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Resumo
momento uma atividade ou um modelo de ateno a Tambm seu cuidar est fundamentado em referenciais
sade que vem sendo denominado Cuidado Paliativo1. tericos que embasam sua sistematizao da assistncia
[...Hoje a cincia mdica pode lutar contra uma doena imprimindo a suas atividades profissionais o planeja-
potencialmente fatal e a morte, quando antes apenas po- mento das suas intervenes, para o alvio do desconfor-
diam ser oferecidos conforto e segurana. comum na to, da dor e de outros sintomas angustiantes3.
rea de sade o prolongamento da vida a qualquer custo, Esse preparo habilita o enfermeiro a detectar sinais e
e a cultura dominante da sociedade tem considerado a sintomas e intervir precocemente a abordagem paliativa
cura da doena o principal objetivo dos servios de sa- e permitindo a preveno, a promoo do alvio da dor
de. Nesse contexto, a morte passa a ser entendida como e de outros sintomas estressantes, preservando a vida
um fracasso e, por esse motivo, deve ser escondida...]2 e percebendo a morte como um processo natural, sem,
O termo palliare tem sua origem no Latim significando pro- no entanto, antecipar a morte nem tampouco prolongar
teger, amparar, cobrir, abrigar e objetiva, no somente de desnecessariamente o estgio terminal, mas, integrando
curar, mas, o de cuidar como foco principal2. Paliao ex- aos seus cuidados aspectos psicossociais e espirituais.
pressa toda medida resultante do alvio do sofrimento do pa- Alm disso, oferecer um sistema de suporte que estimule
ciente. No entanto, a ao paliativa no consiste em inteno o paciente a viver ativamente at o momento final de seu
curativa, mas, qualquer medida teraputica que vise diminuir viver, da mesma forma que auxilie a famlia e entes que-
as repercusses negativas da doena sobre o bem-estar do ridos a sentirem-se amparados durante todo o processo
indivduo, seja em ambiente hospitalar ou domiciliar. Deve da doena e respeitar a autonomia do paciente com aes
ser parte integrante da prtica profissional de sade, indepen- que elevem a sua autoestima e favorecer uma morte dig-
dente do estgio de evoluo da doena e pode ser prestada j na, no local de escolha do paciente2.
no nvel bsico de ateno, tanto em casos irreversveis como A QV boa no cuidado paliativo quando os anseios
em caso de doena crnica progressiva1. individuais so atendidos e na minimizao da lacuna
O objetivo principal do cuidado paliativo assegurar a entre o ideal e o possvel, no momento da terminalida-
melhor qualidade de vida (QV) possvel aos pacientes e de da vida2.
a sua famlia. Tem como componentes essenciais o alivio O campo de atuao do enfermeiro amplo e h mui-
dos sinais e sintomas e o apoio psicolgico, espiritual, to a ser feito para o desenvolvimento da profisso na
emocional e social durante todo o acompanhamento ao rea de cuidados paliativos3. Neste contexto, este es-
paciente e seus familiares, mesmo aps sua morte. tudo teve como objetivo analisar a produo cientfica
Estar bem informado sobre a doena, recebendo apoio e brasileira sobre cuidados paliativos e sua importncia
orientao quanto aos cuidados a serem prestados, diminui para o enfermeiro.
a ansiedade de familiares e pacientes, criando um vnculo
de confiana e segurana com a equipe profissional1. CONTEDO
S no possvel aplicar os princpios dos cuidados pa-
liativos quando h morte sbita por doenas, acidente ou A metodologia utilizada foi uma reviso bibliogrfica sis-
violncia, no entanto, depende em que fase se encontra a temtica, mediante levantamento da produo cientfica
doena e a histria natural de cada um2. brasileira relacionada aos cuidados paliativos4, nos lti-
Para a enfermagem oferecer cuidados paliativos viven- mos 10 anos, na base de dados da SciElo Brasil. Os dados
ciar e compartilhar, terapeuticamente, momentos de amor foram coletados nos meses de abril e maio de 2010. A bus-
e compaixo, compreendendo que possvel tornar a mor- ca foi realizada utilizando-se a palavra-chave cuidados
te iminente digna e assegurar ao paciente suporte e aco- paliativos. A avaliao inicial ocorreu mediante a leitura
lhimento nesse instante. Prestar um cuidado competente, dos resumos, com a finalidade de selecionar aqueles que
qualificado e diferenciado na fase terminal de um indivduo atendiam aos objetivos do estudo. De posse dos artigos,
responsabilidade de todos os profissionais de sade, cada passou-se leitura na ntegra de cada artigo, visando or-
um dentro da rea de suas competncias. O enfermeiro tem denar e sistematizar as informaes necessrias para o
capacitao tcnico-cientfica para realizar o cuidado em preenchimento do instrumento de coleta de dados elabo-
questo, uma vez que a estrutura curricular de seu curso exi- rado para essa finalidade, com a seguinte classificao:
be disciplinas da rea das Cincias Humanas preparando-o ano de publicao, peridico, estado federativo, autores
para a assistncia aos sinais e sintomas apresentados pelo da pesquisa, foco da pesquisa, abordagem metodolgica e
indivduo em suas mltiplas dimenses, alm de associar principais consideraes da pesquisa, porm, expostas na
cincia, a arte do cuidar no seu cotidiano profissional3. tabela 1 apenas as quatro ltimas.
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Tabela 1 Produo cientfica brasileira sobre cuidados paliativos do perodo de 2000 a 2010.
Focos da
Autores Mtodos Principais Consideraes
Pesquisa
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Tabela 1 Produo cientfica brasileira sobre cuidados paliativos do perodo de 2000 a 2010 (Continuao)
Focos da
Autores Mtodos Principais Consideraes
Pesquisa
De acordo com o artigo h ausncias de pesquisas com relao aos sinto-
mas que afetam a qualidade de vida durante os cuidados paliativos. Mas,
salientam, o papel importante do enfermeiro nesses cuidados com parti-
Adolescentes cular responsabilidade no provimento de informaes aconselhamento e
Remedi e Reviso de
com cncer e educao dos pacientes e familiares. Pelo vnculo teraputico com seus
col.12 literatura
dor pacientes e pelo maior tempo que passa com eles, o profissional mais in-
dicado para avaliar a dor e outros sinais e sintomas. O controle da dor de
suma importncia, pois, pode ser incapacitante e causar efeitos indesejados
no paciente e sua famlia.
Este artigo defende que as crianas so, mais facilmente, capazes de enten-
der o conceito de morte e podem compreend-la, mais naturalmente. Por
esta razo o paciente pode e deve estar envolvido nas decises e ser infor-
Reviso de
Garros 20 UTI e pediatria mado, quando possvel, de suas condies clnicas. primordial, segundo
literatura
os autores que se saiba transmitir essas informaes de modo objetivo,
claro e verdadeiro, para evitar consequncias negativas, mas sim, trazer
alvio da tenso em um momento to difcil.
Valorizar a autonomia do paciente durante o tempo que lhe resta um dos
pilares para boas prticas de cuidados no fim da vida. Os autores mos-
tram estudos que os pacientes com doenas terminais gostariam de um
Floriani e Reviso de Autonomia e maior contato com os mdicos e, ainda, alertam dos muitos problemas de
Schramm21 literatura aspectos ticos comunicao destes com seus pacientes, neste perodo. Finalizam com a
afirmativa de que os cuidados paliativos, por ser uma disciplina nova e por
terem pouca articulao nacional, tm pela frente um rduo caminho de
legitimao em nosso pas.
A nutrio uma ferramenta importante nos cuidados paliativos, podendo
ajudar o paciente nos aspectos fsico, psicolgico e social, alm de promover
o bem-estar e a qualidade de vida essa a viso dos autores. No entanto, sa-
lientam as muitas situaes em que o profissional se depara com a impossibi-
Benarroz, lidade de alimentar ou hidratar seu paciente, cuidado que consideram bsico.
Faillace e Qualitativo Alimentao O respeito autonomia do paciente o inicio do seu direito de questionar
Barbosa22 seu tratamento e assegurar que o plano de cuidado esteja em conformidade.
Assim, a deciso em manter ou suspender a alimentao dever ser discutido
entre a equipe, o paciente e sua famlia, sendo importante respeitar a autono-
mia do paciente e de seus familiares pela comunicao verbal ou no-verbal
dependendo do estado que este se encontre.
Os autores frisam a importncia d a comunicao, interao e tempo para o pa-
ciente e sua famlia, alm da implementao de programas de educao conti-
Incluso dos
nuada e formao nesta rea, para capacitar e atualizar os profissionais para lidar
Cuidados
Floriani e com esse tipo de situao. fundamental que os cuidados no fim da vida sejam
Qualitativo Paliativos na
Schramm23 pensados e estruturados dentro de um modelo que priorize tanto o ponto de
rede de ateno
vista moral, como operacional, o no abandono e a proteo aos pacientes aco-
bsica
metidos por doenas avanadas e terminais. No possvel desenvolver bons
cuidados paliativos sem que o paciente saiba sua verdadeira condio..
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Tabela 1 Produo cientfica brasileira sobre cuidados paliativos do perodo de 2000 a 2010 (Continuao)
Focos da
Autores Mtodos Principais Consideraes
Pesquisa
Estes autores reafirmam a ascenso da preocupao dos profissionais com os
cuidados paliativos e salientam que ocupam o espao entre a competncia
Comunicao, tcnica da medicina curativa e a cultura do respeito. Alertam para um dialo-
Silva e
Reviso de envelhecimento go teraputico, capaz de criar um vinculo de confiana, devendo-se respeitar
Hortale24
literatura e aumento do as crenas e saberes daqueles indivduos, tambm, estabelecer suporte aos
cncer cuidados; informar sobre a doena, isto parece diminuir a ansiedade refe-
rente a medos improvveis e irreais. Sugere a capacitao do profissional de
sade para identificar e tratar a fase depressiva causada pela doena.
Comunicao O artigo descreve que os cuidados para o paciente em fase terminal no
e educao deve ser medido em termos de custos financeiros, mas na dignidade e cui-
Rego e continuada dado humanizado que ele merece. A morte uma questo implcita na pr-
Reflexivo
Palcios25 e cuidados tica e na formao dos profissionais da sade sendo assim existe a necessi-
paliativos na dade dos cursos de graduao de sade enfatizar os cuidados paliativos e o
sade pblica servio pblico investir na reflexo e pesquisas sobre o tema.
Os autores enfatizam o perfil do enfermeiro para proporcionar um cuida-
do de qualidade, devendo ser capaz de aplicar os conhecimentos e habili-
dades de comunicao no verbal para poder decodificar as informaes
Susak, Silva essenciais, diminuindo a ansiedade de quem esta em fase terminal. Muitas
Qualitativo Comunicao
e Possari26 vezes os pacientes terminais solicitam coisas ou aes difceis de serem
compreendidas, ento se exige uma interao interpessoal mediante ges-
tos, posturas, expresso facial, movimentos corporais, entre outras particu-
laridades. H necessidade de maior treinamento para tanto.
Os autores objetivaram compreender o fenmeno: Enfermeiros que atuam
no PSF e o cuidado, em domicilio, famlia que vivencia, nele, ao trmino
de um dos seus membros. Descrevem a significncia do vivenciar o mo-
mento de estar com a famlia em uma situao existencial de perda e morte,
Valente e Visita construindo no domiclio uma rede de proteo para que o processo de
Qualitativo
Teixeira27 domiciliria terminalidade de um de seus membros fosse o mais ameno possvel. Re-
lata a paradoxal vivncia de cuidar de forma humanizada e comprometida,
tornando o momento nico e singular e, ao mesmo tempo, a experincia
difcil, desgastante, com uma sobrecarga emocional, podendo resultar em
risco potencial de estresse para o profissional.
No total, foram encontrados 28 artigos, no entanto cinco rincias regionais para os cuidados paliativos. Talvez So
foram excludos por ser produo cientfica de autores Paulo tenha mais produo por ser o maior Centro Nacio-
no brasileiros, restando, ento, 23 artigos apresentados nal para o Tratamento da Dor, onde inclusive est a sede
na tabela1. da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).
O maior nmero de estudos concentrou-se nos anos de A dor fator primordial no tratamento paliativo, ou seja,
2007 e 2009 com cinco e sete artigos, respectivamen- aliviar a dor e o sofrimento dos pacientes a essncia da
te, demonstrando o crescimento da produo cientfica abordagem paliativista. Alguns artigos enfocaram o papel
brasileira sobre cuidados paliativos. Em 2003 foram pu- do enfermeiro e de toda equipe da enfermagem como pri-
blicados apenas dois estudos, e um deles salienta que o mordial na avaliao da dor, afirmando que, estando esses
crescimento de publicaes se deve demanda dos ca- profissionais 24h ao lado dos pacientes, podem mais que
sos de cncer e aumento da populao idosa exigindo os outros profissionais, avaliar e acompanhar as alteraes
maior assistncia nessa rea de cuidados24. da dor e intervir quando necessrio.
O estado de So Paulo apresentou o maior nmero de As abordagens metodolgicas tambm variaram bastante.
publicaes, correspondendo a 43,5% do total, seguido No entanto, devido incipincia do tema, as metodolo-
pelo estado do Rio de Janeiro que foram responsveis por gias de reviso bibliogrfica discutindo as questes perti-
30,5% delas. Alguns estudos tambm foram multicntri- nentes e a abordagem qualitativa foram as predominantes,
cos e isso ressalta sua importncia devido troca de expe- com oito estudos, embora tambm tenha sido encontrado
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relato de caso, estudos reflexivos e quantitativos. Quanto formao, treinamento e educao continuada, os
Os temas estudados relacionados aos cuidados paliativos artigos descreveram como um fator negativo, os profissio-
foram diversos. Desde as decises teraputicas mdicas a nais de sade no ter na Graduao, formao para atender
pacientes terminais com neoplasias ou internados em uni- pacientes terminais e os currculos dos cursos de Gradua
dades de terapia intensiva (UTI) at o uso da ventilao o na rea da sade no explorarem este tema. No h dis-
mecnica no invasiva para melhorar a dispneia e deixar ciplinas especficas e, muitas vezes, o profissional se forma
o paciente mais interativo com seus familiares ao invs de sem a competncia para atuar nos cuidados paliativos. Por
sed-lo at a espiritualidade no processo de morrer. Tam- outro lado, deve-se salientar que o enfoque generalista re-
bm foram enfocados em alguns artigos cuidados paliati- comendado pelo Sistema Educacional Nacional, favorece
vos em pediatria e na adolescncia, visto que so popula- a no incluso de disciplinas de especialidades na estrutura
es especiais, e por isso, tambm merecem cuidados es- curricular desse tipo de perfil. Alm disso, a sobrecarga ps-
peciais. O foco de uma pesquisa tratou excepcionalmente, quica e emocional muito grande o que exigiria das Insti-
da alimentao na fase terminal do paciente frisando este, tuies de Sade e das Instituies Superiores de Ensino
como essencial no cuidado paliativo. Percebeu-se, tambm, programas de educao continuada para qualificar e capa-
a preocupao de alguns autores em inserir ou remodelar citar estes profissionais sobre o tema, at para que sejam
os cuidados paliativos na sade pblica, pois consideraram multiplicadores deste saber, transferindo-o principalmente,
esses cuidados diferenciados da ateno hospitalar. aos pacientes terminais e seus familiares. Essas constata-
Os cuidadores tambm tiveram um espao especial na es levam a inferir que os cursos de formao na rea da
produo estudada, visto que estes sofrem uma sobrecar- sade necessitam sejam includas disciplinas que abordem
ga muito grande quando tem que cuidar de um ente que- os temas em questo, que conduzam esse profissional para
rido em fase terminal. Os estudos tambm mostraram alm do adquirir conhecimento tcnico, mas desenvolva
que, em muitos casos o melhor no a internao, mas o tambm sensibilidade necessria para sua formao mais
cuidado domicilirio, pois proporciona maior segurana humanizada, priorizando uma assistncia humanizada.
e proteo ao paciente. Este exercido principalmente O enfoque maior dentro dos cuidados paliativos foi na
por enfermeiros assistenciais ou que promovem educa- comunicao, poucos artigos trouxeram abordagens me-
o sade com esses cuidadores. dicamentosas de alvio da dor e do sofrimento. Nesta
O tema menos estudado nos artigos foi a abordagem me- fase, entenderam os autores pesquisados que o melhor
dicamentosa, percebeu-se que os autores acreditam que os prestar cuidados humanizados e ter uma comunicao
cuidados paliativos no farmacolgicos so to importan- efetiva e teraputica tanto com os familiares como com
tes quanto as medicaes em si, para controle da dor. No o prprio paciente, mediante dilogos que transmitam
entanto, dentre todos os temas relacionados aos cuidados confiana e segurana para o paciente e seus familiares.
paliativos, os que mais se sobressaram nesta pesquisa fo- Essa comunicao pode ser atravs de gestos, expres-
ram a autonomia do paciente e os aspectos ticos ela ses faciais e demais sinais que precisam ser interpreta-
relacionados, a comunicao para este perfil de pacientes, dos dentro de cada contexto. Da mesma forma, estar in-
a necessidade de formao e educao continuada espec- tegrado com as expectativas e necessidades do paciente
fica, tanto para os profissionais quanto para os familiares. e reconhecer sua autonomia so aspectos fundamentais
Em relao autonomia do paciente, os autores enfo- para um bom tratamento em cuidados paliativos.
caram a questo do respeito aos desejos dele, porm, os Da a importncia do enfermeiro valorizar os cuidados
profissionais de sade, muitas vezes, esbarram na legis- paliativos dentro da Sistematizao da Assistncia de
lao que no permite ao paciente tomar certas decises, Enfermagem e promover educao continuada para que
principalmente, relacionado eutansia, por exemplo. a equipe de enfermagem tenha estrutura psquica e emo-
consenso nos artigos estudados que os profissionais no cional equilibrada para atuar junto a estes pacientes.
devem mentir para os pacientes e seus familiares e lhes
expor opes de manuseio da situao. CONCLUSO
J em relao comunicao, os estudos enfatizaram a
necessidade de haver uma interao tanto entre a equi- A enfermagem est efetivamente envolvida nos cuidados
pe interdisciplinar que cuida do paciente, quanto entre a paliativos, sendo que mais da metade dos 23 artigos es-
equipe e famlia e equipe e paciente. Esta comunicao tudados possuem enfermeiros como autores, mostrando
deve ser aberta e teraputica, sendo que muitas vezes, a sua importncia nos cuidados paliativos. A maioria dos
ouvir melhor que falar. artigos estudados possui um ou mais autores enfermeiros
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ou citam e referem trabalhos de enfermeiros na publica- 13. Arajo LZS, Arajo CZS, Souto AKBA, et al. Cui-
o, tambm, vrios artigos foram escritos em parceria dador principal de paciente oncolgico fora de possi-
com outros profissionais da rea da sade como: mdi- bilidade de cura, repercusses deste encargo. Rev Bras
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