Exercicios Respostas
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Exercicios Respostas
a) cumulativa.
b) facultativa.
c) alternativa.
d) conjuntiva.
A resposta certa é a letra C. A obrigação alternativa, ou disjuntiva, está disciplinada nos arts. 252 e
ss do CC. Trata-se de obrigação que possui duas ou mais prestações, mas o devedor está obrigado a
entregar apenas uma delas. O objeto da obrigação está ligado pela partícula "ou". Ex.: o devedor
deve entregar um carro OU um cavalo.
Nas obrigações facultativas existe uma obrigação principal, porém faculta-se ao devedor a
possibilidade de liberar-se mediante pagamento de outra prestação prevista na avença (obrigação
subsidiária). Não se confunde com a alternativa porque nesta existem duas prestações que formam
o objeto da obrigação, enquanto na facultativa existe uma única prestação principal que forma o
objeto. Na obrigação alternativa, a escolha pode ser feita pelo devedor ou credor, enquanto na
facultativa a escolha é exclusiva do devedor. Na alternativa, caso pereça uma das prestações, o
credor pode exigir a outra, enquanto na facultativa ele não tem esse direito (o devedor entrega a
prestação subsidiária se ele quiser).
A relação obrigacional que contém duas ou mais prestações de dar, de fazer ou de não
fazer, decorrentes da mesma causa ou do mesmo título, que deverão realizar-se
2 totalmente, de modo que o inadimplemento de uma envolve o seu descumprimento total,
visto que o credor não está obrigado a receber uma sem a outra, denomina-se obrigação:
a) simples.
b) alternativa ou disjuntiva.
c) cumulativa ou conjuntiva.
d) com faculdade.
A alternativa A está incorreta, pois obrigação simples é aquela que possui uma única prestação e a
questão 2 dispõe, na pergunta, que existem duas prestações.
A alternativa D está incorreta, pois nas obrigações facultativas existe uma obrigação principal,
porém faculta-se ao devedor a possibilidade de liberar-se mediante pagamento de outra prestação
prevista na avença (obrigação subsidiária). Não se confunde com a alternativa, porque nesta
existem duas prestações que formam o objeto da obrigação, enquanto na facultativa existe uma
única prestação principal que forma o objeto. Na obrigação alternativa, a escolha pode ser feita
pelo devedor ou credor, enquanto na facultativa a escolha é exclusiva do devedor. Na alternativa,
caso pereça uma das prestações, o credor pode exigir a outra, enquanto na facultativa ele não tem
esse direito (o devedor entrega a prestação subsidiária se ele quiser).
a) obrigação indivisível.
b) obrigação de fazer.
c) obrigação de dar.
d) obrigação alternativa, porque pode ser satisfeita em dinheiro ou com cheque.
A resposta certa é a letra C. A obrigação de solver dívida em dinheiro se encaixa com maior
exatidão no conceito de dar coisa fungível, estando, portanto, as demais alternativas incorretas.
A resposta certa é a letra A. A alternativa correta é a da letra "A": por expressa disposição legal, a
solidariedade não se presume, decorre da lei ou da vontade das partes (art. 265/CC).
A alternativa "B" está errada, porque a cláusula penal não poderá exceder o valor da obrigação
principal (art. 412 do Código Civil).
A alternativa "C" está errada, porque o credor poderá propor ação contra um, contra alguns, ou
contra todos os devedores solidários (art. 275/CC).
A resposta certa é a letra C. Havendo credores solidários, se o pagamento integral for feito a um
dos credores, o devedor se desobriga, extinguindo-se a dívida (art. 269 do CC).
A alternativa A está correta, pois nas obrigações de fazer infungíveis (que só pode ser prestado por
determinada pessoa, seja pela convenção entre as partes ou pela natureza da obrigação), o credor
não é obrigado a aceitar que a prestação seja cumprida por terceiro. Desse modo, caso a pessoa
obrigada se recuse a cumprir a prestação só a ele imposta, ou só por ele exequível, cabe ao
pagamento de indenização por perdas e danos (art. 247/CC).
A alternativa B está correta por expressa disposição do art. 252, caput, do CC.
a) não pode ser estipulada em ato posterior, mas somente conjuntamente com a obrigação.
b) a nulidade da obrigação não importa a da cláusula penal.
c) a cláusula penal pode referir-se à inexecução completa da obrigação, de alguma cláusula
especial ou simplesmente à mora.
d) o valor da cominação imposta na cláusula penal pode exceder o da obrigação principal.
A resposta certa é a letra C. A alternativa correta é a "C", pois o seu enunciado corresponde a
segunda parte do artigo 408, do Código Civil.
A alternativa "A" está errada, porque o artigo 408, primeira parte, do Código Civil permite que a
cláusula penal seja estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior.
A alternativa "B" está errada, porque se o contrato (obrigação principal) é declarado nulo, a
cláusula acessória (como o é a cláusula penal) é atingida pela nulidade. Nula a cláusula penal
(acessória), o contrato não é atingido.
E a alternativa "D" está errada, porque o artigo 412 do Código Civil impede que a cláusula penal
exceda o valor da obrigação principal.
7 Quanto à solidariedade pode-se afirmar, exceto:
A resposta certa é a letra D. A questão limita a dúvida a duas alternativas - "A" e "D" - pois elas se
excluem. Ou uma ou outra é verdadeira. A afirmação contida na alternativa "D" está errada, porque
contraria o art. 265 do Código Civil (cujo texto é o da alternativa "A").
A alternativa "B" está correta por expressa disposição do art. 279/CC.
A alternativa "C" está correta, conforme art. 282/CC.
a) Nas obrigações alternativas, a escolha da prestação cabe ao devedor se outra coisa não se
estipulou.
b) A cláusula penal pode ser estipulada conjuntamente com a obrigação ou em ato posterior.
c) Na solidariedade passiva, a obrigação pode ser pura e simples para um dos co-devedores, e
condicional para o outro.
d) Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação for divisível, cada um responderá pela
dívida toda.
A resposta certa é a letra D. A afirmação incorreta, e portanto, a que atende à questão proposta, é a
da letra "D". Nas obrigações divisíveis, se vários forem os devedores, respondem eles,
individualmente, pelas suas respectivas partes (art. 257/CC). As outras três assertivas estão
corretas, conforme disposições dos artigos do Código Civil - "A": art. 252; "B": art. 408; "C": art.
266.
a) se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á, tal qual se ache, o credor,
sem direito a indenização.
b) a coisa incerta será indicada, sempre, pelo gênero, quantidade e qualidade.
c) na obrigação de fazer, o credor, em determinada hipótese, pode executar ou mandar executar o
fato, sem autorização judicial, sendo depois ressarcido.
d) se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela
dívida toda.
A resposta certa é a letra B. A única alternativa que apresenta erro (sutil) é a letra "B", porque nem
sempre a qualidade é requisito determinante da coisa incerta. O artigo 243 do Código Civil diz que
a coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e quantidade. A qualidade também poderá
indicar a coisa incerta, mas não sempre, como coloca a alternativa. As outras três assertivas estão
corretas (alternativa "A" - art. 240/CC; alternativa "C" - art. 249, parágrafo único, do CC - sendo
que a "determinada hipótese" dita na alternativa, é em caso de urgência - ; alternativa "D" - art.
259/CC).
a) o árbitro seja desde logo escolhido e indicado pelo aderente, constando o seu nome e a sua
qualificação do texto da cláusula.
b) a cláusula imponha, pelo menos, três árbitros, dois indicados pelas partes e um terceiro,
desempatador, escolhido de comum acordo pelas partes.
c) a cláusula, em negrito, basta para que se determine a homologação judicial do árbitro escolhido.
d) a cláusula determine a iniciativa da arbitragem ao aderente.
A resposta certa é a letra D. A resposta correta é a da letra "D". Com efeito, nos contratos de
adesão, a cláusula compromissória só terá validade se a iniciativa couber ao aderente e se este anuir
expressamente com a sua iniciativa a cargo da outra parte, anuência a ser manifestada por escrito,
em documento à parte ou, no corpo do contrato, em negrito, com assinatura ou visto especial à
cláusula (§ 2º, art. 4º, da Lei de arbitragem - Lei 9.307/96). Não há necessidade de se eleger mais
de um árbitro, razão pela qual errada está a alternativa "B"; a necessidade de cláusula em negrito é
para o caso de se deferir a escolha do árbitro à parte que elaborou o contrato de adesão, devendo o
aderente a ela anuir expressamente (por isso está errada a alternativa "C"); a alternativa "A" impõe
a escolha do árbitro, pelo aderente, no ato da assinatura do contrato de adesão, o que a lei não
obriga a fazer e que caracteriza como errada essa alternativa.
"Despesas condominiais. Débito confessado pela condômina que, no entanto, quer vê-lo
compensado com crédito que diz ter, relativo a infiltrações em sua unidade autônoma,
por cuja reparação seria responsável o condomínio. Pretensão repelida, porquanto não
12 se acham presentes os requisitos objetivos da compensação. (2º TACIVIL - Ap. s/ Rev.
515.079 - 4ª Câm. - Rel. Juiz Mariano Siqueira - j. 28.04.1998).
A compensação pretendida pela condômina não foi possível porque:
a) não havia conexão entre os valores compensáveis e os créditos, embora fossem eles da mesma
natureza e espécie, pois eram de valores diferentes.
b) os créditos não eram da mesma natureza e espécie e os valores cuja compensação se pretendia
não eram equivalentes, requisito este, indispensável para caracterizar a compensação.
c) não se pode compensar o crédito liquido, certo e vencido do condomínio contra a
condômina, com o crédito ilíquido e incerto que a condômina alegava ter contra o
condomínio.
d) elegeu a condômina a via imprópria para arguir a extinção de sua obrigação, uma vez que na
hipótese versada no Acórdão, a imputação do pagamento era a figura que melhor se prestaria à
defesa por ela apresentada.
A resposta certa é a letra C. Para que possa haver compensação, é preciso que as prestações
compensáveis sejam líquidas e certas. Ausentes esses dois requisitos, impossível, a princípio, a
compensação (a exceção é o acordo entre as duas partes, aceitando uma delas que a outra utilize
crédito ilíquido e incerto para compensar com o seu).
A alternativa "A" está errada pois na compensação não é necessário que os créditos sejam da
mesma natureza e espécie; nem é necessário também que tenham o mesmo valor (art. 368/CC).
A alternativa "B" está errada porque a equivalência de valores entre os créditos não é
imprescindível, até porque se admite, sem restrições, a compensação parcial (art. 368/CC).
E a alternativa "D" está errada porque a própria questão fala em compensação. A situação retratada
no enunciado nada tem a ver com a imputação do pagamento.
A resposta certa é a letra C. A novação subjetiva passiva é aquela na qual o devedor é substituído
(no caso da questão, o devedor "A" é substituído pelo amigo, devedor "C"). Expromissão é a
substituição do devedor à revelia deste, por acordo de vontades entre o credor e o terceiro que
assumirá a posição de devedor (art. 362/CC).
Novação subjetiva passiva por delegação é aquela na qual o devedor consente em ser substituído
por outrem (art. 360, II, do CC).
Novação objetiva é aquela que se refere a substituição do objeto da prestação, e está prevista no art.
360, I do CC. Ao contrário, a novação subjetiva é aquela que se refere a substituição do devedor
(art. 360, II do CC - subjetiva passiva) ou do credor (art. 360, II do CC - subjetiva ativa).
A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o
14 direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.
Essa forma de extinção das obrigações é conhecida por:
a) dação em pagamento.
b) remissão de dívida.
c) transação.
d) imputação do pagamento.
A resposta certa é a letra D. A questão 14 é a disposição expressa contida no art. 352 do CC, que
trata da imputação do pagamento.
Dação em pagamento ocorre quando o credor aceita receber prestação diversa da que lhe é devida
(art. 356/CC).
A remissão de dívida ocorre quando o credor libera o devedor, no todo ou em parte, sem receber o
que lhe é devido (art. 385/CC).
A transação é permitida quando se trata de direitos patrimoniais de caráter privado e surge quando
cada parte abre mão de parcela de seus direitos para impedir ou por fim a uma demanda (art.
840/CC).
Quando o devedor contrai com o credor nova dívida, para extinguir e substituir a
15 anterior, o negócio jurídico é denominado:
a) compensação.
b) transação.
c) novação.
d) cessão.
A resposta certa é a letra C. Novação é a operação jurídica por meio qual um obrigação nova
substitui a obrigação originário, sendo que esta se extingue.
Compensação é um forma de extinção das obrigações em que duas pessoas têm, ao mesmo tempo,
a condição recíproca de credor e devedor, e as duas obrigações extinguem-se até onde se
compensarem (art. 368/CC).
A transação é permitida quando se trata de direitos patrimoniais de caráter privado e surge quando
cada parte abre mão de parcela de seus direitos para impedir, ou por fim, a uma demanda (art.
840/CC).
Cessão é um negócio jurídico, de feição nitidamente contratual, pelo qual o sujeito ativo de uma
obrigação transfere seu crédito a terceiro, estranho ao negócio originário.
a) Se duas ou mais pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas
obrigações extinguem-se até onde se compensarem.
b) A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas ou não, e de coisas infungíveis.
c) O devedor só pode compensar com o credor o que este lhe dever, mas o fiador pode compensar
sua dívida com a de seu credor ao afiançado.
d) Não haverá compensação, quando credor e devedor por mútuo acordo a excluírem.
A resposta certa é a letra B. A transação, efetivamente, produz entre as partes efeito de coisa
julgada (art. 849/CC).
A alternativa "A" está errada porque a transação é ato meramente declaratório de direitos. Não se
presta a transmitir e a reconhecer direitos (art.843/CC).
A alternativa "C" está errada porque as dívidas, para ser compensáveis, devem estar vencidas e
devem ser dívidas de coisas fungíveis (art. 369/CC).
E a alternativa "D" está errada porque se houver lei ou regulamento autorizador, é possível, em
tese, a compensação de dívida pública.
a) o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a
reembolsar-se do que pagar, sub-rogando-se nos direitos do credor.
b) qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos
meios conducentes à exoneração do devedor.
c) considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, exceto se as
circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante.
d) o devedor, que paga, tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto lhe não
for dada.
A resposta certa é a letra A. O terceiro não interessado que paga a dívida, não se sub-roga nos
direitos do credor - prerrogativa reconhecida apenas ao terceiro juridicamente interessado (art. 346,
III, do CC). Tem o terceiro não interessado apenas ação autônoma para receber o que pagou,
amparada na tese do enriquecimento sem causa do devedor (que acabou não pagando a dívida) (art.
305 cc art. 884, ambos do CC).
A alternativa B está correta conforme art. 304/CC.
A alternativa C está correta conforme art. 311/CC.
A alternativa D está correta conforme art. 319/CC.
a) Dá-se novação quando o devedor contrai com o credor nova dívida, para extinguir e substituir a
anterior.
b) Dá-se novação quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor.
c) Dá-se novação quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo,
ficando o devedor quite com este.
d) A novação mantém os acessórios da dívida novada, independente de estipulação pelas
partes.
A resposta certa é a letra D. A novação extingue a dívida antiga com os seus acessórios e garantias
(art. 364/CC). Se as partes quiserem mantê-las, deverão renová-las na nova obrigação surgida (por
exemplo, se a garantia da obrigação antiga fosse uma fiança, o fiador deveria assinar o instrumento
onde está formalizada a nova obrigação - art. 366/CC).
A alternativa A está correta conforme art. 360, I, do CC.
A alternativa B está correta conforme art. 360, II do CC.
A alternativa C está correta conforme art.360, III do CC.
20 Sobre dação em pagamento, assinale a alternativa falsa.
a) O credor pode consentir em receber coisa que não seja dinheiro, em substituição da prestação
que lhe era devida.
b) Determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes regular-se-
ão pelas normas do contrato de arrendamento mercantil.
c) Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão.
d) Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva,
ficando sem efeito a quitação dada.