Resumo Gestão de Materiais Chiavenato
Resumo Gestão de Materiais Chiavenato
Resumo Gestão de Materiais Chiavenato
Cada um dos quatro fatores de produção tem uma função específica, a saber:
Recursos são conjuntos de riquezas que podem ser exploradas economicamente pela
empresa, são ativos de propriedade da empresa ou alugados por ela. Contudo os recursos são
estáticos e inertes, não tem vida própria e precisam ser administrados para que, o conjunto ajude a
produzir algo para a sociedade.
De acordo com essa colocação, existem cinco áreas dentro da empresa, a saber:
Eficiência Eficácia
• Ênfase nos meios. • Ênfase nos fins.
• Preocupação com métodos. • Preocupação com resultados finais.
normas e procedimentos.
• Melhor aplicação dos recursos. • Melhor alcance dos objetivos.
• Execução correta das tarefas. • Execução de tarefas importantes.
• Resolução de problema. • Alcance de objetivos.
• Jogar bem futebol. • Ganhar a partida e marcar gols.
• Rezar muito. • Ir para o céu.
AS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS
O que faz uma empresa ser bem-sucedida, crescer, inovar e ser admirada?
Essa é uma questão que depende de suas competências essenciais (core
competences). As competências essenciais constituem uma qualidade intangível da organização que
a leva a fazer as coisas melhor do que as outras.
As competências dependem das pessoas que nelas trabalham, do seu grau de
profissionalização, conhecimentos, habilidades e atitudes. As competências decorrem daquilo que se
poderia chamar de inteligência organizacional: a maneira de gerir o negócio. Isso incluí
necessariamente administração de materiais. Um dos segredos que está por trás do sucesso
empresarial.
2 Sistemas de produção
A produção funciona como um sistema aberto dentro desse macrossistema que é a
empresa. Também ela é constituída de entradas, processamento, saídas e retroação. Dentro do
sistema de produção também existem interdependências entre os demais sistemas da empresa.
O sistema de produção é a maneira pela qual a empresa administra seus órgãos e
realiza suas operações de produção, adotando uma interdependência entre todas as etapas do
processo produtivo, desde o momento em que os materiais chegam dos fornecedores ) para o
almoxarifado até alcançarem o depósito como produtos acabados.
Para que a produção possa acontecer, as entradas e insumos provenientes dos
fornecedores externos ingressam no sistema de produção por meio do almoxarifado de matérias-
primas, sendo ali estocados até seu eventual uso no processo produtivo. A produção processa e
transforma os materiais e matérias-primas em produtos acabados, os quais são estocados no
depósito de produtos acabados até sua entrega aos clientes e consumidores.
Para funcionar adequadamente, o sistema de produção precisa ajustar e balancear os
três subsistemas entre si: almoxarifado, produção e depósito. Todos eles devem funcionar dentro do
mesmo compasso, obedecendo ao mesmo ritmo e cadência.
Para a finalidade deste livro, existem três tipos de sistemas de produção: produção
encomenda, produção em lotes e produção contínua.
Arranjo Físico
O arranjo físico típico do sistema de produção sob encomenda é concentração no
produto.
Previsibilidade da Produção
O sistema de produção sob encomenda dificulta as previsões de produção, pois cada
produto/serviço exige um trabalho específico diferente dos demais produtos e que é complexo e
demorado. Cada produto exige um plano de produção específico.
Plano de Produção
O plano de produção do sistema de produção em lotes é feito antecipadamente em
relação às vendas, isto é, a empresa produz previamente cada lote para aproveitar ao máximo os
seus recursos, e o coloca à disposição da área de vendas para entregá-lo aos clientes à medida que as
vendas são efetivadas.
Arranjo Físico
O arranjo físico das empresas que produzem em lote é caracterizado por máquinas
agrupadas em baterias do mesmo tipo. O trabalho passa de uma bateria de máquinas para outra
intermitemente em lotes de produção. Cada bateria de máquinas constitui um departamento ou
uma seção.
Previsibilidade da Produção
A produção em lotes exige um plano de produção bem-feito e capaz de integrar novos
lotes de produção à medida que outros sejam completados.
Arranjo Físico
O arranjo físico da produção contínua é caracterizado por máquinas e ferramentas
altamente especializadas, dispostas em formação linear e sequencial para a produção de cada
componente do produto final. Isso assegura um alto grau de padronização de máquinas e
ferramentas, de matérias-primas e materiais, bem como de métodos e procedimentos de trabalho.
Previsibilidade da Produção
Como o produto é feito em enormes quantidades ao longo do tempo, o sucesso do
sistema de produção contínua depende totalmente do plano detalhado de produção, que deve ser
feito antes que se inicie a produção de um novo produto.
Administração de materiais
Produtos
FLUXO DE MATERIAIS
À medida que caminham pelo processo produtivo, os materiais recebem acréscimos
transformações, adaptações, reduções, alterações etc. que vão mudando progressivamente suas
características: passam a ser materiais em processamento (em vias ou em trânsito de uma seção
para outra), depois materiais semiacabados (estocados após algumas operações para serem
transformados em um ou mais produtos) e materiais acabados ou componentes (peças isoladas ou
submontagens), para então se completarem como produtos acabados. Assim, do almoxarifado de
materiais até chegar ao depósito, como produtos acabados os materiais sofrem várias e sucessivas
modificações ao longo do processo produtivo.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
A classificação de materiais mais comum é a seguinte:
1. Matérias-primas
2. Materiais em processamento (ou em vias).
3. Materiais semiacabados.
4. Materiais acabados ou componentes.
5. Produtos acabados.
Materiais em Processamento
Os materiais em processamento também denominados materiais em vias são aqueles
que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo da
empresa.
Materiais Semiacabados
Produtos Acabados
Conceito de Suprimentos
A palavra suprimento serve para designar todas as atividades que visam ao
abastecimento ou fornecimento de materiais à produção. O conceito de suprimentos envolve a
programação de materiais, compras, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação de
materiais e transporte interno.
Assim, suprir significa programar as necessidades de materiais, comprar, receber os
materiais, armazená-los no almoxarifado, movimentá-los para as seções produtivas, transportá-los
internamente a fim de abastecer as necessidades da produção. O órgão de suprimentos está
geralmente subordinado à área de produção.
Conceito de Logística
Modernamente, a logística é a atividade que coordena a estocagem, transporte,
armazéns, inventários e toda a movimentação dos materiais dentro da fábrica até a entrega dos
produtos acabados ao cliente. Dentro dessa conceituação, a logística compreende a coordenação do
movimento de materiais desde o estoque de matérias-primas, por meio das instalações da empresa,
até o recebimento do produto acabado pelo cliente final.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA AM
A estrutura organizacional representa a maneira pela qual os órgãos e cargos estão
dispostos e arranjados para o seu funcionamento em direção aos objetivos propostos pela empresa.
A estrutura organizacional define quais os órgãos (como divisões, departamentos ou seções) e quais
os cargos (como diretores, ou chefes) que são necessários para a empresa funcionar.
Programação de Materiais
Para isso existe o Planejamento e Controle da Produção (PCP). O PCP existe para
planejar antecipadamente e controlar criteriosamente a produção da empresa. Além disso, o PCP
procura aumentar a eficiência e eficácia da empresa por meio da administração da produção. Para
atingir essa dupla finalidade, o PCP atua sobre os principais meios de produção - máquinas, pessoas
e materiais - para planejar a produção e controlar seu desempenho, De o um lado, o PCP estabelece
antecipadamente o que a empresa deverá produzir - e consequentemente o quanto deverá dispor de
máquinas, pessoas e materiais - para suprir as vendas que a empresa espera realizar. Por outro lado,
.PCP monitora e controla o desempenho da produção em relação ao que foi planejado, para corrigir
eventuais desvios ou erros que possam surgir. Dessa maneira, o PCP atua antes, durante e depois do
processo produtivo. Antes, planejando o processo produtivo para programar máquinas, mão-de-obra
e materiais. Durante e depois, controlando o funcionamento do processo produtivo para mantê-lo de
acordo com o que foi planejado.
CONCEITO DE PCP
O pcp é o que planeja e controla as atividades produtivas da empresa.
Assim, o sistema de produção por encomenda é aquele em que ocorre a maior
descontinuidade na produção, enquanto a produção contínua é o sistema em que há maior
continuidade no processo produtivo. A produção por lotes representa o sistema intermediário, na
qual continuidade e descontinuidade se alternam dependendo da duração de cada lote. Isso significa
que o pcp é afetado pela descontinuidade da produção por encomenda e alcança a máxima
regularidade na produção contínua.
Na realidade, o pcp é feito sob medida para cada encomenda na produção sob
encomenda; é feito por lotes para o conjunto da produção em lotes; e é baseado no exercício mensal
ou anual na produção continua.
FASES DO PCP
Basicamente, o PCP atua em quatro fases principais:
1. Projeto de produção.
2. Coleta de informações.
3. Planejamento da produção (formulação, implementação e execução do plano
de produção).
4. Controle da produção.
PROJETO DE PRODUÇÃO
A primeira fase do PCP é representada pelo projeto de produção, pré-produção ou
ainda pelo planejamento de operações. O projeto de produção procura definir como o sistema de
produção deverá funcionar e quais as suas dimensões para se estabelecer os parâmetros básicos do
pcp. Em geral, o projeto de produção é relativamente permanente e sofre poucas mudanças com o
tempo, a não ser que o sistema de produção passe por alterações, como aquisição de máquinas,
admissão de pessoal, novas tecnologias etc.
O projeto de produção é um esquema básico que se fundamenta em três aspectos do
sistema produtivo:
COLETA DE INFORMAÇÕES
A segunda fase do PCP é a coleta de informações. Trata-se de um detalhamento e
quantificação da primeira fase para proporcionar subsídios para a montagem do Plano de produção (
PP).
Após a elaboração da primeira fase (Projeto de Produção) e o detalhamento da
segunda fase (Coleta de informações) pode-se dar início à terceira fase que é o Planejamento da
Produção.
No fundo, o pcp é um processo que canaliza e absorve informações para permitir
decisões sobre o que fazer, como fazer, quando e quanto fazer em termos de produção. À medida
que tais informações são integradas, torna-se possível mobilizar máquinas e equipamentos, materiais
e pessoas para o processo produtivo.
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
O planejamento da produção (PP) constituí a terceira fase do PCP. O PP visa
estabelecer a priori o que a empresa poderá produzir em um determinado período, tendo em vista,
de um lado, a sua capacidade de produção e, de outro, a previsão de vendas que deve ser atendida.
O PP se assenta nas duas primeiras fases do PCP, isto é, no projeto de produção e na
coleta de informações a respeito do processo produtivo. Dessa maneira, o PP é realizado em três
etapas, a saber:
1. Ordem de Produção (OP): é a comunicação para produzir que é enviada para uma
seção produtiva a fim de autorizá-la a executar determinado volume de produção.
2. Ordem de montagem: corresponde a uma OP destinada aos órgãos produtivos de
montagem ou de acabamento.
3. Ordem de Serviço (OS): é a comunicação sobre prestação interna de serviços, como
serviço de inspeção de qualidade, serviço de reparo ou de manutenção de máquinas etc.
4. Ordem de Compra (OC): é a comunicação enviada ao órgão de compras solicitando
a aquisição de material
5. Requisição de Materiais (RM): é a comunicação que solicita material do
almoxarifado para alguma seção produtiva.
CONTROLE DA PRODUÇÃO
O controle da produção (CP) constitui a quarta e última fase do PCP. A finalidade do CP
é acompanhar, monitorar, avaliar e regular as atividades produtivas para mantê-las dentro do que foi
planejado e assegurar que atinjam os objetivos pretendidos. O controle existe para corrigir possíveis
erros e com isso evitar erros futuros. Todo controle impõe mensuração para que tenha objetividade
e clareza. O CP atua principalmente sobre quatro aspectos da produção, a saber: controles de
quantidade, de qualidade, de tempo e de custos. Vejamos cada um deles.
Controles de Quantidade
São controles baseados na comparação entre quantidade prevista e quantidade
executada e realmente alcançada. Os controles que o CP efetua sobre o volume de produção são os
seguintes:
1. Volume de produção: é a quantidade de produtos/serviços produzidos dentro
de um determinado período de tempo. Representa a saída ou o resultado do sistema de produção.
2. Número de horas trabalhadas: representa a quantidade de trabalho realizado
em determinado número de horas. Geralmente, utiliza-se a expressão homens/horas trabalhadas,
obtida pela equação:
Controles de Custo
São controles baseados na comparação entre o custo previsto e o custo alcançado.
PROGRAMAÇÃO DE MATERIAIS
De todas as atividades do PCP, o que mais nos interessa neste livro é o processamento
das OCs e das RMs.
Programar materiais é determinar quanto e quando os materiais deverão estar
disponíveis para abastecer os órgãos produtivos da empresa.
Estoques
CONCEITUAÇÃO DE ESTOQUES
Estoque é a composição de materiais - MPs, materiais em processamento, materiais
semiacabados, materiais acabados, PAs - que não é utilizada em determinado momento na empresa,
mas que precisa existir em função de futuras necessidades.
Estoque de Segurança
Sua função é proteger o sistema produtivo quando a demanda (D) e o tempo de
reposição (L) variam ao longo do tempo.
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
Os estoques podem ser classificados de acordo com os mesmos critérios de
classificação dos materiais:
1. Estoques de matérias-primas (MPs)
2. Estoques de materiais em processamento (ou em vias).
3. Estoques de materiais semiacabados.
4. Estoques de materiais acabados (ou componentes).
5. Estoques de produtos acabados (PAs).
DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES
Dimensionar o estoque estabelecer os níveis de estoque adequados ao abastecimento
da produção sem resvalar nos dois extremos de excessivo ou de estoque insuficiente. O estoque
excessivo leva ao desperdício de dinheiro e a perdas financeiras decorrentes de seus custos mais
elevados. O estoque insuficiente, por outro lado, conduz a e interrupções da produção por
inexistência de materiais, o que também provoca prejuízos à empresa. Ambos os extremos devem
ser evitados.
O dimensionamento de estoques é fundamentado nos pressupostos:
O desafio está em saber quais os materiais, quanto e quando deverão estar disponíveis
para abastecer a produção.
Cada tipo de material estocado é denominado item de estoque. Quanto maior o
número de itens de estoque, tanto maior a complexidade da AM.
Na realidade, o redimensionamento dos níveis de estoque está fundamentado na
previsão do consumo dos materiais. A previsão do consumo também chamada previsão da demanda
- é uma estimativa a priori de quanto determinado material será consumido ou necessário durante
um determinado período de tempo.
As principais técnicas quantitativas utilizadas para calcular a de consumo são: método
do consumo do último período, método da média i móvel e método da média móvel ponderada.
Utilizando o método da média móvel para 3 períodos (ou seja, n=3), calcule o valor do
consumo da 8ª semana.
(3+4+5) / 3 = 12/3 = 4
Utilizando o método da média móvel para 3 períodos (ou seja, n=3), calcule o valor da
MÉDIAS MÓVEIS: 2, 3, 1, 5, 3, 4, 5
1º- 2+3+1 = 6/3 = 2
2º- 3+1+5 = 9/3 = 3
3º- 1+5+3 = 9/3 = 3
4º- 5+3+4 = 12/3 = 4
5º- 3+4+5 = 12/3 = 4
2. Controle do item:
a) estoque mínimo;
b) lote econômico;
c) demanda de consumo (utilização mensal);
d) dias de espera para a chegada do pedido de renovação;
e) fornecedores do item;
f) porcentagem de perda ou rejeição na produção
5. Saldo em estoque:
a) saldo de estoque (quantidade existente em estoque);
b) saldo disponível (quantidade existente + quantidade encomendada e ainda não
recebida);
c) saldo das encomendas (quantidade encomendada a receber);
d) saldo das reservas (quantidade requisitada em RM e ainda não retirada no
almoxarifado).
Classificação ABC
A classificação ABC utilizada no planejamento e controle de estoques também
denominada “Curva de Pareto” baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento em
materiais está concentrada em um pequeno número de itens.
A essa conclusão quase universal Pareto, ao verificar que a maior parte da riqueza de
uma economia está em mãos de um pequeno número de pessoas. A classificação ABC divide os
estoques de acordo com a sua quantidade, ou o seu valor monetário, em três classes:
1. Classe A: é constituída de poucos itens (de 15% a 20% do total de itens) que
são responsáveis pela maior parte (aproximadamente 80%) do valor monetário dos estoques. São os
poucos itens mais importantes e que merecem uma atenção individualizada, pelo seu enorme
volume ou valor monetário. O número de itens da classe A é pequeno, mas o seu peso no
investimento em estoques é enorme.
2. Classe B: é constituída de uma quantidade média de itens (35% a 40% do total
de itens) que representam aproximadamente 15% do valor dos estoques. São os itens
intermediários, que têm relativa importância no valor global dos estoques. 3. Classe C: é constituída
de uma enorme quantidade de itens (40% a 50% do 5: 3 total de itens) de pequeno volume e que
representam um valor desprezível (5 a 10%) dos estoques. São os itens mais numerosos e menos
importantes, pois respondem com pouca importância ao valor global dos estoques.
A classificação ABC é baseada no bom senso e na conveniência de um adequado
controle de estoques.
A avaliação dos estoques pode ser feita por meio de quatro métodos diferentes:
1. Avaliação pelo Custo Médio.
2. Avaliação pelo Método PEPS (FIFO).
3. Avaliação pelo Método UEPS (lifo).
4. Avaliação pelo Custo de reposição
CUSTOS DE ESTOQUES
Todo material estocado gera custos, aos quais denominaremos custos de estoques ou
custos de estocagem. Os custos de estoques dependem de duas variáveis: a quantidade em estoque
e o tempo de permanência em estoque. Quanto maior a quantidade e quanto maior o tempo de
permanência, tanto maiores serão os custos de estoque. O custo de estoque (CE) é a soma dos dois
custos: o custo de armazenagem (CA) e o custo do pedido (CP). Vejamos:
Custo de Armazenagem
O custo de armazenagem (CA) é calculado pela seguinte equação:
CA = Q/2 x T x P x I
Onde:
Q = Quantidade de material em estoque no período considerado.
T = Tempo de armazenamento.
P = Preço unitário do material.
I = Taxa de armazenamento expressa em porcentagem do preço unitário.