Manual 7UT612 - v40 - Portugues
Manual 7UT612 - v40 - Portugues
Manual 7UT612 - v40 - Portugues
Índice v
Introdução 1
Funções 2
Instalação e Comissionamento 3
Dados Técnicos 4
Apêndice A
Índice de Assuntos
C53000–G1176–C148–1
Declaração de responsabilidade Copyright
Copyright © Siemens AG 2002.Todos os direitos reservados
Verificamos o texto deste manual quanto ao software e hardware descritos. A disseminação ou reprodução deste documento,ou avaliação e
Exclusões e desvios são passíveis de ocorrências, assim sendo, não nos comunicação de seu conteúdo, não está autorizado, exceto se
responsabilizamos pela falta de confiança na total concordância. As expressamente permitido. Violadores responderão pelos danos.Todos os
informações contidas neste manual são revisadas periódicamente e as direitos estão reservados, no propósito de aplicação de patente ou registro
necessárias correções incluídas nas próximas edições. Agradecemos por de marca.
quaisquer contribuições que possam aperfeiçoar o presente manual.
Marcas registradas
Reservamo-nos o direito de execução de melhorias técnicas sem SIPROTEC®, SINAUT ®, SI-CAM®, e DIGSI® são marcas registradas da
necessidade de noticiá-la com antecedência. Siemens AG. Outras designações neste manual podem ser marcas
Publicação 4.00.01 registradas que se utilizadas por terceiros para seus próprios propósitos,
podem violar direitos de propriedades.
Tradução para o português para Siemens Brasil por: Engº Augusto T.
Gracio
Siemens Aktiengesellschaft Buch-Nr. C53000-G1140-C118-4
Prefácio
Aplicação Este manual é válido para: SIPROTEC® 7UT612 relé de proteção diferencial,
deste manual Versão 4.0
Indicação de Conformidade
Este produto está em acordo com o Conselho Diretivo da Comunidade Européia
quanto às leis dos estados membros em relação à compatibilidade eletromegnética
(EMC Council Directive 89/336/EEC) e no que diz respeito ao uso de equipamentos
elétricos dentro de determinados limites de tensão. (Norma de baixa tensão
73/23/EEC).
Esta conformidade está aprovada por testes conduzidos pela Siemens AG, conforme
artigo10 do Conselho Diretivo, de acordo com os padrões genéricos EN 50081 e EN
50082 para norma EMC, e com o padrão EN 60255–6 para norma de baixa tensão.
Este produto está de acordo com o padrão internacional das séries IEC 60255 e
padrão Alemão DIN 57435 /Parte 303 (correspondente a VDE 0435/Parte 303).
7UT612 Manual i
C53000–G1176–C148–1
Prefácio
Suporte adicional Para informações adicionais desejadas ou para a resolução de problemas particulares
que por acaso não tenham sido suficientemente cobertas neste manual, favor
contatar seu representante Siemens local.
Cursos de
treinamento A oferta de cursos individuais pode ser encontrada em nosso Catálogo de
Treinamento, ou as questões podem ser diretamente enviadas a nosso centro de
treinamento. Por favor entre em contato com seu representante Siemens.
Instruções e Os avisos e notas contidas neste manual, servem para sua própria segurança e são
Avisos adequados à garantia operacional do aparelho. Leve-os sempre em consideração!
PERIGO
indica que pode ocorrer morte, severos danos físicos pessoais ou substanciais danos
materiais, quando as precauções não forem rigorosamente seguidas.
ATENÇÃO
indica que pode ocorrer morte, severos danos físicos pessoais ou substanciais danos
materiais, quando as precauções não forem rigorosamente seguidas.
CUIDADO
indica que algum risco de dano físico pessoal pode ocorrer, bem como danos
materiais, caso não sejam seguidas as precauções recomendadas. Isso aplica-se
particularmente ao dano do equipamento propriamente dito, ou danos conseqüentes.
Nota
indica informação sobre o aparelho ou parte respectiva do manual de instrução, que
pela sua importância, deva ser salientada.
ATENÇÃO!
Tensões perigosas estão presentes neste equipamento elétrico, durante sua
operação. A não observância das regras de segurança, pode resultar em
severos danos pessoais e materiais. Apenas pessoal qualificado deve operar
ou permanecer próximo ao equipamento, e desde que ciente e familiarizado com
todas as informações e avisos de segurança deste manual, bem como da
aplicação dessas normas.
A segurança e sucesso operacional deste equipamento depende do
apropriado manuseio, instalação, operação e manutenção que devem ser
executadas por pessoal qualificado e com a observância das normas contidas
neste manual.
Particularmente, devem ser observadas as normas e regras de segurança dos
padrões nacionais e internacionais (IEC, DIN, VDE, EN), no que concerne ao
uso correto de guindastes e elevadores, pois a não observância dessas
normas pode vir a ocasionar morte, danos pessoais ou substanciais
danos à propriedade.
PESSOAL QUALIFICADO
Para o propósito deste manual de instrução e identificação do produto,
pessoal qualificado é todo aquele familiarizado com a instalação, operação e
construção do equipamento e dos perigos envolvidos. Além disso deve ter as
seguintes qualificações:
“Avisos”, i.e. designadores de informações que podem dar saída pelo relé ou por outros
aparelhos ou chaves, são marcados em estilo de espaço simples.
Alterações podem ocorrer quando se tratar de desenhos onde os tipos são obviamente
derivados das ilustrações.
Porta OR
Porta AND
Além disso, são também usados símbolos gráficos conforme normas IEC 60617–12 e
IEC 60617–13 ou similares, na maioria dos casos.
iv 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
7UT612 Manual v
C53000–G1176–C148–1
Índice
vi 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–
1
Índice
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C53000–G1176–C148–1
Índice
x 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
Introdução 1
Os aparelhos SIPROTEC® 4 7UT612, são apresentados neste capítulo. Uma
visão geral dos aparelhos é mostrada quanto à aplicação, características e
escopo das funções.
1.2 Aplicações 5
1.3 Características 7
7UT612 Manual 1
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução
Entradas Analógicas As entradas de medições (MI), transformam as correntes derivadas dos instrumentos
dos transformadores e as combinam com os níveis de sinais internos, para
processamento no equipamento. O aparelho inclui 8 entradas de correntes.
2 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.1 Operação Geral
Entradas e Saídas
Binárias
O sistema de microcomputador obtém informação externa pelas entradas binárias,
tais como reajuste remoto ou comando de bloqueios dos elementos de proteção. O
“µC” publica informação para o equipamento externo por meio dos contatos de saída.
Essas saídas incluem, particularmente, comandos de trip para os disjuntores e sinais
para avisos à distância, de eventos e condições importantes.
7UT612 Manual 3
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução
Elementos frontais Diodos com emissão de luz (LEDs) e tela em LCD no painel frontal,
providenciam informações tais como mensagens relacionadas aos eventos e
estado funcional do aparelho.
Controle integrado e teclas numéricas em conjunto com LCD, facilita a
interação local com o 7UT612. Toda informação do aparelho, pode ser
acessada usando-se os controles integrados e teclas numéricas. A
informação inclui ajustes de proteção e controle, operação e mensagens de
falhas e valores de medições (veja tambémManual do Sistema SIPROTEC®
nº de ordem E50417–H1176–C151). Os ajustes podem ser modificados; os
procedimentos estão discutidos no Capítulo 2. Além disso, o controle dos
disjuntores e outros equipamentos é possível a partir do painel frontal do
7UT612 .
Toda informação do 7UT612 pode ser transferida para uma central mestre ou
controle principal, através de um sistema de interface serial SCADA.
Varios protocolos e disposições físicas estão disponíveis para essa interface
para adequar-se a cada aplicação particular.
Fornecimento de energia O 7UT612 pode ser fornecido com qualquer dos fornecimentos de tensão de
energia. Quedas transientes de tensão de fornecimento, que podem ocorrer
durante curto-circuito no sistema de fornecimento de energia, são ponteados
por um capacitor (veja Informação Técnica, Sub-seção 4.1.2).
4 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.2 Aplicações
1.2 Aplicações
A proteção numérica diferencial 7UT612, é uma rápida e seletiva proteção de curto-circuito
para transformadores de todos os níveis de tensão, para rotação de máquinas, para reatores
em série e em derivação, ou para linhas curtas e mini-barramentos com dois alimentadores.
Também pode ser usada como proteção monofásica para barramentos com até sete
alimentadores. A aplicação individual pode ser configurada para assegurar o melhor
casamento com o objeto protegido. O aparelho é também adequado para conexão bifásica
para uso em sistemas com 16 !"# Hz de freqüência nominal.
Uma entrada de corrente adicional I8 está designada para sensibilidade muito alta. isso pode
ser usado para, por exemplo, detectar pequenos vazamentos de correntes entre o tanque dos
transformadores ou reatores e terra, assim reconhecendo mesmo falhas de alta-resistência.
O aparelho fornece retorno das funções de proteção de tempo de sobrecorrente, para todos
os tipos de objetos protegidos . As funções podem ser ativadas para qualquer lado.
Uma proteção térmica de sobrecarga está disponível para qualquer tipo de máquina. Isso
pode ser complementado pela avaliação da temperatura de hot-spot e a taxa de
envelhecimento, usando uma caixa térmica externa para permitir a inclusão da temperatura
do óleo.
7UT612 Manual 5
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução
Uma versão de 16 2/3 Hz para aplicação bifásica está disponível para fornecimento
de tração (transformadores ou geradores) que fornecem todas as funções adequadas
para essa aplicação (proteção diferencial, proteção de falha de terra restrita, proteção
de sobrecorrente, proteção de sobrecarga). Uma proteção de falha do disjuntor,
verifica a reação de um disjuntor após um comando de trip. Isso pode ser designado
para quaisquer dos lados do objeto protegido.
6 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.2 Aplicações
1.3 Características
• Sistema de microprocessador poderoso de 32-bit.
• Processamento numérico completo de valores medidos e controle, para
amostragem e digitação de valores analógicos de entradas até comandos de trip
para os disjuntores.
• Separação galvânica completa entre os circuitos internos de processamento do
7UT612 e medição externa, controle, e fornecimento de energia devido ao design
dos transdutores analógicos de entrada, entradas e saídas binárias e conversores
DC/DC ou AC/DC .
• Adequado para transformadores de energia, geradores, motores, pontos de
derivação ou pequenas disposições de barramentos.
• Operação simples do aparelho, usando o painel operador integrado ou um
computador pessoal conectado rodando com DIGSI® 4.
Proteção Diferencial
Para Transformadores
• Característica de restrição de corrente de trip.
• Estabilizado contra correntes de inrush usando o segundo harmônico.
• Estabilizado contra falhas de correntes transiente e de estado estacionário causados
por superexcitação de transformadores, usando outro harmônico: opcionalmente o
terceiro ou quinto harmônico.
• Insensível contra correntes DC e saturação de corrente de transformador.
• Alta estabilidade também para diferente saturação de transformador de corrente.
• Trip instantâneo de alta velocidade em falhas de transformador de alta corrente.
• Independente do condicionamento do ponto estrela (s) do transformador de energia.
• Alta sensibilidade a falha de terra, pela detecção de corrente do ponto estrela de
uma ligação de um transformador aterrado.
• Casamento integrado do grupo de conexão do transformador.
• Casamento integrado da relação de transformação, incluindo diferentes correntes
nominais das ligações do transformador.
Proteção Diferencial
Para Geradores
e Motores
Proteção Diferencial
para Mini-Barramentos
e Linhas Curtas
7UT612 Manual 7
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução
Proteção Restrita à
Falha de Terra
• Proteção de falha de terra para enrolamentos de transformador aterrados,
geradores, motores, reatores paralelos, ou formadores de ponto estrela.
• Curto tempo de trip.
• Alta sensibilidade para falhas de terra, dentro da zona protegida.
• Alta estabilidade contra falhas de terra, usando a magnitude e relacionamento de
fase da corrente de terra fluente.
Unidade de Proteção
de Alta Impedância
• Detecção de corrente de terra altamente sensível, usando um resistor comum
(externo) de carga.
• Curto tempo de trip.
• Insensitivo contra correntes de saída DC e corrente de saturação do transformador.
• Alta estabilidade com ótimo ajuste.
• Adequado para detecção de falha de terra em geradores aterrados, motores,
reatores de derivação e transformadores, incluindo auto-transformadores.
• Adequado para qualquer medida de tensão (via resistor de corrente), para aplicação
de unidade de proteção de alta impedância.
Proteção de
Vazamento de Tanque
• Para transformadores ou reatores, os tanques são instalados isolados ou com alta
resistividade contra terra.
• Monitoração do fluxo da corrente de vazamento entre o tanque e o terra.
• Pode ser conectado através de uma entrada “normal” de corrente do aparelho, ou
pela entrada especial de corrente sensitivamente alta (3mA de menor ajuste).
8 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.2 Aplicações
Proteção Monofásica de
Tempo de
Sobrecorrente • Dois estágios definidos de retardo de tempo de sobrecorrente, podem ser
combinados se desejado.
• Para qualquer detecção desejada de sobrecorrente monofásica.
• Pode ser designado para a entrada de corrente I7 ou entrada de corrente altamente
sensitiva I8.
• Adequado para detecção de corrente muito pequena (isto é, para unidade de
proteção de alta impedância ou proteção de vazamento de tanque, veja acima).
• Adequado para detecção de qualquer tensão AC usando um resistor externo em
série (quer dizer, para unidade de proteção de alta impedância, veja acima).
• Facilidade de bloqueio externo de qualquer estágio desejado.
Proteção de Carga
Desequilibrada
• Processamento da corrente de seqüência negativa de qualquer lado desejado do
objeto protegido.
• Dois estágios de tempo de reatrdo definido de seqüência de corrente negativa e
um adicional de tempo de retardo inverso de seqüência de corrente negativa.
• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões são
possíveis e alternativamente, uma característica definida pelo usuário pode ser
especificada.
• Os estágios podem ser combinados se desejado.
Proteção de Sobrecarga
Térmica
• Replica térmica de corrente- iniciada perda de calor.
• Cálculo de valor real de corrente RMS.
• Pode ser designado para qualquer lado do objeto protegido.
7UT612 Manual 9
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução
• Trip de cada circuito do disjuntor, por um aparelho externo via entradas binárias.
• Inclusão de comandos externos no processamento interno das informações e
comandos de trip.
• Com ou sem retardo de tempo de trip.
Processamento de
Informação
Externa
• Combinando sinais externos (informação definida pelo usuário) no processamento
interno da informação.
• Avisos do transformador pré-definidos para proteção Buchholz e óleo gaseificado.
• Conexão a relés de saída, LEDs, e por meio de um sistema de interface serial a
uma estação central de computador.
Funções Lógicas
Definidas Pelo Usuário (CFC)
Comissionamento;
Operação
• Facilidades de suporte compreensíveis para operação e comissionamento.
• Indicação de todos os valores medidos, amplitudes e relação de fases.
• Indicação de diferenciais calculados e correntes de restrição.
• Ferramentas de ajuda integradas, podem ser visualizadas por meio de um buscador
padrão (browser): Diagramas de fasores de todas as correntes do objeto protegido,
são mostrados em gráficos.
• Verificação de conexões e direção, bem como verificação da interface.
10 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
1.2 Aplicações
Funções de
Monitoração
Outras Funções
• Relógio de tempo real com bateria, que pode ser sincronizado por meio de sinal de
sincronização (isto é , DCF77, IRIG B via satélite receptor), entrada binária ou
interface do sistema.
• Cálculo contínuo e mostra das quantidades medidas no painel frontal do
aparelho.Indicação das quantidades medidas em todos os lados do objeto protegido.
• Memória de eventos de falhas (lista de trip) para as últimas oito falhas da rede
(falhas no sistema de energia), com descrição de tempo real (resolução ms).
•Memória de gravação de falhas e transferência de dados para sinais de traços
binários analógicos e configuráveis pelo usuário, com uma faixa máxima de tempo de
5s.
• Estatísticas de comutações: contador com comandos de trip publicados pelo
aparelho, bem como gravação da falha de corrente e acumulação das falhas
interrompidas de correntes.;
• Comunicação com uma central de controle e armazenamento de informações do
aparelho, via interfaces seriais através de cabo de informações, modem, ou fibra
ótica como opção.
7UT612 Manual 11
C53000–G1176–C148–1
1 Introdução
12 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
Funções 2
Este capítulo descreve as várias funções disponíveis no relé SIPROTEC® 7UT612.
As opções de ajustes para cada função estão explicadas, incluindo instruções para
determinar valores de regulagens e fórmulas quando necessário.
2.1 Geral 14
2.6 Pickup Dinâmico de Carga Fria Para Proteção de Tempo de Sobrecorrente 108
7UT612 Manual 13
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
2.1 Geral
Alguns segundos após o aparelho ter sido ligado, o display inicial aparece no LCD.
No 7UT612 os valores medidos são mostrados. Regulagens de configurações
(Subseção 2.1.1) podem ser entradas usando-se um PC e o software do programa
DIGSI® 4 e transferidas via interface de operação na frente do aparelho, ou por meio
da interface serial de serviço . A operação via DIGSI® 4 está descrita no Manual do
Sistema SIPROTEC® 4, nº de pedido E50417–H1176–C151. É necessário entrar com
senha nº 7 (para modificação de ajuste) para modificar as regulagens. Sem a senha,
os ajustes podem ser lidos, mas não podem ser modificados ou transmitidos para o
aparelho.
Os parâmetros de funções, isto é, regulagens das opções de funções, valores limite,
etc, podem ser entrados via teclado e display no painel frontal do aparelho, ou por
meio de um computador pessoal conectado à interface de serviço frontal do aparelho,
utilizando o pacote de software DIGSI® 4 . A senha nível 5 (parâmetros individuais)
é necessária.
Geral O relé 7UT612 contém uma série de funções adicionais de proteção. O escopo do
hardware e dados, casam com essas funções. Além disso, comandos (ações de
controle), podem ser adequados para as necessidades individuais do objeto
protegido. Adicionalmente, as funções individuais podem ser ativadas ou desativadas
durante a configuração, ou podem ser ajustadas entre funções de interação.
Exemplo para configuração do escopo das funções:
Os aparelhos 7UT612, devem ser entendidos como apropriados para uso em
barramentos e transformadores. Proteção de sobrecarga só devem ser aplicadas em
transformadores. Se o aparelho for usado para barramentos, essa função está
ajustada para Disabled e se usado para transformadores, essa função é ajustada
para Enabled.
As funções disponíveis são configuradas Enabled ou Disabled. Para algumas
funções, uma escolha pode ser apresentada entre várias opções, as quais são
explicadas abaixo.
Funções configuradas como Disabled, não são processadas pelo 7UT612. Não
existem mensagens e funções associadas (funções, limites, etc), não são dispostas
durante os detalhes das regulagens.
Nota:
Determinação do
Escopo Funcional
14 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral
Casos Especiais Várias das regulagens são auto-explicativas. Os casos especiais são descritos abaixo.
O Apêndice A4 inclui uma lista de funções adequadas aos objetos protegidos.
Primeiramente determine qual dos lados do objeto protegido será denominado lado 1
e qual será denominado lado 2. A determinação está ao seu critério. Se forem
utilizados vários 7UT612, os lados deverão ser denominados consistentemente para
assegurar suas designações de forma fácil mais tarde. Recomendamos o seguinte
para o lado 1:
7UT612 Manual 15
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
A entrada de medição I7 serve freqüentemente para adquirir uma corrente de ponto estrela.
Execute as configurações no endereço 108 I7-CT CONNECT. O aparelho será informado de
que lado a corrente está designada. Para transformadores, selecione o lado onde o ponto
estrela estiver aterrado e onde a corrente de ponto estrela deva ser medida. Para geradores
aterrados e motores, será o lado pelo qual se estiver olhando em direção ao ponto estrela.
Para auto-transformadores, qualquer lado pode ser selecionado, uma vez que só existe um
ponto estrela de corrente para ambos os lados . Se o ponto estrela de corrente não for usado
para proteção diferencial ou para proteção restrita de falha de terra, pré-ajuste o seguinte:
not used.
Se a proteção restrita de falha de terra for aplicada, deve ser designada para um lado
aterrado no endereço 113 REF PROT. Caso contrário essa proteção terá de ser ajustada
para Disabled. Para auto-transformadores, qualquer lado pode ser usado. As funções de
proteção de tempo de sobrecorrente, devem também ser designadas para um lado específico
do objeto protegido.
− Para proteção de fase de tempo de sobrecorrente, selecione o lado relevante para essa
proteção no endereço 120 DMT/IDMT Phase. Para geradores, usualmente o lado do ponto
estrela é o selecionado, para motores, o lado do terminal. Caso contrário, para alimentação
de único lado, recomendamos o lado da alimentação. Freqüentemente, entretanto, uma
proteção externa de tempo de sobrecorrente, é usada para o lado do alimentador. A proteção
interna de tempo de sobrecorrente do 7UT612, deverá então ser ativada para o lado de saída.
É então usada como proteção de back-up para falhas além do lado de saída..
− Para selecionar a característica do grupo em que a proteção de tempo de sobrecorrente
será operada, use o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH. Se for usada somente como
proteção definida de tempo de sobrecorrente (DMT), ajuste Definite Time. Em adição à
proteção definida de tempo de sobrecorrente, uma proteção inversa de tempo de
sobrecorrente pode ser configurada se necessária. Essa última opera conforme uma
característica IEC (TOC IEC), para uma característica ANSI (TOC ANSI) ou para uma
característica definida pelo usuário. No último caso, a característica de tempo de trip
(User Defined PU) ou ambas, característica de tempo de trip e característica de tempo de
reajuste (User Def.Reset), estão configuradas. Para as características, veja Informações
Técnicas.
− No endereço 122, a proteção de tempo de sobrecorrente de corrente (residual) de
seqüência zero DMT/IDMT 3I0, pode ser designada para qualquer lado do objeto protegido.
Isso não tem que ser do mesmo lado que para a proteção de sobrecorrente de fase (endereço
120, veja acima). Para características, as mesmas opções estão disponíveis assim como
para a proteção de sobrecorrente de fase usando o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH.
Entretanto, para proteção de tempo de sobrecorrente para corrente de sequencia zero, os
ajustes podem ser diferentes dos ajustes selecionados para proteção de tempo de
sobrecorrente de fase. Essa função de proteção sempre consegue a corrente residual 3I0 do
lado supervisionado. Essa corrente é calculada da soma das correspondentes correntes de
fase.
Uma proteção de tempo definido de sobrecorrente monofásica DMT 1PHASE para diferentes
necessidades do usuário está disponível no endereço 127. A função de proteção oferece
duas opções.
16 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral
Ela tanto adquire a corrente medida na entrada normal I7 (unsens. CT7) como
na entrada altamente sensível I8 (sens. CT8). O último caso é muito interessante,
uma vez que a entrada I8 iestá apta a detectar mesmo correntes muito pequenas (de
3mA na entrada). Essa função de proteção é muito apropriada para proteção de
vazamento de tanque altamente sensível (veja também sub-seção 2.7.3), ou unidade
de proteção de alta-impedância (veja também sub-seção 2.7.2). Essa proteção não
está ligada a um lado específico ou aplicação. Seu uso está condicionado às
necessidades do usuário.
O primeiro método está caracterizado por seu fácil manuseio e por um baixo número
de valores de regulagens. O segundo método necessita de conhecimento detalhado
sobre o objeto protegido, ambiente de localização e resfriamento. Este último é
usado para transformadores com detectores integrados de temperatura. Para mais
informações veja também a seção 2.9.
18 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral
7UT612 Manual 19
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Geral O aparelho necessita de alguma informação do sistema de energia, para estar apto a
adaptar suas funções conforme dependência das aplicações atuais. Os dados
necessários incluem por exemplo, informação de dados nominais da sub-estação e
medições dos transformadores, polaridades e conexões das quantidades medidas,
se necessário, recursos dos disjuntores e outros. Esses dados só podem ser
modificados, por meio de um PC rodando com o software DIGSI® 4 e serão
discutidos nessa sub-seção.
Freqüência Nominal A freqüência nominal do sistema de energia, é ajustada no endereço 270 Rated
Frequency. O ajuste de default é feito pela fábrica de acordo com a variante de
pedido solicitado pelo usuário e precisa ser modificada, somente se o aparelho for
utilizado para outro propósito diferente daquele solicitado.
Seqüência de fase O endereço 271 PHASE SEQ. é usado para estabelecer a seqüência de fase. A
seqüência pré-ajustada de fase é L1 L2 L3, para fase de rotação horária. Para
sistemas com fase de rotação anti-horária, o ajuste é L1 L3 L2. Esse ajuste é
irrelevante para aplicação monofásica.
Unidade de
Temperatura O cálculo da temperatura de superaquecimento, pode ser expressa em graus Celsius
ou Fahrenheit. Se a proteção de sobrecarga com a temperatura de
superaquecimento é usada, o ajuste desejado da unidade de temperatura é feito
no endereço 276 TEMP. UNIT. De outra forma, essa regulagem pode ser ignorada.
Mudar a unidade de temperatura, não significa que os valores de regulagens
ligados a essas unidades de temperaturas sejam convertidas automaticamente. Elas
precisam dar entrada em seus respectivos endereços.
Informações do Objeto
Com Transformadores
São necessárias informações do transformador se o aparelho for usado para proteção
diferencial de transformadores, isto é, se o seguinte foi ajustado com a configuração
das funções de proteção (Sub-seção 2.1.1, cabeçalho de margem ¨Casos Especiais¨):
PROT. OBJECT (endereço 105) 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase transf..
Em outros casos, diferentes destes, esses ajustes não são válidos.
20 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral
Exemplo de cálculo:
Transformador YNd5
35 MVA
110kV/20kV
Y–bobina com tampa de modificação ±20%
7UT612 Manual 21
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Figura 2-2 Mudança do grupo vetor do transformador, se o lado de tensão mais baixa é o lado de
referência- exemplo.
Informações do
Objeto com Geradores,
Motores e Reatores Usando o 7UT612 para proteção de geradores ou motores, o seguinte deve ser
ajustado ao configurar as funções de proteção (veja sub-seção 2.1.1,
endereço 105): PROT. OBJECT = Generator/Motor. Esses ajustes também servem
para reatores de derivação se um conjunto completo de transformadores está
conectado em ambos os lados. Em casos diferentes destes, esses ajustes não estão
disponíveis.
Com o endereço 251 GEN/MOTOR, você informa o aparelho sobre a tensão nominal
primária (fase-fase) da máquina a ser protegida.
Informação do Objeto Esses dados são necessários somente se o aparelho for usado para proteção
Com Mini-Barra- diferencial, com barramentos ou linhas curtas com dois terminais. Ao configurar
mento, Pontos de as funções de proteção ( Sub-seção 2.1.1, endereço 105), o seguinte deve ser
Derivação, Linhas ajustado: PROT.OBJECT = 3 ph Busbar. Em outros casos, esses ajustes não estão
Curtas disponíveis.
Com o endereço 261 UN BUSBAR, você informa ao aparelho a tensão nominal
primária (fase-fase). Esse ajuste não tem efeito nas funções protetivas, mas
influencia o display dos valores operacionais medidos.
22 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral
Uma vez que ambos os lados ou alimentadores podem estar equipados com
transformadores de corrente de diferentes correntes nominais, uma corrente nominal
uniforme operacional I PRIMARY OP é definida como corrente nominal do objeto
(endereço 265), a qual tem que ser considerada como valor de referência de todas as
correntes. As correntes são convertidas de forma que os ajustes das funções de
proteção, sempre se refiram à corrente operacional nominal. Geralmente, se diferem
os transformadores de corrente, a corrente nominal primária mais elevada é
selecionada para corrente operacional nominal.
Dados de Transfor- As correntes operacionais nominais primárias para o objeto protegido, derivam das
madores de Corrente informações do objeto anteriormente descritas. As informações do conjunto de
para 2 Lados transformadores de corrente nos lados do objeto protegido, geralmente diferem
levemente das informações do objeto, anteriormente descritas. Elas podem ser
completamente diferentes. As correntes tem que ter uma polaridade clara para
assegurar que a proteção diferencial aplica-se à função correta.
Assim sendo, o aparelho deve ser informado dos dados do transformador de
corrente. Se existirem dois lados, (quer dizer, todas as aplicações, exceto para
proteção diferencial monofásica de barramento para até 7 alimentadores), deve ser
assegurado pela indicação das correntes nominais e formação do ponto estrela
secundário, do conjunto de transformadores de corrente.
No endereço 202 IN-PRI CT S1, a corrente nominal primária do conjunto de
transformadores de corrente do lado 1 do objeto protegido, é ajustado. No endereço
203 IN-SEC CT S1, a corrente nominal secundária é ajustada. Assegure-se que os
lados foram corretamente definidos (veja sub-seção 2.1.1, cabeçalho de margem
¨Casos Especiais¨ pág. 15). Tenha também certeza de que as correntes nominais
secundárias do transformador casem com o ajuste das correntes nominais do
aparelho (veja sub-seção 3.1.3.3, cabeçalho de margem:¨Placa de Entrada/Saída A–
I/ O–3”). Caso contrário, o aparelho calculará incorretamente os dados primários e o
funcionamento da proteção diferencial será afetada.
7UT612 Manual 23
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Para o lado 2 do objeto protegido, o mesmo se aplica. Para o lado 2, ajuste a corrente
nominal primária IN-PRI CT S2 (endereço 207), a corrente nominal secundária IN-
SEC CT S2 (endereço 207) e a posição do ponto estrela do transformador de corrente
STRPNT->OBJS2 (endereço 206). O lado 2 necessita das mesmas considerações
que o lado 1.
24 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral
7UT612 Manual 25
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Figura 2-5 Posição dos pontos estrela do CT - exemplo para fase L1 de um barramento, com 3
alimentadores.
26 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral
Nota:
Para aparelhos montados em painel de superfície:
Terminal Q7 corresponde ao terminal 12
Terminal Q8 corresponde ao terminal 27
Informação de A medição de entrada de corrente I8 é uma entrada muito sensível, que permite
Transformador de também adquirir correntes muito fracas (começando com 3 mA na entrada).
Entrada de Corrente
I8 Para também estar apto a indicar valores primários para essa entrada de medição
(quer dizer, nas correntes primárias, para saída dos valores primários medidos), o
fator de conversão INprim/INsec do transformador de corrente conectado, é ajustado no
endereço 235 Factor I8.
Duração do A duração mínima do comando de trip TMin TRIP CMD, ajusta-se no endereço 280A.
Comando Trip Essa duração é válida para todas as funções de proteção que podem emitir comando
de trip. Esse parâmetro só pode ser mudado por meio do DIGSI® 4, em “Additional
Settings”.
Status do Disjuntor Várias funções de proteção e funções auxiliares necessitam de informação do status
do disjuntor para operação sem falha.
7UT612 Manual 27
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2 Funções
28 7UT612 Manual
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2.1 Geral
7UT612 Manual 29
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Propósito dos No relé 7UT612, quatro grupos de ajuste independentes (A a D) são possíveis. O
Grupos de Ajuste usuário pode escolher entre ajustar os grupos localmente, via entradas binárias (se
assim configurado), via operador ou interface de serviço, usando um computador
pessoal, ou via interface do sistema.
Um grupo de ajuste inclui os valores de ajuste para todas as funções que foram
selecionadas como Enabled durante a configuração (veja sub-seção 2.1.1). Enquanto
os valores ajustados podem variar entre quatro grupos de ajustes, o escopo das
funções de cada grupo permanece o mesmo.
Múltiplos grupos de ajuste permitem a um específico relé ser usado para mais de
uma aplicação. Enquanto todos os grupos são armazenados no relé, somente um
grupo de ajuste pode estar ativo a um dado tempo.
30 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.1 Geral
As pré-condições para mudar de um grupo de ajuste para outro, via entradas binárias
está descrito na sub-seção 3.1.2.
7UT612 Manual 31
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
32 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
7UT612 pode ser usado como relé de proteção diferencial monofásico para objetos
protegidos até 7 lados, quer dizer como proteção de barramentos com até 7
alimentadores.
Princípios Básicos A proteção diferencial é baseada na comparação de correntes. Ela utiliza o fato de
com Dois Lados que o objeto protegido (Figura 2-7), conduz sempre a mesma corrente i (linha
tracejada) em seus dois lados, em uma operação sadia. Essa corrente flui para um
lado da zona considerada e deixa-a novamente do outro lado. A diferença na
marcação das correntes, é uma clara indicação de uma falha dentro dessa seção. Se
a relação atual da transformação de corrente é a mesma, as bobinas secundárias dos
transformadores de corrente CT1 e CT2 no final da linha, podem ser conectadas
para formar um circuito elétrico fechado com uma corrente secundária; um elemento
de medição M que está conectado ao ponto de balanço elétrico, permanece na
corrente zero em uma operação saudável.
Figura 2-7 Princípio básico da proteção diferencial para dois terminais ( ilustração de
linha única)
7UT612 Manual 33
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Quando ocorre uma falha na zona limitada pelos transformadores, uma corrente I1 +
I2 que é proporcional às correntes de falha i1 + i2 fluindo em ambos os lados, é
alimentada ao elemento de medição. Como resultado, o circuito simples mostrado na
figura 2-7, assegura um trip confiável da proteção, se fluxo de falha de corrente na
zona protegida durante uma falha, for alto o suficiente para o elemento M de medição
responder.
Princípio Básico Para objetos protegidos com três ou mais lados ou para barramentos, o princípio de
Com Mais de Dois proteção diferencial é extendido de forma que o total das correntes fluindo no objeto
Lados protegido seja zero em uma operação saudável, onde no caso de uma falha, o total é
igual à corrente de falha (veja figura 2-8 como um exemplo para quatro terminais).
Figura 2-8 Princípio básico de proteção diferencial para quatro terminais (ilustração de
linha única)
Restrição de Corrente Quando uma falha externa causa um fluxo pesado de corrente, para fluir pela zona
protegida, diferenças nas características magnéticas dos transformadores de
correntes CT1 e CT2 sob condições de saturação, podem causar uma significante
corrente de fluxo, através do elemento de medição M. Se a magnitude dessa corrente
passa do limite de resposta, a proteção emitirá sinal de trip. Restrição de corrente
previne esse erro operacional.
Nos sistemas de proteção diferencial para objetos protegidos com dois terminais,
uma quantidade de restrição é normalmente derivada da diferença de corrente |I1 + I2|
ou da soma aritmética |I1| + |I2|. Ambos os métodos são iguais nas faixas relevantes
das características de estabilização. O último método é usado no 7UT612 para todos
os objetos protegidos. Aplicam-se as seguintes definições:
34 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
I2 Reverte essa direção, i.e., assim muda seu sinal, i.e., I2 = –I1, e conseqüentemente
|I2| = |I1|
sem efeito de trip (IDiff = 0); restrição (IRest) corresponde a duas vezes o fluxo de
corrente.
b)Falha interna, alimentada de cada terminal, quer dizer, com correntes iguais:
efeito de trip (IDiff) e restrição (IRest) de quantidades, são iguais e correspondem ao total
de corrente de falha.
Nesse caso, I2 = 0
efeito de trip (IDiff) e restrição de quantidade (IRest), são iguais e correspondem a falha
de corrente alimentada de um lado.
Esse resultado mostra que para falha interna IDiff = IRest. Assim, a característica de
falhas internas, é uma linha direta com o slope 1 (45°) no diagrama de operação,
como ilustrado na figura 2-10 (linha tracejada pontilhada).
7UT612 Manual 35
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Estabilização Add-on A saturação dos transformadores de corrente causada por altas correntes de falha e /
Durante Falha ou longas constantes de tempo, não são críticas para falhas internas (falha na zona
Externa protegida), uma vez que o valor medido de deformação encontra-se nas correntes
diferenciais, assim como na corrente de restrição, na mesma extensão. A
característica de falha como ilustrada na figura 2-10, é principalmente válida para
esse caso também. Claro que a onda fundamental da corrente deve exceder pelo
menos o limite de pick-up (área a na figura 2-10).
Durante uma falha externa que produza um fluxo alto de corrente de falha causando
uma saturação do transformador de corrente, um considerável diferencial de corrente
pode ser simulado, especialmente quando o grau de saturação é diferente dos dois
lados. Se as quantidades IDiff/IRest resultam em um ponto de operação que permanece
na área de trip da característica de operação (figura 2-10), o sinal de trip será a
conseqüência, se não houverem medidas especiais.
O 7UT612 fornece uma indicador de saturação que detecta esse fenômeno e inicia
a medida de estabilização add-on. O indicador de saturação considera o
comportamento dinâmico do diferencial e quantidade de restrição.
36 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Trip Desestabilizado Falhas de altas correntes na zona protegida, podem ser eliminadas instantaneamente
Com Altas Correntes sem considerar a magnitude da corrente de restrição, quando a magnitude de
Falha diferencial de correntes, pode excluir que seja uma falha externa. No caso de objetos
protegidos com alta impedância direta (transformadores, geradores,reatores em série)
um limite pode ser encontrado, acima do qual uma falha de corrente de passagem
nunca aumente. Esse limite (primário) é, por exemplo, para um transformador de
potência,
7UT612 Manual 37
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Esse estágio de alta corrente avalia a onda fundamental das correntes, assim como
os valores instantâneos. O processamento de valores instantâneos assegura rápido
trip mesmo, no caso da onda fundamental da corrente ser extremamente reduzida,
pela saturação do transformador de corrente. Devido a possível deslocamento DC
após início de falta, o estágio de valores instantâneos, opera somente duas vezes
acima do limite ajustado.
38 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
O ramal b leva em consideração erros proporcionais de corrente, que podem resultar de erros
de transformações dos TCs principais, as entradas TCs do relé, ou correntes errôneas
causadas pela posição da tampa de modificação do regulador de tensão.
Correntes diferenciais acima do ramal d, causam imediato trip, sem considerar a quantidade
de restrição e conteúdo harmônico (ajuste I - DIFF>>). Essa é a área de ¨Trip
Desestabilizado Rápido e Faltas de Correntes Elevadas¨ (veja acima).
A área de ¨Estabilização Add-on ” é a área operacional do indicador de saturação, como
descrito acima, sob a margem ¨Estabilização Add-on durante falta externa”.
Detecção de Falta, Normalmente uma proteção diferencial não necessita de função de pick-up ou
Drop-off detecção de falta, uma vez que a condição para detecção de falta é identica à
condição de trip. Mas, o 7UT612 fornece, assim como todos os aparelhos
SIPROTEC® 4, uma função de detecção de falta que tem a tarefa de definir o instante
de início de uma falta, para um número de outros recursos: Detecção de falta indica
o começo de um evento de falha no sistema. Isso é necessário para abrir o buffer de
registro de trip e a memória para gravação oscilográfica de dados da falha. Mas,
também funções internas são necessárias para o instante de início da falta, mesmo
no caso de falta externa, isto é, o indicador de saturação que tem que operar no caso
de falta externa.
7UT612 Manual 39
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Tão logo a onda fundamental da corrente diferencial exceder 70% do valor ajustado,
ou a corrente de restrição atingir 70% da área de estabilização add-on , a proteção
dispara (Figura 2-13). O pick-up do estágio de alta corrente rápido, causa também
uma detecção de falta.
Reajuste do comando de trip é iniciado quando, durante 2 ciclos AC, o pick-up não é
mais reconhecido nos valores diferenciais, quer dizer, a corrente diferencial caiu
abaixo de 70% do valor ajustado e nenhuma outra condição de trip está presente.
Se um comando de trip não tiver sido iniciado, a falta é considerada como terminada
após o reajuste.
Se um comando de trip tiver sido formado, estará selado por, pelo menos, a mínima
duração de trip que é ajustada nas informações gerais de proteção, comum para
toda função de proteção (veja subseção 2.1.2 no cabeçalho ¨Duração de Comando de
Trip¨) página 27).
40 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
7UT612 Manual 41
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Uma vez que o o grupo vetor tenha sido entrado, a proteção é capaz de executar a
comparação de corrente, conforme uma fórmula fixada.
Ponto Estrela Isolado A figura 2-15 ilustra um exemplo de um transformador de potência Yd5 (ligação
delta com fase de deslocamento de 150 °), sem qualquer ponto estrela aterrado. A
figura mostra ligações e diagramas de fasores de correntes simétricas e , na parte
inferior, as equações matrizes. A forma geral dessas equações é:
onde
(Im) – matriz das correntes combinadas IA, IB, IC,
k – fator constante,
(K) – matriz coeficiente, dependente do grupo vetor,
(In) – matriz das correntes de fases IL1, IL2, IL3.
42 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Figura 2-15 Combinando os grupos vetores do transformador, exemplo Yd5 (magnitudes não
consideradas)
Ponto Estrela
Aterrado A figura 2-16 ilustra um exemplo de um transformador YNd5, com um ponto estrela
aterrado no lado Y.
7UT612 Manual 43
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
A figura 2-18, mostra um exemplo de uma falta de terra no lado delta, de fora da
zona protegida, se um ponto estrela aterrado (ligado em zig-zag) está instalado
dentro da zona protegida. Nessa disposição, ocorre uma corrente de seqüência zero
no lado direito, mas não no esquerdo, como acima. Se o formador de ponto estrela
estiver do lado de fora da zona protegida (isto é, os TCs entre transformador de
potência e formador de ponto estrela) a corrente de seqüência zero não passaria
através do ponto de medição (TCs) e não haveria qualquer efeito prejudicial.
44 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Figura 2-18 Exemplo de falta de terra fora do transformador protegido, com um reator
de aterramento dentro da zona protegida.
Aumentando a Falta de sensibilidade de terra mais elevada no caso de uma ligação aterrada, pode
Sensibilidade de ser encontrada se um ponto estrela de corrente estiver disponível, isto é, se um
Falta de Terra transformador de corrente está instalado na conexão do ponto estrela com terra e sua
corrente alimentada ao aparelho (entrada de corrente I7).
Figura 2-19 Exemplo de uma falta de terra fora do transformador, com distribuição de
corrente
ISP corresponde a –3I0, mas é medida na conexão do ponto estrela da ligação e não
nas linhas de fases. O efeito é o de que a corrente de seqüência zero, é considerada
no caso de uma falta interna (de I0 = –1/3 ISP), enquanto a corrente de seqüência zero
é eliminada no caso de uma falta externa, devida à corrente de seqüência zero no
lado do terminal I0 = 1/3 · (IL1 + IL2 + IL3), compensa a corrente do ponto estrela. Dessa
forma, a sensibilidade completa é atingida (com corrente de seqüência zero), para
faltas internas de terra e completa eliminação da corrente de seqüência zero, no caso
de faltas externas de terra.
7UT612 Manual 45
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Uso de Auto- Auto-transformadores só podem ser conectados Y(N)y0. Se o ponto estrela estiver
Transformadores aterrado, isso será efetivo para ambos as partes do sistema (sistema de alta e baixa
tensão). O sistema de seqüência zero de ambas as partes, está acoplado devido ao
ponto estrela comum. No caso de uma falta de terra, a distribuição das correntes da
falta não é inequívoca e não pode ser derivada das propriedades do transformador. A
magnitude de corrente e a distribuição, também dependem se o transformador tem
ou não ligação estabilizada.
A corrente de seqüência zero deve ser eliminada para a proteção diferencial. Isso é
conseguido pela aplicação das matrizes com eliminação de seqüência zero.
Aumento da sensibilidade de falta de terra durante uma falta interna de terra, pode
ser conseguida pelo uso da proteção restrita de falta de terra, como descrito na
Seção 2.3 e/ou pela proteção diferencial de alta-impedância, descrita na Sub-seção
2.7.2.
Uso de Transfor- Transformadores monofásicos podem ser designados com uma ou duas ligações
mador Monofásico por lado. No último caso, as fases de enrolamento podem ser enroladas em um ou
dois tubos de ferro. De forma a assegurar o melhor casamento possível das
correntes, sempre devem ser usadas duas entradas de medidas de correntes, mesmo
que apenas um transformador de corrente esteja instalado em uma fase. As correntes
devem ser conectadas às entradas L1 e L3 do aparelho; são designadas IL1 e IL3
como segue.
Se duas ligações de fase estão disponíveis, elas devem ser conectadas tanto em
série (que corresponde a duas ligações de fases disponíveis em estrela) ou em
paralelo (correspondente à ligação delta).
O deslocamento de fase entre as ligações, pode ser somente de 0° ou 180°. A figura
2-21 mostra um exemplo de um transformador de potência monofásico, com duas
fases por lado, com a definição da direção das correntes.
46 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
onde
Se um ponto estrela está aterrado ( Figura 2-21 lado direito), a corrente de seqüência
zero, pode ser eliminada pela formação de diferenças de correntes. Então, correntes
de faltas que fluem através do transformador durante faltas de terra na rede, no caso
de um ponto aterrado na zona protegida (ponto estrela do transformador), tornam-se
inofensivas, sem qualquer medidas externas especiais.
As matrizes são (Figura 2-21):
Figura 2-22 Exemplo de uma falta de terra, fora de um transformador monofásico com
distribuição de corrente
7UT612 Manual 47
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
A corrente de seqüência zero não é eliminada. Ao invés disso, para cada fase, 1/2d da
corrente do ponto estrela ISP é adicionada. O efeito é o de que a corrente de
seqüência zero é considerada no caso de uma falta interna ( deI 0 = –1/2 ISP),
enquanto a corrente de seqüência zero é eliminada no caso de uma falta
externa,devido à corrente no lado do terminal I0 = 1/2 · (IL1 + IL3), compensa a corrente
para o ponto estrela. Dessa forma, a sensibilidade completa (com corrente de
seqüência zero) é atingida para faltas de terra internas e completa eliminação da
corrente de seqüência zero, no caso de faltas de terra externas.
Para uso como proteção diferencial transversal, a zona protegida está limitada pelo
final das fases paralelas. Uma corrente diferencial, sempre e exclusivamente, ocorre
quando as correntes de duas ligações paralelas diferem umas das outras. Isso indica
uma falta de corrente em uma das fases paralelas.
48 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Apesar disso, aumento de sensibilidade de terra pode ser conseguido pela proteção
de falta de terra restrita, como descrito na seção 2.3, e/ou pela proteção diferencial
de alta impedância descrita na sub-seção 2.7.2.
7UT612 Manual 49
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Uma vez que a direção da corrente é normalmente definida como positiva na direção
do objeto protegido, para esquemas de proteção diferencial, as definições das figuras
2-26 e 2-27 aplicam-se.
50 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Essa monitoria opera fase segregada. Quando, durante condições de carga normal,
uma corrente diferencial é detectada na magnitude de uma corrente de carga do
alimentador, isso indica perda da corrente secundária, isto é, uma falta na corrente
secundária é conduzida (curto-circuito ou circuito aberto). Essa condição é
anunciada com retardo de tempo. A proteção diferencial é bloqueada e na fase
associada ao mesmo tempo.
7UT612 Manual 51
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
1. Um 7UT612 é usado para cada fase (Figura 2-28). Cada fase de todos os
alimentadores do barramento está conectada a uma fase dedicada do
aparelho.
2. As correntes de fase de cada alimentador são sumarizadas em uma única
fase de corrente somada (Figura 2-29). Essas correntes são alimentadas a
um 7UT612.
Conexão de Fase Para cada uma das fases, é usado um 7UT612 no caso de uma conexão monofásica.
Dedicada A sensitividade de falta de corrente é igual para todos os tipos de faltas.
Conexão Via Um único aparelho 7UT612 é suficiente para um barramento com até 7 alimentadores
Soma de TCs do aparelho, que estão conectados via soma dos transformadores de corrente. As
correntes de fase de cada alimentador, são convertidas em uma corrente monofásica
por meio da soma dos TCs (Figura 2-29). A soma das correntes é assimétrica; então,
diferente sensitividade é válida para diferente tipo de falta.
Uma corrente nominal comum precisa ser definida para o barramento todo. O
casamento das correntes pode ser executado nas conexões de soma dos
transformadores, se os alimentadores dos TCs tiverem diferentes correntes nominais.
A saída da soma dos transformadores está normalmente designada por IM = 100 mA
para uma corrente nominal simétrica do barramento.
52 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Figura 2-29 Proteção de barra condutora com conexão, via soma dos transformadores de
corrente (SCT)
7UT612 Manual 53
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
A tabela mostra que o 7UT612 é mais sensível a faltas de terra, do que aquelas sem
um componente de percurso de terra. Essa sensitividade aumentada, é devida ao
fato de que a soma do bobinamento na conexão de ponto estrela do TC (IE, corrente
residual veja figura 2-30) tem o mesmo número de voltas e assim o fator de peso W
= 3.
Se a mais alta sensitividade de terra não for necessária, a conexão conforme a figura
2-32 pode ser usada. Isso é razoável em sistemas aterrados, com particularmente
baixa impedância de seqüência zero, onde as correntes de falta de terra podem ser
maiores que aquelas sob condições de falta bifásica. Com essa conexão, os valores
dados na tabela 2-2, podem ser recalculadas para as sete condições de falta
possíveis em redes solidamente aterradas.
54 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Comparação com a tabela 2-1, mostra que sob condições de falta de terra, o fator de
peso W é menor do que com a conexão padrão. Assim, o carregamento térmico é
reduzido para 36%, por exemplo (1.73/2.89)2.
7UT612 Manual 55
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Monitoração de Onde uma alta sensitividade de proteção diferencial é necessária normalmente para
Correnre Diferencial transformadores, reatores e máquinas de rotação, de forma a detectar mesmo
pequenas faltas de corrente, elevadas faltas de correntes são esperadas no caso de
faltas em um barramento, de forma que um mais alto limite de pick-up (acima da
corrente nominal) é aqui concedido. Isso permite uma continua monitoração das
correntes diferenciais em um nível mais baixo.
Guarda do Outro recurso é fornecido para proteção de barramentos. Esse guarda de alimentador
Alimentador de corrente, monitora as correntes de cada alimentador do barramento. Isso fornece
de Corrente uma condição de trip. O comando de trip só é permitido, quando pelo menos uma
dessas correntes excede um certo limite (ajustável).
Geral A proteção diferencial pode operar, apenas se essa função for regulada para DIFF.
PROT. =Enabled, durante a configuração (veja sub-seção 2.1.1, endereço 112). Se
não usado, é configurado Disabled ; nesse caso o ajuste associado não é acessível.
Além disso, o tipo de objeto protegido, precisa ser decidido durante a configuração
(endereço 105 PROT. OBJECT, Subseção 2.1.1). Somente aqueles parâmetros são
oferecidos, os quais são razoáveis para o tipo de objeto protegido selecionado; os
remanescentes são suprimidos.
56 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
A proteção diferencial pode ser mudada para ON ou OFF no endereço 1201 DIFF.
PROT.; a opção Block relay permite a proteção operada, mas o relé de saída de trip
é bloqueado.
Nota:
Quando saído de fábrica, a proteção diferencial está em OFF. A razão é a de que a
proteção não precisa estar em operação, a menos que pelo menos o grupo de
conexão (de um transformador) e os fatores de casamento, tenham sido regulados.
Sem os ajustes apropriados, o aparelho pode apresentar reações inesperadas
(incluindo trip)!
Com o ajuste YES a corrente de terra correspondente será considerada pela proteção
diferencial. Essa regulagem aplica-se apenas para transformadores com duas
bobinas separadas. Seu uso apenas faz sentido se a correspondente corrente do
ponto estrela atualmente está conectada ao aparelho (entrada de corrente I7).
Configurando as funções de proteção (veja subseção 2.1.1, página 16), o endereço
108 precisa ter sido ajustado em conformidade. Além disso, o ponto estrela do lado
correspondente, tem de estar aterrado (subseção 2.1.2 sob o cabeçalho de margem
¨Dados do objeto com transformadores¨, página 20, endereço 241e/ou 244).
Monitoração da Com a proteção de barramento, a corrente pode ser monitorada (veja subseção2.2.5
Corrente Diferencial e 2.2.6). essa função pode ser ajustada para ON e OFF no endereço 1208 I-DIFF>
MON. Seu uso só faz sentido, se pudermos distinguir claramente entre erros
operacionais de correntes, causados por correntes perdidas de transformador e faltas
de correntes, causadas pela falta no objeto protegido.
O valor de pick-up I-DIFF> MON (endereço 1281) precisa ser alto o suficiente para
evitar um pick-up, causado por um erro de transformação dos transformadores de
corrente e pela mínima confusão de diferentes transformadores de corrente. O valor
de pick-up refere-se à corrente nominal do objeto protegido. O tempo de retardo T I-
DIFF> MON (endereço 1282) aplica-se ao aviso e bloqueio da proteção diferencial.
Essa regulagem assegura que o bloqueio com a presença de faltas (mesmo aquelas
externas), seja evitado. O tempo de retardo é de usualmente alguns segundos.
Guarda da Corrente Com barramentos e linhas curtas, a liberação do comando de trip pode ser ajustado,
do Alimentador se uma das correntes de entrada é excedida. A proteção diferencial só causa trip, se
uma das correntes excede o limite I> CURR. GUARD (endereço 1210). O valor de
pick-up refere-se à corrente nominal do objeto protegido. Com o ajuste (pré-ajuste),
esse critério de liberação não será usado.
7UT612 Manual 57
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Se o guarda da corrente do alimentador está ajustado (quer dizer, para um valor > 0),
a proteção diferencial não dará trip antes de ser dado o critério de liberação. É
também o caso, se se junto com correntes diferenciais muito altas, o esquema de
valor instantâneo extremamente rápido (veja subseção 2.2.1, cabeçalho de margem
“Trip desestabilizado rápido com faltas de altas correntes¨), tenha detectado a falta
logo após uns poucos milisegundos.
Característica de Trip Os parâmetros de característica de trip, são ajustados nos endereços 1221 a 1256A.
de Corrente A figura 2-35 ilustra o significado de diferentes ajustes. Os números significam os
Diferencial endereços dos ajustes.
58 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial
A característica de trip forma mais dois ramais (figura 2-35). O ¨slope¨do primeiro
ramal, é determinado pelo endereço 1241A SLOPE 1, seu ponto básico pelo
endereço 1242A BASE POINT 1. Esse parâmetro só pode ser modificado com
DIGSI® 4 em “Additional Settings”. Esse ramal cobre erros de correntes
proporcionais. Esses são erros principais dos transformadores principais de corrente,
com tampas modificadoras, erros dos transformadores principais de corrente e, no
caso de transformadores de potência com tampas modificadoras, correntes
diferenciais, as quais ocorrem devido à faixa de regulagem do transformador.
O segundo ramal, produz uma elevada estabilização na faixa das altas correntes, que
são conduzidas para a saturação do transformador de corrente. Seu ponto de base é
regulado no endereço 1244A BASE POINT 2 e refere-se à corrente nominal do
objeto. O ¨slope¨é ajustado no endereço 1243A SLOPE 2. A estabilidade da proteção
pode ser influenciada por esses ajustes. Um ¨slope¨mais alto, resulta em uma
estabilidade mais elevada. Esse parâmetro só pode ser modificado, por meio de
DIGSI® 4 em “Additional Settings”.
Tempos de Retardo Em casos especiais, isso pode ser vantajoso para retardar o sinal de trip da
proteção. Para tanto, um retardo adicional pode ser ajustado. O temporizador 1226A
T I-DIFF> inicia quando uma falta interna é detectada pelo estágio IDiff> e
característica de trip. 1236A T I- DIFF>> é o retardo para o estágio IDiff>>. Esse
parâmetro só pode ser modificado com DIGSI® 4, em “Additional Settings”. Esses
ajustes são puros tempos de reatrdo, os quais não incluem o tempo de operação
inerente da proteção.
Aumento do Valor O aumento do valor de pick-up na partida, serve como uma segurança adicional
de Pick-up na Partida contra sobre-funcionamento, quando um objeto protegido não energizado está ligado.
Essa função pode ser ajustada para ON ou OFF, no endereço 1205 INC. CHAR.
START. Especialmente para motores ou motor/transformador em conexão de bloco,
deve ser ajustada para ON.
Estabilização Nos sistemas com correntes de passagem muito altas, uma estabilização dinâmica
Add-on add-on é ativada para faltas externas (figura 2-35). O valor inicial é ajustado no
endereço 1256A I-ADD ON STAB. O valor refere-se à corrente nominal do objeto
protegido. O ¨slope¨é o mesmo daquele com característica do ramal b ( SLOPE 1,
endereço 1241A). Esse parâmetro só pode ser modificado com DIGSI® 4, em
“Additional Settings”. Favor ficar atento ao fato de que a corrente de restrição, é a
soma aritmética das correntes fluindo no objeto protegido, quer dizer, duas vezes a
corrente de passagem.
7UT612 Manual 59
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2 Funções
Restrição Harm|ônica A estabilização com conteúdo harmônico, está disponível só quando o aparelho é
usado como proteção de transformador, quer dizer, PROT. OBJECT (endereço 105)
está ajustada para 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase transf.. Também é
usado para reatores de derivação, se os transformadores de corrente forem
instalados em ambos os lados dos pontos de conexão do reator (conforme exemplo
da figura 2-25, gráfico da direita).
A função de restrição a inrush, pode ser mudada para OFF ou ON no endereço 1206,
INRUSH 2. HARM. Está baseada na avaliação do conteúdo do segundo harmônico
da corrente de inrush. A relação do segundo harmônico para a freqüência
fundamental 2.HARMONIC (endereço 1261), é pré-ajustada para I2fN/IfN = 15 % e
pode, como regra geral, ser retida sem mudança. Essa relação pode decrescer, de
forma a fazer prevalecer um ajuste mais estável em casos excepcionais,
especialmente sob condições de ligação desfavoráveis.
A restrição a inrush pode ser extendida pela função “Crossblock” . Isso significa que
não apenas a fase com corrente de inrush, que exibe conteúdo harmônico em
excesso ao valor permissível seja estabilizado, mas também, que outras fases do
estágio diferencial IDiff> sejam bloqueados. A duração pela qual a função
¨crossblock¨está ativa, pode ser limitada pelo endereço 1262A CROSSB. 2. HARM.
Regulagens em múltiplos de ciclos AC. Esse parâmetro só pode ser modificado com
DIGSI® 4 em “Additional Settings”. Se ajustado para 0 (pré-regulagem) a proteção
pode dar trip, quando o transformador é mudado em um evento de falta monofásica,
mesmo enquanto as outras fases carregam correntes de inrush. Se regulado para ∞
a função de bloqueamento cruzado permanece ativa, enquanto o conteúdo harmônico
for registrado em qualquer fase.
Além do 2º harmônico, o 7UT612 fornece estabilização com outros harmônicos: o
harmônico enésimo. O endereço 1207 RESTR. n.HARM, permite selecionar o 3º
Harmônico ou 5º Harmônico, ou para mudar essa nª restrição harmônica para OFF.
Nota: Endereços que possuem um “A” ligado ao seu final, só podem ser modificados
pelo DIGSI® 4, em “Additional Settings”. (Regulagens adicionais).
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2 Funções
62 7UT612 Manual
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2.2 Proteção Diferencial
7UT612 Manual 63
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2 Funções
Figura 2-36 Proteção de falta restrita de terra em uma bobina de transformador aterrado.
Figura 2-37 Proteção de falta restrita de terra em uma bobina de transformador não
aterrado com reator neutro (formador de ponto estrela), dentro da zona
protegida.
64 7UT612 Manual
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2.3 Proteção Restrita de Falha de Terra
Figura 2-38 Proteção de falta restrita de terra em reator de derivação com TCs nos
condutores do reator.
7UT612 Manual 65
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2 Funções
Princípio Básico Em operação normal, nenhuma corrente de ponto estrela ISP flui pelo condutor de
ponto estrela, e a soma das correntes de fases 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 também é zero.
Quando ocorre uma falta de terra na zona protegida (figura 2-41), uma corrente de
ponto estrela ISP fluirá; dependendo das condições de aterramento do sistema de
potência, uma outra corrente de terra pode ser reconhecida, no caminho da corrente
residual dos transformadores de corrente de fase. Desde que todas as correntes que
fluem na zona protegida são definidas como positivas, a corrente residual do sistema,
estará mais ou menos em fase com a corrente do ponto estrela.
Figura 2-41 Exemplo para uma falta de terra em um transformador com distribuição de
corrente.
Quando ocorre uma falta de terra fora da zona protegida (figura 2-42), uma corrente
de ponto estrela ISP fluirá igualmente; mas a corrente residual dos transformadores de
corrente de fases, é agora de igual magnitude e em oposição de fase com a corrente
do ponto estrela.
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2.3 Proteção Restrita de Falta de Terra
Figura 2-42 Exemplo de uma falta de terra fora de um transformador com distribuição
de corrente
Quando ocorre uma falta sem conexão de terra fora da zona protegida, uma corrente
residual pode ocorrer no caminho da corrente residual dos transformadores de
corrente de fases, que são causadas pela saturação diferente dos transformadores de
corrente de fases, em condições de forte passagem de corrente. Essa corrente pode
estimular uma falta na zona protegida. Trip errado pode ser evitado em tal condição.
Para tanto, a proteção de falta restrita de terra fornece métodos de estabilização, que
diferem bastante dos métodos usuais de estabilização de esquemas de proteção
diferencial, uma vez que se utilizam, além da magnitude das correntes medidas, da
relação de fase.
Avaliação das A proteção restrita de falta de terra compara a onda fundamental do fluxo de corrente
Quantidades na conexão ponto estrela, a qual é designada como 3I0’ a seguir, como a onda
Medidas fundamental da soma das correntes de fases, que deveriam estar designadas a
seguir como 3I0". Então, o seguinte se aplica (figura 2-43):
Apenas 3I0' atua como quantidade de efeito de trip. Durante uma falta dentro da zona
protegida, essa corrente está sempre presente.
Quando uma falta ocorre fora da zona protegida, uma outra corrente de terra 3I0" flui
através dos transformadores de corrente de fases. Isso é, no lado primário, em fase
contrária, com a corrente 3I0' do ponto estrela e tem magnitude igual. A informação
7UT612 Manual 67
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2 Funções
3I0" está em fase oposta com 3I0' e tem igual magnitude. 3I0" = –3I0'
O efeito de corrente de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest)
corresponde a duas vezes a corrente de efeito de trip.
b) Falta interna de terra, alimentada só a partir do ponto estrela: Nesse caso , 3I0" = 0
A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest) é
zero, quer dizer, completa sensitividade durante falta interna de terra.
c) Falta interna de terra, alimentada pelo ponto estrela e pelo sistema, quer dizer com
corrente de terra de igual magnitude:
Esse resultado mostra que para falta interna, nenhuma estabilização é efetiva, uma
vez que a quantidade de restrição ou é zero ou é negativa. Então, pequena corrente
de terra pode causar trip. Em contraste, forte restrição torna-se efetiva para faltas
externas de terra. A figura 2-44 mostra que a restrição é mais forte, quando a
corrente residual dos transformadores de correntes de fases é mais alta (área com
negativo 3I0"/3I0'). Com transformadores de corrente ideais, 3I0"/3I0' deveria ser –1.
68 7UT612 Manual
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2.3 Proteção Restrita de Falta de Terra
Assume-se que nos exemplos acima as correntes 3I0" e 3I0’estão contrárias para
faltas externas de terra, as quais só são verdadeiras, para as quantidades primárias
medidas. Saturação de transformador de correntes, pode causar mudança entre as
ondas fundamentais das correntes secundárias, as quais reduzem a quantidade de
restrição. Se o deslocamento de fase ϕ (3I0"; 3I0') = 90°, então a quantidade de
restrição é zero.
Isso corresponde ao método convencional de determinação da direção, pelo uso da
soma vetorial e comparação de diferença (figura 2-45).
7UT612 Manual 69
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2 Funções
A quantidade de restrição pode ser influenciada por meio de um fator k. Esse fator
tem uma certa relação com o ângulo limite ϕlimit. Esse ângulo limite, determina para
cada fase, o deslocamento entre 3I0" e 3I0’ em que o valor de pick-up, cresce para
infinito, quando 3I0" = 3I0’, quer dizer, não ocorre pick-up. No 7UT612 k = 2, ou seja,
a quantidade de restrição no exemplo a, acima) é redobrado mais uma vez: a
quantidade de restrição IRest é 4 vezes a quantidade de efeito de trip IREF. O ângulo
limite é ϕlimit = 110°. Isso significa que nenhum trip é possível para deslocamento de
fase ϕ (3I0"; 3I0') ≥ 110°.
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2.3 Proteção Restrita de Falta de Terra
Nota:
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2 Funções
Nota: Endereços que possuem um “A” adicionado ao seu final, só podem ser
modificados por meio de DIGSI® 4, em “Additional Settings”. (regulagens
Adicionais)
72 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Informações das conexões e pontos de vista para designação dos lados do objeto
protegido, são dadas na sub-seção 2.1.1 em ¨Casos Especiais” (página 15). O lado
designado e o tipo de características, tem sido decididos nos endereços 120 a 123. A
proteção de tempo de sobrecorrente para correntes de fases, considera suas
correntes do lado para o qual foram designadas.
Se o objeto protegido é PROT. OBJECT = 1ph Busbar (endereço 105, veja sub-
seção 2.1.1), a proteção de tempo de sobrecorrente não é efetiva.
Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para cada corrente de fase e
residual (3·I0).
Cada corrente de fase e residual 3·I0 são comparadas com o valor de regulagem
I>> (regulagem comum para as três correntes de fases) e 3I0>> (regulagem
independente para for 3·I0). Correntes acima do valor associado de pick-up, são
detectadas e anunciadas.
Quando o respectivo tempo de retardo T I>> ou T 3I0>> expira, é publicado o
comando de trip. O valor de reajuste é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de
pick-up para correntes >0.3 . IN.
Figura 2-49 mostra o diagrama lógico dos estágios de alta corrente I>> e 3I0>>.
7UT612 Manual 73
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2 Funções
Figura 2-49 Diagrama lógico dos estágios elevados I>> para correntes de fases e residual
74 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Cada corrente de fase e residual 3·I0 são, em adição, comparadas com o valor
ajustado I> (ajuste comum para as tres correntes de fases) e 3I0> (ajuste
independente para 3·I0). Quando os limites ajustados são excedidos, é anunciado
pick-up.
Mas, se a restrição a inrush for usada ( Sub-seção 2.4.1.5), uma análise de
freqüência é primeiramente executada. Se for detectada uma condição de inrush, o
aviso de pick-up é suprimido e em seu lugar uma mensagem de inrush é emitida.
Quando, após pick-up sem reconhecimento de inrush, os tempos de retardo T I> ou
3I0> relevantes expiram e o comando de trip é emitido. Durante condição de inrush,
nenhum trip é possível, mas a expiração do tempo é anunciada. O valor de reajuste é
de aproximadamente 5 % abaixo do valor de pick-up para correntes > 0,3·IN.
A figura 2-50 mostra o diagrama lógico dos estágios I> para correntes de fases, a
figura 2-51 para corrente residual.
Os valores de pick-up para cada um dos estágios ,I> (correntes de fase), 3I0>
(corrente residual), I>> (correntes de fase), 3I0>> (corrente residual ) e tempos de
retardo podem ser ajustados individualmente.
Figura 2-50 Diagrama lógico de estágios de sobrecorrente I> para correntes de fases
7UT612 Manual 75
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2 Funções
Figura 2-51 Diagrama lógico do estágio de sobrecorrente 3I0> para corrente residual.
Pickup, Trip Cada corrente de fase e corrente residual (soma das correntes de fases) são
comparadas, uma por uma, para um valor comum de ajuste Ip e um ajuste separado
3I0p. Se uma corrente excede 1,1 vezes o valor de ajuste, há pick-up do estágio
correspondente e é sinalizado seletivamente. Mas, se a restrição a inrush for usada,
(sub-seção 2.4.1.5), uma análise de freqüência é primeiramente executada
(subseção 2.4.1.5). Se uma condição de inrush for detectada, o aviso de pick-up é
suprimido e em seu lugar aparece uma mensagem de inrush. Os valores RMS das
oscilações básicas são usados para pick-up. Durante pick-up de um estágio Ip , o
tempo de trip é calculado pela corrente de falta fluente, por meio de um procedimento
de medição integrada, dependendo da característica de trip selecionada. Após expirar
esse período, um comando de trip é transmitido, enquanto nenhuma corrente de
inrush for detectada ou a restrição a inrush é desativada. Se a restrição a inrush e a
corrente de inrush for detectada, não haverá trip.
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2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
A figura 2-52 mostra o diagrama lógico para correntes de fase, a figura 2-53 para
corrente residual.
Dropout para O dropout de um estágio usando curva IEC, ocorre quando a corrente respectiva
Curva IEC diminui abaixo de 95% do valor de pick-up. Um pick-up renovado inicia os
temporizadores de retardo.
Dropout para Curvas Usando características ANSI, você pode determinar se o dropout de um estágio está
ANSI para seguir, logo após o limite de subdisparo ou se evocado por emulação de disco.
¨Logo após¨, significa que o pick-up cai quando o valor de pick-up de
aproximadamente 95% é sub-disparado. Para um novo pick-up o contador de tempo
inicia em zero.
Figura 2-52 Diagrama lógico de estágios de tempo inverso de sobrecorrente Ip, para correntes de fase -
exemplo para curvas IEC
7UT612 Manual 77
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2 Funções
Figura 2-53 Diagrama lógico do estágio de tempo inverso de sobrecorrente para corrente residual
- exemplo para curvas IEC
Curvas Especificadas A característica de trip de curvas configuráveis pelo usuário pode ser definida através
pelo Usuário de vários pontos. Até 20 pares de valores de tempo e de corrente podem dar
entrada.Com esses valores o aparelho aproxima a característica por interpolação
linear.
78 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Quando um disjuntor está ligado em um objeto protegido com falta, um re-trip de alta
velocidade pelo disjuntor é freqüentemente desejado. O recurso de ligação manual
está designado para remover o retardo de um dos estágios de tempo de
sobrecorrente, quando o disjuntor é ligado manualmente em uma falta. O tempo de
retardo é então desviado via um impulso do switch de controle interno. Esse impulso
é prolongado por um período de tempo de pelo menos 300 ms (Figura 2-54).
Endereços 2008A MANUAL CLOSE e/ou 2208A 3I0 MAN. CLOSE determinam para
quais estágios o retardo é anulado, sob condição de ligação manual.
7UT612 Manual 79
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2 Funções
Se a corrente de inrush ainda for detectada, após expirar o tempo de retardo, é dada
saída de um anúncio. Trip é suprimido.
Figura 2-56 Diagrama lógico da função de bloqueio cruzado para as correntes de fase
Uma vez que a restrição de harmônico opera individualmente por fase, a proteção é
completamente operativa, mesmo quando o transformador é comutado para falta
monofásica, caso em que correntes de inrush podem possivelmente estar presentes,
em uma das fases saudáveis.
80 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Entretanto, também é possível ajustar a proteção, de tal forma que, não apenas a
fase com corrente de inrush que exibe conteúdo harmônico em excesso ao valor
permissível seja bloqueada, mas também que outras fases do estágio associado
sejam bloqueadas (chamada função de bloqueio cruzado). Esse bloqueio cruzado
pode ser limitado a uma duração selecionável. A figura 2-56 mostra o
diagrama lógico.
Bloqueio cruzado refere-se apenas aos estágios de correntes de fase uns contra os
outros. Inrush de correntes de fases, não bloqueiam os estágios de corrente residual,
nem vice-versa.
Exemplo de Cada um dos estágios de sobrecorrente, podem ser bloqueados pelas entradas
Aplicação binárias do relé. Um parâmetro de ajuste determina se a entrada binária opera em
modo¨ normalmente aberto¨(isto é, entrada de energia para bloqueio) ou
¨normalmente fechado¨ (isto é, entrada de energia para liberar). Então, a proteção de
tempo de sobrecorrente, pode ser usada como proteção de barra condutora, em
redes conectadas em estrela ou em anel aberto, usando o princípio de
intertravamento reverso. Isso é usado em sistemas de alta tensão, em redes de
suprimento auxiliar de estação de potência, etc., casos nos quais um transformador
alimenta, a partir de um sistema de alta tensão, uma barra de condução com vários
alimentadores de saída (veja figura 2-57).
7UT612 Manual 81
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2 Funções
Estágios de Alta Se o estágio I>> (endereço 2011) está combinado com o estágio I> ou estágio Ip,
Corrente I>> de característica de dois estágios será o resultado. Se um dos estágios não é
Tempo Definido necessário, o valor de pick-up tem que ser ajustado para ∞. O estágio I>> sempre
opera com um tempo de retardo definido.
82 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Para regulagem em valores primários via PC e DIGSI® 4 esse valor pode ser ajustado
diretamente. Para regulagens com valores secundários, as correntes serão
convertidas para o lado secundário do transformador de corrente.
Valor de ajuste secundário:
quer dizer, para faltas de correntes maiores que 1470 A (primário) ou 36.7 A
(secundário), a falta está provavelmente localizada na zona do transformador.
Essa falta pode ser imediatamente eliminada pela proteção de tempo de
sobrecorrente.
Correntes de inrush aumentadas, se suas oscilações fundamentais excedem o valor
de ajuste, são consideradas inócuas pelos tempos de retardo (endereço 2012 T I>>).
A restrição a inrush não se aplica para estágios I>>.
Usando intertravamento reverso (sub-seção 2.4.1.6, veja também figura 2-57), a
função de multi-estágio da proteção de tempo de sobrecorrente, oferece suas
vantagens. Estágio T I>> quer dizer, é usado como proteção de barra de condução
acelerada, tendo um curto retardo de segurança I>> ( 50ms). Para faltas nos
alimentadores de saída, o estágio I>> é bloqueado. Estágios Ip ou I>, servem como
proteção de backup. Os valores de pick-up de ambos os estágios (I> ou Ip e I>>) são
ajustados igualmente. O tempo de retardo T I> ou T Ip (característica IEC ) ou D Ip
(característica ANSI) é ajustado de tal forma, que sobregradua o retardo para a saída
dos alimentadores.
Se a proteção de falta para motores é aplicada, você deve certificar-se que o valor
de ajuste I>>, é menor que a menor (bipolar) falta de corrente e maior que a mais alta
corrente de partida. Uma vez que a máxima corrente de partida que aparece é
usualmente menor que 1.6 x, a corrente de partida nominal (mesmo sob condições
desfavoráveis), o seguinte ajuste é adequado para o estágio de falta de corrente I>>:
1.6 · Istartup > I>> < Isc2-pole
A corrente de partida aumentada, possivelmente causada por super tensão, já é
considerada com fator 1.6. O estágio I>> pode dar trip instantaneamente (T I>> =
0.00 s), uma vez que não há saturação de reatância detivada para motores, outra que
para transformadores.
7UT612 Manual 83
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2 Funções
Estágios I> de Para regulagem do estágio de tempo de sobrecorrente I> (endereço 2013), a máxima
Tempo Definido corrente operacional que aparece é relevante. Um pick-up causado por uma
Sobrecorrente sobrecarga, precisa ser excluido, uma vez que o aparelho opera nesse modo, como
proteção de falta e não como proteção de sobrecarga. Para linhas ou barras de
condução, uma faixa de aproximadamente 20% acima da máxima carga esperada
(sobrecarga) é ajustada, para transformadores e motores, a faixa é de
aproximadamente 40%.
O tempo de retardo ajustável (endereço 2014 T I>) resulta do grau de coordenação
gráfica, definido para a rede.
O tempo ajustável é um tempo de retardo adicional e não inclui o tempo operacional
(tempo de medição, tempo de dropout). O retardo pode ser ajustado para infinito ∞.
Se ajustado para infinito, o pick-up da função correspondente será sinalizada, mas o
estágio não emitirá comando trip. Se o limite de trip for ajustado para ∞, não é gerado
nem aviso de trip, nem de pick-up.
84 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Definida Inv.,
Extremamente Inv.,
Inversa,
Longa Inversa,
Moderadamente Inv.,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.
Se for selecionada característica de trip de tempo inverso, deve-se notar que um fator
de segurança de cerca de 1,1 tenha já sido incluido entre o valor de pick-up e valor
de ajuste. Isso significa que um pick-up irá ocorrer, somente se uma corrente de
cerca de 1,1 vezes o valor de ajuste estiver presente.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2021 Ip. A corrente máxima de operação
é de primária importância para a regulagem.
Um pick-up causado por sobrecarga precisa ser excluido, uma vez que, nesse modo,
o aparelho opera como proteção de falta, com correspondentemente pequenos
tempos de trip e não como proteção de sobrecarga.
Se Disk Emulation for ajustado no endereço 2024 TOC DROP- OUT, dropout está
sendo produzido conforme a característica de dropout. Para mais informações, veja
Subseção 2.4.1.2, no cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (pág 77).
Pick-up Dinâmico de Um ajuste alternativo de valores de pick-up, pode ser feito para cada estágio. É
Carga Fria dinâmicamente e automáticamente selecionado durante a operação. Para mais
informação nessa função, veja seção 2.6 (pág 108).
7UT612 Manual 85
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2 Funções
Curvas Especificadas Para proteção de tempo inverso de sobrecorrente, o usuário pode definir sua própria
Pelo Usuário característica de trip e dropout. Para configuração no DIGSI® 4 aparece uma caixa de
diálogo. Entre com até 20 pares de valores de corrente e tempo de trip (figura 2-58).
No DIGSI® 4 a característica pode ser também vista como uma ilustração, veja a
parte da direita da figura 2-58.
Figura 2-58 Exemplo de curva de trip definida pelo usuário usando DIGSI® 4
Para criar uma característica de trip definida pelo usuário, o seguinte deve ser
ajustado para configuração do escopo funcional (subseção 2.1.1): endereço DMT/
IDMT PH. CH, opção User Defined PU. Se você também quiser especificar a
característica de dropout, ajuste User def. Reset.
Uma vez que os valores são colocados em uma tabela específica antes de
processamento pelo aparelho, (veja tabela 2-3), recomendamos usar exatamente os
mesmos valores preferidos de corrente que você pode encontrar nessa tabela.
Tabela 2-3 Valores preferidos de correntes padrão para características de trip definidas pelo usuário
86 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
−Os pares de valores devem ser indicados em ordem contínua. Você pode também
entrar com menos do que 20 pares de valores. Na maioria dos casos, 10 pares de
valores serão suficientes para definir uma característica exata. Um par de valores
que não será usado, deve ser colocado como inválido entrando com “∞” para o limite!
Assegure-se que uma característica limpa e clara seja formada pelos pares de
valores.
7UT612 Manual 87
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2 Funções
−Correntes menores que 0.05 vezes o valor de ajuste das correntes, levam a
imediato dropout.
.
Tabela 2-4 Valores preferidos de correntes padrão para reajuste de característica definida pelo usuário
Restrição a Inrush No endereço 2002 InRushRest. Ph dos ajustes gerais (página 82,cabeçalho de
margem “Geral”), a restrição a inrush pode ser ativada (ON) ou desativada (OFF).
Especialmente para transformadores e se a proteção de tempo de sobrecorrente é
usada no lado de suprimento, essa restrição a inrush é necessária. Os parâmetros
das funções de restrição a inrush, são ajustados em “Inrush”.
Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2042 I Max InRr. Ph., nenhuma
restrição será provocada pelo 2º harmônico.
A restrição a inrush pode ser extendida pela chamada função de bloqueio cruzado.
Isso significa que se o componente harmônico for excedido em apenas uma fase,
todas as três fases dos estágios I>– ou Ip– estão bloqueados. No endereço 2043
CROSS BLK.Phase, a função de bloqueio cruzado é ajustada para ON ou OFF.
O período de tempo para o qual a função de bloqueio cruzado está ativa após
detecção de inrushes, é ajustada no endereço 2044 T CROSS BLK.Ph.
Geral No endereço 2201 3IO O/C, a proteção de tempo de sobrecorrente para corrente
residual pode ser ajustada para ON ou OFF.
O endereço 2208A 3I0 MAN. CLOSE determina qual o estágio de corrente resisual
que está para ser ativado instantaneamente, com uma ligação manual detectada.
Ajustes 3I0>> instant. e 3I0> instant. podem ser ajustados independentemente para
o tipo d e característica selecionada.
3I0p instant. só está disponível se um dos estágios de tempo inverso for configurado.
88 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Estágio 3IO de Se o estágio I0>> 3I0>> (endereço 2211 é combinado com o estágio I> ou Ip, uma
Tempo Definido de característica de dois estágios será o resultado). Se um dos estágios não for
Alta Corrente necessário, o valor de pick-up tem que ser ajustado para ∞. O estágio 3I0>> opera
sempre com um tempo de retardo definido.
Se a bobina protegida não for aterrada, a corrente de seqüência zero emerge devido
a uma falta interna de terra ou dupla falta de terra, com um ponto base interno. Aqui,
nenhum estágio I0>> é usualmente necessário.
O estágio I0>> pode ser aplicado, quer dizer, para gradação de corrente. Favor notar
que o sistema de seqüência zero de correntes, é importante. Para transformadores
com bobinas separadas, os sistemas de seqüência zero são usualmente mantidos
separados (exceção: aterramento bilateral de ponto estrela).
Estágio 3I0 de Para ajuste do estágio de tempo de sobrecorrente 3I0> (endereço 2213), o
Tempo Definido de aparecimento da mínima falta de corrente de terra é relevante.
Sobrecorrente
O tempo de retardo ajustável (parâmetro 2214 T 3Io>), deriva do gráfico de
coordenação da gradação criado para a rede. Para correntes de terra com rede
aterrada, você pode na maioria das vezes, ajustar um gráfico de coordenação da
gradação com tempos de retardo menores. Se você ajustar um valor de pick-up muito
pequeno, considere que a função de restrição a inrush, não pode operar abaixo de
20% da corrente nominal (limite mais baixo da filtração harmônica). Um tempo de
retardo adequado poderia ser razoável.
7UT612 Manual 89
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Estágio 3I0p de O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (subseção 2.1.1, endereço
Tempo Inverso de 123), possibilita ao usuário selecionar características diferentes. Com as curvas
Sobrecorrente com características IEC (endereço DMT/IDMT 3I0 CH = TOC IEC), o seguinte fica
Curvas IEC disponível no endereço 2225 IEC CURVE:
O valor de corrente é ajustado no endereço 2221 3I0p. O mais relevante para isso é
a aparição da mínima falta de corrente de terra.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para ∞. Se ajustado para infinito,
o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não estará apto a dar trip após
pick-up. Se o estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 123 DMT/IDMT 3I0
CH = Definite Time, ao configurar as funções de proteção (subseção 2.1.1).
Definida Inv.
Extremamente Inv.,
Inverse,
Longa Inversa,
Moderadamente Inversa,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.
90 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.4 Proteção de Tempo de Sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Se for ajustado Disk Emulation no endereço 2224 TOC DROP-OUT, dropout está
sendo produzido conforme a característica de dropout. Para mais informações, veja a
subseção 2.4.1.2, sob o cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (pág 77).
Pick-up Dinâmico Um conjunto alternativo de valores de pick-up, podem ser ajustados para cada de
de Carga Fria estágio. É selecionado dinâmica e automaticamente durante a operação. Para mais
informação sobre essa função veja a seção 2.6 (pág. 108).
− para proteção de tempo inverso de sobrecorrente 3I0 de acordo com as curvas IEC:
endereço 2321 valor de pick-up 3I0p,
endereço 2322 multiplicador de tempo T 3I0p;
− para proteção de tempo inverso de sobrecorrente 3I0 de acordo com curvas ANSI:
endereço 2321 valor de pick-up 3I0p,
endereço 2323 Dial de tempo D 3I0p.
Curvas Especificadas Para proteção de tempo inverso de sobrecorrente, o usuário pode definir sua própria
Pelo Usuário característica de trip e dropout. Para configurações no DIGSI® 4, aparece uma caixa
de diálogo. Entre com até 20 pares de valores de corrente e de tempos de trip (figura
2-58, página 86).
Para criar uma característica de trip definida pelo usuário, o seguinte deve ter sido
ajustado para configuração do escopo funcional (subseção 2.1.1): endereço 123
’DMT/IDMT 3I0 CH, opção User Defined PU. Se você também quer especificar a
característica de dropout, regule na opção User def. Reset.
Restrição a Inrush No endereço 2202 InRushRest. 3I0 dos ajustes gerais (página 88, cabeçalho de
margem ¨Geral¨), a restrição a inrush pode ser ativada (ON) ou desativada OFF).
Especialmente para transformadores e se a proteção de tempo de sobrecorrente, está
ativada no lado de suprimento aterrado, essa restrição a inrush é necessária. Os
parâmetros funcionais da restrição a inrush são ajustados em Ïnrush¨.
7UT612 Manual 91
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
I2fN/IfN = 15%. Pode ser usado sem ser modificado. Para fornecer mais restrição em
casos excepcionais, onde condições de energização são particularmente
desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no endereço já mencionado. Se a
corrente exceder o valor indicado no endereço 2242 I Max InRr. 3I0, nenhuma
restrição será provocada pelo 2º harmônico.
Nota: Endereços que têm um “A” adicionado ao seu final só podem ser modificados
via DIGSI® 4, Seção „Additional Settings”.
Correntes de Fases
92 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Corrente Residual
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C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Geral
94 7UT612 Manual
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2.4 Proteção de tempo de sobrecorrente para Fase e Correntes Residuais
Correntes de Fases
7UT612 Manual 95
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Corrente Residual
96 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra
Essa proteção pode ser usada além disso, para proteção de falta de terra restrita
(seção 2.3). Então, ela forma a proteção de back-up para faltas de terra fora da zona
protegida, as quais não estão ali eliminadas. A figura 2-60 mostra um exemplo.
Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para a corrente de terra IE.
7UT612 Manual 97
C53000–G1176–C148–1
2 Funções
Figura 2-61 mostra o diagrama lógico para o estágio de alta corrente IE>>.
Figura 2-61 Diagrama lógico do estágio IE>> de alta corrente, para corrente de terra
A figura 2-62 mostra o diagrama lógico para o estágio de sobrecorrente de terra IE>.
Os valores de pick-up para cada um dos estágios IE> e IE>> e o tempo de retardo,
podem ser ajustados individualmente.
98 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra
Figura 2-62 Diagrama lógico do estágio IE> de sobrecorrente para corrente de terra
Pickup, Trip A corrente detectada no ponto de medição de entrada de corrente II7, é comparada
com o valor de ajuste IEp. Se a corrente exceder 1,1 vezes o valor de ajuste, o
estágio dá pick-up e é dado um aviso. Mas se for usada restrição a inrush (conforme
subseção 2.5.1.5), primeiramente é executada uma análise de freqüência (subseção
2.5.1.5). Se uma condição de inrush for detectada, o aviso de pick-up é suprimido e
uma mensagem de inrush é mostrada em seu lugar. O valor RMS da fundamental é
usado para pick-up. Durante o pick-up de um estágio IEP , o tempo de trip é calculado
do fluxo da falta de corrente, por meio de um procedimento de medição integral,
dependendo da característica.
Após expirar esse período de tempo, é dada saída a um comando de trip, enquanto
corrente de inrush não for detectada ou a restrição a inrush estiver desativada. Se a
restrição a inrush estiver ativada e for detectada corrente de inrush, não haverá trip.
Apesar disso, é gerado um aviso indicando que esse período de tempo expirou.
7UT612 Manual 99
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2 Funções
Dropout para Curvas Dropout do estágio que usa curvas IEC ocorre quando a respectiva corrente decresce
IEC abaixo de cerca de 95% do valor de pick-up. Um pick-up renovado, causará uma
renovada partida dos temporizadores de retardo.
Dropout para Curvas Usando características ANSI, você pode determinar se o dropout do estágio está para
ANSI acontecer, logo após a diminuição do limite ou se evocado por emulação de disco.
O pick-up cai quando o valor de pickup decresce em aproximadamente 95%. Para
um novo pick-up, o contador de tempo inicia em zero.
A emulação de disco pede por um processo de dropout (o contador de tempo
decresce) e começa após desenergização. Esse processo corresponde à volta, a um
disco de Ferrari (explicando sua denominação de emulação de disco). No caso de
ocorrerem várias faltas sucessivas, está assegurado que devido à inércia do ¨disco
de Ferrari¨, a ¨História¨ é tomada em consideração e o comportamento do tempo é
adaptado. O reset inicia tão logo 90% do valor de ajuste tenha diminuido e os
processos de incrementação e decrementação, estejam em estado ideal. Se 15% do
valor de ajuste é diminuido, o processo de dropout será finalizado, quer dizer, é
evocado um novo pick-up e o temporizador reinicia novamente em zero.
Curvas Especificadas A característica de trip configurável pelo usuário, pode ser definida por vários pontos.
pelo Usuário Até 20 pares de valores de tempo e de corrente podem dar entrada. Com esses
valores, o aparelho aproxima a característica por interpolação linear.
O endereço 2408A EARTH O/C, determina qual estágio de corrente de terra deve ser
ativado instantaneamente, com uma ligação manual. Ajustes IE>> instant. e IE>
instant podem ser feitos independente do tipo de característica selecionada. IEP
instant. só está disponível, se um dos estágios de tempo inverso for configurado.
Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI® 4 em “Additional Settings”.
Estágio IE>> de Se o estágio IE>> (endereço 2411) está combinado com o estágio IE> ou IEp, uma
Tempo Definido de característica de dois estágios será o resultado. Se o estágio não for necessário, o valor
Alta corrente de pick-up deverá ser ajustado para infinito. O estágio IE>> sempre opera com um
tempo de retardo definido.
Estágio IE> de Usando o estágio IE> de tempo de sobrecorrente (endereço 2413), faltas de terra
Tempo Definido de podem ser também detectadas com fracas faltas de corrente, uma vez que o ponto
Sobrecorrente estrela de corrente originada de um transformador único de corrente, não é afetado
pelos efeitos de soma evocados por diferentes erros de transformador de corrente
como, por exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes de fases.
Assim sendo, esse endereço pode ser ajustado para muito sensível. Considere que a
função de restrição a inrush não pode operar abaixo de 20% da corrente nominal
(limite mais baixo da filtração harmônica). Um tempo de retardo adequado pode ser
razoável para ajuste muito sensitivo, se for usada restrição a inrush.
Uma vez que esse estágio também dá pick-up com faltas de terra na rede, o tempo
de retardo (endereço 2414 T IE>) tem que ser coordenado, com o gráfico de
gradação da rede para faltas de terra. Mais ainda, você pode ajustar tempos de trip
mais curtos do que para as correntes de fases, uma vez que uma separação
galvânica dos sistemas de seqüência zero, das seções do sistema de potência
conectado, seja assegurado por um transformador, com bobinas separadas.
Estágios IEp com O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (subseção 2.1.1,endereço
Curvas IEC de Tempo 125), permite ao usuário selecionar características diferentes. Com as características
Inverso de Sobre- IEC (endereço 125 DMT/IDMT E CHR. = TOC IEC) está disponível o seguinte no
corrente endereço 2425 IEC CURVE:
Uma vez que esse estágio também pick-up com faltas de terra na rede, o
multiplicador de tempo (2422 T IEp) tem que estar coordenado com o gráfico de
gradação da rede para faltas de terra. Na maioria das vezes, você pode ajustar
valores de trip mais curtos do que aqueles para correntes de fases, desde que uma
separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções do sistema de
potência conectado, esteja assegurado por um transformador com bobinas
separadas.
O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para infinito ( ∞). Se ajustado
para infinito, o pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não dará trip após
pick-up. Se o estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E
CHR. = Definite Time, ao configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).
Definida Inversa,
Extremamente Inversa,
Inversa,
Longa Inversa,
Moderadamente Inversa,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.
A característica e as equações em que se baseiam, estão listadas nas Informações
Técnicas ( seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).
Se a característica de tempo inverso de trip for selecionada, deve-se notar que um
fator de segurança de 1,1 tenha já sido incluido entre o valor de pick-up e o de ajuste.
Isso significa que um pick-up só ocorrerá, se uma corrente de cerca de 1,1 vezes o
valor de ajuste, estiver presente.
Usando o estágio IEp (endereço 2421) de tempo inverso de sobrecorrente, faltas de
terra podem também ser detectadas com fracas faltas de corrente. Uma vez que a
corrente de ponto estrela origina-se de um único transformador de corrente, não é
afetada pelos efeitos da soma evocados por diferentes erros do transformador de
correntes, como por exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes
de fases. Além do mais, esse endereço pode ser regulado para muito sensível.
Considere que a função de restrição a inrush não pode operar abaixo de 20% da
corrente nominal (limite mais baixo da filtração harmônica). Um tempo de retardo
adequado, será razoável para regulagem muito sensível, se for usada restrição a
inrush.
Desde que esse estágio também pick-up com faltas de terra na rede, o multiplicador
de tempo (endereço 2423 D IEp) tem que estar coordenado com o gráfico de
gradação da rede para faltas de terra. Na maioria das vezes, você pode ajustar
tempos de trip mais curtos, do que aqueles para correntes de fases, uma vez que
uma separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções conectadas do
sistema de potência, seja assegurada por um transformador com bobinas separadas.
O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para ∞. Se assim ajustado, o
pick-up dessa função será indicado, mas o estágio não dará trip após pick-up.
104 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.5 Proteção de tempo de sobrecorrente para Corrente de Terra
Se o estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E CHR. =
Definite Time, ao configurar as funções de proteção ( Subseção 2.1.1).
Pick-up Dinâmico Um ajuste alternativo de valores de pick-up, pode ser regulado para cada estágio.É
de Carga Fria automaticamente selecionado dinâmicamente durante a operação. Para mais
informações, veja a seção 2.6 na página 108.
Curvas Especificadas Para proteção de tempo inverso de sobrecorrente, o usuário pode definir sua própria
Pelo usuário característica de dropout e tempo de trip. Para configuração no DIGSI® 4, aparece
uma caixa de diálogo. Entre com até 20 pares de valores de corrente e de tempo
(figura 2-58, página 86).
Para criar uma característica de trip definida pelo usuário para corrente de terra, o
seguinte deve ser observado para configuração do escopo funcional: endereço 125
(Subseção 2.1.1) DMT/ IDMT E CHR., opção User Defined PU. Se você também
quiser especificar a característica de dropout, regule a opção User def. Reset.
Restrição a Inrush No endereço 2402 InRushRestEarth das regulagens gerais, (página 102 cabeçalho
de margem ¨Geral¨) a restrição a inrush pode ser ativada (ON) ou desativada (OFF).
Essa restrição a inrush só faz sentido para transformadores e se a proteção de tempo
de sobrecorrente, estiver ativada no lado aterrado da alimentação. Parâmetros das
funções de restrição a inrush são ajustados em ¨Inrush¨.
Nota: Endereços com um “A” adicionado só podem ser modificados por meio de
DIGSI® 4, Seção „Additional Settings”.
Nota:
Pick-up dinâmico de carga fria está em adição aos quatro grupos (A a D) que são
configurados separadamente.
• Pela entrada binária, um contato auxiliar no disjuntor pode ser usado para
determinar se o disjuntor está aberto ou fechado.
Se a função de pick-up dinâmico de carga fria for bloqueada pela entrada binária
“BLOCK CLP”, todos os temporizadores disparados serão imediatamente reajustados
e os ajustes ¨normais¨serão restaurados. Se ocorrer bloqueamento, durante uma falta
em andamento, com as funções de pick-up dinâmico de carga fria ativadas, os
temporizadores de todos os estágios de sobrecorrente pararão e recomeçarão
baseados em suas durações normais.
Figura 2-65 mostra um diagrama de tempo, a figura 2-66 descreve a lógica para a
função de pick-up de carga fria.
Figura 2-66 Diagrama lógico para dispositivo de pick-up dinâmico de carga fria -
ilustrado para estágio de proteção de sobrecorrente no lado 1
Geral Pick-up dinâmico de carga fria só pode ser ativado, se o endereço 117 Coldload
Pickup foi ajustado para Enabled. Se esse recurso não for necessário, o endereço
117 é ajustado para Disabled.
No endereço 1701 COLDLOAD PICUP a função pode ser mudada para ON ou OFF.
Critério de Você pode determinar o critério para mudança dinâmica dos valores de pick-up de
Carga Fria carga fria, para todas as funções protetivas que permitam essa mudança. Selecione o
critério de corrente No Current, ou o critério de posição do disjuntor Breaker
Contact:
Temporizadores Não existem procedimentos para ajustar o tempo de retardo nos endereços
1711 CB Open Time, 1712 Active Time e 1713 Stop Time. Esses tempos de retardo
devem estar baseados, nas características específicas de carregamento do
equipamento que está sendo protegido e deverão ser selecionados, para permitir
breves sobrecargas associadas as condições de carga fria dinâmica.
Valores de Pick-up Os valores de pick-up dinâmico e tempos de retardo associados com os estágios de
de Carga Fria tempo de sobrecorrente, são ajustados nos endereços relacionados nesses próprios
estágios.
Quando ocorrem altas faltas de corrente, o filtro de corrente pode ser contornado
(by-pass), de forma a conseguir um tempo de trip muito curto. Isso é executado
automaticamente, quando o valor instantâneo da corrente excede o valor de ajuste
I>>, pelo fator 2·√2.
Figura 2-68 Diagrama lógico da proteção monofásica de tempo de sobrecorrente - exemplo para detecção
de corrente na entrada I8
Figura 2-69 Proteção de falta de terra de acordo com esquema de alta impedância
Nenhuma corrente de seqüência zero fluirá durante operação normal, quer dizer, a
corrente do ponto estrela é ISP = 0 e as correntes de linha são 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 = 0.
Com uma falta de terra externa, (figura 2-70, lado esquerdo), a corrente de falta que
é suprida via ponto estrela aterrado, é a mesma que flui através do ponto estrela do
transformador e as fases. As correntes secundárias correspondentes (todos os
transformadores de correntes tendo a mesma relação de transformação),
compensam-se entre si e estão conectadas em série. Através da resistência R só
uma pequena tensão é gerada. Origina-se da resistência interna dos transformadores
e de seus cabos de conexão. Mesmo que qualquer transformador de corrente
experimente uma saturação parcial, ela será baixa-ôhmica para o período de
saturação e cria uma derivação baixo-ôhmica para o resistor alto-ôhmico R.
No caso de uma falta de terra na zona protegida (figura 2-70, lado direito), uma
corrente de ponto estrela ISP com certeza se apresentará. As condições de
aterramento no resto da rede, determinam quão forte é a corrente de seqüência zero
do sistema. Uma corrente secundária que é igual à falta total de corrente, tenta
passar através do resistor R. Uma vez que esse último é alto-ôhmico, uma elevada
tensão emerge imediatamente. Assim sendo, os transformadores de corrente tornam-
se saturados. A tensão RMS através do resistor, corresponde a aproximadamente a
tensão do ponto de articulação dos transformadores de corrente.
A resistência R é dimensionada de tal forma que, mesmo com a mais baixa falta de
corrente de terra a ser detectada, ela gere uma tensão secundária que é igual à
metade da tensão do ponto de articulação dos transformadores de corrente (veja
também notas no dimensionamento na subseção 2.7.4).
Proteção de Com o 7UT612, a entrada de medição sensitiva I8 é usada para proteção de alta-
Alta Impedância impedância. Como se trata de uma entrada de corrente, a proteção detecta corrente
Com 7UT612 através do resistor, ao invés de tensão através do resistor R.
O varistor V limita a tensão quando faltas internas ocorrem. Picos de alta tensão
emergindo com a saturação do transformador, são cortados pelo varistor. Ao mesmo
tempo, a tensão é atenuada sem redução do valor principal.
Em princípio esse esquema pode ser aplicado para todo objeto protegido. Quando
aplicado, por exemplo, para barra de condução, o aparelho é conectado à conexão
paralela de todo alimentador de corrente, via resistor.
Figura 2-71 Esquema de conexão para proteção de falta de terra, conforme o princípio
de alta impedância
Os tempos de ajuste são puros tempos de retardo, que não incluem os tempos
operacionais inerentes dos estágios de proteção. Se você ajustar um tempo para ∞, o
estágio associado não dará trip, mas um anúncio de pick-up ocorrerá.
Notas especiais são dadas a seguir, para uso como unidade de proteção de alta-
impedância e proteção de vazamento de tanque.
Uso como
Proteção de Alta- Usado como proteção de alta-impedância, só o valor de pick-up da proteção
Impedância monofásica de sobrecorrente é ajustado no 7UT612, para detectar sobrecorrente na
entrada de corrente I8. Conseqüentemente, durante a configuração das funções de
proteção (subseção 2.1.1 sob ¨Casos Especiais¨, página 16), o endereço 127 é
ajustado DMT 1PHASE = sens. CT8.
onde
UKPV = tensão no ponto de articulação do TC
Ri = Carga interna do TC
PN = potência nominal do TC
IN = Corrente nominal secundária do TC
ALF = fator de limite de precisão nominal do TC
Exemplo de cálculo:
ou
Além dos dados do TC, a resistência da conexão mais comprida entre os TCs e o
aparelho 7UT612, precisa ser conhecida.
Estabilidade com A condição de estabilidade está baseada no seguinte conceito simplificado: Se existir
Proteção de Alta- uma falta externa, um dos transformadores de corrente fica totalmente saturado. Os
Impedância outros continuarão transmitindo suas correntes parciais. Na teoria, esse é o caso mais
desfavorável. Na prática, é também o transformador saturado que fornece corrente,
uma automática margem de segurança é garantida.
TC1 transmite corrente I1. TC2 deverá estar saturado. Devido à saturação, o
transformador representa uma derivação de baixa resistência, a qual é ilustrada por
uma linha pontilhada de curto circuito.
A tensão através de R é:
Isso resulta em um limite estabilizado ISL, quer dizer, a máxima falta de corrente
passante abaixo da qual, o esquema permanece estável:
Exemplo de cálculo:
Uma vez que o aparelho mede o fluxo de corrente através do resistor, resistor e
entrada de medição do aparelho devem ser conectados em série (veja também a
figura 2-71). Uma vez que, além disso, a resistência deve ser alta-ôhmica (condição
R >> 2Ra2 + Ri2, como acima mencionado), a resistência inerente da entrada de
medição pode ser negligenciada. A resistência é então calculada da corrente de pick-
up Ipu e da metade da tensão do ponto de articulação:
Exemplo de cálculo:
Para o TC de 5A como acima necessita valor de pick-up Ipu = 0.1 A
(correspondente a 16A primário)
para o exemplo de TC de 5A
para o exemplo de TC de 1A
Como essa potência só aparece durante faltas de terra por um curto período de
tempo, a potência nominal pode ser menor por, aproximadamente, um fator 5.
O varistor (veja também a figura 2-71) deve ser dimensionado de tal forma, que
permaneça alto-ôhmico até a tensão do ponto de articulação, quer dizer,
aproximadamente. 100V para o exemplo de TC de 5A,
aproximadamente 500V para o exemplo de TC de 1A
O comando de trip da proteção pode ser retardado no endereço 2707 T 1Phase I>.
Esse tempo de retardo é usualmente ajustado para 0.
Uso como Proteção Se uma proteção monofásica de tempo de sobrecorrente for usada como proteção de
de Vazamento de vazamento de tanque, o valor de pick-up para a corrente na entrada I8 é ajustado no
Tanque 7UT612. Conseqüentemente, durante a configuração das funções de proteção
(subseção 2.1.1 em Casos Especiais,página 16), tem que ter sido ajustado no
endereço 127: DMT 1PHASE = sens. CTB.
Além disso, a ameaça de sobrecarga térmica existe, quando os motores são supridos
por sistemas de tensões desequilibradas. Como o motor representa uma pequena
impedância para tensões de seqüência negativa, pequena tensão em desequilibrio
pode conduzir a grandes correntes de seqüência negativa.
Determinação da A proteção de carga desequilibrada do 7UT612, usa filtros numéricos para dissecar as
Carga Desequilibrada correntes de fases em seus componentes simétricos. Se o componente de seqüência
negativa das correntes de fases é de pelo menos 10% da corrente nominal do
aparelho e todas as correntes de fases são menores que quatro vezes a corrente
nominal do aparelho, então a corrente de seqüência negativa é alimentada nos
elementos detectores de corrente.
Quando um tempo de retardo expira, o comando de trip é emitido (veja figura 2-74).
Pickup, Trip A corrente de seqüência negativa I2 é comparada com o valor de ajuste I2p. Quando
a corrente de seqüência negativa excede 1,1 vezes o valor de ajuste, é gerado um
aviso de pick-up. O tempo de trip é calculado da corrente de seqüência negativa,
conforme a característica selecionada. Após expirar o período de tempo, um
comando de trip dá saída. A figura 2-75 mostra o curso qualitativo da
característica. Nessa figura, o estágio I2>> de sobreposição é representado por uma
linha pontilhada.
Dropout para O dropout do estágio usando curvas IEC ocorre, quando a corrente cai abaixo de 95%
Curvas IEC do valor de pick-up. Um pick-up renovado causará o reinício dos temporizadores de
retardo.
Dropout para Usando característica ANSI, você pode determinar se o dropout do estágio está para
Curvas ANSI ocorrer logo após o decréscimo do limite ou se é evocado por emulação de disco.
Logo após, significa que o pick-up cai quando o valor de pick-up aproxima-se de
95%. Para novo pick-up o contador de tempo inicia em zero.
Figura 2-76 Diagrama lógico da proteção de carga desequilibrada -ilustrada para característica
IEC
No endereço 4001 UNBALANCE LOAD a função pode ser ajustada para ON ou OFF.
Definite Time Uma característica de dois estágios, permite ao usuário ajustar um tempo de retardo
mais curto (endereço 4005 T Stages I2>>, I2> I2>>) para o estágio superior
(endereço 4004 I2>>) e tempo de retardo mais longo (endereço 4003T I2>), para o
estágio mais baixo (endereço 4002 I2>). O estágio I2>, por exemplo, pode ser usado
como estágio de alarme, o estágio I2>> como de trip. Ajustar I2>> para uma
percentagem maior que 60%, assegura que nenhum trip se dará no estágio I2>>, no
caso de falha de fase.
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7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.8 Proteção de Carga Desequilibrada
Por outro lado, com mais de 60% de corrente de seqüência negativa, uma falta
bifásica no sistema pode ser assumida. Além do mais, o tempo de retardo T I2>>
precisa estar coordenado com o tempo de gradação do sistema.
− uma falta monofásica com falta de corrente I produz uma corrente de seqüência
negativa
Com mais de 60% de corrente de seqüência negativa , uma falta bifásica pode ser
assumida. O tempo de retardo T I2>> precisa estar coordenado com a gradação de
tempo do sistema.
A relação entre correntes de seqüência negativa e total falta de corrente para faltas
fase-fase e fase-terra, são válidas para o transformador, enquanto a relação de voltas
for levada em consideração.
Exemplo:
Estágio I2p de Tempo Tendo selecionado uma caracteristica de trip de tempoinverso, a carga térmica de
Inverso com Curvas uma máquina causada por carga desequilibrada, pode ser facilmente simulada. Use a
IEC característica que seja mais similar à curva de carga térmica desequilibrada do
fabricante da máquina.
Com a característica IEC ( endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC IEC, veja
também a subseção 2.1.1) as seguintes caracteristicas estão disponíveis no
endereço 4006:
Curva IEC:
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para ∞. Se ajustado para infinito,
o pick-up dessa função não estará apto a dar trip após pick-up. Se o estágio de tempo
inverso não for necessário, selecione o endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = Definite
Time, ao configurar as funções de proteção. (Subseção 2.1.1).
Estágio I2p de Tempo Tendo selecionado uma característica de trip de tempo inverso, a carga térmica de
Inverso com Curvas uma máquina causada por carga desequilibrada, pode ser facilmente simulada. Use
ANSI a característica mais similar à curva de carga térmica desequilibrada do fabricante
da máquina.
Com as características ANSI (endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC ANSI) fica
disponível o seguinte, no endereço 4007 ANSI CURVE:
128 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
2.8 Proteção deCarga Desequilibrada
Extremamente Inversa,
Inversa,
Moderadamente Inversa, e
Muito Inversa.
Se uma característica de tempo inverso for selecionada, deve-se notar que um fator
de segurança de 1,1 tenha já sido incluido entre o valor de pick-up e o valor de
ajuste. Isso significa que um pick-up só ocorrerá, se uma carga desequilibrada de
cerca de 1,1 vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) estiver presente.
Você pode selecionar um desses dois métodos. O primeiro é caracterizado por fácil
manuseio e regulagem, o segundo necessita algum conhecimento sobre o objeto
protegido e suas características térmicas e a entrada da temperatura do meio
refrigerante.
Princípio A proteção de sobrecarga térmica do 7UT612, pode ser designada para um dos
lados do objeto protegido (selecionável), por exemplo, avaliar o fluxo de correntes
desse lado. Uma vez que a causa da sobrecarga normalmente é de fora do objeto
protegido, a corrente de sobrecarga é corrente de passagem.
A solução dessa equação sob condições de parada, é uma função e, cuja assíntota
mostra o aumento de temperatura final Θend. Quando o aumento de temperatura
atinge o primeiro limite selecionável de temperatura Θalarm, que encontra-se abaixo do
aumento final de temperatura, um alarme de aviso é dado, de forma a permitir,
cedo, uma redução de carga. Quando o segundo limite de temperatura é atingido, isto
é, o aumento de temperatura final ou temperatura de trip é alcançado, o objeto
protegido é desconectado da rede. A proteção de sobrecarga pode, todavia, também
ser selecionada em Alarm Only. Nesse caso, só é dado saída de alarme quando o
aumento de temperatura final é alcançado.
Além disso, o fator K, a constante térmica de tempo τth , assim como o alarme de
aumento de temperatura Θalarm , precisam dar entrada na proteção.
A proteção de sobrecarga pode ser bloqueada por uma entrada binária . Assim, a
réplica térmica também é reajustada para zero.
Partidas de Quando as máquinas precisam dar partida por razões de emergência, temperaturas
Emergência de de operação superiores às temperaturas máximas permissíveis de operação, são
Máquinas permitidas (partida de emergência). Então, exclusivamente o sinal de trip pode ser
bloqueado através de entrada binária (“Emer.Start O/L”). Após partida e dropout da
entrada binária, a réplica térmica pode estar ainda maior que o aumento da
temperatura de trip. Entretanto, a réplica térmica possui dispositivo ajustável de
tempo de partida (T EMERGENCY), o qual dá partida quando a entrada binária cai.
Isso também suprime o comando de trip. Trip pela proteção de sobrecarga será
anulado, até que esse intervalo de tempo seja eliminado. Essa entrada binária só
afeta o comando de trip. Não existe efeito na gravação da falta, nem no reajuste da
réplica térmica.
A caixa térmica 7XV566 pode ser usada para adquirir a temperatura do ponto mais
quente. Ela converte o valor da temperatura em sinais numéricos e os envia ao
correspondente interface do aparelho 7UT612. A caixa térmica está apta a adquirir
até 6 pontos do tanque do transformador. Até duas caixas desse tipo podem ser
conectadas a um 7UT612.
com
Θh temperatura de ¨hot-spot
Θo ¨temperatura superior do óleo
Hgr ¨hot-spot¨para gradiente de temperatura do óleo
k fator de carga I/IN (medido)
Y expoente da bobina
Cálculo da taxa de O tempo de vida de uma isolação de celulose, refere-se à temperatura de 98°C ou
208.4°F, no ambiente direto da isolação. A experiência mostra que um aumento de
6K, significa metade do tempo de vida. Para uma temperatura que difere do valor
básico de 98°C (208.4°F), a taxa relativa de envelhecimento V é dada por:
Saída de Resultados A temperatura de ¨hot-spot¨é calculada para a bobina que corresponde ao lado do
objeto protegido configurado para proteção de sobrecarga (sub-seção 2.1.1, endereço
142). O cálculo inclui a corrente daquele lado e a temperatura de resfriamento
medida em um certo ponto de medição. Existem dois limites que podem ser
regulados. Eles dão saída a um aviso de atenção (Estágio 1) e um sinal de alarme
(Estágio 2 ). Quando o sinal de alarme está designado para uma saída de trip, ele
pode também ser usado para trip do disjuntor (disjuntores).
Parao envelhecimento médio, existe também um limite para cada aviso e sinal de
alarme.
O status pode ser lido dos valores de medidas operacionais a qualquer tempo. A
informação inclui:
O lado do objeto protegido que está designado para proteção de sobrecarga, foi
selecionado no endereço 142 Therm.Overload, durante a configuração das funções
de proteção (Subseção 2.1.1).
Existem dois métodos para avaliação das condições de sobrecarga no 7UT612, como
explicado acima. Durante a configuração da função de proteção (subseção 2.1.1),
você já decidiu no endereço 143 ThermO/L CHR, se a proteção deverá operar de
acordo com o método ¨clássico¨de réplica térmica (Therm.O/L CHR = classical) ou
se o cálculo da temperatura de ¨hot-spot¨estará de acordo com IEC 60354
(Therm.O/L CHR. = IEC354) . No último caso, pelo menos uma caixa térmica
7XV566 precisa estar conectada ao aparelho, de forma a informá-lo sobre a
temperatura do meio de resfriamento. Os dados concernentes à caixa térmica,
entram no aparelho sob o endereço 191 RTD CONNECTION (Subseção 2.1.1).
A proteção de sobrecarga térmica pode ser mudada para ON ou OFF no endereço
4201Therm.Overload. Além do mais, pode ser ajustado Alarm Only . Com esse
último ajuste, a função de proteção está ativa, mas apenas dá saída ao alarme,
quando o aumento da temperatura de trip é alcançado, quer dizer, a função de
saída ¨ThOverload TRIP” não está ativa.
Fator K A corrente nominal do objeto protegido, é tomada como corrente de base para
detectar uma sobrecarga. o fator de ajuste K é regulado no endereço 4202 K-
FACTOR. É determinado pela relação entre a corrente térmica continua permissível e
sua corrente nominal:
Constante de tempo τ A constante térmica de tempo τth é ajustada no endereço 4203 TIME CONSTANT.
Para Réplica Térmica Isso também deve estar estabelecido pelo fabricante. Favor notar que essa constante
de tempo é ajustada em minutos. Freqüentemente, outros valores para determinação
da constante de tempo são estabelecidos, os quais podem ser convertidos em
constante de tempo da seguinte forma:
•Corrente 1–s
• corrente permissível para aplicação de tempo que não seja 1 s, quer dizer, 0.5s
Exemplos de cálculos:
Cabo com
corrente continua permissível 322A
corrente permissível 1–s 13.5kA
Se não for necessário distinguir entre diferentes constantes de tempo, deixe o fator
KτFACTOR em 1 (ajuste de default).
Estágios de Alarma Pelo ajuste do estágio de alarme Θ ALARM (endereço 4204), um alarme pode dar
de Réplica Térmica saída antes de ter sido alcançada a temperatura de trip, de forma que um trip possa
ser evitado por redução de carga mais cedo ou pela comutação . A porcentagem
refere-se ao aumento da temperatura de trip. Note que a temperatura final é
proporcional ao quadrado da corrente:
Exemplo:
fator K = 1.1
O alarme será dado quando o crescimento da temperatura atingir o aumento final de
temperatura (estado estacionário) na corrente nominal.
Partida de O valor de tempo prosseguido para ser entrado no endereço 4208A T EMERGENCY,
Emergência de deve assegurar que após uma partida de emergência e dropout da entrada binária
Motores “Emer.Start 0/L”, o comando de trip é bloqueado, até que a réplica térmica tenha
caído abaixo do limite de dropout. Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI® 4
em “Additional Settings”.
Detectores de Para o cálculo do ¨hot-spot¨conforme IEC 60354, o aparelho precisa ser informado
Temperatura qual tipo de resistência de detectores de temperatura que serão usados para
medição da temperatura do óleo, o que é relevente para cálculo do ¨hot-spot¨e
determinação do envelhecimento. Até 6 sensores podem ser usados com uma caixa
térmica 7XV566, com dois compartimentos e com até 12 sensores. No endereço
4221 OIL-DET. RTD, o número de identificação da resistência do detector de
temperatura decisivo para o cálculo do ¨hot-spot¨, é ajustado.
Estágios de Existem dois estágios de aviso para temperatura de ¨hot-spot¨. Para especificar um
“Hot-Spot” valor para ¨hot-spot¨ (expressos em °C) que é significante para gerar o sinal de aviso
(Estágio 1), use o endereço 4222 HOT SPOT ST. 1. Use o endereço 4224 HOT
SPOT ST. 2 para indicar a correspondente temperatura de alarme (Estágio2).
Opcionalmente ele pode ser usado para trip dos disjuntores, se a mensagem de saída
“O/L h.spot TRIP” (FNo 01542), for alocada para um relé de trip.
Taxa de Para a taxa de envelhecimento L, os limites podem também ser ajustados, quer
Envelhecimento dizer, para o sinal de atenção (Estágio 1) no endereço 4226 AG. RATE ST. 1 e para
sinal de alarme (Estágio 2) no endereço 4227 AGE RATE ST. 2. Essa informação
refere-se a envelhecimento relativo, isto é, L=1 é alcançado em 98°C ou 208 °F para
o ¨hot-spot¨. L>1 significa um envelhecimento acelerado, L<1 retardado.
Método de Ajuste no endereço 4231 COOLING, qual o método de resfriamento que será usado:
Resfriamento ON = Óleo Natural para resfriamento natural, OF = Óleo forçado para óleo de
resfriamento forçado ou OD = Óleo Dirigido para resfriamento por óleo dirigido. Para
definições veja também a subseção 2.9.2, cabeçalho de margem ¨Métodos de
Resfriamento¨.
Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajustes e de default para uma corrente
nominal secundária de IN = 1A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Ao regular o aparelho usando valores
primários, as relações de transformadores de corrente devem ser levadas em
consideração.
Nota: Endereços que possuem um Ĩ ligado ao seu final, só podem ser modificados
via DIGSI® 4, em “Additional Settings”.
Uma caixa térmica 7XV566 é adequada para até 6 medições (RTDs) no objeto
protegido, quer dizer, no tanque do transformador. A caixa térmica toma a
temperatura do refrigerante, de cada ponto de medição do valor da resistência dos
detectores de temperatura, conectados com duas ou três fiações (Pt100, Ni100 ou
Ni120) e converte em valor digital. Os valores digitais dão saída pela interface
RS485.
Nota: Endereços com um “A” no final, só podem ser mudados em DIGSI® 4, Seção
“Additional Settings”.
Nota: Outros avisos nos limites de cada ponto de medição, estão disponíveis na
própria caixa térmica, para saída nos contatos dos relés.
Geral A proteção de falha do disjuntor, fornece uma rápida eliminação de back-up de falta,
no caso em que o disjuntor falha para responder a um comando de trip, de uma
proteção alimentadora.
Se o comando de trip não for levado a efeito (caso de falha do disjuntor), a corrente
continua a fluir e o temporizador roda até seu limite de regulagem. A proteção de
falha do disjuntor emite então um comando para trip dos disjuntores de back-up e
interrompe a falta de corrente.
O critério de corrente é completado, se pelo menos uma das três correntes de fases
exceder o limite ajustado: Breaker S1 I ou Breaker S2 I, dependendo do lado para o
qual a proteção da falha está designada, veja também a subseção 2.1.2 na margem
¨Status do Disjuntor, página 27.
A iniciação pode ser bloqueada via entrada binária “BLOCK BkrFail” (por exemplo,
durante teste do relé de proteção da alimentação).
Tempo de Retardo Para cada uma das duas fontes, uma única mensagem de pick-up é gerada, um único
e Falha de Trip do tempo de retardo é iniciado, e um único sinal de trip é gerado. O valor de ajuste
Disjuntor para o retardo aplica-se a ambas as fontes.
Figure 2-82 Logic diagram of the breaker failure protection, illustrated for side 1
Figura 2-82 Diagrama lógico da proteção de falha do disjuntor, ilustrado para o lado 1
Figura 2-83 Exemplo de seqüência de tempo para eliminação normal de uma falta e
com falha do disjuntor
Comandos Dois sinais desejados de trip da proteção externa ou unidades de supervisão, podem
Externos de Trip ser incorporados no processamento da proteção diferencial do 7UT612. Os sinais são
colocados no aparelho via entradas binárias. Como na proteção interna e sinais de
supervisão, podem ser anunciados, retardados, transmitidos para a saída dos relés e
bloqueados. Isso permite incluir aparelhos de proteção mecânicos (por exemplo,
switch de pressão, proteção Buchholz) no processamento do 7UT612.
Figura 2-84 Diagrama lógico de dispositivo externo de trip- ilustrado para Trip Externo 1
Mensagens do Além dos comandos externos de trip descritos, algumas mensagens típicas como
Transformador dos transformadores de potência, podem ser incorporadas no processamento do
7UT612 pelas entradas binárias. Isso previne o usuário de criar avisos específicos.
Essas mensagens são alarme Bucholz, trip Buchholz e alarme de tanque Buchholz,
assim como alarme de gaseificação do óleo.
Sinal de Bloqueio Algumas vezes para os transformadores, os assim chamados de relés de pressão
Para Faltas Externas momentânea (SPR), são instalados no tanque, os quais estão aptos a desligar o
transformador, no caso de aumento repentino de pressão. Não apenas falhas do
transformador, mas também falta de altas correntes de passagem originadas de faltas
externas, podem conduzir a aumento de pressão.
Figura 2-85 Gráfico CFC para bloqueio de um sensor de pressão durante uma falta externa
Geral As funções externas diretas de trip só estão ativas, se os endereços 186 EXT. TRIP 1
e/ou 187 EXT. TRIP 2 forem ajustados para Ativo, na configuração do relé (subseção
2.1.1).
Nos endereços 8601 EXTERN TRIP 1 e 8701 EXTERN TRIP 2 as funções podem
ser ajustadas para ON ou OFF separadamente uma da outra. E, se necessário, o
comando de trip pode ser bloqueado (Bloqueio do Relé).
Sinais incluidos, de fora, podem ser estabilizados por meio de um tempo de retardo e
assim aumentar a margem dinâmica contra interferências de sinais. Para a função 1
de trip externo, os ajustes são feitos no endereço 8602 T RELAY, para função 2
externa de trip, no endereço 8702 T DELAY.
Tensões Auxiliares A tensão do processador é monitorada pelo hardware,uma vez que o processador não
e de Referência pode operar, se a tensão cair abaixo do valor mínimo. Nesse caso, o aparelho torna-
se não operacional. Quando a tensão correta é re-estabelecida, o processador do
sistema é reiniciado.
Bateria de Back-up A bateria de back-up garante que o relógio interno continue a funcionar e que os valores
medidos e alarmes, sejam armazenados se houver queda de tensão. O nível de carga
da bateria é verificado regularmente. Se a tensão cai abaixo do mínimo permitido, é
dado saída ao alarme ¨Falha de Bateria¨.
Módulos de Memória Todas as memórias de trabalho (RAM) são verificadas durante a partida. Se ocorrer
uma falta, a partida é cancelada e um LED começa a piscar. Durante a operação, as
memórias são verificadas com a ajuda de sua própria verificação de soma.
Cão de Guarda Para monitoração continua da seqüência dos programas, um temporizador cão de
guarda é fornecido pelo hardware, que pode ser reajustado e reiniciar completamente
o sistema do processador, no caso de falha deste ou se um programa falha em algum
estágio.
Outro cão de guarda do software, assegura que qualquer erro no processamento dos
programas será reconhecido. Esses erros também levam a reiniciar o processador.
Equilíbrio de Corrente
Em uma operação de rede saudável, pode-se esperar que correntes sejam
aproximadamente equilibradas. A monitoração dos valores medidos no aparelho,
verifica esse balanço para cada lado de um objeto trifásico. Para isso, a corrente de
fase mais baixa é regulada em relação à mais alta. Um desequilíbrio é detectado, por
exemplo, para o lado 1 quando
Imax é a mais alta, Imin a mais baixa das correntes trifásicas. O fator de equilíbrio
BAL. FACTOR I S1, representa o grau de desequilíbrio das correntes de fases, o
valor de limitação BAL. I LIMIT S1, é o mais baixo limite da faixa de operação
dessa função de monitoração (veja figura 2-86). Ambos os parâmetros podem ser
regulados. A relação de reajuste é de aproximadamente 97%.
Seqüência de Fase Para detectar conexões trocadas nos circuitos de entrada de corrente , a direção da
rotação das correntes de fases para aplicação trifásica, é verificada. Além disso, a
seqüência dos cruzamentos zero das correntes (tendo o mesmo sinal), é verificado
para cada lado do objeto protegido. Para proteção diferencial de barra condutora e
transformador monofásico, essa função não teria nenhuma utilidade e assim está
desativada.
Supervisão Usando Se forem usadas duas entradas binárias, elas estarão conectadas conforme a figura
Duas Entradas 2-87, uma em paralelo ao contato do relé de comando designado e outra paralela ao
Binárias contato auxiliar do disjuntor.
Figura 2-87 Princípio da supervisão de circuito de trip com duas entradas binárias
Um estado no qual ambas as entradas binárias não são ativadas (L), só é possível
em circuitos intactos de trip, por um período de curta transição (relé de contato de
trip fechado, mas disjuntor não aberto ainda).
Figura 2-89 Princípio da supervisão de circuito trip com uma entrada binária.
Supervisão Usando A entrada binária está conectada em paralelo, ao respectivo contato de comando do
Uma Entrada Binária relé de proteção do aparelho, conforme a figura 2-89. O contato auxiliar do disjuntor,
é ponteado com o auxílio de um resistor substituto alto-ôhmico. R.
A tensão de controle do disjuntor, deverá ser pelo menos duas vezes maior que a
mínima queda de tensão na entrada binária (UCtrl > 2·UBImin). Desde que pelo menos
19V são necessários para a entrada binária, essa supervisão pode ser usada com um
controle de tensão superior a 38V.
Figura 2-89 Princípio da supervisão de circuito de trip, com uma entrada binária
Figura 2-90 Diagrama Lógico da supervisão de circuito de trip, com uma entrada
binária.
Supervisão de A simetria de supervisão pode ser mudada para ON ou OFF, no endereço 8101
Valor Medido BALANCE I.
O endereço 8111 BAL. I LIMIT S1 determina o limite de corrente para o lado1, acima
do qual, a supervisão do equilibrio de corrente é efetivo (veja também a figura 2-86).
O endereço 8112 BAL. FACT. I S1 é o fator associado de equilíbrio, por exemplo, o
gradiente da característica de equilíbrio (figura 2-86).
O endereço 8121 BAL. I LIMIT S2 determina o limite de corrente para o lado1, acima
do qual, a supervisão de equilíbrio de corrente é efetivo (veja também a figura 2-86).
O endereço 8122 BAL. FACT. I S2 é o fator de equilíbrio associado, por exemplo, o
gradiente da característica de equilíbrio (figura 2-86).
Supervisão do Quando o endereço 182 Trip Cir. Sup foi configurado (veja subseção 2.1.1), o
Circuito Trip número de entradas binárias por circuito de trip foi ajustado. Se a função de
supervisão do circuito de trip não foi ainda usada, a desativação é ali ajustada
(Disabled). Se a rotina de entradas binárias necessárias para isso não combina com o
modo de supervisão selecionado, dá saída um alarme (“TripC Progr-Fail”).
Pick-up Geral A lógica de detecção de falta combina os sinais de pick-up de todas as funções de
proteção. Os sinais de pick-up são combinados com OR e conduzem ao pick-up
geral do aparelho. É sinalizado pelo alarme “Relay PICKUP”. Se nenhuma função de
proteção do aparelho deu pick-up, a mensagem “Relay PICKUP” desaparece
(mensagem: “*Going”).
Display Espontâneo Display espontâneos, são alarmes que são mostrados automaticamente após um
pick-up geral do aparelho, ou após um comando de trip . No caso do 7UT612 são os
seguintes:
• “PU Time”: o tempo de operação desde pick-up geral até dropout do aparelho,
dado em ms;
• “TRIP Time”: o tempo de operação desde pick-up geral até o primeiro comando de
trip do aparelho, dado em ms.
Note, que a proteção de sobrecarga não tem pick-up comparável às outras funções
de proteção. O tempo de pick-up geral do aparelho é iniciado com o sinal de trip, que
inicia o registro de trip.
Trip Geral Todos os sinais de trip das funções de proteção estão combinados com a lógica OR e
conduzem ao alarme “Relay Trip”. Isso pode ser alocado para um LED ou relé de
saída, como pode ser cada um dos comandos individuais de trip. É adequado como
informação geral de trip, bem como usado para saída de comandos de trip para o
disjuntor.
Terminando o Uma vez ativado um comando de trip, ele é armazenado para cada lado do objeto
Comando Trip protegido (figura 2-91) . Ao mesmo tempo um comando de trip de mínima duração
TMin TRIP CMD, inicia para assegurar que o comando é enviado ao disjuntor, tempo
suficiente para que caia a função de proteção de trip bem rapidamente, ou se o
disjuntor no final da alimentação, opera mais rápido. O comando de trip não pode
terminar, até que a última função de proteção tenha caido (nenhuma função ativada)
E a mínima duração de comando de trip tenha terminado.
Uma outra condição para que o comando de trip termine, é a de que o disjuntor seja
reconhecido como aberto. A corrente através do disjuntor em trip, precisa ter caido
abaixo do valor que corresponde ao valor de ajuste Breaker S1 I> (endereço 283
para o lado1), ou Breaker S2 I> (endereço 284 para o lado 2), veja “Estado do
Disjuntor¨¨ na subseção 2.1.2, página 27) mais 10% da corrente de falta.
Intertravamento Quando há trip do disjuntor por uma função de proteção de religamento manual, ele
de Religamento frequentemente precisa ser bloqueado, até que seja encontrada a causa operacional
da função de proteção.
Ao usar as funções lógicas configuráveis pelo usuário, (CFC) uma função de
intertravamento automático de religamento pode ser criada. O ajuste de default do
7UT612 oferece uma lógica CFC pré-definida, que armazena o comando de trip do
aparelho, até que o comando seja reconhecido manualmente. O bloco CFC está
ilustrado no apendice A.5, sob o cabeçalho de margem “Gráficos de Pré-ajuste de
CFC, página 306. A saída interna G-TRP Quit, precisa estar adicionalmente
designada para os relés de saída de trip, os quais devem estar selados.
Figura 2-92 Diagrama lógico do ¨sem trip, sem bandeira¨, (alarmes de comando
dependentes)
Os níveis desses valores contados são armazenados em buffer, contra falha auxiliar
de tensão. Podem ser ajustados para zero ou para qualquer outro valor inicial. Para
mais informações, veja o Manual do Sistema SIPROTEC® 4 , no. de ordem E50417–
H1176–C151.
• processamento de mensagens,
2.15.1.1 Geral
Para análise detalhada das faltas, a informação com respeito à reação da proteção e
os valores medidos seguindo um sistema de falta, é de interesse. para esse
propósito, o aparelho fornece processamento de informação, que opera da seguinte
maneira:
Indicadores (LEDs) Eventos importantes e estados são indicados com indicadores ópticos (LED) na placa
e Saídas Binárias frontal. O aparelho, além disso, tem relés de saídas para indicação remota. A maioria
(Relés de Saída) dos sinais e indicações podem ser controladas, por exemplo, a rotina pode ser
mudada do pré-ajuste até a entrega do aparelho. O procedimento está descrito em
detalhe no manual do sistema SIPROTEC® 4 , no. de ordem E50417–H1176–C151. O
estado do relé entregue (pré-ajustado), está listado na seção A.5 do Apêndice.
As mensagens de condição não devem ser ligadas. Também, não podem ser reajustadas,
até que acondição tenha sido reajustada como reportado. Isso aplica-se, por exemplo
às funções de monitoração ou similar.
Um LED verde indica que o aparelho está em serviço (RUN); não pode ser
reajustado. Ele extingue, se a auto-monitoração do microprocessador reconhece
uma falta, ou se o suprimento auxiliar falha.
No caso em que o suprimento auxiliar está disponível enquanto existir uma falha
interna do aparelho, o LED vermelho (ERROR) é aceso e o aparelho bloqueado.
Informação do Eventos e estados podem ser obtidos do LCD, no painel frontal do aparelho. Um
Display Integrado computador pessoal, pode ser conectado à interface frontal ou interface de serviço,
(LCD) ou a um para manutenção da informação.
Computador Pessoal
No estado quiescente, por exemplo, enquanto nenhuma falta está presente no
sistema, o LCD pode mostrar uma informação operacional selecionável (visão geral
dos valores operacionais medidos). No caso de uma falta do sistema, a informação
sobre a falta, a chamada Mostra ou Display Instantânea, é mostrada em seu lugar. A
informação do estado quiescente, é mostrada novamente, uma vez que a mensagem
de falta tenha sido reconhecida. O reconhecimento é idêntico ao do reajuste dos
LEDs (veja acima).
O aparelho, além disso, tem vários buffers de eventos para mensagens operacionais,
comutações, estatísticas, etc., que são salvas contra perda de suprimento auxiliar,
por meio de uma bateria buffer. Essas mensagens podem ser mostradas no LCD a
qualquer tempo, pela seleção por meio do teclado ou transferidas a um computador
pessoal, via interface de serviço ou interface do PC. A manutenção dos eventos/
alarmes durante a operação, está extensivamente descrita no Manual do Sistema
SIPROTEC® 4, número de ordem E50417–H1176–C151.
Com um PC e com o programa de proteção de processamento de dados DIGSI® 4, é
também possível manter e dispor dos eventos, com a conveniência de visualização
em um monitor com menú de diálogo. Os dados podem ser impressos ou
armazenados para posterior avaliação.
Uma falta do sistema inicia com o reconhecimento da falta pela detecção desta, por
exemplo, primeiro pick-up de uma função de proteção e final com reajuste da
detecção da falta, por exemplo, dropout da última função de proteção, ou após
expirar o tempo de auto-religamento, de forma que vários ciclos sem sucesso de
auto-religamento sejam também armazenados coexistivamente. Assim, um sistema
de falta pode conter vários eventos de faltas individuais (de detecção de falta até
reset da detecção da falta).
Mensagens As mensagens das últimas oito faltas da rede, podem ser guardadas. No total até 600
Guardadas indicações podem ser armazenadas. Dados mais antigos são apagados por novos
dados quando o buffer está cheio.
Avisos espontâneos podem ser lidos pelo DIGSI® 4. Para mais informações veja o
Manual do Sistema SIPROTEC® 4 (nº de ordem E50417–H1176–C151).
Os contadores e memórias das estatísticas são salvos pelo aparelho. Assim sendo, a
informação não estará perdida, no caso de queda de tensão da alimentação auxiliar.
Os contadores, entretanto, podem ser reajustados de novo para zero ou para
qualquer outro valor dentro da faixa de ajuste.
Não é necessário senha para leitura das estatísticas, uma senha só é necessária para
deleção ou modificação das estatísticas. Para mais informações refira-se ao Manual
do Sistema SIPROTEC® 4 (nº de ordem E50417–H1176–C151).
Para estar apto a dar saída a uma tensão medida “Umeas”, uma tensão medida tem
que estar conectada a uma das entradas de corrente I7 ou I8 , por meio de um
resistor externo. Por meio de uma lógica CFC configurável pelo usuário (Bloco CFC
¨Vida Zero), a corrente proporcional à tensão pode ser medida e indicada como
tensão “Umeas”. Para mais informação veja o manual CFC.
A potência aparente “S” não é um valor medido, mas um valor calculado da tensão
nominal do objeto protegido, a qual é ajustada e o fluxo das correntes do lado 1:
Os valores referidos são sempre baseados nos valores nominais do objeto protegido
(conforme as notas de rodapé das tabelas), o aumento de temperatura é baseado no
aumento da temperatura de trip. Os ângulos de fases e graus de temperatura não têm
atualmente valores básicos.Mas, o processamento desses valores na lógica CFC ou
transmissão via inteface serial, necessita de valores sem dimensão, além do que,
esses valores básicos são definidos arbitrariamente. Isso está estabelecido nas
tabelas 2-10 e 2-11, na coluna intitulada “%–Conversão”.
A Ferramenta IBS A ajuda de comissionamento, Ferramenta IBS, oferece uma ampla variedade de
funções de monitoração e comissionamento, que permitem uma ilustração detalhada
dos valores medidos mais importantes, por meio de um computador pessoal
equipado com um buscador WEB. Para mais detalhes, veja Ajuda On-Line¨ para
ferramenta IBS. A ajuda On-line pode ser descarregada pela INTERNET.
Além disso, a posição dos valores de restrição e diferencial, podem ser vistos na
característica de pick-up.
Figura 2-94 Valores medidos dos lados do objeto protegido - exemplo para correntes de fluxo de
passagem
Set-Points Definidos No SIPROTEC® 7UT612, os set-points podem ser configurados para medida e
pelo Usuário extensão de valores. Se, durante a operação, um valor atinge um desses pontos, o
aparelho gera um alarme que é indicado como uma mensagem operacional. Como
para todas as mensagens operacionais, é possível dar saída à informação para um
LED/ou relé de saída e por interfaces seriais. Os set-points são supervisionados pelo
sistema processador ao fundo, não sendo adequados para propósitos de
proteção.
Durante uma falta no sistema, esses dados são armazenados em um tempo que pode
ser ajustado (5s para a mais longa gravação de falta). Até 8 faltas podem ser
armazenadas. A capacidade total da memória de gravação de falta é de
aproximadamente 5s. O buffer de gravação de falta é atualizado quando ocorre uma
nova falta, de forma que seu reconhecimento não é necessário. Gravação de falta
pode ser iniciada, adicionalmente à proteção de pick-up, através do painel operador,
interface operadora serial e interface serial de serviço.
Os dados podem ser mantidos via interfaces seriais, por meio de um computador
pessoal e avaliados com o programa de processamento de proteção de dados DIGSI®
4 e análise gráfica pelo software SIGRA 4. O último, representa graficamente os
dados gravados durante uma falta no sistema e calcula informações adicionais para
os valores medidos. Pode ser feita uma seleção de que quantidades medidas são
representadas como valores primários e secundários. Traços de sinais binários
(marcas) de eventos particulares, por exemplo ¨detecção de falta¨, trip, são também
representados.
Se o aparelho tiver uma interface serial de serviço, o dado de gravação de falta pode
ser passado para uma central por meio dessa interface. A avaliação do dado é feita
pelos programas respectivos na central. As quantidades medidas referem-se a seus
valores máximos, escalado para seus valores nominais e preparados para
representação gráfica. Além disso, eventos são gravados como traços binários
(marcas), por exemplo, detecção de falta, trip.
Valores medidos Em adição aos valores medidos diretamente e os valores medidos calculados das
correntes e talvez das temperaturas, o 7UT612 pode também dar saída de tensão e
potência aparente.
Para apanhar os valores de tensão, uma tensão precisa estar conectada à entrada de
medição de corrente I7 ou I8 via um resistor em série externo. Uma lógica definida
pelo usuário precisa ser criada em CFC ( veja subseção 2.15.2, cabeçalho de
margem Display e Transmissão de Valores Medidos).
Para o primeiro caso, ajuste o endereço 7601 POWER CALCUL. para = with V
measur, para o último caso with V setting.
Uma gravação oscilográfica pode ser disparada e salva via entrada binária ou via
interface operacional conectado a um PC. O disparo é dinâmico. O comprimento de
uma gravação para esses disparos especiais, é ajustado no endereço 406 BinIn
CAPT.TIME (o nível mais alto é o endereço 403). Ajustes de pré-disparo e de pós-
dropout são regulados nos endereços 404 e 405 incluídos. Se o endereço 406 é
ajustado para “∞”, então o comprimento da gravação é igual ao tempo em que a
entrada binária é ativada (estática), ou o ajuste MAX.LENGTH no endereço 403, o
que for mais curto.
Valores Medidos
Gravação de Falta
Estatísticas
Valores Medidos
Valores Térmicos
Valores Dif
Set-Points
Gravação de Faltas
O número de aparelhos com chave elétrica que podem ser controlados, está
basicamente limitado pelo número disponível e necessário de entradas e saídas
binárias. Para a saída dos comandos de controle, tem que ser assegurado que todas
as entradas e saídas binárias necessárias, estão configuradas com as propriedades
corretas.
Comandos de Esses comandos operam saídas binárias e mudam o status do sistema de potência:
Controle
•Comandos para a operação dos disjuntores (sem verificação síncrona), assim como
comandos para o controle de isoladores e switches de terra,
•Comandos de Passos, quer dizer, para aumento e decréscimo das derivações dos
transformadores,
Comandos Internos/ Esses comandos não operam diretamente saídas binárias. Servem para iniciar
Pseudo funções internas, simular ou fazer conhecer mudanças de estados.
Verificação • entrada de comando (quer dizer, usando teclado ou interface local do aparelho).
da Seqüência
−Verificar senha → acesso permitido;
−Verificar modo de comutação (intertravamento ativado/desativado) → seleção de
status de intertravamento desativado.
2.16.3 Intertravamento
− para comandos locais por reprogramação dos ajustes com verificação de senha,
− para comandos automáticos via processamento com CFC,
− para comandos local/à distância, por um comando de intertravamento adicional via
Profibus.
O comando verifica o que pode ser selecionado para o relé SIPROTEC®-são também
chamados de ïntertravamento padrão¨. Essas verificações podem estar ativadas
(intertravada) ou desativada (não intertravada) via DIGSI® 4.
Intertravamento O intertravamento padrão inclui a verificação para cada aparelho que foi ajustado
Padrão durante a configuração de entradas e saídas.
1
) Fonte REMOTA inclui também SAS.
LOCAL
Comando via controlador de subestação.
REMOTO
Comando via telecontrole para controlador de subestação e do controlador de subestação
para o aparelho
Usando Controle Para zona controlada/intertravamento de campo, a lógica de controle pode ser
programada, usando o CFC. Através de condições de liberação especiais, a
informação ¨liberado¨ ou baia intertravada¨, está disponível.
Reconhecimento de Toda a informação que se relaciona aos comandos que foram emitidos da frente do
Comandos da Frente aparelho “Command Issued = Local”, é transformada em uma mensagem do
Aparelho correspondente e mostrada no display do aparelho.
Reconhecimento de O reconhecimento das mensagens que são relacionadas aos comandos com a
Comandos para Local/origem “Command Issued = Local/Remote/DIGSI”, são enviadas de volta ao ponto de
Á distância/DIGSI iniciação, independentemente do roteiro (configuração na interface digital serial).
Saída de Comando Os tipos de comandos necessários para trip e fechamento de chave ou para aumento
e Mudando Relés e diminuição de derivações de transformador, estão descritas no Manual do Sistema
SIPROTEC® 4 , número de ordem E50417–H1176–C151.
Atenção!
A operação segura e com sucesso do aparelho depende do próprio manuseio,
instalação e aplicação por pessoal qualificado, sob observância dos avisos e dicas
contidas neste manual.
Em particular, a eleição de normas de segurança (quer dizer IEC, ANSI, DIN, VDE,
EN ou outra de padrão nacional ou internacional) com respeito ao uso correto de
guindaste, precisa ser observda. A não observância pode resultar em morte, dano
pessoal ou substancial dano à propriedade.
Pré-condições Verificação das grandezas nominais do 7UT612, bem como se combinam com
aquelas do equipamento de potência, precisam ser completadas.
3.1.1 Instalação
Montagem em Painel
Embutido $Remova as 4 tampas de cobertura localizadas nos cantos da cobertura frontal,
revelam-se 4 locais de montagem de fange.
Montagem em Rack e Para instalar o aparelho em um quadro ou cubículo, são necessárias duas
Em Cubículo braçadeiras de montagem. Os códigos de solicitação estão estabelecidos no
Apêndice A subseção A.1.1.
$ Recoloque as 4 coberturas.
$Conecte o terra na placa traseira do aparelho ao terra de proteção do rack. Use pelo
menos um parafuso M-4 para o terra do aparelho. A área da seção transversal do fio
terra, precisa ser maior ou igual à area da seção transversal de qualquer outro
condutor de controle conectado ao aparelho. Além disso, a seção transversal do fio
terra precisa ter pelo menos 2.5 mm2.
Montagem em Painel de
Superfície $Coloque o aparelho no painel com quatro parafusos. Veja a figura 4-14 na Seção
Objeto Protegido O ajuste PROT. OBJECT (endereço 105) precisa corresponder ao do objeto a ser
protegido. Ajuste errado, pode causar reação inesperada do aparelho.
Para proteção de barra condutora monofásica, toda entrada de medição (exceto I8) é
alocada para o alimentador da barra. A figura A-14 no Apêndice A.3, ilustra um
exemplo para uma fase. As outras fases serão conectadas correspondentemente. Se
o aparelho estiver conectado através de soma de transformadores, veja figura A-
15.Com o último caso, você tem que levar em consideração o fato de que a saida da
corrente nominal da soma dos transformadores, é usualmente de 100mA. As entradas
de medições do aparelho tem que estar de acordo (veja também a subseção 3.1.3).
A alocação das entradas de correntes I7 e I8 devem ser verificadas. Conexões
também diferem de acordo com a aplicação para qual o aparelho será usado. O
Apêndice oferece alguns exemplos de conexões (por exemplo, as figuras A-4 a A-7 e
A-11 a A-15) as quais referem-se a diferentes aplicações.
Verifique também os dados nominais e fatores que ajustam-se para os
transformadores de correntes.
A alocação das funções de proteção para os lados, deve ser consistente. Isso vale
particularmente para a proteção do disjuntor, cujo ponto de medição (lado) deve
corresponder com o lado do disjuntor a ser monitorado.
Entradas e Saidas As conexões com a fábrica dependem da possível alocação das entradas e saídas
Binárias binárias, quer dizer, como estão designadas para o equipamento de energia. O pré
ajuste de alocação, pode ser encontrado nas tabelas A-2 e A-3 na seção A.5 do
apêndice A. Verifique também que as identificações no painel frontal coincidam com
as funções de mensagens configuradas.
Mudando Grupos de Se as entrdas binárias forem usadas para mudar grupos de ajustes, considere:
Ajuste com Entradas •Duas entradas binárias devem ser dedicadas ao propósito de mudança dos grupos
Binárias de ajustes, quando quatro grupos devem ser mudados.Uma entrada binária deve ser
ajustada para >Set Group Bit 0”, a outra entrada para “Set Group Bit 1”. Se essas
funções de entradas não forem designadas, então considere como não controladas.
•Para controlar dois grupos de ajustes, uma entrada binária ajustada para “Set Group
Bit 0” é suficiente, desde que a entrada binária “Set Group Bit 1”, que não está
assinalada, seja considerada como não controlada.
•O status dos sinais que controlam as entradas binárias para ativar um grupo
particular de ajuste, deve permanecer constante enquanto ativo.
A tabela 3-1 mostra a relação entre “>Set Group Bit 0”, “>Set Group Bit 1”, e os
grupos de ajustes de A a D. Diagramas de conexão principal para as duas entradas
binárias, estão ilustrados na figura 3-3. A figura ilustra um exemplo em que ambos
Set Group Bits 0 e 1 estão configurados para serem controlados (atuados), quando a
entrada binária associada for energizada (alta).
Figura 3-3 Diagrama de conexão (exemplo) para mudança de grupo de ajuste com
entradas binárias.
Supervisão do Deve ser notado que duas entradas binárias, ou uma entrada binária e outra com
Circuito de Trip bypass pelo resistor R, precisam ser conectadas em série. O limite de pick-up das
entradas binárias devem, além do mais, estar substancialmente abaixo da metade
da tensão de controle DC nominal.
Se forem usadas duas entradas binárias para a supervisão do circuito de trip, essas
entradas binárias precisam ser livres de tensão i.o.w. não em comum entre si ou com
outra entrada binária.
Se for usada uma entrada binária, um resistor de bypass R precisa ser empregado
(veja figura 3-4). Esse resistor R é conectado em série com o segundo contato
auxiliar do disjuntor (Aux2). O valor desse resistor deve ser tal que na condição de
disjuntor aberto (além disso Aux1 aberto e Aux2 fechado), a bobina de trip (TC) do
disjuntor não dê mais pick-up e a entrada binária (BI1) ainda esteja em pick-up se o
contato do relé de comando estiver aberto.
de forma que a tensão mínima para controle da entrada binária seja assegurada,
Rmax é derivado como:
Assim a bobina de trip do disjuntor não permanece energizada no caso acima, R min
é derivado como:
Se o cálculo resultar em Rmax < Rmin, então deve ser repetido, com o próximo mais
baixo limite de mudança UBI min, e esse limite deve ser implementado no relé usando
pontes plugue-in (veja subseção 3.1.3).
Exemplo:
3.1.3.1 Geral
Tensão de Existem diferentes faixas de entradas para a tensão de alimentação. Veja nos dados
Fornecimento de para o número de ordem do 7UT612 na seção A.1 do Apêndice A. O suprimento de
Potência potência com nominais de 60/110/125 VDC e 110/125/220/250VDC / 115/230VAC são
intercovertíveis. Os ajustes dos jumpers determinam o nominal. A designação desses
jumpers para as tensões de suprimento, estão abaixo ilustradas na seção 3.1.3.3 sob
a margem ¨Placa de processamento A-CPU¨. Quando o relé é entregue, esses
jumpers estão regulados de acordo com o adesivo na placa. Geralmente não
precisam ser alterados.
Correntes nominais O ajuste dos jumpers determina o nominal da entrada de corrente dos transdutores do
aparelho. Quando o relé é entregue, esses jumpers estão regulados de acordo com o
adesivo da placa de identificação para 1A ou 5A para entradas de correntes I1 a I7; a
entrada I8 é independente da corrente nominal.
Se os ajustes do transformador de corrente tem correntes nominais secundárias
diferentes nos lados do objeto protegido e/ou entrada de corrente I7, o aparelho deve
ser adaptado. O mesmo se aplica para transformadores de correntes de
alimentadores de barra de condução, quando a proteção monofásica de barra de
condução é aplicada. Ao usar proteção de barra condutora monofásica, com
transformadores em soma interconectados, correntes nominais para entradas de
correntes I1 a I7 são usualmente 100mA.
Tensões de Controle Quando o aparelho é entregue de fábrica, as entradas binárias estão ajustadas para
p/ Entradas Binárias operarem com uma tensão, que corresponde à tensão nominal do fornecimento de
potência.Geralmente, para otimizar a operação das entradas, a tensão de pick-up
das entradas deverá ser ajustada, para o mais perto possível de casar com a atual
tensão de controle que está sendo usada. Cada entrada binária tem uma tensão de
pick-up, que pode ser ajustada independentemente, assim sendo, cada entrada pode
ser ajustada de acordo com a função executada.
Uma posição de jumper é mudada para ajustar a tensão de pick-up de uma entrada
binária. A disposição física dos jumpers da entrada binária em relação às tensões de
pick-up, estão explicadas abaixo na seção 3.1.3.3, cabeçalho de margem ¨Placa do
Processador A–CPU”.
Nota:
Se o 7UT612 executar monitoria de circuito de trip, duas entradas binárias, ou uma
entrada binária e um resistor, são conectados em série. A tensão de pick-up dessas
entradas, deve ser menor que a metade da tensão nominal do circuito de trip.
Tipo de Contato O módulo processador A–CPU contém dois relés de saída e seus contatos podem
Para Saídas Binárias ser ajustados como normalmente fechados ou normalmente abertos. Entretanto, pode
ser necessário redispor o jumper. Subseção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa
Processadora A-CPU¨, descreve qual tipo de relés e em quais placas isso se aplica.
Módulos Interfaces Os módulos de interface serial podem ser substituídos.Quais os tipos e como podem
ser substituídos, está descrito em ¨Substituindo os Módulos Interface¨, seção 3.1.3.4.
Terminação das Se o aparelho estiver equipado com uma porta serial RS485, a barra condutora
Interfaces Seriais RS485 precisa estar terminada com resistores no último aparelho da barra, para
assegurar transmissão confiável de dados. Para esse fim, resistores de terminação
são fornecidos nos módulos interfaces. A disposição física e posição dos jumpers nos
módulos interfaces, pode ser vista na subseção 3.1.3.4, cabeçalho de margem
“RS485 Interface”.
Peças de Reposição Peças de reposição podem ser a bateria de backup, que mantém os dados na RAM
com buffer quando a tensão falha, e o fusível miniatura do fornecimento de energia
interna. Sua localização física é mostrada na figura 3-6. Os dados do fusível estão
impressos no módulo, próximo ao próprio fusível. Ao substituir o fusível, observe por
favor as dicas dadas no Manual do Sistema (número de ordem E50417–H1176–
C151) no Capítulo Manutenção.
ATENÇÃO!
Cuidado!
$Cuidadosamente retire a tampa frontal. A tampa frontal está conectada à CPU por
um cabo curto de fita. Veja figura 3-5 para disposição física da placa impressa.
Cuidado!
Descargas eletrostáticas através das conexões dos componentes, fiação, plugues e
jumpers devem ser evitadas. Vestir uma manta aterrada é preferível. Caso contrário,
toque primeiramente em uma parte metálica aterrada.
$ &) no final
Desconecte o cabo de fita entre a cobertura frontal e a A-CPU A–CPU (&
da cobertura. Para desconectar o cabo, empurre para cima o plugue conector e
empurre para baixo a fenda do plugue conector. Cuidadosamente coloque ao lado da
cobertura frontal.
Figura 3-5 Vista frontal do aparelho após remoção da cobertura frontal (simplificado e
em escala diminuida)
Placa Processadora O design de ajuste do jumper na placa processadora A-CPU é mostrada na figura 3-6
A–CPU
Figura 3-6 Placa processadora A-CPU (sem módulos de interfaces) com representação de ajuste de
jumper necessário para configuração do módulo.
Tabela 3-2 Ajustes de jumpers para tensão nominal do suprimento integrado de potência na
placa processadora A-CPU
Tabela 3-3 Ajustes de jumpers para tensões de pick-up das entradas binárias BI1 até BI3, na
placa processadora A-CPU
1
)Ajustes de fábrica para aparelhos com tensão de fornecimento de potência de 24VDC a 125 VDC
2
)Ajustes de fábrica para aparelhos com tensão de fornecimento de potência de 110V a 250 VDC e 115
a 230 VAC
Tabela 3-4 Ajuste de jumper para estado quiescente das saídas binárias na placa
processadora A-CPU
Input/Output Board O desenho do ajuste do jumper para a placa processadora A–I/O–3 é mostrado na
A–I/O–3 Figura 3-7.
Com ajustes de default, todos os jumpers (X61 a X70) são regulados para a mesma
corrente nominal (de acordo com o número de ordem do aparelho). Entretanto,
correntes nominais podem ser mudadas para cada entrada individual do
transformador.
Para isso, você deve mudar a localização dos jumpers próximos ao transformador.
Adicionalmente, regulagens dos jumpers comuns X68 a X70 precisam ser
correspondentemente modificadas. A tabela 3-5 mostra a designação dos jumpers
para as entradas de medição de corrente.
•Para proteção monofásica de barra de condução: Cada entrada tem que ser
ajustada individualmente. Somente se as entradas de medições I1 a I3 tiverem a
mesma corrente nominal, X68 é plugado à mesma corrente nominal. Somente se as
entradas I4 a I6 tiverem a mesma corrente nominal, X69 é plugado à mesma corrente
nominal. Se diferentes correntes nominais reinam dentro dos grupos de entradas, o
jumper comum correspondente é plugado em “undef”. Para transformadores de soma
interposta com 100 mA de saída, jumpers de todas as entradas de medições,
incluindo os jumpers comuns, são plugados em “0.1A”.
•Use somente módulos interfaces que possam ser solicitados como opção do
aparelho (veja também Apêndice A.1)
Tabela 3-6 Troca de Módulos de Interfaces, para aparelhos com caixa de montagem
em cubículo.
RS232 Interface A interface RS232 pode ser transformada em uma interface RS485, conforme a
figura 3-10.
A figura 3.8 mostra o PCB da A-CPU com a localização dos módulos. A figura 3.9
mostra como os jumpers da interface RS232, estão localizados no módulo da
interface.
Jumpers ilustrados na
posição de fábrica
Com o jumper X11, o controle de fluxo que é importante para a comunicação via
modem, está ativado. Os ajustes dos jumpers são explicados em seguida:
Ajuste de jumper 2–3: Os sinais de controle do modem CTS (Pronto para enviar), de
acordo com RS232, não estão disponíveis. Essa é uma conexão padrão via
acoplador estrela ou conversor de fibra ótica. Não são necessários, desde que a
conexão para o aparelho SIPROTEC® seja sempre operada no modo semi-dúplex.
Favor usar cabo de conexão com número de ordem 7XV5100–4.
Ajuste de jumper 1–2: Os sinais do modem são disponibilizados. Para uma conexão
direta RS232 entre o aparelho e o modem, esse ajuste pode ser selecionado
opcionalmente. recomendamos usar um cabo padrão de conexão de modem RS232
(conversor de 9 polos em 25 polos).
RS485 Interface A interface RS485 pode ser transformada em interface RS232, conforme a figura 3-9.
Usar interfaces com capacidade de barra condutora, requer uma terminação para
o último aparelho na barra, quer dizer, resistor de terminação precisa ser mudado
para a linha.
O módulo para a interface RS485 está ilustrado na figura 3-10, para a interface
profibus na figura 3-11. Os dois jumpers de um módulo precisam sempre estar
plugados na mesma posição.
$ Recoloque as coberturas.
Interface de Operação Quando é usado o cabo de conexão recomendado, a correta conexão entre o
Frontal SIPROTEC® e o PC é automaticamente assegurada. Veja a Apêndice A na
subseção A.1.1, para uma descrição de pedido do cabo.
Interface de Quando uma interface serial do aparelho está conectada a uma subestação de
Sistema (SCADA) controle, os dados de conexão devem ser verificados. Uma verificação visual do
canal de transmissão e de recebimento, é importante. Cada conexão é dedicada a
uma direção de transmissão. A saída de dados de um aparelho deve estar conectada
à entrada do outro aparelho e vice-versa.
As conexões dos cabos de dados, estão designadas conforme DIN 66020 e ISO 2110
(veja ainda a tabela 3-8).
O cabo blindado deve ser aterrado em ambas as pontas. Para ambientes extremamente
carregados EMC, o terra deve estar integrado em uma blindagem individualmente
separada por um par de fios, para melhorar a imunidade a interferência.
Terminação A interface RS485 é capaz de serviço semi-dúplex com os sinais A/A’ e B/B’ com
uma referência comum de potencial C/C’ (DGND). Verifique que apenas o último
aparelho na barra tenha resistores terminais conectados, e que os outros aparelhos
da barra não os tenham. Os jumpers para os resistores de terminação, estão no
módulo da interface RS485 (Figura 3-10) ou no módulo Profibus (Figura 3-11).
Também é possível que os resistores de terminação estejam dispostos externamente
(Figura 3-12).
Se a barra for extendida, esteja certo de que, novamente, apenas o último aparelho
na barra tenha resistores de terminação ligados, e que todos os outros aparelhos na
barra não os tenham.
Sincronização de Tanto os sinais de tempo de sincronização 5 VDC, 12 VDC como 24 VDC, podem ser
Tempo processados, se as conexões forem efetuadas conforme indicado na tabela3-9.
.
Fibras Óticas Sinais transmitidos por meio de fibras óticas, não são afetados por interferências. As
fibras garantem isolação elétrica entre as conexões. Conexões de transmissão e
recepção são identificadas com o símbolo para transmissão e
para recepção.
O estado ideal para interface de fibra ótica é ¨Sem luz¨. Se esse ajuste tiver de ser
mudado, use o programa operacional DIGSI® 4, como descrito no Manual do
Sistema SIPROTEC®, número de ordem E50417–H1176–C151.
Atenção!
Injeção laser! Não olhe diretamente para os elementos de fibra ótica!
Caixas Térmicas Se uma ou duas caixas térmicas 7XV566, estão conectadas para consideração das
temperaturas do refrigerante, ao usar proteção de sobrecarga com cálculo de ¨hot-
spot¨, verifique essa conexão na interface de serviço (porta C).
Atenção!
Alguns dos passos dos testes seguintes, são conduzidos na presença de tensões
perigosas. Só devem ser executados por pessoal qualificado e familiarizado com
todas as normas e precauções de segurança e levadas muito a sério.
Cuidado!
Operação do aparelho em um carregador de bateria, sem a bateria conectada, pode
conduzir a tensões permissivelmente altas e conseqüentemente à destruição do
aparelho. Para valores limite, veja a subseção 4.1.2 nas Informações Técnicas.
conjunto de TC?
$ A relação de fases dos transformadores de correntes está correta?
$ Remova o cabo em fita conectado à placa A–I/O–3 e retire a placa, até que
3.3 Comissionamento
Atenção!
Tensões perigosas estão presentes durante a operação deste equipamento. A não
observação das regras de segurança, pode resultar em severos danos pessoais ou à
propriedade.
•Os limites de valores estabelecidos nas Informações Técnicas, não devem ser
excedidos, mesmo durante teste e comissionamento.
PERIGO!
Circuitos secundários de transformador de corrente, precisam estar curto-
circuitados antes que as correntes conduzidas ao aparelho estejam
desconectadas!
Atenção!
Testes primários só podem ser executados por pessoal qualificado, que esteja
familiarizado com o comissionamento de sistemas de proteção, a operação da fábrica
e as normas de segurança (switching, aterramento, etc.).
Notas Preliminares Uma vez que o aparelho esteja equipado com uma interface de sistema SCADA, que
é usado para a comunicação com uma estação central de computador, é possível
testar, via DIGSI® 4, as funções operacionais se as mensagens forem corretamente
transmitidas. Não aplique este dispositivo de teste enquanto o aparelho estiver em
serviço ou em um sistema vivo!
PERIGO!
A transmissão e recepção de mensagens via interface de sistema SCADA por
meio do modo de teste, é a real troca de informações entre o aparelho
SIPROTEC®4 e a sub-estação. Equipamentos conectados, tais como disjuntores
ou desconectadores, podem ser operados com o resultado dessas ações!
Nota:
Após finalização deste teste, o aparelho será reiniciado (reboot). Todos os avisos do
buffer serão apagados. Se necessário, esse buffer deverá ser extraído por meio de
DIGSI® 4 antes do teste.
Clique duas vezes em Testing Messages for System Interface mostrado na lista. A
caixa de diálogo Generate Indications abre (veja figura 3-14).
Estrutura da Caixa
de Diálogo Na coluna Indication, todos os textos de mensagens que foram configurados para a
interface do sistema na matriz aparecerão. Na coluna SETPOINT status, você define
o valor das mensagens a serem testadas. Dependendo do tipo de mensagens,
Mudando o Estado Clicando pela primeira vez em um dos campos na coluna Action, você será
Operacional questionado pela senha nº 6 (para menu de teste do hardware). Entrando com a
senha correta, as mensagens são emitidas. Para tanto, clique em Send. A
mensagem correspondente é emitida e pode ser lida, tanto do registro de eventos do
aparelho SIPROTEC®4, como de uma central mestra de computador.
Enquanto a janela estiver aberta, outros testes podem ser executados.
Testando a Direção Para toda informação transmitida à central, o seguinte é verificado em SETPOINT
da Mensagem status:
Saindo do Modo Para finalizar o teste da interface, clique em Close. O aparelho fica brevemente fora
de Teste de serviço, enquanto o sistema do processador inicia. A caixa de diálogo fecha.
Teste da Direção A informação da direção do comando precisa ser enviada pela estação central.
do Comando Verifique se a reação está correta.
Notas Preliminares As entradas binárias, saídas e LEDs de um aparelho SIPROTEC®4, podem ser
precisa e individualmente controladas usando DIGSI® 4. Esse dispositivo é usado
para verificar o controle da fiação do aparelho à fábrica, durante comissionamento.
Esse recurso de teste, não deve ser usado enquanto o aparelho estiver em serviço
ou em regime vivo.
PERIGO!
O teste de hardware pode ser feito usando DIGSI® 4 no modo de operação on-line.
$Clique duas vezes em Hardware Test. Abre a caixa de diálogo de mesmo nome
(veja figura 3-15).
Estrutura do Teste A caixa de diálogo está dividida em três grupos: BI para entradas binárias, REL para
da Caixa de Diálogo relés de saída, e LED para diodos emissores de luz. Cada um desses grupos está
associado com uma área marcada de mudança, apropriadamente. Clicando duas
vezes na área, os componentes dentro do grupo associado podem ser ligados ou
desligados.
Na coluna Status , o estado físico presente do componente do hardware é mostrado.
As entradas e saídas binárias são indicadas por um símbolo de switch aberto ou
fechado, o LED por um símbolo de LED iluminado ou apagado.
A possível condição compreendida de um componente do hardware, está indicada
com um texto claro na coluna Scheduled, próxima da coluna Status . A condição
pretendida oferecida por um componente é sempre oposta ao estado atual.
A coluna mais à direita, indica mensagens de comando que estão configuradas
(mascaradas) aos componentes do hardware.
Teste das Saídas Cada relé de saída individual pode ser energizado permitindo a verificação da ligação
Binárias entre a saída de relé do 7UT612 e a fábrica, sem necessidade de gerar a mensagem
designada para o relé. Tão logo é iniciada a primeira modificação de qualquer saída
do relé, todos os relés de saída são separados das funções internas do aparelho, e só
podem ser operados pelas funções de teste. Isso implica em que uma mudança de
sinal para um relé de saída de, por exemplo, uma função de proteção ou comando de
controle, não possa ser executada.
$Assegure-se que a mudança do relé de saída possa ser executada sem perigo (veja
acima em PERIGO!).
$Cada relé de saída deve ser testado pela correspondente célula Scheduled na
caixa de diálogo.
Teste das Entradas Para testar a ligação entre a fábrica e as entradas binárias do 7UT612, a condição na
Binárias fábrica que inicia a entrada binária, deve ser gerada e verificada uma resposta do
aparelho.
Para isso, a caixa de diálogo Hardware Test deve ser novamente aberta para
verificar o estado físico das entradas binárias. Não é preciso senha.
$Cada estado na fábrica que cause pick-up de uma entrada binária, precisa ser
gerado.
$A resposta do aparelho precisa ser verificada na coluna Status da caixa de
diálogo.Para isso, a caixa de diálogo deve estar atualizada. As opções podem ser
encontradas abaixo, no cabeçalho de margem ¨Atualizando o Display¨.
Se entretanto, o efeito de uma entrada binária precisar ser verificado sem execução
de qualquer mudança na fábrica, é possível disparar entradas binárias individuais
com a função de teste do hardware. Tão logo a primeira mudança de estado de
7UT612 Manual
226 C53000–G1176–C148–1
3.3 Comissionamento
qualquer entrada binária é disparada, a senha nº 6 tem que ser entrada. Todas as
entradas binárias estão separadas da fábrica e só podem ser ativadas por meio da
função de teste do hardware.
Teste dos LEDs Os LED’s podem ser testados de forma similar a dos outros componentes de
entradas e saídas. Tão logo ocorra a primeira mudança de estado de qualquer LED
que tenha sido disparado, todos os LEDs estão separados por uma funcionalidade
interna do aparelho e só podem ser controlados por meio de teste de função do
hardware. Isso faz com que nenhum LED possa ser ligado por, por exemplo, uma
função de proteção ou operação da tecla de reset de LED.
Atualizando o Quando é aberta a caixa de diálogo Hardware Test, as condições presentes dos
Display componentes do hardware no momento, são lidos e mostrados. Ocorre uma
atualização:
Saindo do Para terminar o teste do hardware, clique em Close. A caixa de diálogo fecha. O
Procedimento aparelho fica não disponível por um breve período de partida, imediatamente após.
Então, todos os componentes do hardware retornam às condições operacionais
determinadas pelos ajustes de fábrica.
Cuidado!
Trip completo da barra de condução ou seção da barra, pode ocorrer mesmo durante
os testes no alimentador local do disjuntor. Assim sendo, é recomendável interromper
os comandos de trip dos disjuntores adjacentes (barra), por exemplo, comutando a
tensão de controle associada. Mesmo assim, assegure-se de que o trip seja possível
no caso de uma falta real primária, se parte da potência da fábrica estiver em
serviço.
A lista seguinte não pretende abordar todas as possibilidades. Por outro lado, pode
conter ítens que podem ser ¨by-passados¨ pela aplicação corrente.
Contatos Auxiliares Os contatos auxiliares dos disjuntores formam parte essencial do sistema de proteção
do Disjuntor de falha do disjuntor, no caso de terem sido conectados ao aparelho. Esteja certo de
que a correta designação foi verificada (veja subseção 3.3.3). Esteja certo também,
que as correntes medidas para proteção de falha de disjuntor (TCs), disjuntor testado,
e seus contatos auxiliares relacionam-se ao mesmo lado do objeto protegido.
Condições Externas Se a proteção de falha do disjuntor é destinada a ser iniciada por aparelho externo de
de Iniciação proteção, cada condição externa de iniciação deve ser verificada.
Pelo menos a fase testada do aparelho, precisa estar sujeita a uma corrente de teste,
para ativar a iniciação da proteção de falha do disjuntor. Pode ser uma corrente
secundária injetada.
$ Inicie pelo comando de trip da proteção externa:
Entrada binária “>BrkFail extSRC” (FNo 01431); veja na lista de registro de trip ou
mensagens espontâneas.
$Seguindo a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer nos
avisos de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.
$Seguindo a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer nos
avisos de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.
Trip da Barra A coisa mais importante é verificar a correta distribuição dos comandos de trip, aos
disjuntores adjacentes, no caso de falhas locais de disjuntores.
Os disjuntores adjacentes são aqueles de todos os alimentadores que precisam ser
disparados, de forma a assegurar interrupção da falta de corrente, se o disjuntor local
falhar. Em outras palavras, os disjuntores adjacentes são aqueles que podem
alimentar a mesma barra ou seção de barra de condução como o alimentador em
falta. No caso de um transformador de potência, os disjuntores adjacentes podem
incluir o disjuntor do outro lado do transformador.
A identificação dos alimentadores adjacentes, depende amplamente da topologia da
barra e sua possível disposição de estados de comutação. Daí porque uma descrição
detalhada e generalizada de testes, deve ser especificada.
Particularmente, se múltiplas barras são concernentes à lógica de distribuição de trip
dos outros disjuntores, precisa então ser verificado. Deve ser verificado em cada
seção da barra, que todos os disjuntores conectados à mesma seção, são disparados
no caso de falha do alimentador concernente e não outros disjuntores.
Término das Após completar os testes, restabeleça todas as medidas provisórias que possam
Verificações ter sido tomadas para os testes acima. Assegure-se de que todos os estados de
mudança dos aparelhos da fábrica estão corretos, que os comandos de trip
interrompidos sejam reconectados, e as tensões de controle ligadas, que os valores
de ajustes que possam ter sido alterados, sejam revertidos a seus valores corretos e
que todas as funções de proteção, sejam mudadas para o estado pretendido (ON ou
OFF)
Nota:
Deve ser considerado que o trip pode ocorrer se as conexões forem efetuadas
erroneamente.
As quantidades medidas dos testes seguintes podem ser lidas de um PC, usando
DIGSI® 4 ou um buscador da WEB via “IBS-Tool”. Isso fornece possibilidades
confortáveis para todas os valores medidos com visualização, usando o diagrama de
fasores.
Se você escolher trabalhar com IBS-Tool, note por favor os arquivos de ajuda
referentes. O endereço IP para o buscador, depende da porta em que está conectada
ao PC.
Preparação de No primeiro comissionamento, a verificação das correntes deve ser efetuada antes do
Testes de Correntes objeto protegido ser energizado pela primeira vez. Isso assegura que a proteção
Simétricos diferencial esteja operativa, como um proteção de curto-circuito durante a primeira
excitação do objeto protegido com tensão. Se a verificação de correntes só for
possível com o objeto protegido sob tensão (por exemplo, transformadores de
potência em rede, quando nenhum equipamento de teste de baixa tensão está
disponível), é imperativo que uma proteção de back-up, por exemplo, proteção de
tempo de sobrecorrente, seja comissionada antes, a qual opere pelo menos, no lado
do alimentador. O circuito de trip de outros aparelhos de proteção (por exemplo,
proteção Buchholz), precisa permanecer operativa.
A variação de disposição do teste depende da aplicação.
PERIGO!
Operações na área primária, devem ser executadas somente com seções da
fábrica livres de tensão e aterradas! Tensões perigosas podem ocorrer mesmo
em seções da fábrica livres de tensões, devido a influência capacitiva causada
por outras seções eletrizadas.
Figura 3-16 Teste de corrente com fonte de baixa tensão - exemplos para transformador e motor
Figura 3-17 Teste de corrente em uma estação de potência com gerador como fonte de teste- exemplo
Realização de Para esses testes de comissionamento, a corrente de teste deve ser de, pelo menos,
Testes de Corrente 2% da corrente nominal do relé para cada fase.
Simétricas
Esse teste não pode substituir a inspeção visual das corretas conexões do
transformador. Assim sendo, a inspeção conforme a seção 3.2.2 é um pré-requisito.
Uma vez que o 7UT612 oferece ajudas de comissionamento compreensivo, o
comissionamento pode ser executado rapidamente e sem instrumentação externa.
São usados os seguintes índices para mostra dos valores medidos:
O símbolo da equação para corrente (I, ϕ) é seguido do indicador de fase L e pelo
número que identifica o lado, por exemplo, ligação do transformador). Exemplo: IL1S1
corrente na fase L1 no Lado1.
O procedimento seguinte aplica-se para objetos trifásicos protegidos. Para
transformadores, é assumido que o lado 1 é o lado de sobretensão do transformador.
I L1S1 =
I L2S1 =
I L3S1 =
3I0S1 =
I L1S2 =
I L2S2 =
I L3S2 =
3I0S2 =
Figura 3-18 Valores medidos nos lados do objeto protegido - exemplo para correntes de fluxo de
passagem
Considere sempre, que as correntes fluindo no objeto protegido, são definidas como
positivas. Isso significa que, com correntes em fase de fluxo de passagem, as
correntes que deixam o lado 2 tem polaridade revertida (180º de deslocamento de
fase) contra as correntes em fluxo no lado 1. Exceção: Com proteção diferencial
transversa, as correntes da fase correspondente tem fase igual!
Para rotação de fase horária os valores estão, aproximadamente, de acordo com a
tabela 3-11.
$Se todos os ângulos de fases diferem por 180º, a polaridade do ajuste completo
para o TC para o lado 2 está errada. Verifique e corrija os dados do sistema de
potência aplicáveis (subseção 2.1.2 em ¨Dados do Transformador de Corrente para 2
Lados¨, página 23):
endereço 201 STRPNT- > para o lado 1,
endereço 206 STRPNT- > para o lado 2.
Medindo Correntes Antes de terminados os testes com correntes simétricas, as correntes diferenciais e
Diferenciais e de de restrição são examinadas. Apesar dos testes acima com correntes simétricas,
Restrição tenha amplamente detectados erros de conexão, mesmo assim, os erros são
possíveis concernentes ao ajustes das correntes e designação do grupo de conexões,
que não podem ser completamente excluídos.
$ As correntes diferenciais precisam ser baixas, pelo menos uma escala menor que
as correntes de fluxo de passagem.
$ISe existirem correntes diferenciais próximas ou iguais nas três fases, o ajuste dos
valores medidos pode estar errado. A conexão errada de grupo de um transformador
de potência, pode estar excluida devido a terem sido detectadas durante o teste do
ângulo de fase. Verifique aos ajustes de casamento das correntes. Esses são
principalmente os dados do objeto protegido:
−Para geradores, motores, reatores, endereços 251 e 252 em “Dados do Objeto com
Motores, Geradores e Reatores, página 22 e endereços 202, 203, 207 e 208 em
¨Dados do transformador de Corrente para 2 Lados¨, página 23).
$Se o ajuste dos parâmetros tiverem sido modificados para os testes, reajuste-os
para os valores necessários à operação.
Nota:
Deve ser considerado que pode ocorrer trip se as conexões estiverem erradas.
Preparação dos Medições de correntes de seqüência zero, são sempre executadas do lado do objeto
Testes de Corrente protegido, onde o ponto estrela está aterrado e em auto-transformadores, do lado da
de Seqüência Zero alta-tensão. Transformadores de potência deverão estar equipados com uma ligação
delta (d-delta ou bobina de compensação). O lado que não está incluido nos testes,
permanece aberto, conforme a ligação delta assegura terminação baixa-ôhmica do
percurso da corrente.
PERIGO!
Operações na área primária devem ser executados somente com seções da
fábrica livres de tensões e aterradas! Voltagens perigosas podem ocorrer nas
seções da fábrica, devido à influência capacitiva causada por outras seções
eletrizadas.
Figura 3-23 Medição de corrente de seqüência zero, em uma ligação delta com reator
de aterramento neutro, dentro da zona protegida
Realização de Para esses testes de comissionamento, a corrente de seqüência zero deve ser de
Testes de Corrente pelo menos 2% da corrente nominal do relé para cada fase, por exemplo, corrente de
de Seqüência Zero teste de pelo menos 6%.
Esse teste não pode substituir verificação visual das conexões corretas do
transformador de corrente. Assim sendo, a inspeção conforme a seção 3.2.2 é um
pré-requisito.
Medindo Correntes As correntes diferencial e de restrição, são referidas as correntes nominais do objeto
Diferencial e de protegido. Isso deve ser considerado quando comparadas com as correntes de teste.
Restrição
$ Ligue a corrente de teste.
$ A corrente diferencial da proteção de falta restrita de terra IDiffREF precisa ser baixa,
pelo menos uma escala menor que da corrente de teste.
$ A corrente de restrição I corresponde a duas vezes a corrente de teste.
RestREF
$ Se a corrente diferencial está no lado da corrente de restrição (aproximadamente
$Se existir uma corrente diferencial que não corresponda a duas vezes a corrente de
teste, o fator de ajuste para I7 pode estar incorreto. Verifique o ajuste relevante para o
ajuste da corrente. Esses são os dados principais do objeto protegido (subseção
2.1.2):
$As correntes diferenciais da proteção diferencial precisam ser baixas, pelo menos
uma escala menor que a corrente de teste. Se ocorrerem consideráveis correntes
diferenciais, reveja os ajustes dos pontos estrela:
$Se os ajustes dos parâmetros foram modificados para os testes, reajuste-os para os
valores necessários a operação.
Geral Para proteção monofásica de barra condutora com um aparelho por fase, ou com a
soma dos transformadores, as mesmas verificações tem que ser executadas como
descrito na subseção 3.3.6 “Testes de Correntes Simétricas no Objeto Protegido”.
Favor observar as 4 notas seguintes:
2.Verificações tem que ser executadas para todo percurso de corrente, iniciando com
o alimentador de suprimento.
3.Ao usar um aparelho por fase, verificações tem que ser executadas para cada fase.
A seguir você pode encontrar mais alguma informação na soma dos transformadores.
Conexão via Soma Se forem usados transformadores em soma, existem diferentes possibilidades de
de TCs conexão. O seguinte esclarecimento está baseado no modo de conexão normal L1–
L3–E conforme a figura 3-25. A figura 3-26 aplica-se para conexão L1–L2–L3.
Testes primários monofásicos são preferidos, uma vez que evocam diferenças
esclarecedoras nas correntes medidas. Também detectam erros de conexão no
percurso de corrente de terra.
A corrente medida a ser lida nos valores operacionais medidos apenas, corresponde
à corrente de teste, se for executada verificação simétrica trifásica.
Em outros casos, existem desvios que estão listados nas figuras como fatores da
corrente de teste.
Desvios que não podem ser explicados por tolerâncias de medições, podem ser
causados por erros ou erros de ajuste dos transformadores em soma:
PERIGO!
Todas as medidas de precauções devem ser observadas ao trabalhar com
instrumentos transformadores! Conexões secundárias de transformadores de
corrente, precisam ter sido curto-circuitadas, antes que qualquer corrente
conduzida ao relé seja interrompida!
Necessidades Junto com a capacidade de gravação dos dados de forma de onda durante faltas do
sistema, o 7UT612 tem também a capacidade de captura da mesma informação,
quando são dados comandos ao aparelho por meio do programa de serviço DIGSI® 4,
interfaces seriais ou uma entrada binária. Para o último, a entrada binária precisa ser
designada para a função “ >Trig. Wave. Cap.” (FNo 00004). O disparo da gravação
oscilográfica ocorre quando a entrada é energizada.
Disparando com Para disparar uma gravação oscilográfica com DIGSI® 4, clique em Test na parte
DIGSI® 4 esquerda da janela . Clique duas vezes na entrada Test Wave Form na lista da
parte direita da janela para disparar a gravação . Veja figura 3-28.
O circuito de trip deve ser interrompido ou a proteção diferencial deverá ser mudada
para DIFF. PROT. = Block relay (endereço 1201) durante estes testes para evitar
trip.
Nota:
Não esqueça de modificar a proteção diferencial ON (endereço 1201) após
completar o teste.
Cuidado!
Não forçe! Os torques de aperto permissíveis, não devem exceder-se ou os
terminais e câmaras poderão ser danificados!
Pressione a tecla ESC várias vezes se necessário, para retornar ao display default.
Limpe os LEDs no painel frontal pressionando a tecla LED. Quaisquer relés de saída
que deram pick-up antes da limpeza dos LEDs, são reajustados quando da ação de
limpeza. Futuras indicações dos LEDs serão aplicadas apenas para eventos atuais ou
faltas. Pressionar a tecla LED, também serve para teste dos LEDs, pois eles
deverão acender quando a tecla for pressionada. Quaisquer LEDs que acendam após
tentativa de limpeza, estarão mostrando condições atuais.
O LED verde “RUN” deve estar ligado (on). O vermelho “ERROR” não.
Tensão direta de suprimento de potência nominal UnDC 24/48 VDC 60/110/125 VDC
Consumo de Potência
– quiescente aprox. 5 W
– energizada aprox. 7 W
Saídas Binárias Sinalização/relés de comando (veja também os diagramas gerais na seção A.2 do
apêndice A)
Número: 4, cada uma com 1 contato NO (livre de
tensão) (alocável)
Capacidade de comutação MAKE 1000 W/VA
BREAK 30VA
40W ôhmica
25W para L/R ≤ 50ms
RS485
Fibra Ótica
RS232
Fibra Ótica
DNP3.0 Optical
MODBUS RS485
MODBUS LWL
Todos os aparelhos devem ser instalados de tal forma que não sejam expostos à luz
do sol, nem sujeitos a grandes oscilações de temperatura que possam ocasionar
condensação.
4.1.9 Construção
Caixa 7XP20
– para o aparelho
em caixa de montagem de superfície IP 51
em caixa de montagem embutido
frente IP 51
traseira IP 50
– para segurança humana IP 2xcom proteção de cobertura
fechada
4.2.1 Geral
4.2.2 Transformadores
Tempos Operacionais
tempo de pick-up na freqüência
em 1.5 · valor de ajuste IEDS>, aprox.
em 2.5 · valor de ajuste IEDS>, aprox.
Tempo de dropout,aprox.
1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; para IN = 5A devem ser multiplicados por 5
Figura 4-7 Características de tempo de trip da proteção de tempo inverso de sobrecorrente e proteção de
carga desequilibrada, conforme IEC
Figura 4-8 Características de tempo de trip da proteção de tempo inverso de sobrecorrente e proteção de
carga desequilibrada, conforme ANSI/IEE
Figura 4-9 Características de tempo de trip da proteção de tempo inverso de sobrecorrente, conforme
ANSI/IEE
Figura 4-10 Características de tempo de reset da proteção de tempo inverso de sobrecorrente e proteção
de carga desequilibrada com emulação de disco, de acordo com ANSI/IEEE
Figura 4-11 Características de tempo de reset da proteção de tempo inverso de sobrecorrente com
emulação de disco, conforme ANSI/IEEE
tolerâncias de correntes
de tempo inverso correntes Pickup p/ 1.05 ≤ I/IEP ≤ 1.15
(conforme IEC) tempos 5 % ± 15 ms p/ fN = 50/60Hz
5% ± 45 ms p/ fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I/IEP ≤ 20
e TIEP/s ≥ 1
(conforme ANSI) tempos 5 % ± 15 ms p/ fN = 50/60Hz
5% ± 45 ms p/ fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I/IEP ≤ 20
e DIEP/s ≥ 1
mínima
típica
1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5Adevem ser multiplicados por 5.
Característica de trip
para I/(k·IN) ≤ 8
significado de abreviações:
Figura 4-12 Característica de tempo de trip da proteção de sobrecarga, com réplica térmica
1
) Valores secundários baseados em IN = 1A; p/ IN = 5A devem ser multiplicados por 5.
Funções Configuráveis
Pelo Usuário (CFC) Tempos de processamento para os blocos de funções:
4.15 Dimensões
Acondicionamento para Montagem em Painel Embutido ou Instalação em Cubículo
Vista Lateral (com terminais rosqueados) Vista Lateral (com terminais plug-in) Vista Traseira
Dimensões em mm
Corte do Painel
Figura 4-13 Dimensões 7UT612 para montagem em painel embutido ou instalação em cubículo
4.15 Dimensões
Dimensões em mm
Caixa Térmica
A.1.1 Acessórios
Caixa Térmica Para até 6 pontos de medições de temperaturas (no máximo dois aparelhos podem
ser conectados ao 7UT612)
Bloco Terminal
Tampas de Cobertura
Ligações de Curto-Circuito
Caixas de Soquetes
Plug-in
Presilha de Montagem
para Racks de 19"
Bateria
Cabo da Interface É necessário um cabo de interface para a comunicação entre o aparelho SIPROTEC
e um computador. As necessidades para o computador são Windows 95 ou NT4 e o
software de operação DIGSI® 4.
Análise Gráfica Software para visualização gráfica, análise e avaliação de dados de faltas.Pacote
Programa SIGRA opcional da versão completa DIGSI® 4
Ferramentas Gráficas Software para configuração graficamente suportada de curvas características, e que
fornece diagramas de zona para aparelhos de proteção à distância para
sobrecorrente.(Pacote opcional para versão completa do DIGSI® 4)
DIGSI REMOTE 4 Software para aparelhos operados remotamente via modem (e possivelmente um
conector estrela) usando DIGSI® 4. (Pacote opcional para a versão completa do
DIGSI® 4).
Figura A-5 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência trifásico com reator neutro
aterrado e transformador de corrente, entre o ponto estrela e o aterramento
Figura A-6 Exemplo de conexão 7UT612 para um auto transformador trifásico, com
transformador de corrente entre o ponto estrela e o aterramento
Figura A-7 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência monofásico, com
transformador de corrente entre o ponto estrela e o aterramento
Figura A-10 Exemplo de conexão 7UT612 como proteção diferencial transversal, para um
gerador com duas bobinas por fase
Figura A-11 Exemplo de conexão 7UT612 para um reator de derivação aterrado com
transformador de corrente entre o ponto estrela e o aterramento.
Figura A-12 Exemplo de conexão 7UT612 como proteção de alta impedância, em uma
bobina de transformador com ponto estrela aterrado ( a ilustração mostra a
conexão parcial da proteção de alta-impedância)
Figura A-13 Exemplo de conexão 7UT612 para um transformador de potência trifásico com
transformadores de corrente entre o ponto estrela e o aterramento, conexão adicional
para proteção de alta-impedância
Figura A-14 Exemplo de conexão 7UT612 como proteção monofásica de barra de condução,
ilustrada para a fase L1
Figura A-15 Exemplo de conexão 7UT612 como proteção de barra condutora , conectada por
meio da soma externa de transformadores de corrente (SCT) - ilustração parcial para
alimentadores 1,2 e 7.
Tabela A-1 Visão geral das funções de proteção disponíveis nos objetos protegidos
Saídas Binárias
(Relés de Saída) Tabela A-3 Pré-ajuste de saídas binárias
LED Indicadores
Tabela A-4 Pré-ajuste de LED indicadores
Pré-ajuste de gráficos 7UT612 fornece planilhas com pré-ajuste gráfico (CFC). A figura A-16 mostra um
gráfico que modifica a entrada binária “DataStop” de um único ponto de indicação
(SP), para um único ponto interno de indicação (IntSP). Conforme a figura A-17 um
intertravamento de religamento será produzido. Ele intertrava a ligação do disjuntor
após trip do aparelho, até o reconhecimento manual.
Notas:
Dependendo da versão e da variante solicitada, alguns endereços podem estar
desaparecidos ou possuírem diferentes ajustes de default.
As faixas de ajustes e pré-ajustes listadas na tabela seguinte, referem-se a valores
nominais de corrente IN = 1 A. Para um valor nominal secundário de IN = 5 A, os
valores de corrente deverão ser multiplicados por 5. Para o ajuste de valores
primários, a relação de transformação do transformador, precisa também ser
considerada.
Endereços com um “A” ligado ao seu final, só opodem ser modificados por meio de
DIGSI® 4, em “Additional Settings”.
7UT612 Manual
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