Avaliação Das Condições UAN
Avaliação Das Condições UAN
Avaliação Das Condições UAN
BRASÍLIA
1
2010
BRASÍLIA
2
2010
RESUMO
3
ABSTRACT
The diseases that occur foodborne cause concern in persons who carry out
their meals outside the home. This problem eventually requiring a quality food, with it's
growing Brazilian consumers about food quality and the consequent reduction of the
risks to their health (DAMASCENO, 1997). Which justifies the concern of government
and economic agents with food safety as regards the supply of food free of pathogens
that could endanger the health of consumers through improper handling (Solis, 1999).
In foraging, the human being has a relationship with the local hold-up place
where your meal, so the charge of the establishment of food and nutrition should be
concerned about product quality to be sold, while the consumer should get a meal
nutritious and balanced by the quality of food, preventing food-borne diseases. Unit
Power Nutrition is important, control of the hygienic and sanitary conditions of
production processes and distribution of food offered to customers. Analyze the
hygienic and sanitary conditions of restaurants and evaluate the implementation of the
Manual of Good Practices of Power, was the aim of this study.
4
LISTA DE TABELAS
5
LISTA DE GRÁFICOS
6
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS...................................................................... V
LISTA DE GRÁFICOS.................................................................... VI
1. INTRODUÇÃO................................................................................. 1
2. OBJETIVO GERAL.......................................................................... 2
3. METODOLOGIA.............................................................................. 3
4. REVISÃO DE LITERATURA........................................................... 4
7
4.9 A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DE MANIPULADORES DE
ALIMENTOS........................................................................................ 17
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................... 22
6. CONCLUSÃO.................................................................................. 30
BIBLIOGRAFIA................................................................................ 31
ANEXO............................................................................................. 39
8
1.1 Introdução
9
2. OBJETIVO GERAL
3. METODOLOGIA
Para que este projeto fosse exeqüível, foi utilizado, para coleta dos dados, o
check-list (anexo 1), elaborado a partir da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n°
216 de 15 de setembro de 2004 contendo-140 (cento e quarenta ) itens de verificação
agrupados em 11 (onze) blocos , a portaria n°326, de julho de 1997, do Ministério da
Saúde e a RDC n° 275 de 2002, aplicado por duas nutricionistas do curso de
Vigilância Sanitária Controle e Qualidade de Alimentos. Cada item foi avaliado como
10
adequado ou não adequado e os resultados foram obtidos em valores percentuais de
adequação.
Para coleta dos dados foi realizado treinamento prático e teórico com
os funcionários do restaurante onde se tem um único turno e são seis funcionários do
sexo masculino e seis do sexo feminino distribuídos em cozinheiro (n=1), auxiliar de
cozinha (n=1), chapeiro (n=1), saladeiras (n=2), serviços gerais (n=2), caixa (n=1),
garçom (n=1), cumim (n=1), copeira (n=1) e salgadeira (n=1) que também manipula
doces. De cada participante do estudo sua aquiescência em colaborar, que foi
manifestada através de sua assinatura em uma ata de Treinamento (anexo). Foram
dadas explicações, pela entrevistadora, dos objetivos do trabalho, no que consistia a
colaboração do entrevistado, dos benefícios e riscos da pesquisa.
4. REVISÃO DE LITERATURA
11
armazenamento de gêneros alimentícios, limpeza de equipamentos e higiene pessoal
(BADORÓ, AZEREDO, ALMEIDA, 2007)
12
A quantidade de alimentos disponível para a população de um país depende
das condições macroeconômicas e das relações comerciais deste país com outros
países, além da oferta e demanda mundial de alimentos (JANK, GARBARINO,
NASSAR, 1999)
13
A Linguagem utilizada no POP deverá estar em consonância com o grau de
instrução dos colaboradores envolvidos nas tarefas para que não haja dúvidas quanto
a execução dos procedimentos (DUARTE, 2005)
14
O avanço da fiscalização da Vigilância Sanitária, pelo menos nos centros
urbanos, tem cobrado práticas alinhadas com aquelas recomendadas no Manual, e
também previstas na legislação vigente, colaborando para maior conscientização dos
proprietários de estabelecimentos alimentícios (restaurantes, padarias, lanchonetes,
bares e afins), sobre a necessidade da elaboração e implantação do Manual de Boas
Praticas de Alimentação.
17
garantir a segurança e inocuidade do alimento alguns métodos e técnicas são
empregados, dentre os principais estão: APPCC (Análise de Perigo em Pontos
Críticos de Controle), BPF (Boas Práticas de Fabricação). A implantação desses
sistemas preconiza a aplicação de medidas preventivas e corretivas e o envolvimento
da equipe para seu êxito exigindo a obediência de uma série de etapas que devem
ser desenvolvidas e constantemente reavaliadas, portanto, se constitui em um
mecanismo contínuo. A credibilidade das organizações que manipulam e/ ou fabricam
alimentos perante os consumidores e os órgãos fiscalizadores estão veiculados à
qualidade e segurança oferecida pelo produto, o que contribui para a sua maior
competitividade em uma economia globalizada. (HIG. ALIMENT.;18(122):26-31, JUL.
2004)
18
população, através de sua fiscalização de bens de consumo, desde sua produção até
sua venda e de controle de prestação de serviços relacionados, direta ou
indiretamente a saúde (BRASIL, 1990).
A realidade das UAN’s mostra uma grande preocupação com o produto, pois
nela se ressalta a necessidade de cuidados especiais com a higiene e desinfecção no
recebimento da matéria-prima, no armazenamento, na manipulação e conservação
dos alimento, visando à manutenção da qualidade final da refeição servida; porém, há
grande dificuldade das unidades estarem em consonância com a legislação no que
diz respeito a exames admissionais, periódicos e demissionais dos operadores
(Abreu & Spinelli, 2001).
21
Os treinamentos devem ser revistos sempre que necessário, com base em
reclamações de consumidores do restaurante, avaliação dos problemas detectados e
falhas ocorridas no processo. Os funcionários devem passar por processo de
reciclagem de treinamento com o objetivo de atualizar os conhecimentos inerentes à
manipulação dos alimentos, envolvendo discussões de problemas originados na
unidade bem como suas ações corretivas.
22
O nutricionista é um profissional da saúde, com formação de nível
universitário na área de nutrição, de caráter generalista, na área de nutrição com uma
percepção crítica da realidade dentro de áreas próprias de atuação, constituindo-se
num agente de mudança. O objeto de trabalho do nutricionista é a alimentação e
nutrição do homem, sob ponto de vista individual e social (Conselho Federal de
Nutricionistas - CFN, 1998). É responsabilidade do nutricionista, contribuir para
promover, preservar e recuperar a saúde do Homem. Tem, ainda, como princípio
básico, o bem-estar do indivíduo e da coletividade, empenhando-se na promoção da
saúde, em especial quanto à assistência alimentar e nutricional. O responsável pelo
gerenciamento em uma UAN é o nutricionista, profissional com formação
especializada para desempenhar as atividades desse setor, entre outros, que incluam
a alimentação e a saúde das pessoas. (CFN, 1993, p.4).
O CFN (2005) especifica que o nutricionista em UAN pode realizar ainda outras
atividades como organizar a visitação de clientes às áreas da UAN, realizar e divulgar
estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promover o intercâmbio
técnico-científico; prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área,
participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para
alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que
sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista.
24
Conclui-se então a importante responsabilidade da vasta e instigante atuação
do nutricionista em unidades de alimentação e nutrição.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1- Porcentagem de atendimento dos quesitos avaliados de acordo com a distribuição dos itens.
Brasília, 2009∕10.
BLOCOS IN AD NA
1. Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios N=6 N=31 N=0
(15.78%) (83.78%)
2. Higienização das instalações, equipamentos, móveis e N=3 N=15 N=0
utensílios (25%) (83.33%)
3. Abastecimento de água N=2 N=4 N=1
(28.57%) (71.43%)
4. Manejo dos resíduos N=0 N=3 N=0
(100%)
5. Manipuladores N=3 N=11 N=0
(21.42%) (73.4%)
6. Matérias-primas, ingredientes e embalagens N=2 N=11 N=0
(15.38%) (84.62%)
7. Preparação do alimento N=3 N=20 N=0
(13.04%) (86.95%)
8. Armazenamento e transporte do alimento preparado N=0 N=1 N=4
(20%) (80%)
9. Exposição ao consumo do alimento preparado N=1 N=8 N=1
(10%) ( 80%) (10%)
25
10. Documentação, registro N=2 N=6 N=0
(25%) (75%)
11. Responsabilidade N=0 N=2 N=0
(100%)
Legenda: IN = Inadequado; AD = Adequado; Na = Não se Aplica.
Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios
26
Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios
Abastecimento de água
27
O gelo utilizado para consumo é fornecido por uma empresa terceirizada,
estando de acordo com a RDC nº. 216 de 15 de setembro de 2004, que estabelece
que o gelo para utilização em alimentos deva ser fabricado a partir de água potável,
mantido em condição higiênico-sanitária que evite sua contaminação (BRASIL, 2004)
Manipuladores
28
Matérias-primas, ingredientes e embalagens
Preparação do alimento
29
Genta et al. (2005) observaram, em seu estudo, que a reutilização de óleos de
fritura não era uma prática na UAN pesquisada, fato de importância devido que a
reutilização pode promover a formação de diversos produtos de degradação
potencialmente prejudiciais à saúde.
Documentação e Registro
30
um documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, sendo
este de obrigatoriedade para quaisquer estabelecimentos que trabalhem com a
produção de alimentos (ANVISA, 2004).
Responsabilidade
31
A partir da aplicação do check list e da quantidade de itens adequados,
inadequados e não aplicáveis (Tabela 1), foi possível classificar a UAN. Os itens
contidos no check list totalizaram 140, onde o total aplicável é somando os
adequados 112 e inadequados 22 totalizando 134 itens avaliados.
6. CONCLUSÃO
Este trabalho espera contribuir como base para que estudos mais detalhados
sejam elaborados trazendo uma conduta de controle mais real, com isto garantindo
qualidade higiênico-sanitária.
32
BIBLIOGRAFIA:
ABREU ES, SPINELLI MGN. Estudo das condições de risco ocupacional e ações
preventivas em Unidades de alimentação e Nutrição. Higiene Alimentar 2001;
15(86):22-7. Brasil, Lei Federal n° 8080 de 19 de setembro de 1990. Ministério da
Saúde.
ANDRADE LP, COLARES LGT, SILVA ACP, GAIA AT, Lins CN, SAVIGNON, G, et al.
Equipamentos: impacto sobre a produtividade e qualidade das refeições
servidas em Unidades de Alimentação e Nutrição. Procedende do 15o Congresso
Brasileiro de Nutrição; 1998 Ao 22-26; Brasília; Brasil: Asbran; 1998. p.33.
33
ANVISA. Projeto para implantação de boas práticas de fabricação em
restaurantes comerciais das principais cidades turísticas do estado de Goiás.
Goiânia, 2003.
Disponível: www.visa.goias.gov.br/produtos/cidturisticas.pdf.
Acesso em 27/11/09
34
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 275. Secretaria de Vigilância Sanitária.
D.O.U, 2003. Disponível na web: www.anvisa.gov.br acessado em 03/10/09
CAMPOS, V.F Controle da qualidade total. Rio de Janeiro, Bloch Ed., 1992.
35
Acesso em 12/04/10
CRN 3 região
www.crn3.org.br/inscricoes/documentos/manual_boas_praticas_pops.pdf
Acesso em 10/04/2010
37
MALUF, Renato S.; MENEZES Francisco MARQUES, Susana B;. Caderno de
Segurança Alimentar. 2000.
www.forumsocialmundial.org.br/download/tconferencias_Maluf_Menezes_2000_por.p
df Acesso em: 11/04/2010
TEIXEIRA SFG, Oliveira ZMCO, Rego JC, Biscontini TMB. Administração Aplicada
às Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Atheneu; 1990.
39
TOLEDO, J.C. & BATALHA, M.O., A Gestão da Qualidade no Sistema
Agroindustrial, Anais, In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 14., 1994,
Anais, 1994. vol II, p 1154 -D - 1155 –E
40
ANEXO
41
42