Detreminação de Iodeto
Detreminação de Iodeto
Detreminação de Iodeto
JÉSSICA MELO
SANNYELE ALCANTARA
04 de abril de 2018
Maceió-AL
JÉSSICA MELO
SANNYELE ALCANTARA
04 de abril de 2018
Maceió-AL
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 5
3. METODOLOGIA ................................................................................................................. 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................... 6
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 7
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 7
7. APÊNDICE ........................................................................................................................... 8
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1. INTRODUÇÃO
Uma diversidade de produtos farmacêuticos utilizam compostos de iodeto em suas
formulações comerciais. Iodeto na forma de tri-iodeto é usado como antisséptico e
desinfetante e o iodeto de potássio como xarope expectorante. A necessidade imposta
pela legislação atual na área da indústria farmacêutica tem levado muitas indústrias a
efetuar sistematicamente um rigoroso controle químico em seus produtos durante as
fases de fabricação, validação, acondicionamento e embalagem. Portanto é essencial
que se tenha um método exato e preciso para se determinar o conteúdo de iodeto nas
formulações comerciais (AGUIAR, 2006).
No Brasil, os principais xaropes expectorantes apresentam em sua formulação uma
quantidade alta de iodeto, aproximadamente 15.300 mg L-1. Cada 5 mL do medicamento
contém 100 mg de iodeto de potássio. O medicamento é colorido o que dificulta as
medições de iodeto por métodos colorimétricos (AGUIAR, 2006).
A volumetria de precipitação é baseada em reações com formação de compostos
pouco solúveis. As titulações de precipitação estão entre os métodos analíticos mais
antigos e são limitados porque muitas reações de precipitação não obedecem a alguns
requerimentos básicos para o sucesso de uma titulação, como estequiometria,
velocidade da reação e visualização do ponto final (BACCAN, 2001).
A velocidade de formação de alguns precipitados, particularmente na titulação de
soluções diluídas, é bastante baixa. À medida que se aproxima o ponto de equivalência
o titulante é adicionado lentamente, não existe um alto grau de supersaturação e a
velocidade da precipitação pode se tornar muito pequena (BACCAN, 2001).
O método de Volhard é um procedimento indireto para a determinação de íons (Cl-,
Br-, I-, SCN-) que precipitam com prata. Nesse método ocorre a titulação do íon prata,
em meio ácido, com uma solução padrão de tiocianato e o íon Fe (III) como indicador,
que produz uma coloração vermelha na solução com o primeiro excesso de tiocianato.
As reações (1) e (2) referentes à titulação e a reação do indicador são ilustradas abaixo
(SKOOG, 2004; BACCAN, 2001; HARRIS, 2005).
Reação de titulação: Ag+ + SCN- ⇌ AgSCN (s) (precipitado branco) (1)
Reação do indicador: Fe3+ + SCN- ⇌ Fe SCN2+ (Complexo solúvel vermelho) (2)
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2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
Análise de xarope (determinação de iodeto de potássio).
Adicionar 10,00 mL de xarope a um balão
volumétrico de 50,00 mL
Processo em Triplicata
3,00 mL de clorofórmio
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quando adicionado 10,00 mL de AgNO3, padronizada em 0,0489 mol L-1, sobre a
alíquota de solução problema de xarope, houve instantaneamente a precipitação de
sólido branco, correspondente ao iodeto de prata. Como medida preventiva, foi
adicionado 3,00 mL de clorofórmio, como agente orgânico protetor, para que este
revestisse o precipitado impedindo que o mesmo reagisse com o titulante.
As amostras foram tituladas com tiocianato de potássio 0,05 mol L-1até o
surgimento de uma coloração avermelhada persistente que indicou a formação de
complexo de ferro com tiocianato e o ponto final da titulação. Os volumes dos pontos
finais foram utilizados como parâmetro para a determinação de iodeto presente na
amostra de xarope. Os resultados obtidos estão ilustrados na tabela 1 e descritos no
apêndice A.
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Tabela 2: Determinação percentual (m/v) da concentração de iodeto em amostra de
xarope das equipes.
Grupos % (m/v)
Jéssica e Sannyele 1,81
Caio e Mayanna 1,42
Thalles e Laira 1,86
Lucas e Fabiana 1,86
Evellyn e Nayanne 1,82
Ivis e Victor 1,81
Lara e Wallace 1,90
% (m/v) ± s 1,78±0,16
CV (%) 9,18 %
IC (a 95%) [1,73; 1,93] %
Fonte: Autores, 2018.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
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iodeto/nitrito. Revista Eletrônica Eclética Química, São Paulo, vol.31, nº 2, p. 63-68,
2006.
7. APÊNDICE A
8
Como as reações são de mesma estequiometria, o sistema de retrotitulação é descrito
pelas reações (3) e (4).
Sendo a concentração da solução padrão de AgNO3 0,0489 mol L-1e de solução titulante
de KSCN 0,05 mol L-1, teremos:
Erlenmeyer (a):
Analogamente, o mesmo cálculo será realizado para as soluções no erlenmeyer (b) e (c):
nAg+total = 0,0489 mol L-1 x 0, 010 L = 4,89.10-4 mol
nKSCN = 0,050 mol L-1 x 0, 0051 L = 2,59.10-4 mol
nAgI = nAg+total – nKSCN = 2,30.10-4 mol (fator de diluição) = 1,15.10-3 mol
mKI = nAgI x MMKI = 1,15.10-3 mol x 162,92 g mol-1= 0,1873g
𝑚 0,1873 𝑔
Cm/v = 𝑉 x 100% = x 100%¨= 1,87%
AgNO3 10𝑚𝐿
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𝑚 0,1710 𝑔
Cm/v = 𝑉 x 100% = x 100%¨= 1,71%
AgNO3 10𝑚𝐿
(1,86+1,87+1,71)%
Média = = 1,81%
3
𝑆 = 0,09 %
𝑆 0,09
𝐶𝑉 % = × 100 = x 100 = 4,95 %
𝐶̅ 1,81
0,09
IC (95%) = 1,81 ± 4,30
√3
(1,42+1,81+1,81+1,82+1,86+1,86+1,90)%
Média = = 1,78%
7
10
O desvio padrão,
𝑆 = 0,16 %
𝑆 0,16
𝐶𝑉 % = × 100 = x 100 = 9,18 %
𝐶̅ 1,78
0,16
IC (95%) = 1,78 ± 2,45
√7
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