DESCOBRIR PORTUGAL GEOGRAFIA A 10.

ANO PORTO EDITORA

CADERNO DE ATIVIDADES CORREO DAS FICHAS DE

CONSOLIDAO DOS CONHECIMENTOS

A POSIO DE PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO

FICHA 1

1.1.
Portugal continental: distritos, concelhos e freguesias.
Portugal insular: Regio Autnoma dos Aores e Regio Autnoma da Madeira.
Regies Autnomas: ilhas, concelhos e freguesias.
Organizao para fins estatsticos NUTS
NUTS I Portugal continental; Regio Autnoma dos Aores; Regio Autnoma da
Madeira
NUTS II: Norte; Centro; Lisboa; Alentejo; Algarve.
NUTS III: 28 sub regies.

2.1.
A Braga
B Bragana
C Viseu
D Portalegre
E Santarm
F Setbal
G Beja

2.2. A Constituio Portuguesa de 1976 estabeleceu que os arquiplagos dos Aores

e da Madeira se organizassem administrativamente em regies autnomas. Neste
processo, os distritos nestas regies foram abolidos e as duas regies esto,
atualmente, divididas em ilhas, concelhos e freguesias.

2.3. Nos municpios, os cidados participam de uma forma mais direta atravs da
presena nas assembleias municipais que so rgos deliberativos onde se discutem
e decidem as polticas e estratgias de desenvolvimento para essas unidades
administrativas.

FICHA 2

1.1. NUTS Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins Estatsticos.

1.2.
1. Minho-Lima
2. Cvado
4. Grande Porto
9. Baixo Vouga
10. Baixo Mondego
11. Pinhal Litoral
19. Oeste
20. Grande Lisboa
21. Pennsula de Setbal
24. Alentejo Litoral
28. Algarve

1.3.
3; 7 Norte
12; 19 Centro
21 Lisboa
27 Alentejo

1.4. A diviso do pas em NUTS teve lugar aps a adeso Unio Europeia, tendo
como objetivo constituir uma base territorial para recolha e anlise de dados
estatsticos, de forma coerente e estruturada em conformidade com as determinaes
definidas para o espao comunitrio.

FICHA 3

1.
1.1. c)
1.2. a)
1.3. d)
1.4. b)
1.5. c)

FICHA 4

1.
1.1. A localizao perifrica do territrio portugus, no contexto da Europa, marcou,
no passado, um certo isolamento face aos grandes centros polticos, econmicos e
culturais.
Contudo, num passado mais recuado, foi essa mesma perificidade que promoveu o
contacto com o mar, desenvolveu o conhecimento da navegao, despertou a
curiosidade que conduziu aos Descobrimentos, momento maior da Histria do nosso
pas.

1.2. Atualmente, o desenvolvimento dos transportes e dos meios de comunicao

conferem a Portugal uma nova centralidade no mundo global em que vivemos.
Localizado no extremo sudoeste da Europa, o nosso pas apresenta uma posio
estratgica, constituindo-se como uma plataforma intermodal face ao cruzamento de
rotas martimas e areas que ligam a Europa aos restantes continentes. Representa,
assim, a fronteira atlntica da Europa e oferece ao pas novas perspectivas no mbito
das relaes internacionais.

2.1. Estados Unidos da Amrica, Frana e Brasil.

2.2. frica, Amrica do Sul e sia.

2.3. A comunidade portuguesa no estrangeiro permite divulgar a lngua e a
cultura portuguesa noutros pases, promove oportunidades econmicas e
culturais.

2.4. O principal motivo de carter econmico. Os portugueses procuram no

estrangeiro trabalho e remuneraes compatveis com o seu desempenho e
qualificaes.

1.1. A POPULAO: EVOLUO E DIFERENAS REGIONAIS

FICHA 1

1.1. No perodo intercensitrio 2001-2011 a populao portuguesa aumentou

cerca de 2%. Essa evoluo apresentou, contudo, diferenas marcadas a nvel
regional. O Centro e o Alentejo destacam-se pelo crescimento negativo, o
Algarve, a Regio Autnoma da Madeira e Lisboa como as regies com o
crescimento positivo mais elevado. O Norte com um crescimento quase nulo e
a Regio Autnoma dos Aores como a regio cujo crescimento demogrfico
efetivo mais se aproxima da mdia nacional.

1.2. Crescimento natural e saldo migratrio.

1.3. O Algarve e a Regio Autnoma da Madeira destacam-se como as regies

com o crescimento efetivo da populao mais elevado. O Centro e o Alentejo
so as duas regies com crescimento demogrfico negativo.

1.4. Na regio de Lisboa registou-se um aumento da populao um pouco

superior a 6%. Esta regio continua a ser atrativa e a ter uma dinmica de
crescimento, j que sendo a capital do pas oferece emprego ao nvel dos
servios centrais do estado. Tambm a localizao de numerosas empresas
industriais e de servios ligados ao setor tercirio atraem e ajudam a fixar
populao, especialmente de grupos etrios jovens.

1.5. O crescimento negativo registado no Alentejo explica o despovoamento, o

envelhecimento demogrfico e a falta e dinamismo econmico da regio.

1.6. O elevado saldo migratrio desta regio, procurada por estrangeiros de

classes etrias mais elevadas, oriundos de pases desenvolvidos que a
pretendem residir, depois da reforma alcanada, mas tambm por estrangeiros
mais jovens, de pases a atravessar crises econmicas, que a pretendem
encontrar trabalho, direta ou indiretamente ligado ao turismo, explica o
crescimento da populao efetiva registada.

1.7. As assimetrias regionais ao nvel demogrfico podem ser combatidas

atravs da implementao de vrias medidas socioeconmicas,
nomeadamente atravs do aumento do abono de famlia, da criao de servio
de apoio s famlias, de incentivos fiscais, melhoria das acessibilidades,
melhoria no acesso instruo e qualificao profissional, entre vrias a
considerar. S assim se conseguir um pas mais coeso, onde os cidados tm
igualdade de condies no acesso a bens e servios e onde o desenvolvimento
econmico poder ser mais equilibrado.

FICHA 2

1.1. As taxas de natalidade e de mortalidade distribuem-se de forma irregular

pelo territrio. Contudo, enquanto os valores mais elevados da taxa de
natalidade se registam nos concelhos do litoral, os valores mais elevados da
taxa de mortalidade registam-se nos concelhos do interior.

1.2. Os maiores valores da taxa de crescimento natural registam-se nos

concelhos do litoral e os mais baixos nos do interior.

1.3. Nos concelhos do litoral a populao mais jovem e as condies de vida

melhores.

1.4. Nos concelhos do interior registam-se ndices de envelhecimento da

populao muito elevados e as condies sociais e econmicas de apoio
populao so menos significativas.

1.5. Tendo em vista o rejuvenescimento da populao e contrariar o

despovoamento das regies do interior importante a implementao de
variadas medidas de carter scioeconmico que incentivem a natalidade e
promovam a fixao da populao mais jovem. Entre muitas que se poderiam
enumerar, destacam-se os apoios econmicos sob a forma de abonos, a
melhoria da assistncia materno-infantil, o aumento da rede de creches ou os
incentivos fiscais a famlias numerosas.

FICHA 3

1.1. Nmero mdio de filhos que cada mulher tem durante a sua vida.

1.2. No perodo considerado o ndice sinttico de fecundidade tem diminuido.

1.3. H uma certa relao entre os dois indicadores. O ndice sinttico de

fecundidade diminui com o aumento da idade da me ao nascimento do
primeiro filho.

1.4. So vrios os fatores que se podem referir, entre os quais o aumento da

taxa de atividade da populao feminina; o crescente aumento do grau de
instruo das mulheres; a dificuldade em conciliar a carreira profissional com a
famlia; o aumento dos encargos com a educao dos filhos;...

1.5. A diminuio do ndice sinttico de fecundidade refletir-se- na diminuio

da populao absoluta e populao ativa, no envelhecimento demogrfico, nas
crescentes dificuldades da Segurana Social em pagar reformas, cuidados de
sade e apoios sociais. A perda de dinamismo econmico do pas outra
consequncia a reter.
Por tudo isto urgente adotar medidas para inverter a situao,
nomeadamente atravs de apoios econmicos sob a forma de abonos, a
melhoria da assistncia materno-infantil, o aumento da rede de creches, os
incentivos fiscais a famlias numerosas.

FICHA 4

1.1- c)
1.2- a)
1.3- d)
1.4- d)
1.5- a)

FICHA 5

1.1- A taxa de atividade relaciona a populao ativa com a populao total e

expressa-se em percentagem; a populao ativa constituda pelo conjunto de
indivduos com idade mnima de 15 anos que constiui mo-de-obra disponvel
para a produo de bens e servios que entram no circuito econmico.

1.2- A estrutura etria da populao; o nmero de anos da escolaridade; o

saldo migratrio;...

1.3- O prolongamento da escolaridade obrigatria retarda a entrada dos

jovens no mercado e trabalho, pelo que a estrutura etria da populao ativa
tende a apresentar-se mais envelhecida.

1.4- A distribuio da taxa de atividade apresenta-se muito irregular,

registando-se os valores mais elevados no litoral.

1.5- Populao mais jovem no litoral; maior disponibilidade de emprego no

litoral.

1.6- Salienta-se a presena crescente das mulheres no grupo constituido

pela populao ativa e o seu contributo para o crescimento do setor tercirio,
que alterou as caractersticas da nossa sociedade. Como causas principais
refere-se a emancipao da mulher, a sua insero no mundo do trabalho e o
acesso a nveis de instruo e qualificao cada vez maiores. Como principais
consequncias destacam-se o aumento da idade da mulher relativamente ao
nascimento do primeiro filho que conduziu diminuio do ndice de sinttico
de natalidade.

FICHA 6

1.1- b)
1.2- a)
1.3- c)
1.4- b)
1.5- a)

FICHA 7
1.1- Populao envelhecida devido diminuio da natalidade e ao aumento
da esperana mdia de vida.

1.2- A diminuio da natalidade evidenciada pelo estreitamento da base pode

ser justificada por motivos vrios, entre os quais: entrada da mulher no
mercado de trabalho; aumento dos encargos com a ducao dos filhos;
adiamento do nascimento do primeiro filho; vulgarizao do uso de mtodos
contracetivos;...

1.3- A entrada da mulher no mercado de trabalho retirou-lhe disponibilidade

para a famlia e prolongou a idade do nascimento do primeiro filho o que se
reflete na diminuio da natalidade, conforme a reduo da base reflete.

1.4- O aumento da natalidade nessa classe etria fica a dever-se, em grande

medida, aos imigrantes residentes nesse perodo em Portugal.

1.5- A diminuio da natalidade, evidenciada pelo estreitamento da base e o

aumento da esperana mdia de vida, pe em causa a capacidade de as
geraes se renovarem, o que comprovado por um nmero mdio de filhos
por mulher inferior a 2,1 e conduz a um progressivo envelhecimento da
populao onde, por cada 100 jovens, h cada vez mais idosos.

FICHA 8

1.1- a)
1.2- b)
1.3- b)
1.4- d)
1.5- b)

FICHA 9

1.1- Aumento da empregabilidade da mo-de-obra; aumento da

produtividade da mo-de-obra; aumento da competitividade do pas nos
mercados internacionais;...

1.2- Maior percentagem de populao matriculada no Ensino Secundrio

Lisboa;
Menor percentagem de populao matriculada no Ensino Secundrio regies
autnomas (as duas regies apresentam valores muito semelhantes).
Em Lisboa, capital do pas, a oferta ao nvel de estabelecimentos com Ensino
Secundrio era maior, assim como a sua acessibilidade. Tambm o nvel de
vida da populao era maior nessa regio, proporcionando s famlias a
possibilidade de aumentar a escolaridade dos mais jovens.

1.3- As assimetrias regionais relativamente aos alunos matriculados nos

diferentes nveis de ensino, diminuiram, apresentando as vrias regies, no
perodo 2007/2008, valores muito semelhantes.
1.4- A diminuio da taxa de analfabetismo constitui uma conquista
importante na sociedade portuguesa que se fica a dever a um generalizado e
progressivo acesso da populao aos diferentes nveis e ensino. De destacar
uma escolaridade obrigatria cada vez mais alargada, a proibio do trabalho
infantil e a valorizao social e econmica da instruo.
A diminuio da taxa de analfabetismo reflete um pas mais moderno,
competitivo e prspero. Conduz melhoria do nvel de vida da populao e
este a uma maior qualidade e vida, permitindo aos cidados a incluso social e
a realizao pessoal e profissional.

FICHA 10

1.1- O desemprego tem vindo a aumentar de forma mais ou menos regular,

ao longo do perodo considerado.

1.2- A populao mais afetada pelo crescente desemprego a que

apresenta um nvel de instruo mais baixo.

1.3- O aluno deve referir duas das seguintes medidas ou outras que o
professor considere relevantes: melhorar o nvel e instruo e a qualifiao
profissional da opulao ativa; motivar para a formao no mbito do domnio
das novas tecnologias; incentivar a formao e a aprendizagem ao longo da
vida ativa;...

1.4- O desenvolvimento das atividades ligadas ao turismo exige, atualmente,

um elevado profissionalismo da populao ligada a esse setor que s a
instruo e a qualificao profissional especfica podem garantir. um setor
muito competitivo que, para assegurar a satisfao e a fidelizao da clientela,
exige prticas adequadas, rigorosas e inovadoras nos vrios domnios de
interveno.
Ao nvel industrial, a competitividade com os restantes pases passa pela
qualidade e inovao dos produtos, o que s pode ser concretizado com uma
mo-de-obra instruda e qualificada, nomeadamente ao nvel do domnio das
novas tecnologias. O modelo industrial baseado numa mo-de-obra intensiva e
pouco qualificada e mal remunerada, menos produtiva e menos estimulante
e, portanto, tem dificuldade em competir com outros mercados.

2.1. ndice de envelhecimento.

2.2. Saldo migratrio negativo.

2.3. Os fluxos migratrios tm um forte impacto na estrutura etria da

populao j que o aumento da imigrao se repercute no rejuvenescimento
demogrfico, pois que os imigrantes so dominantemente jovens, com
capacidade reprodutiva e motivados para constituir e aumentar a famlia. Pelo
contrrio, a emigrao traduz-se na diminuio do nmero de jovens e no
aumento proporcional do nmero de populao idosa. O envelhecimento
reorado pela diminuio da natalidade, na sequncia da sada dos mais
jovens.
 1.2. A DISTRIBUIO DA POPULAO

FICHA 1

1.1.
Maior perda de populao Alentejo.
Maior aumento Algarve.
Estabilizao Norte.

1.2. Crescimento natural e saldo migratrio.

1.3. Elevado preo da habitao; aumento da acessibilidade s reas suburbanas;

outros que o professor considere relevantes...

1.4. O crescimento demogrfico registado nas reas metropolitanas de Lisboa e do

Porto, em particular nas reas suburbanas e resulta da conjugao de vrios fatores,
entre os quais se destacam a dinmica de crescimento do emprego nessas reas,
das facilidades de circulao e de comunicao, dos servios de lazer, cultura e
sade que oferecem, entre vrios que se poderiam referir e que atraem populao do
interior e imigrantes.

1.5. Resulta, fundamentalmente, do saldo migratrio positivo. Na realidade, muitos

so os estrangeiros que procuram a regio para residir, quer seja na qualidade de
reformados a gozar a sua penso quer seja como trabalhadores que a procuram
emprego nos diferentes setores de atividade.

FICHA 2

1.1-
Densidade populacional nmero de habitantes por km.
Populao absoluta total de habitantes de uma regio ou pas, num
determinado perodo.

1.2- Atualmente, o contraste mais marcante na distribuio da populao

portuguesa regista-se entre o litoral (ocidentale meridional) e o interior, sendo
que so mais elevadas na primeira e mais baixas na segunda.

1.3- Clima: mais hmido no norte; seco e quente no sul.

1.4- O aluno deve apresentar dois dos seguintes motivos ou outros que o
professor considere relevantes: suavidade do clima; facilidade de
comunicaes; maior oportunidades de emprego...

2.1. Envelhecimento demogrfico; emigrao...

2.2. O despovoamento resulta da sada da populao (emigrao e xodo

rural), principalmente dos mais jovens, do que resulta o envelhecimento da
populao e a perda de dinamismo econmico da regio, entre vrios aspetos
que poderiam ser apontados.
2.3. Melhoria das acessibilidades; apoio a iniciativas empresariais capazes de
criar emprego; implantao de servios e melhoria das condies de vida da
populao...

2.4. Os movimentos migratrios refletem-se na distribuio da populao, uma

vez que a emigrao representa diminuio da populao residente e a
imigrao aumento da populao.

FICHA 3

1.1- b)
1.2- c)
1.3- d)
1.4- a)
1.5- b)

2.1. OS RECURSOS DO SUBSOLO

FICHA 1

1.1- b)
1.2- c)
1.3- b)
1.4- d)
1.5- a)

FICHA 2

1.1- c)
1.2- d)
1.3- c)
1.4- b)
1.5- c)

FICHA 3

1.1- gua de nascente gua subterrnea, bacteriologicamente prpria, com

determinadas caractersticas fsico-qumicas que a tornam adequada para
consumo humano, no seu estado natural.
gua mineral gua de circulao subterrnea, bacteriologicamente prpria,
com caractersticas fsico-qumicas estveis, que pode ser consumida para
efeitos teraputicos.

1.2- As nascentes de guas termais ocorrem essencialmente no norte e no

Macio Antigo.

1.3- Localizam-se em reas onde ocorrem falhas tectnicas que permitem a

circulao da gua a grandes profundidades.
1.4- O termalismo, actualmente muito associado ao turismo de sade e de
lazer, tem a sua poca alta na primavera e no vero, estao que coincide com
as frias e estados de tempo mais aprazveis. Este carter sazonal representa
um entrave atividade j que se associa perda de postos de trabalho e
diminuio de receitas na poca baixa.
No entanto, o termalismo, aps um perodo de decadncia e desinteresse,
voltou a ser objeto de ateno e considerado como fator de desenvolvimento
potencial para as regies, pelo que muitas das estncias abandonadas tm
vindo a ser recuperadas e a atividade foi de novo incrementada. Para combater
o carter sazonal do termalismo tem-se associado novas modalidades de
sade e bem estar, designadamente atravs dos SPAs, abertos durante um
perodo de tempo mais longo. As estncias termais recuperadas atraem
turistas, geram postos de trabalho, criam riqueza e ajudam a dinamizar
economicamente e a divulgar as regies.

FICHA 4

1.1- Uso domstico e produo de eletricidade.

1.2- rea onde e concentra a populao; rea onde se concentram as

atividades econmicas.

1.3- O terminal de GNL permite a receo de gs natural com origens

diversificadas, o que diminui a dependncia e vulnerabilidade eonmica e
poltica do pas.

1.4- A eficincia energtica entendida como a otimizao do uso de energia,

atravs de uma utilizao mais racional, traduz-se numa poupana energtica
e por conseguinte na diminuio das importaes de recursos fsseis de que
no dispomos, assim como na diminuio da poluio por eles gerada.

FICHA 5

1.1- Petrleo, energias renovveis, gs natural.

1.2- Crise econmica que o nosso pas atravessa e que se em traduzido no

encerramento de muitas unidades de produo; maior eficincia energtica.

1.3- A introduo do gs natural permitiu diversificar as fontes de

abastecimento, um recurso fssil mais econmico, mais abundante e menos
poluente.

1.4- O aluno deve desenvolver os seguintes aspetos:

Portugal dispe de importantes fontes de energia renovvel, como e o caso
da energia solar ou elica, entre outras;
O seu aproveitamento permite diminuir as importaes de energias fsseis, e
diminuir, portanto, encargos econmicos do Estado;
Tratando-se de recursos endgenos, criam empregos nas diferentes regies,
gerando riqueza e ajudando fixao da populao;
Potenciam o desenvolvimento tecnolgico;
 So, ambientalmente, mais sustentveis.

2.1. O aluno deve referir dois dos seguintes impactes ou outros que o professor
considere relevantes; poluio das guas; degradao da paisagem; poluio
atmosfrica; poluio dos solos;...

2.2. Perda de competitividade econmica face a outros produtos ou s

cotaes dos mercados internacionais; extino da jazida;...

2.3. Com os referidos planos pretende-se garantir que quando a explorao

encerre se minimzem os impactes negativos na paisagem e no meio ambiente
e que se encontrem solues para a sua recuperao, assim como evitar
situaes que configurem perigo para a sade pblica.

2.4. O aluno deve desenvolver os seguintes aspetos, ou outros que o professor

considere relevantes:

escala regional o desenvolvimento da indstria extrativa representa:

mais postos de trabalho;
melhoria do nvel de vida da populao;
dinamizao econmica atravs do incremento de outras atividades
complementares.

escala nacional, o desenvolvimento da indstria extrativa representa:

crescimento das exportaes;
diminuio das importaes;
diminuio das assimetrias regionais.

2.2. A RADIAO SOLAR

FICHA 1

1.1- a)
1.2- c)
1.3- c)

FICHA 2

1.1. d)
1.2. b)
1.3. a)
1.4. c)

FICHA 3

1.1.
1. renovvel;
2. dependncia;
3. fsseis;
4. importada;
5. petrleo;
6. ativa;
7. trmica;
8. calor;
9. painis solares;
10. sistemas fotovoltaicos;
11. eletricidade;
12. combustvel.

2.1. A Arquitetura bioclimtica pode influenciar o desempenho dos edifcios ao

nvel do conforto trmico e do consumo energtico.

2.2. As principais estratgias da Arquitetura bioclimtica prendem-se com a

orientao do edifcio e os materiais utilizados.

2.3. OS RECURSOS HDRICOS

FICHA 1

1.1. A; B; D.

2.1. A precipitao tende a diminuir de norte para sul.

2.2. O norte mais afetado pelas baixas presses subpolares e pelas

perturbaes da frente polar; o sul mais afetado pelos anticiclones
subtropicais.

2.3. A orientao das montanhas da barreira de condensao, sensivelmente

paralela linha de costa, explica o contraste na distribuio da precipitao
entre o noroeste e o nordeste de Portugal continental. As massas de ar hmido
provenientes do mar ao progredirem no territrio, entrando em contacto com as
referidas elevaes so obrigadas a ascender, para ultrapassarem o obstculo.
Nesse movimento de subida, a sua temperatura diminui e a probabilidade de
atingirem o ponto de saturao e o vapor de gua condensar aumenta. Dessa
forma se explicam os elevados totais de precipitao anual no noroeste.
Ultrapassada a barreira de condensao, progredindo numa rea de relevo
menos acidentado, o ar tem menos probabilidades de ser forado a
movimentos de ascendncia e a sua temperatura afasta-se do ponto de
saturao, pelo que se explica a diminuio dos valores totais anuais de
precipitao no nordeste.

FICHA 2
1.1. Faixa de altas presses subtropicais.

1.2.
a) movimento divergente;
b) movimento descendente;
c) vero;
d) reduzida.
1.3.
1. Ventos alseos;
2. Ventos de oeste;
3. Ventos de leste.

2.1. d)
2.2. c)

FICHA 3
1.1- b)
1.2- a)
1.3- d)
1.4- c)
1.5- c)

FICHA 4
1.1- c)
1.2- a)
1.3- b)
1.4- c)

2. O regime hidrogrfico dos rios portugueses irregular, marcado por duas

estaes muito contrastadas.
De outubro a abril os caudais so, regra geral, mais elevados, coincidindo com
a abundncia de precipitao nesse perodo do ano; de maio a setembro, os
caudais reduzem, o que reflete a escassez de precipitao caracterstica dessa
altura do ano.

3. A intensificao e o prolongamento da estao seca em Portugal,

consequncia das alteraes do clima a nvel mundial, refletir-se-o numa
maior variao do caudal dos rios ao longo do ano e num aumento do carcter
torrencial dos mesmos.

FICHA 5

1.1- Relao entre a quantidade de gua que alimenta uma bacia hidrogfica
e a que se perde num determinado perodo de tempo.

1.2- Bacias dos rios Cvado, Lima, Minho e Ave, entre outras a referir.

1.3- Os valores da precipitao total anual so superiores aos da

evapotranspirao.

1.4- Bacias dos rios Guadiana, Sado, Mira e Tejo, entre outras a referir.

1.5- As principais razes justificaticativas prendem-se com as caractersticas

climticas da regio onde se localizam, nomeadamente os baixos valores totais
anuais de precipitao e os elevados valores totais referentes
evapotranspirao.
2.1. Bacia Sedimentar do Tejo e do Sado.

2.2. Esse sistema aqufero constitudo, essencialmente, por rochas porosas,

nomeadamente areias e arenitos.

2.3. A produtividade aqufera depende das caractersticas geolgicas dos

terrenos, especialmente no que diz respeito sua permeabilidade, propriedade
que condiciona a infiltrao das guas. As formaes rochosas pouco
permeveis, como as que so formadas por granitos, xistos ou basaltos,
dificultam a infiltrao e a acumulao de gua em aquferos. Pelo contrrio, as
formaes detrticas, como as que so formadas por areias e arenitos, so
muito permeveis, facilitando a infiltrao da gua.

FICHA 6

1.1- Significa que nas albufeiras, lagos artificiais, a gua armazenada pod
servir de suporte a diversas atividades, de lazer, navegao, desporto ou
outras, sem que isso implique o desvio do seu curso normal.

1.2- Atividades permitidas sem restries s na albufeira de Crestuma-

Lever as atividades secundrias so permitidas sem resties; nas albufeiras
do Carrapatelo, da Rgua, da Valeira, do Pocinho e do Peneiro s certas
dessas atividades so permitidas sem restries.
Atividades no permitidas em nenhuma albufeira so restringidas todas as
atividades secundrias. Albufeiras onde se regista a proibio da generalidade
das atividades secundrias: Carvalheiro, Alfndega da F e Salgueiro.

2. Rega; extrao de inertes...

3.1. Escassez crescente de gua face ao aumento do consumo; poluio...

3.2. Diretiva-Quadro da gua.

3.3.
a) 2008.
c) Reforar a cooperao entre Portugal e Espanha na gesto dos rios
internacionais; definir limites mnimos de caudais.

FICHA 7

1.1-
Figura 1 poluio;
Figura 2 eutrofizao;
Figura 3 salinizao.

1.2- Poluio lanamento para os cursos de gua de efluentes domsticos

e industriais no tratados, de natureza diversa.
Eutrofizao lanamento para os cursos e gua de efluentes da atividade
agrcola, como por exemplo nitratos e fsforo, assim como dejetos animais
provenientes da atividade agropecuria.
Salinizao sobre explorao de aquferos junto ao litoral.

1.3- A poluio poder ser evitada privilegiando-se o uso de rodutos

biodegradveis e atravs do tratamento dos efluentes em ETAR antes da sua
restituio ao ambiente.
A eutrofizao poder ser controlada atravs de prticas agrcolas e
agropecurias mais sustentveis e de uma maior adequao dos produtos
qumicos utilizados como fertilizantes e pesticidas s necessidades das
culturas.
A salininizao das guas poder ser evitada atravs de uma gesto mais
cuidadosa dos recursos hdricos, implementando formas de consumo racional e
adequando as culturas agrcolas aos recursos existentes.

2.1. O ttulo do texto chama a ateno do leitor para a poupana de gua, quer
ao nvel domstico quer ao nvel agrcola atravs da utiliao de tecnologias
mais eficientes, pensadas para minimizar os gastos e maximizar a
produtividade. A ttulo de exemplo, o texto refere para usos domsticos
equipamentos certificados, nomeadamente loias sanitrias e autoclismos.
Para a agricultura referida a prtica do regadio mais eficiente.

2.2. A gua um recurso vital para todos. Contudo, o crescimento da

populao tem conduzido ao aumento do seu consumo, por vezes de forma
pouco sustentvel, de que tem resultado a sua crescente escassez. , assim,
necessrio tomar medidas no sentido de incentivar um uso mais racional deste
bem que de todos. As medidas a implementar exigem, no entanto, a
consciencializao prvia deste problema, por todos os intervenientes.

2.3.
a) Nvel domstico colocao, nos equipamentos domsticos, de dispositivos
que permitam gastar menos gua; moderao no uso exterior da gua
(lavavagem de pavimentos, de veculos, etc.); implementao de hbitos de
higiene que evitem desperdcios de gua...
b) Nvel agrcola utilizao de sistemas de rega gota a gota; cultura de
plantas menos consumidoras de gua; rega computorizada...

2.4. OS RECURSOS MARTIMOS

FICHA 1

1.1.
A Esturio do rio Douro;
B Ria de Aveiro;
C Lagoa de bidos;
D Tmbolo de Peniche;
E Esturio do rio Tejo;
F Esturio do rio Sado;
G Ria Formosa.
1.2. O aluno deve referir um dos seguintes troos: Cabo Espichel-Foz do rio
Sado; Ericeira-Cabo da Roca; Barlavento algarvio; Cabo Sardo-Praia da
Arrifana.

1.3. O traado da linha de costa depende fundamentalmente das formas de

relevo em contacto com o mar e das caracterstcas geolgicas das formaes
rochosas.

2.1. d)
2.2. a)
2.3. c)

FICHA 2
1.1.
a) Centro.
b) Regio Autnoma a Madeira.

1.2.
a) Portugal continental 87,5%.
b) Portugal insular 12,5%.

1.3. Existncia de uma frota com: embarcaes com mais de 100 GT;
equipamentos de transformao e conservao do pescado.
Localizao nessa regio de trs grandes portos de pesca: Aveiro, Figueira da
Foz e Peniche).

2.1.
a) Norte.
b) Regio Autnoma da Madeira.
c) 18%.

2.2. O desenvolvimento da atividade piscatria depende, em grande parte, das

infraestruturas porturias que permitem efetuar o desembarque do pescado em
boas condies de higiene e de forma rpida, a conservao do pescado e a
distribuio nos mercados.

2.3. A qualificao da mo e obra empregue no setor das pescas constiui um

aspeto importante. A formao profissional tem em vista reforar os
conhecimentos dos trabalhadores para aumentar a produtividade, mas tambm
alert-los para a necessidade de prevenir perigos e garantir a segurana, de
modo a reduzir o nmero de acidentes e evitar a perda de vidas humanas.

3.1.
Fig. 3 pesca de arrasto;
Fig. 4 pesca de cerco.

3.2. Trata-se de uma arte de pesca que no seletiva quer ao nvel de

espcies capturadas quer ao nvel do seu tamanho, pelo que altamente
destrutiva. Por outro lado, as redes de pesca ao arrastarem-se pelo fundo do
mar destroem os habitats a existentes e com eles os stocks pesqueiros.
 FICHA 3

1.1. O total de capturas tem vindo a diminuir, embora de forma irregular; nos
ltimos 20 anos as capturas de bacalhau tm mantido um valor constante; a
aquicultura responsvel por um total de pescado muito inferior ao proveniente
do mar.

1.2. As capturas tm vindo a diminuir por vrios motivos entre quais se

podem considerar: a diminuio dos stocks pesqueiros em guas nacionais; a
imposio de malhagens mnimas utilizadas nas redes de pesca para as
diferentes espcies capturadas; a definio e perodos de defeso; a diminuio
da frota pesqueira;...

2.1. A aquicultura responsvel pela criao de postos de trabalho; responde

s necessidades da procura nos mercados consumidores; ajuda a proteger os
stocks pesqueiros;...

2.2. O mar constitui para Portugal um domnio potencial estratgico para o

desenvolvimento da economia, no sentido em que torna possvel o incremento
de atividades diversificadas, cientficas e empresariais envolvendo uma vasta
gama de setores como a pesca, o turismo, os recursos energticos, etc.

2.3. Instituto Portugus das Pescas, Investigao e do Mar.

3.1. TAC Total Admssivel de Capturas.

3.2. Os TAC so limites de capturas estabelecidos, pela Poltica Comum de

Pescas, para as populaes de peixes mais importantes. Estes valores tm por
base pareceres cientficos sobre o estado dos stocks pesqueiros. Tem como
objetivo garantir a sustentabilidade das espcies.

3.3. Os TAC so repartidos entre os pases da UE ao abrigo da estabilidade

relativa que mantm as quotas nacionais estveis, mesmo quando a
quantidade de peixe que pode ser pescada, por espcie, varia.

3.4. As medidas de restrio da quantidade de capturas efetuadas tm em vista

a auto-renovao, a preservao e a sustentabilidade das espcies,
principalmente as mais comerciais e as que se encontram em extino.

FICHA 4

1.1. 1,6 milhes de km.

1.2. 2,15 milhes de km.

1.3. O projeto de extenso da plataforma continental portuguesa

fundamental para alargar o territrio sob jurisdio nacional, aumentando,
dessa forma, as probabilidades de o pas vir a usufruir da extrao de novos
recursos, como o caso do cobalto, do petrleo ou do gs natural. Tambm a
riqueza da biodiversidade e o interesse que o estudo do fundo do mar reveste,
constituem uma mais-valia decorrente dessa extenso.

1.4. Petrleo, gs natural, minerais metlicos.

1.5. A ser confirmada a pretenso da extenso da plataforma continental,

Portugal passar a ter sob a sua jurisdio um espao nutico muito superior
ao atual e um dos maiores do mundo com todas as vantagens que da
decorrero, nomeadamente ao nvel da explorao de determinados recursos
naturais.