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Terr10 Test Aval Regul

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3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Teste de avaliação 1 Geografia A • 10.° ano

Nota prévia
 Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
 Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
 Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos, a
utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.

1. Portugal é um país com aproximadamente 92 000 km2 e é constituído por três unidades geográficas.
Observa a figura 1.

Fig. 1 Mapa de Portugal

1.1. Portugal localiza-se no extremo sudoeste do continente europeu e é limitado


(A) a norte, a sul e a oeste pelo oceano Atlântico e a este pela Espanha.

(B) a norte e a este pela Espanha, a oeste pelo oceano Atlântico e a sul pelo mar
Mediterrâneo.
(C) a norte e a oeste pela Espanha e a sul e a este pelo oceano Atlântico.

(D) a norte e a este pela Espanha e a sul e a oeste pelo oceano Atlântico.

1.2. As ilhas assinaladas com as letras A, B, C, D e E denominam-se, respetivamente,


(A) Terceira, Madeira, Pico, S. Miguel e Porto Santo.

(B) Graciosa, Madeira, Pico, S. Maria e Porto Santo.

(C) Flores, Madeira, Pico, S. Maria e Porto Santo.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

(D) S. Jorge, Madeira, Faial, S. Miguel e Porto Santo.

1.3. A localização geográfica dos arquipélagos enquadra-se entre os paralelos , no caso dos
Açores, e os paralelos , no caso da Madeira.
(A) 37º S e 42º S … 30º S e 33º S… (C) 37º N e 40º N … 30º N e 33º N…

(B) 30º N e 33º N … 37º N e 40º N… (D) 32º O e 24º O … 18º O e 15º O…

1.4. Os distritos assinalados com os números de 1 a 5 são


(A) Faro (1), Porto (2), Coimbra (3), Bragança (4) e Lisboa (5).

(B) Faro (1), Porto (2), Leiria (3), Vila Real (4) e Lisboa (5).

(C) Algarve (1), Porto (2), Aveiro (3), Bragança (4) e Lisboa (5).

(D) Algarve (1), Aveiro (2), Coimbra (3), Bragança (4) e Lisboa (5).

2. Para além da divisão administrativa, foram criadas outras divisões do território nacional, por exemplo, as
NUTS, como se exemplifica na figura 2.

Fig. 2 NUTS em Portugal.

2.1. Refere o objetivo da divisão do território em NUTS.

2.2. Identifica a NUTS de ordem superior correspondente ao mapa representado na figura 2.

2.3. Dá exemplos de três NUTS de ordem inferior que a figura representa.

3. Portugal insere-se em diferentes espaços mundiais, de que são exemplo a União Europeia (UE) e a
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

3.1. Seleciona as afirmações falsas.


(A) A UE, inicialmente denominada CEE (Comunidade Económica Europeia), foi instituída em
1957, com a assinatura do Tratado de Maastricht.
(B) Portugal aderiu à UE (então CEE) em 1986, juntamente com a Grécia.

(C) Os países fundadores da CEE foram a França, a Alemanha (RFA), a Itália, a Bélgica, o
Luxemburgo e os Países Baixos.
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(D) O maior alargamento da UE aconteceu em 2014, com a entrada de dez novos países,
entre os quais, a Roménia, a Bulgária e a Croácia.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

3.2. É inegável o contributo que a integração europeia deu para o desenvolvimento socioeconómico de
Portugal.
Apresenta duas razões que comprovam a afirmação.

3.3. Refere duas vantagens para Portugal decorrentes da sua inserção na CPLP.

4. Observa atentamente os gráficos representados nas figuras 3 e 4.

Fig. 3 Saldo natural e suas componentes, Portugal, 2008-2018. Fig. 4 Idade média das mulheres ao nascimento
do primeiro filho, Portugal, 2008-2018.

4.1. Considera as afirmações I, II e III, que se referem às razões que justificam a tendência evolutiva
do saldo natural (SN) em Portugal nos últimos anos (figura 3).
I – O SN reflete a diminuição da taxa de nupcialidade e o aumento do número de divórcios.
II – A evolução do SN em Portugal resulta do decréscimo das taxas brutas de natalidade e de
mortalidade.
III – A tendência evolutiva do SN é uma consequência do envelhecimento demográfico do país.
Seleciona a opção que classifica corretamente as afirmações.
(A) I é falsa; II e III são verdadeiras.

(B) II é verdadeira; I e III são falsas.

(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.

(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

4.2. Apresenta duas razões capazes de justificar a evolução da idade média das mulheres ao
nascimento do primeiro filho (figura 4).

5. O saldo migratório (SM) de Portugal tem revelado fortes oscilações ao longo do tempo, em resultado da
conjuntura socioeconómica do país em diferentes momentos.
Observa o gráfico representado na figura 5.

Fig. 5 Saldo migratório e suas componentes, Portugal, 2008-2018.


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5.1. Entre 2011 e 2016 assistiu-se a um período de SM negativo, destacando-se o ano de _____, com
a saída de cerca de _____ portugueses de forma definitiva para o estrangeiro.
(A) 2012 … 39 000… (C) 2012 …54 000...

(B) 2016 …30 000... (D) 2013 …54 000…

5.2. O saldo migratório avalia o(a)


(A) total de emigrantes e imigrantes que atravessam as fronteiras de um país ou região, num
dado período.
(B) diferença entre o número de emigrantes e o número de imigrantes, por cada mil
habitantes, num dado período.
(C) diferença entre o número de entradas e saídas por migração, internacional ou interna, para
um determinado país ou região, num dado período.
(D) relação entre o número de emigrantes e o número de imigrantes, por cada mil habitantes,
registada num dado período.

5.3. A saída de milhares de portugueses ocorrida nos anos de 2012 a 2014 marca a maior vaga de
emigração da História recente de Portugal, na sequência de(a)
(A) um período de crise económica com imposição de políticas de austeridade financeira.

(B) emigração de população ativa pouco qualificada e do retorno de muitos imigrantes aos
seus países.
(C) um período de retoma do crescimento económico e da descida da taxa de desemprego.

(D) saída de jovens altamente qualificados – “fuga de cérebros” – para países africanos
emergentes.

5.4. A duração dos movimentos emigratórios dos portugueses, os destinos, as motivações e as próprias
características sociodemográficas dos emigrantes são agora distintos dos da segunda metade do
século XX.
Apresenta duas características dos movimentos emigratórios recentes que os diferenciam da vaga
emigratória dos anos 60 do século XX.

6. O crescimento efetivo da população portuguesa resulta do comportamento simultâneo do crescimento


natural e do saldo migratório, cujo contributo, individual ou conjunto, determinou a evolução da
população portuguesa em diferentes momentos da História do país.
Observa o gráfico representado na figura 6.

Fig. 6 Crescimento efetivo da população portuguesa, 2008-2018.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

6.1. De acordo com a figura 6, a partir de 2011, os valores de crescimento efetivo da população
portuguesa devem-se ao facto de a mortalidade ser
(A) superior à natalidade e a imigração ser superior à emigração.

(B) superior à natalidade e a imigração ser inferior à emigração.

(C) inferior à natalidade e a imigração ser inferior à emigração.

(D) inferior à natalidade e a imigração ser superior à emigração.

6.2. Explica a importância da imigração no quadro do crescimento efetivo atual da população


portuguesa.

7. A nível mundial, somos o quinto país mais envelhecido. O problema está relacionado com a
sustentabilidade da própria sociedade, sobretudo a nível económico, fruto das pressões que o
envelhecimento configura em termos de apoios sociais, de trabalho, da relação entre ativos e inativos.
Os grupos mais jovens não conseguirão garantir os sistemas de proteção social.
Expresso [Consult. 2019-10-14]

Considera a estrutura etária da população portuguesa em 2018 bem como os diferentes cenários que
se projetam quanto à sua evolução futura.

a b

c d

Fig. 7 Pirâmide etária de Portugal em 2018 e projeções (por cenários) para 2025 (a), 2035 (b), 2055 (c) e 2080 (d).

7.1. Os desequilíbrios etários mais graves são projetados num contexto de


(A) cenários baixo e central.

(B) cenários central e alto.

(C) cenários alto e sem migrações.

(D) cenários baixo e sem migrações.


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7.2. Num cenário central de projeções, preveem-se acentuados desequilíbrios demográficos na


evolução da estrutura da população portuguesa, o que é visível
(A) no estreitamento do topo face ao alargamento da base da pirâmide etária.

(B) no alargamento progressivo da base e do topo da pirâmide etária.

(C) no estreitamento da base e no alargamento do topo da pirâmide etária.

(D) no alargamento do topo e do centro da pirâmide, devido ao aumento da população ativa.

7.3. A tendência evolutiva da pirâmide etária de Portugal caracteriza-se pelo(a)


(A) aumento da taxa de natalidade e da esperança média de vida.

(B) diminuição da população ativa e o agravamento do índice de envelhecimento.

(C) aumento dos índices de dependência de jovens e de idosos.

(D) diminuição da fecundidade e da esperança média de vida.

7.4. As maiores diferenças entre os grupos etários dos jovens e dos idosos, num cenário central,
observa-se na projeção de
(A) 2025, o que reflete um baixo índice de dependência de jovens.

(B) 2035, o que reflete um elevado índice de dependência total.

(C) 2055, o que reflete um índice de dependência de idosos elevado.

(D) 2080, o que reflete um baixo índice de sustentabilidade potencial.

7.5. Explica de que forma o progressivo envelhecimento demográfico da população portuguesa se vai
refletir no desenvolvimento socioeconómico do país. Para o efeito, considera os seguintes tópicos
de orientação:
– a sustentabilidade da Segurança Social;
– a competitividade e o dinamismo económico do país.
Na tua resposta, desenvolve dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

8. As características sociodemográficas da população portuguesa confrontam o país com vários


problemas, que ameaçam a sustentabilidade demográfica, social e económica do território nacional. Lê
com atenção os documentos 1 e 2.

Doc. 1 

Segundo dados do relatório da OCDE Education at a Glance 2018, 30% dos portugueses na faixa etária
dos 25-43 anos não concluíram o ensino secundário, o que posiciona Portugal entre os últimos de uma
lista dos 35 países da OCDE.
Fonte: Relatório Education at a Glance, 2018, OCDE

Doc. 2 

De acordo com a especialista em demografia Maria João Rosa “vamos continuar com baixos níveis de
fecundidade, inferiores ao limiar necessário para garantir a substituição de gerações”, isto porque “estão a
chegar à idade fértil cada vez menos mulheres”.
Jornal de Notícias [Consult. 2019-06-03]

8.1. Identifica os problemas sociodemográficos retratados em cada um dos documentos.


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8.2. Apresenta duas propostas para contrariar cada um dos problemas sociodemográficos identificados.
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Sugestões de correção do teste de avaliação 1


Itens Sugestões de resposta Pontuação
28
1.1. a 1.4. 1.1. D; 1.2. A; 1.3. C; 1.4. A.
(7 x 4)
Uniformização de critérios de recolha de informação estatística sobre os Estados-
2.1. membros da UE para realização de análises comparativas, servindo de base para a 8
atribuição de fundos comunitários.
2.2. NUT II – Região Centro. 7
2.3. Baixo Vouga, Baixo Mondego e Pinhal Litoral. (…) 7
3.1. A e D. 7
Os fundos estruturais e de desenvolvimento atribuídos pela UE a Portugal
permitiram o progresso do país a diferentes níveis: maior densidade da rede viária,
8
3.2. que dotou o país de melhores acessibilidades; maior qualificação da população
(4 x 2)
ativa, através de programas de formação profissional financiados pelos fundos
comunitários. (…)
Estabelecimento de parcerias e acordos comerciais com mercados de diferentes
8
3.3. continentes; desenvolvimento de projetos em áreas prioritárias, como a saúde, a
(4 x 2)
educação, a ciência e o ambiente, etc. (…)
4.1. C. 7
Valorização da carreira profissional da mulher; aumento da idade de acesso ao 8
4.2.
primeiro emprego. (…) (4 x 2)
21
5.1. a 5.3. 5.1. D; 5.2. C; 5.3. A.
(7 x 3)
Predomina a emigração de carácter temporário; a emigração alargou-se dos meios 10
5.4.
rurais a todo o território nacional. (…) (5 x 2)
6.1. B. 7
A imigração tem atenuado a tendência de decréscimo da população portuguesa,
6.2. uma vez que o crescimento da população pela via natural tem sido cada vez mais 10
negativo.
28
7.1. a 7.4. 7.1. D; 7.2. C; 7.3. B; 7.4. C.
(7 x 4)
Sustentabilidade da Segurança Social: maior sobrecarga do sistema de Segurança
Social, devido ao aumento do número de pensionistas e das despesas com os
idosos ao nível dos cuidados de saúde e infraestruturas de acolhimento; diminuição
da população ativa, pondo em causa o pagamento das pensões de um número
crescente de idosos e a viabilidade do Estado social assistencialista como
atualmente o conhecemos.
A competitividade e o dinamismo económico do país: envelhecimento da mão de 16
7.5.
obra, que se traduz num menor espírito criativo, de inovação e de (8 x 2)
empreendedorismo e, consequentemente, uma menor competitividade
internacional; uma mão de obra mais envelhecida reflete-se ainda num maior
investimento público em equipamentos de apoio aos idosos, como lares e centros
de dia, que representará uma parte considerável das despesas do Estado,
inviabilizando investimentos em áreas que poderiam melhorar a competitividade do
país, nomeadamente a nível empresarial. (…)
8
8.1. Doc. 1: baixo nível educacional; Doc. 2: declínio da fecundidade.
(4 x 2)
Baixo nível educacional: investir na educação e formação de adultos; incentivar a
aquisição de competências na área das novas tecnologias; ampliar a oferta do
ensino profissional; apoiar financeiramente a frequência do ensino superior. (…)
Declínio da fecundidade: benefícios fiscais para as famílias em função do número 12
8.2.
de filhos; atribuição de subsídios de nascimento e abonos de família, com valores (6 x 2)
crescentes em função do número de filhos; comparticipação das despesas de
educação pelo Estado; flexibilidade dos horários de trabalho; prolongamento das
licenças de parentalidade. (…)
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Teste de avaliação 2 Geografia A • 10.° ano

Nota prévia
 Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
 Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
 Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos, a
utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.

O subsolo nacional apresenta características geomorfológicas distintas que explicam a localização


de diferentes recursos minerais.

1. Observa o mapa das unidades geomorfológicas em Portugal continental.

1.1. Identifica as unidades geomorfológicas


assinaladas com as letras A, B, C e D.

1.2. De entre todas as unidades


geomorfológicas, a unidade A é
(A) mais antiga e apresenta maior
diversidade geológica.
(B) mais recente e apresenta maior
diversidade geológica.
(C) mais antiga e apresenta menor
diversidade geológica.
(D) mais recente e apresenta menor
diversidade geológica.

Fig. 1 Unidades geomorfológicas de Portugal continental.

1.3. O Maciço Antigo é a unidade geomorfológica onde se localizam as principais explorações de


(A) minerais não metálicos, como o sal-gema e o quartzo.

(B) rochas vulcânicas, como o basalto e a pedra-pomes.

(C) minerais metálicos, como o ouro e o cobre.

(D) rochas industriais, como a argila e os calcários.


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1.4. A formação geológica dos Açores e da Madeira é mais recente e tem origem
(A) vulcânica, predominando rochas calcárias e pedra-pomes.

(B) sedimentar, predominando arenitos e rochas calcárias.

(C) vulcânica, predominando rochas basálticas e pedra-pomes.

(D) sedimentar, predominando rochas basálticas e argilas.

2. Associa às localidades assinaladas na figura 1 um recurso do subsolo que nelas podes encontrar.

3. O valor de produção da indústria extrativa portuguesa tem registado alguma irregularidade ao longo dos
anos.
Observa o gráfico.

Fig. 2 Evolução do valor de produção, 2009-2018.


Fonte: Boletim Estatístico, n.º 21, dez. 2019, DGEG

3.1. Segundo o gráfico da figura 2, em 2018, o valor de produção dos subsetores da indústria extrativa,
em termos percentuais, era de, aproximadamente,
(A) 60% para os minérios metálicos.

(B) 45% para os minérios industriais.

(C) 45% para os minerais para construção e minerais industriais.

(D) 65% para os minerais metálicos e minerais industriais.

3.2. Segundo a figura 2, entre 2010 e 2018, registou-se uma variação positiva no valor de produção no
subsetor dos
(A) minerais metálicos.

(B) minerais de construção.

(C) minerais industriais.

(D) minerais de construção e dos minerais industriais.

3.3. Entre os minerais metálicos mais explorados atualmente em Portugal, encontram-se


(A) o ferro, o urânio e o estanho.

(B) o volfrâmio, o cobre e o estanho.


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(C) o zinco, o cobre e o volfrâmio.

(D) o ferro, o volfrâmio e o lítio.

3.4. As reservas nacionais de cobre são particularmente abundantes nas minas


(A) da Panasqueira e do Pejão. (C) do Cercal e da Corga.

(B) de Loulé e da Panasqueira. (D) de Aljustrel e Neves Corvo.

4. Considera as afirmações I, II e III.


De acordo com a figura 2, a indústria extrativa registou uma recuperação desde 2016 devido
I – à reestruturação das empresas ligadas à exploração mineira.
II – ao apoio financeiro disponibilizado pelo Estado para este setor.
III – à descoberta de novas jazidas cujos minerais apresentam uma elevada cotação internacional.
Seleciona a opção que classifica corretamente as afirmações anteriores.
(A) I e II são falsas; III é verdadeira.

(B) II e III são falsas; I é verdadeira.

(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.

(D) I e III são verdadeiras; II é falsa.

5. O desenvolvimento de regiões como a do Alentejo, onde existem jazidas de minerais metálicos e de


rochas ornamentais de extrema relevância nacional, depende das sinergias que se podem criar
associadas ao desenvolvimento da indústria extrativa.

Imagina-te um autarca nessa região e considera os dois subsetores seguintes para promover o
desenvolvimento económico da região.

A – Minérios metálicos; B – Rochas ornamentais.

5.1. Seleciona uma opção (A ou B) e expõe duas medidas que colocarias em prática, explicando de
que modo contribuiriam para o desenvolvimento da região.

6. Analisa atentamente os documentos.

Doc. 1 A corrida à exploração de lítio já começou


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

O tiro de partida foi dado no dia 28 de março, com a


assinatura do contrato entre o Estado português e a
Lusorecursos, que irá explorar ‘o petróleo do futuro’
em Montalegre.
(…) Ao todo, a empresa prevê investir cerca de 500
milhões de euros e criar 500 postos de trabalho, tendo
já em cima da mesa a construção de duas fábricas,
em Sepeda, no concelho de Montalegre.
A associação ambientalista ZERO tem vindo a criticar
a falta de avaliação dos impactes ambientais do
alargamento da exploração de lítio em Portugal,
considerando que se trata de “um desrespeito pelas
populações”.
www.sol.sapo.pt [Consult. 2019-04-19]

Fig. 3 Delimitação das unidades geomorfológicas e


localização das reservas de lítio, em Portugal
continental.

6.1. Considerando o documento 1, menciona duas Constrangimentos e potencialidades da exploração


razões que motivaram o crescente interesse do lítio

neste minério. I – Existência de suporte e acompanhamento por I&D.


II – Estratégico na dinamização da indústria automóvel.
*6.2. O lítio é um metal localizado ______________ III – Impactes ambientais com reflexo nas comunidades
locais.
e está associado a minerais ______________,
IV – Exposição do setor à vulnerabilidade do mercado
como o feldspato e o quartzo.
internacional.
(A) na Orla Mesocenozoica Ocidental ... V – Emprego e desenvolvimento das regiões interiores.

metálicos… VI – Dependência de recursos energéticos no processo


de extração.
(B) na Orla Mesocenozoica Meridional ... Fonte: www.iave.pt, Exame Nacional Final de Geografia A,
11.º ano, 1.ª Fase, V1, 2020
não metálicos…
Fig. 4 Constrangimentos e potencialidades da exploração
(C) no Maciço Antigo ... não metálicos… do lítio.

(D) no Maciço Antigo ... metálicos…

*6.3. Os constrangimentos da exploração do lítio correspondem, na figura 4, aos números


(A) II, IV e V. (C) I, III e VI.

(B) III, IV e VI. (D) I, II e V.


* Fonte: www.iave.pt, Exame Nacional Final de Geografia A, 11.º ano, 1.ª Fase, V1, 2020.

7. Desenvolve apenas uma das seguintes questões.


Portugal apresenta um forte potencial em recursos hidrominerais, que englobam as águas minerais
naturais e as águas de nascente. Este subsetor tem registado uma evolução positiva ao longo dos
últimos anos.

7.1. A – Explica o aumento do consumo de água engarrafada e a importância deste subsetor na


economia nacional.

O termalismo em Portugal tem registado um crescimento significativo quer em número de


frequentadores das estâncias quer em volume de negócios.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

7.1. B – Explica em que medida o termalismo pode ser um fator de desenvolvimento regional.

8. O subsolo português é pobre em


recursos energéticos. Por essa
razão, tem de importar
combustíveis fósseis.

Observa a figura 5.

Fig. 5 Consumo de energia primária em Portugal, no período 2008-2017.


Fonte: DGEG, 2019.

8.1. Dois dos combustíveis fósseis representados no gráfico da figura 5 são


(A) o carvão e o gás natural.

(B) o petróleo e a biomassa.

(C) o gás natural e a energia elétrica.

(D) o petróleo e a eletricidade.

8.2. A análise do gráfico da figura 5 permite concluir que Portugal é um país tradicionalmente
importador de energia elétrica. Esta afirmação é
(A) verdadeira, pois Portugal não tem alternativas para evitar a dependência energética.

(B) falsa, pois, nos últimos anos, Portugal apostou nas energias renováveis para reduzir a
dependência energética.
(C) verdadeira, pois a energia elétrica importada apresenta menores custos relativamente à
sua produção.
(D) falsa, pois as necessidades de consumo internas são superiores à capacidade de
produção nacional de energia elétrica.

8.3. O gás natural consumido em Portugal é proveniente de países como


(A) a Colômbia e a Rússia.

(B) a Arábia Saudita e a Colômbia.

(C) a Argélia e a Nigéria.

(D) a Nigéria e Venezuela.

8.4. O gás natural chega ao território continental através


(A) do oleoduto Magrebe-Europa e por via área, através dos aeroportos internacionais.

(B) do gasoduto Magrebe-Europa e por via marítima, através do terminal de Leixões.

(C) do gasoduto Magrebe-Europa e por via marítima, através do terminal de Sines.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

(D) do oleoduto Magrebe-Europa e por via marítima, através do terminal de Sines.

8.5. A importação de gás natural foi sempre um assunto controverso em Portugal, devido aos graves
problemas ambientais e económicos que provoca. A afirmação é
(A) falsa, porque se trata de um combustível mais barato relativamente aos restantes
combustíveis fósseis e liberta menor quantidade de GEE.
(B) verdadeira, porque exige a construção de uma complexa rede de gasodutos que requer
elevados custos de manutenção.
(C) falsa, porque se trata de uma fonte de energia renovável e amiga do ambiente, apesar dos
elevados custos de exploração.
(D) verdadeira, porque, para além dos elevados custos de extração, liberta uma grande
quantidade de GEE, que contribuem para o aquecimento global.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

9. Lê atentamente o seguinte documento.

Doc. 2 Almaraz registou um segundo incidente

A central nuclear de Almaraz, em Espanha, sofreu um segundo incidente no reator da unidade II, este sábado,
num espaço de cinco dias. Não se verificou qualquer impacto nos trabalhadores nem impactes ambientais, pois
o reator desligou-se automaticamente, como explicou o Conselho de Segurança Nuclear (CSN).
A central de Almaraz, que opera desde 1981, está implantada numa zona de risco sísmico e situa-se junto ao
rio Tejo, a 110 quilómetros em linha reta da fronteira portuguesa.
www.observador.pt [Consult. 2020-06-28]

Fig. 5 Produção de energia elétrica bruta dos dois reatores da


central nuclear de Almaraz, em gigawatt-hora.

9.1. Reflete sobre a eventual construção de uma central nuclear em Portugal e considera na tua
resposta os seguintes tópicos:

– a dependência energética do exterior;

– a valorização dos recursos endógenos;

– as desvantagens da sua exploração.

10. Um dos principais desafios da atual política energética passa pela descarbonização da economia e da
sociedade até 2050, o que requer um maior investimento nas FER.
Observa o gráfico.

10.1. De acordo com a figura 6, as duas fontes


de energia renovável que mais contribuem
para a produção de energia elétrica são
(A) a eólica e a fotovoltaica.

(B) a hídrica e a geotérmica.

Fig. 6 Evolução anual da produção de energia elétrica a partir (C) a hídrica e a eólica.
de FER.
Fonte: DGEG, 2019 (D) a biomassa e a eólica.

10.2. A potencialização do setor energético em Portugal apresenta-se como uma oportunidade para o
país. Comenta a afirmação tendo em conta os seguintes tópicos:

– a racionalização dos consumos energéticos;

– a eficiência energética.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Sugestões de correção do teste de avaliação n.º 2


Itens Sugestões de resposta Pontuação
A – Maciço Antigo; B – Orla Sedimentar Ocidental; C – Bacia Sedimentar do Tejo 16
1.1. e do Sado. D – Orla Sedimentar Meridional. (4 x 4)
15
1.2. a 1.4. 1.2. A; 1.3. C; 1.4. C.
(5 x 3)
Vila Pouca de Aguiar: granito; Aldeia da Panasqueira: volfrâmio; Alcobaça: 12
2. calcário; Extremoz: mármore; Neves-Corvo: cobre; Loulé: sal-gema. (2 x 6)
20
3.1. a 3.4. 3.1. D; 3.2. A; 3.3. C; 3.4. D.
(5 x 4)
4. B. 5
Opção A – A exploração dos minerais metálicos ajuda a promover a criação de
emprego e a fixação de população; ajuda a promover as exportações da matéria-
-prima metálica. Outra opção: a valorização dos produtos nacionais. (…)
Opção B – A exploração das rochas ornamentais fomenta a valorização dos
recursos endógenos e a criação de sinergias entre essas empresas e as 14
5.1. universidades contribuem para o desenvolvimento e/ou melhoria de técnicas de (7 x 2)
extração e tratamento final do recurso bem como para a qualificação da mão de
obra. Outra opção: a promoção de atividades económicas locais, como o
comércio, para o aparecimento e/ou desenvolvimento de outras empresas de
apoio à atividade extrativa. (…)
A elevada cotação internacional do lítio e o papel que pode ter no processo de
transição energética do país, nomeadamente na mobilidade elétrica e no 14
6.1. armazenamento de energia. Outras opções: a criação de emprego nas regiões (7 x 2)
onde se realiza a exploração do minério e a abundância em Portugal. (…)
10
6.2. e 6.3. 6.2. C; 6.3. B.
(5 x 2)
Opção A – O aumento do consumo de água engarrafada deve-se à alteração de
hábitos de consumo; à melhoria do nível de vida; e à maior preocupação com a
saúde. (…)
21
7.1. Opção B – O termalismo pode ser um fator de desenvolvimento regional, na
medida em que promove os recursos locais; favorece a construção de (7 x 3)
infraestruturas de apoio à sua atividade; contribui para a fixação da população nas
áreas rurais. (…)
25
8.1. a 8.5. 8.1. A: 8.2. B; 8.3. C; 8.4. D; 8.5. A.
(5 x 5)
Dependência energética: poderia contribuir para equilibrar o saldo energético de
Portugal, pois a sua exploração promoveria a redução da importação de energia
elétrica e de combustíveis fósseis. Valorização dos recursos endógenos:
reativação da exploração de minas como a da Urgeiriça, definindo novos padrões
21
9.1. de exploração e de segurança dos trabalhadores, da comunidade envolvente e do
ambiente. Desvantagens: produção de resíduos nucleares radioativos e poluição (7 x 3)
térmica (águas utilizadas no arrefecimento das centrais); insegurança dos
territórios envolventes e das populações; elevados custos de manutenção que não
compensam a sua exploração. (…)
10.1. C. 5
Racionalização dos consumos energéticos: a escassez de recursos energéticos e
a elevada dependência externa levou Portugal a racionalizar o consumo de
energia e a valorizar os recursos endógenos, apostando largamente nas energias
renováveis para minimizar a fatura energética. Eficiência energética: a valorização 22
10.2. dos recursos endógenos passa pela adoção e implementação de medidas (11 x 2)
inovadoras, tais como a diversificação das fontes abastecedoras (energias hídrica,
eólica, geotérmica, biomassa, das ondas e marés, entre outras), a articulação
entre a indústria transformadora e a indústria extrativa. (…)
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Teste de avaliação 3 Geografia A • 10.° ano

Nota prévia
 Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
 Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
 Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos, a
utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.

1. A atmosfera é um invólucro gasoso que envolve o planeta, permitindo a existência de vida na Terra.
Observa a figura 1 que representa a estrutura vertical da atmosfera.

1.1. A estrutura vertical da atmosfera, a partir da


superfície terrestre, é constituída pelas seguintes
camadas:
(A) troposfera; mesosfera; termosfera;
estratosfera.
(B) troposfera; estratosfera; mesosfera;
termosfera.
(C) termosfera; mesosfera; estratosfera;
troposfera.
(D) termosfera; estratosfera; troposfera;
mesosfera.

1.2. Os principais gases constituintes da atmosfera


são
(A) o ozono e o oxigénio.

(B) o ozono e o nitrogénio.


Fig. 1 Estrutura vertical da atmosfera.
(C) o oxigénio e o vapor de água.

(D) o nitrogénio e o oxigénio.

1.3. A camada de ozono situa-se na


(A) mesosfera. (C) tropopausa.

(B) estratopausa. (D) estratosfera.

1.4. Na troposfera, o gradiente térmico vertical é cerca de 5,5 °C por cada 1000 metros de altitude. Esta
afirmação é
(A) verdadeira, pois no limite superior desta camada verifica-se uma elevada absorção das
radiações ultravioleta.
(B) falsa, pois a temperatura mantém-se relativamente constante.

(C) verdadeira, pois a temperatura vai diminuindo à medida que aumenta a distância ao calor
irradiado pela superfície terrestre.
(D) falsa, pois a temperatura diminui com a altitude.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

1.5. Indica duas funções da atmosfera que permitem a existência de vida no planeta Terra.

2. O Sol é a principal fonte de energia da Terra e todos os tipos de energia provêm, direta ou
indiretamente, da radiação solar.

A figura 2 retrata as perdas e os ganhos de energia no sistema Terra-atmosfera. Observa-a.

Fig. 2 Ação dos processos atmosféricos sob a radiação solar


incidente no topo da atmosfera.
Fonte: C.D. Ahrens, Meteorology Today, Ninth Edition, 2009

2.1. Identifica as duas afirmações que podem ser comprovadas pela análise da figura 2.
I. Do total de radiação solar incidente no topo da atmosfera, designada por constante solar, só
cerca de 51% atinge a superfície terrestre.
II. A decomposição da radiação solar ao longo da sua trajetória pela atmosfera impede que os raios
solares de menor comprimento de onda atinjam a superfície da Terra.
III. Parte da radiação terrestre é retida através do processo do efeito de estufa e, posteriormente,
devolvida à Terra.
IV. Os processos atmosféricos de absorção e reflexão impedem que cerca de um quarto da
radiação solar incidente no topo da atmosfera atinja a superfície terrestre.
V. Quanto maior for o albedo, menor será a capacidade de aquecimento de uma determinada
superfície exposta à radiação solar.

2.2. A radiação solar global refere-se à radiação solar total e inclui a radiação solar
(A) difusa e a radiação solar refletida.

(B) absorvida e a radiação solar direta.

(C) difusa e a radiação solar direta.

(D) direta e a radiação solar refletida.

2.3. Os gases com maior capacidade de absorção da radiação terrestre são


(A) o vapor de água e o dióxido de carbono.

(B) o vapor de água e o ozono.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

(C) o dióxido de carbono e o ozono.

(D) o metano e o oxigénio.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

2.4. Quanto mais _________ forem as superfícies, ________ será o albedo, já que refletem a quase
totalidade da energia solar que nelas incide.
(A) escuras … maior… (C) rugosas … maior…

(B) claras … maior… (D) lisas … menor…

2.5. Apresenta dois exemplos de superfícies com um albedo muito elevado.

2.6. Explica o significado da seguinte afirmação: “Fazendo o balanço das transferências de energia do
sistema Terra-atmosfera, é possível constatar que o planeta se apresenta num estado de equilíbrio
térmico.”

3. A quantidade de radiação solar recebida por unidade de superfície varia ao longo do ano e em função
da latitude dos lugares.

Observa atentamente a figura 3.

Fig. 3 Variação do dia natural com a latitude em dois momentos do ano.

3.1. Seleciona a alínea que corresponde à legenda da figura 3.


(A) 1 – trópico de Capricórnio; 2 – trópico de Câncer; 3 – solstício de dezembro; 4 – equinócio
de setembro.
(B) 1 – trópico de Câncer; 2 – trópico de Capricórnio; 3 – solstício de junho; 4 – solstício de
dezembro.
(C) 1 – trópico de Capricórnio; 2 – trópico de Câncer; 3 – equinócio de março; 4 – solstício de
dezembro.
(D) 1 – trópico de Câncer; 2 – trópico de Capricórnio; 3 – solstício de dezembro; 4 – solstício
de junho.

3.2. Considera as afirmações I, II e III, relativas à análise da figura 3.


I. Nos equinócios de março e setembro, o dia é igual à noite em todos os lugares do Globo, com
exceção dos lugares situados a norte dos círculos polares ártico e antártico.
II. No solstício de junho, os dias são maiores do que a noite em todos os lugares do hemisfério
norte.
III. O solstício de dezembro marca o início do verão no hemisfério sul e no círculo polar antártico o
dia dura 24 horas.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Seleciona a opção que classifica corretamente as afirmações anteriores.


(A) II e III são verdadeiras; I é falsa.

(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.

(C) III é verdadeira; I e II são falsas.

(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

3.3. À latitude de Portugal, os valores da radiação solar recebida pela superfície terrestre são mais
elevados durante o solstício de junho.

Justifica a afirmação, considerando os seguintes pontos de orientação:

– ângulo de incidência dos raios solares;

– espessura de massa atmosférica atravessada;

– duração do dia natural.

4. Os mapas das figuras 4 e 5 representam a distribuição da temperatura média do ar de Portugal


continental em duas estações do ano distintas.
Analisa-os com atenção.

Fig. 4 Distribuição da temperatura média do ar de Fig. 5 Distribuição da temperatura média do ar de


Portugal continental, janeiro de 2020. Portugal continental, julho de 2019.
Fonte: Instituto Português do Mar e da Atmosfera

4.1. Os mapas representados classificam-se em mapas de


(A) isoietas. (C) isossistas.

(B) isotérmicas. (D) isóbaras.

4.2. As amplitudes térmicas anuais mais elevadas de Portugal continental verificam-se


(A) no Nordeste do país. (B) no litoral Norte e Centro.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

(C) no interior alentejano. (D) nas terras altas do Noroeste.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

4.3. A distribuição espacial da temperatura média do ar em Portugal continental apresenta um gradiente


térmico na direção

(A) litoral-interior, durante o inverno.

(B) norte-sul, durante o verão.

(C) norte-sul, durante o inverno.

(D) litoral-interior, em qualquer estação do ano.

4.4. As afirmações seguintes são verdadeiras, de acordo com a análise das figuras 4 e 5.
I – A latitude é o principal fator responsável pelos contrastes térmicos entre o Norte e o Sul de
Portugal continental.
II – As amplitudes térmicas anuais entre o litoral e o interior revelam a influência da
proximidade/afastamento ao oceano.
III – As temperaturas mais baixas registam-se nos pontos mais altos, nomeadamente, na
Cordilheira Central e nos sistemas montanhosos do Norte de Portugal.

Justifica a veracidade de uma das três afirmações, recorrendo, para o efeito, a dois fatores
explicativos.

5. A radiação solar global recebida no território nacional reflete-se nos valores da insolação média anual do
país, que regista um número médio anual de horas de sol variável entre 2200 e 3000, no continente, e
entre 1700 e 2600, nos Açores e na Madeira, respetivamente.

Atenta no mapa representado na figura 6.

5.1. As condições de insolação observadas na figura 6


favorecem a instalação de centrais fotovoltaicas
(A) no litoral Norte e Centro.

(B) no Interior Norte e Centro.

(C) na bacia do Guadiana e no litoral algarvio.

(D) nas bacias dos rios Douro, Tejo e Guadiana.

5.2. Os valores de insolação são mais elevados


(A) nas vertentes voltadas a sul.

(B) nas vertentes voltadas a poente.

(C) nas vertentes voltadas a nascente.

(D) nas vertentes voltadas a norte.

5.3. As diferenças nos valores de insolação entre os Açores


e a Madeira devem-se
(A) à menor latitude do arquipélago dos Açores.

(B) à menor latitude do arquipélago da Madeira. Fig. 6 Distribuição da insolação média anual em
Portugal continental (1930-1960).
(C) à maior nebulosidade de origem frontal no  Fonte: Atlas do Ambiente, SNIAmb – Agência Portuguesa
do Ambiente
arquipélago da Madeira.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

(D) ao menor ângulo de incidência dos raios


solares no arquipélago dos Açores.

5.4. O aproveitamento passivo da radiação solar, em Portugal, pode ser conseguido através da
(A) orientação E-O dos edifícios e da utilização de técnicas de construção bioclimáticas.

(B) da orientação N-S dos edifícios e da instalação de coletores solares.

(C) da orientação E-O dos edifícios e da instalação de aparelhos de aquecimento central.

(D) da orientação N-S dos edifícios e da instalação de painéis fotovoltaicos.

6. Em Portugal existe um interesse renovado pela energia solar, e os projetos para a construção de
centrais solares de larga escala não param de crescer.

Observa a figura 7.

6.1. A forma de aproveitamento energético da


radiação solar evidenciada na figura 7 é a
(A) energia térmica ativa.

(B) energia térmica passiva.

(C) energia fototérmica.

(D) energia fotovoltaica.

6.2. Apresenta duas vantagens do


Fig. 7 Forma de aproveitamento energético da radiação solar.
aproveitamento energético da radiação solar.

7. Lê atentamente o documento 1.

Doc. 1 O clima mediterrâneo e o turismo

O clima mediterrâneo tem excelente reputação turística. Esta fama adveio, primeiro, dos seus invernos
suaves, em que os dias de sol alternam repetidamente com os de chuva. Gente rica e doentes dos países
industrializados vinham aí buscar o alívio para os longos meses frio e cinzentos do Noroeste da Europa.
A fama adquirida pelo verão quente e o seu sol escaldante é muito mais recente e corresponde à
generalização das férias estivais para todos, bem como a um gosto irracional pelas praias superlotadas
onde mal se encontra lugar para queimar a pele. Uma importante indústria turística nasceu destas modas
sucessivas, trazendo aos países mediterrâneos um inesperado recurso.
Fonte: Daveau, S., Portugal Geográfico, 3.a edição., João Sá da Costa Editores, 2000, p. 25

7.1. Indica o tipo de turismo referido no segundo parágrafo do documento.

7.2. Explica a importância do clima para o desenvolvimento de outras modalidades de turismo,


nomeadamente, nas regiões do interior de Portugal, avaliando o potencial que daí decorre para o
maior dinamismo socioeconómico do país.

Na elaboração da resposta tem em consideração os seguintes tópicos de orientação:

– diferentes formas de turismo;


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

– redução da sazonalidade do turismo;

– diminuição das assimetrias regionais.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Sugestões de correção do teste de avaliação 3


Itens Sugestões de resposta Pontuação
28
1.1. a 1.4. 1.1. B; 1.2. D; 1.3. D; 1.4. C.
(7 x 4)
Protege a superfície terrestre da radiação solar de pequeno comprimento de onda,
8
1.5. como a radiação ultravioleta; permite o equilíbrio térmico da Terra, através do efeito de
(4 x 2)
estufa. (…)
7
2.1. Afirmações I e II.
(3,5 x 2)
21
2.2. a 2.4. 2.2. C; 2.3. A; 2.4. B.
(7 x 3)
6
2.5. As nuvens e a neve.
(3 x 2)
A quantidade de energia solar absorvida durante o dia pela Terra é equivalente à
quantidade de energia emitida durante a noite para a atmosfera, sob a forma de
2.6. 10
radiação terrestre, permitindo a manutenção de uma temperatura média à superfície
constante.
14
3.1. a 3.2. 3.1. B; 3.2. A.
(7 x 2)
Ângulo de incidência dos raios solares – No solstício de junho, os raios solares atingem
os lugares das latitudes médias, como Portugal, com um menor maior ângulo de
incidência, pelo que é menor a área recetora de energia e, consequentemente, mais
elevados os valores de radiação solar recebida por unidade de superfície.
Espessura de massa atmosférica atravessada – Como a obliquidade dos raios solares
é menor, a espessura de massa atmosférica que estes atravessam até chegar à 12
3.3. superfície terrestre também é menor, o que diminui as perdas de radiação pelos (4 x 3)
processos atmosféricos de absorção, reflexão e difusão.
Duração do dia natural – Nesta altura do ano, o dia natural apresenta uma maior
duração, por isso o sol encontra-se acima da linha do horizonte durante um período
maior, o que determina uma maior quantidade de radiação recebida pela superfície da
Terra.
21
4.1. a 4.3. 4.1. B; 4.2. A; 4.3. C.
(7 x 3)
Afirmação I – O Norte apresenta temperaturas mais baixas do que o Sul do país, devido
a dois fatores principais: a maior latitude do Norte determina uma menor duração do dia
natural e um menor ângulo de incidência dos raios solares, que têm ainda de 10
4.4. atravessar uma maior espessura de atmosfera até atingirem a superfície terrestre; por (5 x 2)
outro lado, o Norte é mais afetado pelas massas de ar frio polar, que causam a
diminuição da temperatura.
28
5.1. a 5.4. 5.1. C; 5.2. A; 5.3. B; 5.4. A.
(7 x 4)
6.1. D. 7
Redução da dependência energética do país face ao estrangeiro; redução das 8
6.2. emissões de gases de efeito de estufa. (…) (4 x 2)
7.1. Turismo balnear. 5
Diferentes formas de turismo – O clima português, com temperaturas amenas no
inverno e verões quentes, longos, secos e luminosos, permite o desenvolvimento de
outras formas de turismo para além do balnear, especialmente no interior do país. É o
caso do turismo em espaço rural, do turismo de aventura, gastronómico, termal, do
enoturismo, etc., os quais permitem o desenvolvimento de várias atividades que
conciliam o desporto, a Natureza e a cultura. São exemplos os passeios pedestres, os
circuitos de bicicleta, os desportos náuticos, as experiências ligadas à vida rural, à
gastronomia e festividades locais, etc.
Redução da sazonalidade do turismo – A diversificação da oferta turística permite o 15
7.2. desenvolvimento de atividades que podem ser praticadas durante todo o ano e não (5 x 3)
somente nos meses de verão, facto que contribui para reduzir a sazonalidade do
turismo português e os respetivos impactos negativos, como o desemprego sazonal e a
forte pressão urbanística e ambiental sobre os espaços litorais.
Diminuição das assimetrias regionais – O desenvolvimento de novas modalidades de
turismo no interior do país promove o património natural e cultural dessas regiões,
atraindo pessoas, emprego, investimento e novas atividades económicas, o que
favorece o seu desenvolvimento económico e social, atenuando as assimetrias
regionais do território nacional. (…)
3 Testes de avaliação e sugestões de correção
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Teste de avaliação 4 Geografia A • 10.° ano

Nota prévia
 Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
 Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
 Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos, a
utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.

Portugal localiza-se nas latitudes intermédias da zona temperada do norte, o que determina as
características climáticas do território nacional, pois este encontra-se sob a influência das dinâmicas da
circulação atmosférica verificada nessas latitudes.

1. Observa a figura 1.

Fig. 1 Situações meteorológicas à superfície, registadas entre 2020-07-16 e 2020-07-19.


Fonte: www.metoffice.gov.uk

1.1. As linhas representadas na figura 1 são linhas que unem pontos com igual valor de
(A) temperatura.

(B) pressão atmosférica.

(C) altitude.

(D) precipitação.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

1.2. As linhas representadas na figura 1 designam-se por


(A) isossistas.

(B) isócronas.

(C) isoietas.

(D) isóbaras.

1.3. Uma carta sinótica, como as que estão representadas na figura 1, é um documento que apresenta
a distribuição da
(A) pressão atmosférica à superfície, num determinado lugar e momento.

(B) temperatura e da precipitação à superfície, num determinado lugar e momento.

(C) superfície frontal em altitude, num determinado lugar e momento.

(D) pressão atmosférica em latitude, num determinado lugar e momento.

1.4. O centro barométrico da figura 1A, assinalado com a letra H, representa um centro de
(A) altas pressões, pois a pressão aumenta da periferia para o centro.

(B) baixas pressões, pois a pressão aumenta da periferia para o centro.

(C) altas pressões, pois a pressão diminui da periferia para o centro.

(D) baixas pressões, pois a pressão diminui da periferia para o centro.

1.5. O centro barométrico da figura 1B, assinalado com a letra L representa um centro de
(A) altas pressões, e o movimento do ar é descendente e divergente à superfície.

(B) baixas pressões, e o movimento do ar é descendente e convergente à superfície.

(C) altas pressões, e o movimento do ar é convergente e ascendente à superfície.

(D) baixas pressões, e o movimento do ar é convergente e ascendente à superfície.

1.6. O estado de tempo previsível para Portugal, para o momento representado na figura 1B, é de
(A) bom tempo, com céu muito nublado, precipitação fraca e vento forte.

(B) mau tempo, caracterizado por céu nublado, precipitação e vento.

(C) bom tempo, caracterizado por céu pouco nublado ou limpo, ausência de precipitação e
vento fraco.
(D) mau tempo, caracterizado por céu pouco nublado, precipitação abundante e vento forte.

1.7. A sequência cronológica das imagens é


(A) A, B, C, D.

(B) A, D, B, C.

(C) A, D, C, B.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

(D) A, C, B, D.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

2. Observa o mapa da figura 2.

2.1. Descreve a distribuição da precipitação em


Portugal continental.

2.2. Considerando a figura 2, justifica os valores de


precipitação registados:
a) no Noroeste de Portugal continental.
b) no vale superior do Douro.
c) na cordilheira central.

2.3. Comenta a seguinte afirmação:

“A posição geográfica de Portugal coloca-o


sob a influência de várias massas de ar e da
deslocação, em latitude, dos centros de pressão
atmosférica, que determinam a variação irregular
anual e interanual da precipitação.”

Fig. 2 Distribuição da precipitação em Portugal


continental, de outubro de 2019 a junho de 2020.
Fonte: Boletim Climatológico, junho 2020, IPMA

3. Analisa atentamente os gráficos termopluviométricos da figura 3.

Fig. 3 Regimes térmico e pluviométrico das cidades do Porto e do Funchal.

3.1. De acordo com a figura 3, a amplitude térmica anual é


(A) mais elevada na cidade do (C) moderada na cidade do Porto.
Funchal. (D) reduzida na cidade do Porto.
(B) fraca em ambas as cidades.

3.2. A precipitação (Pmm) é mais abundante na cidade do Porto. Esta afirmação é


(A) verdadeira, porque o gráfico apresenta valores de pmm superiores a 100 mm todos os
meses.
(B) falsa, porque a precipitação total absoluta da cidade do Funchal é 596 mm.

(C) verdadeira, porque a cidade apresenta dez meses chuvosos e a Pmm total ultrapassa os
1000 mm.
(D) falsa, porque, apesar de a cidade do Funchal apresentar cinco meses secos, nos restantes
a precipitação mensal é superior a 100 mm.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

3.3. As diferenças climáticas entre as duas cidades devem-se


(A) ao relevo mais acidentado na cidade do Porto e à exposição da cidade do Funchal aos
ventos quentes do Norte de África.
(B) à latitude da cidade do Porto e à exposição da cidade do Funchal aos ventos húmidos do
Atlântico.
(C) ao relevo mais plano da cidade do Funchal e à exposição da cidade do Porto aos ventos
quentes do Norte de África.
(D) à latitude da cidade do Funchal e à exposição da cidade do Porto aos ventos húmidos do
Atlântico.

4. *Observa atentamente a figura 4.

Para cada bacia hidrográfica em destaque são apresentados dois valores percentuais: um para o mês
de agosto de 2019 e outro para a média de armazenamento dos meses de agosto no período de 1991 a
2018. Para cada albufeira é apresentado um gráfico onde estão representadas as percentagens de
armazenamento nos meses de agosto dos anos de 2015, de 2017 e de 2019.

A figura ainda dispõe de informação sobre a capacidade máxima das albufeiras em hm 3 (hectómetros
cúbicos).

Fig. 4 Percentagem de armazenamento em cinco bacias hidrográficas, no mês


de agosto de 2019, e em algumas das suas albufeiras, nos meses de
agosto de 2015, de 2017 e de 2019.
www.snirh.apambiente.pt [consult. dez. de 2019]
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

4.1. As bacias hidrográficas destacadas na figura 4 são, pela seguinte ordem, as dos rios
(A) Lima, Tejo, Mondego, Sado e Guadiana.

(B) Lima, Tejo, Guadiana, Sado e Mondego.

(C) Lima, Mondego, Tejo, Sado e Guadiana.

(D) Lima, Tejo, Guadiana, Sado e Mondego.

*4.2. Identifica as duas afirmações que podem ser comprovadas pela análise da figura 4.
I – A albufeira de Castelo de Bode abastece a rede pública de água da cidade de Lisboa.
II – A albufeira de Alqueva dispõe de uma capacidade máxima de armazenamento superior à da
albufeira de Castelo de Bode.
III – A bacia hidrográfica do rio Mondego apresenta, em agosto de 2019, uma percentagem de
armazenamento superior à média dos meses de agosto no período de 1991 a 2018.
IV – A albufeira de Alqueva apresenta, em média, uma área inundada de 25 000 ha.
V – A capacidade total de armazenamento da água de todas as albufeiras existentes em Portugal a
norte do rio Tejo é maior do que a capacidade total de armazenamento das albufeiras a sul do
rio Tejo.

*4.3. Das albufeiras assinaladas na figura 4, as duas cujos níveis de armazenamento podem ser
afetados pela ocorrência de precipitação em Espanha são
(A) a de Castelo de Bode e a do Alqueva.

(B) a da Aguieira e do Cabril.

(C) a do Alto de Lindoso e a do Alqueva.

(D) a do Alto do Lindoso e a da Aguieira.

*4.4. As albufeiras do rio Sado são as que registam as percentagens mais baixas de armazenamento de
água nos meses de agosto de 2015, de 2017 e de 2019. Dois fatores que podem justificar esses
valores são
(A) o consumo industrial e a fraca precipitação no verão.

(B) a fraca precipitação no verão e a criação de gado no montado.

(C) o abastecimento doméstico e a atividade náutica no espelho de água.

(D) a forte evaporação no verão e a irrigação nos campos agrícolas.

4.5. Justifica as assimetrias regionais na capacidade de armazenamento.

*4.6. Considera a possibilidade de se construir um transvase no local assinalado na figura 4.


Apresenta três razões que comprovem que a construção de um transvase naquele local permitiria
reduzir o défice hídrico naquela bacia hidrográfica.

*5. Observa as figuras seguintes, que representam duas formas de potencializar a produção de energia
elétrica, em complementaridade com a produção de energia de origem hídrica.

Na figura 5A verifica-se a instalação de painéis fotovoltaicos sobre o espelho de água da albufeira do


Alto Rabagão. Na figura 5B, no esquema I, a água da albufeira de Alqueva flui para a albufeira de
Pedrógão durante o dia, produzindo-se energia elétrica através do movimento de turbinas. No esquema
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

II, durante a noite, uma pequena quantidade de água da albufeira de Pedrógão é reenviada para a
albufeira de Alqueva, recorrendo-se a bombas que são alimentadas por aerogeradores.
* Fonte: www.iave.pt, Exame Nacional Final de Geografia A, 11.º ano, 1.ª Fase, V1, 2020

Fig. 5A Painéis fotovoltaicos flutuantes no


espelho de água da albufeira do Alto
Rabagão.

Fig. 5B Complementaridade no aproveitamento


de água entre as barragens.
Fonte das figuras: 5A – Google Earth; 5B – Baseado em Joana Marques, Hidroeletricidade e Barragens Reversíveis: panorama atual,
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 2015, in https://repositorio-aberto.up.pt

*5.1. Nas figuras 5A e 5B estão representadas duas estratégias de complementaridade à produção de


energia elétrica em barragens:

A – a instalação de painéis fotovoltaicos flutuantes no espelho de água das albufeiras;

B – a instalação de aerogeradores na proximidade de barragens equipadas com sistema de


bombagem.

Imagina que fazias parte de uma equipa de planeamento do território e que terias de escolher uma
das estratégias. Perante a tua escolha, apresenta duas razões que expliquem a forma como essa
estratégia de complementaridade potencializa a produção de energia elétrica.

*5.2. A construção de barragens tem impactes na dinâmica do litoral, como


(A) o avanço progressivo da linha de costa.

(B) a redução do abastecimento de sedimentos.

(C) o aumento da amplitude das marés durante o verão.

(D) a intensificação da deriva litoral, no sentido N/S.

* Fonte: www.iave.pt, Exame Nacional Final de Geografia A, 11.º ano, 1.ª Fase, V1, 2020
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Sugestões de correção do teste de avaliação 4


Itens Sugestões de resposta Pontuação
42
1.1. a 1.7. 1.1. B; 1.2. D; 1.3. A; 1.4. A; 1.5. D; 1.6. C; 1.7. B.
(6 x 7)
A distribuição da precipitação é irregular: a precipitação diminui de norte para sul e de
oeste para este; os valores mais elevados registam-se no noroeste e nas áreas de 14
2.1. montanha (como, por exemplo, nas serras da Peneda e do Gerês e na cordilheira (7 x 2)
central).
a) maior influência das perturbações polares e do relevo montanhoso concordante que
faz um efeito de barreira de condensação.
b) as montanhas do Noroeste impedem a passagem dos ventos húmidos do Atlântico e o
18
2.2. vale do Douro fica sujeito a uma maior influência dos ventos secos de leste. c) a altitude
e o relevo discordante do vale do Mondego em relação à linha de costa facilitam a (6 x 3)
penetração dos ventos húmidos de oeste para o interior, originando valores elevados de
precipitação. (…)
Portugal situa-se numa latitude intermédia, onde ocorrem interseções entre a massa de
ar tropical e os anticiclones subtropicais com a massa de ar polar e as baixas pressões
subpolares. Como a circulação da atmosfera está em constante movimento, a
deslocação em latitude das massas de ar e dos respetivos centros de pressão
atmosférica origina diferentes situações meteorológicas. Se a massa de ar polar
permanecer mais tempo deslocada para sul, registam-se anos com maior precipitação,
18
2.3. enquanto que, se a massa de ar tropical permanecer mais tempo deslocada para norte,
registam-se anos com baixos valores de precipitação (variação interanual). A deslocação (6 x 3)
sazonal das massas de ar e dos respetivos centros de pressão atmosférica também faz
com que, no inverno, Portugal esteja sob uma maior influência das baixas pressões
polares, verificando-se um maior volume de precipitação, sobretudo a norte do Tejo, e,
no verão, o território nacional recebe uma maior influência dos anticiclones tropicais,
nomeadamente o dos Açores, que origina tempo quente e seco (variação sazonal).
18
3.1. a 3.3. 3.1. C; 3.2. C; 3.3. D.
(6 x 3)
4.1. B 6
12
4.2. II e III.
(6 x 2)
12
4.3. a 4.4. 4.3. C; 4.4. D.
(6 x 2)
No Norte e no Centro do país regista-se uma maior capacidade de armazenamento,
12
4.5. porque os valores de precipitação são mais elevados, o relevo é mais acidentado e a
rede hidrográfica é mais densa, o que favorece a construção de barragens nessa região. (4 x 3)
A construção do transvase permitiria: transferir água de uma bacia com maior
disponibilidade hídrica (bacia hidrográfica do rio Guadiana) para outra com menor
disponibilidade hídrica (bacia hidrográfica do rio Sado) e, desse modo, reduzir o défice
hídrico na bacia com menor disponibilidade hídrica; canalizar água da bacia hidrográfica 18
4.6. do rio Guadiana para a bacia hidrográfica do rio Sado e, desse modo, minimizar o défice (6 x 3)
hídrico do Sado; minimizar os efeitos da reduzida precipitação e da elevada perda de
água por evaporação, ao possibilitar a transferência de água da bacia hidrográfica do rio
Guadiana para a bacia hidrográfica do rio Sado. (…)
Estratégia A – Esta estratégia permite: em situação de redução da água armazenada na
albufeira, produzir energia elétrica, complementando a produção hidroelétrica; o
aproveitamento de espaço, contribuindo para o aproveitamento de outra energia
renovável, complementar à hídrica, para produção de energia elétrica. Outras opções:
reduzir a evaporação da água e, deste modo, contribuir para um maior armazenamento
de água na albufeira, proporcionando maior disponibilidade para a produção
hidroelétrica; potenciar um elevado aproveitamento da radiação solar global. (…)
Estratégia B – Esta estratégia permite: em situação de redução da água armazenada na
24
5.1. albufeira, produzir energia elétrica e substituir a produção hidroelétrica; a bombagem de
água durante a noite, da barragem a jusante para a barragem a montante, favorecendo a (12 x 2)
reutilização dessa água para a produção de energia. Outras opções: os aerogeradores
repõem o nível de água na albufeira a montante (Alqueva), através do bombeamento da
água de jusante (Pedrógão) para montante (Alqueva), o que permite aumentar a
disponibilidade de água para a produção de eletricidade; a utilização dos aerogeradores
durante o período noturno, em que o consumo de eletricidade pela população é menor,
permite rentabilizar a produção de energia eólica para a bombagem de água entre as
albufeiras. (…)
5.2. 6
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Teste de avaliação 5 Geografia A • 10.° ano

Nota prévia
 Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
 Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
 Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos, a
utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.

1. O Algarve é um destino de férias cada vez mais procurado por nacionais e estrangeiros, muito devido à
beleza paisagística da sua faixa costeira.
Observa a figura 1, que representa o tipo de costa predominante no Barlavento algarvio.

Fig. 1 Tipo de costa predominante no Barlavento algarvio – praia do Burgau.


Fonte: Google Earth

1.1. A praia do Burgau insere-se numa paisagem litoral de costa


(A) de praia, baixa e arenosa. (C) de arriba, alta e rochosa.

(B) de arriba, baixa e rochosa. (D) de praia, alta e declivosa.

1.2. A forma de relevo que se desenvolve a leste da praia do Burgau é uma ______, por se encontrar
em contacto com o mar, cujos desmoronamentos sucessivos dão origem a uma _____ submersa
na maré alta e emersa na maré baixa.

(A) arriba fóssil ... plataforma de acumulação…

(B) arriba viva … plataforma de abrasão…

(C) falésia ... plataforma continental…

(D) escarpa ... fajã…

1.3. As arribas estão sujeitas a processos erosivos que podem ser intensificados pelo(a)
(A) galgamento oceânico e pelo aumento do aporte de sedimentos ao litoral.

(B) construção de barragens e pela instalação de estruturas balneares no sopé.

(C) desmoronamento e queda de blocos e pela poluição das águas balneares.

(D) aumento do nível médio das águas do mar e pela pressão urbanística no topo.

1.4. Indica o tipo de costa predominante nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

1.5. Refere duas formas de relevo características da costa de praia.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

2. A regularidade da linha de costa portuguesa é interrompida por um conjunto de reentrâncias e saliências


resultantes da ação erosiva do mar, que recebem a designação de acidentes litorais.

2.1. Associa as formas de relevo do litoral da coluna I aos respetivos significados da coluna II.

Coluna I Coluna II
(1) Extensão de costa formada pela acumulação de sedimentos não consolidados,
como areias e calhaus, devido à ação das ondas e das marés.
(2) Parte terminal de um rio que, geralmente, se alarga e aprofunda junto à foz e onde
(a) Estuário ocorre mistura de água doce com água salgada.
(b) Baía (3) Reentrância do mar no continente limitada por dois cabos. Se for à escala de um
(c) Restinga país ou continente, designa-se por golfo.
(4) Depósito de sedimentos que surge na secção final de alguns rios, os quais
desaguam em vários braços, por entre os sedimentos ali acumulados.
(5) Cordão de areia, de forma alongada, que resulta da acumulação de sedimentos
por ação das correntes marítimas.

(A) (a) – (3); (b) – (5); (c) – (2).

(B) (a) – (2); (b) – (3); (c) – (5).

(C) (a) – (2); (b) – (5); (c) – (4).

(D) (a) – (1); (b) – (3); (c) – (4).

2.2. A figura 2 apresenta alguns exemplos de acidentes litorais localizados ao longo da costa de
Portugal continental.

Seleciona a alínea que corresponde à legenda da figura.

Fig. 2 Localização de alguns acidentes litorais da costa de Portugal continental.

(A) Z – Haff-delta de Aveiro; T – Tômbolo de Peniche; X – Estuário do Tejo; Y – Lido de Faro.

(B) Z – Haff-delta de Aveiro; T – Cabo Mondego; X – Estuário do Tejo; Y – Ria de Alvor.

(C) Z – Lagoa de Óbidos; T – Cabo da Roca; X – Estuário do Tejo; Y – Ria de Portimão.


3 Testes de avaliação e sugestões de correção

(D) Z – Ria Formosa; T – Cabo de Sines; X – Estuário do Tejo; Y – Cabo de Santa Maria.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

2.3. O tômbolo de Peniche


(A) é uma ilha rochosa ligada ao continente por um conjunto de cordões litorais alimentados
pela deriva litoral oeste-este.
(B) é uma pequena ilha que comunica com o continente através de uma passagem estreita,
talhada em arribas de vertentes abruptas.
(C) resultou da acumulação de sedimentos marinhos transportados pelas correntes marítimas
que ligaram uma antiga ilha rochosa ao continente.
(D) apresenta uma costa alta e escarpada, de natureza vulcânica, ligada ao continente por
uma restinga.

2.4. Aponta duas razões para a instalação do porto de Lisboa na área assinalada na figura 3.

Fig. 3 Localização das infraestruturas portuárias de Lisboa.


Fonte: Google Earth

2.5. Nos últimos anos, as áreas portuárias portuguesas têm sido alvo de uma profunda modernização
apoiada por fundos comunitários. Apresenta duas características dos portos marítimos nacionais
que potencializam o desenvolvimento da atividade piscatória.

3. As áreas de plataforma continental, que constituem apenas cerca de 10% dos fundos marinhos, são as
mais ricas do oceano, dada a quantidade e a diversidade de recursos piscícolas que nelas é possível
encontrar. Assumem-se, por isso, como espaços privilegiados para a atividade piscatória. Outro fator
natural determinante para a abundância de recursos piscícolas são as correntes marítimas.

3.1. A abundância de pescado na plataforma continental deve-se


(A) à sua elevada profundidade, que favorece a penetração da luz solar e, consequentemente,
o desenvolvimento do plâncton.
(B) à maior agitação marítima, em resultado da sua menor profundidade, que favorece a maior
oxigenação das águas.
(C) ao elevado teor de salinidade, resultante da maior agitação marítima e da receção das
águas fluviais.
(D) à elevada quantidade de nutrientes orgânicos e minerais aí existentes, característica das
águas com elevado teor de salinidade.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

3.2. A plataforma continental portuguesa


(A) constitui a extensão emersa da placa continental e é mais larga nos setores
correspondentes aos canhões submarinos, como o canhão submarino da Nazaré.
(B) é uma das mais extensas da Europa e do Mundo, o que garante à costa portuguesa uma
grande disponibilidade de recursos piscícolas, quer em quantidade quer em diversidade.
(C) é mais estreita nas regiões de planície e mais larga nas áreas de costa rochosa.

(D) uma das menos extensas da Europa Ocidental e quase inexistente no caso dos
arquipélagos dos Açores e da Madeira.
3.3. A corrente marítima esquematizada na figura 4 atinge a costa portuguesa sobretudo no verão e
designa-se por
(A) corrente quente do golfo do México,
que atinge Portugal através da sua
deriva do Atlântico Norte.
(B) corrente de Portugal, que está na
origem da deriva norte-sul na costa
ocidental do país.
(C) corrente das Canárias, resultante
dos ventos de norte e noroeste ao
longo da costa ocidental portuguesa.
Fig. 4 Esquematização de uma determinada tipologia de
(D) upwelling, uma corrente acionada corrente marítima.

pela nortada.
3.4. Identifica duas espécies de peixe que abundam na costa portuguesa no verão devido ao efeito da
corrente marítima representada na figura 4.
4. As figuras 5A e 5B representam duas formas de exploração dos recursos marinhos.
Observa-as atentamente.

Fig. 5A Embarcação de pesca de arrasto a operar Fig. 5B Exploração de aquicultura ao largo da costa da ilha da
para lá das 12 milhas de distância da costa. Madeira

4.1. Considera as afirmações I, II e III, relativas à análise das figuras 5A e 5B.


I. Os problemas associados às atividades económicas representadas são, entre outros, a redução
da biodiversidade oceânica (5A) e o aumento da produção de efluentes (5B).
II. A aquicultura contribui para a gestão racional dos recursos piscatórios, uma vez que permite a
preservação dos stocks de espécies piscícolas em perigo de extinção.
III. A pesca de arrasto é a técnica de pesca ambientalmente mais sustentável, uma vez que
permite a captura de espécies selecionadas, garantindo a biodiversidade marinha.
Seleciona a opção que classifica corretamente as afirmações anteriores.
(A) I é verdadeira; II e III são falsas. (B) I e II são falsas; III é verdadeira.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

(C) III é falsa; I e II são verdadeiras. (D) II e III são verdadeiras; I é falsa.

4.2. A embarcação representada na figura 5A


(A) pertence à frota de pesca de largo, podendo operar em águas internacionais ou em ZEE
estrangeiras durante um longo período.
(B) insere-se na frota de pesca local, operando durante curtos períodos, geralmente não
superiores a 24 horas e, por vezes, sazonalmente.
(C) desenvolve uma pesca do tipo tradicional, em que são frequentes as técnicas de pesca
como o anzol, as armadilhas e as redes camaroeiras.
(D) pode operar fora da ZEE nacional, mas o seu tempo de permanência no mar é curto, por
não possuir equipamentos de transformação, conservação e congelação do pescado.

4.3. A mão de obra que opera no setor das pescas


(A) tem diminuído significativamente, devido à forte modernização da frota pesqueira nacional.

(B) apresenta-se envelhecida e pouco escolarizada, o que se reflete na falta de inovação e de


modernização do setor.
(C) tem registado um aumento significativo nas últimas décadas, em função dos subsídios
atribuídos pela Política Comum das Pescas a este setor.
(D) é cada vez mais jovem e formada, em resultado da multiplicação dos Centros de
Formação Profissional das Pescas e do Mar, o que se reflete no aumento da produtividade
do setor.

4.4. Seleciona uma das atividades piscícolas representadas pelas figuras, 5A ou 5B.
De acordo com a atividade selecionada, apresenta duas medidas que possam ser implementadas,
explicando de que modo contribuem para a gestão sustentável dos recursos marinhos.

5. Portugal possui uma das maiores ZEE da Europa e do Mundo, o que representa um grande potencial
económico para o país.

Atenta na figura 6.

Fig. 6 Zona Económica Exclusiva de Portugal e proposta de alargamento da plataforma


continental.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

5.1. A Zona Económica Exclusiva de Portugal


(A) corresponde à zona adjacente ao mar territorial.

(B) prolonga-se até às 200 milhas contadas a partir das linhas de base.

(C) inicia-se a partir do limite exterior do mar territorial até às 24 milhas.

(D) localiza-se entre as linhas de base e a linha de costa, até aos 200 metros de profundidade.

5.2. Apresenta duas vantagens da extensão da plataforma continental portuguesa proposta à ONU.

5.3. O projeto Windfloat Atlantic, implementado na ZEE portuguesa, a 20 km ao largo de Viana do


Castelo, é o primeiro parque eólico flutuante em mar alto em operações na Europa, com uma
capacidade instalada de 25 MW, energia suficiente para abastecer o equivalente a 60 mil famílias
por ano. Trata-se de um parque eólico offshore inovador, com as maiores turbinas eólicas do
Mundo instaladas numa superfície flutuante.

Explica a importância da ZEE portuguesa para a economia do país, tendo em consideração os


seguintes tópicos de orientação:
– o aproveitamento das energias renováveis offshore, como o projeto Windfloat Atlantic;
– a necessidade de proteção do espaço marítimo nacional.

Na elaboração da resposta, desenvolve dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

6. A figura 7 representa um troço da costa portuguesa no distrito de Aveiro.


Observa-a.

6.1. A obra de engenharia costeira evidenciada pela figura 7 designa-se por


(A) dique. (C) paredão.

(B) enrocamento. (D) esporão.

6.2. Uma das consequências que o tipo de obra de


engenharia costeira representada na imagem
origina é
(A) o aumento da erosão a sul da construção.

(B) a diminuição da extensão do cordão


arenoso a norte da construção.
(C) o aumento da extensão da plataforma
continental.
(D) a formação de campos dunares a sul da
construção.

6.3. Refere duas das causas do recuo da linha de


costa que se tem verificado em alguns troços do
litoral português, como o representado na figura.

6.4. Apresenta duas das medidas contempladas em


planos de ordenamento da orla costeira (POC) que
visam a proteção do litoral e o desenvolvimento Fig. 7 Praia do Furadouro, Ovar.
Fonte: Google Earth
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

sustentável do território.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Sugestões de correção do teste de avaliação 5


Itens Sugestões de resposta Pontuação
21
1.1. a 1.3. 1.1. C; 1.2. B; 1.3. D.
(7 x 3)
1.4. Costa de arriba, alta e rochosa. 8
8
1.5. Dunas e restingas.
(4 x 2)
21
2.1. a 2.3. 2.1. B; 2.2. A; 2.3. C.
(7 x 3)
As áreas de estuário são abrigos naturais à ação dos ventos de oeste, das
8
2.4. correntes marítimas e da forte ondulação do mar aberto, condições favoráveis à
(4 x 2)
localização portuária.
A modernização dos meios de refrigeração e congelação de apoio à
8
2.5. conservação dos produtos de pesca; a melhoria dos meios de atracação de
(4 x 2)
embarcações de pesca de forma a melhorar as condições de segurança. (…)
21
3.1. a 3.3. 3.1. B; 3.2. D; 3.3. D.
(7 x 3)
6
3.4. Sardinha e carapau.
(3 x 2)
21
4.1. a 4.3. 4.1. C; 4.2. A; 4.3. B.
(7 x 3)
Figura 5A
Proibir a pesca de espécies em risco, de modo a evitar a sua extinção; utilizar e
fiscalizar a malhagem das redes de pesca, de modo a evitar a
sobre-exploração. (…)
12
4.4. Figura 5B
(6 x 2)
Controlar a utilização de fármacos na exploração de espécies piscícolas, de
modo a garantir a segurança alimentar; diminuir a produção de efluentes, de
modo a melhorar a qualidade da água e a sustentabilidade dos recursos
marinhos. (…)
5.1. B. 7
Aumentar a área do solo e do subsolo marinhos sob jurisdição portuguesa;
aceder, no fundo do oceano, a recursos minerais, biológicos e genéticos com 9
5.2.
valor económico para o país, por exemplo, para as indústrias farmacêutica e (4,5 x 2)
tecnológica. (…)
O aproveitamento das energias renováveis offshore, como o projeto Windfloat
Atlantic: A ZEE portuguesa representa um grande potencial económico para o país,
pela possibilidade de exploração não só dos recursos naturais aí existentes como
os piscícolas, mas também do potencial energético que essa área pode representar
em termos de aproveitamento de energias renováveis offshore, nomeadamente, a
energia das ondas, das correntes marítimas, das marés e a eólica offshore. A vasta
ZEE portuguesa permite o desenvolvimento de múltiplos projetos desta natureza,
como o Winfloat Atlantic, o que, por um lado, pode atrair investimento estrangeiro
para o país, criar emprego e, por outro, garantir uma maior independência 16
5.3.
energética de Portugal face ao estrangeiro. (…). (8 x 2)
A necessidade de proteção do espaço marítimo nacional: A salvaguarda dos
recursos naturais existentes na coluna de água e no solo e subsolo marinhos da
ZEE portuguesa é crucial para assegurar a viabilidade económica do espaço
marítimo nacional. Neste sentido, é imperativa a fiscalização dos navios de
transporte de mercadorias que circulam na ZEE para garantir a qualidade da água e
dos recursos que dela dependem; por outro lado, o controlo das práticas de
exploração dos recursos marinhos permite a salvaguarda dos stocks e da
biodiversidade na ZEE nacional, assegurando a vitalidade da economia do mar. (…)
14
6.1. e 6.2. 6.1. D; 6.2. A.
(7 x 2)
Diminuição do volume de sedimentos fornecidos ao litoral em resultado, por
10
6.3. exemplo, da construção de barragens e da ocupação de sistemas dunares;
(5 x 2)
subida do nível médio das águas do mar. (…)
Recuperação e restauro de sistemas dunares; retirada de construções para 10
6.4.
renaturalização da orla costeira. (…) (5 x 2)
3 Testes de avaliação e sugestões de correção

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