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PROFISSIONAL
2018
11º edição
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 1
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 2
Deve a Subseccional da OAB fiscalizar e coibir a utilização da expressão “Tribunal” por entidades
que prestam serviços de administração de procedimentos de mediação e arbitragem, pois tal
denominação induz a erro os que buscam a prestação desses serviços, conforme recente deliberação
do Conselho Nacional de Justiça. Não pode a Subseccional da OAB firmar acordos com Câmaras
de Mediação e Arbitragem que denotem qualquer vínculo societário, hierárquico, administrativo ou
funcional, por contrariar as finalidades da OAB, previstas expressamente no artigo 44 e seu §1º do
EAOAB, que dispõe: “A OAB não mantém com órgão da Administração Pública qualquer vínculo
funcional ou hierárquico”, extensivo também à vinculação com entidades civis ou não
governamentais. A participação da Ordem há de ser no âmbito de uma política geral, decidida pela
direção e pelo Egrégio Conselho Seccional, não comportando, outrossim, acordos individuais
efetivados pela subseção. Determinada apuração de infração ética com base no artigo 48 do Código
de Ética e Disciplina. Precedente: Proc. E-3.415/2007. Proc. E-3.845/2010 – v.u., em 25/03/2010,
do parecer e ementa do Rel. Dr. GILBERTO GIUSTI – Rev. Dra. BEATRIZ M. A. CAMARGO
KESTENER – Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
Presidente do CFOAB
O Presidente é substituído em suas faltas, licenças e
impedimentos pelo Vice-Presidente, pelo Secretário-Geral, pelo
Secretário-Geral Adjunto e pelo Tesoureiro, sucessivamente.
Os ex-presidentes têm direito a voz nas sessões do
Conselho, sendo assegurado o direito de voto aos que exerceram
mandato antes de 05 de julho de 1994 ou em seu exercício se
encontravam naquela data.
O Presidente, nas suas relações externas, apresenta-se
como Presidente Nacional da OAB.
Compete ao Presidente:
I – representar a OAB em geral e os advogados
brasileiros, no país e no exterior, em juízo ou fora dele;
II – representar o Conselho Federal, em juízo ou fora
dele;
III – convocar e presidir o Conselho Federal e executar
suas decisões;
IV – adquirir, onerar e alienar bens imóveis, quando
autorizado, e administrar o patrimônio do Conselho Federal,
juntamente com o Tesoureiro;
V – aplicar penas disciplinares, no caso de infração
cometida no âmbito do Conselho Federal;
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Vice-Presidente
Compete ao Vice-Presidente:
I – presidir o órgão Especial e executar suas decisões;
II – executar as atribuições que lhe forem cometidas pela
Diretoria ou delegadas, por portaria, pelo Presidente.
Secretário-Geral
Compete ao Secretário-Geral:
I – presidir a Primeira Câmara e executar suas decisões;
II – dirigir todos os trabalhos de Secretaria do Conselho
Federal;
III – secretariar as sessões do Conselho Pleno;
IV – manter sob sua guarda e inspeção todos os documentos
do Conselho Federal;
V – controlar a presença e declarar a perda de mandato
dos Conselheiros Federais;
VI – executar a administração do pessoal do Conselho
Federal;
VII – emitir certidões e declarações do Conselho Federal.
Secretário-Geral Adjunto
Compete ao Secretário-Geral Adjunto:
I – presidir a Segunda Câmara e executar suas decisões;
II – organizar e manter o cadastro nacional dos advogados
e estagiários, requisitando os dados e informações necessários aos
Conselhos Seccionais e promovendo as medidas necessárias;
III – executar as atribuições que lhe forem cometidas
pela Diretoria ou delegadas pelo Secretário-Geral;
IV – secretariar o Órgão Especial.
Tesoureiro
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Compete ao Tesoureiro:
I – presidir a Terceira Câmara e executar suas decisões;
II – manter sob sua guarda os bens e valores e o
almoxarifado do Conselho;
III – administrar a Tesouraria, controlar e pagar todas
as despesas autorizadas e assinar cheques e ordens de pagamento
com o Presidente;
IV – elaborar a proposta de orçamento anual, o relatório,
os balanços e as contas mensais e anuais da Diretoria;
V – propor à Diretoria a tabela de custas do Conselho
Federal;
VI – fiscalizar e cobrar as transferências devidas pelos
Conselhos Seccionais ao Conselho Federal, propondo à Diretoria a
intervenção nas Tesourarias dos inadimplentes;
VII – manter inventário dos bens móveis e imóveis do
Conselho Federal, atualizado anualmente;
VIII – receber e dar quitação dos valores recebidos pelo
Conselho Federal.
Em casos imprevistos, o Tesoureiro pode realizar despesas
não constantes do orçamento anual, quando autorizadas pela
Diretoria.
Cabe ao Tesoureiro propor à Diretoria o regulamento para
aquisições de material de consumo e permanente.
3.7 - AS CÂMARAS
Os Secretários das Câmaras são designados, dentre seus
integrantes, por seus Presidentes.
Nas suas faltas e impedimentos, os Presidentes e
Secretários das Câmaras são substituídos pelos Conselheiros mais
antigos e, havendo coincidência, pelos de inscrição mais antiga.
O Presidente da Câmara, além de votar por sua delegação,
tem o voto de qualidade, no caso de empate.
Primeira Câmara
Presidida pelo Secretário Geral, compete:
I – decidir os recursos sobre:
a) atividade de advocacia e direitos e prerrogativas dos
advogados e estagiários;
b) inscrição nos quadros da OAB;
c) incompatibilidades e impedimentos.
II – expedir resoluções regulamentando o Exame de Ordem,
para garantir sua eficiência e padronização nacional, ouvida a
Comissão Nacional de Exame de Ordem;
III – julgar as representações sobre as matérias de sua
competência;
IV – propor, instruir e julgar os incidentes de
uniformização de decisões de sua competência.
V – determinar ao Conselho Seccional competente a
instauração de processo quando, em autos ou peças submetidas ao
seu julgamento, tomar conhecimento de fato que constitua infração
disciplinar;
VI – julgar os recursos interpostos contra decisões de
seu Presidente.
Segunda Câmara
Presidida pelo Secretário-Geral Adjunto, compete:
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Terceira Câmara
Presidida pelo Tesoureiro, compete:
I – decidir os recursos relativos à estrutura, aos órgãos
e ao processo eleitoral da OAB;
II – decidir os recursos sobre sociedades de advogados,
advogados associados e advogados empregados;
III – apreciar os relatórios anuais e deliberar sobre o
balanço e as contas da Diretoria do Conselho Federal e dos
Conselhos Seccionais;
IV – suprir as omissões ou regulamentar as normas
aplicáveis às Caixas de Assistência dos Advogados, inclusive
mediante resoluções;
V – modificar ou cancelar, de ofício ou a pedido de
qualquer pessoa, dispositivo do Regimento Interno do Conselho
Seccional que contrarie o Estatuto ou este Regulamento Geral;
VI – julgar as representações sobre as matérias de sua
competência;
VII – propor, instruir e julgar os incidentes de
uniformização de decisões de sua competência;
VIII – determinar ao Conselho Seccional competente a
instauração de processo quando, em autos ou peças submetidas ao
seu julgamento, tomar conhecimento de fato que constitua infração
disciplinar;
IX – julgar os recursos interpostos contra decisões de
seu Presidente.
4.3 - Composição
Os cargos da Diretoria do Conselho Seccional têm as
mesmas denominações atribuídas aos da Diretoria do Conselho
Federal. Os cargos da Diretoria da Subseção e da Caixa de
Assistência dos Advogados têm as seguintes denominações:
Presidente, Vice-Presidente, Secretário, Secretário Adjunto e
Tesoureiro.
Os Conselhos Seccionais são compostos de conselheiros
eleitos, incluindo os membros da Diretoria, proporcionalmente ao
número de advogados com inscrição concedida, observados os
seguintes critérios:
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MARCIO CAMMAROSANO
MARCO ANTONIO PINTO SOARES JUNIOR
MARIO DE OLIVEIRA FILHO
MARISTELA BASSO
MARTIM DE ALMEIDA SAMPAIO
MAURICIO JANUZZI SANTOS
MAURICIO SILVA LEITE
MOIRA VIRGINIA HUGGARD-CAINE
OSCAR ALVES DE AZEVEDO
PAULO JOSE IASZ DE MORAIS
RENATA DE CARLIS PEREIRA
RENATA SOLTANOVITCH
RICARDO RUI GIUNTINI
ROBERTO DELMANTO JUNIOR
ROSANGELA MARIA NEGRAO
RUI AUGUSTO MARTINS
SIDNEI ALZIDIO PINTO
SILVIA REGINA DIAS
SONIA MARIA PINTO CATARINO
TALLULAH KOBAYASHI DE A.CARVALHO
TAYON SOFFENER BERLANGA
UMBERTO LUIZ BORGES D´URSO
URIEL CARLOS ALEIXO
WILZA APARECIDA LOPES SILVA
WUDSON MENEZES RIBEIRO
Membros Natos:
ANTONIO CLAUDIO MARIZ DE OLIVEIRA
CARLOS MIGUEL CASTEX AIDAR
JOSÉ ROBERTO BATOCHIO
JOÃO ROBERTO EGYDIO DE PIZA FONTES
MARIO SERGIO DUARTE GARCIA
RUBENS APPROBATO MACHADO
LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSO
Membros Suplentes:
ALOISIO LACERDA MEDEIROS
ARNOLDO WALD FILHO
CARLOS JOSE SANTOS DA SILVA
Comissões Permanentes
ADVOCACIA PÚBLICA
Advogado Assalariado
DEFESA DO CONSUMIDOR
DIREITOS E PRERROGATIVAS
DIREITOS HUMANOS
ESTÁGIO
EXAME DE ORDEM
MEIO AMBIENTE
MULHER ADVOGADA
OBRAS E PATRIMÔNIO
ORÇAMENTO E CONTAS
RESGATE DA MEMÓRIA DA OAB
SELEÇÃO E INSCRIÇÃO
SOCIEDADES DE ADVOGADOS
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Comissões Especiais
ACADÊMICO DE DIREITO
Acompanhamento das Investigações da Chacina ocorrida em
13.08.2015, na cidade de Osasco
ACOMPANHAMENTO DE INQUÉRITOS
Acompanhamento do Novo Código Comercial para o Brasil,
Projeto de Lei nº 1572/2011
Advocacia em Empresas Estatais
AGRONEGÓCIOS E DE RELAÇÕES AGRÁRIAS
Antropologia do Direito
Análise do Anteprojeto de Lei da Lei Orgânica da
Magistratura Nacional (LOMAN)
Análise do Projeto de Lei do Senado nº 280/2016
Apoio a Departamentos Jurídicos
Apoio ao Advogado Professor
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
BIOTECNOLOGIA E BIODIREITO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Colaboração Institucional entre a OAB SP e o ROTARY CLUB
Combate à Corrupção e Improbidade Administrativa
Combate à Pirataria
Como participar das Comissões
CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
Contra Caixa Dois nas Campanhas Eleitorais
Contra o Trote Universitário
Controle Social dos Gastos Públicos
COOPERATIVISMO
COORDENADORIA DE AÇÃO SOCIAL
Correições e Inspeções nos Tribunais
Criminologia e Vitimologia
CULTURA E EVENTOS
Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos
DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADUANEIRO
DIREITO AERONÁUTICO
DIREITO AGRÁRIO
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DIREITO VIÁRIO
DIREITO À ADOÇÃO
DIREITO ÀS ARTES
Direito à Saúde
Direitos Conexos nas Relações de Shopping Centers
DIREITOS DA PESSOA IDOSA
DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Direitos dos Estrangeiros Presos e Egressos
DIREITOS INFANTOJUVENIS
Direitos à Educação e Informação
DIVERSIDADE SEXUAL
Educação Digital
ELEITORAL OAB-SP
Emendas ao Projeto de Lei nº 4254/2015
ENSINO JURÍDICO
Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravo
Estudo do Projeto de Lei 4850/2016
ESTUDO DO PROJETO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
ESTUDOS DA CONCORRÊNCIA E REGULAÇÃO ECONÔMICA
Estudos da Oratória Forense
Estudos de Comunicações e Radioamadorismo
Estudos de Planos Econômicos
ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA
Estudos de Relações do Trabalho do Setor da Saúde
Estudos do Anteprojeto de Lei Orgânica Nacional da
Advocacia Pública
Estudos do Direito da Mineração
Estudos em Direito da Moda
Estudos sobre Acidente do Trabalho
Estudos sobre Criminal Compliance
ESTUDOS SOBRE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO DE DROGAS E AFINS
ESTUDOS SOBRE MONITORAMENTO ELETRÔNICO DE DETENTOS
ESTUDOS SOBRE PERÍCIAS FORENSES
ESTUDOS SOBRE PLANOS DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA MÉDICA
Etica Empresarial
Etica Pública
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RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Representação junto a Área Contábil
Revisão da Tabela de Honorários Advocatícios
SEGURANÇA PÚBLICA
Segurança Privada
VISITAS E RECEPÇÃO DA OAB
Diretoria
A CAASP é administrada por uma Diretoria composta por
presidente, vice-presidente, secretário-geral, tesoureiro,
secretário-geral adjunto, diretor da Área Médica, diretor da Área
Odontológica, diretor de Serviços ao Advogado e diretores
executivos, eleita na segunda quinzena do mês de novembro do
último ano de mandato, juntamente com os membros do Conselho
Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, por
cédula única e votação direta dos advogados regularmente inscritos
Beneficiários
Quem pode utilizar os serviços da CAASP:
Todos os advogados e estagiários regularmente inscritos
na OAB/SP podem, automaticamente, utilizar os serviços e
benefícios da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo, bem
como seus dependentes diretos, a seguir indicados e definidos no
Estatuto da entidade.
Para usufruir dos serviços e benefícios da CAASP o
advogado ou estagiário deverá cumprir os seguintes requisitos:
a)Estar quite com as Tesourarias da Ordem dos Advogados
do Brasil e da CAASP;
b)Comprovar o exercício regular e habitual da advocacia;
c)Exclusivamente para solicitação de Benefícios
Pecuniários: Estar inscrito, por pelo menos um ano, como advogado,
ou estagiário, somando-se os tempos de um e outro, se o caso, para
atingir o período mínimo de inscrição previsto neste inciso.
São considerados dependentes do advogado ou estagiário:
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Pedidos de Benefícios:
Para pleitear os benefícios disponibilizados pela
Entidade, o(a) requerente deverá preencher os seguintes requisitos
estatutários, além de outras exigências previstas no presente
Manual de Benefícios:
a)Estar inscrito, por pelo menos 1 (um) ano, como
advogado, ou estagiário; somando-se os tempos de um e outro, se
for o caso, para atingir o período mínimo de inscrição previsto;
b)Estar quite com as Tesourarias da Ordem dos Advogados
do Brasil e da CAASP;
c)Comprovar o exercício regular e habitual da advocacia.
Aos inscritos na Secção de São Paulo da Ordem dos
Advogados do Brasil, cumpridos os requisitos anteriores, a CAASP
poderá conceder, de acordo com sua disponibilidade financeira e
orçamentária, benefícios pecuniários, na forma e limites fixados
por sua Diretoria.
Os benefícios, na forma de Auxílios Pecuniários, são de
prestação única ou contínua, destinados aos advogados (as) e
estagiários (as) comprovadamente carentes, com incapacidade
laborativa e ou que enfrentem situação emergencial e imprevisível
correlata.
De acordo com o Art. 22 do Estatuto da CAASP entende-se
por advogados (as) e estagiários (as) carentes aqueles (as) que
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6.0 - SUBSEÇÕES
Compete à Subseção, no âmbito de seu território:
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8.0 - RECEITA
Aos inscritos na OAB incumbe o pagamento das anuidades,
contribuições, multas e preços de serviços fixados pelo Conselho
Seccional.
As anuidades, contribuições, multas e preços de serviços
previstos serão fixados pelo Conselho Seccional, devendo seus
valores ser comunicados ao Conselho Federal até o dia 30 de
novembro do ano anterior, salvo em ano eleitoral, quando serão
determinadas e comunicadas ao Conselho Federal até o dia 31 de
janeiro do ano da posse, podendo ser estabelecidos pagamentos em
cotas periódicas.
As receitas brutas mensais das anuidades, incluídas as
eventuais atualizações monetárias, serão deduzidas em 60%
(sessenta por cento), para seguinte destinação:
I – 12% para o Conselho Federal;
II – 3% para o Fundo Cultural;
III - 20% para a Caixa de Assistência
IV - 62,2% para as despesas administrativas e manutenção
do Conselho Seccional.
V - 2,8 de custo de cobrança.
Os repasses das receitas previstas efetuam-se em
instituição financeira, indicada pelo Conselho Federal em comum
acordo com o Conselho Seccional, através de compartilhamento
obrigatório, automático e imediato, com destinação em conta
corrente específica deste, do Fundo Cultural, do Fundo de
Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados - FIDA e
da Caixa de Assistência dos Advogados, vedado o recebimento na
Tesouraria do Conselho Seccional, exceto quanto às receitas de
preços e serviços, e observados os termos do modelo aprovado pelo
Diretor-Tesoureiro do Conselho Federal. O Fundo Cultural será
administrado pela Escola Superior de Advocacia, mediante
deliberação da Diretoria do Conselho Seccional.
O Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos
Advogados - FIDA será administrado por um Conselho Gestor
designado pela Diretoria do Conselho Federal.
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10.0 - ELEIÇÕES
10.1 - O edital
O Conselho Seccional, até 45 (quarenta e cinco) dias
antes da data da votação, no último ano do mandato, convocará os
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10.4 - As chapas
A Comissão Eleitoral publica no quadro de avisos das
Secretarias do Conselho Seccional e das subseções a composição das
chapas com registro requerido, para fins de impugnação por
qualquer advogado inscrito.
A Comissão Eleitoral suspende o registro da chapa
incompleta ou que inclua candidato inelegível concedendo ao
candidato a Presidente do Conselho Seccional prazo improrrogável
de cinco dias úteis para sanar a irregularidade, devendo a
Secretaria e a Tesouraria do Conselho ou da Subseção prestar as
informações necessárias.
A chapa é registrada com denominação própria, observada a
preferência pela ordem de apresentação dos requerimentos, não
podendo as seguintes utilizar termos, símbolos ou expressões
iguais ou assemelhados.
Em caso de desistência, morte ou inelegibilidade de
qualquer integrante da chapa, a substituição pode ser requerida,
sem alteração da cédula única já composta, considerando-se votado
o substituído.
10.6 - A votação
A votação será realizada através de urna eletrônica,
salvo comprovada impossibilidade, devendo ser feita no número
atribuído a cada chapa, por ordem de inscrição.
Caso não seja adotada a votação eletrônica, a cédula
eleitoral será única, contendo as chapas concorrentes na ordem em
que foram registradas, com uma só quadrícula ao lado de cada
denominação, e agrupadas em colunas, observada a seguinte ordem:
I - denominação da chapa e nome do candidato a
Presidente, em destaque;
II - Diretoria do Conselho Seccional;
III - Conselheiros Seccionais;
IV - Conselheiros Federais;
V - Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados;
VI - Suplentes.
Nas Subseções, não sendo adotado o voto eletrônico, além
da cédula referida neste Capítulo, haverá outra cédula para as
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10.9 - O voto
O voto é obrigatório para todos os advogados inscritos da
OAB, sob pena de multa equivalente a 20% (vinte por cento) do
valor da anuidade, salvo ausência justificada por escrito, a ser
apreciada pela Diretoria do Conselho Seccional.
O eleitor faz prova de sua legitimação apresentando seu
Cartão ou a Carteira de Identidade de Advogado, a Cédula de
Identidade - RG, a Carteira Nacional de Habilitação - CNH, a
Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS ou o Passaporte,
e o comprovante de quitação com a OAB, suprível por listagem
atualizada da Tesouraria do Conselho ou da Subseção.
O eleitor, na cabine indevassável, deverá optar pela
chapa de sua escolha, na urna eletrônica ou na cédula fornecida e
rubricada pelo presidente da mesa eleitoral.
Não pode o eleitor suprir ou acrescentar nomes ou rasurar
a cédula, sob pena de nulidade do voto.
O advogado com inscrição suplementar pode exercer opção
de voto, comunicando ao Conselho onde tenha inscrição principal.
O eleitor somente pode votar no local que lhe for
designado, sendo vedada a votação em trânsito.
Na hipótese de voto eletrônico, adotar-se-ão, no que
couber, as regras estabelecidas na legislação eleitoral.
A transferência do domicílio eleitoral para exercício do
voto somente poderá ser requerida até as 18 (dezoito) horas do dia
anterior à publicação do edital de abertura do período eleitoral
da respectiva Seccional, ressalvados os casos dos novos inscritos.
10.10 - A apuração
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A votação
A eleição dos membros da Diretoria do Conselho Federal
será realizada às 19 horas do dia 31 de janeiro do ano seguinte ao
da eleição nas Seccionais.
Comporão o colégio eleitoral os Conselheiros Federais
eleitos no ano anterior, nas respectivas Seccionais.
O colégio eleitoral será presidido pelo mais antigo dos
Conselheiros Federais eleitos, e, em caso de empate, o de
inscrição mais antiga, o qual designará um dos membros como
Secretário.
O colégio eleitoral reunir-se-á no Plenário do Conselho
Federal, devendo os seus membros ocupar as bancadas das
respectivas Unidades federadas.
Instalada a sessão, com a presença da maioria absoluta
dos Conselheiros Federais eleitos, será feita a distribuição da
cédula de votação a todos os eleitores, incluído o Presidente.
As cédulas serão rubricadas pelo Presidente e pelo
Secretário-Geral e distribuídas entre todos os membros presentes.
O colégio eleitoral contará com serviços de apoio de
servidores do Conselho Federal, especificamente designados pela
Diretoria.
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16/06/2005, do parecer e ementa do Rel. Dr. JOSÉ ROBERTO BOTTINO - Rev. Dra. MARIA DO
CARMO WHITAKER - Presidente Dr. JOÃO TEIXEIRA GRANDE.
O advogado suspenso por uma das turmas disciplinares do Tribunal de Ética da OAB/SP está
inabilitado para o exercício da advocacia pelo período em que perdurar a suspensão, de forma que
deverá substabelecer os poderes que lhe foram outorgados por mandato judicial pelos seus clientes,
sendo que tais substabelecimentos devem ser sem reservas. O substabelecimento sem reservas pode
ser por prazo determinado, nunca inferior ao prazo da suspensão. A concordância do constituinte
do mandato judicial com o respectivo substabelecimento é obrigatória, nos termos do artigo 24 do
Estatuto da Advocacia. Da mesma forma, não poderá o advogado suspenso advogar em causa
própria, sendo que, no tocante aos processos em curso, deverá outorgar procuração a colega.
Inteligência dos artigos 4º, § único, 24, 35, II, 37, § único, do Estatuto da Advocacia e artigo 36 do
Código de Processo Civil. Proc. E-4.100/2012 - v.u., em 16/02/2012, do parecer e ementa do Rel.
Dr. FÁBIO PLANTULLI - Rev. Dr. FABIO KALIL VILELA LEITE - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ
SANTOS DA SILVA.
Proc. E-4.617/2016 - v.u., em 17/03/2016, do parecer e ementa do Rel. Dra. LUIZ ANTONIO
GAMBELLI - Rev. Dr. EDUARDO PEREZ SALUSSE - Presidente Dr. PEDRO PAULO WENDEL
GASPARINI.
Por mais nobre que seja a motivação do advogado, chega a ser até intuitiva a percepção de que a
instalação de escritório nas dependências do METRÔ tem como finalidade primeira potencializar,
ao grau máximo, a exposição, mediante aproveitamento do enorme fluxo diário de pessoas que
circulam nas estações, o que implica, direta ou indiretamente, inculca ou captação de clientela ou
causas (art. 34, IV, do Estatuto da OAB; art. 7º, CED), justamente por conta de acesso privilegiado
a clientela cativa, com interferência na distribuição natural dos serviços, em prejuízo a outros
advogados da mesma localidade. As áreas em estações de METRÔ, assim como acontece com
shopping centers, supermercados, farmácias, aeroportos, são locais de convivência física
incompatível com escritórios de advocacia, porque se prestam à prática do comércio e atividades
afins, de natureza mercantil. Além disso, não se mostram ambiente adequado para guardar
convenientemente a discrição na publicidade (art. 28, CED) e o resguardo da privacidade
profissional, mas são propícios à banalização da profissão e o desprestigio da classe (arts. 31,
EOAB e art. 2º, par. Único, inciso I, CED). ). Proc. E-4.346/2014 - v.u., em 20/02/2014, do parecer
e ementa do Rel. Dr. SÉRGIO KEHDI FAGUNDES - Rev. Dr. LUIZ ANTONIO GAMBELLI –
Presidente em exercício Dr. CLÁUDIO FELIPPE ZALAF.
natureza contenciosa ou consultiva. Observância à Resolução 13/97 deste Tribunal, ao Art. 34,
inciso IV, do Estatuto da OAB, e aos Arts. 5º e 7º do Código de Ética e Disciplina da OAB.
Precedentes E – 3.963/2008 e E – 3.418/2007.Proc. E-4.024/2011 - v.u., em 15/07/2011, do parecer
e ementa do Rel. Dr. EDUARDO TEIXEIRA DA SILVEIRA – Rev. Dra. CÉLIA MARIA NICOLAU
RODRIGUES, Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
VI - idoneidade moral;
A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve
ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo dois terços
dos votos de todos os membros do conselho competente, em
procedimento que observe os termos do processo disciplinar.
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empregatícia. Nas reclamações trabalhistas ajuizadas por ex-empregados da empresa que foram
admitidos posteriormente à saída do advogado dos seus quadros funcionais ou que, ainda que
admitidos anteriormente, foram posteriormente ajuizadas e digam respeito a direitos supostamente
adquiridos em período laboral posterior à saída do advogado, entendo inexistir impedimento para a
atuação. Deve-se apenas, nesta hipótese, respeitar o lapso temporal de 2 (dois) anos a contar da
cessação da relação laborativa, por interpretação analógica dos artigos 19, 20, 25, 26 e 27 do
Código de Ética e Disciplina e segundo orientação geral estampada no precedente do processo E-
4.402/2014. Em qualquer hipótese de atuação, inclusive que tenha qualquer relação a ato jurídico
do qual tenha participado, deve o advogado abster-se perenemente de utilizar de informações e
dados sigilosos ou privilegiados que tenha tomado conhecimento em decorrência da sua relação
laboral, o que caracterizaria grave infração ética. Proc. E-4.616/2016 – v.m., em 26/04/2016, do
parecer e ementa do julgador Dr. EDUARDO PEREZ SALUSSE, vencido o Rel. Dr. CLÁUDIO
FELIPPE ZALAF - Rev. Dr. FÁBIO GUIMARÃES CORRÊA MEYER - Presidente Dr. PEDRO
PAULO WENDEL GASPARINI.
A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro dos seus atos constitutivos
no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, conforme artigo 15 do Estatuto
da OAB. Uma vez constituído, não pode escritório de advocacia firmar contrato com uma
associação para atendimento ao seu associado, mas atender unicamente os interesses da associação
em beneficio dos associados. Visível captação de clientela e concorrência desleal com os demais
pares da comunidade jurídica. Proc. E-4.348/2014 - v.u., em 20/03/2014, do parecer e ementa da
Rel. Dra. MARCIA DUTRA LOPES MATRONE - Rev. Dr. FABIO KALIL VILELA LEITE –
Presidente em exercício Dr. CLÁUDIO FELIPPE ZALAF.
parecer e ementa do Rel. Dr. FÁBIO PLANTULLI - Rev. Dr. FÁBIO KALIL VILELA LEITE -
Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
14.4 - Responsabilidade
Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade
individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente
pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício
da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que
possam incorrer.
Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade
unipessoal de advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que
couber.
MANDATO – ADVOGADO QUE SE RETIRA DE ESCRITÓRIO OU DE SOCIEDADE DE
ADVOGADOS – RENÚNCIA – DEVER DE COMUNICAR AO CLIENTE E JUNTAR AOS AUTOS
O RESPECTIVO DOCUMENTO – COMUNICAÇÃO DA RENÚNCIA APENAS À SOCIEDADE DE
ADVOGADOS – INSUFICIÊNCIA – RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS.
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 95
aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído nos autos, sem prévio conhecimento deste,
nos expressos termos do disposto nos arts. 10 e 11 do CED. Cumprido ou extinto o mandato do
anterior patrono por conclusão do negócio, e, por conseqüência, deu-se a cessação dos poderes que
lhe foram conferidos pelo cliente, o advogado poderá então aceitar o mandado sem a infração ao
artigo 11 do CED. Caso contrário a infração à ética estará caracterizada. Precedentes E-2.060/99 e
E-3.585/2008.
Proc. E-3.963/2010 - v.u., em 17/02/2011, do parecer e ementa da Rel. Dra. CÉLIA MARIA
NICOLAU RODRIGUES - Rev. Dr. LUIZ FRANCISCO TORQUATO AVOLIO - Presidente Dr.
CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
MARIA NICOLAU RODRIGUES que aderiu ao voto vencedor, Rev. Dr. LEPOLDO UBIRATAN C.
PAGOTTO - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
do parecer e ementa do Rel. Dr. FÁBIO PLANTULLI - Rev. Dr. FABIO KALIL VILELA LEITE -
Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
Não há óbice legal e nem ético para o advogado contratar honorários fixos por caso, desde que o
cliente aceite e que haja prova da contratação. A melhor e a mais recomendada prova é o contrato
escrito. Os honorários fixos não estão atrelados ao valor da causa e nem à vantagem auferida pelo
cliente, mas sim a um critério subjetivo e aceito por ambas as partes, levando em conta o tempo, a
experiência e o renome do profissional. Basta, portanto, que o cliente aceite pagar o valor pedido
pelo advogado e firme contrato neste sentido. Os princípios da moderação e da proporcionalidade
são aplicáveis apenas na contratação feita “ad exitum” e dizem respeito à fixação do percentual
máximo de 30%, permitido apenas para ações trabalhistas e previdenciárias, para evitar que o
advogado seja sócio ou venha a ganhar mais que o cliente. A compensação de créditos, nas
hipóteses de levantamento pelo advogado, de importâncias depositadas em favor do cliente, somente
será admissível quando o contrato de prestação de serviços a autorizar, ou quando houver
autorização especial para esse fim, firmada pelo cliente. Artigos 35, § 2º e 36 do atual CED (artigos
48, § 2º e 49 do novo CED). Proc. E-4.602/2016 - v.u., em 25/02/2016, do parecer e ementa do Rel.
Dr. LUIZ ANTONIO GAMBELLI - Rev. Dr. CLÁUDIO FELIPPE ZALAF - Presidente Dr. PEDRO
PAULO WENDEL GASPARINI.
advogado a ela se adaptar, devolvendo o que recebeu se a ação for improcedente, ou parte do valor
em caso de procedência parcial, ou então cobrar eventual diferença, se a liminar ou tutela
antecipada for ampliada. O advogado pode fixar o valor do percentual ad exitum, no valor mínimo
de quatro meses do beneficio mensal obtido, tendo em vista que o valor mínimo de quatro prestações
mensais, foi fixado e aceito pelas partes como sendo o valor mínimo a ser cobrado pelo advogado
para a prestação do serviço. O que o advogado não pode fazer, é acumular honorários de êxito com
honorários fixos de determinado número de prestações mensais obtidas pelo cliente, ou fixar o valor
mínimo em mais de 05 prestações mensais, por ferir os limites da moderação e da
proporcionalidade. Precedentes E-3.696/2008, E-3.683/2008, E-3.699/2008, E-3.769/2009, E-
3.858/2010, E-3.990/2011 E-4.007/2011, E-4.216/2013 e E-4.482/2015. Proc. E-4.606/2016 - v.u.,
em 17/03/2016, do parecer e ementa do Rel. Dr. LUIZ ANTONIO GAMBELLI- Rev. Dr. SYLAS
KOK RIBEIRO - Presidente Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI.
1.- Nas ações previdenciárias com prestação continuada, poderá o advogado cobrar os honorários
advocatícios até o limite de 30% (Tabela de Honorários da OAB-SP), sobre os valores vencidos até
a prolação da sentença mais doze parcelas a vencer, sem o ferimento dos princípios éticos da
moderação e proporcionalidade.
2.- A cobrança de consulta é um direito do advogado, estando seus valores mínimos fixados na
Tabela de Honorários da OAB-SP. Porém, sua cobrança ao final de ação previdenciária, na qual
foram acordados honorários contratuais de 30%, como pretendido, incorre em desvio ético, por
contrariar os princípios da moderação e proporcionalidade.
3.- A pretensão do advogado ao recebimento de honorários fixos (três parcelas da pensão), além dos
contratados (30%), encontra resistência nos princípios éticos da moderação e proporcionalidade.
4.- Os honorários sucumbenciais não incidem nas reclamações trabalhistas e nas ações
previdenciárias, por se tratar de advocacia de risco, razão pela qual é autorizada a cobrança de até
30% para os honorários contratuais. Porém, nos casos em que houver sucumbência, a soma dos
dois honorários, não poderá ultrapassar a vantagem obtida pelo cliente, face à vedação contida no
artigo 38 do CED.
5.- Finalmente, em caso de necessidade de serem realizadas viagens, extração de cópias,
autenticações ou outras diligência, poderá o advogado cobrá-las no final da ação, quando da
prestação de contas, desde que, constem especificamente do contrato de honorários e sejam
efetivamente comprovados. Proc. E-4.469/2015 - v.u., em 02/02/2015, do parecer e ementa do Rel.
Dr. GUILHERME FLORINDO FIGUEIREDO - Rev. Dr. LUIZ ANTONIO GAMBELLI - Presidente
Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
19.6 - Prescrição
Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários
de advogado, contado o prazo:
I - do vencimento do contrato, se houver;
II - do trânsito em julgado da decisão que os fixar;
III - da ultimação do serviço extrajudicial;
IV - da desistência ou transação;
V - da renúncia ou revogação do mandato.
Prescreve em cinco anos a ação de exigir contas pelas
quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros
por conta dele.
utilizada como referência e especialmente para a relação cliente x advogado. Foi constatado que o
referido site de correspondentes alerta a respeito da importância da valorização, bem como da
necessidade de se coibir o aviltamento dos honorários. Também ficou claro que não há leilão entre
os advogados ou qualquer distinção entre este ou aquele profissional; apenas são disponibilizados
os dados cadastrais para contato. Ademais, constatei que a ordem em que os nomes aparecem é
aleatória, impedindo assim qualquer favorecimento. No que se diz respeito a eventual aviltamento
dos honorários, entendo que a questão do quanto a ser cobrado é muito subjetiva e específica, sendo
difícil a análise dos valores de maneira fria.
Proc. E-4.603/2016 - v.u., em 17/03/2016, do parecer e ementa do Rel. Dr. SYLAS KOK RIBEIRO -
Rev. Dr. FÁBIO TEIXEIRA OZI - Presidente Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI.
Parte Geral
1 – AÇÕES DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA OU QUE ASSUMAM ESTE CARÁTER:
Salvo outra disposição na presente, 20% sobre o valor econômico da questão. Mínimo, haja ou não
benefício patrimonial, R$ 3.991,07.
2 – RECURSOS:
Mandatário expressamente constituído ou substabelecido:
a) interposição de qualquer recurso, mínimo R$ 1.995,55;
b) contra-razões de qualquer recurso, mínimo R$ 1.995,55;
c) elaboração de memoriais, mínimo R$ 1.995,55;
d) sustentação oral, mínimo R$ 3.991,07;
e) simples acompanhamento de recurso, mínimo R$ 1.197,33.
NOTA: No caso de sustentação oral perante Tribunal sediado em outra cidade, mínimo R$ 7.982,15,
mais despesas de viagem.
3 – EXAME DE PROCESSOS EM GERAL:
Mínimo R$ 581,23.
4 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM AUDIÊNCIA:
Mínimo R$ 798,21.
5 – PRECATÓRIAS:
a) citação, intimação, notificação ou interpelação, mínimo R$ 968,71;
b) outros fins, mínimo R$ 1.356,19;
6 – ADVOCACIA DE PARTIDO:
Sem vínculo empregatício, valor mensal, mínimo R$ 1.995,55;
Advocacia Cível. Procedimentos Especiais
7 – MEDIDAS CAUTELARES:
Mínimo R$ 2.324,91.
8 – ORDINÁRIA DE DESPEJO:
Como advogado do autor ou do réu, 20% sobre o valor do aluguel correspondente a um ano de
locação, mínimo R$ 3.991,07;
9 – DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO DE ALUGUÉIS:
a) com purgação de mora – como advogado do autor 10% sobre o valor do débito;
b) como advogado do réu – 5% sobre o valor do débito;
c) em qualquer das hipóteses supra, mínimo R$ 1.396,88;
d) em se tratando de despejo por falta de pagamento (decretado), o mesmo valor previsto para a
ação ordinária de despejo;
e) ação de despejo por falta de pagamento, cumulada com cobrança de aluguéis – 15% sobre o
valor da causa, mínimo R$ 1.995,55;
10 – REVISÃO E ARBITRAMENTO DE ALUGUEL:
a) como advogado do locador – 20% sobre a vantagem anual obtida com o aluguel revisto;
b) como advogado do locatário – 20% sobre a diferença entre o valor locativo anual pedido e o
decorrente da sentença;
c) em qualquer hipótese, mínimo R$ 3.991,07;
11 – RENOVATÓRIA DE CONTRATO DE LOCAÇÃO:
a) procedente – 20% sobre o valor anual do novo aluguel;
b) improcedente, sem indenização – 20% sobre o último valor anual do aluguel;
c) improcedente com retomada, como advogado do locador – 10% sobre o valor total do último
contrato;
d) procedente, como advogado do locador – 20% sobre o valor anual da locação (novo aluguel);
e) mínimo, em qualquer das hipóteses, R$ 3.991,07;
12 – POSSESSÓRIAS:
a) manutenção e reintegração de posse – 20% sobre o valor da coisa litigiosa, mínimo R$ 3.991,07;
b) interdito proibitório – 10% sobre o valor da coisa litigiosa, mínimo R$ 3.991,07;
13 – DIVISÃO E DEMARCAÇÃO DE TERRAS PARTICULARES:
a) não contestada – 5% sobre o valor do quinhão, que couber ao cliente;
b) contestada – 10% sobre o mesmo valor;
c) em ambas as hipóteses, mínimo R$ 3.991,07;
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 128
14 – RETIFICAÇÃO DE ÁREA:
Aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela. Mínimo R$ 3.991,07;
15 – USUCAPIÃO:
20% do valor do bem. Mínimo R$ 3.991,07;
16 – NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA:
Aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela. Mínimo R$ 3.991,07;
17 – EMBARGOS DE TERCEIRO, OPOSIÇÃO E ASSISTÊNCIA:
Observar item 1 da PARTE GERAL desta Tabela. Mínimo, em qualquer hipótese, R$ 3.991,07;
18 – DESAPROPRIAÇÃO:
a) direta – 10% sobre a diferença entre a oferta e a indenização final, mínimo R$ 4.843,54;
b) indireta – aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela, mínimo R$ 4.843,54;
19 – CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, DEPÓSITO, ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE
TÍTULO AO PORTADOR, PRESTAÇÃO DE CONTAS:
a) consignação extrajudicial, mínimo R$ 968,71;
b) consignação judicial, depósito, anulação e substituição de título ao portador, prestação de contas
– aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela. Mínimo R$ 3.991,07;
20 – AÇÃO MONITÓRIA:
Aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela, mínimo R$ 1.937,42;
21 – CONCORDATA, RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA:
a) advogado do devedor – 2% a 6% do passivo privilegiado e quirografário, excluída defesa na
esfera criminal, mínimo R$ 6.780,95;
b) representação do comissário, administrador ou síndico – comissão prevista em lei ou fixada
judicialmente, sem prejuízo do estipulado para habilitação do crédito do cliente, mínimo R$
1.995,55;
c) habilitação de crédito e seu acompanhamento – 10% do valor do crédito, mínimo R$ 968,71;
d) pedido de restituição – 10% do valor da coisa reclamada, mínimo R$ 1.995,55;
e) extinção de obrigações – 1% a 3% sobre o valor do passivo, inclusive tributário, mínimo R$
5.986,62;
22 – INSOLVÊNCIA CIVIL:
a) advogado do requerente – 10% sobre o valor do crédito, mínimo R$ 2.906,12.
b) representação do devedor – 1% a 3% do valor total do passivo, mínimo R$ 1.995,55;
23 – DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADE:
a) 10% a 20% sobre os haveres recebidos pelo cliente;
b) como advogado dos demais sócios ou da sociedade – 10% sobre a quantia efetivamente paga ao
sócio retirante;
c) em qualquer hipótese, mínimo R$ 3.991,07.
d) como advogado do liquidante – 10% sobre o valor efetivamente apurado, mínimo R$ 3.991,07.
24 – EXTINÇÃO DE CONDOMÍNIO:
10% a 20% sobre o valor do quinhão, mínimo R$ 3.991,07.
25 – MANDADO DE SEGURANÇA:
10% a 20% sobre o valor econômico da questão. Como advogado do impetrante e/ ou do impetrado,
mínimo R$ 3.991,07.
26 – HABEAS DATA:
Mínimo R$ 1.995,55.
27 – AÇÃO CIVIL PÚBLICA:
Mínimo R$ 3.991,07.
28 – MANDADO DE INJUNÇÃO:
Mínimo R$ 1.995,55.
29 – JUÍZO ARBITRAL:
Aplica-se o disposto no item 1 da PARTE GERAL desta Tabela, mínimo R$ 3.991,07.
30 – SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL:
Aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela, mínimo R$ 1.937,42.
31 – RETIFICAÇÃO DE REGISTRO E AVERBAÇÃO:
Mínimo R$ 1.995,55.
32 – REGISTRO TORRENS:
a) como advogado do registrante, sem oposição – metade do item 1 da PARTE GERAL desta
Tabela;
b) com oposição – aplica-se item 1 da PARTE GERAL desta Tabela. Mínimo R$ 1.995,55.
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 129
33 – ORGANIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES:
3% a 6% sobre o valor do bem destinado à instituição, mínimo R$ 3.991,07.
34 – JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E PREVIDENCIÁRIOS:
Ações Cíveis e Previdenciárias – aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela, mínimo R$
1.197,33.
Juízo de Família e Sucessões
35 – INVENTÁRIOS E ARROLAMENTOS:
Como advogado do cônjuge supérstite, inventariante e todos os herdeiros, 6% sobre o valor real do
monte-mor inclusive dos bens alienados durante o processo, mínimo R$ 3.991,07. No caso do
advogado representar apenas o meeiro, herdeiro ou legatário, 6% sobre o valor real da meação, do
quinhão hereditário ou do legado, mínimo R$ 1.995,55. Como advogado do usufrutuário, 3% sobre
o valor real dos bens objeto do usufruto, mínimo R$ 1.995,55. Como advogado do inventariante
dativo ou do testamenteiro, 20% da remuneração que for atribuída ao cliente, mínimo R$ 1.995,55.
36 – HABILITAÇÃO DE CRÉDITO EM INVENTÁRIO OU ARROLAMENTO:
20% sobre o valor do crédito, mínimo: R$ 1.995,55.
37 – TESTAMENTOS E CODICILOS:
Apresentação e registro, mínimo R$ 1.995,55.
38 – ANULAÇÃO DE TESTAMENTO:
Aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela, mínimo R$ 3.991,07.
39 – SEPARAÇÃO CONSENSUAL:
a) se houver bens a partilhar e sendo advogado de ambos os requerentes, o previsto para
inventários e arrolamentos;
b) em se tratando de advogado de apenas um dos cônjuges, o mesmo percentual previsto para
inventários e arrolamentos, calculado sobre a parte cabente ao cliente;
c) se não houver bens sujeitos à partilha, caberá ao advogado de ambas as partes ou, isoladamente,
de uma delas, o mínimo de R$ 1.995,55.
40 – SEPARAÇÃO JUDICIAL:
Havendo bens a partilhar, o percentual previsto para inventários e arrolamentos (item 35). Mínimo,
em qualquer hipótese, R$ 3.991,07.
41 – CONVERSÃO DE SEPARAÇÃO EM DIVÓRCIO:
a) pedido feito por ambos os cônjuges, mínimo R$ 1.995,55;
b) pedido litigioso, feito por um dos cônjuges, mínimo R$ 3.991,07. Havendo bens a partilhar, o
mesmo critério estabelecido para inventários e arrolamentos.
42 – DIVÓRCIO FUNDADO EM SEPARAÇÃO DE FATO:
Havendo bens a partilhar, o percentual para inventários e arrolamentos, mínimo R$ 3.991,07.
43 – ANULAÇÃO DE CASAMENTO:
Havendo bens a partilhar, o percentual para inventários e arrolamentos, mínimo R$ 3.991,07.
44 – INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE:
Aplica-se o item 1 da PARTE GERAL desta Tabela, mínimo R$ 3.991,07.
45 – AÇÃO DE ALIMENTOS:
Como advogado do autor ou do réu, em ação de alimentos, revisão ou exoneração de pensão
alimentícia, valor de três meses da pensão fixada ou exonerada. Em caso de revisão, valor
equivalente à diferença entre a pensão anterior e a revista, para o período de 12 meses, mínimo R$
1.995,55.
46 – REGULAMENTAÇÃO DE VISITA:
Mínimo R$ 2.906,12.
47 – INTERDIÇÃO, TUTELA OU CURATELA:
Mínimo R$ 2.906,12.
48 – SUB-ROGAÇÃO DE VÍNCULO OU LEVANTAMENTO DE CLÁUSULA RESTRITIVA:
Metade do percentual relativo ao inventário, calculado sobre o valor do bem, mínimo R$ 3.991,07.
49 – ADOÇÃO:
Mínimo R$ 2.906,12.
50 – EMANCIPAÇÃO OU SUPRIMENTO:
Mínimo R$ 1.995,55.
51 – OUTORGA JUDICIAL DE CONSENTIMENTO:
Mínimo R$ 2.906,12.
52 – EXTINÇÃO DE USUFRUTO OU FIDEICOMISSO:
Mínimo R$ 2.906,12.
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 130
Mínimo R$ 2.906,12.
76 – CRIMES ELEITORAIS:
Mínimo R$ 3.991,07.
77 – INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO:
Mínimo R$ 2.906,12.
Advocacia Trabalhista
78 – RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS:
a) patrocínio do reclamante: 20% a 30% sobre o valor econômico da questão ou eventual acordo,
sem a dedução dos encargos fiscais e previdenciários, mínimo: R$ 798,21;
b) patrocínio do reclamado: 20% a 30% sobre o valor econômico da questão, mínimo R$ 2.906,12.
79 – PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL DE DEMISSÃO DE EMPREGADO:
Mínimo R$ 1.995,55.
80 – INQUÉRITO PARA DEMISSÃO DE EMPREGADO:
Mínimo R$ 1.995,55.
81 – FORMULAÇÃO DE ACORDOS, CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO E DISSÍDIOS:
Mínimo R$ 3.991,07, como advogado de qualquer das partes.
Advocacia Previdenciária
82 – POSTULAÇÃO ADMINISTRATIVA:
20% a 30% sobre o valor econômico da questão, mínimo R$ 3.991,07.
83 – JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA:
Mínimo R$ 1.995,55 .
84 – JUSTIFICAÇÃO JUDICIAL:
Mínimo R$ 1.995,55.
85 – AÇÃO DE COGNIÇÃO: CONDENATÓRIA, CONSTITUTIVA E DECLARATÓRIA:
20% a 30% sobre o valor econômico da questão ou eventual acordo, sem a dedução dos encargos
fiscais e previdenciários.
Acidente de Trabalho
86 – INDENIZAÇÃO:
20% a 30% sobre o valor econômico da questão, mínimo R$ 3.991,07.
Advocacia Eleitoral
87 – POSTULAÇÃO EM GERAL:
Impugnações, queixa ou representação, sustentações, mínimo R$ 3.991,07.
Vara da Infância e Juventude
88 – INTERVENÇÃO:
Em qualquer processo, mínimo R$ 2.324,91.
Advocacia Extrajudicial
89 – INTERVENÇÃO:
Do advogado para solução de qualquer assunto no terreno amigável. Havendo interesse econômico,
10% desse valor. Mínimo R$ 1.995,55, mesmo quando for de valor inestimável.
90 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
Intervenção perante a administração pública: 10% a 20% sobre o valor econômico da questão,
mínimo R$ 1.995,55,
91 – DEFESA ADMINISTRATIVA:
Em sindicância ou processo administrativo disciplinar, mínimo R$ 3.991,07.
92 – PROCESSO ADMINISTRATIVO:
Em geral, 10% a 20% sobre o valor econômico da questão, mínimo R$ 3.991,07.
93 – CONTRATOS EM GERAL:
Minuta de contrato ou de qualquer documento: 2% do seu valor, mínimo R$ 1.197,33.
94 – TESTAMENTO:
Minuta de testamento e/ ou assistência ao ato, mínimo R$ 1.995,55.
95 – DOCUMENTAÇÃO IMOBILIÁRIA (excluídas as hipóteses dos artigos 212 e 213 da Lei no
6.015, de 31 de dezembro de 1973 – nesse caso, vide item 91 ou 14 desta Tabela, conforme o caso):
a) estudo ou organização de documentação imobiliária, mínimo R$ 1.596,43(o estudo e a
organização não compreendem a extração da respectiva documentação);
b) elaboração de contrato: 2% do seu valor, mínimo R$ 1.596,43;
c) quando o trabalho envolver as duas tarefas, mínimo de 3%.
96 – ASSEMBLÉIAS:
Participação em assembléias, mínimo R$ 1.596,43.
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97 – CONSULTA:
Verbal, em horário comercial (das 8 às 18 horas), mínimo R$ 290,61 (fora desse horário, acréscimo
de 20 a 30%).
98 – PARECER:
Escrito, mínimo R$ 1.995,55.
99 – HORA TÉCNICA DE TRABALHO:
Nos contratos onde sejam fixados honorários em função do tempo trabalhado, mínimo R$
290,61/hora.
100 – INVENTÁRIO, SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO CONSENSUAL (Lei no 11.441, de 4 de janeiro de
2007)
I - INVENTÁRIO:
a) como Advogado do cônjuge supérstite, companheiro(a), inventariante e todos(as) os(as)
herdeiros(as) ou na hipótese de herdeiro(a) único(a) universal ou por adjudicação (cessionário ou
não), 6% (seis) sobre o valor real do monte-mor, mínimo R$ 1.995,55;
b) no caso do(a) Advogado(a) representar apenas o(a) meeiro(a) ou somente um dos herdeiros, 6%
(seis) sobre o valor real da meação ou do quinhão hereditário, mínimo R$ 1.995,55.
II – SEPARAÇÃO CONSENSUAL:
a) se houver bens a partilhar e sendo Advogado de ambos os requerentes, o previsto para
inventário, constante na alínea “a” do item I anterior;
b) em se tratando de Advogado de apenas um dos cônjuges, o mesmo percentual previsto para
inventário nessa hipótese (alínea “b” do item I anterior), calculado sobre a parte cabente ao
cliente;
c) se não houver bens sujeitos à partilha, caberá ao Advogado de ambas as partes ou, isoladamente,
de uma delas, o mínimo de R$ 1.995,55.
III – DIVÓRCIO CONSENSUAL:
Havendo bens a partilhar ou não, conforme o caso, o mesmo critério estabelecido para separação
(alíneas “a”, “b” e “c” do item II anterior). Mínimo R$ 1.995,55.
20.1 - Histórico
Luis Gama, nascido em 1830, filho de um fidalgo português
e de uma escrava liberta, deu inicio a oferta de serviços de
caráter gratuito no Brasil.
Vendido ilegalmente como escravo pelo próprio pai e
alfabetizado por um amigo em uma fazenda, foi aluno ouvinte do
curso de Direito da USP.
Anunciava seus serviços em jornais, oferecendo-se para
gratuitamente defender causas de libertação de escravos.
Morreu em 1882, sendo que outorgaram-lhe a libertação de
aproximadamente mil escravos.
Ruy Barbosa também gratuitamente advogou pela causa
abolicionista.
Também lutou contra a restrição de direitos civis quando
pro bono defendeu os marinheiros na Revolta da Chibata. Ruy fez um
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 133
20.2 - Conceito
Conforme o CED/2016, considera-se advocacia pro bono a
prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em
favor de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus
assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos
para a contratação de profissional.
A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de
pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para,
sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado.
A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins
político-partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições
que visem a tais objetivos, ou como instrumento de publicidade
para captação de clientela.
No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar como
defensor nomeado, conveniado ou dativo, o advogado empregará o
zelo e a dedicação habituais, de forma que a parte por ele
assistida se sinta amparada e confie no seu patrocínio.
parecer e ementa do Rel. Dr. FÁBIO KALIL VILELA LEITE, Rev. Dr. GUILHERME MARTINS
MALUFE - Presidente Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI.
o sigilo das informações confidenciais a que teve acesso por intermédio da outra parte. Havendo
necessidade de se revelar fatos sigilosos para uma defesa eficiente e rigorosa dos interesses de sua
cliente, deverá o advogado recusar o patrocínio da ação. Proc. E-4.6702016 - v.m., em 16/06/2016,
do parecer e ementa do Rel. Dr. GUILHERME MARTINS MALUFE - Rev. Dr. FÁBIO GUIMARÃES
CORRÊA MEYER - Presidente Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI.
PUBLICIDADE – IMODERAÇÃO.
Advogado que pretende ligar para empresas e dar publicidade a causas patrocinadas vitoriosas.
Finalidade que aberra do conteúdo informativo das comunicações profissionais. Violação dos
artigos 33, parágrafo único e 34, inciso IV do Estatuto; artigos 5º da Resolução 94/2000.
Precedente – E-2.946/2004.Proc. E- 4.054/2011 - v.u., em 24/11/2011, do parecer e ementa do Rel.
Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI - Rev. Dr. CLÁUDIO FELIPPE ZALAF, Presidente Dr.
CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
descabendo sua utilização fora deste universo, devendo ser emitido pela própria Ordem ou com
autorização desta. Exegese dos artigos 39, VIII c.c. art. 44 no novo Código de Ética, artigo 3º, “f”
do Provimento 94/2000 do Conselho Federal da OAB e no Direito Comparado, artigos 25, 94,
tópico 2, g, tópico 3 b, e, i do Estatuto da Ordem dos Advogados de Portugal. Proc. E-4.630/2016 -
v.m., em 26/04/2016, do parecer e ementa do julgador Dr. FABIO KALIL VILELA LEITE, vencido o
Rel. Dr. ZANON DE PAULA BARROS - Rev. Dr. FÁBIO DE SOUZA RAMACCIOTTI - Presidente
Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI.
parecer e ementa do Rel. Dr. SÉRGIO KEHDI FAGUNDES - Rev. Dr. FÁBIO PLANTULLI –
Presidente em exercício Dr. CLÁUDIO FELIPPE ZALAF.
48 do CED. V.M., em 19/05/2005, do parecer e ementa do Rel. Dr. CLÁUDIO FELIPPE ZALAF -
Rev. Dr. FABIO KALIL VILELA LEITE - Presidente Dr. JOÃO TEIXEIRA GRANDE.
de julgamento, seus pareceres e demais despachos, mas, ao contrario, deve caminhar rigorosamente
através dos dispositivos éticos e estatutários existentes, honrando a nobre missão que a Ordem dos
Advogados do Brasil lhe confiou. A distribuição de folhetos, panfletos, de folders, boletins
informativos, circulares, cartas como a mala direta e congêneres, são tipificadas como Publicidade
Direta e podem ser utilizados de forma moderada e direcionada aos colegas, clientes, pessoas que
os solicitem ou autorizem previamente, mas nunca de forma generalizada a uma coletividade
indiscriminada, por ser este agir típico de mercantilização do procedimento, com objetivo de
captação de causas e clientes, o que é vedado, pois avilta a nobreza e sobriedade de nossa
profissão. Apesar de não constituir infração ética, até mesmo porque trata-se de centenária
tradição, a falta de titulação acadêmica inibe o uso Doutor, tratamento este ao qual não devemos
recusar se partir de nossos clientes e demais pessoas. Tal tratamento, por consideração e respeito,
advirá com os anos e a própria postura do Advogado no decorrer de sua vida profissional e pessoal
na sociedade onde se insere. Quanto ao uso das chamadas redes sociais para publicidade, nada a
obstar desde que cumprido o Provimento 94/2000 do Conselho Federal e legislação correlata.
Proc. E-4.424/2014 - v.u., em 18/09/2014, do parecer e ementa do Rel. Dr. FABIO KALIL VILELA
LEITE - Rev. Dra. MARCIA DUTRA LOPES MATRONE - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS
DA SILVA.
26.1 - As incompatibilidades
A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do
cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente.
Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defensores
Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública
direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para
o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o
período da investidura.
A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com
as seguintes atividades:
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 161
representação, deve agir com redobrada cautela, fundando-se em segura convicção, a ser exposta
em peça fundamentada. Nos termos do art. 4º e parágrafo único do EAOB, são nulos os atos
praticados por advogado que exerça atividade incompatível com a advocacia. Sobre a conduta, em
processo judicial, que deve ser tomada por advogado que toma conhecimento de ato praticado em
infração aos arts. 4º e 29 do EAOAB, não cabe manifestação do TED-I. Não conhecimento, nesta
parte. V.U., em 14/04/2005, do parecer e ementa do Rel. Dr. FÁBIO DE SOUZA RAMACCIOTTI -
Rev.ª. Dr.ª. MARIA DO CARMO WHITAKER - Presidente Dr. JOÃO TEIXEIRA GRANDE.
de voto convergente do revisor Dr. FÁBIO DE SOUZA RAMACCIOTTI - Presidente Dr. PEDRO
PAULO WENDEL GASPARINI.
posições estas que poderiam, em tese, frisamos, estabelecer imagem relacionada com tráfico de
influência, situação de temor, represália ou a esperança de tratamento privilegiado nas suas
relações, implicando, via de conseqüência, em captação de clientes e causas, estabeleceu restrições,
exteriorizadas naquele, em três institutos: no impedimento, onde existe vedação parcial do exercício
da advocacia; na incompatibilidade, advindo a proibição total daquela e a incompatibilidade
relativa ou impedimento genérico, previsto no artigo 29 do Estatuto. Proc. E-4.589/2016 - v.u., em
17/03/2016, do parecer e ementa do Rel. Dr. FABIO KALIL VILELA LEITE - Rev. Dr. FÁBIO DE
SOUZA RAMACCIOTTI - Presidente Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI.
A restrição do impedimento ético exsurgi quando o advogado atua como tal e não quando está a
exercer outra atividade profissional que não se confunde com a primeira. O exercício por advogado
de atividade não advocatícia é permitido, salvo as exceções elencadas no artigo 28 do Estatuto. Não
atuou como advogado da empregadora e nem estava lá a procura de captar causas e/ou clientes.
Seu labor era lecionar. Cabe ponderar dever o advogado, mesmo não atuando como tal para seu
antigo empregador, preservar sua conduta ética, resguardando de forma perene, o sigilo, caso tenha
tido acesso a informações privilegiadas. O conhecimento deste quanto ao funcionamento interno da
empregadora e suas relações de amizade com os demais professores, sejam eles da área jurídica ou
não, não caracterizam qualquer impedimento, seja legal ou ético eis que não viola sigilo a que
tivesse conhecimento por dever do oficio de advogar. Afinal, a clientela do advogado, regra geral,
advém do próprio ambiente que freqüenta, de seu círculo de conhecidos e amigos, dos parentes, não
sendo crível impedir que advogue para tais. O princípio a ser seguido é simples, básico e natural: o
cliente que procura o advogado e não este àquele! Proc. E-4.466/2015 - v.u., em 02/02/2015, do
parecer e ementa do Rel. Dr. FABIO KALIL VILELA LEITE - Rev. Dra. BEATRIZ M. A. CAMARGO
KESTENER - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
27.1- Advertência
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 169
27.2 - Censura
Aplicada as penas menos graves.
Embora fique registrada no assentamento dos inscritos, a
pena de censura não é objeto de publicidade. Ou seja, somente o
advogado e a Ordem tem conhecimento da censura.
São as seguintes infrações puníveis com a censura:
I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou
facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos,
proibidos ou impedidos;
II - manter sociedade profissional fora das normas e
preceitos estabelecidos nesta lei;
III - valer-se de agenciador de causas, mediante
participação nos honorários a receber;
IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção
de terceiros;
V - assinar qualquer escrito destinado a processo
judicial ou para fim extrajudicial que não tenha feito, ou em que
não tenha colaborado;
VI - advogar contra literal disposição de lei,
presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na
inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento
judicial anterior;
VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional;
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 170
27.3 - Suspensão
A suspensão acarreta ao infrator a interdição do
exercício profissional, em todo o território nacional, pelo prazo
de trinta dias a doze meses, de acordo com os critérios de
individualização da pena.
Deve haver a publicidade, e registro no assento, no
cumprimento da sanção.
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 171
Advogado que cumpre pena de suspensão não pode, durante o prazo de cumprimento da pena,
exercer qualquer direito ou prerrogativa de advogado. Inclui-se nesse impedimento o direito de
frequentar as salas de advogados nos fóruns e nas subsecções, bem como usufruir de quaisquer
benefícios que elas propiciam aos advogados. Proc. E-4.335/2013 - v.u., em 12/12/2013, do parecer
e ementa do Rel. Dr. ZANON DE PAULA BARROS - Rev. Dr. GUILHERME FLORINDO
FIGUEIREDO - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
27.4 - Exclusão
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 173
27.5 - Multa
Possui natureza acessória, ou seja, jamais é imposta de
forma isolada.
É aplicada cumulativamente com a censura ou com a
suspensão.
Cabível no caso de reincidência na pratica já
anteriormente condenada pela OAB.
O valor é de uma a dez unidades
29.0 - AS CORREGEDORIAS-GERAIS
As Corregedorias-Gerais integram o sistema disciplinar da
Ordem dos Advogados do Brasil.
O Secretário-Geral Adjunto exerce, no âmbito do Conselho
Federal, as funções de Corregedor-Geral, cuja competência é
definida em Provimento.
Nos Conselhos Seccionais, as Corregedorias-Gerais terão
atribuições da mesma natureza, observando, no que couber,
Provimento do Conselho Federal sobre a matéria.
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 178
Ao Corregedor compete:
I - exercer funções de inspeção e correição permanentes
sobre o funcionamento de todas as Turmas do TED;
II - decidir reclamações contra os atos atentatórios da
boa e normal ordem processual praticados pelas Turmas e/ou seus
Presidentes, quando inexistir recurso específico, cabendo recurso
de suas decisões para o Conselho Secional;
III - cuidar para que todas as Turmas tenham o mesmo
padrão de funcionamento e serviço, além de orientar no sentido de
se estabelecer critério único de prestação jurisdicional
administrativa, sem regionalizações;
IV - propor ao Conselho e decretação de intervenção em
qualquer das Turmas que não observar as recomendações da
Corregedoria.
30.1 - Competência
O poder de punir disciplinarmente os inscritos na OAB
compete exclusivamente ao Conselho Seccional em cuja base
territorial tenha ocorrido a infração, salvo se a falta for
cometida perante o Conselho Federal.
A representação contra membros do Conselho Federal e
Presidentes de Conselhos Seccionais é processada e julgada pelo
Conselho Federal, sendo competente a Segunda Câmara reunida em
sessão plenária.
A representação contra membros da diretoria do Conselho
Federal, Membros Honorários Vitalícios e detentores da Medalha Rui
Barbosa será processada e julgada pelo Conselho Federal, sendo
competente o Conselho Pleno.
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 179
30.3 - Instauração
O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante
representação do interessado.
A instauração, de ofício, do processo disciplinar dar-se-
á em função do conhecimento do fato, quando obtido por meio de
fonte idônea ou em virtude de comunicação da autoridade
competente.
Não se considera fonte idônea a que consistir em denúncia
anônima.
A representação será formulada ao Presidente do Conselho
Seccional ou ao Presidente da Subseção, por escrito ou
verbalmente, devendo, neste último caso, ser reduzida a termo.
Nas Seccionais cujos Regimentos Internos atribuírem
competência ao Tribunal de Ética e Disciplina para instaurar o
processo ético disciplinar, a representação poderá ser dirigida ao
seu Presidente ou será a este encaminhada pelo Presidente da
Secção ou Subseção oque a houver recebido.
A representação deverá conter:
I - a identificação do representante, com a sua
qualificação civil e endereço;
II - a narração dos fatos que a motivam, de forma que
permita verificar a existência, em tese, de infração disciplinar;
III - os documentos que eventualmente a instruam e a
indicação de outras provas a ser produzidas, bem como, se for o
caso, o rol de testemunhas, até o máximo de cinco;
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 180
30.4 - Distribuição
Recebida a representação, o Presidente do Conselho
Seccional ou o da Subseção, quando esta dispuser de Conselho,
designa relator, por sorteio, um de seus integrantes, para
presidir a instrução processual.
Os atos de instrução processual podem ser delegados ao
Tribunal de Ética e Disciplina, conforme dispuser o regimento
interno do Conselho Seccional, caso em que caberá ao seu
Presidente, por sorteio, designar relator.
Antes do encaminhamento dos autos ao relator, serão
juntadas a ficha cadastral do representado e certidão negativa ou
positiva sobre a existência de punições anteriores, com menção das
faltas atribuídas. Será providenciada, ainda, certidão sobre a
existência ou não de representações em andamento, a qual, se
positiva, será acompanhada da informação sobre as faltas
imputadas.
O relator, atendendo aos critérios de admissibilidade,
emitirá parecer propondo:
a) propondo a instauração de processo disciplinar;
b) o arquivamento liminar da representação.
Arquivamento liminar é a extinção, sem qualquer instrução
procedimental ou apreciação de mérito, do processo ético-
disciplinar despido dos pressupostos legais de admissibilidade.
O prazo será de 30 (trinta) dias, sob pena de
redistribuição do feito pelo Presidente do Conselho Seccional ou
da Subseção para outro relator, observando-se o mesmo prazo.
O Presidente do Conselho competente ou, conforme o caso,
o do Tribunal de Ética e Disciplina, proferirá despacho declarando
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 181
30.5 - Da notificação
Compete ao relator do processo disciplinar determinar a
notificação dos interessados para prestar esclarecimentos ou a do
representado para apresentar defesa prévia, no prazo de 15
(quinze) dias, em qualquer caso.
A notificação inicial para a apresentação de defesa
prévia ou manifestação em processo administrativo perante a OAB
deverá ser feita através de correspondência, com aviso de
recebimento, enviada para o endereço profissional ou residencial
constante do cadastro do Conselho Seccional.
Incumbe ao advogado manter sempre atualizado o seu
endereço residencial e profissional no cadastro do Conselho
Seccional, presumindo-se recebida a correspondência enviada para o
endereço nele constante.
Frustrada a entrega da notificação, será a mesma
realizada através de edital, a ser publicado na imprensa oficial
do Estado, dele não podendo constar qualquer referência de que se
trate de matéria disciplinar, constando apenas o nome completo do
advogado, o seu número de inscrição e a observação de que ele
deverá comparecer à sede do Conselho Seccional ou da Subseção para
tratar de assunto de seu interesse.
As demais notificações no curso do processo disciplinar
serão feitas através de correspondência ou através de publicação
na imprensa oficial do Estado ou da União, quando se tratar de
processo em trâmite perante o Conselho Federal, devendo, as
publicações, observarem que o nome do representado deverá ser
substituído pelas suas respectivas iniciais, indicando-se o nome
completo do seu procurador ou o seu, na condição de advogado,
quando postular em causa própria.
Se o representado não for encontrado ou ficar revel, o
Presidente do Conselho competente ou, conforme o caso, o do
Tribunal de Ética e Disciplina designar-lhe-á defensor dativo.
Unisalesiano –Apostila de Ética 2017 – Prof. Ms. José Pancotti Jr. 182
30.8 - As Consultas
As consultas submetidas ao Tribunal de Ética e Disciplina
receberão autuação própria, sendo designado relator, por sorteio,
para o seu exame, podendo o Presidente, em face da complexidade da
questão, designar, subsequentemente, revisor.
O relator e o revisor têm prazo de 10 (dez) dias cada um
para elaboração de seus pareceres, apresentando-os na primeira
sessão seguinte, para deliberação.
30.9 - Recurso
A conduta dos interessados, no processo disciplinar, que
se revele temerária ou caracterize a intenção de alterar a verdade
dos fatos, assim como a interposição de recursos com intuito
manifestamente protelatório, contrariam os princípios deste
Código, sujeitando os responsáveis à correspondente sanção.
Os recursos contra decisões do Tribunal de Ética e
Disciplina, ao Conselho Seccional, regem-se pelas disposições do
Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, do
Regulamento Geral e do Regimento Interno do Conselho Seccional.
Cabe recurso ao Conselho Federal de todas as decisões
definitivas proferidas pelo Conselho Seccional, quando não tenham
sido unânimes ou, sendo unânimes, contrariem esta lei, decisão do
Conselho Federal ou de outro Conselho Seccional e, ainda, o
regulamento geral, o Código de Ética e Disciplina e os
Provimentos.
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30.10 - Revisão
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30.12 - Prescrição
Prescrição é o perecimento da pretensão punitiva (ou
seja, perda do poder punitivo da OAB), em razão da paralisação do
processo por mais de três anos pendente de despacho ou julgamento
(prescrição intercorrente) ou do decurso do período de cinco anos,
contados da data da constatação oficial do fato punível em tese.