Lettow-Vorbeck - o Leao Da Africa
Lettow-Vorbeck - o Leao Da Africa
Lettow-Vorbeck - o Leao Da Africa
Paul Emil von Lettow-Vorbeck (20 de Março de 1870 - 9 de Março de 1964) foi um
general alemão, comandante da campanha da África Oriental Alemã na Primeira
Guerra Mundial, a única campanha colonial dessa guerra onde a Alemanha não foi
derrotada. Também foi o único comandante a invadir solo britânico na Primeira Guerra
Mundial.
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ÍNDICE
1 - BIOGRAFIA
O 1.1 - PRIMEIROS ANOS
O 1.2 - PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
O 1.3 - LEGADO E CARREIRA PÓS-GUERRA
2 - OBRAS PUBLICADAS
3 - FOTOS
4 - NOTAS DE RODAPÉ
5 - BIBLIOGRAFIA
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1 - BIOGRAFIA
1.1 - PRIMEIROS ANOS
A sua primeira missão de relevo aconteceu em 1900 quando, ainda tenente, foi
encarregue de comandar um destacamento alemão que colaborou com forças
militares de outras potências europeias na contenção da Rebelião Boxer, na China.
Em 1904 partiu para o Sudoeste Africano Alemão (actual Namíbia) como ajudante-de-
campo do general Martin Chales de Beaulieu, comandante das forças enviadas para
apoiar as Schutztruppe (as “tropas de protecção”) da colónia na denominada Guerra
dos Hotentotes, a insurreição dos povos nama e herero que ocorreu entre 1904 e 1908
e que conduziu ao genocídio dos hereros e namas, a primeira grande catástrofe
humanitária do século XX. Nessa campanha foi ferido no olho esquerdo e forçado a
retirar-se para a África do Sul, onde convalesceu. Durante essa estadia forçada,
conviveu com o general Jan Smuts, de quem se tornaria amigo para toda a vida,
apesar de depois ter de o defrontar durante a Primeira Guerra Mundial.
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As vitórias que foi conseguindo permitiram-lhe captura armamento moderno e outros
abastecimentos, urgentemente necessários dado o isolamento das forças alemães em
relação à metrópole, consequência do bloqueio naval aliado ao Império Alemão.
Para além das vantagens logísiticas, as vitórias deram grande impulso à moral de
seus homens, embora von Lettow-Vorbeck também nelas perdesse muitos dos seus
soldados mais experientes, entre eles o "esplêndido” capitão Tom von Prince[2], que
não poderiam facilmente ser substituídos no isolamento em que se encontrava.
Von Lettow-Vorbeck sabia que podia contar com os seus oficiais, altamente motivados
e competentes (sua taxa de vítimas era certamente prova disso)[3]. Como
consequência das perdas custosas de pessoal, ele passou a evitar confrontos directos
com soldados britânicos, em vez disso levou seus homens a engajar invasões de
guerrilha nas províncias britânicas do Quénia e da Rodésia, atacando os fortes
britânicos, ferrovias e comunicações - tudo com o objectivo de forçar a Entente a
desviar o efectivo do teatro de guerra na Europa. Ele convocou 12,000 soldados, a
maioria deles askari, mas todos bem treinados e bem disciplinados. Os askari
ganharam uma especial reputação pela sua capacidade de luta e lealdade. Von
Lettow-Vorbeck também servia como comandante-modelo, ganhando pelo exemplo o
respeito e lealdade dos seus homens. Percebeu as necessidades críticas da guerra de
guerrilha em que ele usou tudo o que lhe era disponível se tratando de suprimento,
ele usou o grupo e artilharia do cruzador alemão SMS Königsberg (afundado no delta
do Rio Rufiji em 1915) que possuía uma tropa capacitada sob o comando de Max
Looff, bem como suas numerosas armas, que foram convertidas em peças de
artilharia para a luta em terra, que seria o mais alto padrão de peças de artilharia de
terra usadas na guerra da Africa.
Em Março de 1916, os britânicos sob o comando do seu amigo general Jan Smuts
lançaram uma formidável ofensiva, com 45,000 homens. Von Lettow-Vorbeck,
pacientemente, usou o clima e o terreno como seus aliados enquanto suas tropas
lutavam contra os britânicos em suas condições para sua vantagem. Os britânicos,
entretanto, continuaram enviando mais tropas forçando von Lettow-Vorbeck a ceder
território. Não obstante, ele conseguiu impor por diversas vezes pesadas derrotas aos
britânicos, incluindo uma em Mahiwa em Outubro de 1917 onde perdeu 100 homens
enquanto os britânicos perderam 1,600 homens.
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manhã de 14 de Novembro, o magistrado britânico Hector Croad apareceu sob uma
bandeira branca e entregou uma mensagem do tenente-general Sir Jacob van
Deventer informando-o do armistício[5]. Von Lettow-Vorbeck imediatamente concordou
com um cessar-fogo. O local onde o encontro ocorreu, hoje território da Zâmbia, está
assinalado pelo Memorial von Lettow-Vorbeck.
Aceitou então as instruções dos britânicos para se dirigir com as suas forças para
norte, até Abercorn (actual Mbala) para aí formalmente render o seu exército invicto, o
que ocorreu a 23 de Novembro.[5] As suas forças consistiam então de 30 oficiais
alemães, 125 sargentos e outros postos alistados e 1,168 askaris[6].
6
Imperador antes de ser deposto. A Schutztruppe de von Lettow-Vorbeck foi o único
exército alemão que foi autorizada a realizar uma parada de vitória através das Portas
de Brandeburg, em Berlim após a Primeira Guerra Mundial, pois não só nunca se
rendera, mas frequentemente venceu contra adversários bem mais poderosos. Von
Lettow-Vorbeck foi também o único comandante alemão que conseguira invadir
território britânico no decurso da Primeira Guerra Mundial.
Numa manifestação do espírito cavalheiresco que então existia, após a guerra, tornou-
se amigo íntimo de diversos oficiais britânicos que contra ele lutaram durante a guerra,
muitos dos quais posteriormente o ajudariam quando em consequência da Segunda
Guerra Mundial atravessou um período de grandes privações.
No final da Segunda Guerra Mundial foi destituído, deixando de receber a sua pensão.
Os seus dois filhos, Rüdiger e Arnd, foram mortos em acção ao serviço do Exército
Alemão, a sua terra natal, parte das Zonas ocupadas pelos Aliados na Alemanha,
tornou-se o Protectorado de Sarre, a sua casa em Bremen foi destruída pelos
bombardeamentos dos Aliados: para sobreviver dependeu por algum tempo de
pacotes de comida que os seus antigos adversários na África Oriental, o coronel
Richard Meinertzhagen e o general Jan Smuts, lhe enviavam. Com o estabelecimento
da República Federal da Alemanha (a Alemanha Ocidental) e a recuperação
económica, recuperou financeiramente, recebendo uma pensão governamental pelos
serviços militares e parlamentares que prestara.
Em 1953 visitou sua outra pátria, a África Oriental, onde foi efusivamente saudado
pelos askaris sobreviventes e recebido com cortesia e honras militares pelos oficiais
coloniais britânicos[7].
Um de seus jovens oficiais, Theodor von Hippel, usaria depois a sua experiência sob o
comando de von Lettow-Vorbeck para ser formar os Brandenburgers, a unidade de
7
comandos da agência de informações alemã Abwehr durante a Segunda Guerra
Mundial[10].
Em 1964, ano em que von Lettow-Vorbeck faleceu e meio século após sua chegada a
Dar es Salaam, o Bundestag da Alemanha Ocidental votou uma dotação destinada a
financiar o pagamento dos salários devidos aos askari ainda vivos. Foi instalada uma
pagadoria temporária em Mwanza, nas margens do Lago Vitória, à qual os
interessados se deveriam dirigir. Contudo, dos cerca de 350 sobreviventes, apenas um
grupo limitado dispunha dos certificados que von Lettow-Vorbeck lhes havia entregue
em 1918. Outros apresentaram como prova pedaços de seus velhos uniformes, mas
muitos não dispunham de qualquer meio de prova da sua condição de veterano. O
funcionário alemão encarregue do pagamento teve então a seguinte ideia: a cada
requerente que se apresentasse sem documentos seria dado uma vassoura e
ordenado, em alemão, que simulasse um manejo de arma. Nenhum dos homens que
se apresentaram falhou no teste.
2 - OBRAS PUBLICADAS
von Lettow-Vorbeck: Heia von Lettow-Vorbeck: My
Safari! Deutschlands Kampf in Reminiscences of East Africa
Ostafrika Leipzig, 1920. (tradução em inglês do citado
acima) ISBN 0-89839-154-7
8
3 - FOTOS
9
Askari do Schutztruppe com a
bandeira de Guerra do Império
Alemão, África Oriental Alemã, 1906.
Schutztruppe (literalmente "força de
proteção") era o nome oficial das
tropas coloniais nos territórios
africanos do império colonial alemão
desde o final do século XIX até 1918.
Semelhante a outros exércitos
coloniais, o Schutztruppe consistia de
voluntários europeus comissionados e
não comissionados (oficiais), oficiais
médicos e veterinários. A maioria das
fileiras alistadas eram geralmente
recrutadas localmente.
10
Companhia de Askari do Schutztruppe, 1914.
11
Askari Schutztruppe
12
Schutztruppe
13
O casco maltratado do SMS Königsberg. Note a
remoção de suas armas.
14
Uma imagem invocadora do SMS Konigsberg, no delta do Rufiji.
15
Canhão de 10,5cm do SMS Königsberg,1916.
16
Um posto de observação alemão da artilharia, parte das defesas de terra em
torno de Königsberg no delta do Rufiji.
As rodas
dos
canhões
vieram de
tratores a
vapor
com o da
foto ao
lado.
17
General Jan Christiaan Smuts
(Malmesbury, 24 de Maio de
1870 — Irene, 11 de Setembro
de 1950) foi um proeminente
estadista e soldado da África
do Sul. Foi primeiro-ministro
da África do Sul de 1919 a 1924
e de 1939 a 1948. Na
campanha contra a insurreição
dos povos nama e herero
Lettow-Vorbeck foi ferido no
olho esquerdo e forçado a
retirar-se para a África do Sul,
onde convalesceu. Durante
essa estadia forçada, conviveu
com o general Jan Smuts, de
quem se tornaria amigo para
toda a vida, apesar de depois
ter de o defrontar durante a
Primeira Guerra Mundial.
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A Batalha de Tanga, às vezes também conhecida como a Batalha das Abelhas,
foi o ataque mal sucedido dos britânicos da Força Expedicionária Indiana sob o
comando do Major-General AE Aitken para capturar a África Oriental Alemã em
concerto com a invasão Força "C" perto das encostas do Monte Kilimanjaro. Foi
o primeiro grande evento da guerra na África Oriental e viu os britânicos
derrotados por uma força significativamente menor de Askaris alemães e
voluntários coloniais sob o comando do tenente-coronel Paul von Lettow-
Vorbeck. Essa vitória mostrou a grande capacidade de von Lettow como
comandante militar, pois suas tropas eram superadas em uma margem de 8-1 e
mesmo assim ele encontrou as condições favoráveis de atacar o inimigo, e sua
ousadia foi recompensada com uma merecida vitória que lhe permitiu conquistar
uma grande quantidade de armas e munições abandonadas pelos soldados
britânicos na sua fuga precipitada para os navios.
As baixas indianas
em Tanga foram
pesadas, cerca de
2.000 mortos. Aqui
cadáveres de
soldados do 13º
Rajputs.
19
Na Batalha de Yasini, que ocorreu em 18 de janeiro de 1915, von Lettow
derrotou mais uma vez os britânicos, mas essa batalha custou muito caro
para o comandante alemão, pois ele perdeu 27 oficiais e sargentos alemães,
incluindo o capitão Tom von Prince, seu substituto e confidente. Esses
homens eram experientes e insubstituíveis, porque era impossível chegar
reforços vindos da Alemanha, por causa do domínio marítimo britânico.
Apesar destas perdas dolorosas, von Lettow felicitou os capitães britânicos
Hanson e Turner, responsáveis pela defesa de Yasini e os liberou sob a
promessa de que eles não voltariam a lutar com ele novamente.
20
Tom von Prince (9 de Janeiro de 1866 a 19 de Janeiro de 1915) tinha pai Inglês e
mãe alemã e fora camarada de curso de von Lettow-Vorbeck quando
frequentaram a Escola Militar de Kassel. Aproximadamente em 1900, von Prince
deixou a Schutztruppe e administração colonial para se estabelecer como um
proprietário de terras na África Oriental. Junto com sua esposa Magdalene, ele
fundou uma plantação perto Sakkarani nas Montanhas Usambara. Com a
eclosão da Primeira Guerra Mundial von Prince voltou à ativa como capitão e
comandou comando a 13.ª Companhia de Campo, dos askaris, e as 7.ª e 8.ª
Schützenkompagnies (destacamentos de franco-atiradores; sendo a 8.ª um
destacamento montado). Os feitos de von Prince granjearam-lhe junto dos
askari que com ele serviam a alcunha de bwana Sakarani (“o senhor selvagem”).
Ele morreu na Batalha de Yasini. Seu funeral ocorreu juntamente com doze
outros oficiais alemães em Tanga.
21
Max Looff (2 Maio de 1874 a 20 de Setembro de 1954) era um oficial da
Marinha Imperial alemã , que alcançou o posto de vice-almirante e mais tarde
escritor militar. Looff comandou o SMS Königsberg.
22
Biplano Farman F 40, dos três aparelhos da força expedicionária a Moçambique.
A principal função destes biplanos foi o reconhecimento da frente de combate.
Trincheira portuguesa na
posição de Namoto, um dos flancos de
Rovuna.
23
Askaris alemães em marcha.
24
Askaris comandados por Paul von Lettow-Vorbeck vestidos com uniformes do
inimigo modificados.
25
Soldado alemão montado em um pônei camuflado de zebra. África Oriental
Alemã, 1915.
26
General Paul von Lettow-Vorbeck marchou de Chambezi para render-se em
Abercorn em 25 de novembro de 1918.
27
Da esquerda para a direita: oficial inglês, Paul Emil von Lettow-Vorbeck, Major
Georg Kraut.
28
Recepção para o General Paul von Lettow-Vorbeck, comandante das forças da
África Oriental Alemã de 1914 a 1918. Lettow-Vorbeck a cavalo na Pariser Platz
em Berlim, cercado por soldados e uma multidão de pessoas.
29
Recepção para o General Paul von Lettow-Vorbeck, comandante das forças da
África Oriental Alemã de 1914 a 1918. Lettow-Vorbeck, a cavalo, esta com a sua
Pour Le Merite, a Blue Max.
30
O casal Paul e Martha von Lettow-Vorbeck
31
Um pai carinhoso. Lettow-
Vorbeck com seu filho mais
novo Arnd na casa de Bremen,
1933.
32
Paul von Lettow-Vorbeck como deputado do povo alemão, Berlim, 1930.
33
Da esquerda para a direita: Marechal de Campo Albert Kesselring, General von
Lettow-Vorbeck e Paul Lucie Rommel, a viúva de Erwin Rommel, durante a noite
de camaradagem Afrika Korps em Dusseldorf em 29/09/1956.
Lettow-Vorbeck e Smuts.
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4- NOTAS DE RODAPÉ
5- BIBLIOGRAFIA
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Tempus Publishing, 2004. ISBN 0-7524-2344-4.
Thomas A. Crowson: When elephants clash. A critical analysis of Major
General Paul Emil von Lettow-Vorbeck in the East African Theatre of the Great
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1989, ISBN 0-393-30564-3.
Werner Haupt. Deutschlands Schutzgebiete in Übersee 1884-1918 (Germany’s
Overseas Protectorates 1884-1918). Friedberg: Podzun-Pallas Verlag. 1984.
ISBN 3-7909-0204-7
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London: Macdonald & Jane's, 1974; and New York: MacMillan Publishing Co.,
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35
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London: Weidenfeld & Nicolson, 2007. ISBN 978-0-297-84709-0; ISBN 0-297-
84709-0.
Uwe Schulte-Varendorff: Kolonialheld für Kaiser und Führer. General Lettow-
Vorbeck - Eine Biographie (Colonial Hero for Kaiser and Führer. General
Lettow-Vorbeck Biography). Berlin: Ch. Links Verlag, 2006. ISBN 3-86153-412-
6.
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3.
William Stephenson: Der Löwe von Afrika. Der legendäre General Paul von
Lettow-Vorbeck und sein Kampf um Ostafrika (The Lion of Africa. The
legendary General Paul von Lettow-Vorbeck and his campaign for East Africa).
Munich: Goldmann, 1984. ISBN 3-442-06719-7.
Hew Strachan: The First World War in Africa, Oxford University Press, 2004,
ISBN 0-19-925728-0.
John C. Stratis: A Case study in leadership. Colonel Paul Emil von Lettow-
Vorbeck. Springfield, Va.: NTIS, 2002. Microform-Edition.
https://pt.wikipedia.org/
36
37
Paul Emil von Lettow-Vorbeck,
apelidado afectuosamente de
Leão da África (em alemão
Löwe von Afrika), foi general
comandante das forças alemãs
na campanha da África Oriental
Alemã . Durante quatro anos,
com uma força que nunca
excedeu cerca de 14.000 (3.000
alemães e 11.000 africanos),
ele lutou contra uma força
muito maior de 300.000
soldados britânicos, belgas e
portugueses. Invicto no campo,
Lettow-Vorbeck foi o único
comandante alemão a invadir
com sucesso o solo imperial
britânico durante a Primeira
Guerra Mundial. Suas façanhas
na campanha foram descritas
por Edwin Palmer Hoyt "como
a maior operação de guerrilha
na história, e uma das mais
bem sucedidas."
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