Est 10520142
Est 10520142
Est 10520142
Disponível em:
PVANet→Notas de aula→Turma 08
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Somatório
Consideremos a amostra X = {90, 95, 97, 98, 100, 60} e
queremos encontrar sua soma.
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Somatório
n
X
Xi
i=1
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Somatório
X = {90, 95, 97, 98, 100, 60}
6
X
Xi = 540
i=1
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Somatório
As somas mais comuns são:
Xn
1) Xi = X1 + X2 + · · · + Xn , soma simples
i=1
Xn
2) Xi2 = X12 + X22 + · · · + Xn2 , soma dos quadrados
i=1
n
!2
X
3) Xi = (X1 + X2 + · · · + Xn )2 , quadrado da soma
i=1
n
X
4) Xi Yi = X1 Y1 + X2 Y2 + · · · + Xn Yn , soma dos produtos
i=1
n
! n
!
X X
5) Xi Yi = (X1 + X2 + · · · + Xn ) (Y1 + Y2 + · · · + Yn ),
i=1 i=1
produto das somas
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Somatório
Se X = {90, 95, 97, 98, 100, 60} e Y = {60, 70, 80, 60, 90, 75}
então
X6
1) Xi = 90 + 95 + 97 + 98 + 100 + 60 = 540,
i=1
X6
2) Yi = 60 + 70 + 80 + 60 + 90 + 75 = 435,
i=1
X6
3) Xi2 = (90)2 +(95)2 +(97)2 +(98)2 +(100)2 +(60)2 = 49738,
i=1
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Somatório
6
!2
X
4) Xi = (90 + 95 + 97 + 98 + 100 + 60)2 = (540)2 ,
i=1
5)
6
X
Xi Yi = 90 × 60 + 95 × 70 + · · · + 60 × 75
i=1
= 39190
6
! 6
!
X X
6) Xi Yi = (540) × (435) = 234900.
i=1 i=1
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Número de termos de um somatório
NT = LS − LI + 1 − r
em que
LS é a ordem do último termo do somatório;
LI é a ordem do primeiro termo do somatório;
r é o número de restrições.
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Número de termos de um somatório - Exemplos
8
X
a) Xi
i=3
15
X
b) Xi
i=1
i6=9;11
9 P
P 8
c) Zkl
k =1 l=5
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Somatório - propriedades
P1) Somatório de uma constante k
O somatório de uma constante é igual ao produto do número
de termos pela constante.
n
X
k = nk
i=1
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Somatório - propriedades
P2) Somatório do produto de uma constante por uma variável
O somatório do produto de uma constante por uma variável é
igual ao produto da constante pelo somatório da variável.
n
X n
X
kXi = kX1 +kX2 +. . .+kXn = k (X1 +X2 +. . .+Xn ) = k Xi
i=1 i=1
6
X
Se X = {90, 95, 97, 98, 100, 60}, sabemos que Xi = 540
i=1
então
6
X
3Xi = 3 × 90 + 3 × 95 + · · · + 3 × 60
i=1
= 3 × (90 + 95 + · · · + 60)
= 3 × 540 = 1620
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Somatório - propriedades
P3) Somatório de uma soma ou subtração de variáveis
O somatório de uma soma ou subtração de variáveis é igual à
soma ou subtração dos somatórios dessas variáveis. Sem
perda de generalidade, para três variáveis X , Y e W , tem-se:
n
X n
X n
X n
X
(Xi + Yi − Wi ) = Xi + Yi − Wi
i=1 i=1 i=1 i=1
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Exercícios
1) Nos itens a seguir assinale (V) se estiver inteiramente correto
ou (F) caso contrário. !
n
X
n
Xi
X Xi i=1
( ) = n
!.
Yi X
i=1
Yi
i=1
n X
m n
! m
X X X
( ) Xi Yj = Xi Yj .
i=1 j=1 i=1 j=1
X5 X 10 n
X n
X
( ) Xi2 = 30 Xi2
j=3 k =1 i=1 i=1
k 6=6;7
Xn X m X s
( ) (2Xi + 3Xi Yj − Zk ) =
i=1 j=1 k =1
Xn n
X m
X s
X
2ms Xi + 3 Xi Yj − nm Zk .
i=1 i=1 j=1 k =1
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10
X 10
X
2) Dado que Xi = 20 e Xi2 = 50, calcule:
i=1 i=1
10 X
X 8
(Xi + 2)2
i=1 j=3
a.( ) 1020
b.( ) 650
c.( ) 780
d.( ) 1360
e.( ) n.d.r.a.
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3) Dado que,
30
X 15
X 10
X
Xi = 200, Yj = 150 e Zk = 30,
i=5 j=8 k =1
k 6=3;5;8
X 15
30 X 10
X
2Xi + Yj − 5Zk .
i=5 j=8 k =1
k 6=3;5;8
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Exercício 01 pg 18
n
P n(n+1)
4) Sabendo que x= 2 , calcule
x=1
200
X (x − 100)
.
2
x=1
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Exercício 04 pg 19
5) Verifique por indução matemática que
n
X n (n + 1) (2n + 1)
k2 = .
6
k =1
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Exercício 05 pg 19
6) Dados
5 5 8 8
Xi2 = 1, 84; Yj2 = 31,
P P P P
Xi = 2, 6; Yj = 11 e
i=1 i=1 j=3 j=3
calcule
5 X
8
X 2
2Xi − Yj .
i=1 j=3
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Exercício 20 pg 23 (letra c)
7) Sabendo que:
20 n n
n(n+1) n(n+1)(2n+1)
k2 =
P P P
Xi = 11, k= 2 e 6 ,
i=1 k =1 k =1
calcule:
60 n
X o
(x − 1)2 − 1161 .
x=1
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8) Dado que,
n
X n(n + 1)
k= ,
2
k =1
n
X n(n + 1)(2n + 1)
k2 =
6
k =1
e,
n 2
X
3 n(n + 1)
k = .
2
k =1
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9) Dado que,
20
X 20
X 10
X 10
X
Xi = 100, Xi2 = 250, Yj = 40, Yj2 = 65,
i=1 i=1 j=1 j=1
15
X 15
X
Zk = 12 e Zk2 = 32,
k =1 k =1
k 6=4;7 k 6=4;7
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Fases de um estudo estatístico
Definição do problema
Planejamento
Tabelas Gráficos
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Medidas de posição
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Medidas de posição
Principais medidas
I Moda;
I Mediana;
I Média;
I Dentre outras.
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Medidas de posição
Moda
A moda é definida como a realização mais frequente do
conjunto de valores observados.
Em algumas situações, a distribuição das observações é tal
que as frequências são maiores nos extremos.
Nesses casos, a utilização apenas da média e da mediana é
contra-indicada, pois são valores pouco representativos do
conjunto eo uso da moda poderá, então, ser considerado.
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Medidas de posição
Moda
Com relação à moda, uma série de dados pode ser
classificada em:
I Amodal: não possui moda;
I Unimodal: possui apenas uma moda;
I Bimodal: possui duas modas;
I Multimodal: possui mais de duas modas.
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Medidas de posição
Exercício 04 pg 42
1) Em um Painel Sensorial indivíduos treinados avaliam
(degustam) determinado produto e atribuem uma nota de
acordo com a percepção do sabor:
0 1 2 3 4 5
muito ruim ruim regular bom muito bom excelente
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Medidas de posição
Exercício 14 pg 46 - letra c)
2) Uma empresa avaliou 30 lotes de peças da indústria A e
também 30 lotes da indústria B. O número de peças
defeituosas por lote é apresentado na tabela a seguir.
Número de Indústria A Indústria B
Lotes 9 9 5 4 2 1 18 6 3 3 0 0
Defeituosas 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
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Medidas de posição
Mediana
Para um conjunto de valores colocados em ordem crescente
ou decrescente de grandeza, a mediana é o elemento que
ocupa a posição central.
Interpretação
Pode-se afirmar que pelo menos 50% das observações da
amostra são valores iguais ou superiores e pelo menos 50%
das observações da amostra são valores iguais ou inferiores à
mediana.
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Medidas de posição
Mediana
Não esquecer de colocar os dados em ordem.
I Caso 1: O número de elementos é ímpar.
n+1
Md é o elemento que ocupa a posição , ou seja,
2
Md = X( n+1 ) .
2
X( n ) + X( n +1)
2 2
Md = .
2
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Medidas de posição
Mediana
Seja uma variável aleatória X assumindo os seguintes valores:
X = {14, 8, 10, 5, 7, 0, 9} .
Determine a mediana.
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Exercício 04 pg 42
3) Em um Painel Sensorial indivíduos treinados avaliam
(degustam) determinado produto e atribuem uma nota de
acordo com a percepção do sabor:
0 1 2 3 4 5
muito ruim ruim regular bom muito bom excelente
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Medidas de posição
Mediana
Seja uma variável aleatória X assumindo os seguintes valores:
X Frequência
0 3
-1 4
7 2
1 1
3 3
Determine a mediana.
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Medidas de posição
Média aritmética
I É uma medida de tendência central, representando o
fenômeno pelos seus valores médios em torno do qual os
dados tendem a se concentrar.
I Se X1 , X2 , . . . , Xn são n valores quaisquer da variável X , a
média aritmética de X , que denotaremos por X̄ é dada por
n
P
Xi
X1 + X2 + . . . + Xn i=1
X̄ = = ,
n n
ou seja, é a soma de todos os valores que a variável
assume, dividido pelo número total de valores que a mesma
assume.
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Medidas de posição
Média aritmética
Seja uma variável aleatória X assumindo os seguintes valores:
X = {14, 8, 10, 5, 7, 0, 9} .
Determine a média.
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Medidas de posição
Média aritmética
Agora, se temos n observações da variável X , das quais f1 são
iguais a X1 , f2 são iguais a X2 , . . . , fk são iguais a Xk , então a
média aritmética de X será dada por
k
P
fi Xi
f1 X1 + f2 X2 + · · · + fk Xk i=1
X̄ = =
f1 + f2 + · · · + fk k
P
fi
i=1
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Exercício 04 pg 42
1) Em um Painel Sensorial indivíduos treinados avaliam
(degustam) determinado produto e atribuem uma nota de
acordo com a percepção do sabor:
0 1 2 3 4 5
muito ruim ruim regular bom muito bom excelente
Determine a média.
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Exercício 14 pg 46 - letras a) e c)
2) Uma empresa avaliou 30 lotes de peças da indústria A e
também 30 lotes da indústria B. O número de peças
defeituosas por lote é apresentado na tabela a seguir.
Número de Indústria A Indústria B
Lotes 9 9 5 4 2 1 18 6 3 3 0 0
Defeituosas 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
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Medidas de posição
X = {14, 8, 10, 5, 7, 0, 9} .
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Medidas de posição
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Medidas de posição
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Medidas de posição
é um mínimo.
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Medidas de dispersão - (ou Medidas de Variabilidade)
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Medidas de dispersão
Amostra A : {6, 6, 6, 6}
Amostra B : {2, 2, 10, 10}
Note que X A = 6 e X B = 6, porém, a dispersão dos valores na
amostra B é maior.
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Medidas de dispersão
Variância amostral
A variância mede a dispersão dos valores em torno da média.
Ela é dada pela soma dos quadrados dos desvios em relação à
média aritmética, dividida pelo número de graus de liberdade.
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Medidas de dispersão
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Medidas de dispersão
Propriedades
P1) A variância é sempre maior ou igual a zero, isto é,
S 2 (X ) ≥ 0;
P2) Para X = k , sendo k uma constante, S 2 (X ) = 0;
P3) Para Y = X + k , sendo k uma constante, S 2 (Y ) = S 2 (X );
P4) Para Y = kX , sendo k uma constante, S 2 (Y ) = k 2 S 2 (X ).
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Medidas de dispersão
Exemplos
a) Se X = {4, 4, 4, 4, 4} então S 2 (X ) = 0;
b) Se X = {4, 8, 3, 9, 7, 5} e Y = X + 5, S 2 (X ) = 5, 6
S 2 (Y ) = 5, 6;
c) Para Y = 5X , S 2 (X ) = 5, 6
S 2 (Y ) = 140 = 25 × 5, 6 = 52 × S 2 (X ).
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Medidas de dispersão
49 / 338
Medidas de dispersão
É dado por:
S(X )
S X̄ = √
n
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Medidas de dispersão
Exemplo
Desejando estimar o peso médio dos alunos da UFV, uma
amostra de tamanho n = 16 forneceu X̄ = 70 kg com desvio
padrão 4 kg. Determine o erro padrão da média.
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Medidas de dispersão
Coeficiente de variação
I Utilizado, quando se tem o interesse em comparar
variabilidades de diferentes conjuntos de valores;
I Note que o CV é o desvio padrão expresso em percentagem
da média;
I Nesses casos, o CV é indicado por ser uma medida de
dispersão relativa. É uma medida adimensional;
I O CV expresso em percentagem é dado por:
S(X )
CV (%) = 100%
X̄
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Medidas de dispersão
Coeficiente de variação
I Utilizado para avaliação da precisão de experimentos;
I Utilizado para analisar qual amostra é mais homogênea
(menor variabilidade).
I Para amostras com médias diferentes, aquela que
apresentar menor CV, é a mais homogênea.
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Medidas de dispersão
Coeficiente de variação
Duas turmas A e B da disciplina EST 105 apresentaram as
seguintes estatísticas na primeira prova:
Turma A Turma B
nA = 50 nB = 60
X¯A = 65 X¯B = 70
SA2 = 225 SB2 = 235
Qual é a turma mais homogênea?
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Medidas de dispersão
Amplitude total
É dada pela diferença entre o maior e o menor valor da
amostra.
ATX = X(n) − X(1)
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Medidas de dispersão
Exemplo
Se X = {4, 8, 3, 9, 7, 5} então
ATX = 9 − 3 = 6
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Medidas de dispersão
Exercício 8 pg 43
1) As estatísticas descritivas apresentadas na tabela a seguir são
referentes à duas variáveis, X e Y , avaliadas em n unidades
experimentais.
Variáveis
Estatísticas
X Y
Média aritmética 12 14
Mediana 10 15
Erro-padrão da média 0,6 1,12
Coeficiente de variação 50% 80%
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Medidas de dispersão
Exercício 8 pg 43 - continuação
Assinale com V se a afirmativa estiver totalmente correta ou
assinale F caso contrário e indique o(s) erro(s).
a. ( ) A amostra de valores X apresenta uma menor dispersão
relativa ou maior homogeneidade.
b. ( ) n = 150 unidades experimentais foram avaliadas.
c. ( ) SX2 = 36 e SY2 = 11, 2.
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Medidas de dispersão
59 / 338
Coeficiente de correlação amostral
Xi X1 X2 ... Xn
Yi Y1 Y2 ... Yn
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Coeficiente de correlação amostral
em que:
61 / 338
Coeficiente de correlação amostral
n n
P P
n Xi Yi
i=1 i=1
X
SPDXY = Xi Yi − ,
n
i=1
n
2
P
n Xi
i=1
X
SQDX = Xi2 − ,
n
i=1
e 2
n
P
n Yi
i=1
X
SQDY = Yi2 − .
n
i=1
62 / 338
Coeficiente de correlação amostral
Assim:
n n
P P
n
Xi Yi
P i=1 i=1
Xi Yi −
i=1 n
rXY = v
u n
2 n 2
u P P
u
n
u P Xi n Yi
u X 2 − i=1 P 2
Yi −
i=1
t i=1 i n n
u
i=1
63 / 338
Coeficiente de correlação amostral
64 / 338
Coeficiente de correlação amostral
65 / 338
Coeficiente de correlação amostral
66 / 338
Coeficiente de correlação amostral
Exemplo
O conjunto de dados usado aqui contém as seguintes
variáveis:
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Município DistCap (X ) EspVida (Y )
Araruna (PR) 365 67,99
Nova Redenção (BA) 278 61,19
Monção (MA) 150 59,58
Porto Rico do Maranhão (MA) 78 58,96
Campo Erê (SC) 468 68,10
Lagoa do Piauí (PI) 40 63,65
São José das Palmeiras (PR) 486 71,01
Paraíba do Sul (RJ) 83 71,36
Malhada dos Bois (SE) 65 64,46
Jandaíra (BA) 175 62,45
Vespasiano (MG) 14 68,68
Ipaba (MG) 167 67,42
Tabela 1: Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano
(www.pnud.org.br/atlas)
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Na calculadora
P1) Limpar a memória;
SHIFT + CLR + 3 (ALL) + =
P2) Colocar no modo regressão;
MODE + 3 (REG) + 1 (LIN)
Aparecerá REG pequeno no alto da calculadora.
P3) Entrar com os dados;
I X1 , Y + M+
1
.. .. ..
I . . .
I Xn , Yn + M+
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Regressão linear simples
70 / 338
Dados n pares de valores de duas variáveis, Xi e Yi , com
i = 1, 2, · · · , n, se admitirmos que Y é função linear de X ,
podemos estabelecer uma regressão linear simples, cujo
modelo estatístico é
Yi = β0 + β1 Xi + εi ,
71 / 338
Figura 1: Interpretação geométrica dos parâmetros estimados na
RLS
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ε é o erro aleatório;
εb é o desvio da regressão;
εbi = Yi − Ybi
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O intuito é determinar a equação de regressão linear simples
e, utilizando o método dos mínimos quadrados obtemos:
Y
b =β c1 X
c0 + β
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Pelo método dos mínimos quadrados temos
n n
P P
n Xi Yi
i=1 i=1
P
Xi Yi − n
c1 = SPDXY =
β i=1
2
SQDX n
P
n Xi
Xi2 − i=1
P
n
i=1
e
βb0 = Y − βb1 X .
Na prática, determina-se β̂1 em primeiro lugar e depois β̂0 .
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I c1 é chamado de coeficiente da regressão;
β
I c0 é chamado de constante da regressão.
β
Interpretação
I c1 é o aumento médio estimado na variável Y para cada
β
aumento de uma unidade na variável X ;
I c0 é a estimativa da variável Y quando a variável não estiver
β
presente, isto é, X = 0;
I A interpretação deve ser feita dentro do problema,
adaptando as respostas às variáveis do problema.
76 / 338
Na calculadora
77 / 338
Coeficiente de determinação
78 / 338
Interpretação
O r 2 indica a proporção da variação de Y que é explicada pela
regressão, ou quanto da SQTotal está sendo explicada pela
regressão, ou quanto da variação na variável dependente Y
está sendo explicada pela variável independente X .
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Exercício 04 pg 166
1) Um economista interessado em estudar a relação entre o valor
da renda familiar extra (X ) ou disponível para gastos extras
(chamada de disposable income na literatura em inglês) e o
valor dos gastos com alimentação (Y ), conduziu um estudo
preliminar com 8 famílias, todas compostas por marido esposa
e dois filhos. Os resultados estão na tabela a seguir, com os
valores de X em milhares de dólares por ano e Y em centenas
de dólares por ano.
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Exercício 04 pg 166 - continuação
i 1 2 3 4 5 6 7 8
X 30 36 27 20 16 24 19 25
Y 55 60 42 40 37 26 39 43
Sendo
81 / 338
Exercício 04 pg 166 - continuação
n n n n n
Xi2 , Yi2 ;
P P P P P
a) Determine Xi ; Yi ; Yi Xi
i=1 i=1 i=1 i=1 i=1
b) Ajuste a equação de regressão linear simples;
c) Interprete a constante de regressão em termos do problema
enunciado;
d) Interprete o coeficiente de regressão em termos do problema
enunciado;
e) Para um aumento de 4 milhares de dólares por ano na renda
extra, determine o aumento estimado no valor dos gastos com
alimentação;
f) Determine o coeficiente de correlação linear simples;
g) Calcule o coeficiente de determinação e interprete o valor
obtido;
h) Estime o valor dos gastos com alimentação de uma família
que possui 20 mil dólares para gastos extras anualmente;
i) Obtenha o desvio da regressão para o item h).
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Exercícios de revisão
Prova 2013-II
1) Dado que,
n n
X n(n + 1) X n(n + 1)(2n + 1)
k= , k2 =
2 6
k =1 k =1
n 2
X
3 n(n + 1)
k = ,
2
k =1
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Solução:
Sabemos que
(a − b)3 = (a − b)2 (a − b) = a2 − 2ab + b2 (a − b)
= a2 − 2ab + b2 (a − b)
= a3 − 2a2 b + ab2 − a2 b + 2ab2 − b3
= a3 − 3a2 b + 3ab2 − b3
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Solução:
30 30
(2k − 1)3 8k 3 − 12k 2 + 6k − 1
X X
=
5 5
k =1 k =1
30 30 30 30
!
1 X
3
X
2
X X
= 8k − 12k + 6k − 1
5
k =1 k =1 k =1 k =1
30 30 30
!
1 X
3
X
2
X
= 8 k − 12 k +6 k − 30
5
k =1 k =1 k =1
1
= (8 × 216225 − 12 × 9455 + 6 × 465 − 30)
5
1619100
=
5
= 323820
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2) Um comerciante vendeu diversos itens obtendo lucro (o)
conforme a tabela a seguir (em reais):
300 100 250 400 220
200 200 180 280 120
Com base nesta tabela responda:
86 / 338
a) Qual o lucro médio?
b) Qual o lucro modal?
c) Qual o lucro mediano?
d) Calcule o coeficiente de variação dos lucros;
e) Determine o erro padrão da média dos lucros.
87 / 338
Introdução à teoria da probabilidade - página 53
Probabilidade
É o ramo da matemática que estuda fenômenos aleatórios;
88 / 338
Conceitos fundamentais
Experimento aleatório
São aqueles cujos resultados podem não ser os mesmos,
mesmo que sob condições essencialmente idênticas, sendo
denotados por E;
89 / 338
Exemplos
i) E1 : “Lançar uma moeda 10 vezes e observar o número de
caras obtidas”;
ii) E2 : “Escolher, ao acaso, um ponto de um círculo de raio
unitário”;
iii) E3 : “Selecionar uma carta de um baralho com 52 cartas e
observar seu naipe”;
iv) E4 : “Lançar um dado e observar o número da sua face
superior”;
v) E5 : “Amostrar n peças em um lote e verificar o número de
defeituosas, designado como X ”;
vi) E6 : “Registrar com o auxílio de um aparelho apropriado, o
número de partículas radioativas emitidas por uma fonte em
um período de 24 horas, designado como Y ”;
vii) E7 : “Realizar um teste de vida útil com n componentes
eletrônicos para registrar os tempos ti , i = 1, . . . , n de
operação contínua até a ocorrência da primeira falha”;
90 / 338
Espaço amostral
É o conjunto de todos os possíveis resultados de um
experimento aleatório, sendo denotado por S;
91 / 338
Exemplos
Associados aos exemplos de experimentos aleatórios vistos
anteriormente em i) a vii), temos:
i) S1 = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10};
ii) S2 = {(x, y ) : x 2 + y 2 ≤ 1} é finito e não enumerável;
iii) S3 = {ouro, paus, copas, espadas} = {♦, ♣, ♥, ♠};
iv) S4 = {1, 2, 3, 4, 5, 6};
v) S5 = {0, 1, 2, . . . , n} é finito e enumerável;
vi) S6 = {0, 1, 2, . . .} é infinito e enumerável;
vii) S7 = {ti : 0 < ti ≤ tmax } é finito porém não enumerável. O
valor tmax poderá ser conhecido ou desconhecido, sendo
que estimar tmax poderá ser um dos objetivos do
experimento.
92 / 338
Eventos
Denomina-se evento a todo conjunto particular de resultados
de S, ou ainda, a todo subconjunto de S.
93 / 338
Associados aos espaços amostrais v) a vii) temos:
Exemplos
i) Seja A = {nenhuma peça defeituosa foi amostrada} ou
A = {X = 0};
ii) Seja B = {no máximo 10 partículas} ou B = {Y ≤ 10};
iii) Seja C = {t(1) > 300 horas}, em que t(1) é o mínimo valor ti .
94 / 338
Eventos mutuamente exclusivos
Diz-se que dois eventos são mutuamente exclusivos (ou
mutuamente excludentes) se, e somente se, a ocorrência de
um impede a ocorrência do outro.
95 / 338
Algumas operações e propriedades de conjuntos
P1) Comutativa: A ∪ B = B ∪ A e A ∩ B = B ∩ A;
P2) Associativa: (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) e
(A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C);
P3) Distributiva: A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) e
A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C);
P4) Leis de DeMorgan:
P4.i) (A ∪ B)c = Ac ∩ B c ou A ∪ B = (Ac ∩ B c )c ;
P4.ii) (A ∩ B)c = Ac ∪ B c ou A ∩ B = (Ac ∪ B c )c .
96 / 338
Probabilidade axiomática
i) P(A) ≥ 0;
ii) P(S) = 1;
iii) Se A e B são dois eventos em S mutuamente exclusivos,
então P(A ∪ B) = P(A) + P(B).
97 / 338
Teoremas do cálculo de probabilidades - pg 66
Alguns resultados auxiliam os os cálculos de probabilidades,
dentre as quais temos
P1) P (∅) = 0;
P2) P (Ac ) = 1 − P (A);
P3) 0 ≤ P (A) ≤ 1;
P4) Se A ⊂ B então P (A) ≤ P (B);
P5) P (A) = P (A ∩ B) + P (A ∩ B c );
P6) Se A e B são dois eventos quaisquer então
P (A ∩ B c ) = P (A) − P (A ∩ B) ;
P (A ∪ B) = P (A) + P (B) − P (A ∩ B) ;
98 / 338
Probabilidade
99 / 338
Probabilidade clássica
Sejam:
I E um experimento aleatório;
I S um espaço amostral, a ele associado e, composto de n
pontos amostrais;
I Cada ponto amostral tem a mesma probabilidade, isto é,
os pontos são equiprováveis;
I A um evento em S, (A ⊂ S);
Então
100 / 338
f
P (A) =
n
em que:
f é o número de eventos favoráveis ao evento A;
n é o numero de pontos amostrais.
101 / 338
Sejam:
E o experimento relativo ao lançamento de um dado
perfeitamente simétrico e não viciado;
A o evento ocorrência de um número par;
Determinar P(A).
102 / 338
Temos que
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6};
Todos os pontos são equiprováveis, isto é, cada ponto de
S tem a mesma probabilidade de ocorrer, pois o dado não
é viciado;
Então f = 3, n = 6 e assim
3
P(A) = = 0, 5
6
103 / 338
Problemas
104 / 338
Exercício 01 pg 85
1. Considerando o espaço amostral de um experimento
constituído do lançamento de dois dados perfeitamente
simétricos e não viciados, pede-se:
a) Qual a probabilidade de que o primeiro dado mostre a face
dois e o segundo a face três?
b) Qual a probabilidade de que ambos os dados mostrem a
mesma face?
c) Qual a probabilidade de que o segundo dado mostre um
número par?
105 / 338
Exercício 02 pg 85
2. Uma moeda perfeita é lançada três vezes e observado o
número de caras. Qual é a probabilidade de ocorrer?
a) Pelo menos uma cara?
b) Somente cara ou somente coroa?
c) Exatamente uma cara?
106 / 338
Exercício 03 pg 85
Para casa.
107 / 338
Probabilidade frequentista
108 / 338
Considere um experimento aleatório que possa ser repetido
indefinidamente em idênticas condições;
109 / 338
Um dado foi lançado n vezes e registrou-se o número de vezes
m que determinada face ocorreu.
110 / 338
Problemas
111 / 338
Probabilidade axiomática
i) P(A) ≥ 0;
ii) P(S) = 1;
iii) Se A e B são dois eventos em S mutuamente exclusivos,
então P(A ∪ B) = P(A) + P(B).
112 / 338
Exercício 15 pg 87
3. Quatro equipes A, B, C e D participam de um torneio que
premiará uma única equipe campeã. Com relação as
probabilidades de cada equipe vencer o torneio: as equipes C
e D são equiprováveis, a equipe A é duas vezes mais provável
do que B, a equipe B é duas vezes mais provável do que as
equipes C e D. Pede-se: Qual é a probabilidade de que as
equipes C ou D sejam campeãs?
113 / 338
Exercício 06 pg 86
4. Sejam A, B e C três eventos de um mesmo espaço amostral S.
Sabendo-se que:
1 1 1
P (A) = P (B) = ; P (C) = ; P (A ∩ B) = ;
3 4 8
1 1
P (A ∩ C) = P (B ∩ C) = ; P (A ∩ B ∩ C) = .
9 20
Calcular as probabilidades:
a) De ocorrer pelo menos um dos eventos A, B ou C;
b) De que não se realize nenhum dos eventos A, B ou C;
114 / 338
Probabilidade condicional e independência - pg 72
115 / 338
Considere um departamento de uma universidade assim
distribuído:
116 / 338
XX
XXX Sexo
XXX Homens (H) Mulheres (F) Totais
Curso XXX
Música (M) 70 40 110
Administração (A) 15 15 30
Estatística (E) 10 20 30
Computação (C) 20 10 30
Totais 115 85 200
Podemos calcular:
P(A) P(H) P(A ∩ H) P(A ∪ H)
P(A|H) P(H|A)
117 / 338
Probabilidade condicional
118 / 338
Obviamente tem-se que:
P(A ∩ B)
P(B|A) = , P(A) > 0
P(A)
119 / 338
Exercício 10 pg 86
1) Jogam-se dois dados. Se as duas faces mostram números
diferentes, qual é a probabilidade condicional de que uma das
faces seja quatro?
120 / 338
Exercício 06 pg 86
2) Sejam A, B e C três eventos de um mesmo espaço amostral S.
Sabendo-se que:
1 1 1
P (A) = P (B) = ; P (C) = ; P (A ∩ B) = ;
3 4 8
1 1
P (A ∩ C) = P (B ∩ C) = ; P (A ∩ B ∩ C) = .
9 20
Calcular as probabilidades:
c) De que o evento A se realize, sabendo-se que já ocorreu B ou
C (probabilidade condicional).
121 / 338
Exercício 01 pg 84
3) Numa prova há sete questões do tipo verdadeiro-falso (V ou F).
Calcule a probabilidade de acertarmos todas as 7 questões se:
122 / 338
Teorema do produto das probabilidades
P(A ∩ B)
P(A|B) =
P(B)
P(A ∩ B) = P(A|B)P(B)
123 / 338
Independência
124 / 338
Independência
P(A ∩ B) = P(A)P(B)
125 / 338
Independência
ii)
P(A ∩ C) = P(A)P(C)
iii)
P(B ∩ C) = P(B)P(C)
Se i), ii) e iii) são satisfeitas temos que os eventos são
independentes dois a dois;
iv)
P(A ∩ B ∩ C) = P(A)P(B)P(C)
Se i), ii), iii) e iv) são satisfeitas temos que os eventos são
mutuamente independentes.
126 / 338
Independência
Para n eventos
Os n eventos A1 , A2 , · · · , An são mutuamente independentes,
se para todas as combinações 1 ≤ i < j < k < · · · ≤ n, as
regras de multiplicação,
127 / 338
Exercício 04 pg 84
4) Considere a escolha aleatória de um número entre os 10
primeiros números inteiros positivos (a partir de um), e os
eventos:
128 / 338
Exercício 19 pg 88
5) Suponha que a probabilidade de que um vigia noturno num
navio com luzes apagadas descubra um periscópio em certas
condições de tempo seja igual a 0, 7. Pede-se: qual é a
probabilidade de que uma combinação de dois vigias similares
façam a descoberta? Qual é a pressuposição necessária para
o cálculo desta probabilidade?
129 / 338
Teorema da probabilidade total
130 / 338
Teorema da probabilidade total
Bi ∩ Bj = ∅, ∀i 6= j
e também
B1 ∪ B2 ∪ · · · ∪ Bn = S
então,
A = (A ∩ B1 ) ∪ (A ∩ B2 ) ∪ . . . ∪ (A ∩ Bn )
131 / 338
Teorema da probabilidade total
P(A ∩ Bi )
P(A|Bi ) =
P(Bi )
teremos,
P(A ∩ Bi ) = P(A|Bi )P(Bi )
logo
e finalmente
n
X
P(A) = P(A|Bi ) · P(Bi )
i=1
132 / 338
Teorema de Bayes
P(A|Bj )P(Bj )
P(Bj |A) = n
P
P(A|Bi )P(Bi )
i=1
133 / 338
Exercício 2 página 79
134 / 338
Diagrama de árvore
Em geral, o chamado diagrama de árvore é uma ferramenta útil
para avaliar probabilidades;
Seu uso nos teoremas da probabilidade total e de Bayes é,
muita das vezes, necessário por facilitar o entendimento do
problema.
135 / 338
B
3
5
1 2
2 5
Bc
1
B
2
2 10
Ac
8
10
Bc
136 / 338
Exercício 04 pg 78
2) Suponha que um teste seja 99% acurado em indicar uma
doença rara, que somente ocorre em uma pessoa a cada um
milhão. Avalie a probabilidade condicional de uma pessoa
estar com esta doença rara se o teste indicar que sim.
137 / 338
Exercício 03 pg 84
3) Certa firma utilizava um teste para classificar os funcionários
em categorias; ao final eles eram classificados em: 25% bons
(B), 50% médios (M) e 25% fracos (F). Um novo teste é
proposto, de tal forma a classificar os funcionários como
aprovado (A) ou reprovado (R). Com base em informações do
antigo teste, foram obtidas as seguintes probabilidades
condicionais com o novo teste:
Categorias do Aprovados pelo
antigo teste novo teste(%)
B 80
M 50
F 20
Pede-se: qual é a probabilidade condicional de um funcionário
aprovado no novo teste, ser classificado como fraco pelo antigo
teste?
138 / 338
Exercício 13 pg 91
4) Considere que a probabilidade condicional de um equipamento
eletrônico falhar depende apenas da temperatura, de acordo
com as seguintes probabilidades condicionais:
Temperatura (t) Probabilidade de falhar
t < 5◦ C 0, 80
5◦ C ≤ t ≤ 15◦ C 0, 40
t > 15◦ C 0, 10
Considere também que a temperatura no local de operação do
equipamento se distribui de acordo com as seguintes
probabilidades:
(t) t < 5◦ C 5◦ C ≤ t ≤ 15◦ C t > 15◦ C
P (t) 0,10 0, 50 0,40
Pede-se: Tendo-se observado uma falha no equipamento, qual
é a probabilidade condicional de que ela tenha ocorrido com
temperatura superior a 15◦ C?
139 / 338
Exercícios resolvidos 1 a 5 pg 79 a 83
5) Fazer os exercícios resolvidos das páginas 79 a 83.
140 / 338
Variáveis aleatórias - (v.a.) - página 101
SX = {0, 1, 2}
X (kk ) = 0, X (ck ) = X (kc) = 1 e X (cc) = 2
141 / 338
Variáveis aleatórias - (v.a.)
142 / 338
Variáveis aleatórias - (v.a.)
143 / 338
Variáveis aleatórias discretas - (v.a.d.)
144 / 338
Variáveis aleatórias discretas - (v.a.d.)
Tabela
x 1 2 3 4 5 6
1 1 1 1 1 1
P(X = x)
6 6 6 6 6 6
Fórmula
1
f (x) = P(X = x) = ,
6
para x = 1, 2, 3, 4, 5, 6, e zero (0), caso contrário.
145 / 338
Variáveis aleatórias discretas - (v.a.d.)
146 / 338
Variáveis aleatórias discretas - (v.a.d.)
Exemplo
Seja E: Observar X = “número de pontos da face superior” no
lançamento de um dado viciado, de tal forma que a
probabilidade de cada face é proporcional ao número de
pontos. Determine a função de probabilidade (f.p.).
147 / 338
Exercício 15 pg 134
1) Este é um problema com nomes e fatos reais. Vou a um
churrasco e encontro o meu amigo Luiz Abrantes com as suas
três filhas: Luiza, Paula e Bruna. Eu sei os nomes das filhas
dele mas não tenho a menor idéia de quem é quem e portanto
de forma completamente aleatória falarei os nomes. Considere
que a variável aleatória X represente o número de nomes que
eu acerto. Pede-se: Construa a tabela com a distribuição das
probabilidades de X .
148 / 338
Variáveis aleatórias discretas - (v.a.d.)
149 / 338
Variáveis aleatórias discretas - (v.a.d.)
F (x) = P (X ≤ x)
150 / 338
Variáveis aleatórias discretas - (v.a.d.)
Tabela
x 1 2 3 4 5 6
1 1 1 1 1 1
P(X = x)
6 6 6 6 6 6
Determine a função de distribuição.
151 / 338
Variáveis aleatórias discretas - (v.a.d.)
a) 1/6 d) 1/3
b) 1/2
c) 2/3 e) n.d.r.a.
152 / 338
Adaptação exemplo página 108
Determine:
a) Esboce o gráfico de F (x).
b) Determine
a função de probabilidade.
3
c) P X ≥
2
d) P (−1 ≤ X < 4)
153 / 338
Exercício 07 pg 132
4) O número de anos de serviço dos funcionários de uma grande
empresa é uma variável aleatória discreta X , cuja função de
probabilidade f (x) = P (X = x) é dada na tabela a seguir,
0, 08, x = 1, . . . , 5
0, 09, x = 6, . . . , 10
f (x) =
0, 01, x = 11, . . . , 25
0, para outros valores de x
154 / 338
Variáveis aleatórias contínuas - (v.a.c.)
155 / 338
Variáveis aleatórias contínuas - (v.a.c.)
Z d
I Se c < d então P(c < X < d) = f (x)dx
Z c c
156 / 338
Variáveis aleatórias contínuas - (v.a.c.)
a) Determinar o valor de k ;
b) Traçar o gráfico da função densidade de probabilidade;
c) Calcular P(X ≤ 1);
d) calcular P(X > 1).
Respostas: (a) k =1/2, (c) 1/4, (d) 3/4.
157 / 338
Exercício 04 pg 125
2) Uma variável aleatória contínua X possui a seguinte função
densidade de probabilidade:
0, para x < −1 ou x ≥ 4/3,
f (x) = k 1 − x 2 , para −1 ≤ x < 0,
k, para 0 ≤ x < 4/3.
Determinar:
a) O valor de k ;
b) P (−0, 5 ≤ X ≤ 0, 5);
158 / 338
Exercício 25 pg 137
3) Seja X a vida útil de um componente eletrônico, que
representa o tempo de funcionamento em horas até ele
apresentar a primeira falha. A função densidade de
probabilidade de X é dada por,
ke−x/200 , 0 ≤ x < ∞,
f (x) =
0, caso contrário.
Pede-se:
a) O valor de k ;
b) A probabilidade de um componente durar pelo menos 300
horas;
c) A probabilidade condicional de um componente durar pelo
menos 700 horas sabendo-se que durar 300 horas é certo.
e) Qual deve ser a garantia dada pelo fabricante de modo que no
máximo 10% dos componentes tenham vida útil inferior à
garantia?
Letra d será resolvida posteriormente.
159 / 338
4) Seja X uma variável aleatória contínua com função densidade
de probabilidade dada por,
2
3x , 1 ≤ x ≤ 3
f (x) = c
0, outros valores x
160 / 338
Função de distribuição acumulada
É a função F (x) associada à variável aleatória X , tal que:
X
F (x) = P (X ≤ x) = P (X = xi ).
xi ≤x
161 / 338
Variáveis aleatórias contínuas - (v.a.c.)
162 / 338
Variáveis aleatórias contínuas - (v.a.c.)
163 / 338
Exercício 04 pg 125
1) Uma variável aleatória contínua X possui a seguinte função
densidade de probabilidade:
0, para x < −1 ou x ≥ 4/3,
1
1 − x 2 , para −1 ≤ x < 0,
f (x) = 2
1
, para 0 ≤ x < 4/3.
2
Determinar:
c) F (x), a função de distribuição acumulada.
164 / 338
Exercício 25 pg 137 - letra d)
2) Seja X a vida útil de um componente eletrônico, que
representa o tempo de funcionamento em horas até ele
apresentar a primeira falha. A função densidade de
probabilidade de X é dada por,
1 −x/200
200 e , 0 ≤ x < ∞,
f (x) =
0, caso contrário.
Pede-se:
d) A função de distribuição acumulada de X .
165 / 338
Variáveis aleatórias bidimensionais
166 / 338
Variáveis aleatórias bidimensionais
X(s )
X
S Y
Y(s )
167 / 338
v.a.d
y
x y1 y2 ··· ys P(X = x)
x1 P(x1 , y1 ) P(x1 , y2 ) ··· P(x1 , ys ) P(X = x1 )
x2 P(x2 , y1 ) P(x2 , y2 ) ··· P(x2 , ys ) P(X = x2 )
··· ··· ··· ··· ··· ···
xr P(xr , y1 ) P(xr , y2 ) ··· P(xr , ys ) P(X = xr )
P(Y = yj ) P(Y = y1 ) P(Y = y2 ) ··· P(Y = ys ) 1
P(X = xi , Y = yj ) = P(xi , yj ) = pij .
168 / 338
v.a.d
Y
X 0 1 2
0 0,10 0,20 0,20
1 0,04 0,08 0,08
2 0,06 0,12 0,12
169 / 338
v.a.d
Marginal de X
xi x1 x2 ··· xr Total
P(X = xi ) P(X = x1 ) P(X = x2 ) ··· P(X = xr ) 1
s
X
P(X = xi ) = P(xi ) = P(xi , yj )
j=1
Marginal de Y
yj y1 y2 ··· ys Total
P(Y = yj ) P(Y = y1 ) P(Y = y2 ) ··· P(Y = ys ) 1
r
X
P(Y = yj ) = P(yj ) = P(xi , yj )
i=1
170 / 338
v.a.d
Exemplo 1: pg 116
pede-se:
a) A distribuição de X ;
b) P [X ≤ 1];
c) P [X > 1];
d) A distribuição de Y ;
e) A distribuição de W = X + Y ;
f) A distribuição de V = XY .
171 / 338
Exercício 11 pg 127 letras a) e b)
1) Seja (X , Y ) uma variável aleatória bidimensional discreta, com
a seguinte função de probabilidade:
2xi + yj
P(xi , yj ) = , para xi = 0, 1, 2 e yj = 0, 1, 2, 3;
42
0, caso contrário.
Pede-se:
a) A tabela com a distribuição de probabilidade conjunta;
b) A tabela com a distribuição marginal de X e também a de Y .
172 / 338
v.a.d
Probabilidade condicional
Seja xi um valor de X , tal que P(X = xi ) = P(xi ) > 0. A
probabilidade condicional de Y = yj , dado que X = xi é
dada por,
P(X = xi , Y = yj )
P(Y = yj |X = xi ) =
P(X = xi )
P(Y = yj |X = xi ) = P(Y = yj )
ou equivalentemente
173 / 338
v.a.d
Prova 02 - 2014/I
Seja (X , Y ) uma variável aleatória bidimensional discreta com
a seguinte distribuição de probabilidades,
Y
X 1 3 8 P(x)
0 0,18 0,12 0,30 0,60
5 0,12 0,08 0,20 0,40
P(y ) 0,30 0,20 0,50 1,00
Pede-se:
a) Aplique a definição de probabilidade condicional e calcule:
P(X = 5|Y ≥ 3).
b) A probabilidade encontrada no item a) é igual a P(X = 5)?
responda SIM ou NÃO e justifique sua resposta com o
conceito de variáveis aleatórias independentes.
c) Se W = X + Y , calcule P(W > 3).
174 / 338
v.a.d
Prova 02 - 2012/II
Considere a função de distribuição acumulada da variável
aleatória discreta X dada a seguir,
0, se x < −1,
1/6, se −1 ≤ x < 1,
2/6, se 1 ≤ x < 2,
F (x) =
4/6, se 2 ≤ x < 3,
5/6, se 3 ≤ x < 5,
1, se x ≥ 5.
Determine
a) P(2 ≤ X < 5);
b) P(X ≤ 4|X > 0).
175 / 338
v.a.d
P(Y = yj |X = xi ) = P(Y = yj ),
ou equivalentemente,
176 / 338
v.a.d
Exemplo 1
177 / 338
v.a.c
178 / 338
v.a.c
179 / 338
v.a.c
Z b Z d
P (a ≤ X ≤ b, c ≤ Y ≤ d) = f (x, y ) dydx
a c
Z d Z b
= f (x, y ) dxdy
c a
180 / 338
v.a.c
Exemplo 2 - pg 116
Pede-se:
a) O valor de k ;
b) P(X ≤ 3; 2 ≤ Y ≤ 4);
181 / 338
v.a.c
Distribuição marginal
182 / 338
v.a.c
183 / 338
v.a.c
Exemplo 2 - pg 116
Pede-se:
c) P (Y ≤ 2);
d) P (X > 4);
e) X e Y são independentes?
184 / 338
Exercício 16 pg 128
4) Sejam X e Y variáveis aleatórias contínuas, com função
densidade de probabilidade conjunta dada por:
3−y
, se 0 ≤ x ≤ 4, 0 ≤ y ≤ 2
f (x, y ) =
16
0, para outros valores de x e y .
Pede-se:
a) As funções marginais de X e Y ;
b) X e Y são v.a. independentes? Justifique.
185 / 338
Exercício resolvido página 114
5) Refaça o exercício resolvido da página 114 da apostila.
186 / 338
v.a.c
Prova 02 - 2014/I
kx 2 y ,
para 0 ≤ x ≤ 3 e 0 ≤ y ≤ 1
f (x, y ) =
0, para outros valores x e y
Pede-se:
a) Calcule o valor k ;
b) Verifique se X e Y são v.a. contínuas independentes.
Responda SIM ou NÃO e justifique sua resposta. Atenção: se
não souber o valor de k do item a), indique os cálculos.
187 / 338
v.a.c
Distribuição condicional
f (x, y )
f (x|y ) = , h(y ) > 0;
h(y )
f (x, y )
f (y |x) = , g(x) > 0
g(x)
188 / 338
v.a.c
Exemplo 2 - pg 116
Pede-se:
f) f (x|y )
g) f (x|Y = 1)
189 / 338
v.a.c
Pede-se:
a) Determine f (x|y );
b) Determine P X < − 31 |Y = − 13 ;
190 / 338
Prova 2013/II
1) Considere o seguinte jogo de azar: o jogador paga R$ X (valor
que não é devolvido) e depois aleatoriamente escolhe uma
dentre três moedas idênticas, sendo uma delas viciada. A
moeda escolhida é então lançada, e, se mostrar a face cara, o
jogador não recebe nenhum prêmio; se mostrar a face coroa,
ele recebe um prêmio de R$ 24. Admita que a moeda viciada
mostre a face cara com probabilidade igual a 0,75 (ou 3/4).
Pede-se:
191 / 338
Prova 2013/II
a) se a moeda mostrou a face cara, qual é a probabilidade condicional
de que a moeda lançada tenha sido a viciada?
4
i.( )
7
7
ii.( )
12
1
iii.( )
4
3
iv.( )
7
v.( ) n.d.r.a.
192 / 338
b) qual deve ser o valor pago pelo jogador para que este jogo seja
justo? isto é, para que o valor esperado (recebido pelo jogador ou
pelo organizador do jogo) seja igual a zero.
i.( ) ≈ R$ 17,143
ii.( ) R$ 10
iii.( ) R$ 14
iv.( ) ≈ R$ 12,35
v.( ) n.d.r.a.
193 / 338
Solução 1a)
Solução: Sejam:
A:“A moeda é viciada”
B:“A face mostrada é cara”.
Temos que
P [A] = 13 , P [Ac ] = 23 , P [B |A ] = 34 ,
P [B c |A ] = 14 , P B|A c = 12 , P B c |A c = 12 ,
conforme mostrado no diagrama de árvore a seguir:
194 / 338
Solução 1a) B
3
4
1 1
3 4
Bc
2
B
1
3 2
Ac
1
2
Bc
195 / 338
Solução 1a)
P [A ∩ B] P [B |A ] P [A]
P [A |B ] = =
P [B] P [B |A ] P [A] + P [B |Ac ] P [Ac ]
3 1 1
4 × 3 4 3
= 3 1 1 2
= 7
=
4 × 3 + 2 × 3 12
7
196 / 338
Solução 1b)
Solução: Seja X o valor recebido pelo jogador. Então
Face B Bc Total
7 5
P[X = x] 12 12 1
x 0 24
X 7 5 120
E(X ) = xP(X = x) = 0 × + 24 × = = 10
x
12 12 12
197 / 338
Prova 2014/I
2) Suponha que um site especializado tenha previsto os
seguintes finalistas para a copa do mundo de 2014:
Brasil(BRA), Espanha(ESP), França(FRA) e Argentina(ARG),
portanto a seguinte partição do espaço amostral para o jogo
final com as seguintes probabilidades:
P(BRA x ESP)=0,40, P(BRA x ARG)=0,20, P(FRA x
ESP)=0,10 e P(FRA x ARG)=0,30.
Admita também que o Brasil vença o jogo final contra a
Espanha com probabilidade 0, 8 e contra a Argentina com
probabilidade 0,70. Nos demais jogos finais admita
probabilidade 0,50 de vitória para qualquer um dos dois times.
Com base apenas nestas informações, pede-se:
a) A probabilidade condicional do Brasil ser o campeão, dado
que a Argentina estará na final.
b) A probabilidade do Brasil ser o campeão (Dica: faça um
diagrama em árvore).
198 / 338
Solução 2a)
Sejam:
A : “A final é Brasil versus Espanha”;
B : “A final é Brasil versus Argentina”;
C : “A final é França versus Espanha”;
D : “A final é França versus Argentina”;
E : “Brasil vence Espanha na final”;
F : “Brasil vence Argentina na final”;
G : “França vence Espanha na final”;
H : “França vence Argentina na final”;
então
P(A) = 0, 40 P(B) = 0, 20
P(C) = 0, 10 P(D) = 0, 30
P(E|A) = 0, 80 P(F |B) = 0, 70
P(G|C) = 0, 50 P(H|D) = 0, 50
199 / 338
E
0,80
A Ec
0,20
0,40
F
0,70
• B Fc
0,20 0,30
0,10
0,50
C G
0,30 0,50
Gc
0,50
D H
0,50
Hc 200 / 338
Solução 2a)
P ( E ∪ F | B ∪ D) =?
P [(E ∪ F ) ∩ (B ∪ D)]
P ( E ∪ F | B ∪ D) =
P (B ∪ D)
Temos que
(E ∪ F ) ∩ (B ∪ D) = [(E ∪ F ) ∩ B] ∪ [(E ∪ F ) ∩ D]
e
(E ∪ F ) ∩ D = ∅,
logo
(E ∪ F ) ∩ (B ∪ D) = [(E ∪ F ) ∩ B] ∪ ∅ = (E ∪ F ) ∩ B
201 / 338
Solução 2a)
Desta forma
P [(E ∪ F ) ∩ B]
P ( E ∪ F | B ∪ D) = .
P (B ∪ D)
Entretanto,
(E ∪ F ) ∩ B = (E ∩ B) ∪ (F ∩ B) = ∅ ∪ (F ∩ B) = F ∩ B.
Logo
P (F ∩ B)
P ( E ∪ F | B ∪ D) = .
P (B ∪ D)
202 / 338
Solução 2a)
Temos que
P (F ∩ B) = P ( F | B) P (B) = 0, 70 × 0, 20 = 0, 14
e,
Assim
0, 14
P ( E ∪ F | B ∪ D) = = 0, 28.
0, 50
203 / 338
Solução 2b)
Seja I : “O Brasil é campeão”, assim
P(I) = P [(A ∩ E) ∪ (B ∩ F )]
= P (A ∩ E) + P (B ∩ F ) − P [(A ∩ E) ∩ (B ∩ F )]
= P (A ∩ E) + P (B ∩ F ) − 0
= P (E|A) P (A) + P (F |B) P (B)
= 0, 40 × 0, 80 + 0, 70 × 0, 20
= 0, 32 + 0, 14 = 0, 46
204 / 338
Prova 2014/I
3) Seja (X , Y ) uma variável aleatória bidimensional discreta com
a seguinte distribuição de probabilidades,
Y
X 1 3 8 P(x)
0 0,18 0,12 0,30 0,60
5 0,12 0,08 0,20 0,40
P(y ) 0,30 0,20 0,50 1,00
Pede-se:
a) Aplique a definição de probabilidade condicional e calcule:
P(X = 5|Y ≥ 3).
b) A probabilidade encontrada no item a. é igual a P(X = 5)?
responda SIM ou NÃO e justifique sua resposta com o
conceito de variáveis aleatórias independentes.
c) Se W = X + Y , calcule P(W > 3).
205 / 338
Solução 3a)
P (X = 5, Y ≥ 3)
P ( X = 5| Y ≥ 3) =
P (Y ≥ 3)
P (X = 5, Y = 3) + P (X = 5, Y = 8)
=
P (Y = 3) + P (Y = 8)
0, 08 + 0, 20 0, 28
= =
0, 20 + 0, 50 0, 70
= 0, 40
206 / 338
Solução 3b)
Temos que P (X = 5) = 0, 40 (vide enunciado da questão 3).
Além disso do exercício 3a) temos que
P ( X = 5| Y ≥ 3) = 0, 40. Desta forma
P ( X = 5| Y ≥ 3) = P(X = 5).
P (X = x, Y = y ) = P (X = x) P (Y = y ) , ∀x e y .
207 / 338
Solução 3c)
XX
P (W > 3) = P (x, y ) = 0, 30 + 0, 12 + 0, 08 + 0, 20
x y
x+y >3
= 0, 70
ou
XX
P (W > 3) = 1 − P (W ≤ 3) = 1 − P (x, y )
x y
x+y ≤3
= 1 − 0, 18 − 0, 12 = 0, 70
208 / 338
Prova 2014/I
4) Seja (X , Y ) uma variável aleatória (v.a.) contínua
bidimensional com a seguinte função densidade de
probabilidade conjunta,
kx 2 y ,
para 0 ≤ x ≤ 3 e 0 ≤ y ≤ 1
f (x, y ) =
0, para outros valores x e y
Pede-se:
a) Calcule o valor k .
b) Verifique se X e Y são variáveis aleatórias contínuas
independentes. Responda SIM ou NÃO e justifique sua
resposta. Atenção: se não souber o valor de k do item 4a),
indique os cálculos.
209 / 338
Solução 4a)
Para que f (x, y ) seja uma função densidade de probabilidade
conjunta devemos ter:
i) f (x, y ) ≥ 0, ∀ (x, y ) ∈ R2 ;
+∞R +∞
k x 2 y dxdy = 1.
R
ii)
−∞ −∞
De ii) temos:
Z1 Z3 1
3
x 3
Z
2
1 = k x y dxdy = k ydy
0 3 x=0
0 0
Z 1 Z 1
k 3 3
27k
= 3 −0 ydy = ydy
3 0 3 0
1
12 − 2
y 2 0 9k
= 9k × = 9k × = .
2 y =0 2 2
9k
Assim 2 = 1, logo k = 29 .
210 / 338
Solução 4b)
Temos que
1
1 12 − 02
2 2 y 2 x2
Z
2 2 2 2
g (x) = x ydy = x × = x × =
0 9 9 2 y =0 9 2 9
e
3
3
x 3
Z
2 2 2
h (y ) = x ydx = y ×
0 9 9 3 x=0
33 − 03
2 2 × 27
= y× = y = 2y
9 3 27
Assim
x2 2
× 2y = x 2 y = f (x, y ) ,
g (x) h (y ) =
9 9
logo X e Y são variáveis aleatórias independentes.
211 / 338
Sugestão de exercícios
Probabilidade
pg 69 ex2 resolvido no roteiro;
pg 78 ex1 e ex2;
pg 86 ex6;
pg 87 ex16;
pg 88 ex20;
pg 94 ex24;
pg 95 ex 27.
Variáveis aleatórias
pg 109 ex2;
pg 116 ex1 e ex2;
pg 128 ex14;
pg 132 ex7;
pg 135 ex19 somente a primeira parte.
212 / 338
Medidas de posição de uma variável aleatória
Notação
E(X ) ou µ
213 / 338
Esperança para variável aleatória discreta
Isto é,
n
X
E(X ) = xi P(xi ).
i=1
214 / 338
Exemplo
215 / 338
Esperança para variável aleatória contínua
216 / 338
Exemplo
Calcular E(X ).
217 / 338
Propriedades da esperança
E1)
E(k ) = k , k ∈ R.
218 / 338
E2)
E(kX ) = kE(X ).
219 / 338
E3) A esperança matemática do produto de duas variáveis aleatórias
independentes é igual ao produto das esperanças matemáticas das
variáveis, ou seja, a média do produto de duas variáveis aleatórias
independentes é o produto das médias.
220 / 338
E4)
221 / 338
E5)
E(X + k ) = E(X ) + k , k ∈ R;
E(X − k ) = E(X ) − k , k ∈ R.
222 / 338
E6)
E[X − µx ] = 0.
223 / 338
Exercício 01 pg 123
1) Sabendo-se que Y = 3X − 5, E(X ) = 2 e V (X ) = 1, calcule:
a) E(Y );
b) E(X + 3Y );
224 / 338
Exercício 06 pg 124
2) (X , Y ) é uma variável aleatória bidimensional discreta com a
seguinte distribuição conjunta:
x|y -3 2 4 P(xi )
1 0,1 0,2 0,2 0,5
3 0,3 0,1 0,1 0,5
P(yj ) 0,4 0,3 0,3 1,0
Pede-se calcular:
a) E(X );
b) E(Y );
c) E(X + Y );
d) X e Y são independentes?
225 / 338
Exercício 07 pg 124
3) Seja X uma variável aleatória contínua com a seguinte função
densidade de probabilidade:
2
, se x ∈ [0, 1) ,
3
f (x) = 2
(2 − x) , se x ∈ [1, 2] ,
3
0, para outros valores de x.
Calcule:
a) A esperança matemática de (X − 1)2 ;
226 / 338
Prova 2013/II
4) Considere o seguinte jogo de azar: o jogador paga R$ X (valor
que não é devolvido) e depois aleatoriamente escolhe uma
dentre três moedas idênticas, sendo uma delas viciada. A
moeda escolhida é então lançada, e, se mostrar a face cara, o
jogador não recebe nenhum prêmio; se mostrar a face coroa,
ele recebe um prêmio de R$ 24. Admita que a moeda viciada
mostre a face cara com probabilidade igual a 0,75 (ou 3/4).
Pede-se:
227 / 338
Prova 2013/II
a) se a moeda mostrou a face cara, qual é a probabilidade condicional
de que a moeda lançada tenha sido a viciada?
4
i.( )
7
7
ii.( )
12
1
iii.( )
4
3
iv.( )
7
v.( ) n.d.r.a.
228 / 338
b) qual deve ser o valor pago pelo jogador para que este jogo seja
justo? isto é, para que o valor esperado (recebido pelo jogador ou
pelo organizador do jogo) seja igual a zero.
i.( ) ≈ R$ 17,143
ii.( ) R$ 10
iii.( ) R$ 14
iv.( ) ≈ R$ 12,35
v.( ) n.d.r.a.
229 / 338
Solução 4a)
Solução: Sejam:
A:“A moeda é viciada”
B:“A face mostrada é cara”.
Temos que
P [A] = 13 , P [Ac ] = 23 , P [B |A ] = 34 ,
P [B c |A ] = 14 , P B|A c = 12 , P B c |A c = 12 ,
conforme mostrado no diagrama de árvore a seguir:
230 / 338
Solução 4a) B
3
4
1 1
3 4
Bc
2
B
1
3 2
Ac
1
2
Bc
231 / 338
Solução 4a)
P [A ∩ B] P [B |A ] P [A]
P [A |B ] = =
P [B] P [B |A ] P [A] + P [B |Ac ] P [Ac ]
3 1 1
4 × 3 4 3
= 3 1 1 2
= 7
=
4 × 3 + 2 × 3 12
7
232 / 338
Solução 4b)
Solução: Seja X o valor recebido pelo jogador. Então
Face B Bc Total
7 5
P[X = x] 12 12 1
x 0 24
X 7 5 120
E(X ) = xP(X = x) = 0 × + 24 × = = 10
x
12 12 12
233 / 338
Medidas de dispersão de uma variável aleatória
Variância
A variância de uma distribuição é uma medida que quantifica a
dispersão dos valores em torno da média.
Notação
V (X ) ou σx2
234 / 338
A variância é dada por:
Ou equivalentemente
V (X ) = σx2 = E X 2 − (E (X ))2 = E X 2 − (µ)2
235 / 338
Exemplo
Calcular V (X ).
236 / 338
Propriedades da variância
V1)
A variância de uma constante é igual a zero.
V (k ) = 0, k ∈ R.
237 / 338
V2)
Somando-se ou subtraindo-se uma constante a uma variável
aleatória, sua variância não se altera.
V (X + k ) = V (X ), k ∈ R.
238 / 338
V3)
Multiplicando-se uma variável aleatória por uma constante, sua
variância é multiplicada pelo quadrado da constante.
V (kX ) = k 2 V (X ), k ∈ R.
239 / 338
V4)
A variância da soma de duas variáveis aleatórias independentes é
igual a soma das variâncias das duas variáveis.
A variância da subtração de duas variáveis aleatórias
independentes é igual a soma das variâncias das duas variáveis.
V (X + Y ) = V (X ) + V (Y );
V (X − Y ) = V (X ) + V (Y ).
240 / 338
Desvio padrão
É a raiz quadrada positiva da variância de X .
p
σx = V (X )
241 / 338
Covariância
Sejam X e Y duas variáveis aleatórias. A covariância denotada
por Cov (X , Y ) é definida por:
242 / 338
XX
E(XY ) = xi yj P(xi , yj ),
i j
243 / 338
A covariância nos dá uma ideia da relação de dependência
entre as variáveis.
Cov (X , X ) = V (X ).
244 / 338
Se X , Y , Z e W são variáveis aleatórias e a e b são
constantes, então:
245 / 338
Se X e Y forem independentes então sabemos pela
propriedade E3) que
e, como
Cov (X , Y ) = E[XY ] − E[X ]E[Y ],
temos que
246 / 338
Se X e Y forem independentes então Cov (X , Y ) = 0.
247 / 338
Exercício 01 pg 123
1) Sabendo-se que Y = 3X − 5, E(X ) = 2 e V (X ) = 1, calcule:
a) E(Y );
b) V (Y );
c) E(X + 3Y );
d) E(X 2 + Y 2 );
e) V (3X + 2Y ).
248 / 338
Exercício 06 pg 124
2) (X , Y ) é uma variável aleatória bidimensional discreta com a
seguinte distribuição conjunta:
x|y -3 2 4 P(xi )
1 0,1 0,2 0,2 0,5
3 0,3 0,1 0,1 0,5
P(yj ) 0,4 0,3 0,3 1,0
Pede-se calcular:
a) E(X ), V (X ) e σx ;
b) E(Y ), V (Y ) e σy ;
c) E(X + Y ), Cov (X , Y );
d) X e Y são independentes?
249 / 338
Exercício 07 pg 124
3) Seja X uma variável aleatória contínua com a seguinte função
densidade de probabilidade:
2
, se x ∈ [0, 1) ,
3
f (x) = 2
(2 − x) , se x ∈ [1, 2] ,
3
0, para outros valores de x.
Calcule:
a) A esperança matemática de (X − 1)2 ;
b) O desvio-padrão de X .
250 / 338
2013/II - Final
251 / 338
2013/II - Final - continuação
252 / 338
2013/II - Final - continuação
x 0 1 2 3 4 total
P(x) 0,588 0,333 0,060 0,016 0,003 1,00
Pede-se: (Utilize três casas decimais)
a) O número médio de caroneiros por carro.
b) A variância do número de caroneiros por carro.
253 / 338
Solução 4a)
Seja X :“Número de “caroneiros” por carro;”
254 / 338
Solução 4b)
A variância do número de caroneiros por carro.
Temos que V [X ] = E X 2 − (E [X ])2 e
h i
E X 2 = 02 × 0, 588 + 12 × 0, 333 + 22 × 0, 060
+ 32 × 0, 016 + 42 × 0, 003
= 0, 765.
Assim
255 / 338
Prova 2014/I
E(XY ) = 3, 42.
Pede-se: utilize as propriedades de esperança, variância e
covariância para calcular:
a) E X 2 − 2Y 2 + 15 ;
b) V (2X − 3Y + 5);
c) COV (5X − 1, 3Y + 2).
256 / 338
Solução 5a)
E X2 = V (X ) + [E (X )]2 = 0, 36 + (1, 8)2 = 3, 6
e
E Y2 = V (Y ) + [E (Y )]2 = 0, 49 + (1, 9)2 = 4, 1.
Então
E X 2 − 2Y 2 + 15 = E X 2 − 2E Y 2 + 15
= 3, 6 − 2 × 4, 1 + 15
= 10, 4
257 / 338
Solução 5b)
Cov (X , Y ) = E (XY ) − E (X ) E (Y )
= 3, 42 − 1, 8 × 1, 9
= 0
Então
V (2X − 3Y + 5) = 4V (X ) + 9V (Y ) − 12Cov (X , Y )
= 4 × 0, 36 + 9 × 0, 49 − 12 × 0
= 5, 85
258 / 338
Solução 5c)
259 / 338
Distribuições de variáveis aleatórias - pág. 143
260 / 338
Variável aleatória discreta
261 / 338
Distribuições de variáveis aleatórias - pág. 143
xi x1 x2 ··· xn Total
P(X = xi ) P(X = x1 ) P(X = x2 ) ··· P(X = xn ) 1
262 / 338
Variável aleatória discreta
Binomial
Uma função de probabilidade é binomialmente distribuída se
P (X = x) = Cnx px (1 − p)n−x ;
x n n!
Cn = = ;
x (n − x)!x!
q =1−p
Notação: X ∼ Binomial(n, p)
263 / 338
Variável aleatória discreta
Binomial
Se X ∼ Binomial(n, p), então
I Pode-se mensurar o sucesso e o fracasso;
I As n tentativas são independentes e p é constante;
I E (X ) = np;
I V (X ) = npq;
264 / 338
Variável aleatória discreta
Binomial
1) Considere a amostragem de 6 peças que saem de uma linha
de produção. Sabe-se que são produzidas 20% de peças
defeituosas. Calcule as seguintes probabilidades:
a) 2 peças defeituosas;
b) 2 peças não defeituosas;
c) Pelo menos uma peça defeituosa;
d) Quantas peças defeituosas espera-se amostrar, considerando
500 peças?
265 / 338
Exemplo 03 pg 145
2) De 2.000 famílias com 4 crianças cada uma, quantas se
esperaria que tivessem:
a) Pelo menos um menino?
b) Exatamente dois meninos?
266 / 338
Variável aleatória discreta
P3-2013/I
3) Admita que p = 0, 40 é a probabilidade de ocorrência de
turbulência em um voo realizado por uma aeronave em um
dado trajeto. Se observarmos N = 7 voos nestas condições,
avalie a probabilidade de ocorrência de turbulência em pelo
menos três voos.
a) ≈ 0, 2903 pelo modelo binomial;
b) ≈ 0, 2225 pelo modelo Poisson;
c) ≈ 0, 5801 pelo modelo binomial;
d) ≈ 0, 5305 pelo modelo Poisson;
e) n.d.r.a.
267 / 338
P3-2014/I
4) Admita que um pesquisador irá entrevistar aleatoriamente
habitantes numa cidade na qual 60% dos habitantes têm
acesso à internet em casa (na residência). Utilize o modelo
binomial para calcular a probabilidade de exatamente 7
entrevistados informarem que têm internet em casa quando 10
são entrevistados.
268 / 338
Solução de 4)
Temos que se
X = número de habitantes com internet em casa, então
N = 10 e p = 0, 60. Assim
10
P (X = 7) = 0, 607 × 0, 403 = 120 × 0, 028 × 0, 064
7
∼
= 0, 215
269 / 338
Exercício 04 pg 151
5) Sabe-se que 24% dos indivíduos que recebem o medicamento
X sofrem certos efeitos colaterais. Se o medicamento X for
ministrado a quatro pacientes, qual a probabilidade de que:
a) Nenhum sofra efeitos colaterais;
b) Pelo menos um sofra efeitos colaterais;
c) Três não sofram efeitos colaterais.
270 / 338
Distribuição de Poisson - pág. 145
271 / 338
Onde é utilizada - Exemplos
272 / 338
Distribuição de Poisson
e−m mx
P(X = x) = ,
x!
X é a v.a.d que representa o número de ocorrências por
unidade contínua de observação, e = base do logaritmo
neperiano (e ≈ 2.718).
273 / 338
Distribuição de Poisson
E(X ) = m e V (X ) = m
274 / 338
Exemplo 1 - Poisson
275 / 338
Exemplo 2 - Poisson
276 / 338
P3-2014/I
3) O número de erros tipográficos numa página de determinado
livro é uma variável aleatória X com distribuição de Poisson de
parâmetro m = 0, 5. Pede-se: calcule a probabilidade de que
haja 3 ou mais erros tipográficos em uma página.
277 / 338
Solução 3)
P (X ≥ 3) = 1 − [P (X = 0) + P (X = 1) + P (X = 2)]
0
m1 m2
−m m
= 1−e + +
0! 1! 2!
!
0 1 2
0, 5 0, 5 0, 5
= 1 − e−0,5 + +
1 1 2
= 1 − e−0,5 (1 + 0, 5 + 0, 125)
= 1 − 1, 625e−0,5
∼
= 1 − 0, 9856
= 0, 0144
278 / 338
Aproximação da binomial pela Poisson
Exercício 18 pg 153
4) Seja X o número de crianças não imunizadas numa campanha
de vacinação contra uma determinada doença, onde a
probabilidade de não imunização é 0, 001. De 5000 crianças
vacinadas, qual a probabilidade de não ficarem imunes:
a) Uma criança;
b) Pelo menos uma criança.
279 / 338
Variável aleatória contínua
280 / 338
Variável aleatória contínua
Distribuição normal
Uma v.a.c X é dita ter distribuição normal com média µ e
variância σ 2 se sua f.d.p. é dada por:
1 (x−µ)2
−1
f (x) = √ e 2 σ2 ,
σ 2π
−∞ < x < ∞, −∞ < µ < ∞ e σ > 0.
Notação:
X ∼ N(µ, σ 2 )
281 / 338
Distribuição normal
Gráfico
a) Tem a forma de sino;
b) f (x) possui um ponto de máximo em x = µ;
c) f (x) tem dois pontos de inflexão, em pontos de abscissas
x = µ − σ e x = µ + σ;
d) f (x) é simétrica em relação a x = µ e µ = Mo = Md;
e) f (x) tende a zero quando x tende a −∞ e ∞.
282 / 338
Gráfico - Normal
µ−σ µ µ+σ
283 / 338
Normal
0.05
N(80,8)
0.04
0.03
f(x)
0.02
0.01
0.00
284 / 338
Normal
0.05
N(90,8)
0.04
0.03
f(x)
0.02
0.01
0.00
285 / 338
Normal
0.05
N(100,8)
0.04
0.03
f(x)
0.02
0.01
0.00
286 / 338
Normal
0.05
N(80,8)
N(90,8)
N(100,8)
0.04
0.03
f(x)
0.02
0.01
0.00
287 / 338
Normal
0.08
0.06
f(x)
0.04
N(90,5)
0.02
0.00
288 / 338
Normal
0.08
0.06
f(x)
0.04
N(90,9)
0.02
0.00
289 / 338
Normal
0.08
0.06
f(x)
0.04
0.02
N(90,20)
0.00
290 / 338
Normal
0.08
0.06
N(90,5)
f(x)
N(90,9)
0.04
N(90,20)
0.02
0.00
291 / 338
Distribuição normal
292 / 338
Distribuição normal padronizada (Z )
Padronização
A padronização
X −µ
Z =
σ
leva-nos sempre à chamada distribuição normal padrão, que é
uma distribuição normal com média zero e variância um, isto é,
X −µ
Z = ∼ N(0, 1)
σ
293 / 338
Distribuição normal padronizada (Z )
294 / 338
Tabela - Normal padrão
0 ztab
295 / 338
Exemplo 1 - Normal
1) Calcule:
a) P(Z ≤ 1, 82)
b) P(Z ≤ −2, 03)
c) P(−2, 55 ≤ Z ≤ 1, 20)
d) P(Z ≥ 1, 20)
296 / 338
Exemplo 2 - Normal
297 / 338
Teorema da combinação linear
V [a1 X1 +a2 X2 +· · ·+an Xn ] = a12 V [X1 ]+a22 V [X2 ]+· · ·+an2 V [Xn ].
298 / 338
Exemplo 3 - Normal
299 / 338
Exemplo 4 - Normal
300 / 338
Exemplo 5 - Normal
301 / 338
Capítulo 7 - Testes de hipóteses- pg 173
302 / 338
Em um teste de hipótese, formulam-se duas hipóteses, a
saber:
Hipótese de nulidade - H0
a) É a hipótese a ser testada;
Hipótese alternativa - H1
b) É a hipótese que contraria H0 , formulada com base no
conhecimento prévio do problema.
303 / 338
Um teste de hipóteses pode ser unilateral (à direita ou à
esquerda), ou bilateral, sendo caracterizado pela sua região
crítica (RC), que é o conjunto de valores para os quais
rejeitamos a hipótese de nulidade;
Teste unilateral à esquerda
H0 : µ = µ 0
a) RC= {x ∈ R | x < x1 }
H1 : µ < µ 0
Teste bilateral
H0 : µ = µ 0
c) RC= {x ∈ R | x < x1 ou x > x2 }
H1 : µ 6= µ0
304 / 338
Ao realizarmos um teste de hipóteses dois erros podem ser
cometidos:
Erro tipo I
Consiste em rejeitar uma hipótese H0 quando esta é
verdadeira;
A probabilidade de cometermos este erro é chamada de nível
de significância, sendo denotada por α;
Erro tipo II
Consiste em não rejeitar uma hipótese H0 quando esta é falsa;
A probabilidade de cometermos este erro é denotada por β.
305 / 338
Ao realizarmos um teste de hipóteses dois erros podem ser
cometidos:
Erro tipo I
Consiste em rejeitar uma hipótese H0 quando esta é
verdadeira;
A probabilidade de cometermos este erro é chamada de nível
de significância, sendo denotada por α;
Erro tipo II
Consiste em não rejeitar uma hipótese H0 quando esta é falsa;
A probabilidade de cometermos este erro é denotada por β.
306 / 338
Erros cometidos
Realidade
Decisão H0 é verdadeira H0 é falsa
Rejeitar H0 Erro tipo I Não há erro
Não rejeitar H0 Não há erro Erro tipo II
307 / 338
Probabilidades dos erros cometidos
Realidade
Decisão H0 é verdadeira H0 é falsa
Rejeitar H0 α 1−β
Não rejeitar H0 1−α β
308 / 338
I Quando rejeitamos uma hipótese que, de fato é falsa, temos
o chamado poder do teste;
I O valor p em um teste de hipóteses é o menor valor do nível
de significância α para o qual se rejeita H0 .
309 / 338
Procedimentos para realização de um teste de hipóteses
i) Enunciar as hipóteses;
ii) Fixar α e determinar a estatística de teste;
iii) Determinar a região crítica;
iv) Determinar o valor da estatística de teste;
v) Conclusões (Conclusão estatística e conclusão prática).
310 / 338
Teste Z para uma média com variância σ 2 conhecida
X̄ − µ
I A estatística de teste é Z = σ ;
√
n
I Rejeita-se H0 se:
Teste bilateral
I |Zcal | > Ztab
311 / 338
1)
Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado
produto tem distribuição normal, com desvio padrão 2kg. A di-
retoria de uma firma, que fabrica esse produto, resolveu que re-
tiraria o produto da linha de produção, se a média de consumo
per capita fosse menor que 8kg. Caso contrário, continuaria a
fabricá-lo. Foi realizada uma pesquisa de mercado, tomando-
se uma amostra de 25 indivíduos, e verificou-se que a soma
dos valores coletados foi de 180kg. Utilizando um nível de sig-
nificância de 5%, e com base na amostra colhida determine a
decisão a ser tomada pela diretoria. Determine o valor p.
312 / 338
2)
Uma firma de produtos farmacêuticos afirma que o tempo
médio para certo remédio fazer efeito é de 24 minutos. Numa
amostra de 19 casos, o tempo médio foi de 25 minutos.
Sabendo que o tempo médio que o remédio leva para fazer
efeito é normalmente distribuído, com desvio padrão de 2
minutos, uma empresa de fiscalização deseja realizar um teste,
para verificar a alegação da firma, a um nível de significância
de 1%. A que conclusão a empresa de fiscalização chegará?
313 / 338
3)
Para casa: fazer os exercícios da página 177.
314 / 338
P3 - 2013/II
4)
Um fabricante informa que, com o processo atual de
fabricação, seus cabos de aço inoxidável apresentam uma
tensão média de ruptura igual µ = 500 quilogramas (kg), com
um desvio padrão σ = 20 kg. Para avaliar se uma nova técnica
de fabricação é melhor ou pior no sentido de aumentar ou
diminuir a tensão média de ruptura dos cabos, avaliou-se uma
amostra aleatória de n = 16 cabos produzidos com esta nova
técnica de fabricação e obteve-se uma tensão média de
ruptura igual X = 509 kg. Pede-se: o que deve ser concluído a
5% de significância.
315 / 338
P3 - 2013/II
continuação 4)
a) Hipóteses estatísticas.
b) Valor calculado.
c) Valor tabelado.
d) Decisão do teste (assinale uma opção).
( ) Não rejeitar H0 e concluir que a nova técnica é melhor.
( ) Rejeitar H0 e concluir que a nova técnica é melhor.
( ) Não rejeitar H0 e concluir que a nova técnica é pior.
( ) Não rejeitar H0 e concluir que a nova técnica é igual à atual.
( ) Rejeitar H0 e concluir que a nova técnica é pior.
e) Determine o valor p.
316 / 338
P3 - 2014/I
317 / 338
Solução 5a)
a)
H0 : µ = 3800 (informação correta)
H1 : µ < 3800 (informação incorreta)
318 / 338
Solução 5b)
b)
X̄ − µ0 37563 − 38000 ∼
Z0 = σ = 1348 = −2, 05
√ √
n 40
319 / 338
Solução 5c)
c) Área tabelada para Z = 2, 05:
P (0 ≤ Z ≤ 2, 05) = 0, 4798
Assim
0, 5 − 0, 4798 = valor-p = 0, 0202
valor−p = 0,5−0,4798
= 0,0202
−2,05 0
z
320 / 338
Solução 5d)
d) Se for adotado α ≥ 2, 02% a hipótese H0 deve ser rejeitada em favor
de H1 (α = 1% não rejeita H0 e α = 5% rejeita H0 ).
Rejeitar = considerar informação incorreta.
321 / 338
Teste t para duas médias de populações normais
independentes com variâncias populacionais
desconhecidas e iguais
X̄ − Ȳ
I A estatística de teste é T = r ;
S 2 n1X + 1
nY
323 / 338
Tabela 2: Valores positivos t na distribuição de Student com n graus
de liberdade em níveis de 10% a 0,1% de probabilidade =
2 × P [tn ≥ t] tabela bilateral.
324 / 338
... continuação da Tabela 2
10% 5% 2% 1% 0,5% 0,1%
13 1,77 2,16 2,65 3,01 3,37 4,22
14 1,76 2,14 2,62 2,98 3,33 4,14
15 1,75 2,13 2,60 2,95 3,29 4,07
16 1,75 2,12 2,58 2,92 3,25 4,01
17 1,74 2,11 2,57 2,90 3,22 3,97
18 1,73 2,10 2,55 2,88 3,20 3,92
19 1,73 2,09 2,54 2,86 3,17 3,88
20 1,72 2,09 2,53 2,85 3,15 3,85
21 1,72 2,08 2,52 2,83 3,14 3,82
22 1,72 2,07 2,51 2,82 3,12 3,79
23 1,71 2,07 2,50 2,81 3,10 3,77
24 1,71 2,06 2,49 2,80 3,09 3,75
325 / 338
... continuação da Tabela 2
10% 5% 2% 1% 0,5% 0,1%
25 1,71 2,06 2,49 2,79 3,08 3,73
26 1,71 2,06 2,48 2,78 3,07 3,71
27 1,70 2,05 2,47 2,77 3,06 3,69
28 1,70 2,05 2,47 2,76 3,05 3,67
29 1,70 2,05 2,46 2,76 3,04 3,66
30 1,70 2,04 2,46 2,75 3,03 3,65
35 1,69 2,03 2,44 2,72 3,00 3,59
40 1,68 2,02 2,42 2,70 2,97 3,55
50 1,68 2,01 2,40 2,68 2,94 3,50
60 1,67 2,00 2,39 2,66 2,91 3,46
120 1,66 1,98 2,36 2,62 2,86 3,37
+∞ 1,64 1,96 2,33 2,58 2,81 3,29
326 / 338
1)
Em uma turma, os 31 alunos que fizeram as duas provas apre-
sentaram os seguintes valores:
Prova 1 Prova 2
Média 18,67 16,71
Desvio Padrão 7,32 9,18
Suponha que as notas sejam normalmente distribuídas e que as
variâncias são iguais nas duas provas. Há indícios, ao nível de
10% de significância que as notas das provas 1 e 2 apresentam
a mesma média?
327 / 338
2)
Dois grupos de pacientes estão sendo estudados quanto a quan-
tidade de colesterol ruim (LDL). O primeiro grupo (X) não pra-
ticava exercícios físicos, enquanto que o segundo grupo (Y) foi
submetido a um rigoroso programa de atividades físicas. Su-
pondo que a quantidade de colesterol ruim é normalmente dis-
tribuída e com mesma variância, determine com base na tabela
abaixo se o programa de testes físicos foi eficaz no controle do
colesterol ruim, ao nível de 5%.
X 158,74 166,84 156,64 180,95 168,30
Y 171,12 159,90 149,79 133,85 167,25
X 156,80 169,87 172,38 170,76 161,95
Y 155,55 155,84 165,44
328 / 338
3)
A marca de cigarros B, afirma que seus cigarros apresentam
menor teor de nicotina que sua concorrente direta (A). A con-
corrente não concorda e ao realizar um estudo do conteúdo de
nicotina das duas marcas de cigarros obteve os seguintes re-
sultados:
A 17 19 20 20 21
B 19 20 22 22 24 25
Admitindo que o conteúdo de nicotinas das duas marcas tem
distribuição normal, e que as variâncias populacionais são iguais,
adotando α = 1%, a que conclusão a empresa A chegará?
329 / 338
Procedimentos para realização de um teste de hipóteses
i) Enunciar as hipóteses;
ii) Fixar α e determinar a estatística de teste;
iii) Determinar a região crítica;
iv) Determinar o valor da estatística de teste;
v) Conclusões (Conclusão estatística e conclusão prática).
330 / 338
Teste de χ2 para independência - pg 180
I Este teste tem o intuito de estudar a relação de dependência
(associação) entre duas variáveis;
I Testa-se as hipóteses:
H0 : As variáveis são independentes
H1 : As variáveis não são independentes
I A estatística de teste é
h X
k 2
X (Foij − Feij )
χ2cal =
Feij
i=1 j=1
331 / 338
Teste de χ2 para independência
I Foij é a frequência observada;
I Feij é a frequência esperada;
I χ2cal ∼ χ(v ) ;
I v = (h − 1)(k − 1);
I h é o número de níveis da primeira variável;
I k é o número de níveis da segunda variável;
I Rejeita-se H0 se χ2cal > χ2tab .
332 / 338
A
0
χ2tab
333 / 338
Tabela 3: Tabela da distribuição χ2 para P χ2 ≥ χ2tab = α
Graus de Nível de significância α
liberdade 0.99 0.975 0.95 0.9 0.1 0.05 0.025 0.01
1 0.0002 0.0010 0.0039 0.0158 2.7055 3.8415 5.0239 6.6349
2 0.0201 0.0506 0.1026 0.2107 4.6052 5.9915 7.3778 9.2103
3 0.1148 0.2158 0.3518 0.5844 6.2514 7.8147 9.3484 11.3449
4 0.2971 0.4844 0.7107 1.0636 7.7794 9.4877 11.1433 13.2767
5 0.5543 0.8312 1.1455 1.6103 9.2364 11.0705 12.8325 15.0863
6 0.8721 1.2373 1.6354 2.2041 10.6446 12.5916 14.4494 16.8119
7 1.2390 1.6899 2.1673 2.8331 12.0170 14.0671 16.0128 18.4753
8 1.6465 2.1797 2.7326 3.4895 13.3616 15.5073 17.5345 20.0902
9 2.0879 2.7004 3.3251 4.1682 14.6837 16.9190 19.0228 21.6660
10 2.5582 3.2470 3.9403 4.8652 15.9872 18.3070 20.4832 23.2093
11 3.0535 3.8157 4.5748 5.5778 17.2750 19.6751 21.9200 24.7250
12 3.5706 4.4038 5.2260 6.3038 18.5493 21.0261 23.3367 26.2170
13 4.1069 5.0088 5.8919 7.0415 19.8119 22.3620 24.7356 27.6882
14 4.6604 5.6287 6.5706 7.7895 21.0641 23.6848 26.1189 29.1412
15 5.2293 6.2621 7.2609 8.5468 22.3071 24.9958 27.4884 30.5779
16 5.8122 6.9077 7.9616 9.3122 23.5418 26.2962 28.8454 31.9999
17 6.4078 7.5642 8.6718 10.0852 24.7690 27.5871 30.1910 33.4087
18 7.0149 8.2307 9.3905 10.8649 25.9894 28.8693 31.5264 34.8053
19 7.6327 8.9065 10.1170 11.6509 27.2036 30.1435 32.8523 36.1909
20 8.2604 9.5908 10.8508 12.4426 28.4120 31.4104 34.1696 37.5662
21 8.8972 10.2829 11.5913 13.2396 29.6151 32.6706 35.4789 38.9322
22 9.5425 10.9823 12.3380 14.0415 30.8133 33.9244 36.7807 40.2894
23 10.1957 11.6886 13.0905 14.8480 32.0069 35.1725 38.0756 41.6384
24 10.8564 12.4012 13.8484 15.6587 33.1962 36.4150 39.3641 42.9798
25 11.5240 13.1197 14.6114 16.4734 34.3816 37.6525 40.6465 44.3141
26 12.1981 13.8439 15.3792 17.2919 35.5632 38.8851 41.9232 45.6417
27 12.8785 14.5734 16.1514 18.1139 36.7412 40.1133 43.1945 46.9629
28 13.5647 15.3079 16.9279 18.9392 37.9159 41.3371 44.4608 48.2782
29 14.2565 16.0471 17.7084 19.7677 39.0875 42.5570 45.7223 49.5879
30 14.9535 16.7908 18.4927 20.5992 40.2560 43.7730 46.9792 50.8922
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1) Realizou-se uma pesquisa com os proprietários de certa marca
de automóvel com o intuito de saber a opinião deles acerca do
desempenho e do consumo de combustível de seus carros. O
resultado da pesquisa de opiniões é resumido na tabela
abaixo:
Desempenho
Consumo Ruim Bom
Alto 54 46
Baixo 70 30
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2) Na tabela a seguir é apresentado um resumo de um estudo
conduzido com alguns estudantes. Foram amostrados 200
homens e estes foram categorizados quanto ao hábito de
fumar e praticar exercícios físicos. Teste a hipótese de que o
hábito de fumar e o hábito de praticar exercícios físicos são
duas variáveis aleatórias independentes. Adote um nível de
significância adequado.
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Hábito de praticar exercícios
Hábito de fumar MF FR OC N
Sim 7 10 13 20
Ocasionalmente 24 23 25 28
Não 18 15 8 9
MF=Muito frequente;
FR=Frequente;
OC=Ocasionalmente;
N=Nunca
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Datas, horários e locais das provas
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