RCA Guia Fiscal AO 2018
RCA Guia Fiscal AO 2018
RCA Guia Fiscal AO 2018
FISCAL
ANGOLA
2018
ÍNDICE
EDITORIAL 3
GLOSSÁRIO 4
IMPOSTO SOBRE OS RENDIMENTOS DO TRABALHO 5
IMPOSTO INDUSTRIAL 9
IMPOSTO PREDIAL URBANO 14
IMPOSTO DE CONSUMO 16
IMPOSTO DE SELO 18
IMPOSTO SOBRE APLICAÇÕES DE CAPITAIS 21
INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS 24
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 26
TABELA DAS TAXAS E DOS LIMITES DAS PROVISÕES 47
2
Editorial
EDITORIAL
É com renovado prazer que apresentamos que todos pagamos impostos (directa
a edição de 2018 do GUIA FISCAL RCA, ou indirectamente), particularmente em
reiterando assim a nossa disponibilidade momentos de pressão orçamental, como no
para assistir os nossos clientes e o mercado momento.
em geral em termos de consultoria tributária.
Por último, relembramos que é sempre
O nosso Guia Fiscal constitui uma síntese do recomendável que a utilização do GUIA
sistema tributário angolano caracterizando, FISCAL RCA 2018, para enquadrar situações
de forma genérica, as bases de incidência tributárias deve ser sempre cotejada com
e as taxas dos principais impostos especialistas, na medida em que constitui
vigentes, em particular os impostos sobre uma síntese de informação e poderá sofrer
o rendimento (Imposto Industrial e Imposto modificações por força de alterações
sobre os Rendimentos do Trabalho), assim legislativas, pelo que a Equipa Fiscal da
como os Impostos sobre a Aplicação de RCA reitera a sua disponibilidade para vos
Capitais, Predial Urbano, de Consumo e do apoiar no estudo e análise de quaisquer
Selo. Inclui ainda uma síntese das infracções assuntos ou questões de natureza tributária,
tributárias e uma lista completa das taxas de nomeadamente verificações de conformidade
depreciação e de amortização, para além do (compliance), emissão de pareceres técnicos,
regime geral das provisões. due diligences e apoio na execução de
procedimentos administrativos de contencioso
Ao produzir este Guia disponibilizamos fiscal.
gratuitamente uma ferramenta simples e
sistematizada que acreditamos ser muito Até breve,
útil a todos quantos lidam com matérias
tributárias (profissionais do sector, da Luis Pereira Rosa
contabilidade, da gestão, estagiários e Sócio Executivo
estudantes). Este é o nosso contributo
para o processo de formação interno de Janeiro de 2018
quadros, tendo ao mesmo tempo presente
3
Glossário
GLOSSÁRIO
II Imposto Industrial
IRT Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho
IAC Imposto sobre a Aplicação de Capitais
IPU Imposto Predial Urbano
IC Imposto de Consumo
IS Imposto de Selo
AGT Administração Geral Tributária
EGC Estatuto dos Grandes Contribuintes
CGT Código Geral Tributário
DAR Documento de Arrecadação de Receitas
RF Repartição Fiscal
VP Valor Patrimonial
DLI Documento Liquidação de Imposto
TA Tributação Autónoma
DR Demonstração de Resultados
VV Volume de Vendas
NIF Número de Identificação Fiscal
IF Instituições Financeiras
PF Prejuízos Fiscais
SS Segurança Social
BNA Banco Nacional de Angola
CMC Comissão de Mercado de Capitais
DEMF Decreto Executivo do Ministro das Finanças
UCF Unidades de Correcção Fiscal
4
Imposto sobre os
rendimentos do trabalho
5
Imposto sobre os
rendimentos do trabalho
GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B GRUPO C
TRIBUTAÇÃO
Remunerações percebidas
Remunerações percebidas por trabalha-
por conta de outrem, pagas Remunerações percebi-
dores por conta própria das actividades
por entidade patronal por das pelo desempenho
definidas em tabela anexa ao código e
força de vínculo laboral e os de actividades industriais
Enquadramento os rendimentos auferidos por titulares
rendimentos dos trabalhado- e comerciais constantes
de cargos de gerência ou administração
res cujo vínculo de emprego da Tabela de Lucros
ou por titulares de órgãos sociais de
se encontra regulado pelo Mínimos em vigor. 1
sociedades.
regime da função pública.
Constituída por todas as Quando pago por pessoa colectiva ou Caso o volume de factu-
remunerações expressas singular sem contabilidade organizada, a ração exceda 4× o valor
em dinheiro, ainda que matéria colectável apura-se com base nos máximo correspondente
auferidas em espécie, de registos disponíveis sobre compras e vendas à sua actividade na Tabe-
natureza contratual ou e serviços prestados pelo sujeito passivo la de Lucros Mínimos, a
Determinação
não contratual, periódi- deduzido das despesas indispensáveis à for- matéria colectável cor-
da matéria
cas ou ocasionais, fixas mação do rendimento. 2 Caso o trabalhador responde ao VV de bens
colectável
ou variáveis deduzidas por conta própria não tenha contabilidade e serviços não sujeitos à
das contribuições para a organizada, as despesas correspondem a retenção na fonte.
SS e das componentes 30% do rendimento bruto.
remuneratórias não sujei- Se se tratar de serviços
tas ou isentas de IRT. A determinação da matéria colectável dos sujeitos a retenção na
rendimentos titulares dos cargos de gerência fonte, a matéria colectá-
e administração ou titulares de órgãos sociais vel corresponde ao valor
de sociedades é feita nos termos estabeleci- do serviço.
dos para o grupo A.
Rendimentos Acrescem aos rendimentos, para efeitos da determinação da matéria colectável, as remunera-
em espécie ções pagas em espécie.
6
Imposto sobre os
rendimentos do trabalho
GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B GRUPO C
TRIBUTAÇÃO
- As entidades
- As entidades
responsáveis pela
responsáveis pela
liquidação e entrega
liquidação e entrega
do imposto devem
do imposto devem
apresentar anualmente
- Os contribuintes que pretendam exercer apresentar anualmente
até o mês de Fevereiro
as profissões anexas ao IRT devem até o mês de Fevereiro
a declaração Modelo 2.
proceder à sua inscrição no Registo a declaração Modelo 2.
- Compete à entidade Geral de Contribuintes antes do início de - Contribuintes que o
empregadora a emissão actividade na RF competente. volume de facturação
de recibos mensais
- As entidades responsáveis pela ultrapasse 4x o valor
de remunerações,
liquidação e entrega do imposto devem máximo da Tabela de
devidamente assinados
apresentar anualmente até o mês de Lucros Mínimos para a
Obrigações por representante
Fevereiro a declaração Modelo 2. sua actividade devem
Declarativas da empresa, que
entregar até ao final
comprovem as - Os titulares de rendimentos do grupo do mês de Março
remunerações pagas B, residentes em Angola devem declaração modelo
e as deduções entregar até ao final do mês de Março, a oficial a ser aprovada
efectuadas por conta do declaração Modelo 1. por Decreto Executivo
imposto.
- Os contribuintes que cessarem a do Ministro das
- Quando excedam 3 actividade no decorrer do ano devem Finanças.
trabalhadores (ainda entregar declaração Modelo 3. - Os contribuintes que
que isentos de IRT)
cessarem a actividade
devem processar todos
no decorrer do ano
os salários em mapas
devem entregar
de remunerações
declaração Modelo 3.
mensais.
1
Decreto Lei n.º15/09, de 7 de Agosto.
2
Renda de instalação, remuneração de pessoal permanente não superior a 3,consumo de água, energia eléctrica, entre outros.
7
Imposto sobre os
rendimentos do trabalho
8
Imposto Industrial
IMPOSTO INDUSTRIAL
LEI N.º 19/14, DE 22 DE OUTUBRO
SUBJECTIVA OBJECTIVA
- Isenções e benefícios fiscais resultantes de acordo celebrado com o Estado Angolano mantém-se em vigor. 1
Isenções e - Fundações, Associações e Cooperativas devidamente legalizadas e com estatuto de utilidade pública,
benefícios podem ficar isentas de II até 5 anos, mediante parecer da AGT;
fiscais - Companhias de navegação marítimas ou aéreas, se, no seu país de origem as companhias angolanas
de igual objecto social gozarem da mesma prerrogativa.
GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B
TRIBUTAÇÃO
- Empresas públicas e entes equiparados
- Sociedades comerciais ou unipessoais de capital
social igual ou superior a Kz: 2.000.000 ou com
proveitos totais anuais de valor igual ou superior a
Kz: 500.000.000;
- Todas os sujeitos passivos não abrangidos pelo
- Associações, Fundações e Cooperativas cuja grupo A;
actividade gere proveitos adicionais às dotações
Enquadramento - Contribuintes que devam imposto somente
e subsídios recebidos dos seus associados,
cooperantes ou mecenas; pela prática de alguma operação ou acto
isolado2 de natureza comercial ou industrial.
- Sucursais de sociedades não residentes em Angola;
- Qualquer contribuinte, por opção, desde que
mencione a sua pretensão até ao final do mês de
Fevereiro do ano a que o II respeite (mantendo-se
no Grupo A por um período de 3 anos).
Conservação
da informação Informação contabilística e fiscal deve ser organizada e conservada por um período de 5 anos.
contabilística
O lucro tributável reporta-se ao saldo revelado pela conta de resultados do exercício4 e consiste na
Lucro
diferença entre todos os proveitos ou ganhos realizados e os custos ou gastos incorridos no exercício,
tributável
uns e outros, eventualmente corrigidos no âmbito do código do II.
9
Imposto Industrial
GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B
TRIBUTAÇÃO
Custos ou gastos imputáveis ao exercício que se revelem como indispensáveis à manutenção da
Custos ou fonte produtora ou à realização dos proveitos e ganhos sujeitos a imposto.
gastos Os gastos suportados com assistência social são fiscalmente dedutíveis quando se destinem a
todos os trabalhadores da empresa de forma indiscriminada.
Encargos não aceites como custo fiscal e objecto de TA por acréscimo ao lucro tributável:
- Os custos indevidamente documentados (quando documentação de suporte apenas identifica o
Tributações adquirente) - TA de 2%;
autonómas6 - Os custos não documentados (quando não existe documentação válida de suporte mas em que a sua
(acrescidas natureza é materialmente comprovável) - TA de 4%;
ao lucro - Os custos incorridos com despesas confidenciais (quando não existe documentação válida de suporte e
tributável) em que a sua natureza não é materialmente comprovável) - TA de 30% (agravada para 50% se o sujeito
passivo for isento ou não sujeito a tributação em II);
- Donativos e liberalidades em incumprimento das regras estabelecidas pela Lei do Mecenato - TA de 15%.
São aceites como custo ou perda do exercício, até ao limite das taxas anuais fixadas, os encargos com
reintegrações e depreciações dos elementos do activo imobilizado corpóreo e incorpóreo sujeitos a
deperecimento, a contar da data de entrada em funcionamento. O cálculo das amortizações deve fazer-se
pelo método das quotas constantes.
Não são aceites para efeitos fiscais, as amortizações que, designadamente:
- Sejam calculadas sobre bens do activo imobilizado não sujeitos a deperecimento;
- Excedam as taxas limite e períodos de vida útil estabelecidos;
Amortizações7 - No caso de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, sejam calculadas sobre a parte do custo inicial ou
revalorizado que exceda os Kz: 7.000.000;
- Calculadas sobre barcos de recreio e aviões ou helicópteros e de todos os encargos com estes
relacionados, excepto se estiverem afectos à exploração de serviços de transporte ou se destinarem a ser
alugados no exercício da actividade normal da empresa;
- Não estejam inscritos e devidamente justificados nos mapas de amortizações que devem acompanhar a
declaração de rendimentos (Modelo 1 do II);
- Sejam calculadas sobre imóveis na parte correspondente ao valor do terreno (se não definido, o valor do
terreno, é fixado em 20% do valor global).
10
Imposto Industrial
GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B
TRIBUTAÇÃO
São aceites como custo ou perda do exercício as provisões que:
- se destinarem a ocorrer a obrigações e encargos derivados de processos judiciais8;
Provisões
- tiverem por fim a cobertura de créditos de cobrança duvidosa8;
- se destinarem a cobrir a perda de valor das existências.
Prejuízos
Dedutíveis à matéria colectável em um, ou mais, dos 3 anos posteriores. 9
fiscais
Os lucros levados a reservas de reinvestidos que num período de 3 exercícios seja reinvestido em
instalações ou equipamentos novos, afectos à actividade produtiva ou administrativa do contribuinte,
Reinvestimen-
podem ser deduzidos, à matéria colectável dos 3 anos imediatos ao da conclusão do investimento, até
to de reservas
metade do seu valor, não sendo prolongável este período de dedução. Para o efeito, deverá ser entregue
um requirimento à AGT até ao final do mês de Fevereiro do ano seguinte à conclusão do reinvestimento.
A AGT pode efectuar correcções à matéria colectável sempre que,em virtude de relações especiais
tenham sido estabelecidas condições diferentes das que seriam normalmente acordadas entre
Preços de pessoas independentes.
transferência10 Contribuintes com proveitos anuais superiores a Kz: 7.000.000.000 devem preparar dossier em que
caracterizem as relações e preços praticados com as sociedades com as quais possuam relações
especiais até 6 meses depois da data de encerramento do exercício fiscal.
- Deve ser efectuada autoliquidação provisória - Deve ser efectuada autoliquidação provisória
e pagamento de imposto até ao final do mês e pagamento de imposto até ao final do
de Agosto mediante a aplicação de uma mês de Julho, mediante a aplicação de uma
taxa de 2% sobre o volume total das vendas taxa de 2% sobre o volume total das vendas
Liquidação pro- nos primeiros 6 meses do exercício (excluí nos primeiros 6 meses do exercício (excluí
visória (releva prestação de serviços). prestação de serviços).
na liquidação
definitiva, No ano de início de actividade não é devido o No ano de início de actividade não é devido o
deduzindo-se à pagamento provisório. pagamento provisório.
colecta final)
No caso de entidades supervisionadas pelo BNA, pela entidade de supervisão de seguros, ou
jogos, ou pela CMC a base de cálculo corresponderá ao total do resultado derivado de operações
de intermediação financeira ou dos prémios de seguro e resseguro e dos jogos, respectivamente
apurados nos primeiros 6 meses do exerício fiscal anterior, excluídos os proveitos sujeitos a IAC.
11
Imposto Industrial
GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B
TRIBUTAÇÃO
As prestações de serviços estão sujeitas a retenção na fonte à taxa de 6,5%, cuja entrega deve ser
efectuada até o final do mês seguinte.
O pagamento do imposto é provisório e releva na liquidação definitiva, deduzindo-se à colecta final
Retenção na
do contribuinte. Com a entrega da Modelo 1 caso seja apurado imposto inferior ao imposto pago
fonte
provisoriamente, esse crédito deve ser abatido à colecta do exercício seguinte e assim sucessivamente. As
(releva na
transacções efectuadas entre entidades relacionadas, nos termos EGC, encontram-se sujeitas a este regime.
liquidação
definitiva, Não estão sujeitos a retenção na fonte, os serviços relacionados com Ensino, jardins-de-infância, lactários-
deduzindo-se à barçários e estabelecimentos análogos a estes, serviços de assistência médico-sanitária e operações
colecta final) conexas efectuadas por clínicas, hospitais e similares, quaisquer serviços, cujo valor integral da prestação
não ultrapasse Kz: 20.000, transportes de passageiros, locação de máquinas ou equipamentos que, pela sua
natureza dêem lugar ao pagamento de royalties e serviços de intermediação financeira e seguradoras, de
hotelaria e similiares,de telecomunicações.
A taxa de II é de 30%. 4
Aos rendimentos provenientes exclusivamente de actividades de explorações agrícolas, aquícolas,
Taxas
avícola, pecuárias, piscatórias e silvícolas aplica-se a taxa de 15%.
A taxa de II pode também ser reduzida no âmbito de projectos de investimento devidamente licenciados.
1
Isenções e benefícios fiscais devem constar obrigatoriamente de documento escrito emitido pelas autoridades públicas.
2
Entende-se qualquer actividade comercial ou industrial que, de forma contínua ou interpolada, não tenha duração superior a
180 dias num exercício fiscal.
3
Em conjunto com a Modelo 1, os contribuintes do Grupo A e B tem obrigatoriamente que apresentar a DR por natureza,
Balanço e Balancete do Razão e Geral Analítico , antes e depois dos lançamentos de rectificação ou regularização e
apuramento dos resultados do exercício assinados pelo contabilista, e Relatório técnico elaborado pelo contabilista.
4
Regime Transitório (artigo 5.º da Lei n.º 19/14 de 22 de Outubro): Os contribuintes do grupo B que não disponham de
contabilidade organizada, ficam obrigados a apresentar a declaração Modelo 2, a partir do ano fiscal de 2017, sendo até
ao ano anterior tributados por critérios presuntivos, nomeadamente, pelo VV de bens e serviços prestados, mediante
apresentação da Modelo 2. A taxa de Il a aplicar aos contribuintes abrangidos por este regime é de 6,5%, a que acresce
o pagamento de Kz: 500.000. A partir do ano fiscal de 2017, não cumprindo com os critérios acima, os contribuintes ficam
sujeitos a suspensão do NIF.
5
Excepto rendimentos das IF ou entidades simlares que estejam sujeitas a IAC e dele isentos.
6
O Regime de TA entra em vigor a 1 Janeiro de 2017.
7
O Decreto Presidencial n.º 207/15, de 5 de Novembro aprova o novo regime de reintegrações e amortizações aplicáveis
aos bens do activo imobilizado. Em anexo ao presente guia estão disponíveis para consulta as Tabelas das Taxas de
Reintegrações e Amortizações (página 26 e seguintes). Note-se que no caso de bens do activo imobilizado incorpóreo
sujeitos a deperecimento podem ser amortizados pelo período de vida esperada. Os programas informáticos desenvolvidos
internamente são amortizados fiscalmente por período de 3 anos.
8
O Decreto Presidencial n.º 204/15, de 28 de Outubro publica o regime das provisões, bem como as respectivas taxas e
limites. Os referidos limites estão disponíveis para consulta em anexo ao presente guia (página 47).
9
Não são dedutíveis aos lucros de actividades sujeitas ao regime geral ou à matéria colectável do contribuinte de períodos
posteriores ao fim do período de isenção, os PF verificados em exercícios ou actividades nos quais beneficiou de isenção
ou redução de taxa.
10
Decreto Presidencial n.º 147/13 de 1 Outubro, define o EGC. Nos artigos 11.º a 13.º do EGC são definidas as regras de Preços
de Transferência para os grandes contribuintes.
12
Imposto Industrial
PESSOAS COLECTIVAS QUE NÃO TENHAM SEDE, DIRECÇÃO EFECTIVA NEM ESTABELECIMENTO
ESTÁVEL EM ANGOLA
SUBJECTIVA OBJECTIVA
Matéria
É constituída pelo valor global do serviço prestado.
colectável
Taxa Incide a taxa de 6,5% a título de retenção na fonte com carácter liberatório.
13
Imposto predial urbano
14
Imposto predial urbano
Prédios omis-
Quando a avaliação de prédio omisso se torne definitiva, liquidar-se-á imposto por todo o
sos da matriz
tempo durante a qual a omissão se tenha verificado, com o limite máximo dos cinco anos civis
da repartição
imediatamente anteriores ao lançamento.
de finanças
1
Para efeito de IPU, prédio urbano é toda a fracção de território, edifícios e construções, susceptível, em circustâncias
normais, de produzir rendimento e esteja afecto a quaisquer fins que não sejam a agricultura, silvicultura ou pecuária.
2
Isenção reconhecida por despacho da AGT, a requerimento das entidades interessadas e após parecer favorável do
Ministério das Relações Exteriores e do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos, respectivamente.
3
A renda corresponde a tudo o que o senhorio receber do arrendatário inclusive o que for pago pelo aluguer de
maquinismos e mobiliários dos estabelecimentos fabris e comerciais instalados no prédio, pelo arrendamento de casas
mobiladas, o preço da cedência da exploração de estabelecimentos mercantis ou industriais e as importâncias recebidas de
quem utiliza quaisquer prédios para publicidade ou outros fins especiais.
4
As despesas elegíveis, resultam de encargos com assistência técnica e energia para elevadores, monta-cargas e elevação
de água, retribuição de porteiros e pessoal de limpeza, iluminação de vestíbulos e escadas, climatização central, a
administração de propriedade horizontal quando o número de condóminos não for inferior a dez e prémio de seguro dos
prédios.
5
Avaliação do imóvel é efectuada pela RF da situação do imóvel, com base em tabelas revistas e publicadas anualmente. O
VP consta em cadernetas do Modelo 2 autenticadas pelo secretário da Fazenda.
6
Caso as rendas efectivamente recebidas não coincidam com as convencionadas, deverão os declarantes justificar as
divergências existentes e provar documentalmente os motivos alegados, se a Repartição de fazenda o julgar necessário.
7
Aplicando a taxa de 25% ao valor da renda deduzido de 40% a título de despesas.
15
Imposto de consumo
IMPOSTO DE CONSUMO
DECRETO LEGISLATIVO PRESIDENCIAL N.º 3-A/14, DE 21 DE OUTUBRO
Incidência
Incide sobre a produção ou transmissão de bens e serviços.
objectiva
Pessoas singulares, colectivas ou outras entidades que:
- Pratiquem operações de produção, fabrico ou transformação de bens;
Incidência
- Procedam a arrematação ou venda em hasta pública de bens;
subjectiva
- Procedam a importação de bens;
- Forneçam serviços sobre o qual incida este imposto.
Encargo
O Imposto constitui encargo dos adquirentes dos bens ou serviços sujeitos a IC.
do Imposto
Não se encontram sujeitas a este imposto a produção de:
- Produtos agrícolas e pecuários não transformados;
Não sujeição - Produtos primários de silvicultura;
- Produtos de pesca não transformados;
- Produtos minerais não transformados.
- Os bens exportados, quando a exportação seja feita pelo próprio produtor ou entidade vocacionada
para o efeito;
- Os bens manufacturados em resultado de actividades desenvolvidas por processos artesanais;
- As matérias-primas e os materiais subsidiários, incorporados no processo de fabrico, os bens de
equipamento e peças sobressalentes, desde que devidamente certificados pelo respectivo Ministério
que superintende e da declaração de exclusividade;
- Os animais destinados à procriação mediante informação dos serviços de veterinária, na qual sejam
considerados como podendo contribuir para o melhoramento e progresso da produção nacional.
- Os bens importados pelas Organizações Internacionais;
- Os bens importados pelas missões diplomáticas e consulares, sempre que se verifique reciprocidade
Isenções de tratamento;
- Serviços de locação, consultoria, fotográficos, segurança privada, turismo e viagens1, gestão de
estabelecimentos comerciais, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios, entre outros, quando
adquiridos e destinados exclusivamente a missões diplomáticas, consulares e organizações
internacionais acreditadas em Angola, desde que estas entidades estejam clara e inequivocamente
identificadas na factura ou documento equivalente;
- Serviços de locação, consultoria, fotográficos, segurança privada, turismo e viagens1, gestão de
estabelecimentos comerciais, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios, entre outros, quando
resultem de negócios jurídicos em que figurem como adquirente a sociedade investidora petrolífera,
nacional ou estrangeira, que pratiquem operações petrolíferas, exclusivamente, nas áreas de
concessão em fase de pesquisa ou desenvolvimento, até a data da primeira produção comercial.
Esta isenção depende sempre da emissão de um Certificado de Isenção emitido pela AGT. Deve ser
entregue ao prestador do serviço, cópia autenticada do Certificado de Isenção.
- Na produção, no momento em que os bens são postos à disposição do adquirente;
- Nas importações, no momento de desembaraço alfandegário;
Exigibilidade
- Na arrematação ou venda, no momento em que tais actos são praticados;
do imposto
- No consumo de água e energia, no momento da sua liquidação;
- Nos serviços de água e energia e nas prestações de serviços, no momento da sua liquidação.
16
Imposto de consumo
1
Promovidos por agências de viagens ou operadores turísticos equiparados.
17
Imposto de selo
IMPOSTO DE SELO
DECRETO LEGISLATIVO PRESIDENCIAL N.º 3/14, DE 21 DE OUTUBRO
Incidência
O imposto incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis, operações e
outros factos previstos na Tabela do IS.
18
Imposto de selo
- Juros por, designadamente, desconto de letras e por empréstimos, por contas de créditos e
0,2%
por créditos sem liquidação:
- Prémios e juros por letras tomadas, de letras a receber por conta alheia, de saques emitidos
0,5%
sobre ou de qualquer transferência:
- Outras comissões e contraprestações por serviços financeiros, incluindo as comissões pela angariação de
0,7%
créditos e garantias intermediadas por entidades não financeiras:
Saque sobre o estrangeiro, guias emitidas, ouro e fundos públicos ou títulos negociáveis
1%
vendidos, sobre o respectivo valor:
Títulos da dívida pública emitidos por governos estrangeiros, quando sejam postos à venda no
0,5%
país – sobre o valor nominal:
Câmbio de notas em moeda estrangeiras, conversão de moeda nacional em moeda estrangeira a favor
0,1%
de pessoas singulares:
Ordens e escritos de qualquer natureza, com exclusão dos cheques, nos quais se determine o
pagamento ou a entrega de dinheiro com cláusulas à ordem ou à disposição, ainda que sob a 0,1%
forma de correspondência – sobre o respectivo valor, com o mínimo de 100 Kz:
19
Imposto de selo
20
Imposto sobre apLicações
de capitais
Sujeito
Titular dos rendimentos (sem prejuízo da sua exigência a outras entidades previstas no código do IAC).
passivo
21
Imposto sobre apLicações
de capitais
22
Imposto sobre apLicações
de capitais
A AF pode rever ou corrigir o valor dos rendimentos declarados pelo contribuinte que verifique quaisquer
Correcção faltas, insuficiências ou inexactidões.
pela AF
No falta das declarações, a RF pode determinar o rendimento colectável com base nos elementos disponíveis.
1
Rendimento sujeito a uma taxa de imposto de 5% se participações sociais admitidos à negociação em mercado
regulamentado.
2
Rendimento sujeito a uma taxa de imposto de 5% se os títulos se encontrarem admitidos à negociação em mercado
regulamentado e maturidade igual ou superior a 3 anos.
3
O valor das acções emitidas resulta da cotação média na Bolsa nos 180 dias anteriores à data de encerramento da
subscrição, ou não tendo cotação resulta do produto de 20 vezes o dividendo que caberia àquelas acções (apurado
pela média dos dividendos distribuidos nos últimos 3 exercícios). No caso de transformação da sociedades por quotas
em anónimas, o valor das acções resulta da média dos lucros dos 3 últimos exercícios correspondente a idêntico capital
nominal.
4
O termo royalties significa as retribuições de qualquer natureza atribuídas ou pela concessão de uso de um direito
de autor sobre uma obra literária, artística ou científica, incluindo os filmes cinematográficos, bem como os filmes ou
gravações para transmissão pela rádio ou pela tv, de uma patente, de uma marca de fabrico ou de comércio, de um
desenho ou de um modelo, de um plano, de uma fórmula ou de um processo secreto, bem como pelo uso ou pela
concessão do uso de um equipamento industrial, comercial ou científico ou por informações respeitantes a uma
experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico.
5
As mais-valias ou menos-valias são dadas pela diferença positiva ou negativa entre o preço de alienação e o preço de
aquisição dos títulos, deduzida das despesas de transacção inerentes à aquisição e alienação dos títulos. As mais-valias
ou menos-valias decorrentes da alienação de (i) obrigações, títulos de participação ou outros títulos análogos emitidos
por qualquer sociedade; (ii) Bilhetes de Tesouro e Obrigações do Tesouro e (iii) Títulos do Banco Central, quando a
operação for realizada em mercado regulamentar e a emissão dos títulos apresente uma maturidade de 3 anos, apenas
releva 50% do seu valor. As mais-valias ou menos-valias decorrentes da alienação de participações sociais, quando a
operação for realizada em mercado regulamentar, apenas releva 50% do seu valor.
6
A taxa de juro pode ser revista anualmente por DEMF. As presunções só podem ser ilididas por meio de contrato
assinado e selado em data anterior ao pagamento dos juros ou por decisão judicial proferida em acção intentada, nos
tribunais comuns, pelo contribuinte contra o Estado, em que se declare ter ficado provado que não foram recebidos juros
antecipadamente, nem eram ou são devidos, ou sendo, têm taxa inferior a 6%.
7
Consideram-se gerados em Angola os rendimentos que derivem de capitais aí aplicados, entendendo-se sempre como
tais os rendimentos pagos por entidades que aí possuam residência, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável
ao qual o pagamento deva imputar-se.
8
O imposto é liquidado, tomando por base as indicações fornecidas pelas sociedades, cuja exactidão é verificada pelas
RF, que devem corrigir oficiosamente quando nelas reconheçam quaisquer inexactidões.
23
infracções tributárias
INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS
Não conservação de
Kz: 200.000 1
documentos
IMPOSTO INDUSTRIAL - II
Falta ou atraso de apre- Kz: 200.000 2 (aplicável a contribuintes do Grupo B que apresentem Declaração Modelo 2) ou
sentação de declaração
fiscal Kz: 800.000 2 (aplicável a contribuintes do Grupo A e B que apresentem Declaração Modelo 1)
Não pagamento do
imposto dentro do prazo 35% do imposto em falta com o mínimo de Kz: 4.400
legal
Inexactidões ou omis-
sões nas declarações, 100$ a 20.000$ 2 4
com imposto em falta
Não apresentação da
100$ a 2.000$
declaração Modelo 5
Prédios omissos na
Dobro do imposto a liquidar
matriz
Falta de liquidação de
imposto na transmissão,
100$ a 10.000$
demolição ou expropria-
ção de prédios
24
infracções tributárias
IMPOSTO DE CONSUMO - IC
Falta de pagamento
total ou parcial do 35% do tributo em falta, com o mínimo de Kz: 5.000.5
imposto
Inexistência de registos
Kz: 25.000 a Kz: 35.000
ou de escrita
Recusa de apresentação
Kz: 25.000 a Kz: 500.000
de registos ou de escrita
1
As multas são sempre reduzidas para metade quando o cumprimento da obrigação fiscal se efectuar voluntariamente
dentro de 30 dias subsequentes àqueles em que devesse ter sido feito.
2
Eleva-se para o dobro em caso de dolo.
3
Para os contribuintes do Grupo A que não possuam contabilidade organizada nos termos previstos no Código do II,
deverá considerar-se a multa de Kz: 50.000.
4
Se se provar conivência do inquilino ou do sublocatário, quando qualquer destes aceite recibos que mencionem quantia
inferior à efectivamente paga, o inquilino ou sublocatário incorrerão em multa que varia entre 100$ e 500$.
5
Redução de 30% do montante mínimo aplicáveis à multas pagas espontaneamente pelo infractor.
6
Outras infracções que não constituam falsificação dos livros e documentos referidos no respectivo diploma do IC.
25
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
26
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
1. Barcos de pesca
1.1 Costeiros (traineiras e embarcações de pequeno calado) 12,5 8
1.2 De alto mar - de ferro 7,14 14
C - Indústrias extractivas, excepto indústria petrolífera e indústria TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS
mineira
1. Terrenos
1.2 Destinados a entulheiras 4 25
2. Instalações
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
C - Indústrias extractivas, excepto indústria petrolífera e indústria TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS
mineira
3. Indústria do tabaco
3.1 Câmaras de secagem de betão ou alvenaria 5 20
3.2 Câmaras de secagem de construção ligeira 12,5 8
3.3 Maquinaria e instalações de uso específico 12,5 8
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
1. Transportes terrestres
1.1 Transportes ferroviários
1.1.1 Túneis e obras de arte 2 50
1.1.2 Redes e canalizações subterrâneas 5 20
1.1.3 Vias férreas 6,67 15
1.1.4 Subestações de electricidade e postos de transforrnação 5 20
1.1.5 Linhas eléctricas e respectivas instalações 5 20
1.1.6 Instalações de sinalização, de controlo e de comunicação 12,5 8
1.1.7 Locomotivas e automotoras 7,14 14
1.1.8 Vagões 6,25 16
1.1.9 Carruagens 5 20
1.1.10 Máquinas e equipamentos de carga e descarga 8,33 12
1.1.11 Máquinas e equipamentos de manutenção da via 10 10
1.1.12 Máquinas e equipamentos de oficinas de reparação e revisão 12,5 8
1.2 Transportes rodoviários (a)
1.2.1 Veículos automóveis de serviço público: pesados, ligeiros e mistos 25 4
1.2.2 Equipamentos de comunicação 25 4
1.2.3 Máquinas e equipamentos de carga e descarga 12,5 8
1.2.4 Máquinas e equipamentos de oficinas de reparação e revisão 12,5 8
2. Transportes por água
2.1 Navios de carga geral e navios mistos de passageiros e de carga 10 10
2.2 Navios de passageiros, ferries, graneleiros, porta-contentores, navios- 8,33 12
-tanque, navios-frigorifico e outros navios especializados
2.3 Dragas, gruas flutuantes, barcaças, etc. de ferro 8,33 12
2.4 Fragatas, barcaças e outras embarcações de madeira 10 10
2.5 Embarcações de borracha 10 10
2.6 Embarcações de fibra de vidro 25 4
40
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
6.2 HF 12,5 8
6.3 VHF 10 10
6.4 CVOR 12,5 8
6.5 DVOR 10 10
6.6 ADS-C 8,33 12
6.7 RADAR secundário 7,15 14
6.8 Simulador do tráfego aéreo 14,28 7
6.9 PAPI 16,67 6
7. Equipamentos de assistência em terra às aeronaves
7.1 Mangas ou escadas telescópica 10 10
7.2 Loader (carregador de porão de aeronave) 5 20
7.3 Trailer 5 20
7.4 Tractor rebocador 10 10
7.5 Veículo lavabos 10 10
7.6 Ambolice (transporte de passageiros com incapacidade física) 6,67 15
7.7 Aspirados de bordo da aeronave 20 5
7.8 Autocarro de passageiro com suspensão pneumática 6,67 15
7.9 Autocarro VIP 10 10
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
M - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
M - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS
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TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
M - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS
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TABELA DAS TAXAS E DOS LIMITES DAS
PROVISÕES
• Produtos Acabados:
a) Indústrias alimentares com excepção das indústrias das 3% 6%
bebidas
1% 4%
b) Restantes indústrias transformadoras
4. Construção e obras públicas 0,5% 2,5%
5. Electricidade, gás, água e serviço de saneamento 1% 4%
II - COMÉRCIO
a) Acessórios e sobressalentes de máquinas, veículos a motor 3% 12%
e bicicletas;
b) Artigos têxteis, vestuário e calçado; 1% 4%
c) Livros e artigos de escritório, 1% 4%
d) Brinquedos e jogos infantis; 1% 4%
e) Existência de artigos não especificados. 0,5% 3%
47
calendário fiscal
de 2018
Pagamento provisório
II (Grupo A) 31
Pagamento provisório
II 31
(Grupo B)
Apresentação do DLI
e pagamento do im-
posto retido relativo
II 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
às remunerações do
mês anterior (sujeitos
a retenção na fonte)
Apresentação da
Declaração Modelo
1 e Pagamento Defi-
II 31 30
nitivo (Grupo A) - Em
papel e suporte via
electrónica
Apresentação da
Declaração Modelo
II 2 e Pagamento 30
Definitivo (Grupo B
com contabilidade
organizada)
Apresentação do
DLI e pagamento do
imposto relativo às
IRT 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
remunerações do
mês anterior (Conta
de Outrem)
Apresentação da
Declaração Modelo
2 pelas entidades
IRT 28
pagadoras de rendi-
mentos por conta de
outrem
Apresentação da
Declaração Modelo
IRT 31
1 e pagamento do
imposto (Grupo B)
Pagamento definitivo
IRT 28
(Grupo C)
Apresentação de
declaração oficial
pelos contribuintes
do Grupo C que
IRT 31
ultrapassem 4x o
valor correspondente
da Tabela de Lucros
Mínimos
Apresentação
IPU da Declaração 31
Modelo 1
48
calendário fiscal
de 2018
Apresentação do
DLI e pagamento do
imposto relativo às
IPU 30 28 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
rendas pagas no mês
anterior (sujeitas a
retenção na fonte)
Pagamento do
IPU imposto - Prédios 31 31 31
arrendados
Pagamento do
IPU imposto - Prédios não 31 31
arrendados
Entrega de declara-
IAC 31
ção Modelo 1
Apresentação do DLI e
IAC pagamento do imposto 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
retido no mês anterior.
Apresentação da
IC Declaração e paga- 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
mento do imposto.
Apresentação do
IS DLI e pagamento do 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
imposto.
49
NOTAS
NOTAS
50
NOTAS
NOTAS
51
NOTAS
NOTAS
52