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Aula 01 Aritmética (MMC, MDC, Primos)

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Emerson Marcos Furtado

Matemática para Concursos

1.a edição

IESDE BRASIL S/A


Curitiba
2013
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
© 2013 – IESDE BRASIL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos
autores e do detentor dos direitos autorais.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
_________________________________________________________________________________
F987m

Furtado, Emerson Marcos


Matemática para concursos / Emerson Marcos Furtado. - 1. ed. - Curitiba, PR :
IESDE BRASIL S/A, 2013.
388 p. : il. ; 24 cm. (Aprova concursos)

Inclui bibliografia
ISBN 978-85-387-3677-6

1. Matemática - Problemas, questões, exercícios. 2. Serviço público - Brasil - Con-


cursos I. Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino. II. Título. III. Série.

13-01067 CDD: 510


CDU: 51
_______________________________________________________________________________

15/05/2013 15/05/2013

Capa: IESDE BRASIL S/A


Imagem da capa: Shutterstock

Todos os direitos reservados.

IESDE BRASIL S/A


Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200
Batel – Curitiba – PR
0800 708 88 88 – www.iesde.com.br

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Emerson Marcos Furtado
Mestre em Métodos Numéricos pela Univer-
sidade Federal do Paraná (UFPR). Graduado
em Matemática pela UFPR. Professor do Ensino
Médio nos estados do Paraná e Santa Catari-
na desde 1992. Professor do Curso Positivo de
Curitiba desde 1996. Professor da Universidade
Positivo de 2000 a 2005. Autor de livros didáticos
destinados a concursos públicos nas áreas de ma-
temática, matemática financeira, raciocínio lógico
e estatística. Sócio-diretor do Instituto de Pes-
quisas e Projetos Educacionais Praxis de 2003 a
2007. Professor sócio do Colégio Positivo de Join-
ville desde 2006. Sócio-diretor da Empresa Teore-
ma – Produção de Materiais Didáticos Ltda. desde
2005. Autor de material didático para sistemas de
ensino do Grupo Positivo de 2005 a 2009. Pro-
fessor do Concursos e Editora de Curitiba (CEC)
desde 1992, lecionando as disciplinas de raciocí-
nio lógico, estatística, matemática e matemática
financeira. Consultor da Empresa Result – Con-
sultoria em Avaliação de Curitiba de 1998 a 2000.
Consultor em Estatística Aplicada com projetos de
pesquisa desenvolvidos nas áreas socioeconômi-
ca, qualidade, educacional, industrial e eleições
desde 1999. Membro do Instituto de Promoção de
Capacitação e Desenvolvimento (Iprocade) desde
2008. Autor de questões para concursos públicos
no estado do Paraná desde 2003.

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sumário
sumário Aritmética  
9| Introdução
9| Múltiplos e divisores
9

12| Números primos


14| MDC e MMC

31
Números proporcionais  
31| Razão e proporção
32| Regra de três
34| Porcentagem

49
Sistema de Unidades de Medida 
49| Introdução
49| Unidades de comprimento
50| Unidades de área (superfície)
51| Unidades de volume
52| Unidades de capacidade
53| Unidades de massa
53| Observações importantes

65
Álgebra: equações do 1.º e 2.º graus  
65| Equações do 1.º grau
66| Equações do 2.º grau
mário

83
Matrizes, determinantes e sistemas lineares 
83| Matrizes
90| Determinantes
94| Sistemas lineares

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113
Sequências numéricas  
113| Termo geral de uma sequência
114| Progressão aritmética
119| Progressão geométrica

141
Estatística  
141| Tabelas de frequência
143| Medidas de tendência central
146| Medidas de dispersão

169
Análise combinatória 
169| Princípio Fundamental da Contagem
170| Fatorial
172| Permutações
174| Combinações simples

189
Probabilidades 
189| Introdução
191| Probabilidade da união de eventos
194| Probabilidade da intersecção de eventos
195| Probabilidade condicional

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sumário
sumário Matemática financeira I 
213

213| Juros simples: montante, capital, prazo e taxa


214| Taxas equivalentes e taxas proporcionais
215| Descontos simples
216| Desconto racional, real ou “por dentro”
225| Juros compostos

239
Matemática financeira II 
239| Descontos compostos
243| Taxa nominal
244| Taxa efetiva
247| Taxa real
250| Convenção linear X convenção exponencial

265
Matemática financeira III  
265| Rendas
273| Sistemas de amortização
280| Valor Presente e Taxa Interna de Retorno (TIR)

295
Trigonometria em triângulos retângulos  
295| Teorema de Pitágoras
298| Razões trigonométricas num triângulo retângulo
304| Relação fundamental da trigonometria
mário

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317
Geometria I 
317| Triângulos
320| Teorema de Tales
323| Triângulo retângulo
325| Circunferência e círculo
332| Polígonos regulares

355
Geometria espacial 
355| Prismas
360| Cilindro
363| Pirâmides
367| Cones
370| Esferas
371| Inscrição e circunscrição de sólidos geométricos

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Aritmética

Introdução
A Aritmética é um dos mais antigos ramos da Matemática e trata dos nú-
meros e das operações entre esses números. Apenas para termos uma ideia,
quando efetuamos uma compra no supermercado, por exemplo, e adiciona-
mos os preços dos produtos adquiridos para obter o custo total da compra,
estamos utilizando a Aritmética em sua forma mais elementar.

Apesar de os primeiros registros escritos indicarem que os egípcios e ba-


bilônios já utilizavam operações aritméticas elementares há mais de 2 000
anos, sua presença atual não se restringe às operações mais simples. A Ma-
temática presente na Aritmética é utilizada também nos Sistemas de Infor-
mação, nos quais a privacidade no uso de senhas e dados sigilosos de países
e grandes corporações é revestida por algoritmos cada vez mais complexos.
Existe, nesses casos, uma benéfica corrida entre os que tentam ultrapassar as
barreiras dos sigilos bancários, por exemplo, e as instituições, que cada vez
mais aprimoram os sistemas de segurança.

O universo da Aritmética é basicamente relacionado aos números naturais.


Vamos iniciar nossa aula explicando conceitos sobre múltiplos e divisores.

Múltiplos e divisores
Observe este conceito:

O múltiplo de um número natural n é o produto de n por outro número


natural.

O conjunto dos números naturais, representado por IN, é dado por:

IN = {0; 1; 2; 3; 4; ...}

Logo, o conjunto dos números naturais múltiplos de 5, por exemplo, re-


presentado por M(5), é dado por:

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Aritmética

5 . 0 = 0
5 . 1 = 5
5 . 2 = 10
5 . 3 = 15
5 . 4 = 20
...

E assim sucessivamente.

M(5) = {0; 5; 10; 15; 20; ...}

Critérios de divisibilidade
É possível estabelecer algumas regras que permitam verificar se um
número natural qualquer é divisível por outro. Essas regras são chamadas de
critérios de divisibilidade.

Exemplo:

O número 87 é divisível por 3?

Podemos responder a essa pergunta de diferentes maneiras. Uma delas é


verificar se 87 pertence ao conjunto dos múltiplos de 3. Outra é dividir 87 por
3 e verificar se o resto da divisão é igual a zero. A terceira maneira é utilizar os
critérios de divisibilidade.

Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando o algarismo das unidades for
igual a 0, 2, 4, 6 ou 8. Os números que são divisíveis por 2 são denominados
pares e aqueles que não são divisíveis por 2 são denominados ímpares.

Exemplo:

O número 754 é par, logo, é divisível por 2. O número 863 é ímpar, ou seja,
não é divisível por 2.

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Aritmética

Divisibilidade por 3 (ou por 9)


Um número natural é divisível por 3 (ou por 9) quando a soma dos valores
absolutos de seus algarismos for divisível por 3 (ou por 9).

Exemplo:

O número 756 é divisível por 3, pois a soma dos algarismos de 756 resulta
em um número divisível por 3, observe:

7 + 5 + 6 = 18

Como 18 é divisível por 3, 756 também é divisível por 3. O mesmo vale


para a divisibilidade por 9.

Divisibilidade por 4
Um número natural é divisível por 4 se o número formado pelos dois últi-
mos algarismos da direita for divisível por 4.

Exemplo:

O número 75 916 é divisível por 4, pois a dezena final, 16, é divisível por 4.

Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 se o algarismo das unidades for 0 ou 5.

Exemplo:

O número 930 é divisível por 5, pois termina com 0.

O número 345 é divisível por 5, pois termina com 5.

Divisibilidade por 6
Um número natural é divisível por 6 se for divisível simultaneamente por
2 e por 3.

Exemplo:

O número 54 é divisível por 2, pois é par. Além disso, a soma dos algaris-
mos de 54 resulta em um número divisível por 3, ou seja, 54 também é divi-
sível por 3. Logo, por ser divisível por 2 e por 3, conclui-se que 54 também é
divisível por 6.

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Aritmética

Divisibilidade por 10
Um número natural é divisível por 10 se o algarismo das unidades for
zero.

Exemplo:

O número 540 é divisível por 10, pois termina em 0.

Números primos
Qualquer número natural não nulo é divisível pelo número 1 (unidade) e
por si próprio. Quando um número natural admitir exatamente dois divisores
distintos (ele próprio e a unidade), será então denominado número primo.

A seguir, a tabela dos números naturais primos menores que 100:

2 3 5 7 11
13 17 19 23 29
31 37 41 43 47
53 59 61 67 71
73 79 83 89 97

Os números naturais que não são primos, com exceção do 0 e do 1, são


denominados números compostos.

Decomposição em fatores primos


Um número composto pode ser escrito como produto de dois ou mais
números primos. A decomposição de um número natural em fatores primos
pode ser realizada por meio de sucessivas divisões por números primos.

Exemplo: 90

90 2
45 3
15 3
5 5
1

Portanto, 90 = 2 . 32 . 5
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Aritmética

Divisores de um número
Por meio da decomposição de um número natural em fatores primos, é
possível determinar todos os seus divisores.

Exemplo: 90

90 2
45 3
15 3
5 5
1

Escreve-se o número natural 1 e, em seguida, multiplica-se cada fator


primo por todos os números que estão à direita e acima desse fator primo.
Os produtos constituem-se nos divisores de 90.

1
90 2 2
45 3 3; 6
15 3 9; 18
5 5 5; 10; 15; 30; 45; 60
1

Logo, o conjunto dos divisores naturais de 90 é dado por:

d(90) = {1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45, 90}

Números primos entre si


Dois números são primos entre si se o único divisor natural comum for a
unidade.

Exemplo:

Os números 8 e 9 são primos entre si, pois:

d(8) = {1, 2, 4, 8}

d(9) = {1, 3, 9}

d(8) ∩ d(9) = {1}


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Aritmética

MDC e MMC

Máximo Divisor Comum (MDC)


O máximo divisor comum entre dois números naturais pode ser obtido a
partir dos divisores comuns aos dois números.

Exemplo:

Obter o máximo divisor comum entre os números 36 e 24.

A partir da decomposição desses números em fatores primos, podemos


obter os divisores naturais de cada um deles.

d(24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}

d(36) = {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}

O máximo divisor comum entre 24 e 36 é o maior número natural que é


divisor de 24 e de 36:

MDC{24, 26} = máximo {d(24) ∩ d(36)}

MDC{24, 26} = máximo {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24} ∩ {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}

MDC{24, 26} = máximo {1, 2, 3, 4, 6, 12}

MDC{24, 26} = 12

Portanto, o máximo divisor comum entre os números 24 e 36 é igual a 12.

Observação:

É possível obter-se o máximo divisor comum entre dois números pela


decomposição em fatores primos. No caso dos números 24 e 36, o MDC é
obtido multiplicando-se os fatores primos comuns de menores expoentes:

36 = 22 . 32

24 = 23 . 3

MDC{24, 26} = 22 . 3 = 12

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Mínimo Múltiplo Comum (MMC)


Obter o mínimo múltiplo comum entre dois ou mais números naturais
consiste em determinar, a partir da interseção entre os conjuntos dos múlti-
plos, o menor elemento.

Exemplo: 12 e 18

M(12) = {12; 24; 36; 48; 60; ...}

M(18) = {18; 36; 54; 72; 90; ...}

MMC{12; 18} = mínimo {M(12) ∩ M(18)}

MMC{12; 18} = mínimo {12; 24; 36; 48; 60; ...} ∩ {18; 36; 54; 72; 90; ...}

MMC{12; 18} = mínimo {36; 72; 108; ...}

MMC{12; 18} = 36

Observação:

É possível obter-se o mínimo múltiplo comum entre dois números pela


decomposição em fatores primos. No caso dos números 12 e 18, o MMC é
obtido multiplicando-se os fatores primos de maiores expoentes:

12 = 22 . 3

18 = 2 . 3²

MMC{12, 18} = 22 . 32 = 36

Dica de estudo
No estudo da Aritmética é necessário compreender os conceitos de divi-
sor, múltiplo, números primos, MDC e MMC, além do domínio dos critérios
de divisibilidade. Uma vez absorvidos esses conhecimentos, pratique resol-
vendo muitos exercícios. Os testes selecionados neste capítulo são uma boa
escolha para começar. Além desses, procure outras fontes e diversifique.

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Aritmética

Resolução de questões
1. (FCC) Um auxiliar judiciário foi incumbido de arquivar 360 documentos:
192 unidades de um tipo e 168 unidades de outro. Para a execução dessa
tarefa recebeu as seguintes instruções:
 todos os documentos arquivados deverão ser acomodados em caixas,
de modo que todas fiquem com a mesma quantidade de documentos;
 cada caixa deverá conter apenas documentos de um único tipo.
Nessas condições, se a tarefa for cumprida de acordo com as instruções,
a maior quantidade de documentos que poderá ser colocada em cada
caixa é:

a) 8

b) 12

c) 24

d) 36

e) 48

2. (Cesgranrio) O MMC entre os números inteiros 2m . 15 e 4 . 3n é 360, então:

a) m = n

b) m . n é múltiplo de 4.

c) m + n é ímpar.

d) m . n é múltiplo de 15.

e) m = 2n

3. (FCC) Seja o número inteiro 5X7Y, em que X e Y representam os algaris-


mos das centenas e das unidades, respectivamente. O total de pares de
valores (X,Y) que tornam tal número divisível por 18 é:

a) 8

b) 7

c) 6

d) 5

e) 4
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Aritmética

4. (FCC) Seja N o menor número inteiro positivo que multiplicado por 33 dá


um produto cujos algarismos são todos iguais a 7. É correto afirmar que

a) N é par.

b) o algarismo das unidades de N é 7.

c) o algarismo das dezenas de N é menor que 4.

d) o algarismo das centenas de N é maior que 5.

e) a soma dos algarismos de N é igual a 25.

5. (Esaf ) Ana e Júlia, ambas filhas de Márcia, fazem aniversário no mesmo


dia. Ana, a mais velha, tem olhos azuis; Júlia, a mais nova, tem olhos cas-
tanhos. Tanto o produto como a soma das idades de Ana e Júlia, conside-
radas as idades em número de anos completados, são iguais a números
primos. Segue-se que a idade de Ana – a filha de olhos azuis –, em núme-
ro de anos completados, é igual

a) à idade de Júlia mais 7 anos.

b) ao triplo da idade de Júlia.

c) à idade de Júlia mais 5 anos.

d) ao dobro da idade de Júlia.

e) à idade de Júlia mais 11 anos.

6. (Esaf ) Sabe-se que todo número inteiro n maior do que 1 admite pelo
menos um divisor (ou fator) primo. Se n é primo, então tem somente dois
divisores, a saber, 1 e n. Se n é uma potência de um primo p, ou seja, é da
forma ps, então 1, p1, p2, ..., ps são os divisores positivos de n. Segue-se en-
tão que a soma dos números inteiros positivos menores do que 100, que
têm exatamente três divisores positivos, é igual a

a) 25

b) 87

c) 112

d) 121

e) 169

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7. (FCC) No vestiário de um hospital há exatamente 30 armários que são usa-


dos por exatamente 30 enfermeiros. Curiosamente, certo dia em que todos
os armários estavam fechados, tais enfermeiros entraram no vestiário um
após o outro, adotando o seguinte procedimento:

 o primeiro a entrar abriu todos os armários;

 o segundo fechou todos os armários de números pares (2, 4, 6, ..., 30) e


manteve a situação dos demais;

 o terceiro inverteu a situação a cada três armários (3.º, 6.º, 9.º, ..., 30.º), ou
seja, abriu os que estavam fechados e fechou os que estavam abertos,
mantendo a situação dos demais;

 o quarto inverteu a situação a cada quatro armários (4.º, 8.º, 12.º, ..., 28.º)
mantendo a situação dos demais;

 e, da mesma forma, ocorreu sucessivamente o procedimento dos de-


mais enfermeiros.

Com certeza, após a passagem de todos os enfermeiros pelo vestiário, os


armários de números 9, 16 e 28 ficaram, respectivamente,

a) aberto, aberto e fechado.

b) aberto, fechado e aberto.

c) fechado, aberto e aberto.

d) aberto, aberto e aberto.

e) fechado, fechado e fechado.

8. (Cesgranrio) Em um site de compras coletivas foi anunciada uma oferta


para um jantar em um restaurante de luxo. As regras para utilização dos
cupons eram as seguintes:

 limite de uso de um cupom por pessoa, gasto em uma única visita;

 não é válido para entrega ou viagem;

 validade: de segunda a sexta-feira, dentro de uma determinada semana.

Sabendo-se que foram vendidos N cupons e que, na semana destinada à


utilização da oferta, metade dos compradores compareceu ao restaurante

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na segunda-feira; um terço do restante foi na terça-feira; na quarta-feira,


a quarta parte do que faltava; na quinta-feira, a quinta parte do restante;
e que, na sexta-feira, último dia da oferta, restavam menos de 20 clientes
para utilizar o cupom. Se todos os compradores utilizaram o cupom, o nú-
mero de compradores que foram atendidos na sexta-feira foi:

a) 10

b) 12

c) 14

d) 16

e) 18

9. (FCC) Todo ano bissexto é um número múltiplo de 4. Com base nessa afir-
mação, é correto afirmar que, se 23/01/2012 ocorreu em uma segunda-
-feira, então, no ano de 2019, o 23 de janeiro ocorrerá em

a) um domingo.

b) um sábado.

c) uma sexta-feira.

d) uma quinta-feira.

e) uma quarta-feira.

10. (Fepese) Em uma empresa de segurança há duas turmas: uma com 42


vigias e a outra com 30. Para fazer a segurança de um evento, todos esses
vigias serão organizados em grupos com o mesmo número de elemen-
tos, sem misturar vigias de turmas diferentes. Qual é o número máximo
de vigias que pode haver em cada grupo?

a) 3

b) 5

c) 6

d) 7

e) 12

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11. (FGV) Uma escola possui 2 600 alunos que nasceram em anos de 365
dias. O número mínimo desses alunos da escola que faz aniversário no
mesmo dia (e mês) e que nasceu no mesmo dia da semana é:

a) 36

b) 38

c) 42

d) 46

e) 54

Referências
BOYER, Carl B. História da Matemática. 12. ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda.,
1996.

LIMA, Elon L. Meu Professor de Matemática e outras Histórias. Rio de Janeiro:


Sociedade Brasileira de Matemática. (Coleção do Professor de Matemática.)

LIMA, Elon L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: Sociedade


Brasileira de Matemática, 2001. v. 1, 2 e 3.

LINTZ, Rubens G. História da Matemática. Blumenau: FURB, 1999. v. 1.

TAHAN, Malba. O Homem que Calculava. 40. ed. Rio de Janeiro: Record, 1995.

Gabarito
1. Se todos os documentos arquivados deverão ser acomodados em caixas,
de modo que todas fiquem com a mesma quantidade de documentos e,
além disso, se cada caixa deve conter apenas documentos de um único
tipo, então a quantidade de documentos em cada caixa deve ser um di-
visor comum de 168 e 192. Essa condição é obrigatória, pois se o número
de documentos em cada caixa não for um divisor comum de 168 e 192,
certamente haverá pastas com diferentes quantidades de documentos, o
que não é possível acontecer.
Se as instruções indicam ainda que a quantidade de documentos seja a
maior possível, então a quantidade de documentos em cada pasta, além

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de ser um divisor comum de 168 e 192, também deve ser o maior de


todos. O maior divisor comum de dois números dados chama-se Máximo
Divisor Comum (MDC). Assim, a quantidade de documentos em cada pas-
ta deve ser o MDC de 168 e 192.

Vamos encontrá-lo.

168 – 192 2
84 – 96 2
42 – 48 2
21 – 24 3
7–8

Os números 7 e 8 são primos entre si, pois o único divisor natural comum
é a unidade.

Assim, não há mais necessidade de decompor em fatores primos.

Pela decomposição simultânea, o MDC é dado por:

MDC {168; 192} = 2 . 2 . 2 . 3

MDC {168; 192} = 24

Resposta: C

2. Decompondo o número 360 em fatores primos, temos:

360 = 23 . 32 . 5

Os números dados podem ser assim escritos como produto de números


primos:

2m . 15 = 2m . 3 . 5

4 . 3n = 22 . 3n

Quando os números são decompostos separadamente, o produto dos fa-


tores primos de maior expoente resulta no MMC. Assim, m = 3 e n = 2.

Logo, m + n = 3 + 2 = 5 e 5 é ímpar.

Resposta: C

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3. Para que um número seja divisível por 18, deve ser divisível separada-
mente por 2 e por 9.

Para ser divisível por 2, deve ser par, ou seja, o algarismo das unidades
deve ser 0, 2, 4, 6 ou 8.

Vamos, então, analisar cinco casos, cada um levando em consideração um


valor de Y possível.

 Y = 0 → 5X70 → é par

Para que um número seja divisível por 9, a soma dos algarismos deve
ser divisível por 9, ou seja:

5X70 = 5 + X + 7 + 0 = 12 + X

Se 12 + X deve ser divisível por 9, então X deve ser igual a 6, pois 12 +


6 = 18 e 18 é divisível por 9.

Logo, o par (X, Y) = (6, 0) é solução.

Esse raciocínio serve para os demais casos possíveis para Y. Vejamos o


próximo.

 Y = 2 → 5X72 → é par

O número 5X72 deve ser divisível por 9, então a soma dos algarismos
deve ser divisível por 9.

5X72 = 5 + X + 7 + 2 = 14 + X

Nesse caso, temos X = 4, pois 14 + 4 = 18 e 18 é divisível por 9.

Portanto, o par (4, 2) é solução.

 Y = 4 → 5X74 → é par

O número 5X74 deve ser divisível por 9, então a soma dos algarismos
deve ser divisível por 9.

5X74 = 5 + X + 7 + 4 = 16 + X

Assim, X = 2, porque 16 + 2 = 18 e 18 é divisível por 9. O par (2, 4) é


solução.

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 Y = 6 → 5X76 → é par

A soma dos algarismos é dada por:

5X76 = 5 + X + 7 + 6 = 18 + X

Nesse caso, existem dois valores possíveis para X.

Se X = 0, então 18 + 0 = 18 e 18 é divisível por 9.

Se X = 9, então 18 + 9 = 27 e 27 é divisível por 9.

Os pares podem ser então (0, 6) e (9, 6).

 Y = 8 → 5X78 → é par

A soma dos algarismos é igual a:

5X78 = 5 + X + 7 + 8 = 20 + X

Para que 20 + X seja divisível por 9, deve-se ter X = 7, pois 20 + 7 = 27


e 27 é divisível por 9.

O par é (7, 8).

Logo, os pares podem ser: (6, 0); (4, 2); (2, 4); (0, 6); (9, 6) e (7, 8).

Resposta: C

4. Se N é o menor número inteiro positivo que, multiplicado por 33, dá um


produto cujos algarismos são todos iguais a 7, então o menor N deve sa-
tisfazer a seguinte equação:

N . 33 = 77 ... 7

Se N deve ser o menor inteiro positivo possível a satisfazer essa equação,


então o número formado exclusivamente por algarismos iguais a 7 tam-
bém deve ser o menor possível. Além disso, como o produto de N por 33
deve ser igual ao número formado exclusivamente por algarismos iguais
a 7, então esse número deve ser divisível por 33. E, como 33 é o produto
dos números primos 3 e 11, então o número formado apenas pelo alga-
rismo 7 deve ser divisível separadamente por 3 e por 11.

Vamos testar a divisibilidade iniciando com os números que possuem as


menores quantidades de algarismos iguais a 7:

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 7 → não é divisível por 3, nem por 11;

 77 → é divisível por 11, mas não é divisível por 3;

 777 → é divisível por 3, mas não é divisível por 11;

 7 777 → é divisível por 11, mas não é divisível por 3;

 77 777 → não é divisível por 3, nem por 11;

 777 777 → é divisível por 3 e por 11.


777 777
Assim, N . 33 = 777 777 e, portanto, N = = 23 569.
33
A soma dos algarismos de N é dada por:

2 + 3 + 5 + 6 + 9 = 25

Resposta: E

5. Vamos considerar que A e J representam as idades atuais de Ana e Júlia,


respectivamente.

Se o produto das idades de Ana e Júlia é representado por número primo,


então:

A.J=P

Em que P é um número primo.

Entretanto, o produto de números naturais resulta em um primo somente


quando um dos números é primo e o outro é o número 1. Logo, neces-
sariamente, entre as idades de Ana e Júlia, uma delas é representada por
um número primo e a outra é o número 1.

Como Ana é a mais velha, então Júlia tem 1 ano de idade.

Se a soma das idades de Ana e Júlia é representada por um número pri-


mo, então:

A+J=P

A+1=P

Em que P é um número primo.

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Se P é primo, então não pode ser igual a 2, pois, nesse caso, as idades de
Ana e Júlia seriam ambas iguais a 1:

1+1=2

Assim, observamos que P é um primo ímpar, já que o único número par,


natural e primo é o número 2.

Se P é ímpar, então A deve ser par.

Se A é também um número primo, então necessariamente A = 2.

Portanto, Ana tem 2 anos e Júlia tem 1 ano de idade e, assim, a idade de
Ana é igual ao dobro da de Júlia.

Resposta: D

6. Um número da forma p2, em que p é um número natural primo, possui


exatamente três divisores naturais: 1, p1 e p2. Assim, com exceção do nú-
mero 1, o número que possui exatamente três divisores naturais deve ser
quadrado de um primo. E, se esse número é positivo e menor do que 100,
então as opções são 4, 9, 25 e 49.

A soma desses números é dada por:

4 + 9 + 25 + 49 = 87

Resposta: B

7. Aparentemente o problema apresenta grande complexidade, mas com


um pouco de análise podemos responder sem tanta dificuldade.

Vamos começar pensando no seguinte: enfermeiros de quais números


abrem ou fecham a porta de número 9?

Os enfermeiros de números 1, 3 e 9 são os únicos que mudam a situação


do armário 9, pois estes são os únicos números naturais que possuem 9
como um de seus múltiplos. Outra forma de analisar é observar que 1, 3 e
9 são os únicos divisores naturais de 9.

De uma forma geral, podemos concluir que o armário de número X será


aberto ou fechado pelos enfermeiros cujos números são divisores de X.

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Assim, a situação do armário de número 9 será mudada apenas pelos en-


fermeiros de números 1, 3 e 9. Como os armários estavam inicialmente
fechados, então:

Enfermeiro 1 → abriu o armário 9

Enfermeiro 3 → fechou o armário 9

Enfermeiro 9 → abriu o armário 9

Logo, após a passagem dos 30 enfermeiros, o armário 9 estará aberto.

O raciocínio vale também para o armário de número 16, que será aberto
ou fechado somente pelos enfermeiros de números 1, 2, 4, 8 e 16, uma
vez que estes são os únicos divisores naturais de 16. Portanto:

Enfermeiro 1 → abriu o armário 16

Enfermeiro 2 → fechou o armário 16

Enfermeiro 4 → abriu o armário 16

Enfermeiro 8 → fechou o armário 16

Enfermeiro 16 → abriu o armário 16

O armário 16 ficará aberto.

O armário de número 28 será aberto ou fechado apenas pelos enfermei-


ros de números 1, 2, 4, 7, 14 e 28, pois estes são os únicos divisores natu-
rais de 28. Logo:

Enfermeiro 1 → abriu o armário 28

Enfermeiro 2 → fechou o armário 28

Enfermeiro 4 → abriu o armário 28

Enfermeiro 7 → fechou o armário 28

Enfermeiro 14 → abriu o armário 28

Enfermeiro 28 → fechou o armário 28

Dessa forma, o armário 28 ficará fechado.

Portanto, após a passagem dos 30 enfermeiros, os armários de números


9, 16 e 28 ficarão, respectivamente, aberto, aberto e fechado.

Resposta: A
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8. Vamos equacionar o problema.

Se metade dos compradores compareceu ao restaurante na segunda-fei-


ra, então N/2 foram os que compareceram. Logo, a metade restante, N/2,
não compareceu na segunda-feira.

Se um terço do restante foi na terça-feira, então (1/3) . (N/2) = N/6

De segunda a terça, a quantidade de compradores que compareceu é


dada por:

N/2 + N/6 = 3N/6 + N/6 = 4N/6 = 2N/3

Logo, se dois terços de N compareceram até terça, então um terço de N


compareceu após terça.

Se na quarta-feira compareceu a quarta parte dos que faltavam, então


(1/4) . (N/3) = N/12 compareceu na quarta.

Observe que, até quarta, havia comparecido 2N/3 + N/12 = 8N/12 +


+ N/12 = 9N/12 = 3N/4.

Logo, após quarta, compareceu N/4.

Se na quinta-feira, a quinta parte do restante compareceu, então compa-


receram na quinta:

(1/5) . (N/4) = N/20

Até quinta compareceram 3N/4 + N/20 = 15N/20 + N/20 = 16N/20 = 4N/5

Seja X a quantidade de pessoas que compareceu na sexta-feira. Então:

X + (4N/5) = N

X = N – (4N/5)

X = (5N/5) – (4N/5)

X = N/5

Observe que, se a quantidade de pessoas presentes deve ser necessaria-


mente um número natural, os números N/2, N/6, N/12, N/20 e N/5 indicam
que N deve ser simultaneamente múltiplo comum de 2, 5, 6, 12 e de 20.

Logo, vamos encontrar o conjunto dos múltiplos comuns de 2, 5, 6, 12 e de


20 a partir do menor deles. Esse número é o mínimo múltiplo comum.
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2 – 5 – 6 – 12 – 20 2
1 – 5 – 3 – 6 – 10 2
1–5–3–3–5 3
1–5–1–1–5 5
1–1–1–1–1

A decomposição simultânea dos números 2, 5, 6, 12 e 20 indicou que o


MMC desses números é igual a:
2 . 2 . 3 . 5 = 60
Assim, os múltiplos comuns de 2, 5, 6, 12 e 20 são os múltiplos de 60, ou
seja:
M(60) = {0; 60, 120, 180, ...}
Como a quantidade de pessoas presentes na sexta é igual a N/5 e deve ser
menor que 20, o valor de N deve ser necessariamente 60, pois:
N/5 = 60/5 = 12 < 20
Assim, 12 compradores compareceram na sexta-feira.
Resposta: B
9. Os anos bissextos são os que apresentam 366 dias, em função da existên-
cia do dia 29 de fevereiro. A afirmação “todo ano bissexto é um número
múltiplo de 4” é verdadeira para o intervalo que vai de 2012 a 2019, mas
não é verdadeira, por exemplo, de 2090 a 2110.
Se 23/01/2012 foi segunda-feira e 2012 é um número múltiplo de 4, en-
tão 2012 é um ano bissexto. O mesmo ocorrerá com 2016. Os demais
anos, 2013, 2014, 2015, 2017, 2018 não serão bissextos, portanto, cada
um deles terá 365 dias. Logo, de 2012 a 2019, teremos dois anos bissex-
tos e cinco anos não bissextos.
Logo, a quantidade de dias de 23/01/2012 a 23/01/2019 será:
2 . 366 + 5 . 365 = 2 557
A cada sete dias, o dia da semana se repete. Assim, vamos dividir a quan-
tidade total de dias por 7:

2 557 7
– 2 555 365
2
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A partir da divisão, pode-se escrever:

2 557 = 7 . 365 + 2

Assim, em 2 557 dias, teremos 365 semanas (sete dias) e ainda mais dois
dias. As 365 semanas não alterarão o dia da semana, apenas os dois dias
excedentes. Se 23/01/2012 foi uma segunda-feira, então 23/01/2019 será
um dia da semana que se encontra dois dias após a segunda-feira, ou
seja, será quarta-feira.

Resposta: E

10. Se todos os vigias serão organizados em grupos com o mesmo número


de elementos, sem misturar vigias de turmas diferentes, então o número
máximo de vigias é igual ao MDC entre os números 42 e 30. Efetuando a
decomposição simultânea dos números 42 e 30, temos:

42 – 30 2
21 – 15 3
7–5

Logo, MDC {42; 30} = 2 . 3 = 6. Assim, 6 é o número máximo de vigias em


cada turma.

Resposta: C

11. Observe inicialmente que 2 600 = 7 . 365 + 45. Ou seja, se a escola tivesse
2 555 alunos poderia ocorrer de não haver qualquer coincidência de nasci-
mento no mesmo dia do ano, mês e da semana. Entretanto, existem 45 alu-
nos a mais do que 2 555. Assim, se cada um desses 45 alunos fizer aniversário
em um dia diferente do ano, mês ou da semana, na pior das hipóteses, ha-
veria outro aluno com a mesma data do ano, mês e da semana. Nesse caso,
duplicaríamos a quantidade de alunos com a mesma data do ano, mês e da
semana, ou seja, seriam 45 . 2 = 90 os alunos com mesmas datas. Em vez dis-
so, todos os 45 alunos restantes poderiam ter a mesma data de nascimento
(ano, mês, dia da semana). Se isso ocorresse, haveria, na pior das hipóteses,
mais um aluno com a mesma data de nascimento, o que aumentaria em
apenas uma unidade a quantidade de alunos com as mesmas datas. Portan-
to, pode-se garantir que, no mínimo, 46 (45 + 1) alunos fazem aniversário no
mesmo dia (e mês), e que nasceram no mesmo dia da semana.

Resposta: D
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