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Marapuama

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MARAPUAMA

Nome científico: Ptychopetalum olacoides B.


Sinonímia: Muirapuama, Muiratã.
Família: Olacaceae.
Constituintes químicos: Alcalóides (marapuamina), principalmente nas cascas;
Monoterpenos (artepineno, linalol, mirceno, cumarinas); Triterpenos (ácido
oleanólico, ácido urônico, lupeol, aminopiranosil); Sesquiterpenos (β-
bisaboleno, β-cariofileno, cubebeno); Flavonóides-β; Compostos fenólicos;
Xantanas; Saponinas; Lipídeos; Óleo essencial; Matérias resinosas ricas em
ácidos orgânicos; Taninos.

1. Características: a marapuama é uma planta nativa da região da floresta


amazônica, há muito tempo conhecida e utilizada por índios nativos
brasileiros. A árvore de marapuama pode chegar até 5 metros de altura,
suas folhas são verdes, oblongas e suas flores são numerosas,
pequenas, de coloração branca com perfume que lembra o jasmim.
A marapuama é considerada um afrodisíaco natural, aumentando a
libido. Na Europa é comum o uso dessa planta para casos de disenteria.
A marapuama também é recomendada para casos de stress, fadiga,
depressão e perda de memória. No Brasil, existem pesquisas sendo
realizadas com extrato de marapuama e Catuaba para uso em estética
no combate à celulite.
Num estudo clínico, homens que usaram marapuama tiveram um
número significativamente maior de relações sexuais que outro grupo
que ingeriu placebo. Ela atua muito mais no cérebro melhorando a
libido. Estudos feitos na UFRGS mostraram que a marapuama também
tem ação antidepressiva e ajuda na memória, por seus efeitos
facilitadores dos estímulos cerebrais.
Conhecidas por seus efeitos afrodisíacos, a catuaba (Erythroxylum
catuaba) e a marapuama também podem ser usadas juntas no
tratamento estético na melhora da celulite. Segundo pesquisa realizada
na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, um extrato que
associa as duas plantas possui propriedades que colaboram com a
drenagem linfática e a microcirculação cutânea, fatores que influenciam
no aparecimento das deformidades estéticas.
É considerada uma planta adaptógena, isto é, fortalece as defesas do
organismo, melhora o funcionamento do cérebro e dá energia extra, pois
tem ação tônica e revigorante. Utilizada pelos índios como excitante do
sistema nervoso central e por sua ação antidepressiva e afrodisíaca, a
marapuama é uma árvore típica da região Amazônica. A planta teve
seus efeitos testados clinicamente em seres humanos e os resultados
confirmaram sua atuação como estimulante da libido.

-1- IT_Marapuama_29/07/10
2. Indicações: como estimulante do sistema nervoso central,
antidepressivo e antireumática. É usada em distúrbios nervosos como
astenia, depressão, ataxia locomotora e impotência sexual.

3. Posologia: na faixa de 50 a 200mg do extrato seco ao dia, em doses


divididas. Também é usada na forma de pó, 0,5 a 2g ao dia.

4. Reações adversas: tremor das mãos, palpitações e ejaculação


precoce.

5. Precauções: riscos da associação de marapuama com anorexígenos


em fórmulas para emagrecer.

6. Contra-Indicação: pessoas com hipertensão ou problemas cardíacos.

7. Sugestão de fórmula:

Tônico e estimulante
Alfafa pó .................................. 100mg
Catuaba extrato seco ............. 100mg
Guaraná pó ............................. 200mg
Marapuama pó ........................ 200mg
Pfaffia paniculata pó ............... 300mg
Posologia: 2 cápsulas 2 vezes ao dia

8. Referências Bibliográficas:

BATISTUZZO, J.A.O.; ITAYA, M.; ETO, Yukiko. Formulário Médico


Farmacêutico, 2ª edição, São Paulo, Tecnopress, 2002.

Baile,L H The Standard Cyclopedia of Horticulture. New York, Macmilian,


1942.

Bown, Deni. Encyclopedia of Herbs & their Uses. Londres, Dorling


Kindersley,1996.

Chevallier, A The Encyclopedia of Medicinal Plants. Londres, Dorling


Kindersley, 1996.

TESKE, M.; TRENTINI, A M.M. Herbarium – Compêndio de Fitoterapia,


3ºedição revisada, Curitiba.

Siqueira IR. Contribuição ao estudo etnofarmacológico de


Ptychopetalum olacoides Bentham (Marapuama): Propriedades
psicofarmacológicas. Porto Alegre, Dissertação (Mestrado em Ciências
Biológicas - Fisiologia), UFRGS, 1997.

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