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Manual 7UT612 - v40 - Portugues

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Prefácio i

Índice v

Introdução 1
Funções 2
Instalação e Comissionamento 3
Dados Técnicos 4
Apêndice A
Índice de Assuntos

C53000–G1176–C148–1
Declaração de responsabilidade Copyright
Copyright © Siemens AG 2002.Todos os direitos reservados
Verificamos o texto deste manual quanto ao software e hardware descritos. A disseminação ou reprodução deste documento,ou avaliação e
Exclusões e desvios são passíveis de ocorrências, assim sendo, não nos comunicação de seu conteúdo, não está autorizado, exceto se
responsabilizamos pela falta de confiança na total concordância. As expressamente permitido. Violadores responderão pelos danos.Todos os
informações contidas neste manual são revisadas periódicamente e as direitos estão reservados, no propósito de aplicação de patente ou registro
necessárias correções incluídas nas próximas edições. Agradecemos por de marca.
quaisquer contribuições que possam aperfeiçoar o presente manual.
Marcas registradas
Reservamo-nos o direito de execução de melhorias técnicas sem SIPROTEC®, SINAUT ®, SI-CAM®, e DIGSI® são marcas registradas da
necessidade de noticiá-la com antecedência. Siemens AG. Outras designações neste manual podem ser marcas
Publicação 4.00.01 registradas que se utilizadas por terceiros para seus próprios propósitos,
podem violar direitos de propriedades.
Tradução para o português para Siemens Brasil por: Engº Augusto T.
Gracio
Siemens Aktiengesellschaft Buch-Nr. C53000-G1140-C118-4
Prefácio

Propósito deste Este manual descreve as funções, operação, instalação e comissionamento do


Manual aparelho. Particularmente, você encontrará:

· Descrições das funções e facilidades de ajustes do aparelho → Capítulo 2;


· Instruções para instalação e comissionamento → Capítulo 3;
· Lista de dados técnicos → Capítulo 4;
· Os dados mais significativos para usuários experientes, no Apêndice A.

Informações gerais sobre desenho, configuração e operação dos aparelhos


SIPROTEC® , estão dispostos no manual do sistema SIPROTEC® 4 , nº de ordem
E50417–H1176–C151.

Público alvo Engenheiros de segurança, de comissionamento, pessoal envolvido com regulagem,


verificação e serviço de equipamento seletivo de proteção, controle automatico e
manutenção e pessoal de facilidades elétricas de fábricas e estações.

Aplicação Este manual é válido para: SIPROTEC® 7UT612 relé de proteção diferencial,
deste manual Versão 4.0

Indicação de Conformidade
Este produto está em acordo com o Conselho Diretivo da Comunidade Européia
quanto às leis dos estados membros em relação à compatibilidade eletromegnética
(EMC Council Directive 89/336/EEC) e no que diz respeito ao uso de equipamentos
elétricos dentro de determinados limites de tensão. (Norma de baixa tensão
73/23/EEC).

Esta conformidade está aprovada por testes conduzidos pela Siemens AG, conforme
artigo10 do Conselho Diretivo, de acordo com os padrões genéricos EN 50081 e EN
50082 para norma EMC, e com o padrão EN 60255–6 para norma de baixa tensão.

Este produto é designado para aplicação em ambiente industrial.

Este produto está de acordo com o padrão internacional das séries IEC 60255 e
padrão Alemão DIN 57435 /Parte 303 (correspondente a VDE 0435/Parte 303).

Outros padrões ANSI C37.90.* .

7UT612 Manual i
C53000–G1176–C148–1
Prefácio
Suporte adicional Para informações adicionais desejadas ou para a resolução de problemas particulares
que por acaso não tenham sido suficientemente cobertas neste manual, favor
contatar seu representante Siemens local.

Cursos de
treinamento A oferta de cursos individuais pode ser encontrada em nosso Catálogo de
Treinamento, ou as questões podem ser diretamente enviadas a nosso centro de
treinamento. Por favor entre em contato com seu representante Siemens.

Instruções e Os avisos e notas contidas neste manual, servem para sua própria segurança e são
Avisos adequados à garantia operacional do aparelho. Leve-os sempre em consideração!

São usados os seguintes termos sinalizadores:

PERIGO
indica que pode ocorrer morte, severos danos físicos pessoais ou substanciais danos
materiais, quando as precauções não forem rigorosamente seguidas.
ATENÇÃO
indica que pode ocorrer morte, severos danos físicos pessoais ou substanciais danos
materiais, quando as precauções não forem rigorosamente seguidas.
CUIDADO
indica que algum risco de dano físico pessoal pode ocorrer, bem como danos
materiais, caso não sejam seguidas as precauções recomendadas. Isso aplica-se
particularmente ao dano do equipamento propriamente dito, ou danos conseqüentes.

Nota
indica informação sobre o aparelho ou parte respectiva do manual de instrução, que
pela sua importância, deva ser salientada.

ATENÇÃO!
Tensões perigosas estão presentes neste equipamento elétrico, durante sua
operação. A não observância das regras de segurança, pode resultar em
severos danos pessoais e materiais. Apenas pessoal qualificado deve operar
ou permanecer próximo ao equipamento, e desde que ciente e familiarizado com
todas as informações e avisos de segurança deste manual, bem como da
aplicação dessas normas.
A segurança e sucesso operacional deste equipamento depende do
apropriado manuseio, instalação, operação e manutenção que devem ser
executadas por pessoal qualificado e com a observância das normas contidas
neste manual.
Particularmente, devem ser observadas as normas e regras de segurança dos
padrões nacionais e internacionais (IEC, DIN, VDE, EN), no que concerne ao
uso correto de guindastes e elevadores, pois a não observância dessas
normas pode vir a ocasionar morte, danos pessoais ou substanciais
danos à propriedade.

PESSOAL QUALIFICADO
Para o propósito deste manual de instrução e identificação do produto,
pessoal qualificado é todo aquele familiarizado com a instalação, operação e
construção do equipamento e dos perigos envolvidos. Além disso deve ter as
seguintes qualificações:

· tenha sido treinado e autorizado a energizar, desenergizar, limpar, aterrar e ligar


circuitos e equipamento de acordo com as práticas de segurança estabelecidas.
ii 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
Prefácio

· tenha sido treinado no uso e cuidados necessários do equipamento de segurança, em


conformidade com os padrões estabelecidos.

· tenha sido treinado em primeiros socorros.


Convenções tipográ-
ficas e simbológicas
São usados os seguintes formatos de textos, sempre que uma informação
literária do aparelho aparecer no fluir do texto:
Nomes de parâmetros, i.e. designadores de parâmetros de configurações ou funções
que podem aparecer palavra-por-palavra no display do aparelho ou na tela de um PC
(com o software de aplicação DIGSI® 4), são marcadas em negrito ou no estilo tipo
espaço simples.

Opções de parâmetros, i.e. possíveis ajustes do texto de parâmetros que podem


aparecer no aparelho ou tela do PC (com o software de aplicação DIGSI® 4), são
escritas em estilo itálico, adicionalmente.

“Avisos”, i.e. designadores de informações que podem dar saída pelo relé ou por outros
aparelhos ou chaves, são marcados em estilo de espaço simples.

Alterações podem ocorrer quando se tratar de desenhos onde os tipos são obviamente
derivados das ilustrações.

Os seguintes símbolos são usados nos desenhos::

sinal de entrada lógico interno do aparelho

sinal de saída lógico interno do aparelho

sinal interno de entrada de uma quantidade análoga

sinal de entrada binária externa com número de


função Fno

sinal de saída binária externa com número de função


Fno

exemplo de um switch de parâmetro designado


FUNCTION, com o endereço 1234 e os possíveis ajustes
de On e Off

Além desses, são usados símbolos em conformidade com os padrões IEC


60617–12 e IEC 60617–13 ou similares. Alguns mais freqüentemente
utilizados são listados a seguir:

Sinal de entrada de uma quantidade análogica

Porta OR

7UT612 Manual iii


C53000–G1176–C148–1
Prefácio

Porta AND

Porta OR exclusiva (antivalência): saída está ativa, se só


uma das entradas está ativa

Porta coincidente (equivalência): saída está ativa, se ambas


entradas estão ativas ou inativas ao mesmo tempo

Entradas dinâmicas (acionamento de borda) acima, com


borda positiva e abaixo negativa

Formação de um sinal analógico de saída de um número ou


sinais de entrada analógica (exemplo: 3)

Estágio limite com ajuste de endereço e designador de


parâmetro (nome)

Temporizador (retardo de pick-up T, exemplo ajustável) com


ajuste de endereço e designador de parâmetro (nome)

Temporizador (retardo de dropout T, exemplo não ajustável)

Temporizador de pulso T, de acionamento dinâmico


(monoflop)

Memória estática (RS–flipflop) com ajuste de entrada (S),


ajuste reajuste de entrada (R), saída (Q) e saída inversa

Além disso, são também usados símbolos gráficos conforme normas IEC 60617–12 e
IEC 60617–13 ou similares, na maioria dos casos.

iv 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
7UT612 Manual v
C53000–G1176–C148–1
Índice

vi 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–
1
Índice

7UT612 Manual vii


C53000–G1176–C148–1
Índice

viii 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
Índice

7UT612 Manual ix
C53000–G1176–C148–1
Índice

x 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
Introdução 1
Os aparelhos SIPROTEC® 4 7UT612, são apresentados neste capítulo. Uma
visão geral dos aparelhos é mostrada quanto à aplicação, características e
escopo das funções.

1.1 Visão Geral da Operação 2

1.2 Aplicações 5

1.3 Características 7

7UT612 Manual 1
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução

1.1 Visão Geral da Operação

O aparelho de proteção diferencial numérico SIPROTEC® 7UT612, está equipado


com um poderoso sistema de microcomputador. Isso faz com que haja completo
processamento de todas as funções numéricas no aparelho, desde os valores
medidos adquiridos, até os comandos de saídas dos disjuntores. A Figura 1-1 mostra
a estrutura básica do aparelho.

Entradas Analógicas As entradas de medições (MI), transformam as correntes derivadas dos instrumentos
dos transformadores e as combinam com os níveis de sinais internos, para
processamento no equipamento. O aparelho inclui 8 entradas de correntes.

Figura 1-1 Estrutura do hardware da proteção diferencial numérica 7UT612 — exemplo


para um transformador com dois enrolamentos, com laterais S1 e S2

2 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.1 Operação Geral

Três entradas de correntes são fornecidas para a entrada de correntes de fase em


cada terminal da zona protegida, e uma outra entrada de medida (I7) pode ser usada
para qualquer corrente desejada, isto é, a corrente de terra medida entre o ponto
estrela de uma ligação do transformador e o terra. A entrada I8 está designada para
detecção de corrente altamente sensível, permitindo assim, por exemplo, a
detecção de pequenos vazamentos de corrente dos transformadores de energia ou
reatores, ou - com um resistor em série externo- processando uma tensão (isto é,
para proteção de unidade de alta impedância).
Os sinais analógicos são então direcionados para o grupo do amplificador de entrada
“IA”. O grupo do amplificador de entrada “IA”, assegura uma terminação de alta
impedância para os sinais medidos. Ele contém filtros que são otimizados em termos
de largura de banda e velocidade, no que diz respeito ao processamento do sinal.
O grupo conversor analógico/digital “AD” tem um multiplex, conversores analógicos/
digitais e módulos de memória para transferência de informações para o sistema de
microcomputador “µC”.
Sistema do
Microcomputador
Além dos valores medidos processados, o sistema do microcomputador “µC” também
executa a proteção atual e funções de controle. Particularmente, estão incluídos:
− Filtração e condicionamento dos sinais medidos.
− Supervisão contínua de sinais medidos.
− Monitoração de condições de pickup de cada função de proteção.
− Condicionamento dos sinais medidos, isto é, conversão de correntes conforme o
grupo de conexão do transformador protegido (quando usado para proteção
diferencial de transformador) e atingindo as amplitudes de corrente.
− Formação das quantidades diferenciais e de restrição.
− Análise de freqüência de correntes de fase e restrição de quantidades.
− Cálculo dos valores de RMS das correntes para réplica térmica e escaneamento do
aumento de temperatura do objeto protegido.
− Questionamento dos valores limite e seqüências de tempo.
− Processamento de sinais para as funções lógicas.
− Decisões de comando de alcance de trip.
− Armazenamento de mensagens de falha, avisos de falhas e informações
oscilográficas de falhas para análise da falhas do sistema.
− Sistema operacional e gerenciamento de funções relatadas, tais como gravação de
informações, relógio de tempo real, comunicação, interfaces, etc.

A informação é fornecida pela saída do amplificador “OA”.

Entradas e Saídas
Binárias
O sistema de microcomputador obtém informação externa pelas entradas binárias,
tais como reajuste remoto ou comando de bloqueios dos elementos de proteção. O
“µC” publica informação para o equipamento externo por meio dos contatos de saída.
Essas saídas incluem, particularmente, comandos de trip para os disjuntores e sinais
para avisos à distância, de eventos e condições importantes.

7UT612 Manual 3
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução

Elementos frontais Diodos com emissão de luz (LEDs) e tela em LCD no painel frontal,
providenciam informações tais como mensagens relacionadas aos eventos e
estado funcional do aparelho.
Controle integrado e teclas numéricas em conjunto com LCD, facilita a
interação local com o 7UT612. Toda informação do aparelho, pode ser
acessada usando-se os controles integrados e teclas numéricas. A
informação inclui ajustes de proteção e controle, operação e mensagens de
falhas e valores de medições (veja tambémManual do Sistema SIPROTEC®
nº de ordem E50417–H1176–C151). Os ajustes podem ser modificados; os
procedimentos estão discutidos no Capítulo 2. Além disso, o controle dos
disjuntores e outros equipamentos é possível a partir do painel frontal do
7UT612 .

Interfaces Seriais Um interface serial de operação no painel frontal é fornecido para


comunicação local com o 7UT612 através de um PC. A operação
conveniente de todas as funções do aparelho é possível, usando o programa
de operação SIPROTEC® 4 DIGSI® 4.

Um interface serial separado de serviço é fornecido para comunicação à


distância via modem ou comunicação local via uma sub-estação mestra
permanentemente conectada ao 7UT612. O DIGSI® 4 é necessário.

Toda informação do 7UT612 pode ser transferida para uma central mestre ou
controle principal, através de um sistema de interface serial SCADA.
Varios protocolos e disposições físicas estão disponíveis para essa interface
para adequar-se a cada aplicação particular.

Outra interface é fornecida para a sincronização de tempo do relógio


interno via fontes de sincronização externas.

Por meio de módulos de interface outros protocolos de comunicação podem


ser criados.

A interface de serviço pode ser usada, alternativamente, para conexão com


um caixa térmica de forma a processar as temperaturas externas, isto é, na
proteção de sobrecarga.

Fornecimento de energia O 7UT612 pode ser fornecido com qualquer dos fornecimentos de tensão de
energia. Quedas transientes de tensão de fornecimento, que podem ocorrer
durante curto-circuito no sistema de fornecimento de energia, são ponteados
por um capacitor (veja Informação Técnica, Sub-seção 4.1.2).

4 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.2 Aplicações

1.2 Aplicações
A proteção numérica diferencial 7UT612, é uma rápida e seletiva proteção de curto-circuito
para transformadores de todos os níveis de tensão, para rotação de máquinas, para reatores
em série e em derivação, ou para linhas curtas e mini-barramentos com dois alimentadores.
Também pode ser usada como proteção monofásica para barramentos com até sete
alimentadores. A aplicação individual pode ser configurada para assegurar o melhor
casamento com o objeto protegido. O aparelho é também adequado para conexão bifásica
para uso em sistemas com 16 !"# Hz de freqüência nominal.

A maior vantagem do princípio de proteção diferencial, é o trip instantâneo no evento de um


curto-circuito, em qualquer ponto dentro de toda a zona protegida. Os transformadores de
corrente, limitam a zona protegida nos terminais pela rede. O limite rígido é a razão pela qual
o esquema de proteção diferencial mostra desta forma a seletividade ideal. Para uso como
proteção de transformador, o aparelho está normalmente conectado ao transformador de
corrente, ajustado no lado de alta tensão e no lado de baixa tensão do transformador de
energia. O deslocamento de fase e a interligação de correntes, devido à ligação de conexão
do transformador, são ajustados no aparelho por meio de cálculo de algorítmos.

As condições de aterramento do ponto estrela (pontos estrela), podem ser adaptados às


necessidades do usuário e são automaticamente considerados nos algorítmos ajustados.
Para uso como proteção de motor ou gerador, as correntes no ponto estrela saem da
máquina e seus terminais são comparados. O mesmo se aplica para séries de reatores.
Linhas curtas ou mini-barramentos com dois alimentadores, podem também ser protegidos.
“Curta” significa que a conexão dos CTs ao aparelho, não causam um gasto impermissível
para os transformadores de corrente.

Para transformadores, geradores, motores ou reatores em derivação com ponto estrela


aterrado, a corrente entre o ponto estrela e terra pode ser medida e é usada para proteção de
falha de terra altamente sensível.

As sete entradas de medição de corrente do aparelho, permitem uma proteção monofásica


para barramentos com até sete alimentadores. Um 7UT612 é usado por fase, nesse caso.
Alternativamente, (externo) podem ser instalados transformadores que somam, de forma a
permitir uma proteção de barramento para até sete alimentadores com um único relé
7UT612.

Uma entrada de corrente adicional I8 está designada para sensibilidade muito alta. isso pode
ser usado para, por exemplo, detectar pequenos vazamentos de correntes entre o tanque dos
transformadores ou reatores e terra, assim reconhecendo mesmo falhas de alta-resistência.

Para transformadores (incluindo auto-transformadores), geradores, e reatores de derivação,


um sistema de unidade de proteção de alta impedância pode ser formada usando o 7UT612.
Nesse caso, as correntes de todos os transformadores de corrente (de mesmo design), nos
terminais da zona protegida, alimentam um resistor ohmico comum (externo) de corrente,
que pode ser medido usando a entrada de alta sensibilidade de corrente I8 do 7UT612.

O aparelho fornece retorno das funções de proteção de tempo de sobrecorrente, para todos
os tipos de objetos protegidos . As funções podem ser ativadas para qualquer lado.
Uma proteção térmica de sobrecarga está disponível para qualquer tipo de máquina. Isso
pode ser complementado pela avaliação da temperatura de hot-spot e a taxa de
envelhecimento, usando uma caixa térmica externa para permitir a inclusão da temperatura
do óleo.

7UT612 Manual 5
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução

Uma proteção de carga desequilibrada ativa a detecção de correntes assimétricas.


Falhas de fase e cargas desequilibradas que são especialmente perigosas para
máquinas de rotação, podem assim ser detectadas.

Uma versão de 16 2/3 Hz para aplicação bifásica está disponível para fornecimento
de tração (transformadores ou geradores) que fornecem todas as funções adequadas
para essa aplicação (proteção diferencial, proteção de falha de terra restrita, proteção
de sobrecorrente, proteção de sobrecarga). Uma proteção de falha do disjuntor,
verifica a reação de um disjuntor após um comando de trip. Isso pode ser designado
para quaisquer dos lados do objeto protegido.

6 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.2 Aplicações

1.3 Características
• Sistema de microprocessador poderoso de 32-bit.
• Processamento numérico completo de valores medidos e controle, para
amostragem e digitação de valores analógicos de entradas até comandos de trip
para os disjuntores.
• Separação galvânica completa entre os circuitos internos de processamento do
7UT612 e medição externa, controle, e fornecimento de energia devido ao design
dos transdutores analógicos de entrada, entradas e saídas binárias e conversores
DC/DC ou AC/DC .
• Adequado para transformadores de energia, geradores, motores, pontos de
derivação ou pequenas disposições de barramentos.
• Operação simples do aparelho, usando o painel operador integrado ou um
computador pessoal conectado rodando com DIGSI® 4.
Proteção Diferencial
Para Transformadores
• Característica de restrição de corrente de trip.
• Estabilizado contra correntes de inrush usando o segundo harmônico.
• Estabilizado contra falhas de correntes transiente e de estado estacionário causados
por superexcitação de transformadores, usando outro harmônico: opcionalmente o
terceiro ou quinto harmônico.
• Insensível contra correntes DC e saturação de corrente de transformador.
• Alta estabilidade também para diferente saturação de transformador de corrente.
• Trip instantâneo de alta velocidade em falhas de transformador de alta corrente.
• Independente do condicionamento do ponto estrela (s) do transformador de energia.
• Alta sensibilidade a falha de terra, pela detecção de corrente do ponto estrela de
uma ligação de um transformador aterrado.
• Casamento integrado do grupo de conexão do transformador.
• Casamento integrado da relação de transformação, incluindo diferentes correntes
nominais das ligações do transformador.

Proteção Diferencial
Para Geradores
e Motores

• Característica de restrição de corrente de trip.


• Alta sensibilidade.
• Curto tempo de trip.
• Insensível contra correntes DC de saída e corrente de saturação do transformador.
• Alta estabilidade também para diferente corrente de saturação do transformador.
• Independente do condicionamento do ponto estrela.

Proteção Diferencial
para Mini-Barramentos
e Linhas Curtas

• Característica de restrição de corrente de trip.


• Curto tempo de trip.
• Insensível contra correntes DC de saída e corrente de saturação do transformador.

7UT612 Manual 7
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução

• Alta estabilidade também para saturação de transformadores de corrente diferentes.


• Monitoração de conexões de corrente com correntes de operação.

Proteção de • Proteção diferencial monofásica para até 7 alimentadores de um barramento.


Barramento • Um relé por fase ou um relé conectado através dos transformadores de corrente
de soma interposta.
• Característica de restrição a tripping da corrente.
• Curto tempo de tripping.
• Insensitivo contra correntes deslocadas DC e saturação de transformador de
corrente.
• Alta estabilidade também, para saturação de transformador de corrente diferente.
• Monitoração das conexões de corrente, com correntes de operação.

Proteção Restrita à
Falha de Terra
• Proteção de falha de terra para enrolamentos de transformador aterrados,
geradores, motores, reatores paralelos, ou formadores de ponto estrela.
• Curto tempo de trip.
• Alta sensibilidade para falhas de terra, dentro da zona protegida.
• Alta estabilidade contra falhas de terra, usando a magnitude e relacionamento de
fase da corrente de terra fluente.

Unidade de Proteção
de Alta Impedância
• Detecção de corrente de terra altamente sensível, usando um resistor comum
(externo) de carga.
• Curto tempo de trip.
• Insensitivo contra correntes de saída DC e corrente de saturação do transformador.
• Alta estabilidade com ótimo ajuste.
• Adequado para detecção de falha de terra em geradores aterrados, motores,
reatores de derivação e transformadores, incluindo auto-transformadores.
• Adequado para qualquer medida de tensão (via resistor de corrente), para aplicação
de unidade de proteção de alta impedância.

Proteção de
Vazamento de Tanque
• Para transformadores ou reatores, os tanques são instalados isolados ou com alta
resistividade contra terra.
• Monitoração do fluxo da corrente de vazamento entre o tanque e o terra.
• Pode ser conectado através de uma entrada “normal” de corrente do aparelho, ou
pela entrada especial de corrente sensitivamente alta (3mA de menor ajuste).

Proteção de Tempo de Sobrecorrente


Para Correntes de Fase
e Para Correntes
Residuais
• Dois tempos de retardo definidos de estágios de sobrecorrente para cada corrente
de fase e corrente residual (limite de seqüência zero), podem ser designados para
quaisquer lados do objeto protegido.
• Adicionalmente, um estágio de retardo de tempo de sobrecorrente para cada
corrente de fase e corrente residual.
• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões são
possíveis e alternativamente, uma característica definida pelo usuário pode ser
especificada.

8 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.2 Aplicações

• Todos os estágios podem ser combinados como desejado; características


diferentes podem ser selecionadas para correntes de fase de um lado e corrente
residual de outro.
• Facilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado (isto é, para
travamento reverso).
• Τrip instantâneo quando ligado em uma falha morta, com qualquer dos estágios
desejados.
• Restrição a Inrush usando o segundo harmônico das correntes medidas.
• Comutação dinâmica dos parâmetros de tempo de sobrecorrente, quer dizer,
durante partida de carga fria da energia da fábrica.

Proteção de Tempo de Sobrecorrente


Para Corrente Terra
• Dois estágios de retardo de tempo de sobrecorrente para corrente de terra
conectada a entrada I7 (quer dizer, corrente entre ponto estrela e terra).
• Além disso, um estágio de retardo de tempo de sobrecorrente para corrente de
terra.
• Seleção de varias características de tempo inverso de diferentes padrões são
possíveis e alternativamente, uma característica definida pelo usuário pode ser
especificada.
• Os estágios podem ser combinados como desejado.
• Facilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado (isto é, para
travamento reverso).
• Trip Instantâneo quando comutado para uma falha morta, com qualquer estágio
desejado.
• Restrição a Inrush usando o segundo harmônico da corrente medida.
• Mudança dinâmica dos parâmetros de tempo de sobrecorrente, quer dizer, durante
partida de carga fria da energia da fábrica.

Proteção Monofásica de
Tempo de
Sobrecorrente • Dois estágios definidos de retardo de tempo de sobrecorrente, podem ser
combinados se desejado.
• Para qualquer detecção desejada de sobrecorrente monofásica.
• Pode ser designado para a entrada de corrente I7 ou entrada de corrente altamente
sensitiva I8.
• Adequado para detecção de corrente muito pequena (isto é, para unidade de
proteção de alta impedância ou proteção de vazamento de tanque, veja acima).
• Adequado para detecção de qualquer tensão AC usando um resistor externo em
série (quer dizer, para unidade de proteção de alta impedância, veja acima).
• Facilidade de bloqueio externo de qualquer estágio desejado.
Proteção de Carga
Desequilibrada
• Processamento da corrente de seqüência negativa de qualquer lado desejado do
objeto protegido.
• Dois estágios de tempo de reatrdo definido de seqüência de corrente negativa e
um adicional de tempo de retardo inverso de seqüência de corrente negativa.
• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões são
possíveis e alternativamente, uma característica definida pelo usuário pode ser
especificada.
• Os estágios podem ser combinados se desejado.

Proteção de Sobrecarga
Térmica
• Replica térmica de corrente- iniciada perda de calor.
• Cálculo de valor real de corrente RMS.
• Pode ser designado para qualquer lado do objeto protegido.

7UT612 Manual 9
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução

• Estágio ajustável de alarme térmico.


• Estágio ajustável de alarme de corrente.
• Alternativamente, avaliação da temperatura hot-spot conforme IEC 60354, com
cálculo da reserva de energia e taxa de envelhecimento (por meio de sensores de
temperatura externos, via caixa térmica).
Proteção de
Falha do Disjuntor
• Com monitoração do fluxo de corrente através de cada polo do disjuntor, do lado
designado do objeto protegido.
• Supervisão da possível posição do disjuntor (se disponíveis os contatos auxiliares
do disjuntor).
• Início por meio de cada uma das funções internas de proteção.
• Início por meio das funções externas de trip possíveis, via entrada binária.

Trip Externo Direto

• Trip de cada circuito do disjuntor, por um aparelho externo via entradas binárias.
• Inclusão de comandos externos no processamento interno das informações e
comandos de trip.
• Com ou sem retardo de tempo de trip.

Processamento de
Informação
Externa
• Combinando sinais externos (informação definida pelo usuário) no processamento
interno da informação.
• Avisos do transformador pré-definidos para proteção Buchholz e óleo gaseificado.
• Conexão a relés de saída, LEDs, e por meio de um sistema de interface serial a
uma estação central de computador.

Funções Lógicas
Definidas Pelo Usuário (CFC)

• Ligação livremente programável entre sinais externos e internos para


implementação de funções lógicas definidas pelo usuário.
• Todas as funções lógicas usuais.
• Retardo de tempo e valores medidos de questionamento de set-point.

Comissionamento;
Operação
• Facilidades de suporte compreensíveis para operação e comissionamento.
• Indicação de todos os valores medidos, amplitudes e relação de fases.
• Indicação de diferenciais calculados e correntes de restrição.
• Ferramentas de ajuda integradas, podem ser visualizadas por meio de um buscador
padrão (browser): Diagramas de fasores de todas as correntes do objeto protegido,
são mostrados em gráficos.
• Verificação de conexões e direção, bem como verificação da interface.

10 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.2 Aplicações

Funções de
Monitoração

• Monitoração dos circuitos internos de medições, tensão auxiliar de fornecimento,


bem como hardware e software, resultando em maior versatilidade.
• Supervisão dos circuitos secundários do transformador de correntes, por meio de
verificações simétricas.
• Verificação da consistência da proteção, assim como do objeto protegido e
designação das entradas de correntes: bloqueio do sistema de proteção diferencial no
caso de ajustes inconsistentes, que possam conduzir a mau funcionamento.
• É possível a supervisão do circuito de trip.

Outras Funções
• Relógio de tempo real com bateria, que pode ser sincronizado por meio de sinal de
sincronização (isto é , DCF77, IRIG B via satélite receptor), entrada binária ou
interface do sistema.
• Cálculo contínuo e mostra das quantidades medidas no painel frontal do
aparelho.Indicação das quantidades medidas em todos os lados do objeto protegido.
• Memória de eventos de falhas (lista de trip) para as últimas oito falhas da rede
(falhas no sistema de energia), com descrição de tempo real (resolução ms).
•Memória de gravação de falhas e transferência de dados para sinais de traços
binários analógicos e configuráveis pelo usuário, com uma faixa máxima de tempo de
5s.
• Estatísticas de comutações: contador com comandos de trip publicados pelo
aparelho, bem como gravação da falha de corrente e acumulação das falhas
interrompidas de correntes.;
• Comunicação com uma central de controle e armazenamento de informações do
aparelho, via interfaces seriais através de cabo de informações, modem, ou fibra
ótica como opção.

7UT612 Manual 11
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução

12 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
Funções 2
Este capítulo descreve as várias funções disponíveis no relé SIPROTEC® 7UT612.
As opções de ajustes para cada função estão explicadas, incluindo instruções para
determinar valores de regulagens e fórmulas quando necessário.

2.1 Geral 14

2.2 Proteção Diferencial 33

2.3 Proteção Restrita de Falha de Terra 64

2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente Para Correntes de Fase e Residuais 73

2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente Para Corrente de Terra 97

2.6 Pickup Dinâmico de Carga Fria Para Proteção de Tempo de Sobrecorrente 108

2.7 Proteção Monofásica de tempo de Sobrecorrente 113

2.8 Proteção de Carga Desequilibrada 123

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica 131

2.10 Caixas térmicas Para Proteção de Sobrecarga 143

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor 152

2.12 Processamento de Sinais Externos 157

2.13 Funções de Monitoração 160

2.14 Controle de Função de Proteção 171

2.15 Funções Auxiliares 175

2.16 Processamento de Comandos 189

7UT612 Manual 13
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

2.1 Geral
Alguns segundos após o aparelho ter sido ligado, o display inicial aparece no LCD.
No 7UT612 os valores medidos são mostrados. Regulagens de configurações
(Subseção 2.1.1) podem ser entradas usando-se um PC e o software do programa
DIGSI® 4 e transferidas via interface de operação na frente do aparelho, ou por meio
da interface serial de serviço . A operação via DIGSI® 4 está descrita no Manual do
Sistema SIPROTEC® 4, nº de pedido E50417–H1176–C151. É necessário entrar com
senha nº 7 (para modificação de ajuste) para modificar as regulagens. Sem a senha,
os ajustes podem ser lidos, mas não podem ser modificados ou transmitidos para o
aparelho.
Os parâmetros de funções, isto é, regulagens das opções de funções, valores limite,
etc, podem ser entrados via teclado e display no painel frontal do aparelho, ou por
meio de um computador pessoal conectado à interface de serviço frontal do aparelho,
utilizando o pacote de software DIGSI® 4 . A senha nível 5 (parâmetros individuais)
é necessária.

2.1.1 Configuração do Escopo de Funções

Geral O relé 7UT612 contém uma série de funções adicionais de proteção. O escopo do
hardware e dados, casam com essas funções. Além disso, comandos (ações de
controle), podem ser adequados para as necessidades individuais do objeto
protegido. Adicionalmente, as funções individuais podem ser ativadas ou desativadas
durante a configuração, ou podem ser ajustadas entre funções de interação.
Exemplo para configuração do escopo das funções:
Os aparelhos 7UT612, devem ser entendidos como apropriados para uso em
barramentos e transformadores. Proteção de sobrecarga só devem ser aplicadas em
transformadores. Se o aparelho for usado para barramentos, essa função está
ajustada para Disabled e se usado para transformadores, essa função é ajustada
para Enabled.
As funções disponíveis são configuradas Enabled ou Disabled. Para algumas
funções, uma escolha pode ser apresentada entre várias opções, as quais são
explicadas abaixo.
Funções configuradas como Disabled, não são processadas pelo 7UT612. Não
existem mensagens e funções associadas (funções, limites, etc), não são dispostas
durante os detalhes das regulagens.

Nota:

Funções disponíveis e regulagens de default, dependem do código de ordem do


relé. (veja código de ordem no Apêndice para mais detalhes).

Determinação do
Escopo Funcional

Regulagens de configuração podem dar entrada, usando-se um PC e o software do


programa DIGSI® 4 e transferidas via interface de operação no painel frontal do
aparelho, ou via interface serial de serviço. Operação via DIGSI® 4 está descrita no
manual do sistema SIPROTEC® , nº de ordem E50417–H1176–C151 (Seção 5.3).

14 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

Entrada da senha nº 7 (para modificação de regulagem) é necessária para


modificação da configuração de regulagens. Sem senha, as regulagens podem ser
lidas, mas não podem ser modificadas ou transmitidas para o aparelho.

Casos Especiais Várias das regulagens são auto-explicativas. Os casos especiais são descritos abaixo.
O Apêndice A4 inclui uma lista de funções adequadas aos objetos protegidos.
Primeiramente determine qual dos lados do objeto protegido será denominado lado 1
e qual será denominado lado 2. A determinação está ao seu critério. Se forem
utilizados vários 7UT612, os lados deverão ser denominados consistentemente para
assegurar suas designações de forma fácil mais tarde. Recomendamos o seguinte
para o lado 1:

− para transformadores o lado de maior tensão, mas, se o ponto estrela do lado de


tensão mais baixa estiver aterrado, será preferido como lado 1 (lado referência);
− para geradores o lado do terminal;
− para motores e reatores de derivação o lado de fornecimento de corrente;
− para reatores em série, linhas e barramentos, não existe preferência por quaisquer
dos lados.
A determinação do lado segue uma regra para algumas das regulagens de
configurações.
Se o grupo de regulagens de função de mudança for usado, o ajuste no endereço 103
Grp Chge OPTION deve ser ajustado para Enabled. Nesse caso, é possível aplicar
até quatro diferentes grupos de regulagens para os parâmetros das funções. Durante
operação normal, uma rápida e conveniente comutação entre esses grupos de
regulagens é possível. O ajuste Disabled implica em que somente um parâmetro de
função de grupo de regulagem seja aplicado e usado.
A definição do objeto protegido (endereço 105 PROT. OBJECT), é decisiva para os
possíveis ajustes de parâmetros e para as designações de entradas e saídas do
aparelho para as funções de proteção:
− para transformadores normais de energia com enrolamentos isolados ajuste
PROT. OBJECT = 3 phase transf. considerando o grupo de conexão (interconexão
do enrolamento) e condições de aterramento do ponto estrela (s). Isso é válido
também se o aterramento do reator estiver situado dentro da zona protegida (Figura
2-18, página 45).
− A opção Autotransf. é selecionada para auto-transformadores. Essa opção aplica-
se também para reatores de derivação se os transformadores de correntes estiverem
instalados em ambos os lados dos pontos de conexão (Figura 2-25 lado direito,
página 50).
− Para um 1 phase transf, a entrada de fase L2 não está conectada. a opção é
adequada especialmente para transformadores de potência monofásicos com 16 2/3
Hz (transformadores de tração).
− Igual regulagem é adequada para geradores e motores. A opção Generator/Motor,
também aplica-se para reatores em série e de derivação, com o último equipado com
transformadores de correntes em ambos os lados.
− Selecione a opção 3ph Busbar, se o aparelho for usado para mini-barramentos ou
pontos de derivação com dois terminais. Essa regulagem aplica-se também para
linhas curtas, que têm terminações por dois conjuntos de transformadores de
correntes. Curta, significa que o transformador de corrente instalado entre os CTs e o
aparelho, não formem um carregamento impermissível para os CTs.
− O aparelho pode ser usado como proteção diferencial monofásica para barramentos
com até 7 alimentadores, mesmo usando um aparelho por fase ou um aparelho
conectado via adição de CTs externos. Selecione a opção 1ph Busbar nesse caso.
Você deve informar o aparelho sobre o número de alimentadores em uso no endereço
107 NUMBER OF ENDS.

7UT612 Manual 15
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

A entrada de medição I7 serve freqüentemente para adquirir uma corrente de ponto estrela.
Execute as configurações no endereço 108 I7-CT CONNECT. O aparelho será informado de
que lado a corrente está designada. Para transformadores, selecione o lado onde o ponto
estrela estiver aterrado e onde a corrente de ponto estrela deva ser medida. Para geradores
aterrados e motores, será o lado pelo qual se estiver olhando em direção ao ponto estrela.
Para auto-transformadores, qualquer lado pode ser selecionado, uma vez que só existe um
ponto estrela de corrente para ambos os lados . Se o ponto estrela de corrente não for usado
para proteção diferencial ou para proteção restrita de falha de terra, pré-ajuste o seguinte:
not used.
Se a proteção restrita de falha de terra for aplicada, deve ser designada para um lado
aterrado no endereço 113 REF PROT. Caso contrário essa proteção terá de ser ajustada
para Disabled. Para auto-transformadores, qualquer lado pode ser usado. As funções de
proteção de tempo de sobrecorrente, devem também ser designadas para um lado específico
do objeto protegido.
− Para proteção de fase de tempo de sobrecorrente, selecione o lado relevante para essa
proteção no endereço 120 DMT/IDMT Phase. Para geradores, usualmente o lado do ponto
estrela é o selecionado, para motores, o lado do terminal. Caso contrário, para alimentação
de único lado, recomendamos o lado da alimentação. Freqüentemente, entretanto, uma
proteção externa de tempo de sobrecorrente, é usada para o lado do alimentador. A proteção
interna de tempo de sobrecorrente do 7UT612, deverá então ser ativada para o lado de saída.
É então usada como proteção de back-up para falhas além do lado de saída..
− Para selecionar a característica do grupo em que a proteção de tempo de sobrecorrente
será operada, use o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH. Se for usada somente como
proteção definida de tempo de sobrecorrente (DMT), ajuste Definite Time. Em adição à
proteção definida de tempo de sobrecorrente, uma proteção inversa de tempo de
sobrecorrente pode ser configurada se necessária. Essa última opera conforme uma
característica IEC (TOC IEC), para uma característica ANSI (TOC ANSI) ou para uma
característica definida pelo usuário. No último caso, a característica de tempo de trip
(User Defined PU) ou ambas, característica de tempo de trip e característica de tempo de
reajuste (User Def.Reset), estão configuradas. Para as características, veja Informações
Técnicas.
− No endereço 122, a proteção de tempo de sobrecorrente de corrente (residual) de
seqüência zero DMT/IDMT 3I0, pode ser designada para qualquer lado do objeto protegido.
Isso não tem que ser do mesmo lado que para a proteção de sobrecorrente de fase (endereço
120, veja acima). Para características, as mesmas opções estão disponíveis assim como
para a proteção de sobrecorrente de fase usando o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH.
Entretanto, para proteção de tempo de sobrecorrente para corrente de sequencia zero, os
ajustes podem ser diferentes dos ajustes selecionados para proteção de tempo de
sobrecorrente de fase. Essa função de proteção sempre consegue a corrente residual 3I0 do
lado supervisionado. Essa corrente é calculada da soma das correspondentes correntes de
fase.

− Existe outra proteção de tempo de sobrecorrente de corrente de terra que é independente


da já descrita proteção de tempo de sobrecorrente de sequencia zero. Essa proteção, para
ser configurada no endereço 124 DMT/IDMT Earth, consegue a corrente conectada a
entrada de medição de corrente I7. Na maioria dos casos, é a corrente do ponto estrela do
ponto estrela aterrado (para transformadores, geradores, reatores e reatores de derivação).
Nenhuma designação a um lado específico é necessária uma vez que esse tipo de proteção
sempre adquire a corrente I7 , não importa onde se originem . para essa proteção você pode
selecionar um dos grupos de características usando o endereço 125 DMT/IDMT E CHR., da
mesma maneira que para a proteção de tempo de sobrecorrente de fase. Não importa qual
característica tenha sido selecionada para esta última.

Uma proteção de tempo definido de sobrecorrente monofásica DMT 1PHASE para diferentes
necessidades do usuário está disponível no endereço 127. A função de proteção oferece
duas opções.

16 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

Ela tanto adquire a corrente medida na entrada normal I7 (unsens. CT7) como
na entrada altamente sensível I8 (sens. CT8). O último caso é muito interessante,
uma vez que a entrada I8 iestá apta a detectar mesmo correntes muito pequenas (de
3mA na entrada). Essa função de proteção é muito apropriada para proteção de
vazamento de tanque altamente sensível (veja também sub-seção 2.7.3), ou unidade
de proteção de alta-impedância (veja também sub-seção 2.7.2). Essa proteção não
está ligada a um lado específico ou aplicação. Seu uso está condicionado às
necessidades do usuário.

No endereço 140 UNBALANCED LOAD, a proteção de carga desequilibrada pode


ser designada a um lado específico do objeto protegido, isto é, ela supervisiona a
corrente de seqüência negativa e verifica se existe qualquer carga desequilibrada. As
características de tempo de trip podem ser ajustadas para tempo definido, de acordo
com o endereço 141 UNBAL. LOAD CHR, e adicionalmente opera conforme a
característica IEC (TOC IEC) ou ANSI (TOC ANSI).

Para proteção de sobrecarga, selecione o lado em que as correntes são relevantes


para detecção de sobrecarga. Use o endereço 142 Therm. Overload. Uma vez que
a causa da sobrecarga advém de fora do objeto protegido, a corrente de sobrecarga é
uma corrente transversal. Assim sendo, não tem que necessáriamente ser efetiva no
lado da alimentação.
−Para transformadores com tampa substituível, a proteção de sobrecarga está
designada para o lado não regulado, uma vez que se trata do único lado onde há uma
relação definida entre a corrente e as potência nominais.
−Para geradores, a proteção de sobrecarga é usualmente no lado do ponto estrela.
−Para motores e reatores de derivação, a proteção de sobrecarga é conectada aos
transformadores de corrente, do lado da alimentação.
−Para reatores em série, linhas e barramentos, qualquer lado pode ser selecionado.
−Barramentos e seções de linhas aéreas, usualmente não necessitam de proteção de
sobrecarga, já que não é razoável calcular o aumento de temperatura. Clima e
condições atmosféricas (temperatura, ventos), mudam rapidamente. Por outro lado, o
estágio de alarme da corrente, é adequado para avisar sobre a sobrecarga.
No endereço 143 Therm.O/L CHR., o usuário pode escolher também entre dois
métodos de detecção de sobrecarga:

−Proteção de sobrecarga com réplica térmica conforme IEC 60255-8 (clássica),


−Proteção de sobrecarga com cálculo de ponto superaquecido de temperatura e taxa
de envelhecimento, conforme IEC 60354 (IEC354).

O primeiro método está caracterizado por seu fácil manuseio e por um baixo número
de valores de regulagens. O segundo método necessita de conhecimento detalhado
sobre o objeto protegido, ambiente de localização e resfriamento. Este último é
usado para transformadores com detectores integrados de temperatura. Para mais
informações veja também a seção 2.9.

Se a proteção de sobrecarga com cálculo de ponto de superaquecimento de


temperatura for usado conforme IEC 60354 (endereço 143 Therm.O/L CHR.=
IEC354), pelo menos uma caixa térmica deve estar conectada à interface de serviço.
A caixa informa o aparelho sobre a temperatura do refrigerante. A interface é
ajustada no endereço 190 RTD-BOX INPUT. Para o 7UT612 na porta C ( Port C). O
número de detectores de resistência de temperatura e a forma pela qual as caixas
térmicas transmitem as informações, é ajustado no endereço 191 RTD
CONNECTION: 6 RTD simplex ou 6 RTD HDX (com 1 caixa térmica) ou 12 RTD
HDX (com 2). Isso deve estar de acordo com os ajustes das caixas.

Nota: O ponto de medição de temperatura relevante para o cálculo da


temperatura de superaquecimento, deverá ser alimentado por meio da
primeira caixa térmica.
7UT612 Manual 17
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

Para proteção de falha do disjuntor ajuste no endereço 170 BREAKER FAILURE,


qual o lado a ser monitorado. Esse deve ser o lado da alimentação em uma falha
interna. Para supervisão do circuito de trip, selecione o endereço 182 Trip Cir. Sup.,
mesmo que opere com 2 (2 Binary Imput) ou somente com 1 entrada binária (1
Binary Input).
As entradas devem ser isoladas.

18 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

7UT612 Manual 19
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

2.1.2 1 Dados do Sistema de Energia

Geral O aparelho necessita de alguma informação do sistema de energia, para estar apto a
adaptar suas funções conforme dependência das aplicações atuais. Os dados
necessários incluem por exemplo, informação de dados nominais da sub-estação e
medições dos transformadores, polaridades e conexões das quantidades medidas,
se necessário, recursos dos disjuntores e outros. Esses dados só podem ser
modificados, por meio de um PC rodando com o software DIGSI® 4 e serão
discutidos nessa sub-seção.

Freqüência Nominal A freqüência nominal do sistema de energia, é ajustada no endereço 270 Rated
Frequency. O ajuste de default é feito pela fábrica de acordo com a variante de
pedido solicitado pelo usuário e precisa ser modificada, somente se o aparelho for
utilizado para outro propósito diferente daquele solicitado.

Seqüência de fase O endereço 271 PHASE SEQ. é usado para estabelecer a seqüência de fase. A
seqüência pré-ajustada de fase é L1 L2 L3, para fase de rotação horária. Para
sistemas com fase de rotação anti-horária, o ajuste é L1 L3 L2. Esse ajuste é
irrelevante para aplicação monofásica.

Sentido horário L1 L2 L3 Sentido - Anti-horário L1 L3 L2

Unidade de
Temperatura O cálculo da temperatura de superaquecimento, pode ser expressa em graus Celsius
ou Fahrenheit. Se a proteção de sobrecarga com a temperatura de
superaquecimento é usada, o ajuste desejado da unidade de temperatura é feito
no endereço 276 TEMP. UNIT. De outra forma, essa regulagem pode ser ignorada.
Mudar a unidade de temperatura, não significa que os valores de regulagens
ligados a essas unidades de temperaturas sejam convertidas automaticamente. Elas
precisam dar entrada em seus respectivos endereços.

Informações do Objeto
Com Transformadores
São necessárias informações do transformador se o aparelho for usado para proteção
diferencial de transformadores, isto é, se o seguinte foi ajustado com a configuração
das funções de proteção (Sub-seção 2.1.1, cabeçalho de margem ¨Casos Especiais¨):
PROT. OBJECT (endereço 105) 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase transf..
Em outros casos, diferentes destes, esses ajustes não são válidos.

Favor observar a designação dos lados na determinação da bobina 1, como já


mencionado acima, (Sub-seção 2.1.1, cabeçalho de margem ¨Casos Especiais¨).
Geralmente, o lado 1 é o enrolamento de referência, tendo um ângulo de corrente de
fase de 0º e sem indicador de grupo vetor. Usualmente é a bobina de tensão mais
alta do transformador.

20 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

O aparelho necessita da seguinte informação:

•A tensão nominal UN em kV (fase-fase) sob o endereço 240 UN - PRI SIDE 1.

•A condição de ponto estrela no endereço 241 STARPNT SIDE 1: Aterrado


Solidamente ou Isolado. Se o ponto estrela está aterrado por meio de um circuito
de limitação, ou seja, de baixa resistividade ou por meio de uma bobina Petersen,
altamente reativa, ajuste Solid Earthed, (Solidamente Aterrado) .
O modo de conexão das bobinas do transformador no endereço 242 CONNECTION
S1. Essa é a letra maiúscula normalmente usada do grupo de vetores, conforme IEC.

Se a bobina do transformador está regulada, então a tensão nominal atual da bobina


não é usada como UN mas, preferívelmente, a tensão que corresponde à corrente
média da faixa regulada. Aplica-se o seguinte:

onde Umax, Umin são as tensões nos limites da faixa regulada.

Exemplo de cálculo:

Transformador YNd5
35 MVA
110kV/20kV
Y–bobina com tampa de modificação ±20%

Isso resulta, para a bobina regulada (110 kV) em:

Tensão máxima Umax = 132 kV


Tensão mínima Umin = 88kV

Tensão ajustada (endereço 240)

Para o lado 2 , as mesmas considerações aplicam-se como aquelas para o lado 1. A


tensão nominal UN em kV (fase-fase) sob endereço 243 UN - PRI SIDE 2, a condição
de ponto estrela sob o endereço 244 STARPNT SIDE 2, e o modo de conexão das
bobinas do transformador sob endereço 245 CONNECTION S2.

Adicionalmente, o numeral do grupo de vetor é ajustado no endereço 246 VECTOR


GRP S2, que estabelece o deslocamento de fase do lado 2, contra a bobina de
referência, lado 1.
É definido conforme IEC como múltiplo de 30°. Se o lado de tensão mais alta é a
referência (lado 1), você pode ajustar diretamente o numeral, quer dizer, 5 para o
grupo de vetor Yd5 ou Dy5. Todo grupo de vetor de 0 a 11 pode ser fornecido
regulado, se possível (por exemplo, Yy, Dd e Dz permitem somente numerais pares e
Yd, Yz e Dy somente numerais ímpares).
Se não for usado o lado de tensão elevada como referência da bobina (lado 1), deve
ser considerado que o grupo de vetores muda: isto é, um transformador Yd5, é
preciso para o lado de tensão mais baixa como Dy7 (Figura 2-2).

7UT612 Manual 21
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

Figura 2-2 Mudança do grupo vetor do transformador, se o lado de tensão mais baixa é o lado de
referência- exemplo.

A potência nominal primária SN TRANSFORMER (endereço 249), é a potência


nominal aparente primária direta para transformadores. A potência deve ser sempre
entrada como valor primário, mesmo se o aparelho for configurado geralmente em
valores secundários. O aparelho calcula a corrente nominal da bobina protegida,
dessa potência. Essa é a referência para todos os valores.
O aparelho computa automaticamente a informação nominal do transformador
protegido, a fórmula de casamento da corrente que é necessária para combinar com
o grupo vetor e as diferentes correntes nominais da bobina. As correntes são
convertidas de tal forma que a sensitividade da proteção se refira à potência nominal
do transformador. Além disso, nenhum circuito é necessário para casamento do grupo
vetor e nenhum cálculo manual para conversão da corrente nominal será
normalmente necessário.

Informações do
Objeto com Geradores,
Motores e Reatores Usando o 7UT612 para proteção de geradores ou motores, o seguinte deve ser
ajustado ao configurar as funções de proteção (veja sub-seção 2.1.1,
endereço 105): PROT. OBJECT = Generator/Motor. Esses ajustes também servem
para reatores de derivação se um conjunto completo de transformadores está
conectado em ambos os lados. Em casos diferentes destes, esses ajustes não estão
disponíveis.
Com o endereço 251 GEN/MOTOR, você informa o aparelho sobre a tensão nominal
primária (fase-fase) da máquina a ser protegida.

A potência nominal primária SN GEN/MOTOR (endereço 252) é a potência nominal


aparente primária direta da máquina. A potência pode ser sempre entrada como valor
primário, mesmo que o aparelho seja normalmente configurado em valores
secundários. O aparelho calcula a corrente nominal do objeto protegido de sua
potência e tensão nominal. Essa é a referência para todos os valores.

Informação do Objeto Esses dados são necessários somente se o aparelho for usado para proteção
Com Mini-Barra- diferencial, com barramentos ou linhas curtas com dois terminais. Ao configurar
mento, Pontos de as funções de proteção ( Sub-seção 2.1.1, endereço 105), o seguinte deve ser
Derivação, Linhas ajustado: PROT.OBJECT = 3 ph Busbar. Em outros casos, esses ajustes não estão
Curtas disponíveis.
Com o endereço 261 UN BUSBAR, você informa ao aparelho a tensão nominal
primária (fase-fase). Esse ajuste não tem efeito nas funções protetivas, mas
influencia o display dos valores operacionais medidos.

22 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

Uma vez que ambos os lados ou alimentadores podem estar equipados com
transformadores de corrente de diferentes correntes nominais, uma corrente nominal
uniforme operacional I PRIMARY OP é definida como corrente nominal do objeto
(endereço 265), a qual tem que ser considerada como valor de referência de todas as
correntes. As correntes são convertidas de forma que os ajustes das funções de
proteção, sempre se refiram à corrente operacional nominal. Geralmente, se diferem
os transformadores de corrente, a corrente nominal primária mais elevada é
selecionada para corrente operacional nominal.

Informação do Informação do barramento só é necessário, se o aparelho for usado para proteção


Objeto com Barra- diferencial monofásica de barramento, para até 7 alimentadores. Ao configurar as
mento com até 7 funções de proteção (veja sub-seção 2.1.1, endereço 105) o seguinte deve ser
Alimentadores ajustado: PROT. OBJECT = 1 ph Busbar. Em outros casos, esses ajustes não estão
disponíveis.
Com o endereço 261 UN BUSBAR, você informa ao aparelho a tensão nominal
primária (fase-fase). Esse ajuste não tem efeito nas funções de proteção, mas
influencia a mostra dos valores operacionais medidos.
Uma vez que os alimentadores ou um barramento possa ser equipado com
transformadores de corrente de diferentes correntes nominais primárias, uma corrente
nominal operacional uniforme I PRIMARY OP., é definida como corrente nominal do
barramento (endereço 265), a qual será considerada como valor de referência de
todas as correntes. As correntes do alimentador são convertidas, de forma que os
ajustes das funções de proteção, sempre se refiram à corrente nominal operacional.
Usualmente, não é necessário adicionar nenhum equipamento externo. Geralmente,
se os transformadores de corrente diferem, a mais alta corrente nominal primária dos
alimentadores, é selecionada como corrente nominal operacional.
Se o aparelho for conectado pela somatória dos transformadores, o último deve ser
conectado entre o transformador de corrente regulado de cada alimentador e as
entradas do aparelho. Nesse caso, os transformadores somados podem também ser
usados para o alcance das correntes. Para a corrente nominal operacional do
barramento, use também a mais alta corrente nominal primária dos alimentadores.
Correntes nominais de cada alimentador individual, serão ajustadas mais tarde.
Se um 7UT612 for usado para cada fase, ajuste as mesmas correntes e tensões para
todos os três aparelhos. Para a identificação das fases para avisos de falhas e
valores medidos, cada aparelho deve ser informado a que fase foi destinado. Isso
pode ser ajustado em PHASE SLECTION, endereço 266.

Dados de Transfor- As correntes operacionais nominais primárias para o objeto protegido, derivam das
madores de Corrente informações do objeto anteriormente descritas. As informações do conjunto de
para 2 Lados transformadores de corrente nos lados do objeto protegido, geralmente diferem
levemente das informações do objeto, anteriormente descritas. Elas podem ser
completamente diferentes. As correntes tem que ter uma polaridade clara para
assegurar que a proteção diferencial aplica-se à função correta.
Assim sendo, o aparelho deve ser informado dos dados do transformador de
corrente. Se existirem dois lados, (quer dizer, todas as aplicações, exceto para
proteção diferencial monofásica de barramento para até 7 alimentadores), deve ser
assegurado pela indicação das correntes nominais e formação do ponto estrela
secundário, do conjunto de transformadores de corrente.
No endereço 202 IN-PRI CT S1, a corrente nominal primária do conjunto de
transformadores de corrente do lado 1 do objeto protegido, é ajustado. No endereço
203 IN-SEC CT S1, a corrente nominal secundária é ajustada. Assegure-se que os
lados foram corretamente definidos (veja sub-seção 2.1.1, cabeçalho de margem
¨Casos Especiais¨ pág. 15). Tenha também certeza de que as correntes nominais
secundárias do transformador casem com o ajuste das correntes nominais do
aparelho (veja sub-seção 3.1.3.3, cabeçalho de margem:¨Placa de Entrada/Saída A–
I/ O–3”). Caso contrário, o aparelho calculará incorretamente os dados primários e o
funcionamento da proteção diferencial será afetada.

7UT612 Manual 23
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

A indicação da posição do ponto estrela dos transformadores de corrente, determina


a polaridade dos transformadores de corrente. Para informar ao aparelho da
localização do ponto estrela na relação do objeto a ser protegido, use o endereço
201 STRPNT- >OBJ S1. A Figura 2-3 mostra alguns exemplos para essa regulagem.

Figura 2-3 Posição dos pontos estrela do TC - exemplo

Para o lado 2 do objeto protegido, o mesmo se aplica. Para o lado 2, ajuste a corrente
nominal primária IN-PRI CT S2 (endereço 207), a corrente nominal secundária IN-
SEC CT S2 (endereço 207) e a posição do ponto estrela do transformador de corrente
STRPNT->OBJS2 (endereço 206). O lado 2 necessita das mesmas considerações
que o lado 1.

Se o aparelho está aplicado como proteção diferencial transversa para geradores ou


motores, considerações especiais devem ser observadas para as conexões do TC:
Em um estado operacional saudável, todas as correntes fluem para o objeto
protegido, quer dizer, em contraste com as outras aplicações. Assim sendo, você tem
que ajustar uma polaridade “errada” para um dos ajustes de corrente do
transformador. As partes espirais dos enrolamentos mecânicos, correspondem aos
“lados”.

24 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

Figura 2-4 dá um exemplo: Apesar dos pontos-estrela de ambos os transformadores


de corrente ajustados estarem projetando-se à frente do objeto protegido, o ajuste
oposto deve ser selecionado para o ¨lado 2¨: STRPNT->OBJ S2 = NO.

Figura 2-4 Definição da direção da corrente para proteção diferencial transversa -


exemplo

Dados de Trans- Conjuntos de transformadores nos alimentadores de um barramento, podem ter


formadores de Cor- diferentes correntes nominais. Assim sendo, uma corrente uniforme nominal
rente para Proteção operacional, foi determinada no parágrafo já descrito ¨Informação do Objeto
Monofásica de Bar- com Barramentos com até 7 Alimentadores¨. As correntes de cada alimentador
ramentos individual, devem casar com sua corrente nominal operacional.
Indique a corrente nominal do transformador primário para cada alimentador. O
interrogatório só se aplica para a informação do número de alimentadores
determinados, durante a configuração conforme 2.1.1 (endereço 107 NUMBER OF
ENDS).
Se as correntes nominais já estão casadas com o equipamento externo, (quer dizer,
casando com os transformadores), o valor de corrente nominal, usado como valor
base de cálculo dos transformadores externos casados, são indicadas como
uniforme. Normalmente, é a corrente nominal operacional. O mesmo se aplica se
transformadores externos somados são usados.
A seguir, os parâmetros para correntes nominais primárias:

End. 212 IN-PRI CT I1 = Corrente nominal primária do transformador para o alimentador 1,


End. 215 IN-PRI CT I2 = Corrente nominal primária do transformador para o alimentador 2,
End. 218 IN-PRI CT I3 = Corrente nominal primária do transformador para o alimentador 3,
End. 222 IN-PRI CT I4 = Corrente nominal primária do transformador para o alimentador 4,
End. 225 IN-PRI CT I5 = Corrente nominal primária do transformador para o alimentador 5,
End. 228 IN-PRI CT I6 = Corrente nominal primária do transformador para o alimentador 6,
End. 232 IN-PRI CT I7 = Corrente nominal primária do transformador para o alimentador 7.

Para correntes nominais secundárias, esteja certo de que as correntes nominais do


transformador secundário, casam com as correntes nominais da correspondente
corrente de entrada do aparelho. Correntes nominais secundárias de um aparelho,
podem ser casados conforme 3.1.3.3 (veja cabeçalho da margem lateral ¨Placa de
Entrada/Saída A–I/O–3”).
Se forem usados transformadores somados, a corrente nominal no lado de saída é de
usualmente 100mA. Para correntes nominais secundárias um valor de 0.1 A é então
ajustado para todos alimentadores.
A seguir, os parâmetros para correntes nominais secundárias:

End. 213 IN-SEC CT I1 = Corrente nominal secundária do transformador p/ o alimentador 1,


End. 216 IN-SEC CT I2 = Corrente nominal secundária do transformador p/ o alimentador 2,

7UT612 Manual 25
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

End. 219 IN-SEC CT I3 = Corrente nominal secundária do transformador para o alimentador 3,


End. 223 IN-SEC CT I4 = Corrente nominal secundária do transformador para o alimentador 4,
End. 226 IN-SEC CT I5 = Corrente nominal secundária do transformador para o alimentador 5,
End. 229 IN-SEC CT I6 = Corrente nominal secundária do transformador para o alimentador 6,
End. 233 IN-SEC CT I7 = Corrente nominal secundária do transformador para o alimentador 7.

A indicação da posição do ponto estrela dos transformadores de corrente, determina


a polaridade dos transformadores de corrente. Verifique para cada alimentador, se o
ponto estrela está apontando para o barramento ou não. A figura 2-5 mostra um
exemplo de 3 alimentadores, nos quais o ponto estrela no alimentador 1 e no 3
apontam para o barramento, diferente do alimentador 2.

Figura 2-5 Posição dos pontos estrela do CT - exemplo para fase L1 de um barramento, com 3
alimentadores.

A seguir os parâmetros para a polaridade:


End. 211 STRPNT->BUS I1 = ponto estrela do transformador x barramento p/ alimentador 1,
End. 214 STRPNT->BUS I2 = ponto estrela do transformador x barramento p/ alimentador 2,
End. 217 STRPNT->BUS I3 = ponto estrela do transformador x barramento p/ alimentador 3,
End. 221 STRPNT->BUS I4 = ponto estrela do transformador x barramento p/ alimentador 4,
End. 224 STRPNT->BUS I5 = ponto estrela do transformador x barramento p/ alimentador 5,
End. 227 STRPNT->BUS I6 = ponto estrela do transformador x barramento p/ alimentador 6,
End. 231 STRPNT->BUS I7 = ponto estrela do transformador x barramento p/ alimentador 7.

Informação do Corrente de medição da entrada I7 , normalmente usada para detecção do ponto


Transformador de estrela de uma bobina aterrada de um transformador, reator de derivação, gerador
Corrente para ou motor para proteção monofásica de barramento, não está disponível, uma vez que
Entrada I7 está reservada para correntes de alimentador.

I7 pode ser usada como compensação de corrente de seqüência zero, ao executar


proteção diferencial para transformadores, e/ou proteção de falha de terra
restrita. Pode ser processada pela proteção de tempo de sobrecorrente de corrente de
terra, como uma alternativa ou adicionalmente.

Para atingir a magnitude de corrente, ajuste no endereço 232 IN-PRI CT I7 a


corrente nominal primária do transformador de corrente, o qual é energizado nessa
entrada de medição. A corrente nominal secundária desse transformador de corrente
no endereço 233 IN-SEC CT I7, tem que estar em correspondência com a corrente
nominal do aparelho para esse ponto de medição.

26 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

O endereço 230 EARTH. ELECTROD é relevante para a polaridade da corrente.


Nesse endereço, ajuste para qual lado o terminal do aparelho do transformador de
corrente de frente ao eletrodo de terra está conectado, quer dizer, não de frente para
o próprio ponto estrela. Figura 2-6 mostra as alternativas usando uma bobina de
transformador aterrada como exemplo.

Figura 2-6 Ajuste de polaridade para entrada de corrente medida I7

Nota:
Para aparelhos montados em painel de superfície:
Terminal Q7 corresponde ao terminal 12
Terminal Q8 corresponde ao terminal 27

Informação de A medição de entrada de corrente I8 é uma entrada muito sensível, que permite
Transformador de também adquirir correntes muito fracas (começando com 3 mA na entrada).
Entrada de Corrente
I8 Para também estar apto a indicar valores primários para essa entrada de medição
(quer dizer, nas correntes primárias, para saída dos valores primários medidos), o
fator de conversão INprim/INsec do transformador de corrente conectado, é ajustado no
endereço 235 Factor I8.

Duração do A duração mínima do comando de trip TMin TRIP CMD, ajusta-se no endereço 280A.
Comando Trip Essa duração é válida para todas as funções de proteção que podem emitir comando
de trip. Esse parâmetro só pode ser mudado por meio do DIGSI® 4, em “Additional
Settings”.

Status do Disjuntor Várias funções de proteção e funções auxiliares necessitam de informação do status
do disjuntor para operação sem falha.

Para o disjuntor do lado 1 do objeto protegido, um limite de corrente BreakerS1 I> é


ajustado no endereço. Quando o disjuntor está aberto, esse limite é como se
estivesse abaixo do disparo. O limite pode ser muito pequeno se correntes dispersas
(quer dizer, devido a indução), forem excluidas quando o objeto protegido é
desligado. Caso contrário, o valor limite pode ser aumentado. Normalmente o pré-
ajuste é suficiente. Para o disjuntor do lado 2 do objeto protegido, o ajuste é feito no
no endereço 284 BreakerS2 I>.

7UT612 Manual 27
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

2.1.2.1 Revisão de Ajustes

Nota: As faixas de ajustes e pré-ajustes listados nesta tabela, referem-se ao valor de


corrente nominal IN = 1 A. Para um valor de corrente nominal secundária IN = 5 A, o
valor de corrente deve ser multiplicado por 5. Para ajustar valores primários, a
relação de transformação para transformadores, deve também ser levada em
consideração.

O pré-ajuste da freqüência nominal, corresponde à freqüência nominal de acordo com


a versão do aparelho.

28 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

7UT612 Manual 29
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

2.1.2.2 Visão Geral da Informação

2.1.3 Grupos de Ajuste

Propósito dos No relé 7UT612, quatro grupos de ajuste independentes (A a D) são possíveis. O
Grupos de Ajuste usuário pode escolher entre ajustar os grupos localmente, via entradas binárias (se
assim configurado), via operador ou interface de serviço, usando um computador
pessoal, ou via interface do sistema.

Um grupo de ajuste inclui os valores de ajuste para todas as funções que foram
selecionadas como Enabled durante a configuração (veja sub-seção 2.1.1). Enquanto
os valores ajustados podem variar entre quatro grupos de ajustes, o escopo das
funções de cada grupo permanece o mesmo.

Múltiplos grupos de ajuste permitem a um específico relé ser usado para mais de
uma aplicação. Enquanto todos os grupos são armazenados no relé, somente um
grupo de ajuste pode estar ativo a um dado tempo.

30 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral

Se múltiplos grupos não forem necessários, o Grupo A é o default de seleção, e o


restante dessa sub-seção não é importante. Se forem desejados múltiplos grupos de
ajustes, o endereço 103 Grp Chge OPTION precisa ser ajustado para Enabled, na
configuração do relé. Veja a sub-seção 2.1.1. Cada um desses ajustes (A a D) são
ajustados um após o outro. Você encontrará mais detalhes em como navegar entre os
grupos de ajuste, copiar e reajustar os grupos e como mudar entre eles durante a
operação, no Manual do Sistema SIPROTEC® número de ordem E50417–H1176–
C151.

As pré-condições para mudar de um grupo de ajuste para outro, via entradas binárias
está descrito na sub-seção 3.1.2.

2.1.3.1 Visão Geral da Regulagem

2.1.3.2 Visão Geral da Informação

7UT612 Manual 31
C53000–G1176–C148–1
2 Funções

2.1.4 Dados Gerais de Proteção (Dados 2 do Sistema de Energia)

Nenhum ajuste é necessário para informação da proteção geral no 7UT612. A tabela


seguinte mostra as informações possíveis. Somente a informação aplicável pode
aparecer, dependendo da versão e do objeto protegido selecionado.

2.1.4.1 Revisão de Informações

32 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

2.2 Proteção Diferencial

A proteção diferencial representa o recurso principal do aparelho. Baseia-se na


comparação de correntes. O 7UT612 é adequado para proteção de unidades de
transformadores, geradores, motores, reatores, linhas curtas e (sob observação do
número disponível de entradas analógicas de correntes), para linhas de derivação
(disposição de barramentos mais curtos). Gerador/transformador podem também ser
protegidos.

7UT612 pode ser usado como relé de proteção diferencial monofásico para objetos
protegidos até 7 lados, quer dizer como proteção de barramentos com até 7
alimentadores.

A zona protegida está limitada seletivamente pelos conjuntos de transformadores de


corrente.

2.2.1 Fundamentos da Proteção Diferencial

A formação das quantidades medidas, dependem da aplicação da proteção


diferencial. Essa sub-seção descreve o método geral de operação da proteção
diferencial, independente do tipo de objeto protegido. As ilustrações estão baseadas
nos diagramas de linha única. Os recursos especiais necessários para os vários tipos
de objetos protegidos, estão cobertos nas seguintes sub-seções.

Princípios Básicos A proteção diferencial é baseada na comparação de correntes. Ela utiliza o fato de
com Dois Lados que o objeto protegido (Figura 2-7), conduz sempre a mesma corrente i (linha
tracejada) em seus dois lados, em uma operação sadia. Essa corrente flui para um
lado da zona considerada e deixa-a novamente do outro lado. A diferença na
marcação das correntes, é uma clara indicação de uma falha dentro dessa seção. Se
a relação atual da transformação de corrente é a mesma, as bobinas secundárias dos
transformadores de corrente CT1 e CT2 no final da linha, podem ser conectadas
para formar um circuito elétrico fechado com uma corrente secundária; um elemento
de medição M que está conectado ao ponto de balanço elétrico, permanece na
corrente zero em uma operação saudável.

Figura 2-7 Princípio básico da proteção diferencial para dois terminais ( ilustração de
linha única)

7UT612 Manual 33
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2 Funções

Quando ocorre uma falha na zona limitada pelos transformadores, uma corrente I1 +
I2 que é proporcional às correntes de falha i1 + i2 fluindo em ambos os lados, é
alimentada ao elemento de medição. Como resultado, o circuito simples mostrado na
figura 2-7, assegura um trip confiável da proteção, se fluxo de falha de corrente na
zona protegida durante uma falha, for alto o suficiente para o elemento M de medição
responder.

Princípio Básico Para objetos protegidos com três ou mais lados ou para barramentos, o princípio de
Com Mais de Dois proteção diferencial é extendido de forma que o total das correntes fluindo no objeto
Lados protegido seja zero em uma operação saudável, onde no caso de uma falha, o total é
igual à corrente de falha (veja figura 2-8 como um exemplo para quatro terminais).

Figura 2-8 Princípio básico de proteção diferencial para quatro terminais (ilustração de
linha única)

Restrição de Corrente Quando uma falha externa causa um fluxo pesado de corrente, para fluir pela zona
protegida, diferenças nas características magnéticas dos transformadores de
correntes CT1 e CT2 sob condições de saturação, podem causar uma significante
corrente de fluxo, através do elemento de medição M. Se a magnitude dessa corrente
passa do limite de resposta, a proteção emitirá sinal de trip. Restrição de corrente
previne esse erro operacional.

Nos sistemas de proteção diferencial para objetos protegidos com dois terminais,
uma quantidade de restrição é normalmente derivada da diferença de corrente |I1 + I2|
ou da soma aritmética |I1| + |I2|. Ambos os métodos são iguais nas faixas relevantes
das características de estabilização. O último método é usado no 7UT612 para todos
os objetos protegidos. Aplicam-se as seguintes definições:

Um efeito de trip ou de corrente diferencial

e uma corrente de restrição ou de estabilização

IDiff é calculado da onda fundamental das correntes medidas e produz quantidade de


efeito de trip , IRest reage contra esse efeito.

Para esclarecer a situação, três importantes condições de operação precisam ser


examinadas (veja também a figura 2-9):

34 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-9 Definição da direção de corrente

a)Corrente através de falha sob condições saudáveis ou em uma falha externa:

I2 Reverte essa direção, i.e., assim muda seu sinal, i.e., I2 = –I1, e conseqüentemente
|I2| = |I1|

sem efeito de trip (IDiff = 0); restrição (IRest) corresponde a duas vezes o fluxo de
corrente.

b)Falha interna, alimentada de cada terminal, quer dizer, com correntes iguais:

Nesse caso, I2 = I1, e consequentemente |I2| = |I1|

efeito de trip (IDiff) e restrição (IRest) de quantidades, são iguais e correspondem ao total
de corrente de falha.

c) Falha Interna, alimentada de apenas um terminal:

Nesse caso, I2 = 0

efeito de trip (IDiff) e restrição de quantidade (IRest), são iguais e correspondem a falha
de corrente alimentada de um lado.

Esse resultado mostra que para falha interna IDiff = IRest. Assim, a característica de
falhas internas, é uma linha direta com o slope 1 (45°) no diagrama de operação,
como ilustrado na figura 2-10 (linha tracejada pontilhada).

7UT612 Manual 35
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2 Funções

Figura 2-10 Característica de operação de proteção diferencial e característica de falha

Estabilização Add-on A saturação dos transformadores de corrente causada por altas correntes de falha e /
Durante Falha ou longas constantes de tempo, não são críticas para falhas internas (falha na zona
Externa protegida), uma vez que o valor medido de deformação encontra-se nas correntes
diferenciais, assim como na corrente de restrição, na mesma extensão. A
característica de falha como ilustrada na figura 2-10, é principalmente válida para
esse caso também. Claro que a onda fundamental da corrente deve exceder pelo
menos o limite de pick-up (área a na figura 2-10).

Durante uma falha externa que produza um fluxo alto de corrente de falha causando
uma saturação do transformador de corrente, um considerável diferencial de corrente
pode ser simulado, especialmente quando o grau de saturação é diferente dos dois
lados. Se as quantidades IDiff/IRest resultam em um ponto de operação que permanece
na área de trip da característica de operação (figura 2-10), o sinal de trip será a
conseqüência, se não houverem medidas especiais.

O 7UT612 fornece uma indicador de saturação que detecta esse fenômeno e inicia
a medida de estabilização add-on. O indicador de saturação considera o
comportamento dinâmico do diferencial e quantidade de restrição.

A linha tracejada na figura 2-10, mostra um exemplo da forma das quantidades


instantâneas durante uma corrente de falha de passagem, com saturação do
transformador de corrente de um lado.

Imediatamente após início da falha (A) as correntes de falha aumentam fortemente,


produzindo assim uma quantidade alta de restrição (duas vezes a corrente de fluxo
de passagem). No instante da saturação do TC (B), uma quantidade diferencial é
produzida e a quantidade de restrição diminui. Em conseqüência, o ponto de
operação IDiff/IRest pode mover-se para a área de trip (C).

Em contraste, o ponto de operação move imediatamente pela característica de falha


(D), quando uma falha interna ocorre, uma vez que será maior que a corrente
diferencial.

36 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

Saturação de transformador de corrente durante falhas externas, é detectada pela


corrente de restrição alta inicial, que move o ponto de operação brevemente na área
de estabilização ¨add-on¨(Figura 2-10). O indicador de saturação faz sua decisão
dentro do primeiro quarto de ciclo após inicio da falha. Quando uma falha externa é
detectada, a proteção diferencial é bloqueada por um tempo ajustável. Esse
bloqueamento é cancelado tão logo o ponto de operação mova-se prontamente (isto
é, acima de pelo menos um ciclo) próximo da característica da falha. Isso permite
detectar falhas envolventes na zona protegida confiavelmente, mesmo após uma
falha externa com saturação de transformador de corrente.

Restrição Harmônica Quando comutando transformadores descarregados ou reatores de derivação em um


barramento vivo, correntes altas podem ocorrer (inrush). Essas correntes inrush
produzem quantidades diferenciais que se parecem com correntes de falha,
alimentadas em terminal simples. Também durante a sincronização de transformado-
res, ou uma superexcitação de um transformador de energia, quantidades diferenciais
podem ocorrer, devido a correntes de magnetização causadas pelo aumento de
tensão e/ou diminuição de freqüência.
A corrente de inrush pode atingir uma corrente nominal múltipla e é caracterizada por
um considerável conteúdo de 2º harmônico (freqüência nominal dobrada), o qual é
praticamente ausente no caso de um curto circuito. Se o 2º harmônico excede um
selecionável limite de trip, o trip é bloqueado.
Ao lado do 2º harmônico, outro harmônico pode ser selecionado para causar
bloqueio. Uma escolha pode ser feita entre o terceiro e quinto harmônico.
Superexcitação do entreferro do transformador é caracterizado pela presença de
harmônicos ímpares na corrente. Então, o terceiro ou quinto harmônico são
adequados para detectar tal fenômeno. Mas, como o terceiro harmônico é
freqüentemente eliminado em transformadores de potência (quer dizer, pela ligação
delta), o uso do quinto é mais comum.
Além disso, no caso de transformadores conversores, os harmônicos ímpares são
encontrados, os quais não estão presentes durante falhas internas dos
transformadores.
As quantidades diferenciais são examinadas quanto aos seus conteúdos harmônicos.
Filtros numéricos são usados para promover uma análise de Fourier das correntes
diferenciais. Tão logo os conteúdos harmônicos excedem os valores ajustados, uma
restrição da avaliação da fase respectiva é introduzida. Os filtros algorítmicos estão
otimizados com respeito ao seu comportamento transiente, de forma que medidas
adicionais para estabilização durante condições dinâmicas, não sejam necessárias.
Uma vez que a restrição harmônica opera individualmente por fase, a proteção é
completamente operativa, mesmo quando o transformador é comutado para uma
falha monofásica, onde as correntes de inrush podem possivelmente estar presentes
nas fases saudáveis. Entretanto, também é possível ajustar a proteção de tal maneira
que não somente a fase com corrente inrush exibindo conteúdo harmônico em
excesso ao valor permitido seja restrita, mas também as outras fases do estágio
diferencial sejam bloqueadas (chamado função de bloqueio cruzado) esse bloqueio
cruzado pode ser limitado a um limite de duração selecionável.

Trip Desestabilizado Falhas de altas correntes na zona protegida, podem ser eliminadas instantaneamente
Com Altas Correntes sem considerar a magnitude da corrente de restrição, quando a magnitude de
Falha diferencial de correntes, pode excluir que seja uma falha externa. No caso de objetos
protegidos com alta impedância direta (transformadores, geradores,reatores em série)
um limite pode ser encontrado, acima do qual uma falha de corrente de passagem
nunca aumente. Esse limite (primário) é, por exemplo, para um transformador de
potência,

7UT612 Manual 37
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2 Funções

O 7UT612 de proteção diferencial fornece tal estágio de trip desestabilizado de alta


corrente. Pode operar mesmo quando, por exemplo, um considerável 2º
harmônico está presente na corrente diferencial, causada por saturação da corrente
do transformador, por um componente DC.

Esse estágio de alta corrente avalia a onda fundamental das correntes, assim como
os valores instantâneos. O processamento de valores instantâneos assegura rápido
trip mesmo, no caso da onda fundamental da corrente ser extremamente reduzida,
pela saturação do transformador de corrente. Devido a possível deslocamento DC
após início de falta, o estágio de valores instantâneos, opera somente duas vezes
acima do limite ajustado.

Aumento do Valor de O aumento do valor de pick-up é especialmente adequadopara motores Em contraste


Pickup na Partida com a corrente de inrush dos transforrmadores que é corrente de passagem.
Correntes diferenciais ,entretanto, podem emergir, se os transformadores de corrente
ainda tiverem magnetização remanescente antes da energização. Assim sendo, os
transformadores são energizados de diferentes pontos de operação de suas
histereses. Apesar de diferentes correntes serem normalmente pequenas, elas podem
ser prejudiciais se a proteção estiver ajustada para muito sensível.

Um aumento do valor de pick-up na partida, fornece segurança adicional contra


sobre-funcionamento quando um objeto protegido não energizado está ligado nele.
Tão logo a corrente de restrição de uma fase tenha caido abaixo do valor ajustável
I-REST.STARTUP o aumento de valor de pick-up é ativado. A corrente de restrição
é duas vezes a corrente de passagem em operação normal. Sub-disparo da corrente
de restrição é assim um critério para um objeto protegido não energizado. O valor de
pick-up I-DIFF> é agora aumentado por um fator selecionável (veja figura 2-11). Os
outros ramos do estágio IDiff> são modificados proporcionalmente.
O retorno da corrente de restyrição indica a partida. Após um tempo selecionável T
START MAX o aumento da característica é desfeito.

Figura 2-11 Aumento do valor de pick-up do estágio na partida

38 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

Característica A figura 2-12 ilustra a característica completa de trip da proteção diferencial.


de Trip O ramal a representa o limite de sensitividade da proteção diferencial (ajuste I- DIFF>)
e considera constante erro de corrente, isto é, correntes magnetizantes.

O ramal b leva em consideração erros proporcionais de corrente, que podem resultar de erros
de transformações dos TCs principais, as entradas TCs do relé, ou correntes errôneas
causadas pela posição da tampa de modificação do regulador de tensão.

Na faixa de altas correntes que podem originar saturação do transformador de corrente, o


ramal c causa forte estabilização.

Correntes diferenciais acima do ramal d, causam imediato trip, sem considerar a quantidade
de restrição e conteúdo harmônico (ajuste I - DIFF>>). Essa é a área de ¨Trip
Desestabilizado Rápido e Faltas de Correntes Elevadas¨ (veja acima).
A área de ¨Estabilização Add-on ” é a área operacional do indicador de saturação, como
descrito acima, sob a margem ¨Estabilização Add-on durante falta externa”.

Figura 2-12 Característica de Trip de proteção diferencial.

As quantidades IDiff e IRest são comparadas pela proteção diferencial, com a


característica de operação, de acordo com a figura 2-12. Se as quantidades
resultarem em uma área de trip local, é dado sinal de trip.

Detecção de Falta, Normalmente uma proteção diferencial não necessita de função de pick-up ou
Drop-off detecção de falta, uma vez que a condição para detecção de falta é identica à
condição de trip. Mas, o 7UT612 fornece, assim como todos os aparelhos
SIPROTEC® 4, uma função de detecção de falta que tem a tarefa de definir o instante
de início de uma falta, para um número de outros recursos: Detecção de falta indica
o começo de um evento de falha no sistema. Isso é necessário para abrir o buffer de
registro de trip e a memória para gravação oscilográfica de dados da falha. Mas,
também funções internas são necessárias para o instante de início da falta, mesmo
no caso de falta externa, isto é, o indicador de saturação que tem que operar no caso
de falta externa.

7UT612 Manual 39
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2 Funções

Tão logo a onda fundamental da corrente diferencial exceder 70% do valor ajustado,
ou a corrente de restrição atingir 70% da área de estabilização add-on , a proteção
dispara (Figura 2-13). O pick-up do estágio de alta corrente rápido, causa também
uma detecção de falta.

Figura 2-13 Área de detecção de falta da proteção diferencial

Se a restrição de harmônicos for efetiva, a análise de harmônicos é conduzida


(aproximadamente um ciclo AC) de forma a examinar as condições de estabilização.
De outra maneira, ocorre trip tão logo as condições de trip sejam preenchidas (área
de trip na figura 2-12).

Para casos especiais, o comando de trip pode ser retardado.

A figura 2-14 mostra uma lógica de trip simplificada.

Reajuste do comando de trip é iniciado quando, durante 2 ciclos AC, o pick-up não é
mais reconhecido nos valores diferenciais, quer dizer, a corrente diferencial caiu
abaixo de 70% do valor ajustado e nenhuma outra condição de trip está presente.

Se um comando de trip não tiver sido iniciado, a falta é considerada como terminada
após o reajuste.

Se um comando de trip tiver sido formado, estará selado por, pelo menos, a mínima
duração de trip que é ajustada nas informações gerais de proteção, comum para
toda função de proteção (veja subseção 2.1.2 no cabeçalho ¨Duração de Comando de
Trip¨) página 27).

40 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-14 Lógica de Trip da proteção diferencial

7UT612 Manual 41
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2 Funções

2.2.2 Proteção Diferencial para Transformadores

Combinando os Nos transformadores de potência, geralmente as correntes secundárias dos


Valores medidos transformadores de correntes, não são iguais quando uma corrente flui através do
transformador de potência, mas depende da relação do transformador e do grupo de
conexão do transformador de potência protegido, e as correntes nominais dos
transformadores em ambos os lados do transformador de potência. As correntes
precisam ser combinadas, a fim de que se tornem comparáveis.

A combinação dos vários transformadores de potência e relações de correntes


nominais do deslocamento de fase, conforme o grupo de vetor do transformador
protegido, é executada matematicamente. Como regra, não são necessários
transformadores externos emparelhados.

As correntes de entrada, são convertidas na relação da corrente nominal do


transformador de potência. Isso é conseguido, entrando com a informação nominal do
transformador, como por exemplo, potência nominal, tensão nominal e corrente
nominal primária dos transformadores de corrente, na proteção do aparelho.

Uma vez que o o grupo vetor tenha sido entrado, a proteção é capaz de executar a
comparação de corrente, conforme uma fórmula fixada.

A conversão das correntes é executada pelas matrizes programadas de coeficientes,


que simulam diferenças de correntes nas ligações do transformador. Todos os grupos
vetores (incluindo mudança de fase) são possíveis. Neste aspecto, o
condicionamento do ponto(s) estrela(s) do transformador de potência, é essencial.

Ponto Estrela Isolado A figura 2-15 ilustra um exemplo de um transformador de potência Yd5 (ligação
delta com fase de deslocamento de 150 °), sem qualquer ponto estrela aterrado. A
figura mostra ligações e diagramas de fasores de correntes simétricas e , na parte
inferior, as equações matrizes. A forma geral dessas equações é:

onde
(Im) – matriz das correntes combinadas IA, IB, IC,
k – fator constante,
(K) – matriz coeficiente, dependente do grupo vetor,
(In) – matriz das correntes de fases IL1, IL2, IL3.

Na esquerda (ligação delta), as correntes combinadas IA, IB, IC derivam da diferença


de correntes de fase IL1, IL2, IL3. No lado direito (ligado), as correntes combinadas são
iguais às correntes de fase (a combinação da magnitude não está considerada).

42 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-15 Combinando os grupos vetores do transformador, exemplo Yd5 (magnitudes não
consideradas)

Ponto Estrela
Aterrado A figura 2-16 ilustra um exemplo de um transformador YNd5, com um ponto estrela
aterrado no lado Y.

Nesse caso, as correntes de seqüência zero são eliminadas. No lado esquerdo, as


correntes de seqüência zero cancelam-se entre si, devido ao cálculo das diferenças
de correntes. Isso confirma o fato de que corrente de seqüência zero, não é possível
no lado de fora da ligação delta. No lado direito, a corrente de seqüência zero, é
eliminada pela regra de cálculo da matriz, isto é,

A eliminação da corrente de seqüência zero, permite que correntes de falhas que


fluem através do transformador durante faltas de terra na rede, no caso de um ponto
de terra na zona protegida (ponto estrela do transformador ou ponto estrela formado
por reator neutro de terra), sejam inofensivos sem qualquer medição externa
especial. Veja a figura 2-17: Devido ao ponto estrela aterrado, ocorre uma corrente
de seqüência zero no lado direito, durante uma falta da rede, mas não do lado
esquerdo. Comparações de correntes de fase com eliminação de corrente de
seqüência zero, causariam um resultado errado (diferença de corrente a despeito de
uma falta externa).

7UT612 Manual 43
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2 Funções

Figura 2-16 Combinando o grupo vetor do transformador, exemplo YNd5 (magnitudes


não consideradas).

Figura 2-17 Exemplo de uma falta de terra do lado de fora de um transformador


protegido e distribuição de corrente

A figura 2-18, mostra um exemplo de uma falta de terra no lado delta, de fora da
zona protegida, se um ponto estrela aterrado (ligado em zig-zag) está instalado
dentro da zona protegida. Nessa disposição, ocorre uma corrente de seqüência zero
no lado direito, mas não no esquerdo, como acima. Se o formador de ponto estrela
estiver do lado de fora da zona protegida (isto é, os TCs entre transformador de
potência e formador de ponto estrela) a corrente de seqüência zero não passaria
através do ponto de medição (TCs) e não haveria qualquer efeito prejudicial.

A desvantagem da eliminação da corrente de seqüência zero, é a de que a proteção


torna-se menos sensível (fator 2/3 devido à corrente de seqüência zero chegar a 1/3),
no caso de uma falta de terra na área protegida. Assim sendo, a eliminação é
suprimida no caso do ponto estrela não estar aterrado (veja acima, figura 2-15).

44 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-18 Exemplo de falta de terra fora do transformador protegido, com um reator
de aterramento dentro da zona protegida.

Aumentando a Falta de sensibilidade de terra mais elevada no caso de uma ligação aterrada, pode
Sensibilidade de ser encontrada se um ponto estrela de corrente estiver disponível, isto é, se um
Falta de Terra transformador de corrente está instalado na conexão do ponto estrela com terra e sua
corrente alimentada ao aparelho (entrada de corrente I7).

A figura 2-19 mostra um exemplo de um transformador de potência, com o ponto


estrela aterrado no lado Y. Nesse caso, a corrente de seqüência zero não é eliminada.
Ao invés disso, 1/3 da corrente do ponto estrela ISP é adicionado a cada fase.

Figura 2-19 Exemplo de uma falta de terra fora do transformador, com distribuição de
corrente

A equação da matriz nesse caso será:

ISP corresponde a –3I0, mas é medida na conexão do ponto estrela da ligação e não
nas linhas de fases. O efeito é o de que a corrente de seqüência zero, é considerada
no caso de uma falta interna (de I0 = –1/3 ISP), enquanto a corrente de seqüência zero
é eliminada no caso de uma falta externa, devida à corrente de seqüência zero no
lado do terminal I0 = 1/3 · (IL1 + IL2 + IL3), compensa a corrente do ponto estrela. Dessa
forma, a sensibilidade completa é atingida (com corrente de seqüência zero), para
faltas internas de terra e completa eliminação da corrente de seqüência zero, no caso
de faltas externas de terra.

7UT612 Manual 45
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2 Funções

Mesmo elevada falta de sensibilidade de terra durante falta interna de terra, é


possível por meio de proteção de falta de terra restrita, como descrito na seção 2.3.

Uso de Auto- Auto-transformadores só podem ser conectados Y(N)y0. Se o ponto estrela estiver
Transformadores aterrado, isso será efetivo para ambos as partes do sistema (sistema de alta e baixa
tensão). O sistema de seqüência zero de ambas as partes, está acoplado devido ao
ponto estrela comum. No caso de uma falta de terra, a distribuição das correntes da
falta não é inequívoca e não pode ser derivada das propriedades do transformador. A
magnitude de corrente e a distribuição, também dependem se o transformador tem
ou não ligação estabilizada.

Figura 2-20 Auto-transformador com ponto estrela aterrado

A corrente de seqüência zero deve ser eliminada para a proteção diferencial. Isso é
conseguido pela aplicação das matrizes com eliminação de seqüência zero.

A diminuição da sensibilidade devida à eliminação da corrente de seqüência zero,


não pode ser compensada pela consideração da corrente do ponto estrela. Essa
corrente não pode estar designada para uma certa fase, nem para um certo lado do
transformador.

Aumento da sensibilidade de falta de terra durante uma falta interna de terra, pode
ser conseguida pelo uso da proteção restrita de falta de terra, como descrito na
Seção 2.3 e/ou pela proteção diferencial de alta-impedância, descrita na Sub-seção
2.7.2.

Uso de Transfor- Transformadores monofásicos podem ser designados com uma ou duas ligações
mador Monofásico por lado. No último caso, as fases de enrolamento podem ser enroladas em um ou
dois tubos de ferro. De forma a assegurar o melhor casamento possível das
correntes, sempre devem ser usadas duas entradas de medidas de correntes, mesmo
que apenas um transformador de corrente esteja instalado em uma fase. As correntes
devem ser conectadas às entradas L1 e L3 do aparelho; são designadas IL1 e IL3
como segue.

Se duas ligações de fase estão disponíveis, elas devem ser conectadas tanto em
série (que corresponde a duas ligações de fases disponíveis em estrela) ou em
paralelo (correspondente à ligação delta).
O deslocamento de fase entre as ligações, pode ser somente de 0° ou 180°. A figura
2-21 mostra um exemplo de um transformador de potência monofásico, com duas
fases por lado, com a definição da direção das correntes.

46 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-21 Exemplo de um transformador monofásico com definição de corrente

Da mesma forma que para transformadores de potência trifásicos, as correntes são


combinadas por matrizes de coeficientes programadas, que simulam diferença de
correntes nas ligações do transformador. A forma comum dessa equação é:

onde

(Im) – matriz das correntes combinadas IA, IC,


k – fator constante,
(K) – coeficiente de matriz,
(In) – matriz das correntes de fases IL1, IL3.

Uma vez que o deslocamento entre as ligações só pode ser 0° ou 180°, a


combinação é relevante, só no que diz respeito ao tratamento da corrente de
seqüência zero (ao lado da combinação da magnitude). Se o ponto estrela da ligação
do transformador protegido não está aterrado (Figura 2-21 lado esquerdo), as
correntes de fase podem ser diretamente usadas.

Se um ponto estrela está aterrado ( Figura 2-21 lado direito), a corrente de seqüência
zero, pode ser eliminada pela formação de diferenças de correntes. Então, correntes
de faltas que fluem através do transformador durante faltas de terra na rede, no caso
de um ponto aterrado na zona protegida (ponto estrela do transformador), tornam-se
inofensivas, sem qualquer medidas externas especiais.
As matrizes são (Figura 2-21):

A desvantagem da eliminação da corrente de seqüência zero, é a de que a proteção


torna-se menos sensível (fator 1/2 devido à corrente de seqüência zero somar 1/2), no
caso de uma falta de terra na área protegida. Alta falta de sensibilidade de terra,
pode ser atingida se a corrente do ponto estrela estiver disponível, isto é, se um TC
está instalado na conexão de ponto estrela para terra e essa corrente é alimentada no
aparelho (entrada de corrente I7).

Figura 2-22 Exemplo de uma falta de terra, fora de um transformador monofásico com
distribuição de corrente

7UT612 Manual 47
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2 Funções

As matrizes nesse caso são:

onde ISP é a corrente medida na conexão ponto estrela.

A corrente de seqüência zero não é eliminada. Ao invés disso, para cada fase, 1/2d da
corrente do ponto estrela ISP é adicionada. O efeito é o de que a corrente de
seqüência zero é considerada no caso de uma falta interna ( deI 0 = –1/2 ISP),
enquanto a corrente de seqüência zero é eliminada no caso de uma falta
externa,devido à corrente no lado do terminal I0 = 1/2 · (IL1 + IL3), compensa a corrente
para o ponto estrela. Dessa forma, a sensibilidade completa (com corrente de
seqüência zero) é atingida para faltas de terra internas e completa eliminação da
corrente de seqüência zero, no caso de faltas de terra externas.

2.2.3 Proteção Diferencial para Geradores, Motores e Reatores em Série

Atingindo os Condições iguais aplicam-se a geradores, motores e reatores em série. A zona


Valores Medidos protegida é limitada pelos conjuntos de transformadores de corrente, em cada lado do
objeto protegido. Nos geradores e motores, os TCs são instalados nas conexões
ponto estrela e no lado do terminal ( figura 2-23). Uma vez que a direção da corrente
é normalmente definida como positiva na direção do objeto protegido, para esquemas
de proteção diferencial, aplicam-se as definições da figura 2-23.

Figura 2-23 Definição da direção de corrente com proteção diferencial longitudinal.

No 7UT612, todas as quantidades medidas referem-se a valores nominais do objeto


protegido. O aparelho é informado sobre os dados de ajustes nominais da máquina: a
potência nominal aparente, a tensão nominal e as correntes nominais dos
transformadores de corrente. Valores medidos atingidos, são assim reduzidos para
fatores de magnitude.

Um caso especial é o uso de proteção diferencial transversal. A definição da direção


de corrente é mostrada na figura 2-24 para essa aplicação.

Para uso como proteção diferencial transversal, a zona protegida está limitada pelo
final das fases paralelas. Uma corrente diferencial, sempre e exclusivamente, ocorre
quando as correntes de duas ligações paralelas diferem umas das outras. Isso indica
uma falta de corrente em uma das fases paralelas.

48 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-24 Definição de direção de corrente com proteção diferencial transversal

As correntes fluem para o objeto protegido, mesmo no caso de operação saudável,


em contraste com outras aplicações. Por essa razão, a polaridade de um conjunto de
transformador de corrente precisa ser revertido, isto é, você precisa ajustar uma
polaridade errada, como descrito na sub-seção 2.1.2, em “Dados de transformador de
corrente para 2 lados¨, página 23.

Condicionamento Se a proteção diferencial é usada como proteção de motor ou gerador, a condição de


de Ponto Estrela ponto estrela precisa ser considerada, mesmo no caso do ponto estrela da máquina
estar aterrado (baixa ou alta resistência). As correntes de fases são sempre iguais
em ambos os pontos de medições, no caso de falta externa. Com faltas internas, a
corrente de falta resulta sempre em uma corrente diferencial.

Apesar disso, aumento de sensibilidade de terra pode ser conseguido pela proteção
de falta de terra restrita, como descrito na seção 2.3, e/ou pela proteção diferencial
de alta impedância descrita na sub-seção 2.7.2.

2.2.4 Proteção Diferencial para Reatores de Derivação

Se os transformadores de corrente estão disponíveis para cada fase em ambos os


lados de um reator de derivação, as mesmas considerações aplicam-se para reatores
em série ( veja sub-seção 2.2.3).

Na maioria dos casos, transformadores de corrente estão instalados nas fases de


deslocamento e na conexão ponto estrela (figura 2-25 gráfico esquerdo). Nesse
caso, a comparação das correntes de seqüência zero é razoável. A proteção restrita
de falta de terra é mais adequada para essa aplicação, veja sub-seção 2.3.

Se os transformadores de corrente estão instalados na linha em ambos os lados do


ponto de conexão do reator (figura 2-25 gráfico direito), as mesmas condições
aplicam-se para auto-transformadores.

Um reator de aterramento neutro (formador de ponto estrela), fora da zona protegida


de um transformador de potência, pode ser tratado como um objeto protegido
separado, equipado com transformadores de corrente, como um reator de derivação.
A diferença é a de que o formador de ponto estrela tem baixa impedância para
correntes de seqüência zero.

7UT612 Manual 49
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2 Funções

Figura 2-25 Definição de direção de corrente em um reator de derivação

2.2.5 Proteção Diferencial para Mini-Barramentos, Nós e Linhas Curtas

Um nó é aqui definido como um trifásico, peça coerente de um condutor que é


limitada por conjuntos de transformadores de corrente (mesmo esse, falando
francamente, não se trata de um nó). Exemplos são pequenas pontas ou mini-
barramentos (Figura 2-26). A proteção diferencial nesse modo operacional não é
adequada para transformadores; use a função ¨Proteção Diferencial para
Transformadores¨ para essa aplicação. (veja sub-seção 2.2.2). Mesmo para outras
indutâncias, como por exemplo, reatores em série ou em derivação, a proteção
diferencial de nó não deve ser usada devido à sua menor sensitividade.

Esse modo operacional é também adequado para pequenas linhas ou cabos.


Pequenas, significa, que as conexões do transformador de corrente dos TCs ao
aparelho, não causem acúmulo não permitido para o transformador de corrente. Por
outro lado, corrente de carregamento capacitivo não suporta essa operação, porque
a proteção é normalmente menos sensível com essa aplicação.

Uma vez que a direção da corrente é normalmente definida como positiva na direção
do objeto protegido, para esquemas de proteção diferencial, as definições das figuras
2-26 e 2-27 aplicam-se.

Se é usado um 7UT612 como proteção diferencial para mini-barramentos ou


pequenas linhas, todas as correntes são referidas à corrente nominal do barramento
ou linha protegidos. O aparelho é informado disso durante a regulagem. O valor
medido de referência é reduzido por fatores de magnitude. Nenhum aparelho de
referência externa é necessário se o transformador de corrente ajustado nos
terminais da zona protegida, tem diferente corrente primária.

50 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-26 Definição da direção de corrente em um nó (barramento com 2


alimentadores)

Figura 2-27 Definição de direção de corrente em linhas pequenas

Monitoração da Enquanto uma proteção diferencial de elevada sensibilidade é normalmente


Corrente Diferencial necessária para transformadores, reatores e máquinas de rotação, de forma a
detectar mesmo pequenas faltas de corrente, falta de altas correntes são esperadas
no caso de faltas em um barramento ou linhas curtas, de forma que um mais alto
limite de pick-up seja concedido (acima da corrente nominal). Isso permite uma
contínua monitoração das correntes diferenciais em um nível baixo. Uma pequena
corrente diferencial na faixa das correntes operacionais, indica uma falta no circuito
secundário dos transformadores de corrente.

Essa monitoria opera fase segregada. Quando, durante condições de carga normal,
uma corrente diferencial é detectada na magnitude de uma corrente de carga do
alimentador, isso indica perda da corrente secundária, isto é, uma falta na corrente
secundária é conduzida (curto-circuito ou circuito aberto). Essa condição é
anunciada com retardo de tempo. A proteção diferencial é bloqueada e na fase
associada ao mesmo tempo.

Guarda da Corrente Outro recurso é fornecido para proteção de mini-barramentos ou linhas do


Alimentador curtas. Essa guarda da corrente do alimentador monitora as correntes de cada
fase de cada lado do objeto protegido. Fornece uma condição adicional de trip. O
comando de trip só é permitido quando pelo menos uma dessas correntes excede
um certo limite (ajustável).

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2.2.6 Proteção Diferencial Monofásica para Barramentos

Além da entrada de corrente sensível I8, 7UT612 fornece 7 entradas de correntes de


igual maneira. Isso permite uma proteção monofásica de barramento para até 7
alimentadores.

Existem duas possibilidades:

1. Um 7UT612 é usado para cada fase (Figura 2-28). Cada fase de todos os
alimentadores do barramento está conectada a uma fase dedicada do
aparelho.
2. As correntes de fase de cada alimentador são sumarizadas em uma única
fase de corrente somada (Figura 2-29). Essas correntes são alimentadas a
um 7UT612.

Conexão de Fase Para cada uma das fases, é usado um 7UT612 no caso de uma conexão monofásica.
Dedicada A sensitividade de falta de corrente é igual para todos os tipos de faltas.

A proteção diferencial refere-se a todas as quantidades medidas à corrente nominal


do objeto protegido. Assim sendo, uma corrente nominal comum deve ser definida
para todo o barramento mesmo se o aliementador dos TCs tenham diferentes
correntes nominais. A corrente nominal do barramento e as correntes nominais de
todos os alimentadores dos TCs devem ser ajustadas no relé. O casamento das
magnitudes de correntes é executado no aparelho. Não são necessários aparelhos
externos para ajuste, mesmo se o transformador de corrente colocado nos terminais
da zona protegida, tenha diferente corrente primária.

Figura 2-28 Proteção monofásica de barramento, ilustrado para fase L1

Conexão Via Um único aparelho 7UT612 é suficiente para um barramento com até 7 alimentadores
Soma de TCs do aparelho, que estão conectados via soma dos transformadores de corrente. As
correntes de fase de cada alimentador, são convertidas em uma corrente monofásica
por meio da soma dos TCs (Figura 2-29). A soma das correntes é assimétrica; então,
diferente sensitividade é válida para diferente tipo de falta.

Uma corrente nominal comum precisa ser definida para o barramento todo. O
casamento das correntes pode ser executado nas conexões de soma dos
transformadores, se os alimentadores dos TCs tiverem diferentes correntes nominais.
A saída da soma dos transformadores está normalmente designada por IM = 100 mA
para uma corrente nominal simétrica do barramento.

52 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-29 Proteção de barra condutora com conexão, via soma dos transformadores de
corrente (SCT)

Diferentes esquemas são possíveis para a conexão dos transformadores de


corrente.O mesmo método de conexão TC deve ser usado para todos os
alimentadores de uma barra de condução.

O esquema mostrado na figura 2-30 é o mais comum. As bobinas de entrada do


transformador de soma, são conectadas às correntes do CT IL1, IL3, e IE (corrente
residual). Essa conexão é adequada para toda sorte de sistemas, sem considerar o
condicionamento do sistema neutro. É caracterizada por um aumento da
sensitividade para faltas de terra.

Para uma falta simétrica trifásica (onde o componente de terra residual, IE = 0) a


soma de corrente monofásica, é como ilustrado na figura 2-30, √3 vezes o valor
unitário da bobina. Isto é, a soma do fluxo (ampere) é a mesma como se fosse para
corrente monofásica, √3 vezes o valor do fluxo através da bobina, com a menor
parcela de voltas (relação1). Para faltas de correntes simétricas trifásicas iguais a
corrente nominal IN, a corrente monofásica secundária é IM = 100 mA. Todos os
valores operacionais de característica do relé, estão baseados nesse tipo de falta e
essas correntes.

Figura 2-30 Conexão do TC L1–L3–E

7UT612 Manual 53
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2 Funções

Figura 2-31 Soma das correntes L1–L3–E na soma dos transformadores

Para a conexão mostrada na figura 2-30, os fatores de peso W da soma M de


correntes, para as várias condições de falta e as relações para isso dadas pelas faltas
de fase simétricas, são mostradas na tabela 2-1. No lado direito está o múltiplo
complementar da corrente nominal, a qual deveria ser W/√3, de forma a dar a soma
de corrente IM = 100 mA no circuito secundário. Se os valores ajustados de correntes
são multiplicados por esse fator, os valores atuais de pick-up ocorrem.

Tabela 2-1 Tipos de faltas e fator de peso para conexão L1–L3–E do CT

A tabela mostra que o 7UT612 é mais sensível a faltas de terra, do que aquelas sem
um componente de percurso de terra. Essa sensitividade aumentada, é devida ao
fato de que a soma do bobinamento na conexão de ponto estrela do TC (IE, corrente
residual veja figura 2-30) tem o mesmo número de voltas e assim o fator de peso W
= 3.

Se a mais alta sensitividade de terra não for necessária, a conexão conforme a figura
2-32 pode ser usada. Isso é razoável em sistemas aterrados, com particularmente
baixa impedância de seqüência zero, onde as correntes de falta de terra podem ser
maiores que aquelas sob condições de falta bifásica. Com essa conexão, os valores
dados na tabela 2-2, podem ser recalculadas para as sete condições de falta
possíveis em redes solidamente aterradas.

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2.2 Proteção Diferencial

Figura 2-32 Conexão do TC L1–L2–L3, com diminuição da sensitividade de falta de terra

Figura 2-33 Soma das correntes L1–L2–L3 na somatória do transformador

Tabela 2-2 Tipos de faltas e fator de peso para conexão L1–L2–L3 do CT

Comparação com a tabela 2-1, mostra que sob condições de falta de terra, o fator de
peso W é menor do que com a conexão padrão. Assim, o carregamento térmico é
reduzido para 36%, por exemplo (1.73/2.89)2.

As possibilidades de conexões descritas são exemplos. Certas preferências de fase


(especialmente nos sistemas com neutro não aterrado), podem ser obtidas por
mudanças cíclicas ou acíclicas das fases. Outro aumento da corrente de terra, pode
ser executado pela introdução de um auto-TC no caminho residual, como uma outra
possibilidade.

O tipo 4AM5120 é recomendado para transformador de corrente em soma. Esses


transformadores tem diferentes bobinas de entrada, que permitem toda a soma das
correntes com a relação 2:1:3, bem como com o casamento de diferentes correntes
primárias dos TCs principais em uma certa extensão. A figura 2-34 mostra a
disposição do bobinamento.

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A corrente nominal de entrada para cada TC em soma, deve atingir a corrente


nominal secundária do conjunto principal do TC conectado. A corrente de saída do
TC em soma (= corrente de entrada do 7UT612) chega a IN = 0.1 A em condições
nominais, com disposição correta.

Figura 2-34 Disposição de bobinamento de transformadores em soma e combinados 4AM5120

Monitoração de Onde uma alta sensitividade de proteção diferencial é necessária normalmente para
Correnre Diferencial transformadores, reatores e máquinas de rotação, de forma a detectar mesmo
pequenas faltas de corrente, elevadas faltas de correntes são esperadas no caso de
faltas em um barramento, de forma que um mais alto limite de pick-up (acima da
corrente nominal) é aqui concedido. Isso permite uma continua monitoração das
correntes diferenciais em um nível mais baixo.

Quando, durante condições normais de carga, uma corrente diferencial é detectada


no tamanho da corrente de carga de um alimentador, isso indica uma corrente
secundária perdida, por exemplo, uma falta de corrente secundária conduz (curto
circuito ou circuito aberto). Essa condição é anunciada com retardo de tempo. A
proteção diferencial é bloqueada ao mesmo tempo.

Guarda do Outro recurso é fornecido para proteção de barramentos. Esse guarda de alimentador
Alimentador de corrente, monitora as correntes de cada alimentador do barramento. Isso fornece
de Corrente uma condição de trip. O comando de trip só é permitido, quando pelo menos uma
dessas correntes excede um certo limite (ajustável).

2.2.7 Ajuste dos Parâmetros de Funções

Geral A proteção diferencial pode operar, apenas se essa função for regulada para DIFF.
PROT. =Enabled, durante a configuração (veja sub-seção 2.1.1, endereço 112). Se
não usado, é configurado Disabled ; nesse caso o ajuste associado não é acessível.

Além disso, o tipo de objeto protegido, precisa ser decidido durante a configuração
(endereço 105 PROT. OBJECT, Subseção 2.1.1). Somente aqueles parâmetros são
oferecidos, os quais são razoáveis para o tipo de objeto protegido selecionado; os
remanescentes são suprimidos.

56 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

A proteção diferencial pode ser mudada para ON ou OFF no endereço 1201 DIFF.
PROT.; a opção Block relay permite a proteção operada, mas o relé de saída de trip
é bloqueado.

Nota:
Quando saído de fábrica, a proteção diferencial está em OFF. A razão é a de que a
proteção não precisa estar em operação, a menos que pelo menos o grupo de
conexão (de um transformador) e os fatores de casamento, tenham sido regulados.
Sem os ajustes apropriados, o aparelho pode apresentar reações inesperadas
(incluindo trip)!

Condicionamento Se houver um transformador na conexão ponto estrela de uma bobina aterrada,


do Ponto estrela quer dizer, entre o ponto estrela e um eletrodo de terra, a corrente do ponto estrela
pode ser considerada para cálculos da proteção diferencial (veja também a subseção
2.2.2, no cabeçalho da margem ¨Aumentando a sensitividade da falta de terra¨,
página 45). Então a sensitividade de falta do terra é aumentada.

Nos endereços 1211A DIFFw. IE1-MEAS para o lado 1 ou 1212 DIFFw.IE2-MEAS


para o lado 2, o usuário informa o aparelho se a corrente do ponto estrela aterrado
está ou não incluida. Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI® 4 em
“Regulagens adicionais¨.

Com o ajuste YES a corrente de terra correspondente será considerada pela proteção
diferencial. Essa regulagem aplica-se apenas para transformadores com duas
bobinas separadas. Seu uso apenas faz sentido se a correspondente corrente do
ponto estrela atualmente está conectada ao aparelho (entrada de corrente I7).
Configurando as funções de proteção (veja subseção 2.1.1, página 16), o endereço
108 precisa ter sido ajustado em conformidade. Além disso, o ponto estrela do lado
correspondente, tem de estar aterrado (subseção 2.1.2 sob o cabeçalho de margem
¨Dados do objeto com transformadores¨, página 20, endereço 241e/ou 244).

Monitoração da Com a proteção de barramento, a corrente pode ser monitorada (veja subseção2.2.5
Corrente Diferencial e 2.2.6). essa função pode ser ajustada para ON e OFF no endereço 1208 I-DIFF>
MON. Seu uso só faz sentido, se pudermos distinguir claramente entre erros
operacionais de correntes, causados por correntes perdidas de transformador e faltas
de correntes, causadas pela falta no objeto protegido.

O valor de pick-up I-DIFF> MON (endereço 1281) precisa ser alto o suficiente para
evitar um pick-up, causado por um erro de transformação dos transformadores de
corrente e pela mínima confusão de diferentes transformadores de corrente. O valor
de pick-up refere-se à corrente nominal do objeto protegido. O tempo de retardo T I-
DIFF> MON (endereço 1282) aplica-se ao aviso e bloqueio da proteção diferencial.
Essa regulagem assegura que o bloqueio com a presença de faltas (mesmo aquelas
externas), seja evitado. O tempo de retardo é de usualmente alguns segundos.

Guarda da Corrente Com barramentos e linhas curtas, a liberação do comando de trip pode ser ajustado,
do Alimentador se uma das correntes de entrada é excedida. A proteção diferencial só causa trip, se
uma das correntes excede o limite I> CURR. GUARD (endereço 1210). O valor de
pick-up refere-se à corrente nominal do objeto protegido. Com o ajuste (pré-ajuste),
esse critério de liberação não será usado.

7UT612 Manual 57
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2 Funções

Se o guarda da corrente do alimentador está ajustado (quer dizer, para um valor > 0),
a proteção diferencial não dará trip antes de ser dado o critério de liberação. É
também o caso, se se junto com correntes diferenciais muito altas, o esquema de
valor instantâneo extremamente rápido (veja subseção 2.2.1, cabeçalho de margem
“Trip desestabilizado rápido com faltas de altas correntes¨), tenha detectado a falta
logo após uns poucos milisegundos.

Característica de Trip Os parâmetros de característica de trip, são ajustados nos endereços 1221 a 1256A.
de Corrente A figura 2-35 ilustra o significado de diferentes ajustes. Os números significam os
Diferencial endereços dos ajustes.

I-DIFF> (endereço 1221) é o valor de pick-up da corrente diferencial. Essa é a falta


total de corrente no objeto protegido, sem considerar a forma de distribuição entre os
lados. O valor de pick-up refere-se à corrente nominal do objeto protegido. Você pode
selecionar uma alta sensitividade (pequeno valor de pick-up), para transformadores,
reatores, geradores e motores (présjustando 0.2 · INObj). Um valor mais alto (acima da
corrente nominal) deve ser selecionado para barramentos e linhas . Altas tolerâncias
de medições precisam ser esperadas, se as correntes nominais dos transformadores
de corrente, diferem extensivamente da corrente nominal do objeto protegido.

Além do limite de pick-up I-DIFF>, a corrente diferencial está sujeita a um segundo


limite de pick-up. Se o limite I-DIFF>> (endereço 1231) é excedido, então o trip é
iniciado, sem considerar a magnitude da corrente de restrição do conteúdo harmônico
(trip desestabilizado de alta corrente). Esse estágio deve ser mais elevado que I-
DIFF>. Se o objeto protegido tem uma impedância direta elevada (transformadores,
geradores, reatores em série), um limite pode ser encontrado, acima do qual uma
verdadeira falta de corrente, nunca possa crescer. O limite (primário) é, para um
transformador de potência,

Figura 2-35 Característica de trip da proteção diferencial

58 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

A característica de trip forma mais dois ramais (figura 2-35). O ¨slope¨do primeiro
ramal, é determinado pelo endereço 1241A SLOPE 1, seu ponto básico pelo
endereço 1242A BASE POINT 1. Esse parâmetro só pode ser modificado com
DIGSI® 4 em “Additional Settings”. Esse ramal cobre erros de correntes
proporcionais. Esses são erros principais dos transformadores principais de corrente,
com tampas modificadoras, erros dos transformadores principais de corrente e, no
caso de transformadores de potência com tampas modificadoras, correntes
diferenciais, as quais ocorrem devido à faixa de regulagem do transformador.

A porcentagem dessa corrente diferencial, é igual à porcentagem da faixa de


regulagem, fornecida pela tensão nominal corrigida conforme a sub-seção 2.1.2, no
texto de margem ¨Informações do objeto com transformadores¨, (pág 20).

O segundo ramal, produz uma elevada estabilização na faixa das altas correntes, que
são conduzidas para a saturação do transformador de corrente. Seu ponto de base é
regulado no endereço 1244A BASE POINT 2 e refere-se à corrente nominal do
objeto. O ¨slope¨é ajustado no endereço 1243A SLOPE 2. A estabilidade da proteção
pode ser influenciada por esses ajustes. Um ¨slope¨mais alto, resulta em uma
estabilidade mais elevada. Esse parâmetro só pode ser modificado, por meio de
DIGSI® 4 em “Additional Settings”.

Tempos de Retardo Em casos especiais, isso pode ser vantajoso para retardar o sinal de trip da
proteção. Para tanto, um retardo adicional pode ser ajustado. O temporizador 1226A
T I-DIFF> inicia quando uma falta interna é detectada pelo estágio IDiff> e
característica de trip. 1236A T I- DIFF>> é o retardo para o estágio IDiff>>. Esse
parâmetro só pode ser modificado com DIGSI® 4, em “Additional Settings”. Esses
ajustes são puros tempos de reatrdo, os quais não incluem o tempo de operação
inerente da proteção.

Aumento do Valor O aumento do valor de pick-up na partida, serve como uma segurança adicional
de Pick-up na Partida contra sobre-funcionamento, quando um objeto protegido não energizado está ligado.
Essa função pode ser ajustada para ON ou OFF, no endereço 1205 INC. CHAR.
START. Especialmente para motores ou motor/transformador em conexão de bloco,
deve ser ajustada para ON.

O valor da corrente de restrição I.REST. STARTUP (endereço 1251A), é o valor da


corrente de restrição, que está para ser igualmente sub-disparada antes que a partida
do objeto protegido ocorra, quer dizer no caso de stand-by). Esse parâmetro só pode
ser modificado com DIGSI® 4 em “Additional Settings”. Por favor esteja atento ao
fato de que a corrente de restrição, é duas vezes a corrente operacional de
passagem. O valor pré-ajustado de 0.1, representa 0.05 vezes a corrente nominal do
objeto protegido.
O endereço 1252A START - FACTOR, determina qual o fator de valor de pick-up do
estágio IDiff>, que deve ser aumentado na partida. A característica desse estágio
aumenta pelo mesmo valor. O estágio IDiff>> não é afetado. Para motores ou motor/
transformador em conexão de bloco, um valor de 2 é normalmente adequado. Esse
parâmetro só pode ser modificado por meio de DIGSI® 4 em “Additional Settings”.
O aumento do valor de pick-up é ajustado de volta a seu valor original, após o
período de tempo T START MAX (endereço 1253) ter passado.

Estabilização Nos sistemas com correntes de passagem muito altas, uma estabilização dinâmica
Add-on add-on é ativada para faltas externas (figura 2-35). O valor inicial é ajustado no
endereço 1256A I-ADD ON STAB. O valor refere-se à corrente nominal do objeto
protegido. O ¨slope¨é o mesmo daquele com característica do ramal b ( SLOPE 1,
endereço 1241A). Esse parâmetro só pode ser modificado com DIGSI® 4, em
“Additional Settings”. Favor ficar atento ao fato de que a corrente de restrição, é a
soma aritmética das correntes fluindo no objeto protegido, quer dizer, duas vezes a
corrente de passagem.
7UT612 Manual 59
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2 Funções

A duração máxima da estabilização ädd-on¨após detecção de uma falta externa, é


ajustada para múltiplos de um ciclo AC (endereço 1257A T ADD ON-STAB). Esse
parâmetro só pode ser modificado por DIGSI® 4 em “Additional Settings”. A
estabilização ädd-on¨, é automaticamente desativada, mesmo antes da expiração do
tempo de ajuste, tão logo o aparelho tenha detectado que o ponto de operação IDiff/
IRest seja prontamente localizado (quer dizer, via pelo menos um ciclo) dentro da zona
de trip.

Restrição Harm|ônica A estabilização com conteúdo harmônico, está disponível só quando o aparelho é
usado como proteção de transformador, quer dizer, PROT. OBJECT (endereço 105)
está ajustada para 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase transf.. Também é
usado para reatores de derivação, se os transformadores de corrente forem
instalados em ambos os lados dos pontos de conexão do reator (conforme exemplo
da figura 2-25, gráfico da direita).

A função de restrição a inrush, pode ser mudada para OFF ou ON no endereço 1206,
INRUSH 2. HARM. Está baseada na avaliação do conteúdo do segundo harmônico
da corrente de inrush. A relação do segundo harmônico para a freqüência
fundamental 2.HARMONIC (endereço 1261), é pré-ajustada para I2fN/IfN = 15 % e
pode, como regra geral, ser retida sem mudança. Essa relação pode decrescer, de
forma a fazer prevalecer um ajuste mais estável em casos excepcionais,
especialmente sob condições de ligação desfavoráveis.

A restrição a inrush pode ser extendida pela função “Crossblock” . Isso significa que
não apenas a fase com corrente de inrush, que exibe conteúdo harmônico em
excesso ao valor permissível seja estabilizado, mas também, que outras fases do
estágio diferencial IDiff> sejam bloqueados. A duração pela qual a função
¨crossblock¨está ativa, pode ser limitada pelo endereço 1262A CROSSB. 2. HARM.
Regulagens em múltiplos de ciclos AC. Esse parâmetro só pode ser modificado com
DIGSI® 4 em “Additional Settings”. Se ajustado para 0 (pré-regulagem) a proteção
pode dar trip, quando o transformador é mudado em um evento de falta monofásica,
mesmo enquanto as outras fases carregam correntes de inrush. Se regulado para ∞
a função de bloqueamento cruzado permanece ativa, enquanto o conteúdo harmônico
for registrado em qualquer fase.
Além do 2º harmônico, o 7UT612 fornece estabilização com outros harmônicos: o
harmônico enésimo. O endereço 1207 RESTR. n.HARM, permite selecionar o 3º
Harmônico ou 5º Harmônico, ou para mudar essa nª restrição harmônica para OFF.

Sobre-excitação de transformadores em estado estacionário, é caracterizada por


conteúdo harmônico ímpar. Os 3º e 5º harmônicos são adequados para detectar
super-excitação. Como o 3º harmônico é freqüentemente eliminado nas bobinas dos
transformadores (quer dizer em um grupo de conexão delta), o 5º harmônico é
normalmente usado.
Transformadores de conversão, também produzem conteúdos harmônicos ímpares.
O conteúdo harmônico que bloqueia o estágio diferencial IDiff> é ajustado no endereço
1271n. HARMONIC. Por exemplo, se a restrição ao 5º harmônico é usada para evitar
trip durante sobre-excitação, 30% (pré-regulagem) é conveniente.
Restrição harmônica com o nª harmônico, opera individualmente por fase. Mas
existem possibilidades, como para restrição a inrush, para ajustar a proteção, de tal
forma que não apenas a fase com o conteúdo harmônico em excesso ao valor
permissível seja estabilizado, mas também que outras fases do estágio diferencial
IDiff> sejam bloqueadas (função de bloqueio cruzado). A duração para a qual a função
de bloqueio cruzado está ativa, pode ser limitada pelo endereço 1272A CROSSB.
n.HARM. Regulagens em múltiplos de ciclos AC. Esse parâmetro só pode ser
modificado com DIGSI® 4 em “Additional Settings”. Se ajustado para 0 (pré-
regulagem) a função de bloqueio cruzado não é efetiva, se regulado para ∞, a função
de bloqueio cruzado permenece ativa, enquanto o conteúdo harmônico for
registrado em qualquer fase.
60 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

Se a corrente diferencial exceder a magnitude do ajuste no endereço 1273A


IDIFFmaxn.HM, nenhum harmônico enésimo é levado a efeito. O parâmetro só pode
ser modificado pelo DIGSI® 4 em “Additional Settings”.

2.2.8 Visão Geral da Regulagem

Nota: Endereços que possuem um “A” ligado ao seu final, só podem ser modificados
pelo DIGSI® 4, em “Additional Settings”. (Regulagens adicionais).

7UT612 Manual 61
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2 Funções

2.2.9 Visão Geral da Informação

62 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial

7UT612 Manual 63
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2 Funções

2.3 Proteção Restrita de Falta de Terra

A proteção restrita de falta de terra, detecta faltas de terra em transformadores de


potência, reatores de derivação, transformadores aterrados com neutro/reatores, ou
máquinas de rotação, o ponto estrela dos quais, é conduzido à terra. Também é
adequada quando um formador de ponto estrela é instalado dentro de uma zona
protegida de um transformador de potência não aterrado. Uma pré-condição é a de
que o transformador de corrente seja instalado na conexão ponto estrela, quer dizer,
entre o ponto estrela e o terra. o ponto estrela do TC e as três fases dos TCs, definem
os limites exatos da zona protegida.

Exemplos estão ilustrados nas figuras 2-36 a 2-40.

Figura 2-36 Proteção de falta restrita de terra em uma bobina de transformador aterrado.

Figura 2-37 Proteção de falta restrita de terra em uma bobina de transformador não
aterrado com reator neutro (formador de ponto estrela), dentro da zona
protegida.

64 7UT612 Manual
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2.3 Proteção Restrita de Falha de Terra

Figura 2-38 Proteção de falta restrita de terra em reator de derivação com TCs nos
condutores do reator.

Figura 2-39 Proteção de falta restrita de terra em um reator de derivação


aterrado com 2 conjuntos de TCs (como auto-transformadores).

7UT612 Manual 65
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2 Funções

Figura 2-40 Proteção de falta restrita de terra em um auto-transformador aterrado.

2.3.1 Descrição de Função

Princípio Básico Em operação normal, nenhuma corrente de ponto estrela ISP flui pelo condutor de
ponto estrela, e a soma das correntes de fases 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 também é zero.

Quando ocorre uma falta de terra na zona protegida (figura 2-41), uma corrente de
ponto estrela ISP fluirá; dependendo das condições de aterramento do sistema de
potência, uma outra corrente de terra pode ser reconhecida, no caminho da corrente
residual dos transformadores de corrente de fase. Desde que todas as correntes que
fluem na zona protegida são definidas como positivas, a corrente residual do sistema,
estará mais ou menos em fase com a corrente do ponto estrela.

Figura 2-41 Exemplo para uma falta de terra em um transformador com distribuição de
corrente.

Quando ocorre uma falta de terra fora da zona protegida (figura 2-42), uma corrente
de ponto estrela ISP fluirá igualmente; mas a corrente residual dos transformadores de
corrente de fases, é agora de igual magnitude e em oposição de fase com a corrente
do ponto estrela.

66 7UT612 Manual
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2.3 Proteção Restrita de Falta de Terra

Figura 2-42 Exemplo de uma falta de terra fora de um transformador com distribuição
de corrente

Quando ocorre uma falta sem conexão de terra fora da zona protegida, uma corrente
residual pode ocorrer no caminho da corrente residual dos transformadores de
corrente de fases, que são causadas pela saturação diferente dos transformadores de
corrente de fases, em condições de forte passagem de corrente. Essa corrente pode
estimular uma falta na zona protegida. Trip errado pode ser evitado em tal condição.
Para tanto, a proteção de falta restrita de terra fornece métodos de estabilização, que
diferem bastante dos métodos usuais de estabilização de esquemas de proteção
diferencial, uma vez que se utilizam, além da magnitude das correntes medidas, da
relação de fase.

Avaliação das A proteção restrita de falta de terra compara a onda fundamental do fluxo de corrente
Quantidades na conexão ponto estrela, a qual é designada como 3I0’ a seguir, como a onda
Medidas fundamental da soma das correntes de fases, que deveriam estar designadas a
seguir como 3I0". Então, o seguinte se aplica (figura 2-43):

Apenas 3I0' atua como quantidade de efeito de trip. Durante uma falta dentro da zona
protegida, essa corrente está sempre presente.

Figura 2-43 Princípio da proteção de falta restrita de terra

Quando uma falta ocorre fora da zona protegida, uma outra corrente de terra 3I0" flui
através dos transformadores de corrente de fases. Isso é, no lado primário, em fase
contrária, com a corrente 3I0' do ponto estrela e tem magnitude igual. A informação

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2 Funções

máxima das correntes é avaliada para a estabilização: a magnitude das correntes e


suas posições de fases. Define-se o seguinte:

Uma corrente de efeito de trip

e a estabilização ou corrente de restrição

onde k é um fator de estabilização que será explicado abaixo, primeiramente


assumimos k =1. IREF deriva-se da onda fundamental e produz quantidade de efeito
de trip,IRest contra reage a esse efeito. Para esclarecer a situação, três importantes
condições operacionais devem ser examinadas:

a) Corrente através de falta em uma falta externa de terra:

3I0" está em fase oposta com 3I0' e tem igual magnitude. 3I0" = –3I0'

O efeito de corrente de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest)
corresponde a duas vezes a corrente de efeito de trip.
b) Falta interna de terra, alimentada só a partir do ponto estrela: Nesse caso , 3I0" = 0

A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest) é
zero, quer dizer, completa sensitividade durante falta interna de terra.

c) Falta interna de terra, alimentada pelo ponto estrela e pelo sistema, quer dizer com
corrente de terra de igual magnitude:

Nesse caso: 3I0" = 3I0'

A corrente de efeito de trip, (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; a quantidade de


restrição(IRest) é negativa e sendo assim, ajustada para zero, ou seja, completa
sensitividade durante falta interna de terra.

Esse resultado mostra que para falta interna, nenhuma estabilização é efetiva, uma
vez que a quantidade de restrição ou é zero ou é negativa. Então, pequena corrente
de terra pode causar trip. Em contraste, forte restrição torna-se efetiva para faltas
externas de terra. A figura 2-44 mostra que a restrição é mais forte, quando a
corrente residual dos transformadores de correntes de fases é mais alta (área com
negativo 3I0"/3I0'). Com transformadores de corrente ideais, 3I0"/3I0' deveria ser –1.

Se os transformadores de corrente de ponto estrela são concebidos de maneira mais


fraca que os transformadores de correntes de fases, isto é, pela seleção de um fator
de precisão de limite mais acurado ou por uma carga secundária mais elevada,
nenhum trip será possível sob condição de falta, mesmo no caso de severa
saturação, já que a magnitude de 3I0" é sempre mais alta que de 3I0'.

68 7UT612 Manual
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2.3 Proteção Restrita de Falta de Terra

Figura 2-44 Característica de trip de proteção de falta restrita de terra, dependendo da


relação de corrente de terra 3I0"/3I0' (ambas correntes em fase + ou
contrárias–); IREF = corrente de efeito de trip; IREF> = valor de regulagem

Assume-se que nos exemplos acima as correntes 3I0" e 3I0’estão contrárias para
faltas externas de terra, as quais só são verdadeiras, para as quantidades primárias
medidas. Saturação de transformador de correntes, pode causar mudança entre as
ondas fundamentais das correntes secundárias, as quais reduzem a quantidade de
restrição. Se o deslocamento de fase ϕ (3I0"; 3I0') = 90°, então a quantidade de
restrição é zero.
Isso corresponde ao método convencional de determinação da direção, pelo uso da
soma vetorial e comparação de diferença (figura 2-45).

Figura 2-45 Diagrama de fasores da quantidade de restrição, durante falta externa

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2 Funções

A quantidade de restrição pode ser influenciada por meio de um fator k. Esse fator
tem uma certa relação com o ângulo limite ϕlimit. Esse ângulo limite, determina para
cada fase, o deslocamento entre 3I0" e 3I0’ em que o valor de pick-up, cresce para
infinito, quando 3I0" = 3I0’, quer dizer, não ocorre pick-up. No 7UT612 k = 2, ou seja,
a quantidade de restrição no exemplo a, acima) é redobrado mais uma vez: a
quantidade de restrição IRest é 4 vezes a quantidade de efeito de trip IREF. O ângulo
limite é ϕlimit = 110°. Isso significa que nenhum trip é possível para deslocamento de
fase ϕ (3I0"; 3I0') ≥ 110°.

A figura 2-46, mostra as características de operação da proteção de falta restrita de


terra, dependente do deslocamento de fase entre 3I0" e 3I0', para uma relação
constante |3I0"| = |3I0'|.

Figura 2-46 Característica de trip de proteção de falta restrita de terra dependente do


deslocamento de fase entre 3I0" e 3I0’ em 3I0" = 3I0' (180° = falta
externa)

É possível aumentar o valor de trip na área de trip proporcional à soma aritmética de


todas as correntes, quer dizer, com a soma das magnitudes Σ|I| = |IL1 | + |IL2 | + | IL3 | +
|ISP | (Figura 2-47). O ¨slope¨dessa estabilização pode ser ajustado.

Figura 2-47 Aumento do valor de pick-up

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2.3 Proteção Restrita de Falta de Terra

Figura 2-48 Diagrama lógico da proteção de falta restrita de terra

2.3.2 Ajustando os Parâmetros das Funções

A proteção de falta restrita de terra só pode operar, se essa função é assinalada


durante a configuração (veja sub-seção 2.1.1, endereço 113) REF PROT, para um
dos lados do objeto protegido. Adicionalmente, a entrada de corrente medida I7
precisa ser assinalada para o mesmo lado (endereço 108). A proteção de falta restrita
de terra, pode ser regulada efetiva (ON) ou inefetiva (OFF) no endereço 1301 REF
PROT. Quando ajustada para Block relay, a função opera mas não emite comando
de trip.

Nota:

Quando de fábrica, a proteção de falta restrita de terra está em OFF. A razão é a de


que a proteção não precisa operar, a menos que pelo menos o lado assinalado e a
polaridade do TC, tenham sido antes ajustadas. Sem as regulagens adequadas, o
aparelho pode demonstrar reações inesperadas (incluindo trip)!

A sensitividade da proteção de falta restrita de terra, é determinada pelo valor de


pick-up I-REF (endereço 1311). A corrente de falta de terra que flui através da
condução do ponto estrela do objeto protegido (transformador, gerador, motor, reator
de derivação|), é decisiva. Uma outra corrente que pode ser suprida pela rede, não
influencia a sensitividade. O valor de regulagem refere-se à corrente nominal do lado
protegido.

O valor de ajuste pode ser aumentado no quadrante de trip, dependendo da soma


aritmética das correntes (estabilização pela soma de todas as magnitudes de
correntes) que são ajustadas no endereço 1313A SLOPE. Esse parâmetro só pode
ser modificado com DIGSI® 4 em “Additional Settings”. O valor pré-ajustado 0
normalmente é adequado.

Em casos especiais, pode ser vantajoso retardar o sinal de trip da proteção.Para


isso, um ajuste de retardo adicional pode ser efetuado. O temporizador 1312A T I-
REF> é iniciado, quando uma falta interna é detectada. Essa regulagem é um puro
retardo de tempo, que não inclui o tempo de operação inerente da proteção.

7UT612 Manual 71
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2.3.3 Visão Geral da Regulagem

Nota: Endereços que possuem um “A” adicionado ao seu final, só podem ser
modificados por meio de DIGSI® 4, em “Additional Settings”. (regulagens
Adicionais)

2.3.4 Visão Geral da Informação

72 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes


Residuais

Geral A proteção de tempo de sobrecorrente, é usada como proteção de ¨back-up¨, para


proteção de curto circuito do objeto protegido e fornece proteção de ¨back-up¨ para
faltas externas que não são prontamente desconectadas e que podem, portanto,
danificar o objeto protegido.

Informações das conexões e pontos de vista para designação dos lados do objeto
protegido, são dadas na sub-seção 2.1.1 em ¨Casos Especiais” (página 15). O lado
designado e o tipo de características, tem sido decididos nos endereços 120 a 123. A
proteção de tempo de sobrecorrente para correntes de fases, considera suas
correntes do lado para o qual foram designadas.

A proteção de tempo de sobrecorrente para correntes residuais, sempre usa a soma


das correntes daquele lado para o qual foram designadas. O lado para as correntes
de fases, podem ser diferentes daquele da corrente residual.

Se o objeto protegido é PROT. OBJECT = 1ph Busbar (endereço 105, veja sub-
seção 2.1.1), a proteção de tempo de sobrecorrente não é efetiva.

A proteção de tempo de sobrecorrente, fornece dois estágios de tempo definido e um


de tempo inverso, para cada corrente de fase e corrente residual. Os estágios de
tempo inverso, podem operar em conformidade com características IEC ou ANSI, ou
uma definida pelo usuário.

2.4.1 Descrição de Função

2.4.1.1 Proteção de Tempo Definido de Sobrecorrente

Os estágios de tempo definido para as correntes de fases e residual, estão sempre


disponíveis, mesmo se uma característica de tempo inverso tiver sido configurada,
coforme a sub-seção 2.1.1 (endereços 121 e/ou 123).

Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para cada corrente de fase e
residual (3·I0).

Cada corrente de fase e residual 3·I0 são comparadas com o valor de regulagem
I>> (regulagem comum para as três correntes de fases) e 3I0>> (regulagem
independente para for 3·I0). Correntes acima do valor associado de pick-up, são
detectadas e anunciadas.
Quando o respectivo tempo de retardo T I>> ou T 3I0>> expira, é publicado o
comando de trip. O valor de reajuste é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de
pick-up para correntes >0.3 . IN.

Figura 2-49 mostra o diagrama lógico dos estágios de alta corrente I>> e 3I0>>.

7UT612 Manual 73
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2 Funções

Figura 2-49 Diagrama lógico dos estágios elevados I>> para correntes de fases e residual

74 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Cada corrente de fase e residual 3·I0 são, em adição, comparadas com o valor
ajustado I> (ajuste comum para as tres correntes de fases) e 3I0> (ajuste
independente para 3·I0). Quando os limites ajustados são excedidos, é anunciado
pick-up.
Mas, se a restrição a inrush for usada ( Sub-seção 2.4.1.5), uma análise de
freqüência é primeiramente executada. Se for detectada uma condição de inrush, o
aviso de pick-up é suprimido e em seu lugar uma mensagem de inrush é emitida.
Quando, após pick-up sem reconhecimento de inrush, os tempos de retardo T I> ou
3I0> relevantes expiram e o comando de trip é emitido. Durante condição de inrush,
nenhum trip é possível, mas a expiração do tempo é anunciada. O valor de reajuste é
de aproximadamente 5 % abaixo do valor de pick-up para correntes > 0,3·IN.

A figura 2-50 mostra o diagrama lógico dos estágios I> para correntes de fases, a
figura 2-51 para corrente residual.

Os valores de pick-up para cada um dos estágios ,I> (correntes de fase), 3I0>
(corrente residual), I>> (correntes de fase), 3I0>> (corrente residual ) e tempos de
retardo podem ser ajustados individualmente.

Figura 2-50 Diagrama lógico de estágios de sobrecorrente I> para correntes de fases

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Figura 2-51 Diagrama lógico do estágio de sobrecorrente 3I0> para corrente residual.

2.4.1.2 Proteção de Tempo Inverso de Sobrecorrente

Os estágios de tempo inverso de sobrecorrente, operam com característica tanto IEC


como padrão ANSI ou com uma definida pelo usuário. As curvas características e
suas equações, estão representadas nos Dados Técnicos (figuras 4-7 a 4-9 na seção
4.4). Configurando uma das características de tempo inverso, os estágios de tempo
definido I>> e I> são também ativados (veja seção 2.4.1.1).

Pickup, Trip Cada corrente de fase e corrente residual (soma das correntes de fases) são
comparadas, uma por uma, para um valor comum de ajuste Ip e um ajuste separado
3I0p. Se uma corrente excede 1,1 vezes o valor de ajuste, há pick-up do estágio
correspondente e é sinalizado seletivamente. Mas, se a restrição a inrush for usada,
(sub-seção 2.4.1.5), uma análise de freqüência é primeiramente executada
(subseção 2.4.1.5). Se uma condição de inrush for detectada, o aviso de pick-up é
suprimido e em seu lugar aparece uma mensagem de inrush. Os valores RMS das
oscilações básicas são usados para pick-up. Durante pick-up de um estágio Ip , o
tempo de trip é calculado pela corrente de falta fluente, por meio de um procedimento
de medição integrada, dependendo da característica de trip selecionada. Após expirar
esse período, um comando de trip é transmitido, enquanto nenhuma corrente de
inrush for detectada ou a restrição a inrush é desativada. Se a restrição a inrush e a
corrente de inrush for detectada, não haverá trip.

76 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Apesar de que um anuncio é gerado, indicando que o tempo expirou.

Para corrente residual 3I0p a característica pode ser selecionada independentemente


da característica usada para correntes de fase.

Os valores de pick-up para os estágios Ip (correntes de fase), 3I0p (corrente residual) e


os tempos de retardo para cada um desses estágios, podem ser ajustados
individualmente.

A figura 2-52 mostra o diagrama lógico para correntes de fase, a figura 2-53 para
corrente residual.

Dropout para O dropout de um estágio usando curva IEC, ocorre quando a corrente respectiva
Curva IEC diminui abaixo de 95% do valor de pick-up. Um pick-up renovado inicia os
temporizadores de retardo.

Dropout para Curvas Usando características ANSI, você pode determinar se o dropout de um estágio está
ANSI para seguir, logo após o limite de subdisparo ou se evocado por emulação de disco.
¨Logo após¨, significa que o pick-up cai quando o valor de pick-up de
aproximadamente 95% é sub-disparado. Para um novo pick-up o contador de tempo
inicia em zero.

Figura 2-52 Diagrama lógico de estágios de tempo inverso de sobrecorrente Ip, para correntes de fase -
exemplo para curvas IEC

7UT612 Manual 77
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2 Funções

Figura 2-53 Diagrama lógico do estágio de tempo inverso de sobrecorrente para corrente residual
- exemplo para curvas IEC

A emulação do disco evoca um processo de dropout (o contador de tempo é


decremental) o qual começa após a desenergização. Esse processo corresponde ao
retrocesso de um disco de Ferraris - (explicando sua denominação ëmulação de
disco¨) . No caso de várias faltas ocorrerem sucessivamente, fica assegurado que
devido à inércia do disco de Ferraris, a ¨história¨é considerada e o comportamento do
tempo é adaptado. O reajuste inicia tão logo 95% do valor de ajuste seja encurtado,
em correspondência à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da
faixa de valor de dropout (95% do valor de pick-up), e 90% do valor ajustado, os
processos estão em estado ideal. Se 15% do valor ajustado é encurtado, o processo
de dropout está sendo terminado, quer dizer, um nove pick-up é evocado, o
temporizador inicia novamente em zero.

A emulação do disco oferece suas vantagens, quando a gradação de coordenação


do gráfico da proteção de tempo de sobrecorrente, está combinada com outros
aparelhos (em base eletro-mecânica ou de indução) conectados ao sistema.

Curvas Especificadas A característica de trip de curvas configuráveis pelo usuário pode ser definida através
pelo Usuário de vários pontos. Até 20 pares de valores de tempo e de corrente podem dar
entrada.Com esses valores o aparelho aproxima a característica por interpolação
linear.

Se necessário, a característica de dropout pode ser também definida. Para descrição


funcional, veja ¨Dropout para Curvas ANSI¨. Se não for desejada característica de
dropout configurável pelo usuário, o dropout é iniciado, quando aproximadamente a
95% do valor de pick-up é encurtado; quando um novo pick-up é evocado, o
temporizador inicia novamente em zero.

78 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

2.4.1.3 Comando de Ligação Manual

Quando um disjuntor está ligado em um objeto protegido com falta, um re-trip de alta
velocidade pelo disjuntor é freqüentemente desejado. O recurso de ligação manual
está designado para remover o retardo de um dos estágios de tempo de
sobrecorrente, quando o disjuntor é ligado manualmente em uma falta. O tempo de
retardo é então desviado via um impulso do switch de controle interno. Esse impulso
é prolongado por um período de tempo de pelo menos 300 ms (Figura 2-54).
Endereços 2008A MANUAL CLOSE e/ou 2208A 3I0 MAN. CLOSE determinam para
quais estágios o retardo é anulado, sob condição de ligação manual.

2.4.1.4 Pick-up Dinâmico de Carga Fria

Com o dispositivo de pick-up dinâmico de carga fria, é possível aumentar


dinamicamente os valores de pick-up dos estágios da proteção de tempo de
sobrecorrente, quando condições de sobrecorrente dinâmicas de carga fria são
antecipadas, quer dizer, quando os consumidores aumentarem o consumo de energia
após um longo período de condição estacionária, isto é, em sistemas de ar
condicionado, sistemas de aquecimento, motores, etc. Permitindo valores de pick-up
e tempos de retardo associados aumentar dinâmicamente, não é necessário
incorporar capacidade de carga fria nos ajustes normais.

O processamento de condições de pick-up de carga fria, é comum para todos os


estágios de tempo de sobrecorrente e está explicado na seção 2.6 (página 108). Os
valores alternativos por si mesmos são ajustados para cada estágio.

2.4.1.5 Restrição a Inrush

Comutando transformadores descarregados ou reatores de derivação em uma barra


condutora ativada, podem ocorrer altas correntes de magnetização (inrush). Elas
podem alcançar um múltiplo da corrente nominal e dependente do transformador em
tamanho e modelo, podem durar de vários milisegundos a vários segundos.

Apesar da detecção da sobrecorrente basear-se apenas no componente harmônico


fundamental das correntes medidas, falso pick-up devido a inrush pode ocorrer,
desde que a corrente de inrush, possa mesmo compreender um considerável
componente do harmônico fundamental.

A proteção de tempo de sobrecorrente, fornece uma função integrada de restrição a


inrush, que bloqueia estágios de sobrecorrentent I> e Ip (não I>>) para correntes de
fase e residual no caso de detecção de inrush. Após detecção de correntes de inrush
acima do valor de pick-up, sinais especiais de inrush são gerados. Esses sinais
também iniciam anúncios de faltas e iniciam o tempo de retardo de trip assinalado.

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2 Funções

Se a corrente de inrush ainda for detectada, após expirar o tempo de retardo, é dada
saída de um anúncio. Trip é suprimido.

A corrente de inrush é caracterizada por um considerável conteúdo de 2º harmônico


(freqüência nominal dobrada), a qual é praticamente ausente no caso de um curto
circuito. Se o conteúdo do segundo harmônico de uma corrente de fase excede um
limite selecionável, o trip é bloqueado para essa fase.O mesmo aplica-se para
estágios de corrente residual.

O dispositivo de restrição a inrush tem um limite operacional superior. Acima dele,


(ajustável), o bloqueamento de corrente é suprimido, uma vez que uma falta de alta
corrente é nesse caso assumida. O limite mais baixo é o limite de operação dos filtros
harmônicos (0.2 IN).

Figura 2-55 mostra um diagrama lógico simplificado.

Figura 2-55 Diagrama lógico do dispositivo de restrição a inrush - exemplo para


correntes de fase

Figura 2-56 Diagrama lógico da função de bloqueio cruzado para as correntes de fase

Uma vez que a restrição de harmônico opera individualmente por fase, a proteção é
completamente operativa, mesmo quando o transformador é comutado para falta
monofásica, caso em que correntes de inrush podem possivelmente estar presentes,
em uma das fases saudáveis.

80 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Entretanto, também é possível ajustar a proteção, de tal forma que, não apenas a
fase com corrente de inrush que exibe conteúdo harmônico em excesso ao valor
permissível seja bloqueada, mas também que outras fases do estágio associado
sejam bloqueadas (chamada função de bloqueio cruzado). Esse bloqueio cruzado
pode ser limitado a uma duração selecionável. A figura 2-56 mostra o
diagrama lógico.

Bloqueio cruzado refere-se apenas aos estágios de correntes de fase uns contra os
outros. Inrush de correntes de fases, não bloqueiam os estágios de corrente residual,
nem vice-versa.

2.4.1.6 Proteção Rápida de Barra Condutora Usando Intertravamento Reverso

Exemplo de Cada um dos estágios de sobrecorrente, podem ser bloqueados pelas entradas
Aplicação binárias do relé. Um parâmetro de ajuste determina se a entrada binária opera em
modo¨ normalmente aberto¨(isto é, entrada de energia para bloqueio) ou
¨normalmente fechado¨ (isto é, entrada de energia para liberar). Então, a proteção de
tempo de sobrecorrente, pode ser usada como proteção de barra condutora, em
redes conectadas em estrela ou em anel aberto, usando o princípio de
intertravamento reverso. Isso é usado em sistemas de alta tensão, em redes de
suprimento auxiliar de estação de potência, etc., casos nos quais um transformador
alimenta, a partir de um sistema de alta tensão, uma barra de condução com vários
alimentadores de saída (veja figura 2-57).

Figura 2-57 Proteção de barra de condução rápida, usando princípio de intertravamento


reverso.

7UT612 Manual 81
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A proteção de tempo de sobrecorrente, é aplicada para o lado de tensão mais baixa


Ïntertravamento Reverso¨. Significa que a proteção de tempo de sobrecorrente pode
dar trip em um curto tempo T–I>>, o qual é independente da gradação de tempo, se
não bloqueado por pick-up de um dos relés próximos seqüentes (Figura 2-57).
Assim sendo, a proteção mais próxima da falta, sempre dará trip dentro de um curto
tempo, posto que não pode ser bloqueada por um relé posterior à localização da falta.
Os estágios de tempo I> ou Ip, opera como estágios de backup atrasados.

2.4.2 Ajustando os Parâmetros Funcionais

Durante a configuração do escopo funcional (Sub-seção 2.1.1, cabeçalho de margem


¨Casos Especiais¨, página 16) nos endereços 120 a 123, os lados do objeto protegido
e o tipo de característica são determinados separadamente, para os estágios de
correntes de fase e estágio de corrente de seqüência zero. Apenas as regulagens
para a característica selecionada podem aqui serem executadas. Os estágios de
tempo definido I>>, 3I0>>, I> e 3I0> estão sempre disponíveis.

2.4.2.1 Estágios de Correntes de Fase

Geral No endereço 2001 PHASE O/C, a proteção de tempo de sobrecorrente para


correntes de fase podem ser comutadas para ON ou OFF.

O endereço 2008A MANUAL CLOSE, determina o estágio de corrente de fase que


deve ser ativado instantaneamente, com uma detecção de ligação manual.
Regulagens I>> instant. e I> instant podem ser ajustadas independentemente do
tipo de característica selecionada. Ip instant somente está disponível, se um dos
estágios de tempo inverso está configurado. Esse parâmetro só pode ser mudado
com DIGSI® 4 em “Additional Settings”.

Se a proteção de tempo de sobrecorrente está aplicada no lado do abastecimento do


transformador, selecione o estágio mais elevado I>>, o qual não dá pick-up durante
condições de inrush ou ajuste o dispositivo de ligação manual para Inactive.

No endereço 2002 InRushRest. Ph a restrição de inrush (restrição com 2º


harmônico), está desativada ou ativada para todos os estágios de correntes de fase
da proteção de tempo de sobrecorrente ( com excessão do estágio I>> ). Ajuste ON
se um estágio de proteção de tempo de sobrecorrente deve operar no lado de
suprimento do transformador. De outra forma, use a regulagem em OFF. Se você
pretende ajustar um valor de pick-up muito pequeno por alguma razão, considere que
a função de restrição a inrush, não pode operar abaixo de 20% da corrente nominal
(limite mais baixo da filtração harmônica).

Estágios de Alta Se o estágio I>> (endereço 2011) está combinado com o estágio I> ou estágio Ip,
Corrente I>> de característica de dois estágios será o resultado. Se um dos estágios não é
Tempo Definido necessário, o valor de pick-up tem que ser ajustado para ∞. O estágio I>> sempre
opera com um tempo de retardo definido.

Se a proteção de tempo de sobrecorrente é usada no lado de suprimento de um


transformador, um reator em série, um motor ou ponto estrela de um gerador, esse
estágio pode ser também usado para graduação de corrente.

82 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

A regulagem instrui o equipamento a dar pick-up. A regulagem instrui o aparelho a


dar pick up nas faltas, só dentro do objeto protegido, mas não para faltas de correntes
de passagem.
Exemplo de cálculo:
Transformador de potência alimentando uma barra de condução com a seguinte
informação:
Transformador de Potência YNd5
35 MVA
110 kV/20kV
usc = 15 %

Transformadores de Corrente: 200 A/5 A no lado 110 kV


A proteção de tempo de sobrecorrente está assinalada para o lado de 110 kV (= lado
da alimentação).
A máxima possível falta de corrente trifásica no lado de 20kV, assumindo uma
fonte de tensão constante no lado de 110kV é:

Assumida uma margem de segurança de 20%, o valor de ajuste primário resulta:

Valor de ajuste I>> = 1.2 · 1224.7 A = 1470 A

Para regulagem em valores primários via PC e DIGSI® 4 esse valor pode ser ajustado
diretamente. Para regulagens com valores secundários, as correntes serão
convertidas para o lado secundário do transformador de corrente.
Valor de ajuste secundário:

quer dizer, para faltas de correntes maiores que 1470 A (primário) ou 36.7 A
(secundário), a falta está provavelmente localizada na zona do transformador.
Essa falta pode ser imediatamente eliminada pela proteção de tempo de
sobrecorrente.
Correntes de inrush aumentadas, se suas oscilações fundamentais excedem o valor
de ajuste, são consideradas inócuas pelos tempos de retardo (endereço 2012 T I>>).
A restrição a inrush não se aplica para estágios I>>.
Usando intertravamento reverso (sub-seção 2.4.1.6, veja também figura 2-57), a
função de multi-estágio da proteção de tempo de sobrecorrente, oferece suas
vantagens. Estágio T I>> quer dizer, é usado como proteção de barra de condução
acelerada, tendo um curto retardo de segurança I>> ( 50ms). Para faltas nos
alimentadores de saída, o estágio I>> é bloqueado. Estágios Ip ou I>, servem como
proteção de backup. Os valores de pick-up de ambos os estágios (I> ou Ip e I>>) são
ajustados igualmente. O tempo de retardo T I> ou T Ip (característica IEC ) ou D Ip
(característica ANSI) é ajustado de tal forma, que sobregradua o retardo para a saída
dos alimentadores.
Se a proteção de falta para motores é aplicada, você deve certificar-se que o valor
de ajuste I>>, é menor que a menor (bipolar) falta de corrente e maior que a mais alta
corrente de partida. Uma vez que a máxima corrente de partida que aparece é
usualmente menor que 1.6 x, a corrente de partida nominal (mesmo sob condições
desfavoráveis), o seguinte ajuste é adequado para o estágio de falta de corrente I>>:
1.6 · Istartup > I>> < Isc2-pole
A corrente de partida aumentada, possivelmente causada por super tensão, já é
considerada com fator 1.6. O estágio I>> pode dar trip instantaneamente (T I>> =
0.00 s), uma vez que não há saturação de reatância detivada para motores, outra que
para transformadores.
7UT612 Manual 83
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2 Funções

O tempo ajustável T I>>, é um tempo de retardo adicional e não inclui o tempo de


operação (tempo de medição, tempo de dropout). O retardo pode ser ajustado para
∞. Se ajustado para infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não
dará trip após pick-up. Se o limite de pick-up for ajustado para ∞, nem anúncio de
pick-up nem de trip é gerado.

Estágios I> de Para regulagem do estágio de tempo de sobrecorrente I> (endereço 2013), a máxima
Tempo Definido corrente operacional que aparece é relevante. Um pick-up causado por uma
Sobrecorrente sobrecarga, precisa ser excluido, uma vez que o aparelho opera nesse modo, como
proteção de falta e não como proteção de sobrecarga. Para linhas ou barras de
condução, uma faixa de aproximadamente 20% acima da máxima carga esperada
(sobrecarga) é ajustada, para transformadores e motores, a faixa é de
aproximadamente 40%.
O tempo de retardo ajustável (endereço 2014 T I>) resulta do grau de coordenação
gráfica, definido para a rede.
O tempo ajustável é um tempo de retardo adicional e não inclui o tempo operacional
(tempo de medição, tempo de dropout). O retardo pode ser ajustado para infinito ∞.
Se ajustado para infinito, o pick-up da função correspondente será sinalizada, mas o
estágio não emitirá comando trip. Se o limite de trip for ajustado para ∞, não é gerado
nem aviso de trip, nem de pick-up.

Estágios Ip com Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Sub-seção 2.1.1,


Curvas IEC de Tempo endereço 121), permite ao usuário selecionar diferentes características. Com
Inverso de Sobre- características IEC (endereço 121 DMT/IDMT PH. CH = TOC IEC), fica disponível o
corrente seguinte no endereço 2025 IEC CURVE:
Normal Inversa (tipo A conforme IEC60255–3),
Muito Inversa (tipo B conforme IEC60255–3),
Extremamente Inversa (tipo C conforme IEC60255–3), e
Longa Inversa (tipo B conforme IEC60255–3).

As características e equações, estão baseadas no listado nas Informações Técnicas


(Seção 4.4, Figura 4-7).
Se for selecionada a característica de trip de tempo inverso, deve-se notar que um
fator de segurança de cerca de 1,1 tenha já sido incluido entre o valor de pick-up e o
valor de ajuste. Isso significa que um pick-up irá ocorrer, somente se uma corrente de
cerca de 1,1 vezes o valor da regulagem estiver presente. A função será reajustada,
tão logo o valor decresça em 95% do valor de pick-up.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2021 Ip. A corrente máxima de operação,
é de importância primária para a regulagem. Um pick-up causado por uma
sobrecarga deve ser excluído, uma vez que o aparelho opera nesse modo como
proteção de falta, com pequenos tempos de trip correspondentes e não como
proteção de sobrecarga.
O correspondente multiplicador de tempo é acessível, via endereço 2022 T Ip. O
multiplicador de tempo precisa estar coordenado com a gradação de coordenação
gráfica da rede.
O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para ∞. Se ajustado para infinito,
o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não dará trip após pick-up. Se o
estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH =
Definite Time, ao configurar funções de proteção (sub-seção 2.1.1).

Estágios Ip com Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1,


Curvas ANSI de endereço 121), permite ao usuário selecionar diferentes características.Com as
Tempo Inverso de
Sobrecorrente

84 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

características ANSI (endereço 121 DMT/IDMT PH. CH = TOC ANSI), o seguinte


torna-se disponível no endereço 2026 ANSI CURVE:

Definida Inv.,
Extremamente Inv.,
Inversa,
Longa Inversa,
Moderadamente Inv.,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.

As características e equações estão baseadas no listado nas Informações Técnicas


(Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).

Se for selecionada característica de trip de tempo inverso, deve-se notar que um fator
de segurança de cerca de 1,1 tenha já sido incluido entre o valor de pick-up e valor
de ajuste. Isso significa que um pick-up irá ocorrer, somente se uma corrente de
cerca de 1,1 vezes o valor de ajuste estiver presente.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2021 Ip. A corrente máxima de operação
é de primária importância para a regulagem.
Um pick-up causado por sobrecarga precisa ser excluido, uma vez que, nesse modo,
o aparelho opera como proteção de falta, com correspondentemente pequenos
tempos de trip e não como proteção de sobrecarga.

O correspondente tempo multiplicador, é ajustado no endereço 2023 D Ip. O


multiplicador de tempo precisa ser coordenado com o gráfico de gradação da
coordenação da rede.

O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para ∞. Se ajustado para


infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não dará trip após pick-
up. Se o estágio Ip não é necessário, selecione o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH =
Definite Time, ao configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).

Se Disk Emulation for ajustado no endereço 2024 TOC DROP- OUT, dropout está
sendo produzido conforme a característica de dropout. Para mais informações, veja
Subseção 2.4.1.2, no cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (pág 77).

Pick-up Dinâmico de Um ajuste alternativo de valores de pick-up, pode ser feito para cada estágio. É
Carga Fria dinâmicamente e automáticamente selecionado durante a operação. Para mais
informação nessa função, veja seção 2.6 (pág 108).

Para os estágios os seguintes valores alternativos são ajustados:


− Para proteção de tempo definido de sobrecorrente (fases):
endereço 2111 valor de pick-up I>>,
endereço 2112 tempo de retardo T I>>,
endereço 2113 valor de pick-up I>,
endereço 2114 tempo de retardoT I>;

− Para proteção de tempo inverso de sobrecorrente (fases) conforme curvas IEC:


endereço 2121 valor de pick-up Ip,
endereço 2122 multiplicador de tempo T Ip;

− Para proteção de tempo inverso de sobrecorrente (fases) conforme curvas ANSI:


endereço 2121 valor de pick-up Ip,
endereço 2123 dial de tempo D Ip.

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2 Funções

Curvas Especificadas Para proteção de tempo inverso de sobrecorrente, o usuário pode definir sua própria
Pelo Usuário característica de trip e dropout. Para configuração no DIGSI® 4 aparece uma caixa de
diálogo. Entre com até 20 pares de valores de corrente e tempo de trip (figura 2-58).

No DIGSI® 4 a característica pode ser também vista como uma ilustração, veja a
parte da direita da figura 2-58.

Figura 2-58 Exemplo de curva de trip definida pelo usuário usando DIGSI® 4

Para criar uma característica de trip definida pelo usuário, o seguinte deve ser
ajustado para configuração do escopo funcional (subseção 2.1.1): endereço DMT/
IDMT PH. CH, opção User Defined PU. Se você também quiser especificar a
característica de dropout, ajuste User def. Reset.

Pares de valores referem-se a valores de ajuste para corrente e tempo.

Uma vez que os valores são colocados em uma tabela específica antes de
processamento pelo aparelho, (veja tabela 2-3), recomendamos usar exatamente os
mesmos valores preferidos de corrente que você pode encontrar nessa tabela.

Tabela 2-3 Valores preferidos de correntes padrão para características de trip definidas pelo usuário

86 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

O ajuste de default dos valores de corrente é ∞. Assim tornam-se inválidos. Nenhum


pick-up e nenhum trip por meio dessa função é levado a efeito.

Para especificação de uma característica de trip, favor observar o seguinte:

−Os pares de valores devem ser indicados em ordem contínua. Você pode também
entrar com menos do que 20 pares de valores. Na maioria dos casos, 10 pares de
valores serão suficientes para definir uma característica exata. Um par de valores
que não será usado, deve ser colocado como inválido entrando com “∞” para o limite!
Assegure-se que uma característica limpa e clara seja formada pelos pares de
valores.

−Para correntes, selecione os valores da tabela 2-3 e adicione o correspondente valor


de tempo. Valores desviados I/Ip são arredondados. Isso entretanto não será indicado.

−Correntes menores que o valor de corrente do menor ponto da característica, não


conduzem ao prolongamento do tempo de trip. A característica de pick-up (veja figura
2-59, lado direito) segue paralela ao eixo das correntes, até o menor ponto da
característica.

Figura 2-59 Exemplo de característica definida pelo usuário

−Correntes maiores que a do maior ponto da característica, não levam à redução do


tempo de trip. A característica de pick-up (veja figura 2-59, lado direito) segue
paralela ao eixo das correntes, iniciando com o ponto maior da característica.

Para especificação de uma característica de dropout, favor observar o seguinte:

−Para correntes, selecione os valores da tabela Table 2-4 e adicione os


correspondentes valores de tempo. Valores com desvio I/Ip são arredondados.Isso
entretanto não será indicado.
−Correntes maiores que o valor de corrente do ponto maior da característica, não
levam a prolongar o tempo de dropout. A característica de dropout (veja figura 2-59,
lado esquerdo) segue paralela ao eixo das correntes, até o ponto maior da
característica.

−Correntes menores que o valor de corrente do menor ponto da característica, não


levam à redução do tempo de dropout. A característica de dropout (veja figura 2-59,
lado esquerdo), segue paralela ao eixo das correntes, iniciando com o menor ponto
da característica.

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2 Funções

−Correntes menores que 0.05 vezes o valor de ajuste das correntes, levam a
imediato dropout.
.
Tabela 2-4 Valores preferidos de correntes padrão para reajuste de característica definida pelo usuário

Restrição a Inrush No endereço 2002 InRushRest. Ph dos ajustes gerais (página 82,cabeçalho de
margem “Geral”), a restrição a inrush pode ser ativada (ON) ou desativada (OFF).
Especialmente para transformadores e se a proteção de tempo de sobrecorrente é
usada no lado de suprimento, essa restrição a inrush é necessária. Os parâmetros
das funções de restrição a inrush, são ajustados em “Inrush”.

Baseia-se em uma avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A


relação do 2º harmônico com o fundamental 2.HARM. Phase (endereço 2041), é
ajustado para I2fN/ IfN = 15 % como ajuste de default. Pode ser usado sem ser
modificado. Para fornecer mais restrição em casos excepcionais, onde condições de
energização são particularmente desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no
endereço antes mencionado.

Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2042 I Max InRr. Ph., nenhuma
restrição será provocada pelo 2º harmônico.

A restrição a inrush pode ser extendida pela chamada função de bloqueio cruzado.
Isso significa que se o componente harmônico for excedido em apenas uma fase,
todas as três fases dos estágios I>– ou Ip– estão bloqueados. No endereço 2043
CROSS BLK.Phase, a função de bloqueio cruzado é ajustada para ON ou OFF.

O período de tempo para o qual a função de bloqueio cruzado está ativa após
detecção de inrushes, é ajustada no endereço 2044 T CROSS BLK.Ph.

2.4.2.2 Estágios de Corrente Residual

Geral No endereço 2201 3IO O/C, a proteção de tempo de sobrecorrente para corrente
residual pode ser ajustada para ON ou OFF.

O endereço 2208A 3I0 MAN. CLOSE determina qual o estágio de corrente resisual
que está para ser ativado instantaneamente, com uma ligação manual detectada.
Ajustes 3I0>> instant. e 3I0> instant. podem ser ajustados independentemente para
o tipo d e característica selecionada.
3I0p instant. só está disponível se um dos estágios de tempo inverso for configurado.

88 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Esse parâmetro só pode ser modificado por meio de DIGSI® 4 em “Additional


Settings”. Para esse ajuste, considerações similares aplicam-se como aquelas para
os estágios de correntes de fases.

No endereço 2202 InRushRest. 3I0, restrição a inrush (restrição com 2º harmônico)


é ativada ou desativada. Ajuste ON se o estágio de corrente residual da proteção de
tempo de sobrecorrente, for aplicado no lado de suprimento de um transformador,
cujo ponto estrela está aterrado. Caso contrário, use o ajuste OFF.

Estágio 3IO de Se o estágio I0>> 3I0>> (endereço 2211 é combinado com o estágio I> ou Ip, uma
Tempo Definido de característica de dois estágios será o resultado). Se um dos estágios não for
Alta Corrente necessário, o valor de pick-up tem que ser ajustado para ∞. O estágio 3I0>> opera
sempre com um tempo de retardo definido.

Se a bobina protegida não for aterrada, a corrente de seqüência zero emerge devido
a uma falta interna de terra ou dupla falta de terra, com um ponto base interno. Aqui,
nenhum estágio I0>> é usualmente necessário.

O estágio I0>> pode ser aplicado, quer dizer, para gradação de corrente. Favor notar
que o sistema de seqüência zero de correntes, é importante. Para transformadores
com bobinas separadas, os sistemas de seqüência zero são usualmente mantidos
separados (exceção: aterramento bilateral de ponto estrela).

Correntes de inrush podem somente ser criadas em sistemas de seqüência zero, se o


ponto estrela da bobina em questão é aterrada. Se seu fundamental exceder o valor
de ajuste, correntes de inrush ocorrem, mesmo que não seja por retardo (endereço
2212T 3I0>>).

“Intertravamento reverso¨ (Subseção 2.4.1.6, veja Figure 2-57) só tem sentido se a


bobina verificada está aterrada. Então, tomamos vantagem da função multi-estágio
da proteção de tempo de sobrecorrente: O estágio T 3I0>> por exemplo, é usado
como proteção acelerada de barra de condução tendo um retardo de menor
segurança 3I0>> (quer dizer 50ms). Para faltas nos alimentadores de saída o estágio
3I0>> é bloqueado. Os estágios 3I0p ou 3I0> servem como proteção de back-up. Os
valores de pick-up de ambos estágios (3I0> ou 3I0p e 3I0>>) são regulados iguais.
O tempo de retardo T 3I0> ou T 3I0p (característica IEC) ou D 3I0p (característica
ANSI) é ajustada de tal forma, que supergradua o retardo para os alimentadores de
saída. Aqui, o gráfico da coordenação da gradação para faltas de terra, que na sua
maioria permite tempos de ajuste mais curtos, é de primeira importância.

O tempo de ajuste T 3I0>> é um tempo de retardo adicional e não inclui o tempo de


operação (tempo de medição, tempo de dropout). O retardo pode ser ajustado para
infinito ∞. Se ajustado para infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o
estágio não dará trip após pick-up. Se o limite de pick-up é ajustado para ∞, nem
aviso de pick-up, nem trip é gerado.

Estágio 3I0 de Para ajuste do estágio de tempo de sobrecorrente 3I0> (endereço 2213), o
Tempo Definido de aparecimento da mínima falta de corrente de terra é relevante.
Sobrecorrente
O tempo de retardo ajustável (parâmetro 2214 T 3Io>), deriva do gráfico de
coordenação da gradação criado para a rede. Para correntes de terra com rede
aterrada, você pode na maioria das vezes, ajustar um gráfico de coordenação da
gradação com tempos de retardo menores. Se você ajustar um valor de pick-up muito
pequeno, considere que a função de restrição a inrush, não pode operar abaixo de
20% da corrente nominal (limite mais baixo da filtração harmônica). Um tempo de
retardo adequado poderia ser razoável.

7UT612 Manual 89
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2 Funções

Estágio 3I0p de O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (subseção 2.1.1, endereço
Tempo Inverso de 123), possibilita ao usuário selecionar características diferentes. Com as curvas
Sobrecorrente com características IEC (endereço DMT/IDMT 3I0 CH = TOC IEC), o seguinte fica
Curvas IEC disponível no endereço 2225 IEC CURVE:

Normal Inversa (tipo A de acordo com IEC60255–3),


Muito Inversa (tipo B de acordo com IEC60255–3),
Extremamente Inv. (tipo C de acordo com IEC60255–3), e
Longa Inversa (tipo B de acordo com IEC60255–3).

As características e equações, baseiam-se no listado nas Informações Técnicas


(Seção 4.4, Figura 4-7).

Se a característica de trip de tempo inverso for selecionada, deve-se notar que um


fator de segurança de cerca de 1,1 tenha sido realmente incluido entre o valor de
pick-up e o valor ajustado. Isso significa que um pick-up irá ocorrer, somente se uma
corrente de 1,1 vezes a do valor de ajuste estiver presente. A função será reajustada,
tão logo o valor decresça em 95% do valor de pick-up.

O valor de corrente é ajustado no endereço 2221 3I0p. O mais relevante para isso é
a aparição da mínima falta de corrente de terra.

O correspondente multiplicador de tempo, é acessível via endereço 2222 T 3I0p. Isso


tem que ser coordenado com o gráfico de gradação da rede. Para correntes de terra
com rede aterrada, você pode, na maioria dos casos, ajustar para um gráfico de
coordenação de gradação, com tempos de retardo mais curtos. Se você ajustar um
valor de pick-up muito pequeno, considere a função de restrição a inrush que não
pode operar abaixo de 20% da corrente nominal (limite mais baixo da filtração
harmônica). Um tempo de retardo adequado será razoável.

O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para ∞. Se ajustado para infinito,
o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não estará apto a dar trip após
pick-up. Se o estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 123 DMT/IDMT 3I0
CH = Definite Time, ao configurar as funções de proteção (subseção 2.1.1).

Estágio 3I0p Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração(subseção 2.1.1,endereço


de tempo Inverso 123), possibilitam ao usuário selecionar características diferentes. Com as curvas
de Sobrecorrente características ANSI (endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH = TOC ANSI), o seguinte está
com Curvas ANSI disponível no endereço 2226 ANSI CURVE:

Definida Inv.
Extremamente Inv.,
Inverse,
Longa Inversa,
Moderadamente Inversa,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.

As características e equações baseiam-se no listado em Informações Técnicas


(Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).
Se for selecionada a característica de trip de tempo inverso, deve-se notar que um
fator de segurança de 1,1 tenha realmente sido incluido entre o valor de pick-up e o
valor ajustado. Isso significa que o pick-up só ocorrerá, se uma corrente de 1,1 vezes
o valor ajustado estiver presente.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2221 3I0p. O mais relevante para esse
ajuste é a aparição da mínima falta de corrente de terra.

90 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

O multiplicador de tempo correspondente, é ajustado no endereço 2223D 3I0p. Isso


tem que estar coordenado com o gráfico de gradação da rede. Para correntes de terra
com rede aterrada, você pode, na maioria dos casos, ajustar a coordenação de um
gráfico de gradação separado, com tempos de retardo mais curtos. Se você ajustar
para um valor de pick-up muito pequeno, considere que a função de restrição a inrush
não pode operar abaixo de 20% do valor de corrente nominal (limite mais baixo da
filtração harmônica). Um adequado tempo de retardo seria razoável.

O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para ∞. Se ajustado para


infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não estará apto a dar trip
após pick-up. Se o estágio 3I0P não for necessário, selecione o endereço 123 DMT/
IDMT 3I0 CH = Definite Time ao configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).

Se for ajustado Disk Emulation no endereço 2224 TOC DROP-OUT, dropout está
sendo produzido conforme a característica de dropout. Para mais informações, veja a
subseção 2.4.1.2, sob o cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (pág 77).

Pick-up Dinâmico Um conjunto alternativo de valores de pick-up, podem ser ajustados para cada de
de Carga Fria estágio. É selecionado dinâmica e automaticamente durante a operação. Para mais
informação sobre essa função veja a seção 2.6 (pág. 108).

Para os estágios, os seguintes valores alternativos são ajustados:


− para proteção de tempo definido de sobrecorrente 3I0:
endereço 2311 valor de pick-up 3I0>>,
endereço 2312 tempo de retardo 3I0>>,
endereço 2313 valor de pick-up 3I0>,
endereço 2314 tempo de retardo 3I0>;

− para proteção de tempo inverso de sobrecorrente 3I0 de acordo com as curvas IEC:
endereço 2321 valor de pick-up 3I0p,
endereço 2322 multiplicador de tempo T 3I0p;

− para proteção de tempo inverso de sobrecorrente 3I0 de acordo com curvas ANSI:
endereço 2321 valor de pick-up 3I0p,
endereço 2323 Dial de tempo D 3I0p.

Curvas Especificadas Para proteção de tempo inverso de sobrecorrente, o usuário pode definir sua própria
Pelo Usuário característica de trip e dropout. Para configurações no DIGSI® 4, aparece uma caixa
de diálogo. Entre com até 20 pares de valores de corrente e de tempos de trip (figura
2-58, página 86).

O procedimento é o mesmo utilizado para os estágios de correntes de fase. Veja


subseção 2.4.2.1,sob o cabeçalho de margem ¨Curvas especificadas pelo usuário¨”,
página 86.

Para criar uma característica de trip definida pelo usuário, o seguinte deve ter sido
ajustado para configuração do escopo funcional (subseção 2.1.1): endereço 123
’DMT/IDMT 3I0 CH, opção User Defined PU. Se você também quer especificar a
característica de dropout, regule na opção User def. Reset.

Restrição a Inrush No endereço 2202 InRushRest. 3I0 dos ajustes gerais (página 88, cabeçalho de
margem ¨Geral¨), a restrição a inrush pode ser ativada (ON) ou desativada OFF).
Especialmente para transformadores e se a proteção de tempo de sobrecorrente, está
ativada no lado de suprimento aterrado, essa restrição a inrush é necessária. Os
parâmetros funcionais da restrição a inrush são ajustados em Ïnrush¨.

7UT612 Manual 91
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2 Funções

I2fN/IfN = 15%. Pode ser usado sem ser modificado. Para fornecer mais restrição em
casos excepcionais, onde condições de energização são particularmente
desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no endereço já mencionado. Se a
corrente exceder o valor indicado no endereço 2242 I Max InRr. 3I0, nenhuma
restrição será provocada pelo 2º harmônico.

2.4.3 Visão geral de Ajustes

A lista a seguir, indica as faixas de ajustes e os ajustes de default de uma corrente


secundária nominal IN = 1A. Para uma corrente secundária nominal de IN = 5A esses
valores devem ser multiplicados por 5. Para regulagens em valores primários, uma
taxa de conversão para transformadores deve ser considerada adicionalmente.

Nota: Endereços que têm um “A” adicionado ao seu final só podem ser modificados
via DIGSI® 4, Seção „Additional Settings”.

Correntes de Fases

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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Corrente Residual

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2 Funções

2.4.4 Visão Geral da Informação

Geral

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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Correntes de Fases

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2 Funções

Corrente Residual

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2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra

2.5 Proteção de Tempo de Sobrecorrente Para Corrente de Terra

A proteção de tempo de sobrecorrente para corrente de terra, é sempre assinalada


para a entrada de corrente I7 do aparelho. Principalmente, se puder ser usada para
qualquer aplicação desejada de detecção de sobrecorrente. Sua aplicação preferível,
é da detecção de uma corrente de terra entre o ponto estrela de um objeto trifásico
protegido e o eletrodo aterrado.

Essa proteção pode ser usada além disso, para proteção de falta de terra restrita
(seção 2.3). Então, ela forma a proteção de back-up para faltas de terra fora da zona
protegida, as quais não estão ali eliminadas. A figura 2-60 mostra um exemplo.

A proteção de tempo de sobrecorrente para correntes de terra, fornece dois estágios


de tempo definido e um de tempo inverso. O último pode operar com característica
IEC ou ANSI ou uma definida pelo usuário.

Figura 2-60 Proteção de tempo de sobrecorrente como back-up de proteção, para


proteção de falta de terra restrita

2.5.1 Descrição da Função

2.5.1.1 Proteção de Tempo definido de Sobrecorrente

Os estágios de tempo definido para corrente de terra estão sempre disponíveis,


mesmo se uma característica de tempo inverso tenha sido configurada em
conformidade com a subseção 2.1.1 (endereço 125).

Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para a corrente de terra IE.

A corrente medida na entrada I7 é comparada com o valor de ajuste IE>>. Corrente


acima do valor de pick-up é detectada e anunciada. Quando o tempo de retardo T
IE>> expira, o comando de trip é emitido. O valor de reset é de aproximadamente 5%
abaixo do valor de pick-up, para correntes > 0.3 .· IN.

7UT612 Manual 97
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Figura 2-61 mostra o diagrama lógico para o estágio de alta corrente IE>>.

Figura 2-61 Diagrama lógico do estágio IE>> de alta corrente, para corrente de terra

A corrente detectada na entrada de medição de corrente II7 é, em adição, comparada


com o valor de ajuste IE>. É gerado um aviso se o valor exceder. Mas, se for usada
restrição a inrush, (subseção 2.5.1.5), primeiramente é executada uma análise de
freqüência . Se uma condição de inrush for detectada, o aviso de pick-up é suprimido
e é dada saída a uma mensagem de inrush em seu lugar. Se não houver inrush, ou
se a função de restrição a inrush estiver desativada, um comando de trip será dado
após expirar o tempo de retardo T IE>. Se a restrição a inrush estiver ativada e for
detectada corrente de inrush, não haverá trip. Apesar disso, é gerado um aviso
indicando que o tempo expirou. O valor de dropout é de aproximadamente 95% do
valor de pick-up, para correntes maiores que 0.3 IN.

A figura 2-62 mostra o diagrama lógico para o estágio de sobrecorrente de terra IE>.

Os valores de pick-up para cada um dos estágios IE> e IE>> e o tempo de retardo,
podem ser ajustados individualmente.

98 7UT612 Manual
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2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra

Figura 2-62 Diagrama lógico do estágio IE> de sobrecorrente para corrente de terra

2.5.1.2 Proteção de Tempo Inverso de Sobrecorrente

O estágio de tempo inverso de sobrecorrente, opera tanto com característica IEC


como ANSI-padrão ou com uma definida pelo usuário. As curvas características e as
eqüações estão representadas nas Informações Técnicas (figuras 4-7 a 4-9 na seção
4.4). Se uma das características de tempo inverso é configurada, os estágios de
tempo definido IE>> and IE> também são ativados (veja subseção 2.5.1.1).

Pickup, Trip A corrente detectada no ponto de medição de entrada de corrente II7, é comparada
com o valor de ajuste IEp. Se a corrente exceder 1,1 vezes o valor de ajuste, o
estágio dá pick-up e é dado um aviso. Mas se for usada restrição a inrush (conforme
subseção 2.5.1.5), primeiramente é executada uma análise de freqüência (subseção
2.5.1.5). Se uma condição de inrush for detectada, o aviso de pick-up é suprimido e
uma mensagem de inrush é mostrada em seu lugar. O valor RMS da fundamental é
usado para pick-up. Durante o pick-up de um estágio IEP , o tempo de trip é calculado
do fluxo da falta de corrente, por meio de um procedimento de medição integral,
dependendo da característica.
Após expirar esse período de tempo, é dada saída a um comando de trip, enquanto
corrente de inrush não for detectada ou a restrição a inrush estiver desativada. Se a
restrição a inrush estiver ativada e for detectada corrente de inrush, não haverá trip.
Apesar disso, é gerado um aviso indicando que esse período de tempo expirou.

7UT612 Manual 99
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Figura 2-63 mostra o diagrama lógico da proteção de tempo inverso de sobrecorrente.

Figura 2-63 Diagrama lógico do estágio de proteção de tempo inverso de sobrecorrente


IEp - exemplo para curvas IEC

Dropout para Curvas Dropout do estágio que usa curvas IEC ocorre quando a respectiva corrente decresce
IEC abaixo de cerca de 95% do valor de pick-up. Um pick-up renovado, causará uma
renovada partida dos temporizadores de retardo.

Dropout para Curvas Usando características ANSI, você pode determinar se o dropout do estágio está para
ANSI acontecer, logo após a diminuição do limite ou se evocado por emulação de disco.
O pick-up cai quando o valor de pickup decresce em aproximadamente 95%. Para
um novo pick-up, o contador de tempo inicia em zero.
A emulação de disco pede por um processo de dropout (o contador de tempo
decresce) e começa após desenergização. Esse processo corresponde à volta, a um
disco de Ferrari (explicando sua denominação de emulação de disco). No caso de
ocorrerem várias faltas sucessivas, está assegurado que devido à inércia do ¨disco
de Ferrari¨, a ¨História¨ é tomada em consideração e o comportamento do tempo é
adaptado. O reset inicia tão logo 90% do valor de ajuste tenha diminuido e os
processos de incrementação e decrementação, estejam em estado ideal. Se 15% do
valor de ajuste é diminuido, o processo de dropout será finalizado, quer dizer, é
evocado um novo pick-up e o temporizador reinicia novamente em zero.

100 7UT612 Manual


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2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra

A emulação de disco oferece suas vantagens, quando o gráfico de coordenação de


gradação da proteção de tempo de sobrecorrente, está combinado com outros
aparelhos (um eletromecânico ou de base de indução), conectados ao sistema.

Curvas Especificadas A característica de trip configurável pelo usuário, pode ser definida por vários pontos.
pelo Usuário Até 20 pares de valores de tempo e de corrente podem dar entrada. Com esses
valores, o aparelho aproxima a característica por interpolação linear.

Se necessário, a característica de dropout pode também ser definida. para descrição


funcional veja “Dropout para Curvas ANSI ”. Se nenhuma característica de dropout
configurável pelo usuário é desejada e se, aproximadamente 95% do valor de pick-
up é diminuido, o dropout é iniciado. Quando é evocado um novo pick-up, o
temporizador inicia em zero.

2.5.1.3 Comando Manual de Ligação

Quando um disjuntor é ligado em um objeto com falta, um re-trip de alta velocidade


pelo disjuntor é sempre desejado. Dispositivo de ligação manual é designado para
remover o atraso de um dos estágios de tempo de sobrecorrente, quando o disjuntor
é manualmente ligado em uma falta. O tempo de retardo é então desviado através de
um impulso, pelo switch de controle externo. Esse impulso é prolongado por um
período de pelo menos 300 ms (Figura 2-54, página 79). Endereço 2408A IE MAN.
CLOSE determina para qual estágio o retardo desaparece, sob condição manual de
ligação.

2.5.1.4 Pick-up Dinâmico de Carga Fria

Mudança dinâmica de valores de pick-up estão disponíveis, também para proteção de


tempo de sobrecorrente para corrente de terra, como estão para a proteção de tempo
de sobrecorrente para correntes de fases e corrente residual (seção 2.4). O
processamento das condições de pick-up dinâmico de carga fria, é comum para todos
os estágios de tempo de sobrecorrente e está explicado na seção 2.6 (página 108).
Os valores alternativos por si próprios, são ajustados para cada um dos estágios.

2.5.1.5 Restrição a Inrush

Cada proteção de tempo de sobrecorrente de terra, fornece uma função de restrição a


inrush, que bloqueia os estágios de sobrecorrente IE> e IEp (não IE>>), no caso de
detecção de inrush em um transformador.
Se o conteúdo do 2º harmônico de cada corrente de terra exceder um limite
selecionável, o trip é bloqueado.

7UT612 Manual 101


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2 Funções

O dispositivo de restrição a inrush tem um limite de operação superior. Acima dele


(ajustável), o bloqueio da corrente é suprimido, desde que uma falta de alta-corrente
seja assumida nesse caso. O limite mais baixo, é o limite de operação do filtro
harmônico (0.2 IN).

Figura 2-64 mostra um diagrama lógico simplificado.

Figure 2-64 Diagrama lógico do dispositivo de restrição a inrush

2.5.2 Ajustando os Parâmetros das Funções

Geral Ao configurar as funções de proteção (veja subseção 2.1.1, cabeçalho de margem


Casos Especiais, página 16) o tipo de característica foi ajustado (endereço 125). Só
ajustes para a característica selecionada podem ser executados. Os estágios de
tempo definido IE>> e IE> estão sempre disponíveis.

No endereço 2401 EARTH O/C, a proteção de tempo de sobrecorrente para corrente


de terra, pode ser ajustada para ON ou OFF.

O endereço 2408A EARTH O/C, determina qual estágio de corrente de terra deve ser
ativado instantaneamente, com uma ligação manual. Ajustes IE>> instant. e IE>
instant podem ser feitos independente do tipo de característica selecionada. IEP
instant. só está disponível, se um dos estágios de tempo inverso for configurado.
Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI® 4 em “Additional Settings”.

Se a proteção de tempo de sobrecorrente é aplicada no lado de alimentação de um


transformador, selecione o mais alto estágio IE>> que não dá pick-up pela corrente de
inrush, ou selecione Ligação Manual Inativa.( Inactive).

No endereço 2402 InRushRestEarth, a restrição a inrush (restrição a inrush com 2º


harmônico) é ativada ou desativada. Ajuste ON se a proteção é aplicada no lado da
alimentação do transformador aterrado. Caso contrário ajuste OFF.

Estágio IE>> de Se o estágio IE>> (endereço 2411) está combinado com o estágio IE> ou IEp, uma
Tempo Definido de característica de dois estágios será o resultado. Se o estágio não for necessário, o valor
Alta corrente de pick-up deverá ser ajustado para infinito. O estágio IE>> sempre opera com um
tempo de retardo definido.

102 7UT612 Manual


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2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra

Ajuste de tempo e corrente deve excluir pick-up durante operações de comutação.


Esse estágio é aplicado, se você quiser criar uma característica de multi-estágio,
junto com o estágio IE> ou IEp (abaixo descrito). Com um certo grau de exatidão, a
gradação da corrente pode ser também atingida, da mesma forma que os estágios
correspondentes da proteção de tempo de sobrecorrente para correntes de fase e
residual (subseção 2.4.2). Entretanto, quantidades de sistema de seqüência zero,
devem ser consideradas. Na maioria dos casos, esse estágio opera
instantaneamente. Um tempo de retardo, entretanto, pode ser conseguido pelo ajuste
do endereço 2412 T IE>>.

O tempo de ajuste é um tempo de retardo adicional e não inclui o tempo de operação


(tempo de medição, tempo de dropout). O retardo pode ser ajustado para ∞. Se
ajustado para infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não está
apto a dar trip após pick-up. Se o limite de pick-up for ajustado para ∞, não é gerado
nem aviso de pick-up nem trip.

Estágio IE> de Usando o estágio IE> de tempo de sobrecorrente (endereço 2413), faltas de terra
Tempo Definido de podem ser também detectadas com fracas faltas de corrente, uma vez que o ponto
Sobrecorrente estrela de corrente originada de um transformador único de corrente, não é afetado
pelos efeitos de soma evocados por diferentes erros de transformador de corrente
como, por exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes de fases.
Assim sendo, esse endereço pode ser ajustado para muito sensível. Considere que a
função de restrição a inrush não pode operar abaixo de 20% da corrente nominal
(limite mais baixo da filtração harmônica). Um tempo de retardo adequado pode ser
razoável para ajuste muito sensitivo, se for usada restrição a inrush.

Uma vez que esse estágio também dá pick-up com faltas de terra na rede, o tempo
de retardo (endereço 2414 T IE>) tem que ser coordenado, com o gráfico de
gradação da rede para faltas de terra. Mais ainda, você pode ajustar tempos de trip
mais curtos do que para as correntes de fases, uma vez que uma separação
galvânica dos sistemas de seqüência zero, das seções do sistema de potência
conectado, seja assegurado por um transformador, com bobinas separadas.

O tempo de ajuste é um tempo adicional de retardo e não inclui o tempo de operação


(tempo de medição, tempo de dropout). O retardo pode ser ajustado para infinito. Se
ajustado para infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não dá trip
após pick-up. Se o limite de pick-up está ajustado para ∞, nem aviso de pick-up, nem
trip é gerado.

Estágios IEp com O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (subseção 2.1.1,endereço
Curvas IEC de Tempo 125), permite ao usuário selecionar características diferentes. Com as características
Inverso de Sobre- IEC (endereço 125 DMT/IDMT E CHR. = TOC IEC) está disponível o seguinte no
corrente endereço 2425 IEC CURVE:

Normal Inversa (tipo A de acordo com IEC60255–3),


Muito Inversa (tipo B de acordo com IEC60255–3),
Extremamente Inversa (tipo C de acordo com IEC60255–3), e
Longa Inversa (tipo B de acordo com IEC60255–3).
As características e equações estão baseadas no disposto na lista de Informações
Técnicas ( seção 4.4, Figura 4-7).
Se for selecionada a característica de tempo inversa de trip, deve-se notar que um
fator de segurança de 1,1 tenha já sido incluido entre o valor de pick-up e o valor de
ajuste. Isso significa que o pick-up só irá ocorrer, se uma corrente de cerca de 1,1
vezes o valor de ajuste estiver presente. A função dará reset tão logo o valor decaia
em 95% do valor de pick-up.
Usando o estágio IEp de tempo de sobrecorrente (endereço 2421), faltas de terra
podem ser detectadas com fracas faltas de corrente. Uma vez que a corrente do
7UT612 Manual 103
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ponto estrela origina-se de um transformador único de corrente, não é afetado pelos


efeitos da soma evocados por diferentes erros do transformador como, por exemplo,
a corrente de seqüência zero, derivada das correntes de fases. Além do mais, esse
endereço só pode ser regulado para muito sensível. Considere que a função de
restrição a inrush não pode operar abaixo de 20% da corrente nominal (limite mais
baixo da filtração harmônica). Um tempo de retardo adequado, poderá ser razoável
para regulagem muito sensível, se for usada restrição a inrush.

Uma vez que esse estágio também pick-up com faltas de terra na rede, o
multiplicador de tempo (2422 T IEp) tem que estar coordenado com o gráfico de
gradação da rede para faltas de terra. Na maioria das vezes, você pode ajustar
valores de trip mais curtos do que aqueles para correntes de fases, desde que uma
separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções do sistema de
potência conectado, esteja assegurado por um transformador com bobinas
separadas.

O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para infinito ( ∞). Se ajustado
para infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não dará trip após
pick-up. Se o estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E
CHR. = Definite Time, ao configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).

Estágios Ip com Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1,


Curvas ANSI de endereço125), permite ao usuário selecionar características diferentes. Com as
Tempo Inverso de características ANSI (endereço 125 DMT/IDMT E CHR. = TOC ANSI), fica disponível
Sobrecorrente o seguinte no endereço 2426 :

Definida Inversa,
Extremamente Inversa,
Inversa,
Longa Inversa,
Moderadamente Inversa,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.
A característica e as equações em que se baseiam, estão listadas nas Informações
Técnicas ( seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).
Se a característica de tempo inverso de trip for selecionada, deve-se notar que um
fator de segurança de 1,1 tenha já sido incluido entre o valor de pick-up e o de ajuste.
Isso significa que um pick-up só ocorrerá, se uma corrente de cerca de 1,1 vezes o
valor de ajuste, estiver presente.
Usando o estágio IEp (endereço 2421) de tempo inverso de sobrecorrente, faltas de
terra podem também ser detectadas com fracas faltas de corrente. Uma vez que a
corrente de ponto estrela origina-se de um único transformador de corrente, não é
afetada pelos efeitos da soma evocados por diferentes erros do transformador de
correntes, como por exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes
de fases. Além do mais, esse endereço pode ser regulado para muito sensível.
Considere que a função de restrição a inrush não pode operar abaixo de 20% da
corrente nominal (limite mais baixo da filtração harmônica). Um tempo de retardo
adequado, será razoável para regulagem muito sensível, se for usada restrição a
inrush.
Desde que esse estágio também pick-up com faltas de terra na rede, o multiplicador
de tempo (endereço 2423 D IEp) tem que estar coordenado com o gráfico de
gradação da rede para faltas de terra. Na maioria das vezes, você pode ajustar
tempos de trip mais curtos, do que aqueles para correntes de fases, uma vez que
uma separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções conectadas do
sistema de potência, seja assegurada por um transformador com bobinas separadas.
O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para ∞. Se assim ajustado, o
pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não dará trip após pick-up.
104 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra

Se o estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E CHR. =
Definite Time, ao configurar as funções de proteção ( Subseção 2.1.1).

Se for ajustado Emulação de disco no endereço 2424 TOC DROP-OUT, o dropout


está sendo produzido conforme a característica de dropout. Para mais informação
veja a subseção 2.5.1.2, no cabeçalho de margem ¨Dropout para Curvas ANSI¨
(página 100).

Pick-up Dinâmico Um ajuste alternativo de valores de pick-up, pode ser regulado para cada estágio.É
de Carga Fria automaticamente selecionado dinâmicamente durante a operação. Para mais
informações, veja a seção 2.6 na página 108.

Para os estágios, os seguintes valores alternativos são regulados:

− Para proteção de tempo definido de sobrecorrente:

endereço 2511 valor de pick-up IE>>,


endereço 2512 tempo de retardoT IE>>,
endereço 2513 valor de pick-up IE>,
endereço 2514 tempo de retardoT IE>;

− para proteção de tempo inverso de sobrecorrente, conforme curvas IEC:

endereço 2521 valor de pick-up IEp,


endereço 2522 multiplicador de tempo T IEp;

− para proteção de tempo inverso de sobrecorrente, conforme curvas ANSI:

endereço 2521 valor de pick-up IEp,


endereço 2523 Dial de tempo D IEp.

Curvas Especificadas Para proteção de tempo inverso de sobrecorrente, o usuário pode definir sua própria
Pelo usuário característica de dropout e tempo de trip. Para configuração no DIGSI® 4, aparece
uma caixa de diálogo. Entre com até 20 pares de valores de corrente e de tempo
(figura 2-58, página 86).

O procedimento é o mesmo que para os estágios de correntes de fases. Veja a


subseção 2.4.2.1, sob cabeçalho de margem ¨Curvas Especificadas pelo Usuário¨,
página 86.

Para criar uma característica de trip definida pelo usuário para corrente de terra, o
seguinte deve ser observado para configuração do escopo funcional: endereço 125
(Subseção 2.1.1) DMT/ IDMT E CHR., opção User Defined PU. Se você também
quiser especificar a característica de dropout, regule a opção User def. Reset.

Restrição a Inrush No endereço 2402 InRushRestEarth das regulagens gerais, (página 102 cabeçalho
de margem ¨Geral¨) a restrição a inrush pode ser ativada (ON) ou desativada (OFF).
Essa restrição a inrush só faz sentido para transformadores e se a proteção de tempo
de sobrecorrente, estiver ativada no lado aterrado da alimentação. Parâmetros das
funções de restrição a inrush são ajustados em ¨Inrush¨.

Está baseada na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação


para o fundamental 2.HARM. Earth (endereço 2441) é ajustado para I2fN/IfN = 15%
como default de regulagem. Pode ser usado sem ter sido modificado. Para fornecer
mais restrição em casos excepcionais, onde condições de energização são
particularmente desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no endereço antes
mencionado.

7UT612 Manual 105


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2 Funções

2.5.3 Visão Geral da Regulagem

A lista a seguir indica as faixas de ajustes de uma corrente nominal secundária e


seus ajustes de default IN = 1A. Para uma corrente secundária nominal de IN = 5A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários,
uma taxa de conversão dos transformadores de correntes, tem que ser considerda
adicionalmente.

Nota: Endereços com um “A” adicionado só podem ser modificados por meio de
DIGSI® 4, Seção „Additional Settings”.

106 7UT612 Manual


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2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra

2.5.4 Visão Geral da Informação

7UT612 Manual 107


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2 Funções

2.6 Pick-up Dinâmico de Carga Fria para Proteção de Tempo de


Sobrecorrente
Com o dispositivo de pick-up dinâmico de carga fria, é possível aumentar
dinamicamente os valores de pick-up dos estágios da proteção de tempo de
sobrecorrente, quando as condições de carga fria de sobrecorrente são antecipadas,
quer dizer, quando os consumidores tiverem aumentado o consumo de potência, após
um longo período de condição morta, isto é, em sistemas de ar condicionado,
sistemas de aquecimento, motores, etc. Ao permitir valores de pick-up e tempos de
retardo associados dinamicamente aumentados, não é necessário incorporar a
capacidade de carga fria nos ajustes normais.

Nota:

Pick-up dinâmico de carga fria está em adição aos quatro grupos (A a D) que são
configurados separadamente.

O pick-up dinâmico de carga fria, opera com as funções de proteção de tempo de


sobrecorrente, descritas nas seções 2.4 e 2.5. Um conjunto de valores alternativos,
podem ser ajustados para cada estágio.

2.6.1 Descrição da Função

Existem dois métodos primários usados pelo aparelho, para determinar se o


equipamento protegido está desenergizado:

• Pela entrada binária, um contato auxiliar no disjuntor pode ser usado para
determinar se o disjuntor está aberto ou fechado.

• O monitoramento do limite do fluxo de corrente, pode ser usado para determinar se


o equipamento está desenergizado.

Você pode selecionar um desses critérios, para a proteção de tempo de sobrecorrente


para correntes de fases (seção 2.4) e para corrente residual (seção 2.4). O aparelho
designa automaticamente o lado correto para detecção de corrente do contato auxiliar
do disjuntor. A proteção de tempo de sobrecorrente para corrente de terra (seção 2.5),
permite ao disjuntor o critério, somente se estiver designado para um certo lado do
objeto protegido (endereço 108, veja também a seção 2.1.1 sob o cabeçalho de
margem ¨Casos Especiais¨, página 16); caso contrário, exclusivamente o critério de
corrente pode ser usado.
Se o aparelho reconhecer o equipamento protegido como desenergizado via um dos
critérios acima, então os valores alternativos de pick-up estarão efetivos para os
estágios de sobrecorrente, uma vez que um tempo de retardo especificado tenha
terminado. A figura 2-66 mostra o diagrama lógico para a função de pick-up
dinâmico de carga fria. O tempo CB Open Time controla quanto tempo o
equipamento pode ser desenergizado, antes que a função de pick-up dinâmico de
carga fria seja ativada. Quando o equipamento protegido é re-energizado,o aparelho
recebe entrada via entrada binária que está designada ao disjuntor fechado, ou se o
fluxo de corrente designada através do disjuntor aumentar acima do limite de
monitoramento do fluxo da corrente, o tempo ativo Active Time é iniciado. Uma vez
terminado o tempo ativo, os valores de pick-up dos estágios de sobrecorrente
retornam aos seus ajustes normais. O tempo ativo controla quanto tempo os ajustes
de pick-up dinâmico de carga fria permanecem em seu lugar,
108 7UT612 Manual
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2.6 Pickup Dinâmico de Carga Fria para Proteção de Tempo de Sobrecorrente

enquanto o objeto protegido é re-energizado. Uma vez re-energizado o equipamento,


se os valores medidos de correntes estiverem abaixo dos valores ajustados de pick-
up normal, um tempo de retardo alternativo designado como Tempo de Parada (Stop
Time), é também iniciado. Como no caso do tempo ativo, uma vez que esse
tempo tenha terminado, os valores de pick-up dos estágios de sobrecorrente mudam
de valores de pick-up dinâmico de carga fria, para seus ajustes normais. O Tempo de
Parada controla quanto tempo os ajustes de pick-up dinãmico de carga fria
permanecem no local, dado que as correntes medidas estão abaixo dos ajustes
normais de pick-up. Para anular esse tempo da mudança dos ajustes de pick-up dos
estágios de sobrecorrente, fazendo-os voltar ao normal, pode ser ajustado para ∞
ou bloqueado, via entrada binária “>BLK CLP stpTim”.

Figura 2-65 Seqüência de tempo de pick-up de carga fria

7UT612 Manual 109


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2 Funções

Se um estágio de sobrecorrente pick-up enquanto os ajustes dinâmicos estão


ativados, o término do Tempo Ativo não restaura os ajustes de pick-up normal, até
que ocorra o dropout do estágio de sobrecorrente, baseado nos ajustes dinâmicos.

Se a função de pick-up dinâmico de carga fria for bloqueada pela entrada binária
“BLOCK CLP”, todos os temporizadores disparados serão imediatamente reajustados
e os ajustes ¨normais¨serão restaurados. Se ocorrer bloqueamento, durante uma falta
em andamento, com as funções de pick-up dinâmico de carga fria ativadas, os
temporizadores de todos os estágios de sobrecorrente pararão e recomeçarão
baseados em suas durações normais.

Durante ligação de um relé protetivo com um disjuntor aberto, o tempo de retardo CB


Open Time é iniciado e processado, usando os ajustes normais. Entretanto, quando o
disjuntor está fechado, os ajustes normais são efetivos.

Figura 2-65 mostra um diagrama de tempo, a figura 2-66 descreve a lógica para a
função de pick-up de carga fria.

Figura 2-66 Diagrama lógico para dispositivo de pick-up dinâmico de carga fria -
ilustrado para estágio de proteção de sobrecorrente no lado 1

110 7UT612 Manual


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2.6 Pickup Dinâmico de Carga Fria para Proteção de Tempo de Sobrecorrente

2.6.2 Ajustando os Parâmetros das Funções

Geral Pick-up dinâmico de carga fria só pode ser ativado, se o endereço 117 Coldload
Pickup foi ajustado para Enabled. Se esse recurso não for necessário, o endereço
117 é ajustado para Disabled.
No endereço 1701 COLDLOAD PICUP a função pode ser mudada para ON ou OFF.

Critério de Você pode determinar o critério para mudança dinâmica dos valores de pick-up de
Carga Fria carga fria, para todas as funções protetivas que permitam essa mudança. Selecione o
critério de corrente No Current, ou o critério de posição do disjuntor Breaker
Contact:

endereço 1702 Start CLP Phase para estágios de correntes de fases,


endereço 1703 Start CLP 3I0 para estágios de corrente residual.

O critério de corrente, considera as correntes do lado onde a função protetiva


correspondente está designada. Usando o critério de posição do disjuntor, o contato
auxiliar do lado designado, precisa informar ao aparelho via entrada binária, sobre a
posição do disjuntor.

A proteção de tempo de sobrecorrente para corrente de terra, permite apenas o


critério de corrente devido a não poder ser designada para qualquer disjuntor
(endereço 1704 Start CLP Earth é sempre No Current).

Temporizadores Não existem procedimentos para ajustar o tempo de retardo nos endereços
1711 CB Open Time, 1712 Active Time e 1713 Stop Time. Esses tempos de retardo
devem estar baseados, nas características específicas de carregamento do
equipamento que está sendo protegido e deverão ser selecionados, para permitir
breves sobrecargas associadas as condições de carga fria dinâmica.

Valores de Pick-up Os valores de pick-up dinâmico e tempos de retardo associados com os estágios de
de Carga Fria tempo de sobrecorrente, são ajustados nos endereços relacionados nesses próprios
estágios.

2.6.3 Visão Geral da Regulagem

7UT612 Manual 111


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2 Funções

2.6.4 Visão Geral da Informação

112 7UT612 Manual


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2.7 Proteção Monofásica de Tempo de Sobrecorrente

2.7 Proteção Monofásica de Tempo de Sobrecorrente

A proteção monofásica de tempo de sobrecorrente, pode ser designada tanto para a


entrada de medição de corrente I7 como I8. Pode ser usada para qualquer aplicação
monofásica desejada. É possível ser designada para um limite de pick-up muito
sensível I8 ( menor ajuste 3mA na entrada da corrente).

Exemplos para aplicação, são a unidade de proteção de alta-impedância ou proteção


de vazamento de tanque altamente sensível. Estas aplicações estão cobertas nas
subseções seguintes: Subsection 2.7.2 para proteção de alta-impedância e
subseção 2.7.3, para proteção de vazamento de tanque de alta sensitividade.

A proteção monofásica de tempo de sobrecorrente, compreende dois estágios de


tempo de retardo definidos, que podem ser combinados se desejado. Se você precisa
de apenas um estágio, o outro pode ser ajustado para infinito.

2.7.1 Descrição da Função


A corrente medida é filtrada por algorítmos numéricos. Devido à alta sensitividade,
um filtro de banda curta particular é usado.
Para o estágio monofásico I>> , a corrente medida na entrada configurada (I7 ou I8) é
comparada com o valor ajustado 1 Phase I>>. Corrente acima do valor de pick-up é
detectada e anunciada. Quando o tempo de retardo T 1Phase I>> tiver expirado, é
emitido comando de trip. O valor de reset é de aproximadamente 5% abaixo do valor
de pick-up, para correntes >0.3 .· IN.

Para o estágio monofásico I> , a corrente medida na entrada configurada de corrente


é comparada com o valor ajustado 1 Phase I>. Corrente acima do valor de pick-up é
detectada e anunciada. Quando o tempo de retardo T 1Phase I> tiver expirado, o
comando de trip é emitido. O valor de reset é de aproximadamente 5% abaixo do
valor de pick-up, para correntes > 0.3 . IN.

Ambos os estágios formam uma proteção de dois estágios definidos de tempo de


sobrecorrente, cujas características de trip estão ilustradas na figura 2-67.

Quando ocorrem altas faltas de corrente, o filtro de corrente pode ser contornado
(by-pass), de forma a conseguir um tempo de trip muito curto. Isso é executado
automaticamente, quando o valor instantâneo da corrente excede o valor de ajuste
I>>, pelo fator 2·√2.

O diagrama lógico da proteção monofásica de tempo de sobrecorrente, é mostrado


na figura 2-68.

7UT612 Manual 113


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2 Funções

Figura 2-67 Características de trip de dois estágios da proteção monofásica de tempo de


sobrecorrente

Figura 2-68 Diagrama lógico da proteção monofásica de tempo de sobrecorrente - exemplo para detecção
de corrente na entrada I8

114 7UT612 Manual


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2.7 Proteção Monofásica de Tempo de Sobrecorrente

2.7.2 Proteção Diferencial de Alta-Impedância

Exemplo de Com o esquema de alta-impedância todos os transformadores de corrente nos limites


Aplicação da zona de proteção, operam paralelos a uma resistência comum relativamente alta-
ôhmica R cuja tensão é medida. Com o 7UT612, a tensão é registrada pela medição
da corrente, através do resistor externo R na entrada de medição de corrente
sensitiva I8.

Os transformadores de corrente tem de ter igual design e fornecer pelo menos um


núcleo separado para proteção de alta-impedância. Eles também devem ter a mesma
relação de transformação e aproximadamente a mesma tensão de ponto de
articulação.

Com o 7UT612, o princípio de alta-impedância é muito adequado para detecção de


faltas de terra em transformadores, geradores, motores e reatores de derivação em
sistemas aterrados. A proteção de alta-impedância pode ser usada para proteção de
falta restrita de terra (veja seção 2.3). Claro que a entrada de medição de corrente
sensitiva I8 só pode ser usada para proteção de alta-impedância ou proteção de
vazamento de tanque (subseção2.7.3)
.
A figura 2-69 (lado esquerdo), ilustra um exemplo de aplicação para uma bobina de
transformador aterrado ou um motor/gerador aterrado. O exemplo do lado direito,
mostra uma bobina de transformador não aterrado ou um motor/ gerador não
aterrado, onde o aterramento do sistema é assumido em qualquer outro ponto.

Figura 2-69 Proteção de falta de terra de acordo com esquema de alta impedância

Princípio de O princípio de alta-impedância é explicado com base na bobina de um transformador


Alta-Impedância aterrado (figura 2-70).

Nenhuma corrente de seqüência zero fluirá durante operação normal, quer dizer, a
corrente do ponto estrela é ISP = 0 e as correntes de linha são 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 = 0.
Com uma falta de terra externa, (figura 2-70, lado esquerdo), a corrente de falta que
é suprida via ponto estrela aterrado, é a mesma que flui através do ponto estrela do
transformador e as fases. As correntes secundárias correspondentes (todos os
transformadores de correntes tendo a mesma relação de transformação),
compensam-se entre si e estão conectadas em série. Através da resistência R só
uma pequena tensão é gerada. Origina-se da resistência interna dos transformadores
e de seus cabos de conexão. Mesmo que qualquer transformador de corrente
experimente uma saturação parcial, ela será baixa-ôhmica para o período de
saturação e cria uma derivação baixo-ôhmica para o resistor alto-ôhmico R.

7UT612 Manual 115


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2 Funções

Então, a alta resistência do resistor, também tem um efeito estabilizante (a chamada


resistência de estabilização).

Figura 2-70 Proteção de falta de terra usando princípio da alta-impedância

No caso de uma falta de terra na zona protegida (figura 2-70, lado direito), uma
corrente de ponto estrela ISP com certeza se apresentará. As condições de
aterramento no resto da rede, determinam quão forte é a corrente de seqüência zero
do sistema. Uma corrente secundária que é igual à falta total de corrente, tenta
passar através do resistor R. Uma vez que esse último é alto-ôhmico, uma elevada
tensão emerge imediatamente. Assim sendo, os transformadores de corrente tornam-
se saturados. A tensão RMS através do resistor, corresponde a aproximadamente a
tensão do ponto de articulação dos transformadores de corrente.

A resistência R é dimensionada de tal forma que, mesmo com a mais baixa falta de
corrente de terra a ser detectada, ela gere uma tensão secundária que é igual à
metade da tensão do ponto de articulação dos transformadores de corrente (veja
também notas no dimensionamento na subseção 2.7.4).

Proteção de Com o 7UT612, a entrada de medição sensitiva I8 é usada para proteção de alta-
Alta Impedância impedância. Como se trata de uma entrada de corrente, a proteção detecta corrente
Com 7UT612 através do resistor, ao invés de tensão através do resistor R.

A figura 2-71 mostra um exemplo de conexão. O 7UT612 está conectado em série


com o resistor R e mede sua corrente.

O varistor V limita a tensão quando faltas internas ocorrem. Picos de alta tensão
emergindo com a saturação do transformador, são cortados pelo varistor. Ao mesmo
tempo, a tensão é atenuada sem redução do valor principal.

Para proteção contra sobretensões também é importante que o parelho seja


diretamente conectado ao lado aterrado dos transformadores de corrente, de forma
que a alta tensão no resistor, seja afastada do aparelho.

Para geradores, motores, reatores de derivação a proteção de alta-impedância pode


ser usada analogamente. Todos os transformadores de corrente no lado de
sobretensão, o lado de subtensão e o transformador de corrente no ponto estrela tem
que estar conectados em paralelo ao usar auto-transformadores.

Em princípio esse esquema pode ser aplicado para todo objeto protegido. Quando
aplicado, por exemplo, para barra de condução, o aparelho é conectado à conexão
paralela de todo alimentador de corrente, via resistor.

116 7UT612 Manual


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2.7 Proteção Monofásica de Tempo de Sobrecorrente

Figura 2-71 Esquema de conexão para proteção de falta de terra, conforme o princípio
de alta impedância

2.7.3 Proteção de Vazamento de Tanque

Exemplo de A proteção de vazamento de tanque, tem a tarefa de detectar vazamento de terra


Aplicação mesmo alto-ôhmico, entre a fase e o quadro de um transformador de potência. O
tanque deve estar isolado da terra (veja figura 2-72). Um condutor liga o tanque à
terra e a corrente através desse condutor, é alimentada a uma entrada de corrente
do relé. Quando ocorre um vazamento de tanque, uma corrente de falta (corrente de
vazamento de tanque) fluirá através do aterramento do condutor a terra. Essa
corrente de vazamento de tanque, é detectada pela proteção monofásica de
sobrecorrente como uma sobrecorrente; um comando de trip instantâneo ou atrasado,
é emitido de forma a desconectar todos os lados do transformador.

A entrada de corrente de alta-sensitividade I8 é usada para proteção de vazamento de


tanque. Claro que, essa entrada de corrente só pode ser usada uma vez: tanto para
vazamento de tanque como para proteção diferencial de alta-impedância, conforme a
subseção 2.7.2.

Figura 2-72 Princípio de proteção de vazamento de tanque

7UT612 Manual 117


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2 Funções

2.7.4 Ajustando os Parâmetros das Funções

Geral No endereço 2701 1Phase O/C, a proteção monofásica de tempo de sobrecorrente


pode ser mudada para ON ou OFF. Os ajustes dependem da aplicação. As faixas de
ajustes dependem se a corrente na entrada I7 ou na I8 é usada. Isso foi determinado
durante a configuração das funções protetivas (subseção 2.1.1 em ¨Casos
Especiais¨, página 16) no endereço 127:

DMT 1PHASE = unsens. CT7


Nesse caso, você ajusta o valor de pick-up 1Phase I>> no endereço 2702, o valor de
pick-up 1Phase I> no endereço 2705. Se você só necessita de um estágio, ajuste o
outro para ∞.

DMT 1PHASE = sens. CT8


Nesse caso, você ajusta o valor de pick-up 1Phase I>> no endereço 2703, o valor de
pick-up 1Phase I> no endereço 2706. Se você só necessita de um estágio, ajuste o
outro para ∞.

Se você precisa de um tempo de retardo de trip, ajuste no endereço 2704 T 1Phase


I>> para o estágio I>> e/ou no endereço 2707 T 1Phase I> para o estágio I> .Com
ajuste 0 s, nenhum retardo ocorre.

Os tempos de ajuste são puros tempos de retardo, que não incluem os tempos
operacionais inerentes dos estágios de proteção. Se você ajustar um tempo para ∞, o
estágio associado não dará trip, mas um anúncio de pick-up ocorrerá.

Notas especiais são dadas a seguir, para uso como unidade de proteção de alta-
impedância e proteção de vazamento de tanque.

Uso como
Proteção de Alta- Usado como proteção de alta-impedância, só o valor de pick-up da proteção
Impedância monofásica de sobrecorrente é ajustado no 7UT612, para detectar sobrecorrente na
entrada de corrente I8. Conseqüentemente, durante a configuração das funções de
proteção (subseção 2.1.1 sob ¨Casos Especiais¨, página 16), o endereço 127 é
ajustado DMT 1PHASE = sens. CT8.

Mas, a função completa da unidade de proteção de alta-impedância, é dependente da


coordenação das características do transformador de corrente, do resistor externo R e
da tensão através de R. Os três seguintes cabeçalhos de margem, dão informações
sobre essas considerações.
Dados de Proteção Todos os transformadores de corrente devem ter idêntica relação de transformação e
de Corrente para aproximadamente igual tensão no ponto de articulação. Esse é o caso usual, se são
Proteção de Alta- de mesmo design e dados nominais. Se a tensão do ponto de articulação não for
Impedância estabelecida, pode ser calculada com aproximação a partir dos dados nominais de
um TC, como segue:

onde
UKPV = tensão no ponto de articulação do TC
Ri = Carga interna do TC
PN = potência nominal do TC
IN = Corrente nominal secundária do TC
ALF = fator de limite de precisão nominal do TC

A corrente nominal, potência nominal e fator de limite de precisão, são normalmente


estabelecidos na placa de identificação do transformador de corrente, por exemplo

118 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.7 Proteção Monofásica de Tempo de Sobrecorrente

Transformador de corrente 800/5; 5P10; 30VA


Isso significa
IN = 5 A (de 800/5)
ALF = 10 (de 5P10)
PN = 30 VA

A carga interna é freqüentemente estabelecida no relatório de teste do transformador


de corrente. Quando não, pode derivar-se de uma medição DC na bobina secundária.

Exemplo de cálculo:

Transformador de Corrente 800/5; 5P10; 30VA com Ri = 0.3 Ω

ou

Transformador de Corrente 800/1; 5P10; 30VA com Ri = 5 Ω

Além dos dados do TC, a resistência da conexão mais comprida entre os TCs e o
aparelho 7UT612, precisa ser conhecida.

Estabilidade com A condição de estabilidade está baseada no seguinte conceito simplificado: Se existir
Proteção de Alta- uma falta externa, um dos transformadores de corrente fica totalmente saturado. Os
Impedância outros continuarão transmitindo suas correntes parciais. Na teoria, esse é o caso mais
desfavorável. Na prática, é também o transformador saturado que fornece corrente,
uma automática margem de segurança é garantida.

A figura 2-73 mostra um circuito simplificado equivalente. TC1 e TC2 estão


assumidos como transformadores ideais com suas resistências internas Ri1 e Ri2. Ra
são as resistências dos cabos de conexão entre os transformadores e o resistor
R. Eles são multiplicados por 2, uma vez que têm uma linha de ida e volta. Ra2 é a
resistência do cabo de conexão mais longo.

TC1 transmite corrente I1. TC2 deverá estar saturado. Devido à saturação, o
transformador representa uma derivação de baixa resistência, a qual é ilustrada por
uma linha pontilhada de curto circuito.

R >> (2Ra2 + Ri2) é um outro pré-requisito.

Figura 2-73 Circuito simplificado equivalente, de um sistema de corrente de circulação,


para proteção diferencial de alta impedância

7UT612 Manual 119


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2 Funções

A tensão através de R é:

Assume-se que o valor de pick-up do 7UT612, corresponde à metade da tensão do


ponto de articulação dos transformadores de corrente. No caso equilibrado resulta:

Isso resulta em um limite estabilizado ISL, quer dizer, a máxima falta de corrente
passante abaixo da qual, o esquema permanece estável:

Exemplo de cálculo:

Para o TC de 5A como acima, com UKPV = 75 V e Ri = 0.3 Ω


a conexão mais longa do TC conduz 22 m com 4mm2 de seção transversal, resulta
em Ra ≈ 0,1 Ω

ou seja, 15 × corrente nominal ou 12kA primário.

Para o TC de 1A como acima,com UKPV = 350V e Ri = 5 Ω


a conexão mais longa conduz 107m com 2.5 mm2 de seção transversal, resulta em
Ra ≈ 0.75 Ω

ou seja, 27 × corrente nominal ou primário.

Sensitividade com Como já mencionado, a proteção de alta-impedância dá pick-up com


Proteção de Alta aproximadamente, metade da tensão do ponto de articulação dos
Impedância transformadores de corrente. A resistência R pode ser calculada dele.

Uma vez que o aparelho mede o fluxo de corrente através do resistor, resistor e
entrada de medição do aparelho devem ser conectados em série (veja também a
figura 2-71). Uma vez que, além disso, a resistência deve ser alta-ôhmica (condição
R >> 2Ra2 + Ri2, como acima mencionado), a resistência inerente da entrada de
medição pode ser negligenciada. A resistência é então calculada da corrente de pick-
up Ipu e da metade da tensão do ponto de articulação:

Exemplo de cálculo:
Para o TC de 5A como acima necessita valor de pick-up Ipu = 0.1 A
(correspondente a 16A primário)

Para o TC de 1A como acima necessita valor de pick-up Ipu = 0.05 A


(correspondente a 40A primário)

120 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.7 Proteção Monofásica de Tempo de Sobrecorrente

A potência de curto termo necessária do resistor, deriva da tensão do ponto de


articulação e da resistência:

para o exemplo de TC de 5A

para o exemplo de TC de 1A

Como essa potência só aparece durante faltas de terra por um curto período de
tempo, a potência nominal pode ser menor por, aproximadamente, um fator 5.

O varistor (veja também a figura 2-71) deve ser dimensionado de tal forma, que
permaneça alto-ôhmico até a tensão do ponto de articulação, quer dizer,
aproximadamente. 100V para o exemplo de TC de 5A,
aproximadamente 500V para o exemplo de TC de 1A

Para o 7UT612, o valor de pick-up (0.1A ou 0.05 A no exemplo) é ajustado no


endereço 2706 1Phase I>.O estágio I>> não é necessário (endereço 2703 1Phase
I>> = ∞).

O comando de trip da proteção pode ser retardado no endereço 2707 T 1Phase I>.
Esse tempo de retardo é usualmente ajustado para 0.

Se um número mais elevado de transformadores de corrente estiverem conectados


em paralelo, quer dizer, ao usar como proteção de barra de condução com vários
alimentadores, as correntes de magnetização dos transformadores conectados em
paralelo, não podem mais ser negligenciadas. Nesse caso, as correntes de
magnetização na metade da tensão do ponto de articulação (corresponde ao valor de
ajuste), tem que ser somadas. Essas correntes de magnetização, reduzem a corrente
através do resistor R. Além do mais, o valor atual de pick-up será
correspondentemente maior.

Uso como Proteção Se uma proteção monofásica de tempo de sobrecorrente for usada como proteção de
de Vazamento de vazamento de tanque, o valor de pick-up para a corrente na entrada I8 é ajustado no
Tanque 7UT612. Conseqüentemente, durante a configuração das funções de proteção
(subseção 2.1.1 em Casos Especiais,página 16), tem que ter sido ajustado no
endereço 127: DMT 1PHASE = sens. CTB.

A proteção de vazamento de tanque, é uma proteção de sobrecorrente altamente


sensível, que detecta o vazamento de corrente entre o tanque isolado do
transformador e o terra. Sua sensitividade é ajustada no endereço 2706 1Phase I>.
O estágio I>> não é usado (endereço 2703 1Phase I>>= ∞).

O comando de trip pode ser retardado no endereço 2707 T 1Phase I>.


Normalmente esse tempo de retardo é ajustado para 0.

2.7.5 Visão Geral de Ajustes

A lista a seguir indica, as faixas de ajuste e de default de uma corrente nominal


secundária IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5A, esses valores
devem ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários, uma taxa de
conversão tem que ser considerada adicionalmente.

7UT612 Manual 121


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2.7.6 Visão Geral da Informação

122 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.8 Proteção de Carga Desequilibrada

2.8 Proteção de Carga Desequilibrada

Geral Proteção de seqüência negativa, detecta cargas desequilibradas no sistema. Além


disso, pode ser usada para detectar interrupções, faltas e problemas de polaridade
com transformadores de corrente. Além do mais, é útil na detecção de faltas fase-
terra, fase-fase e bifásica-terra, com magnitudes menores que a máxima corrente de
carga.

Proteção de seqüência negativa é razoável somente para equipamento trifásico.


Assim, não está disponível no caso de PROT. OBJECT = 1ph Busbar ou 1 phase
transf. (endereço 105. Veja subseção 2.1.1).

A aplicação de proteção de carga desequilibrada para geradores e motores, tem


especial significância. As correntes de seqüência negativa associadas com cargas
desequilibradas, criam campos de rotação horária em máquinas de indução trifásica,
as quais agem no rotor com dupla freqüência. Correntes parasitas são induzidas na
superfície do rotor e o superaquecimento local na transição entre as ranhuras e as
presilhas das bobinas, ocorre.

Além disso, a ameaça de sobrecarga térmica existe, quando os motores são supridos
por sistemas de tensões desequilibradas. Como o motor representa uma pequena
impedância para tensões de seqüência negativa, pequena tensão em desequilibrio
pode conduzir a grandes correntes de seqüência negativa.

A proteção de carga desequilibrada, opera sempre no lado do objeto protegido para o


qual foi designada, por ocasião da configuração das funções de proteção (veja
subseção 2.1.1 em Casos Especiais, página 17, endereço 141).

A proteção de carga desequilibrada consiste de dois estágios de tempo definido e um


de tempo inverso, os quais mais tarde podem operar de acordo com características
IEC ou ANSI.

2.8.1 Descrição da Função

Determinação da A proteção de carga desequilibrada do 7UT612, usa filtros numéricos para dissecar as
Carga Desequilibrada correntes de fases em seus componentes simétricos. Se o componente de seqüência
negativa das correntes de fases é de pelo menos 10% da corrente nominal do
aparelho e todas as correntes de fases são menores que quatro vezes a corrente
nominal do aparelho, então a corrente de seqüência negativa é alimentada nos
elementos detectores de corrente.

2.8.1.1 Estágios de Tempo Definido

A característica de tempo definido tem design de dois estágios. Quando a corrente de


seqüência negativa excede o limite ajustado I2>, o temporizador T I2> inicia e uma
correspondente mensagem de pick-up dá saída. Quando a corrente de seqüência
negativa excede o limite I2>> do estágio de alta corrente ajustado, o temporizador é
iniciado e uma correspondente mensagem de pick-up é dada.

Quando um tempo de retardo expira, o comando de trip é emitido (veja figura 2-74).

7UT612 Manual 123


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Figura 2-74 Característica de trip de proteção de tempo definido de carga desequilibrada

2.8.1.2Estágio de Tempo Inverso

O estágio de tempo inverso de sobrecorrente, opera com uma característica de trip


tanto conforme IEC, como ANSI padrão. As curvas características e suas equações
estão representadas nas Informações Técnicas (figuras 4-7 e 4-8 na seção 4.4). A
característica de tempo inverso sobrepõe-se aos estágios de tempo definidos I2>> e
I2> (veja subseção 2.8.1.1).

Pickup, Trip A corrente de seqüência negativa I2 é comparada com o valor de ajuste I2p. Quando
a corrente de seqüência negativa excede 1,1 vezes o valor de ajuste, é gerado um
aviso de pick-up. O tempo de trip é calculado da corrente de seqüência negativa,
conforme a característica selecionada. Após expirar o período de tempo, um
comando de trip dá saída. A figura 2-75 mostra o curso qualitativo da
característica. Nessa figura, o estágio I2>> de sobreposição é representado por uma
linha pontilhada.

Dropout para O dropout do estágio usando curvas IEC ocorre, quando a corrente cai abaixo de 95%
Curvas IEC do valor de pick-up. Um pick-up renovado causará o reinício dos temporizadores de
retardo.

Dropout para Usando característica ANSI, você pode determinar se o dropout do estágio está para
Curvas ANSI ocorrer logo após o decréscimo do limite ou se é evocado por emulação de disco.
Logo após, significa que o pick-up cai quando o valor de pick-up aproxima-se de
95%. Para novo pick-up o contador de tempo inicia em zero.

A emulação de disco evoca um processo de dropout (contador de tempo em


decréscimo), o qual começa após desenergização. Esse processo corresponde à
volta ao disco de Ferrari (explicando sua denominação ëmulação de disco¨). No caso
de ocorrência de várias faltas sucessivas, está assegurado que devido à inércia do
disco de Ferrari a ¨História¨ é levada em consideração e o comportamento do tempo
é adaptado.

124 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.8 Proteção de Carga Desequilibrada

Isso assegura a própria simulação do aumento da temperatura do objeto protegido,


mesmo para valores de carga desequilibrada extremamente flutuantes. O reset inicia
tão logo 90% do valor de ajuste caia, em correspondência à curva de dropout da
característica selecionada. Dentro da faixa de valor de dropout (95% do valor de
pick-up), e 90% do valor de ajuste, os processos de incrementação e decrementação
estão em estado ideal. Se 5% do valor de ajuste decai, o processo de dropout é
finalizado, quer dizer, é evocado pick-up e o temporizador inicia outra vez em zero.

Figura 2-75 Característica de trip da proteção de tempo inverso de carga desequilibrada


(com estágio de tempo definido sobreposto)

Lógica A figura 2-76 mostra o diagrama lógico da proteção de carga desequilibrada. A


proteção pode ser bloqueada por meio de entrada binária. Desse jeito, pick-ups e
estágios de tempo são reajustados.

Quando o critério de trip deixa a faixa operacional da proteção de sobrecarga (todas


as correntes abaixo de 0.1 ·IN , ou pelo menos uma corrente de fase é maior do que 4
·IN), os pick-ups de todos os estágios de carga desequilibrada desligam.

7UT612 Manual 125


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Figura 2-76 Diagrama lógico da proteção de carga desequilibrada -ilustrada para característica
IEC

2.8.2 Ajustando os Parâmetros das Funções

Geral Durante a configuração do escopo funcional, (subseção 2.1.1, cabeçalho de margem


Casos Especiais, página 17), os lados do objeto protegido foram determinados no
endereço 140. O tipo de característica correspondente, foi selecionado no endereço
141. A seguir, apenas ajustes para a característica selecionada podem ser
executados. Os estágios de tempo definidos I2>> e I2> estão sempre disponíveis.

A proteção de carga desequilibrada só tem sentido com objetos trifásicos


protegidos. Para PROT. OBJECT = 1ph BusBar ou 1 phase transf. (endereço 105,
veja subseção 2.1.1) os seguintes ajustes não estão disponíveis.

No endereço 4001 UNBALANCE LOAD a função pode ser ajustada para ON ou OFF.

Definite Time Uma característica de dois estágios, permite ao usuário ajustar um tempo de retardo
mais curto (endereço 4005 T Stages I2>>, I2> I2>>) para o estágio superior
(endereço 4004 I2>>) e tempo de retardo mais longo (endereço 4003T I2>), para o
estágio mais baixo (endereço 4002 I2>). O estágio I2>, por exemplo, pode ser usado
como estágio de alarme, o estágio I2>> como de trip. Ajustar I2>> para uma
percentagem maior que 60%, assegura que nenhum trip se dará no estágio I2>>, no
caso de falha de fase.

126
7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.8 Proteção de Carga Desequilibrada

A magnitude da corrente de seqüência negativa quando uma fase é perdida é:

Por outro lado, com mais de 60% de corrente de seqüência negativa, uma falta
bifásica no sistema pode ser assumida. Além do mais, o tempo de retardo T I2>>
precisa estar coordenado com o tempo de gradação do sistema.

Em alimentadores de linha, a proteção de seqüência negativa pode servir para


identificar faltas assimétricas de baixa corrente, abaixo dos valores de pick-up da
proteção de tempo de sobrecorrente. Nesse caso:
− uma falta bifásica com falta de corrente I produz uma corrente de seqüência
negativa

− uma falta monofásica com falta de corrente I produz uma corrente de seqüência
negativa

Com mais de 60% de corrente de seqüência negativa , uma falta bifásica pode ser
assumida. O tempo de retardo T I2>> precisa estar coordenado com a gradação de
tempo do sistema.

Para um transformador de potência, a proteção de seqüência negativa pode ser


usada como proteção sensitiva para faltas de baixa magnitude fase-terra e fase-fase.
Em particular, essa aplicação é bem adequada para transformadores delta-estrela,
onde faltas no lado baixo fase-terra, não geram um lado alto de corrente de
seqüência zero.

A relação entre correntes de seqüência negativa e total falta de corrente para faltas
fase-fase e fase-terra, são válidas para o transformador, enquanto a relação de voltas
for levada em consideração.

Considerando um transformador de potência com os seguintes dados:

Potência nominal aparente SNT = 16 MVA


Tensão nominal do lado alto UHS = 110 kV
Tensão nominal do lado baixo ULS = 20 kV
Conexão do transformador Dyn5

As seguintes faltas podem ser detectadas no lado de baixa tensão:


Se o ajuste de pick-up (PU) do aparelho no lado alto está regulado para I2> = 0.1 A,
então uma falta de corrente fase-terra de I = 3 · (110 kV/20 kV) · I2> = 3 · 0.1 · 100
A = 165 A e uma falta de fase-fase de √3 · (110/20) · 0.1 · 100 A = 95A podem ser
detectados no lado de baixa. Isso corresponde a 36% e 20% da relação do
transformador de potência.
Para previnir falsa operação para faltas em outras zonas de proteção, o tempo de
retardo T I2>, precisa estar coordenado com a gradação de tempo de outros relés do
sistema.
Para geradores e motores, o ajuste depende da carga desequilibrada permissível do
objeto protegido. é razoável ajustar o estágio I2> para acorrente de seqüência
negativa continuamente permissível e um longo tempo de retardo, de forma a se
obter um estágio de alarma. O estágio I2>> é então ajustado para uma corrente de
seqüência negativa de curto termo, com o tempo de retardo aqui permitido.
7UT612 Manual 127
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Exemplo:

Motor INmotor = 545A


I2prim / INmotor = 0,11 contínuo
I2prim /INmotor = 0,55 para Tmax = 1s

Transf de Corrente INprim / INsec = 600A/1 A


Ajuste I2> = 0.11 · 545 A = 60 A primário ou
0.11 · 545 A · (1/600) = 0.10 A secundário
Ajuste I2>> = 0.55 · 545 A = 300 A primário ou
0,55 · 545 A · (1/600) = 0.50 A secundário
Retardo TI2>> =1s

Para alcançar melhor adaptação ao objeto protegido, use o estágio adicional de


tempo inverso.

Estágio I2p de Tempo Tendo selecionado uma caracteristica de trip de tempoinverso, a carga térmica de
Inverso com Curvas uma máquina causada por carga desequilibrada, pode ser facilmente simulada. Use a
IEC característica que seja mais similar à curva de carga térmica desequilibrada do
fabricante da máquina.

Com a característica IEC ( endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC IEC, veja
também a subseção 2.1.1) as seguintes caracteristicas estão disponíveis no
endereço 4006:
Curva IEC:

Normal Inversa (tipo A de acordo com IEC60255–3),


Muito Inversa (tipo B de acordo com IEC60255–3),
Extremamente Inversa (tipo C de acordo com IEC60255–3).

As características e equações estão baseadas nas Informações Técnicas listadas


(seção 4.4, Figura 4-7).

Se uma característica de tempo inverso é selecionada, deve-se notar que um fator de


cerca de 1,1 tenha sido já incluido entre o valor de pick-up e o valor de ajuste. Isso
significa que um pick-up só vai ocorrer, se uma carga desequilibrada de cerca de 1,1
vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) está presente. Essa função irá
reajustar, tão logo o valor caia de 95% do valor de pick-up.

O correspondente multiplicador de tempo é acessível pelo endereço 4010 T I2p.

O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para ∞. Se ajustado para infinito,
o pick-up dessa função não estará apto a dar trip após pick-up. Se o estágio de tempo
inverso não for necessário, selecione o endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = Definite
Time, ao configurar as funções de proteção. (Subseção 2.1.1).

Os acima mencionados estágios de tempo definido, podem ser usados em adição ao


estágio de tempo inverso como alarma e estágios de trip (veja o cabeçalho de
margem Ëstágios de Tempo Definidos¨ I2>>,I2>”).

Estágio I2p de Tempo Tendo selecionado uma característica de trip de tempo inverso, a carga térmica de
Inverso com Curvas uma máquina causada por carga desequilibrada, pode ser facilmente simulada. Use
ANSI a característica mais similar à curva de carga térmica desequilibrada do fabricante
da máquina.

Com as características ANSI (endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC ANSI) fica
disponível o seguinte, no endereço 4007 ANSI CURVE:
128 7UT612 Manual
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2.8 Proteção deCarga Desequilibrada

Extremamente Inversa,
Inversa,
Moderadamente Inversa, e
Muito Inversa.

As características e equações estão baseadas nas Informações Técnicas listadas


(Seção 4.4, Figura 4-8).

Se uma característica de tempo inverso for selecionada, deve-se notar que um fator
de segurança de 1,1 tenha já sido incluido entre o valor de pick-up e o valor de
ajuste. Isso significa que um pick-up só ocorrerá, se uma carga desequilibrada de
cerca de 1,1 vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) estiver presente.

O multiplicador de tempo correspondente, é acessível via endereço 4009 D I2p.

O multiplicador de tempo pode também ser selecionado para ∞. Se ajustado para


infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não estará apto a dar trip
após pick-up. Se o estágio de tempo inverso não for necessário, selecione o endereço
141 UNBAL. LOAD CHR = Definite Time, ao configurar as funções de proteção
(subseção 2.1.1).

Os estágios de tempo definidos acima mencionados, podem ser usados em adição ao


estágio de tempo inverso, como estágio de alarme ou de trip (veja cabeçalho de
margem Ëstágios de Tempo Definidos¨ I2>>, I2>”).

Se a emulação de disco for ajustada no endereço 4011 I2p DROP.OUT, dropout


estará sendo produzido de acordo com a característica de dropout. Para mais
informações veja a subseção 2.8.1.2, cabeçalho de margem ¨Dropout para Curvas
ANSI¨(página 124).

2.8.3 Visão Geral da Regulagem


Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajuste e de default para uma corrente
nominal secundária de IN = 1A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Ao ajustar para valores primários, as
relações de transformadores de corrente tem que ser levadas em consideração.

7UT612 Manual 129


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2.8.4 Visão Geral da Informação

130 7UT612 Manual


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2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

A proteção de sobrecarga térmica previne danos ao objeto protegido, causados por


sobrecarga térmica, particularmente no caso de transformadores de potência,
máquinas rotativas, reatores de potência e cabos. Dois métodos de detecção de
sobrecarga térmica estão disponíveis no 7UT612:

• Cálculo de sobrecarga usando uma réplica térmica conforme IEC 60255-8,


• Cálculo da temperatura de hot-spot e determinação da taxa de
envelhecimento conforme IEC 60354.

Você pode selecionar um desses dois métodos. O primeiro é caracterizado por fácil
manuseio e regulagem, o segundo necessita algum conhecimento sobre o objeto
protegido e suas características térmicas e a entrada da temperatura do meio
refrigerante.

2.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando Réplica Térmica

Princípio A proteção de sobrecarga térmica do 7UT612, pode ser designada para um dos
lados do objeto protegido (selecionável), por exemplo, avaliar o fluxo de correntes
desse lado. Uma vez que a causa da sobrecarga normalmente é de fora do objeto
protegido, a corrente de sobrecarga é corrente de passagem.

A unidade computa o aumento de temperatura, de acordo com um modelo de corpo


único, assim como pela seguinte equação diferencial térmica:

com Θ – aumento de temperatura correntemente válido em referência ao


aumento de temperatura final para a máxima permissível corrente
de fase · INobj,
τth – constante térmica de tempo para aquecimento,
k – fator-K que atesta a máxima permissível corrente contínua,
referência à corrente nominal do objeto protegido,
I – corrente RMS atualmente válida,
INobj – corrente nominal do objeto protegido.

A solução dessa equação sob condições de parada, é uma função e, cuja assíntota
mostra o aumento de temperatura final Θend. Quando o aumento de temperatura
atinge o primeiro limite selecionável de temperatura Θalarm, que encontra-se abaixo do
aumento final de temperatura, um alarme de aviso é dado, de forma a permitir,
cedo, uma redução de carga. Quando o segundo limite de temperatura é atingido, isto
é, o aumento de temperatura final ou temperatura de trip é alcançado, o objeto
protegido é desconectado da rede. A proteção de sobrecarga pode, todavia, também
ser selecionada em Alarm Only. Nesse caso, só é dado saída de alarme quando o
aumento de temperatura final é alcançado.

Os aumentos de temperatura são calculados separadamente para cada fase, em uma


réplica térmica do quadrado da corrente de fase associada. Isso garante um valor
real de medição de RMS e também inclui o efeito do conteúdo harmônico. O
máximo aumento de temperatura calculado das três fases, é decisivo para avaliação
dos limites.

A máxima permissível corrente de sobrecarga térmica contínua Imax , é descrita como


múltiplo da corrente nominal INobj:

7UT612 Manual 131


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2 Funções

INobj é a corrente nominal do objeto protegido.


:
• Para transformadores de potência, a potência nominal das bobinas
designadas é decisiva. O aparelho calcula essa corrente nominal da potência
nominal aparente do transformador e a tensão nominal da bobina designada.
Para transformadores com mudança de tampa, o lado não regulado deve ser
usado.
• Para geradores, motores ou reatores, a corrente nominal do objeto é
calculada pelo aparelho, a partir da potência nominal aparente ajustada e a
tensão nominal.
• Para linhas curtas ou barras de condução, a corrente nominal é regulada
diretamente.

Além disso, o fator K, a constante térmica de tempo τth , assim como o alarme de
aumento de temperatura Θalarm , precisam dar entrada na proteção.

À parte do estágio de alarma térmico, a proteção de sobrecarga também inclui um


estágio de alarme de sobrecarga de corrente Ialarm, o qual pode dar saída mais cedo,
se um aviso de que uma sobrecarga de corrente está iminente, mesmo quando o
aumento de temperatura ainda não alcançou o alarme, ou valores de trip de aumento
de temperatura.

A proteção de sobrecarga pode ser bloqueada por uma entrada binária . Assim, a
réplica térmica também é reajustada para zero.

Extensão da A equação diferencial acima mencionada, assume uma constante de resfriamento


Constante de Tempo representada pela constante térmica de tempo τth = Rth · Cth (resistência térmica por
Para Máquinas capacitância térmica). Mas, a constante térmica de tempo de uma máquina auto-
ventilada durante a parada, difere substancialmente daquela durante a operação,
devido à perda de ventilação. Assim, nesse caso, existem duas constantes de tempo.
Isso deve ser considerado na réplica térmica. Parada da máquina é assumida quando
a corrente cai abaixo do limite Breaker S1 I> ou Breaker S2 I> (dependendo do lado
designado para a proteção de sobrecarga, veja também ¨Status do Disjuntor¨, na
subseção 2.1.2).

Reconhecimento de Na partida de máquinas elétricas, o aumento de temperatura calculado pela réplica


Partida de motor térmica, pode exceder o aumento de temperatura do alarme ou mesmo o aumento de
temperatura de trip. Para evitar um alarme ou trip, a corrente de partida é adquirida e
o aumento do crescimento da temperatura derivante dela é suprimido. Isso significa
que o aumento de temperatura calculado permanece constante, enquanto a corrente
de partida é detectada.

Partidas de Quando as máquinas precisam dar partida por razões de emergência, temperaturas
Emergência de de operação superiores às temperaturas máximas permissíveis de operação, são
Máquinas permitidas (partida de emergência). Então, exclusivamente o sinal de trip pode ser
bloqueado através de entrada binária (“Emer.Start O/L”). Após partida e dropout da
entrada binária, a réplica térmica pode estar ainda maior que o aumento da
temperatura de trip. Entretanto, a réplica térmica possui dispositivo ajustável de
tempo de partida (T EMERGENCY), o qual dá partida quando a entrada binária cai.
Isso também suprime o comando de trip. Trip pela proteção de sobrecarga será
anulado, até que esse intervalo de tempo seja eliminado. Essa entrada binária só
afeta o comando de trip. Não existe efeito na gravação da falta, nem no reajuste da
réplica térmica.

132 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

Figura 2-77 Diagrama lógico da proteção de sobrecarga térmica

2.9.2 Cálculo do Hot-Spot e Taxa de Envelhecimento

O cálculo da sobrecarga conforme IEC 60354, calcula duas quantidades relevantes


para a função de proteção: O envelhecimento relativo e a temperatura de hot-spot no
objeto protegido. O usuário pode instalar até 12x pontos de medições no objeto
protegido. Por meio de uma ou duas caixas térmicas e uma conexão de dados em
série, os pontos de medições informam a proteção de sobrecarga do 7UT612 sobre o
local da temperatura de resfriamento. Um desses pontos é selecionado para formar o
ponto relevante para cálculo do hot-spot. Esse ponto deverá situar-se na isolação da
volta superior interna da bobina, uma vez que esse é o local de temperatura mais
quente.

O envelhecimento relativo é adquirido ciclicamente e somado até uma total soma do


envelhecimento.

7UT612 Manual 133


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2 Funções

Métodos de Resfriamento O cálculo do hot-spot depende do método de resfriamento. Ar refrigerado


está sempre disponível. Existem dois métodos distintos:

• AN (Ar Natural): circulação de ar natural e


• AF (Ar Forçado): circulação forçada de ar (ventilação).

Se os líquidos de resfriamento são usados em combinação com os dois métodos


acima descritos, os seguintes tipos de refrigerantes estão disponíveis:

• ON (Óleo Natural = óleo circulando naturalmente): Devido a diferenças


emergentes na temperatura, o resfriamento (óleo) move-se dentro do tanque.
O efeito de resfriamento não é muito intenso devido à sua convexão natural.
Essa variante de resfriamento é todavia, quase sem ruído.

• OF (Óleo Forçado = circulação forçada de óleo: Uma bomba de óleo faz o


resfriamento (óleo) mover-se dentro do tanque. O efeito de resfriamento
desse método é entretanto, mais intenso do que o anterior.

• OD (Óleo Dirigido = circilação de óleo forçada dirigido: O resfriamento (óleo)


é dirigido pelo tanque. Além do mais, o fluxo do óleo é intensificado nas
seções onde existem temperaturas extremamente sensitivas. O efeito de
resfriamento é muito bom. Esse método tem o menor aumento de
temperatura.

Figuras 2-78 a 2-80 mostram exemplos de métodos de resfriamento.

Figura 2-78 Resfriamento ON (Óleo Natural)

134 7UT612 Manual


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2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

Figure 2-79 Resfriamento OF (Óleo Forçado)

Figure 2-80 Resfriamento OD (Óleo Dirigido)

Cálculo de A temperatura hot-spot do objeto protegido, é um importante valor de status. O ponto


Hot-Spot mais quente relevante para o tempo de vida do transformador está normalmente
situado na isolação da volta superior. Geralmente a temperatura do refrigerante
aumenta a partir de baixo. O método de resfriamento, entretanto, afeta a taxa de
queda de temperatura.

A temperatura de ¨hot-spot¨é composta de duas partes: a temperatura da parte mais


quente do refrigerante e o aumento da temperatura da volta da bobina causada pela
carga do transformador.

A caixa térmica 7XV566 pode ser usada para adquirir a temperatura do ponto mais
quente. Ela converte o valor da temperatura em sinais numéricos e os envia ao
correspondente interface do aparelho 7UT612. A caixa térmica está apta a adquirir
até 6 pontos do tanque do transformador. Até duas caixas desse tipo podem ser
conectadas a um 7UT612.

7UT612 Manual 135


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2 Funções

O aparelho calcula a temperatura de ¨hot-spot¨, a partir desses dados e os ajustes


das propriedades características. Quando um limite ajustável (temperatura de alarme)
é excedido, um aviso e/ou trip é gerado.
O cálculo de ¨hot-spot¨ é feito com diferentes equações, dependendo do método de
resfriamento.

Para resfriamento ON e OF:

com
Θh temperatura de ¨hot-spot
Θo ¨temperatura superior do óleo
Hgr ¨hot-spot¨para gradiente de temperatura do óleo
k fator de carga I/IN (medido)
Y expoente da bobina

para resfriamento OD:

Cálculo da taxa de O tempo de vida de uma isolação de celulose, refere-se à temperatura de 98°C ou
208.4°F, no ambiente direto da isolação. A experiência mostra que um aumento de
6K, significa metade do tempo de vida. Para uma temperatura que difere do valor
básico de 98°C (208.4°F), a taxa relativa de envelhecimento V é dada por:

O valor significativo da taxa relativa de envelhecimento L é dada pelo cálculo do


valor significativo de um certo período de tempo, quer dizer, de T1 a T2:

Com carga nominal constante, a taxa relativa de envelhecimento L é igual a 1. Para


valores maiores que 1, aplica-se envelhecimento acelerado, quer dizer, se L=2,
apenas metade do tempo de vida é esperado, comparado ao tempo de vida sob
condições de carga nominal.
Conforme IEC, a taxa de envelhecimento é definida na faixa de 80 °C a 140 °C (176
°F a 284°F). Essa é a faixa operacional do cálculo do envelhecimento no 7UT612:
Temperaturas abaixo de 80 °C (176°F) não extendem a taxa de envelhecimento;
valores maiores que 140°C (284 °F) não reduzem o cálculo da taxa de
envelhecimento.
O acima descrito cálculo de envelhecimento relativo, aplica-se somente para isolação
da bobina e não pode ser usado para outras causas de falhas.

Saída de Resultados A temperatura de ¨hot-spot¨é calculada para a bobina que corresponde ao lado do
objeto protegido configurado para proteção de sobrecarga (sub-seção 2.1.1, endereço
142). O cálculo inclui a corrente daquele lado e a temperatura de resfriamento
medida em um certo ponto de medição. Existem dois limites que podem ser
regulados. Eles dão saída a um aviso de atenção (Estágio 1) e um sinal de alarme
(Estágio 2 ). Quando o sinal de alarme está designado para uma saída de trip, ele
pode também ser usado para trip do disjuntor (disjuntores).

136 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

Parao envelhecimento médio, existe também um limite para cada aviso e sinal de
alarme.

O status pode ser lido dos valores de medidas operacionais a qualquer tempo. A
informação inclui:

− temperatura de ¨hot-spot¨para cada bobina em °C ou °F (como configurado),


− taxa de evevelhecimento relativa expressa por unidade,
− back-up de carga até sinal de atenção (Estágio 1) expresso em %,
− back-up de carga até sinal de alarma (Estágio 2), expressa em %.

2.9.3 Regulagem dos Parâmetros das funções


Geral A proteção de sobrecarga pode ser assinalada para qualquer lado desejado do objeto
protegido. Uma vez que a causa da sobrecarga de corrente é de fora do objeto
protegido, a sobrecarga de corrente é uma corrente de passagem, e a proteção de
sobrecarga pode ser designada para um lado de alimentação ou não.

• Para transformadores com regulagem de tensão, quer dizer, com tampa de


modificação, a proteção de sobrecarga deve ser designada para o lado não
regulável, uma vez que só essa bobina permite uma relação definida entre a
corrente nominal e a potência nominal.

• para geradores, a proteção de sobrecarga é normalmente designada para o


lado do ponto estrela.

• para motores e reatores de derivação, a proteção de sobrecarga está


designada para o lado da alimentação.

• Para reatores em série ou cabos curtos, não existe lado preferido.

• Para seções de barras condutoras ou linhas aéreas, a proteção de sobrecarga


geralmente não é usada, uma vez que o cálculo de um aumento de
temperatura não é razoável, devido a ampla variedade das condições
ambientais (temperatura do ar, ventos). Mas, nessas aplicações, o estágio de
corrente de atenção pode ser útil para anunciar sobrecarga de correntes.

O lado do objeto protegido que está designado para proteção de sobrecarga, foi
selecionado no endereço 142 Therm.Overload, durante a configuração das funções
de proteção (Subseção 2.1.1).

Existem dois métodos para avaliação das condições de sobrecarga no 7UT612, como
explicado acima. Durante a configuração da função de proteção (subseção 2.1.1),
você já decidiu no endereço 143 ThermO/L CHR, se a proteção deverá operar de
acordo com o método ¨clássico¨de réplica térmica (Therm.O/L CHR = classical) ou
se o cálculo da temperatura de ¨hot-spot¨estará de acordo com IEC 60354
(Therm.O/L CHR. = IEC354) . No último caso, pelo menos uma caixa térmica
7XV566 precisa estar conectada ao aparelho, de forma a informá-lo sobre a
temperatura do meio de resfriamento. Os dados concernentes à caixa térmica,
entram no aparelho sob o endereço 191 RTD CONNECTION (Subseção 2.1.1).
A proteção de sobrecarga térmica pode ser mudada para ON ou OFF no endereço
4201Therm.Overload. Além do mais, pode ser ajustado Alarm Only . Com esse
último ajuste, a função de proteção está ativa, mas apenas dá saída ao alarme,
quando o aumento da temperatura de trip é alcançado, quer dizer, a função de
saída ¨ThOverload TRIP” não está ativa.

7UT612 Manual 137


C53000–G1176–C148–1
2 Funções

Fator K A corrente nominal do objeto protegido, é tomada como corrente de base para
detectar uma sobrecarga. o fator de ajuste K é regulado no endereço 4202 K-
FACTOR. É determinado pela relação entre a corrente térmica continua permissível e
sua corrente nominal:

Ao usar o método com réplica térmica, não é necessário avaliar qualquer


temperatura absoluta, nem temperatura de trip uma vez que o aumento da
temperatura de trip, é igual ao aumento da temperatura final para k · INobj.
Fabricantes de máquinas elétricas geralmente estabelecem a corrente continua
permissível. Se não houver dado disponível, K é ajustado para 1,1 vezes a corrente
nominal do objeto protegido. Para cabos, a corrente contínua permissível depende da
seção transversal, o material isolante, o design e o método de instalação e pode ser
derivado de tabelas relevantes.
Ao usar o método com avaliação de ¨hot-spot¨de acordo com IEC 60354, ajuste k = 1,
uma vez que os parâmetros remanescentes referem-se a corrente nominal do objeto
protegido.

Constante de tempo τ A constante térmica de tempo τth é ajustada no endereço 4203 TIME CONSTANT.
Para Réplica Térmica Isso também deve estar estabelecido pelo fabricante. Favor notar que essa constante
de tempo é ajustada em minutos. Freqüentemente, outros valores para determinação
da constante de tempo são estabelecidos, os quais podem ser convertidos em
constante de tempo da seguinte forma:
•Corrente 1–s

• corrente permissível para aplicação de tempo que não seja 1 s, quer dizer, 0.5s

• t6–tempo; esse é o tempo em segundos, para o qual uma corrente 6 vezes a


corrente nominal do objeto protegido pode fluir

Exemplos de cálculos:

Cabo com
corrente continua permissível 322A
corrente permissível 1–s 13.5kA

Valor de ajuste TIME CONSTANT = 29.4 min.

Motor com t6–tempo 12s

Valor de ajuste TIME CONSTANT = 7.2 min.

para máquinas rotativas, a constante de tempo como regulada no endereço 4203


TIME CONSTANT, é válida enquanto a máquina estiver rodando. A máquina irá

138 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

resfriar extensivamente mais devagar durante a parada, em espera ou em rotação


decrescente, se for auto-ventilada. Esse fenômeno é considerado por uma elevada
constante de tempo em estado de espera Kτ-FACTOR (endereço 4207A) o qual é
ajustado como um fator da constante normal de tempo. Máquina em espera é
assumida quando as correntes caem abaixo do limite Breaker S1 I> ou Breaker S2
I>, dependendo do lado para o qual a proteção de sobrecarga foi designada (veja
cabeçalho de margem ¨Status do Disjuntor¨na subseção 2.1.2). Esse parâmetro só
pode ser mudado com DIGSI® 4 em “Additional Settings”.

Se não for necessário distinguir entre diferentes constantes de tempo, deixe o fator
KτFACTOR em 1 (ajuste de default).

Estágios de Alarma Pelo ajuste do estágio de alarme Θ ALARM (endereço 4204), um alarme pode dar
de Réplica Térmica saída antes de ter sido alcançada a temperatura de trip, de forma que um trip possa
ser evitado por redução de carga mais cedo ou pela comutação . A porcentagem
refere-se ao aumento da temperatura de trip. Note que a temperatura final é
proporcional ao quadrado da corrente:

Exemplo:
fator K = 1.1
O alarme será dado quando o crescimento da temperatura atingir o aumento final de
temperatura (estado estacionário) na corrente nominal.

Valor de ajuste Θ ALARM = 82%


.
O ponto de ajuste do alarme da corrente de sobrecarga I ALARM (endereço 4205),
está estabelecido em amps (primário ou secundário) e deverá ser ajustado igual ou
levemente abaixo da corrente continua permissível k · INobj. Ele pode também ser
usado ao invés do estágio de alarme térmico. Nesse caso, o estágio de alarme
térmico é ajustado para 100% e assim, praticamente sem efeito.

Partida de O valor de tempo prosseguido para ser entrado no endereço 4208A T EMERGENCY,
Emergência de deve assegurar que após uma partida de emergência e dropout da entrada binária
Motores “Emer.Start 0/L”, o comando de trip é bloqueado, até que a réplica térmica tenha
caído abaixo do limite de dropout. Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI® 4
em “Additional Settings”.

A partida, por si mesma, só é reconhecida, se a corrente de partida I MOTOR


START, ajustada no endereço 4209A é excedida. Sob cada condição de carga e de
tensão durante a partida de um motor, o valor deve ser superado pela atual corrente
de partida. Com sobrecarga permissível de curto período, o valor não deve ser
atingido. Para outros objetos protegidos o ajuste ∞ não poderá ser mudado. Assim a
emergência é desativada.

Detectores de Para o cálculo do ¨hot-spot¨conforme IEC 60354, o aparelho precisa ser informado
Temperatura qual tipo de resistência de detectores de temperatura que serão usados para
medição da temperatura do óleo, o que é relevente para cálculo do ¨hot-spot¨e
determinação do envelhecimento. Até 6 sensores podem ser usados com uma caixa
térmica 7XV566, com dois compartimentos e com até 12 sensores. No endereço
4221 OIL-DET. RTD, o número de identificação da resistência do detector de
temperatura decisivo para o cálculo do ¨hot-spot¨, é ajustado.

Os valores da característica dos detectores de temperatura, são ajustados


separadamente, veja seção 2.10.

7UT612 Manual 139


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2 Funções

Estágios de Existem dois estágios de aviso para temperatura de ¨hot-spot¨. Para especificar um
“Hot-Spot” valor para ¨hot-spot¨ (expressos em °C) que é significante para gerar o sinal de aviso
(Estágio 1), use o endereço 4222 HOT SPOT ST. 1. Use o endereço 4224 HOT
SPOT ST. 2 para indicar a correspondente temperatura de alarme (Estágio2).
Opcionalmente ele pode ser usado para trip dos disjuntores, se a mensagem de saída
“O/L h.spot TRIP” (FNo 01542), for alocada para um relé de trip.

Se o endereço 276 TEMP. UNIT = Fahrenheit for ajustado ( subseção 2.1.2,


cabeçalho de margem “Unidade de Temperatura”), limites para atenção e
temperaturas de alarme tem que ser expressos em Fahrenheit (endereços 4223 e
4225).

Se a unidade de temperatura for mudada no endereço 276, após terem sido


ajustados os limites para a unidade de temperatura modificada, precisa ser
novamente ajustado nos endereços correspondentes.

Taxa de Para a taxa de envelhecimento L, os limites podem também ser ajustados, quer
Envelhecimento dizer, para o sinal de atenção (Estágio 1) no endereço 4226 AG. RATE ST. 1 e para
sinal de alarme (Estágio 2) no endereço 4227 AGE RATE ST. 2. Essa informação
refere-se a envelhecimento relativo, isto é, L=1 é alcançado em 98°C ou 208 °F para
o ¨hot-spot¨. L>1 significa um envelhecimento acelerado, L<1 retardado.

Método de Ajuste no endereço 4231 COOLING, qual o método de resfriamento que será usado:
Resfriamento ON = Óleo Natural para resfriamento natural, OF = Óleo forçado para óleo de
resfriamento forçado ou OD = Óleo Dirigido para resfriamento por óleo dirigido. Para
definições veja também a subseção 2.9.2, cabeçalho de margem ¨Métodos de
Resfriamento¨.

Para cálculo do ¨hot-spot¨, o aparelho necessita do bobinamento de expoente Y e o


¨hot-spot¨ para óleo superior de gradiente Hgr o qual é ajustado nos endereços 4232
Y-WIND. EXPONENT e 4233 HOT.SPOT GR. Se a informação correspondente não
estiver disponível, ela pode ser tirada da IEC 60354. Um extrato da tabela
correspondente do padrão com a informação técnica relevante para esse projeto,
pode ser encontrada a seguir (tabela 2-5).

Tabela 2-5 Características Térmicas de Transformadores de Potência

140 7UT612 Manual


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2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

2.9.4 Visão Geral da Regulagem

Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajustes e de default para uma corrente
nominal secundária de IN = 1A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Ao regular o aparelho usando valores
primários, as relações de transformadores de corrente devem ser levadas em
consideração.

Nota: Endereços que possuem um Ĩ ligado ao seu final, só podem ser modificados
via DIGSI® 4, em “Additional Settings”.

7UT612 Manual 141


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2 Funções

2.9.5 Visão Geral da Informação

142 7UT612 Manual


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2.10 Caixas Térmicas para Proteção de Sobrecarga

2.10 Caixas Térmicas para Proteção de Sobrecarga

Para proteção de sobrecarga com cálculo de ¨hot-spot¨ e determinação de


envelhecimento relativo, a temperatura do ponto mais quente do refrigerante é
necessária. Pelo menos uma resistência detectora de temperatura (RTD), precisa
estar instalada no local do ¨hot-spot¨, a qual informa o aparelho sobre essa
temperatura, através de uma caixa térmica 7XV566. Uma caixa térmica está apta a
processar até 6 RTDs. Uma ou duas caixas térmicas podem ser conectadas ao
7UT612.

2.10.1 Descrição da Função

Uma caixa térmica 7XV566 é adequada para até 6 medições (RTDs) no objeto
protegido, quer dizer, no tanque do transformador. A caixa térmica toma a
temperatura do refrigerante, de cada ponto de medição do valor da resistência dos
detectores de temperatura, conectados com duas ou três fiações (Pt100, Ni100 ou
Ni120) e converte em valor digital. Os valores digitais dão saída pela interface
RS485.

Uma ou duas caixas térmicas podem estar conectadas à interface de serviço do


7UT612. Então, 6 ou 12 pontos de medições (RTDs) podem ser processados. Para
cada detector de temperatura, dados característicos, bem como alarme (estágio 1) e
trip (estágio 2), podem ser regulados.

A caixa térmica também adquire limites de cada ponto único de medição. A


informação é então passada para um relé de saída. Para mais informações, veja o
manual de instruções da caixa térmica.

2.10.2 Regulando os Parâmetros da Função

Para RTD1 (detector de temperatura para medição do ponto 1) o tipo de detector de


temperatura é ajustado no endereço 9011A RTD 1 TYPE. Pt 100 Ω, NI 120 Ω e NI
100 Ω estão disponíveis. Se não houver medição de ponto para RTD1, ajuste RTD 1
TYPE = Not connected.. Esse parâmetro só pode ser mudado por DIGSI® 4 em
“Additional Settings”.

O endereço 9012A RTD 1 LOCATION informa o aparelho do local de montagem da


RTD1. Oil, Ambient, Winding, Bearing e Other estão disponíveis. Esse parâmetro
só pode ser mudado por DIGSI® 4 em “Additional Settings”.

Além do mais, podem ser ajustados alarme e temperatura de trip. Dependendo da


unidade de temperatura selecionada, no Sistema de Informação de Potência
(subseção 2.1.2 no endereço 276 TEMP.UNIT, página20), a temperatura de alarme
pode ser expressa em Celsius (°C) (endereço 9013 RTD 1 STAGE ou Fahrenheit (°F)
(endereço 9014 RTD STAGE 1). A temperatura de trip expressa em Celsius (°C) é
ajustada no endereço 9015 RTD 1 STAGE 2. Para expressá-la em
Fahrenheit (°F) use o endereço 9016 RTD 1 STAGE 2.

Para outros detectores de temperatura conectados à primeira caixa térmica, faça os


ajustes de forma correspondente:

7UT612 Manual 143


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2 Funções

Se duas caixas térmicas estiverem conectadas, informação para detectores de temperaturas


adicionais, pode ser ajustada:

144 7UT612 Manual


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2.10 Caixas Térmicas para Proteção de Sobrecarga

2.10.3 Visão Geral da Regulagem

Nota: Endereços com um “A” no final, só podem ser mudados em DIGSI® 4, Seção
“Additional Settings”.

7UT612 Manual 145


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2.10 Caixas térmicas para Proteção de Sobrecarga

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2 Funções

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2.10 Caixas Térmicas para Proteção de Sobrecarga

7UT612 Manual 149


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2 Funções

2.10.4 Informação Geral

Nota: Outros avisos nos limites de cada ponto de medição, estão disponíveis na
própria caixa térmica, para saída nos contatos dos relés.

150 7UT612 Manual


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2.10 Caixas Térmicas de Proteção de Sobrecarga

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2 Funções

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor

2.11.1 Descrição da Função

Geral A proteção de falha do disjuntor, fornece uma rápida eliminação de back-up de falta,
no caso em que o disjuntor falha para responder a um comando de trip, de uma
proteção alimentadora.

A proteção diferencial ou qualquer relé de proteção de curto circuito de um


alimentador, emite um comando de trip para o disjuntor, isso é repetido para a
proteção de falha do disjuntor (figura 2-81). Um temporizador T–BF na proteção de
falha do disjuntor é iniciado. O tempo corre enquanto o comando de trip estiver
presente e a corrente continuar a fluir através dos polos do disjuntor.

Figura 2-81 Diagrama da função simplificada da proteção de falha do disjuntor, com


monitoria do fluxo de corrente

Normalmente, o disjuntor irá abrir e interromper a falta de corrente. O estágio de


monitoria de corrente CB–I> reajusta-se para o temporizador T–BF.

Se o comando de trip não for levado a efeito (caso de falha do disjuntor), a corrente
continua a fluir e o temporizador roda até seu limite de regulagem. A proteção de
falha do disjuntor emite então um comando para trip dos disjuntores de back-up e
interrompe a falta de corrente.

O tempo de reajuste da proteção do alimentador não é importante, devido à própria


proteção de falha do disjuntor reconhecer a interrupção da corrente.

152 7UT612 Manual


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2.11 Proteção de Falha do Disjuntor

Tenha certeza de que o ponto de medição da corrente e o disjuntor supervisionado se


pertençam! Ambos precisam estar localizados no lado protegido do objeto. Na figura
2-81 a corrente é medida no lado da barra condutora do transformador ( = lado da
alimentação), assim sendo o disjuntor no lado da barra é supervisionado.Os
disjuntores adjacentes são aqueles da barra ilustrada.

Com geradores, a proteção de falha do disjuntor afeta normalmente o disjuntor da


rede. Em casos distintos, o lado de alimentação deve ser o mais relevante.

Iniciação A figura 2-82 mostra o diagrama lógico da proteção de falha do disjuntor.


A proteção de falha do disjuntor pode ser iniciada por duas fontes diferentes:

•Função interna de proteção do 7UT612, por exemplo, funções de comando de trip


ou via CFC (funções lógicas internas),
•Sinais externos de trip, via entrada binária.

Em ambos os casos, a proteção de falha do disjuntor verifica a continuação do fluxo


da corrente. Além disso, a posição do disjuntor (lida pelo contato auxiliar), pode ser
verificada.

O critério de corrente é completado, se pelo menos uma das três correntes de fases
exceder o limite ajustado: Breaker S1 I ou Breaker S2 I, dependendo do lado para o
qual a proteção da falha está designada, veja também a subseção 2.1.2 na margem
¨Status do Disjuntor, página 27.

O processamento do critério de contato auxiliar, depende de quais os contatos


auxiliares disponíveis e como estão dispostos nas entradas binárias do aparelho. Se
ambas estiverem fechadas normalmente (NC), bem como normalmente abertas (NO),
os contatos auxiliares estão disponíveis e uma posição intermediária do disjuntor
pode ser detectada. Nesse caso, o desaparecimento do fluxo de corrente é sempre o
único critério para a resposta do disjuntor.

A iniciação pode ser bloqueada via entrada binária “BLOCK BkrFail” (por exemplo,
durante teste do relé de proteção da alimentação).

Tempo de Retardo Para cada uma das duas fontes, uma única mensagem de pick-up é gerada, um único
e Falha de Trip do tempo de retardo é iniciado, e um único sinal de trip é gerado. O valor de ajuste
Disjuntor para o retardo aplica-se a ambas as fontes.

Quando o tempo associado termina, o comando de trip é emitido. Os dois comandos


são combinados com uma porta OR e formam a informação de saída “BrkFailure
TRIP”, a qual é usada para dar trip aos disjuntores adjacentes, de forma que a falta
de corrente seja interrompida . Os disjuntores adjacentes são aqueles que podem
alimentar a mesma barra de condução, ou seção da barra para a qual o disjuntor está
conectado.

7UT612 Manual 153


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Figure 2-82 Logic diagram of the breaker failure protection, illustrated for side 1

Figura 2-82 Diagrama lógico da proteção de falha do disjuntor, ilustrado para o lado 1

154 7UT612 Manual


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2.11 Proteção de Falha do Disjuntor

2.11.2 Regulando as Funções dos Parâmetros

Geral Com a determinação do escopo funcional (subseção 2.1.1) no endereço 170


BREAKER FAILURE, foi definido de qual lado do objeto protegido a proteção de
falha do disjuntor deverá operar. Tenha certeza de que o ponto de medição de
corrente e o disjuntor supervisionado, estejam designados para o mesmo lado!
Ambos devem localizar-se no lado da alimentação do objeto protegido.

A proteção de falha do disjuntor é mudada para OFF ou ON no endereço 7001


BREAKER FAILURE.

Iniciação A monitoria do fluxo de corrente, usa os ajustes de valores regulados em Dados 1 do


Sistema de Potência (subseção 2.1.2 sob a margem “Status do Disjuntor”, página
27). Dependendo do lado do objeto protegido para o qual a proteção está designada,
o endereço 283 Breaker S1 I> ou endereço 284 Breaker S2 I>, é decisivo.

Normalmente, a proteção de falha do disjuntor avalia o critério do fluxo de corrente,


bem como a posição do contato auxiliar do disjuntor (s). Se o status do contato
auxiliar (s) não está disponível no aparelho, esse critério não pode ser processado.
Nesse caso ajuste o endereço 7004 Chk BRK CONTACT para NO.

Tempo de Retardo Os tempos de retardo são determinados do tempo máximo de operação do


alimentador do disjuntor, o tempo de reajuste dos detectores de correntes da proteção
de falha do disjuntor, mais uma margem de segurança, a qual permita qualquer
tolerância dos temporizadores de retardo. A seqüência de tempo está ilustrada na
figura 2-83. Para o tempo de reajuste, pode ser assumido 11/2 ciclo.

O tempo de retardo é regulado no endereço 7005 TRIP-Timer.

Figura 2-83 Exemplo de seqüência de tempo para eliminação normal de uma falta e
com falha do disjuntor

7UT612 Manual 155


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2.11.3 Visão Geral da Regulagem

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e defaults de uma corrente secundária


nominal de IN = 1 A. Para uma corrente secundária nominal de IN = 5A, esses valores
devem ser multiplicados por 5. Ao ajustar o aparelho usando valores primários, as
relações dos transformadores de correntes devem ser levadas em consideração.

2.11.4 Visão Geral da Informação

156 7UT612 Manual


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2.12 Processamento de Sinais Externos

2.12 Processamento de Sinais Externos

2.12.1 Descrição da Função

Comandos Dois sinais desejados de trip da proteção externa ou unidades de supervisão, podem
Externos de Trip ser incorporados no processamento da proteção diferencial do 7UT612. Os sinais são
colocados no aparelho via entradas binárias. Como na proteção interna e sinais de
supervisão, podem ser anunciados, retardados, transmitidos para a saída dos relés e
bloqueados. Isso permite incluir aparelhos de proteção mecânicos (por exemplo,
switch de pressão, proteção Buchholz) no processamento do 7UT612.

A mínima duração do comando de trip ajustada para todas as funções de proteção,


também são válidas para esses comandos externos de trip. (Subseção 2.1.2 em
“Duração de Comando Trip”, página 27,280A). A figura 2-84, mostra o diagrama
lógico de um desses comandos externos de trip. Duas dessas funções estão
disponíveis. Os números de funções FNo, são ilustrados para comando 1 externo de
trip.

Figura 2-84 Diagrama lógico de dispositivo externo de trip- ilustrado para Trip Externo 1

Mensagens do Além dos comandos externos de trip descritos, algumas mensagens típicas como
Transformador dos transformadores de potência, podem ser incorporadas no processamento do
7UT612 pelas entradas binárias. Isso previne o usuário de criar avisos específicos.
Essas mensagens são alarme Bucholz, trip Buchholz e alarme de tanque Buchholz,
assim como alarme de gaseificação do óleo.

Sinal de Bloqueio Algumas vezes para os transformadores, os assim chamados de relés de pressão
Para Faltas Externas momentânea (SPR), são instalados no tanque, os quais estão aptos a desligar o
transformador, no caso de aumento repentino de pressão. Não apenas falhas do
transformador, mas também falta de altas correntes de passagem originadas de faltas
externas, podem conduzir a aumento de pressão.

Faltas externas são prontamente reconhecidas pelo 7UT612 (veja também a


subseção 2.2.1, cabeçalho de margem “Estabilização Add-On durante Falta
Externa A”, ¨página 36). Um sinal de bloqueio pode ser criado por meio de um CFC
lógico, de forma a prevenir trip errôneo do SPR. Essa lógica pode ser criada de
acordo com a figura 2-85, por exemplo.

7UT612 Manual 157


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Figura 2-85 Gráfico CFC para bloqueio de um sensor de pressão durante uma falta externa

2.12.2 Ajustando os Parâmetros das Funções

Geral As funções externas diretas de trip só estão ativas, se os endereços 186 EXT. TRIP 1
e/ou 187 EXT. TRIP 2 forem ajustados para Ativo, na configuração do relé (subseção
2.1.1).

Nos endereços 8601 EXTERN TRIP 1 e 8701 EXTERN TRIP 2 as funções podem
ser ajustadas para ON ou OFF separadamente uma da outra. E, se necessário, o
comando de trip pode ser bloqueado (Bloqueio do Relé).

Sinais incluidos, de fora, podem ser estabilizados por meio de um tempo de retardo e
assim aumentar a margem dinâmica contra interferências de sinais. Para a função 1
de trip externo, os ajustes são feitos no endereço 8602 T RELAY, para função 2
externa de trip, no endereço 8702 T DELAY.

2.12.3 Visão Geral da Regulagem

158 7UT612 Manual


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2.12 Processamento de Sinais Externos

2.12.4 Visão Geral da Informação

7UT612 Manual 159


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2 Funções

2.13 Funções de Monitoração

O aparelho incorpora funções compreensivas de monitoração que cobrem, tanto o


hardware, como o software; os valores medidos são continuamente checados quanto
à plausibilidade, de forma que os circuitos TC estejam também incluidos no sistema
de monitoração em ampla extensão. Alem disso, entradas binárias estão disponíveis
para supervisão do circuito de trip.

2.13.1 Descrição da Função

2.13.1.1 Monitoração do Hardware

O hardware completo, incluindo as entradas de medições e relés de saídas, está


monitorado para faltas e estados inadmissíveis, pelos circuitos de monitoração e pelo
processador.

Tensões Auxiliares A tensão do processador é monitorada pelo hardware,uma vez que o processador não
e de Referência pode operar, se a tensão cair abaixo do valor mínimo. Nesse caso, o aparelho torna-
se não operacional. Quando a tensão correta é re-estabelecida, o processador do
sistema é reiniciado.

Falha ou desligamento da tensão de alimentação, colocam o sistema fora de


operação; esse estado é assinalado por um contato de falha de segurança. Mergulhos
transientes na tensão de alimentação, não perturbam a função do relé (veja subseção
4.1.2 em Informações Técnicas).

O processador monitora o desligamento e a tensão de referência do ADC (conversor


analógico-digital). No caso de desvios inadmissíveis a proteção é bloqueada; faltas
persistentes são sinalizadas.

Bateria de Back-up A bateria de back-up garante que o relógio interno continue a funcionar e que os valores
medidos e alarmes, sejam armazenados se houver queda de tensão. O nível de carga
da bateria é verificado regularmente. Se a tensão cai abaixo do mínimo permitido, é
dado saída ao alarme ¨Falha de Bateria¨.

Módulos de Memória Todas as memórias de trabalho (RAM) são verificadas durante a partida. Se ocorrer
uma falta, a partida é cancelada e um LED começa a piscar. Durante a operação, as
memórias são verificadas com a ajuda de sua própria verificação de soma.

Para a memória do programa (EPROM), a soma de verificação cruzada é


ciclicamente gerada e comparada com a de um programa de referência armazenado.

Para a memória de Parâmetros (EEPROM) a soma de verificação cruzada é


ciclicamente gerada e comparada coma soma cruzada, que é reestabelecida após
mudança de parametrização.

Se ocorrer uma falta, o sistema do processador é reiniciado.

160 7UT612 Manual


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2.13 Funções de Monitoração

Freqüência de A freqüência de amostragem é monitorada continuamente . Se os desvios não


Amostragem puderem ser corrigidos por outra sincronização, o aparelho coloca-se fora de
operação e um LED vermelho ¨Bloqueado¨ inicia a piscar; o relé ¨aparelho OK¨
desliga e sinaliza por meio de seu contato de estado de ¨saúde¨.

2.13.1.2 Monitoração do Software

Cão de Guarda Para monitoração continua da seqüência dos programas, um temporizador cão de
guarda é fornecido pelo hardware, que pode ser reajustado e reiniciar completamente
o sistema do processador, no caso de falha deste ou se um programa falha em algum
estágio.

Outro cão de guarda do software, assegura que qualquer erro no processamento dos
programas será reconhecido. Esses erros também levam a reiniciar o processador.

Se tal erro não é eliminado pela reiniciação, outra tentativa de reinicio é


começada. Se a falta ainda estiver presente, após três tentativas de reinício, dentro
de 30s, o sistema de proteção por si mesmo se desligará e uma luz LED vermelho
de ¨Bloqueado¨acenderá. O relé “Device OK” desliga e sinaliza o mau
funcionamento, por meio de seu contato de estado de ¨saúde¨.

2.13.1.3 Monitoração das Quantidades Medidas

O aparelho detecta e sinaliza a maioria das interrupções, curto-circuitos ou conexões


erradas nos circuitos secundários dos transformadores de correntes ( uma importante
ajuda de comissionamento). Para tanto, os valores medidos são verificados em
rotinas de apoio, em intervalos cíclicos, desde que não existam condições de pick-up.

Equilíbrio de Corrente
Em uma operação de rede saudável, pode-se esperar que correntes sejam
aproximadamente equilibradas. A monitoração dos valores medidos no aparelho,
verifica esse balanço para cada lado de um objeto trifásico. Para isso, a corrente de
fase mais baixa é regulada em relação à mais alta. Um desequilíbrio é detectado, por
exemplo, para o lado 1 quando

fazem com que

Imax é a mais alta, Imin a mais baixa das correntes trifásicas. O fator de equilíbrio
BAL. FACTOR I S1, representa o grau de desequilíbrio das correntes de fases, o
valor de limitação BAL. I LIMIT S1, é o mais baixo limite da faixa de operação
dessa função de monitoração (veja figura 2-86). Ambos os parâmetros podem ser
regulados. A relação de reajuste é de aproximadamente 97%.

7UT612 Manual 161


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2 Funções

Figura 2-86 Monitoração do equilíbrio de corrente

A monitoria do equilíbrio de corrente está disponível, separada para cada lado do


objeto protegido. Não tem significado com proteção de barra condutora monofásica e
não opera nesse caso. Condição assimétrica é indicada para o lado correspondente,
com o alarme “Fail. Isym 1” (FNo 00571) ou “Fail. Isym 2” (FNo 00572). A mensagem
comum “Fail I balance” (FNo 00163), aparece em ambos os casos.

Seqüência de Fase Para detectar conexões trocadas nos circuitos de entrada de corrente , a direção da
rotação das correntes de fases para aplicação trifásica, é verificada. Além disso, a
seqüência dos cruzamentos zero das correntes (tendo o mesmo sinal), é verificado
para cada lado do objeto protegido. Para proteção diferencial de barra condutora e
transformador monofásico, essa função não teria nenhuma utilidade e assim está
desativada.

Especialmente a proteção de carga desequilibrada, necessita de rotação em sentido


horário. Se a rotação no objeto protegido é reversa, isso deve ser considerado por
ocasião da configuração em Sistema De Potência 1 (Subseção 2.1.2, cabeçalho de
margem ¨Seqüência de Fase¨).

A rotação de fase é verificada pela supervisão da seqüência de fases das correntes.


IL1 antes IL2 antes IL3

A supervisão da rotação das correntes necessita de uma corrente máxima de


|IL1|, |IL2|, |IL3| > 0.5 IN.

Se a rotação medida difere do ajuste de rotação, o aviso “FailPh.Seq I


S1” (FNo 00265) ou “FailPh.Seq I S2” (FNo 00266) dá saída. Ao mesmo tempo,
aparece o seguinte aviso: “Fail Ph. Seq. I” (FNo 00175).

2.13.1.4 Supervisão do Circuito de Trip

O relé de proteção diferencial 7UT612, está equipado com um circuito integrado de


supervisão de trip. Dependendo do número de entradas binárias disponíveis, que não
estão conectadas a um potencial comum, os modos de supervisão com uma ou duas
entradas binárias, podem ser selecionados . Se a localização das entradas binárias
não combinam com o modo selecionado de monitoração é dado um alarme.

162 7UT612 Manual


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2.13 Funções de Monitoração

Supervisão Usando Se forem usadas duas entradas binárias, elas estarão conectadas conforme a figura
Duas Entradas 2-87, uma em paralelo ao contato do relé de comando designado e outra paralela ao
Binárias contato auxiliar do disjuntor.

Uma pré-condição para o uso da supervisão do circuito de trip, é a de que a tensão


de controle para o disjuntor seja mais alta que o total das quedas mínimas de
tensões, nas duas entradas binárias (UCtrl > 2·UBImin). Pelo menos 19V são necessários
para cada entrada binária, a supervisão pode ser usada com controle de tensão
superior a 38V.

Figura 2-87 Princípio da supervisão de circuito de trip com duas entradas binárias

Dependendo do estado do relé de trip e dos contatos auxiliares do disjuntor, as


entradas binárias são disparadas (estado lógico H na tabela 2-6) ou curto circuitado
(estado lógico L).

Um estado no qual ambas as entradas binárias não são ativadas (L), só é possível
em circuitos intactos de trip, por um período de curta transição (relé de contato de
trip fechado, mas disjuntor não aberto ainda).

Esse estado só é permanente, no caso de interrupções ou curto-circuitos no circuito


de trip ou em uma falha de tensão da bateria. Assim sendo, esse estado é o critério
de supervisão.

Tabela 2-6 Tabela de Status das entradas binárias dependendo do TR e CB

Os estados de duas entradas binárias são periodicamente interrogados,


aproximadamente em cada 500ms. Só após n= 3 desse estado consecutivo o
questionamento ter detectado uma falta, um alarme é dado (veja figura 2-88).

7UT612 Manual 163


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2 Funções

Essas repetidas medições, resultam em um atraso desse alarme e assim é evitado


que seja dado um alarme durante períodos transientes curtos. Após remoção da falta
do circuito de trip, a mensagem de falta é automaticamente reajustada, após o
mesmo tempo de retardo.

Figura 2-89 Princípio da supervisão de circuito trip com uma entrada binária.

Supervisão Usando A entrada binária está conectada em paralelo, ao respectivo contato de comando do
Uma Entrada Binária relé de proteção do aparelho, conforme a figura 2-89. O contato auxiliar do disjuntor,
é ponteado com o auxílio de um resistor substituto alto-ôhmico. R.
A tensão de controle do disjuntor, deverá ser pelo menos duas vezes maior que a
mínima queda de tensão na entrada binária (UCtrl > 2·UBImin). Desde que pelo menos
19V são necessários para a entrada binária, essa supervisão pode ser usada com um
controle de tensão superior a 38V.

Um exemplo de cálculo para a resistência substituta de R, é mostrado na subseção


3.1.2, sob a margem “Supervisão do Circuito de Trip”.

Figura 2-89 Princípio da supervisão de circuito de trip, com uma entrada binária

Em operação normal, a entrada binária é energizada quando o contato do relé de trip


está aberto e o circuito de trip está saudável (Estado lógico H ), uma vez que o
circuito de monitoria está fechado através de contato auxiliar (se o disjuntor estiver
fechado) ou pelo resistor substituto R. A entrada binária é curto-circuitada e assim
desativada, somente enquanto o relé de trip está fechado (estado lógico L).

Se a entrada binária estiver permanentemente desativada durante a operação, uma


interrupção no circuito ou uma falha da tensão de controle (trip) pode ser assumida.

164 7UT612 Manual


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2.13 Funções de Monitoração

Como a supervisão do circuito de trip é operante durante uma condição de falha do


sistema, (status de pick-up do aparelho), o contato fechado de trip não conduz a um
alarme. Se, entretanto, os contatos de trip de outros aparelhos estão conectados em
paralelo, o alarme deve ser retardado (veja também figura 2-90). Após uma falta no
circuito de trip ter sido removida, o alarme se reajusta automaticamente após o
mesmo tempo.

Figura 2-90 Diagrama Lógico da supervisão de circuito de trip, com uma entrada
binária.

2.13.1.5 Reações da Falta

Dependendo do tipo da falta detectada, é dado um alarme, o processador é reiniciado


ou o aparelho é colocado fora de operação. Se a falta ainda estiver presente após
três reinicios tentados, o sistema de proteção se colocará por si próprio fora de
operação e indicará essa condição pelo desligamento do relé ( “Device OK” ),
indicando assim a falha do aparelho. O LED vermelho ¨Bloqueado¨ na frente do
aparelho acende, indicando que há uma tensão interna auxiliar, a luz verde do LED
¨RUN¨ apaga. Se o suprimento de tensão interna auxiliar falha, todos LEDs apagam.
A tabela 2-7 mostra um resumo das funções de monitoração e as reações de faltas
do aparelho.

7UT612 Manual 165


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2 Funções

Tabela 2-7 Resumo das reações de faltas do aparelho

2.13.1.6 Grupos de Alarmes

Certas mensagens das funções de monitoria estão já combinadas com grupos de


alarmes. A tabela 2-8 mostra uma visão geral desses grupos de alarmes em sua
composição.

Tabela 2-8 Grupos de Alarmes

166 7UT612 Manual


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2.13 Funções de Monitoração

Tabela 2-8 Grupos de Alarmes

2.13.1.7 Ajustando Erros

Se o ajuste das configurações e parâmetros das funções são executados na ordem


em que aparecem nesse capítulo, podem ser evitados conflitos de regulagens.
Apesar disso as modificações efetuadas nos ajustes, durante locação das entradas e
saídas binárias, ou durante a designação dos pontos das entradas de medições,
podem conduzir a inconsistências perigosas à própria operação das funções de
proteção e suplementares.

O aparelho 7UT612 verifica os ajustes, quanto a regulagens inconsistentes e reporta-


as. Por exemplo, a proteção restrita de falta de terra, não pode ser aplicada se não
existir entrada de medição do ponto estrela de corrente, entre o ponto estrela do
objeto protegido e o eletrodo de terra.

Essas inconsistências dão saída com os avisos espontâneos operacionais. A tabela


3-10 (Subseção 3.3.4, página 227) dá uma visão geral.

2.13.2 Regulando os Parâmetros das Funções

A sensitividade da supervisão de medição pode ser alterada.A experiência de valores


ajustados em trabalhos já executados, são suficientes na maioria dos casos. Se um
desequilibrio extremamente alto de correntes for esperado na aplicação específica,
ou se durante a operação de monitoração das funções forem operados
esporadicamente, os parâmetros relevantes devem ser menos sensitivos.

Supervisão de A simetria de supervisão pode ser mudada para ON ou OFF, no endereço 8101
Valor Medido BALANCE I.

No endereço 8102 PHASE ROTATION, a supervisão de rotação de fase pode ser


ajustada para ON ou OFF.

O endereço 8111 BAL. I LIMIT S1 determina o limite de corrente para o lado1, acima
do qual, a supervisão do equilibrio de corrente é efetivo (veja também a figura 2-86).
O endereço 8112 BAL. FACT. I S1 é o fator associado de equilíbrio, por exemplo, o
gradiente da característica de equilíbrio (figura 2-86).

7UT612 Manual 167


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2 Funções

O endereço 8121 BAL. I LIMIT S2 determina o limite de corrente para o lado1, acima
do qual, a supervisão de equilíbrio de corrente é efetivo (veja também a figura 2-86).
O endereço 8122 BAL. FACT. I S2 é o fator de equilíbrio associado, por exemplo, o
gradiente da característica de equilíbrio (figura 2-86).

Supervisão do Quando o endereço 182 Trip Cir. Sup foi configurado (veja subseção 2.1.1), o
Circuito Trip número de entradas binárias por circuito de trip foi ajustado. Se a função de
supervisão do circuito de trip não foi ainda usada, a desativação é ali ajustada
(Disabled). Se a rotina de entradas binárias necessárias para isso não combina com o
modo de supervisão selecionado, dá saída um alarme (“TripC Progr-Fail”).

A supervisão do circuito de trip pode ser mudada para ON ou OFF, no endereço


8201 TRIP Cir. SUP.

2.13.3 Visão Geral da Regulagem

A lista seguinte indica as faixas de ajuste e de default de uma corrente secundária de


IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5A, esses valores devem ser
multiplicados por 5. Ao ajustar o aparelho usando valores primários, as relações dos
transformadores de corrente devem ser levadas em consideração.

168 7UT612 Manual


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2.13 Funções de Monitoração

2.13.4 Visão Geral da Informação

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2 Funções

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2.14 Controle da Função de Proteção

2.14 Controle da Função de Proteção

A função de controle é o centro de controle do aparelho. Coordena a seqüência da


proteção e as funções auxiliares, processa suas decisões e a informação vinda do
sistema de potência. Entre essas, encontram-se:
• processamento da posição do disjuntor,
• detecção de falta/lógica de pick-up,
• lógica de trip.

2.14.1 Lógica de Detecção de Falta de Todo o Aparelho

Pick-up Geral A lógica de detecção de falta combina os sinais de pick-up de todas as funções de
proteção. Os sinais de pick-up são combinados com OR e conduzem ao pick-up
geral do aparelho. É sinalizado pelo alarme “Relay PICKUP”. Se nenhuma função de
proteção do aparelho deu pick-up, a mensagem “Relay PICKUP” desaparece
(mensagem: “*Going”).

O pick-up geral é a pré-condição para um número de funções de conseqüências


internas e externas. Entre essas funções que são controladas por pick-up geral estão:

•Início de um registro de falta: Todas as mensagens de faltas entram no registro de


trip, desde o inicio do pick-up até dropout.

•Inicialização da gravação de falta: A gravação e armazenamento da onda de falta


formada, pode ser adicionalmentre efetuada, sujeita à presença de um comando de
trip.

•Criação de mostras espontâneas: Certas mensagens de faltas podem ser mostradas


nas chamadas mostras espontâneas (veja Display Espontâneo abaixo). Essa mostra
pode, adicionalmente, estar sujeita a um comando de trip.

Funções externas podem ser controladas através de um contato de saída. Exemplos:

•Outros aparelhos adicionais ou similar.

Display Espontâneo Display espontâneos, são alarmes que são mostrados automaticamente após um
pick-up geral do aparelho, ou após um comando de trip . No caso do 7UT612 são os
seguintes:

• “Relay PICKUP”: pickup de qualquer função de proteção com indicação de fase;

• “Relay TRIP”: trip de qualquer função de proteção;

• “PU Time”: o tempo de operação desde pick-up geral até dropout do aparelho,
dado em ms;

• “TRIP Time”: o tempo de operação desde pick-up geral até o primeiro comando de
trip do aparelho, dado em ms.

Note, que a proteção de sobrecarga não tem pick-up comparável às outras funções
de proteção. O tempo de pick-up geral do aparelho é iniciado com o sinal de trip, que
inicia o registro de trip.

7UT612 Manual 171


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2 Funções

2.14.2 Lógica de Trip de Todo o Aparelho

Trip Geral Todos os sinais de trip das funções de proteção estão combinados com a lógica OR e
conduzem ao alarme “Relay Trip”. Isso pode ser alocado para um LED ou relé de
saída, como pode ser cada um dos comandos individuais de trip. É adequado como
informação geral de trip, bem como usado para saída de comandos de trip para o
disjuntor.

Terminando o Uma vez ativado um comando de trip, ele é armazenado para cada lado do objeto
Comando Trip protegido (figura 2-91) . Ao mesmo tempo um comando de trip de mínima duração
TMin TRIP CMD, inicia para assegurar que o comando é enviado ao disjuntor, tempo
suficiente para que caia a função de proteção de trip bem rapidamente, ou se o
disjuntor no final da alimentação, opera mais rápido. O comando de trip não pode
terminar, até que a última função de proteção tenha caido (nenhuma função ativada)
E a mínima duração de comando de trip tenha terminado.

Uma outra condição para que o comando de trip termine, é a de que o disjuntor seja
reconhecido como aberto. A corrente através do disjuntor em trip, precisa ter caido
abaixo do valor que corresponde ao valor de ajuste Breaker S1 I> (endereço 283
para o lado1), ou Breaker S2 I> (endereço 284 para o lado 2), veja “Estado do
Disjuntor¨¨ na subseção 2.1.2, página 27) mais 10% da corrente de falta.

Figura 2-91 Armazenagem e terminação do comando de trip

Intertravamento Quando há trip do disjuntor por uma função de proteção de religamento manual, ele
de Religamento frequentemente precisa ser bloqueado, até que seja encontrada a causa operacional
da função de proteção.
Ao usar as funções lógicas configuráveis pelo usuário, (CFC) uma função de
intertravamento automático de religamento pode ser criada. O ajuste de default do
7UT612 oferece uma lógica CFC pré-definida, que armazena o comando de trip do
aparelho, até que o comando seja reconhecido manualmente. O bloco CFC está
ilustrado no apendice A.5, sob o cabeçalho de margem “Gráficos de Pré-ajuste de
CFC, página 306. A saída interna G-TRP Quit, precisa estar adicionalmente
designada para os relés de saída de trip, os quais devem estar selados.

O reconhecimento é feito via entrada binária “>QuitG-TRIP”. Com configuração de


default, pressione a tecla de função F4 na frente do aparelho para reconhecer o
comando de trip armazenado.

Se a função de intertravamento de religamento não for necessária, delete a alocação


entre a indicação do único ponto interno “*G-TRP Quit” e a fonte “CFC”, na matriz de
configuração.

172 7UT612 Manual


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2.14 Protection Function Control

“Sem Trip, Sem O armazenamento de mensagens alocadas para os LEDs locais e a


Bandeira” disponibilidade de mostras espontâneas (avisos), pode ser feito, dependendo do
aparelho enviar um comando de trip. Informação de evento de falta é então NÃO
dada em saída, quando uma ou mais funções de proteção tenham dado pick-up
devido a uma falta, mas sem ocorrência de trip, porque a falta foi removida por
outro aparelho (por exemplo um alimentador diferente). A informação limita-se então
às faltas na linha protegida (dispositivo chamado “sem trip, sem bandeira”).

Figurä 2-92 mostra o diagrama lógico dessa função

Figura 2-92 Diagrama lógico do ¨sem trip, sem bandeira¨, (alarmes de comando
dependentes)

Estatísticas de O número de trips ocasionados pelo aparelho 7UT612, é contado.


Operação do CB
Além disso, a corrente interrompida de cada polo é adquirida, fornecendo uma
informação e acumulada na memória.

Os níveis desses valores contados são armazenados em buffer, contra falha auxiliar
de tensão. Podem ser ajustados para zero ou para qualquer outro valor inicial. Para
mais informações, veja o Manual do Sistema SIPROTEC® 4 , no. de ordem E50417–
H1176–C151.

2.14.3 Ajustando os Parâmetros das Funções

Os parâmetros para a lógica de trip do aparelho completo e teste do disjuntor, já foi


ajustado na subseção 2.1.2.

O endereço 7110 FltDisp.LED/LCD, ainda decide se os alarmes alocados para os


LEDs locais, e displays espontâneos que aparecem no mostrador local após uma
falta, devam ser mostrados em cada pick-up da função de proteção (Target on PU),
ou se eles devem ser armazenados, só quando for dado um comando de trip (Target
on TIP ).

7UT612 Manual 173


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2 Funções

2.14.4 Visão Geral da Regulagem

2.14.5 Visão Geral da Informação

174 7UT612 Manual


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2.15 Funções Functions

2.15 Funções Auxiliares

As funções auxiliares do relé 7UT612 incluem:

• processamento de mensagens,

• processamento de valores operacionais medidos,

• armazenagem de gravação dados de faltas.

2.15.1 Processamento de Mensagens

2.15.1.1 Geral

Para análise detalhada das faltas, a informação com respeito à reação da proteção e
os valores medidos seguindo um sistema de falta, é de interesse. para esse
propósito, o aparelho fornece processamento de informação, que opera da seguinte
maneira:

Indicadores (LEDs) Eventos importantes e estados são indicados com indicadores ópticos (LED) na placa
e Saídas Binárias frontal. O aparelho, além disso, tem relés de saídas para indicação remota. A maioria
(Relés de Saída) dos sinais e indicações podem ser controladas, por exemplo, a rotina pode ser
mudada do pré-ajuste até a entrega do aparelho. O procedimento está descrito em
detalhe no manual do sistema SIPROTEC® 4 , no. de ordem E50417–H1176–C151. O
estado do relé entregue (pré-ajustado), está listado na seção A.5 do Apêndice.

Os relés de saída e os LEDs podem ser operados em um modo engatado ou


desengatado (cada um pode ser ajustado individualmente).

O estado engatado é salvo contra perda de alimentação auxiliar. É reajustado:


− localmente por operação da tecla LED reset na frente do aparelho,
− à distância via entrada binária,
− via uma das interfaces seriais,
− automaticamente na detecção de nova falta.

As mensagens de condição não devem ser ligadas. Também, não podem ser reajustadas,
até que acondição tenha sido reajustada como reportado. Isso aplica-se, por exemplo
às funções de monitoração ou similar.
Um LED verde indica que o aparelho está em serviço (RUN); não pode ser
reajustado. Ele extingue, se a auto-monitoração do microprocessador reconhece
uma falta, ou se o suprimento auxiliar falha.

No caso em que o suprimento auxiliar está disponível enquanto existir uma falha
interna do aparelho, o LED vermelho (ERROR) é aceso e o aparelho bloqueado.

As entradas binárias, saídas e LEDs de um aparelho SIPROTEC®4, podem ser


precisa e individualmente verificadas usando-se DIGSI® 4. Esse dispositivo é usado
para verificar a ligação do aparelho ao equipamento da fábrica, durante o
comissionamento (veja também subseção 3.3.3).

7UT612 Manual 175


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2 Funções

Informação do Eventos e estados podem ser obtidos do LCD, no painel frontal do aparelho. Um
Display Integrado computador pessoal, pode ser conectado à interface frontal ou interface de serviço,
(LCD) ou a um para manutenção da informação.
Computador Pessoal
No estado quiescente, por exemplo, enquanto nenhuma falta está presente no
sistema, o LCD pode mostrar uma informação operacional selecionável (visão geral
dos valores operacionais medidos). No caso de uma falta do sistema, a informação
sobre a falta, a chamada Mostra ou Display Instantânea, é mostrada em seu lugar. A
informação do estado quiescente, é mostrada novamente, uma vez que a mensagem
de falta tenha sido reconhecida. O reconhecimento é idêntico ao do reajuste dos
LEDs (veja acima).

O aparelho, além disso, tem vários buffers de eventos para mensagens operacionais,
comutações, estatísticas, etc., que são salvas contra perda de suprimento auxiliar,
por meio de uma bateria buffer. Essas mensagens podem ser mostradas no LCD a
qualquer tempo, pela seleção por meio do teclado ou transferidas a um computador
pessoal, via interface de serviço ou interface do PC. A manutenção dos eventos/
alarmes durante a operação, está extensivamente descrita no Manual do Sistema
SIPROTEC® 4, número de ordem E50417–H1176–C151.
Com um PC e com o programa de proteção de processamento de dados DIGSI® 4, é
também possível manter e dispor dos eventos, com a conveniência de visualização
em um monitor com menú de diálogo. Os dados podem ser impressos ou
armazenados para posterior avaliação.

Informação a um Se o aparelho tiver um sistema de interface serial, a informação pode adicionalmente


Centro de Controle ser transferida por essa interface, a um controle centralizado e de monitoria. Vários
protocolos de comunicação estão disponíveis para a transferência dessas
informações.
Você pode testar se a informação foi corretamente transmitida com o DIGSI® 4.
Também, a informação transmitida ao centro de controle, pode ser influenciada
durante a operação e testes. Para monitoria local, o protocolo IEC 60870–5–103
oferece a opção e adiciona o comentário “test mode” para todos os avisos e valores
transmitidos de medições, ao centro de controle. É assim entendida a causa do aviso
e não existe dúvida quanto ao fato da mensagem não derivar de distúrbios reais.
Alternativamente, você pode desativar a transmissão de avisos a interface do
sistema durante os testes (bloqueio de transmissão).
Para influenciar a informação na interface do sistema, durante o modo de teste,
(modo de teste e bloqueio de transmissão), é necessário um CFC lógico. Ajustes de
default estão já incluidos nessa lógica (veja apêndice A-5, cabeçalho de margem Pré-
ajuste de CFC-Gráficos, página 306).
Para informação de como ativar e desativar o modo de teste e o bloqueio de
transmissão, veja o Manual do Sistema SIPROTEC® 4 - E50417–H1176–C151.

Estrutura das As mensagens são categorizadas conforme segue:


Mensagens •Registro do evento: são mensagens de operação que podem ocorrer durante a
operação do aparelho. Incluem informações sobre o estado das funções do aparelho,
dados de medições, dados do sistema e informação similar.
•Registro de Trip: são mensagens de faltas desde as últimas oito faltas da rede, que
foram processadas pelo aparelho.
•Estatísticas de mudanças: são mensagens que contam o comando de trip iniciado
pelo aparelho, valores de correntes de circuito acumuladas e correntes interrompidas.
Uma lista completa de todas essas mensagens e funções de saída, podem ser
geradas pelo aparelho, com o associado número da função (FNo), e pode ser
encontrada no apêndice. As listas ainda indicam onde cada mensagem pode ser
enviada.

176 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.15 Funções Auxiliares

As listas baseiam-se em um aparelho SIPROTEC® 4, com o máximo de funções de


complemento. Se a função não estiver presente na versão específica do aparelho,
ou se está ajustada como desativada na configuração do aparelho, então as
mensagens associadas não podem aparecer.

2.15.1.2 Registro de Eventos (Operating Messages)

Mensagens operacionais contém informação que o aparelho gera durante a operação


e sobre ela. Até 200 mensagens de operação estão armazenadas em ordem
cronológica no aparelho. Novas mensagens são adicionadas ao final da lista. Se a
memória tiver sido excedida, então a mensagem mais antiga é sobrescrita pela nova
mensagem.

Avisos operacionais vêm automaticamente e podem ser lidos do display do aparelho


ou por um computador pessoal. Faltas no sistema de potência, são indicadas com
¨Falha da rede¨ e o número presente da falta. As mensagens de falta (Registro de
Trip), contém detalhes sobre a história das faltas. Esse tópico está discutido na
subseção 2.15.1.3.

2.15.1.3 Registro de Trip (Mensagens de Faltas)

Seguindo uma falta do sistema, é possível, por exemplo, considerar informação


importante com vistas a seu progresso, tais como pick-up e trip. O inicio da falta é
acompanhada do tempo estampado, como tempo absoluto do relógio interno do
sistema. O progresso do distúrbio dá saída, com tempo relativo relacionado ao
instante de detecção da falta (primeiro pick-up de uma função de proteção), de tal
forma que a duração da falta até o trip e até reajuste do comando de trip, possa ser
certificada. A resolução da informação de tempo é de 1ms.

Uma falta do sistema inicia com o reconhecimento da falta pela detecção desta, por
exemplo, primeiro pick-up de uma função de proteção e final com reajuste da
detecção da falta, por exemplo, dropout da última função de proteção, ou após
expirar o tempo de auto-religamento, de forma que vários ciclos sem sucesso de
auto-religamento sejam também armazenados coexistivamente. Assim, um sistema
de falta pode conter vários eventos de faltas individuais (de detecção de falta até
reset da detecção da falta).

Display Espontâneo As mensagens espontâneas aparecem automaticamente no display, após pick-up


geral do aparelho. O dado mais importante sobre uma falta, pode ser visto na frente
do aparelho na seqüência mostrada pela figura 2-93.

Função de proteção que deu pick-up, quer dizer,


proteção diferencial com informação de fase;
Função de proteção que tenha dado trip, quer
dizer, proteção diferencial ;
Tempo passado de pick-up a dropout;
Tempo passado de pick-up até o primeiro
comando de trip de uma função de proteção

Figura 2-93 Display de mensagens espontâneas

7UT612 Manual 177


C53000–G1176–C148–1
2 Funções

Mensagens As mensagens das últimas oito faltas da rede, podem ser guardadas. No total até 600
Guardadas indicações podem ser armazenadas. Dados mais antigos são apagados por novos
dados quando o buffer está cheio.

2.15.1.4 Avisos Espontâneos

Avisos espontâneos contém informações de novos anúncios em andamento. Cada


novo anúncio aparece imediatamente, por exemplo, o usuário não tem que esperar
por uma atualização ou iniciá-la. Isso pode ser útil durante a operação, teste e
comissionamento.

Avisos espontâneos podem ser lidos pelo DIGSI® 4. Para mais informações veja o
Manual do Sistema SIPROTEC® 4 (nº de ordem E50417–H1176–C151).

2.15.1.5 Questionamento Geral

A condição presente de um aparelho SIPROTEC® pode ser examinada pelo uso do


DIGSI® 4, para ver o conteúdo dos avisos de ¨Questionamento Geral¨. Todas as
mensagens que são necessárias para questionamento geral, são mostradas junto
com seus valores e estados.

2.15.1.6 Estatísticas de Mudanças

As mensagens nas estatísticas de mudanças, são contadores para a acumulação de


correntes interrompidas pelos polos do disjuntor, número de trips emitidos pelo
aparelho ao disjuntor. As correntes interrompidas são termos primários.

Estatísticas de modificações podem ser vistas no LCD do aparelho, ou em um PC


com DIGSI® 4 e conectado à interface de serviço.

Os contadores e memórias das estatísticas são salvos pelo aparelho. Assim sendo, a
informação não estará perdida, no caso de queda de tensão da alimentação auxiliar.
Os contadores, entretanto, podem ser reajustados de novo para zero ou para
qualquer outro valor dentro da faixa de ajuste.

Não é necessário senha para leitura das estatísticas, uma senha só é necessária para
deleção ou modificação das estatísticas. Para mais informações refira-se ao Manual
do Sistema SIPROTEC® 4 (nº de ordem E50417–H1176–C151).

178 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.15 Funções Auxiliares

2.15.2 Medição Durante a Operação

Display e A operação de valores medidos é determinada ao fundo, pelo sistema do


Transmissão processador. Podem ser chamados para a frente do aparelho, lidos via interface
de Valores Medidos usando um PC com DIGSI® 4, ou transferidos para uma central pela interface do
sistema (quando disponível).

A pré-condição para mostra correta dos valores primários e porcentagens, é da


entrada completa e correta dos valores nominais dos instrumentos dos
transformadores e sistema de potência, conforme a subseção 2.1.2. A tabela 2-9
mostra uma pesquisa dos valores operacionais medidos. O escopo dos valores
medidos, depende da versão solicitada do aparelho e da configuração das funções e
conexões do aparelho.

Para estar apto a dar saída a uma tensão medida “Umeas”, uma tensão medida tem
que estar conectada a uma das entradas de corrente I7 ou I8 , por meio de um
resistor externo. Por meio de uma lógica CFC configurável pelo usuário (Bloco CFC
¨Vida Zero), a corrente proporcional à tensão pode ser medida e indicada como
tensão “Umeas”. Para mais informação veja o manual CFC.

A potência aparente “S” não é um valor medido, mas um valor calculado da tensão
nominal do objeto protegido, a qual é ajustada e o fluxo das correntes do lado 1:

para aplicações trifásicas ou para


transformadores monofásicos. Se, entretanto, a medição da tensão descrita no
parágrafo anterior for aplicada, essa medição de tensão é usada para calcular a
potência aparente.

Os ângulos de fases estão listados na tabela 2-10, os valores térmicos medidos, na


tabela 2-11. Esta última pode aparecer se a proteção de sobrecarga térmica for
ajustada para ativada. Quais os valores medidos disponíveis ao usuário, depende
também do método de detecção de sobrecarga selecionado e talvez, do número de
detectores interconectados entre o aparelho e caixa térmica.

Os valores operacionais medidos são também calculados durante o andamento de


uma falta, em intervalos de aproximadamente 0,6s.

Os valores referidos são sempre baseados nos valores nominais do objeto protegido
(conforme as notas de rodapé das tabelas), o aumento de temperatura é baseado no
aumento da temperatura de trip. Os ângulos de fases e graus de temperatura não têm
atualmente valores básicos.Mas, o processamento desses valores na lógica CFC ou
transmissão via inteface serial, necessita de valores sem dimensão, além do que,
esses valores básicos são definidos arbitrariamente. Isso está estabelecido nas
tabelas 2-10 e 2-11, na coluna intitulada “%–Conversão”.

7UT612 Manual 179


C53000–G1176–C148–1
2 Funções

Tabela 2-9 Valores Operacionais Medidos ( magnitudes primárias, secundárias, porcentagem)

Tabela 2-10 Valores Operacionais Medidos ( relação de fases)

180 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.15 Funções Auxiliares

Tabela 2-11 Valores Térmicos

Valores de Proteção Os valores diferenciais e de restrição da proteção diferencial e proteção de falta


Diferencial restrita de terra, estão listados na tabela 2-12.

Tabela 2-12 Valores de Proteção Diferencial

A Ferramenta IBS A ajuda de comissionamento, Ferramenta IBS, oferece uma ampla variedade de
funções de monitoração e comissionamento, que permitem uma ilustração detalhada
dos valores medidos mais importantes, por meio de um computador pessoal
equipado com um buscador WEB. Para mais detalhes, veja Ajuda On-Line¨ para
ferramenta IBS. A ajuda On-line pode ser descarregada pela INTERNET.

7UT612 Manual 181


C53000–G1176–C148–1
2 Funções

Essa ferramenta permite ilustrar os valores medidos, em todos os terminais do objeto


protegido, durante comissionamento e durante a operação. As correntes aparecem
como diagrama de vetores e são indicadas com valores numéricos. A figura 2-94
mostra um exemplo.

Além disso, a posição dos valores de restrição e diferencial, podem ser vistos na
característica de pick-up.

Figura 2-94 Valores medidos dos lados do objeto protegido - exemplo para correntes de fluxo de
passagem

Set-Points Definidos No SIPROTEC® 7UT612, os set-points podem ser configurados para medida e
pelo Usuário extensão de valores. Se, durante a operação, um valor atinge um desses pontos, o
aparelho gera um alarme que é indicado como uma mensagem operacional. Como
para todas as mensagens operacionais, é possível dar saída à informação para um
LED/ou relé de saída e por interfaces seriais. Os set-points são supervisionados pelo
sistema processador ao fundo, não sendo adequados para propósitos de
proteção.

Set-points só podem ser ajustados, se suas medidas e extensões tiverem sido


configuradas correspondentemente no CFC (veja Manual do Sistema SIPROTEC®4
número de ordem E50417–H1176–C151).

182 7UT612 Manual


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2.15 Funções Auxiliares

2.15.3 Gravação de Falta

A proteção diferencial 7UT612 está equipada com uma função de gravação de


falta. Os valores instantâneos das quantidades medidas

são amostrados a intervalos de 12/3 ms (para uma freqüência de 50 Hz) e


armazenadas em um buffer cíclico (12 amostras por período). Quando usado como
proteção de barra condutora monofásica, as primeiras seis correntes do alimentador
são armazenadas ao invés das correntes de fases, e não são aplicáveis às correntes
de seqüência zero.

Durante uma falta no sistema, esses dados são armazenados em um tempo que pode
ser ajustado (5s para a mais longa gravação de falta). Até 8 faltas podem ser
armazenadas. A capacidade total da memória de gravação de falta é de
aproximadamente 5s. O buffer de gravação de falta é atualizado quando ocorre uma
nova falta, de forma que seu reconhecimento não é necessário. Gravação de falta
pode ser iniciada, adicionalmente à proteção de pick-up, através do painel operador,
interface operadora serial e interface serial de serviço.

Os dados podem ser mantidos via interfaces seriais, por meio de um computador
pessoal e avaliados com o programa de processamento de proteção de dados DIGSI®
4 e análise gráfica pelo software SIGRA 4. O último, representa graficamente os
dados gravados durante uma falta no sistema e calcula informações adicionais para
os valores medidos. Pode ser feita uma seleção de que quantidades medidas são
representadas como valores primários e secundários. Traços de sinais binários
(marcas) de eventos particulares, por exemplo ¨detecção de falta¨, trip, são também
representados.

Se o aparelho tiver uma interface serial de serviço, o dado de gravação de falta pode
ser passado para uma central por meio dessa interface. A avaliação do dado é feita
pelos programas respectivos na central. As quantidades medidas referem-se a seus
valores máximos, escalado para seus valores nominais e preparados para
representação gráfica. Além disso, eventos são gravados como traços binários
(marcas), por exemplo, detecção de falta, trip.

Onde a transferência para uma central é possível, a solicitação para transferência


pode ser feita automaticamente. Ela pode ser selecionada para ser colocada logo
após a detecção da falta ou somente após o trip.

2.15.4 Regulando os Parâmetros das Funções

Valores medidos Em adição aos valores medidos diretamente e os valores medidos calculados das
correntes e talvez das temperaturas, o 7UT612 pode também dar saída de tensão e
potência aparente.

Para apanhar os valores de tensão, uma tensão precisa estar conectada à entrada de
medição de corrente I7 ou I8 via um resistor em série externo. Uma lógica definida
pelo usuário precisa ser criada em CFC ( veja subseção 2.15.2, cabeçalho de
margem Display e Transmissão de Valores Medidos).

A potência aparente é também calculada dessa tensão ou por meio da tensão


nominal do lado 1 do objeto protegido e as correntes desse mesmo lado.

7UT612 Manual 183


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2 Funções

Para o primeiro caso, ajuste o endereço 7601 POWER CALCUL. para = with V
measur, para o último caso with V setting.

Captura de Forma Os ajustes pertencentes à captura de forma de onda são encontrados em


de Onda OSC.FAULT REC. sub-menu do menú SETTINGS .

A distinção é feita entre o instante de partida (isto é, o instante em que o tempo é


T = 0) e o critério para salvar a gravação (endereço 401WAVEFORMTRIGGER).
Com o ajuste Save w. Pickup, o instante de partida e o critério para salvamento são
os mesmos: o pick-up de qualquer elemento de proteção. A opção Save w. TRIP,
significa que também o pick-up de uma função de proteção inicia gravação de falta,
mas a gravação só é salva se o aparelho emitir comando de trip. A opção final para o
endereço 401 é Start w.TRIP: um comando de trip emitido pelo aparelho é tanto
instante de partida, como critério para salvar a gravação.

Uma gravação oscilográfica inclui dados gravados antes do tempo de disparo, e


dados após dropout do critério de gravação. Você determina o comprimento do pré-
disparo e pós-dropout a serem incluidos na gravação de falta, com os ajustes nos
endereços 404 PRE. TRIG. TIME e 405 POST REC. TIME.

A duração de tempo máxima de uma gravação entra no endereço 403


MAX.LENGTH. O valor maior aqui é de 5s. Um total de 8 gravações pode ser salvo.
Entretanto, a total duração de tempo de uma gravação no buffer, não deve exceder
5s. Uma vez que a capacidade do buffer seja excedida, a falta mais antiga é deletada
dando lugar para nova falta no buffer.

Uma gravação oscilográfica pode ser disparada e salva via entrada binária ou via
interface operacional conectado a um PC. O disparo é dinâmico. O comprimento de
uma gravação para esses disparos especiais, é ajustado no endereço 406 BinIn
CAPT.TIME (o nível mais alto é o endereço 403). Ajustes de pré-disparo e de pós-
dropout são regulados nos endereços 404 e 405 incluídos. Se o endereço 406 é
ajustado para “∞”, então o comprimento da gravação é igual ao tempo em que a
entrada binária é ativada (estática), ou o ajuste MAX.LENGTH no endereço 403, o
que for mais curto.

2.15.5 Visão Geral da Regulagem

Valores Medidos

Gravação de Falta

184 7UT612 Manual


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2.15 Funções Auxiliares

2.15.6 Visão Geral da Informação

Estatísticas

Valores Medidos

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2.15 Funções Auxiliares

Valores Térmicos

Valores Dif

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2 Funções

Set-Points

Gravação de Faltas

Medição de Pulso (se configurado CFC)

188 7UT612 Manual


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2.16 Processamento de Comandos

2.16 Processamento de Comandos

Geral Em adição às funções de proteção descritas, processamento de comando de controle


está integrado no SIPROTEC® 7UT612, para coordenar a operação dos disjuntores e
outros equipamentos no sistema de potência. Os comandos de controles podem
originar-se de quatro fontes de comandos:

−Operação local usando o teclado do aparelho pelo usuário da interface,


−Operação local ou à distância usando DIGSI® 4,
−Operação à distância via interface de sistema (SCADA) (SICAM),
−Funções automáticas (quer dizer, usando entradas binárias, CFC).

O número de aparelhos com chave elétrica que podem ser controlados, está
basicamente limitado pelo número disponível e necessário de entradas e saídas
binárias. Para a saída dos comandos de controle, tem que ser assegurado que todas
as entradas e saídas binárias necessárias, estão configuradas com as propriedades
corretas.

Se forem necessárias condições de intertravamento específicas para a execução dos


comandos, o usuário pode programar o aparelho com intertravamento de baia, por
meio das funções lógicas definidas pelo usuário (CFC).

A configuração de entradas e saídas binárias, a preparação das funções lógicas


definidas pelo usuário e o procedimento durante operações de comutação, estão
descritas no Manual do Sistema SIPROTEC® 4 System Manual, número de ordem
E50417–H1176–C151.

2.16.1 Tipos de Comandos

Os seguintes tipos de comandos estão distinguidos:

Comandos de Esses comandos operam saídas binárias e mudam o status do sistema de potência:
Controle
•Comandos para a operação dos disjuntores (sem verificação síncrona), assim como
comandos para o controle de isoladores e switches de terra,

•Comandos de Passos, quer dizer, para aumento e decréscimo das derivações dos
transformadores,

•Comandos com tempos de ajuste configuráveis (quer dizer, bobinas Petersen).

Comandos Internos/ Esses comandos não operam diretamente saídas binárias. Servem para iniciar
Pseudo funções internas, simular ou fazer conhecer mudanças de estados.

•Entradas manuais para mudar a indicação de feedback da fábrica, tais como,


condição de status, por exemplo, no caso quando a conexão física para os contatos
auxiliares não está disponível ou está com defeito. O processo de entradas manuais
é gravado e pode ser mostrado em display.

•Adicionalmente, comandos de identificação podem ser emitidos para estabelecer


ajustes internos, tais como de autoridade de comutação (local/à distância), mudança
de ajuste de parâmetro, transmissão de dados, inibição e medição de contador, reset
ou inicialização.

7UT612 Manual 189


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2 Funções

•Comandos de reconhecimento e reset de buffers internos.

•Comandos de informações de status para ajuste/desativação da informação de


status, para o valor de informação de um objeto:

−Controlando ativação do status de entrada binária,


−Bloqueio das saídas binárias.

2.16.2 Passos na Seqüência de Comandos

Mecanismos de segurança na seqüência de comandos, asseguram que um comando


só possa ser liberado, após uma rigorosa verificação de que o critério de pré-ajuste
tenha sido concluido com sucesso. Adicionalmente, condições de intertravamento
definidas pelo usuário, podem ser configuradas separadamente para cada aparelho.
A execução atual de um comando é brevemente descrita a seguir:

Verificação • entrada de comando (quer dizer, usando teclado ou interface local do aparelho).
da Seqüência
−Verificar senha → acesso permitido;
−Verificar modo de comutação (intertravamento ativado/desativado) → seleção de
status de intertravamento desativado.

•Verificação de intertravamento configurável pelo usuário, para que possa ser


selecionado para cada comando

−Autoridade de comutação (local, remota),


−Critério de controle de comutação (estado alvo = estado presente),
−Zona controlada/baia de intertravamento (lógica usando CFC),
−Intertravamento do sistema (centralmente via SICAM),
−Dupla operação (intertravamento contra operação paralela de comutação),
−Bloqueio de proteção (bloqueio de operações de comutação pelas funções de
proteção).

•Verificação de comandos fixados

−Monitoração de passagem do tempo (tempo entre iniciação do comando e


execução pode ser monitorado),
−Configuração em processo (se a modificação de ajuste está em processo,
comandos são rejeitados ou retardados),
−Equipamento não presente na saída (se o equipamento controlável não
está designado para uma saída binária, então o comando é cancelado),
−Bloqueio de saída (se um bloqueio de saída tiver sido programado para o
disjuntor e está ativo no momento em que o comando é processado, então o
comando é cancelado),
−Mau funcionamento de componente do hardware,
−Comando em progresso (só um comando pode ser processado de cada vez
para cada disjuntor ou switch),

190 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.16 Processamento de Comandos

−1-out-of-n check (para esquemas com múltiplas designações e contato potencial


comum, é verificado se um comando realmente foi iniciado para o contato de saída
comum).

Monitorando o − interrupção de um comando devido ao cancelamento do comando,


Comando de
Execução −Tempo de monitoração em andamento (feedback da mensagem de monitoria de
tempo).

2.16.3 Intertravamento

Intertravamento é executado pela lógica definida pelo usuário (CFC). O


intertravamento verifica se o sistema SICAM/SIPROTEC®-está classificado em:

•O intertravamento do sistema verificado por um sistema central de controle (para


intertravamento de baia interna).
•Zona controlada/intertravamento de baia verificada na baia do aparelho (para
intertravamento relatado do alimentador)
O intertravamento do sistema permanece na base de dados do sistema na zona de
controle do sistema. Zona controlada/ intertravamento de baia permanece no status
do disjuntor e outros switches que estão conectados ao relé.

A extensão da verificação do intertravamento, é determinada pela configuração e


intertravamento lógico do relé.

Chave elétrica que está sujeita ao sistema de intertravamento no sistema de controle


central, é identificada com um ajuste específico nas propriedades de comando (no
roteiro da matriz).

Para todos os comandos, o usuário pode selecionar o modo de operação com


intertravamento (modo normal) ou sem intertravamento (modo de teste):

− para comandos locais por reprogramação dos ajustes com verificação de senha,
− para comandos automáticos via processamento com CFC,
− para comandos local/à distância, por um comando de intertravamento adicional via
Profibus.

2.16.3.1 Switch Intertravado/Não intertravado

O comando verifica o que pode ser selecionado para o relé SIPROTEC®-são também
chamados de ïntertravamento padrão¨. Essas verificações podem estar ativadas
(intertravada) ou desativada (não intertravada) via DIGSI® 4.

Switch de intertravamento desativado, significa que as condições de intertravamento


configuradas são by-passadas no relé.

Switch intertravado significa que todas as condições de intertravamento configuradas,


são verificadas no comando de verificação de rotinas. Se uma condição não puder
ser completada, o comando será rejeitado por uma mensagem com um menos
adicionado a ela (quer dizer, “CO-”), ¨seguido por uma operação de resposta da
informação. A tabela 2-13 mostra alguns tipos de comandos e mensagens.

7UT612 Manual 191


C53000–G1176–C148–1
2 Funções

Para o aparelho, as mensagens designadas com *) são mostradas no registro de


eventos , para o DIGSI® 4 eles aparecem nas mensagens espontâneas.

Tabela 2-13 Tipos de comandos e mensagens

O ¨mais¨significa uma confirmação da execução do comando: a execução do


comando foi como esperado, em outras palavras, positivo. O ¨menos¨é uma
confirmação negativa, o comando foi rejeitado. A figura 2-95 mostra as mensagens
relatando a execução do comando e informação da resposta operacional, para uma
operação com sucesso do disjuntor.

A verificação do intertravamento pode ser programada separadamente, para todos os


aparelhos comutados e identifica aquele ajustado com um comando de identificação.
Outros comandos internos, tais como, entrada manual ou cancelamento, não são
verificados, quer dizer, conduzidos, independentemente de intertravamento.

Figura 2-95 Exemplo de uma mensagem quando ligado o disjuntor QO

Intertravamento O intertravamento padrão inclui a verificação para cada aparelho que foi ajustado
Padrão durante a configuração de entradas e saídas.

Uma visão geral para processamento das condições de intertravamento no relé é


mostrada pela figura 2-96.

192 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.16 Processamento de Comandos

1
) Fonte REMOTA inclui também SAS.

LOCAL
Comando via controlador de subestação.

REMOTO
Comando via telecontrole para controlador de subestação e do controlador de subestação
para o aparelho

Figura 2-96 Disposições de Intertravamento Padrão

O display mostra as razões configuradas de intertravamento. Estão marcadas por letras


explicadas na tabela seguinte 2-14.

Tabela 2-14 Comandos de Intertravamento

7UT612 Manual 193


C53000–G1176–C148–1
2 Funções

A figura 2-97 mostra todas as condições de intertravamento (que são usualmente


mostradas no display do aparelho), para três ítens chaveados com as abreviações
relevantes explicadas na tabela 2-14 . Todas as condições de intertravamento
parametrizadas estão indicadas (veja figura 2-97).

Figura 2-97 Exemplo de condições de intertravamento configuradas

Usando Controle Para zona controlada/intertravamento de campo, a lógica de controle pode ser
programada, usando o CFC. Através de condições de liberação especiais, a
informação ¨liberado¨ ou baia intertravada¨, está disponível.

2.16.4 Gravação e Reconhecimento de Comandos

Durante oo processamento dos comandos, independente de outro processamento de


informação, informação de comando e de feedback são enviadas ao centro de
processamento de mensagens. Essas mensagens contém informação das causas. As
mensagens entram na lista de eventos.

Reconhecimento de Toda a informação que se relaciona aos comandos que foram emitidos da frente do
Comandos da Frente aparelho “Command Issued = Local”, é transformada em uma mensagem do
Aparelho correspondente e mostrada no display do aparelho.

Reconhecimento de O reconhecimento das mensagens que são relacionadas aos comandos com a
Comandos para Local/origem “Command Issued = Local/Remote/DIGSI”, são enviadas de volta ao ponto de
Á distância/DIGSI iniciação, independentemente do roteiro (configuração na interface digital serial).

O reconhecimento de comandos não é, entretanto, fornecido com uma indicação de


resposta, como o é para o comando local, mas com comando gravado ordinário e
informação de feedback.

Monitoração da O processamento dos comandos monitora a execução do comando e o tempo de


Informação de feedback da informação para todos os comandos. Ao mesmo tempo em que o
Feedback comando é enviado, o tempo de monitoração inicia (monitoração da execução do
comando). Esse tempo controla se a operação do aparelho é executada com o
resultado final dentro do tempo de monitoração. O tempo de monitoração é
interrompido tão logo a informação de feedback seja detectada. Se não houver
nenhuma informação de feedback, é indicada uma resposta ¨Tempo de monitoração
do comando esgotado¨(“Timeout command monitoring time”) e a seqüência do
comando termina.

194 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
2.16 Processamento de Comandos

Comandos e informações de feedback, são também gravados na lista de eventos.


Normalmente a execução de um comando, termina tão logo chegue a informação de
feedback (FB+) da chave relevante ou, no caso de comandos sem processo de
feedback de informação, a saída do comando reset (reajusta-se).

O ¨+ ¨que aparece em uma informação de feedback, confirma que o comando teve


sucesso, o comando foi o esperado, em outras palavras, positivo. O ¨-¨ é uma
confirmação negativa e significa que o comando não foi o esperado ou não foi
executado.

Saída de Comando Os tipos de comandos necessários para trip e fechamento de chave ou para aumento
e Mudando Relés e diminuição de derivações de transformador, estão descritas no Manual do Sistema
SIPROTEC® 4 , número de ordem E50417–H1176–C151.

2.16.5 Visão Geral da Informação

7UT612 Manual 195


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2 Funções

196 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
Instalação e Comissionamento 3
Este capítulo é primariamente para pessoal que já tem experiência na instalação,
teste e comissionamento de sistemas de proteção e controle, e está familiarizado
com as regras de segurança aplicáveis e com a operação do sistema de potência.

A instalação do 7UT612 é descrita neste capítulo. Modificações de hardware que


possam ser necessárias, são em certos casos explicadas. Verificações das conexões
necessárias, antes do aparelho ser posto em serviço, são também aqui mostradas.
Testes de comissionamento são fornecidos. Alguns dos testes necessitam que o
objeto protegido (linha, transformador, etc.) esteja carregado.

7UT612 Manual 197


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

3.1 Montagem e Conexões

Atenção!
A operação segura e com sucesso do aparelho depende do próprio manuseio,
instalação e aplicação por pessoal qualificado, sob observância dos avisos e dicas
contidas neste manual.

Em particular, a eleição de normas de segurança (quer dizer IEC, ANSI, DIN, VDE,
EN ou outra de padrão nacional ou internacional) com respeito ao uso correto de
guindaste, precisa ser observda. A não observância pode resultar em morte, dano
pessoal ou substancial dano à propriedade.

Pré-condições Verificação das grandezas nominais do 7UT612, bem como se combinam com
aquelas do equipamento de potência, precisam ser completadas.

3.1.1 Instalação

Montagem em Painel
Embutido $Remova as 4 tampas de cobertura localizadas nos cantos da cobertura frontal,
revelam-se 4 locais de montagem de fange.

$Insira o aparelho na fenda do painel e aperte os quatro parafusos. Veja figura 4-


13 na seção 4.15 sobre as dimensões.

$Recoloque as quatro coberturas.

$Conecte o terra na placa traseira do aparelho ao terra de proteção do painel. Use


pelo menos um parafuso M4 para o terra do aparelho. A área de seção transversal
do fio terra precisa ser maior que, ou igual, à area da seção transversal de qualquer
outro condutor conectado ao aparelho. Além disso, a seção transversal do fio terra
precisa ser de pelo menos 2,5mm2.

$ Conecte o terminal do plugue e/ ou terminais parafusados no lado traseiro do


aparelho, de acordo com o diagrama de fiação do painel. Ao usar presilhas de garfo
ou fios de conexão direta aos terminais parafusados, os parafusos devem estar
apertados, de tal forma que suas cabeças estejam no bloco terminal, antes da
inserção dos fios.Uma presilha em anel deve ser colocada no centro da câmara de
conexão, de forma que a rosca do parafuso encaixe no furo da presilha. O manual do
Sistema (número de ordem E50417–H1176–C151) tem informação pertinente com
sobre o tamanho do fio, presilha, ligação etc... Notas sobre a instalação, são também
dadas no folheto de referência que acompanha o aparelho.

198 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

Figura 3-1 Montagem em Painel de um 7UT612

Montagem em Rack e Para instalar o aparelho em um quadro ou cubículo, são necessárias duas
Em Cubículo braçadeiras de montagem. Os códigos de solicitação estão estabelecidos no
Apêndice A subseção A.1.1.

$Solte vagarosamente o parafuso das duas braçadeiras no rack com quatro


parafusos.

$Remova as 4 coberturas nos cantos da tampa frontal. Os 4 locais na flange de


montagem são reveladas e podem ser acessadas.

$ Aperte o aparelho às braçadeiras com quatro parafusos.

$ Recoloque as 4 coberturas.

Aperte as braçadeiras de montagem ao rack usando oito parafusos..


%

$Conecte o terra na placa traseira do aparelho ao terra de proteção do rack. Use pelo
menos um parafuso M-4 para o terra do aparelho. A área da seção transversal do fio
terra, precisa ser maior ou igual à area da seção transversal de qualquer outro
condutor de controle conectado ao aparelho. Além disso, a seção transversal do fio
terra precisa ter pelo menos 2.5 mm2.

$ Conecte o terminal do plugue e/ ou terminais parafusados no lado traseiro do


aparelho, de acordo com o diagrama de fiação do rack. Ao usar presilhas de garfo
ou fios de conexão direta aos terminais parafusados, os parafusos devem estar
apertados de tal forma, que suas cabeças estejam no bloco terminal antes da
inserção dos fios.Uma presilha em anel deve ser colocada no centro da câmara de
conexão, de forma que a rosca do parafuso encaixe no furo da presilha. O manual do
Sistema (número de ordem E50417–H1176–C151) tem informação pertinente sobre o
tamanho do fio, presilha, ligação etc.. Notas sobre a instalação, são também dadas
no folheto de referência que acompanha o aparelho.

7UT612 Manual 199


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Figura 3-2 Instalando um 7UT612 em um rack ou cubículo

Montagem em Painel de
Superfície $Coloque o aparelho no painel com quatro parafusos. Veja a figura 4-14 na Seção

4.15 sobre as dimensões.

$ Conecte o terra do aparelho no terra de proteção do painel. A área da seção


transversal do fio terra, precisa ser maior ou igual à area da seção transversal de
qualquer outro condutor de controle conectado ao aparelho. Além disso, a seção
transversal do fio terra precisa ter pelo menos 2.5 mm2.

$ Sólido, aterramento de baixa impedância (seção transversal com área maior ou


igual a 2.5mm2) precisa estar conectado à superfície de aterramento no lado. Use
pelo menos um parafuso M-4 para o terra do aparelho.

$Conecte os terminais parafusados na parte superior e inferior do aparelho, conforme


o diagrama de fiação do painel. Conexões óticas são feitas nas caixas inclinadas no
topo e / ou embaixo da caixa. O Manual do Sistema, número de ordem E50417–
H1176–C151, tem informação pertinente sobre o tamanho do fio, presilhas, ligações
etc... São também fornecidas notas de instalação, no livreto de referência que
acompanha o aparelho.

200 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

3.1.2 Variantes de Terminações

São mostrados diagramas gerais no Apêndice A.2. Exemplos de conexões para


circuitos de transformador de correntes, são fornecidos no Apêndice A.3. Precisa ser
verificado que os ajustes para configuração (Subseção 2.1.1) e dados do sistema de
potência (Subseção 2.1.2), casem suas conexões com o aparelho.

Objeto Protegido O ajuste PROT. OBJECT (endereço 105) precisa corresponder ao do objeto a ser
protegido. Ajuste errado, pode causar reação inesperada do aparelho.

Note por favor, que os auto-transformadores estão identificados como PROT.


OBJECT = Autotransf., não 3 phase transf.. para 1 phase transf., a fase do centro
L2 permanece desconectada.

Correntes Conexão das correntes do TC dependem do modo de aplicação. Com conexão


trifásica, as três correntes de fases são alocadas para cada lado do objeto protegido.
Para exemplos de conexões, veja o Apêndice A.3, Figuras A-3 a A-6 e A-9 a A-13
com referência aos tipos de objetos protegidos.

Com conexão bifásica de um transformador monofásico, a fase central não será


usada (IL2). Figura A-7 no Apêndice A.3 mostra um diagrama de conexão. Mesmo que
exista apenas um transformador de corrente, ambas as fases serão usadas (IL1 e IL3),
veja a parte direita da figura A-8.

Para proteção de barra condutora monofásica, toda entrada de medição (exceto I8) é
alocada para o alimentador da barra. A figura A-14 no Apêndice A.3, ilustra um
exemplo para uma fase. As outras fases serão conectadas correspondentemente. Se
o aparelho estiver conectado através de soma de transformadores, veja figura A-
15.Com o último caso, você tem que levar em consideração o fato de que a saida da
corrente nominal da soma dos transformadores, é usualmente de 100mA. As entradas
de medições do aparelho tem que estar de acordo (veja também a subseção 3.1.3).
A alocação das entradas de correntes I7 e I8 devem ser verificadas. Conexões
também diferem de acordo com a aplicação para qual o aparelho será usado. O
Apêndice oferece alguns exemplos de conexões (por exemplo, as figuras A-4 a A-7 e
A-11 a A-15) as quais referem-se a diferentes aplicações.
Verifique também os dados nominais e fatores que ajustam-se para os
transformadores de correntes.

A alocação das funções de proteção para os lados, deve ser consistente. Isso vale
particularmente para a proteção do disjuntor, cujo ponto de medição (lado) deve
corresponder com o lado do disjuntor a ser monitorado.

Entradas e Saidas As conexões com a fábrica dependem da possível alocação das entradas e saídas
Binárias binárias, quer dizer, como estão designadas para o equipamento de energia. O pré
ajuste de alocação, pode ser encontrado nas tabelas A-2 e A-3 na seção A.5 do
apêndice A. Verifique também que as identificações no painel frontal coincidam com
as funções de mensagens configuradas.

Também é muito importante que os componentes de feedback (contatos auxiliares),


do disjuntor monitorado, estejam conectados com as entradas binárias corretas, as
quais correspondem ao lado designado da proteção de falha do disjuntor.

7UT612 Manual 201


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Mudando Grupos de Se as entrdas binárias forem usadas para mudar grupos de ajustes, considere:
Ajuste com Entradas •Duas entradas binárias devem ser dedicadas ao propósito de mudança dos grupos
Binárias de ajustes, quando quatro grupos devem ser mudados.Uma entrada binária deve ser
ajustada para >Set Group Bit 0”, a outra entrada para “Set Group Bit 1”. Se essas
funções de entradas não forem designadas, então considere como não controladas.

•Para controlar dois grupos de ajustes, uma entrada binária ajustada para “Set Group
Bit 0” é suficiente, desde que a entrada binária “Set Group Bit 1”, que não está
assinalada, seja considerada como não controlada.

•O status dos sinais que controlam as entradas binárias para ativar um grupo
particular de ajuste, deve permanecer constante enquanto ativo.

A tabela 3-1 mostra a relação entre “>Set Group Bit 0”, “>Set Group Bit 1”, e os
grupos de ajustes de A a D. Diagramas de conexão principal para as duas entradas
binárias, estão ilustrados na figura 3-3. A figura ilustra um exemplo em que ambos
Set Group Bits 0 e 1 estão configurados para serem controlados (atuados), quando a
entrada binária associada for energizada (alta).

Tabela 3-1 Seleção de grupos de ajuste com entradas binárias - exemplo

não= não energizado


sim= energizado

Figura 3-3 Diagrama de conexão (exemplo) para mudança de grupo de ajuste com
entradas binárias.

202 7UT612 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Supervisão do Deve ser notado que duas entradas binárias, ou uma entrada binária e outra com
Circuito de Trip bypass pelo resistor R, precisam ser conectadas em série. O limite de pick-up das
entradas binárias devem, além do mais, estar substancialmente abaixo da metade
da tensão de controle DC nominal.

Se forem usadas duas entradas binárias para a supervisão do circuito de trip, essas
entradas binárias precisam ser livres de tensão i.o.w. não em comum entre si ou com
outra entrada binária.

Se for usada uma entrada binária, um resistor de bypass R precisa ser empregado
(veja figura 3-4). Esse resistor R é conectado em série com o segundo contato
auxiliar do disjuntor (Aux2). O valor desse resistor deve ser tal que na condição de
disjuntor aberto (além disso Aux1 aberto e Aux2 fechado), a bobina de trip (TC) do
disjuntor não dê mais pick-up e a entrada binária (BI1) ainda esteja em pick-up se o
contato do relé de comando estiver aberto.

Figura 3-4 Supervisão de circuito trip com uma entrada binária

Isso resulta em um limite superior para a dimensão da resistência , Rmax, e um limite


mais baixo Rmin, do qual o valor ótimo de significado aritmético deve ser
selecionado.

de forma que a tensão mínima para controle da entrada binária seja assegurada,
Rmax é derivado como:

Assim a bobina de trip do disjuntor não permanece energizada no caso acima, R min
é derivado como:

7UT612 Manual 203


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3 Instalação e Comisionamento

IBI (HIGH) Corrente constante com BI ligado (=1.7mA)


UBI min Mínima tensão de controle para BI
= 19 V para ajuste de entrega para tensão nominal de 24/48/60 V
= 73 V para ajuste de entrega para tensão nominal de 110/125/220/
250 V
UCTR Tensão de controle para circuito de trip
RCBTC Resistência DC da bobina de trip do disjuntor
UCBTC (LOW) Tensão máxima na bobina de trip do disjuntor que não conduz a trip.

Se o cálculo resultar em Rmax < Rmin, então deve ser repetido, com o próximo mais
baixo limite de mudança UBI min, e esse limite deve ser implementado no relé usando
pontes plugue-in (veja subseção 3.1.3).

Para consumo de potência do resistor:

Exemplo:

IBI (HIGH) 1.7mA (do SIPROTEC® 7UT612)


UBI min 19 V para ajuste de entrega para tensão nominal 24/48/60V
73 V para ajuste de entrega para tensão nominal110/125/220/250V
UCTR 110 V do circuito trip (tensão de controle)
RCBTC 500 Ω do circuito trip (resistência da bobina de tripCB)
UCBTC (LOW) 2 V do circuito trip (tensão máxima para não dar trip do disjuntor).

O valor padrão próximo de 39 kΩ é selecionado; a potência é:

Caixas Térmicas Se a proteção de sobrecarga operar com processamento da temperatura do meio


refrigerante (proteção de sobrecarga com cálculo de ¨hot-spot¨), uma ou duas caixas
térmicas 7XV5662 podem ser conectadas à interface serial de serviço na porta C.

204 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

3.1.3 Modificações do Hardware

3.1.3.1 Geral

Modificações do hardware podem ser desejadas ou necessárias. Por exemplo, uma


mudança do limite de pick-up para algumas das entradas binárias, pode ser vantajoso
em certas aplicações. Resistores de terminação podem ser necessários para
comunicação com a barra. Em cada caso, modificações do hardware são
necessárias. Se as modificações são feitas ou se são substituidos módulos da
interface, por favor, observe os detalhes nas subseções 3.1.3.2 a 3.1.3.5.

Tensão de Existem diferentes faixas de entradas para a tensão de alimentação. Veja nos dados
Fornecimento de para o número de ordem do 7UT612 na seção A.1 do Apêndice A. O suprimento de
Potência potência com nominais de 60/110/125 VDC e 110/125/220/250VDC / 115/230VAC são
intercovertíveis. Os ajustes dos jumpers determinam o nominal. A designação desses
jumpers para as tensões de suprimento, estão abaixo ilustradas na seção 3.1.3.3 sob
a margem ¨Placa de processamento A-CPU¨. Quando o relé é entregue, esses
jumpers estão regulados de acordo com o adesivo na placa. Geralmente não
precisam ser alterados.

Correntes nominais O ajuste dos jumpers determina o nominal da entrada de corrente dos transdutores do
aparelho. Quando o relé é entregue, esses jumpers estão regulados de acordo com o
adesivo da placa de identificação para 1A ou 5A para entradas de correntes I1 a I7; a
entrada I8 é independente da corrente nominal.
Se os ajustes do transformador de corrente tem correntes nominais secundárias
diferentes nos lados do objeto protegido e/ou entrada de corrente I7, o aparelho deve
ser adaptado. O mesmo se aplica para transformadores de correntes de
alimentadores de barra de condução, quando a proteção monofásica de barra de
condução é aplicada. Ao usar proteção de barra condutora monofásica, com
transformadores em soma interconectados, correntes nominais para entradas de
correntes I1 a I7 são usualmente 100mA.

A disposição física desses jumpers que correspondem às diferentes correntes


nominais, estão descritas abaixo na subseção 3.1.3.3 sob a margem “ Entrada/Saída
- Placa A–I/O–3”.
Ao executar mudanças, tenha certeza de que o aparelho sempre está informado
delas:

− Ao usar aplicações trifásicas e transformadores monofásicos, as mudanças para o


lado 1 devem ser reguladas no endereço 203 IN-SEC CT S1 e para o lado 2 no
endereço 208 IN-SEC CT S2, nos Dados do Sistema de Potência¨(veja subseção
2.1.2, cabeçalho de margem ¨Dados para os Dois Lados do Transformador de
Corrente¨página 23).

− Ao usar aplicações trifásicas e transformadores monofásicos, mudanças para a


entrada de corrente I7 são executadas no endereço 233 IN-SEC 17 (veja subseção
2.1.2, cabeçalho de margem “dados de Transformador de Corrente Entrada I7“,
página 26).

− Ao usar proteção monofásica de barra condutora, as mudanças são feitas nos


endereços 213 IN-SEC CT I1 a 233 IN-SEC CT I7 (veja subseção 2.1.2, cabeçalho
de margem ¨Dados de Transformador de Corrente para proteção Monofásica de Barra
Condutora, página 25).

A entrada de medição de corrente I8 — sem contar a corrente nominal do aparelho,


é adequada para medição de corrente altamente sensitiva (aprox. 3mA a 1.6A).

7UT612 Manual 205


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3 Instalação e Comissionamento

Tensões de Controle Quando o aparelho é entregue de fábrica, as entradas binárias estão ajustadas para
p/ Entradas Binárias operarem com uma tensão, que corresponde à tensão nominal do fornecimento de
potência.Geralmente, para otimizar a operação das entradas, a tensão de pick-up
das entradas deverá ser ajustada, para o mais perto possível de casar com a atual
tensão de controle que está sendo usada. Cada entrada binária tem uma tensão de
pick-up, que pode ser ajustada independentemente, assim sendo, cada entrada pode
ser ajustada de acordo com a função executada.
Uma posição de jumper é mudada para ajustar a tensão de pick-up de uma entrada
binária. A disposição física dos jumpers da entrada binária em relação às tensões de
pick-up, estão explicadas abaixo na seção 3.1.3.3, cabeçalho de margem ¨Placa do
Processador A–CPU”.

Nota:
Se o 7UT612 executar monitoria de circuito de trip, duas entradas binárias, ou uma
entrada binária e um resistor, são conectados em série. A tensão de pick-up dessas
entradas, deve ser menor que a metade da tensão nominal do circuito de trip.

Tipo de Contato O módulo processador A–CPU contém dois relés de saída e seus contatos podem
Para Saídas Binárias ser ajustados como normalmente fechados ou normalmente abertos. Entretanto, pode
ser necessário redispor o jumper. Subseção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa
Processadora A-CPU¨, descreve qual tipo de relés e em quais placas isso se aplica.

Módulos Interfaces Os módulos de interface serial podem ser substituídos.Quais os tipos e como podem
ser substituídos, está descrito em ¨Substituindo os Módulos Interface¨, seção 3.1.3.4.

Terminação das Se o aparelho estiver equipado com uma porta serial RS485, a barra condutora
Interfaces Seriais RS485 precisa estar terminada com resistores no último aparelho da barra, para
assegurar transmissão confiável de dados. Para esse fim, resistores de terminação
são fornecidos nos módulos interfaces. A disposição física e posição dos jumpers nos
módulos interfaces, pode ser vista na subseção 3.1.3.4, cabeçalho de margem
“RS485 Interface”.

Peças de Reposição Peças de reposição podem ser a bateria de backup, que mantém os dados na RAM
com buffer quando a tensão falha, e o fusível miniatura do fornecimento de energia
interna. Sua localização física é mostrada na figura 3-6. Os dados do fusível estão
impressos no módulo, próximo ao próprio fusível. Ao substituir o fusível, observe por
favor as dicas dadas no Manual do Sistema (número de ordem E50417–H1176–
C151) no Capítulo Manutenção.

206 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

3.1.3.2 Desmontagem do Aparelho

ATENÇÃO!

Para os passos seguintes, assume-se que o aparelho não esteja em estado


operacional. Uma vez que tensões perigosas e radiação laser pode ser desenvolvida,
não conecte o aparelho à tensão auxiliar, valores medidos ou fibras óticas!

Se forem necessárias modificações nos jumpers, para alterar a relação de


fornecimento de energia ao nominal de entradas de correntes, tensão de pick-up de
entradas binárias, ou o estado dos resistores de terminação, proceda assim:

Cuidado!

Mudanças de regulagens de jumpers que afetam os valores nominais do aparelho,


fazem com que o número de ordem e correspondentes valores nominais no adesivo
de identificação da placa, tornem-se inválidos. Se essas modificações forem
necessárias, devem ficar bem claras no aparelho. Adesivos auto-colantes são
fornecidos e podem ser usados como substitutos aos da placa de identificação.

$Prepare a área de trabalho. Providencie uma capa protetora aterrada para os


componentes sujeitos a dano por descargas eletrostáticas (ESD). É necessário o
seguinte equipamento:

− chave de fenda com 5 a 6 mm do tipo larga,


− 1 chave Philips 1 tamanho Pz1,
− soquete de 4.5mm .

$Desaperte os parafusos do conector subminiatura-D, atrás do painel, na localização


“A”.
Essa atividade não se aplica se o painel for montado em superfície.

$Se o aparelho tem mais interfaces de comunicação na traseira, os


parafusos localizados diagonalmente às interfaces devem ser removidos.
Essa atividade não é necessária para painel montado em superfície.

$Remova as quatro capas na cobertura frontal e afrouxe os parafusos que estiverem


acessíveis.

$Cuidadosamente retire a tampa frontal. A tampa frontal está conectada à CPU por
um cabo curto de fita. Veja figura 3-5 para disposição física da placa impressa.

Cuidado!
Descargas eletrostáticas através das conexões dos componentes, fiação, plugues e
jumpers devem ser evitadas. Vestir uma manta aterrada é preferível. Caso contrário,
toque primeiramente em uma parte metálica aterrada.

7UT612 Manual 207


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3 Instalação e Comissionamento

A ordem das placas é mostrada na figura 3-5.

$ &) no final
Desconecte o cabo de fita entre a cobertura frontal e a A-CPU A–CPU (&
da cobertura. Para desconectar o cabo, empurre para cima o plugue conector e
empurre para baixo a fenda do plugue conector. Cuidadosamente coloque ao lado da
cobertura frontal.

$Desconecte os cabos fita entre a placa A-CPU A–CPU (& &).


&) e placa A–I/O–3 (&

$Remova as placas e coloque-as na manta de proteção aterrada, para protegê-las de


danos eletrostáticos. Um grande esforço é necessário para retirar a placa A-CPU,
especialmente nas versões em que o aparelho está destinado a montagem em
superfície, devido aos plugues conectores.

$Verifique os jumpers conforme as figuras 3-6 e 3-7 e as notas seguintes. Mude ou


remova os jumpers se necessário.

Figura 3-5 Vista frontal do aparelho após remoção da cobertura frontal (simplificado e
em escala diminuida)

208 7UT612 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

3.1.3.3 Ajuste de Jumpers nas Placas de Circuito Impresso

Placa Processadora O design de ajuste do jumper na placa processadora A-CPU é mostrada na figura 3-6
A–CPU

A tensão nominal pré-ajustada da potência de fornecimento integrada, é verificada de


acordo com a tabela 3-2, as tensões de pick-up das entradas binárias BI1 até BI3 são
verificadas de acordo com a tabela 3-3, e o estado quiescente das saídas binárias
(BO1 e BO2), de acordo com a tabela 3-4.

Figura 3-6 Placa processadora A-CPU (sem módulos de interfaces) com representação de ajuste de
jumper necessário para configuração do módulo.

7UT612 Manual 209


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3 Instalação e Comissionamento

Tabela 3-2 Ajustes de jumpers para tensão nominal do suprimento integrado de potência na
placa processadora A-CPU

Tabela 3-3 Ajustes de jumpers para tensões de pick-up das entradas binárias BI1 até BI3, na
placa processadora A-CPU

1
)Ajustes de fábrica para aparelhos com tensão de fornecimento de potência de 24VDC a 125 VDC
2
)Ajustes de fábrica para aparelhos com tensão de fornecimento de potência de 110V a 250 VDC e 115
a 230 VAC

Tabela 3-4 Ajuste de jumper para estado quiescente das saídas binárias na placa
processadora A-CPU

210 7UT612 Manual


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Input/Output Board O desenho do ajuste do jumper para a placa processadora A–I/O–3 é mostrado na
A–I/O–3 Figura 3-7.

Figura 3-7 Entrada/Saída placa A–I/O–3 com representação dos ajustes do


jumper, necessário para configuração do módulo

Os ajustes de corrente nominal dos transformadores de entrada de corrente, são


verificados na placa A–I/O–3 .

Com ajustes de default, todos os jumpers (X61 a X70) são regulados para a mesma
corrente nominal (de acordo com o número de ordem do aparelho). Entretanto,
correntes nominais podem ser mudadas para cada entrada individual do
transformador.

Para isso, você deve mudar a localização dos jumpers próximos ao transformador.
Adicionalmente, regulagens dos jumpers comuns X68 a X70 precisam ser
correspondentemente modificadas. A tabela 3-5 mostra a designação dos jumpers
para as entradas de medição de corrente.

7UT612 Manual 211


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3 Instalação e Comissionamento

•Para aplicações trifásicas e transformadores monofásicos:


Existem três entradas de medições para cada lado. Os jumpers pertencentes a um
lado, devem estar plugados à mesma corrente nominal. Além do mais, o jumper
correspondente comum (X68 para o lado 1 e X69 para o lado 2), tem que estar
plugado à mesma corrente nominal. Para a entrada de medição I7, o jumper comum e
individual estão plugados à mesma corrente nominal.

•Para proteção monofásica de barra de condução: Cada entrada tem que ser
ajustada individualmente. Somente se as entradas de medições I1 a I3 tiverem a
mesma corrente nominal, X68 é plugado à mesma corrente nominal. Somente se as
entradas I4 a I6 tiverem a mesma corrente nominal, X69 é plugado à mesma corrente
nominal. Se diferentes correntes nominais reinam dentro dos grupos de entradas, o
jumper comum correspondente é plugado em “undef”. Para transformadores de soma
interposta com 100 mA de saída, jumpers de todas as entradas de medições,
incluindo os jumpers comuns, são plugados em “0.1A”.

Tabela 3-5 Designação dos jumpers para as entradas de medições

212 7UT612 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

3.1.3.4 Módulos de Interfaces

Substituindo Os módulos de interfaces estão localizados na placa processadora A-CPU. A figura


Módulos 3-8 mostra a placa CPU e a localização dos módulos.
de Interfaces

Figura 3-8 Placa Processadora A-CPU com módulos interfaces

Favor notar o seguinte:

•Módulos Interfaces só podem ser mudados para aparelhos com compartimento de


montagem em cubículo. Módulos interfaces para aparelhos com montagem em
superfície, precisam ser trocados em nosso centro de fabricação.

•Use somente módulos interfaces que possam ser solicitados como opção do
aparelho (veja também Apêndice A.1)

7UT612 Manual 213


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3 Instalação e Comissionamento

•Terminação de interfaces seriais no caso de RS485, precisam ser assegurados em


conformidade com o cabeçalho de margem “RS485 Interface”.

Tabela 3-6 Troca de Módulos de Interfaces, para aparelhos com caixa de montagem
em cubículo.

Os números de ordem dos módulos trocados, estão listados no Apêndice A.1.1,


(Acessórios).

RS232 Interface A interface RS232 pode ser transformada em uma interface RS485, conforme a
figura 3-10.

A figura 3.8 mostra o PCB da A-CPU com a localização dos módulos. A figura 3.9
mostra como os jumpers da interface RS232, estão localizados no módulo da
interface.

Aqui, resistores de terminação não são necessários. Estão sempre desativados.

Jumpers ilustrados na
posição de fábrica

Figura 3-9 Localização dos jumpers no módulo da interface para RS232

214 7UT612 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Com o jumper X11, o controle de fluxo que é importante para a comunicação via
modem, está ativado. Os ajustes dos jumpers são explicados em seguida:

Ajuste de jumper 2–3: Os sinais de controle do modem CTS (Pronto para enviar), de
acordo com RS232, não estão disponíveis. Essa é uma conexão padrão via
acoplador estrela ou conversor de fibra ótica. Não são necessários, desde que a
conexão para o aparelho SIPROTEC® seja sempre operada no modo semi-dúplex.
Favor usar cabo de conexão com número de ordem 7XV5100–4.

Ajuste de jumper 1–2: Os sinais do modem são disponibilizados. Para uma conexão
direta RS232 entre o aparelho e o modem, esse ajuste pode ser selecionado
opcionalmente. recomendamos usar um cabo padrão de conexão de modem RS232
(conversor de 9 polos em 25 polos).

Tabela 3-7 Ajuste de jumper para CTS (Clear-To-Send) no módulo da interface

RS485 Interface A interface RS485 pode ser transformada em interface RS232, conforme a figura 3-9.

Usar interfaces com capacidade de barra condutora, requer uma terminação para
o último aparelho na barra, quer dizer, resistor de terminação precisa ser mudado
para a linha.

Os resistores de terminação são conectados ao correspondente módulo da interface,


que está montada para entrada /saída da placa processadora A-CPU. A figura 3-8
mostra a placa de circuito impresso da A-CPU e a alocação dos módulos.

O módulo para a interface RS485 está ilustrado na figura 3-10, para a interface
profibus na figura 3-11. Os dois jumpers de um módulo precisam sempre estar
plugados na mesma posição.

Quando o módulo é encomendado, os jumpers estão plugados de forma que os


resistores th estejam desconectados.

Exceção: Conectando um ou dois aparelhos de medições de temperaturas 7XV566 à


interface de serviço, os resistores de terminação são mudados para a linha, uma vez
que esse é o padrão para essa aplicação. Isso só vale para a porta C, para aparelhos
com número de ordem 7UT612*–****2–4*** (posição 12 = 2; posição 13 = 4).

7UT612 Manual 215


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Figura 3-10 Localização dos jumpers do módulo de interface RS485

Figura 3-11 Localização dos jumpers do módulo de interface Profibus

Resistores de terminação podem também ser implementados fora do aparelho (quer


dizer, no plugue dos conectores). Nesse caso, os resistores de terminação fornecidos
nos módulos de interfaces RS485 ou Profibus, precisam ser mudados.

Figura 3-12 Resistores de terminação externos

216 7UT612 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

3.1.3.5 Para Remontagem do Aparelho

Para remontagem do aparelho proceda da seguinte maneira:

$ Cuidadosamente insira as placas no compartimento. Os locais de instalação das


placas, estão mostrados na figura 3-5. Para o modelo de aparelho destinado a
montagem em superfície, use uma alavanca de metal para inserir a placa A-CPU. A
instalação é fácil com a alavanca.
$ Primeiro insira o plugue conector do cabo em fita na entrada/saída da placa A–I/O–

3 e depois na placa processadora A–CPU. Seja cuidadoso para não danificar


nenhum dos pinos. Não force!

$ Insira o plugue conector do cabo entre a placa processadora A-CPU e a cobertura


frontal no soquete da cobertura frontal.

$ Pressione as presilhas dos plugues conectores juntas.

$ Recoloque a cobertura frontal e prenda ao compartimento com os parafusos.

$ Recoloque as coberturas.

$Reaperte as interfaces na traseira do compartimento do aparelho. Essa atividade


não é necessária, se o aparelho for para montagem em superfície.

7UT612 Manual 217


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

3.2 Verificando Conexões

3.2.1 Conexões de Dados das Interfaces Seriais

As tabelas dos cabeçalhos de margem seguintes, listam as designações dos pinos


para as diferentes interfaces seriais do aparelho e o tempo de sincronização da
interface. A disposição física dos conectores, está ilustrada na figura 3-13.

Figura 3-13 Soquetes D-subminiatura de 9 pinos

Interface de Operação Quando é usado o cabo de conexão recomendado, a correta conexão entre o
Frontal SIPROTEC® e o PC é automaticamente assegurada. Veja a Apêndice A na
subseção A.1.1, para uma descrição de pedido do cabo.

Interface de Quando uma interface serial do aparelho está conectada a uma subestação de
Sistema (SCADA) controle, os dados de conexão devem ser verificados. Uma verificação visual do
canal de transmissão e de recebimento, é importante. Cada conexão é dedicada a
uma direção de transmissão. A saída de dados de um aparelho deve estar conectada
à entrada do outro aparelho e vice-versa.
As conexões dos cabos de dados, estão designadas conforme DIN 66020 e ISO 2110
(veja ainda a tabela 3-8).

−TxD Transmissão de dados


−RxD Recebimento de dados
−RTS Solicitação para envio
−CTS Pronto para enviar
−DGND Sinal/Terra do chassis

O cabo blindado deve ser aterrado em ambas as pontas. Para ambientes extremamente
carregados EMC, o terra deve estar integrado em uma blindagem individualmente
separada por um par de fios, para melhorar a imunidade a interferência.

218 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.2 Verificando as Conexões

Tabela 3-8 Designação dos pinos das portas D-subminiatura

Terminação A interface RS485 é capaz de serviço semi-dúplex com os sinais A/A’ e B/B’ com
uma referência comum de potencial C/C’ (DGND). Verifique que apenas o último
aparelho na barra tenha resistores terminais conectados, e que os outros aparelhos
da barra não os tenham. Os jumpers para os resistores de terminação, estão no
módulo da interface RS485 (Figura 3-10) ou no módulo Profibus (Figura 3-11).
Também é possível que os resistores de terminação estejam dispostos externamente
(Figura 3-12).

Se a barra for extendida, esteja certo de que, novamente, apenas o último aparelho
na barra tenha resistores de terminação ligados, e que todos os outros aparelhos na
barra não os tenham.

Sincronização de Tanto os sinais de tempo de sincronização 5 VDC, 12 VDC como 24 VDC, podem ser
Tempo processados, se as conexões forem efetuadas conforme indicado na tabela3-9.
.

Tabela 3-9 Designação dos pinos da porta D-subminiatura da interface de tempo de


sincronização

7UT612 Manual 219


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3 Instalação e Comissionamento

Fibras Óticas Sinais transmitidos por meio de fibras óticas, não são afetados por interferências. As
fibras garantem isolação elétrica entre as conexões. Conexões de transmissão e
recepção são identificadas com o símbolo para transmissão e
para recepção.

O estado ideal para interface de fibra ótica é ¨Sem luz¨. Se esse ajuste tiver de ser
mudado, use o programa operacional DIGSI® 4, como descrito no Manual do
Sistema SIPROTEC®, número de ordem E50417–H1176–C151.

Atenção!
Injeção laser! Não olhe diretamente para os elementos de fibra ótica!

Caixas Térmicas Se uma ou duas caixas térmicas 7XV566, estão conectadas para consideração das
temperaturas do refrigerante, ao usar proteção de sobrecarga com cálculo de ¨hot-
spot¨, verifique essa conexão na interface de serviço (porta C).

Verifique também as terminações: Os resistores de terminação devem estar


conectados ao aparelho 7UT612 (veja subseção 3.1.3.4, cabeçalho de margem
¨Interface “RS485 ”).

Para notas concernentes a 7XV566, veja o manual de instruções anexo ao aparelho.


Verifique os parâmetros de transmissão na temperatura de medição do aparelho.
Paralelamente, Baud-rate e paridade e também o número da barra, é de primária
importância.

•Para a conexão de uma caixa térmica:


número da barra = 0 com transmissão símplex (a ser ajustada na 7XV566),
número da barra = 1 com transmissão dúplex (a ser ajustada na 7XV566),

•Para conexão de duas caixas térmicas 7XV566:


número da barra = 1 para a 1ª caixa (a ser ajustada na 7XV566 para RTD 1a 6),
número da barra = 2 para a 2ª caixa (a ser ajustada na 7XV566 para RTD 7a12)

3.2.2 Verificando Conexões de Potência da Fábrica

Atenção!
Alguns dos passos dos testes seguintes, são conduzidos na presença de tensões
perigosas. Só devem ser executados por pessoal qualificado e familiarizado com
todas as normas e precauções de segurança e levadas muito a sério.

Cuidado!
Operação do aparelho em um carregador de bateria, sem a bateria conectada, pode
conduzir a tensões permissivelmente altas e conseqüentemente à destruição do
aparelho. Para valores limite, veja a subseção 4.1.2 nas Informações Técnicas.

Antes de energizar o aparelho pela primeira vez, o aparelho deverá encontrar-se no


ambiente final de operação, por pelo menos 2 horas para equalizar a temperatura e

220 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.2 Verificando as Conexões

minimizar umidade e evitar condensação. Conexões são verificadas com o aparelho


em seu local final de instalação. A fábrica deve estar desligada e aterrada.
Exemplos de conexões para circuitos de transformadores de correntes, são dados no
Apêndice na seção A.3. Favor observar os diagramas da fábrica também.

$Switches de proteção (teste, fusíveis, ou disjuntores miniaturas) do suprimento de


energia, devem estar abertos.

$ Verifique a continuidade de todas as conexões dos transformadores de correntes


contra o chaveamento e diagrama de conexões:
$ Os transformadores de corrente estão aterrados adequadamente?

$ As polaridades dos transformadores de correntes são as mesmas para cada

conjunto de TC?
$ A relação de fases dos transformadores de correntes está correta?

$ A polaridade para a entrada de corrente I está correta (se usada) ? E a da


7
entrada I8 (se usada)?
$ Verifique as funções de todos os testes de switches que possam ser instalados para

propósitos de teste secundário e isolação do aparelho. De particular importância, são


os testes dos switches dos circuitos dos transformadores de correntes.Tenha certeza
que esses switches curto-circuitem os transformadores de correntes, quando estes
estiverem no modo de teste (aberto).

$ O dispositivo de curto circuito do aparelho deve ser verificado. Um ohmômetro ou


outro equipamento de teste para verificação da continuidade, se faz necessário.
$ Remova a cobertura frontal do aparelho (veja figura 3-5).

$ Remova o cabo em fita conectado à placa A–I/O–3 e retire a placa, até que

não haja contato entre a placa e as conexões traseiras do aparelho.


$ Nos terminais do aparelho, verifique a continuidade para cada par de

terminais que recebem correntes dos TCs.


$ Reinsira firmemente a placa. Cuidadosamente conecte o cabo em fita. Não

danifique nenhum pino! Não forçe!


$ Verifique a continuidade para cada par de terminais novamente.

$ Coloque o painel frontal e prenda os parafusos.

$ Conecte um amperímetro no circuito de suprimento do fornecimento de potência.

Uma faixa de 2,5A a 5 A é adequada.

$Feche os switches de proteção para aplicar tensão ao suprimento de potência do


aparelho. Verifique a polaridade e magnitude da tensão nos terminais do aparelho.

$A corrente estacionária medida, deve corresponder ao consumo de potência


quiescente do aparelho. Movimento transiente do amperímetro, meramente indica
carregamento de corrente nos capacitores.

$ Remova a tensão do fornecimento de potência, abrindo os switches de proteção.

$Desconecte o equipamento de medição; restaure as conexões de fornecimento de


potência ao normal.

$ Verifique os circuitos de trip para o sistema de potência dos disjuntores.

$ Verifique que a fiação de controle de e para os outros aparelhos esteja correta.

$ Verifique os sinais das conexões.

$ Feche os switches de proteção para aplicar tensão ao fornecimento de energia.

7UT612 Manual 221


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

3.3 Comissionamento

Atenção!
Tensões perigosas estão presentes durante a operação deste equipamento. A não
observação das regras de segurança, pode resultar em severos danos pessoais ou à
propriedade.

Apenas pessoal qualificado deverá trabalhar e circular próximo ao equipamento, e só


após familiarizar-se com todas as precauções e normas de segurança desse manual,
bem como das normas de segurança aplicáveis.

Atenção particular deve ser dada ao seguinte:

•O parafuso de aterramento do aparelho, precisa estar solidamente conectado ao


terra de proteção condutor, antes que seja feita qualquer outra conexão.

•Tensões perigosas podem estar presentes em todos os circuitos e componentes


conectados ao fornecimento de tensão, ou às medições de testes e quantidades.

•Tensões perigosas podem estar presentes no aparelho, mesmo após a desconexão


da tensão de fornecimento (armazenamento dos capacitores!).

•Espere pelo menos 10 segundos após desconexão da tensão de suprimento, antes


de reaplicar tensão, de forma a atingir as condições iniciais.

•Os limites de valores estabelecidos nas Informações Técnicas, não devem ser
excedidos, mesmo durante teste e comissionamento.

Ao testar o equipamento com equipamento secundário de teste, tenha certeza de que


nenhuma outra quantidade esteja conectada. Leve também em consideração que os
comandos de trip e de fechamento dos disjuntores e outros switches primários,
estejam desconectados dos aparelhos, a menos que expressamente estabelecido.

PERIGO!
Circuitos secundários de transformador de corrente, precisam estar curto-
circuitados antes que as correntes conduzidas ao aparelho estejam
desconectadas!

Se os switches de testes estão instalados, o que automaticamente curto-circuita os


circuitos secundários do transformador de corrente, é suficiente colocá-los em
posição “Test” fornecida pelas funções de curto-circuito, previamente testadas.
Para o comissionamento, operações de mudança devem ser efetuadas. Um pré-
requisito para os testes prescritos, é o de que essas operações de mudanças sejam
executadas sem perigo. Elas não estão em concordância com as verificações
operacionais.

Atenção!
Testes primários só podem ser executados por pessoal qualificado, que esteja
familiarizado com o comissionamento de sistemas de proteção, a operação da fábrica
e as normas de segurança (switching, aterramento, etc.).

222 7UT612 Manual


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3.3 Comissionamento

3.3.1 Modo de Teste e Bloqueio de Transmissão

Se o aparelho estiver conectado a um sistema de controle de subestação ou servidor,


o usuário está apto a modificar, em alguns protocolos, informação transmitida à
subestação (veja seção A.6 “Funções Dependentes de Protocolo” no Apêndice A).

No modo de teste, todas as mensagens enviadas de um aparelho SIPROTEC®4 para


a sub-estação, são marcadas com um bit extra de teste, de forma que a sub-estação
esteja apta a identificar as mensagens como anunciadas e não como faltas reais.
Além do mais, a função de bloqueio de transmissão, leva a total bloqueio da
transmissão da mensagem via interface do sistema, no modo de teste.

Veja no Manual do Sistema (número de ordem E50417–H1176–C151) como o modo


de teste e bloqueio de transmissão, pode ser ativado e desativado. Veja que é
necessário estar Online para estar apto a usar o modo de teste.

3.3.2 Verificando a Interface do Sistema (SCADA)

Notas Preliminares Uma vez que o aparelho esteja equipado com uma interface de sistema SCADA, que
é usado para a comunicação com uma estação central de computador, é possível
testar, via DIGSI® 4, as funções operacionais se as mensagens forem corretamente
transmitidas. Não aplique este dispositivo de teste enquanto o aparelho estiver em
serviço ou em um sistema vivo!

PERIGO!
A transmissão e recepção de mensagens via interface de sistema SCADA por
meio do modo de teste, é a real troca de informações entre o aparelho
SIPROTEC®4 e a sub-estação. Equipamentos conectados, tais como disjuntores
ou desconectadores, podem ser operados com o resultado dessas ações!

Nota:
Após finalização deste teste, o aparelho será reiniciado (reboot). Todos os avisos do
buffer serão apagados. Se necessário, esse buffer deverá ser extraído por meio de
DIGSI® 4 antes do teste.

O teste da interface do sistema é conduzido Online usando DIGSI® 4:


$ Clique duas vezes no diretório Online para abrir a necessária caixa de diálogo.

$ Clique em Test e aparecem as opções funcionais no lado direito da janela.

Clique duas vezes em Testing Messages for System Interface mostrado na lista. A
caixa de diálogo Generate Indications abre (veja figura 3-14).

Estrutura da Caixa
de Diálogo Na coluna Indication, todos os textos de mensagens que foram configurados para a
interface do sistema na matriz aparecerão. Na coluna SETPOINT status, você define
o valor das mensagens a serem testadas. Dependendo do tipo de mensagens,

7UT612 Manual 223


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

diferentes campos de entrada ficam disponíveis (por exemplo mensagem ON /


mensagem OFF). Clicando em um dos campos, o valor requerido pode ser
selecionado da lista .

Figura 3-14 Caixa de Diálogo- Indicações geradas-exemplo

Mudando o Estado Clicando pela primeira vez em um dos campos na coluna Action, você será
Operacional questionado pela senha nº 6 (para menu de teste do hardware). Entrando com a
senha correta, as mensagens são emitidas. Para tanto, clique em Send. A
mensagem correspondente é emitida e pode ser lida, tanto do registro de eventos do
aparelho SIPROTEC®4, como de uma central mestra de computador.
Enquanto a janela estiver aberta, outros testes podem ser executados.

Testando a Direção Para toda informação transmitida à central, o seguinte é verificado em SETPOINT
da Mensagem status:

$Esteja certo de que cada processo de verificação, é conduzido cuidadosamente sem


causar qualquer perigo (veja acima a referência PERIGO!).

$Clique em Send e verifique se a informação transmitida alcançou a estação central


e mostra a reação desejada.

Saindo do Modo Para finalizar o teste da interface, clique em Close. O aparelho fica brevemente fora
de Teste de serviço, enquanto o sistema do processador inicia. A caixa de diálogo fecha.

Teste da Direção A informação da direção do comando precisa ser enviada pela estação central.
do Comando Verifique se a reação está correta.

224 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

3.3.3 Verificando as Entradas e Saídas Binárias

Notas Preliminares As entradas binárias, saídas e LEDs de um aparelho SIPROTEC®4, podem ser
precisa e individualmente controladas usando DIGSI® 4. Esse dispositivo é usado
para verificar o controle da fiação do aparelho à fábrica, durante comissionamento.
Esse recurso de teste, não deve ser usado enquanto o aparelho estiver em serviço
ou em regime vivo.

PERIGO!

Mudar o status de uma entrada ou saída binária usando o recurso de teste


do DIGSI® 4, resulta em uma mudança imediata correspondente no aparelho
SIPROTEC® . Equipamento conectado, tal como disjuntores ou
desconectadores, serão operados como resultado dessas ações!

Nota: Após finalização do teste do hardware, o aparelho reinicia (reboot). Entretanto,


todos os avisos do buffer serão apagados. Se requeridos, deverão ser extraídos pelo
DIGSI® 4, antes do teste.

O teste de hardware pode ser feito usando DIGSI® 4 no modo de operação on-line.

$Abra o diretório Online com um duplo clique; aparecem as funções de operação do


aparelho.

$ Clique em Test; aparecem as seleções de funções no lado esquerdo de meia tela.

$Clique duas vezes em Hardware Test. Abre a caixa de diálogo de mesmo nome
(veja figura 3-15).

Figura 3-15 Caixa de diálogo para teste do hardware — exemplo

7UT612 Manual 225


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3 Instalação e Comissionamento

Estrutura do Teste A caixa de diálogo está dividida em três grupos: BI para entradas binárias, REL para
da Caixa de Diálogo relés de saída, e LED para diodos emissores de luz. Cada um desses grupos está
associado com uma área marcada de mudança, apropriadamente. Clicando duas
vezes na área, os componentes dentro do grupo associado podem ser ligados ou
desligados.
Na coluna Status , o estado físico presente do componente do hardware é mostrado.
As entradas e saídas binárias são indicadas por um símbolo de switch aberto ou
fechado, o LED por um símbolo de LED iluminado ou apagado.
A possível condição compreendida de um componente do hardware, está indicada
com um texto claro na coluna Scheduled, próxima da coluna Status . A condição
pretendida oferecida por um componente é sempre oposta ao estado atual.
A coluna mais à direita, indica mensagens de comando que estão configuradas
(mascaradas) aos componentes do hardware.

Mudando as Para modificar a condição de um componente do hardware, clique no campo


Condições associado, mudando Hardware na coluna Scheduled .
A senha nº 6 (se ativada durante a configuração), será solicitada antes da primeira
modificação do hardware ser permitida. Após entrar com a senha correta, a mudança
será executada. Outras condições de mudança permanecem possíveis enquanto a
caixa de diálogo estiver aberta.

Teste das Saídas Cada relé de saída individual pode ser energizado permitindo a verificação da ligação
Binárias entre a saída de relé do 7UT612 e a fábrica, sem necessidade de gerar a mensagem
designada para o relé. Tão logo é iniciada a primeira modificação de qualquer saída
do relé, todos os relés de saída são separados das funções internas do aparelho, e só
podem ser operados pelas funções de teste. Isso implica em que uma mudança de
sinal para um relé de saída de, por exemplo, uma função de proteção ou comando de
controle, não possa ser executada.

$Assegure-se que a mudança do relé de saída possa ser executada sem perigo (veja
acima em PERIGO!).

$Cada relé de saída deve ser testado pela correspondente célula Scheduled na
caixa de diálogo.

$A seqüência de teste deve estar terminada (veja o cabeçalho de margem ¨Saindo do


Procedimento), para evitar a iniciação inadvertida de operaçoes de mudanças, por
testes posteriores.).

Teste das Entradas Para testar a ligação entre a fábrica e as entradas binárias do 7UT612, a condição na
Binárias fábrica que inicia a entrada binária, deve ser gerada e verificada uma resposta do
aparelho.

Para isso, a caixa de diálogo Hardware Test deve ser novamente aberta para
verificar o estado físico das entradas binárias. Não é preciso senha.
$Cada estado na fábrica que cause pick-up de uma entrada binária, precisa ser

gerado.
$A resposta do aparelho precisa ser verificada na coluna Status da caixa de

diálogo.Para isso, a caixa de diálogo deve estar atualizada. As opções podem ser
encontradas abaixo, no cabeçalho de margem ¨Atualizando o Display¨.
Se entretanto, o efeito de uma entrada binária precisar ser verificado sem execução
de qualquer mudança na fábrica, é possível disparar entradas binárias individuais
com a função de teste do hardware. Tão logo a primeira mudança de estado de

7UT612 Manual
226 C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

qualquer entrada binária é disparada, a senha nº 6 tem que ser entrada. Todas as
entradas binárias estão separadas da fábrica e só podem ser ativadas por meio da
função de teste do hardware.

$Termine a seqüência de teste (veja acima no cabeçalho de margem ¨Saindo do


Procedimento¨).

Teste dos LEDs Os LED’s podem ser testados de forma similar a dos outros componentes de
entradas e saídas. Tão logo ocorra a primeira mudança de estado de qualquer LED
que tenha sido disparado, todos os LEDs estão separados por uma funcionalidade
interna do aparelho e só podem ser controlados por meio de teste de função do
hardware. Isso faz com que nenhum LED possa ser ligado por, por exemplo, uma
função de proteção ou operação da tecla de reset de LED.

Atualizando o Quando é aberta a caixa de diálogo Hardware Test, as condições presentes dos
Display componentes do hardware no momento, são lidos e mostrados. Ocorre uma
atualização:

− Para cada componente do hardware, se for executado com sucesso um comando


de modificação da condição,
− para todos os componentes do hardware, se for clicado a tecla Update ,
− para todos os componentes do hardware com atualização cíclica, se for marcado o
campo Automatic Update (20sec) .

Saindo do Para terminar o teste do hardware, clique em Close. A caixa de diálogo fecha. O
Procedimento aparelho fica não disponível por um breve período de partida, imediatamente após.
Então, todos os componentes do hardware retornam às condições operacionais
determinadas pelos ajustes de fábrica.

3.3.4 Verificando a Consistência do Ajuste

O aparelho 7UT612 verifica os ajustes das funções de proteção, contra os


correspondentes parâmetros de configuração. Quaisquer inconsistências são
reportadas. Por exemplo, proteção diferencial de falta à terra não pode ser aplicada,
se não existir entrada de medição para o ponto estrela de corrente, entre o ponto
estrela do objeto protegido e o eletrodo de aterramento.

Nos avisos espontâneos ou operacionais, verifique se existe qualquer informação de


inconsistências. A tabela 3-10 mostra tais avisos de inconsistências.

7UT612 Manual 227


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Tabela 3-10 Anúncios de Inconsistências

Nos anúncios espontâneos e operacionais, verifique também se existe qualquer aviso


de qualquer falta no aparelho.

3.3.5 Verificação para Proteção de Falha do Disjuntor

Se os aparelhos estiverem equipados com proteção de falha do disjuntor, e se essa


função for usada, a interação entre os disjuntores de potência da fábrica deve ser
testada.

Devido às múltiplas aplicações de facilidades e várias configurações possíveis da


potência da fábrica, não é possível dar descrição detalhada dos estágios de testes
necessários, para verificar a interação entre a proteção de falha do disjuntor e os
disjuntores. É importante considerar os desenhos e proteções da fábrica.

É recomendado isolar o disjuntor do alimentador testado em ambos os lados , quer


dizer, manter o desconector da barra de condução e o da linha abertos, de forma a
assegurar a operação sem risco, do disjuntor.

Cuidado!
Trip completo da barra de condução ou seção da barra, pode ocorrer mesmo durante
os testes no alimentador local do disjuntor. Assim sendo, é recomendável interromper
os comandos de trip dos disjuntores adjacentes (barra), por exemplo, comutando a
tensão de controle associada. Mesmo assim, assegure-se de que o trip seja possível
no caso de uma falta real primária, se parte da potência da fábrica estiver em
serviço.

A lista seguinte não pretende abordar todas as possibilidades. Por outro lado, pode
conter ítens que podem ser ¨by-passados¨ pela aplicação corrente.

228 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

Contatos Auxiliares Os contatos auxiliares dos disjuntores formam parte essencial do sistema de proteção
do Disjuntor de falha do disjuntor, no caso de terem sido conectados ao aparelho. Esteja certo de
que a correta designação foi verificada (veja subseção 3.3.3). Esteja certo também,
que as correntes medidas para proteção de falha de disjuntor (TCs), disjuntor testado,
e seus contatos auxiliares relacionam-se ao mesmo lado do objeto protegido.

Condições Externas Se a proteção de falha do disjuntor é destinada a ser iniciada por aparelho externo de
de Iniciação proteção, cada condição externa de iniciação deve ser verificada.

Pelo menos a fase testada do aparelho, precisa estar sujeita a uma corrente de teste,
para ativar a iniciação da proteção de falha do disjuntor. Pode ser uma corrente
secundária injetada.
$ Inicie pelo comando de trip da proteção externa:

Entrada binária “>BrkFail extSRC” (FNo 01431); veja na lista de registro de trip ou
mensagens espontâneas.

$Seguindo a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer nos
avisos de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.

$Comando de trip da proteção de falha do disjuntor após o tempo de retardo TRIP


Timer (endereço 7005).

Switch a corrente de teste.

O seguinte aplica-se, se a iniciação sem fluxo de corrente for possível:

$ Feche o disjuntor enquanto os desconectores de cada lado estiverem abertos.

$Inicie o comando de trip da função externa de proteção: Entrada Binária >BrkFail


extSRC” (FNo 01431); veja na lista de registro de trip ou nas mensagens
espontâneas.

$Seguindo a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer nos
avisos de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.

$Comando de trip da proteção de falha do disjuntor após o tempo de retardo TRIP


Timer (endereço 7005).

Reabra o disjuntor local.

Trip da Barra A coisa mais importante é verificar a correta distribuição dos comandos de trip, aos
disjuntores adjacentes, no caso de falhas locais de disjuntores.
Os disjuntores adjacentes são aqueles de todos os alimentadores que precisam ser
disparados, de forma a assegurar interrupção da falta de corrente, se o disjuntor local
falhar. Em outras palavras, os disjuntores adjacentes são aqueles que podem
alimentar a mesma barra ou seção de barra de condução como o alimentador em
falta. No caso de um transformador de potência, os disjuntores adjacentes podem
incluir o disjuntor do outro lado do transformador.
A identificação dos alimentadores adjacentes, depende amplamente da topologia da
barra e sua possível disposição de estados de comutação. Daí porque uma descrição
detalhada e generalizada de testes, deve ser especificada.
Particularmente, se múltiplas barras são concernentes à lógica de distribuição de trip
dos outros disjuntores, precisa então ser verificado. Deve ser verificado em cada
seção da barra, que todos os disjuntores conectados à mesma seção, são disparados
no caso de falha do alimentador concernente e não outros disjuntores.

7UT612 Manual 229


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Término das Após completar os testes, restabeleça todas as medidas provisórias que possam
Verificações ter sido tomadas para os testes acima. Assegure-se de que todos os estados de
mudança dos aparelhos da fábrica estão corretos, que os comandos de trip
interrompidos sejam reconectados, e as tensões de controle ligadas, que os valores
de ajustes que possam ter sido alterados, sejam revertidos a seus valores corretos e
que todas as funções de proteção, sejam mudadas para o estado pretendido (ON ou
OFF)

3.3.6 Testes de Corrente Simétricos no Objeto Protegido


Equipamentos secundários de testes conectados ao aparelho, devem ser removidos
ou, se aplicados, os switches de testes devem estar na posição normal de operação.

Nota:

Deve ser considerado que o trip pode ocorrer se as conexões forem efetuadas
erroneamente.

As quantidades medidas dos testes seguintes podem ser lidas de um PC, usando
DIGSI® 4 ou um buscador da WEB via “IBS-Tool”. Isso fornece possibilidades
confortáveis para todas os valores medidos com visualização, usando o diagrama de
fasores.

Se você escolher trabalhar com IBS-Tool, note por favor os arquivos de ajuda
referentes. O endereço IP para o buscador, depende da porta em que está conectada
ao PC.

•Conexão à interface operacional frontal: IP endereço 141.141.255.160


•Conexão à interface de serviço traseira: IP endereço 141.143.255.160

As descrições a seguir são referentes a DIGSI® 4.

Preparação de No primeiro comissionamento, a verificação das correntes deve ser efetuada antes do
Testes de Correntes objeto protegido ser energizado pela primeira vez. Isso assegura que a proteção
Simétricos diferencial esteja operativa, como um proteção de curto-circuito durante a primeira
excitação do objeto protegido com tensão. Se a verificação de correntes só for
possível com o objeto protegido sob tensão (por exemplo, transformadores de
potência em rede, quando nenhum equipamento de teste de baixa tensão está
disponível), é imperativo que uma proteção de back-up, por exemplo, proteção de
tempo de sobrecorrente, seja comissionada antes, a qual opere pelo menos, no lado
do alimentador. O circuito de trip de outros aparelhos de proteção (por exemplo,
proteção Buchholz), precisa permanecer operativa.
A variação de disposição do teste depende da aplicação.

PERIGO!
Operações na área primária, devem ser executadas somente com seções da
fábrica livres de tensão e aterradas! Tensões perigosas podem ocorrer mesmo
em seções da fábrica livres de tensões, devido a influência capacitiva causada
por outras seções eletrizadas.

230 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

Em transformadores de potência de redes e máquinas assíncronas, um equipamento


de teste de baixa tensão é preferencialmente usado. Uma fonte de baixa tensão é
usada para energizar o objeto protegido, o qual é completamente desconectado da
rede (veja figura 3-16). Em transformadores, a fonte de teste é normalmente
conectada ao lado primário. Uma ponte de curto-circuito, capaz de conduzir o teste
de corrente, é instalada do lado de fora da zona protegida e permite o fluxo de
corrente simétrica. Em um motor, o ponto estrela ativa o fluxo de corrente.

Figura 3-16 Teste de corrente com fonte de baixa tensão - exemplos para transformador e motor

Em unidade de transformadores de potência e máquinas síncronas, as verificações


são executadas durante os testes de corrente. O próprio gerador forma a fonte de
corrente de teste (veja figura 3-17). A corrente é produzida por uma ponte de curto-
circuito tripolar, que está instalada fora da zona protegida e que é capaz de conduzir
corrente nominal por curto período.

Figura 3-17 Teste de corrente em uma estação de potência com gerador como fonte de teste- exemplo

Em barras condutoras, pontos de derivação e linhas curtas, uma fonte de teste de


baixa tensão pode ser usada. Alternativamente, é possível teste de carga de corrente.
No último caso, a dica acima sobre proteção de back-up deve ser observada!
Com a proteção diferencial monofásica para barras com mais de 2 alimentadores,
teste de corrente simétrica não é necessário (mas claro que permissível). O teste
pode ser conduzido usando uma fonte de corrente monofásica. Porém, testes de
corrente devem ser executados para cada caminho possível de corrente, por
exemplo, alimentador 1 contra alimentador 2, alimentador 1 contra alimentador

7UT612 Manual 231


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

3, etc. Por favor, leia primeiramente as notas sobre ¨Verificação da Proteção de


Barra¨ subseção 3.38 (página 240).

Realização de Para esses testes de comissionamento, a corrente de teste deve ser de, pelo menos,
Testes de Corrente 2% da corrente nominal do relé para cada fase.
Simétricas
Esse teste não pode substituir a inspeção visual das corretas conexões do
transformador. Assim sendo, a inspeção conforme a seção 3.2.2 é um pré-requisito.
Uma vez que o 7UT612 oferece ajudas de comissionamento compreensivo, o
comissionamento pode ser executado rapidamente e sem instrumentação externa.
São usados os seguintes índices para mostra dos valores medidos:
O símbolo da equação para corrente (I, ϕ) é seguido do indicador de fase L e pelo
número que identifica o lado, por exemplo, ligação do transformador). Exemplo: IL1S1
corrente na fase L1 no Lado1.
O procedimento seguinte aplica-se para objetos trifásicos protegidos. Para
transformadores, é assumido que o lado 1 é o lado de sobretensão do transformador.

$Ligue a corrente de teste, ou inicie o gerador e leve-o à velocidade nominal e


excite-o para o teste de corrente. Nenhuma das funções de monitoramento de
medições no aparelho devem responder. Se, entretanto, houver uma mensagem de
falta, o Registro de Eventos ou mensagens espontâneas podem ser verificadas para
investigar a razão disso. Veja também o Manual do Sistema SIPROTEC® 4 número
de ordem E50417–H1176–C151.

$Leia a magnitude das correntes:

Compare os valores medidos em Medição → Valor Secundário →


Valores Operacionais,secundário com os valores reais:

I L1S1 =
I L2S1 =
I L3S1 =
3I0S1 =
I L1S2 =
I L2S2 =
I L3S2 =
3I0S2 =

Nota: A “IBS Tool” fornece possibilidades de leituras confortáveis para todos os


valores medidos, com a visualização usando diagrama de fasores (figura 3-18).
Se ocorrerem desvios, os quais não possam ser explicados por medidas de
tolerância, um erro pode ser assumido nas conexões do aparelho ou na disposição
dos testes.
$Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.

$Verifique as conexões da fábrica ao aparelho e disposição do teste e corrija.


Se uma substancial seqüência de corrente zero 3I0 ocorre, uma das duas
correntes do lado correspondente está com polaridade errada.

− 3I0 ≈ corrente de fase ⇒ uma ou duas correntes de fase perdidas,


− 3I0 ≈ corrente bifásica ⇒ uma ou duas correntes de fase tem polaridade revertida.

$Repita o teste e verifique a magnitude das correntes.

232 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

Figura 3-18 Valores medidos nos lados do objeto protegido - exemplo para correntes de fluxo de
passagem

$Medição do ângulo de fase para o lado 1 com teste de corrente:

Leia os ângulos de fases em Measurement → Secondary Values → Angles do lado


1 do objeto protegido. Todos os ângulos referem-se a IL1S1. Os seguintes valores
devem resultar aproximadamente, para uma rotação de fase horária:
ϕL1S1 ≈ 0°
ϕL2S1 ≈ 240°
ϕL3S1 ≈ 120°

Se os ângulos estiverem errados, polaridade reversa ou conexões de fases trocadas


no lado 1 do objeto protegido podem ser a causa
$ Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.

$Verifique as conexões da fábrica ao aparelho e disposição do teste e


corrija.

$ Repita o teste e verifique os ângulos das correntes.

$ Medição de ângulo de fase para o lado 2 com corrente de teste:

Leia os ângulos de fase em Measurement → Secondary Values → Angles do lado


2 do objeto protegido. Todos os ângulos referem-se a IL1S1.

7UT612 Manual 233


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comisionamento

Considere sempre, que as correntes fluindo no objeto protegido, são definidas como
positivas. Isso significa que, com correntes em fase de fluxo de passagem, as
correntes que deixam o lado 2 tem polaridade revertida (180º de deslocamento de
fase) contra as correntes em fluxo no lado 1. Exceção: Com proteção diferencial
transversa, as correntes da fase correspondente tem fase igual!
Para rotação de fase horária os valores estão, aproximadamente, de acordo com a
tabela 3-11.

Tabela 3-11 Indicação de fase dependente do objeto protegido (trifásico)

Se ocorrerem desvios consideráveis, polaridade reversa ou conexão trocada das


fases é de se esperar no lado 2.

$Desvios em fases individuais, indicam polaridade reversa na conexão relacionada


de corrente de fase, ou fases aciclicamente trocadas.

$ Se todos os ângulos de fases diferem pelo mesmo valor, as conexões de correntes


de fases do lado 2, estão ciclicamente trocadas, ou o grupo de conexão do
transformador, difere do grupo de ajuste. No último caso, reveja os parâmetros
ajustados (subseção 2.1.2em margem ¨Dados do Objeto com Transformador ¨página
20) nos endereços 242, 245, e246.

$Se todos os ângulos de fases diferem por 180º, a polaridade do ajuste completo
para o TC para o lado 2 está errada. Verifique e corrija os dados do sistema de
potência aplicáveis (subseção 2.1.2 em ¨Dados do Transformador de Corrente para 2
Lados¨, página 23):
endereço 201 STRPNT- > para o lado 1,
endereço 206 STRPNT- > para o lado 2.

Para proteção monofásica de barra condutora, veja a subseção 2.1.2 no cabeçalho de


margem ¨Dados de Transformador de Corrente para Proteção Monofásica de Barra
Condutora¨.

Se forem assumidos erros de conexão:


$desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.
$Verifique as conexões da fábrica ao aparelho e disposição dos testes e corrija.

$Repita os testes e verifique os ângulos das correntes

Medindo Correntes Antes de terminados os testes com correntes simétricas, as correntes diferenciais e
Diferenciais e de de restrição são examinadas. Apesar dos testes acima com correntes simétricas,
Restrição tenha amplamente detectados erros de conexão, mesmo assim, os erros são
possíveis concernentes ao ajustes das correntes e designação do grupo de conexões,
que não podem ser completamente excluídos.

234 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

As correntes diferenciais e de restrição referem-se a correntes nominais do objeto


protegido. Isso deve ser considerado quando comparadas as correntes de testes.

Leia as correntes diferenciais e de restrição em Medições → Valores percentuais →


Correntes diferenciais e de restrição.
.
Na “IBS-Tool”, as correntes diferenciais e de restrição são mostradas como gráfico
em um diagrama de característica. Um exemplo está ilustrado na figura 3-19.

Figura 3-19 Correntes diferenciais e de restrição - exemplo para correntes plausíveis

$ As correntes diferenciais precisam ser baixas, pelo menos uma escala menor que
as correntes de fluxo de passagem.

$ As correntes de restrição correspondem a duas vezes as correntes de testes de


fluxo de passagem.

7UT612 Manual 235


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

$Se existirem correntes diferenciais do tamanho das correntes de restrição


(aproximadamente duas vezes a corrente de teste de fluxo de passagem), você pode
assumir polaridade reversa do transformador (es) de corrente (s) em um lado.
Verifique novamente a polaridade e ajuste-a após curto-circuitar todos os seis
transformadores de corrente. Se você modificar esses transformadores de corrente,
faça também o teste de ângulo.

$ISe existirem correntes diferenciais próximas ou iguais nas três fases, o ajuste dos
valores medidos pode estar errado. A conexão errada de grupo de um transformador
de potência, pode estar excluida devido a terem sido detectadas durante o teste do
ângulo de fase. Verifique aos ajustes de casamento das correntes. Esses são
principalmente os dados do objeto protegido:

−Para todos os tipos de transformadores de potência , os endereços 240, 243, e 249


em “Dados do Objeto com Transformadores¨, página 20 e os endereços 202, 203,
207 e 208 em “Dados do Transformador de Corrente para 2 lados¨, página 23) devem
ser consultados.

−Para geradores, motores, reatores, endereços 251 e 252 em “Dados do Objeto com
Motores, Geradores e Reatores, página 22 e endereços 202, 203, 207 e 208 em
¨Dados do transformador de Corrente para 2 Lados¨, página 23).

−Para Mini-barras, endereço 265 em “dados do Objeto com Mini-barras condutoras,


Pontos de Derivação,Linhas Curtas¨ página 22, e endereços 202, 203, 207 e 208 em
“Dados de Transformadores de Corrente para 2 Lados¨página 23).

−Para proteção monofásica de barra de condução, endereços 261 e 265 em “Dados


do Objeto com Barras de Condução com até 7 alimentadores¨, página 23 e
endereços 212a 233 em Dados de Transformador de Corrente para Proteção de Barra
de Condução Monofásica¨ página 25. Se forem usados transformadores superpostos
em soma, o ajuste dos erros pode ser causado por conexões erradas na soma dos
TCs.

$Finalmente, desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador).

$Se o ajuste dos parâmetros tiverem sido modificados para os testes, reajuste-os
para os valores necessários à operação.

3.3.7 Testes de Corrente de Seqüência Zero no Objeto Protegido


Os testes de corrente de seqüência zero só são necessários, se o ponto estrela de um
objeto trifásico ou um transformador monofásico está aterrado e se a corrente entre o
ponto estrela e o terra está disponível, e alimentado pela entrada de corrente I7 do
aparelho. A polaridade dessa corrente de terra (corrente de ponto estrela), em I7 é
essencial para a correção da corrente de seqüência zero da proteção diferencial
(sensitividade de falta de terra aumentada) e a proteção de falta à terra restrita.

Nenhuma verificação de polaridade se faz necessária para I7 (e/ou I8) se apenas a


magnitude da corrente respectiva é processada (por exemplo para proteção de tempo
de sobrecorrente).

Nota:
Deve ser considerado que pode ocorrer trip se as conexões estiverem erradas.

236 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

Preparação dos Medições de correntes de seqüência zero, são sempre executadas do lado do objeto
Testes de Corrente protegido, onde o ponto estrela está aterrado e em auto-transformadores, do lado da
de Seqüência Zero alta-tensão. Transformadores de potência deverão estar equipados com uma ligação
delta (d-delta ou bobina de compensação). O lado que não está incluido nos testes,
permanece aberto, conforme a ligação delta assegura terminação baixa-ôhmica do
percurso da corrente.

A disposição do teste varia com a aplicação. As figuras 3-20 a 3-24 mostram


exemplos esquematizados dessas disposições.

PERIGO!
Operações na área primária devem ser executados somente com seções da
fábrica livres de tensões e aterradas! Voltagens perigosas podem ocorrer nas
seções da fábrica, devido à influência capacitiva causada por outras seções
eletrizadas.

Figura 3-20 Medição de corrente de seqüência zero em um transformador delta-estrela

Figura 3-21 Medição de corrente de seqüência zero em um transformador estrela-estrela


com bobina de compensação

7UT612 Manual 237


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Figura 3-22 Medição de corrente de sequência zero em uma ligação zig-zag

Figura 3-23 Medição de corrente de seqüência zero, em uma ligação delta com reator
de aterramento neutro, dentro da zona protegida

Figura 3-24 Medição de corrente de seqüência zero em um transformador monofásico


aterrado

238 7UT612 Manual


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3.3 Comissionamento

Realização de Para esses testes de comissionamento, a corrente de seqüência zero deve ser de
Testes de Corrente pelo menos 2% da corrente nominal do relé para cada fase, por exemplo, corrente de
de Seqüência Zero teste de pelo menos 6%.

Esse teste não pode substituir verificação visual das conexões corretas do
transformador de corrente. Assim sendo, a inspeção conforme a seção 3.2.2 é um
pré-requisito.

$ Ligue a corrente de teste.

s magnitudes das correntes em Measurement → Secondary Values →


$ Leia
Operational values, secondary e compare-as com os valores reais:

−Todas as correntes de fases do lado testado correspondem a aproximadamente 1/3


da corrente de teste (1/2 com transformadores monofásicos).
−3I0 do lado testado corresponde a corrente de teste.
−Correntes de fases e de seqüência zero do outro lado estão, nos transformadores,
próximas de 0.
−Corrente I7 corresponde a corrente de teste.

Podem ocorrer desvios, praticamente só para a corrente I7 , porque as correntes


de fases já foram testadas durante os testes simétricos. Quando os desvios estão
em I7:

$ Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.

$ Verifique as conexões I7 e disposição dos testes e corrija.

$ Repita o teste e verifique a magnitude das correntes.

Medindo Correntes As correntes diferencial e de restrição, são referidas as correntes nominais do objeto
Diferencial e de protegido. Isso deve ser considerado quando comparadas com as correntes de teste.
Restrição
$ Ligue a corrente de teste.

$ Leiaas correntes diferencial e de restrição em Measurement → Percent


values → Differencial and Restraint Currents.

$ A corrente diferencial da proteção de falta restrita de terra IDiffREF precisa ser baixa,
pelo menos uma escala menor que da corrente de teste.
$ A corrente de restrição I corresponde a duas vezes a corrente de teste.
RestREF
$ Se a corrente diferencial está no lado da corrente de restrição (aproximadamente

duas vezes a corrente de teste), assuma que a polaridade da corrente do


transformador I7 está reversa. Verifique novamente a polaridade e compare-a com o
ajuste no endereço 230 EARTH.ELECTROD (cf. subseção 2.1.2 na margem
“Dados de Transformador de Corrente para Entrada de Corrente I7" (página 26).

$Se existir uma corrente diferencial que não corresponda a duas vezes a corrente de
teste, o fator de ajuste para I7 pode estar incorreto. Verifique o ajuste relevante para o
ajuste da corrente. Esses são os dados principais do objeto protegido (subseção
2.1.2):

− endereços 241 e 244 em “Dados do Objeto com Transformador¨página 20 e;


− endereços 232 e 233 em “Dados de transformador de Corrente para Entrada de
Corrente I7” , página 26.

7UT612 Manual 239


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3 Instalação e Comissionamento

$Verifique também as correntes diferenciais IDiffL1, IDiffL2, IDiffL3.

$As correntes diferenciais da proteção diferencial precisam ser baixas, pelo menos
uma escala menor que a corrente de teste. Se ocorrerem consideráveis correntes
diferenciais, reveja os ajustes dos pontos estrela:

−Condicionamento de ponto estrela de um transformador: endereços 241 STARPNT


SIDE 1, 244 STARPNT SIDE 2, Subseção 2.1.2 na margem “Dados do Objeto com
Transformadores¨, página 20, assim como,
− Designação do ponto estrela do transformador de corrente para a entrada I7:
endereço 108 I7-CT CONNECT., Subseção 2.1.1 em ¨Casos Especiais ¨página 16.

$ Verificação contrária: As correntes de restrição da proteção diferencial IRestL1, IRestL2,


IRestL3 são igualmente pequenas. Se todos os testes tiveram sucesso até agora, isso
deve ser assegurado.

$Finalmente, desligue a fonte do teste e o objeto protegido (desligue o gerador).

$Se os ajustes dos parâmetros foram modificados para os testes, reajuste-os para os
valores necessários a operação.

3.3.8 Verificando Proteção de Barras Condutoras

Geral Para proteção monofásica de barra condutora com um aparelho por fase, ou com a
soma dos transformadores, as mesmas verificações tem que ser executadas como
descrito na subseção 3.3.6 “Testes de Correntes Simétricas no Objeto Protegido”.
Favor observar as 4 notas seguintes:

1.Verificações são normalmente efetuadas com correntes operacionais ou


aparelhos primários de teste. Favor tomar nota de todos os avisos que você encontrar
nas seções, e esteja atento ao fato de que você necessitará de uma proteção de
back-up no ponto de suprimento.

2.Verificações tem que ser executadas para todo percurso de corrente, iniciando com
o alimentador de suprimento.

3.Ao usar um aparelho por fase, verificações tem que ser executadas para cada fase.
A seguir você pode encontrar mais alguma informação na soma dos transformadores.

4.Entretanto, cada verificação é restrita a um par de correntes, quer dizer, em um


teste de corrente de passagem. Informação do grupo ajustado de vetor e vetores
(exceto a comparação do ângulo de fase da corrente de passagem = 180° nos lados
testados) ou similar, não é relevante.

Conexão via Soma Se forem usados transformadores em soma, existem diferentes possibilidades de
de TCs conexão. O seguinte esclarecimento está baseado no modo de conexão normal L1–
L3–E conforme a figura 3-25. A figura 3-26 aplica-se para conexão L1–L2–L3.

Testes primários monofásicos são preferidos, uma vez que evocam diferenças
esclarecedoras nas correntes medidas. Também detectam erros de conexão no
percurso de corrente de terra.

A corrente medida a ser lida nos valores operacionais medidos apenas, corresponde
à corrente de teste, se for executada verificação simétrica trifásica.

240 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

Em outros casos, existem desvios que estão listados nas figuras como fatores da
corrente de teste.

Figura 3-25 Conexão TC L1–L3–E

Figura 3-26 Conexão CT L1–L2–L3

Desvios que não podem ser explicados por tolerâncias de medições, podem ser
causados por erros ou erros de ajuste dos transformadores em soma:

$ Desligue a fonte de teste e o objeto protegido e aterre.

$ Reveja as conexões e disposição dos testes e corrija.

$ Repita o teste e reveja a magnitude das correntes.

Os ângulos de fases devem estar em 180° em todos os casos.

Verifique as correntes diferencial e de restrição.

Se as verificações primárias monofásicas não puderem ser executadas, mas apenas


as correntes operacionais simétricas estiverem disponíveis, polaridade ou erros de
conexão no percurso da corrente de terra com a conexão do transformadores em
soma L1–L3–E conforme a figura 3-25, não será detectada com as antes
mencionadas verificações. Nesse caso, assimetria é conseguida por manipulação
secundária.

Assim sendo, o transformador de corrente da fase L2 é curto-circuitado. Veja figura 3-


27.

7UT612 Manual 241


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3 Instalação e Comissionamento

PERIGO!
Todas as medidas de precauções devem ser observadas ao trabalhar com
instrumentos transformadores! Conexões secundárias de transformadores de
corrente, precisam ter sido curto-circuitadas, antes que qualquer corrente
conduzida ao relé seja interrompida!

Figura 3-27 Testes assimétricos com soma de TC - conexão L1–L3–E

A corrente medida é agora 2.65 vezes a corrente do teste simétrico.

Esse teste deve ser executado para cada TC em soma.

3.3.9 Verificando Entrada de Corrente I8

Verificações relativas à entrada de corrente medida I8 , depende muito de como essa


entrada de medição é aplicada. Por qualquer meio, o fator de ajuste da magnitude
tem que ser verificado (endereço 235, veja também subseção 2.1.2, cabeçalho de
margem “Dados de Transformador de Corrente para Entrada de corrente I8", página
27). Verificação da polaridade não é necessária, uma vez que apenas a magnitude da
corrente é detectada.

Com proteção de alta-impedância, a corrente em I8 corresponde à corrente de falta


no objeto protegido. Polaridade de todos os transformadores de corrente suprindo o
resistor, cuja corrente é medida em I8, deve ser uniforme. Aqui, correntes de
passagem são usadas como verificação da proteção diferencial. Cada transformador
de corrente deve ser incluido em uma medição. A corrente em I8 não deve exceder,
de forma alguma, a metade do valor de pick-up da proteção monofásica de tempo de
sobrecorrente.

242 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento

3.3.10 Funções de Teste Especificadas pelo Usuário

O 7UT612 tem uma grande capacidade de funções de definição permitidas pelo


usuário, especialmente com lógica CFC. Qualquer função especial ou lógica
adicionada ao aparelho, precisa ser verificada.

Naturalmente, procedimentos gerais de testes não podem ser dados. Ao invés, a


configuração dessas funções definidas pelo usuário e as necessárias condições
associadas, precisam ser conhecidas e verificadas. De particular importância, são
possíveis condições de intertravamento de chaves elétricas (disjuntores, isoladores,
etc). Devem ser considerados e testados.

3.3.11 Verificação de Estabilidade e Disparo de Gravações Oscilográficas

No final do comissionamento, uma investigação das operações de comutação dos


disjuntores, sob condições de carga, precisa ser feita para assegurar a estabilidade
do sistema de proteção, durante processos dinâmicos. Gravações oscilográficas
obtém a máxima informação sobre o comportamento do 7UT612.

Necessidades Junto com a capacidade de gravação dos dados de forma de onda durante faltas do
sistema, o 7UT612 tem também a capacidade de captura da mesma informação,
quando são dados comandos ao aparelho por meio do programa de serviço DIGSI® 4,
interfaces seriais ou uma entrada binária. Para o último, a entrada binária precisa ser
designada para a função “ >Trig. Wave. Cap.” (FNo 00004). O disparo da gravação
oscilográfica ocorre quando a entrada é energizada.

Uma gravação oscilográfica que é externamente disparada (isto é, sem um elemento


protetivo de pick-up ou trip do aparelho), é processada pelo aparelho como uma
gravação de falta normal, com a excessão de que os dados não são dados nas
mensagens de falta (registro de trip). A gravação externamente disparada, tem um
número para estabelecimento de uma seqüência.

Disparando com Para disparar uma gravação oscilográfica com DIGSI® 4, clique em Test na parte
DIGSI® 4 esquerda da janela . Clique duas vezes na entrada Test Wave Form na lista da
parte direita da janela para disparar a gravação . Veja figura 3-28.

Um relatório é fornecido no lado esquerdo inferior da tela. Em adição, segmentos de


mensagens concernentes ao progresso do procedimento são mostradas.
O programa SIGRA ou o programa Comtrade Viewer, são necessários para visualizar
e analisar os dados oscilográficos.

Tais testes de gravação são especialmente informativos nos transformadores de


potência, quando eles são disparados pelo comando de ligação do transformador.
Uma vez que a corrente de ïnrush¨ tenha o mesmo efeito que uma alimentação de
final único, mas não deve iniciar trip, a efetividade da restrição a inrush é verificada
pela energização do transformador de potência várias vezes.

O circuito de trip deve ser interrompido ou a proteção diferencial deverá ser mudada
para DIFF. PROT. = Block relay (endereço 1201) durante estes testes para evitar
trip.

7UT612 Manual 243


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Figura 3-28 Disparando gravação oscilográfica usando DIGSI® 4 — exemplo

Como o sinal de pick-up da proteção não está estabilizado, a corrente de inrush


iniciará gravação de falta automaticamente, fornecida pelo limite de pick-up atingido.

As conclusões sobre a efetividade da restrição a inrush, podem ser desenhadas da


gravação das correntes diferenciais e conteúdos harmônicos. Se necessário, a
restrição ao efeito de corrente de inrush pode ser aumentada (menor valor de 2.
HARMONIC, endereço 1261), quando ocorre trip ou quando o dado gravado mostra
que o conteúdo do segundo harmônico, não excede com segurança o limite de
restrição (endereço 1261). Um outro método para aumentar a estabilidade a inrush, é
ajustar a função de bloqueio cruzado efetiva ou aumentar a duração da função de
bloqueio cruzado (endereço 1262A CROSSB. 2. HARM).
Para outros detalhes veja subseção2.2.7. em ¨Restrição Harmônica¨, página 60.

Nota:
Não esqueça de modificar a proteção diferencial ON (endereço 1201) após
completar o teste.

244 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
3.4 Preparação Final do Aparelho

3.4 Preparação Final do Aparelho


Aperte os parafusos usados nos terminais; aquelesque não estão sendo usados,
devem ser apertados ligeiramente. Assegure-se de que todos os pinos conectores
estejam inseridos adequadamente.

Cuidado!
Não forçe! Os torques de aperto permissíveis, não devem exceder-se ou os
terminais e câmaras poderão ser danificados!

Verifique que todos os ajustes de serviços estejam corretos. Esse é um estágio


crucial, pois alguns ajustes modificados ocorreram durante o comissionamento. Os
ajustes de proteção na configuração do aparelho, entrada/saída, são especialmente
importantes, assim como o sistema de potência e grupos ativados de A a D (se
aplicáveis). Todos os elementos e funções desejadas, devem ser ajustados em ON.
veja (capítulo 2). Mantenha uma cópia de todos os ajustes de serviços no PC.

Mantenha o relógio interno do aparelho. Se necessário, ajuste o relógio ou sincronize-


o, se não for automaticamente sincronizado. Para assistência, refira-se ao manual do
sistema.

Os avisos de buffers de memória deverão ser limpos, particularmente as mensagens


operacionais (registro de eventos) e mensagens de faltas (registro de trip).
Informação futura só se aplicará para eventos e faltas do sistema atual. Para limpar
os buffers, pressione, MAIN MENU → Annunciation → Set/Reset. Veja o manual do
sistema para a assistência necessária. Os números nas estatísticas de comutação,
deverão ser reajustados para os valores que existiam antes dos testes, ou para
valores em concordância com as práticas do usuário. Ajuste as estatísticas
pressionando MAIN MENU → Annunciation → Statistic.

Pressione a tecla ESC várias vezes se necessário, para retornar ao display default.
Limpe os LEDs no painel frontal pressionando a tecla LED. Quaisquer relés de saída
que deram pick-up antes da limpeza dos LEDs, são reajustados quando da ação de
limpeza. Futuras indicações dos LEDs serão aplicadas apenas para eventos atuais ou
faltas. Pressionar a tecla LED, também serve para teste dos LEDs, pois eles
deverão acender quando a tecla for pressionada. Quaisquer LEDs que acendam após
tentativa de limpeza, estarão mostrando condições atuais.

O LED verde “RUN” deve estar ligado (on). O vermelho “ERROR” não.

Feche os switches de proteção. Se os switches de teste estiverem disponíveis,


deverão estar na posição de operação.

O aparelho está agora pronto para operação.

7UT612 Manual 245


C53000–G1176–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

246 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
Informação Técnica 4
Este capítulo fornece os dados técnicos do aparelho SIPROTEC® 4 7UT612 e suas
funções individuais, incluindo as limitações de valores que não devem ser superados
em quaisquer circunstâncias. Os dados elétricos e funcionais dos aparelhos 7UT612
completamente equipados são seguidos de informações mecânicas com desenhos
dimensionais.

7UT612 Manual 247


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

4.1 Dados Gerais do Aparelho

4.1.1 Entradas analógicas

Freqüência Nominal fN 50Hz / 60Hz / 162/3Hz (ajustável)

Entradas de Correntes Corrente Nominal IN 1 A ou 5A ou 0.1 A (mutável)

Consumo de Potência por entrada I1 a I7

–p/ IN = 1A aprox. 0.02VA


–p/ IN = 5A aprox. 0.2VA
–p/ IN = 0.1 A aprox. 1mVA
–p/ entrada de alta sensitividade I8 em 1A aprox. 0.05VA

Capacidade de sobrecarga de corrente por entrada I1 a I7

–térmica (rms) 100 · IN para 1s


30 · IN para 10 s
4 · IN continua
–dinâmica (pulso) 1250 A (meio ciclo)

Capacidade de sobrecarga de corrente para entrada de alta sensitividade I8

–térmica (rms) 300 A para 1 s


100 A para 10s
15 A continua
–dinâmica (pulso) 750 A (meio ciclo)

Necessidades do Fator de subcarga


Transformador
de Corrente

max. relação da corrente nominal


primária da corrente do transformador
para a corrente nominal do objeto

4.1.2 Fornecimento de Potência

Tensão Direta Suprimento de tensão via conversor integrado DC/DC:

Tensão direta de suprimento de potência nominal UnDC 24/48 VDC 60/110/125 VDC

Permissível faixa de tensão 19 a 58 VDC 48 a 150 VDC

Tensão direta de suprimento de potência nominal UNDC 110/125/220/250 VDC

Permissível faixa de tensão 88 a 300 VDC

Permissivel tensão de ondulação AC, ≤15 % da tensão pico a pico do


pico a pico suprimento de potência nominal

248 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.1 Dados Gerais do Aparelho

Consumo de Potência
– quiescente aprox. 5 W
– energizada aprox. 7 W

Tempo de ponte p/ falha/curto-circuito ≥50 ms p/ UH = 48 V e UNDC ≥ 110 V do


fornecimento de potência ≥20 ms p/ UH = 24 V e UNDC = 60V

Tensão Alternante Suprimento de tensão via conversor integrado AC/DC


Tensão alternante do suprimento nominal de potência UNAC 115/230VAC
Permissíveis faixas de tensão 92 a 265 VAC
Consumo de Potência
– quiescente aprox. 6.5VA
– energizada aprox. 8.5VA

tempo de ponte para falha/curto-circuito


do suprimento de potência ≥ 50 ms

4.1.3 Entradas e Saídas Binárias

Entradas Binárias Número 3 (alocáveis)


Tensão nominal 24 VDC a 250 VDC em 2 faixas, bipolar
Limites de Comutação ajustáveis com jumpers
– para tensões nominais 24/48VDC Upickup ≥ 19VDC
60/110/125 VDC Udropoff ≤ 14 VDC
– para tensões nominais 110/125/ Upickup ≥ 88VDC
220/250 VDC Udropoff ≤ 66 VDC
Consumo de corrente, energizada aprox. 1.8mA
independente do controle de tensão
Tensão máxima permissível 300 VDC
Supressão de interferência de entrada 220 nF dupla capacitância em 220 V com
tempo de recuperação >60ms

Saídas Binárias Sinalização/relés de comando (veja também os diagramas gerais na seção A.2 do
apêndice A)
Número: 4, cada uma com 1 contato NO (livre de
tensão) (alocável)
Capacidade de comutação MAKE 1000 W/VA
BREAK 30VA
40W ôhmica
25W para L/R ≤ 50ms

Relé de alarme 1, com 1 NO ou NC contato (reconectável)


Capacidade de comutação MAKE 1000 W/VA
BREAK 30 VA
40W ômica
25W para L/R ≤ 50ms

Tensão de comutação 250 V

7UT612 Manual 249


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

Corrente permissível por contato 5 A continua


30A fpara 0.5s
Corrente total permissível em 5 A continua percurso comum
30A para 0.5s

4.1.4 Interfaces de Comunicação

Interface de Operação –Conexão painel frontal, não isolado, RS 232 soquete de


9 pinos DSUB para conexão com PC
–Operação com DIGSI® 4
–Velocidade de transmissão min. 4800 Baud; max. 115200 Baud ajuste de
fábrica: 38400 Baud; paridade: 8E1
–Maxima distância de transmissão 15m (50 ft)

Modem/Interface de RS232/RS485/Ótica interface isolada p/ transferir dados


Serviço conforme versão pedida para operação com DIGSI® 4
(opcional) ou conexão de caixa térmica
RS232

–Conexão para montagem embutido painel traseiro, locação de montagem ¨C


9-pin ¨soquete DSUB
p/ caixa de montagem em superfície em alojamento inclinado e cabo de
informação blindado na parte de baixo

–Tensão de teste 500V; 50Hz


–Velocidade de transmissão min. 4800 Baud; max. 115200 Baud
ajuste de fábrica: 38400 Baud
–Máxima distância de transmissão 15m (50 ft)

RS485

–Conexão para montagem embutido painel traseiro, locação de montagem ¨C


9-pin soquete DSUB

p/ caixa de montagem em superfície em alojamento inclinado e cabo de


informação blindado na parte de baixo
–Tensão de teste 500V; 50Hz
–Velocidade de transmissão min. 4800 Baud; max. 115200 Baud
ajuste de fábrica: 38400 Baud

–Máxima distância de transmissão 1000 m (3300 ft)

Fibra Ótica

–Tipo de conector conector ST


para montagem embutido painel traseiro, locação de montagem ¨C
p/ caixa de montagem em superfície em alojamento inclinado na parte de
baixo da caixa

250 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.1 Dados Gerais do Aparelho

–Comprimento de onda ótica λ = 820nm


–Laser classe 1 de acordo c/ usando fibra de vidro 50/125µm ou
EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Atenuação permissível de sinal ótico max. 8 dB usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Maxima distância de transmissão 1.5 km (1 milha)
–Estado ideal de caractere selecionável; ajuste de fábrica: “Apagado”

Interface (SCADA) RS232/RS485/Ótico interface isolada p/ trnsferir dados


de Sistema(optional) Profibus RS485/Profibus Ótico p/ um terminal mestre conf a versão pedida

RS232

–Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “B”


9-pin soquete DSUB
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–tensão de teste 500 V; 50Hz
–velocidade de transmissão min. 4800Bd, max. 38400 Bd
ajuste de fábrica: 19200 Bd
–Máxima distância de transmissão 15m (50 ft) RS485
–Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “B”
9-pinsoquete DSUB
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–tensão de teste 500 V; 50Hz
–velocidade de transmissão min. 4800Bd, max. 38400 Bd
ajuste de fábrica: 19200 Bd

–Máxima distância de transmissão 1000 m (3300 ft)

Fibra Ótica

–Tipo de conector conector ST


para montagem embutido painel traseiro, locação de montagem ¨C
p/ caixa de montagem em alojamento inclinado na parte de
em superfície baixo da caixa

–Comprimento de onda ótica λ = 820nm


–Laser class 1 acc. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125µm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Atenuação permissível de sinal ótico max. 8 dB usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Maxima distância de transmissão 1.5 km (1 milha)
–Estado ideal de caractere selecionável; ajuste de fábrica: “Apagado”

Profibus RS485 (FMS e DP)

–Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “B”


9-pin soquete DSUB
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–Tensão de teste 500 V; 50Hz

7UT612 Manual 251


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

–velocidade de transmissão até 1.5 MBd


–Máxima distância de transmissão 1000 m (3300 ft) em ≤ 93.75 kBd
500m (1640 ft) em ≤ 187.5 kBd
200m (660 ft) em ≤ 1.5 MBd
Profibus Ótica (FMS e DP)

–Tipo de conector ST–plug


FMS: anel simples ou anel duplo dependendo
da versão solicitada
DP: anel duplo somente
––Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “B”
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–Velocidade de transmissão para 1.5 MBd
recomendada: > 500kBd
–Comprimento de onda ótica λ = 820nm
–Laser classe 1 de acordo c/ usando fibra de vidro 50/125µm ou
EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Atenuação permissível de sinal ótico max. 8 dB usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Máxima distância de transmissão 1.5km (1 milha) DNP3.0 RS485
–––Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “B”
9-pin soquete DSUB
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–tensão de teste 500V; 50Hz
–Velocidade de transmissão até 19200Bd
–Máxima distância de transmissão 1000 m (3300 ft)

DNP3.0 Optical

–Tipo de conector ST–plug transmissor/receptor


––Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “B”
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–Velocidade de transmissaõ até 19200Bd
–Comprimento de onda ótica λ = 820nm
–Laser classe 1 de acordo com usando fibra de vidro 50/125µm ou
EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Atenuação permissível de sinal ótico max. 8 dB usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Maxima distância de transmissão 1.5 km (1 milha)

MODBUS RS485

––Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “B”


9-pin soquete DSUB
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–Tensão de teste 500V; 50Hz

252 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.1 Dados Gerais do Aparelho

–Velocidade de transmissão até 19200 Bd


–Máxima distância de transmissão 1000 m (3300 ft)

MODBUS LWL

–Tipo de conector ST–plug transmissor/receptor


––Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “B”
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–Velocidade de transmissão até 19200 Bd
–Comprimento de onda ótico λ = 820nm
–Laser classe 1 de acordo com usando fibra de vidro 50/125µm ou
EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 62.5/125 µm
––Atenuação permissível de sinal ótico max. 8 dB usando fibra de vidro 62.5/125 µm
–Distância máxima de transmissão 1.5km (1 milha)

Tempo de –Tipo de sinal DCF77/IRIG B-Sinal


Sincronização
–Conexão p/ montagem embutido painel traseiro, locação “A”
9-pin soquete DSUB
p/ montagem de superfície na caixa inclinada na parte de baixo
–Sinais de tensões nominais opcional 5 V, 12V ou 24V
–Nivel de sinal e gasto:

4.1.5 Testes Elétricos

Especificações Padrões: IEC60255 (Product standards)


ANSI/IEEE C37.90.0; C37.90.0.1;
C37.90.0.2
DIN57435 Part 303
Veja também padrões p/ testes
individuais

Testes de isolação Padrões: IEC60255–5 e 60870–2–1

–Teste de alta tensão (teste de rotina) 2.5kV (rms); 50Hz


todos os circuitos exceto suprimento
de potência,
Entradas binárias e comunicação/tempo
sincronismo de interfaces

7UT612 Manual 253


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

–Teste de alta tensão (teste de rotina) 3.5kVDC


só suprimento de potência e entradas binárias

–Teste de alta tensão (teste de rotina) 500V (rms); 50Hz


só comunicação isolada/tempo sincronismo de interfaces

–Teste de tensão de impulso (tipo de teste) 5 kV (pico); 1.2/50µs; 0.5Ws; 3


impulsos positivo
todos os circuitos exceto comunicação e e 3 negativos em intervalos de 5 s
/tempo de sincronismo e interfaces, classe III

Testes ECM; Padrões: IEC60255–6 e –22 (Product standards)


Imunidade de EN 50082–2 (Padrão genérico)
Interferência (Tipo de DIN57435 Part303
Testes)
–Teste de alta-freqüência 2.5kV (Pico); 1 MHz; τ = 15µs;
IEC60255–22–1, classe III 400 impulsos por s; duração do teste 2 s
e VDE 0435 parte 303, classe III Ri = 200 Ω
–Descarga eletrostática 8 kV descarga de contato;
IEC60255–22–2 classe IV 15kV descarga de ar, ambas polaridades;
e IEC61000–4–2, classe IV 150pF; Ri = 330 Ω
-Irradiação com campo HF, 0 V/m; 27 MHz a 500 MHz
não modulado
IEC60255–22–3 (relatório) classe III
–Irradiação com campo HF, amplitude 10V/m; 80MHz to 1000 MHz; 80 % AM;
modulada; IEC61000–4–3, classe III 1 kHz
–Irradiação com campo HF, 10V/m; 900 MHz; freqüência de repetição
pulso modulado 200Hz; ciclo pesado de 50%
IEC61000–4–3/ENV 50204, class III
–Distúrbio transiente rápido/explosão 4 kV; 5/50 ns; 5 kHz; comp expl. = 15ms;
IEC60255–22–4 and taxa de repetição 300 ms; ambas polaridades;
IEC 61000–4–4, classe IV Ri = 50 Ω; duração de teste 1min
–Tensões de ondas de alta energia impulso: 1.2/50µs
(SURGE), IEC61000–4–5
instalação classe 3
suprimento de potência modo comum: 2kV; 12 Ω; 9µF
modo dif.: 1kV; 2 Ω; 18µF
entradas analógicas, entradas modo comum: 2kV; 42 Ω; 0.5 µF
e sídas binárias modo dif.: 1kV; 42 Ω; 0.5 µF
–Linha conduzida HF, amplitude 10V; 150 kHz to 80 MHz; 80 % AM; 1 kHz
modulada; IEC61000–4–6, classe III
–Campo magnético de freqüência do
sistema de energia; IEC61000–4–8, 30A/m continua; 300 A/m p/ 3s; 50 Hz
IEC60255–6 0.5mT; 50 Hz

–capacidade de resistência de onda 2.5 a 3kV (pico); 1 a 1.5MHz


Oscillatória ANSI/IEEE C37.90.1 onda decadente; 50 impulsos por s;
duração 2s; Ri = 150 Ω a 200 Ω

–capacidade de resistência de transiente 4 kV a 5kV; 10/150 ns; 50por seg;


rápido, ANSI/IEEE C37.90.1 ambas as polaridades; duração 2s; Ri = 80 Ω
–Interf. Eletromagn. radiada 35V/m; 25MHz a 1000 MHz
ANSI/IEEE StdC37.90.2 amplitude e pulso modulados

254 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.1 Dados Gerais do Aparelho

–oscilações extintas 2.5kV (valor pico, polaridade alternante;


IEC 60694, IEC 61000–4–12 100 kH 1MHz, 10MHz e 50MHz;
Ri = 200 Ω

testes EMC ; padrão: EN50081–* (padrão Genérico)


emissão de –Interferência conduzida, 150 kHz a 30 MHz
interfer.(Tipo de só suprimento de tensão de potência classe limite B
Testes) IEC–CISPR22
–Força do campo de rádio interferência 30MHz a 1000 MHz
IEC–CISPR22 classe limite B

4.1.6 Testes de Fadiga Mecânica

Vibração e Choque Padrões: IEC60255–21 e IEC60068


DuranteOperação –Vibração senoidal
IEC60255–21–1, clases 2 10Hz ta60 Hz: ±0.075mm amplitude
IEC60068–2–6 60Hz a 150 Hz: 1 g aceleração
relação de varredura de freq. 1oitavo/min
20ciclo em 3 eixos ortogonais.

–Choque forma meio-senoide


IEC60255–21–2, classe 1 aceleração 5g, duração 11 ms,
IEC60068–2–27 3 choques em cada direção dos
3 eixos ortogonais
–Vibração sísmica senoidal
IEC60255–21–3, classe 1 1 Hz a 8Hz: ± 3.5mm amplitude
IEC60068–3–3 e (eixo horizontal)
1 Hz a 8Hz: ± 1.5mm amplitude
(eixo vertical)
8 Hz a 35Hz: 1 g aceleração
(eixo horizontal)
8 Hz a 35Hz: 0.5g aceleração
(eixo vertical)
rel. de varredura de freq.1 oitavo/min
1 ciclo em 3eixos ortogonais

Vibração e Choque Padrões: IEC60255–21 e IEC60068


Durante Transporte –Vibração senoidal
IEC60255–21–1, classe 2 5 Hz a 8Hz: ±7.5 mm amplitude
IEC60068–2–6 8 Hz a 150 Hz: 2 g aceleração
Rel. de varredura de freq.1 oitavo/min
20 ciclos em 3 eixos ortogonais
–Choque forma meio-senóide
IEC60255–21–2, classe 1 aceleração 15g; duração 11 ms;
IEC60068–2–27 3 choques em cada direção de
3 eixos ortogonais

7UT612 Manual 255


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4 Dados Técnicos

–Choque contínuo forma meio-senóide


IEC60255–21–2, classe1 aceleração 10g; duração 16 ms;
IEC 60068–2–29 1000 choques em cada direção de
3 eixos ortogonais

4.1.7 Testes de Fadiga Climática

Temperaturas Padrões: IEC 60255–6


Ambiente – Temperatura recomendade de operação –5°C a +55 °C (+23 °F a +131 °F)

– Limitação temporária( transiente) –20°C a +70°C

temperatura de operação (–4 °F a 158 °F)

– limitação de temp. durante armazenagem –25°C ao +55°C (–13 °F a 131 °F)

– limitação de temperatura durante transporte –25°C a +70°C (–13 °F a 158 °F)


Armazenagem e transporte do aparelho com embalagem de fábrica!

Umidade Umidade permissível valor significativo por ano ≤75 %


de umidade relativa em 56 dias por
ano, até 93 % de umidade relativa;
condensação não permissivel!

Todos os aparelhos devem ser instalados de tal forma que não sejam expostos à luz
do sol, nem sujeitos a grandes oscilações de temperatura que possam ocasionar
condensação.

4.1.8 Condições de Serviço

O aparelho está designado para uso em um ambiente industrial ou em um ambiente


de utilidades elétricas, para instalação em salas padrão de relés e compartimentos
onde a instalação adequada e compatibilidade eletromagnética (EMC), sejam
asseguradas. Além disso, é recomendado o seguinte:

•Todos os contatores e relés que operam no mesmo cubículo, cabine ou painel de


relés como o aparelho de proteção numérica, deverão como regra geral, estar
equipados com componentes adequados de supressão de ondas.

•Para sub-estações com tensões operacionais de 100kV e acima, todos os cabos


externos deverão ser blindados, com uma blindagem condutiva aterrada em ambos
os lados. A blindagem deve ser capaz de conduzir as correntes de faltas que possam
ocorrer. Para sub-estações com tensões operacionais mais baixas, nenhuma medida
especial é necessária.

•Não retire ou insira módulos ou placas enquanto o aparelho protetivo estiver


energizado. Ao manipular os módulos ou as placas fora da caixa, padrões para os
componentes sensitivos quanto à descarga eletrostática (ESD), devem ser
observados. Os módulos, placas e o aparelho não são perigosos quando o aparelho
está completamente montado.

256 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.1 Dados Gerais do Aparelho

4.1.9 Construção

Caixa 7XP20

Dimensões veja desenhos seção 4.15

Peso (massa) aprox.

– em caixa embutida, tamanho 1/2 5.1kg (111/4 lb)

– em caixa de montagem em superfície,


tamanho 1/2 9.6kg (211/4 lb)

Grau de proteção conforme IEC 60529

– para o aparelho
em caixa de montagem de superfície IP 51
em caixa de montagem embutido
frente IP 51
traseira IP 50
– para segurança humana IP 2xcom proteção de cobertura
fechada

7UT612 Manual 257


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4 Dados Técnicos

4.2 Proteção Diferencial

4.2.1 Geral

Valores de Pick-up Corrente Diferencial IDIFF>/INobj 0.05 a 2.00 (passos 0.01)


Estágio alta-corrente IDIFF>>/INobj 0.5 a 35.0 (passos 0.1)
ou ∞ (estágio inefetivo)
Pickup on switch-on
(fator de IDIFF>) 1.0 a 2.0 (passos 0.1)

Estabilização Add-on ou falta externa


(IRest > valor de ajuste Iadd-on/INobj 2.00 a 15.00 (passos 0.01)
tempo de ação 2 a 250ciclos (passos 1ciclo)
ou ∞ (efetivo até a queda)

característica de trip veja figura 4-1

Tolerâncias (nos parâmetros pré-ajustados)


–IDIFF> estágio e característica 5 % do valor de ajuste
–IDIFF>> estágio 5 % do valor de ajuste

Tempos de Retardo Retardo de IDIFF> estágioTI-DIFF> 0.00 s a 60.00s (passos 0.01s)


ou ∞ (sem trip)

Retardo de IDIFF>> estágioTI-DIFF>> 0.00 s a 60.00s (passos 0.01s)


ou ∞ (sem trip)

Tolerância de tempo 1 % do valor ajustado ou 10ms

Os tempos ajustados são puros tempos de retardo

Figura 4-1 Característica de trip de proteção diferencial

258 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.2 Proteção Diferencial

4.2.2 Transformadores

Restrição de Harmônico Taxa de restrição a inrush 10% a 80 % (passos 1 %)


(2º harmônico) I2fN/IfN veja também Figura 4-2
Taxa de estabilização além
do (enésimo) harmônico 10% to 80 % (passos 1 %)
(opcional 3. ou 5.) InfN/IfN veja também Figura 4-3

Função de bloqueio cruzado pode ser ativada / desativada

Tempo máx. de ação para


Bloqueio cruzado 2 a 1000AC ciclos (passos 1 ciclos)
ou 0 (bloqueio cruzado desativado)
ou ∞ (ativo até dropout)

Tempos de operação Tempo de pickup/dropout com infeed unilateral

Tempo de pickup na freqüência


a 1.5 · valor de ajuste IDIFF>
a 1.5 · valor de ajuste IDIFF>>
a 5 · valor de ajuste IDIFF>>

Tempo de dropout, aprox.

Taxa de dropout, aprox. 0.7

Ajuste de Correntes Ajuste do grupo vetor 0 a 11 (× 30°) (passos 1)


para Transformadores
Condicionamento de ponto estrela aterrado ou não-aterrado (para cada
enrolamento)

Freqüência Correção de freqüência na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1


Influência da freqüência veja Figura 4-4

Figura 4-2 Influência de estabilização do 2º harmônico (proteção de transformador)

7UT612 Manual 259


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

Figura 4-3 Influência de estabilização do nº harmônico (proteção de transformador)

Figura 4-4 Influência de freqüência (proteção de transformador)

260 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.2 Proteção Diferencial

4.2.3 Geradores, Motores, Reatores

Tempos de Operação Tempo de pick-up/dropout com infeed unilateral

tempo de pick-up na freqüência

a 1.5 · valor de ajuste IDIFF>


a 1.5 · valor de ajuste IDIFF>>
a 5 · valor de ajuste IDIFF>>

Tempo de dropout, aprox.

relação de dropout, prox. 0.7

Freqüência Correção de freqüência na faixa 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1


Influência da freqüência veja Figura 4-5

Figura 4-5 Influência de freqüência (proteção de gerador/motor)

7UT612 Manual 261


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

4.2.4 Barras Condutoras, Pontos de Derivação, Linhas Curtas

Monitoração da Monitoração da corrente diferencial estacionária


Corrente Diferencial Idiff mon/INobj 0.15 a 0.80 (passos 0.01)
Retardo do bloqueio pelo monitoramento da corrente diferencial
Tdiff mon 1 s a 10s (passos 1 s)

Guarda de Alimentador Liberação de Trip Iguard/INObj 0.20 a 2.00 (passos 0.01)


de Corrente pelo guarda do alimentador de corrente ou 0 (sempre liberado)

Tempos de operação tempo de pick-up/dropout com infeed unilateral

Tempo de pick-up na freqüência


a 1.5 ·valor de ajuste IDIFF>
a 1.5 ·valor de ajuste IDIFF>>
a 5 · valor de ajuste IDIFF>>

tempo de Dropout aprox.

Relação de dropout , aprox. 0.7

Freqüência Correção de freqüência na faixa 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1


Influência da freqüência veja figura 4-5

262 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.3 Proteção Restrita de Falta à Terra

4.3 Proteção Restrita de Falta de Terra

Ajustes Corrente Diferencial IREF>/INobj 0.05 a 2.00 (passos 0.01)


Ângulo limite ϕREF 110° (fix)
Característica de trip veja figura 4-6
Tolerância de pick-up 5 % em I < 5 · IN
Tempo de retardo TREF 0.00 s a 60.00 s (passos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)

Tolerância de tempo 1 % do valor de ajuste ou 10ms


Os tempos de ajustes são puros tempos de retardo

Tempos Operacionais
tempo de pick-up na freqüência
em 1.5 · valor de ajuste IEDS>, aprox.
em 2.5 · valor de ajuste IEDS>, aprox.

Tempo de dropout,aprox.

‘Relação de dropout aprox. 0.7

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

Figura 4-6 Característica de trip da proteção restrita de falta à terra, dependente da


relação de seqüência zero de corrente 3I0"/3I0’ (ambas as correntes em
fase ou contra-fase)

7UT612 Manual 263


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

4.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Correntes de Fases e


Residual
Características Estágios de tempo definidos (DT) IPh>>, 3I0>>, IPh>, 3I0>
Estágios de tempo inversos (IT) IP, 3I0P
(conforme. IEC ou ANSI) uma das curvas conforme as figuras
4-7 a 4-9, pode ser selecionada
alternativamente, especificada pelo
usuário, características de trip e de
reset
Características de reset (IT) veja figuras 4-10 e 4-11
(conforme ANSI com emulação de disco)

Estágios de Correntes Estágios de alta-corrente IPh>> 0.10 A a 35.00A 1) (passos 0.01A)


ou ∞ (estágio inefetivo)

TIPh>> 0.00 s a 60.00s (passos 0.01s)


ou ∞ (sem trip)

3I0>> 0.05 A a 35.00A 1) (passos 0.01A)


ou ∞ (estágio inefetivo)
T3I0>> 0.00 s to 60.00s (passos0.01s)
ou ∞ (sem trip)

Estágios de tempo definido IPh> 0.10 A a 35.00A 1) (passos0.01A)


ou ∞ (estágio inefetivo)
TIPh> 0.00 s a 60.00s (steps 0.01s)
ou ∞ (sem trip)

3I0> 0.05 A a 35.00A 1) (passos 0.01A)


ou ∞ (estágio inefetivo)

T3I0> 0.00 s a 60.00s (passos 0.01s)


ou ∞ (sem trip)

Estágios de tempo inverso IP 0.10 A a 4.00A 1) (passos 0.01A)

(conforme IEC) TIP 0.05 s to 3.20s (passos 0.01s)


ou ∞ (sem trip)

3I0P 0.05 A a 4.00A 1) (passos 0.01A)

T3I0P 0.05 s a 3.20s (passos 0.01s)


ou ∞ (sem trip)

Estágios de tempo inverso IP 0.10 A a 4.00A 1) (passos 0.01A)

(conforme ANSI) DIP 0.50 s a 15.00s (passos 0.01s)


ou ∞ (sem trip)

3I0P 0.05 A a 4.00A 1) (passos 0.01A)

D3I0P 0.50 s a 15.00s (passos 0.01s)


ou ∞ (sem trip)

Tolerâncias correntes 3 % do valor de ajuste ou 1 % da


corrente nominal
com tempo definido tempos 1 % do valor de ajuste ou 10ms

264 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Tolerâncias correntes Pickup em 1.05 ≤ I/IP ≤ 1.15;


com tempo inverso ou 1.05 ≤ I/3I0P ≤ 1.15
(conf. IEC) tempos 5 % ± 15 ms em fN = 50/60Hz
5% ± 45 ms em fN = 16 2/3 Hz
para 2 ≤ I/IP ≤ 20
e TIP/s ≥ 1;
ou 2 ≤ I/3I0P ≤ 20
e T3I0P/s ≥ 1
(conf. ANSI) tempos 5 % ± 15 ms em fN = 50/60Hz
5% ± 45 ms em fN = 16 2/3 Hz
para 2 ≤ I/IP ≤ 20
e DIP/s ≥ 1;
ou 2 ≤ I/3I0P ≤ 20
e D3I0P/s ≥ 1
Os tempos definidos ajustados são puros tempos de retardo.
1
)Valores secundários baseados em IN = 1A; para IN= 5A, devem ser multiplicados por
5.

Tempos Operacionais Tempo de pick-up/estágios de dropout de tempo de corrente de fase


dos Estágios de Tempo de pick-up na freqüência
Tempo Definido
sem restrição a inrush, min.
sem restrição a inrush, típico
com restrição a inrush, min.
com restrição a inrush, típico

Tempo de dropout, típico

tempo de pick-up/estágios de dropout de tempo de corrente residual


Tempo de pick-up na freqüência

sem restrição a inrush, min.


sem restrição a inrush,típico
com restrição a inrush, min.
com restrição a inrush, típico

Tempo de dropout, típico

Relações de dropout Estágios de correntes aprox. 0.95 para I/IN ≥ 0.5

Inrush Blocking Relação de bloqueio a inrush 10% a 45 % (passos 1 %)


(2º harmônico) I2fN/IfN

Limite mais baixo de operação I > 0.2A 1)

Corrente máxima para bloqueio 0.03 A a 25.00 A 1) (passos 0.10A)

Função de bloqueio cruzado entre fases pode ser ativada/ desativada


máxima ação de tempo para bloqueio cruzado 0.00 s a 180s (passos 0.01 s)

1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; para IN = 5A devem ser multiplicados por 5

Freqüência Influência da Freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

7UT612 Manual 265


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

Figura 4-7 Características de tempo de trip da proteção de tempo inverso de sobrecorrente e proteção de
carga desequilibrada, conforme IEC

266 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Figura 4-8 Características de tempo de trip da proteção de tempo inverso de sobrecorrente e proteção de
carga desequilibrada, conforme ANSI/IEE

7UT612 Manual 267


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

Figura 4-9 Características de tempo de trip da proteção de tempo inverso de sobrecorrente, conforme
ANSI/IEE

268 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais

Figura 4-10 Características de tempo de reset da proteção de tempo inverso de sobrecorrente e proteção
de carga desequilibrada com emulação de disco, de acordo com ANSI/IEEE

7UT612 Manual 269


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

Figura 4-11 Características de tempo de reset da proteção de tempo inverso de sobrecorrente com
emulação de disco, conforme ANSI/IEEE

270 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.5 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Corrente de Terra

4.5 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Corrente de Terra

Características estágios de tempo definido (DT) IE>>, IE>


estágios de tempo inverso (IT) IEP
(conf. IEC ou ANSI) uma das curvas, conforme as figuras 4-7 a
4-9, podem ser alternativamente
selecionadas, características de trip e reset
especificadas pelo usuário
Características de reset (IT) veja figuras 4-10 e 4-11
(conforme ANSI com emulação de disco)

Estágios de Estágio de alta-corrente IE>> 0.05 A a 35.00 A 1) (passos 0.01 A)


Correntes ou ∞ (estágio inefetivo)
TIE>> 0.00 s a 60.00 s (passos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágio de tempo definido I E> 0.05 A a 35.00 A 1) (passos 0.01 A)
ou ∞ (estágio inefetivo)
TIE> 0.00 s a 60.00 s (passos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágios de tempo inverso IEP 0.05 A a 4.00A 1) (passos 0.01 A)
(conf. IEC) TIEP 0.05 s a 3.20s (passos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágios de tempo inverso IEP 0.05 A a 4.00A 1) (passos 0.01
A) (conf. ANSI) DIEP 0.50 s a 15.00 s (passos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerâncias de correntes
de tempo definido correntes 3 % do valor de ajuste ou 1 % da
corrente nominal
tempos 1 % do valor de ajuste ou 10ms

tolerâncias de correntes
de tempo inverso correntes Pickup p/ 1.05 ≤ I/IEP ≤ 1.15
(conforme IEC) tempos 5 % ± 15 ms p/ fN = 50/60Hz
5% ± 45 ms p/ fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I/IEP ≤ 20
e TIEP/s ≥ 1
(conforme ANSI) tempos 5 % ± 15 ms p/ fN = 50/60Hz
5% ± 45 ms p/ fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I/IEP ≤ 20
e DIEP/s ≥ 1

Os tempos de ajuste definidos são puros tempos de retardo.


1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/IN = 5A devem ser multiplicados por 5.

7UT612 Manual 271


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

Tempos Operacionais Tempo de pick-up/tempo de dropout


dos Estágios de Tempo de pick-up na freqüência
Tempo Definido
sem restrição a inrush, min.
sem restrição a inrush, típico
com restrição a inrush, min.
com restrição a inrush, típico

tempo de dropout, típico

Relações de Dropout Estágios de corrente aprox. 0.95 para I/IN ≥ 0.5

Bloqueio a Inrush Relação de bloqueio a inrush 10% to 45 % (passos 1 %)


(2º harmônico) I2fN/IfN
Limite mais baixo de operação I > 0.2 A 1)
Corrente máxima p/ bloqueio 0.30 A a 25.00 A 1) (passos 0.01A)
1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5A deve ser multiplicado por 5

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

4.6 Pick-up Dinâmico de Carga Fria para Proteção de Tempo de


Sobrecorrente

Controle de Tempo Critério de partida Entrada binária do contato auxiliar do


disjuntor ou critério de corrente (do
lado assinalado)
CB tempo aberto TCB open 0 s a 21600 s (= 6 h) (passos 1 s)
Tempo ativo TActive time 1 s a 21600 s (= 6 h) (passos 1 s)
Tempo acelerado de dropout TStop Time 1 s a 600s (= 10min) (passos 1 s)
ou ∞ (sem dropout acelerado)

Faixas de Ajustes e Parâmetros dinâmicos de corrente Faixas de ajustes e passos são os


Valores de Mudança pickups e tempos de retardo mesmos das funções a serem influenciadas
ou multiplicadores de tempo

272 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.7 Proteção de Tempo de Sobrecorrente Monofásica

4.7 Proteção Monofásica de tempo de Sobrecorrente

Estágios de Estágio de alta-corrente I>> 0.05 A a 35.00 A 1) (passos 0.01 A)


Correntes 0.003A a 1.500 A 2) (passos0.001A)
ou ∞ (estágio inefetivo)
TI>> 0.00 s to 60.00 s (passos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágio de tempo definido I> 0.05 A a 35.00 A 1) (passos 0.01 A)
0.003A a 1.500 A 2) (passos 0.001A)
ou ∞ (estágio inefetivo)
T I> 0.00 s to 60.00 s (passos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerâncias correntes 3 % do valor de ajuste ou1 % da corrente nominal
p/ IN = 1 A ou 5A;
5% do valor de ajuste ou 3 % da corrente nominal
p/ IN = 0.1A
tempos 1 % do valor de ajuste ou 10ms

Os ajustes de tempos definidos são puros tempos de retardo


1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5A devem ser multiplicados por 5.
2
) Valores secundários p´/ entrada de corente de alta sensitividade I7, independente da
corrente nominal.

Tempos Operacionais Tempo de pick-up/dropout

Tempo de pick-up na freqüência

mínima
típica

Tempo de dropout, típico


l

Relações de dropout Estágios de correntes aprox. 0.95 para I/IN ≥ 0.5

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

7UT612 Manual 273


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

4.8 Proteção de Carga Desequilibrada

Características Estágios de Tempo Definido (DT) I2>>, I2>


Estágios de Tempo Inverso (IT) I2P
(conf. IEC ou ANSI) uma das curvas conforme as figuras
4-7 ou 4-8 pode ser selecionada
Características de reset (IT) veja figura 4-10 (conf. ANSI com
emulação de disco)
Faixa de Operação 0.1A a 4A 1)
1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5A devem ser multiplicados por 5.

Estágios de CorrentesEstágio de alta-corrente I2>> 0.10 A a 3.00A 1) (passos0.01A)


TI2>> 0.00 s a 60.00s (passos 0.01s)
ou ∞ (sem trip)
Estágio de tempo definido I2> 0.10 A a 3.00A 1) (passos 0.01A)
TI2> 0.00 s a 60.00s (passos 0.01s)
ou ∞ (sem trip)
Inverse time stages I2P 0.10 A a 2.00A 1) (passos 0.01A)
(conf. IEC) TI2P 0.05 s a 3.20s (passos 0.01s)
ou ∞ (sem trip)
Estágios de tempo inverso I2P 0.10 A a 2.00A 1) (passos 0.01A)
(conf. ANSI) DI2P 0.50 s a 15.00s (passos 0.01s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerâncias de correntes de tempo definido 3 % do valor de ajuste ou 1 % da
corrente nominal
tempos 1 % do valor de ajuste ou 10ms
Tolerâncias de correntes de tempo inverso Pickup em 1.05 ≤ I2/I2P ≤ 1.15;
(conf. IEC) tempos 5 % ± 15 ms p/ fN = 50/60Hz
5% ± 45 ms p/ fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I2/2IP ≤ 20
e TI2P/s ≥ 1
(conf. ANSI) tempos 5 % ± 15 ms p/ fN = 50/60Hz
5% ± 45 ms p/ fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I2/2IP ≤ 20
e DI2P/s ≥ 1
Os ajustes de tempo definido são puros tempos de retardo.
1) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5A devem ser multiplicados por 5.

Tempos de Operação Tempo de pick-up/dropout


de Estágios de Tempo
Definido tempo de pick-up na freqüência
mínimo
típico
tempo de dropout,típico

Relações de Dropout Estágios de Correntes aprox. 0.95 para I2/IN ≥ 0.5

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

274 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

4.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando Réplica Térmica

Faixas de Ajustes Fator k conf. IEC60255–8 0.10 a 4.00 (passos 0.01)


Constante de tempo τ 1.0min a 999.9 min (passos 0.1min)
Fator de resfriamento com motor parado
(para motores) Kτ–factor 1.0 a 10.0 (passos 0.1)
Estágio de alarme térmico Θalarm/Θtrip50% a 100% refere-se a aumento de
temperatura de trip (passsos 1 %)
Estágio de alarma de corrente Ialarm 0.10 A a 4.00A 1) (passos 0.01 A)
Reconhecimento de partida Istart-up 0.60 A a 10.00 A 1) (passos 0.01 A)
(para motores) ou ∞ (sem reconhec. de partida)
Tempo de emergência de partida em andamento
(para motores) Trun-on 10s a 15000s (passos 1 s)

1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5Adevem ser multiplicados por 5.

Características de Trip veja figura 4-12

Característica de trip
para I/(k·IN) ≤ 8

significado de abreviações:

Relações de Dropout Θ/Θtrip dropout em Θalarm


Θ/Θalarm aprox. 0.99
I/Ialarm aprox. 0.97

Tolerâncias Referem-se a k · IN 2 % ou 10mA 1); classe 2 %


conf.IEC60255–8
Referem-se a tempo de trip 3 % ou 1s at fN = 50/60 Hz
5% ou 1s at fN = 162/3 Hz
para I/(k·IN) > 1.25
1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5A devem ser multiplicados
por 5.

Influência da Freqüência na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1 1 % em fN = 50/60Hz


Referente a k · IN 3 % em fN = 162/3 Hz

7UT612 Manual 275


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

Figura 4-12 Característica de tempo de trip da proteção de sobrecarga, com réplica térmica

276 7UT612 Manual


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4.10 Caixas Térmicas para Proteção de Sobrecarga

4.9.2 Cálculo de Hot-Spot e Determinação da RelaçãoTaxa de Envelhecimento

Detectores de Número de pontos de medição de 1 caixa térmica (até 6 pontos de


Temperatura medições) ou
de 2 caixas térmicas (até 12 pontos
de medições)

Para cálculo de ¨hot-spot¨ um detector de temperatura deve estar conectado.

Resfriamento Método de resfriamento ON (óleo natural)


OF (óleo forçado)
OD (óleo dirigido)

Expoente do óleo Y 1.6 a 2.0 (passos 0.1)

Hot-spot para gradiente de top-oil Hgr 22 a 29 (passos 1)

Avisos de Atenção de temperatura de ¨hot-spot¨ 98°C a 140 °C (passos 1 °C)


Limites ou 208 °F a 284 °F (passos 1 °F)

Temperatura de alarme de ¨hot-spot¨ 98°C a 140 °C (passos 1 °C)


ou 208 °F a 284 °F passos 1 °F)

Alerta da taxa de envelhecimento 0.125 a 128.000 (passos 0.001)

Alarme da taxa de envelhecimento 0.125 a 128.000 (passos 0.001)

4.10 Caixas Térmicas para Proteção de Sobrecarga

Detectores de Caixas térmicas (conectável) 1 ou 2


Temperatura
Número de detectores de temperatura
por caixa térmica max. 6
Tipo de medição Pt100 Ω ou Ni 100 Ω ou Ni 120 Ω

Avisos de Para cada ponto de medição:


Limites
Alerta de temperatura (estágio 1) –50 °C a 250 °C (passos 1 °C)
ou –58 °F a 482 °F (passos 1 °F)
ou ∞ (sem atenção)
Alarme de temperatura (estágio 2) –50 °C a 250 °C (passos 1 °C)
ou –58 °F a 482 °F (passos 1 °F)
ou ∞ (sem alarme)

7UT612 Manual 277


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

4.11 Proteção de Falha do Disjuntor

Supervisão do Monitoramento do fluxo de corrente 0.04 A a 1.00A 1) (passos 0.01A)


Disjuntor para o lado respectivo
Relação de dropoff p/ pick-up aprox. 0.9 para I ≥ 0.25 A 1)
Tolerância de pick-up 5 % do valor de ajuste ou 0.01A 1)
Monitoramento do status do disjuntor entrada binária p/ contato auxiliar CB
1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5A devem ser multiplicados
por 5.

Condições de Partida Para proteção de falha do disjuntor trip interno


trip externo (via entrada binária)

Tempos Tempo de pick-up aprox. 3 ms com presença de


quantidades medidas;
aprox. 20ms após ligção das
quantidades medidas, fN = 50/60 Hz;
aprox. 60ms após ligação das
quantidades medidas, fN = 162/3 Hz
tempo de reset (incl. relé de saída) ≤30 ms em fN = 50/60Hz,
≤90 ms em fN = 162/3 Hz

Tempos de retardo p/ todos estágios 0.00 s a 60.00s; ∞ (passos 0.01s)


Tolerância de tempo 1 % do valor de ajuste ou 10ms

4.12 Comandos de Trip Externo

Entradas Binárias p/ Número 2


Trip direto
Tempo de operação aprox. 12.5ms min.
aprox. 25ms typical
Tempo de dropout aprox. 25ms
tempo de retardo 0.00 s a 60.00s (passos 0.01s)
Expiração da tolerância 1 % do valor de ajuste ou 10ms

Os ajustes de tempo definido são puros tempos de retardo.

Avisos do Avisos externos Alerta Buchholz


Transformador Tanque Buchholz
Trip Buchholz

278 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.13 Funções de Monitoração

4.13 Funções de Monitoração

Quantidades Simetria de corrente | Imin | / | Imax | < BAL. FAKT. I


Medidas (para cada lado) if Imax / IN > BAL I LIMIT / IN
–BAL. FAKT. I 0.10ao 0.90 (passos 0.01)
–BAL. I LIMIT 0.10 A a 1.00A 1) (passos 0.01 A)
Rotação de fase IL1 antes IL2 antes IL3 (horário) ou
IL1 antes IL3 antes IL2 (anti-horário)
if |IL1|, |IL2|, |IL3| > 0.5 IN

1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5A devem ser multiplicados por 5.

Supervisão de Número de circuitos de trip supervisionados 1


Circuito Trip
Operação de cada circuito de trip com 1 entrada binária ou com 2
entradas binárias

7UT612 Manual 279


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

4.14 Funções Auxiliares


Valores Operacionais Valores operacionais medidos de correntes IL1; IL2; IL3
Medidos 3-fase p/ cada lado em A primário e sec. e % de INobj

–Tolerância em IN = 1 A ou 5A 1 % do valor medido ou 1 % de IN


–Tolerância em IN = 0.1A 2 % do valor medido ou 2 % de IN

Valores operacionais medidos de correntes 3I0; I1; I2


3-fase p/ cada lado em A primário e sec. e % de INobj
–Tolerância 2 % do valor medido ou 2 % de IN

Valores operacionais medidos de correntes I 1 a I7 ;


1-fase p/ cada alimentador em A primário e sec. e % de INobj
–Tolerância 2 % do valor medido ou 2 % de IN

Valores operacionais medidos de correntes I8


para entrada de alta-sensitividade em A primário e mA secundário
– Tolerância 1 % do valor medido ou 2 mA

Ângulos de fases das correntes ϕ(IL1); ϕ(IL2); ϕ(IL3) em °


3-fase p/ cada lado referente a ϕ(IL1)
– Tolerância 1° na corrente nominal

Ângulos de fases das correntes ϕ(IL1) a ϕ(IL7) em °


1-fase p/cada alimentador referente a ϕ(IL1)
–Tolerância 1°na corrente nominal

Valores operacionais medidos de f


freqüência em Hz e % de fN
–Faixa 10Hz a 75Hz
–Tolerância 1 % dentro da faixa fN ±10 % em I = IN

Valores operacionais medidos de potência S (potência aparente)


com tensão nominal aplicada em kVA; MVA; GVA primária

Valores operacionais medidos ΘL1; ΘL2; ΘL3; Θres


para valor térmico referente a aumento de temperatura de
tripΘ

Valores operacionais medidos ΘRTD1 a ΘRTD12


(Temperatura conf.. IEC 60354) em °C ou °F
envelhecimento relativo, reserva de carga

Valores medidos de proteção diferencial IDIFFL1; IDIFFL2; IDIFFL3;


IRESTL1; IRESTL2; IRESTL3
em % da corrente operacional nominal

–Tolerância (com valores pré-ajustados) 2 % do valor medido ou 2 % de IN (50/


60 Hz)
3% do valor medido ou 3% de IN (162/3
Hz)
Valores medidos de proteção IdiffREF; IRestREF
restrita de falta à terra em % da corrente nominal operacional
–Tolerance (com valores pré-ajustados) 2 %do valor medido ou 2% de IN (50/
60Hz)
3% do valor medido ou 3% de IN (162/3
Hz)

Registro de Dados Armazenamento das mensagens


de Eventos de Faltas das últimas 8 faltas com o máximo total de 200 mensagens

280 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4.14 Funções Auxiliares

Gravação de Falta Número de gravações de faltas armazenadas máx. 8


Período de armazenagem máx. 5 s para cada falta
(partida com pick-up ou trip) aprox. 5 s no total
Relação de amostragem p/ fN = 50 Hz 1.67 ms
Relação de amostragem p/ fN = 60 Hz 1.83 ms
Relação de amostragem p/ fN =162/3 Hz 5 ms

Estatísticas Número de eventos de trip causados pelo


7UT612
Total de correntes interrompidas
causado pelo 7UT612 segregado a cada polo e cada lado
Horas de operação Até 7 dígitos decimais
critério Excesso do limite de corrente
(Breaker S1 I> ou Breaker S2 I)

Relógio de Tempo Resolução para mensagens operacionais 1 ms


Real e Buffer
de Bateria Resolução para mensagens de faltas 1 ms
Buffer de Bateria 3 V/1 Ah, tipo CR 1/2 AA
Tempo de auto-descarga de aprox. 10
anos

Sincronização Modos de operação:


de Tempo
Interno Interno via RTC
IEC60870–5–103 Externo via interface do sistema
(IEC60870–5–103)
Sinal de tempo IRIG B Externo via IRIG B
Sinal de tempo DCF77 Externo, via sinal de tempo DCF77
Sinal de tempo synchro-box Externo, via synchro-box
Pulso via entrada binária Externo com pulso via entrada binária

Funções Configuráveis
Pelo Usuário (CFC) Tempos de processamento para os blocos de funções:

Blocos, Necessidades Básicas 5 marcações (TICKS)


Iniciando com a 3ª entrada adicional
para blocos genéricos por entrada 1 marcação
Função lógica com margem de entrada 6 marcações
Função lógica sem margem de entrada 7 marcações
Em adição a cada gráfico 1 marcação

Número máximo de marcações nos níveis seqüenciais:


MW _ BEARB (Processamento de valores medidos) 1200 TICKS
PLC 1 _ BEARB (processamento PLC lento) 255 TICKS
PLC _ BEARB (processamento PLC rápido) 90 TICKS
SFS _ BEARB (intertravamento da chave elétrica) 1000 TICKS

7UT612 Manual 281


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

4.15 Dimensões
Acondicionamento para Montagem em Painel Embutido ou Instalação em Cubículo

Vista Lateral (com terminais rosqueados) Vista Lateral (com terminais plug-in) Vista Traseira

Dimensões em mm

Corte do Painel

Figura 4-13 Dimensões 7UT612 para montagem em painel embutido ou instalação em cubículo

282 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
4 Dados Técnicos

4.15 Dimensões

Acondicionamento para Montagem de Painel de Superfície

Dimensões em mm

Vista Frontal Vista Lateral

Figura 4-14 Dimensões do 7UT612 para montagem de painel de superfície

Caixa Térmica

Figura 4-15 Dimensões da caixa térmica 7XV5662–∗AD10–0000


'

7UT612 Manual 283


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4 Dados Técnicos

284 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A
Este apêndice é antes de mais nada, uma referência para o usuário experiente.Este
capítulo fornece a informação sobre a solicitação de pedidos, para os modelos do
7UT612. Diagramas gerais, indicando as conexões terminais dos modelos
7UT612 estão incluídos. Exemplos de conexões mostram as conexões apropriadas
do aparelho ao equipamento primário, em configurações típicas de sistemas de
energia. Tabelas com todos os ajustes e informações disponíveis em um 7UT612
equipado com todas as opções, são aqui fornecidas.

7UT612 Manual 285


C53000–G1176–C148–1
A Apêndice

A.1 Informações sobre pedidos e Acessórios

286 7UT612 Manual


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A.1 Informação sobre Pedidos e Acessórios

7UT612 Manual 287


C53000–G1176–C148–1
A Apêndice

A.1.1 Acessórios

Caixa Térmica Para até 6 pontos de medições de temperaturas (no máximo dois aparelhos podem
ser conectados ao 7UT612)

Ajuste / Para conexão monofásica de barra de condução


Soma de
Transformador

Módulos de Mudaça de módulos de interfaces


Interfaces

Bloco Terminal
Tampas de Cobertura

Ligações de Curto-Circuito

288 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
A.1 Informação sobre Pedidos e Acessórios

Caixas de Soquetes
Plug-in

Presilha de Montagem
para Racks de 19"

Bateria

Cabo da Interface É necessário um cabo de interface para a comunicação entre o aparelho SIPROTEC
e um computador. As necessidades para o computador são Windows 95 ou NT4 e o
software de operação DIGSI® 4.

Software de OperaçãoSoftware para ajuste e operação de aparelhos SIPROTEC® 4


DIGSI® 4

Análise Gráfica Software para visualização gráfica, análise e avaliação de dados de faltas.Pacote
Programa SIGRA opcional da versão completa DIGSI® 4

Ferramentas Gráficas Software para configuração graficamente suportada de curvas características, e que
fornece diagramas de zona para aparelhos de proteção à distância para
sobrecorrente.(Pacote opcional para versão completa do DIGSI® 4)

DIGSI REMOTE 4 Software para aparelhos operados remotamente via modem (e possivelmente um
conector estrela) usando DIGSI® 4. (Pacote opcional para a versão completa do
DIGSI® 4).

7UT612 Manual 289


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A

SIMATIC CFC 4 Software para configuração gráfica de intertravamento e criação de funções


adicionais nos aparelhos SIPROTEC® 4 . (Pacote opcional para a versão completa
do DIGSI® 4).

Varistor Interruptor automático de tensão para proteção de alta-impedância

290 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
A.2 Diagramas Gerais

A.2 Diagramas Gerais

A.2.1 Montagem em painel embutido ou em Cubículo

Figura A-1 Diagrama geral 7UT612*-*D/E (montagem embutido ou em cubículo)

7UT612 Manual 291


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A

A.2.2 Montagem de Painel de Superfície

Figura A-2 Diagrama Geral 7UT612∗–∗B (montagem de painel de superfície)

292 7UT612 Manual


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A.3 Exemplos de Conexão

A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-3 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência trifásico


sem (acima) e com (abaixo) ponto estrela aterrado.

7UT612 Manual 293


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A

Figura A-4 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência trifásico,


com transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de
aterramento

294 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
A.3 Exemplos de Conexão

Figura A-5 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência trifásico com reator neutro
aterrado e transformador de corrente, entre o ponto estrela e o aterramento

7UT612 Manual 295


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A

Figura A-6 Exemplo de conexão 7UT612 para um auto transformador trifásico, com
transformador de corrente entre o ponto estrela e o aterramento

Figura A-7 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência monofásico, com
transformador de corrente entre o ponto estrela e o aterramento

296 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-8 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência


monofásico, com apenas um transformador de corrente (lado direito)

Figura A-9 Exemplo de conexão 7UT612 para um gerador ou motor

7UT612 Manual 297


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A

Figura A-10 Exemplo de conexão 7UT612 como proteção diferencial transversal, para um
gerador com duas bobinas por fase

298 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
A.3 Exemplos de Conexão

Figura A-11 Exemplo de conexão 7UT612 para um reator de derivação aterrado com
transformador de corrente entre o ponto estrela e o aterramento.

7UT612 Manual 299


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Apêndice A

Figura A-12 Exemplo de conexão 7UT612 como proteção de alta impedância, em uma
bobina de transformador com ponto estrela aterrado ( a ilustração mostra a
conexão parcial da proteção de alta-impedância)

300 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-13 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência trifásico com
transformadores de corrente entre o ponto estrela e o aterramento, conexão adicional
para proteção de alta-impedância

7UT612 Manual 301


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A

Figura A-14 Exemplo de conexão 7UT612 como proteção monofásica de barra de condução,
ilustrada para a fase L1

302 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-15 Exemplo de conexão 7UT612 como proteção de barra condutora , conectada por
meio da soma externa de transformadores de corrente (SCT) - ilustração parcial para
alimentadores 1,2 e 7.

7UT612 Manual 303


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A

A.4 Designações das Funções de Proteção para os Objetos Protegidos


Nem toda a função de proteção implementada do 7UT612, é sensível ou está
disponível para cada objeto protegido. A Tabela A-1 lista as funções de proteção
correspondentes para cada objeto protegido. Uma vez configurado o objeto protegido,
(conforme a seção 2.1.1), apenas as funções de proteção especificadas na tabela
abaixo estarão disponíveis e ajustáveis.

Tabela A-1 Visão geral das funções de proteção disponíveis nos objetos protegidos

304 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
A.5 Configurações de Pré-Ajuste

A.5 Configurações Pré-Ajustadas

Entradas Binárias Tabela A-2 Pré-ajuste de entradas binárias

Saídas Binárias
(Relés de Saída) Tabela A-3 Pré-ajuste de saídas binárias

LED Indicadores
Tabela A-4 Pré-ajuste de LED indicadores

7UT612 Manual 305


C53000–G1176–C148–1
Apêndice A

Pré-ajuste de gráficos 7UT612 fornece planilhas com pré-ajuste gráfico (CFC). A figura A-16 mostra um
gráfico que modifica a entrada binária “DataStop” de um único ponto de indicação
(SP), para um único ponto interno de indicação (IntSP). Conforme a figura A-17 um
intertravamento de religamento será produzido. Ele intertrava a ligação do disjuntor
após trip do aparelho, até o reconhecimento manual.

Figura A-16 Gráfico CFC para bloqueio de transmissão e modo de teste

Figura A-17 Gráfico CFC para travamento de religamento

306 7UT612 Manual


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A.6 Funções Dependentes de Protocolo

A.6 Funções Dependentes de Protocolo

7UT612 Manual 307


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A Appendix

A.7 Lista de Ajustes

Notas:
Dependendo da versão e da variante solicitada, alguns endereços podem estar
desaparecidos ou possuírem diferentes ajustes de default.
As faixas de ajustes e pré-ajustes listadas na tabela seguinte, referem-se a valores
nominais de corrente IN = 1 A. Para um valor nominal secundário de IN = 5 A, os
valores de corrente deverão ser multiplicados por 5. Para o ajuste de valores
primários, a relação de transformação do transformador, precisa também ser
considerada.
Endereços com um “A” ligado ao seu final, só opodem ser modificados por meio de
DIGSI® 4, em “Additional Settings”.

308 7UT612 Manual


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A.7 Lista de Regulagens

7UT612 Manual 309


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Apêndice A

310 7UT612 Manual


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A.7 Lista de Regulagens

7UT612 Manual 311


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Apêndice A

312 7UT612 Manual


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A.7 Lista de Regulagens

7UT612 Manual 313


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Apêndice A

314 7UT612 Manual


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A.7 Lista de Regulagens

7UT612 Manual 315


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Apêndice A

316 7UT612 Manual


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A.7 Lista de Regulagens

7UT612 Manual 317


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Apêndice A

318 7UT612 Manual


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A.7 Lista de Regulagens

7UT612 Manual 319


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Apêndice A

320 7UT612 Manual


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A.7 Lista de Regulagens

7UT612 Manual 321


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Apêndice A

322 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

A.8 Lista de Informações

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Apêndice A

324 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

7UT612 Manual 325


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Apêndice A

326 7UT612 Manual


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Lista de Informações

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Apêndice A

328 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

7UT612 Manual 329


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Apêndice A

330 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

7UT612 Manual 331


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Apêndice A

332 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

7UT612 Manual 333


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Apêndice A

334 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

7UT612 Manual 335


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Apêndice A

336 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

7UT612 Manual 337


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Apêndice A

338 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

7UT612 Manual 339


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Apêndice A

A.9 Lista de Valores Medidos

340 7UT612 Manual


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A.9 Lista de Valores medidos

7UT612 Manual 341


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Apêndice A

342 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
Índice de Assuntos

7UT612 Manual 343


C53000–G1176–C148–1
Índice

344 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
índice

7UT612 Manual 345


C53000–G1176–C148–1
Índice

346 7UT612 Manual


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Correções

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Traduzido para o português por Engº Augusto T. Gracio

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