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7 Aula 07 Esgoto

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Universidade de Brasília

Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Projeto de Instalações Prediais 1

Esgoto Sanitário

Profa. Dra. Cláudia Marcia Coutinho Gurjão


Norma NBR 8160/1999

Norma NBR 8160, da ABNT, estabelece os


requisitos mínimos a serem obedecidos na
elaboração de projeto, execução e no
recebimento de instalações prediais de esgotos
sanitários, para que satisfaçam as condições
necessárias de higiene, segurança, economia e
conforto dos usuários.
Finalidade

A instalação predial de esgoto tem a finalidade


de encaminhar águas servidas para fins
higiênicos, a lugares adequados, afastando-as
da edificação.
Faz uso de aparelhos sanitários, tubulações e
outros dispositivos, que devem realizar este
trabalho de forma eficaz.
Partes componentes
ü  canalização primária e secundária
ü  desconectores e sifões
ü  coletor predial
ü  subcoletor
ü  caixa coletora
ü  ramal de descarga e esgoto
ü  tubo de queda
ü  caixa de gordura
ü  ralo seco ou sinfonado
ü  caixas de inspeção
ü  ventilação
a) Canalização primária
onde têm acesso gases provindos do
coletor público ou dos dispositivos de
tratamento;
b) Canalização secundária
protegida de gases por desconector;
c) Desconectores ou sifão
são dispositivos que contém uma camada líquida
chamada de fecho hídrico, destinada a vedar a passagem
dos gases contidos nos esgotos; Exemplos: caixa sifonada,
vaso sanitário.
d) Coletor predial

Coletor público: Tubulação pertencente ao sistema


público de esgotos sanitários e destinada a receber e
conduzir os efluentes dos coletores prediais

Tubo de queda

Rua

Coletor Predial
Subcoletores

Caixa de inspeção
e) Subcoletor
Caixa de inspeção

Tubo de queda

Rua

Coletor Predial
Subcoletores: Tubulação que recebe
efluentes de um ou mais tubos de queda ou
ramais de esgoto
f) Caixa coletora

Coletor Predial
Caixas de
inspeção
1o

subsolo Tubo de recalque


subcoletores

Bomba
Coletor público

Caixa coletora: Caixa onde se reúnem os refugos


líquidos que exigem elevação mecânica.
g) Ramal de descarga

Tubo ventilador primário

Aparelho sanitário Ramal de descarga: Tubulação que


recebe diretamente efluentes de
aparelhos sanitários

Tubo de queda

Sifão
h) Ramal de esgoto

recebe os efluentes dos ramais de descarga;


i) Tubo de queda (TQ)
é a canalização vertical, que recebe os
efluentes dos ramais de esgotos ;
j) Caixa de gordura (CG)
caixa detentora de gorduras
l) Ralo (ou ralo seco) - (R)
caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a
receber água de lavagem de piso ou de chuveiro;
m) Ralo sifonado com grelha (RS)
ou caixa sifonada dotada de grelha na parte
superior, destinada a receber água de lavagem de pisos
e efluentes de aparelhos sanitários, exclusive de bacias
sanitárias e mictórios
n) Caixas de inspeção (Cl)
caixa destinada a permitir a inspeção e
desobstrução de canalizações

Caixa de Inspeção pré-fabricada.


o) Tubo de ventilação (TV)

canalização ascendente destinada a


permitir acesso do ar atmosférico ao interior das
canalizações de esgoto e a saída de gases
dessas canalizações, bem como impedir a
ruptura do fecho hídrico dos desconectores;
p) Coluna de ventilação (CV)
tubo ventilador que se desenvolve através de um
ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à
atmosfera ou ligada a tubo ventilador primário ou a
barrilete de ventilação;
Detalhes da instalação predial de esgoto
sanitário
CRITÉRIOS E ESPECIFICAÇÕES PARA PROJETO
•  Objetivo das instalações sanitárias:
-  Permitir o rápido escoamento dos esgotos sanitários;
-  Vedar a passagem de gases e animais para o interior das tubulações;
-  Não permitir vazamento e formação de depósito no interior das
tubulações;
-  Evitar a poluição do sistema de água potável.
•  Características das edificações:
-  Deve - se ter especial atenção a arquitetura, principalmente no caso de
prédios, onde o tubo de queda deve obrigatoriamente passar no sentido
vertical;
-  Escolas e hospitais não devem ter o funcionamento interrompido e caixas
de inspeção devem ser localizadas fora da área comum;
-  Hospitais com rígidos critérios de assepsia, colocar tampas cegas em ralos
sifonados;
-  Proteger as tubulações de atos de vandalismo em locais como estádios.
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA PROJETO
Ramal de Descarga
- Os ramais de descarga de pias de cozinha
ou da copa ligam-se direto a tubos de
queda específicos para caixas de gordura,
não devendo jamais serem ligados a ralos
sifonados;
-  As bacias sanitárias devem ser ligadas
diretamente à caixa de inspeção
(edificação térrea) ou a tubos de queda
(quando em pavimento superior);
Ramais de descarga para edifícios com mais
-  Os ramais de descarga de lavatórios e de 4 pavimentos
bidês, banheiras, ralos e tanques devem ser
ligados diretamente ou por meio de caixa
de passagem à caixa sifonada ou sifão
exceto:
A)  Conjunto de lavatórios ou mictórios
quando instalados em bateria nos
sanitários coletivos;
B)  Lavatórios e pias de cozinha que sejam do
tipo duas cubas;
Ramais de descarga para edifícios com até 4
pavimentos
-  Ramais de descarga de vasos sanitários, caixas ou ralos sifonados, caixas
retentoras e sifões devem ser ligados diretamente à caixa de inspeção ou
à outra tubulação primária, desde que a mesma seja inspecionável.
-  O comprimento do trecho entre um ramal de descarga e um ponto de
inspeção não deve ser superior a 10m.
-  Os ramais de descarga ligados em série ou em bateria, quando ligados a
um mesmo ramal de esgoto, devem ter ligações em junção de 45o com
curvas ou joelhos.
Caixas Sifonadas
-  Os chuveiros e as águas de lavagem de pisos podem ser coletados em
ralos simples (secos), os quais devem ser ligados ás caixas sifonadas;
-  As caixas sifonadas localizadas no térreo podem ser ligadas diretamente
nas caixas de inspeção;
-  Apesar do sifão poder substituir periodicamente a caixa sifonada, pois
este tem a mesma função, este deve ser utilizado somente junto aos
aparelhos.
Caixas de passagem
-  Não podem receber despejos fecais;
-  As caixas que recebem efluentes de pias de cozinha e mictórios devem
ter tampa cega.
Ramal de esgoto
-  O ramal de esgoto do térreo deve ser ligado diretamente à caixa de
inspeção por uma tubulação independente e não a um tubo de queda.
Caso haja entupimento deste, pode haver refluxo para os ralos do térreo;
• Tubos de Queda
-  Deve ter diâmetro constante ao longo de
seu comprimento;
-  Deve ser instalado numa única prumada
ou um único alinhamento reto;
-  Havendo necessidade de mudança de
Ligação do tubo de queda com o ramal
direção, as peças que serão utilizadas de esgoto.
devem ter ângulo central não superior a 90o,
ser de raio longo e dispor de peças de
inspeção;
-  Os tubos de queda devem se prolongar
até acima da cobertura para ventilação,
m a n t e n d o o m e s m o d i â m e t ro , c o m
exceção dos casos previstos no ítem
referente á ventilação;
-  O tubo de queda deve ser locado o mais
próximo possível da bacia sanitária, pois o
trecho desta até o tubo de queda é de DN
100mm, apresentando maior custo; Detalhe do trecho inferior do tubo de
-  As peças de inspeção devem se localizar queda com a curva longa e peças de
inspeção para eventuais desobstruções.
em trechos apropriados da tubulação, de
modo a serem facilmente utilizadas quando
necessárias.
Corte geral de um edifício com tubos de queda e
ramais de ventilação

Esquema geral de um tubo de queda e


coluna de ventilação
• Ventilação Primária
-  A coluna de ventilação deve possuir
diâmetro constante;
-  A extremidade inferior deve ser ligada a um
subcoletor ou a um tubo de queda,
conectado em ponto situado abaixo da
ligação do primeiro ramal de esgoto ou
descarga;
-  A extremidade superior deverá situar-se Distância máxima permitida para a
ventilação.
acima da cobertura da edificação;
-  A extremidade aberta do tubo de
ventilador deve ser situada a mais de 4m de
qualquer janela, porta ou outro vão de
ventilação;
-  Todo desconector deve ser ventilado e a
distância de um desconector à conexão
com o tubo ventilador ao qual estiver ligado
deve atender ao disposto na tabela ao
lado;
Sanitário: distância de inserção de ramal de
-  A ligação na parte superior do tubo ventilação.
ventilador deve ocorrer no mínimo 15cm
acima do mais alto aparelho servido, a fim
de evitar eventual refluxo pelo tubo
ventilado.
Esquema para a ligação do ramal de
ventilação ao ramal de esgoto.

Caixa sifonada ligada diretamente ao


vaso sanitário: acarreta retorno de
efluentes e mau cheiro

Ligação incorreta: ramal de ventilação


ligado ao ramal do vaso sanitário pode
causar obstrução e perder sua função.
• Máquina de Lavar
-  Nas instalações em prédios a partir de dois andares que recebem no
tubo de queda descarga de aparelhos como pias, tanques, máquinas
de lavar e similares, é preciso evitar a ligação de aparelhos ou tubos
ventiladores nos andares inferiores, em trechos de instalações
considerados como zonas de espuma;
-  neste caso deve-se isolar o tubo de queda da máquina de lavar.
Embora apresente um pequeno aumento nos custos, a fim de diminuir o
refluxo de espuma.

• Caixas de Inspeção
- Deve ser prevista quando ocorrer:
A) Mudança de direção;
B) Mudança de diâmetro;
C) Mudança de declividade dos subcoletores ou do coletor predial;
D) Interligação de subcoletores
• Caixas de Inspeção
- Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção
devem se localizar a mais de 2m de distância dos tubos de queda
a elas ligados, tendo em vista as interferências estruturais;
- A distância entre a última caixa de inspeção e o coletor público
não deve ser superior a 15m. Em alguns municípios é exigido uma
caixa de inspeção no passeio frontal ou em área próxima.

Caixa de Inspeção pré-fabricada. Posição da caixa de inspeção para


edifícios com mais de 5 pavimentos.
• Caixa Retentora de Gordura
-  Deve ser instalada em local de fácil acesso, de preferência o mais
próximo possível das pias;
-  Em edificações com vários pavimentos, os ramais das pias devem
descarregar em um tubo de queda independente, que conduzirá os
efluentes para uma caixa de gordura coletiva situada no pavimento
térreo. É vedado o uso de caixas individuais em cada pavimento;
-  As caixas devem ser vedadas e podem ser de plástico, concreto,
alvenaria, etc. Podem ser pré-fabricadas ou moldadas no próprio local;
-  Para as caixas de gordura recomenda-se a sua divisão em duas
câmaras: uma receptora e a outra vertedora, separadas por um septo
não removível. A parte submersa do septo deve possuir no mínimo
20cm, altura esta abaixo do nível da geratriz inferior da tubulação de
saída. O outro segmento, acima do líquido, deve possuir cerca de
20cm.
• Subcoletor e coletor predial
-  O coletor predial deve ter cota suficiente para se ligar ao coletor
público por gravidade. Atentar para o nível em que se encontra o
mesmo, que é informado pela concessionária local, e em geral
localizado a cerca de 2m de profundidade.
-  O projetista deve verificar as interferências com a estrutura e a
fundação ao longo do caminho até chegar ao coletor público,
verificando as cotas a fim de garantir a continuidade da tubulação;
-  O comprimento máximo deve ser de 15m. Caso isso não seja possível,
deve-se colocar uma caixa de inspeção;
-  As mudanças de diâmetro de subcoletores e coletores devem ser
efetuadas por intermédio das caixas de inspeção;
-  Em casos especiais para as edificações situadas abaixo da cota do
coletor público, o esgotamento deve ser efetuado por instalação
elevatória.
Dimensionamento

Para facilitar o processo de dimensionamento,


foram criadas as unidades Hunter de
contribuição, associadas aos aparelhos, para fins
de dimensionamento das tubulações.

A unidade Hunter é um número que leva em


consideração a probabilidade de simultaneidade
de uso à vazão dos aparelhos sanitários em hora
de contribuição máxima.
Dimensionamento
1.  Sistema de esgoto funciona por gravidade;
2.  Dimensionamento é simples e efetuado por meio de tabelas, em
função do material e da declividade mínima. Não há necessidade
da verificação da pressão;
3.  Com base nas Unidades Hunter de Contribuição (UHC) e nas
declividades mínimas, é possível dimensionar todo o sistema. A UHC é
um fator numérico que representa a contribuição considerada de
cada tipo de aparelho sanitário em função da utilização habitual do
mesmo.
4.  Fórmula básica adota é a de Chèzy, utilizada para cálculo de canais
a meio seção. Esta fórmula foi materializada em tabelas as quais
fornecem diretamente os diâmetros dos trechos calculados;
5.  Tubulações com DN igual ou menor que 75 mm devem ter uma
declividade mínima de 2% e tubulações com um DN igual ou superior
a 100 mm uma declividade mínima de 1%. As declividades
estabelecidas para cada trecho devem ser constantes.
Tabelas para dimensionamento
de ramal de descarga e de
esgoto
TUBOS DE QUEDA
•  Deve ter diâmetro uniforme ao longo de todo o seu
comprimento. Seu dimensionamento é função do somatório
das Unidades Hunter de Contribuição (UHC) dos ramais de
esgoto conectados ao tubo de queda em cada andar;
•  Nenhum vaso sanitário deve descarregar num tubo de queda
com diâmetro inferior a 100mm;
•  Nenhum tubo de queda deve ter diâmetro inferior ao da
maior tubulação que se liga à ele;
•  Nenhum tubo de queda que receba descarga de pias de
copa, de cozinha ou de pias de despejo deve ter diâmetro
inferior a DN 75, excetuando-se os casos de tubos de queda
que recebam até 6UHC de contribuição em prédios de até dois
pavimentos, quando então pode-se utilizar o DN 50.
EXEMPLO
•  Dimensionamento é imediato,
em função dos valores
encontrados na tabela para
tubos de queda;
•  Para o prédio em questão, a
coluna recebe contribuição de
cada vaso sanitário, em cada
um dos sete pavimentos,
perfazendo um total de 77 UHC
p a r a t o d o o t u b o .
Considerando a tabela de
dimensionamento, tem-se um
DN 100.
•  Caso o somatório fosse inferior
a 70, não seria possível adotar
DN 75, em função do mínimo
exigido para tubos de queda
que recebam efluentes de
vasos sanitários ser DN 100.
COLETOR PREDIAL E SUBCOLETOR

•  Dimensionamento é baseado
no somatório das UHC bem como
nas declividades mínimas
expressas na tabela;
•  O diâmetro mínimo exigido é
DN 100; Esquema geral com tubo de queda,
subcoletores e coletor predial.
•  Para o caso de prédios
residenciais, deve ser
considerado o aparelho de maior
descarga, para o cálculo das
UHC;
•  Seguindo o exemplo anterior,
considerando o edifício com 5
tubos de queda e as respectivas
Disposição no terreno
caixas de inspeção, subcoletores das caixas de
e coletores prediais, até a inspeção de acordo
ligação ao coletor público. A com o cálculo da
declividade adotada foi de 1%, tabela.

visto ser a declividade mínima.


VENTILAÇÃO Tabelas 3.6 e 3.7 - pág. 234 - Creder
•  Para o exemplo em questão:
- Ramal de ventilação: para o
grupo dos aparelhos com vaso
sanitário, UHC = 11 e, portanto, DN
50 (tabela);
- C o l u n a d e V e n t i l a ç ã o :
contribuição de 77 UHC para o
tubo de queda. Portanto entra-se
com o valor de DN 100 para o
tubo de queda e 140 para UHC
(valor imediatamente acima de
77). A altura do edifício é de, no
mínimo, 7x3=21m. Logo adota-se o
DN de 75 para a coluna de
ventilação.
-  Atenção para as distâncias de
um desconector ao tubo
ventilador.
COLUNAS E BARRILETES DE VENTILAÇÃO

Tabela 3.8 - pág. 235 - Creder


PRINCIPAIS COMPONENTES
ELEMENTOS ACESSÓRIOS
• CAIXA DE INSPEÇÃO
- Caso tenha forma prismática, o menor lado deve ter 0,60m, caso a forma seja
cilíndrica, o diâmetro interno mínimo deve ser de 0,60m;

- A profundidade máxima é variável, em função da declividade dos


subcoletores, não devendo ultrapassar 1m;

-  A profundidade mínima da primeira caixa é função dos DN das tubulações de


entrada e saída e da declividade da tubulação de entrada;

-  Para edificações de maior porte e mesmo para as últimas caixas, onde o


volume de efluentes é maior, deve-se aumentar as dimensões planas para 0,80m
ou até mesmo 1m. Apenas para instalações especiais as caixas devem ser
calculadas em função dos volumes de esgoto.
• CAIXA DE INSPEÇÃO
ELEMENTOS ACESSÓRIOS
• CAIXA RETENTORA DE GORDURA
- Deve ter dimensões mínimas para que o líquido esfrie e com isso a gordura se
solidifique ficando retida nos limites a seguir:
A) Para despejos provenientes de uma pia, utilizar caixa pequena;
B) Para uma ou duas cozinhas, utilizar, no mínimo a caixa tipo pequena;
C) Acima de duas, até 12 cozinhas, utilizar a caixa tipo dupla;

D) Acima de 12 cozinhas, ou para cozinhas industriais, de restaurantes, escolas,


quartéis, etc, utilizar caixas do tipo especial, com dimensões calculadas;
- Existem esses tipos de caixas pré-fabricadas do tipo pequena, simples, dupla, nas
condições impostas pela NBR 8160, não necessitando de cálculos, sendo, portanto,
adotados;
-  A caixa do tipo especial pode ser calculada de acordo com:
V = (2xN) + 20, onde V é o volume da caixa em litros e N é o número de pessoas
servidas pela cozinha.
• DETALHES DA CAIXA DE GORDURA
ELEMENTOS ACESSÓRIOS
•  CAIXA DE PASSAGEM
-  Dimensões mínimas:
A) cilíndrica: diâmetro mínimo interno de 15cm;
B) prismática: deve permitir a inscrição de um círculo de 15cm de diâmetro.
- A tubulação de saída deve ser dimensionada como ramal de esgoto.

•  CAIXA SIFONADA
- Dimensionamento imediato, bastando atender:
Efluentes até 6UHC: DN 100
Efluentes até 10UHC: DN 125
Efluentes até 15UHC: DN 150
COLETOR PREDIAL – despeja esgoto até o
coletor público
v  Construído em área não edificada;

v  Traçado retilíneo;

v  Mudança de direção deve ser feita por CI;

v  Para Dimensionamento (Sub Coletores e Coletores


Prediais) Considera-se o maior aparelho de cada
banheiro para UHC, nos demais ambientes todas as
peças.
FOSSA SÉPTICA
•  A disposição do líquido coletado pelo coletor predial de uma
instalação predial pode ser efetuada de duas maneiras:
A) Coletor da rede pública
B) Em sistema individual (particular), quando não houver no local
rede pública de esgoto.

•  O sistema adotado no Brasil é, em tese do tipo separador absoluto,


recebendo somente efluentes dos coletores prediais de esgoto, não
admitindo a inclusão de coletores da águas pluviais;
•  Esses resíduos somente podem ser despejados em rios, lagos ou mar
caso já tenha sido tratado previamente, a fim de reduzir o seu índice
poluidor a níveis compatíveis com os corpos receptores. A solução
utilizada neste caso é a fossa séptica.
•  norma que rege o projeto, construção e instalação: NBR 7229/93
FOSSA SÉPTICA
•  Fossa séptica é um recipiente geralmente de planta retangular ou circular
onde o líquido sofre decantação, removendo-se os sólidos grosseiros, que retidos
formam o lodo. Com isso, os efluentes da fossa possibilitam:
- A retirada parcial da sua carga orgânica que, se jogada em um corpo d´água
causa poluição;
- Maior facilidade de ser infiltrado ou filtrado pelo solo graças à retirada de
sólidos.
•  O efluente da fossa séptica deve ser disposto com cuidado, existindo várias
alternativas:
A) O efluente é infiltrado no terreno, por meio de escavações no mesmo;
B) O efluente da fossa é lançado por valas no terreno para sofrer filtração.
Depois, o líquido que percolou é recolhido e disposto. Esse processo é chamado
de linhas de filtração;
C) O efluente da fossa é enviado a um dispositivo chamado de filtro anaeróbio,
constituído por um tanque de formato circular no qual colocam-se pedras. O
líquido percola no meio das pedras e a matéria orgânica fica retida.
FOSSA SÉPTICA
FOSSA SÉPTICA
•  Deve haver fácil ligação entre
o coletor predial e o coletor
público;
•  O Poço freático deve-se situar-
se acima do sumidouro, a fim de
evitar sua contaminação;
•  Para avaliar a possibilidade de
uso de um solo no local de
infiltração, seja para sumidouro
ou vala de infiltração, utiliza-se o
ensaio de infiltração que tem
como objetivo estimar a
quantidade diária de líquido
que o solo deixa infiltrar;
•  O nível do fundo do sumidouro
deverá ficar, no mínimo a 1,00m
a cima do lençol freático. Distâncias recomendadas entre o poço e a fossa
séptica.
TESTE DE INFILTRAÇÃO
•  Visitar o local e verificar qual o tipo de solo (estimativa);
•  Considerando a infiltração média do solo faz-se uma estimativa grosseira da
profundidade do sumidouro (tabela);
•  Abre-se uma vala com a profundidade média do futuro sumidouro a fim de se
fazer o teste nesta profundidade;
•  Aberta a vala, fazer 3 escavações do formato de uma caixa com as dimensões
de 30 x 30 x 30cm cada;
•  No dia anterior ao teste, encher as caixas com água;
•  No dia do teste, colocar 15cm de água e medir o tempo que a mesma leva para
baixar o nível de 1cm;
•  Adotar o menor dos 3 tempos que será o tempo padrão de infiltração do solo;
•  Com o tempo obtido, entra-se na tabela e é possível encontrar o coeficiente de
infiltração do solo;
•  O cálculo da área útil do sumidouro é dado por: A = V/C, onde A é a área
necessária, V é o volume de esgotos e C é o coeficiente de infiltração.
TESTE DE INFILTRAÇÃO
Simbologias
Considerações para projeto de
instalações prediais de esgoto :

ü  rápido escoamento dos esgotos,


ü  fáceis desobstruções,
ü  evitar vazamento e escapamentos,
ü  impedir a poluição da água potável,
ü  Impedir a passagem de gases e animais para o
interior da edificação.
Exemplo 1:
Traçado da rede de esgoto sanitário do banheiro público
abaixo:
Lavatório Enchimento

Tubo de
Caixa Ventilação

Sifonada

Ralo Seco
Bidê
Box
Tubo de
Vaso Queda
Sanitário

Pilar

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