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CURRCULO DA CIDADE
Ensino Fundamental
COMPONENTE CURRICULAR:
MATEMTICA
SO PAULO, 2017
Nestas pginas, vocs encontraro discusses e objetivos essenciais que visam ao desenvol-
vimento integral dos estudantes, ao fortalecimento das polticas de equidade e educao
inclusiva, alm de garantir as condies necessrias para que sejam assegurados os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento a todas as crianas e aos adolescentes das nossas escolas,
respeitando suas realidades socioeconmica, cultural, tnico-racial e geogrfica.
Nosso propsito que o Currculo da Cidade oriente o trabalho na escola e, mais especifi-
camente, na sala de aula. Para isso, faz parte de nossas aes de implantao a produo
de um volume com Orientaes Didticas e a de Materiais Didticos, que complementam
as discusses deste currculo e apoiam as atividades dirias com os estudantes. A forma-
o continuada dos profissionais da Rede tambm integra essas aes, pois condio
para o salto qualitativo na aprendizagem dos nossos estudantes, premissa em que este
documento est fundamentado.
Trata-se, portanto, de um documento que se atualiza todos os dias nas diferentes regies e nos
territrios da cidade. parte de um processo que passar por transformaes e qualificaes a
partir das contribuies vindas da prtica.
Sua participao, educadora e educador, fundamental para que os objetivos deste Currculo
da Cidade deixem as pginas e ganhem vida!
Apresentao _____________________________________________________________________ 10
Currculo da Cidade: Orientaes Curriculares para a Cidade de So Paulo .............................................................10
2
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PARTE 1
INTRODUTRIO
10 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 11
12 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 13
PARTE 1 INTRODUTRIO 15
16 CURRCULO DA CIDADE
[...] numa primeira sntese do que efetivamente representa, o currculo significa o seguinte:
a expresso da funo socializadora da escola; um instrumento imprescindvel para com-
preender a prtica pedaggica; est estreitamente relacionado com o contedo da profissio-
nalidade dos docentes; um ponto em que se intercruzam componentes e decises muito
diversas (pedaggicas, polticas, administrativas, de controle sobre o sistema escolar, de ino-
vao pedaggica); um ponto central de referncia para a melhoria da qualidade de ensino.
(PACHECO, 2005, p. 37)
PARTE 1 INTRODUTRIO 17
O professor transforma o contedo do currculo de acordo com suas prprias concepes episte-
molgicas e tambm o elabora em conhecimento pedagogicamente elaborado de algum tipo e
nvel de formalizao enquanto a formao estritamente pedaggica lhe faa organizar e acondi-
cionar os contedos da matria, adequando-os para os alunos. (SACRISTN, 2000, p. 15).
18 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 19
20 CURRCULO DA CIDADE
A mesma autora ainda indica que todas essas perspectivas tendem a refletir
a realidade local e so influenciadas por peculiaridades de tempo, espao, regio,
circunstncias sociais, econmicas e inclinaes polticas e ideolgicas. Segundo
ela, o que realmente precisa ser considerado o desenvolvimento humano inte-
gral do estudante.
Educao integral como direito de cidadania supe uma oferta de oportunidades educativas, na
escola e alm dela, que promovam condies para o desenvolvimento pleno de todas as poten-
cialidades da criana e do jovem. Sua incluso no mundo do conhecimento e da vida passa pela
garantia de um repertrio cultural, social, poltico e afetivo que realmente prepare um presente
que fecundar todos os outros planos para o futuro. (GUAR, 2009, p. 77).
PARTE 1 INTRODUTRIO 21
22 CURRCULO DA CIDADE
A equidade reconhece, aprecia e acolhe os padres de sociabilidade das vrias culturas que so
parte da identidade brasileira. Compreende que todos so diversos e que a diversidade ine-
rente ao conjunto dos alunos, inclusive no que diz respeito s experincias que trazem para o
ambiente escolar e aos modos como aprendem.
PARTE 1 INTRODUTRIO 23
24 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 25
26 CURRCULO DA CIDADE
Alm disso, essa Matriz orienta o papel da SME, das equipes de formao dos
rgos regionais, dos supervisores escolares, dos diretores e coordenadores pedag-
gicos das escolas e dos professores da Rede Municipal de Ensino na garantia desses
saberes, sobretudo ao selecionar e organizar as aprendizagens a serem asseguradas
ao longo do Ensino Fundamental e fomentar a revitalizao das prticas pedaggi-
cas, a fim de darem conta desse desafio. Ressalta-se que em publicao sobre direitos
de aprendizagem dos Ciclos Interdisciplinar e Autoral (2016), a SME j reconhecia a
importncia de se estabelecer uma relao direta entre a vida e o conhecimento sobre
ela e de se promover a pluralidade e a diversidade de experincias no universo escolar.
28 CURRCULO DA CIDADE
2. Saberes historicamente acumulados que fazem sentido para a vida dos edu-
candos no sculo XXI e ajudam a lidar com as rpidas mudanas e incertezas em
relao ao futuro da sociedade.
PARTE 1 INTRODUTRIO 29
30 CURRCULO DA CIDADE
Na escola, eu preciso
ser organizado 58.4%
ser responsvel 63.5%
ser criativo 48.8%
colaborar nas atividades em grupo 45%
controlar a ansiedade 26.7%
cumprir as regras da escola 53.4%
outros 5.4%
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
PARTE 1 INTRODUTRIO 31
32 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 33
2. Resoluo de Problemas
Saber: Descobrir possibilidades diferentes, avaliar e gerenciar, ter ideias originais
e criar solues, problemas e perguntas;
Para: Inventar, reinventar-se, resolver problemas individuais e coletivos e agir de
forma propositiva em relao aos desafios contemporneos.
3. Comunicao
Saber: Utilizar as linguagens verbal, verbo-visual, corporal, multimodal, artsti-
ca, matemtica, cientfica, LIBRAS, tecnolgica e digital para expressar-se, par-
tilhar informaes, experincias, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mtuo;
Para: Exercitar-se como sujeito dialgico, criativo e sensvel, compartilhar sabe-
res, reorganizando o que j sabe e criando novos significados, e compreender o
mundo, situando-se em diferentes contextos socioculturais.
4. Autoconhecimento e Autocuidado
Saber: Conhecer e cuidar de seu corpo, sua mente, suas emoes, suas aspiraes
e seu bem-estar e ter autocrtica;
Para: Reconhecer limites, potncias e interesses pessoais, apreciar suas prprias
qualidades, a fim de estabelecer objetivos de vida, evitar situaes de risco, adotar
hbitos saudveis, gerir suas emoes e comportamentos, dosar impulsos e saber
lidar com a influncia de grupos.
5. Autonomia e Determinao
Saber: Organizar-se, definir metas e perseverar para alcanar seus objetivos;
Para: Agir com autonomia e responsabilidade, fazer escolhas, vencer obstculos
e ter confiana para planejar e realizar projetos pessoais, profissionais e de inte-
resse coletivo.
6. Abertura Diversidade
Saber: Abrir-se ao novo, respeitar e valorizar diferenas e acolher a diversidade;
Para: Agir com flexibilidade e sem preconceito de qualquer natureza, conviver
harmonicamente com os diferentes, apreciar, fruir e produzir bens culturais
diversos, valorizar as identidades e culturas locais.
34 CURRCULO DA CIDADE
8. Empatia e Colaborao
Saber: Considerar a perspectiva e os sentimentos do outro, colaborar com os
demais e tomar decises coletivas;
Para: Agir com empatia, trabalhar em grupo, criar, pactuar e respeitar princpios
de convivncia, solucionar conflitos, desenvolver a tolerncia frustrao e pro-
mover a cultura da paz.
9. Repertrio Cultural
Saber: Desenvolver repertrio cultural e senso esttico para reconhecer, valorizar
e fruir as diversas identidades e manifestaes artsticas e culturais e participar de
prticas diversificadas de produo sociocultural;
Para: Ampliar e diversificar suas possibilidades de acesso a produes culturais
e suas experincias emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais, desenvolvendo seus conhecimentos, sua imaginao, criati-
vidade, percepo, intuio e emoo.
PARTE 1 INTRODUTRIO 35
1. Erradicao da pobreza;
2. Fome zero e agricultura sustentvel;
3. Sade e bem-estar;
4. Educao de qualidade;
5. Igualdade de gnero;
6. gua potvel e saneamento bsico;
7. Energia Limpa e Acessvel;
8. Trabalho decente e crescimento econmico;
9. Indstria, inovao e infraestrutura;
10. Reduo das desigualdades;
11. Cidades e comunidades sustentveis;
12. Consumo e produo responsveis;
13. Ao contra a mudana global do clima;
14. Vida na gua;
15. Vida terrestre;
16. Paz, justias e instituies eficazes;
17. Parcerias e meios de implementao.
36 CURRCULO DA CIDADE
Proteger os os
Proteger recursos naturais
recursos e o clima
naturais do do
e o clima
nosso planeta
nosso parapara
planeta as geraes futuras
as geraes futuras
PP
PLANETA
PP
PESSOAS
PESSOAS
Garantir vidas prsperas e plenas,
em harmoniaGarantir vidas prsperas e plenas,
com a natureza
em harmonia com a natureza
PLANETA
PP
PARCERIAS
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Sustentvel
SustentvelPROSPERIDADE
PPPROSPERIDADE
PARCERIAS
PP
Implementar a agenda
por meio de uma
Implementar
parceria a agenda
global slida
por meio de uma PAZ
parceria global slida
PAZ
Promover
sociedades
pacficas, justas
Promover
e inclusivas
sociedades
pacficas, justas
FONTE: : http://jornada2030.com.br/2016/08/10/os-5-ps/
e inclusivas
FONTE: : http://jornada2030.com.br/2016/08/10/os-5-ps/
PARTE 1 INTRODUTRIO 37
38 CURRCULO DA CIDADE
CICLO DE ALFABETIZAO
40 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 41
CICLO AUTORAL
O Ciclo Autoral (7o ao 9o ano) destina-se aos adolescentes e tem como objetivo
ampliar os saberes dos estudantes de forma a permitir que compreendam melhor
a realidade na qual esto inseridos, explicitem as suas contradies e indiquem
possibilidades de superao. Nesse perodo, a leitura, a escrita, o conhecimento
matemtico, as cincias, as relaes histricas, as noes de espao e de orga-
nizao da sociedade, bem como as diferentes linguagens construdas ao longo
do Ensino Fundamental, buscam expandir e qualificar as capacidades de anlise,
42 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 43
PARTE 1 INTRODUTRIO 45
EIXOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
46 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 47
PARTE 1 INTRODUTRIO 49
GESTO CURRICULAR
50 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 1 INTRODUTRIO 51
PARTE 1 INTRODUTRIO 53
54 CURRCULO DA CIDADE
AVALIAO AVALIAO
DIAGNSTICA CUMULATIVA
AVALIAO FEEDBACK
FORMATIVA devolutiva
PARTE 1 INTRODUTRIO 55
56 CURRCULO DA CIDADE
58 CURRCULO DA CIDADE
em que:
EF Ensino Fundamental;
0X ano de escolaridade;
MXX Componente Curricular Matemtica seguido da sequncia de objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento desse componente.
PARTE 1 INTRODUTRIO 59
2
book.curriculo SME_MATEMATICA_AF.indb 60 17/11/17 18:49
PARTE 2
MATEMTICA
62 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 63
64 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 65
66 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 67
Ensinar e aprender Matemtica, nos dias atuais, ganha uma nova dimenso.
Leva em conta o que o estudante j conhece, ou seja, os conhecimentos prvios
e as experincias que possui fora da escola. escola cabe articular esses tipos de
conhecimento e experincia que o estudante j possui queles que ir aprender,
de forma que possa alcanar os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
propostos para cada ano de escolaridade.
Sabemos que o ensino tradicional, fortemente utilizado at o final do sculo
passado, no suficiente para enfrentar as demandas sociais que emergem da
sociedade atual. Mudanas nesse sentido podem decorrer de pesquisas na rea
de Educao Matemtica, principalmente as que focalizam a resoluo de pro-
blemas e as investigaes. Algumas dessas pesquisas mostram que, na resolu-
o de problemas ou de tarefas investigativas, os estudantes trabalham a partir
de problematizaes, ou seja, de uma variedade de situaes que lhes permitem
enfrentar com mais tranquilidade e autonomia as demandas sociais e participar
ativamente da sociedade.
Com essa mudana de estratgia de ensino, o estudante passa de receptor de
informaes, quando vivencia o ensino tradicional, para agente na construo
do conhecimento matemtico, pois participa ativamente de um ensino com foco
em investigaes e resoluo de problemas. No entanto, essa mudana de foco
eficaz se os estudantes, alm de participarem de aulas problematizadoras, forem
instigados a refletir sobre sua resoluo, para validar suas respostas, bem como
ser capazes de propor novos problemas e formular questes.
No entanto, independentemente do tipo de atividade proposta, a falta de com-
preenso por parte do estudante pode ser responsvel pelas suas dificuldades quando
68 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 69
70 CURRCULO DA CIDADE
Resoluo de Problemas4
A viso de resoluo de problemas neste documento contrape-se quela que
vinha sendo tradicionalmente trabalhado nas aulas de Matemtica nas ltimas
dcadas do sculo XX: os problemas eram utilizados apenas como forma de apli-
cao de conhecimentos adquiridos anteriormente pelos estudantes. A prtica
mais frequente era ensinar um conceito, procedimento ou tcnica operatria,
apresentar o problema para o estudante aplicar o que foi ensinado e avaliar se o
estudante era capaz de empregar corretamente o conhecimento.
Dessa forma, os estudantes relacionavam o problema aos clculos com os
nmeros apresentados no enunciado ou com a aplicao de algo que apren-
deram nas aulas anteriores. O mesmo acontecia com a lgebra. Primeiro os
estudantes aprendiam a resolver equaes e depois eram propostos proble-
mas para serem resolvidos por meio de equaes. Nesse caso, a concepo de
ensino e de aprendizagem subjacente era a de que o estudante aprende por
reproduo ou imitao.
Hoje, o problema visto como uma situao desafiadora que tem significado
para os estudantes e proposta pelo professor com intencionalidade ou pelo pr- 4. Este documento usa a expres-
prio estudante. Ao selecionar um problema, o professor leva em considerao os so resoluo de problema (sem
diferenciar de situao-problema)
saberes dos estudantes e os contedos que tem inteno de ensinar e conduz sua seguindo a mesma nomenclatura da
aula de forma problematizadora. BNCC (2017).
PARTE 2 MATEMTICA 71
Tarefas Investigativas
As tarefas investigativas so importantes de serem trabalhadas desde os anos ini-
ciais do Ensino Fundamental, pois desafiam os estudantes a vivenciar experin-
cias que podem instigar os conhecimentos matemticos quando trabalhadas em
aulas problematizadoras.
Esse tipo de tarefa apresenta quatro momentos principais que o professor
deve considerar no seu planejamento e desenvolvimento. So eles: reconhe-
cimento, formulao de conjecturas, realizao de testes e argumentao. O
momento de reconhecimento se refere explorao preliminar da tarefa, mesmo
que seja superficial, e formulao de questes problematizadoras. O segundo
momento envolve a formulao de hipteses pelos estudantes, que podem ser
72 CURRCULO DA CIDADE
Tecnologias Digitais
Nossas crianas e jovens so nascidos na era digital e usam as tecnologias de
forma frequente. evidente a facilidade que tm diante das tecnologias. Antes
PARTE 2 MATEMTICA 73
Etnomatemtica
A etnomatemtica surgiu nos anos 1970, a partir de crticas sobre o ensino tra-
dicional da Matemtica e do reconhecimento e legitimao de prticas matem-
ticas em diferentes contextos tnicos, culturais e sociais. Tem como objeto de
estudo os processos de gerao, organizao e disseminao de conhecimentos
matemticos em diferentes contextos sociais, culturais e histricos. Trata-se da
Matemtica ligada a grupos tnicos, raciais, classes profissionais, comunidades
urbanas e rurais, grupos indgenas, ou seja, aqueles que se identificam por tradi-
es culturais comuns a cada um desses grupos5.
5. Compreendemos tradies
culturais como um conjunto de
Nesse sentido, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento destacam
prticas, tcnicas, smbolos e valores temas ligados etnomatemtica no eixo articulador por meio das conexes
que devem ser transmitidos s novas
extramatemtica, que possibilitam o desenvolvimento de projetos interdiscipli-
geraes para garantir a convivncia
social de um determinado grupo nares ligados s tradies culturais, aos grupos tnicos raciais e s comunidades
(BOSI, 1996). urbanas, indgenas e rurais. A potencializao de prticas sociais e culturais pode
74 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 75
Histria da Matemtica
Ainda pouco incorporada ao cotidiano escolar, a histria da Matemtica pode
LARA, I. C. M. O ensino da ser uma das estratgias do professor nas prticas escolares utilizadas para o
Matemtica por meio da Histria
desenvolvimento do conhecimento matemtico. Seu uso tambm pode auxiliar a
da Matemtica: possveis articu-
laes com a Etnomatemtica. caracterizao da Matemtica como cincia de construo humana.
Disponvel em: http://sites.unifra. Um dos desafios do trabalho com a histria da Matemtica perceb-la
br/Portals/35/Artigos/2013/ como um processo de construo de conceitos matemticos ou mesmo de estra-
n2/05.pdf. Acesso em: 3 jun. 2017. tgias para solucionar problemas decorrentes de cada momento histrico, indo
alm de fatos ou biografias de matemticos famosos.
Nesse sentido, o uso da histria da Matemtica permite que o estudante
investigue e compreenda como um conceito foi gerado, como os povos pensaram
para chegar a ele e que fatores sociais, polticos ou econmicos influenciaram,
levando em conta as relaes sociais existentes.
O documento curricular de Matemtica prope, entre os objetos de conhe-
cimento, os nmeros naturais, racionais, inteiros, irracionais e reais. Esses con-
juntos numricos podem ser explorados por meio da histria da Matemtica, na
medida em que ela possibilita pesquisar sobre a construo histrica de cada um
desses conjuntos numricos, abord-los em diferentes civilizaes e investigar
sobre os conhecimentos matemticos gerados em uma determinada poca por
um determinado povo.
Assim, os estudantes iro interagir com questes sociais, culturais, polticas e
econmicas relacionadas cultura histrica e social de um povo.
Cabe ao professor escolher a estratgia mais adequada para explorar deter-
minado objeto de conhecimento, de modo a permitir maior envolvimento e
aprendizagem dos estudantes.
76 CURRCULO DA CIDADE
t Nmeros
t Geometria
t Grandezas e Medidas
t Probabilidade e Estatstica
t lgebra
PARTE 2 MATEMTICA 77
EIXOS ARTICULADORES
t Jogos e Brincadeiras
t Processos Matemticos
t Conexes Extramatemtica
78 CURRCULO DA CIDADE
Jogos e Brincadeiras
Como j foi dito, compreendemos que os jogos so considerados, ao mesmo
tempo, objeto de conhecimento e estratgia para aprendizagem ao longo do
Ensino Fundamental, pois so potencialmente ricos para o desenvolvimento do
raciocnio, da comunicao e da argumentao, possibilitando a formao inte-
gral do estudante.
Assim, jogos e brincadeiras so trabalhados no Currculo da Cidade tanto
como uma estratgia de ensino, propiciando uma melhor aquisio do conhe-
cimento matemtico, por meio de atividades ldicas que esto entre os direitos
de aprendizagem, quanto como objeto de conhecimento em si, possvel de ser
desenvolvido num currculo.
Os jogos e brincadeiras no necessariamente precisam de materiais prprios
para serem desenvolvidos. Um jogo de adivinhao, por exemplo, no necessita
de nenhum material para ser desenvolvido com os estudantes.
Corbaln (1996) considera dois tipos de jogos: os de conhecimento e os de
estratgia. Os jogos de estratgia utilizados no ensino de Matemtica so aqueles
em que se desenvolve um ou vrios procedimentos tpicos de resoluo de pro-
blemas. Eles so importantes para a formao do pensamento matemtico e pro-
piciam caminhos para a generalizao. Quando os jogos abordam possibilidades
de se criar estratgias para vencer ou para no perder, so chamados jogos de
estratgia. O mesmo autor considera jogos de conhecimento quando se abordam
temas habituais da Matemtica, sejam contedos ou procedimentos.
O uso pedaggico do jogo , segundo Grando (2015), com base em Corbaln
(1996), deve garantir as principais caractersticas do jogo. Segundo esses autores h
duas formas de se propor o uso de jogos em aulas de Matemtica: uma em que o
professor, ao planejar uma determinada aula, cria ou busca um jogo que possibilite
a consecuo do objetivo previsto para aquela aula; outra em que o professor busca
alguns jogos de entretenimento, criados para passatempo em uma determinada
cultura, e planeja uma ao intencional a fim de explorar um determinado objeto
de conhecimento em Matemtica que possibilita dar sentido estratgia do jogo.
Segundo a autora, nesse ltimo caso, o jogo considerado como objeto de
conhecimento. No documento curricular de Matemtica, no eixo articulador de
jogos e brincadeiras, so explorados, em sua maioria, jogos do segundo tipo cita-
do por Grando (2015), ou seja, jogos em que o professor planeja uma ao inten-
cional para explorar um determinado objeto de conhecimento em Matemtica
para dar sentido estratgia do jogo, na perspectiva da resoluo de problemas.
O Currculo da Cidade usa os jogos de estratgia na perspectiva de resoluo
de problemas, na medida em que eles possibilitam a investigao, a elaborao
de estratgias, a anlise da situao e o levantamento de hipteses. Eles represen-
tam um problema determinado por regras, em que o indivduo busca a todo o
momento procedimentos para vencer o jogo, elaborando estratgias.
PARTE 2 MATEMTICA 79
Processos Matemticos
O eixo articulador que envolve os processos matemticos deve desenvolver-se
simultaneamente aos outros eixos e se articular sobre processos bsicos impres-
cindveis no fazer matemtico: a resoluo e formulao de problemas, os pro-
jetos de investigao matemtica, a matematizao6, os jogos e a modelagem.
Esses processos so ricos para o desenvolvimento do raciocnio, representao,
comunicao, generalizao, argumentao e estabelecimento de conjecturas
numa variedade de contextos usando conceitos e procedimentos matemticos.
Os processos de resoluo de problemas e de tarefas investigativas consti-
tuem os eixos principais da atividade matemtica e devem ser fonte e suporte
principal da aprendizagem ao longo do Ensino Fundamental, pois se constituem
pedras angulares da Educao Matemtica.
Esses processos requerem o uso de capacidades bsicas como ler, escrever,
refletir, planificar o processo de resoluo, estabelecer estratgias e procedimen-
tos, revis-los modificando o planejado quando necessrio, validar a soluo ou
no e comunicar os resultados. Para que essas capacidades possam ser utilizadas
com sucesso nesses processos, elas precisam estar disponveis para os estudantes.
As capacidades especficas necessrias para resolver um problema ou uma tarefa
investigativa se relacionaro com a natureza destes.
No Currculo da Cidade, os processos matemticos de resoluo de proble-
mas e de investigaes, so tratados num eixo prprio; os jogos e brincadeiras e
os projetos so tratados em outros dois eixos diferentes. Os projetos so tratados
6. Veja mais sobre isso no docu-
mento Estrutura de Avaliao no eixo conexes extramatemtica.
PISA 2003: conhecimentos e
habilidades em Matemtica, Leitura,
Cincias e Resoluo de Problemas.
Editora Moderna, 2004.
80 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 81
82 CURRCULO DA CIDADE
CICLO DE ALFABETIZAO
PARTE 2 MATEMTICA 83
Literatura Infantil
O uso da literatura infantil pode oferecer elementos para reflexo e tornar a
Matemtica mais interessante e motivadora, o que possibilita ampliar o reper-
trio leitor da criana e o seu gosto por essa rea do conhecimento. Se a hist-
ria infantil for bem selecionada pelo professor, a Matemtica e a alfabetizao
se desenvolvem em conjunto enquanto os estudantes conversam sobre a histria
lida e as ideias matemticas nela envolvidas. No desenvolvimento da leitura, as
crianas ficam imersas na histria, sendo levadas pela fantasia e imaginao ao
mesmo tempo em que podem aprender Matemtica.
Integrar a literatura infantil s aulas de Matemtica representa uma mudana
significativa na maneira de ensinar, uma vez que as crianas exploram, ao mesmo
tempo, a Matemtica e as histrias selecionadas para esse fim, permitindo orga-
nizar seus pensamentos e melhorar a sua interpretao na busca de solues aos
problemas apresentados pela prpria histria.
A seguir, apresentamos dois quadros, um com os eixos estruturantes e outro
com os eixos articuladores. Ambos exibem os objetos de conhecimento, os obje-
tivos de aprendizagem e desenvolvimento para cada ciclo, por ano de escolarida-
de, alm de Objetivos de Desenvolvimento Sustentvel (ODS).
84 CURRCULO DA CIDADE
NMEROS t Funes sociais dos (EF01M01) Reconhecer a utilizao de nmeros no seu contexto dirio
nmeros como indicador de quantidade, ordem, medida e cdigo.
t Contagem
t Comparao (EF01M02) Formular hipteses sobre a leitura e escrita numrica,
t Leitura e escrita incluindo nmeros familiares e frequentes.
numrica
t Composio e (EF01M03) Contar a quantidade de objetos de colees (fixas ou mveis)
decomposio de e apresentar o resultado por registros verbais e/ou simblicos e/ou
nmeros naturais registros numricos.
t Nmeros familiares e (EF01M04) Realizar recitaes orais (de um em um, de dois em dois) em
frequentes escala ascendente (do menor para o maior) e descendente (do maior para
t Fatos fundamentais da o menor).
adio e da subtrao
(EF01M05) Comparar nmeros naturais.
t Problemas para usar
relaes entre nmeros
naturais (EF01M06) Formar pares e agrupar para facilitar a contagem e a
t Problemas do campo comparao entre duas colees.
aditivo envolvendo
o significado de (EF01M07) Comparar quantidades de objetos de duas colees por
composio estimativa e/ou por correspondncia, identificando a que tem mais, a que
t Recitao de nmeros tem menos ou se elas tm a mesma quantidade.
naturais
(EF01M08) Compor e decompor um nmero natural de diversas
maneiras.
(EF01M11) Compor uma coleo com duas ou trs vezes mais objetos que
outra coleo dada.
PARTE 2 MATEMTICA 85
7. Chamamos de sequncia recursiva (ou recorrente) quando um determinado elemento pode ser calculado em funo de regularidades
dos elementos anteriores/posteriores na sequncia.
8. Chamamos de bloco retangular o slido paraleleppedo reto retngulo.
86 CURRCULO DA CIDADE
PROBABILIDADE t Noo de acaso (EF01M24) Classificar eventos aleatrios, tais como acontecer com
E ESTATSTICA t Coleta, classificao, certeza, talvez acontea e impossvel acontecer, em situaes do
representao e cotidiano.
comunicao de dados (EF01M25) Realizar pesquisas sobre preferncias das crianas em relao
t Leitura e comparao a brinquedos, frutas, merendas etc. e criar registros pessoais (desenhos e
de dados expressos em cdigos) para organizar e comunicar os resultados encontrados.
tabelas simples
t Leitura e comparao (EF01M26) Ler e comparar dados expressos em tabelas simples ou em
de dados expressos grficos de colunas simples.
em grficos de colunas
(EF01M27) Coletar dados de um acontecimento, organiz-los e
simples
represent-los em tabelas simples.
GRANDEZAS E t Unidades de medida (EF01M29) Medir comprimentos, massas e capacidades, por meio de
MEDIDAS (comprimento, massa estratgias pessoais, usando unidades de medidas no padronizadas.
e capacidade): uso de
estratgias pessoais e (EF01M30) Comparar e estimar medidas de comprimento, de massa e de
unidades de medidas capacidade, usando unidades de medidas no padronizadas.
no padronizadas
(EF01M31) Explorar a sequncia dos dias da semana, usando a
t Unidades de medidas
nomenclatura ontem, hoje e amanh e identificar essas relaes no
de tempo e uso do
calendrio.
calendrio
t Sistema monetrio (EF01M32) Produzir a escrita de uma data completa (dia, ms e ano).
brasileiro: o valor das
diferentes cdulas e
moedas (EF01M33) Explorar moedas e cdulas do sistema monetrio brasileiro
para solucionar problemas simples do cotidiano.
PARTE 2 MATEMTICA 87
JOGOS E Jogos e brincadeiras (EF01M34) Participar de jogos e brincadeiras tradicionais que explorem
BRINCADEIRAS tradicionais infantis da contagens, clculos rpidos, movimentos etc., realizando adivinhaes,
cultura popular decifrando charadas, levantando hipteses e testando-as.
(EF01M35) Explorar diferentes formas de registro de jogos e brincadeiras:
elaborao de texto coletivo das regras do jogo, registros por meio de
tabelas e grficos.
CONEXES Matemtica e (EF01M36) Desenvolver um projeto explorando a conservao dos
EXTRAMATEMTICA educao ambiental: oceanos, mares e recursos martimos para o desenvolvimento sustentvel,
vida na gua relacionando-o com a Matemtica.
(EF01M37) Desenvolver um projeto explorando o oceano profundo e os
animais que vivem nesse ambiente, relacionando-o com a Matemtica.
PROCESSOS Estratgias e (EF01M38) Explicar oralmente as estratgias e os processos de raciocnios
MATEMTICOS procedimentos utilizados na resoluo de um problema.
de resoluo de
problemas (EF01M39) Explicar oralmente os registros feitos e as respostas obtidas na
resoluo de um problema.
88 CURRCULO DA CIDADE
NMEROS t Funes sociais dos (EF02M01) Explorar nmeros no contexto dirio como indicadores de
nmeros quantidade, ordem, medida e cdigo; ler e produzir escritas numricas,
t Contagem identificando algumas regularidades do sistema de numerao decimal.
t Comparao
t Sistema de numerao (EF02M02) Comparar nmeros naturais pela compreenso das
decimal: leitura e caractersticas do sistema de numerao decimal.
escrita de nmeros,
(EF02M03) Compor e decompor nmeros naturais de diversas maneiras.
regularidades
t Problemas para usar
relaes entre nmeros (EF02M04) Estimar e contar a quantidade de objetos de colees
naturais (fixas ou mveis), compar-las e utilizar nmeros para expressar essa
t Problemas do campo quantidade.
aditivo envolvendo
(EF02M05) Explorar diferentes estratgias para quantificar elementos de
os significados de
uma coleo: contagem um a um, formao de pares, agrupamentos e
composio e de
estimativas.
transformao
t Problemas do (EF02M06) Realizar recitaes orais (de um em um, de dois em dois, de
campo multiplicativo cinco em cinco, de dez em dez etc.) em escala ascendente (do menor para
envolvendo o o maior) e descendente (do maior para o menor).
significado de (EF02M07) Explorar a decomposio de escritas numricas para a
proporcionalidade realizao de clculos (mentais ou escritos), que envolvam adio e
t Procedimentos de subtrao.
clculo
t Uso de simbologia (EF02M08) Calcular o resultado de adies e subtraes de nmeros
convencional naturais, sem recurso ou reserva ordem superior por meio de tcnicas
operatrias convencionais e validar os resultados por meio de estimativas
ou tecnologias digitais.
(EF02M09) Explorar relaes de comparao entre colees (ser maior
que, ser menor que, estar entre, ter mais um, ter mais dois).
PARTE 2 MATEMTICA 89
9. Chamamos de sequncia recursiva (ou recorrente) quando um determinado elemento pode ser calculado em funo de regularidades
dos elementos anteriores/posteriores na sequncia.
90 CURRCULO DA CIDADE
PROBABILIDADE t Ideias de acaso em (EF02M22) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatrios como
E ESTATSTICA situaes do cotidiano pouco provveis, muito provveis, improvveis e impossveis.
t Coleta, classificao,
representao, leitura,
descrio oral e (EF02M23) Ler, interpretar e comparar informaes apresentadas em
comparao de dados tabelas simples e grficos de colunas ou barras.
apresentados em
tabelas simples e em
grficos de colunas ou
barras (EF02M24) Realizar pesquisa sobre assuntos de interesse das crianas,
organizando os dados coletados em listas, tabelas e grficos de colunas
ou barras, comunicando-os oralmente.
PARTE 2 MATEMTICA 91
JOGOS E t Jogos de estratgia (EF02M32) Realizar jogos de estratgia em que o objetivo a descoberta
BRINCADEIRAS de um caminho para venc-lo e justificar a deciso do caminho
tomado.
(EF02M33) Realizar jogo de quebra-cabea usando estratgias e
analisando possibilidades de encaixe de peas.
92 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 93
94 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 95
JOGOS E t Jogo de regras (EF03M32) Descrever as regras de um jogo e propor mudanas das
BRINCADEIRAS t Jogos de estratgias regras, sem perder o objetivo desafiador do jogo.
96 CURRCULO DA CIDADE
CICLO INTERDISCIPLINAR
PARTE 2 MATEMTICA 97
NMEROS t Sistema de numerao (EF04M01) Ler, escrever comparar e ordenar nmeros naturais,
decimal: leitura, escrita, observando algumas regularidades do sistema de numerao decimal,
comparao, ordenao e localiz-los na reta numerada.
e localizao na reta (EF04M02) Compor e decompor nmeros naturais.
numerada de nmeros
naturais
t Composio e (EF04M03) Fazer recitao oral, em escala ascendente e descendente
decomposio de e a partir de qualquer nmero natural.
nmeros naturais
t Recitao oral de (EF04M04) Solucionar problemas em que necessrio fazer estimativas
nmeros naturais ou arredondamentos de nmeros naturais.
t Funes sociais dos
(EF04M05) Calcular o resultado de adio, subtrao, multiplicao e
nmeros racionais
diviso de nmeros naturais, por meio de estratgias pessoais, clculo
t Leitura, escrita e
mental, estimativas, arredondamentos e tecnologias digitais.
comparao de
nmeros racionais (EF04M06) Investigar regularidades para multiplicar ou dividir um
t Problemas com nmero natural por 10, por 100 e por 1.000 e utiliz-las em clculos.
nmeros naturais
envolvendo os (EF04M07) Explorar fatos bsicos da multiplicao de 0 a 10 por 6, 7, 8
significados dos e 9 para a constituio de um repertrio a ser utilizado na soluo
campos aditivo e de problemas e nos procedimentos de clculo (mental ou escrito).
multiplicativo (EF04M08) Calcular o resultado de multiplicao (ou diviso) usando
t Procedimentos de decomposio de escritas numricas e a propriedade distributiva da
clculo multiplicao em relao adio/subtrao ou da diviso em relao
t Fatos bsicos da adio/subtrao.
multiplicao por 6, 7,
8, 9, 10, 100 e 1.000 (EF04M09) Calcular o resultado de adio, subtrao, multiplicao e
diviso de nmeros naturais utilizando uma tcnica convencional e validar os
resultados por meio de estimativas, arredondamentos ou tecnologias digitais.
(EF04M10) Analisar, interpretar, formular e solucionar problemas com
nmeros naturais, compreendendo diferentes significados do campo
aditivo (composio, transformao, comparao e composio de
transformaes) e do multiplicativo (proporcionalidade, configurao
retangular e combinatria10), e validar a adequao dos resultados por
meio de estimativas ou tecnologias digitais.
(EF04M11) Reconhecer a utilizao de nmeros racionais (forma
fracionria e decimal) no contexto dirio.
10. Problemas simples de contagem envolvendo o princpio multiplicativo com determinao do nmero de agrupamentos possveis ao se combinar
cada elemento de uma coleo com todos os elementos da outra coleo.
98 CURRCULO DA CIDADE
PARTE 2 MATEMTICA 99
PROBABILIDADE t Chances de ocorrncia (EF04M24) Identificar, entre eventos aleatrios cotidianos, aqueles
E ESTATSTICA em eventos aleatrios que tm maior chance de ocorrncia, reconhecendo caractersticas de
t Tabela simples e de resultados mais provveis.
dupla entrada, grficos (EF04M25) Interpretar, analisar e solucionar problemas com dados
de colunas, barras e apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada, em grficos de
pictricos colunas, barras (simples ou mltiplas), linhas e pictricos e identificar
t Fases da pesquisa: alguns dos elementos constitutivos, como ttulo, legendas e fontes.
coleta, classificao,
organizao e (EF04M26) Realizar pesquisa, coletar, classificar e organizar os dados
representao dos coletados e comunicar os resultados, utilizando grficos de colunas ou
dados em tabelas e barras (simples ou mltiplas), com ou sem o uso de tecnologias digitais.
grficos
t Produo de textos (EF04M27) Produzir textos a partir da anlise de dados apresentados por
a partir de dados de meio de tabelas (simples e de dupla entrada) e grficos de colunas, barras
pesquisa (simples ou mltiplas) e pictricos.
JOGOS E t Jogos probabilsticos (EF04M35) Analisar o que certo, provvel, pouco provvel ou impossvel
BRINCADEIRAS de acontecer em um jogo.
CONEXES t Matemtica e cultura (EF04M37) Desenvolver um projeto que explore conceitos e relaes
EXTRAMATEMTICA indgena: reduo de matemticas, analisando sua presena na cultura indgena.
desigualdades
t Fome Zero (EF04M38) Desenvolver um projeto que explore a biodiversidade de
e agricultura sementes, plantas e animais, particularmente em relao s espcies
sustentvel selvagens, relacionando-o com a Matemtica.
NMEROS t Sistema de numerao (EF05M01) Ler, escrever, comparar, arredondar, ordenar, compor e
decimal decompor nmeros naturais de qualquer ordem de grandeza pela
t Nmeros racionais: compreenso e uso das regras do sistema de numerao decimal,
leitura, escrita, incluindo o uso da reta numerada.
comparao, ordenao (EF05M02) Reconhecer e fazer leitura de nmeros racionais de uso
e representao na reta frequente, nas representaes fracionria e decimal, e represent-los na
numerada; equivalncia reta numerada.
t Porcentagens simples
t Problemas envolvendo (EF05M03) Reconhecer os significados dos nmeros racionais (parte-
os significados do campo todo, quociente) e utiliz-los em diferentes contextos.
aditivo com nmeros
(EF05M04) Comparar e ordenar nmeros racionais de uso frequente, nas
naturais e racionais na
representaes fracionria e decimal.
forma decimal
t Problemas envolvendo (EF05M05) Investigar a condio de equivalncia de duas ou mais
os significados do fraes pela observao de representaes grficas e de regularidades
campo multiplicativo nas escritas numricas e expressar oralmente ou por escrito essa
com nmeros naturais condio.
t Procedimentos de
clculos
t Comunicao de dados (EF05M28) Produzir texto a partir de dados apresentados por meio
de pesquisa de tabelas e grficos de colunas, barras (simples ou mltiplas), linhas e
pictricos.
(EF05M29) Solucionar problema com dados apresentados de maneira
organizada, por meio de tabelas, grficos de colunas, barras (simples e
mltiplas), linhas e pictricos.
GRANDEZAS E t Problemas envolvendo (EF05M30) Solucionar e elaborar problemas envolvendo medidas de
MEDIDAS as medidas de comprimento, massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a
comprimento, massa, transformaes entre as unidades mais usuais em contextos cotidianos e
tempo, temperatura e em situaes que envolvam clculo mental.
capacidade, utilizando,
quando necessrio,
(EF05M31) Solucionar e elaborar problemas que envolvam o permetro de
as transformaes de
polgonos desenhados em malhas quadriculadas ou no.
unidade
t reas de figuras
geomtricas planas: (EF05M32) Compreender rea como a medida de superfcie de figuras
compreenso da rea geomtricas planas.
como a medida de uma
superfcie de uma figura (EF05M33) Solucionar e elaborar problemas que envolvam medidas de
geomtrica plana; reas de figuras geomtricas planas, como retngulos ou quadrados,
clculo de reas de desenhadas em malhas quadriculadas.
retngulos e quadrados
t Permetro de polgonos
desenhados em malhas (EF05M34) Solucionar problemas com mais de uma operao que
quadriculadas ou no envolvam a escrita decimal de valores do sistema monetrio brasileiro.
t Problemas envolvendo
o sistema monetrio (EF05M35) Reconhecer volume como grandeza associada a slidos
brasileiro geomtricos e medir volumes por meio de empilhamento de cubos.
t Noo de volume
NMEROS t Nmeros naturais: (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredondar, compor, decompor e
leitura, escrita, ordenar nmeros naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de
comparao, ordenao regras e smbolos que caracterizam o sistema de numerao decimal,
e localizao na reta incluindo a sua representao na reta numerada.
numerada
t Significados dos (EF06M02) Reconhecer o sistema de numerao decimal como um
nmeros racionais processo histrico, percebendo semelhanas e diferenas com outros
t Nmeros racionais: sistemas.
leitura, escrita, (EF06M03) Reconhecer os significados dos nmeros racionais (parte-
comparao, ordenao todo, quociente, razo e operador) e utiliz-los em diferentes contextos.
e localizao na reta
numerada (EF06M04) Ler, escrever, comparar e ordenar nmeros racionais
t Problemas envolvendo (representao decimal e fracionria), incluindo a sua localizao na reta
o significado das numerada.
operaes de nmeros
naturais e racionais
t Mltiplos e divisores (EF06M05) Investigar relaes entre nmeros naturais, tais como ser
t Problemas envolvendo mltiplo de e ser divisor de, e reconhecer nmeros primos e compostos
o clculo de e as relaes entre eles.
porcentagem (EF06M06) Analisar, interpretar, formular e solucionar problemas que
t Potenciao envolvam as ideias de mltiplo e de divisor.
JOGOS E t Jogos de estratgia (EF06M36) Realizar jogos em duplas em que as estratgias precisam ser
BRINCADEIRAS e de conhecimento discutidas, selecionadas na dupla e justificadas, comunicando estratgias
utilizadas para decidir uma jogada e argumentando sobre sua pertinncia.
CICLO AUTORAL
LGEBRA t Linguagem algbrica: (EF07M10) Identificar diferentes usos para as letras ou smbolos, em
expresses, varivel e situaes que envolvam generalizao de propriedades, incgnitas,
incgnita frmulas, relaes numricas e padres.
t Funes da lgebra (EF07M11) Traduzir e resolver um problema em linguagem algbrica,
t Equaes polinomiais usando equaes do 1 grau.
do 1 grau
t Proporcionalidade (EF07M12) Solucionar equaes do 1 grau compreendendo o significado
de incgnita e da raiz.
PROBABILIDADE t Medidas de tendncia (EF07M23) Compreender mdia aritmtica, moda e mediana como
E ESTATSTICA central: mdia medidas de tendncia central.
aritmtica, moda e
mediana (EF07M24) Obter os valores de medidas de tendncia central de uma
t Espao amostral pesquisa estatstica (mdia aritmtica, moda e mediana).
t Probabilidade
(EF07M25) Solucionar problema que inclua noes de espao amostral
t Planejamento,
e de probabilidade de um evento, apresentando respostas por meio de
execuo e relatrio
representaes fracionrias ou porcentagens.
de pesquisa
t Grficos e tabelas (EF07M26) Analisar e identificar, em grficos, os elementos que podem
induzir a erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas no
explicitadas corretamente, omisso de informaes, entre outros.
(EF07M27) Planejar e realizar pesquisa amostral e produzir relatrios
de pesquisa, apresentando os dados em forma de tabelas simples ou de
dupla entrada ou grficos de colunas ou barras (simples ou mltiplas), de
linhas, pictricos e de setores, que sejam apropriados situao.
GRANDEZAS E t Uso de transferidor ou (EF07M28) Determinar medidas da abertura de ngulos em graus por
MEDIDAS de tecnologias digitais meio de transferidor e/ou tecnologias digitais.
para medies de
ngulos (EF07M29) Investigar mudanas que ocorrem com o permetro ou a rea
t Ampliao e reduo de um quadrado ao se ampliar ou reduzir as medidas de seus lados.
de permetros e reas
(EF07M30) Solucionar e elaborar problemas que envolvam a converso
t rea de superfcie
de unidades de medidas usuais.
t Volume de bloco
retangular (EF07M31) Deduzir a frmula de clculo de rea de um tringulo, a partir
t Escala da frmula da rea do retngulo, e utiliz-la na resoluo de problemas.
JOGOS E t Jogos de estratgia e (EF07M34) Realizar jogos, envolvendo tecnologias digitais que
BRINCADEIRAS de conhecimento permitam decodificar regras de funcionamento, propondo discusses das
estratgias utilizadas e argumentando sobre suas escolhas.
(EF07M35) Realizar jogos, envolvendo tecnologias digitais que permitam
ampliar e reduzir figuras geomtricas planas, propondo discusses sobre
as deformidades e argumentando sobre elas.
CONEXES t Matemtica e (EF07M36) Desenvolver um projeto que envolva eletricidade sustentvel,
EXTRAMATEMTICA trabalho: indstria, relacionando-o com a Matemtica.
inovao e
infraestrutura (EF07M37) Desenvolver um projeto envolvendo o mercado de trabalho
sustentvel, oportunidades e investimentos.
LGEBRA t Valor numrico de (EF08M07) Construir procedimentos para calcular o valor numrico de
expresses algbricas expresses algbricas, utilizando propriedades conhecidas.
t Sistema de equaes
polinomiais de 1 grau: (EF08M08) Traduzir um problema por sistemas de equaes do primeiro
resoluo algbrica e grau com duas incgnitas e resolv-lo, utilizando inclusive o plano
representao no plano cartesiano como recurso e discutindo a validade das razes.
cartesiano (EF08M09) Produzir e interpretar escritas algbricas, em situaes que
t Padres e relaes envolvem generalizao de propriedades, incgnitas, frmulas, relaes
algbricas numricas e padres.
t Inequao de 1 grau:
(EF08M10) Traduzir um problema que envolva inequaes do primeiro
resoluo algbrica e
grau, resolv-lo utilizando inclusive o plano cartesiano como recurso,
representao no plano
discutindo e validando o significado das solues.
cartesiano, discusso
das razes (EF08M11) Associar uma equao linear de 1 grau com duas incgnitas a
t Equao de 1 Grau uma reta no plano cartesiano.
GEOMETRIA t Poliedros regulares e de (EF08M15) Distinguir poliedros regulares e de Plato, estabelecer relaes
Plato entre seus elementos e classific-los.
t Classificao de
quadrilteros com (EF08M16) Explorar propriedades da altura e mediana de um tringulo.
relao s medidas
de seus lados, de
(EF08M17) Investigar as medidas dos lados e dos ngulos de
seus ngulos e
quadrilteros e as posies relativas entre seus lados (paralelos e
ao paralelismo e
perpendiculares) e classific-los, reconhecendo a incluso e interseco
perpendicularismo de
de classes entre eles.
seus lados
t Mediatriz e bissetriz (EF08M18) Investigar o nmero de diagonais de um polgono pela
t ngulos em feixe de observao de regularidades existentes entre o nmero de lados e
retas paralelas cortadas diagonais.
por transversais
(EF08M19) Reconhecer as transformaes de uma figura obtida por
t Transformaes
translao, reflexo e rotao, identificando as caractersticas da
geomtricas
transformao.
t Altura e mediana de
tringulos (EF08M20) Explorar ngulos congruentes, complementares e
t Diagonais de um suplementares em feixes de retas paralelas cortadas por transversais,
polgono investigar suas propriedades e utiliz-las em problemas.
(EF08M21) Reconhecer a mediatriz de um segmento e a bissetriz de um
ngulo como lugares geomtricos.
GRANDEZAS E t Clculo de volume (EF08M30) Solucionar e elaborar problemas que envolvam o clculo de
MEDIDAS de bloco retangular medida do volume de um bloco retangular, utilizando as unidades usuais
t rea de tringulo (metro cbico, decmetro cbico e centmetro cbico).
e quadrilteros (EF08M31) Deduzir as frmulas de clculo de reas de paralelogramos,
t Relaes entre medida losangos e trapzios, a partir das frmulas das reas de tringulos,
de capacidade e quadrados e retngulos, e utiliz-las na resoluo de problemas.
volume
(EF08M32) Investigar relaes entre um litro e um decmetro cbico
e entre um litro e um metro cbico.
JOGOS E t Jogos de estratgia e (EF08M34) Realizar jogos que envolvem estratgias e procedimentos de
BRINCADEIRAS de conhecimento clculo mental.
NMEROS t Frao geratriz e dzima (EF09M01) Reconhecer e utilizar procedimentos para obteno de uma
peridica frao geratriz de uma dzima peridica.
t Pertinncia e incluso
(EF09M02) Relacionar os diferentes campos numricos, compreendendo
entre os diferentes
a relao entre eles, e reconhecer o conjunto dos nmeros reais como
conjuntos numricos:
reunio dos nmeros racionais e irracionais.
naturais, racionais,
inteiros e reais (EF09M03) Compreender e reconhecer que existem problemas,
t Nmeros reais: especialmente alguns vinculadas geometria e medidas, cujas solues
reconhecimento de no so dadas por nmeros racionais (caso do , da 2, 3 etc.).
um nmero irracional, (EF09M04) Reconhecer um nmero irracional como um nmero real cuja
operaes e localizao representao decimal infinita e no peridica e estimar a localizao de
na reta numerada alguns deles na reta numerada.
t Problemas com
nmeros reais, (EF09M05) Construir procedimentos de clculo com nmeros irracionais
porcentagens e usar a tecnologia digital para realizar clculos por aproximaes aos
sucessivas, taxas nmeros racionais.
percentuais e juros (EF09M06) Analisar, interpretar, formular e solucionar problemas,
simples compreendendo os diferentes significados das operaes no campo dos reais.
GEOMETRIA t Figuras espaciais: (EF09M14) Explorar, representar e descrever diferentes vistas de figuras
representao, vistas e geomtricas espaciais e seces de figuras geomtricas por meio de
seces de figuras planos e da posio relativa de duas arestas e faces.
t Arcos, ngulo central, (EF09M15) Investigar relaes mtricas em um tringulo retngulo,
ngulos inscritos em expressando-as algebricamente, e utilizar o teorema de Pitgoras.
circunferncias
t Semelhana de (EF09M16) Investigar e expressar as condies para que os polgonos
polgonos sejam semelhantes e explorar o teorema de Tales para solucionar
t Teorema de Tales problemas.
t Teorema de Pitgoras
(EF09M17) Reconhecer e utilizar arcos, ngulos centrais e inscritos em
t Transformaes
uma circunferncia, estabelecendo algumas relaes e fazendo uso de
geomtricas: reflexo,
softwares de geometria dinmica ou no.
rotao e translao em
ornamentos (EF09M18) Explorar ornamentos no plano, identificando reflexes em reta
(simetria axial), rotaes e translaes.
PROBABILIDADE t Problemas envolvendo (EF09M19) Obter os valores de medidas de tendncia central de uma
E ESTATSTICA espao amostral e pesquisa estatstica (mdia, moda e mediana), com a compreenso de
probabilidade de seus significados, e relacion-los com a disperso de dados, indicada pela
ocorrncia de eventos amplitude.
t Planejamento, (EF09M20) Soluo de problemas que incluam noes de espao
execuo e relatrio amostral e de probabilidade de um evento.
de pesquisa amostral
t Medidas de tendncia (EF09M21) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da
central realidade social e comunicar os resultados por meio de relatrio contendo
t Tipos de grficos: avaliao de medidas de tendncia central e da amplitude, alm de
usos e elementos tabelas e grficos adequados, construdos com o apoio de planilhas
constitutivos eletrnicas ou no.
(EF09M22) Analisar e identificar os elementos que podem induzir a
erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas no explicitadas
corretamente, omisso de informaes importantes (fontes e datas), entre
outros.
(EF09M23) Escolher e construir o grfico mais adequado (colunas,
setores, linhas), inclusive com uso de planilhas eletrnicas, para
apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos
como as medidas de tendncia central.
GRANDEZAS E t Volume de prismas e (EF09M24) Solucionar e elaborar problemas que envolvam medidas de
MEDIDAS cilindros retos volumes de prismas e de cilindros retos.
t Unidades especiais de
medida, uso de notao (EF09M25) Reconhecer e empregar unidades que expressem medidas
cientfica muito grandes ou muito pequenas, fazendo uso da notao cientfica.
t Permetro e rea de
(EF09M26) Construir e utilizar procedimentos para o clculo de reas e
superfcies planas
permetros de superfcies planas limitadas por segmentos de reta e/ou
t Volume de cubos
arcos de circunferncia.
e bloco retangular
t Volume de prismas (EF09M27) Solucionar problemas que incluam o clculo da rea total de
e cilindros cubos, bloco retangular, retngulos e pirmides.
t Relao entre
comprimento de uma (EF09M28) Solucionar problemas que abranjam o clculo de volumes de
circunferncia e seu cubos e paraleleppedos a partir de suas medidas.
dimetro
(EF09M29) Estabelecer a relao entre a medida do permetro e do
t rea de crculo
dimetro de uma circunferncia.
t Razo entre grandezas
de espcies diferentes (EF09M30) Calcular a rea de crculos.
t Escala
JOGOS E t Jogos de estratgia e (EF09M34) Realizar jogos que envolvem estratgias e procedimentos
BRINCADEIRAS de conhecimento de clculo mental.
ARROYO, Miguel Gonzles. Indagaes sobre DOLL JR., William E.Currculo: uma perspecti- RODRIGUES, Ldia da Silva. Jogos e brinca-
currculo: educandos e educadores: seus direi- va ps-moderna. Traduo de Maria Adriana deiras como ferramentas no processo de
tos e o Currculo; organizao do documen- Verssimo Veronese. Porto Alegre: Artes aprendizagem ldica na alfabetizao. 2013.
to Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Mdicas, 1997. 98 f. Dissertao (Mestrado em Educao)
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FELCIO, Helena Maria dos Santos. Anlise curri-
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