Arquit Concentrada e Distribuida PDF
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CURITIBA
2014
DANIEL FIORINI DA SILVA
LIN YU MING
PEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA
CURITIBA
2014
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus, pelo dom da vida e da inteligência que nos guiou até
essa etapa final do curso.
Agradecemos a nossas famílias, pela oportunidade de estudar, pelos apoios
incondicionais nos momentos difíceis, sempre nos incentivando a continuar essa
caminhada para a busca de conquistas para nosso futuro.
Ao professor Dr. Paulo Cicero Fritzen, pela sua grande colaboração,
orientações pacientes, principalmente na área proteção de sistemas elétricos para o
desenvolvimento de nosso trabalho.
Ao professor Dr. Raphael Augusto de Souza, pela sua grande contribuição ao
nos lecionar, os principios de sistemas elétricos de potência, principalmente no
cálculo de impedância de linhas de transmissão e principios de cálculo de curto
circuito.
Ao professor Dr. Gilberto Manoel Alves, pela sua grande contribuição e
orientação a temas relacionados a linhas de transmissão, tendo passado seus
conhecimentos técnicos e acadêmicos para melhor qualidade deste trabalho.
Aos colegas de classe e amigos que fizemos durante o curso, pelas suas
presenças nas madrugadas de estudo e todo esse período de graduação, tornando
esses anos memoráveis.
Aos amigos e colegas do trabalho, com seus auxílios para realização deste
trabalho.
RESUMO
ALMEIDA, Pedro Henrique; DA SILVA, Daniel Fiorini; MING, Lin Yu. Sistema de
proteção através do uso de relés microprocessados para subestações
elétricas de alta tensão padrão COPEL. 2014. 156f. TCC (Trabalho de Conclusão
de Curso) – Engenharia Industrial Elétrica – ênfase em eletrotécnica. Universidade
Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2014.
DA SILVA, Daniel Fiorini; MING, Lin Yu; DE ALAMEIDA, Pedro Henrique. Protection
electrical system through the use of the digital relays for Copel standard high
voltage electrical substations. 2014. 156p. Final Course Work – Electrical
Industrial Engineering course – Electrotechnical emphasis. Federal Technological
University of Parana. Curitiba, 2014.
Because of the complexity and importance of the electric power system, protective
system is essencial to ensure the functionality of the system, this way, thus the study
of protective relays is a key part to avoid possible failures, faults and damage to the
electrical system. Thus the study of protective relays is a key part to avoid possible
failures, faults and damage to the electrical system, presenting the main protections,
the history and evolution of relays, principles of automation in substation, advantages
and disadvantages from electromechanical relays to microprocessor-based relays
which are applied in certain protective system philosophies, in order to present a
technical viability study of use of SEL microprocessor relays and they applications
based on the technical specification of COPEL electric power company.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 11
6 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 84
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 87
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
1.4 OBJETIVOS
1.5 JUSTIFICATIVA
Percebeu-se que ao longo dos anos houve uma pequena renovação dos
engenheiros formados com ênfase em SEP.
referencias.
18
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A maioria das faltas nas LTs pode ser detectada por aplicação de relés de
sobrecorrente, já que as correntes de faltas são normalmente mais elevadas do que
a corrente de carga.
A proteção de sobrecorrente em linhas de transmissão pode ser
considerada como proteção básica, [...] desde que associada a outros tipos
de proteção de primeira linha, tais como proteção de distância, proteção
direcional e proteção diferencial (MAMEDE FILHO; MAMEDE, 2011, p. 447).
modo escravo, os quais não recebem todos os dados dos terminais remotos, isto é
um trip de transferência direta recebido de um relé, cujo funcionamento é no modo
mestre, permite que um relé escravo ative o trip no disjuntor (FERRER;
SCHWEITZER, 2010, p. 84), proteção diferencial é utilizada para proteção de linhas
de transmissão curtas, no apêndice B se pode verificar o cálculo para modelagem de
linhas de transmissão curtas, médias e longas.
SIR =
Onde:
ZS – Impedância da fonte (“Source”);
ZL – Impedância total da linha de transmissão.
Como conclusão, caso o valor do SIR seja acima 4 conclui-se que a linha de
transmissão é curta na qual sua fonte anterior ao relé é de baixo valor, desta forma,
para garantir a seletividade do sistema de proteção, pois a corrente de falta é de
fraca contribuição , recomenda-se a aplicação da proteção diferencial de linha
(segundo a tabela ANSI, função 87L).
Se analisar um SIR menor ou de igualdade a 0,5 pode-se concluir que se trata
de uma linha longa, consequentemente a fonte que antecede o relé possui um alto
valor, devido a isso ocorre uma alta contribuição da corrente de falta. Em termos
técnicos, para garantir a segurança e a seletividade do sistema de proteção pode ser
aplicada a proteção de Distância (segundo a tabela ANSI, função 21), porém, na
realização do projeto de proteção do sistema não precisa ser descartada a aplicação
da proteção diferencial (segundo a tabela ANSI, função 87L). Embora,
economicamente, os relés que desempenham a proteção diferencial de linhas são
de menor custo que os relés de distância.
2.1.3 Barramento
se deve eliminar o onde há falta, sem que afete o barramento principal, garantido a
operacionalidade do sistema.
Historicamente, proteções de barramentos são as mais difíceis a serem
implementadas devido à severidade de uma operação incorreta sobre a
integralidade do SEP. O barramento é um dos elementos mais críticos do SEP e,
este é o ponto de conexão de uma variedade de elementos e um número de linhas
de transmissão e, consequentemente, uma operação incorreta da proteção poderia
causar a perda de todos estes elementos (HOROWITZ; PHADKE, 2008, p. 225).
Esse método mostrando ao acontecer uma falta na barra e uma dela. Para
uma falta externa a tensão gerada é igual a zero não fazendo atuar o relé, mas para
uma falta na barra, tem-se um valor de tensão que permitirá sua atuação e
eliminação do defeito.
caso de variações causadas de forma lentas, por exemplo, variações de cargas, são
imperceptíveis ao relé de pressão. Concomitantemente, em caso de faltas
incipientes, ocorre a formação de gás, com isso o relé de Buccholz, ocasionando o
fechamento do contato que aciona o alarme, sem que haja a deterioração do
isolamento, desta forma sem ocorrer danos maiores.
Em relação às partes e ao funcionamento das mesmas, o relé de Buccholz, é
composto de dois elementos, conforme citado localizado no tubo que interliga o
tanque do transformador ao conservador. A bóia localiza-se na câmara coletora de
gás enquanto o outro elemento é composto por uma lâmina cuja operação se dá
através da rápida circulação do óleo no tubo. O primeiro elemento (bóia) detecta as
faltas incipientes ou normais, conforme citado anteriormente, enquanto o segundo
elemento atua no curto circuito, acionando o disjuntor, que realiza a rápida expansão
do óleo entre o tanque e o conservador (CAMINHA, 1977, p. 151).
38
3 RELÉ DE PROTEÇÃO
Proteção de Gerador
Proteção de Barra de
Alta Tensão
Proteção de Transformador
Proteção de Linha
Proteção de Barra
Os relés passaram por profundas mudanças ao longo dos anos desde que
surgiu o primeiro dispositivo de proteção do modelo eletromecânico em 1901, que
era um de relé de proteção de sobrecorrente do tipo indução. Afirmam Mamede Filho
e Mamede (2011, p. 7). O princípio de proteção de diferencial de corrente foi
desenvolvido em 1908 e o desenvolvimento de proteções direcionais em dois anos
depois. Apenas em 1930, foi desenvolvida a proteção de distância, e na mesma
década surgiram os primeiros relés de proteção à base de componentes eletrônicos,
utilizando os semicondutores.
Entretanto, 40 anos atrás no mercado encontrava somente relés de proteção
do tipo eletromecânicos, e eventualmente um modelo ou outro, com componentes
eletrônicos.
Na década de 1980, surgiram às primeiras unidades de proteção utilizando a
tecnologia digital, o mercado brasileiro não estava preparado a essa tecnologia
devido o seu atraso tecnológico de proteção eletrônica que acabam resultando em
falhas nos equipamentos. Comentam Mamede Filho e Mamede (2011, p. 7), nesse
mesmo período foram muito utilizados em algumas concessionárias de energia
elétrica os relés digitais e os eletromecânicos juntos, que os relés eletromecânicos
serviam como uma proteção de retaguarda. Isso é porque os relés de indução de
construção robusta são usados em armários metálicos instalados ao tempo que
suportavam intempéries e não mostrando as falhas no seu funcionamento. Agora os
relés estáticos e digitais, são dispositivos feitos à base de componentes de alta
sensibilidade às altas temperaturas, e na maioria das vezes eram alocados nos
armários metálicos localizados nos pátios das SEs, devido a essas condições
críticas de operações, acabam apresentando falhas nos seus funcionamentos.
Sem dúvida, existem muitas vantagens no uso dos relés microprocessados
em relação ao uso dos relés eletromecânicos e estáticos. Os relés eletromecânicos
e estáticos são considerados aparelhos leigos em relação aos relés digitais, que
apresentam uma confiabilidade e um preço competitivo, além de uma tecnologia de
microprocessados incorporados. (MAMEDE FILHO; MAMEDE, 2011, p. 7).
Ao decorrer do tempo, o grau de sofisticação e confiabilidade da tecnologia
dos relés de proteção se elevou, a noção sobre a vida útil de um sistema de
proteção elétrico também mudou. A via útil dos relés eletromecânicos devido a sua
construção robusta tem de 20 a 30 anos. Para os digitais, a sua vida útil não é
contado pelo tempo desgaste do equipamento, e sim, pelos softwares utilizados.
Conforme a evolução e o aperfeiçoamento do software de programação e lógica,
42
manutenção quanto nos ajustes dos parâmetros elétricos. Por exemplo, o relé de
sobrecorrente de um determinado fabricante poderia ser retirado do painel e
substituído pelo relé de sobrecorrente da outra fabricante sem a necessidade de
nenhum tipo de alteração na instalação.
Seus ajustes são realizados por meio de diais instalados sob a sua tampa de
vidro, facilmente retirada. Algumas unidades operacionais necessitam de fontes de
corrente elevada externa para realizar o seu ajuste. A sinalização operacional é do
tipo mecânico, com o aparecimento de uma bandeirola vermelha que indica que a
operação do relé.
Atualmente, os relés eletromecânicos não são mais fabricados. Os relés
eletromecânicos ainda são “largamente utilizados nos esquemas de proteção de
consumidores industriais e residenciais de grande porte e nos sistemas de proteção
das companhias de eletricidade” (RUFATO JUNIOR, 2006, p. 22). Os relés
eletromecânicos apresentam uma vida útil bem prolongada e somente são trocados
quando houve alguma mudança no sistema de proteção da SE, em virtude da
manutenção, extensão para obter uma operação com melhor desempenho.
Os dispositivos de proteção como relés eletromecânicos, em geral,
apresentam apenas uma única função, exceto dos relés que tem funções de sub e
sobretensão (27/59), ou de sobrecorrente instantâneo e temporizado (50/51).
Mesmo com sua tecnologia obsoleta, para o estudo de conceitos básicos de
proteção, esse tipo de relé facilita a compreensão dos acadêmicos. A Figura 13
mostra um relé de sobrecorrente eletromecânico de indução.
44
urgentes possuem uma banda maior disponível, por outro lado bandas que
requerem menos urgência tendem a ser menos rápidas e ocupam menor espaço na
banda.
Podem-se dividir em três velocidades os sete níveis de mensagens:
alta velocidade: trip e controles;
média velocidade: informações de medidas, estados e comandos;
baixa velocidade: parâmetros, eventos e transferência de arquivos.
As mensagens de alta velocidade estão diretamente relacionadas ao sistema
de proteção, pois são as mensagens de alta velocidade que determina o trip nos
determinados IEDs e realizam o controle das SEs. As mensagens de alta velocidade
são tituladas de Generic Substation Events (GSE), esta tem capacidade envio
múltiplos de mensagem, ou seja, através da própria rede faz a comunicação, sendo
esta utilizada ou não, dependendo da necessidade. A GSE subdividida em Generic
Object Oriented Substation Event (GOOSE) e Generic Substation Status Event
(GSSE). Nas mensagens GOOSE “a informação é configurável e utiliza um data set
(grupamento de dados)” (PEREIRA et al., 2009), o mesmo autor cita que as
“mensagens GSSE somente suportam uma estrutura fixa de informação de estado, a
qual é publicada e disponibilizada na rede” (PEREIRA et al., 2009).
A adoção da norma IEC 61850 contribuirá para que sistemas de
comunicação, controle, supervisão e controle estejam sempre dentro de padrões que
tem por finalidade garantir a confiabilidade, segurança e funcionalidade de uma SE.
5 ESTUDO TÉCNICO
A. Controlador de Bay:
B. Funções de Medição:
C. Funções de Monitoramento:
D. Funções de Controle;
E. Integração:
F. Outras Características:
A. Controlador de Bay:
B. Funções de Medição
C. Funções de Monitoramento.
D. Funções de Controle
E. Lógicas Adicionais;
F. Integração:
G. Outras Características:
A. Funções de Medição:
B. Funções de Monitoramento:
C. Funções de Controle:
D. Lógicas Adicionais:
E. Integração:
F. Outras Características:
A. Funções de Medição:
B. Funções de Monitoramento:
C. Funções de Controle:
69 – inibição de fechamento;
86 – retenção de sinal de disparo.
D. Lógicas Adicionais:
E. Integração
F. Outras Características
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ezequiel Mendes de. Norma IEC 61850 – Novo padrão em automação
de subestações. Disponível em: <http://www.dee.ufc.br/anexos/TFCs/2011-
1/Monografia%20-%20Ezequiel%20Mendes%20de%20Almeida.pdf>. Acesso em: 26
jul. 2013.
BASKSHI, Uday A.; BASKSHI, Mayuresh V. Power system - I. 1 ed. India: Technical
Publications Pune, 2009.
BAILEY, David; WRIGHT, Edwin. Practical Scada For Industry. Australia: Elsevier,
2003
<http://www.osetoreletrico.com.br/web/documentos/fasciculos/cap13_fasc_automaca
o_subest_ed48.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2013.
ELMORE, Walter A., Protective relaying theory and applications. New York:
Marcel Dekker Inc., 1994.
<http://www.selinc.com.br/manual/Guia_para_Instalacao_e_Utilizacao_do_Software_
AcSELerator_120904.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2013.
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RELÉS DE PROTEÇÃO
ÍNDICE
1.0 OBJETIVO .................................................................................................................................... 4
2.0 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 5
2.1 Generalidades ............................................................................................................................... 5
2.2 Normas e padrões aplicáveis ........................................................................................................ 5
2.3 Comprovação de conformidade .................................................................................................... 6
2.4 Comprovação de fornecimentos anteriores .................................................................................. 6
2.5 Unidades de medida e idioma....................................................................................................... 6
2.6 Garantia......................................................................................................................................... 7
2.7 Documentação técnica (manuais de instrução) ............................................................................ 7
2.7.1 Instruções de operação e manutenção......................................................................................... 7
2.7.2 Manuais técnicos........................................................................................................................... 8
2.8 Embarque e entrega...................................................................................................................... 8
2.8.1 Responsabilidade.......................................................................................................................... 8
2.8.2 Embalagem ................................................................................................................................... 8
2.9 Ferramentas e materiais especiais ............................................................................................... 9
2.10 Treinamento .................................................................................................................................. 9
3.0 REQUISITOS GERAIS DOS RELÉS ......................................................................................... 11
3.1 Generalidades ............................................................................................................. ................ 11
3.2 Condições ambientais ........................................................................................................ ......... 15
3.3 Tensões de alimentação ............................................................................................................. 15
3.4 Valores nominais dos TCs e TPs .............................................................................................. .. 15
3.5 Capacidade térmica .......................................................................................................... .......... 15
4.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS DOS RELÉS............................................................................... 16
4.1 Relé de distância 21 para aplicação em linhas de 69kV e 138kV .............................................. 16
4.2 Relé de distância 21 para aplicação em linhas de 230kV .......................................................... 19
4.3 Relé diferencial de transformador 87T........................................................................................ 22
4.4 Relé de sobrecorrente para proteção de transformadores ......................................................... 24
4.5 Relé de proteção de barra.................................................................................................... ....... 27
4.6 Modulo de transferência de comandos e/ou sinais..................................................................... 29
4.7 Relé de proteção de alimentadores para uso em cubículos 15 kV............................................. 30
4.8 Relé de desequilíbrio para bancos de capacitores ..................................................................... 34
5.0 INSPEÇÃO E ENSAIOS........................................................................................................... .. 35
5.1 Condições gerais............................................................................................................. ............ 35
5.2 Ensaios de recebimento de relés ................................................................................................ 35
102
1.0 OBJETIVO
Esta especificação estabelece as condições e requisitos mínimos que deverão ser cumpridos pelo
Proponente e Fornecedor para o projeto, fabricação, ensaios, embarque, comissionamento,
treinamento e fornecimento de relés de proteção e acessórios a serem instalados em subestações
da COPEL.
Para fins de interpretação desta especificação, proposta, desenhos e correspondências, deverão ser
usadas as definições adotadas pelas normas e padrões mencionadas no item 2.2. No que se refere
as responsabilidades adotaremos as seguintes definições:
a) Proponente: empresa que estiver participando do processo de licitação para fornecimento dos
relés desta especificação;
b) Fornecedor: empresa que irá fazer o suprimento dos relés à COPEL após o processo de
licitação, isto é, empresa mencionada na Ordem de Compra;
c) Fabricante: empresa que fará a manufatura dos relés de proteção e os repassará ao
Fornecedor.
104
As normas acima mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade
igual ou superior e que o Proponente cite em sua proposta e anexe cópias das normas alternativas
aplicáveis ou parte delas. À COPEL cabe decidir se a norma alternativa proposta é igual ou superior
às normas recomendadas.
Em caso de dúvida ou omissão, prevalecerá a especificação COPEL, depois as normas das
organizações acima citadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.
2.3 COMPROVAÇÃO DE CONFORMIDADE
O Proponente deverá anexar, como parte integrante da proposta de fornecimento, atestados de
conformidade emitidos por entidades certificadoras comprovando que todos os relés atendem as
seguintes normas:
a) IEC 60255-5 Dielectric Test Voltage: 2kV, 60Hz, 1 minuto - Impulse Voltage Test: 5kV
b) IEC 60255-22-1 Class III 1 Mhz Burst Disturbance
c) IEC 60255-22-2 Class III Electrostatic Discharge
d) IEC 60255-22-3 Class III Radiated Eletromagnetic Field Disturbance
e) IEC 60255-22-4 Class III Electrical Fast Transient /Burst Immunity
Somente serão aceitos os atestados de conformidade referentes aos relés que possuam a mesma
versão de hardware que aqueles que foram propostos para fornecimento.
Se em qualquer época, durante a vigência do contrato de fornecimento, for proposta modificação na
configuração do hardware dos relés adquiridos, essa somente será aceita pela COPEL mediante a
apresentação dos atestados de conformidade referentes aos relés com o hardware alterado.
A não apresentação dos atestados implicará na não aceitação da proposta. O Proponente fica
sujeito, caso a COPEL assim o determine, a comprovar a competência da entidade certificadora que
atestou seus produtos. Caso seja demonstrada a sua incapacidade em emitir os referidos atestados,
a proposta será automaticamente desconsiderada.
Os atestados de conformidade com normas comprovadamente equivalentes às solicitadas poderão
ser aceitos, a critério da COPEL.
2.4 COMPROVAÇÃO DE FORNECIMENTOS ANTERIORES
O Proponente deverá apresentar, juntamente com a proposta, declaração de empresa pública ou
privada de transmissão ou distribuição de energia elétrica, comprovando que a totalidade dos
produtos ofertados em sua proposta, ou pertencentes a mesma família desses produtos, estão em
operação efetiva e satisfatória por um período não inferior a seis meses.
2.5 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA
Serão usadas as unidades componentes do SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES. Qualquer
valor indicado, por conveniência, em outro sistema de unidades deve, também, ser expresso na
unidade correspondente do Sistema Internacional de Unidades.
Todas e quaisquer instruções escritas e apresentadas pelo Fornecedor tais como cartas, artigos,
publicações, catálogos, relatórios de ensaios, dizeres em desenhos, devem ser redigidos nos
idiomas português ou inglês. O Fornecedor estrangeiro deve providenciar intérpretes da língua
portuguesa para tratar com os representantes da COPEL, no local de contatos, em qualquer época.
106
2.6 GARANTIA
Todos os componentes dos relés, mesmo que não sejam de fabricação do Fabricante desses, serão
garantidos pelo Fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto, materiais e mão-de-obra durante
120 meses a partir da entrega CIF dos relés.
O Fornecedor deverá, a qualquer tempo, quando notificado pela COPEL e antes de expirado o
citado período de garantia, efetuar prontamente a substituição de todo o relé, no sentido de sanar
todos os defeitos, imperfeições ou partes falhas de materiais ou de fabricação que venham a se
manifestar, sendo que todas as despesas com material, transporte, mão-de -obra, ensaios, etc.,
necessários ao desempenho operacional satisfatório do relé, correrão por conta do Fornecedor.
O fornecimento do relé em substituição ao defeituoso deverá ocorrer dentro de um prazo máximo de
48 (quarenta e oito) horas a contar do protocolo de recebimento da notificação COPEL.
O relé fornecido em substituição ficará de posse da COPEL até o retorno da unidade substituída,
quando então aquele será devolvido ao fornecedor.
Se após notificação, dentro do período de garantia, o Fornecedor se recusar, negligenciar ou falhar
na correção de defeitos conforme mencionados, a COPEL terá o direito de efetuar os trabalhos de
correção com seu próprio pessoal ou terceiros, a seu critério, visando reparar quaisquer defeitos de
fornecimento, sem prejuízo de quaisquer direitos, assumindo o Fornecedor a responsabilidade por
eventuais conseqüências indesejáveis ao relé, advindas das ditas correções.
A COPEL, além disso, poderá exigir do Fornecedor o ressarcimento de todas as despesas reais de
tais correções e quaisquer danos que delas resultem e ainda, a seu critério, deduzir das
importâncias devidas ao Fornecedor, ou de outra forma, quantias correspondentes a despesas e
prejuízos com o relé avariado, incluindo inclusive, prejuízos em outros equipamentos, que em
conseqüência venham também a sofrer avarias.
Relativamente a um relé reparado ou substituído pelo Fornecedor, esse terá um novo prazo de
garantia por um período complementar aos 120 meses do equipamento reparado ou substituído. O
mesmo ocorrendo em caso de reincidência do reparo.
2.8.2 Embalagem
As embalagens deverão ser suficientes para proteger o conteúdo contra danos que possam vir a
ocorrer durante o trânsito do local de fabricação até o local de instalação, sob condições que
envolverão múltiplos traslados, reenvio, transporte sobre estradas não pavimentadas,
armazenamento por longo período e exposição ao tempo.
O Fornecedor deverá usar seu próprio critério quanto a conveniência das exigências mínimas
requeridas nesta especificação e será, independentemente da aprovação pela COPEL, o único
responsável pela qualidade da embalagem.
As caixas, engradados e estrados deverão ser construídos de modo adequado às necessidades de
embarque e cintados com fitas de aço com selos em aço prensado.
No caso de relé sujeito a danos causados pela umidade, deverão ser usados revestimentos
impermeáveis e absorventes de umidade, tais como sílica-gel.
As embalagens deverão respeitar as legislações existentes sobre transporte, para todo o
percurso. Cada volume ou embalagem deverá ser nitidamente identificado com:
a) Nome do Fornecedor;
b) Nome da COPEL;
c) Número e item da ordem de compra;
108
d) Lista de conteúdo;
e) Massa total do volume (massa bruta), em kg.
As peças sobressalentes e ferramentas deverão ser embaladas em volumes separados, indicando
claramente: "peças sobressalentes" e/ou "ferramentas".
Podem ser usadas marcações adicionais, necessárias para a facilidade de transporte de relé
importado, as quais deverão ser indicadas nas instruções para embarque.
2.10 TREINAMENTO
O Fornecedor deverá enviar previamente a COPEL, para análise e aprovação, a ementa dos tópicos
a serem abordados durante a realização do treinamento, considerando o conteúdo desse item da
especificação, além de incluir as informações a respeito de data, local e carga horária do mesmo.
Os cursos de treinamento deverão abranger especificamente a filosofia de operação, instalação e
protocolo de comunicação DNP 3.0 do relé, manutenção e instalação de cada tipo de relé de
proteção descrito nesta especificação e que faz parte do escopo do fornecimento.
Os cursos deverão ser sem ônus para a COPEL que, para sua realização, assumirá apenas as
despesas de transporte e hospedagem de seus funcionários participantes.
Os cursos deverão ser ministrados para até 18 (dezoito) participantes, em período anterior à
execução dos ensaios de recebimento dos relés de proteção.
O Fornecedor deverá avisar a COPEL, com antecedência de 15 dias, sobre as datas em que o curso
de treinamento será realizado.
O treinamento deverá ser ministrado em português, em uma das instalações da COPEL no estado
do Paraná, por profissionais competentes e experientes, com utilização de recursos didáticos e
materiais de treinamento em quantidades adequadas para o aprendizado dos participantes.
O Fornecedor deverá utilizar recursos audio-visuais em conjunto com computadores portáteis além
do(s) prórpio(s) relé(s) a ser (em) fornecido(s), para que seja possível a fácil visualização por todos
treinandos das etapas de utilização do software de comunicação, desde a sua instalação no
computador portátil até a execução das funções de ajustes, parametrização, medição e oscilografia.
Com o propósito de comprovar durante o curso todas as funções descritas no manual, o Fornecedor
deverá disponibilizar e utilizar pelo menos um relé de cada tipo e versão (de hardware e firmware)
que faz parte do fornecimento, em conjunto com fontes de teste e demais dispositivos necessários,
assim como demonstrar todos os cálculos essenciais para o estabelecimento dos valores de teste
para as correntes, tensões e demais grandezas parametrizáveis.
109
conector fêmea tipo ST fêmea para fibra óptica multimodo 62.5/125m e comprimento de
onda de 1300m. Outros conectores poderão ser aceitos desde que sejam fornecidos
adaptadores (conectores/cordões) para ST.
Uma porta frontal e uma traseira padrão EIA-232 utilizando conectores DB-9 ou DB-25.
Estas portas deverão ter capacidade para fornecer alimentação, através de seus pinos de
sinais, para modems ou conversores eletro-ópticos do tipo auto-alimentado que serão
conectados às mesmas. Caso o relé exija a instalação de módulos extensores de
contatos, deverão existir três portas traseiras padrão EIA 232.
p) Poderá ser aceito como porta de comunicação frontal, a critério da COPEL, outro tipo de porta
desde que esta não exija a utilização de cabos confeccionados exclusivamente para o tipo de
relé que faz parte do fornecimento.
q) Deverão ser fornecidos cabos de comprimento mínimo 2 m para comunicação entre o relé,
através de sua porta frontal, e um computador portátil. O fornecedor deverá prever cabos
conversores, sendo que de um lado desse cabo deverá haver uma porta serial EIA 232 e do lado
oposto uma entrada USB para conexão com microcomputadores. O fabricante deverá garantir a
compatibilidade do cabo/conversor com seus equipamentos e softwares. A quantidade desses
cabos deverá ser conforme instrução a seguir:
De 1 a 5 relés: 3 cabos
De 6 a 10 relés: 5 cabos
De 11 a 20 relés: 8 cabos
Acima de 20 relés:10 cabos
r) A porta frontal do relé será utilizada para comunicação local com o relé com o objetivo de
parametrização, aquisição de dados de oscilografia e registros de eventos, bem como para
leitura de medidas de grandezas analógicas.
s) A dupla porta ethernet 100BASE-FX traseira será conectada a um sistema SCADA através de
fibras ópticas multímodo utilizando do protocolo DNP 3.0 L2 sobre UDP/ IP e TCP/IP e IEC
61850, Para o protocolo DNP 3.0 deverá ser fornecida a documentação do perfil deste protocolo
assim como o método de mapeamento dos pontos, os quais deverão ser configurados
livremente, conforme necessidades da COPEL em cada uma de suas instalações. Deverá ser
fornecida uma tabela de objetos, contendo os objetos suportados bem como as variações,
descrições, “function codes” e “qualifier codes”, para requisição e resposta, conforme tabela
abaixo, onde são definidos os requisitos mínimos aceitáveis.
112
Tabela de objetos
echo of
12 1 Control Relay Output Block 3,4,5,6 17,28 129 request
60 1 Class 0 Data 1 6
80 1 Internal Indications 2 0
t) Por meio do protocolo DNP 3.0 L2, deverão ser disponibilizadas informações de partida de
unidades, registro de eventos, entradas digitais, saídas digitais, medidas analógicas de corrente,
tensão, potência e freqüência, distância da falta, etc. O tamanho de cada fila de eventos a serem
reportados via protocolo DNP-3 L2 deverá ser maior ou igual a 100 eventos. Todos os sinais
deverão acompanhar os estados das funções ou entradas digitais monitoradas, com precisão
SOE de 1 ms, não sendo permitidos sinais digitais tipo “latch” com rearme por comando.
u) A segunda porta traseira deverá poder ser usada para a comunicação remota com o relé, via
modem, para a aquisição de registros de oscilografia e eventos e, eventualmente,
parametrização do mesmo, utilizando o software próprio do relé.
113
COPEL. Caso existam duas ou mais versões de software, para desempenhar as funções acimas
descritas. A COPEL reserva-se o direito de escolha daquele me melhor a ela convier.
Fica reservado à COPEL, o direito de solicitar amostras dos relés propostos e/ou os respectivos
softwares, para submetê-los a ensaios e testes durante a análise das propostas.
i) Deverá possuir lógica interna para ser habilitada quando a linha for conectada a barramento
onde se configure a condição de fonte fraca (“weak-infeed”);
j) Bloqueio por perda ou falta de potencial (“fuse failure detection”);
k) Elemento de sobrecorrente direcional de terra ou residual: o relé deverá possuir elementos de
sobrecorrente direcional de neutro e/ou residual. Devem existir no relé pelo menos um elemento
instantâneo e um de tempo inverso. A polarização do elemento direcional poderá ser feita por
grandezas de seqüência negativa (V2/I2) ou de seqüência zero (3V0/3I0);
l) Elemento de sobrecorrente direcional de seqüência negativa: o relé deverá possuir elemento de
sobrecorrente de seqüência negativa. Devem existir no relé pelo menos um elemento
instantâneo e um de tempo inverso.
m) Elementos de sobrecorrente de fase: o relé deverá possuir elementos de sobrecorrente de fase
que possam ter aplicação conjunta com elemento direcional ou ter sua partida controlada por
elemento interno ou externo, conforme definição do usuário. Devem existir no relé, pelo menos,
um elementos instantâneo, um de tempo definido e um de tempo inverso;
n) Elemento de sobretensão (59): o relé deverá possuir pelo menos dois elementos de sobretensão
sendo que um deles deverá usar como grandeza de partida a tensão entre fases enquanto que o
outro elemento deverá usar como grandeza de partida a tensão entre fase e terra de cada uma
das fases. Ambos os elementos deverão possuir temporizadores ajustáveis de forma
independente;
o) Esquema de fechamento sob falta (“line pickup/switch onto fault”): o relé deverá possuir um
esquema que possibilite a correta eliminação de uma falta sólida que produza uma tensão nula
nos terminais do relé para aplicações em que se faz uso de transformadores de potencial
instalados no lado da linha de transmissão;
p) Elemento de falha de disjuntor (“breaker failure”): o relé deverá possuir esquema de falha de
disjuntor interno ou lógicas que permitam a sua fácil implementação. Este elemento deverá
possuir lógicas de operação que permitam a supervisão do estado do disjuntor através de
corrente e através de contato auxiliar do mesmo;
q) Religamento automático: o relé deverá possuir esquema de religamento automático que
possibilite, pelo menos uma tentativa de fechamento do disjuntor. Esse elemento deverá operar
em conjunto com um elemento de verificação de sincronismo que definirá as condições em que
se dará o fechamento do disjuntor;
r) Verificação de sincronismo: o relé deverá possuir um elemento de verificação de sincronismo
com ajustes para defasagem angular, diferença de módulo das tensões e escorregamento de
freqüência. O comando de fechamento emitido deverá considerar o tempo de operação do
disjuntor. Este elemento também deverá verificar as condições de tensão de barra e linha para
definir a condição em que se dará o fechamento do disjuntor. São necessários ajustes
independentes de ângulo de defasagem e condições de fechamento para aplicação em
esquemas de religamento automático tripolar e comando de fechamento manual do disjuntor;
s) Lógica programável: o relé deverá permitir a programação de funções lógicas em adição aos
esquemas de proteção e controle pré-programados, combinando as variáveis internas, entradas,
saídas e operadores lógicos. Não serão aceitos relés que exijam a utilização de contatos de
saída como variáveis auxiliares e nem os que exigem ligações externas ao relé para a
construção das lógicas internas;
t) Localização de faltas;
117
u) Oscilografia: o relé deverá ser capaz de armazenar os valores de corrente e tensões das três
fases as quais está conectado, bem como os estados das variáveis internas, entradas e saídas
durante o processo de atuação do relé. Os períodos de pré e pós falta deverão poder ser
configurados nos relés com critérios adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais
apresentados nos registros oscilográficos não deverá ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo
que o relé deverá ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com duração mínima
de 1 (um) segundo cada.;
v) Entradas: cada relé deverá possuir pelo menos 22 (vinte e duas) entradas digitais
independentes, sendo aceitos módulos de ampliação de entradas externos ao relé. Relés que
possuam entradas digitais agrupadas serão analisados para verificar sua compatibilidade com
as necessidades dos projetos da COPEL; esta análise de compatibilidade implicará na aceitação
ou não do relé;
w) Saídas: cada relé deverá possuir pelo menos 25 (vinte e cinco) contatos de saída
independentes, sendo aceitos módulos externos de ampliação de contatos externos ao relé,
sendo que o cabo óptico deverá estar incluso no fornecimento. Relés que possuam contatos
agrupados serão analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos
projetos da COPEL, sendo que essa análise de compatibilidade implicará na aceitação ou não
do relé. As características mínimas dos contatos do relé estão listadas abaixo:
v.1) Condução contínua: 5A
v.2) Fechamento e condução em 0,5 s: 30A
v.3) Interrupção com carga L/R 40ms em 125Vcc: 0,25A
118
que o relé deverá ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com duração mínima
de 1 (um) segundo cada.
v) Entradas: cada relé deverá possuir pelo menos 23 (vinte e três) entradas digitais independentes,
sendo aceitos módulos de ampliação de entradas externos ao relé. Relés que possuam entradas
digitais agrupadas serão analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos
projetos da COPEL; esta análise de compatibilidade implicará na aceitação ou não do relé.
w) Saídas: cada relé deverá possuir pelo menos 32 (trinta e duas) contatos de saída
independentes, sendo aceitos módulos externos de ampliação de contatos externos ao relé,
sendo que o cabo óptico deverá estar incluso no fornecimento. Relés que possuam contatos
agrupados serão analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos
projetos da COPEL, sendo que essa análise de compatibilidade implicará na aceitação ou não
do relé. As características mínimas dos contatos do relé estão listadas abaixo:
v.1) Condução contínua: 5A
v.2) Fechamento e condução em 0,5 s: 30A
v.3) Interrupção com carga L/R 40ms em 125Vcc: 0,25A
121
relé. Os períodos de pré e pós falta deverão poder ser configurados nos relés com os critérios
adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros
oscilográficos não deverá ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo que o relé deverá ser capaz
de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com duração mínima de 1 segundo cada;
l) Entradas: cada relé deverá possuir pelo menos 14 (catorze) entradas digitais independentes,
sendo aceitos módulos de ampliação de entradas externos ao relé. Relés que possuam entradas
digitais agrupadas serão analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos
projetos da COPEL; esta análise de compatibilidade implicará na aceitação ou não do relé;
m) Saídas: cada relé deverá possuir pelo menos 20 (vinte) contatos de saída independentes. Relés
que possuam contatos agrupados serão analisados para verificar sua compatibilidade com as
necessidades dos projetos da COPEL; esta análise de compatibilidade implicará na aceitação ou
não do relé. As características mínimas dos contatos do relé estão listadas abaixo
m.1) Condução contínua: 5A
m.2) Fechamento e condução em 0,5 s: 30A
m.3) Interrupção com carga L/R 40ms em 125Vcc: 0,25A
123
n) Elemento de sobretensão residual (64 ou 59G): o relé deverá possuir elemento de sobretensão
que deverá usar como grandeza de partida a tensão residual (3V0) calculada a partir da medição
das tensões das três fases. Este elemento deverá possuir temporizador próprio e deverá poder
ser configurado de forma a somente gerar alarmes. Não serão aceitos relés que exijam
alimentação de TPs conectados em delta aberto para a medição desta tensão;
o) Elemento de freqüência (81): o relé deverá possuir pelo menos dois elementos de
sobrefreqüência e dois de subfreqüência capazes de operar para freqüências entre 55 e 65Hz.
Cada um dos elementos de freqüência deverá possuir temporizador ajustável de forma
independente dos demais. Os elementos de freqüência deverão ser monitorados por um
elemento de subtensão que iniba a operação destes para tensões abaixo de valor definido pelo
usuário;
p) Elemento de falha de disjuntor (“breaker failure”): o relé deverá possuir esquema de falha de
disjuntor interno ou lógicas que permitam a sua fácil implementação. Este elemento deverá
possuir lógicas de operação que permitam a supervisão do estado do disjuntor através de
corrente e através de contato auxiliar do mesmo;
q) Verificação de sincronismo: o relé deverá possuir um elemento de verificação sincronismo com
ajustes para defasagem angular, diferença de módulo das tensões e escorregamento de
freqüência. O comando de fechamento emitido deverá considerar o tempo de operação do
disjuntor. Este elemento também deverá verificar as condições de tensão de barra e linha para
definir a condição em que se dará o fechamento do disjuntorr;
r) Lógica programável: o relé deverá permitir a programação de funções lógicas em adição aos
esquemas de proteção e controle pré-programados, combinando as variáveis internas, entradas,
saídas e operadores lógicos. Não serão aceitos relés que exijam a utilização de contatos de
saída como variáveis auxiliares e nem os que exigem ligações externas ao relé para a
construção das lógicas internas;
s) Oscilografia: o relé deverá ser capaz de armazenar os valores das correntes nas três fases, bem
como a corrente residual e de terra e as tensões nas três fases, além dos estados das variáveis
internas, entradas e saídas durante o processo de atuação do relé. Os períodos de pré e pós
falta deverão poder ser configurados nos relés com os critérios adotados pela COPEL. A taxa de
amostragem dos sinais apresentados nos registros oscilográficos não deverá ser inferior a 16
amostras por ciclo, sendo que o relé deverá ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro)
registros com duração mínima de 1 segundo cada;
t) Entradas: cada relé deverá possuir pelo menos 14 (quatorze) entradas digitais independentes
quando utilizados em esquemas de proteção de circuitos de transformadores de distribuição
(tensão primária até 138kV) e, no mínimo 22 (vinte e duas) entradas digitais quando o relé for
aplicado especificamente em esquemas de proteção de circuitos primário de transformadores de
interligação (tensão 230kV), sendo aceitos módulos de ampliação de entradas externos ao
relé. Relés que possuam entradas digitais agrupadas serão analisados para verificar sua
compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL. Tal análise de compatibilidade
implicará na aceitação ou não do relé. A aplicação do relé deverá ser definida no pedido.
u) Saídas: cada relé deverá possuir pelo menos 20 (vinte) contatos de saída independentes
quando utilizados em esquemas de proteção de circuitos de transformadores de distribuição
(tensão primária até 138kV) e, no mínimo 28 (vinte e oito) contatos de saída independentes
quando o relé for aplicado especificamente em esquemas de proteção de circuitos primário de
transformadores de interligação (tensão 230kV), sendo aceitos módulos de ampliação de
contatos externos ao relé. A aplicação do relé deverá ser definida no pedido. Relés que
possuam contatos agrupados serão analisados para verificar sua compatibilidade com as
125
k) Deve possuir um sistema de supervisão que detecte aberturas acidentais dos secundários dos
transformadores de corrente e possibilite o bloqueio do elemento diferencial caso isto ocorra;
l) Deve operar para faltas internas em um tempo menor que 20 ms;
m) Deve possuir esquema de falha de disjuntor com acionamento independente para cada um dos
circuitos conectado ao barramento protegido;
n) O software para configuração completa do relé diferencial de barras deve ser fornecido. O
fornecedor deverá prover treinamento e recursos para que o usuário possa realizar a
paramentrização completa do relé, sem necessidade de suporte ou a presença do fabricante
toda vez que for necessário a modificação dos ajustes do relé ou a configuração do relé para
uma nova subestação.
o) Oscilografia: O relé deverá ser capaz de armazenar os valores das correntes de todos os
circuitos conectados ao barramento protegido, bem como os estados das variáveis internas,
entradas e saídas durante o processo de atuação do relé. Os períodos de pré e pós falta
deverão poder ser configurados nos relés com os critérios adotados pela COPEL. A taxa de
amostragem dos sinais apresentados nos registros oscilográficos não deverá ser inferior a 16
amostras por ciclo, sendo que o relé deverá ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro)
registros com duração mínima de 1 segundo cada;
p) Entradas: cada relé deverá possuir entradas digitais independentes e em número suficiente para
a monitoração do estado das seccionadoras conectadas ao barramento principal e ao
barramento de transferência e do disjuntor de cada um dos circuitos conectados ao barramento
da subestação através de contatos normalmente abertos (tipo a) e normalmente fechados (tipo
b). O número total de entradas digitais deverá ser definido em função do número total de
circuitos conectados ao barrramento da subestação e do seu arranjo típico, conforme indicado
no item a) anterior, prevendo-se futuras ampliações. Relés que possuam entradas digitais
agrupadas serão analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos
projetos da COPEL. Tal análise de compatibilidade implicará na aceitação ou não do relé;
q) Saídas: cada relé deverá possuir pelo menos 2 (dois) contatos de saída independentes para
cada circuito conectado ao barramento protegido, sendo que o número total de contatos de
saída deverá ser definido em função do número total destes circuitos, prevendo-se futuras
ampliações. Relés que possuam contatos agrupados serão analisados para verificar sua
compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL. Tal análise de compatibilidade
implicará na aceitação ou não do relé. As características mínimas dos contatos do relé estão
listadas abaixo:
p.1) Condução contínua: 5A
p.2) Fechamento e condução em 0,5 s: 30A
p.3) Interrupção com carga L/R 40ms em 125Vcc: 0,25A
128
j) O relé de proteção deve possuir no mínimo 1 (um) grupo de ajuste alternativo além do normal.
No caso de mudança de um grupo de ajustes para outro, o controle deve possibilitar a alteração
automática de todos os ajustes de proteção (fase, neutro , SEF, etc.);
k) O relé de proteção deve possuir uma função para evitar abertura devido a carga fria, com
ajustes de tempo e pick-up de fase e neutro. (“cold load pick-up”).
l) O relé de proteção deve possuir uma função de localização de faltas, com indicação da distância
em quilômetros do provável local da falta em relação à subestação.
m) O relé de proteção deve possuir a função de bloqueio do religamento do disjuntor por alta
corrente (“high current lockout / instantaneos lockout”), com ajustes separados de fase e de
neutro com múltiplos da corrente de ajuste conforme folha de características técnicas;
n) O relé de proteção deve possuir contador de operação obrigatório, com indicação do número de
disparos acumulados, sendo que esse deverá ser acessíveis via teclado e display no painel
frontal e rearmados através de senha.
o) O Proteção elementos de falha de disjuntor (“breaker failure”): o relé deverá possuir esquema de
falha de disjuntor interno ou lógicas que permitam a sua fácil implementação, supervisionando
se os pólos do disjuntor se abriram após o envio de sinal de “pick-up” do relé;
p) Devem estar disponíveis nas portas seriais as seguintes listas de funções e pontos de entrada e
saída:
p.1) Telesupervisão de estados:
p.1.1) Estado do disjuntor - 52a e 52b (aberto/fechado);
p.1.2) Estado da chave local/remota;
p.1.3) Estado do bloqueio de religamento;
p.1.4) Estado do bloqueio de neutro; p.1.5)
Estado do bloqueio de SEF ou SGF; p.1.6)
Alarme de falta de alimentação CC; p.1.7)
Abertura por fase - 50/51F;
p.1.8) Abertura por neutro - 50/51N;
p.1.9) Abertura pelo SEF ou SGF (ajuste sensível de neutro). As atuações de fase , neutro
e SEF devem sinalizar quando houver abertura no disjuntor, e não a cada vez que
a corrente atingir o valor de pick-up sem necessariamente provocar a abertura do
circuito;
p.1.10) Estado do grupo de ajuste normal (ativado/desativado);
p.1.11) Estado do grupo de ajustes alternativo 1 (ativado/desativado);
p.1.12) Bloqueio por fim de seqüência de religamento;
p.1.13) Problema no relé de proteção;
p.1.14) Falha de abertura do mecanismo por sobrecorrrete (50BF);
p.1.15) Estado do bloqueio da proteção.
p.2) Telecomandos:
p.2.1) Comando de abertura;
131
r) O relé de proteção deve disponibilizar através de botão de acesso direto no painel frontal do
próprio relé, ou permitir a configuração desses botões no “display” frontal do relé, ou
disponibilizar o acesso por meio de botoeira a ser instalada no painel de comando do cubículo
blindado no qual o relé será montado, com gravação em português, os seguintes comandos: r.1)
Comando de abertura;
r.2) Comando de fechamento;
r.3) Comando de bloqueio/desbloqueio de religamento;
r.4) Comando de bloqueio/desbloqueio de neutro;
r.5) Comando de bloqueio/desbloqueio do ajuste de neutro sensível (SGF ou SEF); r.6)
Chave local / remoto;
r.7) Mudança de grupos de ajuste;
r.8) Comando de bloqueio /desbloqueio da proteção (utilização do disjuntor como chave).
s) O relé de proteção deve disponibilizar através de indicação direta dos valores no “display” do
painel frontal, em português, as seguintes grandezas analógicas:
s.1) Corrente na fase A;
s.2) Corrente na fase B;
s.3) Corrente na fase C;
s.4) Corrente no neutro.
t) Oscilografia: o relé deverá ser capaz de armazenar os valores das correntes nas três fases e de
neutro, bem como os estados das variáveis internas, entradas e saídas durante o processo de
atuação do relé. Os períodos de pré e pós falta deverão poder ser configurados nos relés com
os critérios adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros
oscilográficos não deverá ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo que o relé deverá ser capaz
de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com duração mínima de 1 segundo cada;
u) Entradas: cada módulo deverá possuir pelo menos 6 (seis) entradas digitais independentes;
v) Saídas: cada módulo deverá possuir pelo menos 4 (quatro) contatos de saída independentes. As
características mínimas dos contatos do módulo de transferência de comandos estão listadas
abaixo:
v.1) Condução contínua: 5A
v.2) Fechamento e condução em 0,5 s: 30A
A
v.3) Interrupção com carga L/R 40ms em 125Vcc: 0,25
133
b) Ensaio funcional: todos os relés serão testados com aplicação de sinais de CA e CC de forma a
se verificar todas as funções exigidas nesta especificação e operação conforme as
características propostas. As demais funções constantes nos catálogos e manuais do fabricante
também serão ensaiadas para verificação de conformidade com as características técnicas
indicadas nos mesmos.
c) Ensaio de tensão aplicada: todos os relés de proteção fornecidos serão submetidos a ensaios de
tensão aplicada ao dielétrico, conforme IEC 60255-5, na tensão de 2kV, 60Hz, exceção feita ao
tempo de aplicação dessa tensão, o qual deverá ser de 1 minuto.
O ensaio de tensão aplicada acima descrito no item c) será realizado a critério único e exclusivo da
COPEL.
Caso o ensaio de tensão aplicada, conforme descrito no item c) acima descrito, seja parte da rotina
de testes da linha de produção do fabricante, a COPEL terá o direito de enviar inspetor às
instalações do fabricante a fim de acompanhar a sua execução nos relés que fazem parte do
fornecimento. A convocação para este tipo de ensaio deverá se dar com, pelo menos, quinze dias
úteis de antecedência.
O Fabricante deverá disponibilizar equipamentos de ensaio de relés tipo fonte ativa, cronômetros e
medidores de precisão para aplicação de grandezas de atuação. Também deverá prever
microcomputadores e todo o software necessário para a verificação das funções de oscilografia,
parametrização e comunicação remota.
Para a realização do ensaio funcional dos relés o Fornecedor deverá prover meios para que este
ensaio possa ser realizado simultaneamente com a aquisição de dados pelo software de supervisão
de protocolo DNP 3.0 através da porta de comunicação traseira. Os dados aquisitados por esse
sistema supervisório deverão ser verificados para comprovar sua compatibilidade com os demais
dados do ensaio funcional.
5.4 ACEITAÇÃO
Caso menos de 5% do número de cada tipo de relé que faz parte do fornecimento indicarem falhas
quanto ao atendimento desta especificação, durante a execução dos ensaios de recebimento, estes
equipamentos deverão ser substituídos por outros novos e ensaiados sem custo adicional à COPEL.
136
Se mais de 5% de cada tipo de relé que faz parte do fornecimento apresentar falha, a COPEL
rejeitará todo o lote desse tipo de relé.
Para os relés diferencias de barra , se um relé do lote apresentar falhas deverá ser substituído e
novamente testado. Se no segundo teste falhas forem detectadas, todo o lote será rejeitado
incondicionalmente.
A aceitação dos relés pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa
de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-lo em plena
concordância com a Ordem de Compra e com esta especificação, nem invalidará ou comprometerá
qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de material inadequado ou
defeituoso, mesmo que a constatação venha a ser dar posteriormente.
5.5 REJEIÇÃO
Se a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se o Fornecedor for incapaz de
satisfazer os requisitos, a COPEL reserva-se do direito de rescindir todas as suas obrigações e
adquirir o relé em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra,
estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
137
6.1.1 Preenchimento
Deverá ser preenchida a coluna PROPOSTA, que deverá conter:
a) As características reais do relé proposto, mesmo que difiram das características especificadas;
b) Número ou referência dos Certificados de Ensaio, nas linhas reservadas aos ensaios de tipo;
c) Nos itens onde aparecem a palavra "NECESSÁRIO" (que possua) na coluna “Especificação
COPEL” o Proponente deverá preencher a coluna “Especificação Proposta” com as palavras
"POSSUI" ou "NÃO POSSUI", conforme as características reais do relé;
Nos casos em que houver referência do tipo "vide catalogo", "vide proposta" etc., deverão ser
indicados os números do item e da página, respectivos, onde se encontram os dados referidos.
A falta de preenchimento de alguma linha será interpretada pela COPEL como “item não atendido”.
Caso determinadas características especificadas não se apliquem ao relé proposto, o Proponente
deverá anotar no local correspondente a sigla "NA" (Não Aplicável).
Na eventualidade dos valores de algumas características propostas serem baseadas em normas
diferentes das especificadas o Proponente deverá anotar junto aos valores a norma de referência.
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICA
COPEL PROPOSTA
1 Fabricante Informar
2 Tipo/Modelo Informar
Saídas configuráveis
- Condução contínua 5A
20 - Fechamento e condução em 0,5s 30 A
- Interrupção com carga L/R 40ms 0,25 A
- Quantidade de saídas configuráveis independentes 25
21 Teclado e Display Frontal Necessário
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICA
COPEL PROPOSTA
1 Fabricante Informar
2 Tipo/Modelo Informar
Saídas configuráveis
- Condução contínua 5A
21 - Fechamento e condução em 0,5s 30A
- Interrupção com carga L/R 40ms 0,25A
- Quantidade de saídas configuráveis independentes 32
22 Teclado e Display Frontal Necessário
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICA
COPEL PROPOSTA
1 Fabricante Informar
2 Tipo/Modelo Informar
3 Proteção diferencial percentual para 3 enrolamentos Necessário
4 Bloqueio de 2° e 5° harmônicos Necessário
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICA
COPEL PROPOSTA
1 Fabricante Informar
2 Tipo/Modelo Informar
- Transformador interligador: 28
- Transformador de distribuição 20
145
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICA
COPEL PROPOSTA
1 Fabricante Informar
2 Tipo/Modelo Informar
Saídas configuráveis
- Condução contínua 5A
13 - Fechamento e condução em 0,5 s 30 A
- Interrupção com carga L/R=40ms 0,25 A
- Quantidade informar
Oscilografia: número de registros disponíveis com taxa
14 de amostragem mínima de 16 amostras por ciclo e com 4
duração mínima de 1s
33 Entradas configuráveis 6
34 Saídas configuráveis
- Condução contínua 5A
- Fechamento e condução em 0,5 s 30A
- Interrupção com carga L/R=40ms
0,25A
- Quantidade
4
35 Portas seriais frontais RS 232 1
36 Portas seriais traseiras RS 232 1
37 Portas ethernet 100BASE FX traseiras 2
38 Conversores e conectores incluídos para atendimento a Informar
requisitos de comunicação
150
8.0 ANEXOS
8.1 ANEXO 1
8.2 ANEXO 2