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Cartilha Ritmica - Almeida Prado PDF

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A CARTILHA RÍTMICA PARA PIANO, DE ALMEIDA PRADO:

VERTENTES PEDAGÓGICAS

Salomea Gandelman
salomea@iis.com.br
UNIRIO
Sara Cohen
saracohen@uol.com.br
UFRJ/UNIRIO

Resumo

Esta comunicação revela uma nova faceta do compositor e pianista Almeida Prado, a
do pedagogo do piano comprometido com questões musicais de sua época . Ao apresen-
tarmos a sua Cartilha Rítmica para Piano, tecemos algumas considerações sobre ensino e
aprendizagem e sobre o ritmo na música do século XX. Utilizamos ainda alguns exemplos
musicais para ilustrar e evidenciar o potencial pedagógico da Cartilha, não só para o estu-
dante de piano quanto para todos os que desejam se aventurar pelas estratégias rítmicas do
século XX.

Palavras-chave: Almeida Prado; pedagogia do piano; ritmo no século XX

Abstract

This communication reveals a new facet of the composer and pianist Almeida Prado -
that of the educator committed to the musical issues of his time. In introducing his "Carti-
lha Ritmica para Piano" we present some considerations on teaching and learning as well
as on rhythm in twentieth century music. We also present some musical examples in order
to illustrate and underline the pedagogic potential of the "Cartilha", not only for piano
students, but also for all those who wish to explore the rhythmic strategies of the twentieth
century.

Partindo do projeto de estudo e revisão dos manuscritos da Cartilha Rítmica para pia-
no de Almeida Prado, vimo-nos diante de um material precioso pela forma como o autor
apresenta muitas das questões rítmicas da música do século XX. Pouco a pouco, constata-

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mos a adequação e a inteligência com que Almeida Prado concebeu os exercícios, cujo
potencial pedagógico é tratado neste trabalho.

Organizada em quatro cadernos contendo exercícios progressivos, a maior parte deles


compostos em 1992 e 1999, a Cartilha inclui algumas peças já conhecidas dos estudiosos
da obra do compositor, como Nebulosa NGC 696095 da Carta Celeste nº 1 (trecho), Ad
Laudes Matutinas, O Canto das Savanas, do ciclo Savanas, e os Momentos 14 e 19, do 3º
Caderno de Momentos. No texto de Almeida Prado que abre o volume I, posteriormente
número II, intitulado “Pequena explicação”, o autor escreve que, inicialmente, idealizou
“alguns estudos onde algumas dificuldades técnicas seriam exploradas sistematicamente”.
Desistiu, no entanto, por considerar que, anteriormente, de forma implícita, já havia feito
esse tipo de trabalho nos seus 55 Momentos, compostos entre 1965 e 1983. Imaginou, en-
tão, uma “espécie de Czerny dos dias de hoje”, tendo o ritmo como foco principal.

Assim como, na primeira metade do século XX, a dissonância se emancipou e o sis-


tema tonal se dissolveu, a regularidade da pulsação e da métrica também foi desestabiliza-
da, através de procedimentos tais como constante mudança de fórmulas de compasso, de
articulações, de andamentos, deslocamento de acentos, síncopes, ritmos aditivos, polirrit-
mias e polimetrias, perturbações contínuas acompanhadas da exploração de novos aglome-
rados sonoros e de grandes ressonâncias que estimulam a escuta e a imaginação sonora do
intérprete. E são essas as questões que Almeida Prado vai tratar, grupando seus exercícios
predominantemente em torno de uma delas, explicitada no título, embora outras, subjacen-
tes, também estejam implicadas. Os exercícios, apesar de apresentarem a característica que
define o gênero – repetição de um determinado padrão visando ao seu controle técnico e
motor – na maior parte dos casos, são pequenas e belas peças que merecem constar em
programas de concerto. Neles, o compositor não só mostra, uma vez mais, seu domínio do
métier, mas uma nova faceta, a de professor do instrumento, não tão nova, considerando o
pianista que é: transpõe para o ensino do piano questões complexas e relevantes da música
contemporânea.

Apesar do título e subtítulo da obra – Cartilha rítmica para piano – exercícios pro-
gressivos – falarem por si mesmos, mostrando claramente a natureza dos exercícios, o mo-
dus faciendi do processo pedagógico empreendido pelo compositor será, em seguida, obje-
to de exame da comunicação dessa pesquisa, ora em curso.

Uma análise sistemática de todos os exercícios permitiu identificar as diferentes for-


mulações rítmicas propostas por Almeida Prado, bem como avaliar suas soluções pianísti-

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cas. Mas na apresentação, tanto dos problemas rítmicos quanto pianísticos, o compositor
deixou entrever uma combinação do consagrado com o novo. A prática rítmica do common
practice period dos séculos XVIII e XIX, segundo Simms (1986, p.4) ou final do século
XVII, século XVIII e início do XIX, segundo Winold (1975, p.216), convive na Cartilha
com novas formas de organizar o pulso, o metro e o andamento. Aos estudos de agilidade,
escalas, acordes, tipos de toques, sonoridades, polifonia e pedal, gêneros que no ensino
tradicional do piano têm o modo maior-menor como fundamento, vêm juntar-se os modos
gregos, hindus, particulares (escalas enigmática, oriental e outras sintéticas1) e a explora-
ção de ressonâncias. É o olhar do professor de piano que busca o desenvolvimento da téc-
nica do instrumento aliado ao conhecimento dos recursos composicionais explorados pelos
compositores contemporâneos. Mas essa combinação é cuidadosamente realizada: os exer-
cícios são construídos com extrema economia de materiais e propriedade pedagógica. A
complexidade em um plano é compensada por relativa descomplicação em outro; elabora-
ções sutis e contínuas, cujas leis de formação freqüentemente nos escapam, tecem a textura
dos exercícios, na qual os materiais originários mantêm seus contornos. Sob a ótica do pia-
nismo, o compositor sabiamente tira proveito de algumas características funcionais da
mão: agrupamentos sucessivos em graus conjuntos, escalas, acordes arpejados, dedilhados
e padrões construídos a partir da forma da mão, são materiais que permitem ao pianista
focalizar sua atenção nos problemas propostos pelos exercícios, facilitando os caminhos
que levam à performance e, através dela, ao conhecimento do princípio rítmico envolvido.
Orientações importantes quanto à maneira de estudar alguns deles também são oferecidas
pelo compositor.

Embora a Cartilha apresente o subtítulo “Exercícios Progressivos” e seja organizada


em volumes com níveis de dificuldade entre fácil e muito difícil atribuídos pelo próprio
Almeida Prado, tanto o título, quanto o subtítulo e a classificação são passíveis de discus-
são. Os muito difíceis, sem dúvida, são um desafio mesmo para pianistas experientes, mas
a execução dos fáceis e dos de média dificuldade pressupõe boa leitura e coordenação mo-
tora, ou seja, experiência musical e controle técnico prévios. É bem verdade que se pode
aprender a fazer fazendo – um árduo caminho -, mas o mais proveitoso e econômico é, sem
dúvida, fazer um estudo preparatório e/ou paralelo com outras obras, - peças de Osvaldo
Lacerda, Ernst Widmer e Cláudio Santoro, por exemplo, para apenas lembrar uns poucos
compositores brasileiros. O título Cartilha pode fazer pensar em “livro para aprender a ler”

1
Ver PERSICHETTI, V. Twentieth-Century Harmony: Creative Aspects and Practice. New York: Norton, 1961.

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ou “compêndio elementar ou rudimentar de arte, ciência ou doutrina”, segundo o dicioná-
rio Aurélio2, mas, de fato, diz respeito a questões básicas da rítmica dos séculos XX / XXI.
O termo progressivo, por sua vez, não pode ser tomado no sentido de seguimento de uma
ordem pré-estabelecida, mas entendido de forma muito mais rica e abrangente, por algu-
mas razões fundamentais, que são da própria natureza e essência do processo ensino-
aprendizagem: acréscimo, em cada grupo de exercícios, de um elemento novo; apresenta-
ção de conjuntos de exercícios com características específicas, havendo, pois, “novidades”
de um grupo para outro; e, last but not least, ser o novo sempre muito novo, pertencente ao
vocabulário dos nossos dias. É interessante observar que o volume I apresenta alguns dos
problemas que voltarão, sob títulos diferentes ou aparentados, com maior e por vezes até
menor grau de dificuldade, nos seguintes. Ora, a recursão ou característica cíclica – neces-
sidade de percorrer o Espiral3 a cada contato com o novo, qualquer que seja o desenvolvi-
mento musical do músico -, a cumulatividade – idéia de que o conhecimento musical se faz
por camadas cumulativas – e o movimento pendular, no qual se observa a polaridade entre
o lado esquerdo, idiossincrático, e o direito, socialmente compartilhado, do Espiral, ou
seja, a alternância entre assimilação e acomodação indicativas de mudanças qualitativas no
mesmo estágio de desenvolvimento-, pilares do Espiral, são observados na construção da
Cartilha. Mas como sempre, caberá ao professor, a partir do conhecimento que tem de seus
alunos, indicar os exercícios mais necessários e factíveis para cada um e, como estímulo,
propor a leitura de outros, segundo suas preferências.

A observação inicial de que todos os exercícios da Cartilha estão escritos em notação


ortocrônica e de que apenas quatro ítens - figuras, acentos diversos com ressonâncias (Ad
Laudes Matutinas), quiálteras simultâneas, diminuições e aumentações de figuras em tor-
no de uma nota pivô e espacialização intervalar e rítmica - não apresentam fórmulas de
compasso explícitas, delimitou a abrangência rítmica da Cartilha, orientando nossas consi-
derações a se concentrarem sobre estruturas métricas subjacentes, padrões duracionais de
superfície e a interação entre eles.

2
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa, 3a. edição, Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
3
modelo proposto por Tillman e Swanwick para explicar e, simultaneamente, avaliar o desenvolvimento musical em
todos os seus desdobramentos, expressos pela sigla C(L)A(S)P: composição, literatura, apreciação, habilidades (skills)
várias e performance. Ver as obras: SWANWICK, K. and TILLMAN, J. The sequence of musical development. In:
British Journal of Music Education, 3 (3), pp-305-39, Cambridge University Press, 1986; SWANWICK, K. Musical,

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Tomamos como ponto de partida o conjunto de normas relativamente familiares das
estruturas métricas da música do common practice period. Nela, o ritmo é organizado es-
sencialmente em três níveis hierárquicos: o central, caracterizado pela presença de pulsos
regulares e recorrentes; o inferior, no qual as durações isócronas - unidades de tempo -
estabelecidas pelos pulsos do nível central são divididas, e o superior, no qual a pulsação é
agrupada em unidades maiores - unidades de compasso. (Simms, 1986, p.92-94). Segundo
Winold (1975, p.216-217), pulsos isócronos, claros ou implícitos, com velocidades distin-
tas, são enunciados em todos os níveis da hierarquia rítmica. Os agrupamentos dos pulsos
podem ser binários ou ternários e são mantidos, uma vez estabelecidos. Seções ou compo-
sições inteiras são escritas sem mudança de fórmula de compasso. Há sincronia entre os
agrupamentos de pulsos em todos os níveis da hierarquia, isto é, todos os pulsos em níveis
lentos coincidem com pulsos fortes em níveis mais rápidos. Quanto ao andamento, ele se
mantém consistente ao longo de toda a composição ou seção. Mudanças métricas superfi-
ciais ou temporárias são operacionalizadas através do tempo rubato, da síncope e da hemi-
ólia.

Já na música do século XX é freqüente a utilização de organizações métricas que se


desviam dos padrões do common practice period. Winold estabelece cinco grandes catego-
rias com estruturas métricas não usuais, isto é, aquelas com fórmulas de compasso cujo
numerador é diferente de 2, 3, 4, 6, 9 e 12: 1) com grupos de pulsos regularmente variados;
2) com grupos de pulsos irregularmente variados; 3) com grupos de pulsos não sincroniza-
dos; 4) com pulso obscuro; 5) estruturas métricas não usuais envolvendo questões de velo-
cidade e andamento, através das quais descreve grande parte das estratégias rítmicas explo-
radas a partir das primeiras décadas do século XX. Vamos nos limitar à segunda, terceira e
quinta categorias que concentram a maior parte dos exercícios da Cartilha, já que nosso
objetivo não é o de esgotar todos os procedimentos explorados por Almeida, mas mostrar,
através de exemplos, o potencial pedagógico da Cartilha.

Estruturas métricas não usuais com grupos de pulsos irregularmente variados são a-
quelas nas quais as mudanças dos grupos de pulsos são irregulares, sem padrão consistente
de recorrência periódica. O ouvinte e o intérprete percebem a isocronia entre os pulsos mas
não conseguem antecipar como eles serão agrupados. Mesmo quando um grupo de pulsos é
repetido muitas vezes, o agrupamento muda antes que se possa estabelecer uma regulari-

Mind and Education, London and New York: Routledge, 1994, 1ª ed. 1988; SWANWICK, K. Musical Knowledge.
London and New York: Routledge, 1994.

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dade ou previsibilidade. Em termos de notação, esse tipo de estrutura métrica pode ser ex-
presso através de diversas formas de articulação que se interligam e se sobrepõem: mudan-
ças freqüentes na fórmula de compasso (exemplo 1), de agrupamentos de durações através
das barras (beaming), acentuações irregulares, mudanças de direção e saltos no movimento
melódico, mudanças de harmonia, timbre. Quando não há indicação de fórmula de com-
passo (exemplo 2), uma determinada duração é mantida como um pulso isócrono estável
ao longo da composição ou seção.

exemplo 1: mudança de compasso, mudança na organização dos agrupamentos das


durações através das barras (beaming). Cartilha Rítmica: Diferentes articulações (após o
Prelúdio BWV 999 de J. S. Bach),

volume I, compassos 3 a 6.

exemplo 2: não há indicação de fórmula de compasso, a menor figura (fusa) orienta as


proporções entre as diversas durações. Cartilha Rítmica: Ad Laudes Matutinas, volume I,
seção E.

Os exemplos 3 e 4 ilustram a operacionalização de estruturas métricas com grupos de


pulsos não sincronizados. No exemplo 3, os dois planos da composição são agrupados di-
ferentemente, através de um pulso comum, e compartilham um mesmo andamento. A

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construção em forma de cânon, bem como o movimento melódico e os acentos, salientam
o defasamento entre os planos, ao mesmo tempo que auxiliam a realização do exercício.

exemplo 3: grupos de pulsos não sincronizados com mesmo andamento entre ambos.

Cartilha Rítmica: Oriental, volume II, compassos 1 a 3.

Dividimos o quarto exercício em duas partes. No exemplo 4a, mostramos o estabele-


cimento de agrupamentos de 7 unidades de duração com velocidades diferentes simultâ-
neas: enquanto a mão direita realiza um agrupamento4, a mão esquerda realiza dois. Há
sincronia no início de cada compasso.

exemplo 4a: duas velocidades simultâneas. Cartilha Rítmica:

Pulsação fixa de 7 colcheias com articulações de sete semicolcheias, volume II, com-
passos 1 a 3.

No exemplo 4b podemos ver que Almeida provoca uma defasagem escrevendo os dois
planos em um mesmo andamento (compassos 8.4 a 10.4) e logo a seguir retorna à figura-
ção inicial. O resultado é a defasagem e velocidades diferentes entre os planos. Aqui há
uma intercessão com a quinta categoria de Winold.

4
A velocidade de execução deste exercício faz com que o três agrupamentos menores da mão direta sejam ouvidos como
único agrupamento.

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exemplo 4b: defasagem com mesma velocidade e velocidades diferentes entre os pla-
nos. Cartilha Rítmica: Pulsação fixa de 7 colcheias com articulações de sete semicolchei-
as, volume II, compassos 7 a 12.

No quinto e último exemplo, apresentamos uma maneira particular de estruturação da


métrica (neste caso uma métrica usual) que envolve simultaneamente mudança no agrupa-
mento dos pulsos e na velocidade do pulso. É o caso da modulação métrica (que Almeida
Prado chama de modulação rítmica). O termo modulação é aplicado porque o processo de
mudança na velocidade ou no agrupamento do pulso se dá através de uma duração pivô
num processo semelhante ao que acontece na modulação tonal: um determinado acorde
tem uma certa função na tonalidade antiga e, ao mesmo tempo, uma outra na nova tonali-
dade. O pivô fornece unidade de coesão para a passagem da duração antiga para a nova. A
idéia de uma mudança proporcional de metro e andamento não é nova, mas o século XX a
utilizou com mais freqüência e complexidade ao longo das composições.

exemplo 5: a velocidade da colcheia do interior da quiáltera é o pivô para a aceleração


contínua e controlada deste exercício. Cartilha Rítmica: Modulação rítmica por acelera-
ção, volume II, compassos 1 a 4.

Ao estudar uma obra, todo intérprete deseja que o andamento de sua realização cor-
responda o mais proximamente possível das determinações do compositor, porém, algumas
vezes elas podem não ser apropriadas; na Cartilha nos deparamos com algumas indicações
que estão aquém da velocidade que tornaria o exercício mais interessante, e com outras,

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que exigem velocidades humanamente inexeqüíveis. Este é o caso do exemplo 6: na 5a
modulação (compasso 16), a colcheia já estará com uma velocidade metronômica infactí-
vel de 333, que não permite ao intérprete concluir todo o ciclo do exercício. Entretanto, o
que importa aqui, bem como para a Cartilha como um todo, é a compreensão e a realização
do princípio envolvido. Nessa medida, o potencial pedagógico da Cartilha não se restringe
apenas aos pianistas, mas a todos os que desejam se aventurar pelas estratégias rítmicas do
século XX.

Referências bibliográficas

ALMEIDA PRADO, Jose Antonio. Cartilha rítmica para piano. Campinas: manuscrito do
autor, 4 volumes.
SIMMS, Brian R. Music of the twentieth century. New York: Schirmer books, 1986.
SWANWICK, Keith. Music, mind and education. London and New York: Routledge,
1995, 1ª ed. 1988.
_______. Musical Knowledge. London and New York: Routledge, 1994.
WINOLD, Allen, Rhythm in twentieth-century music. In DELONE, Richard et al. Aspects
of twentieth-century music. New Jersey: Prentice-Hall, 1975, p.208-269.

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