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RCA Guia Fiscal AO 2018

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GUIA

FISCAL
ANGOLA
2018
ÍNDICE

EDITORIAL 3
GLOSSÁRIO 4
IMPOSTO SOBRE OS RENDIMENTOS DO TRABALHO 5
IMPOSTO INDUSTRIAL 9
IMPOSTO PREDIAL URBANO 14
IMPOSTO DE CONSUMO 16
IMPOSTO DE SELO 18
IMPOSTO SOBRE APLICAÇÕES DE CAPITAIS 21
INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS 24
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 26
TABELA DAS TAXAS E DOS LIMITES DAS PROVISÕES 47

CALENDÁRIO FISCAL DE 2018 48


© 2018 RCA (ROSA CORREIA E ASSOCIADOS ANGOLA, AUDITORES E CONSULTORES, LDA.)
© Textos, Ilustrações e Fotografias - RCA

Titulo - Guia Fiscal Angola

Design - João Pedro Trindade

Ilustração da Capa - João Pedro Trindade

2
Editorial

EDITORIAL
É com renovado prazer que apresentamos que todos pagamos impostos (directa
a edição de 2018 do GUIA FISCAL RCA, ou indirectamente), particularmente em
reiterando assim a nossa disponibilidade momentos de pressão orçamental, como no
para assistir os nossos clientes e o mercado momento.
em geral em termos de consultoria tributária.
Por último, relembramos que é sempre
O nosso Guia Fiscal constitui uma síntese do recomendável que a utilização do GUIA
sistema tributário angolano caracterizando, FISCAL RCA 2018, para enquadrar situações
de forma genérica, as bases de incidência tributárias deve ser sempre cotejada com
e as taxas dos principais impostos especialistas, na medida em que constitui
vigentes, em particular os impostos sobre uma síntese de informação e poderá sofrer
o rendimento (Imposto Industrial e Imposto modificações por força de alterações
sobre os Rendimentos do Trabalho), assim legislativas, pelo que a Equipa Fiscal da
como os Impostos sobre a Aplicação de RCA reitera a sua disponibilidade para vos
Capitais, Predial Urbano, de Consumo e do apoiar no estudo e análise de quaisquer
Selo. Inclui ainda uma síntese das infracções assuntos ou questões de natureza tributária,
tributárias e uma lista completa das taxas de nomeadamente verificações de conformidade
depreciação e de amortização, para além do (compliance), emissão de pareceres técnicos,
regime geral das provisões. due diligences e apoio na execução de
procedimentos administrativos de contencioso
Ao produzir este Guia disponibilizamos fiscal.
gratuitamente uma ferramenta simples e
sistematizada que acreditamos ser muito Até breve,
útil a todos quantos lidam com matérias
tributárias (profissionais do sector, da Luis Pereira Rosa
contabilidade, da gestão, estagiários e Sócio Executivo
estudantes). Este é o nosso contributo
para o processo de formação interno de Janeiro de 2018
quadros, tendo ao mesmo tempo presente

3
Glossário

GLOSSÁRIO

II Imposto Industrial
IRT Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho
IAC Imposto sobre a Aplicação de Capitais
IPU Imposto Predial Urbano
IC Imposto de Consumo
IS Imposto de Selo
AGT Administração Geral Tributária
EGC Estatuto dos Grandes Contribuintes
CGT Código Geral Tributário
DAR Documento de Arrecadação de Receitas
RF Repartição Fiscal
VP Valor Patrimonial
DLI Documento Liquidação de Imposto
TA Tributação Autónoma
DR Demonstração de Resultados
VV Volume de Vendas
NIF Número de Identificação Fiscal
IF Instituições Financeiras
PF Prejuízos Fiscais
SS Segurança Social
BNA Banco Nacional de Angola
CMC Comissão de Mercado de Capitais
DEMF Decreto Executivo do Ministro das Finanças
UCF Unidades de Correcção Fiscal

4
Imposto sobre os
rendimentos do trabalho

IMPOSTO SOBRE OS RENDIMENTOS


DO TRABALHO
LEI N.º 18/14, DE 22 DE OUTUBRO

Incidência e base do imposto • O reembolso de despesas incorridas pelos


trabalhadores dependentes de entidades
Rendimentos por conta própria ou por conta sujeitas a II ou a outros regimes especiais
de outrem auferidos por pessoas singulares de tributação, quando deslocados ao
residentes ou não em Angola, obtidos por serviço da entidade patronal, desde que
serviços prestados a pessoas singulares ou devidamente documentadas;
colectivas residentes com domícilio, sede ou • As gratificações de férias e o subsídio de
direcção efectiva ou com estabelecimento natal até ao limite de 100% do salário base
estável em Angola. do trabalhador.
Não sujeição Isenções
Não estão sujeitos a IRT, designadamente: Estão isentos de IRT, designadamente:
• As gratificações de fim de carreira devidas • Os rendimentos auferidos pelos
no âmbito da relação jurídico-laboral; agentes das missões diplomáticas e
• Os abonos para falhas, em montante consulares estrangeiras, desde que haja
que não ultrapassem o limite máximo reciprocidade no tratamento;
estabelecido para funcionários públicos; • Os rendimentos auferidos por pessoal dos
• Os subsídios de renda de casa até ao serviços de organizações internacionais,
limite de 50% do valor do contrato de nos termos estabelecidos em acordos
arrendamento, excluídos os trabalhadores ratificados pelo órgão competente do
sujeitos ao regime renumeratório da Estado;
função pública; • Os rendimentos auferidos pelo
• As compensações pagas a pessoal ao serviço das organizações
trabalhadores por rescisão contratual não governamentais, nos termos
independentemente de causa objectiva, estabelecidos nos acordos com entidades
que não ultrapassem os limites máximos nacionais, com o reconhecimento prévio
previstos na Lei Geral do Trabalho; por escrito da AGT;
• Os subsídios diários, os subsídios de • Os rendimentos auferidos pelos
representação, os subsídios de viagem e deficientes físicos e mutilados de guerra,
deslocações atribuídos aos funcionários cujo grau de invalidez ou incapacidade
públicos, que não ultrapassem os limites seja igual ou superior a 50%, devidamente
estabelecidos na legislação específica; comprovada;
• Os subsídios diários de alimentação e • Os rendimentos auferidos pelos cidadãos
transporte, atribuídos a trabalhadores nacionais com idade superior a 60 anos
dependentes, que não fucionários derivados do trabalho por conta de
públicos, até ao limite de Kz: 30.000 do outrem.
seu valor global mensal;

5
Imposto sobre os
rendimentos do trabalho

GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B GRUPO C
TRIBUTAÇÃO

Remunerações percebidas
Remunerações percebidas por trabalha-
por conta de outrem, pagas Remunerações percebi-
dores por conta própria das actividades
por entidade patronal por das pelo desempenho
definidas em tabela anexa ao código e
força de vínculo laboral e os de actividades industriais
Enquadramento os rendimentos auferidos por titulares
rendimentos dos trabalhado- e comerciais constantes
de cargos de gerência ou administração
res cujo vínculo de emprego da Tabela de Lucros
ou por titulares de órgãos sociais de
se encontra regulado pelo Mínimos em vigor. 1
sociedades.
regime da função pública.

Quando pago por pessoa colectiva ou sin-


gular com contabilidade organizada, constituí Aplica-se a Tabela de
matéria colectável 70% do rendimento pago. Lucros Mínimos. 1

Constituída por todas as Quando pago por pessoa colectiva ou Caso o volume de factu-
remunerações expressas singular sem contabilidade organizada, a ração exceda 4× o valor
em dinheiro, ainda que matéria colectável apura-se com base nos máximo correspondente
auferidas em espécie, de registos disponíveis sobre compras e vendas à sua actividade na Tabe-
natureza contratual ou e serviços prestados pelo sujeito passivo la de Lucros Mínimos, a
Determinação
não contratual, periódi- deduzido das despesas indispensáveis à for- matéria colectável cor-
da matéria
cas ou ocasionais, fixas mação do rendimento. 2 Caso o trabalhador responde ao VV de bens
colectável
ou variáveis deduzidas por conta própria não tenha contabilidade e serviços não sujeitos à
das contribuições para a organizada, as despesas correspondem a retenção na fonte.
SS e das componentes 30% do rendimento bruto.
remuneratórias não sujei- Se se tratar de serviços
tas ou isentas de IRT. A determinação da matéria colectável dos sujeitos a retenção na
rendimentos titulares dos cargos de gerência fonte, a matéria colectá-
e administração ou titulares de órgãos sociais vel corresponde ao valor
de sociedades é feita nos termos estabeleci- do serviço.
dos para o grupo A.

Rendimentos Acrescem aos rendimentos, para efeitos da determinação da matéria colectável, as remunera-
em espécie ções pagas em espécie.

Aplica-se a taxa de 30%.


Quando o volume de
facturação exceda 4× o
Aplicam-se as taxas
valor máximo para a sua
constantes da tabela
actividade constante da
Taxas anexa ao código. Rendi- Aplica-se a taxa única de 15%.
Tabela de Lucros Mínimos,
mentos até Kz: 35.000
aplica-se a taxa de 6,5%.
encontram-se isentos.
Aos serviços prestados su-
jeitos a retenção na fonte,
aplica-se a taxa de 6,5%.

- Quando os rendimentos forem pagos Compete ao contribuinte


por pessoa colectiva ou singular com a liquidação do imposto
contabilidade organizada, cabe à respeitante a rendimen-
entidade pagadora efectuar a retenção tos auferidos no ano
Efectuada pela entidade na fonte do imposto. anterior, excepto no que
Liquidação do
pagadora dos rendimen- - Pela entidade pagadora quando se respeita a rendimentos
imposto
tos numa base mensal. reportem a rendimentos atribuídos sujeitos a retenção na
aos titulares de cargos de gerência ou fonte, caso em que
administração ou titulares de órgãos compete à entidade
sociais de sociedades. pagadora a liquidação
- Nos restantes casos pelo contribuinte. do imposto.

6
Imposto sobre os
rendimentos do trabalho

GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B GRUPO C
TRIBUTAÇÃO

- Até ao final do mês seguinte ao do - Até o final do mês


respectivo pagamento para rendimentos de Fevereiro quando
sujeitos a retenção na fonte; compete ao titular dos
rendimentos liquidar o
- Até ao final do mês seguinte ao do imposto;
pagamento quando se reportem a
Até ao final do mês - Até ao final do
rendimentos atribuídos aos titulares de
seguinte ao do respec- mês seguinte ao
Pagamento cargos de gerência ou administração
tivo pagamento, na RF do pagamento do
ou titulares de órgãos sociais de
competente. rendimento, pela
sociedades.
entidade pagadora, no
- Até ao final do mês em que deve caso dos rendimentos
ser entregue a declaração anual de sujeitos a retenção na
rendimentos quando compete ao titular fonte.
dos rendimentos liquidar o imposto.

- As entidades
- As entidades
responsáveis pela
responsáveis pela
liquidação e entrega
liquidação e entrega
do imposto devem
do imposto devem
apresentar anualmente
- Os contribuintes que pretendam exercer apresentar anualmente
até o mês de Fevereiro
as profissões anexas ao IRT devem até o mês de Fevereiro
a declaração Modelo 2.
proceder à sua inscrição no Registo a declaração Modelo 2.
- Compete à entidade Geral de Contribuintes antes do início de - Contribuintes que o
empregadora a emissão actividade na RF competente. volume de facturação
de recibos mensais
- As entidades responsáveis pela ultrapasse 4x o valor
de remunerações,
liquidação e entrega do imposto devem máximo da Tabela de
devidamente assinados
apresentar anualmente até o mês de Lucros Mínimos para a
Obrigações por representante
Fevereiro a declaração Modelo 2. sua actividade devem
Declarativas da empresa, que
entregar até ao final
comprovem as - Os titulares de rendimentos do grupo do mês de Março
remunerações pagas B, residentes em Angola devem declaração modelo
e as deduções entregar até ao final do mês de Março, a oficial a ser aprovada
efectuadas por conta do declaração Modelo 1. por Decreto Executivo
imposto.
- Os contribuintes que cessarem a do Ministro das
- Quando excedam 3 actividade no decorrer do ano devem Finanças.
trabalhadores (ainda entregar declaração Modelo 3. - Os contribuintes que
que isentos de IRT)
cessarem a actividade
devem processar todos
no decorrer do ano
os salários em mapas
devem entregar
de remunerações
declaração Modelo 3.
mensais.

1
Decreto Lei n.º15/09, de 7 de Agosto.
2
Renda de instalação, remuneração de pessoal permanente não superior a 3,consumo de água, energia eléctrica, entre outros.

7
Imposto sobre os
rendimentos do trabalho

Tabela taxas tributação Grupo A:

RENDIMENTO (KZ) PARCELA FIXA (KZ) TAXA (%)


Até 34.450 Isento

De 34.451 a 35.000 excesso de 34.450

De 35.001 a 40.000 550 7% sobre o excesso de 35.000

De 40.001 a 45.000 900 8% sobre o excesso de 40.000

De 45.001 a 50.000 1 300 9% sobre o excesso de 45.000

De 50.001 a 70.000 1 750 10% sobre o excesso de 50.000

De 70.001 a 90.000 3 750 11% sobre o excesso de 70.000

De 90.001 a 110.000 5 950 12% sobre o excesso de 90.000

De 110.001 a 140.000 8 350 13% sobre o excesso de 110.000

De 140.001 a 170.000 12 250 14% sobre o excesso de 140.000

De 170.001 a 200.000 16 450 15% sobre o excesso de 170.000

De 200.001 a 230.000 20 950 16% sobre o excesso de 200.000

Mais de 230.001 25 750 17% sobre o excesso de 230.000

Conservação da informação contabilística • 10 anos quando o retardamento da


liquidação tiver resultado de infracção.
Informação e documentação deve ser
organizada e conservada por um período de A contagem do prazo de caducidade conta-se
5 anos. a partir do termo do ano em que se verificou o
facto tributário.
Caducidade da liquidação
• 5 anos seguintes àquele a que a matéria
colectável respeite; ou

8
Imposto Industrial

IMPOSTO INDUSTRIAL
LEI N.º 19/14, DE 22 DE OUTUBRO

PESSOAS COLECTIVAS COM SEDE, DIRECÇÃO EFECTIVA OU ESTABELECIMENTO ESTÁVEL EM ANGOLA

SUBJECTIVA OBJECTIVA

Totalidade dos lucros obtidos imputáveis ao exercício


de qualquer actividade de natureza comercial ou
Pessoas colectivas, com sede ou direcção
industrial, quer no país, quer no estrangeiro.
efectiva em Angola.
Incidência Lucros imputáveis ao estabelecimento estável
Pessoas colectivas, com sede ou direcção
situado em Angola, lucros imputáveis às vendas
efectiva no estrangeiro com estabelecimento
obtidas no país e pelos lucros imputáveis a outras ac-
estável em Angola.
tividades comerciais no país, da mesma natureza, ou
similar, das exercidas pelo estabelecimento estável.

- Isenções e benefícios fiscais resultantes de acordo celebrado com o Estado Angolano mantém-se em vigor. 1
Isenções e - Fundações, Associações e Cooperativas devidamente legalizadas e com estatuto de utilidade pública,
benefícios podem ficar isentas de II até 5 anos, mediante parecer da AGT;
fiscais - Companhias de navegação marítimas ou aéreas, se, no seu país de origem as companhias angolanas
de igual objecto social gozarem da mesma prerrogativa.

GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B
TRIBUTAÇÃO
- Empresas públicas e entes equiparados
- Sociedades comerciais ou unipessoais de capital
social igual ou superior a Kz: 2.000.000 ou com
proveitos totais anuais de valor igual ou superior a
Kz: 500.000.000;
- Todas os sujeitos passivos não abrangidos pelo
- Associações, Fundações e Cooperativas cuja grupo A;
actividade gere proveitos adicionais às dotações
Enquadramento - Contribuintes que devam imposto somente
e subsídios recebidos dos seus associados,
cooperantes ou mecenas; pela prática de alguma operação ou acto
isolado2 de natureza comercial ou industrial.
- Sucursais de sociedades não residentes em Angola;
- Qualquer contribuinte, por opção, desde que
mencione a sua pretensão até ao final do mês de
Fevereiro do ano a que o II respeite (mantendo-se
no Grupo A por um período de 3 anos).

Apresentar anualmente no mês de Maio a


Obrigações Apresentar anualmente no mês de Abril a
declaração Modelo 1 ou até dia 30 de Junho,
declarativas declaração Modelo 1.3 e 4
caso opte pela entrega via electrónica.3

Conservação
da informação Informação contabilística e fiscal deve ser organizada e conservada por um período de 5 anos.
contabilística

O lucro tributável reporta-se ao saldo revelado pela conta de resultados do exercício4 e consiste na
Lucro
diferença entre todos os proveitos ou ganhos realizados e os custos ou gastos incorridos no exercício,
tributável
uns e outros, eventualmente corrigidos no âmbito do código do II.

Proveitos ou ganhos realizados no exercício, os provenientes de quaisquer transacções ou operações


efectuadas pelos contribuintes em consequência de uma acção normal ou ocasional, básica ou meramente
Proveitos ou acessória deduzidos dos proveitos sujeitos a IPU e proveitos ou ganhos sujeitos a IAC5.
ganhos
Incluem-se neste âmbito, designadamente as variações patrimoniais positivas,com excepção das que decorrem
de entradas de capital ou coberturas de prejuízos, efectuadas pelos titulares do capital ou créditos de impostos.

9
Imposto Industrial

GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B
TRIBUTAÇÃO
Custos ou gastos imputáveis ao exercício que se revelem como indispensáveis à manutenção da
Custos ou fonte produtora ou à realização dos proveitos e ganhos sujeitos a imposto.
gastos Os gastos suportados com assistência social são fiscalmente dedutíveis quando se destinem a
todos os trabalhadores da empresa de forma indiscriminada.

Não são aceites como custos para efeitos fiscais, designadamente:


- Os juros de empréstimos, sob qualquer forma, dos detentores do capital, ou de suprimentos ;
- O II, IPU, IRT, IAC e as contribuições para a SS na parte que constitua encargo do trabalhador;
- Multas e todos os encargos pela prática de infracções de qualquer natureza;
Custos não - Indemnizações pagas pela ocorrência de eventos cujo risco seja segurável;
aceites
- Custos de conservação e reparação de imóveis arrendados considerados como custos no apuramento do
IPU;
- Correcções da matéria colectável relativas a exercícios anteriores, bem como correcções extraordinárias ao
exercício;
- Seguros de vida e saúde cujo benefício não seja atribuído à generalidade do pessoal.

Encargos não aceites como custo fiscal e objecto de TA por acréscimo ao lucro tributável:
- Os custos indevidamente documentados (quando documentação de suporte apenas identifica o
Tributações adquirente) - TA de 2%;
autonómas6 - Os custos não documentados (quando não existe documentação válida de suporte mas em que a sua
(acrescidas natureza é materialmente comprovável) - TA de 4%;
ao lucro - Os custos incorridos com despesas confidenciais (quando não existe documentação válida de suporte e
tributável) em que a sua natureza não é materialmente comprovável) - TA de 30% (agravada para 50% se o sujeito
passivo for isento ou não sujeito a tributação em II);
- Donativos e liberalidades em incumprimento das regras estabelecidas pela Lei do Mecenato - TA de 15%.

Valores de existências de materiais, produtos ou mercadorias são os que resultarem da aplicação


de critérios valorimétricos reconhecidos pela técnica contabilística como válidos. Não são permitidas
Existências
deduções aos custos das existências a título de depreciação, obsolência ou possíveis perdas de valor
dos seus elementos a não ser que devidamente fundamentados e aceites pela AGT.

São aceites como custo ou perda do exercício, até ao limite das taxas anuais fixadas, os encargos com
reintegrações e depreciações dos elementos do activo imobilizado corpóreo e incorpóreo sujeitos a
deperecimento, a contar da data de entrada em funcionamento. O cálculo das amortizações deve fazer-se
pelo método das quotas constantes.
Não são aceites para efeitos fiscais, as amortizações que, designadamente:
- Sejam calculadas sobre bens do activo imobilizado não sujeitos a deperecimento;
- Excedam as taxas limite e períodos de vida útil estabelecidos;
Amortizações7 - No caso de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, sejam calculadas sobre a parte do custo inicial ou
revalorizado que exceda os Kz: 7.000.000;
- Calculadas sobre barcos de recreio e aviões ou helicópteros e de todos os encargos com estes
relacionados, excepto se estiverem afectos à exploração de serviços de transporte ou se destinarem a ser
alugados no exercício da actividade normal da empresa;
- Não estejam inscritos e devidamente justificados nos mapas de amortizações que devem acompanhar a
declaração de rendimentos (Modelo 1 do II);
- Sejam calculadas sobre imóveis na parte correspondente ao valor do terreno (se não definido, o valor do
terreno, é fixado em 20% do valor global).

10
Imposto Industrial

GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B
TRIBUTAÇÃO
São aceites como custo ou perda do exercício as provisões que:
- se destinarem a ocorrer a obrigações e encargos derivados de processos judiciais8;
Provisões
- tiverem por fim a cobertura de créditos de cobrança duvidosa8;
- se destinarem a cobrir a perda de valor das existências.

Prejuízos
Dedutíveis à matéria colectável em um, ou mais, dos 3 anos posteriores. 9
fiscais

Os lucros levados a reservas de reinvestidos que num período de 3 exercícios seja reinvestido em
instalações ou equipamentos novos, afectos à actividade produtiva ou administrativa do contribuinte,
Reinvestimen-
podem ser deduzidos, à matéria colectável dos 3 anos imediatos ao da conclusão do investimento, até
to de reservas
metade do seu valor, não sendo prolongável este período de dedução. Para o efeito, deverá ser entregue
um requirimento à AGT até ao final do mês de Fevereiro do ano seguinte à conclusão do reinvestimento.

A AGT pode efectuar correcções à matéria colectável sempre que,em virtude de relações especiais
tenham sido estabelecidas condições diferentes das que seriam normalmente acordadas entre
Preços de pessoas independentes.
transferência10 Contribuintes com proveitos anuais superiores a Kz: 7.000.000.000 devem preparar dossier em que
caracterizem as relações e preços praticados com as sociedades com as quais possuam relações
especiais até 6 meses depois da data de encerramento do exercício fiscal.

A fusão ou cisão por incorporação de sociedades sujeitas a II e classificadas como grandes


contribuintes ao abrigo do EGC10 é fiscalmente neutra desde que:
- Os elementos patrimoniais objecto de transferência sejam registados na contabilidade da
sociedade beneficiária, ou da nova sociedade, pelos mesmos valores que tinham na contabilidade
das sociedades fundidas ou cindidas, mantendo-se os respectivos valores e antiguidades fiscais;
- Os valores relativos a elementos patrimoniais transferidos respeitem as disposições da
legislação de carácter fiscal;
Neutralidade
fiscal - As amortizações e reintegrações mantenham o mesmo regime que vinha a ser seguido nas
sociedades fundidas ou cindidas;
- As provisões que forem transferidas mantenham o mesmo tratamento fiscal.
- Possibilidade de dedução de PF das sociedades fundidas ou cindidas, caso a sociedade
subsistente, ou a nova sociedade apresente lucros tributáveis nos 6 exercícios posteriores a
que os mesmos se reportam, mediante autorização prévia obtida através de apresentação
de requerimento à AGT, até ao fim do mês seguinte ao do registo da fusão ou cisão na
Conservatória do Registo Comercial.

- Deve ser efectuada autoliquidação provisória - Deve ser efectuada autoliquidação provisória
e pagamento de imposto até ao final do mês e pagamento de imposto até ao final do
de Agosto mediante a aplicação de uma mês de Julho, mediante a aplicação de uma
taxa de 2% sobre o volume total das vendas taxa de 2% sobre o volume total das vendas
Liquidação pro- nos primeiros 6 meses do exercício (excluí nos primeiros 6 meses do exercício (excluí
visória (releva prestação de serviços). prestação de serviços).
na liquidação
definitiva, No ano de início de actividade não é devido o No ano de início de actividade não é devido o
deduzindo-se à pagamento provisório. pagamento provisório.
colecta final)
No caso de entidades supervisionadas pelo BNA, pela entidade de supervisão de seguros, ou
jogos, ou pela CMC a base de cálculo corresponderá ao total do resultado derivado de operações
de intermediação financeira ou dos prémios de seguro e resseguro e dos jogos, respectivamente
apurados nos primeiros 6 meses do exerício fiscal anterior, excluídos os proveitos sujeitos a IAC.

11
Imposto Industrial

GRUPOS DE
GRUPO A GRUPO B
TRIBUTAÇÃO
As prestações de serviços estão sujeitas a retenção na fonte à taxa de 6,5%, cuja entrega deve ser
efectuada até o final do mês seguinte.
O pagamento do imposto é provisório e releva na liquidação definitiva, deduzindo-se à colecta final
Retenção na
do contribuinte. Com a entrega da Modelo 1 caso seja apurado imposto inferior ao imposto pago
fonte
provisoriamente, esse crédito deve ser abatido à colecta do exercício seguinte e assim sucessivamente. As
(releva na
transacções efectuadas entre entidades relacionadas, nos termos EGC, encontram-se sujeitas a este regime.
liquidação
definitiva, Não estão sujeitos a retenção na fonte, os serviços relacionados com Ensino, jardins-de-infância, lactários-
deduzindo-se à barçários e estabelecimentos análogos a estes, serviços de assistência médico-sanitária e operações
colecta final) conexas efectuadas por clínicas, hospitais e similares, quaisquer serviços, cujo valor integral da prestação
não ultrapasse Kz: 20.000, transportes de passageiros, locação de máquinas ou equipamentos que, pela sua
natureza dêem lugar ao pagamento de royalties e serviços de intermediação financeira e seguradoras, de
hotelaria e similiares,de telecomunicações.

A taxa de II é de 30%. 4
Aos rendimentos provenientes exclusivamente de actividades de explorações agrícolas, aquícolas,
Taxas
avícola, pecuárias, piscatórias e silvícolas aplica-se a taxa de 15%.
A taxa de II pode também ser reduzida no âmbito de projectos de investimento devidamente licenciados.

Liquidação Efectua-se em simultâneo com a entrega da Efectua-se em simultâneo com a entrega da


definitiva declaração Modelo 1 até dia 31 de Maio. declaração Modelo 1 até dia 30 de Abril.

5 anos seguintes àquele a que a matéria colectável respeite; ou


Caducidade da
10 anos quando o retardamento da liquidação tiver resultado de infracção.
liquidação:
A contagem do prazo conta-se a partir do termo do ano em que se verificou o facto tributário.

1
Isenções e benefícios fiscais devem constar obrigatoriamente de documento escrito emitido pelas autoridades públicas.
2
Entende-se qualquer actividade comercial ou industrial que, de forma contínua ou interpolada, não tenha duração superior a
180 dias num exercício fiscal.
3
Em conjunto com a Modelo 1, os contribuintes do Grupo A e B tem obrigatoriamente que apresentar a DR por natureza,
Balanço e Balancete do Razão e Geral Analítico , antes e depois dos lançamentos de rectificação ou regularização e
apuramento dos resultados do exercício assinados pelo contabilista, e Relatório técnico elaborado pelo contabilista.
4
Regime Transitório (artigo 5.º da Lei n.º 19/14 de 22 de Outubro): Os contribuintes do grupo B que não disponham de
contabilidade organizada, ficam obrigados a apresentar a declaração Modelo 2, a partir do ano fiscal de 2017, sendo até
ao ano anterior tributados por critérios presuntivos, nomeadamente, pelo VV de bens e serviços prestados, mediante
apresentação da Modelo 2. A taxa de Il a aplicar aos contribuintes abrangidos por este regime é de 6,5%, a que acresce
o pagamento de Kz: 500.000. A partir do ano fiscal de 2017, não cumprindo com os critérios acima, os contribuintes ficam
sujeitos a suspensão do NIF.
5
Excepto rendimentos das IF ou entidades simlares que estejam sujeitas a IAC e dele isentos.
6
O Regime de TA entra em vigor a 1 Janeiro de 2017.
7
O Decreto Presidencial n.º 207/15, de 5 de Novembro aprova o novo regime de reintegrações e amortizações aplicáveis
aos bens do activo imobilizado. Em anexo ao presente guia estão disponíveis para consulta as Tabelas das Taxas de
Reintegrações e Amortizações (página 26 e seguintes). Note-se que no caso de bens do activo imobilizado incorpóreo
sujeitos a deperecimento podem ser amortizados pelo período de vida esperada. Os programas informáticos desenvolvidos
internamente são amortizados fiscalmente por período de 3 anos.
8
O Decreto Presidencial n.º 204/15, de 28 de Outubro publica o regime das provisões, bem como as respectivas taxas e
limites. Os referidos limites estão disponíveis para consulta em anexo ao presente guia (página 47).
9
Não são dedutíveis aos lucros de actividades sujeitas ao regime geral ou à matéria colectável do contribuinte de períodos
posteriores ao fim do período de isenção, os PF verificados em exercícios ou actividades nos quais beneficiou de isenção
ou redução de taxa.
10
Decreto Presidencial n.º 147/13 de 1 Outubro, define o EGC. Nos artigos 11.º a 13.º do EGC são definidas as regras de Preços
de Transferência para os grandes contribuintes.

12
Imposto Industrial

PESSOAS COLECTIVAS QUE NÃO TENHAM SEDE, DIRECÇÃO EFECTIVA NEM ESTABELECIMENTO
ESTÁVEL EM ANGOLA

SUBJECTIVA OBJECTIVA

Incide sobre a prestação de serviços de


Pessoas colectivas sem sede ou direcção
forma acidental a favor de entidades com
Incidência efectiva em Angola e sem estabelecimento
sede, direcção efectiva ou estabelecimento
estável no país.
estável em Angola.

Entende-se por acto isolado de natureza comercial ou industrial a realização de qualquer


Definição de
actividade comercial ou industrial, que de forma contínua ou interpolada, não tenha duração
serviços acidentais
superior a 180 dias durante um exercício fiscal.

Matéria
É constituída pelo valor global do serviço prestado.
colectável

Taxa Incide a taxa de 6,5% a título de retenção na fonte com carácter liberatório.

A entidade contratante ou pagadora realiza a retenção na fonte no acto do pagamento,


Responsabilidade
devendo entregar o imposto retido, até ao final do mês seguinte àquele a que respeite o
da liquidação
pagamento.

13
Imposto predial urbano

IMPOSTO PREDIAL URBANO


DIPLOMA LEGISLATIVO N.º4.044, DE 13 DE OUTUBRO DE 1970

PRÉDIOS URBANOS1 ARRENDADOS PRÉDIOS URBANOS1 NÃO ARRENDADOS

Incide sobre o valor da respectiva renda.


Incidência Imposto devido pelos titulares do direito aos Incide sobre a sua detenção, através do VP.
rendimentos dos prédios.

- Estado, institutos públicos e associações que gozem do estatuto de utilidade pública;


- Estados estrangeiros, quanto aos imóveis destinados às respectivas representações
Isenções
diplomáticas ou consulares, quando haja reciprocidade2;
- Instituições religiosas legalizadas, quanto aos imóveis destinados exclusivamente ao culto2.

Rendas3 efectivamente recebidas em cada ano, VP correspondente ao maior dos seguintes


Matéria
líquidas de 40% correspondentes a despesas4 valores: valor da avaliação5 ou valor pelo qual o
colectável
relacionadas com o imóvel. imóvel tenha sido alienado.

VP inferior ou igual a Kz: 5.000.000 - 0%


Taxa 25% (com o mínimo de 1% sobre o VP). VP superior a Kz: 5.000.000 - 0,5% (sobre o
excesso)

Apresentação pelo contribuinte da declaração


Modelo 1 no mês de Janeiro de cada ano, em
separado para cada prédio, com indicação das
rendas convencionadas e as efectivamente
Obrigações recebidas no ano anterior, com descriminação
dos correspondentes encargos.6 N/A
declarativas
No caso dos prédios que se encontrarem
devolutos, no todo ou em parte, os titulares dos
rendimentos deverão participar o facto, no prazo
de 15 dias, à Repartição da Fazenda competente.

Os senhorios são obrigados a apresentar,


na respectiva repartição da fazenda, dentro
Obrigações
de 10 dias a contar da sua celebração, em N/A
acessórias
três exemplares, os escritos particulares de
arrendamento de prédios ou parte de prédios.

Arrendatários com contabilidade organizada,


incluindo organismos públicos e qualquer
pessoa singular ou colectiva , de direito público
Retenção ou privado devem deduzir ao pagamento o
valor correspondente ao IPU à taxa de 15%.7 N/A
na fonte
O IPU deve ser entregue até ao 30.º dia do
mês aquele a que respeita a retenção mediante
preenchimento de um DLI.

14
Imposto predial urbano

PRÉDIOS URBANOS1 ARRENDADOS PRÉDIOS URBANOS1 NÃO ARRENDADOS

Quando não haja lugar a liquidação do imposto por


retenção na fonte, o IPU deve ser pago em duas
parcelas iguais com vencimento em Janeiro e Julho. IPU pago em duas parcelas iguais com
Liquidação vencimento em Janeiro e Julho (pode ser feito
definitiva Quando for exigível a retenção na fonte e o em 4 parcelas mediante indicação expressa no
arrendatário não proceda à retenção, o imposto Modelo 6 a entregar até Julho do ano anterior).
é devido pelo arrendatário e pago em duas
prestações iguais, em Julho e Outubro.

Prédios omis-
Quando a avaliação de prédio omisso se torne definitiva, liquidar-se-á imposto por todo o
sos da matriz
tempo durante a qual a omissão se tenha verificado, com o limite máximo dos cinco anos civis
da repartição
imediatamente anteriores ao lançamento.
de finanças

1
Para efeito de IPU, prédio urbano é toda a fracção de território, edifícios e construções, susceptível, em circustâncias
normais, de produzir rendimento e esteja afecto a quaisquer fins que não sejam a agricultura, silvicultura ou pecuária.
2
Isenção reconhecida por despacho da AGT, a requerimento das entidades interessadas e após parecer favorável do
Ministério das Relações Exteriores e do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos, respectivamente.
3
A renda corresponde a tudo o que o senhorio receber do arrendatário inclusive o que for pago pelo aluguer de
maquinismos e mobiliários dos estabelecimentos fabris e comerciais instalados no prédio, pelo arrendamento de casas
mobiladas, o preço da cedência da exploração de estabelecimentos mercantis ou industriais e as importâncias recebidas de
quem utiliza quaisquer prédios para publicidade ou outros fins especiais.
4
As despesas elegíveis, resultam de encargos com assistência técnica e energia para elevadores, monta-cargas e elevação
de água, retribuição de porteiros e pessoal de limpeza, iluminação de vestíbulos e escadas, climatização central, a
administração de propriedade horizontal quando o número de condóminos não for inferior a dez e prémio de seguro dos
prédios.
5
Avaliação do imóvel é efectuada pela RF da situação do imóvel, com base em tabelas revistas e publicadas anualmente. O
VP consta em cadernetas do Modelo 2 autenticadas pelo secretário da Fazenda.
6
Caso as rendas efectivamente recebidas não coincidam com as convencionadas, deverão os declarantes justificar as
divergências existentes e provar documentalmente os motivos alegados, se a Repartição de fazenda o julgar necessário.
7
Aplicando a taxa de 25% ao valor da renda deduzido de 40% a título de despesas.

15
Imposto de consumo

IMPOSTO DE CONSUMO
DECRETO LEGISLATIVO PRESIDENCIAL N.º 3-A/14, DE 21 DE OUTUBRO

Incidência
Incide sobre a produção ou transmissão de bens e serviços.
objectiva
Pessoas singulares, colectivas ou outras entidades que:
- Pratiquem operações de produção, fabrico ou transformação de bens;
Incidência
- Procedam a arrematação ou venda em hasta pública de bens;
subjectiva
- Procedam a importação de bens;
- Forneçam serviços sobre o qual incida este imposto.
Encargo
O Imposto constitui encargo dos adquirentes dos bens ou serviços sujeitos a IC.
do Imposto
Não se encontram sujeitas a este imposto a produção de:
- Produtos agrícolas e pecuários não transformados;
Não sujeição - Produtos primários de silvicultura;
- Produtos de pesca não transformados;
- Produtos minerais não transformados.
- Os bens exportados, quando a exportação seja feita pelo próprio produtor ou entidade vocacionada
para o efeito;
- Os bens manufacturados em resultado de actividades desenvolvidas por processos artesanais;
- As matérias-primas e os materiais subsidiários, incorporados no processo de fabrico, os bens de
equipamento e peças sobressalentes, desde que devidamente certificados pelo respectivo Ministério
que superintende e da declaração de exclusividade;
- Os animais destinados à procriação mediante informação dos serviços de veterinária, na qual sejam
considerados como podendo contribuir para o melhoramento e progresso da produção nacional.
- Os bens importados pelas Organizações Internacionais;
- Os bens importados pelas missões diplomáticas e consulares, sempre que se verifique reciprocidade
Isenções de tratamento;
- Serviços de locação, consultoria, fotográficos, segurança privada, turismo e viagens1, gestão de
estabelecimentos comerciais, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios, entre outros, quando
adquiridos e destinados exclusivamente a missões diplomáticas, consulares e organizações
internacionais acreditadas em Angola, desde que estas entidades estejam clara e inequivocamente
identificadas na factura ou documento equivalente;
- Serviços de locação, consultoria, fotográficos, segurança privada, turismo e viagens1, gestão de
estabelecimentos comerciais, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios, entre outros, quando
resultem de negócios jurídicos em que figurem como adquirente a sociedade investidora petrolífera,
nacional ou estrangeira, que pratiquem operações petrolíferas, exclusivamente, nas áreas de
concessão em fase de pesquisa ou desenvolvimento, até a data da primeira produção comercial.
Esta isenção depende sempre da emissão de um Certificado de Isenção emitido pela AGT. Deve ser
entregue ao prestador do serviço, cópia autenticada do Certificado de Isenção.
- Na produção, no momento em que os bens são postos à disposição do adquirente;
- Nas importações, no momento de desembaraço alfandegário;
Exigibilidade
- Na arrematação ou venda, no momento em que tais actos são praticados;
do imposto
- No consumo de água e energia, no momento da sua liquidação;
- Nos serviços de água e energia e nas prestações de serviços, no momento da sua liquidação.

16
Imposto de consumo

- Quando competir aos produtores, fornecedores de bens ou prestadores de serviços, no acto do


procedimento das facturas ou documentos equivalentes;
- Quando competir aos serviços de arrematação ou venda, no momento em que for efectuado o
pagamento ou, se for parcial, no do primeiro pagamento;
- Quando competir aos serviços aduaneiros, no acto do desembaraço alfandegário;
Momento - Quando competir à RF, logo que efectuada a fixação do imposto.
da liquidação
- No caso de serviços de locação, consultoria, fotográficos,segurança privada, turismo e viagens2,
gestão de estabelecimentos comerciais, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios,
entre outros, prestados às sociedades investidoras petrolíferas, que não gozem de isenção,
competindo à entidade prestadora a liquidação do imposto no momento da emissão da
factura ou documento equivalente. A sociedade investidora petrolífera deve cativar o valor
correspondente ao Imposto no momento do pagamento.
A entrega do Imposto liquidado nas facturas ou documentos equivalentes efectivamente pagas,
é efectuada pelas entidades obrigadas a liquidar o Imposto ou pelas sociedades investidoras
petrolíferas quando respeite a serviços de locação, consultoria, fotográficos,segurança privada,
Entrega do turismo e viagens2, gestão de estabelecimentos comerciais, refeitórios, dormitórios, imóveis e
Imposto condomínios, entre outros, que lhe forem prestados, até ao último dia útil de cada mês.
A inobservância da obrigação de entrega do Imposto pelas sociedades investidoras petrolíferas
implica a não-aceitação do custo como dedutível para efeitos de determinação do rendimento
tributável em sede dos respectivos impostos sobre o rendimento a que estejam sujeitas.
- Para os bens produzidos no país, o preço de custo à porta do armázem;
- Para os bens importados, o valor aduaneiro;
Valor tributável
- Nas arrematações ou vendas, o valor porque tiverem sido efectuadas;
- No consumo de água e energia e nas prestações de serviços, o preço pago.
Taxa A taxa deste imposto é de 10%, excepto os casos previstos nas tabelas anexas ao código.
Deverá ser entregue até ao último dia de cada mês, declaração conforme modelo oficial, devendo
nela constar informação relativa ao volume de operações e serviços realizados no mês anterior em
que foi liquidado IC na factura ou documento equivalente.
Obrigações Para os sujeitos passivos que pratiquem operações de produção, fabrico ou transformação
declarativas de bens, estes deverão apresentar, em conjunto com a declaração Modelo D, um mapa onde
conste as (i) quantidades produzidas, (ii) quantidades vendidas com indicação dos respectivos
compradores, (iii) quantidades exportadas e as (iv) quantidades existentes em armazém no fim de
cada mês e que transitam para o mês seguinte.
Para cada uma das operações tributáveis realizadas será obrigatório a emissão de factura
Requisitos
ou documento equivalente, nos termos do do previsto no Regime Jurídico das Facturas e
da facturação
Documentos Equivalentes.
A contabilidade dos sujeitos passivos deste imposto deve estar organizada de forma a possibilitar o
conhecimento claro e inequívoco dos elementos necessários ao correcto cálculo do imposto, a permitir
o seu controlo imediato e a evidenciar o cumprimento das regras de facturação.
Organização
contabilidade Simultaneamente, é obrigatório o registo no prazo de 30 dias, em livro próprio, com referência a cada
bem e em relação a cada mês das: (i) quantidades produzidas, (ii) quantidades vendidas com indicação
dos respectivos compradores, (iii) quantidades exportadas e (iv) as quantidades existentes em armazém
no fim de cada mês e que transitam para o mês seguinte.
5 anos seguintes àquele a que a matéria colectável respeite; ou
Caducidade
10 anos quando o retardamento da liquidação tiver resultado de infracção.
da liquidação
A contagem do prazo de caducidade conta-se a partir da data em que o facto ocorreu.

1
Promovidos por agências de viagens ou operadores turísticos equiparados.

17
Imposto de selo

IMPOSTO DE SELO
DECRETO LEGISLATIVO PRESIDENCIAL N.º 3/14, DE 21 DE OUTUBRO
Incidência

O imposto incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis, operações e
outros factos previstos na Tabela do IS.

PRINICIPAIS FACTOS SUJEITOS A IS TAXA/VALOR

Aquisição onerosa ou gratuita do direito de propriedade ou de figuras parcelares desse direito,


sobre imóveis, bem como a resolução, invalidade ou extinção, por mútuo consenso, dos 0,3%
respectivos contratos - Sobre o valor:
Arrendamento e subarrendamento:
Sobre o valor, aumento da renda ou prorrogação do contrato de arrendamento e
0,1%
subarrendamento para fins habitacionais.
Sobre o valor, aumento da renda ou prorrogação do contrato de arrendamento e subarrendamento
0,4%
destinados a estabelecimento comercial, industrial, exercício de profissão em regime independente.
Cheques de qualquer natureza, passados em território Angolano - Por cada dez: Kz: 100
Actos societários:
Na constituição ou aumento de capital de sociedade, bem como no aumento do activo, sobre o
valor real dos bens de qualquer natureza entregues ou a entregar pelos sócios após dedução 0,1%
das obrigações assumidas e dos encargos pela sociedade em consequência de cada entrada
Na transformação em sociedade, associação ou pessoa colectiva que não seja sociedade de
capitais, sobre o valor real dos bens de qualquer natureza pertecente à sociedade à data de 0,1%
transformação após dedução das obrigações e encargos que onerem nesse momento.
Garantias das obrigações, qualquer que seja a sua natureza ou forma, designadamente o aval, a caução, a
garantia bancária autónoma, a fiança, a hipoteca, o penhor e o seguro caução, salvo quando materialmente
acessórias de contratos especialmente tributados na presente tabela considerando-se como tal as
que sejam constituídas no mesmo dia do contrato constitutivo da obrigação garantida ainda que em Entre 0,1% e 0,3%
instrumentos ou título diferente, ou, no caso de penhor de bens futuros desde que o mesmo seja inscrito
no contrato principal – sobre o respectivo valor, em função do prazo, considerando-se sempre como nova
operação a prorrogação do prazo do contrato:
Marcas e patentes – sobre o registo unitário: Kz: 3.000
Operações aduaneiras:
Sobre o valor aduaneiro da importação: 1%
Sobre o valor aduaneiro das exportações: 0,5%
Pela utilização de créditos, sob a forma de fundos, mercadorias e outros valores em virtude da concessão
de crédito a qualquer título, incluindo a cessão de créditos, o factoring e as operações de tesouraria quando
envolvam qualquer tipo de financiamento, considerando-se em caso de prorrogação do prazo do contrato,
que o imposto é recalculado em função da duração total do contrato e deduzido do montante anteriormente
liquidado – sobre o respectivo valor, em função do prazo:
- Crédito de prazo igual ou inferior a um ano: 0,5%
- Crédito de prazo superior a um ano: 0,4%
- Crédito de prazo igual ou superior a cinco anos: 0,3%
- Crédito utilizado sob a forma de conta corrente, descoberto bancário ou qualquer outra forma
em que o prazo de utilização não seja determinado ou determinável, sobre a média mensal
0,1%
obtida através da soma dos saldos em dívida apurados diariamente, durante o mês dividido
por 30:
- Créditos habitação – sobre o valor: 0,1%

18
Imposto de selo

PRINICIPAIS FACTOS SUJEITOS A IS TAXA/VALOR

Operações realizadas por ou com intermediação de instituições de crédito, sociedades


financeiras ou outras entidades a elas legalmente equiparadas a quaisquer outras instituições
financeiras – sobre o valor cobrado:

- Juros por, designadamente, desconto de letras e por empréstimos, por contas de créditos e
0,2%
por créditos sem liquidação:

- Prémios e juros por letras tomadas, de letras a receber por conta alheia, de saques emitidos
0,5%
sobre ou de qualquer transferência:

- Comissões por garantias prestadas: 0,5%

- Outras comissões e contraprestações por serviços financeiros, incluindo as comissões pela angariação de
0,7%
créditos e garantias intermediadas por entidades não financeiras:

Saque sobre o estrangeiro, guias emitidas, ouro e fundos públicos ou títulos negociáveis
1%
vendidos, sobre o respectivo valor:

Títulos da dívida pública emitidos por governos estrangeiros, quando sejam postos à venda no
0,5%
país – sobre o valor nominal:

Câmbio de notas em moeda estrangeiras, conversão de moeda nacional em moeda estrangeira a favor
0,1%
de pessoas singulares:

Operações de locação financeira de bens imóveis – sobre o montante da contraprestação: 0,3%

Operações de locação financeira e operacional de bens móveis corpóreos integrando a manutenção e


0,4%
assistência técnica – sobre o montante da contraprestação:

Letras – sobre o respectivo valor, com o mínimo de 100 Kz: 0,1%

Livranças – sobre o respectivo valor, com o mínimo de 100 Kz: 0,1%

Ordens e escritos de qualquer natureza, com exclusão dos cheques, nos quais se determine o
pagamento ou a entrega de dinheiro com cláusulas à ordem ou à disposição, ainda que sob a 0,1%
forma de correspondência – sobre o respectivo valor, com o mínimo de 100 Kz:

Recibo de quitação pelo efectivo recebimento de créditos resultantes do exercício da


actividade comercial ou industrial, em dinheiro ou em espécie, com excepção dos resultantes 1%
exclusivamente do arrendamento habitacional feito por pesssoas singulares:

Trespasse ou cessão para exploração de estabelecimento comercial, industrial ou agrícola –


0,2%
sobre o seu valor :

19
Imposto de selo

Isenções • A transmissão de imóveis, no âmbito de


processos de fusão, cisão ou incorporação,
São isentos de IS, entre outros: desde que necessários e previamente
• Os créditos relacionados com exportações, autorizados pela AGT;
quando devidamente documentados com • As transmissões gratuitas de direito de
os respectivos despachos aduaneiros; propriedade que se operam entre pais e
• Nos juros, comissões e contraprestações filhos.
devidas no âmbito dos contratos de
financiamento destinados ao crédito As situações de isenção são averbadas no
habitação; documento ou título, mediante indicação da
disposição legal que a prevê.
• As comissões cobradas em virtude da
subscrição, depósito ou resgate de
unidades de participação em fundos de Obrigações Declarativas
investimento, bem como as que constituem
encargos de pensões; Os sujeitos pasivos de IS são obrigados
• As operações incluindo os respectivos a apresentar anualmente declaração
juros, por prazo não superior a um ano, discriminativa do IS liquidado até ao último dia
desde que exclusivamente destinadas útil do mês de Março do ano seguinte.
à cobertura de carências de tesouraria,
quando realizadas por detentores de Caducidade da liquidação
capital social a entidades nas quais
detenham directamente uma participação • 5 anos seguintes àquele a que a matéria
no capital não inferior a 10% e desde que colectável respeite; ou
esta tenha permanecido na sua titularidade
durante um ano consecutivo; • 10 anos quando o retardamento da
liquidação tiver resultado de infracção.
• Os empréstimos com características de
suprimentos, incluindo os respectivos juros A contagem do prazo de caducidade conta-se
efectuados por sócios à sociedade em que a partir da data em que o facto ocorreu.
seja estipulado um prazo inicial não inferior
a um ano e não sejam reembolsados antes
de decorrido esse prazo;
• As operações de gestão de tesouraria
entre sociedades em relação de grupo;

20
Imposto sobre apLicações
de capitais

IMPOSTO SOBRE APLICAÇÕES DE CAPITAIS


DECRETO LEGISLATIVO PRESIDENCIAL N.º 2/14, DE 20 DE OUTUBRO
Âmbito Rendimentos provenientes da simples aplicação de capitais (dividem-se em secção A e secção B).

Sujeito
Titular dos rendimentos (sem prejuízo da sua exigência a outras entidades previstas no código do IAC).
passivo

RENDIMENTOS DA SECÇÃO A: RENDIMENTOS DA SECÇÃO B:

- Indemnização ou outras remunerações


5%
atribuídas pela suspensão da actividade;

- Lucros de qualquer natureza, espécie ou designação


- Juros dos capitais mutuados, em atribuídos aos sócios ou accionistas de sociedades
dinheiro ou géneros qualquer que comerciais ou civis sob forma comercial1;
seja a forma por que o mútuo se - Repatriamento dos lucros imputáveis a
apresente; estabelecimento estável de não residente em Angola1;
- Rendimentos provenientes dos - Importâncias ou quaisquer valores atribuídos a
contratos de abertura de crédito; sócios de sociedades cooperativas;
- Juros das obrigações, ou prémios de amortização ou
- Rendimentos originados pelo reembolso 2;
diferimento no tempo de uma 1/2 - Juros de suprimentos;
Tipo de prestação ou pela mora no
pagamento ainda que auferidos a 10% - Lucros por comerciante participar nos seus negócios;
rendi-
15% título indeminizatório ou claúsula - Emissão de ações com reserva de preferência 3;
mento
e taxas penal,estipulados no contrato. - Royalties 4;
- Letras e livranças são consideradas - Juros de depósitos a ordem e de depósitos a prazo;
como títulos de colocação de capitais - Juros, prémios e amortização dos Bilhetes de Tesouro,
salvo quando o interessado ilida tal Obrigações de Tesouro;
facto (excepto quando o sacador
ou sacado seja comerciante no - Juros, prémios e amortização dos Títulos do Banco
Central 2;
acto do saque, sendo consideradas
como meros títulos de pagamento, - Saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias
realizadas com a alienação de participações sociais 5.
quando delas conste que provêm de
transacções comerciais).
- Juros apurados em conta corrente;
- Prémios de jogo de fortuna ou azar, rifas, lotarias
15% ou apostas;
- Outros rendimentos derivados da simples aplicação
de capitais não enquadráveis na secção A.

Conta- A contagem dos rendimentos sujeitos a IAC é feita dia a dia


gem (excepto no caso de rendimentos dos lucros que, tendo sido
A contagem dos rendimentos sujeitos a IAC é
dos atribuídos aos sócios, por eles não sejam levantados até ao fim
feita dia a dia.
rendi- do ano da respectiva atribuição, caso que a contagem se inicia
mentos em 1 de Janeiro do ano seguinte).

Nos mútuos e aberturas de crédito presume-se


que vencem juros à taxa anual de 6% (se outra
mais elevada não constar do título constitutivo ou
não tiver sido declarada). Quanto ao momento de
Presun- vencimento, os juros presumem-se vencidos desde
ção da a data do contrato (nos mútuos) ou desde a data de N/A
taxa de utilização (nas aberturas de crédito) 6.
juro
A presunção não se aplica aos empréstimos
efectuados por organismos corporativos nem aos
créditos litigiosos em que tenha existido julgamento
final da causa.

21
Imposto sobre apLicações
de capitais

RENDIMENTOS DA SECÇÃO A: RENDIMENTOS DA SECÇÃO B:


7
- Rendimentos gerados em Angola ; ou - Rendimentos sejam pagos ou recebidos por uma
- Atribuídos a pessoas singulares ou colectivas pessoa singular ou colectiva com domícilio, sede
Sujeição a nacionais ou estrangeiras que tenham ou direcção efetiva em Angola; ou
IAC residência, sede, direcção efectiva ou - Rendimentos sejam postos à disposição ou
estabelecimento estável em Angola ao qual sejam atribuídos através de um estabelecimento
os rendimentos sejam imputáveis. estável em Angola;

- Momento em que os rendimentos começam a - Atribuição efectiva dos rendimentos ou


vencer-se ou se presume o seu vencimento. presunção da sua existência;
- Nas aberturas de crédito consideram-se utilizadas - Nos suprimentos, abonos e lucros atribuidos (e
na totalidade sempre que, segundo as claúsulas não levantados até ao fim do ano da respectiva
do contrato, os levantamentos possam fazer-se atribuição) aos sócios de sociedades não
Exigibilidade anónimas nem em comandita por acções
independentemente de escritura ou instrumento
do imposto geram-se sempre rendimentos, cujo quantitativo
notarial.
não pode ser inferior ao resultante da aplicação
- Para créditos que não verifiquem as condições de da taxa máxima anual dos juros activos
exigência de imposto descritas anteriormente, a estabelecidos pelo Banco Central, para as
sujeição a imposto começa a partir da data em que operações de créditos realizadas pelos bancos
o credor ou devedor, fixe residência em Angola. comerciais com as empresas.

- Lucros ou dividendos distribuídos por uma entidade


com sede ou direcção efectiva em Angola, o
- Juros das vendas a créditos dos comerciantes beneficiário seja pessoa colectiva ou equiparada
relativos a produtos ou serviços; com sede ou direcção efectiva em Angola sujeito
a II (mesmo que dele isento) que detenha uma
- Juro ou qualquer compensação da mora no participação social não inferior a 25%, por período
pagamento do preço; superior a 1 ano, anterior à distribuição dos lucros.
Isenção - Juros dos empréstimos sobre apólices de - Juros de instrumentos que se destinem a fomentar
seguros de vida (feitos por sociedades de a poupança, que sejam devida e previamente
seguros); aprovados pelo Ministério das Finanças (excepto se o
- Rendimentos das IF e das cooperativas, quando capital aplicado for superior Kz: 500.000 por pessoa)5;
sujeitos a II, ainda que dele isentos. - Juros de contas poupança habitação criadas pelas
IF, com vista à aquisição de habitação própria e
permanente.

Declaração entregue em duplicado (conforme


Declaração entregue em duplicado (conforme
Modelo 1) em relação a todos os rendimentos
Modelo 1) em relação a todos os rendimentos
recebidos, pagos ou colocados à disposição dos
Obrigações recebidos, pagos ou colocados à disposição
seu titulares até ao final do mês de Janeiro do ano
declarativas dos seu titulares até ao final do mês de Janeiro
seguinte àquele em que o recebimento, pagamento
do ano seguinte àquele em que o recebimento,
ou colocação à disposição ocorram (excepto os
pagamento ou colocação à disposição.
empréstimos efectuados pelos órgãos corporativos).

- Para todos os rendimentos da secção B, com


excepção da emissão de acções com reserva
de preferência na subscrição, a liquidação por
retenção na fonte é efectuada pela entidade
A liquidação do imposto é efectuada por pagadora do rendimento se tiver residência, sede, ou
autoliquidação, pelo: estabelecimento estável em Angola.
- Titular do rendimento; ou - No caso da entidade pagadora do rendimento não
- Devedor do rendimento quando (i) o titular do ter residência, sede, ou estabelecimento estável em
Liquidação rendimento não possuir em Angola residência, Angola, a liquidação é efectuada pelo beneficiário do
sede, direcção efetiva ou estabelecimeto rendimento;
estável; ou (ii) o rendimento seja devido - Para títulos admitidos à negociação em mercado
por pessoas colectivas ou singulares com regulamentado, cujos titulares sejam isentos de
contabilidade organizada, a favor de pessoas IAC, compete às IF instruir o emitente para não ser
singulares. efectuada qualquer retenção na fonte;
- No caso da emissão de acções com reserva de
preferência na subscrição, o imposto é liquidado pelo
beneficiário do rendimento 8.

22
Imposto sobre apLicações
de capitais

RENDIMENTOS DA SECÇÃO A: RENDIMENTOS DA SECÇÃO B:

- Rendimento não sujeito a retenção na fonte até


último dia do mês seguinte àquele a que respeite
o imposto;
Até ao último dia do mês seguinte àquele a
que respeita o imposto. - Rendimento sujeito a retenção na fonte até ao
fim do mês seguinte àquele em que se verifique
Pagamento o facto gerador de imposto (colocação à
disposição, vencimento ou liquidação).

O pagamento efectua-se pelo:


- preenchimento e entrega na dependência bancária ou entidade legalmente indicada para
efeitos do DAR ou do meio de pagamento adequado, nos termos do CGT.

5 anos seguintes àquele a que a matéria colectável respeite; ou


Caducidade
10 anos quando o retardamento da liquidação tiver resultado de infracção.
da liquidação
A contagem do prazo de caducidade conta-se a partir da data em que o facto ocorreu.

A AF pode rever ou corrigir o valor dos rendimentos declarados pelo contribuinte que verifique quaisquer
Correcção faltas, insuficiências ou inexactidões.
pela AF
No falta das declarações, a RF pode determinar o rendimento colectável com base nos elementos disponíveis.

1
Rendimento sujeito a uma taxa de imposto de 5% se participações sociais admitidos à negociação em mercado
regulamentado.
2
Rendimento sujeito a uma taxa de imposto de 5% se os títulos se encontrarem admitidos à negociação em mercado
regulamentado e maturidade igual ou superior a 3 anos.
3
O valor das acções emitidas resulta da cotação média na Bolsa nos 180 dias anteriores à data de encerramento da
subscrição, ou não tendo cotação resulta do produto de 20 vezes o dividendo que caberia àquelas acções (apurado
pela média dos dividendos distribuidos nos últimos 3 exercícios). No caso de transformação da sociedades por quotas
em anónimas, o valor das acções resulta da média dos lucros dos 3 últimos exercícios correspondente a idêntico capital
nominal.
4
O termo royalties significa as retribuições de qualquer natureza atribuídas ou pela concessão de uso de um direito
de autor sobre uma obra literária, artística ou científica, incluindo os filmes cinematográficos, bem como os filmes ou
gravações para transmissão pela rádio ou pela tv, de uma patente, de uma marca de fabrico ou de comércio, de um
desenho ou de um modelo, de um plano, de uma fórmula ou de um processo secreto, bem como pelo uso ou pela
concessão do uso de um equipamento industrial, comercial ou científico ou por informações respeitantes a uma
experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico.
5
As mais-valias ou menos-valias são dadas pela diferença positiva ou negativa entre o preço de alienação e o preço de
aquisição dos títulos, deduzida das despesas de transacção inerentes à aquisição e alienação dos títulos. As mais-valias
ou menos-valias decorrentes da alienação de (i) obrigações, títulos de participação ou outros títulos análogos emitidos
por qualquer sociedade; (ii) Bilhetes de Tesouro e Obrigações do Tesouro e (iii) Títulos do Banco Central, quando a
operação for realizada em mercado regulamentar e a emissão dos títulos apresente uma maturidade de 3 anos, apenas
releva 50% do seu valor. As mais-valias ou menos-valias decorrentes da alienação de participações sociais, quando a
operação for realizada em mercado regulamentar, apenas releva 50% do seu valor.
6
A taxa de juro pode ser revista anualmente por DEMF. As presunções só podem ser ilididas por meio de contrato
assinado e selado em data anterior ao pagamento dos juros ou por decisão judicial proferida em acção intentada, nos
tribunais comuns, pelo contribuinte contra o Estado, em que se declare ter ficado provado que não foram recebidos juros
antecipadamente, nem eram ou são devidos, ou sendo, têm taxa inferior a 6%.
7
Consideram-se gerados em Angola os rendimentos que derivem de capitais aí aplicados, entendendo-se sempre como
tais os rendimentos pagos por entidades que aí possuam residência, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável
ao qual o pagamento deva imputar-se.
8
O imposto é liquidado, tomando por base as indicações fornecidas pelas sociedades, cuja exactidão é verificada pelas
RF, que devem corrigir oficiosamente quando nelas reconheçam quaisquer inexactidões.

23
infracções tributárias

INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS

IMPOSTO SOBRE OS RENDIMENTOS DO TRABALHO - IRT


Atraso na escrituração e
De Kz: 50.000 a Kz: 500.000 (para os contribuintes dos Grupos B e C do IRT) 1
na declaração

Não conservação de
Kz: 200.000 1
documentos

Falta de retenção 35% do tributo em falta, com mínimo de Kz: 50.000 1

Falta total ou parcial de 1


Dobro do imposto em falta
entrega do imposto

IMPOSTO INDUSTRIAL - II
Falta ou atraso de apre- Kz: 200.000 2 (aplicável a contribuintes do Grupo B que apresentem Declaração Modelo 2) ou
sentação de declaração
fiscal Kz: 800.000 2 (aplicável a contribuintes do Grupo A e B que apresentem Declaração Modelo 1)

Recusa de exibição ou Kz: 200.000 2 (aplicável a contribuintes do Grupo A) ou


entrega de livros Kz: 100.000 2 (aplicável a contribuintes do Grupo B)

Omissões, inexatidões Kz: 100.000 3 (aplicável a contribuintes do Grupo A) ou


e outras irregularidades
nas declarações fiscais Kz: 50.000 (aplicável a contribuintes do Grupo B)

Não pagamento do
imposto dentro do prazo 35% do imposto em falta com o mínimo de Kz: 4.400
legal

IMPOSTO PREDIAL URBANO - IPU


Falta de apresentação
20% do rendimento colectável com um mínimo de 100$
da declaração Modelo 1

Inexactidões ou omis-
sões nas declarações, 100$ a 20.000$ 2 4
com imposto em falta

Não apresentação da
100$ a 2.000$
declaração Modelo 5

Prédios omissos na
Dobro do imposto a liquidar
matriz

Falta de liquidação de
imposto na transmissão,
100$ a 10.000$
demolição ou expropria-
ção de prédios

24
infracções tributárias

IMPOSTO DE CONSUMO - IC
Falta de pagamento
total ou parcial do 35% do tributo em falta, com o mínimo de Kz: 5.000.5
imposto

Inexistência de registos
Kz: 25.000 a Kz: 35.000
ou de escrita

Recusa de apresentação
Kz: 25.000 a Kz: 500.000
de registos ou de escrita

Falta de entrega ou en-


trega fora de prazo da
Kz: 25.000 a Kz: 50.000
declaração de modelo
oficial

Outras infracções 6 Kz: 2.500 a Kz: 50.000

IMPOSTO SOBRE APLICAÇÕES DE CAPITAIS - IAC


Falta de pagamento de
35% do tributo em falta, com mínimo de Kz: 5.000 5
imposto

1
As multas são sempre reduzidas para metade quando o cumprimento da obrigação fiscal se efectuar voluntariamente
dentro de 30 dias subsequentes àqueles em que devesse ter sido feito.
2
Eleva-se para o dobro em caso de dolo.
3
Para os contribuintes do Grupo A que não possuam contabilidade organizada nos termos previstos no Código do II,
deverá considerar-se a multa de Kz: 50.000.
4
Se se provar conivência do inquilino ou do sublocatário, quando qualquer destes aceite recibos que mencionem quantia
inferior à efectivamente paga, o inquilino ou sublocatário incorrerão em multa que varia entre 100$ e 500$.
5
Redução de 30% do montante mínimo aplicáveis à multas pagas espontaneamente pelo infractor.
6
Outras infracções que não constituam falsificação dos livros e documentos referidos no respectivo diploma do IC.

25
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES


E AMORTIZAÇÕES
DECRETO PRESIDENCIAL N.º 207/15, DE 5 DE NOVEMBRO
A - Agricultura, pecuária, silvicultura, aquicultura, avicultura e TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS
piscatória
1. Instalações
1.1. Barragens, diques, condutas e redes de rega e depósitos de elevação 4 25
1.2 Outras instalações em tijolo, pedra ou betão incluindo armazéns, celei- 5 20
ros, silos e outras feitas destes materiais ou materiais similares
1.3 Instalações feitas de materiais ligeiros, tais como de madeira, de zinco, 10 10
de fibrocimento e de outros materiais similares
1.4 Poços, furos, cercas e vedações 20 5
2. Máquinas e equipamentos
2.1 Equipamentos motorizados incluindo tractores, ceifeiras-debulhadoras, 16,66 6
moto-cultivadores, enfardadeiras, atomizadores, pulverizadores, etc.
2.2 Equipamentos não motorizados 12,5 8
2.3 Máquinas de preparação, selecção, lavagem, empacotamento e 16,66 6
embalagem
2.4 Máquinas secadoras 6,67 15
2.5 Equipamento de ordenha 12,5 8
2.6 Incubadoras 10 10
2.7 Outras máquinas e equipamentos da exploração agricola ou pecuária 10 10
3. Plantações
3.1 Pomares 6,67 15
3.2 Plantações várias 10 10
4. Animais vivos

4.1 Gado bovino, suíno, caprino, ovino e cavalar 20 5


4.2 Galos, galinhas, patos e perús e outros ovíparos de criação rápida 50 2
4.3 Outros animais vivos 14,28 7
a) Variável em função do regime de exploração
5. Terrenos em exploração
5.1 Agricultura 4 25
5.2 Silvicultura 4 25
5.3 Aquicultura 2 50

26
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

B - Pesca TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Barcos de pesca
1.1 Costeiros (traineiras e embarcações de pequeno calado) 12,5 8
1.2 De alto mar - de ferro 7,14 14

1.3 De alto mar - de madeira 10 10


1.4 De alto mar - de fibra de vidro 10 10
1.5 Navios-fábricas e navios-frigoríficos 7,14 14
1.6 Aparelhos localizadores, detectores, de telefonia, de radiogoniametria 20 5
e de radar
1.7 Aprestos de pesca 33,33 3
2. Instalações
2.1 Embarcadouros e instalações de carga e descarga 7,14 14
2.2 Viveiros 8,33 12
2.3 Secadores 6,67 15
2.4 Instalações para limpeza e primeira preparação dos produtos da 5 20
pesca
2.5 Instalações de conservação e congelação dos produtos da pesca 10 10
3. Máquinas e equipamentos
3.1 Máquinas e equipamentos para secagem 12,5 8
3.2 Máquinas e equipamentos de preparação, conservação, embalagem 12,5 8
e congelação
4. Ponte - Cais
4.1 De betão 3,33 3
4.2 De madeira 6,25 16
4.3 De ferro 8,33 12

C - Indústrias extractivas, excepto indústria petrolífera e indústria TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS
mineira
1. Terrenos
1.2 Destinados a entulheiras 4 25
2. Instalações

2.1 Instalações para a separação e tratamento primário 12,5 8


2.2 Instalações para trituração, moagem e classificação 12,5 8
2.3 Instalações auxiliares 10 10

27
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

C - Indústrias extractivas, excepto indústria petrolífera e indústria TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS
mineira

2.4 Vias férreas e respectivo material circulante 6,67 15


3. Máquinas e equipamentos
3.1 Equipamento mineiro fixo - de superfície 12,5 8
3.2 Equipamento mineiro fixo - de subsolo 20 5
3.3 Equipamento móvel sobre rodas ou lagartas 20 5
3.4 Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 3
a) Variável em função do esgotamento

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DA - Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco
1. Indústrias alimentares
1.1 Silos 5 20
1.2 Depósitos e tanques 6,67 15
1.3 Fornos fixos 12,5 8
1.4 Fornos móveis 16,67 6
1.5 Máquinas e equipamentos de recepção e de produção (a) 12,5 8
1.6 Máquinas e equipamentos de embalagem e rotulagem 10 10
1.7 Máquinas e equipamentos de cozinha 14,28 7
1.8 Instalações frigoríficas e de ventilação 12,5 8
2. Indústria das bebidas
2.1 Instalações de captação, poços e depósitos de água 5 20
2.2 Tanques, cubas e depósitos metálicos 6,66 15
2.3 Tanques, cubas e depósitos de betão e similares 5 20
2.4 Caldeiras e alambiques 6,66 15
2.5 Máquinas e equipamentos de recepção e de produção (b) 12,5 8
2.6 Máquinas e equipamentos de enchimento, engarrafamento, rotulagem 10 10
e embalagem
2.7 Instalações frigoríficas e de ventilação 12,5 8

3. Indústria do tabaco
3.1 Câmaras de secagem de betão ou alvenaria 5 20
3.2 Câmaras de secagem de construção ligeira 12,5 8
3.3 Maquinaria e instalações de uso específico 12,5 8

28
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DB - Indústria têxtil
1. Fabricação de têxteis
1.1 Máquinas e equipamentos para o fabrico de fio de malha e tecidos 12,5 8
1.2 Máquinas e equipamentos para o branqueamento, tinturaria e estam- 14,28 7
paria
1.3 Máquinas e equipamentos para o fabrico de cordas, cabos, redes e 12,5 8
outras fibras duras
1.4 Teares para a indústria de tapeçarias 12,5 8
1.5 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 10 10
2. Indústria do vestuário
2.1 Máquinas e equipamentos para a confecção de peças de vestuário 12,5 8

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DC - Indústria do couro e de produtos de couro
1. Indústria de curtumes
1.1 Instalações industriais de uso específico 12,5 8
1.2 Máquinas e equipamentos de uso específico 14,28 7
2. Indústria do calçado
2.1 Máquinas e equipamentos de uso especifico 12,5 8
2.2 Caldeiras para a produção de vapor 20 5
2.3 Moldes e formas 33,33 3

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DD - Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras
1. Indústria da madeira
1.1 Silos e depósitos de uso específico 6,67 15
1.2 Máquinas e equipamentos de serração, arrasto, elevação e carga 12,5 8
1.3 Máquinas e equipamentos de corte, trituração, prensagem, secagem, 12,5 8
etc.
2. Fabricação de obras de madeira, de cortiça, de cestaria e de espartaria
2.1 Silos e depósitos de uso especifico 6,67 15
2.2 Caldeiras a vapor 20 5
2.3 Autoclaves de cocção 14,28 7

29
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DD - Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras

2.4 Fornos de fogo semi directo 12,5 8


2.5 Outras máquinas e equipamentos para o fabrico de folheados, contra- 12,5 8
placados e aglomerados de partículas e de fibras de madeira
2.6 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 10 10

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DE - Indústrias de pasta de papel, de papel e cartão e seus artigos;
Edição e impressão
1. Indústrias de pasta de papel, de papel e cartão e seus artigos
1.1 Depósitos para a preparação de pasta de papel 6,67 15
1.2 Máquinas e equipamentos para a produção de pasta de papel (a) 12,5 8
1.3 Máquinas e equipamentos para a produção de papel e cartão (b) 10 10
1.4 Máquinas e equipamentos para transformação de papel e cartão 14,8 7
2. Edição, impressão e serviços relacionados
2.1 Máquinas e equipamentos para composição de jornais, revistas e 20 5
outras publicações periódicas
2.2 Máquinas e equipamentos de impressão por laser 14,8 7
2.3 Máquinas e equipamentos de impressão por outros sistemas (c) 12,5 8
2.4 Outras máquinas e apetrechos de uso específico 10 10
2.5 Moldes e matrizes 33,33 3

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DF - Fabricação de coque e de produtos petrolíferos refinados
1. Fabricação de produtos petrolíferos refinados
1.1 Instalações industriais sujeitas a corrosão 14,28 7
1.2 Outras instalações industriais 10 10
1.3 Oleodutos e instalações de distribuição e transporte 8,33 12
1.4 Reservatórios 5 20
1.5 Bombas de gás (petróleo) 10 10

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DG - Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais
1. Fabricação de produtos químicos de base
1.1 Fornos reactores para síntese 16,66 6
1.2 Fornos reactores para fusão 16,66 6

30
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DG - Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais

1.3 Instalações de electrólise e electrossintese 16,66 6


1.4 Instalações para fabrico de ácidos 16,66 6
1.5 Outras instalações industriais 10 10
1.6 Máquinas e equipamentos de uso específico sujeitos a corrosão 14,28 7
1.7 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 10 10
1.8 Reservatórios 5 20
1.9 Material de distribuição de gases (embalagens para ar comprimido) 12,5 8
2. Fabricação de outros produtos químicos
2.1 Instalações para fabrico de produtos farmacêuticos 16,66 6
2.2 Outras instalações industriais 10 10
2.3 Máquinas e equipamentos de uso especifico sujeitos a corrosão 14,28 7
2.4 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 10 10
2. 5 Reservatórios 5 20
2.6 Aparelhos e utensílios de laboratório 20 5

3. Fabricação de fibras sintéticas ou artificiais


3.1 Máquinas e equipamentos de uso específico sujeitos a corrosão 14,28 7
3.2 Outras máquinas e equipamentos de uso especifico 10 10
3.3 Prensas 6,67 15
3.4 Moldes e formas 33,33 3
3.5 Aparelhos e utensílios de laboratório 20 5

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DH - Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas
1. Fabricação de artigos de borracha
1.1 Máquinas e equipamentos de uso específico sujeitos a corrosão 14,28 7
1.2 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 10 10
1.3 Moldes e formas 33,33 3
2. Fabricação de matérias plásticas
2.1 Máquinas e equipamentos de uso específico sujeitos a corrosão 14,28 7
2.2 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 10 10
2.3 Moldes e formas 33,33 3
2.4 Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 3

31
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DI - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos
1. Fabricação de vidro e artigos de vidro
1.1 Máquinas e equipamentos de trituração, moagem e mistura 12,5 8
1.2 Outras máquinas e equipamentos industriais de uso específico 10 10
1.3 Fornos 14,28 7
1.4 Moldes e outras ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 3
2. Fabricação de produtos minerais não metálicos n. e. (a)
2.1 Terrenos de exploração, incluindo pedreiras (b) 10 10
2.2 Máquinas e equipamentos de sondagem, de extracção e de remoção 14,28 7
2.3 Máquinas e equipamentos de compressão, trituração, selecção, corte, etc. 14,28 7
2.4 Outras máquinas e equipamentos industriais 12,5 8
2.5 Silos e depósitos 6,67 15
2.6 Fornos e muflas 14,28 7
2.7 Moldes e matrizes 33,33 3
2.8 Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 3

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DJ - Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos
1. Indústrias metalúrgicas de base
1.1 Fornos para fundição 12,5 8
1.2 Instalações para electrólise e outros processos químicos 16,66 6

1.3 Máquinas e equipamentos industriais de uso específico 14,28 7


1.4 Ferramentas e utensílios de uso específico 20 5
2. Fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamentos
2.1 Fornos e estufas 14,28 7
2.2 Instalações de vácuo 20 5
2.3 Instalações para electrólise e outros processos químicos 16,66 6
2.4 Máquinas e equipamentos industriais de uso específico (a) 12,5 8
2.5 Máquinas de bobinar 25 4
2.6 Prensas e compressores 12,5 8
2.7 Máquinas e aparelhos para soldadura 16,66 6
2.8 Moldes e matrizes 33,33 3
2.9 Outras ferramentas e utensílios de uso específico 20 5
a) Inclui: tratamento e revestimento metálico, corte, dobrogem, moldagem, etc.

32
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DK - Fabricação de máquinas e de equipamentos não especificados
1. Fabricação de máquinas de uso geral e específico e de aparelhos
domésticos
1.1 Fornos e estufas 14,28 7
1.2 Instalações de vácuo 20 5
1.3 Instalações para electrólise e outros processos químicos 16,66 6
1.4 Máquinas e equipamentos industriais de uso específico (a) 12,5 8
1.5 Máquinas de bobinar 25 4
1.6 Prensas e compressores 12,5 8
1.7 Máquinas e aparelhos para soldadura 16,66 6
1.8 Moldes e matrizes 33,33 3
1.9 Outras ferramentas e utensílios de uso específico 20 5

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DL - Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica
1. Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica
1.1 Fornos e estufas 14,28 7
1.2 Máquinas e equipamentos industriais de uso específico 12,5 8
1.3 Prensas e compressores 12,5 8
1.4 Máquinas e aparelhos para soldadura 16,66 6
1.5 Moldes e matrizes 33,33 3
1.6 Outras ferramentas e utensílios de uso específico 20 5

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DM - Fabricação de material de transporte
1. Fabricação de veículos automóveis, reboques e semi-reboques (a)
1.1 Pistas de ensaio e prova 6,67 15
1.2 Superfícies de estacionamento sem cobertura 5 20
1.3 Fornos para fundição 12,5 8
1.4 Linhas de montagem 14,28 7
1.5 Máquinas e equipamentos para aplicação de pintura 12,5 8
1.6 Transportadores e máquinas de alimentação de peças 12,5 8
1.7 Contentores de transporte interno 14,28 7
1.8 Máquinas e equipamentos de ensaio e medida 14,28 7

33
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DM - Fabricação de material de transporte

1.9 Moldes e matrizes 33,33 3


1.10 Outras ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 3
2. Construção e reparação naval
2.1 Docas flutuantes 8,33 12
2.2 Docas secas, cais e pontes-cais 5 20
2.3 Rebocadores e embarcações similares 7,14 14
2.4 Gruas, guindastes e pórticos 12,5 8
2.5 Fornos e estufas 14,28 7
2.6 Instalações de vácuo 20 5
2.7 Instalações para electrólise e outros processos químicos 16,66 6
2.8 Máquinas e equipamentos industriais de uso específico (a) 12,5 8
2.9 Prensas e compressores 12,5 8
2.10 Máquinas e aparelhos para soldadura 16,66 6
2.11 Moldes e matrizes 33,33 3

2.12 Outras ferramentas e utensílios de uso específico 20 5

D - Indústrias transformadoras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS


DN - Indústrias transformadoras não especificados
1. Fabricação de mobiliário, outras indústrias transformadoras não
especificadas
1.1 Máquinas de serração e corte 14,28 7
1.2 Caldeiras e estufas 12,5 8
1.3 Prensas e compressores 12,5 8
1.4 Máquinas e aparelhos para soldadura 16,66 6
1.5 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 14,28 7
1.6 Moldes e matrizes 33,33 3
1.7 Outras ferramentas e utensílios de uso específico 20 5
A rubrica «Outras Indústrias Transformadoras» inclui:
- Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares
- Fabricação de instrumentos musicais
- Fabricação de artigos de desporto
- Fabricação de jogos e brinquedos
- Fabricação de fósforos e de outros produtos de ignição
- Fabricação de canetas, lápis e similares
- Fabricação de vassouras, escovas e pincéis
- Fabricação de guarda chuvas e guarda sóis

34
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

E - Produção e distribuição de electricidade, de gás e de água TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Produção, transporte e distribuição de electricidade


1.1 Obras hidráulicas fixas 3,33 30
1.2 Equipamentos de centrais
1.2.1 Hidroeléctricas 5 20
1.2.2 Termoeléctricas 7,14 14
1.2.3 Eólicas 8,33 12
1.2.4 Fotovoltaicas 8,33 12
1.3 Subestações e postos de transformação 5 20
1.4 Linhas de transporte (AT e BT) e suportes 5 20
1.5 Aparelhos de medida e controlo 10 10
1.6 Outras instalações técnicas 8,33 12
2. Produção, transporte e distribuição de gás
2.1 Instalações de produção 8,33 12
2.2 Gasómetros e depósitos para armazenagem de gás 6,25 16
2.3 Redes de transporte e distribuição 5 20
2.4 Máquinas e outras instalações de uso específico 12,5 8
2.5 Aparelhos de medida e controlo 10 10

3. Produção e distribuição vapor e de água quente, produção de gelo


3.1 Máquinas e outras instalações de uso específico 12,5 8
3.2 Aparelhos de medida e controlo 10 10
4. Captação, tratamento e distribuição de água
4.1 Obras hidráulicas fixas 3,33 30
4.2 Comportas 5 20
4.3 Reservatórios, tanques e instalações elevatórias 4 25
4.4 Redes de distribuição 5 20
4.5 Máquinas e equipamentos de uso específico 10 10
4.6 Aparelhos de medida e controlo 10 10
4.7 Motores e geradores eléctricos abaixo de 22 kvas 20 5
4.8 Motores e geradores eléctricos acima de 22 kvas 10 10

35
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

F - Construção TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Construções ligeiras não afectas a obras em curso 12,5 8


2. Material de desenho, de topografia e de ensaio e medida 14,28 7
3. Materiais auxiliares de construção
3.1 Andaimes 14,28 7
3.2 Cofragem 25 4
3.3 Materiais diversos 20 5
4. Equipamentos
4.1 Gruas e guindastes 12,5 8
4.2 Equipamentos de transporte geral 25 4
4.3 Equipamentos de oficinas de carpintaria e de serralharia 16,66 6
4.4 Equipamentos para produção e distribuição de energia eléctrica 14,28 7
4.5 Equipamentos para movimentação e armazenagem de materiais 14,28 7
4.6 Equipamentos para trabalhos de ar comprimido 25 4
4.7 Equipamentos para trabalhos de escavação e terraplanagem 20 5
4.8 Equipamentos de sondagens e fundações 20 5
4.9 Equipamentos para exploração de pedreiras, fabricação e aplicação 20 5
de betões e argamassas
4.10 Equipamentos para construção de estradas 20 5

4.11 Equipamentos para obras hidráulicas 6,25 16


5. Ferramentas e equipamentos individuais 33,33 3

G - Comércio, serviços gerais e elementos comuns TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Edifícios e outras construções


1.1. Edifícios industriais 4 25
1.2 Edifícios industriais sujeitos a corrosão 5 20
1.3 Edifícios comerciais e administrativos 4 25
1.4 Edifícios habitacionais 2 50
1.5 Edifícios destinados exclusivamente a serviços de saúde, de ensino, 4 25
e a serviços recreativos de ensino, e a serviços recreativos e culturais
1.6 Construções ligeiras em fibrocimento, madeira, metais, etc. 12,5 8
1.7 Obras hidráulicas, incluindo poços de água 10 10
1.8 Obras de pavimentação (em pedra, cimento, betão, asfalto, etc.) 10 10

36
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

G - Comércio, serviços gerais e elementos comuns TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1.9 Pontes e aquedutos em betão ou alvenaria 3,33 30


1.10 Pontes e aquedutos metálicos 8,33 12
1.11 Pontes e aquedutos em madeira 20 5
1.12 Silos, reservatórios e outros depósitos 5 20
1.13 Muros 6,67 15
1.14 Vedações ligeiras (madeira, arame, etc.) 25 4
1.15 Arranjos urbanísticos 25 4
1.16 Via-férrea (actividade ferroviária) 2 50
1.17 Pontes e obras de arte (actividade ferroviária) 2,5 40
2. Instalações
2.1 De água, electricidade, ar comprimido e refrigeração central (inclui 10 10
centrais de cogeração de energia eléctrica)
2.2 Redes de cabos aéreos e respectivos suportes 6,67 15
2.3 Postos de tansformação 10 10
2.4 Ascensores, monta-cargas e escadas mecânicas 10 10
2.5 De captação e distribuição de água (instalações privativas) 12,5 8
2.6 De carga, descarga e embarque (instalações privativas) 7,14 14

2.7 Centrais telefónicas e outras comunicações (radiofónicas, 16,66 6


radiotelegráficas e de televisão)
2.8 De distribuição de combustíveis liquidos 10 10
2.9 De segurança, detecção e extinção de incêndios 12,5 8
2.10 Instalações divisórias em escritórios 20 5
2.11 Instalações de armazenagem e de depósito
2.11.1 De betão 5 20
2.11.2 De madeira 20 5
2.11.3 Metálicas 12,5 8
2.12 Reservatórios para combustíveis líquidos 6,66 15
2.13 Refeitórios e cozinhas privativas 10 10
2.14 Vitrinas e estantes fixas 20 5
2.15 Vitrinas, estantes e expositores móveis 33,33 3
2.16 Estações (actividade ferroviária) 4 25
2.17 Apeadeiros (actividade ferroviária) 4 25
2.18 Não especificadas 10 10

37
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

G - Comércio, serviços gerais e elementos comuns TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

a) Taxa igual à hotelaria e restauração


b) Inclui armazéns feitos destes materiais; os armazéns em betão ou
alvenaria entram nos edifícios
3. Máquinas, equipamentos e aparelhos

3.1 Computadores e outros equipamentos para tratamento de informação 33,33 3


3.2 Equipamentos electrónicos destinados a automatização, regulação e 20 5
supervisão de máquinas, processos industriais, comerciais e de serviços
3.3 Máquinas e equipamentos de cópia (fotocopiadoras, «scanners», 25 4
telecopiadores (vulgo fax), etc.)
3.4 Impressoras 33,33 3
3.5 Televisores, plasmas, monitores, projectores de vídeo («datashow»), 25 4
etc.
3.6 Outras máquinas e equipamentos electrónicos 20 5
3.7 Máquinas e equipamentos de conservação e manutenção 12,5 8
3.8 Motores, incluindo geradores 25 4
3.9 Máquinas-ferramentas ligeiras 20 5
3.10 Máquinas-ferramentas pesadas 12,5 8
3.11 Material contra incêndios (extintores e outros) 25 4
3.12 Aparelhos de ar condicionado e de ventilação 12,5 8
3.13 Aparelhos de laboratório e precisão 14,28 7

3.14 Aparelhos de medida e controlo 12,5 8


3.15 Telefones fixos 16,67 6
3.16 Telefones móveis 33,33 3
3.17 Máquinas, equipamentos e aparelhos não especificados 12,5 8
4. Veículos e outros meios de transporte
4.1 Veículos automóveis:
4.1.1 Pesados 16,67 6
4.1.2 Ligeiros 25 4
4.1.3 Mistos 20 5
4.2 Veículos funerários 20 5
4.3 Tractores e atrelados, empilhadores e camiões basculantes 14,28 7
4.4 Bicicletas e motociclos 25 4
4.5 Barcos de ferro 7,14 14
4.6 Barcos de madeira 10 10

38
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

G - Comércio, serviços gerais e elementos comuns TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

4.7 Barcos de borracha 12,5 8


4.8 Barcos de fibra de vidro 20 5
4.9 Locomotivas e automotoras 5 20
4.10 Vagões 4 25
4.11 VIas-férreas 4 25
4.12 Aeronaves 5 20
5. Mobiliário, ferramentas e utensílios
5.1 Artigos de conforto e decoração 20 5
5.2 Equipamento publicitário colocado na via pública 12,5 8
5.3 Filmes, discos e cassetes 25 4
5.4 Material de desenho e topografia 12,5 8
5.5 Mobiliário
5.5.1 Mobiliário de madeira 16,67 6
5.5. 2 Mobiliário de outros materiais 12,5 8
5.6 Moldes, matrizes, formas e cunhos 25 4
5.7 Taras, vasilhame e outras embalagens de madeira 20 5

5.8 Taras, vasilhame e outras embalagens de metal 14,28 7


5.9 Contentores 8,33 12
5.10 Encerados 50 2
5.11 Ferramentas e utensílios de oficinas 14,28 7
5.12 Outras ferramentas e utensílios 25 4

H - Alojamento e restauração (restaurantes e similares) TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Hotéis, restaurantes, cafés e bares,cantinas e actividades similares


1.1 Edifícios destinados exclusivamente para a hotelaria e a restauração 4 25
1.2 Decorações interiores, incluindo tapeçarias (a) 25 4
1.3 Máquinas e equipamentos de lavandaria, centrifugação e secagem 20 5
1.4 Equipamentos sanitários, de cozinha, e outros de uso específico 14,28 7
1.5 Equipamentos desportivos e de recreio 10 10
1.6 Mobiliário de quartos, salas e salões, e outras dependências 10 10
1.7 Colchoaria e cobertores 33,,33 3
1.8 Roupas brancas e atoalhados 50 2

39
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

H - Alojamento e restauração (restaurantes e similares) TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1.9 Louças e objectos de vidro, excepto decorativos 33,33 3


1.10 Talheres e utensílios de cozinha 50 2
(a) Exclui móveis e objectos de arte antigos e de alto valor

I - Transportes, armazenagem e comunicações TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Transportes terrestres
1.1 Transportes ferroviários
1.1.1 Túneis e obras de arte 2 50
1.1.2 Redes e canalizações subterrâneas 5 20
1.1.3 Vias férreas 6,67 15
1.1.4 Subestações de electricidade e postos de transforrnação 5 20
1.1.5 Linhas eléctricas e respectivas instalações 5 20
1.1.6 Instalações de sinalização, de controlo e de comunicação 12,5 8
1.1.7 Locomotivas e automotoras 7,14 14
1.1.8 Vagões 6,25 16
1.1.9 Carruagens 5 20
1.1.10 Máquinas e equipamentos de carga e descarga 8,33 12
1.1.11 Máquinas e equipamentos de manutenção da via 10 10
1.1.12 Máquinas e equipamentos de oficinas de reparação e revisão 12,5 8
1.2 Transportes rodoviários (a)
1.2.1 Veículos automóveis de serviço público: pesados, ligeiros e mistos 25 4
1.2.2 Equipamentos de comunicação 25 4
1.2.3 Máquinas e equipamentos de carga e descarga 12,5 8
1.2.4 Máquinas e equipamentos de oficinas de reparação e revisão 12,5 8
2. Transportes por água
2.1 Navios de carga geral e navios mistos de passageiros e de carga 10 10
2.2 Navios de passageiros, ferries, graneleiros, porta-contentores, navios- 8,33 12
-tanque, navios-frigorifico e outros navios especializados
2.3 Dragas, gruas flutuantes, barcaças, etc. de ferro 8,33 12
2.4 Fragatas, barcaças e outras embarcações de madeira 10 10
2.5 Embarcações de borracha 10 10
2.6 Embarcações de fibra de vidro 25 4

40
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

I - Transportes, armazenagem e comunicações TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

2.7 Máquinas e instalações portuárias 10 10


2.8 Máquinas e equipamentos de oficinas de reparação e revisão 12,5 8
3. Transportes aéreos
3.1 Aviões com motores de reacção 10 10
3.2 Aviões com motores a turbo-hélice 12,5 8
3.3 Aviões com motores convencionais 25 4
3.4 Frota terrestre 20 5
3.5 Equipamentos auxiliares, nos aeroportos, para carga, embarque, etc. 10 10
3.6 Máquinas e equipamentos de oficinas de reparação e revisão 12,5 8
(a) Inclui empresas de aluguer de automóveis e empresas de transporte
postal (courrier)
4. Telecomunicações
4.1 Centrais de transmissão e de recepção por satélite 20 5
4.2 Outras centrais de transmissão e de recepção 20 5
4.3 Redes aéreas e respectivos suportes 5 20
4.4 Cabos subterrâneas 10 10
4.5 Cabos submarinos 5 20
4.6 Equipamentos de sincronização, de controlo e de comutação analógi- 20 5
ca e digital
4.7 Antenas de radiocomunicação 10 10
4.8 Postos públicos e particulares 10 10
5. Infra-estruturas aeroportuárias
5.1 Pavimento flexível de pista de aviação 6,67 15
5.2 Pavimento flexível de caminhos de circulação de avião 8,33 12
5.3 Pavimento rígido de pista de avião 5 20
5.4 Pavimento rígido para caminho de circulação 6,67 15
5.5 Pavimento flexível da placa de estacionamento de aeronaves 6,67 15
5.6 Heliportos de pavimento flexível 6,67 15
5.7 Helidecks suportados por navios 7,15 14
5.8 Terminais de passageiros em alvenaria 6,67 15
5.9 Outras infra-estruturas 10 10
6. Equipamentos aeronáuticos
6.1 ILS 10 10

41
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

I - Transportes, armazenagem e comunicações TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

6.2 HF 12,5 8
6.3 VHF 10 10
6.4 CVOR 12,5 8
6.5 DVOR 10 10
6.6 ADS-C 8,33 12
6.7 RADAR secundário 7,15 14
6.8 Simulador do tráfego aéreo 14,28 7
6.9 PAPI 16,67 6
7. Equipamentos de assistência em terra às aeronaves
7.1 Mangas ou escadas telescópica 10 10
7.2 Loader (carregador de porão de aeronave) 5 20
7.3 Trailer 5 20
7.4 Tractor rebocador 10 10
7.5 Veículo lavabos 10 10
7.6 Ambolice (transporte de passageiros com incapacidade física) 6,67 15
7.7 Aspirados de bordo da aeronave 20 5
7.8 Autocarro de passageiro com suspensão pneumática 6,67 15
7.9 Autocarro VIP 10 10

8. Equipamentos de combate a incêndio a aeronave


8.1 Veículos de combate a incêndios de aeronave 10 10
8.2 Espuma para incêndio 10 10
8.3 Vestuário de protecção ao fogo 10 10
9. Equipamentos de segurança
9.1 Raio-X 20 5
9.2 Pórtico detector de metais 20 5
9.3 Detector portátil de metais 20 5
9.4 Circuito fechado de TV (CCTV) 50 2
9.5 Sistema de detecção de explosivos (EDS) 10 10
10. Material circulante
10.1 Locomotivas 7,15 14
10.2 Vagões 5,55 18
10.3 Carruagens 5,55 18

42
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

I - Transportes, armazenagem e comunicações TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

10.4 Furgões 5,55 18


10.5 Powercar 5,55 18
10.6 Porta contentor 5,55 18
10.7 Cisterna de Combustível 5,55 18
10.8 Automóvel de linha (zorras, locotractores) 5,55 18

J - Telecomunicações e tecnologias de informação TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1.1 Aparelho de medição e orientação 10 10


1.2 Equipamento de processamento de dados 33,33 3
1.3 Grupos electrogéneos e conversores rotativos eléctricos 16,66 6
1.4 Transformadores eléctricos, conversores eléctricos estáticos 20 5
1.5 Máquina electromecânica de motor eléctrico para tosquiar 20 5
1.6 Fornos eléctricos industriais ou de laboratório, incluídos os que perdas 10 10
dieléctricas
1.7 Máquina e aparelho para soldar eléctrico, a laser ou outros feixes de 10 10
luz ou de fotões, a ultra-som, a feixes de electrões, a impulso, magnéticos,
ou jacto de plasma
1.8 Aparelhos eléctricos para aquecimento de ambientes, do solo ou para 10 10
usos semelhantes
1.9 Gravadores de dados de voo 20 5
1.10 Aparelhos de radio detecção e de radio sondagem (radar), 16,66 6
radionavegação e radio telecomando
1.11 Binóculos, lunetas, incluídas as astronómicas, telescópios ópticos e 16,66 6
suas armações, excepto os aparelhos de radioastronamia
1.12 Microscópios ópticos e não ópticos, incluídos os microscópios para 10 10
fotomicrografia, cinefotomicrografia ou microprojecção, difratógrafos
1.13 Bússolas, incluídas as agulhas de marear, aparelho de navegação 10 10
1.14 Instrumentos e aparelhos de geodesia, topografia, agrimensura 6,66 15
nivelamento, fotogrametria, hidrografia, oceanografia, metereologia ou de
geofísica, excepto bússolas, telémetros
1.15 Estação Meteorológica 20 5
1.16 Estação Sísmica 10 10
1.17 Centrais de transmissão e de recepção por satélite 20 5
1.18 Cabos subterrâneos 8,33 12
1.19 Cabos submarinos 6,66 1,20
Outros instrumentos e aparelhos não especificados 10 10

43
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

K - Actividades Financeiras TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1.1 Equipamentos de segurança, prevenção e vigilância 12,5 8


1.2 Cofres e casas fortes 6,67 15
1.3 Caixas automáticas de operações bancárias para uso público (ATM) 16,67 6
1.4 Terminais de pagamento de serviços (POS) 20 5
1.5 Máquinas electrónicas de contagem de dinheiro 20 5
1.6 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 20 5

L - Saúde e acção social TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Saúde e acção social


1.1 Edifícios destinados exclusivamente à prestação de serviços de saúde 2,5 40
1.2 Equipamentos, aparelhagem, instrumentos e outro material medico- 25 4
-cirúrgico
1.3 Decorações interiores, incluindo tapeçarias 20 5
1.4 Máquinas e equipamentos de lavandaria, centrifugação e secagem 12,5 8
1.5 Equipamentos sanitários, de cozinha, e outros de uso específico 14,28 7
1.6 Mobiliário de quartos e enfermarias 12,5 8
1.7 Mobiliário de salas e salões, e outras dependências 10 10
1.8 Colchoaria e cobertores 20 5
1.9 Roupas brancas e atoalhados 50 2
1.10 Louças e objectos de vidro, excepto decorativos 33,33 3
1.11 Talheres e utensílios de cozinha 25 4
1.12 Outro imaterial, aparelhos, utensílios e instalações de uso específico 14,28 7
1.13 Ambulâncias e seus apetrechos 20 5

M - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Saneamento, higiene pública e actividades similares


1.1 Veiculos de limpeza urbana e de recolha de lixo urbano 20 5
1.2 Contentores urbanos de lixo - metálicos 20 5
1.3 Contentores urbanos de lixo - plásticos 25 4
1.4 Máquinas e equipamentos de uso específico, tais como 14,28 7
compactadores, carregadores e lava-contententores
2. Actividades de rádio, de televisão e de multimédia

44
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

M - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

2.1 Instalações técnicas de radiodifusão e de televisão 16,66 6


2.2 Instalações técnicas de radiocomunicação 10 10
2.3 Equipamento móvel de radiodifusão e televisão 20 5
2.4 Equipamento de sincronização e controlo 14,28 7
2.5 Equipamento de gravação e registo 25 4
2.6 Videocâmaras, videoprojectores, misturadores, digitalisadores, etc. 25 4
2.7 Retroprojectores, projectores de diapositivos, monitores, 20 5
equipamentos de tradução simultânea, etc.
2.8 Tripés e equipamentos de iluminação 16,66 6
3. Outras actividades recreativas, culturais e desportivas
3.1 Cabines e salas de projecção, montagem, dobragem, revelação, cópia, etc. 12,5 8
3.2 Máquinas e equipamentos de som, de projecção, montagem, dobra- 14,28 7
gem, revelação e cópia
3.3 Máquinas e equipamentos de rodagem, incluindo câmaras, projectores, cabos, etc. 25 4
3.4 Produções cinematográficas, fonográficas e de vídeo 33,33 3
3.5 Edificios destinados exclusivamente a espectáculos 4 50
3.6 Decorações interiores, incluindo tapeçarias 20 5
3.7 Cortinas metálicas contra incêndio 5 20
3.8 Instalações desmontáveis 20 5
3.9 Máquinas recreativas e de jogos de azar 20 5
3.10 Outros equipamentos e aparelhos de uso específico 12,5 8

4. Serviços de higiene e de estética


4.1 Lavandarias
4.1.1 Máquinas de lavagem, de centrifugação e de secagem 12,5 8
4.1.2 Máquinas de limpeza a seco 12,5 8
4.1.3 Outras máquinas e equipamentos de uso específico 14,28 7
4.2 Salões de cabeleireiro e institutos de beleza
4.2.1 Cadeiras articuladas para salões de cabeleireiro e camas de massa- 12,5 8
gens e estética
4.2.2 Aparelhos e instrumentos para massagens, depilação, secagem e 14,28 7
trabalhos similares
4.2.3 Instalações de uso específico 10 10
4.2.4 Roupas e fardas 33,33 3

45
TABELA DAS TAXAS DE REINTEGRAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES

M - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

4.2.5 Aparelho eléctrico de sinalização acústica ou visual, sirenes contra 16,66 6


roubos, alarmes, quadros indicadores
42.6 Painéis indicadores com dispositivos de cristais líquidos, lcd, led para 20 5
publicitários

N - Activo Incorpóreo TAXAS % VIDA ÚTIL ANOS

1. Despesas de investigação e desenvolvimento, incluindo elementos de 20 5


propriedade industrial como patentes, marcas, alvarás e processos de fabrico

46
TABELA DAS TAXAS E DOS LIMITES DAS
PROVISÕES

TABELA DAS TAXAS E DOS LIMITES DAS


PROVISÕES
DECRETO PRESIDENCIAL N.º 204/15, DE 28 DE OUTUBRO

PROVISÕES TAXA ANUAL LIMITE ACUMULADO

Para cobertura de créditos de cobrança duvidosa 4% 10%

Para cobertura das perdas de valor sofridas pelas


existências, por ramos de actividade:
I - INDÚSTRIA E OUTRAS ACTIVIDADES, COM EXCEPÇÃO DO COMÉRCIO
1. Pesca 1% 4%
2. Indústrias extractivas 1% 4%
3. Indústrias Transformadoras:
• Matérias primas 3% 10%

• Produtos Acabados:
a) Indústrias alimentares com excepção das indústrias das 3% 6%
bebidas
1% 4%
b) Restantes indústrias transformadoras
4. Construção e obras públicas 0,5% 2,5%
5. Electricidade, gás, água e serviço de saneamento 1% 4%
II - COMÉRCIO
a) Acessórios e sobressalentes de máquinas, veículos a motor 3% 12%
e bicicletas;
b) Artigos têxteis, vestuário e calçado; 1% 4%
c) Livros e artigos de escritório, 1% 4%
d) Brinquedos e jogos infantis; 1% 4%
e) Existência de artigos não especificados. 0,5% 3%

47
calendário fiscal
de 2018

CALENDÁRIO FISCAL DE 2018


IMP. OBRIGAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Pagamento provisório
II (Grupo A) 31

Pagamento provisório
II 31
(Grupo B)

Apresentação do DLI
e pagamento do im-
posto retido relativo
II 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
às remunerações do
mês anterior (sujeitos
a retenção na fonte)

Apresentação da
Declaração Modelo
1 e Pagamento Defi-
II 31 30
nitivo (Grupo A) - Em
papel e suporte via
electrónica

Apresentação da
Declaração Modelo
II 2 e Pagamento 30
Definitivo (Grupo B
com contabilidade
organizada)

Apresentação do
DLI e pagamento do
imposto relativo às
IRT 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
remunerações do
mês anterior (Conta
de Outrem)

Apresentação da
Declaração Modelo
2 pelas entidades
IRT 28
pagadoras de rendi-
mentos por conta de
outrem

Apresentação da
Declaração Modelo
IRT 31
1 e pagamento do
imposto (Grupo B)

Pagamento definitivo
IRT 28
(Grupo C)

Apresentação de
declaração oficial
pelos contribuintes
do Grupo C que
IRT 31
ultrapassem 4x o
valor correspondente
da Tabela de Lucros
Mínimos

Apresentação
IPU da Declaração 31
Modelo 1

48
calendário fiscal
de 2018

CALENDÁRIO FISCAL DE 2018


IMP. OBRIGAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Apresentação do
DLI e pagamento do
imposto relativo às
IPU 30 28 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
rendas pagas no mês
anterior (sujeitas a
retenção na fonte)

Pagamento do
IPU imposto - Prédios 31 31 31
arrendados

Pagamento do
IPU imposto - Prédios não 31 31
arrendados

Entrega de declara-
IAC 31
ção Modelo 1

Apresentação do DLI e
IAC pagamento do imposto 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
retido no mês anterior.

Apresentação da
IC Declaração e paga- 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
mento do imposto.

Apresentação do
IS DLI e pagamento do 31 28 31 28 31 30 31 31 29 31 30 29
imposto.

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