Noa Awsex Upl LWG V
Noa Awsex Upl LWG V
Noa Awsex Upl LWG V
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO
CIÊNCIAS HUMANAS/HISTÓRIA
CAMPUS CODÓ
Projeto Político-pedagógico
São Luís – MA
2013
Natalino Salgado Filho
Reitor
Consultoria
Valdir Heitor Barzotto
Comissão de Organização Curricular
4
SUMÁRIO
CÓDIGO E-MEC:1117691
TURNO: Noturno
6
2 APRESENTAÇÃO
PERFIL DO CURSO
8
acadêmico específico acresceria em complexidade os procedimentos de matrícula,
trancamento, avaliação e outras situações acadêmicas destes estudantes.
Dessa forma, o projeto político-pedagógico baseia-se numa matriz curricular
disciplinar sem perder de vista a interdisciplinaridade, amplia a área de atuação
profissional do egresso para o Ensino Médio, adota o regime acadêmico existente na
Universidade e se constitui numa formação interdisciplinar conexa a uma formação
específica, fortalecendo o perfil profissional do egresso do curso.
O projeto atual foi construído no âmbito dos seminários das licenciaturas
interdisciplinares realizados pela Pró-Reitoria de Ensino nos campus de Codó
(março/2012), Bacabal (maio/2012), São Luís (junho/2012), Imperatriz (agosto/2012)
e Pinheiro (outubro/2012), refinado pelos trabalhos técnicos encetados no âmbito da
Comissão de Reformulação dos Projetos político-pedagógicos, instituída pela
Portaria GR 50-MR/2013 e formada por Sônia Maria Corrêa Pereira Mugschl, Isabel
Ibarra Cabrera, Katia Cilene Ferreira França, Clara Virgínia Vieira Carvalho Oliveira
Marques, Jocilene Mary Lima da Silva, Luciana Alves da Silva e Jhonatan Uelson
Pereira Sousa de Almada; e Comissão de Organização Curricular/Subcomissão de
Ciências Humanas, instituída pela Portaria GR 51-MR/2013 e formada por Laura
Rosa Costa Oliveira, Ilka Cristina Diniz Pereira, Ceália Cristine dos Santos e
Cristiane Muniz Thiago. Seguidos pelos trabalhos da Comissão Revisora formada por
Ana Caroline Amorim Oliveira, Márcio Javan Camelo de Lima, Janayna Silva
Cavalcante de Lima, Rosimary Gomes Rocha, Mônica Ribeiro Moraes de Almeida,
Cristina Torres Silva Ferreira, Sandra Maria Barros Alves Melo, José Maria Vieira de
Andrade, Danielton Campos Melônio, Wescley Fernandes Araújo Freire, Pollyanna
Gouveia Mendonça Muniz, Agnaldo Silva, Manoel Pinto Santos, José Carlos Aragão
Silva, Flávio Luiz de Castro Freitas e Suly Rose Pereira Pinheiro. Essas Comissões
tiveram a colaboração do Prof. Dr. Valdir Heitor Barzotto (Universidade de São
Paulo) enquanto consultor.
Existe uma clara tendência por parte das diretrizes e orientações nacionais
formuladas pelo Ministério da Educação (MEC) e Conselho Nacional de Educação
(CNE) no sentido de destacarem a importância do trabalho interdisciplinar no âmbito
da educação básica, o qual deve ser levado em apreço nos cursos de formação de
professores. Se considerarmos a complexidade dos problemas que se apresentam
na realidade contemporânea, o trabalho interdisciplinar se torna cada vez mais
9
indispensável para abrir sendas e veredas mais fecundas na identificação de
encaminhamentos e soluções viáveis a esses problemas complexos.
O mesmo se observa quanto à pós-graduação com inúmeros programas de
mestrado e doutorado interdisciplinar, os quais primam pelo diálogo entre os campos
das ciências humanas e das ciências naturais com vistas ao enfrentamento de
problemas complexos que exigem um olhar interdisciplinar para sua compreensão. A
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em seu
novo formato institucional que contemplou a educação básica, tem estimulado
seminários e encontros acadêmicos internacionais sobre a interdisciplinaridade e a
formação docente, com vistas a subsidiar a melhoria da qualidade dos cursos
oferecidos no Brasil.
Observamos ainda que de um lado, as licenciaturas interdisciplinares estão em
processo de expansão em inúmeras instituições públicas de ensino superior, como a
Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB),
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade de Brasília (UnB) e a
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) enquanto proposta inovadora para a
formação de professores da educação básica que tem como centralidade o diálogo
entre as diferentes áreas de conhecimento.
Por outro lado, os concursos públicos para professores de inúmeros municípios
e estados explicitam nas exigências das funções/cargos para a docência da
educação básica as áreas contempladas pelas licenciaturas interdisciplinares
(Linguagens, Ciências Humanas e Ciências Naturais), sinalizando para a aceitação
desses egressos pelo mundo do trabalho.
Atento a esse cenário nacional favorável aos cursos de licenciatura
interdisciplinar, o Ministério da Educação criou uma comissão para elaborar os
referenciais orientadores das licenciaturas interdisciplinares, com vistas à regulação
pelo Conselho Nacional de Educação. Essa regulação já existe para os bacharelados
interdisciplinares e agora deverá contemplar as licenciaturas interdisciplinares.
A UFMA, na gestão do Reitor Prof. Dr. Natalino Salgado, conforme disposto no
âmbito do seu Plano de Desenvolvimento Institucional para o período 2012-2016 tem
como um dos seus principais objetivos a oferta de formação de professores da
educação básica com qualidade social que possa atender as demandas regionais e
locais em tempo hábil, contribuindo para a inserção relevante da Universidade no
10
âmbito da sociedade que a sustenta e desafia com seus problemas de diversas
ordens.
Esta Licenciatura será ofertada regularmente, com uma entrada anual de 60
vagas, em Codó. O município foi criado pela Lei Estadual Nº 133, de 16 de abril de
1896. Tem uma área de 4.364,49 km2, com uma população de 118.072 habitantes
(2010). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,558 (2000) e o Produdo
Interno Bruto (PIB) é de R$ 458,6 milhões (2008), com PIB per capita de R$
4.031,06. A principal atividade econômica é o comércio e serviços, seguida pela
indústria e agropecuária.
O cenário educacional de Codó, conforme dados do último Censo Escolar,
aponta uma rede com razoável qualificação do corpo docente com formação em nível
superior, porém com um baixíssimo nível de aprendizado dos alunos, conforme
dados da Prova Brasil de 2011, entre 2% e 9% dos alunos aprendem o que deveriam
quanto à língua portuguesa e a matemática. O Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB) de 2011 é de 3,6 nas séries iniciais do Ensino Fundamental
e de 3,2 nas séries finais do Ensino Fundamental, em nível inferior a média nacional
e igual a média estadual.
O desafio posto à Universidade/Campus Codó e ao Curso de Licenciatura
Interdisciplinar em Ciências Humanas/História em particular é, não só oferecer uma
formação que possibilite aos egressos efetivamente contribuir para a aprendizagem
dos alunos da educação básica, mas, ao mesmo tempo, na implementação do
projeto político-pedagógico, contribuir com a melhoria da qualidade do ensino
oferecido pela rede pública.
11
3 FUNDAMENTOS DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO
1
Dimensão de um curso que se destina à formação do professor.
2
Categoria filosófica que funda as reflexões sobre as transformações do mundo. Essa discussão deste complexo
de problemas e alguns dos seus desdobramentos está em LESSA, Sérgio. Sociabilidade e Individuação. Maceió:
EDUFAL, 1995.
3
Conforme está em SEVERINO, Antonio Joaquim (2007).
12
habilitado para ministrar aulas de português, por exemplo, este professor de Língua
Portuguesa reconhecerá o plano do significante como materialidade sonora que gera
a musicalidade da língua diretamente relacionada aos efeitos de sentido tanto dos
textos literários quanto dos não literários. Por mais que o professor que a
Universidade Federal do Maranhão pretenda formar por meio do projeto das
Licenciaturas Interdisciplinares atenda ainda às especificidades do mercado, ou seja,
esteja habilitado para ministrar aulas de História, por exemplo, a Filosofia dará
sustentação para que a História projete, na ideia de totalidade, o lugar que, em
grande parte, é determinante dos fatos que se articulam no cotidiano dos espaços e
é determinado por eles. Fatos que envolvem todas as relações que podem estar em
âmbitos os mais diferentes e diversificados possíveis e que interferem e sofrem
interferências nas condições de cidadania exercidas com maior ou menor êxito,
dependendo dos conhecimentos que o cidadão possa dispor de todas as áreas até
os que possam lhe elevar do âmbito da necessidade à esfera da liberdade.
Consideramos como marca deste projeto, no viés político, a expansão da
universidade, a inovação e a inclusão. A Universidade Federal do Maranhão criou os
Câmpus de Pinheiro, Grajaú, Imperatriz, São Bernardo, Codó e Bacabal, ampliando
sua atuação na formação de professor por meio das Licenciaturas Interdisciplinares.
Significa que o que se tem construído coletivamente obriga a enfrentar todas
as dificuldades que se apresentam quando o enfrentamento se dá diante de um
pensamento que, ao mesmo tempo em que traz o novo do contexto complexo4, sabe
que precisa manter da tradição o que é próprio da continuidade 5 e o que é
necessário para que um projeto seja diferente do mesmo existente, mas passível de
se encaixar à realidade precisamente como ela é, levando em consideração,
inclusive, as questões da organização acadêmica.
No âmbito filosófico, a sustentação do conceito de interdisciplinaridade6 se dá
pelo pensamento complexo que possibilita repensar a prática pedagógica a partir da
4
Contexto complexo tal como está considerado na Teoria da Complexidade de Edgar Morin (1999).
5
Ressalta-se a continuidade como categoria filosófica da reprodução social, porque o novo não subsiste sem o
alicerce do passado e é este que lhe empresta as lições e os contornos fundadores. (LESSA,1995) e em Lukács
(1981, p. 37-38)
6
Para Lück (1994, p.13-14), “a interdisciplinaridade é uma dessas idéias-força que, embora não seja recente,
agora se manifesta a partir de enriquecimento conceitual e da consciência cada vez mais clara da fragmentação
criada e enfrentada pelo homem em geral e, pelos educadores, em especial, em seu dia-a-dia. Em relação a essa
mesma fragmentação rompeu-se o elo da simplicidade e estabeleceu-se a crescente complexificação da realidade,
fazendo com que o homem se encontre despreparado para enfrentar os problemas globais que exigem dele não
apenas uma formação polivalente, mas uma formação orientada para a visão globalizada da realidade e uma
atitude contínua de aprender a aprender. O ensino, sendo ele próprio uma expressão do modo como o
conhecimento é produzido, também se encontra fragmentado, eivado de polarizações competitivas, marcado pela
13
seguinte questão posta pela teoria da complexidade: quais são as possibilidades
ainda não exploradas de complexidade? (MORIN, 1999, p.309). Para o mesmo autor
(1999, p. 176) , a complexidade não é receita, nem resposta. É um desafio e uma
motivação para pensar. Não é completude, mas a incompletude do conhecimento.
A ideia de complementação, entretanto, não é exatamente do conhecimento,
mas é própria do objeto. É com um olhar alimentado pelas diferentes áreas que se
produz um perfil de um objeto e, em consequência, produz-se conhecimento.
A ideia que se ganha da teoria da complexidade é que não há completude e
que qualquer ideia de independência é mutilação. Edgar Morin diz que
se tentarmos pensar no fato de que somos seres ao mesmo tempo físicos,
biológicos, sociais, culturais, psíquicos e espirituais, é evidente que a
complexidade é aquilo que tenta conceber a articulação, a identidade e a
diferença de todos esses aspectos, enquanto o pensamento simplificante
separa esses diferentes aspectos, ou unifica-os por uma redução mutilante.
Portanto, nesse sentido, é evidente que a ambição da complexidade é prestar
contas das articulações despedaçadas pelos cortes entre disciplinas, entre
categorias cognitivas e entre tipos de conhecimento. De fato, a aspiração à
complexidade tende para o conhecimento multidimensional. Ela não quer dar
todas as informações sobre um fenômeno estudado, mas respeitar suas
diversas dimensões.” (MORIN, 1999, p. 176;177).
territorialização de disciplinas, pela dissociação das mesmas em relação à realidade concreta, pela desumanização
dos conteúdos fechados em racionalidades auto-sustentadas, pelo divórcio, enfim, entre vidas plenas e ensino.
7
“As determinações reflexivas” são a suprassunção do ser e do outro. Na identidade está contida a diferença.
Essa ideia está em HEGEL, G.W.F. Ciencia de la Lógica. Tradução Augusta e Rodolfo Mondolfo. 3. ed.
Argentina: Solar/Hachette, 1974.
14
quanto ele realiza sobre um objeto que é em si complexo, multidimensional e
interdisciplinar.
8
As diretrizes constam da base legal do presente político-pedagógico.
15
O extrato fonético é, sem dúvida, um eixo integrador entre a Linguística e a
Música. No plano significante é possível sim produzir harmonia, marcar um tom,
empreender um ritmo e os efeitos de sentido podem levar a sensações provocadas
pelas sinfonias. E isso se dá seja na musicalidade de um poema, seja no ritmo
cotidiano de uma crônica, na contundência de uma argumentação jurídica que seja,
ou na monotonia do ritmo das ladainhas.
Os textos são afetados pelas práticas cotidianas de um grupo, pela história,
pelo espaço, pelo lugar e um professor que tem como objeto de estudo o texto
acabará transcendendo para o discurso, para a identidade, para as questões
universais. É a Filosofia da Linguagem, é a Linguagem da História, é a identidade do
lugar, são as marcas discursivas, são as integrações das diferentes áreas no
favorecimento de um olhar complexo, interdisciplinar.
Um professor de ciências humanas, por exemplo, não seria apenas aquele
capaz de dar aula de Geografia. Os espaços geográficos impregnam de sentidos as
coisas de uma cidade; essa identidade posta aos moradores de um lugar traz uma
experiência que não se divide: isso é ontológico e também é poético. É histórico. É
relação com uma natureza que, ao mesmo tempo que é social, é humana e se
expressa pelas linguagens. Tudo se separa para organizar, mas na roda da
experiência até o que parece separado está ali: misturado diante dos olhares que
fazem sobressair as especificidades do homem.
Inclui-se aqui, na tentativa de acesso ao conteúdo complexo entre as
diferentes áreas, o amor de transferência como lugar do ensino onde o professor
recupera ao aluno um sujeito suposto saber que se põe a entregar o que não possui
9
e que, portanto, reconhece as outras áreas como espaços onde quem sabe possam
encontrar – juntos - algum caminho de superação da falta primordial. Inclui-se
também, para isso, o silêncio10 mediador da produção de conhecimento na formação
do professor; a ignorância 11 de cada um como consequência da incompletude
humana refletida em cada área de conhecimento.
9
O conceito de transferência está em LACAN J. (1960-1961) O Seminário. Livro 8. A transferência. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2010. p. 220; 330; 431
10
O Silêncio relacionado a ensino está sob esse enfoque em Ensinar à meia luz: entre a claridade e o silêncio de
Almeida, Sonia. 2012. In: Sem Choro nem Vela: cartas aos professores que ainda vão nascer. Claudia Riolfi e
Valdir Barzotto (Orgs.). São Paulo: Paulistana, 2012 (Coleção Sobrescrita 3) p. 99 -112.
11
A ignorância relacionada a ensino se inspira no conceito de transferência e é objeto do seguinte artigo (no
prelo):Sobre a necessária ignorância no processo de orientação: o orientando seleciona o que não é possível ao
orientador saber?, apresentado no workshop do GEPPEP – Grupo de Estudos e Pesquisa Produção Escrita e
Psicanálise, coordenado pela Dra. Claudia Riolfi e pelo Dr. Valdir Heitor Barzotto.
16
Nessa mesma medida, um professor de ciências naturais, por exemplo,
também e tanto quanto os outros professores de qualquer área que seja, não seria
apenas aquele capaz de dar aula de Química. O corpo, sendo química, é alma e se
dá aos enfrentamentos da Física e das aprendizagens no mundo e na vida. No
mundo da vida, onde a natureza biológica que é vital também não constitui
suficiência para o humano que precisa transitar na liberdade12 do ser social e nos
descontroles do inconsciente13.
Viver não nos permite escolher entre as ciências humanas, as ciências
naturais e as linguagens e códigos. Viver nos permite escolher aprofundar um olhar
para uma dessas áreas. Mas, ao ver, o cientista terá que trocar de estantes, de
arquivos e ir buscar mais para elaborar um objeto e produzir conhecimento.
Este projeto, alimentado pela pesquisa, favorece a convergência de diferentes
olhares. Mesmo que esse exercício seja a princípio multidisciplinar, cada um
contribuindo com suas especificidades, acontecerá o momento em que nascerá um
olhar interdisciplinar no professor em formação que, sem dúvida, poderá transmitir
com um conteúdo a incompletude de sua área e a necessidade de outra para que o
objeto pesquisado ganhe corpo e a pesquisa também entre como realidade do
ensino fundamental e médio, a partir do que acontece na graduação, neste caso, nas
Licenciaturas.
O que se espera é que esses espaços interdisciplinares de formação ganhem
identidades como prática pedagógica e como perfil de um professor que transite da
especificidade para a generalidade de sua área.
12
Transitar na condição de ser social, na possibilidade de “decidir entre alternativas, diante de posições
teleológicas”, tal como considera Lukács (Apud LESSA, 1996, p. 19).
13
Conforme está em LACAN, Jacques. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Tradução de M. D.
Magno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
17
4. BASES LEGAIS
21
CNE/CP Nº 9/2001) e a partir das principais problemáticas identificadas é que as
diretrizes são definidas (Resolução CNE/CP Nº 1/2002).
As diretrizes orientam que os cursos devem garantir os conhecimentos da
escolaridade básica; contemplar os diferentes âmbitos de conhecimentos
profissionais do professor; a seleção dos conteúdos das áreas de ensino da
educação básica deve orientar-se por e ir além daquilo que os professores irão
ensinar na educação básica; a articulação entre os conteúdos específicos ensinados
na educação e as didáticas específicas; a avaliação como orientação do trabalho dos
formadores, visando sua autonomia e qualificação; as competências a serem
desenvolvidas na formação de professores da educação básica: valores
democráticos, papel social da escola, conteúdos a serem socializados, conhecimento
pedagógico, conhecimento dos processos de investigação para aperfeiçoamento da
prática pedagógica, gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional, cultural
e geral e profissional, conhecimentos sobre crianças, jovens e adultos, dimensão
cultural, social, política e econômica da educação, por fim, conhecimento das áreas
objeto de ensino.
22
viii. Resolução CNE/CEB Nº 7, de 14 de dezembro de 2010, que fixa
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove)
anos, com fundamento no Parecer CNE/CEB Nº 11/2010.
A educação básica de maneira geral, nos últimos dez anos vem passando por
um processo de reforma curricular, seja por intermédio de novas regulações do CNE,
seja pela inclusão de temas, conteúdos e disciplinas por intermédio de projetos de lei
aprovados pelo Congresso Nacional.
Considerando que o curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências
Humanas/ História formará professores para a educação básica, em especial, o
ensino fundamental e o ensino médio, as diretrizes curriculares para esses níveis de
ensino também devem orientar o projeto político-pedagógico dos cursos de
licenciatura.
No que diz respeito às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica, destaca-se que na formação de professores, os currículos devem
incluir (Art. 56, § 1º):
a) o conhecimento da escola como organização complexa que tem a
função de promover a educação para e na cidadania;
b) a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de
interesse da área educacional;
c) a participação na gestão de processos educativos e na organização e
funcionamento de sistemas e instituições de ensino;
d) a temática da gestão democrática, dando ênfase à construção do projeto
político-pedagógico, mediante trabalho coletivo de que todos os que
compõem a comunidade escolar são responsáveis.
23
exercício do magistério e atuação na escola básica, reiterando a importância da
especificidade das licenciaturas.
Elas se coadunam com os fundamentos filosóficos do presente projeto
político-pedagógico do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas/
História ao enfatizaram a importância de compreender a escola enquanto
organização complexa. É no fulcro da complexidade que o futuro professor deverá
construir e reconstruir conhecimentos das múltiplas dimensões da escola, isto é, sua
dimensão pedagógica, cultural, política e econômica, as quais possam perfazer sua
formação e perpassar sua prática.
Tanto as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental (Art. 14 e Art. 15),
como as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (Art. 8º) organizam os
componentes curriculares em áreas de conhecimento, quais sejam: Linguagens,
Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Afirmam que essa
organização favorece a comunicação entre os diferentes conhecimentos, devem
evidenciar a contextualização e a interdisciplinaridade, fortalecendo as relações
entre os saberes e favorecendo a apreensão e intervenção na realidade.
Dessa forma todas as diretrizes curriculares da educação básica, do ensino
fundamental e do ensino médio sinalizam para a relevância do trabalho
interdisciplinar, eixo fundamental deste curso, sobretudo no âmbito do currículo da
escola básica. Sem perder o que é específico das áreas disciplinares, a
interdisciplinaridade sinalizada e requerida aponta para a complexidade dos
problemas da contemporaneidade. Esses problemas desafiam o trabalho educativo a
construir alternativas, caminhos ou veredas múltiplas, não unívocas ou duais.
Entende-se o diálogo integrador e interdisciplinar é um veio possível e fecundo para
contribuir com a superação desses problemas e desafios.
24
militantes pelos direitos humanos, dentre outros no âmbito dessas políticas e da
legislação pertinente.
Essa emergência mais uma vez põem em relevo a necessidade do trabalho
interdisciplinar frente à complexidade social que põem em xeque a quietude de uma
escola até então voltada para a promoção da igualdade, mas cega para a riqueza
das diferenças.
Assim sendo, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana orientam para a inclusão no currículo dos cursos de formação de
professores da análise das relações sociais e raciais no Brasil, seus conceitos e
bases teóricas, bem como, de práticas pedagógicas, materiais e textos didáticos
nessa perspectiva.
Essas diretrizes atendem à modificação introduzida na LDB pela Lei Nº
10.639/2003, obrigando o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em
todo o currículo da educação básica. Cinco anos depois, essa alteração foi
reformulada pela Lei Nº 11.645/2008 incluindo a história e cultura indígena.
26
apenas os referenciais orientadores para os bacharelados interdisciplinares (Parecer
CNE/CES Nº 266/2011).
27
do ensino de graduação na modalidade presencial e à distância; estruturar e
estimular a realização de práticas acadêmico-profissionais.
Em face da base legal apresentada, compreendemos que o curso de
Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas/ História Campus Codó da UFMA
poderá contribuir com a formação de professores da educação básica por constituir-
se enquanto proposta diferenciada de formação ao ter como centralidade o diálogo
entre as áreas de conhecimento para a construção da interdisciplinaridade.
28
5 PERFIL DO EGRESSO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
31
6 REGIME ACADÊMICO
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
32
7.2 Núcleo de Formação Livre
33
no uso de tecnologias de informação que promovam a compreensão das diferentes
realidades escolares. Nesse sentido, as práticas estarão presentes desde o início do
curso, como espaço e tempo de discussão sobre o projeto político pedagógico, a
observação e intervenção no cotidiano escolar, o currículo, a organização do trabalho
pedagógico na educação básica.
Os espaços-tempos destinados a esse componente curricular estão
organizados em torno da interação entres diferentes áreas de conhecimentos de
modo a permitir que os acadêmicos reflitam sobre a relação teoria e prática, pensem
metodologias de trabalho e elaborem materiais didáticos para ensino nas áreas de
Ciências Humanas.
A carga horária destinada à Prática Pedagógica é de 405 horas e está
distribuída ao longo do curso, desde o primeiro período, considerando o diálogo entre
as áreas de conhecimento da Licenciatura em Ciências Humanas/História.
Os conteúdos estão distribuídos tanto em disciplinas específicas quanto organizadas
dentro de componentes teórico-práticos de modo a contemplarem:
· Observação da realidade escolar para diagnóstico da comunidade em que
se insere a escola, da escola e seus profissionais;
· Metodologias de Ensino a partir de projetos de atuação com objetivo
aproximação com a prática docente, abordando a relação professor x aluno x
objeto do conhecimento. O projeto deve ser executado sob a orientação dos
professores das áreas específicas, pontuando as inter-relações entre as áreas
de conhecimento numa perspectiva interdisciplinar. Para fins de avaliação, o
aluno deverá elaborar um relatório sobre o trabalho realizado e socializá-lo.
34
aprendizagem de crianças, jovens e adultos. A interdisciplinaridade permite
que sejam atravessadas as fronteiras das disciplinas a partir de um trabalho
integrado e solidário entre diferentes professores e áreas na formulação e
realização de projetos de pesquisa, principalmente aplicados ao ensino;
· a formação comum e a formação específica, uma vez que é fundamental que
nos cursos de formação de docente sejam garantidos os estudos sobre
questões centrais da educação e da aprendizagem, a construção de um olhar
interdisciplinar, a sistematização consistente de conhecimentos a serem
ensinados e conhecimentos filosóficos educacionais e pedagógicos que
fundamentam a ação educativa;
· os diferentes âmbitos de conhecimento profissional os quais se manifestam
para além das disciplinas uma vez que abrange oficinas, seminários, grupos
de trabalho supervisionado, eventos, atividades de extensão, entre outras
atividades que exigem vivências e atuações diferenciadas no percurso
formativo dos futuros professores
· as dimensões teóricas e práticas, considerando que o fazer implica uma
reflexão e esta implica um fazer, ainda que nem sempre se materialize, essas
dimensões são fundamentais no processo de construção de sua autonomia
intelectual. Desse modo, a prática na matriz curricular está ora inserida nos
componentes curriculares de formação básica ou específica, ora com espaços
e tempos próprios e voltados para o espaço escolar.
7.7 Estágio
35
fins de aprendizagem profissional, cultural e social em situações reais de trabalho e
de vida, sob a supervisão do coordenador do estágio, supervisores docentes do
curso e dos supervisores técnico-profissionais credenciados pelas instituições
conveniadas.
Este componente oportuniza aos alunos a aplicação de seus conhecimentos
acadêmicos em situações da prática profissional, possibilitando-lhe o exercício da
docência em situações vivenciadas em sala de aula e a aquisição de uma visão
objetiva, real de sua área de atuação profissional.
A carga horária total de estágio obrigatório corresponde a 405 (quatrocentos e
cinco) horas de atividades desenvolvidas, equivalente a 9 (nove) créditos e,
integralizadas após a conclusão dos módulos teóricos e práticos. A distribuição da
carga horária deve contemplar o ensino fundamental (225h) e ensino médio (180h) e
sua execução deverá ser norteada pelo diálogo entre as áreas.
Considerando as várias áreas de conhecimentos que contemplam a
licenciatura interdisciplinar e a necessidade do aluno transitar pela docência de todas
as áreas, o estágio no ensino fundamental será organizado em momentos que
contemplem a observação e participação na realidade escolar, elaboração e
aplicação de projeto interdisciplinar e regência de sala de aula.
A observação de sala de aula deverá contemplar as áreas da licenciatura que
já acontecem obrigatoriamente do 6º ao 9º ano do ensino fundamental nas escolas.
O projeto interdisciplinar em sua elaboração e aplicação deverá obrigatoriamente
contemplar os conteúdos curriculares para o ensino fundamental de todas as áreas
da licenciatura interdisciplinar. A regência de sala de aula acontecerá em pelo menos
uma das áreas específicas da licenciatura interdisciplinar, visto que o projeto
abrangerá as demais áreas.
Enquanto atividade educativa escolar, o estágio supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por
supervisor da escola-campo, comprovado por vistos nos relatórios.
Normas complementares do estágio são de responsabilidade do colegiado de
curso e em conformidade com a Resolução 684/2009 – CONSEPE ou de acordo com
a legislação vigente.
36
7.8 Trabalho de Conclusão de Curso
37
8 MATRIZ CURRICULAR
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA 50 60 60 4
FUNDAMENTOS DE GEOGRAFIA 50 60 60 4
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA 50 60 60 4
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 50 60 60 4
NOÇÕES DE CARTOGRAFIA 65 75 60 4 15
CULTURA, IDENTIDADE E DIVERSIDADE 65 75 60 4 15
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA 50 60 60 4
HISTÓRIA DA EUROPA I 65 75 60 4 15
HISTÓRIA DA EUROPA II 50 60 60 4
PRODUÇÃO E ORGANIZÇÃO DO ESPAÇO 65
75 4 15
AGRÁRIO E URBANO BRASILEIRO 60
SOCIOLOGIA CLÁSSICA 50 60 60 4
ÉTICA E FILOSOFIA AMBIENTAL 52,5 60 45 3 15
HISTÓRIA DO BRASIL E DO MARANHÃO 52,5 45
60 3 15
COLONIAL
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA E 52,5 45
60 3 15
GEOMORFOLOGIA
SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA 52,5 60 45 3 15
FILOSOFIA POLÍTICA 52,5 60 45 3 15
HISTÓRIA DA AMÉRICA COLONIAL 52,5 60 45 3 15
TEORIA DO CONHECIMENTO E 50 60
60 4
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS
HISTÓRIA DA ÁFRICA 60 45 3 15
FUNDAMENTOS DE CLIMATOLOGIA E 52,5 45
60 3 15
HIDROGRAFIA
ESTADO E SOCIEDADE 52,5 60 45 4 15
SEMINÁRIO DE TRABALHO FINAL DE 50 60 60 4
CURSO I
PRÁTICA DO ENSINO DAS CIÊNCIAS 60 60 60
HUMANAS
PRÁTICA E ANÁLISE DO LIVRO 60 60 60
DIDÁTICO
SUBTOTAL 1250 1500 1185 80 315
38
NÚCLEO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
COMPONENTES CURRICULARES Hora CH CH Crédito PEC
PEDAGÓGICOS OBRIGATÓRIOS Aula CH Teóric Prática Teórico Prático C*
a
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E 65 75 60 15
4
SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 65 75 60 4 15
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO 65 75 60 15
4
APLICADAS AO ENSINO
DIDÁTICA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 65 75 60 15
4
ESCOLAR
HISTÓRIA E POLÍTICA EDUCACIONAL 50 60 60 4
EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE 57,5 60 45 3 15
LIBRAS 57,5 60 45 3 15
SUBTOTAL 415 480 390 26 90
39
ESTÁGIO
COMPONENTE CURRICULAR OBRIGATÓRIO CH Crédito Estágio
Estágio Ensino Fundamental 225 5
Estágio Ensino Médio 180 4
Subtotal 405
Subtotal 210
40
DISCIPLINAS ELETIVAS
CH CH CRÉDITO
COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS CH Teórica Prática
Teórico Prático
SOCIOLOGIA DA CULTURA 60 60 4
SOCIOLOGIA DO LAZER 60 60 4
SOCIOLOGIA E LITERATURA 60 60 4
FOLCLORE E CULTURA POPULAR 60 60 4
SOCIOLOGIA E POLITICA 60 60 4
SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO, ESPAÇO E PODER 60 60 4
SOCIOLOGIA DAS ELITES E HISTÓRIA POLÍTICA 60 60 4
IDENTIDADE E MULTICULTURALISMO 60 60 4
SOCIOLOGIA ECONOMICA 60 60 4
MOVIMENTOS SOCIAIS 60 60 4
INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA 60 60 4
TEORIA SOCIAL CONTEMPORÂNEA 60 60 4
ESTUDOS CULTURAIS 60 60 4
SOCIOLOGIA DAS DIFERENÇAS 60 60 4
TEORIA ANTROPOLÓGICA 60 60 4
TOPICOS ESPECIAIS DE FILOSOFIA 45 45 3
CONSTITUIÇAO DA REFLEXÃO POLITICA NO MUNDO 60
MODERNO 60 4
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 60 60 4
FILOSOFIA MEDIEVAL 60 60 4
DO ARGUMENTO A CONSTITUIÇAO DA FILOSOFIA NA 60
GRÉCIA CLÁSSICA 60 4
FILOSOFIA CLÁSSICA: SÓCRATES, PLATÃO, ARISTÓTELES 60 60 4
TÓPICOS DE FILOSOFIA DA RELIGIÃO 60 60 4
A DIMENSÃO DA LINGUAGEM E A CONSTITUIÇÃO DA 60
FILOSOFIA NA GRÉCIA CLÁSSICA 60 4
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA E DA INVESTIGAÇÃO 60
CIENTÍFICA 60 4
TEORIAS ESTETICAS E DE FILOSOFIA DA ARTE 60 60 4
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA: KANT E A ARTE 60
CONTEMPORÂNEA 60 4
EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS 60 60 4
TOPICOS DE HISTORIA DA FILOSOFIA 60 60 4
TOPICOS DE LOGICA 60 60 4
EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE 60 60 4
EDUCAÇÃO DO CAMPO 60 60 4
TEORIAS E PRÁTICAS CURRICULARES NA EDUCAÇÃO 60
BÁSICA 60 4
GESTÃO EDUCACIONAL E ESCOLAR 60 60 4
TOPICOS ESPECIAIS DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 30 30 2
POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO 60 60 4
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 30 30 2
FUNDAMENTOS DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 30 30 2
AVALIAÇÃO DO ENSINO DA APRENDIZAGEM 60 60 4
41
LITERATURA E EDUCAÇÃO 60 60 4
IDENTIDADE E GENERO NAS RELIGIÕES DE MATRIZES 60
AFRICANAS 60 4
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 60 60 4
TOPICOS ESPECIAIS DE GEOGRAFIA: O CONCEITO DE 45
REGIÃO 45 3
GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO 60 60 4
BIOGEOGRAFIA 60 60 4
ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO MARANHENSE 60 60 4
METODOLOGIA DO ENSINO EM GEOGRAFIA 60 60 4
GEOPOLITICA 60 60 4
GEOGRAFIA E AMBIENTE 60 60 4
GEOGRAFIA ECONÔMICA 60 60 4
GEOGRAFIA REGIONAL E DO BRASIL 60 60 4
GEOGRAFIA CULTURAL 60 60 4
GEOGRAFIA E TURISMO 60 60 4
GEOGRAFIA DA SAUDE 60 60 4
GEOGRAFIA E MOVIMENTOS SOCIAIS 60 60 4
PEDOLOGIA 60 60 4
GEOGRAFIA FÍSICA I 60 60 4
GEOGRAFIA FÍSICA II 60 60 4
TÓPICOS ESPECIAIS DE HISTÓRIA I 45 45 3
HISTÓRIA E CIÊNCIAS SOCIAIS: DIÁLOGOS
INTERDISCIPLINARES E RENOVAÇÃO 60 60 4
TÓPICOS ESPECIAIS DA PESQUISA HISTÓRICA I 60 60 4
PATRIMÔNIO HISTÓRICO BRASILEIRO 60 60 4
HISTÓRIA, CIÊNCIAS HUMANAS E
INTERDISCIPLINARIDADE 60 60 4
TEORIA E HISTORIOGRAFIA 60 60 4
HISTÓRIA, PODER E CIDADANIA 60 60 4
CIDADANIA E CULTURA NO TEMPO 60 60 4
PODER, GUERRAS E REVOLUÇÕES 60 60 4
TÓPICOS ESPECIAIS EM CULTURA, RELIGIÃO E DINÂMICAS
DE PODER 60 60 4
TÓPICOS ESPECIAIS EM ELITES E HISTÓRIA POLÍTICA 60 60 4
INTELECTUAIS E POLÍTICA NO BRASIL 60 60 4
MIDIAS EDUCACIONAIS
TECNOLOGIA DE ENSINO A DISTANCIA
42
9 SEQUÊNCIA ACONSELHADA
PERÍODO EIXO CH CH
COMPONENTE CURRICULAR CH PECC ESTÁGIO
LETIVO Teórica Prática
1º PERÍODO
Introdução à História 60 60
Fundamentos de Geografia 60 60
Sociedade, Cultura e
Introdução à Sociologia 60 60
Representações
Humanas 60 60
História da Europa II 60 60
Produção e Organização do Espaço
Agrário e Urbano 75 60 15
REGULAR
Sociologia Clássica 60 60
Ética e Filosofia Ambiental 60 45 15
Didática e Organização do Trabalho
Escolar 75 60 15
Total do Semestre:390 390 285 105
ESPECIAL
4º PERÍODO
História do Brasil e do Maranhão
Colonial 60 45 15
Trabalho, Poder e Cidadania
Fundamentos de Geologia e
Geomorfologia 60 45 15
Sociologia Contemporânea 60 45 15
REGULAR
Filosofia Política 60 45 15
Componente Curricular do Núcleo
Livre 60 60
História e Política Educacional 60 60
Estágio 45
Total do Semestre:405 360 300 60 45
43
ESPECIAL
5º PERÍODO
Educação para Diversidade 60 45 15
Educação, Contemporaneidade
História da América Colonial
60 45 15
Componente Curricular do Núcleo
Livre 60 60
Prática e análise do livro didático 60 60
REGULAR
Teoria do Conhecimento e Filosofia
das Ciências 60 60
Seminário de Trabalho Final de
e Ambiente
Curso I 60 60
Estágio 90
Total do Semestre: 450 360 270 90 90
ESPECIAL
6º PERÍODO
História da África 60 45 15
Estado e Sociedade 60 45 15
Contemporaneidade e
Fundamentos da Climatologia e
Hidrografia 60 45 15
Componente Curricular do Núcleo
REGULAR Livre 60 60
Educação,
Ambiente
LIBRAS 60 45 15
Estágio 90
Total do Semestre:390 300 240 60 90
7º PERÍODO
História da Europa III
60 60
contemporaneidade e
Imperial 60 60
Componente Curricular do Núcleo
REGULAR
Livre 60 60
Metodologia do Ensino de História 60 60
Teoria,
Estágio 90
Total do Semestre:330 240 240 90
ESPECIAL
8º PERÍODO
República 60 60
História da América Pós-colonial 60 60
Seminário de Trabalho Final de
REGULAR Curso II 60 60
Intérpretes do Brasil 90 90
Teoria,
ESTÁGIO 90
Total do Semestre:360 270 90
44
10 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
11 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
45
A avaliação da aprendizagem ocorrerá por disciplina ou componente
curricular, observando a realização de mais de uma atividade avaliativa para a
constituição da nota final, sendo que o professor tem autonomia para proceder às
adaptações necessárias quanto a tais atividades. Em face disso, a nota final equivale
a uma média aritmética simples das atividades avaliativas, facultando-se ao
professor a atribuição de pesos diferenciados para cada atividade, compondo a nota
final com uma média aritmética ponderada.
47
12 EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA
EMENTA: Positivismo; Escola-metódica; Marxismo e Annales; História e pós-
Modernidade; História e Memória; História e Política; História e Narrativa; Ofício do
Historiador.
REFERENCIA BÁSICA
BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa: Publicações Europa-América, 6ªed,
1997.
BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a História. São Paulo: Perspectiva: 1978.
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da
historiografia. São Paulo: Fundação editora da UNESP, 1997.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Edições Graal, 2003.
HOLZER, Werther. A Geografia Cultural e a História: Uma Leitura a partir da obra
de David Lowenthal. In: Espaço e Cultura, UERJ, RJ, Nº. 19-20, p.23-33, JAN./DEZ,
2005.
HUNT, Lynn. A nova história cultural. São Paulo: Martins, p. 131-76, 1992.
PIRES, Hindenburgo Francisco. Reflexões sobre a Contribuição da Geografia
Histórica e da Geohistória na Renovação dos Pensamentos Geográfico e
Histórico no Século XX. In: Anais do I Colóquio Brasileiro de História do
Pensamento Geográfico 27, 28, 29, 30 de Abril, Universidade Federal de Uberlândia,
2008. [ISBN: 978-85-7078-180-2].
THOMPSON, E.P. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. São Paulo:
Editora da Unicamp, 2002.
FUNDAMENTOS DE GEOGRAFIA
EMENTA: Epistemologia do conhecimento geográfico. Sistematização da geografia
como ciência. Fundamentos teórico/metodológicos da Geografia Científica. O
processo histórico de evolução do pensamento geográfico e seus respectivos
paradigmas. As principais categorias de análise geográfica (espaço, lugar, território,
região e paisagem).
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
RODRIGUES, Auro de Jesus.Introdução a Ciência Geográfica. São Paulo:
Avercamp, 2008
MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografia: Pequena História Crítica. 9 ed. São
Paulo: Hucitec, 1990.
CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto
Lobato.(Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2002.
SANTOS, Mílton .Por uma Geografia Nova. São Paulo, HUCITEC, 1978.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
ANDRADE, Manuel Correia de,Geografia, ciência da Sociedade: urna introdução à
análise do pensamento geográfico.São Paulo, Atlas, 1992
ALMEIDA, M. G. de e RATTS, A. JP. (Orgs). Geografia: leituras culturais. Goiânia:
Alternativa, 2003.
48
CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto
Lobato.(Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2002.
CORREA, R. L.Trajetórias Geográficas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto
Lobato.(Orgs.). Explorações Geográficas: percursos no fim do século. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
MENDONÇA. Francisco e KOZEL, Salete. (Orgs.). Elementos de epistemologia da
geografia contemporânea. Curitiba: Ed. da UFPR, 2002.
GEIGER, Pedro. Des-territorialização e Espacialização. In: SANTOS, M.; SOUZA, M.
A. A. de e SILVEIRA, M. L. (Orgs.). Território: globalização e fragmentação. 5.ed.
São Paulo: Editora Hucitec, 2002.
GOMES, Paulo César da.Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1996.
MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. 14 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
__________.O pensamento geográfico brasileiro: as matrizes clasicas
originárias.vol1. São Paulo: Contexto, 2008.
INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA
EMENTA: O surgimento histórico das Ciências Sociais. A sociologia enquanto
ciência. Introdução aos principais dilemas teóricos da sociologia: a relação indivíduo
e sociedade, ação e estrutura, subjetividade e objetividade, consenso e conflito,
abordagem micro e macro, etc. Conceitos fundamentais e métodos básicos da
sociologia.
REFERÊNCIA BÁSICA
BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas. Petrópolis: Vozes, 2000.
DURKHEIM, Émile. Durkheim. Sociologia. José Albertino Rodrigues (org.). São
Paulo: Ática, 2000. Coleção Grandes Cientistas Sociais.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
IANNI, Octávio (org.). Marx. Sociologia. São Paulo: Ática, 1988. Coleção Grandes
Cientistas Sociais.
LALLEMENT, Michel. História das Ideias Sociológicas. Petrópolis, RJ: Vozes,
2004. (vol 1 e 2)
LEMOS FILHO, Arnaldo. As ciências sociais e o processo histórico. In. MARCELINO,
Nelson (org.). Introdução às ciências sociais. Campinas: Papirus, 1989 (p. 19-28)
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994.
MARX, K; ENGELS, F. O Manifesto Comunista. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
QUINTANEIRO, T. (org.).Um Toque de Clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo
Horizonte: ed. UFMG, 2001.
WEBER, Max. Weber. Sociologia. Gabriel Cohn (org.). São Paulo: Ática, 2004.
Coleção Grandes Cientistas Sociais.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
DURKHEIM, Émile. O suicídio. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. 14
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
49
LÖWY, Michael. Ideologias e ciência social: elementos para uma análise marxista.
São Paulo: Cortez, 1995.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro 1, volume 1. 26 ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva.
Volume 1. 3 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2000.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo:
pioneira,1996.
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
EMENTA: As atitudes originantes do filosofar. As características do pensar filosófico.
Os conceitos acerca da Filosofia. A construção do problema filosófico. O nascimento
da Filosofia. Principais problemas da História da Filosofia. Campos de investigação
filosófica.
REFERÊNCIA BASICA
BORNHEIM, Gerd. Introdução ao filosofar – O pensamento filosófico em bases
existenciais. Rio de Janeiro: Globo Editora, 2009.
FOLSCHEID e WUNENBURGER. Dominique e Jean-Jacques. Metodologia
Filosófica. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2003.
PORTA, Mario Ariel Gonzalez. A filosofia a partir de seus problemas. São Paulo:
Loyola, 2003.
REALE, Giovanni. História da Filosofia. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo:
Edições Loyola, 1993. v I, II e III.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
DELEUZE e GUATTARI. Felix e Gilles. O que é a filosofia? Tradução de Bento
Prado Júnior e Alberto Alonso Munoz. São Paulo: Editora 34, 2000.
HEIDEGGER, Martin. O que é isto – A filosofia. São Paulo: Editora Vozes, 2006.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. Tradução de Artur M.
Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SPINELLI, Miguel. Filósofos pré-socráticos, primeiros mestres da filosofia e da
ciência grega. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Tradução Ísis Borges
B. da Fonseca. 14ª. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2004.
NOÇÕES DE CARTOGRAFIA
EMENTA: Histórico e conceitos de Cartografia: Forma e dimensão da Terra;
Orientação; coordenadas geográficas e cartesianas, sistema UTM; escala;fusos
horários; projeções cartográficas; planimetria, altimetria e perfis topográficos. Leitura,
análise e interpretação de cartas topográficas. Semiologia Gráfica: conceitos básicos;
Visualização Cartográfica. Cartografia aplicada ao Ensino de Geografia.
PECC: Utilização de mapas para a compreensão do espaço geográfico; Uso de
GPS para localização de coordenadas geográficas; Confecção de croquis para
representar a área urbana do município; Utilização do programa Google Earth e o
Geo3
REFERÊNCIAS BASICAS
DUARTE, Paulo Araújo. Fundamentos de Cartografia. 2 ed. (rev. ampl.).Florianópolis:
UFSC, 2002.
FITZ, Paulo Roberto. Cartografia Básica. São Paulo. Editora Oficina de Textos, 2008.
50
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Noções básicas de
cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1999. Manuais técnicos em Geociências, v. 8.
MARTINELLI, M. (1991). Curso de Cartografia Temática. S. Paulo: Contexto.
OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de Cartografia Moderna. IBGE, Rio de Janeiro, 1993
____________. Dicionário Cartográfico. IBGE, Rio de Janeiro, 1993.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FLORENZANO, Tereza Galotti. Iniciação em Sensoriamento Remoto - 2. São Paulo,
Ed. Oficina de Textos, 2007
JOLY, Fernandes. A Cartografia. São Paulo. Ed. PAPIRUS,1994.
MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e Cartografia Temática. São Paulo, Ed.
CONTEXTO, 2003.
REFERÊNCIA BÁSICA
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 1998.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir e
escrever. In: O trabalho do antropólogo. ___. Brasília: Ed. Paralelo; São Paulo:
UNESP, 2000.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. São Paulo: Edusc, 2002.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1989.
HALL, Stuart. A identidade social na pós-modernidade. Rio de Janeiro:DP&A,
1999.
HALL, Stuart.Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte:
Humanitas, 2003.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Ed.
Zahar, 2009.
LEVI-STRAUSS, Claude. A eficácia simbólica. In: ___. Antropologia Estrutural. Rio
de Janeiro: Ed. Tempo Brasileiro, 2003.
MAUSS, Marcel. O ensaio sobre a dádiva. In: ___. Sociologia e Antropologia. São
Paulo: Editora Cosac e Naify, 2003.
MALINOWSKI, Branislaw. Argonautas do Pacífico ocidental. São Paulo: Abril
Cultural, 1984.
SAID, Edward. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo: Cia. das
Letras, 2003.
SEMPRINE, Andrea. Multiculturalismo. São Paulo: Edusc, 1999.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
BARROS JUNIOR, Antonio Walter Ribeiro de et al. Antropologia: uma reflexão
sobre o homem. Bauru, SP: Bauru, 2011.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Tempo e tradição: interpretando a antropologia.
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In: Sobre o pensamento antropológico. ___. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1988. (p.13-25)
CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no séc. XX.
Rio de Janeiro: EDUFRJ, 1998.
GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar,
2011.
HARVEY, David. Passagem da modernidade à pós-modernidade na cultura. In: ___.
Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São
Paulo: Edições Loyola, 2004.
LEACH, Edmund. Cabelo mágico. In: ___. Antropologia. São Paulo: Ed. Ática, 1983.
(Coleção Grandes Cientistas Sociais)
LYOTARD, Jean François. A condição pós-moderna. São Paulo: Editora José
Olympio, 2000.
MAUSS, Marcel. A expressão obrigatória dos sentimentos (rituais orais funerários
australianos). In: ___. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2001.
SANTOS, Jose Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2006.
SILVA, Vagner Gonçalves da. O antropólogo e sua magia. São Paulo: EDUSP,
2000.
VELHO, Gilberto. Observando o Familiar. In: NUNES, Edson de Oliveira. A Aventura
Sociológica. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In: ___. Individualismo e Cultura: notas
para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
EMENTA: Origem e conceito de Antropologia Filosófica. Estatuto epistemológico da
Antropologia Filosófica. Objeto e método na Antropologia Filosófica. Importância e
atualidade do problema antropológico. História da Antropologia Filosófica. O
problema da natureza e da condição humana. Humanismo e Anti-Humanismo na
Antropologia Filosófica. Os desafios contemporâneos da Antropologia Filosófica.
REFERENCIA BASICA
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. 3. ed. São Paulo: Forense Universitária,
1987.
BUBER, Martin. Eu e Tu. São Paulo: Centauro, 2001.
CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica. São Paulo: Mestre Jou.
FREUD, Sigmund. Cinco lições de Psicanálise. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
(Coleção Os Pensadores).
HEIDEGGER, M. Sobre o “Humanismo”. In: Conferências e escritos filosóficos. São
Paulo: Abril Cultural, 1979.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Herder.
LÉVINAS, Emmanuel. Humanismo do Outro Homem. Petrópolis: Vozes, 1993.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
MONDIN, B. O homem, quem é ele? Elementos de Antropologia Filosófica. São
Paulo: Paulus, 1980.
NIETZSCHE, F. Humano demasiado humano. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
(Coleção Os Pensadores).
REFERENCIA COMPLEMENTAR
ARLT, Gerhard. Antropologia Filosófica. Petrópolis: Vozes, 2008.
GEVAERT, J. El problema del hombre: introdução a La Antropologia Filosófica.
52
Salamanca: Sígueme, 1983.
LIMA VAZ, Henrique C. de. Antropologia Filosófica. 7. ed. Vol. I e II. São Paulo:
Loyola, 1994.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. A Filosofia na Crise da Modernidade. São Paulo: Loyola,
1990.
________. Antropologia filosófica contemporânea: subjetividade e inversão teórica.
São Paulo: Paulus, 2012.
MARIAS, J. O tema do homem. São Paulo: Duas Cidades, 1975.
SGANZERLA, Anor; VALVERDE, Antonio José Romera; FALABRETTI, Ericson
(Orgs.). Natureza humana em movimento: ensaios de antropologia filosófica. São
Paulo: Paulus, 2012.
HISTÓRIA DA EUROPA I
EMENTA: Introdução à História Antiga e Medieval. Historiografia da antiguidade e da
Idade Média. Estruturas econômicas, sociais, políticas e ideológicas da sociedade
antiga e medieval. A transição da antiguidade para o feudalismo.
PECC : Verificação da relação entre o conteúdo estudado na disciplina e aquele
abordado nos livros didáticos da educação básica.
REFERÊNCIA BÁSICA
ANDERSON, P. Passagens da Antigüidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense,
1987.
ANDERSON, Perry.Passagensda Antigüidade paraFeudalismo. São Paulo; Brasiliens
e, 1979. BANNIARD, Michel. A alta Idade Média Ocidental. Lisboa: Verbo, 1972.
BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
CARDOSO, C.F. Trabalho compulsório na Antigüidade. Rio de Janeiro:Graal, 1984.
______________. Antigüidade Oriental. Política e religião.São Paulo: Contexto,
1997.
______________. Sete olhares sobre a Antigüidade. Brasília: EDUNB, 1994.
DUBY, Georges. A Europa na Idade Média. São Paulo: Matins Fontes, 1988.
FRANCO JR., H. A Idade Média: o nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense,
2001.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
CORASSIN, M.L. Um estudo sobre a Historia Augusta: vita Alexandri Severi. São
Paulo/USP, 1983. (Tese de doutorado).
COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
DUBY, G. e ÁRIES, P. (dir.) História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das
Letras, 1991 (Vol. I). Fontes/EDUNB, 1989.
DUBY, Georges. Idade Média, Idade dos homens: do amor e outros
ensaios. São Paulo: Cia. Das Letras, 1992.
Finley, M.I. 1991 História Antiga, Testemunho e modelos. São Paulo, Martins Fontes.
FINLEY, M. A política no mundo antigo. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
__________. Os gregos antigos. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
__________. Estudios sobre Historia Antigua. Madrid: Akal, 1981.
FRANCO JR., H. As Cruzadas. São Paulo: Brasiliense, 1984.
FRANCO JR., H. O Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1985.
GANSHOF, F. L. Que é Feudalismo? Lisboa: Europa-América, 1968.
GARCÍA DE CORTÁZAR, J. A. Historia de España Alfaguara: la época medieval.
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97
DO ARGUMENTO A CONSTITUIÇAO DA FILOSOFIA NA GRÉCIA CLÁSSICA
EMENTA: A formação do pensamento grego a partir da importância da palavra
(logos) no seio da polis. A origem da escrita em contraposição à oralidade
(passagem do mito a filosofia). O surgimento do mito e sua substituição pela filosofia,
como meio de assegurar o conhecimento verdadeiro da realidade. A sociedade grega
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TÓPICOS DE LÓGICA
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teoria do silogismo, os argumentos sofísticos. Analogia, dedução, indução. Noções
de lógica matemática. Quantificadores e conectivos. Implicações, negações e
equivalências. Tabelas tautológicas. Conjecturas matemáticas. Tipos de proposições.
Definições, postulados e axiomas. Lemas e Teoremas. Corolários, Paradoxos e
101
Sofismas. Tipos de provas matemáticas. Prova direta, por indução, por contradição
(reductio ad absurdum), por construção e por exaustão.
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relações econômicas: a divisão técnica e social do trabalho e do espaço.
Centro, periferia e difusão das modernizações. Cadeias e circuitos espaciais
produtivos. Concentração e centralização dos capitais.Modos de produção e
formações sócio-espaciais. A relação da Divisão Internacional do Trabalho com
as formas de dependência econômica.A economia-mundo: espaço, economia e
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mediação entre os fluxos globais do capital e as economias regionais; monopólios,
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ígneas, metamórficas e sedimentares. Recursos Minerais e Energéticos. Definição e
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