I 006869
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Técnico de Turismo
PROGRAMA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
Comunicar em Inglês
Autores
TÉCNICO DE TURISMO
Parte I
Orgânica Geral
Índice:
Página
1
Programa de Comunicar em Inglês Cursos Profissionais
TÉCNICO DE TURISMO
1. Caracterização da Disciplina
A disciplina Comunicar em Inglês integra a componente de formação técnica do Curso Técnico de
Turismo e visa o desenvolvimento da competência de comunicação nessa língua.
Dado que o Inglês é uma das línguas mais faladas na Europa, uma das línguas oficiais da União
Europeia e de vários organismos internacionais, a aprendizagem desta língua dá resposta a
necessidades sociais, profissionais e políticas. A aprendizagem do Inglês contribui, ainda, para a
formação integral do aluno.
As competências a desenvolver deverão construir-se na interacção do Inglês com a história pessoal
e familiar do aluno, dos seus contactos com várias línguas e culturas e com as várias disciplinas do
currículo, caracterizando o seu percurso no sistema educativo.
Na dinâmica interdisciplinar, as relações entre o Inglês e as outras disciplinas podem estabelecer-se
do ponto de vista temático e no desenvolvimento das competências transversais.
A aprendizagem do Inglês desempenha ainda um papel fundamental na construção da identidade
linguística e cultural do aluno. Ela virá gerar novas competências e/ou reforçar as competências
existentes nas línguas materna e estrangeira já aprendidas.
2.1 Apresentação
Indica a temática e as competências que o aluno deve atingir em cada módulo.
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TÉCNICO DE TURISMO
3. Competências a Desenvolver
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Fora da sala de aula, em contacto com a língua de uma forma autêntica através da rádio e
televisão, jornais, revistas, livros, CD-ROM (consulta) e Internet (consulta, correspondência e
fóruns de discussão), conferências, debates em instituições, contacto com falantes de língua
inglesa (interacção, conversa telefónica, fax, intercâmbios).
A exposição diversificada à língua e cultura assim como uma pedagogia participada e interactiva que
mobilize operações cognitivas e metacognitivas favorecem o desenvolvimento de uma consciência
linguística e cultural e da capacidade de aprender a aprender. Só as práticas que conduzam a uma
participação activa dos alunos na negociação, na gestão de actividades e tarefas, poderão facilitar a
construção de aprendizagens significativas, uma vez que a relação indivíduo/ saberes/
comportamentos é imediata.
A perspectiva a partir da qual se elaborou este programa é a que orienta a aprendizagem das
línguas para a acção, considerando “o utilizador e o aprendente duma língua como actores sociais
que cumprem tarefas (não só linguísticas) em circunstâncias e em contextos dados, no interior de
um domínio de acção particular”. Isto significa que os alunos, na aula, devem realizar tarefas
significativas, como as que se realizam na vida quotidiana, que os levem a adquirir os elementos
linguísticos necessários à sua execução. A par desta premissa, outra linha orientadora deste
programa, em consonância com os citados documentos e com toda a metodologia actual, é a que
centra todo o trabalho didáctico no seu protagonista, o aluno.
Para implementar esta metodologia, é essencial que o aluno realize um amplo e diversificado leque
de actividades:
observação de modelos orais e escritos;
leitura de textos do mundo real e/ou fabricados;
análise de documentos de diversa índole, privilegiando todos os que tenham que ver com o curso
dos alunos;
trabalho individual, de pares, de grupo e em grande grupo;
inferência de significados a partir de dados linguísticos e extralinguísticos;
recolha e tratamento de informação;
paráfrase;
tradução de vocabulário e de frases;
exercícios de aplicação gramatical;
diálogo professor/ aluno;
audição de cassetes ou CDs;
visionamento de filmes ou amostras reais de língua;
prática da língua com pares ou individualmente através de exercícios de expressão oral: simulação
de situações quotidianas, entrevistas, debates, etc.;
produção de textos escritos;
descrição de pessoas, imagens e situações;
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4.2. Avaliação
No âmbito da avaliação, pretende-se estimular o sucesso educativo dos alunos, favorecer a
autoconfiança e contemplar os vários ritmos de desenvolvimento e progressão.
Os aspectos seleccionados no processo de avaliação devem corresponder aos objectivos e aos
conteúdos que, no processo ensino-aprendizagem, foram enfatizados nas áreas de compreensão e
expressão oral, interacção, compreensão e expressão escrita, abordagem sociocultural e
desenvolvimento da autonomia. É em função destes objectivos e conteúdos que se podem
inventariar meios, criar instrumentos de aplicação desses meios e configurar estratégias de
verificação dos progressos e dos obstáculos à aprendizagem.
De um ponto de vista didáctico, o tipo de avaliação que mais favorece o processo de aprendizagem
é a formativa e contínua, integrada no processo, que analisa as dificuldades e procura soluções
quando ainda é possível superá-las. Por outro lado, a natureza dos aspectos a avaliar, relacionados
com a capacidade de interagir de forma adequada nas diferentes situações de comunicação, orienta-
nos para uma avaliação contínua, de processos e de carácter eminentemente qualitativo. É a esse
tipo de avaliação que se referem as considerações que se apresentam de seguida.
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Avaliação de diagnóstico
A avaliação de diagnóstico constitui uma primeira etapa da avaliação formativa, permitindo orientar,
desde o início do ano, o trabalho individual de cada aluno. Mais do que testar atomisticamente
competências e/ou conhecimentos, a avaliação de diagnóstico deve permitir ao professor
estabelecer o perfil inicial de cada aluno, dando, simultaneamente, a este último, informações sobre
as suas necessidades específicas e as formas de trabalho preferenciais. Deste modo, a avaliação de
diagnóstico deverá ultrapassar a simples aplicação colectiva de testes de conhecimentos gerais,
podendo basear-se em actividades e tarefas que articulam as competências e os saberes em função
de pré-requisitos estabelecidos.
Avaliação contínua
O ensino que tem em consideração as necessidades dos alunos requer uma avaliação
individualizada, que fixe as metas que o aluno deverá alcançar, a partir de critérios estabelecidos,
em função do diagnóstico efectuado. Para isso, os alunos devem conhecer previamente os aspectos
que serão objecto de observação, bem como os critérios que orientam a avaliação. Assim, na sua
prática pedagógica, o professor, quando avalia, deve valorizar a relação entre os processos e os
produtos de aprendizagem seguidos e conseguidos pelos alunos. Negociar os critérios de avaliação
com os alunos e aplicá-los de forma coerente não só é formativo como também concede fiabilidade à
avaliação. Constituem meios de avaliação todas as actividades de aprendizagem, tais como
trabalhos individuais e de grupo, entrevistas, discussões e debates, exposições, portfolios, trabalhos
de projecto, intercâmbios culturais etc. bem como os próprios diários dos alunos, ou as cassetes
áudio e vídeo produzidas pelos mesmos.
Avaliação sumativa
A avaliação sumativa constitui a terceira etapa de todo o processo formativo, devendo constituir um
balanço (qualitativo e quantitativo) da aprendizagem de cada aluno e permitir o inventário das
aquisições, dando, simultaneamente, informações necessárias para o seu prosseguimento futuro.
Destina-se a certificar os resultados da aprendizagem, ratificando-os e permitindo a atribuição da
respectiva classificação. A avaliação incidirá prioritariamente sobre o produto realizado no final de
cada módulo e deverá também abranger a competência de compreensão através de instrumentos
objectivos. Deste modo, ela constituirá um importante indicador da eficácia do trabalho realizado
conjuntamente por alunos e professor.
Auto-avaliação e co-avaliação
A auto-avaliação e a co-avaliação – ou a capacidade de avaliar os próprios progressos – é a
avaliação de carácter mais formativo, porque potencia o desempenho das estratégias de aprender a
aprender, porque se centra nos processos e porque acredita na capacidade de o aluno ser
responsável pela sua aprendizagem. É esta uma das linhas de força do Quadro Europeu Comum de
Referência.
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Para que essa auto-avaliação ou co-avaliação seja possível, é imprescindível que os alunos tenham
claros os objectivos e os critérios de avaliação.
Avaliação Final
O momento da avaliação final do módulo deve visar a abordagem dos conteúdos essenciais do
mesmo e integrar as quatro competências expostas anteriormente.
5. Elenco Modular
Duração de
Número Designação referência
(horas)
6. Bibliografia
Beaumont, Digby, Granger, Colin, The Heinemann English Grammar, Heinemann E.L.T., Oxford,
1992
Beech, John, Chadwick, Simon, The Business Of Tourism Management, Financial Times Prentice-
Hall, 2005
Collin, P. H., Dictionary Of Hotels, Tourism And Catering Management, Peter Collin Publishing, 2003
Davidson, Rob, Tourism, Pitman Publishing, London, 1993
Davis, Bernard, Lockwood, Andrew, Stone, Sally, Food And Beverage Management, Butterworth-
Heinemann, 3ª Edição, 1998
Finch, Clive, Cracknell, Harry, Food Preparation - An International Approach, Pearson Elt, 1998
Hall, Eugene J., The Language Of Hotels In English, Pearson Esl, 2003
Hall, Eugene J., The Language Of Restaurants And Catering In English, Pearson Esl, 1987
Hall, Eugene, The Language Of Tourism In English, Prentice-Hall, New Jersey, 1977
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Harding, Keith, Henderson, Paul, High Season: English For The Hotel And Tourist Industry, Oxford
University Press, 1994
Harding, Keith, Going International, Oxford University Press, 1998
Jacob, Miriam, Strutt, Peter, English For International Tourism Upper-Intermediate Course Book,
Longman, 1997
Kline, Sheryl F., Sullivan, William, Hotel Front Office Simulation Workbook, John Wiley & Sons, 2003
Matoso, J. M. Guerreiro, A Informática na Hotelaria e Turismo, Plátano Editora, 2000
McBurney, Neil, Tourism, Prentice-Hall International, London, 1996
Medlik, S., Ingram, Hadyn, The Business Of Hotels, Butterworth-Heinemann, 2000
Ninemeier, Jack D., Perdue, Joe, Hospitality Operations: Careers In The World’s Greates Industry,
Prentice-Hall, 2004
O’halloran, Robert M., Jarvis, Ken, Allen-Chabot, Amy M., Cases Of Hospitality And Tourism
Management, Prentice-Hall, 2005
O’reilly, The Complete Cookery Manual, Pitman, London, 1993
Revell & Stott, Five Star English, O.U.P., Oxford, 1994
Riley, David, Check Your Vocabulary For Hotels, Tourism And Catering, Peter Collin Publishing, 2002
Ruschmann, Doris, Marketing Turístico, Campinas, S.P. Papirus Editora, 1991
Sanders, Ed, Lewis, Larry, Fluge, Nick, Catering Solutions: For The Culinary Student, Food Service
Operator, And Caterer, Prentice-Hall, 2000
Scanlon, Nancy Loman, Catering Management, 2ª Edição, Prentice-Hall, 2000
Schrago-Lorden, Kate, English For Hotel Staff, Evans Brothers Limited, London, 1979
Sottomayor, Maria Manuela, Brush Up Your Grammar, Porto Editora, Porto, 2004
Stanton, Alan, Wood, Louis, Longman Commercial Communication: An Intermediate Course In
English For Commercial Correspondence And Practice, Pearson E.L.T., 1989
Stott, Trish & Holt, Roger, First Class English For Tourism, O.U.P., Oxford, 1991
Strutt, Peter, English For International Tourism Intermediate Course Book, Longman, 2003
Vince, Michael, Advanced Language Practice, Heinemann E.L.T., Oxford, 1994
Wade, Margaret, Step By Step Cooking Course, Hamlyn, London, 1997
Walker, John R., Introduction To Hospitality Management, Prentice-Hall, 2004
Wood, Neil, Workshop – Tourism And Catering, Oxford University Press, 2003
Wood, Stanton, Longman Commercial Communication, Longman, 1988
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TÉCNICO DE TURISMO
Parte II
Módulos
Índice:
Página
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MÓDULO 1
1. Apresentação
Este módulo visa, num primeiro momento, revelar motivações, discutir a importância da aprendizagem
da língua Inglesa no contexto nacional e internacional assim como as representações do aluno
relativas aos países anglófonos e à língua Inglesa. Num segundo momento, serão implementadas
actividades para reactivar conhecimentos e estratégias e diagnosticar o nível de competências,
privilegiando a recepção de textos diversificados e adequados ao percurso prévio de aprendizagem
dos alunos. Após o diagnóstico, será introduzido o tema integrador do módulo que abre um ciclo
temático centrado no aluno, nas suas vivências, história de vida e relacionamento com os outros. A
organização das várias etapas da sequência de aprendizagem será negociada e a reflexão sobre os
recursos discursivos e linguísticos necessários à realização da tarefa final determinará as
competências prioritárias, a natureza dos conteúdos e a escolha dos documentos pedagógicos e
autênticos.
Sugere-se a leitura e estudo de textos autênticos. A audição e descodificação do texto de uma canção,
exercícios de preenchimento de formulários e fichas de identificação, a construção de árvores
genealógicas, descrições a partir de fotografias e a leitura de horóscopos.
O produto final a elaborar, em trabalho individual, poderá tomar a forma de uma fotobiografia e incidir
sobre o percurso pessoal do aluno.
2. Objectivos de Aprendizagem
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Beaumont, Digby, Granger, Colin, The Heinemann English Grammar, Heinemann E.L.T., Oxford, 1992
Sottomayor, Maria Manuela, Brush Up Your Grammar, Porto Editora, Porto, 2004
Stanton, Alan, Wood, Louis, Longman Commercial Communication: An Intermediate Course In English
For Commercial Correspondence And Practice, Pearson E.L.T., 1989
Vince, Michael, Advanced Language Practice, Heinemann E.L.T., Oxford, 1994
No âmbito dos conteúdos a abordar, propõe-se a utilização dos materiais interactivos e outros
recursos electrónicos seleccionados a partir da Bibliografia apresentada na parte 1 do programa.
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MÓDULO 2
As Profissões do Turismo
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Este módulo revestir-se-á já de uma maior especificidade do que o primeiro. Após as actividades de
diagnóstico destinadas à aferição do domínio dos pré-requisitos por parte do aluno, será abordado o
tema central do módulo, as profissões do turismo, destacando-se a importância cada vez maior da
actividade turística na sociedade actual e a diversidade de áreas de actuação dos profissionais do
turismo. Será feita a distinção entre os vários subsectores do turismo (restauração, hotelaria,
informação e animação) e as profissões a eles inerentes.
Sugere-se a análise e comentário de gráficos e dados estatístico sobre o turismo e sobre as profissões
do turismo, a leitura e estudo de textos autênticos (testemunhos, informação oficial sobre as profissões
do turismo, perfil dos profissionais, competências, carreira, remunerações, etc.) e o recurso à pesquisa
electrónica, a audição e descodificação do texto de uma canção, identificação e descrição de
profissões a partir de fotografias e simulação de situações.
A avaliação final poderá assumir a forma de um teste sumativo ou de um trabalho individual incidindo
sobre a apresentação de uma das profissões abordadas ao longo do módulo. Este trabalho poderá ser
apresentado oralmente no contexto da sala de aula.
2. Objectivos de Aprendizagem
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TÉCNICO DE TURISMO
Beech, John, Chadwick, Simon, The Business Of Tourism Management, Financial Times Prentice-Hall,
2005
Davidson, Rob, Tourism, Pitman Publishing, London, 1993.
Harding, Keith , Henderson, Paul, High Season: English For The Hotel And Tourist Industry, Oxford
University Press, 1994
McBurney, Neil, Tourism, Prentice-Hall International, London, 1996
Sottomayor, Maria Manuela, Brush Up Your Grammar, Porto Editora, Porto, 2004
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TÉCNICO DE TURISMO
MÓDULO 3
Informação Turística/Acolhimento
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Na apresentação deste módulo ao aluno, deverá ficar clara a sua relação com o anterior, já que o
Módulo 3 versará sobre as actividades de informação turística e acolhimento, principais funções do
técnico de informação turística. Recorrer-se-á a actividades de diagnóstico sumárias, pois presume-se
que os principais pré-requisitos necessários tenham sido adquiridos ao longo do Módulo 2.
Sugere-se o recurso à consulta electrónica de sites ingleses direccionados para a informação turística,
a leitura e comentário de textos autênticos extraídos de manuais do formando e relacionados com a
temática do modulo, diálogo dirigido e debate, comentário e descrição de circuitos turísticos locais,
descrição de itinerários a partir de mapas urbanos, legendagem de imagens, simulação de situações,
construção e reordenamento de diálogos.
2. Objectivos de Aprendizagem
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TÉCNICO DE TURISMO
Jacob, Miriam, Strutt, Peter, English For International Tourism Upper-Intermediate Course Book,
Longman, 1997
Revell & Stott, Five Star English, O.U.P., Oxford, 1994.
Riley, David, Check Your Vocabulary For Hotels, Tourism And Catering, Peter Collin Publishing, 2002
Sottomayor, Maria Manuela, Brush Up Your Grammar, Porto Editora, Porto, 2004
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TÉCNICO DE TURISMO
MÓDULO 4
Gastronomia e Restauração
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Este módulo visa sensibilizar o aluno para a importância da gastronomia como factor de atracção
turística. Pretende-se que ele fique a conhecer o campo lexical da alimentação e saiba manifestar-se
sobre a composição e preparação dos alimentos. Na fase inicial destinada ao diagnóstico, poderá
recorrer-se a um jogo de palavras tipo “stop”, em que os alunos terão que conseguir inventariar o
maior número possível de alimentos e bebidas cujo vocábulo Inglês conhecem. O aluno poderá ainda
ser convidado a manifestar-se sobre as suas preferências pessoais em termos alimentares, em
situação de diálogo informal. Poderá também fazer-se uma breve alusão aos diferentes hábitos
alimentares no mundo, solicitando o aluno a referir os que conhece e considera mais estranhos. Daí
partir-se-á para a caracterização dos hábitos alimentares nacionais, contrapondo-os aos ingleses.
Sugere-se o recurso à consulta electrónica de sites ingleses relacionados com a gastronomia, a
organização de um léxico sobre alimentos e bebidas, leitura de rótulos de embalagens de produtos
alimentares (ingredientes, modo de preparação), leitura e estudo de textos autênticos (textos de crítica
gastronómica), análise de receitas de pratos regionais, descrição de pratos, elaboração de uma
ementa típica portuguesa, com as respectivas receitas (trabalho de grupo) e dramatização de
situações no restaurante.
2. Objectivos de Aprendizagem
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TÉCNICO DE TURISMO
Davis, Bernard, Lockwood, Andrew, Stone, Sally, Food And Beverage Management, Butterworth-
Heinemann, 3ª Edição, 1998
Finch, Clive, Cracknell, Harry, Food Preparation - An International Approach, Pearson Elt, 1998
Hall, Eugene J., The Language Of Restaurants And Catering In English, Pearson Esl, 1987
Riley, David, Check Your Vocabulary For Hotels, Tourism And Catering, Peter Collin Publishing, 2002
Sanders, Ed, Lewis, Larry, Fluge, Nick, Catering Solutions: For The Culinary Student, Food Service
Operator, And Caterer, Prentice-Hall, 2000
Scanlon, Nancy Loman, Catering Management, 2ª Edição, Prentice-Hall, 2000
Sottomayor, Maria Manuela, Brush Up Your Grammar, Porto Editora, Porto, 2004
Wade, Margaret, Step By Step Cooking Course, Hamlyn, London, 1997.
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MÓDULO 5
Turismo e Hotelaria
Duração de Referência: 21 horas
1. Apresentação
Este módulo visa sensibilizar o aluno para a importância do factor alojamento no âmbito do turismo.
Pretende-se que ele fique a conhecer o campo lexical da hotelaria e saiba manifestar-se sobre as
actividades inerentes, bem como que seja capaz de gerir situações comunicativas. Na fase inicial
destinada ao diagnóstico, poderá recorrer-se a um diálogo informal, solicitando ao aluno o relato de
experiências pessoais em unidades hoteleiras, em Portugal ou no estrangeiro.
Sugere-se o recurso à consulta electrónica de sites ingleses relacionados com a hotelaria, textos
autênticos extraídos de livros sobre hotelaria e turismo, folhetos publicitários, guias hoteleiros, dados
estatísticos (taxas de ocupação, etc.) documentos relacionados com a hotelaria (fichas de reserva,
factura, ficha de encomenda de pequeno almoço, etc.), tradução e retroversão de pequenos textos e
uma eventual visita guiada a uma unidade hoteleira.
2. Objectivos de Aprendizagem
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TÉCNICO DE TURISMO
Kline, Sheryl F., Sullivan, William, Hotel Front Office Simulation Workbook, John Wiley & Sons, 2003
Scanlon, Nancy Loman, Catering Management, 2ª Edição, Prentice-Hall, 2000
Sottomayor, Maria Manuela, Brush Up Your Grammar, Porto Editora, Porto, 2004
Stott, Trish & Holt, Roger, First Class English For Tourism, O.U.P., Oxford, 1991
Walker, John R., Introduction To Hospitality Management, Prentice-Hall, 2004
Wood, Neil, Workshop – Tourism And Catering, Oxford University Press, 2003
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TÉCNICO DE TURISMO
MÓDULO 6
1. Apresentação
Este módulo constituirá uma oportunidade para o aluno conhecer e se familiarizar com a evolução e
consequente especialização do turismo em diversas modalidades: turismo cultural, turismo religioso,
turismo de Inverno, turismo “verde”, turismo activo, turismo de saúde, “sol / praia” etc. Será
estabelecida a relação entre essas modalidades da prática do turismo e os destinos onde elas podem
ser praticadas, tendo como principal enfoque a Inglaterra e, eventualmente, Portugal. Neste módulo,
far-se-á uma breve referência a alguns dos principais destinos turísticos da Europa, reavivando
conhecimentos prévios sobre a geografia e as nacionalidades europeias. Poder-se-á estabelecer a
dicotomia turismo de massas / turismo sustentável, sensibilizando o aluno para a importância de uma
prática turística ecológica.
Numa primeira fase, os alunos poderão ser convidados a manifestarem-se sobre as modalidades de
turismo que já praticaram, caracterizando igualmente os destinos turísticos que conhecem e
descrevendo os seus atractivos. Em seguida poderão fazer a inventariação das regiões de Portugal
que são consideradas destinos turísticos, identificando os motivos que lhes conferem esse estatuto.
Daí partir-se-á para a Europa, identificando os países num mapa e destacando os países europeus
mais turísticos. Sugere-se, numa segunda fase, a realização de um trabalho de pares ou de grupo em
que cada grupo caracterizará uma modalidade de turismo específica, indicando o perfil do turista que a
pratica, os seus atractivos e alguns destinos privilegiados para a prática dessa modalidade.
2. Objectivos de Aprendizagem
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TÉCNICO DE TURISMO
Collin, P. H., Dictionary Of Hotels, Tourism And Catering Management, Peter Collin Publishing, 2003
Hall, Eugene J., The Language Of Hotels In English, Pearson Esl, 2003
Hall, Eugene, The Language Of Tourism In English, Prentice-Hall, New Jersey, 1977.
Sottomayor, Maria Manuela, Brush Up Your Grammar, Porto Editora, Porto, 2004
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TÉCNICO DE TURISMO
MÓDULO 7
1. Apresentação
Neste módulo procura-se levar o aluno a identificar e a caracterizar os impactos da introdução das
novas tecnologias no sector do turismo na sociedade e na vida do quotidiano, em geral e no sector do
turismo, em particular. Este contexto de mudança social e tecnológica fornece o enquadramento
temático para que o aluno reflicta sobre a utilização que faz das novas tecnologias no seu dia-a-dia,
sobre as alterações que elas operaram e sobre as suas. Daí, partir-se-á para o domínio específico da
actividade turística, e para o universo do e-turismo: visitas virtuais a lugares longínquos, reserva de
voos e viagens on-line, reservas de hotéis, companhias aéreas low-cost, etc. Deverão ser abordados
vários tipos de suporte textual, os seus padrões estruturais, incluindo os aspectos paratextuais
(disposição gráfica, gravuras, tipos de letra …), e simultaneamente, os aspectos morfossintácticos,
léxico-semânticos e fonológicos que contribuem para a construção da mensagem.
Numa primeira fase, os alunos poderão ser convidados a manifestarem-se sobre as novas tecnologias
que conhecem, as que usam e os impactos que identificam da existência das ditas tecnologias na vida
do quotidiano. Em seguida poderão organizar um pequeno glossário dos termos com elas
relacionados, recorrendo a dicionários especializados on-line (ver bibliografia/outros recursos).
Deverão igualmente consultar alguns sites de cidades e regiões turísticas Inglesas. Sugere-se, numa
segunda fase, a realização de um trabalho de grupo destinado à selecção de materiais e redacção de
pequenos textos adequados à criação de uma página da Internet sobre a sua cidade ou região. Da
mesma forma, deverão poder aceder a sites de agências de viagens Inglesas, identificar os serviços
por elas disponibilizados e, eventualmente, fazer um pedido de informação ou uma reserva fictícia. O
mesmo procedimento poderá ser adoptado em relação a uma companhia aérea de voos low-cost.
2. Objectivos de Aprendizagem
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Kline, Sheryl F., Sullivan, William, Hotel Front Office Simulation Workbook, John Wiley & Sons, 2003
Matoso, J. M. Guerreiro, A Informática na Hotelaria e Turismo, Plátano Editora, 2000
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MÓDULO 8
Comunicação em Turismo
Duração de Referência: 18 horas
1. Apresentação
Este módulo articula-se e surge no seguimento do anterior, em que o aluno já utilizou a Internet para
estabelecer contactos de vária índole. Pretende-se, agora, que o aluno seja confrontado com
situações correntes de comunicação no sector do Turismo, com especial enfoque para os diferentes
registos de língua e canais de comunicação. As situações serão criadas no âmbito de sectores da
indústria turística como o hotel ou a agência de viagens. Na fase do diagnóstico, o aluno será
convidado a indicar algumas dessas situações, descrevendo o procedimento que considera adequado
para cada uma delas. Ser-lhe-ão depois apresentadas várias situações que requeiram contactos por
telefone, e-mail, carta formal, preenchimento de formulários, etc.
2. Objectivos de Aprendizagem
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O’halloran, Robert M., Jarvis, Ken, Allen-Chabot, Amy M., Cases Of Hospitality And Tourism
Management, Prentice-Hall, 2005
O’reilly, The Complete Cookery Manual, Pitman, London, 1993
Sottomayor, Maria Manuela, Brush Up Your Grammar, Porto Editora, Porto, 2004
Stanton, Alan, Wood, Louis, Longman Commercial Communication: An Intermediate Course In English
For Commercial Correspondence And Practice, Pearson E.L.T., 1989
Strutt, Peter, English For International Tourism Intermediate Course Book, Longman, 2003
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TÉCNICO DE TURISMO
MÓDULO 9
Promoção Turística
Duração de Referência: 18 horas
1. Apresentação
Este módulo articula-se e surge no seguimento do anterior, em que o aluno já utilizou a Internet para
estabelecer contactos de vária índole. Pretende-se, agora, que o aluno seja confrontado com
situações correntes de comunicação no sector do Turismo, com especial enfoque para os diferentes
registos de língua e canais de comunicação. As situações serão criadas no âmbito de sectores da
indústria turística como o hotel ou a agência de viagens. Na fase do diagnóstico, o aluno será
convidado a indicar algumas dessas situações, descrevendo o procedimento que considera adequado
para cada uma delas. Ser-lhe-ão depois apresentadas várias situações que requeiram contactos por
telefone, e-mail, carta formal, preenchimento de formulários, etc.
Sugere-se que se recorra a folhetos publicitários, brochuras, textos promocionais, artigos de jornais,
fichas técnicas, anúncios publicitários televisivos ou radiofónicos, questionários de qualidade,
programas culturais e de lazer, guias de restaurantes e hotéis.
2. Objectivos de Aprendizagem
- Recolher informações simples mas relevantes, as quais poderão ser reutilizadas para informar o
turista
- Compreender um texto escrito sob a forma de documento turístico e a partir dele redigir um texto
promocional, inserindo nele os elementos adequados e recorrendo ao léxico específico
- Conceber e redigir uma carta promocional a partir de uma situação e de elementos fornecidos
previamente
- Analisar um pedido e as suas características
- Reflectir sobre sugestões a fazer; avaliar e indicar o preço do serviço
- Reutilizar informações factuais e apresentá-las sob a forma de texto construído, tendo em conta a
sua funcionalidade
- Ler e descodificar um documento informativo e fazer perguntas relevantes para identificar os gostos
e necessidades do cliente, propor serviços e persuadir o cliente
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