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Manual Fiscalização de Obras Públicas Prefeitura Ibitinga

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PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE


IBITINGA

Prefeito Florisvaldo Antonio Fiorentino

Secretária Maria Luiza da Silva Rodrigues

Secretário Ciro Rogério Dal’Acqua

Administração 2013/2016

2013
3

APRESENTAÇÃO

É missão do Controle Interno acompanhar os atos administrativos, fiscalizar,


orientar e auxiliar os órgãos da Administração Pública, bem como disponibilizar
elementos suficientes para orientar e auxiliar o desenvolvimento das atividades
administrativas norteados pelos Princípios Constitucionais que conduzem a Gestão
Pública.

Considerando que a agilidade dos procedimentos de análise, fiscalização,


controle e avaliação proporcionam aos Gestores Públicos uma melhor aplicação do
dinheiro público, torna-se imprescindível uma maior atenção aos procedimentos de
forma a uniformizar a atuação administrativa.

Desta forma, foi desenvolvido o Manual de Orientação para Fiscalização de


Obras Públicas para utilização por todos os agentes/servidores, que atuam no
âmbito da formalização, execução e fiscalização de Contratos de Obras, Reparos e
Reformas, em suas ações específicas elementares, especialmente em relação aos
servidores da Secretaria de Obras Públicas.

Este manual contém de forma bastante sucinta os principais aspectos


relativos às Obras Públicas no âmbito do Município de Ibitinga, e, não substitui o
conhecimento da legislação pertinente. Os temas relacionados foram conduzidos
nos termos das Leis 8.666/93 e demais legislação pertinente.

Não se pretende esgotar os assuntos aqui abordados, espera-se que a


experiência decorrente da aplicação desse manual possa promover importantes
ajustes ao longo do tempo, sobretudo, na necessidade de introdução de métodos e
procedimentos que sejam determinantes para a modernização da gestão municipal.

CONTROLE INTERNO
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 03
SUMÁRIO............................................................................................................. 04
1. LEGISLAÇÃO BÁSICA .................................................................................... 05
2. DEFINIÇÕES .................................................................................................. 06
3. FISCALIZAÇÃO DOS CONTRATOS PÚBLICOS ........................................... 09
4. NOMEAÇÃO DO FISCAL ............................................................................... 10
5. COMPETÊNCIAS DO FISCAL DOS CONTRATOS ....................................... 11
6. A RECUSA DO ENCARGO ............................................................................ 13
7. IMPORTÂNCIA DO DIÁRIO DE OBRA ........................................................... 13
8. MEDIÇÃO ........................................................................................................ 13
9. LAUDOS DE VISTORIA .................................................................................. 14
10. LIBERAÇÃO DOS PAGAMENTOS ............................................................... 14
11. RECEBIMENTO DA OBRA ........................................................................... 15
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 17
13. ANEXOS ........................................................................................................ 18
13.1. DIÁRIO DE OBRA ........................................................................... 18
13.2. LAUDOS E VISTORIAS................................................................... 19
13.2.1. Laudo Técnico de Vistoria .................................................. 20
13.2.2. Laudo de Medição .............................................................. 21
13.2.3. Planilha de Medição ........................................................... 22
13.3. DOCUMENTOS DE RECEBIMENTO DE OBRA ............................. 22
13.3.1. Recibo ................................................................................ 22
13.3.2. Termo de Recebimento Provisório ..................................... 23
13.3.3. Termo de Recebimento Definitivo de Obra ........................ 24
FONTES DE PESQUISA ..................................................................................... 25
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1. LEGISLAÇÃO BÁSICA

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.


Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.


Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.


Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão
fiscal e dá outras providências.
6

2. DEFINIÇÕES

Contrato
Todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada (Lei nº
8.666/93, Art. 2º, Parágrafo Único).

“Contrato administrativo é o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa


qualidade, firma com o particular ou outra entidade administrativa para a consecução
de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria
Administração.” MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São
Paulo: Ed. Malheiros, 2009, 35ª Ed., p. 214.

Serviço
Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a
Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação,
conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens,
publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais (Lei nº 8.666/93, art. 6º, Inciso
II).

Obra
Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por
execução direta ou indireta (Lei nº 8.666/93, art. 6º, Inciso I).

Compra
Toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou
parceladamente (Lei nº 8.666/93, art. 6º, Inciso III).

Projeto Básico
Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado,
para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da
licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que
assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos
métodos e do prazo de execução (art. 6º, inciso IX da Lei nº 8.666/93).

Nota: a elaboração do Projeto Básico deverá ocorrer nas contratações realizadas


nas modalidades de licitação pertinentes a Lei nº 8.666/93 (Convite / Tomada de
Preços e Concorrência).

Termo de Referência
É o documento que deverá conter elementos capazes de propiciar avaliação de
custo pela administração diante de orçamento detalhado, definição de métodos,
estratégia de suprimento, valor estimado em planilhas de acordo com o preço de
mercado, cronograma físico-financeiro, se for o caso, critério de aceitação do objeto,
deveres do contratado e do contratante, procedimentos de fiscalização e
gerenciamento do contrato, prazo de execução e sanções, de forma clara, concisa e
objetiva. (art. 9º, §2º, do Decreto nº 5.450/05).
7

Nota: Do ponto de vista técnico, a nomenclatura “Termo de Referência” deverá ser


utilizada na modalidade Pregão.

Projeto Executivo
Conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de
acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT (Lei nº 8.666/93, art. 6º, Inciso X).

Fiscal do Contrato
Representante da Administração, especialmente designado, na forma dos arts. 67 e
73 da Lei nº 8.666/93, para exercer o acompanhamento e a fiscalização da
execução contratual, devendo informar a Administração sobre eventuais vícios,
irregularidades ou baixa qualidade dos serviços prestados pela contratada, propor as
soluções e as sanções que entender cabíveis para regularização das faltas e
defeitos observados.

Preposto
Representante da empresa contratada, na execução do contrato, sem ônus para
Administração.

Objeto do Contrato
Descrição resumida indicadora da finalidade do contrato.

Registro de Ocorrências
Documento (livro, caderno, folhas ou até mesmo registro eletrônico) no qual serão
anotadas todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato.

Vigência do Contrato
Período compreendido entre a data estabelecida para o início da execução
contratual, que pode coincidir com a data da assinatura, e seu término.

Adimplemento do Contrato
Cumprimento de todas as obrigações ajustadas pelas partes contratantes.

Inexecução ou Inadimplência do Contrato


Descumprimento total ou parcial de suas cláusulas e condições ajustadas, devido à
ação ou omissão de qualquer das partes contratantes.

Rescisão
Encerramento ou cessação da eficácia do contrato antes do encerramento de seu
prazo de vigência, ou, antes da entrega do objeto.

Fiscalização
Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus representantes,
objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e
administrativas, em todos os seus aspectos. É a atividade de maior responsabilidade
nos procedimentos de Gestão contratual, em que o Fiscal deve exercer um
acompanhamento zeloso e diário sobre as etapas/ fases da execução contratual,
8

tendo por finalidade verificar se a Contratada vem respeitando a legislação vigente e


cumprindo fielmente suas obrigações contratuais com qualidade.

Glosa
É a eventual observação quanto ao cancelamento, parcial ou total, de parcelas ou
valores, por ilegais ou indevidos.

Apostilamento/Apostila

Os apostilamentos são utilizados para registrar variações no valor do contrato que


não caracterizem alteração do mesmo. Estas variações podem ser decorrentes da
aplicação dos reajustes previstos no próprio contrato, de atualizações,
compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de
pagamento nele previstas, bem como do empenho de dotações orçamentárias
suplementares
No caso de alterações formais do instrumento contratual também é possível a
adoção do apostilamento, como por exemplo, na retificação do CNPJ ou do
endereço da empresa contratada.
Todas estas alterações podem ser feitas por apostilamento pelo fato de não
alterarem as bases contratuais.

“As alterações decorrentes de reajustes previstos no


próprio contrato devem ser formalizadas mediante
simples apostilamento, conforme art. 65, § 8°, da Lei
n° 8.666/93, evitando a utilização de aditamentos
contratuais para esse fim”. (Acórdão n° 976/2005
TCU-Plenário)

Apostila é a anotação ou registro administrativo que pode ser:

• Feita no termo de contrato ou nos demais instrumentos hábeis que o substituem,


normalmente no verso da última página do contrato;

• Juntada por meio de outro documento ao termo de contrato ou aos demais


instrumentos hábeis.

A apostila pode ser utilizada nos seguintes casos:

• Variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato;


• Compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de
pagamento;
• Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor
corrigido.

(Manual de Licitações e Contratos do TCU)


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3. FISCALIZAÇÃO DOS CONTRATOS PÚBLICOS

Ao criar mecanismos para desenvolver a fiscalização e acompanhamento dos


Contratos Públicos, o Administrador cria meios de proteger o interesse público e,
principalmente, o dinheiro público.

O acompanhamento e a fiscalização de contratos começam muito antes da


contratação, começa com a abertura do procedimento licitatório, para, mais adiante
proteger outros pontos vulneráveis: a) gestão do contrato; b) fiscalização do
contrato; e c) o controle do recebimento do objeto.

Este manual tem por objetivo destacar a fiscalização do contrato e o


recebimento do objeto. Para chegarmos a este ponto, foram ultrapassadas algumas
etapas: 1. houve a requisição do objeto (que tem que ser bem descrito); 2.
procedeu-se à licitação (que precisa ser conduzida com atendimento aos requisitos
formais); 3. celebrou-se o contrato.

A fiscalização acompanhará a execução do Contrato e, após a sua conclusão,


o recebimento do objeto.

Ambos, fiscalização e recebimento do objeto, são procedimentos que


exigem conhecimento, segurança e cautela na sua efetivação. A fiscalização do
contrato é imposição da Lei de Licitações, a Lei 8666/93, que assim estabelece:

Art. 67. A execução do contrato deverá ser


acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração
especialmente designado, permitida a
contratação de terceiros para assisti-lo e
subsidiá-lo de informações pertinentes a
essa atribuição.

Do mesmo modo, no art. 68 da mesma lei foi estabelecido que o contratado


também tenha um representante – o preposto – com quem os fiscais da
Administração irão tratar, quando necessário.

Vamos analisar cada um dos verbos imperativos do artigo 67 da Lei nº 8.666:

“A execução do contrato deverá ser ...” , desde o inicio do texto do artigo, o


legislador impõe uma obrigação, um dever.

“... acompanhada e fiscalizada...” aqui o legislador conferiu ao


representante da Administração, duas atribuições. Acompanhar significa
presenciar o andamento dos trabalhos na fase de execução. Assim, o fiscal deverá
montar um cronograma, um método, um sistema, para marcar sua presença junto à
obra, serviço ou reforma, em determinados momentos de sua execução.

Fiscalizar tem o sentido de fazer diligências junto ao preposto do


contratado, recomendar medidas saneadoras, proceder os devidos registros e
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comunicar aos gestores os casos de infração, suscetíveis de aplicação de


pena pecuniária ou de rescisão contratual.

“... por um representante da Administração...” aqui, o que quis o legislador,


foi estabelecer que a fiscalização será efetuada por um representante da
Administração. A designação, portanto, deverá recair sobre um servidor.

“... especialmente designado...” o legislador ordenou que o contrato tenha


um fiscal específico. O que não impede que um mesmo funcionário seja nomeado
fiscal de dois, três, dez contratos e que, para cada um, receba designação especial.

A omissão do funcionário ou o incorreto cumprimento da tarefa para a qual foi


designado – pode gerar dano ao erário. Neste caso, além da responsabilidade
disciplinar, este poderá vir a sofrer conseqüências civis, atraindo para si o dever de
reparar o prejuízo.

Neste contexto, é necessário que o fiscal, ao ser nomeado, tenha


conhecimento: a) das suas responsabilidades; b) de como deve, efetivamente,
desempenhar a missão.

4. NOMEAÇÃO DO FISCAL

A designação do fiscal da obra recairá sobre os servidores da Secretaria de Obras


Públicas, os quais registrarão todas as ocorrências e deficiências em relatório, nos
termos da legislação vigente, sendo que os serviços executados, os materiais
empregados, a qualidade dos serviços e os laudos deverão ser conferidos por outro
Servidor da mesma Secretaria.

Portanto, o município designará, além do


fiscal, nos termos da lei, um outro
engenheiro/arquiteto, servidor da Secretaria
de Obras, para realizar a conferência do
laudo ofertado, a conferência dos serviços
executados “in loco” com relação à
qualidade, conformidade com a licitação e
demais exigências contratuais, oferecendo
laudo em separado.

A Administração deverá recolher a respectiva Anotação de Responsabilidade


Técnica (ART) de fiscalização para cada obra que contratar no nome do fiscal
designado. Na eventualidade de substituição do fiscal deverá ser devidamente
regularizada a ART.

O fiscal do contrato deve conhecer as regras estabelecidas no procedimento


licitatório e no contrato e seus anexos (orçamento, projeto, especificações técnicas e
memoriais descritivos), de modo que possa ter subsídios para acompanhar o
andamento da obra e zelar pela fiel execução do Contrato. Devendo sempre ter
estes documentos para consulta quando estiver no canteiro de obras.
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O fiscal tem responsabilidade pelos seus atos e omissões, não podendo alegar
desconhecimento de matéria e atribuições.

5. COMPETÊNCIAS DO FISCAL DOS CONTRATOS

Existem alguns procedimentos que são de competência exclusiva do fiscal dos


contratos, a saber:

a. Manter documentação completa no canteiro de obras, tais como os


projetos, especificações, memoriais, o contrato, cronogramas, ordem de
serviço, ART’s, Diário de Obra, etc...

b. Verificar as condições de segurança dos trabalhadores e da obra como


um todo; fazer visitas regulares à obra, a fim de assegurar a perfeita execução
dos serviços em conformidade com o avençado nas especificações técnicas,
solicitando de imediato ao engenheiro/preposto da contratada, a correção de
imperfeições detectadas, registrando tudo no Diário de Obra verificar se os
materiais e equipamentos utilizados estão dentro da qualidade prevista;
esclarecer ou solucionar incoerências, falhas ou omissões previstas
inicialmente nos projetos ou nas instruções complementares.

c. Solicitar a exclusão, se necessário, de eventuais serviços existentes no


orçamento básico que não serão necessários à execução da obra (ex: barracão
de obra instalação provisória de água e/ou luz, entre outras), mediante
processo administrativo.

d. Manter o controle das medições, analisando e aprovando partes,


etapas ou a totalidade dos serviços executados, em obediência ao previsto no
procedimento licitatório.

e. Realizar pessoalmente medições periódicas na obra, liberando para


pagamento, apenas os serviços efetivamente executados e em conformidade
com as especificações do memorial descritivo, sob pena de responsabilização.

f. Avaliar eventuais acréscimos ou supressões necessários à


consecução do projeto.

g. Comunicar por escrito em tempo hábil ao superior hierárquico, as


situações cujas soluções excedam as suas competências, propondo as
providências cabíveis, conforme reza o §2º do art. 67 da Lei nº 8.666/93.

h. Proceder às comunicações com a empresa contratada sempre por


escrito, sem emendas ou rasuras, e em duas vias, com os recibos datados
para arquivo da Administração; essas comunicações também podem se dar
através das anotações no Diário de Obra.

i. Verificar se a empresa contratada está pagando aos funcionários da


obra atendendo à legislação trabalhista. Na eventualidade de verificar
inexistência de recolhimentos, determinar a correção antes da liberação da
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medição.

j. Acompanhar e analisar os testes, ensaios, exames e provas


necessários ao controle de qualidade dos materiais, serviços e equipamentos a
serem aplicados nos trabalhos.

k. Anotar todas as ocorrências relevantes da obra no Diário de Obra.


Esse livro registra todas as informações diárias relativas ao empreendimento:
condições climáticas, equipamentos utilizados, número de funcionários, etc.
Deve ser feito em formulário próprio, devidamente numerado, datado e
assinado pelo representante da contratada e do fiscal, em três vias, sendo uma
para permanecer no local da obra, e as outras vias para os representantes de
cada parte.

OBRIGAÇÕES DO FISCAL

ORIENTAÇÃO – estabelecer diretrizes, para dar e receber informações sobre


a execução do contrato. Essas informações podem ser solicitadas pelo gestor, pelo
contratado, pelo serviço jurídico ou pela área de controle.

INTERDITAR – determinar a paralisação da execução do contrato quando,


objetivamente, constatar uma irregularidade que precisa ser sanada. Se perceber
que, sem o saneamento do problema, haverá comprometimento da qualidade futura,
deve agir com firmeza e prontamente.

CERTIFICAR – emitir atestados ou certidões de avaliação dos serviços


prestados, das obras executadas ou daquilo que for produzido pelo contratado. Isso
pode ser solicitado tanto para medidas administrativas ou judiciais a serem tomadas
pela Administração, ou pelo contratado, na postulação dos seus direitos ou na
defesa dos seus interesses.

REPRESENTAR – levar a conhecimento das autoridades crimes de que


tenham conhecimento em razão do ofício. Por exemplo, uso de documento falso,
crime contra as relações de trabalho, crime contra o meio ambiente, crime contra a
Administração Pública. Da mesma forma, comunicar, via superior hierárquico, as
situações irregulares que devam ser objeto de atenção de órgãos fiscalizadores,
como inspeção sanitária, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, etc.

GLOSAR – indicar ao gestor que efetue glosas de medições por serviços,


obras ou produtos mal executados ou não executados; e sugerir a aplicação de
penalidades ao contratado em face do inadimplemento das obrigações.

APROVAR – confirmar a medição dos serviços efetivamente realizados, dos


cronogramas de obras, dos fornecimentos atendidos e da linha de produção.

SINALIZAR PARA PAGAMENTO – liberar a fatura.

ATESTAR – emitir atestado de execução parcial ou total.


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6. A RECUSA DO ENCARGO

O servidor – ou empregado público – quando foi investido no cargo assumiu


deveres e responsabilidades que, mesmo não estando formalmente expressas,
estão implícitas nos deveres gerais. Pode-se observar que os estatutos de
servidores públicos historicamente indicam os deveres do funcionário, dentre eles o
de cumprir as ordens superiores.

Trata-se de obrigação que integra o elenco dos compromissos dos agentes


públicos.

7. IMPORTÂNCIA DO DIÁRIO DE OBRA

O Diário de Obra é o livro de fiscalização e será a matriz de todo o serviço,


contendo todo o histórico de desenvolvimento da obra e sendo uma importante
ferramenta para a fiscalização efetiva do andamento do contrato, as soluções dadas
aos problemas pontuais e todo o histórico de medições.

Encerrada a obra, os originais deste livro serão arquivados no Município, mas,


é aconselhável que o fiscal mantenha cópia dele para si. O controle dessa
documentação é medida que atende a eficiência do serviço e, também, representa
resguardo pessoal.

Em anexo apresentamos exemplos de situações de registros e demais


documentos a serem utilizados pelo servidor incumbido de fiscalizar contratos de
obras públicas.

8. MEDIÇÃO

Medição é o registro dos quantitativos de serviços efetivamente realizados, de


acordo com a descrição dos serviços definida na especificação técnica do projeto e
do contrato.

Ali são relatados os levantamentos, os cálculos e gráficos necessários à


discriminação e determinação das quantidades dos serviços de engenharia
executados e os materiais aplicados, seguindo rigorosamente as planilhas da
proposta de preços e as especificações do memorial descritivo.

Os serviços prestados devem ser medidos pela empresa contratada e


conferidos, pelo fiscal designado pela Administração, de acordo com os quantitativos
e com os preços pactuados no contrato.

Nas empreitadas por preço global, as medições serão caracterizadas de


forma a identificar de maneira precisa e completa os estágios de construção de cada
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evento definidos no cronograma, memoriais e orçamento.

A medição deve ser acompanhada de memorial de cálculo indicando os


serviços executados no mês e o acumulado desde o início da obra. As medições
devem ser assinadas em conjunto pelo fiscal da obra da Administração Pública, pelo
preposto da empresa executora, e pelo Secretário de Obras Públicas.

O fiscal deve realizar as medições


pessoalmente, conferindo todas as
especificações do contrato, e somente liberar
para pagamento os serviços efetivamente
realizados e que estejam de acordo com o
contrato e seus anexos, sob pena de
responsabilização.

Os serviços que tenham sido executados em desacordo com o edital, contrato


e demais documentos que compõem o processo licitatório, deverão ser refeitos às
próprias expensas da contratada, nos termos do art, 69 da Lei nº 8.666/93.

IMPORTANTE: Em cada medição deve-se


fazer arquivo de fotos digitais datadas,
evidenciando a situação das fases das
obras antes e depois da execução dos
trabalhos, e ainda para registrar a realização
das atividades. Tais fotos devem
acompanhar o Diário de Obra.

9. LAUDOS DE VISTORIA

Os laudos de medições não devem ser confundidos com os laudos de


vistoria.

Os laudos de vistoria também são utilizados nos contratos de obras públicas e


serviços de engenharia. São vistorias técnicas que evidenciam o estágio, as
características, os problemas construtivos e outros dados relativos à obra, e servem
para subsidiar eventuais tomadas de decisão da administração referente à obra e
seu andamento.

Já os Laudos de Medição servem para atestar o andamento da execução da


obra, o correto cumprimento das determinações da licitação e do contrato e servem
para determinar o valor do pagamento a ser realizado.

10. LIBERAÇÃO DE PAGAMENTOS


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Os pagamentos de medições somente podem ser processados após a


juntada do laudo de medição, feito pelo fiscal nos termos deste manual.

Para que se possa efetuar o pagamento, é necessário que o fiscal do contrato


certifique a nota fiscal/fatura, atestando que os trabalhos executados, tanto em
relação à quantidade, quanto em relação à qualidade, observaram as condições
previstas no contrato e demais documentos técnicos.

Não existem pagamentos antecipados, ou seja, é terminantemente proibido


o pagamento de valores de serviços não executados.

São documentos mínimos, necessários para que seja efetivado o pagamento:

• Nota fiscal/fatura;
• Laudo de Medição;
• Cronograma físico;
• Guia de Recolhimento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza –
ISS, ou o destaque deste na Nota para sua retenção;
• Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social – GFIP, que corresponda à mão-de-obra envolvida
na execução contratual;
• Guia da Previdência Social – GPS, que corresponda à GFIP dos
empregados vinculados a matrícula da obra – matrícula CEI fiscal (conforme alínea
“a”, do inciso II, do art. 188 da IN MPS/SRP nº 03/2005);

Aos documentos acima mencionados, devem ser acrescentados às medições


aqueles documentos elencados no Contrato.

Além dos documentos a serem entregues com as medições mensais,


conforme mencionado, a última medição deve ser acompanhada ainda dos
seguintes documentos fornecidos pela contratada:

• Certidão negativa da matrícula CEI da obra;


• Termo de recebimento provisório da obra;
• Termo de garantia de eventual equipamento instalado;

11. RECEBIMENTO DA OBRA

Após a execução do objeto contratado, o mesmo será provisoriamente


recebido pelo responsável pela fiscalização mediante termo de recebimento
provisório da obra, elaborado de forma circunstanciada, assinado pelas partes no
prazo de até 15 (quinze) dias da comunicação escrita pela contratada de que a obra
foi finalizada (conforme alínea “a”, I, do art. 73, da Lei nº 8.666/93).

O recebimento provisório é estabelecido para verificação do atendimento aos


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termos contratuais, e ocorre depois de verificada a emissão de todas as medições e


de todos os documentos pertinentes à obra, entre eles: os certificados de aprovação
das instalações, equipamentos, certificado de garantia, manuais de operação e
manutenção e alvarás de funcionamento, etc...

Poderá ser dispensado o recebimento provisório para obras e serviços de


valor até o previsto na alínea “a” do inciso II do art. 23, da Lei de Licitações, ou seja,
até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), desde que não se componham de aparelhos,
equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade
(inciso III do art. 74 da Lei nº 8.666/93). Nestes casos o recebimento será feito
mediante simples recibo, e posteriormente atestado através de Termo de
Recebimento Definitivo de Obra.

Após o recebimento provisório, nos casos em que a Lei determina, verificado


que o objeto foi entregue com capacidade plena de atender às necessidades a que
se destina, o fiscal receberá definitivamente a obra, também mediante termo
circunstanciado.

Isso porque, conforme reza o art. 69 da Lei nº 8.666/93 a contratada é


obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no
total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou
incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

O termo de recebimento definitivo só será efetivado se, além de atendida a


execução correta do objeto contratado, a contratada corrigir sem custo para a
Administração Pública, eventuais defeitos ou incorreções, e ainda, se atendidos
todos os requisitos para o recebimento provisório com relação à documentação.

Deve ser feito o arquivamento de toda a documentação relacionada à obra no


setor competente, de forma organizada e sistematizada, de modo que se torne fácil,
simples e segura, a consulta desses dados.

RECOMENDA-SE: Que sejam efetuados os


procedimentos iniciais para emissão de habite-
se e efetivação das ligações definitivas de
água, luz, esgoto, gás, telefone, etc. Tais
providências são fundamentais para registrar
essas obras no patrimônio do órgão público.

Deverão ser rejeitados, no todo ou em parte, obra ou serviço executados em


desacordo com o ato convocatório (e seus anexos), com a proposta de preços, com
o contrato ou com a legislação pertinente. Se tudo estiver de acordo, após o termo
de recebimento definitivo, deverão ser devolvidas as garantias oferecidas pela
contratada.

IMPORTANTE: O recebimento provisório ou


definitivo não isenta a contratada da
responsabilidade civil pela solidez e segurança
da obra ou do serviço, pela perfeita execução
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do contrato, dentro dos limites estabelecidos


pela Lei ou pelo Contrato. A Lei Civil, aplicada
subsidiariamente ao contrato administrativo,
estabelece a garantia de cinco anos, pela
solidez e segurança do trabalho, tanto em
razão dos materiais, como em função do solo
(art. 618 da Lei nº 10.406/2002).

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É imprescindível que, em paralelo à execução de obras ou serviços de


engenharia, o setor de obras organize e mantenha o controle interno relativo ao
empreendimento, responsabilizando-se pelos procedimentos de registro,
organização, arquivamento, guarda e manutenção das informações, permitindo o
controle de todas as obras e serviços em execução e suas respectivas etapas e
estágios, bem como, dispondo de informações que permitam a adoção de medidas
de alteração de projeto, em qualquer etapa, se e quando necessário.

A documentação deve ser arquivada em pastas individuais identificadas por


obra ou serviço, devendo a unidade ou setor de obras manter as pastas, os arquivos
e fichas de registro e listagens devidamente preenchidas e atualizadas. As pastas
devem conter:

- projeto básico e executivo;


- orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos
os itens e preços unitários;
- processo de licitação;
- contrato firmado com a empresa executora e termos aditivos, se houver;
- ordem de início dos serviços;
- boletins de medição;
- diário de obras;
- ficha de controle de utilização de máquinas e equipamentos (se houver);
- faturas, empenhos, notas fiscais e recibos;
- termos de recebimento provisório e definitivo;
- documentos referentes a convênios (se houver) e
- demais documentos tais como: ofícios, atas, ocorrências e etc.

Uma fonte confiável e importante para maiores esclarecimentos quanto à


atividade de fiscalização é o Manual “Obras Públicas - Recomendações Básicas
para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas”, que detalha
em seu ANEXO I (pag. 63), Aspectos a Serem Observados na Fiscalização de
Obras de Edificações, com uma série de dicas e detalhes importantes a serem
observados pelo fiscal de obras públicas.
Este Manual foi editado pelo Tribunal de Contas da União e está disponível no
site: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2545893.PDF
18

13. ANEXOS – MODELOS PARA FISCALIZAÇÃO

13.1. DIÁRIO DE OBRA – Deverá ser acondicionado em pastas e conter Termo de


Abertura, e registros conforme modelos abaixo:

TERMO DE ABERTURA
Termo de Abertura

Em data de / / , nesta cidade de Ibitinga/SP, faço a abertura do presente LIVRO DE


REGISTROS – DIÁRIO DE OBRA, referente ao serviço de fiscalização da obra de (___),
conforme Contrato nº. (___), firmado pela Prefeitura da Estância Turística de Ibitinga, com a
empresa (___).

O presente LIVRO passa a conter os registros de vistorias, diligências, comunicações e


providências.

Em arquivo próprio são mantidos os documentos originais referidos no presente Livro.


....................................................................
Engenheiro/Arquiteto
CREA/CAU nº.

MODELO DE REGISTRO 1 (Serviço Regular)

Registro de Visitas nº ____


Data ___/___/___

Registro que, na data acima às __:__h. , visitei as obras de (____), onde fui
recebido pelo representante da empresa, Sr. (___)
Na ocasião, acompanhei os serviços: (descrever), e constatei (descrever
ocorrências, se houverem).
Orientei para (descrever, se for o caso).
Na oportunidade, dei ciência deste registro ao representante da empresa.
.....................................................
Engenheiro/Arquiteto
CREA/CAU nº.

MODELO DE REGISTRO 2 (Serviço Irregular)


Registro de Visitas nº ____
Data ___/___/___

Registro que, na data acima às __:__h. , visitei as obras de (____), onde fui
recebido pelo representante da empresa, Sr. (___)
Na ocasião, acompanhei os serviços: (descrever), e constatei (descrever
ocorrências se houverem).
Constatei que a execução está em desacordo com as condições do contrato,
(descrever irregularidade)
Encaminhei então, expediente ao preposto da empresa, solicitando as seguintes
providências: (descrever)
Elaborei também relatório ao Secretário de Obras para as providências cabíveis.
Na oportunidade, dei ciência deste registro ao representante da empresa.
.....................................................
Engenheiro/Arquiteto
CREA/CAU nº.
19

MODELO DE REGISTRO 3 (Providências da Empresa)


Registro de Visitas nº ____
Data ___/___/___

Registro que, na data acima às __:__h. , visitei as obras de (____), onde fui
recebido pelo representante da empresa, Sr. (___)
Na ocasião, acompanhei os serviços: (descrever), e constatei (descrever
ocorrências se houverem).
Constatei que a execução está em desacordo com as condições do contrato,
(descrever irregularidade)
Na data de hoje fiz nova diligência constatando que, efetivamente, as falhas
apontadas foram supridas pela empresa.
Não vislumbro, nesta etapa, dano substancial à Administração, ficando o episódio,
no entanto, registrado para os efeitos jurídicos no caso de reincidência.
.....................................................
Engenheiro/Arquiteto
CREA/CAU nº.

Com o encerramento do contrato, o Fiscal também fará o Termo de Fechamento,


conforme modelo a seguir:

TERMO DE ENCERRAMENTO
Termo de Encerramento
Data ___/___/___

Na presente data dou por encerrado e concluída a execução do Contrato n°. (___), firmado
pela Prefeitura da Estância Turística de Ibitinga, com a empresa (___) com a finalidade de
execução da Obra de (_____________).

Tenho por atendidas todas as solicitações encaminhadas à empresa, não havendo


pendência a qualquer diligência recomendada por este fiscal.

Os documentos originais, relacionados a todos os atos de acompanhamento da execução,


são transferidos aos cuidados do Setor de Compras, para serem anexados ao processo de
licitação pública que deu origem ao contrato que ora se encerra.

Cópias dos documentos referentes a comunicações são mantidos com este funcionário
para eventuais esclarecimentos futuros.
....................................................................
Engenheiro/Arquiteto
CREA/CAU nº.

13.2. – LAUDOS E VISTORIAS


20

13.2.1 – LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA (Quando solicitado)

LAUDO DE VISTORIA DA QUALIDADE PARA OBRA

LAUDO DE INSPEÇÃO Nº: _____/____

Obra: ________________
Local: ________________
Executor: _____________
Concluída em: ____/____/_____
Contrato nº: ______/_____
Data da Contratação: __/__/__
Processo Licitatório nº.: _____

(Identificação do responsável
constando nome, cargo e número do
CREA/CAU), servidor público lotado
na Secretaria Municipal de Obras da
Prefeitura Municipal da Estância
Turística de Ibitinga, na forma da Lei

Por ordem do senhor Prefeito Municipal, dirigi-me ao local da obra acima


indicada, com a finalidade de proceder vistoria para fins de _______, tendo constatado o
quanto segue:
ITENS VISTORIADOS: SITUAÇÃO
1. Estruturais:
2. Segurança:
3. Qualidade de materiais:
4. Equipamentos:
5. Instalações:
6. Outros:

___________________,_______de_______________ de ________

....................................................................
Engenheiro/Arquiteto
CREA/CAU nº

Anexar registro fotográfico (fotos com data) relacionados aos itens vistoriados e aos
eventuais defeitos identificados
21

13.2.2 – LAUDO DE MEDIÇÃO

LAUDO DE VISTORIA DE MEDIÇÃO PARA OBRA

LAUDO VISTORIA Nº: _____/____

(Identificação do responsável
constando nome, cargo e número do
CREA/CAU), servidor público lotado
na Secretaria Municipal de Obras da
Prefeitura Municipal da Estância
Turística de Ibitinga, na forma da Lei

Por ordem do senhor Prefeito Municipal, dirigi-me ao (endereço), local


onde está sendo executada a obra de (_____), conforme contrato nº. (__), oriundo da
Licitação (__), e ali procedi a Vistoria para fins de medição dos serviços executados e
posterior liberação de pagamento, tendo constatado que foram executados os seguintes
serviços:
DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL

VALOR TOTAL DA PRESENTE MEDIÇÃO R$:

CERTIFICO ainda que os serviços foram executados em conformidade


com o referido processo licitatório e posterior contrato, e os materiais empregados seguem
as especificações determinadas, tanto em relação à quantidade, quanto em relação à
qualidade, observando as condições previstas no contrato e demais documentos técnicos
que compõem o edital de licitação, tendo sido comprovada a correta execução, a qualidade
dos serviços executados e dos materiais empregados durante as visitas de
acompanhamento, conforme Diário de Obra cuja cópia segue em anexo.
Dando por finda a vistoria, lavro o presente Laudo de Medição , que
assino, estando o quanto atestado apto para pagamento.

___________________,_______de_______________ de ________

....................................................................
Engenheiro/Arquiteto
CREA/CAU nº

Anexar registro fotográfico (fotos com data) relacionados aos itens vistoriados.
22

13.2.3 PLANILHA DE MEDIÇÃO

MEDIÇÃO Nº: _______ FOLHA Nº: ____


DATA DA MEDIÇÃO: ___/____/____
OBRA:_____________________________________________________________
PERÍODO: ____/ ____/ ____ A ____/ ____/ ___
LICITAÇÃO Nº. ___/___ TIPO:___________________
CONTRATADA:_______________________________________________________
CONTRATO Nº: _________ DATA : ___/ ___/ ___
SALDO ANTERIOR R$: ________ ESTA MEDIÇÃO R$ : _____SALDO R$: _______
Item Discriminação dos Serviços Unid. Qtde. Preço Preço %
Unitário Total Executado

Total
IMPORTA A PRESENTE MEDIÇÃO EM R$ _____

LOCAL: ______________________________, DATA: ______/_____/______

Fiscal Engenheiro Responsável Técnico


CREA Nº ________ CREA Nº ________

13.3. DOCUMENTOS DE RECEBIMENTO DE OBRA


13.3.1. RECIBO (Para obras no valor de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)

RECIBO PROVISÓRIO DE OBRA

(Identificação do fiscal e do
engenheiro responsável pela obra
constando nome, cargo e número do
CREA/CAU),

Atestamos para os devidos fins a conclusão da obra/serviço de


______________, executada (o) pela empresa ___________________, conforme processo
licitatório na modalidade de _______ nº _____, contrato nº _____, assinado em __/__/__, e
respectivos termos aditivos (se houver).
___________, _____ de _________________de ________.

Fiscal Engenheiro Responsável Técnico


CREA Nº ________ CREA Nº ________
23

13.3.2. TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO

TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO DE OBRA

Os abaixo-assinados, (nome e qualificação) Responsável pelo acompanhamento e


fiscalização do objeto, (nome e qualificação) Representante da Empreiteira/Contratado
para execução da(o) _____ (obra/serviço) _______________, Contrato n.º _____,
localizada(o) no _______(bairro)___________, do Município de ____________, neste
Estado, tendo em vista que o objeto encontra-se concluído, conforme comunicação escrita
do contratado, declaram e atestam o que segue:

1. Que da vistoria realizada ficou comprovada a conclusão do objeto de acordo com os


termos contratuais;
2. Que houve o fornecimento (quando for o caso), dos documentos: Certificado de
aprovação de instalações e dos equipamentos por parte dos órgãos de fiscalização;
Certificados de Garantia de equipamentos e instalações; e Manuais de Operação e
Manutenção das Máquinas, Equipamentos e Instalações;
3. Condições de recebimento:

1 – a obrigação foi cumprida: 2 – o objeto foi entregue:


(_) no prazo
(_) fora do prazo (Data: / / ) (_) com a qualidade exigida
(_) integralmente (_) com irregularidades
(_) parcialmente, tendo em vista o seguinte (_) outras observações:

O objeto ora recebido provisoriamente não conclui o cumprimento da obrigação, ficando


sujeito a posterior verificação da qualidade, que ocorrerá até o dia __/__/__.
_____________,_______de_______________ de ________
_________________________________________
Engenheiro/Arquiteto
CREA/CAU nº.:
_________________________________________
Representante da Empreiteira ou Contratado
Nome e cargo:
OBS.: o presente termo será lavrado em 3 (cinco) vias:
a) Fiscalização;
b) Empreiteira ou Contratado;
c) Processo Licitatório;
24

13.3.3. TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO

TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO DE OBRA

Os abaixo-assinados, (nome e qualificação), (nome e qualificação) e (nome e


qualificação) membros da Comissão especialmente designada para RECEBIMENTO
DEFINITIVO da obra ______, assim como (nome e qualificação) Representante da
Empreiteira/Contratado, DECLARAM que após decorrência do prazo de ____ ( ) dias
contados da data do Recebimento Provisório para execução da(o) _____ (obra/serviço)
_______, Contrato n.º _____, localizada(o) no _______(bairro)___________, do Município
de ____________, neste Estado, estiveram reunidos para formalizar o Recebimento
Definitivo da Obra, conforme determina a Lei, e declaram e atestam o que segue:

1. Que a Empreiteira / contratado, durante o período de observação entre o Recebimento


Provisório e o presente Termo, atendeu às determinações que lhe foram feitas, no sentido
de realizar na obra objeto do presente termo e nas respectivas instalações, os reparos e
consertos necessários devido a vícios, defeitos, ou incorreções resultantes da execução ou
de materiais empregados;

2. Que da vistoria realizada ficou comprovada a adequação do objeto aos termos


contratuais;

3. Que foram apresentados todos os documentos solicitados;

4. Que foram apresentados os comprovantes: de pagamento dos empregados, do


recolhimento dos encargos sociais e trabalhistas e dos tributos, relativos ao contrato;

5. Que foi obtido o “habite-se” da obra (no caso de prédio);

6. Que foram cumpridas as condições descritas no edital de licitação e no contrato;

7. Que os responsáveis pela administração do objeto executado nada têm a declarar;

8. Que, face ao exposto, os membros da Comissão de Recebimento Definitivo concluem


pela aceitação do prédio (ou da obra), de forma definitiva, iniciando-se a contagem do
prazo previsto no art. 618 do Código Civil.
__________________,_______de_______________ de ________

Membro da Comissão: __________________________________


Membro da Comissão: __________________________________
Membro da Comissão: __________________________________

Representante da Empreiteira ou Contratado: ________________________


Nome e cargo:

OBS.: o presente termo será lavrado em 3 (cinco) vias:


a) Fiscalização;
b) Empreiteira ou Contratado;
c) Processo Licitatório;
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FONTES DE PESQUISA

Obras Públicas
Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de
Edificações Públicas
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2545893.PDF

Contratação e Execução de Obras Públicas


Série Orientações - Volume II
SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO DA PRESIDENCIA DA REPÚBLICA
http://www.secretariageral.gov.br/ciset/contratacao-e-execucao-de-obras-publicas

Manual de Orientação para Execução de Obras e Serviços de Engenharia por


Órgãos e Entidades Municipais
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA
http://www.tcm.ba.gov.br/tcm/manual3.pdf

Manual de Licitações e Contratos de Obras Públicas


Diretoria de Auditoria - Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina
http://www.sef.sc.gov.br/sites/default/files/manual_de_obras1.pdf

Obras e Serviços de Engenharia


Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
http://www.tcm.ce.gov.br/ecoge/uploads/publicacoes/arquivos/70e7092ac142fd508a953dd12617112f.
pdf

Orientação para Fiscais dos Contratos Públicos celebrados pelo INPA


https://www.inpa.gov.br/internas/diretoria/fiscalizacao_contratos/FISCALIZAcaO_CONTRATOS.doc

Manual de Orientação sobre Obras Públicas


Gabinete de Controle Interno
Estado de Goiás
http://www.controladoria.go.gov.br/cge/wp-content/uploads/2013/04/OBRAS-PUBLICAS.pdf

Legislação e documentos diversos.

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