História - Módulo 18:: Economia Açúcareira
História - Módulo 18:: Economia Açúcareira
História - Módulo 18:: Economia Açúcareira
ECONOMIA AÇÚCAREIRA.
Economia Açucareira XVI
1)Antecedentes Históricos:
O nordeste possui posição geográfica
favorável para o transporte
O solo de Massapé
SISTEMA COLONIAL
4) Atividades Complementares
A) Mandioca: Alimentação para os
escravos
B) Pecuária: Alimento, vestuário,
transporte e força motriz
C) Algodão: Vestuário dos escravos
D) Tabaco: plantado no sul da Bahia e foi
utilizado na compra dos escravos
5) Sociedade Nordestina:
A) Patriarcal,
B) Escravocrata,
C) Rural,
D) Religiosa,
E) Aristocrática.
Os Senhores de Engenho eram os homens-
bons que participavam das Câmaras
Municipais, deste modo criavam leis e
cobravam impostos.
Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de
colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da
ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da
globalização.
A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois
ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente
americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e
epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no
resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de
exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos
autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de
funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.
1. (Unesp 2018) Os problemas ocorridos na colonização das ilhas do Caribe podem ser
considerados “exemplares para toda a América”, pois geraram
a) a identificação de uma grande oportunidade, para nativos e europeus, de conviver com
outros povos e desenvolver a tolerância e o respeito a valores morais e culturais diferentes.
b) o temor, nos indígenas, diante da ambição europeia e a percepção, pelos europeus, da
dificuldade de estruturar o empreendimento colonial e manter o controle de terras e povos
tão distantes.
c) o início de um longo conflito entre os europeus e as populações nativas, que provocou
perdas humanas e financeiras nos dois lados, inviabilizando a exploração comercial da
América.
d) a formação de uma elite colonial que recusava submeter-se às ordens das coroas europeias
e dispunha de plena autonomia na produção e comercialização das mercadorias.
e) o reconhecimento, pelos europeus, da necessidade de instalação de feitorias no litoral para
a segurança dos viajantes e a aceitação, pelos nativos, da hegemonia dos conquistadores.
2. (Unesp 2018) “A instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones”
contribuiu para a dominação espanhola e portuguesa da América, uma vez que os religiosos
a) mediaram os conflitos entre grupos indígenas rivais e asseguraram o estabelecimento de
relações amistosas destes com os colonizadores.
b) aceitaram a imposição de tributos às comunidades indígenas, mas impediram a utilização de
nativos na agricultura e na mineração.
c) toleraram as religiosidades dos povos nativos e assim conseguiram convencê-los a colaborar
com o avanço da colonização.
d) rejeitaram os regimes de trabalho compulsório, mas estimularam o emprego de mão de obra
indígena em obras públicas.
e) desenvolveram missões de cristianização dos nativos e facilitaram o emprego de mão de
obra indígena na empresa colonial.
3. (Mackenzie 2017) No Brasil do século XVI, a sociedade tinha, no engenho, o centro de sua
organização.
4. (Espcex (Aman) 2017) As relações entre a metrópole e a colônia foram regidas pelo
chamado pacto colonial, sendo este aspecto uma das principais características do
estabelecimento de um sistema de exploração mercantil implementado pelas nações europeias
com relação à América.
6. (Enem cancelado 2009) Formou-se na América tropical uma sociedade agrária na estrutura,
escravocrata na técnica de exploração econômica, híbrida de índio — e mais tarde de negro —
na composição. Sociedade que se desenvolveria defendida menos pela consciência de raça,
do que pelo exclusivismo religioso desdobrado em sistema de profilaxia social e política. Menos
pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. Mas tudo isso subordinado ao
espírito político e de realismo econômico e jurídico que aqui, como em Portugal, foi desde o
primeiro século elemento decisivo de formação nacional; sendo que entre nós através das
grandes famílias proprietárias e autônomas; senhores de engenho com altar e capelão dentro
de casa e índios de arco e flecha ou negros armados de arcabuzes às suas ordens.
7. (Pucpr 2009) "O açúcar - que se fez acompanhar sempre do negro - adoçou tantos aspectos
da vida brasileira que não se pode separar dele a civilização nacional. Deu-nos as sinhás de
engenho. As mulatas dengosas. Os diplomatas maneirosos, tipo barão de Penedo, barão de
Itamaracá, Sérgio Teixeira. Os políticos baianos - os mais melífluos e finos do Brasil. As toadas
dos cambiteiros. Os cantos das almajarras. As variações brasileiras da arte do papel rendilhado
de tabuleiro de bolo e do doce de dia de festa. Os poetas de madrigais mais suaves. Alguns
pregões brasileiríssimos: 'Sorvete, iaiá! É de maracujá'."
Fonte: FREYRE, Gilberto. "Açúcar". São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 55
8. (Puc-rio 2008) "Costumam alguns senhores dar aos escravos um dia em cada
semana para plantarem para si, mandando algumas vezes com eles o feitor para que não se
descuidem. E isto serve para que não padeçam fome, nem cerquem cada dia a casa de seu
senhor pedindo-lhes a ração de farinha. Porém não lhes dar farinha nem dia para a plantarem,
e querer que sirvam de sol a sol no partido, de dia e de noite com pouco descanso no engenho,
como se admitirá no Tribunal de Deus sem castigo?"
Antonil. "Cultura e Opulência do Brasil por suas drogas e minas". 1711.
10. (Fgv 2008) "O primeiro testemunho sobre a antropofagia na América foi registrada por
Álvarez Chanca (...) em 1493. (...) Registrada a abominação antropofágica, os monarcas
espanhóis autorizam em 1503 a escravidão de todos os caraíba pelos colonos. No litoral
brasileiro, os tupinambá, do grupo tupi, tinham o hábito do canibalismo ritual (...).
Prova de barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a
antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a "guerra
justa" e do cativeiro perpétuo em 1557, por terem devorado no ano anterior vários náufragos
portugueses, entre os quais se encontrava o primeiro bispo do Brasil."
(Luís Felipe de Alencastro,"Folha de S.Paulo", 12.10.1991)
11. (Ufscar 2008) A gravura ilustra diferentes fases da produção do açúcar no Brasil colonial.
12. (Pucmg 2007) O padre jesuíta Antonil (João Antônio Andreoni), autor do livro "Cultura e
Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas", publicado em Lisboa (1710), afirma com
severidade os problemas colocados pelo deslocamento do eixo produtivo colonial do nordeste
para o sudeste. Em sua crítica, menciona os danos causados pela descoberta do ouro nas
Minas Gerais e os desdobramentos políticos desse processo.
Este quadro, pintado por Franz Post por volta de 1660, pode ser corretamente relacionado
a) à iniciativa pioneira dos holandeses de construção dos primeiros engenhos no Nordeste.
b) à riqueza do açúcar, alvo principal do interesse dos holandeses no Nordeste.
c) à condição especial dispensada pelos holandeses aos escravos africanos.
d) ao início da exportação do açúcar para a Europa por determinação de Maurício de Nassau.
e) ao incentivo à vinda de holandeses para a constituição de pequenas propriedades rurais.
14. (Fgv 2007) "E são tão cruéis e bestiais, que assim matam aos que nunca lhes fizeram mal,
clérigos, frades, mulheres (...) Sujeitando-se o gentio, cessarão muitas maneiras de haver
escravos mal havidos e muitos escrúpulos, porque terão os homens escravos legítimos,
tomados em guerra justa."
(Carta do Padre Manuel da Nóbrega, 1558)
"Depois disso com licença do Padre Nóbrega, me fui à outra aldeia de 150 casas e fiz ajuntar
os moços e fiz-lhes a doutrina em sua própria língua. Achei alguns aqui mui hábeis e de tal
capacidade que bem ensinados e doutrinados podiam fazer muito fruto, para o que temos
necessidade de um colégio nesta Bahia para ensinar os filhos dos índios."
(Carta do Padre Azpicuelta Navarro, 1551)
15. (Pucsp 2006) Quanto à conquista da América por espanhóis e portugueses, na passagem
do século XV ao XVI, pode-se dizer que
a) no caso português o objetivo principal era buscar minérios e produtos agrícolas para
abastecer o mercado europeu e no caso espanhol pretendia-se apenas povoar os novos
territórios e ampliar os limites do mundo conhecido.
b) nos dois casos ocorreram encontros com vastas comunidades indígenas nativas, porém na
América Portuguesa a relação foi racional, harmoniosa e humana, resultando num povo
pacífico, e na América Hispânica foi violenta e conflituosa.
c) no caso português foi casual, pois os navegadores buscavam novas rotas de navegação
para as Índias e desconheciam a América e no caso espanhol foi intencional, porque o
conhecimento de instrumentos de navegação lhes permitiu prever a descoberta.
d) nos dois casos foi violenta, porém na América Portuguesa o extrativismo dos dois primeiros
séculos de colonização restringiu os contatos com os nativos e na América Hispânica a
implantação precoce da agricultura provocou maior aproximação.
e) no caso português foi precedida por conquistas no norte e no litoral da África, que resultaram em
colônias portuguesas nesse continente, e no caso espanhol iniciou a constituição de seu império
ultramarino.
16. (Unesp 2005) A cana-de-açúcar começou a ser cultivada igualmente em São Vicente e em
Pernambuco, estendendo-se depois à Bahia e ao Maranhão a sua cultura, que onde logrou
êxito - medíocre como em São Vicente ou máximo como em Pernambuco, no Recôncavo e no
Maranhão - trouxe em consequência uma sociedade e um gênero de vida de tendências mais
ou menos aristocráticas e escravocratas.
(Gilberto Freyre, "Casa-Grande e Senzala".)
17. (Ufscar 2005) O principal porto da Capital [de Pernambuco], que é o mais nomeado e
frequentado de navios que todos os mais do Brasil, (...) está ali uma povoação de 200 vizinhos,
com uma freguesia do Corpo Santo, de quem são os mareantes mui devotos, e muitas vendas
e tabernas, e os passos do açúcar, que são umas lojas grandes, onde se recolhem os caixões
até se embarcarem nos navios.
(Frei Vicente do Salvador, "História do Brasil - 1500-627".)
O texto refere-se ao povoado de Recife. A partir do texto, é correto afirmar que um aspecto
histórico que explica a condição do povoado na época foi
a) o investimento feito pelos franceses na sua urbanização.
b) a concorrência econômica com São Vicente, o que justifica seu baixo índice de população.
c) a relação que mantinha com o interior do país, sendo o principal entreposto do comércio
interno da produção de subsistência.
d) o fato de ser próspero economicamente por conta da produção de açúcar para exportação.
e) a presença da Igreja católica, estimulando romarias e peregrinações de devotos.
18. (Pucrs 2005) Considere as afirmativas a seguir sobre a sociedade brasileira no período
colonial.
19. (Unicamp 2005) O termo 'feitor' foi utilizado em Portugal e no Brasil colonial para designar
diversas ocupações. Na época da expansão marítima portuguesa, as feitorias espalhadas pela
costa africana e, depois, pelas Índias e pelo Brasil tinham feitores na direção dos entrepostos
com função mercantil, militar, diplomática. No Brasil, porém, o sistema de feitorias teve menor
significado do que nas outras conquistas, ficando o termo 'feitor' muito associado à
administração de empresas agrícolas. (Adaptado de Ronaldo Vainfas (org.), "Dicionário do
Brasil
Colonial". Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2000, p. 222).
Resposta da questão 1:
[B]
O texto sugere que o fracasso de colonização das Ilhas do Caribe indicou aos colonizadores
europeus que caminhos seguir na tentativa de tornar o continente americano lucrativo. Além
disso, do primeiro contato entre europeus e indígenas surgiu a percepção, para os últimos, que
os primeiros seriam capazes de tudo para dominar os territórios da América.
Resposta da questão 2:
[E]
A Igreja foi peça fundamental na colonização da América, uma vez que a catequização, que
promovia uma aculturação nos nativos, ajudava a dominá-los.
Resposta da questão 3:
[E]
Resposta da questão 4:
[C]
O pacto colonial versava que a colônia deveria ser uma fonte de lucro para a sua metrópole.
Sendo assim, tudo de produtivo que já existisse ou fosse produzido na colônia pertencia
exclusivamente à metrópole. Por isso, a colônia deveria estar pronta para produzir o que a
metrópole determinasse.
Resposta da questão 5:
[E]
Resposta da questão 6:
[A]
Resposta da questão 7:
[B]
Resposta da questão 8:
[C]
Resposta da questão 9:
[A]