Simulado Portugues 2 - 8º Ano - Professor
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PORTUGUES
ÉTICA NA INTERNET
Os meios de comunicação, por um lado, são instrumentos poderosos para o enriquecimento educativo
e cultural, para a participação política e para o diálogo entre as culturas. A explosão das tecnologias de
informação multiplicou muitas vezes a capacidade de comunicação de alguns indivíduos e grupos
privilegiados.
A Internet é o mais recente e, sob muitos pontos de vista, o mais poderoso de uma série de
instrumentos de comunicação — telégrafo, telefone, rádio e televisão — que, para muitas pessoas ao longo
do último século e meio, eliminaram gradualmente o tempo e o espaço como obstáculos para a
comunicação. Ela é instantânea, imediata, interativa e de alcance mundial. Pode servir as pessoas no seu
uso responsável da liberdade e da democracia.
Por outro lado, os meios de comunicação que devem ser utilizados para o bem das pessoas e das
comunidades podem ser usados inclusive para explorar, manipular, dominar e corromper, causando um
grande prejuízo aos indivíduos e à sociedade.
A difusão da Internet, além de melhorar a comunicação, leva também a interrogações éticas acerca de
problemáticas como a privacidade, a segurança e a credibilidade dos dados, os direitos autorais, os sites
que instigam ao ódio e a disseminação de boatos. Pode, ainda, agravar o isolamento e a alienação de
indivíduos ou de grupos. A Internet pode unir as pessoas, mas também as pode dividir, separando-as por
ideologias, políticas, posição social, raças, sexos, diferenças de geração e até mesmo de religião.
Assim, o uso das novas tecnologias de informação precisa ser ponderado e orientado por um
compromisso decidido em prol da prática da solidariedade ao serviço do bem comum. Estas tecnologias
podem promover o desenvolvimento integral das pessoas e criar um mundo governado pelo respeito e
justiça social.
Fonte: Adaptação do texto “Ética na internet”, disponível em http://www.vatican.va/
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4. Observe o trecho ―o uso das novas tecnologias de informação precisa ser ponderado e orientado‖. O
sujeito nessa frase é
a) novas tecnologias – sujeito simples
b) tecnologias de informação – sujeito composto
c) oração sem sujeito
d) precisa ser ponderado e orientado – sujeito composto
e) o uso das novas tecnologias de informação – sujeito simples
GABARITO: E
COMENTÁRIO: o aluno deverá saber identificar e classificar os diferentes tipos de sujeito nas orações
dentro de um contexto.
5. No trecho: ―Pode servir as pessoas no seu uso responsável da liberdade e da democracia‖, podemos
afirmar que
a) o sujeito é simples
b) o sujeito é ―as pessoas‖
c) o sujeito é indeterminado
d) a oração é sem sujeito
e) toda a frase é predicado
GABARITO: E
COMENTÁRIO: O aluno deverá saber identificar e classificar os diferentes tipos de sujeito e predicado nas
orações dentro de um contexto.
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8. Na frase ―Não há ignorância‖,
a) o sujeito é ―ignorância‖.
b) não há sujeito, pois o verbo haver tem sentido de existir.
c) o sujeito está oculto.
d) não podemos identificar o sujeito.
e) o predicado é ―há ignorância‖.
GABARITO: B
COMENTÁRIO: O aluno deverá saber identificar e classificar os diferentes tipos de sujeito e predicado e
suas classificações.
10. Em ―Ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato (pessoa com comportamento
maquinal) e de teleguiado (...)‖, os termos destacados se referem a pessoas que
a) comportam-se de forma imprevisível.
b) desobedecem às regras e às convenções.
c) têm autonomia para tomar as próprias decisões.
d) sabem muito bem o que devem realizar.
e) fazem só o que os outros lhes determinam.
GABARITO: E
COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno tenha em mente a noção de que o individuo teleguiado e autômato
tem suas concepções próprias ofuscadas pelo senso comum, ou seja, que seguem a opinião alheia, que
não agem pela vontade própria.
11. No enunciado ―(...) o homem nasceu livre‖, podemos afirmar que o verbo em destaque é
a) transitivo indireto
b) transitivo direto
c) verbo de ligação
d) intransitivo
e) transitivo direto e indireto
GABARITO: D
COMENTÁRIO: O aluno deverá saber reconhecer os diferentes tipos de verbos e classificá-los.
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12. Na oração, ―a liberdade é o maior bem do mundo‖, concluímos que
a) o predicado é nominal, pois o verbo é de ligação.
b) o predicado é nominal, pois o verbo indica ação.
c) o predicado é verbal, pois o verbo indica uma ação.
d) ―o maior bem do mundo‖ é um objeto direto.
e) ―o maior bem do mundo‖ é o sujeito da oração.
GABARITO: A
COMENTÁRIO: O aluno deverá saber identificar e classificar os tipos de predicado, analisar os verbos e
seus complementos.
13. No último quadrinho, Mafalda sugere que a cultura ―salte‖ do veículo e vá a pé. Essa sugestão
ocorre porque
a) a personagem observa que a televisão, veículo que deveria promover a cultura, divulga, na verdade,
temas pouco relacionados a ela.
b) a personagem acredita que a televisão desempenha bem o papel de promover a cultura.
c) a personagem demonstra que a televisão já é uma tecnologia ultrapassada, por isso está ligada a um
meio primitivo de se locomover (ir a pé).
d) a personagem está satisfeita com a grade de programação da televisão.
e) a personagem não apresenta uma visão critica sobre a forma como a cultura é disseminada
pela televisão.
GABARITO: A
COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno perceba que Mafalda brinca com o termo ―veículo‖ de cultura e, ao
perceber que a programação da TV não contempla uma grade cultural de maneira satisfatória, ela sugere
que a cultura vá a pé, ou seja, se livre deste meio de comunicação que a deixa em segundo plano.
15. Na oração ―... saltava do veículo e ia a pé‖, percebemos que o ―a‖ não está craseado, pois
a) é apenas um artigo definido
b) foi um erro da tirinha
c) é uma preposição
d) a regência do verbo ―ir‖ está inadequada.
e) não usamos crase antes de palavras masculinas.
GABARITO: E
COMENTÁRIO: o aluno deverá identificar a crase nas orações e a regência dos verbos.
16.
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Relacionando texto e charge, podemos afirmar que
a) a imagem e o texto se complementam, mas o tema da desigualdade social não é bem retratado por
ambos.
b) a imagem e o texto se relacionam porque se notam claramente os privilégios dos que ocupam posições
superiores, no caso da charge, moradias bem estruturadas, enquanto o lado menos favorecido é
representado por barracos de madeira.
c) os privilégios dos grupos que ocupam posições superiores não estão em evidência na charge, por isso
o texto e a imagem não se relacionam satisfatoriamente.
d) as hierarquias mencionadas no texto não estão presentes na charge.
e) os aspectos negativos que fazem parte da realidade daqueles que ocupam posições inferiores não
estão em evidência na charge, então, o texto e a imagem não se relacionam.
GABARITO: B
COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno seja capaz de reconhecer as diferenças sociais presentes nos dois
lados do Brasil, de um lado, as casas bem estruturadas representando as classes superiores e, do outro
lado, casas mais simples representando as camadas mais desfavorecidas.
O Artigo 227, retirado da Constituição Federal e a charge que seguem servem para as questões 18, 19
e 20:
TEXTO 1
Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
TEXTO 2
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19. A palavra negligência apresenta como definição
a) Uso exagerado do poder.
b) Autoridade de escolha.
c) Autorização para tomar decisões.
d) Abandono, falta de cuidado.
e) Boas influências.
GABARITO: D
COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba que negligência é o ato de abandonar, ou seja, quem é
negligente demonstra falta de interesse e falta de cuidado.
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22. Leia o texto abaixo:
O labirinto dos manuais
Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era
capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri
o manual, entusiasmado. ―Agora eu aprendo‖, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei
executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever
todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções!
Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não
achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de
incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.
— Manual só confunde – disse didaticamente. – Dá uma de curioso.
Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não
consigo botar a campainha de volta!
Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na
capa, a promessa: ―Rápido e fácil‖ – um guia prático, simples e colorido! Resolvi: ―Vou seguir cada
instrução, página por página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá-lo?‖. Quando cheguei
à página 20, minha cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não seria
melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz?
Tudo foi criado para simplificar. Mas até o micro-ondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer
pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E
o fax com secretária eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O
atual exige que eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha
estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas as mensagens, desde o início
do ano!
Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é?
Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente
necessidade, e não usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!
(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)
Entre as características que definem uma crônica, estão presentes no texto de Walcyr Carrasco:
a) a narração em 3ª pessoa e o uso expressivo da pontuação.
b) um modelo fixo, como um diálogo inicial seguido de argumentação objetiva.
c) o emprego de linguagem acessível ao leitor e a abordagem de fatos do cotidiano.
d) a existência de trechos cômicos e a narrativa restrita ao passado do autor.
e) a ausência de reflexões de cunho pessoal e o emprego de linguagem em prosa poética.
GABARITO: C
COMENTÁRIO: A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem
em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos
e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.
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GABARITO: A
COMENTÁRIO: O cronista deve descrever algumas reflexões ao longo de seu texto, com visões críticas do
fato em questão. Em alguns momentos, questões são lançadas diretamente para o leitor, como se fosse um
diálogo, e acabam criando reflexões sobre o assunto exposto na crônica.
24. É correto afirmar que, a partir da crítica que o amigo lhe dirige, o narrador cronista
a) reflete sobre a oposição entre literatura e realidade.
b) sente-se obrigado a escrever sobre assuntos exigidos pelo público.
c) reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representação na literatura.
d) defende a posição de que a literatura não deve ocupar-se com problemas sociais.
e) sente que deve mudar seus temas, pois sua escrita não está acompanhando os novos tempos.
GABARITO: B
COMENTÁRIO: Na crônica ―A nuvem‖, o cronista reflete sobre a escrita de texto exigida pelo público e não
as queixas sobre a vida em geral, que ―o leitor gosta de ver, mas em termos‖.
Revogue-se
Relacionamentos se constroem ao longo dos anos de sua duração: os dois parceiros vão tramar
consciente ou inconscientemente a teia que os vai envolver ou separar, o casulo onde vão abrigar ou
sufocar seus filhos.
Amor não deveria ser prisão ou dever, mas crescimento e libertação. Porém, se gostamos de alguma
coisa ou de alguém, queremos que esteja sempre conosco. Perda e separação significam sofrimento, mas
não o fim da vida nem o fim de todos os afetos.
Certa vez me entregaram um bilhete que dizia:
"Se você ama alguém, deixe-o livre."
Poucas afirmações são tão difíceis de cumprir, poucas contêm tamanha sabedoria em relação aos
amores, todos os amores: filhos, amigos, amantes. Amor é risco, viver é risco. Pois permitir, até querer que
o outro cresça ao nosso lado, pode significar que crescerá afastando-se de nós.
Mas - essa é a força e a beleza do desafio de uma vida a dois - o outro, crescendo, pode-se abrir mais
para nós, que participaremos dessa expansão. Instaura-se uma instigante parceria amorosa, na qual o
tempo não servirá para desgaste mas para construção. É um processo de refinamento da cumplicidade que
brilha em algumas relações mesmo depois de muitos anos, muitas perdas, e muitos difíceis recomeços -
desde que haja sobre o que reconstruir.
[...]
LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 145-146. (Fragmento).
25. Este gênero textual apresenta o ponto de vista e as opiniões do autor sobre determinado tema:
a) Crônica narrativa.
b) Crônica descritiva.
c) Campanha Social.
d) Poema Visual.
e) Crônica argumentativa.
GABARITO: E
COMENTÁRIO: Crônicas como essa, de Lya Luft, são do tipo argumentativo, porque o texto apresenta o
ponto de vista e as opiniões do autor sobre determinado tema.
26. A obra acima chamada ―Pulsar‖, pertencente ao trabalho de Augusto de Campos, é de suma
importância ao movimento artístico na qual está inserida, que teve representantes na Literatura
Brasileira. Analisando as características do texto, podemos afirmar que é um poema
a) argumentativo.
b) futurista.
c) surreal.
d) visual.
e) realista.
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GABARITO: D
Comentário: O poema Pulsar de Augusto de Campos está inserido no movimento artístico chamado
Concretismo. Esse tipo de poesia utiliza muito o espaço gráfico, onde o visual é tão importante quanto o
texto escrito.
27. Na obra acima, pode-se afirmar que a característica mais marcante da poesia é
a) o lado crítico dos movimentos sociais.
b) a utilização de recursos visuais.
c) a colocação de figuras de linguagem.
d) a subjetividade lírica.
e) o conservadorismo poético.
GABARITO: B
COMENTÁRIO: Uma das características mais marcantes da poesia visual é a utilização da página em
branco e a disposição não tradicional das palavras e formas.
a) a utilização de palavras opostas é prova de que a poesia em que essa obra está inserida não emprega
formas visuais.
b) o poema acima utiliza a oposição entre duas palavras (―Luxo‖ e ―Lixo‖) para trazer uma construção
visual de caráter crítico.
c) o texto propõe um retorno aos ideais tradicionais poéticos oriundos da segunda metade do século XIX.
d) o aspecto visual não é uma das características desse poema.
e) a obra acima não critica a produção de lixo pela sociedade.
GABARITO: B
COMENTÁRIO: O poema Luxo/Lixo de Augusto de Campos faz uma crítica social muito forte sobre a
produção de lixo. O lixo é um dos problemas da sociedade moderna, porque ele é resultado do consumismo
(Luxo) que cresce a cada dia.
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29. É uma característica do gênero crônica:
a) Gênero narrativo marcado pela brevidade, narra fatos históricos em ordem cronológica.
b) Gênero que se define por sua longa extensão, é maior que a novela ou o romance.
c) Publicada em jornal ou revista, destina-se à leitura diária ou semanal, pois trata de
acontecimentos cotidianos.
d) Tipo de texto que se caracteriza por envolver um remetente e um destinatário, geralmente é escrito em
primeira pessoa.
e) Obra de ficção que apresenta narrativa restrita ao passado do autor.
GABARITO: C
COMENTÁRIO: Geralmente a crônica é publicada nos meios de comunicação como jornais e revistas e
destina-se à leitura diária ou semanal, pois trata de temas e acontecimentos cotidianos.
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