APLV
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São Paulo
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2011
São Paulo
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2011
Área: Pediatria
Ficha Catalográfica
Macitelli, Milena Ribeiro
Alergia à proteína do leite de vaca / Milena Ribeiro Macitelli – São Paulo 2011
2. LEITE DE VACA
_____________________________
milena_mrib@yahoo.com.br
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São Paulo
2011
Área: Pediatria
BANCA EXAMINADORA:
1- __________________________________
NOME/INSTITUIÇÃO
2- __________________________________
NOME/INSTITUIÇÃO
3- __________________________________
NOME/INSTITUIÇÃO
AGRADECIMENTOS
Agradeço ainda ao Dr. Abílio que, durante estes dois anos, esteve
RESUMO
ABSTRACT
Cow's milk protein allergy (CMPA) is the most common food allergy in
childhood. It affects from 2 to 6% of children, with the highest prevalence during
the first year of age1. The clinical manifestations are varied, depending on the
target organ, the immunological mechanisms involved and the patient's age.
Manifestations may occur in the gastrointestinal tract, respiratory tract,
cardiovascular system or skin2. Since there is not one symptom that is
pathognomonic for CMPA, pediatricians face each day several challenges in the
diagnosis and management of patients with CMPA3. A critical evaluation of the
symptoms, the response to exclusion diet and specific IgE determination can be
considered the first step for the diagnosis of CMPA2.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 10
2. EPIDEMIOLOGIA......................................................................................... 11
3. ETIOPATOGENIA ........................................................................................ 11
5. DIAGNÓSTICO ............................................................................................ 16
6. TRATAMENTO............................................................................................. 19
7. CONCLUSÃO............................................................................................... 27
1. INTRODUÇÃO
objetivos para o seu diagnóstico. Por tais razões a investigação clínica nesta
metodológicas5.
etário pediátrico, não apenas por ser o mais utilizado, como também pelo seu
no leite humano4.
11
2. EPIDEMIOLOGIA
3. ETIOPATOGENIA
reação local resultante pode ser mediada através de uma ou mais das
seguintes reações alérgicas classificadas por Gell & Coombs: tipo l, tipo III e
tipo IV4.
envolvido na APLV4.
da célula T induzidas pelas proteínas do leite de vaca sugerem que esse tipo
4. QUADRO CLÍNICO
podem desenvolver APLV8. Isto ocorre nos casos em que o lactente apresenta
reações imediatas mediadas por IgE (início dos sintomas até 2 horas após a
leite de vaca, podem não ser causados pela PLV, como acontece, por exemplo,
aqueles que não emergem após toda alimentação contendo PLV, devem
• Vômitos • Enterocolite
sobre a pele10.
dispnéia e aperto no peito, são menos frequentes, porém são mais graves e
ter muco e até sangue. A intensidade do quadro é muito variável, alguns com
constipação10.
5. DIAGNÓSTICO
5.1 – Anamnese
nutricional2.
• Evolução do crescimento
clínico exuberante que apresentem queda na curva de peso, nos quais se inicia
elevados (como grau III ou mais realizados pelo RAST) sugerem grande
test (APT)
uma vez que mais de 70% de testes positivos obtidos através do teste de
DBPCFC13.
alimentar, náusea, cefaléia, coceira na garganta etc.) são mais difíceis de ser
esclarecer o diagnóstico10.
6. TRATAMENTO
da APLV10:
dieta materna4.
alimentação destas lactantes conforme a restrição feita (por ex.: cálcio, fonte de
proteínas) 14.
uma vez que o leite materno é o alimento ideal nesta faixa etária14.
21
sem aleitamento materno com suspeita de APLV nas formas IgE e não IgE
mediadas19.
Figura 2: Orientação nutricional para crianças abaixo de 2 anos, sem aleitamento materno e com suspeita de APLV.
nível de IgE específica para o leite de vaca, menor a chance de tolerância, que
por sua vez é proporcional ao ritmo de queda dos níveis de IgE. A tolerância ao
leite de vaca pode ocorrer em torno de 1 ano de idade (50%), 3 anos (90%) e
• Orientar a leitura dos rótulos dos alimentos e fornecer lista dos alimentos
proibidos
e o desenvolvimento normais14.
23
dos resultados da IgE, dos testes cutâneos, e dos testes clínicos de exclusão e
provocação3.
pacientes alérgicos, que sejam eficazes em pelo menos 90% dos lactentes com
pela quase totalidade dos autores, tanto para os casos de alergia mediada por
sua introdução para crianças deve ser implementada com prudência, uma vez
que alergia à fórmula hidrolisada pode estar presente em até 19% das crianças
crescimento normal14.
nos dois grupos. Além disto, para pacientes com eczema tópico, a FeH teve
meses, com alergia mediada por IgE. Não são indicadas em crianças menores
de 6 meses19.
tratamento14.
26
semelhante ao das que receberam FeH. A FAeH tem demonstrado ser tolerada
em 90% dos pacientes com APLV e, portanto, deve ser considerada como uma
alimentadas com FeHL, houve uma discreta diminuição nos alimentados com
FAA17.
comparados aos que receberam FAA. Portanto a FeHL é nova, porém segura e
7. CONCLUSÃO
imunopatogenia da APLV.
outras enfermidades.
28
com APLV.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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