Densidade e Lei de Pascal para Fluidos
Densidade e Lei de Pascal para Fluidos
Densidade e Lei de Pascal para Fluidos
OBJETIVOS:
1
suportam essas tensões de cisalhamento. Quando elas atuam, os fluidos
escoam e se movimentam enquanto as tensões forem aplicadas.
2.2 – DENSIDADE
2
(rô). A densidade para um material homogêneo de massa m, que possui um
volume V, é:
m
!= (2.1)
V
dm
!= ,
dV (2.2)
3
Gelo 0,92 x103 Cobre 8,9 x103
Exemplo 2.1: Uma jóia de prata pura, homogênea e maciça tem massa de
210g e ocupa um volume de 20 cm3. Determine a densidade da jóia.
Resposta:
Como se trata de um objeto homogêneo e maciço de prata, sua densidade ou
o valor da massa especifica da substância que o constitui é:
m 210
ρ= = =10,5 g /cm3 ou ! =10,5 x 10 3kg / m 3
V 20
Exemplo 2.2: Sabendo que o raio médio do Sol é de 6,96 x 108m, determine
sua massa média.
Resposta:
4
Utilizando os dados da tabela 2.1, a massa média do Sol é:
4 4
m = !V = ! " R 3 = (1, 4x10 3 kg / m 3 ) " (6, 96x108 m)3
3 3
m = 1,98x1030 kg
Resposta:
! !! + !!
!= =
! !
2.2 – PRESSÃO
Figura 2.1
dF
p=
dA (2.3)
utilizadas na prática: o bar (1 bar = 1,0 x 10! N/m! 1), a atmosfera (1 atm =
6
2.3 – PRESSÃO ATMOSFÉRICA
dP = −ρgdy (2.4)
!
PV = nRT ∴ ρ = = PM/RT (2.5)
!
!"
dP = − gdy (2.6)
!"
cuja solução é simples desde que (1) seja desprezada a variação da aceleração
da gravidade com a altitude e (2) que a temperatura do ar atmosférico em
qualquer altitude seja constante. Assim.
!! !!
dP M !! M
=− g dy ⇒ ln =− g !! − !!
!! P RT !! !! RT
!
P = P! ! !!"! ! (2.7)
7
Exemplo 2.4: Uma mulher calçada com sapatos de salto fino entra em uma
casa em que recentemente se passou sinteco. Por que o proprietário da casa
deve estar preocupado?
Resposta:
Porque, em sapatos de salto fino, a área de contato entre a sola do sapato e o
chão é pequena, o que ocasiona uma pressão muito grande sobre o chão,
podendo assim danificar o piso em que recentemente se passou sinteco.
Atividade 2.1: Determine a pressão que uma mulher de 60kg faz sobre uma
superfície, se ela estiver calçada com:
(a) Um par de tênis cuja área total das solas em contato com o chão é de
aproximadamente 520cm2.
(b) Um par de sapatos de salto cuja área total das solas em contato com o
chão é de aproximadamente 80cm2.
Resposta:
Significa uma medida de pressão calibrada em centímetros de mercúrio
(cmHg). O primeiro número, ou o de maior valor, é chamado de sistólico, e
corresponde à pressão da artéria no momento em que o sangue foi bombeado
pelo coração. O segundo número, ou o de menor valor é chamado de
diastólico, e corresponde à pressão na mesma artéria, no momento em que o
coração está relaxado, após uma contração. Não existe uma combinação
precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal, mas em termos
gerais, diz-se que o valor de 12/8 cmHg é o valor considerado ideal.
8
Atividade 2.2: Explique como é possível se deitar em uma cama de pregos
sem sentir dor. Como o número de pregos influencia no “conforto” dessa
cama?
Atividade 2.3: Estime a força exercida pela atmosfera sobre seu livro.
Explique como é possível então levantar facilmente esse livro?
Atividade 2.4: Pegue uma ventosa, por exemplo, de um cabide para toalhas
feito de uma superfície de borracha com um mecanismo que quando é puxado
fixa a ventosa na parede (se você não tiver uma pode tentar com um
desentupidor de pia).
Atividade 2.5: Vamos estimar o valor da força que segura uma ventosa.
Na figura 2.2 está mostrado um semicírculo, que representa a ventosa, e as
forças provocadas pela pressão em vários pontos. As forças internas são
menores que as externas já que há uma diferença de pressão. Essas forças
têm componentes horizontais e verticais. As componentes verticais se anulam,
sobrando apenas a resultante das componentes horizontais. Então, para
calcular a força (pressão x área) só temos que levar em conta a área
perpendicular a essa força horizontal.
9
Figura 2.2
(a) Calcule a força que teria de ser exercida por cada parelha de cavalos
para separar os hemisférios.
10
2.3 – LEI DE STEVIN
Na figura 2.3b podemos ver que as forças que atuam sobre o elemento
pelo fluido circundante são perpendiculares à sua superfície em cada ponto.
! !!∆! ! + !"∆!" = ! ! !
! !!∆! ! − ! ! ! = −!"∆!"
! !!∆! − ! ! = −!"∆!
! !!∆! − ! !
= −!"
∆!
11
! !!∆! − ! !
lim = −!"
∆!→! ∆!
dp
= − ρg (2.4)
dy
!!
ou: !!! !!! − !!
!" !" (2.5)
Figura 2.4
Quando isso ocorre, o nível a partir do qual devem ser feitas as medidas
das distâncias é normalmente escolhido nessa superfície. Fazendo !! a pressão
na superfície de contato com o ar (suposta à altura !! do fundo) e p a pressão
em um ponto à altura !! , temos que:
p0 − p = − ρg(y2 − y1 ) (2.8)
12
A diferença !ℎ = !! − !! é medida desde a superfície do líquido até a
posição em que a pressão é igual a p. Com ela, a equação acima fica:
p = p0 + ρgΔh (2.9)
Resposta:
Da lei de Stevin:
dp
= − ρg e p2 − p1 = − ρg(y2 − y1 )
dy
Logo: ! = !! + !"ℎ
3 2 2
onde ρ=1,0x103kg/m , g = 9,80 m/s , !! = 1,01 ! 10! N/ m .
Resposta:
13
Da lei de Stevin, temos:
!"
= − ! !
!"
!" !
= −! !!
!" !!
ou:
!" !!
= −! !"
! !!
!
ou: ! = !! !"# −! !! ! (2.7)
!
Obtemos :
! = !! ! !! !
!
Em que: ! = ! !! = 1,16 ! 10!! !!! = 0,116 !"!!
!
A lei de Stevin nos diz que a forma do recipiente não influencia nos
valores da pressão. Para fluidos homogêneos, a diferença de pressão entre
dois pontos depende apenas da diferença de altura (ou profundidade) desses
pontos. Entretanto, isso não acontece quando o fluido não é homogêneo.
Consideremos um tubo em U (figura 2.5) contendo dois líquidos imiscíveis,
14
com densidades !! do lado direito e !! do lado esquerdo (!! ›!! ). A coluna
líquida é maior do lado esquerdo do tubo. Então, a pressão em A é maior que
em B. No ponto C, a pressão é a mesma em ambos os ramos do tubo. A
pressão varia mais lentamente de C para A que de C a B porque a coluna CA
pesa menos que a CB.
Figura 2.5
[Copiar a figura do Halliday, Resnick e Krane 5ª. ed. Página 42. E acrescentar
o número 1 no topo do lado esquerdo(água) e o número 2 no topo do ado
direito (mercúrio)]
Resposta:
15
− ρágua g(y1 − yC )= − ρmercúrio g(y2 − yC )
Logo, a altura que a coluna de mercúrio subiu em relação à sua altura original
foi de a=1,0 cm.
p! = ρ g h
16
temperatura, umidade do ar e a pressão. O barômetro mede a pressão
absoluta.
! − p! = ρ g h
!! = ! − p!
p! = ρ g h
17
Atividade 2.8: Para o valor de pressão calculado no exemplo acima,
determine a altura da coluna do barômetro, se o mercúrio for substituído por
água com densidade igual a 1,0x103kg/m3
Figura 2.7
18
Δp=Δp ext (2.10)
Figura 2.8
Fe Fs
=
Ae As
Ae A
Fe = Fs = mg e (2.11)
As As
19
O pistão menor se movendo para baixo de uma distância de desloca um
volume de fluido V=d e Ae . Esse volume deve ser igual ao volume deslocado
pelo movimento do pistão maior, pois o fluido é incompressível, então:
V=d e Ae =d s As
Ae
d s =d e (2.12)
As
a)
!! !!
!! = = !! =
!! !!
!! !!
=
!! !!
!! !! ! !(2,0!")!
!! = !! = !" = 2000!" (9,8 ! )
!! !! ! !(16,0!")!
!! = 306!
20
A força mínima necessária para levantar o carro é de 306N.
b)
!! !(2,0!")!
!! = !! = 1,0! = 1,6!"
!! !(16,0!")!
21
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
(a) Quando ela está cheia de água, qual é a força (devida apenas à água)
atuante no fundo?
alavanca que transmite uma força !! para o pistão menor. Esse pistão está
conectado a um pistão maior que sustenta o automóvel.
Figura 2.3
22
Suponha que a massa combinada do carro a ser suspenso e da plataforma do
macaco hidráulico é M = 2000kg, que o pistão maior possui um diâmetro de
20 cm e o menor de 2,0 cm.
(c) Para cada descida da alavanca da bomba, onde seu punho se move de uma
distância vertical de 30 cm, qual é a elevação do automóvel?
Figura 2.4
23
Figura 2.5
(b) água.
(b) Por que o mergulhador consegue ficar a essa profundidade sem sentir dor
no ouvido?
24
E2.8: Paradoxo Hidrostático - Coloca-se água a um mesmo nível em todos os
recipientes mostrados na figura. As áreas das bases são idênticas para todos
os recipientes. Se a pressão nas partes inferiores de todos os recipientes é
idêntica, a força suportada pela base de cada recipiente é a mesma. Por que,
então, os três recipientes possuem diferentes pesos quando colocados sobre
uma balança?
Figura 2.6
Figura 2.7
25
PROBLEMAS DA UNIDADE 2
P 2.2: A figura mostra uma barragem de largura L que está represando água
até a altura D.
Figura 2.8
26
até o topo do tubo. Calcule a relação entre a força hidrostática exercida sobre
o fundo do barril e o peso da água nele contido. Por que esta relação não é
igual a um? (Despreze a ação da atmosfera).
Figura 2.9
! = !ℎ (! + !)
(b) Desenhe e mostre também que, se o fluido como um todo sofre uma
aceleração vertical a para baixo, a pressão a uma profundidade h é expressa
por:
! = !ℎ (! − !)
27
P 2.5: Um fluido gira com velocidade angular constante ω em relação ao eixo
vertical central de um reservatório cilíndrico.
Figura 2.10
(a) Mostre que a variação da pressão na direção radial, restrita à região onde
há líquido, é expressa por:
dp/dr = ρω2r
p = pc + ½ ρω2r2
(c) Mostre que a variação da pressão com a altura y, restrita à região onde há
líquido, é:
p = pc + ρgy
y = ω²r² / 2g
28
P 2.6: Um tubo de ensaio de 12,0 cm de comprimento é cheio até a borda
com volumes iguais de dois líquidos imiscíveis, um com densidade ρ1 = 0,81 x
103 kg/m3 e outro com densidade ρ2 = 1,72 x 103 kg/m3, e posto a girar num
plano horizontal numa centrífuga a 655 r.p.s.
29
RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
Atividade 2.1
2 2 2 -4 2
(a) p = (60kg ! 9,8m / s ) / (520cm ) = (60kg ! 9,8m / s ) / (520 !10 m )
p =11!10 3 N / m 2 = 11kPa
2 2 2 -4 2
(b) p = (60kg ! 9,8m / s ) / (80cm ) = (60kg ! 9,8m / s ) / (80 !10 m )
Atividade 2.2
Apesar das forças sobre os pregos (peso do corpo) ser grande, a área ou
superfície de contato entre o corpo e os pregos também será significativa,
Atividade 2.3
será:
30
Apesar do valor elevado encontrado para a força, é possível levantar
facilmente o livro, pois a força exercida pela atmosfera sobre o livro atua em
toda a sua superfície, tanto nas superfícies superior e inferior, quanto nas
laterais, apresentando o mesmo valor para todos os pontos. A resultante das
forças exercidas pela atmosfera será nula, e a força que temos que fazer para
levantar o livro é igual ao seu peso.
Atividade 2.4
Atividade 2.5
(! = !∆!).
Atividade 2.6
!
(a) ! = !∆! = ! !! ! !! − !
! !
(b) ! = ! ! 37!10!! ! !
1 − 0,1 !10! !! = 9,7!10! !
!!"!#$ 9,7!10!
!ú!"#$ !" !"#"$%& = = = 12,125
!!" !"#"$% 800
31
Atividade 2.7
Atividade 2.8
!! 9,9x10! N/m!
ℎ = = 10,1!
!" (1,0x10! kg/m! )9,78m/s !
32
Atividade 2.9
!! !(! 2)!
!! = !! =! = 9!
!! 1
![3 (! 2)]!
Desta forma, o deslocamento do êmbolo menor deve ser 9 vezes maior que o
deslocamento do êmbolo maior.
E2.1
F = ∆p . A
F ≈ 1,27 . 104 N
E2.2
∆p = ρsgh
E2.3
33
F = (103 kg/m3)(9,81 m/s2)(15m)(10m)(1,5m)
F = 2,21 . 106 N
dF = p dA
dF = p(h) dA
dF = p(h) Ldh
F = 0∫H ρghL dh
F = ρgL 0∫H h dh
F = ρgLH2/2
F = 1,66 . 105 N
F = ρgLH2/2
F = 1,10 . 105 N
(c) Sim, pois a pressão atmosférica contribui para aumentar a força exercida
sobre as paredes laterais.
E2.4
(a) Fs = Mg
34
Fs = (2000 kg)(9,81 m/s2)
Fs = 19620 N
pm = p M
Fe/Am = Fs/AM
Fe = Fs(d/D)2
Fe = 196,2 N
(b) A força Fa aplicada à alavanca necessária para que seja aplicada a força Fe
no pistão menor será:
τFa = τFe
LFa = xFe
Fa = Fex /L
Fa = 78,5 N
35
Por semelhança de triângulos, temos:
y/L = y’/x
y’ = yx/L
y’ = (30cm)(16cm)/(40cm)
y’ = 12cm
Vm = VM
z = y'd2/D2
z = (12cm)(2,0cm)2/(20cm)2
z = 0,12cm
E2.6
(a) p0 = ρHggh
h = p0/ρHgg
h = 76 cm
(b) h = p0/ρag
36
h = (1,013 . 105 N/m2)/(103 kg/m3)(9,81 m/s2)
h = 10,3 m
E2.7
p = p0 + ρgh
p = 1,21 N/m2
(b) Nesta situação temos dois casos possíveis, o mergulhador que mergulha
com o reservatório de ar, e o mergulhador que mergulha prendendo a
respiração. No caso do mergulhador com o reservatório, a pressão do ar no
reservatório geralmente é maior que a pressão atmosférica, e como o
mergulhador respira esse ar a uma pressão maior, seu corpo como um todo
está a uma pressão maior, de maneira que nessa profundidade ele fica sujeito
a uma menor diferença de pressão, não sentindo dor. No caso do mergulhador
que prende a respiração, quando este inspira e prende o ar dentro dos
pulmões, a pressão interna nos pulmões e nos ouvidos fica maior, de maneira
que nessa profundidade ele também fica sujeito a uma menor diferença de
pressão, não sentindo dor.
p - p0 = ρgh
h = (p - p0)/ρg
37
h = 0,52 m
E2.8
EF 2.9
P2.1
38
(a) pV = nRT, T constante
ρ = (m/nRT) p
ρ = ρ0p/p0
dp/dh = -ρg
dp/dh = -gρ0p/p0
p h
po∫ dp’/p’ = 0∫ –(gρ0/p0) dh’
p(h) = p0e(-h/a)
p(8,8km) = 0,36atm
p(11km) = 0,28atm
P 2.2
39
p = ρgy
dF = p dA
dF = ρgy L dy
D
∫ dF = 0∫ ρgL y dy
F = ρgLD2/2
(b) dτ = y dF
dτ = y ρgL y dy
D
∫ dτ = 0∫ ρgL y2 dy
τ = ρgLD3/6
(c) τ = HF
ρgLD3/6 = H ρgLD2/2
H = D/3
P 2.3
p = 2ρgh, A = πd2/4
FH = pA = p = 2ρghπd2/4 = πρghd2/2
40
P = mg = ρVg = ρg(Vb + Vt) = ρg(ach + hπd2/4) = ρgh(ac + πd2/4)
FH/P = 2,0
P 2.4
(a) Σ FY = ma
pA – (p + dp)A – P = ma
pA – pA – dpA – ρA dy g = ρA dy a
– dpA = ρA dy(g + a)
dp/dy = –ρ(g + a)
p2 y2
p1∫ dp = – y1∫ ρ(g + a) dy
y2 – y1 = h, p2 = 0, p1 = p
p = ρh(g + a)
41
(b) Σ FY = – ma
pA – (p + dp)A – P = – ma
pA – pA – dpA – ρA dy g = – ρA dy a
– dpA = ρA dy(g – a)
dp/dy = –ρ(g – a)
p2 y2
p1∫ dp = – y1∫ ρ(g – a) dy
y2 – y1 = h, p2 = 0, p1 = p
p = ρh(g – a)
(c) Σ FY = – mg
pA – (p + dp)A – mg = – mg
pA – pA – dpA = 0
dp = 0
P 2.5
(a) Σ F = ma
42
dp/dr = ρω2r
(b) dp = ρω2r dr
p r
pc∫ dp’ = 0∫ ρω2r’ dr’
p – pc = ρω2r2/2
p(r) = pc + ρω2r2/2
p2 – p1 = – ρg(y2 – y1)
y1 = 0, y2 = – y, p1 = pc, p2 = p(y)
p(y) – pc = – ρg(–y)
p(y) = pc + ρgy
pc + ρgy = pc + ρω2r2/2
ρgy = ρω2r2/2
y = ω2r2/2g
P 2.6
43
dp = ρω2r dr
p(r3) r2
p(r1) ∫ dp = r1 ∫ ρ1 ω2r dr + r2 ∫ r3
ρ2 ω2r dr
p(r3) = (1atm) + (0,81 . 103 kg/m3)(4178,2 rad/s)2 [49,8 . 10-4 m2] + (1,72
x 103 kg/m3)(4178,2 rad/s)2 [85,8 . 10-4 m2]
44