Programas Da 3 Classe Finalizado
Programas Da 3 Classe Finalizado
Programas Da 3 Classe Finalizado
Programas
de Ensino
para a
3ª Classe
Índice
›› Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita, do cálculo
e das bases das ciências e de tecnologias;
›› Educar as crianças, os jovens e os cidadãos adultos para adquirirem conhecimentos, habilidades, atitudes, valores
e ética, necessários ao seu desenvolvimento;
›› Garantir a prática sistemática de expressão motora e de actividades desportivas para o aperfeiçoamento das
habilidades psicomotoras.
”O conhecimento é fruto das trocas entre o organismo e o meio. Essas trocas são responsáveis
pela construção da própria capacidade de conhecer. Produzem estruturas mentais que, sendo
orgânicas, não estão, entretanto, programadas no genoma, mas aparecem como resultado das
Jean Piaget
Programa de
Ensino da
Língua Portuguesa
3ª Classe
6
Ficha Técnica
Título
Língua Portuguesa | Programa de Ensino da 4.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Revisão de Conteúdos e Linguística
Paula Henriques – Coordenadora
Catele Conceição Teresa Jeremias
Domingos Cordeiro António
Domingos João Calhengue
Gabriel Albino Paulo
Garcia Muzinga Massala Francisco
Hegel Mário
Isaura António Lino
Manuel Pierre
Santiago Kitumba Frederico Fragoso
Tunga Samuel Tomás
Yuri Miguel de Azevedo
© Ministério da Educação
Gráfica
ADMAC
ISBN
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |3.ª Classe | 7
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e o
Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Artigo 21.°, alínea g) da Constituição, cujos princípios gerais se
traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro ( Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino ), alterada e aprovada pela
Lei n.º 32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino Primário,
plasmados no Art. 29.º da mesma lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo
Ministério da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.° 74/20 de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização
dos Programas e dos Manuais Escolares do Ensino Geral, que resultou nos actuais programas e manuais escolares do
Ensino Primário.
O português, enquanto língua oficial de Angola, é a língua de escolaridade, de comunicação nacional e internacional,
bem como o instrumento de integração, o meio de apoio e de articulação de todas as disciplinas, de acordo com a
Constituição, no seu Artigo 19.°, n.° 1 e a Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino, Lei n.° 32/20, no seu Artigo 16.°.
O presente Programa de Língua Portuguesa surge em substituição do anterior, cuja actualização reforça a contribuição
da disciplina para o desenvolvimento, a consciência e o domínio da língua, como disciplina, com vista à garantia da
aquisição de conhecimento e a consequente integração do aluno no meio social.
Para o efeito, os conteúdos propostos neste programa permitem a adopção e o desenvolvimento de técnicas capazes
de levar os(as) alunos(as) a efectuarem, de forma consciente, a transição das aprendizagens da convivência do ciclo
familiar e social para o conhecimento devidamente estruturado.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |3.ª Classe | 9
›› Compreender a língua como um instrumento de comunicação e expressão oral e escrita que permita uma
integração social;
›› Compreender as características principais da língua como meio de comunicação interpessoal, intrapessoal e como
objecto de estudo;
›› Compreender os conteúdos desta e das outras disciplinas, que exigem do aluno um domínio cada vez mais alargado
do vocabulário;
›› Desenvolver o gosto pela leitura, permitindo o acesso às obras literárias apropriadas para o desenvolvimento da
percepção e da criatividade dos alunos;
›› Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo como meios básicos os domínios da expressão oral e escrita;
›› Dominar os métodos e as estratégias de trabalho, pesquisa, organização e progressão para a aprendizagem dos
conteúdos linguísticos e comunicativos em estudo;
›› Conhecer os tipos de leitura (individual, colectiva, por grupos, por filas, em voz alta, silenciosa, expressiva, dialogada);
›› Desenvolver aptidões de expressão oral por meio da leitura, interpretação de textos, recitação de poemas e
entoação de cânticos;
›› Desenvolver aptidões de expressão escrita por meio da elaboração de redacções e [de] respostas a questionários
e [a] outras actividades escritas.
12
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aulas Reservas Total
1 A comunidade I 42 3 45
2 A saúde I 42 3 45
3 Transportes e comunicações II 86 4 90
4 A natureza III 86 4 90
Obs.: As avaliações apresentadas na grelha são sumativas; todavia, deve-se ter em conta, também, a avaliação
diagnóstica (no início do ano, do tema, da aula) e a avaliação formativa (durante e no final da aula e no final do tema).
Apesar de o manual da Classe apresentar muitos exercícios relacionados com os conteúdos programáticos, o professor
deverá preparar as suas aulas visando elaborar muitos outros exercícios, em cada uma das fases didácticas, até à
consolidação da aula.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |3.ª Classe | 13
Tema 1
Objectivos Gerais:
A comunidade ›› Compreender os textos pela observação, análise e comentário das gravuras;
›› Conhecer os tipos de leitura (individual, colectiva, por grupos, por filas, em voz alta,
silenciosa, expressiva, dialogada);
›› Desenvolver aptidões de expressão oral e escrita por meio da leitura e interpretação de
textos;
›› Aprender a divisão de palavras por sílabas gramaticais;
›› Conhecer a classificação de palavras através da divisão silábica.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Destacar, no texto, algumas palavras 1.1.2. Escrita de palavras ›› Compreensão do texto através de
monossilábicas, dissilábicas, trissilábicas e simples a partir da junção de perguntas e de respostas orais e
polissilábicas; sílabas escritas;
3 6
›› Dividir palavras em sílabas;
›› Classificar palavras quanto ao número de
sílabas;
14
›› Preencher as lacunas de palavras com sílabas Sugestão de textos : ›› Destaque, no texto, de algumas
em falta; págs . 8, 12, 14, palavras monossilábicas,
›› Formar palavras simples a partir da junção de 19, 3 4 e 36
dissilábicas, trissilábicas e
sílabas; polissilábicas;
‘’A escola’’
›› Resolver exercícios de aplicação sobre palavras ›› Divisão e classificação de palavras
”Os livros” quanto ao número de sílabas;
monossilábicas, dissilábicas, trissilábicas e
polissilábicas. ‘’Acabaram as férias‘’ ›› Preenchimento das lacunas de
”Eu sou angolano” palavras com sílabas em falta;
“Angola é ...” ›› Destaque, no texto, de algumas
“A avó Palassa” palavras monossilábicas,
dissilábicas, trissilábicas e
“A rua onde eu moro “
polissilábicas;
›› Formação de palavras simples a
partir da junção de sílabas;
›› Resolução de exercícios de
aplicação sobre palavras
monossilábicas, dissilábicas,
trissilábicas e polissilábicas.
›› Observar as gravuras do texto, de forma 1.2. Noção de sílaba ›› Observação das gravuras do
detalhada, extraindo delas as informações tónica e de sílaba texto, de forma detalhada,
necessárias; extraindo delas as informações
átona
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao necessárias;
conteúdo do texto; ›› Associação do conteúdo da(s)
›› Ler o texto de forma expressiva; gravura(s) ao conteúdo do texto;
›› Resolução de exercícios de
aplicação sobre sílabas tónicas e
sílabas átonas
16
Tema 2
Objectivos Gerais:
A saúde ›› Desenvolver aptidões de expressão escrita por meio da elaboração de redacções e de
respostas a questionários e outras actividades escritas;
›› Compreender os textos pela observação, análise e comentário das gravuras;
›› Desenvolver aptidões de expressão oral e escrita por meio da leitura e da interpretação de
textos;
›› Conhecer outros sinais de pontuação, associando-os aos estudados na classe anterior;
›› Desenvolver o vocabulário através de sinónimos e de antónimos das palavras estudadas;
›› Compreender a formação de palavras a partir dos processos morfológicos (derivação e
composição).
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Observar as gravuras do texto, de forma 2.1. Sinais de pontuação: ›› Observação das gravuras do texto,
detalhada, extraindo delas as informações vírgula, ponto final, de forma detalhada, extraindo
necessárias; delas as informações necessárias;
ponto de interrogação,
›› Discutir o texto de acordo com as ideias ›› Breve discussão sobre o texto de
ponto de exclamação
resultantes da observação e da análise de acordo com as ideias resultantes
gravuras; da observação e da análise de
›› Ler oralmente o texto, respeitando os sinais de gravuras;
pontuação; › Sugestão de texto: pág. ›› Leitura oral do texto;
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao 54, 57 , 7 0 e 57 ›› Compreensão do texto através de
conteúdo do texto; ‘’Limpeza é saúde’’ perguntas e de respostas orais e 4
›› Compreender o texto através de perguntas e ‘’A mandioca’’
escritas;
de respostas orais e escritas; ›› Reconhecer os sinais de pontuação
‘’Água potável’’
›› Reconhecer os sinais de pontuação anteriormente estudados;
anteriormente estudados; ›› Destaque dos sinais de pontuação;
›› Destacar, no texto, os sinais de pontuação em ›› Descrição do uso dos sinais de
estudo; pontuação;
›› Descrever o uso de cada sinal de pontuação; ›› Aplicação dos sinais de pontuação
›› Aplicar, nas frases, os sinais de pontuação, de nas frases, de acordo com a
acordo com a entoação; entoação;
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |3.ª Classe | 17
›› Observar as gravuras do texto, de forma 2.2. Leitura e produção ›› Observação das gravuras do
detalhada, extraindo delas as informações de poemas texto, de forma detalhada,
necessárias; extraindo delas as informações
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao necessárias;
› Sugestão de texto:
conteúdo do texto; ›› Associação do conteúdo da(s)
pág. 60, 30, 31, 136 e
›› Ler o texto de forma silenciosa e de forma gravura(s) ao conteúdo do texto;
expressiva; 137 ›› Leitura do texto de forma
›› Descobrir o significado de palavras pelo “Fruta da nossa terra” silenciosa e de forma expressiva;
contexto; ”Roda” ›› Descoberta do significado de 7 5
›› Compreender o texto através de perguntas e ”Kianda” palavras pelo contexto;
de respostas orais e escritas; ‘’Um segredo’’ ›› Compreensão e interpretação do
›› Deduzir a noção de versificação; ‘’A borboleta vermelha-preta’’
texto através de perguntas e de
respostas orais e escritas;
›› Distinguir os versos das estrofes;
›› Dedução da noção de versos;
›› Destacar, no texto, algumas palavras com
rimas; ›› Distinção de versos e e strofes;
›› Destaque de algumas palavras
com rimas;
›› Observar as gravuras do texto, de forma 2.3. Família de palavras ›› Observação das gravuras do
detalhada, extraindo delas as informações texto, de forma detalhada;
necessárias; ›› Discussão sobre o texto, de
›› Discutir o texto de acordo com as ideias acordo com as ideias resultantes
›› Sugestão de textos:
resultantes da observação e da análise de da observação e da análise de
gravuras; págs. 71 e 63 gravuras;
›› Ler oralmente o texto; ›› Leitura oral do texto;
›› Compreender o texto através de perguntas e ”Vamos combater os micróbios” ›› Compreensão e interpretação 6 9
de respostas; do texto através de perguntas e
›› Deduzir anoção de família de palavras; ‘‘Bolinha no pé’’ respostas orais e escritas;
Tema 3
Objectivos Gerais:
Transportes e comunicações ›› Compreender os textos pela observação, análise e comentário das gravuras;
›› Conhecer os tipos de leitura (individual, colectiva, por grupos, por filas, em voz alta,
silenciosa, expressiva, dialogada);
›› Analisar o sentido dos textos pela leitura e interpretação;
›› Desenvolver aptidões de expressão oral por meio da leitura e da interpretação de textos;
›› Conhecer outras classes de palavras, estabelecendo uma relação com as estudadas na
classe anterior.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Observar as gravuras do texto, de forma 3.4. Noção de interjeições ›› Observação das gravuras do
detalhada, extraindo delas as informações texto, de forma detalhada,
necessárias; extraindo delas as informações
Sugestão de texto: pág. 123
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao necessárias; 4 5
“A história de uma bela alface”
conteúdo do texto; ›› Associação do conteúdo da(s)
›› Ler o texto de forma expressiva; gravura(s) ao conteúdo do
texto;
22
›› Observar as gravuras do texto, de forma 3.5. Estudo dos ›› Observação das gravuras do
detalhada, extraindo delas as informações pronomes pessoais texto, de forma detalhada,
necessárias; extraindo delas as informações
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao necessárias;
› Sugestão de texto:
conteúdo do texto; ›› Associação do conteúdo da(s)
pág. 27 e 81
›› Ler o texto de forma silenciosa e de forma gravura(s) ao conteúdo do texto;
expressiva; ”A pesca” ›› Leitura do texto de forma 6 30
›› Compreender o texto através de perguntas e ‘‘A viagem de avião’’ silenciosa e de forma expressiva;
respostas orais e escritas; ›› Compreensão do texto através
›› Deduzir a noção de pronomes pessoais; de perguntas e respostas orais e
escritas;
›› Assinalar os pronomes pessoais existentes no
texto; ›› Dedução da noção de pronomes
pessoais;
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |3.ª Classe | 23
›› Observar as gravuras do texto, de forma 3.7. Estudo dos ›› Observação das gravuras do
detalhada, extraindo delas as informações pronomes texto, de forma detalhada,
necessárias; extraindo delas as
possessivos
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao informações necessárias;
conteúdo do texto; ›› Associação do conteúdo da(s)
› Sugestão de text
›› Ler o texto de forma silenciosa e de forma gravura(s) ao conteúdo do 4
expressiva; o: pág. 119 texto;
›› Observar as gravuras do texto, de forma 3.8. Estudo dos verbos. ›› Observação de gravuras do texto,
detalhada, extraindo delas as informações Verbos auxiliares. de forma detalhada, extraindo
necessárias; delas as informações necessárias;
Verbos da 1.ª, 2,ª e 3.ª
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao ›› Associação do conteúdo da(s)
Conjugação
conteúdo do texto; gravura(s) ao conteúdo do texto;
Sugestão de texto: 4 5
›› Ler oralmente o texto; ›› Leitura oral do texto;
págs. 27, 91 e 93
“A invenção da roda”
“A pesca”
“Muito obrigada”
Nota: dada a constatação de deficiências verificadas na conjugação de verbos e atendendo que, nessa classe,
já se começa a produzir pequenos textos, o manual desta classe contém muitos exercícios sobre a
conjugação de verbos que irão facilitar o exercício da conjugação, ao mesmo tempo que facilitam a
criação de textos.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |3.ª Classe | 25
›› Observar as gravuras do texto, de forma 3.9. Estudo dos ›› Observação das gravuras do
detalhada, extraindo delas as informações artigos: flexão em texto, de forma detalhada,
necessárias; extraindo delas as informações
género e em
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao necessárias;
número
conteúdo do texto; ›› Associação do conteúdo da(s)
›› Sugestão de texto:
›› Ler o texto de forma expressiva; gravura(s) ao conteúdo do texto;
›› Distinguir a flexão dos artigos em género e em Na página 88, na fig. 5 ›› Revisão do conceito de artigos;
número; onde se lê “um barco”, ›› Dedução da noção da flexão dos
›› Descrever a flexão dos artigos em género e deve ler-se “um barco à artigos em género e em número;
em número, de acordo com as imagens ou
vela”. Na pág. 89, onde ›› Destaque dos artigos existentes
palavras sugeridas pelo professor; 3 5
no texto;
se lê “estes barcos”,
›› Resolver exercícios sobre os artigos. ›› Distinção da flexão dos artigos em
deve ler-se “estas
género e em número;
canoas”.
›› Compreender o texto através de perguntas e 3.10. Tipos e formas de frases ›› Descrição da flexão dos artigos
respostas orais e escritas; em género e em número, de
›› Predizer o conceito de artigo; › Sugestão de texto:
acordo com as imagens ou
palavras sugeridas pelo professor;
›› Deduzir a noção da frase; pág. 103
›› Resolução de exercícios sobre os
›› Descrever os tipos de frases existentes; ‘‘Vamos fazer um jornal’’ artigos.
›› Resolver exercícios os tipos de frases.
›› Observar as gravuras do texto, de forma 3.11. Noção de numerais ›› Observação de gravuras do texto,
detalhada, extraindo delas as informações cardinais e numerais ordinais de forma detalhada, extraindo
necessárias; delas as informações necessárias;
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao ›› Sugestão de texto: ›› Associação do conteúdo da(s)
conteúdo do texto; gravura(s) ao conteúdo do texto;
pág. 103
›› Ler oralmente o texto; ›› Leitura oral do texto;
‘‘Vamos fazer um jornal’’
›› Compreender o texto através de perguntas e ›› Compreensão do texto através
respostas orais e escritas; de perguntas e respostas orais e
›› Deduzir a noção de numerais; escritas;
Tema 4
Objectivos Gerais:
A Natureza ›› Compreender os textos pela observação, análise e comentário das gravuras;
›› Analisar o sentido dos textos pela leitura e interpretação;
›› Desenvolver aptidões de expressão oral e escrita por meio da leitura e interpretação de
textos, redacção, recitação de poemas e entoação de cânticos, entre outras actividades
escritas;
›› Aprimorar a capacidade de produção de textos diversos, poemas, contos e receitas de
culinária, sob a orientação do professor.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Discutir o texto, de acordo com as ideias 4 .1. Elementos ›› Observação e discussão sobre
resultantes da observação e análise de fundamentais da o texto, de acordo com as ideias
gravuras; resultantes da observação e
oração : sujeito e
›› Ler oralmente o texto; análise de gravuras;
predicado.
›› Explorar o vocabulário; ›› Leitura oral do texto;
› Sugestão de texto: pág
›› Compreender o texto através de perguntas e ›› Exploração vocabular;
. 132
de respostas; ›› Compreensão do texto através de
‘‘A planta do deserto’’
›› Identificar a tipologia textual; perguntas e de respostas;
›› Observar as gravuras do texto, de forma 4.2. Palavras sinónimas e ›› Observação de gravuras do texto,
detalhada, extraindo delas as informações palavras antónimas de forma detalhada, extraindo
necessárias; delas as informações necessárias;
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao ›› Sugestão de texto: pág. ›› Associação do conteúdo da(s)
conteúdo do texto; gravura(s) ao conteúdo do texto;
148
›› Explorar o vocabulário; ›› Exploração vocabular;
”Entrevista a uma abelha”
›› Ler oralmente o texto; ›› Leitura oral do texto;
›› Inferir, pelo contexto, a ideia central do texto; ›› Inferência, pelo contexto, da ideia
9 12
›› Identificar as três partes lógicas do texto central do texto;
(introdução, desenvolvimento e conclusão); ›› Identificação das três partes
›› Dividir o texto em três partes lógicas lógicas do texto (introdução,
(introdução, desenvolvimento e conclusão). desenvolvimento e conclusão), de
acordo com a idade do aluno;
›› Divisão do texto em três
partes lógicas (introdução,
desenvolvimento e conclusão), de
acordo com a idade do aluno.
›› Identificar os elementos que caracterizam o 4.3. Leitura e produção ›› Identificação dos elementos que
conto; textual: pequenos contos caracterizam o conto;
›› Partilhar as experiências vividas, com a relacionados com as vivências ›› Partilha de experiências vividas,
orientação do professor; com a orientação do professor;
e as experiências dos alunos
›› Representar as cenas retratadas no texto de ›› Representação das cenas
forma criativa; retratadas no texto de forma
›› Sugestão de texto: 9 12
›› Interpretar o texto narrativo através de criativa;
perguntas e respostas; págs. 138e 141 ›› Interpretação do texto narrativo
›› Produzir pequenos contos relacionados com ‘‘Três reinos num só’’ através de perguntas e respostas;
as vivências e as experiências dos alunos. ‘’O peito celeste’’ ›› Produção de pequenos contos
relacionados com as vivências e as
experiências dos alunos.
30
›› Observar as gravuras do texto, de forma 4.4. Receitas de culinária ›› Observação, explicação, discussão
detalhada, extraindo delas as informações e debate através da observação
necessárias; das gravuras;
› Sugestão de texto:
›› Associar o conteúdo da(s) gravura(s) ao ›› Associação do conteúdo da(s)
160
conteúdo do texto; gravura(s) ao conteúdo do texto;
›› Explorar o vocabulário; ›› Exploração do vocabulário;
›› Identificação do assunto tratado na receita ›› Identificação do assunto tratado
9 11
culinária; ‘’Filhós de abóbora’’ na receita culinária;
›› Responder a perguntas orais e escritas de ›› Respostas a perguntas orais e
interpretação global do texto em estudo; escritas de interpretação global
›› Reconhecer as características de um texto do texto em estudo;
injuntivo (receita culinária); ›› Reconhecimento das
características de um texto
injuntivo (receita culinária);
›› Identificar as partes que compõem uma 4.3.1. Exercícios de ›› Identificação das partes que
receita culinária: os ingredientes e a forma de aplicação com compõem uma receita culinária:
confeccionar; os ingredientes e a forma de
conteúdos
›› Reconhecer a sequência e a organização dos confeccionar;
gramaticais já
ingredientes apresentados na receita; ›› Reconhecimento da sequência e
abordados
›› Utilizar a vírgula na produção escrita, como da organização dos ingredientes
organizador de enumeração; apresentados na receita;
9 15
›› Comentar os tipos de alimentos que cada um ›› Utilização da vírgula na produção
utiliza nas refeições e sobre a forma como são escrita, como organizador de
confeccionados. enumeração;
›› Comentários sobre os tipos de
alimentos que cada um utiliza nas
refeições e sobre a forma como
são confeccionados.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |3.ª Classe | 31
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Programa de Ensino da Língua Portuguesa |3.ª Classe | 33
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34
Programa de
Ensino da
Matemática
3ª Classe
Ficha Técnica
Título
Matemática| Programa de Ensino da 3.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Editora
Progresso Editora
© Ministério da Educação
Gráfica
ADMAC
ISBN
Programa de Ensino da Matemática |3.ª Classe 37
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia, com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar
e para o Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art . 21.º, alínea g) da Constituição, cujos princípios
gerais se traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro (Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino), alterada pela
Lei nº 32/2 0, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece o sobjectivos específicos do Ensino Primário,
plasmados no Art. 29º da mesma lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo
Ministério da Educação, à luz do Despacho Presidencial nº 74/20 de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização
dos Programas e dos Manuais Escolares que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O programa de Ensino da Matemática da 3.ª Classe, em vigor, descreve o conjunto dos objectivos essenciais da disciplina
que os(as) alunos(as) devem atingir durante o Ensino Primário. Dá sequência aos conteúdos leccionados nas classes
anteriores, sendo que as abordagens mais aprofundadas serão realizadas em níveis de escolaridades subsequentes.
Os conteúdos propostos neste programa permitem a aquisição de conhecimentos sobre números e operações,
geometria, grandezas e medidas.
Reformulou-se o plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo optar-se
por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecido. Ou seja, é imprescindível, na
prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
38
›› Conhecer as operações de adição, subtracção, multiplicação e divisão no conjunto dos números naturais, incluindo
o zero e racionais absolutos (fracções e números decimais);
›› Desenvolver habilidades de cálculo nas operações de adição, subtracção, multiplicação e divisão no conjunto dos
números naturais e racionais absolutos (fracções e números decimais);
›› Desenvolver a capacidade de identificação das figuras bidimensionais (figuras planas) e tridimensionais (sólidos
geométricos);
›› Desenvolver habilidades na construção de sólidos geométricos e figuras geométricas planas, com ênfase aos
polígonos e poliedros;
›› Resolver problemas que envolvam as operações de adição, subtracção, multiplicação e divisão com números
naturais, incluindo o zero, e racionais absolutos, bem como dinheiro, elementos geométricos, grandezas e medidas;
›› Aplicar procedimentos de cálculo mental nas operações com números naturais, incluindo o zero;
›› Conhecer os quadriláteros;
Plano Temático
Horas Lectivas
Temas Trimestre
Aulas Reservas Total
1 Números e Operações I 68 2 70
1 Números e Operações 38
II 2 70
2 Geometria 30
2 Geometria 17
III 2 70
3 Grandezas e medidas 51
Programa de Ensino da Matemática |3.ª Classe 43
Tema 1
Objectivos Gerais:
A Números e Operações Para o estudo de Números e Operações, na 3.ª Classe, tem-se os seguintes objectivos gerais:
›› Conhecer a leitura e a escrita de números naturais até 10.000, incluindo o zero;
›› Conhecer a composição e decomposição de números em ordens e classes do sistema de
numeração decimal;
›› Identificar o antecessor e o sucessor de um número natural, incluindo o zero;
›› Compreender os procedimentos para a realização de operações de adição, subtracção,
multiplicação e divisão de números naturais até 10.000, incluindo o zero;
›› Aplicar procedimento de cálculo mental nas operações com números naturais incluindo o
zero;
›› Conhecer os números decimais (racionais absolutos);
›› Conhecer a leitura e a escrita de números decimais (racionais absolutos);
›› Conhecer as regras de comparação e de ordenação de números decimais;
›› Conhecer os procedimentos para a realização de operações de adição, subtracção,
multiplicação e divisão de números decimais (racionais absolutos).
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórico-Prática Prática
›› Ler os números naturais até 10 000; 1.1. Estudo de números ›› Leitura de números naturais até 2 2
›› Escrever os números naturais até 10 000; naturais até 10 000 10 000.
›› Comparação e ordenação de 2 2
números.
›› Reconhecer os procedimentos de adição por 1.2. Operações com números ›› Adição por decomposição 2 4
decomposição; naturais
›› Calcular a soma de números naturais por ›› Algoritmo da adição com e sem 2 4
decomposição; transporte.
›› Reconhecer o algoritmo da adição com e sem ›› Propriedade comutativa.
transporte;
›› Reconhecer o algoritmo de subtracção com e ›› Algoritmo da subtracção com e 2 2
sem empréstimo; sem empréstimo.
›› Identificar números decimais; 1.3. Operações com números ›› Estudo de números decimais até 2 4
›› Reconhecer a definição de número decimal; decimais três casas decimais;
›› Comparação e ordenação de 2 2
›› Escrever os números decimais com até três números decimais;
casas decimais;
›› Adição e subtracção de números 2 2
›› Identificar a décima, a centésima e a milésima decimais.
parte de uma unidade;
›› Multiplicação de números 2 3
decimais;
›› Reconhecer os algoritmos da adição e da
subtracção dos números decimais;
›› Reconhecer os significados das palavras 1.4. Partes da unidade ou ›› Números agrupados e números 1 2
dobro, triplo, metade, bem como da partes do todo partitivos.
expressão terça partes da unidade ou do
todo;
Tema 2
Objectivos Gerais:
Geometria Para o estudo da Geometria, na 3.ª Classe, tem-se os seguintes objectivos gerais:
›› Compreender o conceito de ponto, recta, semi-recta e segmento de recta;
›› Compreender o conceito de circunferência;
›› Conhecer os quadriláteros;
›› Compreender a nomenclatura dos quadriláteros segundo as suas características;
›› Compreender a noção de ângulo;
›› Compreender a classificação de ângulos;
›› Compreender a noção de simetria;
›› Conhecer os sólidos geométricos e os elementos que os constituem.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teorico-Prática Prática
›› Reconhecer o cubo, o paralelepípedo, o cilindro, 2.5. Sólidos geométricos ›› Propriedades dos sólidos: 4 2
o cone e a esfera; ›› O cubo e o paralelepípedo;
›› Identificar objectos do mundo real que ›› O cilindro e o cone;
representam cubo, paralelepípedo, cilindro, cone
›› A esfera.
e esfera;
›› Estabelecer as diferenças entre os sólidos
formados com faces planas e os sólidos
formados com faces curvas.
48
Tema 3
Objectivos Gerais:
A Grandezas e Medidas ›› Compreender o conceito de grandezas (comprimento, tempo, massa, área e
capacidade/volume);
›› Compreender as relações entre medidas de comprimento, tempo, massa, área e
capacidade/volume;
›› Conhecer as regras para a leitura de horas a partir de relógio;
›› Conhecer as relações entre valores faciais da moeda angolana.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórico-Prática Prática
›› Reconhecer o metro como unidade principal 3.1. Medidas de comprimento ›› Metro e seus submúltiplos. 1 2
das medidas de comprimento;
›› Reconhecer os submúltiplos do metro e a ›› Metro e seus múltiplos. 1 2
relação entre as unidades de medida;
›› Reconhecer os múltiplos do metro e a relação ›› Perímetro de polígonos. 1 2
entre as unidades de medida;
›› Calcular perímetro de polígonos (rectângulo, ›› Resolução de problemas. 2 2
quadro e triângulo);
›› Resolver problemas que envolvam grandezas
e medidas.
›› Reconhecer o grama como unidade principal 3.3. Medidas de peso ›› O grama, seus múltiplos e 1 2
da medida de massa; submúltiplos;
›› Reconhecer os múltiplos e os submúltiplos do ›› A tonelada.
grama;
›› Resolver problemas que envolvam o ›› Resolução de problemas. 2 2
cálculo com medida de massa e medidas de
capacidade.
›› Reconhecer as unidades de medida de tempo; 3.4. Medidas de tempo ›› O dia, a hora, o minuto e o segundo– 2 2
›› Estabelecer relação entre as medidas de transformações;
tempo; ›› Leitura de horas no relógio de
›› Converter uma unidade de medida para ponteiro.
outra;
›› Fazer a leitura de horas a partir do relógio;
›› Relação entre as unidades de tempo. 1 2
›› Reconhecer os valores faciais da moeda 3.5. Dinheiro (sistema monetário) ›› Valores faciais da moeda até kz 5000 1 2
angolana até kz 5 000,00
›› Estabelecer a relação entre os valores faciais ›› Relação entre valores faciais da 1 2
da moeda angolana; moeda.
›› Resolver problemas que envolvam a adição e
a subtracção com valores monetários. ›› Resolução de problemas. 2 2
50
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Programa de Ensino da Matemática |3.ª Classe 51
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Educación
Programa de
Ensino de
Estudo do Meio
3ª Classe
56
Ficha Técnica
Título
Estudo do Meio | Programa de Ensino da 3.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Editora
Progresso Editora
© Ministério da Educação
Gráfica
ADMAC
ISBN
Programa de Ensino de Estudo do Meio | 3.ª Classe 57
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia, com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar
e para o Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art. 21.º, alínea g) da Constituição da República de
Angola, cujos princípios gerais se traduzem na Le i n.º 17/16, de 7 de Outubro ( Lei de Bases do Sistema de Educação e
Ensino), alterada pela Lei n.º32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos
do Ensino Primário, plasmados no Art. 29.º da mesma lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo Ministério
da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.º 74/20, de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização dos
Programas e dos Manuais Escolares, que resultou nos actuais programas e manuais escolares, do Ensino Primário.
Relactivamente ao Programa de Estudo do Meio da 3.ª Classe, em vigor, descreve o conjunto dos objectivos essenciais
da disciplina que os (as) alunos (as) devem atingir durante o Ensino Primário. A sua introdução no Plano Curricular
proporciona aos (as) alunos o conhecimento sobre o meio fisico e social. Dá sequência aos conteúdos leccionados nas
classes anteriores, cujas abordagens mais aprofundadas serão realizadas nas classes subsequentes.
Assim, os conteúdos propostos neste programa permitem a aquisição de conhecimentos sobre a estrutura do corpo
humano, o nosso passado histórico e as nossas tradições, o ambiente natural, as inter-relações entre os espaços e as
inter-relações entre a natureza e a sociedade.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
58
›› Conhecer os elementos do meio físico envolvente (o relevo, os rios, a fauna, a flora, os estados do tempo, entre
outros);
›› Identificar os principais elementos do meio social envolvente (a família, a escola e a comunidade) e suas formas de
organização;
›› Aplicar medidas de higiene pessoal, colectiva e alimentar, adoptando regras básicas de segurança e uma atitude
positiva em relação ao consumo;
›› Conhecer as partes que constituem o corpo humano, bem como as medidas de higiene necessárias para a sua
manutenção;
›› Conhecer o perigo do consumo de bebidas alcoólicas, de tabaco e de outras drogas para a saúde do ser humano;
›› Conhecer as eventuais doenças afectas aos sistemas dos órgãos do corpo humano;
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aulas Reservas Total
3 O ambiente natural 19
III 3 30
As inter-relações entre a natureza e a
5 14
sociedade
Programa de Ensino de Estudo do Meio | 3.ª Classe 61
Tema 1
Objectivos Gerais:
A estrutura do corpo ›› Conhecer as partes que constituem o corpo humano, bem como as medidas de higiene
humano ››
necessárias para a sua manutenção;
Compreender as formas de transmissão e não transmissão do VIH;
›› Conhecer os diferentes estados emocionais do der humano;
›› Conhecer o perigo do consumo de bebidas alcoólicas, de tabaco e de outras drogas para a
saúde do ser humano;
›› Conhecer as medidas de primeiros socorros.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Identificar as partes em que se divide o corpo 1.1. A divisão do corpo humano ›› As partes que constituem o corpo 2 1
humano. humano.
›› Identificar a estrutura da dentição humana; 1.3. A dentição humana ›› Estrutura da dentição humana; 2 1
›› Diferenciar os tipos de dentição; ›› Tipos de dentição;
›› Identificar as medidas de higiene dentária; ›› Higiene dentária;
›› Reconhecer as doenças do sistema digestivo. ›› Cuidados a ter com os dentes
›› Doenças causadas pela falta de
higiene do sistema digestivo: a
cólera e a cárie.
62
Tema 2
Objectivos Gerais:
O nosso passado histórico e as ›› Valorizar as figuras históricas e os símbolos nacionais;
›› Reconhecer as principais figuras que 2.1. Figuras históricas nacionais ›› Figuras que participaram da luta 2
participaram da luta contra o colonialismo; contra o colonialismo;
›› Identificar as diferentes formas de ›› Formas de homenagem às figuras
homenagem às figuras que participaram da históricas nacionais.
luta contra o colonialismo.
›› Definir os símbolos nacionais; 2.2. Os símbolos nacionais ›› Definição dos símbolos nacionais; 2
›› Reconhecer os símbolos nacionais; ›› Os símbolos nacionais:
›› Descrever a composição dos símbolos Bandeira Nacional;
nacionais; A Insígnia da República;
›› Reconhecer a importância dos símbolos O Hino Nacional.
nacionais;
›› Descrição da composição dos
›› Reconhecer os símbolos culturais da minha símbolos nacionais;
região.
›› Importância dos símbolos
nacionais.
Programa de Ensino de Estudo do Meio | 3.ª Classe 65
Tema 3
Objectivos Gerais:
O ambiente natural ›› Conhecer os aspectos físicos do ambiente natural, suas características e importância;
›› Conhecer os seres vivos e as medidas necessárias para a sua preservação.
›› Identificar os tipos de solos do ambiente 3.4. Aspectos físicos do ambiente ›› Tipos de solos e suas 2 1
natural e suas características; natural características;
›› Distinguir os tipos de rochas existentes no ›› Tipos de rochas existentes no
ambiente natural; ambiente natural e sua utilidade;
›› Descrever a utilidade dos diferentes tipos de ›› Características das rochas;
rochas; ›› Importância dos solos;
›› Reconhecer a importância dos solos; ›› Protecção e conservação dos
›› Descrever as formas de protecção e solos
conservação dos solos;
›› Descrever as principais características para a
identificação das rochas.
›› Distinguir os diferentes meios aquáticos 3.6. Os meios aquáticos ›› Os meios aquáticos: oceanos, 2 2
existentes na natureza; mares, rios, lagos, lagoas,
›› Reconhecer a importância da água para os pântanos, cacimbas entre outros;
seres vivos; ›› Importância da água para os seres
›› Descrever as causas da poluição da água; vivos;
Tema 4
Objectivos Gerais:
As inter-relações entre os ›› Conhecer a importância das inter-relações entre os espaços;
›› Identificar os diferentes espaços da localidade; 4.1. Localização de espaços ›› Espaços da localidade e sua 2 1
›› Demonstrar a importância do conhecimento da minha localidade importância ;
dos espaços da localidade; Obs: neste subtema, onde se ›› Formas de deslocação dos seres
lê na legenda para a fig. 137 - vivos: animais e pessoas.
Um espaço da zona rural, deve
ler-se “Um espaço da zona
semi-urbana”.
›› Distinguir as formas de deslocação do ser 4.2. Deslocação do ser humano ›› Necessidade de deslocação do ser 2 1
humano; Obs: neste subtema, onde humano ;
›› Identificar os diferentes meios usados pelo ser se lê na legenda para a fig. ›› Meios utilizados pelo ser humano
humano para a sua deslocação; 140 - Um homem a descocar- para sua deslocação.
›› Explicar a necessidade das diferentes formas de se de bicicleta, deve ler-se
deslocação do ser humano. “Um homem a deslocar-se de
bicicleta”.
›› Conceituar os meios de transporte; 4.4. Os meios de transporte ›› Conceito dos meios de transporte.
›› Identificar os meios de transporte utlizados no ›› Meios de transporte utilizados 2
passado pelo homem ao longo do tempo; pelo homem ao longo do tempo.
›› Identificar os meios de transporte mais ›› Meios de transporte mais
utilizados na localidade. utilizados na localidade.
Programa de Ensino de Estudo do Meio | 3.ª Classe 69
›› Identificar os meios de comunicação utlizado no 4.5. Os meios de comunicação ›› Meios de comunicação utilizados 2 1
passado pelo ser humano ao longo do tempo; pelo ser humano no passado;
›› Identificar os meios de comunicação mais ›› Meios de comunicação mais
usados na localidade; usados na localidade;
›› Destacar a importância dos meios de ›› Importância dos meios de
comunicação; comunicação.
70
Tema 5
Objectivos Gerais:
As inter-relações entre a ›› Compreender as inter-relações entre a natureza e a sociedade;
›› Descrever as principais actividades ligadas à 5.2. A criação de gado ›› Principais actividades ligadas à 2
criação de gado; criação de gado: pecuária-familiar
›› Reconhecer a importância da criação de gados. e pecuária- industrial;
›› Importância da criação de gado.
›› Identificar as espécies de árvores existentes em 5.3. A exploração forestal ›› Espécies de árvores existentes em 2
Angola; Angola;
›› Reconhecer a importância da exploração ›› Importância d a exploração
florestal como fonte de matéria-prima; florestal;
›› Descrever os cuidados que se deve ter para a ›› Cuidados necessários para a
preservação das florestas. preservação das florestas.
Programa de Ensino de Estudo do Meio | 3.ª Classe 71
›› Classificar os tipos de pesca praticados na 5.4. A Pesca ›› Tipos de pescas: marítima e pesca 2
localidade; Obs: neste subtema, na pág. 83, fluvial;
›› Identificar as principais espécies de peixes onde se lê “4.4. A pesca”, deve ›› Espécies de peixes pescados no
pescadas no mar, nos rios e nos lagos; ler-se “5.4. A pesca”. Na legenda mar, rios e lagos
›› Reconhecer a importância da actividade para a fig. 180- Variedade de ›› Importância da actividade
piscatória; peixe no nosso mar,, deve ler-se piscatória.
“Variedade de peixe do nosso
›› Identificar as causas da extinção de algumas
mar” Onde se lê na legenda
espécies aquáticas.
para a fig. 181–Peixe escalado e
posto a secar, deve lerse “peixe
escalado e posto a secar ao
sol”. Onde se lê na legenda para
a fig. 186– Poluição da água
com lixo, deve ler-se “Poluição
química da água (resíduos
sólidos)”. Onde se lê na legenda
para a fig. 187-Poluição da
água com resíduos, deve ler-se
“Poluição química ou biológica
da água (esgotos domésticos)”.
Onde se lê, na pág. 85, na
coluna B-Cacussos, bagres,
enguias, deve ler-se “ bacusso,
bagre, enguia.
›› Reconhecer os principais recursos minerais 5.5. A exploração mineira ›› Principais minerais explorados em 2
explorados no solo angolano; Obs: onde se lê, na pág. 86, Angola: o petróleo, o diamante, o
›› Descrever a importância da exploração mineira Benguela, Cuanza Sul, Cuanza- ouro entre outros;
em Angola; Norte, Huíla, deve ler-se ›› Importância da exploração
›› Identificar os principais perigos para o homem e Benguela, Cuanza-Sul, Cuanza- mineira para a economia do país;
o ambiente, advindos da exploração mineira. Norte, Huíla ›› Perigos da exploração mineira.
Obs: onde se lê, na pág. 87, na
actividade-diamantes, deve ler-
se diamante.
72
Bibliografia
›› Abreu, I. (2000). Ser Pessoa, Crescer Cidadão Desenvolvimento Pessoal e Social E.B. 2,3. Lisboa: Plâtano Editora.
›› Alcàntra, A. J. (1993). Como Educar as Atitudes. Lisboa: Plâtano Editora.
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›› Peterson, Pedro(1995). Perfil do Professor do Ensino Geral. DNFQE, Med, Luanda.
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Programa de Ensino de Estudo do Meio | 3.ª Classe 75
›› Ribeiro, A.(1993). Desenvolvimento Curricular, Educação Hoje (4.ª Ed.). Porto: Texto Editora.
›› Ribeiro, L.C.(1993). Avaliação da Aprendizagem. Lisboa: Texto Editora.
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Curriculum Evaluation. Washington, D.C: American Educational Research Association.
›› Stuffbeam, D. & Shinkfield, A. (1993). Evaluación Sistemática Temática. Guia Teórica y Prática. Barcelona: Ed. Paidós/
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›› Viana, F. L. (2009). O Ensino da Leitura: A Avaliação. Lisboa: Ministério da Educação. Diercção Geral de Inovação e
de Daesenvolvimento Caurricular.
76
Programa de
Ensino de
Educação Musical
3ª Classe
Ficha Técnica
Título
Educação Musical| Programa de Ensino da 3.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Editora
Editora Popular
© Ministério da Educação
Gráfica
ADMAC
ISBN
Programa de Ensino de Educaçã o Musical |3.ª Classe 79
Apresentação
A educação escolar é uma pré -condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e o
Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art . 21.º, alínea g ) da Constituição, cujos princípios gerais se
traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro (Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino), alterada pela Lei n.º 32/20,
de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino Primário, plasmados no
Art. 29.º da mesma lei, conjugado com a Lei 16/17.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo Ministério
da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.º 74/20 de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização dos
Programas e dos Manuais Escolares que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O Programa de Educação Musical da 3.ª Classe, em vigor, descreve o conjunto dos objectivos essenciais da disciplina
que os(as) alunos(as) devem atingir durante o Ensino Primário.
Os conteúdos propostos neste programa permitem a aquisição de conhecimentos sobre a voz, o corpo, a iniciação à
teoria da música, bem como sobre os instrumentos musicais.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
80
›› Conhecer alguns elementos básicos da música que permitam a leitura e a escrita musical;
›› Analisar várias formas que estimulem os alunos na realização de actividades recreativas na escola;
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aulas Reservas Total
1 A voz 6
I 2 12
2 O corpo 4
Tema 1
Objectivo Geral:
A Voz ›› Conhecer alguns procedimentos para um bom cuidado da voz.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Reconhecer os cuidados com as cordas vocais. 1.1. Cuidados com a voz ›› A voz; 2 2
›› Os sons produzidos pelas cordas
vocais;
›› A higiene vocal.
›› Consciencializar o acto de respirar no canto. 1.2. Aprender a respirar ›› A respiração no acto do canto;
durante o canto ›› A forma correcta de respirar ao 2
cantar;
84
Tema 2
Objectivos Gerais:
O Corpo ›› Conhecer as técnicas que combinem com os movimentos corporais;
›› Desenvolver a psicomotricidade por meio de actividades e jogos lúdico-musicais.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Reproduzir os batimentos para aumentar a 2.2 . Expressão cor poral: ›› Batimentos simples e complexos
motricidade. bricando com as mã os , com os com as mãos, com os pés e com 2
pés e o com peito o peito.
Programa de Ensino de Educaçã o Musical |3.ª Classe 85
Tema 3
Objectivos Gerais:
Iniciação à teoria da música ›› Conhecer alguns elementos básicos da música que permitam a leitura e a escrita musical;
›› Conhecer a pauta musical por intermédio da mão;
›› Desenvolver teoria que facilite a leitura e a escrita musical.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Definir o conceito de notação musical; 3.1. Conceito de pauta musical ›› Pauta musical: a conformação, as
›› Reconhecer o diagrama de escrita musical. claves e as notas; 1
›› Esquema de escrita de notas
musicais.
›› Reconhecer a duração das figuras e das notas; 3.3. Estudo das figuras musicais ›› As figuras musicais de forma
›› Desenhar as principais figuras musicais. prosódica (semibreve, semínima, 1
mínima e colcheia);
›› As figuras e as subdivisões.
›› Identificar os símbolos nacionais de Angola; 3.4. O hino nacional de Angola ›› Os símbolos para identificar um 1
›› Rescrever o processo de criação do hino país;
nacional de Angola; ›› A cerimónia de proclamação da
›› Entoar o hino nacional de Angola. independência de Angola;
›› A comissão de artistas para a
criação do hino nacional.
86
Tema 4
Objectivos Gerais:
Instrumentos musicais ›› Compreender o sistema rítmico musical;
›› Desenvolver a sensibilidade auditiva através de actividades musicais;
›› Analisar várias formas que estimulem os alunos na realização de actividades recreativas
na escola;
›› Conhecer alguns instrumentos de percussão e as suas características sonoras.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Reconhecer alguns instrumentos musicais 4.1. Alguns instrumentos ›› Alguns instrumentos musicais
tradicionais angolanos. musicais tradicionais tradicionais (a marimba, o 2
quissanji, os sangos, o kakoche e
o hungu).
›› Produzir alguns instrumentos de percussão 4.2. Produção de instrumentos ›› Produção do tambor (batuque) a
com material recicláveis musicais a partir de materiais partir de materiais reciclados. 2
reciclados
›› Diferenciar os timbres produzidos por várias 4.3. A fonte sonora e o timbre ›› A origem do som e suas 2
fontes sonoras. propriedades.
Programa de Ensino de Educaçã o Musical |3.ª Classe 87
Tema 5
Objectivos Gerais:
Iniciação à teoria da música ›› Conhecer alguns elementos básicos da música que permitam a leitura e a escrita musical;
›› Desenvolver a teoria que facilite a leitura e a escrita musical.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Conhecer as notas musicais nas linhas, nos 5.1. Estudo das notas musicais ›› Escrita da 4.ª e 5.ª linhas da pauta
espaços auxiliares inferiores e superiores da nas linhas e nos espaços musical, domínio do sentido das 2
pauta musical. linhas e posicionamento das
figuras e notas.
›› Localizar as notas musicais na pauta; 5.2. Exercícios de localização de ›› Escrita da 4.ª e 5.ª linhas da pauta
›› Entoar canções em grupo. notas na pauta musical, domínio do sentido das 1
linhas e posicionamento das
figuras e notas.
›› Conhecer o processo evolutivo da música a 5.3. Breve história da música ›› Conhecer o género musical, os 2
partir da Pré-história. compositores e os instrumentos
musicais da época.
88
Tema 6
Objectivo Geral:
Os instrumentos musicais ›› Conhecer os instrumentos de percussão e as suas características sonoras.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Aprender a construir instrumentos musicais. 6.1. Expressão musical utilizando ›› Produção de instrumentos
os instrumentos musicais musicais de acordo com as 5
fabricados com materiais famílias de instrumentos
reciclados estudados.
Programa de Ensino de Educaçã o Musical |3.ª Classe 89
Bibliografia
›› Andrade, V.P. de. (2005). A Socieda de Angolana e os seus Instrumentos Musicais Tradicionais: Uma perspectiva
sociológica. Luanda: ESSO.
›› Baptista,M., Nunes, R . & Mac had o , R. (2004) . N ovo sim aestro . Educação Musical, 5 .ª e 6.ª C lass e s. L uanda:
Plátano Editora.
›› Cabral, M. H. & Andrade, M. L. (2002). Nova magia da música. Educação Musical 5.ª e 6.ª Anos. Porto: Porto editora.
›› Cebolo, E. A. (2010). Flauta Mágica: Método para Flauta doce de bísel com dedilhação figurada. Porto : Editora
Litogaia Artes Gráficas LDA.
›› Cunha, L. D. F. da. (2018). Educação Musical: 1.ª e 2.ª Classes. Luanda: Editora das Letras.
›› Cunha, L. D. F. da. (2018). Educação Musical: 3.ª e 4.ª Classes. Luanda: Editora das Letras.
›› Cunha, L. D. F. da. (2018). Educação Musical: 5.ª e 6.ª Classes. Luanda: Editora das Letras
›› Cunha, P.F. (2013). Música bem temperada na escola: narrativas de vida na construção da profissionalidade de um
educador musical. Tese de Doutoramento. Porto: FPCEUP.
›› Pinheiro, A. T. (1996). Iniciação musical através da marimba, flauta doce e piano (2.ª ed., Vol. 1.). Belém: Ed.
Universitária UFPA.
›› Santana, C. (2003). É hora de cantar. São Paulo: Editora Pia Sociedade Folhas de São Paulo
›› Vieira, M. (s/d). Aprenda a batucar! Guia prático com cinco técnicas simples para iniciantes. Disponível em: www
batucatudo.com. 85
90
Programa de
Ensino de
Educação Manual
e Plástica
3ª Classe
Ficha Técnica
Título
Educação Manual e Plástica| Programa de Ensino da 3.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Coordenação Técnica para a actualização e a correcção
Ministério da Educação-MED
Revisão de Conteúdos e Linguística
Paula Henriques–Coordenadora
Catele Conceição Teresa Jeremias
Cristina Cafeca Garcia Santiago Fuinda
Domingos Cordeiro António
Garcia Muzinga Massala Francisco
Madalena Silva
Santiago Kitumba Frederico Fragoso
Tunga Samuel Tomás
Yuri Miguel de Azevedo
Editora
Mayamba Editora
© Ministério da Educação
Gráfica
ADMAC
ISBN
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e
o Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art. 21.º, alínea g) da Constituição da República de Angola,
cujos princípios gerais se traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro (Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino),
alterada pela Lei n.º 32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino
Primário, plasmados no Art. 29.º da mesma Lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo
Ministério da Educação, à luz do Despacho Presidencial n. 74/20 de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização
dos Programas e dos Manuais Escolares, que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
Este Programa de Educação Manual e Plástica da 3.ª Classe, em vigor, descreve o conjunto dos objectivos essenciais
da disciplina que os(as) alunos(as) devem atingir durante o Ensino Primário. A sua introdução no Plano Curricular
proporciona aos(às) alunos(as) o manusear e ver a matéria de modo criativo, mas também revelar ao mundo a
particularidade e a visão do seu meio circundante e imaginário.
De acordo com o processo de adaptação ao meio social em que a criança estiver inserida, é importante que a comunidade
escolar (escola, pais e encarregados de educação, instituições públicas e privadas circundantes) crie as condições para
o desenho, a pintura, a modelagem e as construções para que a criança aprenda a desenvolver as suas habilidades.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
94
›› Conhecer os processos e os fenómenos naturais e sociais a partir dos factos observados e narrados;
›› Usar os conhecimentos adquiridos com base nos cinco factores das capacidades intelectuais produtivas que intervêm
na criatividade artística e humana em geral: sensibilidade, fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade;
›› Compreender a importância do respeito pelas diferenças e semelhanças culturais, como atitude importante para
a tolerância, a convivência pacífica e a integração entre diferentes etnias.
Programa de Ensino de Educação Manual e Plástica |3.ª Classe 95
›› Conhecer os termos que fazem parte da linguagem visual, do vocabulário artístico através de debates e diálogos
em trabalhos de grupo;
›› Compreender, na realidade, como o objecto tridimensional é equivalente à junção de várias figuras geométricas
simples;
›› Analisar o efeito da impressão de vários objectos com o objectivo de descobrir a sua estrutura linear;
›› Compreender a essência de uma composição complexa, combinando várias figuras a partir de um objecto real;
›› Aplicar técnicas de expressão artística para criar obras tridimensionais, comunicativas, usando materiais reciclados.
96
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aulas Reservas Total
Tema 1
Objectivos Gerais:
Decomposição ›› Conhecer as formas simples e complexas das figuras geométricas;
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Descrever o conceito de figuras geométricas; 1.1. A geometria das formas ›› A descoberta e a criação de 3 4
›› Identificar objectos a partir de figuras objectos em três dimensões
geométricas simples. formados por figuras geométricas
simples, tais como: o quadrado,
o rectângulo, o triângulo, entre
outros.
›› Compor figuras simples para formar figuras 1.3. Composição e colagem ›› Composição de formas 2 2
complexas observadas previamente. geométricas simples, recortadas e
coladas num papel colorido;
›› Composição de um objecto
através de pequenos recortes
98
Tema 2
Objectivos Gerais:
O tratamento da ›› Compreender o contraste das cores no papel, através de exercícios simples;
área através da cor ›› Analisar o efeito da impressão de vários objectos com o objectivo de descobrir a sua
estrutura linear.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Produzir várias composições de objectos 2.3. Impressão e carimbagem I ›› Impressão de diferentes objectos, 4 2
através da impressão-carimbagem, utilizando utilizando e misturando várias
a mistura de cores. cores;
›› Carimbo de folhas de flores ou de
2.4. Impressão e carimbagem II
árvores, frutos, objectos velhos
(moedas, pentes, chaves, rolhas
de garrafas, entre outros);
›› Reproduzir imagens através das cores, 2.5. Pintura I ›› Pintura em função das formas 4 2
utilizando técnicas de expressão plástica. bidimensionais;
Tema 3
Objectivos Gerais:
Decomposição ›› Compreender a essência de uma composição complexa, combinando várias figuras a
de formas ››
partir de um objecto real;
Analisar a semelhança existente entre as formas tridimensionais e os materiais reciclados;
tridimensionais ›› Aplicar técnicas de expressão artística criando obras tridimensionais e comunicativas,
usando materiais reciclados.
a partir de figuras
tridimensionais
simples
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-Prática Prática
›› Identificar objectos ou figuras em três 3.1. Criação de formas em três ›› Criação de formas em três 3 2
dimensões. dimensões dimensões.
›› Construir objectos volumosos com três 3.2. Planificação de sólidos ›› Criação de um ou vários objectos 3 2
dimensões, partindo de um conjunto de com base na planificação de
figuras geométricas; sólidos;
›› Construção de objectos com
forma de cubo, de esfera, de
cilindro e de cone;
›› Desenvolver a observação e a análise visual.
›› Produção de objectos, como:
chapéus de festas, bola para jogar,
caixinha de lápis, entre outros;
›› Avaliação crítica das obras
produzidas pelos alunos.
100
›› Desenvolver a observação, a análise visual e a 3.6. Reciclar-recriar III ›› Estudo das características da 2 2
criatividade. técnica papier-maché, técnica de
expressão francesa;
No índice 3.4 e na
página 46, onde se
›› Realização de trabalhos
lê “3.4. Reciclarrecriar”
individuais, de temas livres, com
deve ler-se intenções comunicativas;
“Reciclar-recriar I”
Bibliografia
›› Abreu, I. (2000). Ser pessoa crescer cidadão: Desenvolvimento pessoal e social. E.B. 2,3. Lisboa, Portugal: Plátano
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›› Ribeiro, A. (1993). Desenvolvimento curricular, Educação hoje (4.ª ed.). Porto, Portugal: Texto Editora.
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Programa de Ensino de Educação Manual e Plástica |3.ª Classe 103
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›› Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação. (s.d.). Guia Geral do Professor. Luanda. Angola.
›› Lei n.º 13/01, Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino.
›› Lei n.º 17/16 de 7 de Outubro de 2016, Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino.
›› Ministério da Educação. Instituto Nacional de Investigação para o Desenvolvimento da Educação. (2014). Programa
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›› Ministério da Educação, Instituto Nacional de Investigação para o Desenvolvimento da Educação. (1999). Programas
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›› Constituição da República de Angola. Luanda. 2010.
104
Programa de
Ensino da
Expressão Motora
4ª Classe
Ficha Técnica
Título
Expressão Motora| Programa de Ensino da 3.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Coordenação Técnica para a actualização e a correcção
Ministério da Educação-MED
Revisão de Conteúdos e Linguística
Paula Henriques - Coordenadora
Catele Conceição Jeremias
Domingos Cordeiro António
Fernando Rui Ferreira
Gabriel Albino Paulo
Garcia Muzinga Massala Francisco
Santiago Kitumba Frederico Fragoso
Sofia Nsundi André
Tunga Samuel Tomás
Vanda Odete Afonso da Silva
Yuri Miguel de Azevedo
© Ministério da Educação
Pré-impressão, Impressão e Acabamento
Gráfica ADMAC
ISBN: 978-989-9100-03-9
Programa de Ensino de Expressão Motora |3.ª Classe 107
Apresentação
A educação escolar é uma pré -condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e
o Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art. 21.º, alínea g) da Constituição da República de Angola,
cujos princípios gerais se traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro (a Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino),
alterada pela Lei n.º 32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino
Primário, plasmados no Art. 29º da mesma Lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo Ministério
da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.º 74/20, de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização dos
Programas e dos Manuais Escolares, que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O Programa de Educação de Expressão Motora surge em substituição do Programa de Educação Física, cuja actualização
reforça a contribuição da disciplina para o desenvolvimento e a consciência ou domínio do corpo, com vista à garantia
do bemestar do(a) aluno(a) ao longo da vida.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
108
›› Explorar as capacidades condicionais e coordenativas como: resistência, força, velocidade, flexibilidade, ritmo,
reacção, orientação espacial, equilíbrio e diferenciação cinestésica;
›› Desenvolver o espírito de cooperação com os seus colegas e com os professores, por meio de jogos e de outros
exercícios propostos;
›› Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de actividades, a fim de realizar
as acções adequadas de forma correcta e oportuna;
›› Conduzir o(a) aluno (a) à realização de exercícios adequados à sua faixa etária tais como actividades de perícia e
manipulação (deslocamentos e equilíbrios ), rítmicas e expressivas (jogos lúdicos e tradicionais ), de exploração da
natureza, pré-desportivas e ginástica.
Programa de Ensino de Expressão Motora |3.ª Classe 109
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aulas Avaliação Reservas Total
1 Ginástica 20 6
(Dois momentos de avaliação
I, II e III 6 60
28 por trimestre);
2 Jogos lúdicos e tradicionais A (Dois por trimestre)
(Uma avaliação por actividade).
Programa de Ensino de Expressão Motora |3.ª Classe 111
Tema 1
Objectivos Gerais:
Ginástica ›› Cognitiva (observação, análise, interpretação e adequação das soluções);
›› Psicomotoras (factores perceptivos, de execução e coordenação motora);
›› Relacional (relacionamento afectivo, descoberta do outro e aprendizagem social);
›› Explorar as capacidades condicionais e coordenativas como: resistência, força,
velocidade, flexibilidade, ritmo, reacção, orientação espacial, equilíbrio e
diferenciação cinestésica.
Carga Horária
Objectivo Específico Actividades (orientações) Estratégias (exemplos)
Teórico-Prática
Tema 2
Objectivos Gerais:
Jogos lúdicos e tradicionais ›› Cognitiva (observação, análise, interpretação e adequação das soluções);
›› Psicomotoras (factores perceptivos, de execução e coordenação motora);
›› Relacional (relacionamento afectivo, descoberta do outro e aprendizagem social);
›› Desenvolver o espírito de cooperação com os seus colegas e com os professores, por meio
de jogos e outros exercícios propostos.
Carga Horária
Objectivo Específico Actividades (orientações) Estratégias (exemplos)
Teórico-Prática
›› Participar em jogos/actividades, ›› Pealização de percursos, jogos e ›› Kiela, não te irrites, corridas com
realizando habilidades básicas e estafetas com a integração de várias os pés amarrados, luta e oposição, 28
acções com oportunidade e correcção habilidades. perseguição e outras estratégias para
de movimentos. o cumprimento das actividades
Nota 1: As estratégias propostas são apenas uma orientação de forma a idealizar variantes para exercitar as actividades. Não devem
ser apenas realizadas as que servem como exemplos, mas sim utilizar as mesmas como base para as outras.
Programa de Ensino de Expressão Motora |3.ª Classe 113
Tema 2
Jogos pré-desportivos
Participar nos jogos escolares, que podem ser transversais a outras matérias, ajustar a iniciativa própria e
as qualidades motoras na prestação às possibilidades oferecidas pela situação de jogo e ao seu objectivo, realizando
habilidades básicas e acções técnico-tácticas fundamentais, com oportunidade e correcção de movimentos em jogos
colectivos com bola, jogos de perseguição, jogos de oposição e jogos de raquete, entre outras.
Nota 2: o (a) professor(a) deve realizar uma consulta informativa dos programas da 1.ª e 2.ª classes, de forma a
recolher os exemplos ilustrativos para cada actividade proposta.
114
2.10. SUBIR E DESCER uma corda suspensa, sem nós pela acção
coordenada dos membros inferiores e superior.
Bibliografia
›› Afonso, M. & Agostinho, S. (2012). Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens. Luanda, Angola:
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›› Bloom, B., Hastings, J. E., &Madaus, G. (1974). Taxionomia de Objectivos Educacionais.2- Domínio afectivo. Porto
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›› Chaves, M. S. (2002). Avaliar para Conhecer: Examinar para Excluir. (M. S. Chaves, Trad.) Porto Alegre, Brasil: Artmed
Editora.
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Série - N.º 123. Luanda: Imprensa Nacional.
›› Jacinto, E. et al. (1997). Elementos Climáticos e Factores que os condicionam - Ensino Básico Recorrente. Guia de
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›› Libâneo, J. C. (1990). Didática. São Paulo, Brasil: Cortez.
›› Luckesi, C. C. (2002). Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Brasil: Cortez.
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›› Nérici, I. G. (1977). Metodologia do Ensino: Uma introdução. São Paulo, Brasil: Atlas.
116
Estratégias gerais de
organização e de
gestão de processos
de
ensino-aprendizagem
118
Na visão de Inforsato e Robson (2011), a planificação é um componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma
boa gestão da sala de aula. Na planificação do processo de educação e ensino, o propósito diz respeito àquilo que deve
formar o(a) aluno (a) da maneira mais completa possível, afinal estamos a falar de educação.
Assim como toda a planificação, a educação e o ensino projectam-se em etapas, que a seguir explicitaremos:
A primeira etapa do processo de ensino-aprendizagem é a aplicação da avaliação diagnóstica, por esta permitir o
conhecimento da realidade dos(as) alunos (as), bem como do meio e que será objecto das acções educativas a serem
planificadas. Essa visão da avaliação diagnóstica em processo é fundamental para a vitalidade da planificação, pois, por
ela, se obtém os dados necessários para que o(a) professor(a) tenha a retroalimentação daquilo que foi planificado. Esse
diagnóstico é executado pelo aproveitamento das várias ocasiões e oportunidades para se manter contactos com as
realidades histórica, sociocultural e económica. Nesta perspectiva, Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber, tão bem
quanto possível, as características principais dessas realidades, razão pela qual alertamos para a devida atenção a ser
prestada, sendo que os procedimentos se encontram mais adiante, na avaliação das aprendizagem.
Estratégias gerais de organização e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem | 119
Os objectivos
Os objectivos são metas ou resultados previamente estabelecidos que se pretendem alcançar em actividades de ensino-
aprendizagem.
A partir da escolha dos objectivos, o(a) professor(a) é capaz de seleccionar conteúdos, aplicar estratégias de ensino-
aprendizagem e elaborar o processo de avaliação para a verificação da eficácia do método de ensino usado, recorrendo
a instrumentos de avaliação como: perguntas orais, perguntas escritas, observação, trabalhos em grupo e individuais,
debates, ilustrações, relatórios através do método de chuva de ideias, jogos de papéis, entre outros, que favorecem a
identificação de pontos fortes e fracos das aprendizagens, bem como as suas possíveis causas. Os objectivos constituem
o ponto de partida da planificaçã , razão pela qual devem ser mensuráveis, alcançáveis, realistas e realizados em tempo
útil, pelo que é necessário que observemos a existência de dois tipos de objectivos:
(i) os objectivos gerais– são mais amplos e complexos. Espera-se alcanç -los a longo prazo como, por exemplo, no final do
ciclo de ensino, incluindo o crescimento desejado nas diversas áreas de aprendizagem. A sua elaboração deve ser directa
e sucinta para que não haja equívocos na sua interpretação nem se transformem em objectivos específicos;
(ii) os objectivos específicos– estão relaciona dos com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcançados a
curto prazo. Os objectivos específicos são aqueles que esperamos alcançar no final de um tema ou assunto, que pode
ocupar uma aula ou várias. De precisar que os objectivos específicos concorrem para a materialização dos objectivos
gerais.
Para dar resposta aos objectivos, é importante que o(a) professor(a) considere três categorias de objectivos:
(i) objectivos de conhecimento– consistem nos conhecimentos que o(a) aluno(a) adquirirá ao longo do processo de
ensino-aprendizagem (informações, factos, conceitos, princípios, classificações, descrições, explicações, interpretações,
discussões, identificações, definições, listagens, entre outros);
(ii) objectivos de habilidades– referem-se a tudo que o(a) aluno(a) aprenderá a fazer com o uso das suas capacidades
intelectuais, afectivas e psicomotoras (resoluções, demonstrações, cálculos, comparações, relações, debates, entre
outras);
120
(iii) objectivos de atitudes– são aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos(as) alunos(as),
ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural e económica (julgamentos, diferenciações,
mensurações, hipóteses, criações, integrações, escolhas, previsões, entre outros).
Esta estratificação não precisa de ser explicitada ao nível do plano de aula, mas é importante não se perder de vista que
quando se trata de educação de crianças, de adolescentes ou de jovens, toda essa ordem de objectivos deve ser colocada
no mesmo plano de importância.
Os conteúdos programáticos
Os conteúdos progrmáticos são as matérias do ensino-aprendizagem. Eles são os meios com os quais se pretende atingir
os objectivos.
No contexto de uma visão mais promissora sobre os conteúdos, Coll (1997) propõe que os conteúdos sejam classificados
em três tipos, de acordo com aquilo que os(as) alunos(as) devem saber, fazer e ser, conforme descrição abaixo:
(i) conteúdos conceituais– estão relacionados com factos, conceitos e princípios. Exigem o uso de esquemas de
conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem à reprodução da informação tal como ela
foi transmitida;
(ii) conteúdos procedimentais– referem-se ao conjunto de acções ordenadas, destinadas à obtenção de um fim, para
que se atinja um objectivo. Estes conteúdos são a leitura, o desenho, a observação, o cálculo, a classificação, a tradução,
acções ou conjunto de acções que demonstrem o domínio de habilidades do fazer;
(iii) conteúdos atitudinais – são valores, atitudes e normas que influem nas relações e nas interacções do ambiente ou
do contexto escolar. Valores são conteúdos que se expressam pelos princípios e pelas ideias éticas que temos a respeito
da conduta humana. Nestes, encontram-se a solidariedade, o respeito pelo outro, a responsabilidade, a liberdade, a
igualdade, entre outros. Atitudes são expressões sólidas de conduta fundamentadas em valores. Nas atitudes, temos a
cooperação, o coleguismo, o civismo, a participação, a firmeza de propósitos, entre outros.
A maneira de os ensinar e a de os aprender partilham muitas semelhanças, sendo que tal forma de abordar os conteúdos
tira a carga da associação dos mesmos com as disciplinas e enfatiza mais a sua natureza.
Estratégias gerais de organização e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem | 121
Partindo da concepção de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem se referem
àquilo que o(a) aluno(a) precisa de fazer para apreender determinado conteúdo e que a natureza dessas actividades deve
ser, de preferência, aquela que faz o(a) a luno (a) permanecer activo(a) durante todo o processo, cabe ao(à) professor(a)
escolher as técnicas e os procedimentos orientados por esses pressupostos. Se a limitação do(a) professor(a) for grande
na escolha dos conteúdos a ensinar, a sua liberdade quanto aos métodos a aplicar será significativa.
Decidir por um método ou outro, portanto, é quase que exclusivamente da alçada do(a) professor(a).
A caracterização da didáctica como mediação do processo de ensino-aprendizagem não abandona a metáfora clássica do
triângulo didáctico, mas a amplia, já que a relação de mediação faz explicitar o papel do(a) professor(a) na orientação da
actividade de aprendizagem do(a) aluno (a), considerados o contexto e as condições do ensino-aprendizagem. Com isto,
a relação dinâmica entre os três elementos constitutivos do acto didáctico– o(a) professor (a), o(a) aluno (a) e o conteúdo–
formam as categorias da didáctica tanto de ordem epistemológica como metodológica : Para quê? Oquê? Quem? Como
?Quando ?Onde ? Porquê ? Com quê? Sob que condições se ensina e se aprende? (Cf. Libâneo, 1994). Estas categorias
formam, por sua vez, o conteúdo da didáctica.
O para quê ensinar: apresenta o modo como os objectivos da educação em geral são traçados de forma a levar a escola
à formação da nova geração, com vista a sua preparação para a vida social e para o mercado de trabalho.
O que ensinar : remete para a selecção e a organização dos conteúdos ligados aos objectivos que expressam a dimensão
da intencionalidade da acção do(a) professor (a) no processo de ensino-aprendizagem. Assim sendo, a selecção dos
conteúdos implica o domínio das matérias e dos respectivos métodos e estratégias de ensino, a adequação às idades
e ao nível de desenvolvimento cognitivo dos(as) alunos (as), aos processos internos de interiorização, aos processos
comunicativos na sala de aulas, aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas.
O quem ensina: remete à educação formal, à educação informal e à educação não formal:
a) A educação formal é desenvolvida pelos agentes educativos nas escolas, regulados por lei, com conteúdos previamente
programados e sistematizados;
122
b) A educação informal é tida como aquela que os indivíduos adquirem durante o seu processo de socialização (na
família, no bairro, no clube, com amigos, entre outras situações ) carregada de valores e culturas próprias, de pertença e
sentimentos herdados;
c) A educação não formal é aquela que se adquire ao longo da vida, a partir dos processos de mediação, de partilha de
experiências, principalmente em espaços e acções colectivas quotidianas.
Na escola, o(a) professor(a) põe-se como mediador(a) entre o(a) aluno(a) e os objectos de estudo, enquanto os(as)
alunos(as) estabelecem com o conhecimento uma relação de estudo.
O como ensinar: corresponde aos métodos, aos procedimentos e às formas de organização do ensino, em estreita
relação com os objectivos e com os conteúdos, estando presentes, também, no processo de constituição dos objectos
de conhecimento.
A avaliação
A avaliação define-se como um processo de recolha e interpretação sistemática de informações que implicam juízo de
valor, com vista à tomada de decisões, a fim de orientar e ajustar o exercício do(a) professor(a) no processo de ensino-
aprendizagem. Essas decisões têm a ver com o(a) aluno(a), com o(a) professor(a), com os materais pedagógicos, com a
gestão escolar, enfim, com o processo todo e não só com alguns componentes do mesmo (Cf. Afonso & Agostinho, 2012).
Auxiliar as práticas pedagógicas com novas teorias acerca da avaliação pode constituir-se numa ferramenta valiosa,
pois é na escola onde os processos de ensino e de aprendizagem devem ocorrer de forma sistemática, racional,
intencional, crítica e colectiva, mediada pela avaliação. Assim, as pedagogias progressistas devem entender o conjunto
de correntes teóricas que buscam compreender e defender a estreita relação professor(a)-aluno(a) no sentido de facilitar
o desenvolvimento da consciência social, crítica e liberdade de superar a educação rígida e formal. Considerando que
o(a) aluno(a), como sujeito em construção social, necessita apenas de meios com carácter científico-pedagógico que
lhe permitam desenvolver as suas competências, no sentido da construção de novas relações e novas visões acerca do
mundo, segundo Libâneo (2014), um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educação participativa,
pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acção pedagógica.
Estratégias gerais de organização e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem | 123
A avaliação deve reflectir sobre algumas questões relativas ao seu procedimento, nomeadamente: Oque é avaliar ? O que
avaliar? Para que avaliar? Quando avaliar? Como avaliar? O que fazer com os resultados da avaliação ? A reflexão sobre
estas perguntas colabora para a autonomia didáctica dos(as) professores(as), levando a uma sólida fundamentação teórica
(Cf. Silva,Hoffmann& Esteban,2003,p.16). Neste sentido, a avaliação obedece aos momentos da a valiação diagnóstica,
formativa e sumativa.
Esta modalidade realiza-se no início de novas aprendizagens (de um tema, de um subtema, de um trimestre ou
do ano lectivo), com o objectivo de se constatar o domínio de pré-requisitos pelos(as) alunos(as); isto é, os níveis de
conhecimentos ou de aptidões indispensáveis à aquisição de outros conhecimentos que deles dependem. A título de
exemplo, à medida que um(a) professor(a) de um ano de escolaridade obtém dados dos seus(as) alunos(as) quanto às
facilidades ou dificuldades de aprendizagem, ele(a) pode reordenar as suas acções e os seus métodos, adequando-os ao
ritmo e às necessidades dos (as) seus(as) alunos(as).
124
ii. Durante o ciclo de uma aprendizagem (avaliação formativa, também conhecida por avaliação contínua ou sistemática).
Esta modalidade acompanha o processo de ensino-aprendizagem, ou seja, avalia a eficácia ou a ineficácia na realização
das actividades pedagógicas. São actividades de acompanhamento permanente que fornecem ao(à) aluno(a), ao(à)
professor(a) e ao(à) encarregado(a) de educação os resultados imediatos da acção pedagógica, já que são feitas durante
as aulas.
Esta modalidade é direccionada para a avaliação dos resultados do processo de ensino-aprendizagem com vista à
classificação e à certificação de conhecimentos e competências adquiridas, bem como as capacidades e atitudes
desenvolvidas pelo(a) aluno(a) durante a efectivação do currículo. Ela realiza-se no fim do ciclo de aprendizagem, no fim
de cada trimestre e no fim de cada ano lectivo.
Os objectivos da avaliação
A avaliação tem como objectivo apreciar o grau de cumprimento dos programas e as metas educacionais, determinando
em que medida os(as) alunos(as) estão a corresponder da forma esperada. Trata-se de um sistema de controlo da
qualidade que determina, etapa após etapa, a efectividade, ou não, do processo de ensino-aprendizagem e as mudanças
que devem ser feitas para garantir o seu cumprimento.
Na visão de Miras e Solé (1996, p. 375), os objectivos da avaliação são traçados em torno de duas possibilidades: emissão
de “ um juízo sobre uma pessoa, um fenómeno, uma situação ou um objecto, em função de distintos critérios ” e a
“obtenção de informações úteis para tomar alguma decisão”. Na mesma linha de pensamento, Afonso (2012) defende que
a avaliação das aprendizagens se destina a:
i. munir os(as) professores(as) de ferramentas adequadas para a realização de uma avaliação cada vez menos subjectiva;
iv. seleccionar, classificar, clarificar e certificar as competências desenvolvidas pelo(a) aluno(a) ao longo do ano lectivo.
Estratégias gerais de organização e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem | 125
Na avaliação, enquanto acto educativo, o(a) aluno(a) desempenha um papel activo, demonstra as capacidades
desenvolvidas e as competências adquiridas no processo de ensino-aprendizagem, sendo que o(a) professor(a) planifica
a sua actividade pedagógica, com vista a obtenção de resultados positivos. De acordo com Moreto (2008, p. 68), essa
planificação “ leva em conta quatro factores principais: as suas qualidades pessoais, as características dos(as) seus / suas
alunos(as), as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponíveis na escola”.
Importa realçar que na avaliação dos(as) alunos(as) deve ser tomado em consideração o desenvolvimento do processo
de ensino- aprendizagem, o seu contexto, bem como a socialização e a instrução obtidas, sem que se esqueça da função
de estímulo da avaliação.
Os instrumentos de avaliação
Os instrumentos de avaliação são entendidos como os recursos utilizados para a recolha e a análise de dados no processo
de ensino-aprendizagem, com vista a promover a aprendizagem dos(as) alunos(as).
Segundo Méndez (2002, p. 98), mais do que um instrumento, importa o tipo de conhecimento se que põe à prova, o
tipo de perguntas que se formulam, a qualidade (mental ou prática ) que se exige e as respostas que se esperam obter,
conforme o conteúdo das perguntas ou problemas que são formulados.
Neste sentido, a prática da avaliação, enquanto processo, exige a adopção de instrumentos avaliativos diversifica dos
para se conceder várias oportunidades ao(à) aluno(a), no sentido de este(a) revelar a sua aprendizagem.
Oferecer aos(às) alunos(as) diversas possibilidades para serem avaliados(as) implica assegurar a aprendizagem de uma
maneira mais consistente e fidedigna. Assim, o(a) professor(a), na sua prática didáctico-pedagógica, deve diversificar
as actividades avaliativas como, por exemplo, tarefas para casa, perguntas orais, perguntas escritas, observações,
trabalhos em grupo e individuais, debates, demonstrações, relatórios, chuva de ideias, jogo de papéis ou ainda resolução
de problemas. Estas actividades permitem a tomada de decisões pontuais que favorecem a relação destes processos, a
fim de que todos(as) os alunos(as) aprendam significativamente durante a aula. De precisar que o grau de importância da
avaliação não está no instrumento em si, mas no seu uso.