2018 Apostila História Pmba - CFSD - Word
2018 Apostila História Pmba - CFSD - Word
2018 Apostila História Pmba - CFSD - Word
Atualização:
Maj PM Raimundo José Rocha Marins
Baseada na Ementa de Abril de 2018
ANO 2018
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 2
SUMÁRIO
1- ALUSÃO AO CFAP............................................................................................ 3
2- ANTECEDENTES HISTÓRICOS.................................................................... 3
3- BRASIL COLÔNIA............................................................................................. 3
4- BRASIL IMPÉRIO.............................................................................................. 5
5- A PROIBIÇÃO DO ENTRUDO E O SURGIMENTO DO CARNAVAL......7
6- BRASIL REPÚBLICA........................................................................................ 8
7- O INGRESSO DA MULHER NA PMBA.........................................................10
8- DENOMINAÇÕES DA PMBA..........................................................................11
9- POSTOS E GRADUAÇÕES NA PMBA...........................................................12
10- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA PMBA............................................12
11- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................18
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 3
1.ALUSÃO AO CFAP
O material didático seguinte tem o objetivo de mostrar aos alunos a soldado, como se
deu a origem da Polícia Militar da Bahia, do Brasil Colônia aos dias atuais. Na sua trajetória
ocorreram várias extinções e ou reorganizações, até a criação atual. A estrutura organizacional
possui centros de excelência na formação do seu contingente e, subordinados ao
Departamento de Ensino (DE). Sendo a Academia de Oficiais, e o Centro de Formação de
Praças, sendo seu patrono o Marechal Alexandre Gomes de A. Ferrão, visconde de Itaparica.
Ao fazermos uma leitura iconográfica do símbolo do CFAP, as chaves simboliza abertura
para o conhecimento, já as lamparinas com chamas, também voltada para o conhecimento,
que é o seu objetivo maior.
2. ANTECEDENTES HISTÓRICOS
a) Ordenações Afonsinas, conjunto de leis promulgadas pelo Rei Afonso V, no ano de 1446.
b) Ordenações Manuelinas, conjunto de leis promulgadas pelo Rei D. Manoel no ano de 1506.
c) Ordenações Filipinas, conjunto de leis promulgadas pelo Rei Felipe II, no ano de 1580.
Destarte, essas leis editadas pelos soberanos vieram a constituir a base normativa para
a criação de várias leis brasileiras durante o Império. Importante lembrar também que como
registram alguns historiadores, o assunto Segurança Pública não era abordado, inexistindo
qualquer alusão acerca da existência de qualquer sistema de vigilância patrimonial.
Preocupação essa observada e iniciada depois das ameaças dos concorrentes estrangeiros,
como veremos a seguir.
3. BRASIL COLÔNIA
1930). Porém algo maior despertou-lhe o interesse de proteger sua colônia, devido à ameaça
dos concorrentes estrangeiros, que tinham interesse em usurpar as riquezas da terra recém-
conquistada. Como as terras da Colônia encontravam-se desguarnecidas foi necessário que
Portugal iniciasse rapidamente seu processo de colonização.
Essa última sua criação teve a intenção de se reforçar a posição do Monarca Português
no Brasil, que juntamente com as demais forças militares portuguesas, localizadas nas
Capitanias (principalmente na Bahia), a intenção era no desenrolar do processo histórico, criar
um obstáculo no processo de autonomia da nação brasileira.
A Família Real permanece em Salvador durante um mês, em seguida vai para o Rio de
Janeiro de onde partem do Brasil no ano de 1821, deixando D.Pedro como Príncipe Regente.
4. BRASIL IMPÉRIO
a) A reação nativista;
b) O sentimento de nacionalidade;
c) O desejo de autonomia.
Outro fator decisivo para a colônia separar-se do domínio português foi a disseminação
dos princípios de liberdade e igualdade, definidos pela Revolução francesa. A intranquilidade
não cessa por ai, eclodindo revoluções com a eminente necessidade de independência.
Revoluções como:
A Guarda Nacional
Carnaval institucionalizado
A institucionalização do Carnaval de rua surgiu a partir de 1884, acontecendo alguns
conflitos entre o poder público e sociedades carnavalescas negras, aconteciam proibições
devido às caracterizações africanas. Ainda assim manifestações afrocarnavalescas negras
eram mais elogiadas que as dos candomblés os Afoxés e batucadas (ANTÔNIO, CARLOS,
2006).
Atualmente os festejos do Carnaval brasileiro e conhecido mundialmente, e dessa
forma o país e invadido por turistas do mundo inteiro que vem para se divertir, e em Salvador
não é diferente. Dessa forma o policiamento ostensivo que é de responsabilidade da Policia
Militar do estado da Bahia. O grosso do seu efetivo é empregado, com o objetivo da ordem
pública, um serviço que ao longo dos anos vem sendo aprimorado, e feito de maneira elogiosa
ao longo dos anos.
6. BRASIL REPÚBLICA
O Drama de Canudos
O Governador da Bahia solicita apoio do Exército para atender solicitação de
autoridades de Juazeiro. Segundo o solicitante o povo do Arraial de Canudos entre outras
coisas ameaçava invasão aquela cidade.
A situação de Canudos começou em 1893, nos sertões da Bahia. Sob a liderança do
beato Antônio Conselheiro, com uma população de 8.000 sertanejos, integrados sob a forma
de congregação religiosa. Região inóspita, com muitos períodos de seca e sol causticante. O
beato pregava contra as leis do regime republicano, que considerava uma ofensa às leis de
Deus. Assim como era contra a separação da Igreja do Estado e o Casamento civil.
O Arraial expandia-se e muitos não viam com bons olhos seu crescimento, como o
Governo republicano, igreja, fazendeiros e autoridades. Pois conselheiro era ameaça ao
sossego do sertão (TAVARES, 1926). O estopim deu lugar ao início do conflito, pois o povo
de Canudos compraram madeira e cal e não receberam, e deslocam-se a cidade para cobrar.
Em 1892 começaram a saquear povoados e cidades. Três pequenas expedições militares
foram enviadas para enfrentar os fanáticos, sendo todas elas abatidas, com perdas de vidas de
ambos os lados.
O Governador solicita apoio do Exército e é atendido, sendo criadas e enviadas as
seguintes expedições:
1ª) Expedição Pires Ferreira, sendo comandante o Tenente Manoel da Silva Pires
Ferreira, em 04 de novembro de 1896, com um efetivo de 100 soldados do 9º Batalhão do
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 10
Exercito. Chegado a Uauá, em 21 de novembro, são atacados por cerca de três mil fanáticos,
com diversas baixas e sem condições de lutar, retorna a Salvador. Vale ressaltar que o
Regimento Policial da Bahia não participou dessa primeira expedição.
2ª) Expedição Febrônio de Brito, comandado pelo major Febrônio. Partiu com 200
praças e 11 oficiais, sendo que três oficiais e cem praças eram do Regimento Policial da
Bahia. Saíram de Salvador em 25 de novembro de 1896 com destino a Queimadas.
Percebendo inferioridade numérica o comandante solicitou reforço ao Distrito Militar, foram
enviados 400 soldados, aumentando o efetivo da expedição para 600 homens (200 do
regimento Policial da Bahia). Na chegada, perceberam que ali já existiam cerca de 5.200
homens. Após alguns combates a tropa bate em retirada para a cidade de Monte Santo,
sofrendo assim, grandes baixas.
3ª) Expedição Moreira Cezar, aconteceu em 03 de fevereiro de 1897, com efetivo de
1200 homens (sendo 200 praças do Regimento Policial da Bahia), sob o comando do Coronel
do Exército Moreira César. Ao atacarem Canudos, mataram mais de 800 fanáticos, porém
apareciam multidões de homens e mulheres aramados com facas, facões e armas de fogos,
que combatiam como loucos, a tropa se retira. O Comandante morre e seus oficiais fazem
uma retirada desordenada, sofrendo muitas baixas e deixa para trás muito armamento e até
peças de uniformes.
4ª) Expedição, conhecida como Arthur Oscar, comandada pelo General de Brigada
Arthur Oscar de Andrade Guimarães que chegou a Salvador em 18 de Maio de 1897, tomando
conhecimento de que os fanáticos estavam bem armados devido ao fracasso das expedições
anteriores. O Regimento Policial de Bahia contribuiu com 930 homens, isso devido à criação
do 4º e 5º Corpos do Regimento Policial. O Exército apresentou 17 batalhões de Infantaria e
Artilharia, vieram forças de Brigada Policial do Amazonas, além de um Batalhão da Policia
de São Paulo. O efetivo aproximado era de 16.130 homens.
Em 19 de outubro de 1897 ocorreu um assalto policial onde Canudos foi destruído e
seus habitantes dizimados. Findara-se assim o pesadelo. As tropas do Exército e do
Regimento Policial perderam, em um ano de campanha, cerca de 5 mil homens, mas o saldo
de mortos dos fanáticos em Canudos, ultrapassou a marca de 15 mil pessoas.
A luta das mulheres na inclusão ao mercado de trabalho sem sombra de dúvidas, além
de colaborar com o incremento econômico e social do país, aumentam a autoconfiança,
liberta-se da dependência econômica secular e resgata uma cidadania historicamente negada.
Portanto, contribuiu não apenas para que a mulher ganhasse visibilidade social e
credibilidade, potencialidade, mas, principalmente, resgatou também a sua dignidade,
possibilitando-lhe viver uma vida melhor. Rompendo assim todo esse preconceito. A exclusão
atinge boa parcela feminina, dessa forma e segundo (DUPÁS, 1999), defende que o modelo
de desenvolvimento atual é excludente, assim como culpa o processo de globalização e as
discussões das funções do Estado.
A primeira turma como praças foi em 1989 – eram 27 sargentos e 78 soldados, que
formaram a primeira tropa policial militar feminina da Bahia, instalada na Vila Militar do
Dendezeiros, denominada Companhia de Polícia Militar Feminina. Pois com o fim da CIA
PFEM em 1997, esse efetivo foi pulverizado por todas as unidades da Corporação, perdendo
assim o referencial do pensar o feminino na instituição. As primeiras Pfem’s não foram
empregas no policiamento operacional e sim aproveitado em funções que pudessem dar
visibilidade à sua presença na PM.
A primeira turma como oficial foi em 1992 que ingressou a primeira turma de Pfem’s
para compor o Curso de Formação de Oficiais
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 12
8. DENOMINAÇÕES NA PMBA
1. Criação:
Corpo de Polícia
2. Guerra do Paraguai:
Corpo de Polícia (os que foram para a guerra)
10º Corpo de Voluntários da Pátria (integrantes da 8ª Brigada do Exército)
Corpo Provisório de Polícia (ficaram da Colônia)
3. Guerra de Canudos:
4. Cangaço:
Força Pública (1922 a 1935)
Polícia Militar (1935 a 1940)
Força Policial (1940 a 1946)
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 13
Coronel PM – Cel PM
Tenente Coronel PM – Ten Cel PM
Major PM – Maj PM
Capitão PM – Cap PM
1º Tenente PM – 1º Ten PM
Aspirante a Oficial PM – Asp Of PM
Aluno a Oficial PM – Al Of PM
ST PM- Sub Ten PM
1º Sargento PM – 1º Sgt PM
Aluno a Sargento PM – Al Sgt PM
Cb PM- Cabo PM
Aluno a Cabo PM
Soldado 1ª Classe PM – Sd PM
Aluno Soldado PM – Al Sd PM
DS – Departamento de Saúde
Missão – Tem por finalidade o planejamento, coordenação, fiscalização e controle das
atividades de saúde da Corporação.
CORREGEDORIA
Missão - Tem por finalidade zelar pela justiça e disciplina dos integrantes da Corporação,
funcionando em estreita articulação com as Corregedorias Setoriais.
ANEXO
A GUERRA DO PARAGUAI
Ricardo Salles
Professor Adjunto da Faculdade de Formação de Professores da UERJ
Professor Adjunto da Escola de História da UNI-RIO
O Império do Brasil nasceu com a pretensão de estender seu domínio até as margens do Rio da Prata. Derrotado
nesta intenção, quando teve que aceitar a independência da província Cisplatina, que deu origem à república do
Uruguai, não abandonou a pretensão de ser a força hegemônica na região. Visava abrir a bacia do Prata à livre
navegação, fato que lhe garantiria melhor comunicação com suas províncias do Centro-Oeste, Mato Grosso e
Goiás, e impedir a formação de um poderoso Estado na região que viesse a unificar o antigo Vice-Reino do
Prata. A partir de 1851, o Império passou a atuar ativamente na região do Prata quando, aliado a Justo José
Urquiza, caudilho das províncias argentinas de Entre Ríos e Corrientes, derrotou Juan Manoel Rosas, governante
de Buenos Aires.
O Paraguai se mantivera em relativo isolamento sob a ditadura de José Gaspar de Francia. Com sua morte e
ascensão de Carlos Antonio López ao poder, o país, foi, aos poucos, se abrindo ao comércio exterior e buscando
resolver suas pendências com seus vizinhos. Em relação à Argentina, era a própria independência do país que
estava em jogo, uma vez que não era reconhecida por Buenos Aires. No que diz respeito ao Brasil, a questão
girava em torno da abertura do rio Paraguai à livre navegação e à disputa de territórios fronteiriços com a
província do Mato Grosso. Até a década de 1860, os paraguaios, habilmente, jogaram com as rivalidades entre o
Império e a Argentina, contando com certo apoio do primeiro, para assegurar seus interesses. Com a subida ao
poder de Francisco Solano López, filho de Carlos Antonio, em 1862, o Paraguai mudou sua política passando a
interferir mais ativamente nos negócios da região e buscando constituir alianças com facções em luta nos países
vizinhos:com o general Urquiza, caudilho das províncias de Entre Ríos e Corrientes e opositor do governo
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 20
Os blancos uruguaios, apoiados pelo Paraguai, resistiam às pressões brasileiras no sentido de indenizar
presumidas perdas de estancieiros riograndenses que argumentavam que tinham seu gado roubado por uruguaios.
Os conflitos entre os estancieiros gaúchos e as autoridades uruguaias já vinham de longe. Donos de terra no
Brasil e no Uruguai, os criadores riograndenses queriam que o governo daquele país coibisse a fuga de escravos
do Rio Grande para o Uruguai e mesmo que providenciasse sua devolução para seus antigos proprietários.
Queixavam-se ainda de perseguições sofridas no país vizinho. Interesses brasileiros também dominavam as
finanças uruguaias. O governo imperial apoiava fortemente estes interesses privados e buscava garantir sua
preeminência política em apoio aos colorados de Venâncio Flores que se opunham ao governo. Em fins de 1864,
tropas imperiais invadiram o Uruguai.
Solano López, acreditando no poderio de seu exército, com um contingente mobilizado numeroso mas mal
equipado, e superestimando as dissensões internas na Argentina e no Brasil, após advertir que não admitiria a
interferência brasileira, invadiu a província do Mato Grosso. Em seguida, pediu permissão à Argentina para que
suas tropas pudessem atravessar seu território e, assim, socorrer o Uruguai e invadir o Rio Grande. Diante da
negativa do governo Mitre, que, de fato, apoiava a intervenção brasileira contra os blancos uruguaios, invadiu
Corrientes, na esperança de contar com o apoio do general Urquiza, que se opunha ao governo mitrista. Suas
previsões fracassaram. Brasil, Argentina e Uruguai formaram a Tríplice Aliança entre Brasil, Argentina e
Uruguai e, após derrotaram os paraguaios em Uruguaiana, expulsaram suas tropas da Argentina e prepararam a
invasão do Paraguai.
Acreditava-se que a guerra seria breve. Não foi. Depois de uma primeira grande batalha campal em Tuiuti, em
maio de 1866, quando a fina-flor do exército paraguaio foi destruída, os aliados depararam-se com as
fortificações de Humaitá às margens do rio Paraguai, onde permaneceram praticamente inativos por mais de um
ano. Enfrentando um inimigo ferrenho em um terreno pantanoso e desconhecido, mostraram-se incapazes de
progredir. Em julho de 1867, uma tentativa de assalto às posições paraguaias em Curupaiti resultou em uma
sangrenta derrota aliada. Humaitá só seria capturada em agosto do ano seguinte. Nesta altura, a guerra já era
conduzida praticamente pelas forças brasileiras. Enfrentando uma forte oposição ao recrutamento e rebeliões
armadas, o governo argentino teve que reduzir drasticamente seu contingente na frente de operações. O exército
brasileiro, sob o comando de Caxias, tivera que passar por uma forte reestruturação para se adaptar às condições
de uma guerra prolongada e de tais proporções.
Os paraguaios, apesar dos enormes sacrifícios e das perdas sofridas, estavam longe do fim e reorganizaram uma
nova linha de defesa, com um novo exército, um pouco mais acima, às margens do rio Paraguai. Em dezembro
de 1868, após uma série de combates, eles foram novamente derrotados e Assunção foi ocupada pelos brasileiros
em janeiro de 1869. López conseguiu fugir e organizar um novo exército, em sua maioria formada por velhos e
crianças, no norte do país. Caxias, já com mais de sessenta anos, cansado e considerando que o prosseguimento
da guerra era inútil e que somente os argentinos, fornecedores de suprimentos para o exército aliado e, no fundo,
a principal ameaça à hegemonia brasileira na região, retirou-se. Assumiu o comando o conde D'Eu, nobre
francês marido da Princesa Isabel. Depois de mais uma batalha em Campo Grande, em que perdeu seu último
exército de meninos e velhos, em agosto de 1869, Francisco Solano López , acompanhado de um punhado de
seguidores, ainda conseguiu evadir-se. Finalmente, em 1o de março de 1870, seu acampamento foi cercado e,
após breve mas sangrenta refrega, ele foi morto pelas forças brasileiras que o perseguiam. Com ele, entre metade
e 2/3 da população paraguaia haviam sucumbido.
No Brasil, a guerra cobrou um alto tributo de sangue. Um decreto do governo criou os corpos de Voluntários da
Pátria e o próprio Imperador, simbolicamente, deixou-se fotografar com o quepe de primeiro Voluntário da
Pátria. Pelo decreto, aqueles que acolhessem ao chamado patriótico, uma vez obtida sua baixa, receberiam uma
quantia em dinheiro e uma gleba de terra em colônias militares no interior do país. O número de voluntários que,
num primeiro momento, se apresentou mostrou-se insuficiente. Logo, as autoridades, depois de lançarem mão do
recrutamento dos efetivos disponíveis dos corpos policiais e da Guarda Nacional para formar os corpos de
Voluntários da Pátria, passaram a promover o recrutamento no seio das camadas populares. Os recrutas,
designados de Voluntários da Pátria, eram, como usual, em sua grande maioria, negros e mestiços livres.
Escravos também se apresentaram ou foram recrutados. Muitos fugiam e se alistavam como homens livres,
outros eram libertados para a guerra por seus senhores, como substitutos, isto é, no lugar de outra pessoa; em
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 21
troca de indenização pelo governo; ou ainda como um ato colaboração voluntária para o esforço de guerra,
realizado por entidades, como os conventos que possuíam cativos, e até por indivíduos isoladamente. Entre 7 e
10% dos combatentes eram de libertos. Entre 150 e 200 mil homens foram mobilizados para a guerra. Um
número elevado de soldados, não menos que 50.000 - alguns estimam em até 100.000 -, não voltaram.
11. REFERÊNCIAS
SITES CONSULTADOS:
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/colonia/. Acesso em 02/01/2014
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil. Acesso em:
02/01/2014
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Rep%C3%BAblica. Acesso em:
02/01/2014
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrudo. Acesso em 03/01/2014
Disponível em: http://www.sohistoria.com.br/ef2/canudos/. Acesso em 03/01/2014
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/biografias/lampiao.htm. Acesso em: 04/01/2014
Disponível em:http://abordagempolicial.com/2011/08/entrevista-capita-pmba-denice-
santiago-centro-maria-felipa/. Acesso em 19/02/2014
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/carnaval/entrudo.htm. Acesso em: 10/03/2014