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VULCÃO

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VULCÃO

É uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas)
escapam para a superfície terrestre. Eles ejetam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis
na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São freqüentemente
considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato
cônico e montanhoso.
A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de conseqüências
planetárias. Assim como outros desastres dessa natureza, as erupções são imprevisíveis e
causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis
localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada
em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens das placas
tectônicas. No entanto, existem exceções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de
hot spots (pontos quentes). Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava
arrefecida, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.
A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência
que estuda os vulcões designa-se por vulcanologia.

Tipos de vulcão
Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de material que é eruptido, o
que afeta a forma do vulcão. Se o magma eruptido contém uma elevada percentagem em
sílica (superior a 65%) a lava é chamada de félsica ou "ácida" e tem a tendência de ser muito
viscosa (pouco fluida) e por isso solidifica rapidamente. Os vulcões com este tipo de lava têm
tendência a explodir devido ao fato da lava facilmente obstruir a chaminé vulcânica. O Monte
Pelée na Martinica é um exemplo de um vulcão deste tipo.
Se, por outro lado, o magma é relativamente pobre em sílica (conteúdo inferior a 52%) é
chamado de máfico ou "básico" e causa erupções de lavas muito fluidas capazes de escorrer
por longas distâncias. Um bom exemplo de uma escoada lávica máfica é a do Grande
Þjórsárhraun (Thjórsárhraun) originada por uma fissura eruptiva quase no centro geográfico
da Islândia há cerca de 8000 anos. Esta escoada percorreu cerca de 130 quilômetros até ao
mar e cobriu uma área com 800 km².
Vulcão-escudo: o Havaí e a Islândia são exemplos de locais onde são encontrados vulcões
que expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem uma montanha larga
com o perfil de um escudo. As escoadas lávicas destes vulcões são geralmente muito quentes
e fluidas, o que contribui para ocorrerem escoadas longas. O maior vulcão deste tipo na Terra
é o Mauna Loa, no Havaí, com 9000 m de altura (assenta no fundo do mar) e 120 km de
diâmetro. O Monte Olimpus em Marte é um vulcão-escudo e também a maior montanha do
sistema solar.
Cones de escórias: é o tipo mais simples e mais comum de vulcões. Esses vulcões são
relativamente pequenos, com alturas geralmente menores que 300 metros de altura. Formam-
se pela erupção de magmas de baixa viscosidade, com composições basálticas ou
intermediárias.
Estratovulcões: também designados de "compostos", são grandes edifícios vulcânicos com
longa atividade, forma geral cônica, normalmente com uma pequena cratera no cume e
flancos íngremes, construídos pela intercalação de fluxos de lava e produtos piroclásticos,
emitidos por uma ou mais condutas, e que podem ser pontuados ao longo do tempo por
episódios de colapsos parciais do cone, reconstrução e mudanças da localização das condutas.
Alguns dos exemplos de vulcões deste tipo são o Teide na Espanha, o Monte Fuji no Japão, o
Cotopaxi no Equador, o Vulcão Mayon nas Filipinas e o Monte Rainier nos EUA. Por outro
lado, esses edifícios vulcânicos são os mais mortíferos da Terra, envolvendo a perda da vida
de aproximadamente 264000 pessoas desde o ano de 1500.
Caldeiras ressurgentes: são as maiores estruturas vulcânicas da Terra, possuindo diâmetros
que variam entre 15 e 100 km². À parte de seu grande tamanho, caldeiras ressurgentes são
amplas depressões topográficas com uma massa elevada central. Exemplos dessas estruturas
são a Valles (EUA), Yellowstone (EUA) e Cerro Galan (Argentina).
Vulcões submarinos: são aqueles que estão abaixo da água. São bastante comuns em certos
fundos oceânicos, principalmente na dorsal meso-atlântica. São responsáveis pela formação
de novo fundo oceânico em diversas zonas do globo. Um exemplo deste tipo de vulcão é o
vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores.

Gênese dos vulcões


Os movimentos e a dinâmica do magma, tal como a maior parte do interior da Terra, ainda
são pouco conhecidos. No entanto é sabido que uma erupção é precedida de movimentos de
magma do interior da Terra até à camada externa sólida (crosta terrestre) ocupando uma
câmara magmática debaixo de um vulcão. Eventualmente o magma armazenado na câmara
magmática é forçado a subir e é extraído e escorre pela superfície do planeta como lava, ou o
magma pode aquecer água nas zonas próximas causando descargas explosivas de vapor; pode
acontecer também que os gases que se libertam do magma projeta rochas, piroclastos,
obsidianas e/ou cinzas vulcânicas. Apesar de serem sempre forças muito poderosa, as
erupções podem variar de efusivas a extremamente explosivas.
A maioria dos vulcões terrestres tem origem nos limites destrutivos das placas tectônicas,
onde a crosta oceânica é forçada a mergulhar por baixo da crosta continental, dado que esta é
menos densa do que a oceânica. A fricção e o calor causados pelas placas em movimento
levam ao afundamento da crosta oceânica, e devido à baixa densidade do magma resultante
este sobe. À medida que o magma sobe através de zonas de fraturas na crosta terrestre, pode
eventualmente ser expelido em um ou mais vulcões. Um exemplo deste tipo de vulcão é o
Monte Santa Helena nos EUA, que se encontra na zona interior da margem entre a placa Juan
de Fuca que é oceânica e a placa Norte-americana.

Ambientes tectônicos
Os vulcões encontram-se principalmente em três tipos principais de ambientes tectônicos:
Limites construtivos das placas tectônicas
Este é o tipo mais comum de vulcões na Terra, mas são também os observados menos
freqüentemente dado que a sua atividade ocorre majoritariamente abaixo da superfície dos
oceanos. Ao longo do sistema de riftes oceânicos ocorrem erupções espaçadas irregularmente.
A grande maioria deste tipo de vulcões é apenas conhecida devido aos sismos associados às
suas erupções, ou ocasionalmente, se navios que passam nos locais onde existem, registram
elevadas temperaturas ou precipitados químicos na água do mar. Em alguns locais a atividade
dos riftes oceânicos levou a que os vulcões atingissem a superfície oceânica: a Ilha de Santa
Helena e a Ilha de Tristão da Cunha no Oceano Atlântico e as Galápagos no Oceano Pacífico,
permitindo que estes vulcões sejam estudados em pormenor. A Islândia também se encontra
num rifte, mas possui características diferentes das de um simples vulcão.
Os magmas expelidos neste tipo de vulcões são chamados de MORB (do inglês Mid-Ocean
Ridge Basalt que significa: "basalto de rifte oceânico") e são geralmente de natureza basáltica

Limites destrutivos das placas tectônicas


Estes são os tipos de vulcões mais visíveis e bem estudados. Formam-se acima das zonas de
subducção onde as placas oceânicas mergulham debaixo das placas terrestres. Os seus
magmas são tipicamente "calco-alcalinos" devido a serem originários das zonas pouco
profundas das placas oceânicas e em contacto com sedimentos. A composição destes magmas
é muito mais variada do que a dos magmas dos limites construtivos.

Comportamento dos vulcões


Erupções freáticas (vapor).
Erupções explosivas de lava rica em sílica (e.g. riolito).
Erupções efusivas de lava pobre em sílica (e.g. Basalto).
Escoadas piroclásticas.
Lahars.

Secção transversal através de um Estratovulcão


(escala vertical é exagerada):
1. Câmara magmática 9. Camadas de lava
2. Rocha emitidas pelo vulcão
3. Chaminé 10. Garganta
4. Base 11. Cone parasita
5. Depósito de lava 12. Fluxo de lava
6. Fissura 13. Ventilação
7. Camadas de cinzas 14. Cratera
emitidas pelo vulcão 15. Nuvem de cinza
8. Cone
Museu:

A gravidade vista no Museu de Ciência de Tecnologia entre os planetas é muito diferentes,


em relação à Terra, o corpo estrelar com maior gravidade é as Estrelas de Nêutrons (9998,6) e
com menor gravidade é Marte (0,376g). A relação entre a gravidade e o peso é que quando
muda o peso ocorre uma mudança da gravidade. O tempo marcado em cada cabine dos corpos
estrelares é o período de rotação que cada um consegue dar uma volta no seu próprio eixo. A
Terra seria o lugar mais apropriado para habitá-lo, pois sua gravidade não é tão elevada e nem
muito baixa que faz com que possa existir uma variabilidade de ecossistemas. O plano de
orbita e eclíptica é um plano onde os corpos estrelares estão um sistema solar que o Sol é o
centro e os planetas rodam em torno dele que em cada volta completada de um planeta é um
ano que passa, mas cada um no seu tempo o Mercúrio é o que leva menos tempo para dar a
volta no Sol, a Terra levas 365 dias e 5 horas 48 minutos, e Netuno leva o maior tempo por
ser o mais afastado. Ecosfera ou Biosfera pode ser interpretada como o conjunto formado
pelos diferentes ecossistemas. Tendo em vista a abrangência dessa conceituação, costuma-se
dividir a biosfera nos chamados biociclos, que representam conjuntos de ecossistemas dentro
da biosfera. Os biociclos, por sua vez, são divididos em biócoros que podem se dividir em
biomas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulcanismo

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