Apostila LP (CETRE)
Apostila LP (CETRE)
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Jan.// 2006
2004
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 1
Prefácio
O Autor
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 2
Copyright
www.infosolda.com.br/ andreucci
www.abende.org.br
Edição
Jan./ 2006
S umário
Assunto Pág.
Generalidades 04
Introdução ...................................................................................... 04
Finalidades do Ensaio ..................................................................... 04
Princípios Básicos............................................................................ 04
Vantagens e Limitações do Ensaio .................................................. 07
G ENERALIDADES
Introdução
Finalidade do ensaio
Princípios básicos
Antes de se iniciar o ensaio, a superfície deve ser limpa e seca. Não devem existir
água, óleo ou outro contaminante.
Contaminantes ou excesso de rugosidade, ferrugem, etc, tornam o ensaio não
confiável.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 5
b) Aplicação do Penetrante:
d) Revelação
e) Avaliação e Inspeção
Nesta etapa deve ser preparado um relatório escrito que mostre as condições do
ensaio, tipo e identificação da peça ensaiada, resultado da inspeção e condição de
aprovação ou rejeição da peça.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 7
Vantagens.
Limitações.
A superfície do material não pode ser porosa ou absorvente já que não haveria
possibilidade de remover totalmente o excesso de penetrante, causando
mascaramento de resultados.
Algumas aplicações das peças em inspeção fazem com que a limpeza seja
efetuada da maneira mais completa possível após o ensaio (caso de maquinaria para
indústria alimentícia, material a ser soldado posteriormente, etc). Este fato pode
tornar-se limitativo ao exame, especialmente quando esta limpeza for difícil de fazer.
O nome “penetrante” vem da propriedade essencial que este produto deve ter, ou
seja, sua habilidade de penetrar em aberturas finas. Um produto penetrante com
boas características, deve:
a) Viscosidade.
Esta propriedade por si só não define um bom ou mal penetrante (quando falamos
em bom ou mal penetrante nos referimos a sua habilidade em penetrar nas
descontinuidades). A intuição nos diz que um líquido menos viscoso seria melhor
penetrante que um mais viscoso. Isto nem sempre é verdadeiro, pois a água que tem
baixa viscosidade não é um bom penetrante. Todavia, a viscosidade tem efeito em
alguns aspectos práticos do uso do penetrante. Ele é importante na velocidade com
que o penetrante entra num defeito. Penetrantes mais viscosos demoram mais a
penetrar nas descontinuidades. Penetrantes pouco viscosos têm a tendência de não
permanecerem muito tempo sobre a superfície da peça, o que pode ocasionar tempo
insuficiente para penetração.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 10
Líquidos de alta viscosidade têm a tendência de serem retirados dos defeitos quando
se executa a limpeza do excesso.
b) Tensão superficial.
(a) (b)
r
r
P
R
θ θ
P
As forças que envolvem o efeito da tensão superficial são aquelas associadas com a
ação de capilaridade ou pressão de superfície (P) dada pela fórmula:
Observem que na figura acima (a) o líquido penetra no tubo capilar mostrando uma
forma côncava formando um ângulo “θ” de contato com as paredes do tubo maior
que 900 e no caso da figura (b) o líquido penetra no tubo capilar mostrando uma
forma convexa formando um ângulo “θ” de contato com as paredes do tubo menor
que 900. Como o Cos(θ) = r/R , podemos reescrever a equação da pressão na
seguinte forma:
P = 2. γ. cos (θ)
r
0,025 1,0 mm 50
0,035 1,0 mm 70
0,025 1 µm 50000
0,035 1 µm 70000
c) Molhabilidade
d) Volatibilidade
Podemos dizer, como regra geral, que um penetrante não deve ser volátil, porém
devemos considerar que para derivados de petróleo, quanto maior a volatibilidade,
maior a viscosidade. Como é desejável uma viscosidade média, os penetrantes são
mediamente voláteis.
e) Ponto de fulgor
f ) Inércia química
É obvio que um penetrante deve ser inerte e não corrosivo com o material a ser
ensaiado ou com sua embalagem quanto possível.
Os produtos oleosos não apresentam perigo. A exceção é quando existem
emulsificantes alcalinos. Quando em contato com água vai se formar uma mistura
alcalina.
Numa inspeção de alumínio ou magnésio, caso a limpeza final não seja bem
executada, pode haver aparecimento após um certo período de corrosão na forma de
“pitting”.
Quando se trabalha com ligas à base de níquel, requer-se um penetrante com
baixos teores de alguns elementos prejudiciais.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 13
g) Habilidade de dissolução
h) Toxidez
Evidentemente um bom penetrante não pode ser tóxico, possuir odor exagerado e
nem causar irritação na pele.
Sensibilidade do penetrante.
Propriedades do revelador.
a) pós secos.
Os pós devem ser leves e fofos. Devem aderir em superfícies metálicas numa
camada fina, se bem que não devem aderir em excesso, já que seriam de difícil
remoção. Por outro lado, não podem flutuar no ar, formando uma poeira. Os
cuidados devem ser tomados para proteger o operador. A falta de confiabilidade
deste tipo de revelador, torna o seu uso muito restrito.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 15
c) Solução aquosa
Preparação da superfície
Neste caso, deve-se dar suficiente tempo para que o solvente utilizado evapore-se
das descontinuidades, pois sua presença pode prejudicar o teste. Dependendo da
temperatura ambiente e do método utilizado, este tempo pode variar.
Pode-se utilizar o desengraxamento por vapor, para remoção de óleo, graxa ; ou
ainda limpeza química, solução ácida ou alcalina, escovamento manual ou rotativo,
removedores de pintura, ultra-som, detergentes.
A título de ilustração podemos citar que o Código ASME Sec.V Art.6 recomenda
temperaturas padrão de 10 a 52 °C e o ASTM E-165 recomenda temperaturas de 10
a 38 oC para penetrantes fluorescentes e de 10 a 52 oC para penetrantes visíveis
com luz normal.
O Bloco comparador acima deve ser usado quando se pretende realizar o ensaio por
líquidos penetrantes fora da temperatura padrão. Deve-se aplicar a temperatura
desejada no bloco e nos produtos penetrantes, e realizar o ensaio comparando os
resultados obtidos com aqueles verificados na faixa de temperatura padrão .
Aplicação do penetrante.
O penetrante pode ser aplicado em “spray”, por pincelamento, com rolo de pintura ou
mergulhando-se as peças em tanques. Este último processo é válido para
pequenas. Neste caso as peças são colocadas em cestos. Deve-se escolher um
processo de aplicação do penetrante, condizente com as dimensões das peças e
com o meio ambiente em que será aplicado o ensaio. Por exemplo : peças
grandes,e ambientes fechados, em que o inspetor escolha o método de aplicação do
penetrante por pulverização, certamente isto será um transtorno tanto para as
pessoas que trabalhem próximo ao local, assim como para o próprio inspetor.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 20
Tempo de Penetração
Os penetrantes não laváveis em água são quase sempre utilizados para inspeções
locais e estes são melhor removidos com panos secos ou umedecidos com
solvente. Papel seco ou pano seco é satisfatório para superfícies lisas. A superfície
deve estar completamente livre de penetrante, senão haverá mascaramento dos
resultados.
Deve-se tomar o cuidado para não usar solvente em excesso, já que isto pode
causar a retirada do penetrante das descontinuidades.
Quando se usa o tipo lavável em água, a lavagem com jato de água é satisfatória. O
jato deve ser grosso para aumentar sua eficiência ou por spray. Após lavagem com
água, a peça deve ser sêca com, por exemplo, ar comprimido. A remoção usando
solvente a secagem pode ser feita por evaporação natural.
Revelação
A camada de revelador deve ser fina e uniforme. Pode ser aplicada com spray, no
caso de inspeção manual. Peças que foram totalmente revestidas com penetrante
são mais difíceis para se manter uma camada uniforme de revelador. O melhor
método neste caso é o spray.
Secagem e inspeção
Deve ser dado um tempo suficiente para que a peça esteja seca antes de efetuar a
inspeção. Logo após o início da secagem , deve-se acompanhar a evolução das
indicações no sentido de definir e caracterizar o tipo de descontinuidade e diferencia-
las entre linear ou arredondadas.
O tempo de revelação é variável de acordo com o tipo da peça, tipo de defeito a ser
detectado e temperatura ambiente. As descontinuidades finas e rasas, demoram
mais tempo para serem observadas, ao contrário daquelas maiores e que
rapidamente mancham o revelador.
O tamanho da indicação a ser avaliada, é o tamanho da mancha observada no
revelador, após o tempo máximo de avaliação permitida pelo procedimento. Em geral
tempos de avaliação entre 10 a 60 minutos são recomendados.
Iluminação
A luz branca utilizada é a convencional. Sua fonte pode ser: luz do sol, lâmpada de
filamento, lâmpada fluorescente ou lâmpada a vapor.
Luxímetro
A intensidade da luz deve ser adequada ao tipo de indicação que se quer ver, sendo
ideal acima de 1000 Lux (conforme recomendado pelo Código ASME Sec. V e
ASTM E-165 ). O instrumento correto para medir a intensidade de iluminação no
local é o luxímetro, que deve estar calibrado na unidade Lux (ver foto acima).
Podemos definir a luz “negra” como aquela que tem comprimento de onda menor do
que o menor comprimento de onda da luz visível. Ela tem a propriedade de causar
em certas substâncias o fenômeno da fluorescência. O material fluorescente contido
no penetrante, tem a propriedade de em absorvendo a luz “negra” emitir energia em
comprimentos de onda maiores, na região de luz visível, por exemplo verde-
amarelado ou verde-azulado. São usados filtros que eliminam os comprimentos de
onda desfavoráveis (luz visível e luz ultravioleta) permitindo somente aqueles de
comprimento de onda de 3200 a 4000 Å. A intensidade de luz ultravioleta que se
deve ter para uma boa inspeção é de 1000 µW/cm 2.
Luminária de UV Medidor de UV
c) A Cor e a Fluorescência
d) A Lei de Beer
A lei de Beer explica que quando duas soluções com componentes coloridos de
mesma cor são produzidos em um mesmo solvente, um dos quais tem
concentração de duas vezes à do outro, a absorção da luz devido a uma dada
espessura da primeira solução, deve ser iqual a duas vezes a espessura da
segunda. Matematicamente pode ser expressada da seguinte forma.
I1 . C1 = I2 . C2
A expressão é válida quando a intensidade de luz " I " que passa através de duas
soluções com baixa concentração "C" é constante e se a intensidade e
comprimento de onda da luz incidente sobre cada solução é a mesma.
Melhor explicando, sabemos que diversas substancias e misturas absorvem luz
ultravioleta (UV) ou visível. A figura a seguir mostra um feixe de radiação
monocromática de potencia radiante P0, atravessando uma amostra de solução. Ao
atravessar a amostra, parte da intensidade é absorvida e o feixe de radiação que
deixa a amostra terá então potencia P.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 26
Po P
b (solução)
Definimos transmitância "T" como sendo T=P/Po e absorbância "A" como sendo A
= Log10 (Po/P)
Agora suponha que temos uma solução de sulfato de cobre (que aparece azul pois
tem um máximo de absorção nos 600 nm de comprimento de onda na luz Vamos
ver em que forma a intensidade da luz (potência radiante) muda ao atravessar a
solução dentro de uma cuba de 1 cm de espessura. Vamos olhar qual a redução por
cada 0.2 cm, como mostrado no diagrama embaixo.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 27
A Lei de Beer diz que a fração da luz absorvida por cada camada sucessiva de
solução é a mesma. Para ilustrar isto, vamos supor que esta fração seja 0.5 para
cada `camada` de 0.2 cm de espessura, e calculamos os dados seguintes:
Absorbância
Transmitância
Caminho percorrido pela luz (cm) Caminho percorrido pela luz (cm)
Limpeza final
O inspetor experiente deve, fase por fase, avaliar seu trabalho e detectar as
deficiências cujos exemplos são apontados acima. Após detectá-las estas devem
ser imediatamente corrigidas.
Registro de resultados.
Ensaios de peças críticas devem ter seu resultado, além dos dados do teste
registrados em relatório, a fim de que haja uma rastreabilidade.
Este registro deve ser executado durante o ensaio ou imediatamente após concluído
o mesmo.
É recomendado que o relatório deve conter:
penetrante
penetrante
penetrante
Aplicação do Revelador ;
Avaliação da descontinuidade
Como já foi analisado no capítulo anterior, vários são os fatores que podem afetar a
aparência das indicações tornar o ensaio não confiável.
A fonte mais comum de indicações falsas é a remoção inadequada do excesso de
penetrante, o que causa, às vezes, até impossibilidade de avaliação.
No caso dos métodos laváveis com água e pós emulsificável, a lavagem é de
fundamental importância. O uso da luz ultra-violeta durante o processo de lavagem é
recomendado. Após lavagem, existem fontes que podem re-contaminar a peça, tais
como:
Podem ser causadas por trincas, dobras, riscos ou marcas de ferramentas. Trincas
geralmente aparecerem como linhas sinuosas, dobras de forjamento como tem a
aparência de linha finas.
b) Linha intermitente
c) Arrendondadas.
e) Defeituosas
a) Fundidos
b) Forjados
c) Laminados.
d) Roscados.
Apresentam: trincas
f) Soldas
Bloco JIS com trincas paralelas, usado para verificar a sensibilidade dos produtos
penetrantes.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 33
S EGURANÇA E PROTEÇÃO
Limpeza.
Luz ultravioleta
A luz ultravioleta usada nos ensaios não apresenta sérios problemas de saúde, já
que seu comprimento de onda está por volta de 320 a 400 nonametros, invisíveis
para nossos olhos. Quando exposto à radiação UV, a pele pode desenvolver câncer
de pele, inflamação na vista, catarata e danos na retina.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 34
C RITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
ASME SEC.VIII DIV.1 AP.8 ; SEC. VIII DIV 2 ART. 9-2 Par. 9-230 e SEC. I
Critério de Aceitação:
Indicações isoladas abaixo de 1,5 mm não devem ser consideradas para efeito de
avaliação.
Indicações Lineares:
Indições com comprimento maior ou igual a três vezes a largura será considerada
como linear.
a > 3. b
b
Indicações Arredondadas
Indicações com comprimento menor que três vezes a largura será considerada
arredondada.
b
a < 3. b
a
Indicações alinhadas:
d < 2 mm
d
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 36
Critério de Aceitação
A área inspecionada será avaliada e classificada por comparação com cinco classes
de qualidade numeradas de 1 a 5 , em ordem decrescente de qualidade.
Classe 1 de Qualidade
Classe 2 de Qualidade
Classe 3 de Qualidade
Classe 4 de Qualidade
Classe 5 de Qualidade
O critério de aceitação conforme AWS D1.1 é o mesmo para inspeção visual e que
apresentamos a seguir. O Código AWS D1.1 requer que a aplicação do ensaio seja
feito de acordo com ASTM E-165.
Tradução livre da Tabela 6.1 do AWS D1.1: 2004
Conexões não Conexões não Conexões Tubulares
tubulares tubulares ( para todos os tipos
Categoria da Descontinuidade e Critério de carregadas carregadas de carregamento)
Inspeção estaticamente ciclicamente
(1) Proibição de Trincas X X X
Qualquer trinca é inaceitável, independente do tamanho e
localização
( 2) Fusão entre metal base e solda
X X X
Deve existir fusão entre a parte adjacente do metal base
e a solda
(3) Cratera
X X X
Todas as crateras devem ser preenchidas para
estabelecer a dimensão específica da solda, exceto nos
terminais de soldas de filete intermitente externas ao
seus comprimentos efetivos
1. Um “X” indica aplicabilidade para o tipo da junta ; a área sombreada indica não aplicabilidade
Conforme pode ser observado, a tabela acima apresenta as dimensões máximas das indicações
permitidas para a inspeção visual e para testes superficiais, não fazendo nenhuma distinção entre os
métodos ( partículas magnéticas ou líquidos penetrantes), e depende da condição de carga da peça a
ser inspecionada. Sendo assim, fica sendo muito difícil a aplicação desta especificação, pois a
indicação por líquidos penetrantes é observada através da mancha do penetrante sobre o revelador
e necessariamente a indicação é maior que a descontinuidade, o que não é considerado pelo critério
de aceitação acima. Assim devemos rejeitar as indicações com dimensões acima do especificado.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 39
O procedimento para ensaio por líquidos penetrantes deve conter itens julgados
relevantes para sua aplicação. Segue abaixo a itenização requerida pelo Código
ASME Sec. V Art. 6, como segue:
E XERCÍCIOS DE REVISÃO
3. Uma vantagem do ensaio por líquidos penetrantes, em relação aos demais E.N.D
, é:
a) o método pode ser aplicado em todos os materiais.
b) o método não necessita de preparação da superfície.
c) o ensaio pode detectar qualquer descontinuidade.
d) o método é mais simples , e de fácil interpretação dos resultados.
4. Quais dos materiais abaixo , o ensaio por líquidos penetrantes não é aplicável?
a) aços inoxidáveis e plásticos
b) materiais forjados ou fundidos
c) materiais porosos.
d) nenhuma das alternativas
6. Qual das seguintes descontinuidades, não pode ser detectada pelo ensaio por
líquidos penetrantes ?
a) uma trinca sub-superficial.
b) uma inclusão interna numa solda.
c) uma falta de fusão entre passes numa solda.
d) todas as alternativas são verdadeiras.
10.Qual das seguintes propriedades é desejável que um bom penetrante deva ter:
a) baixa viscosidade
b) alto grau de molhabilidade
c) ponto de fulgor não inferior a 200 C
d) todas as alternativas são corretas.
17.A primeira etapa para a inspeção por líquidos penetrantes, numa superfície que
se encontra pintada é:
a) aplicar o penetrante com relativo cuidado na superfície.
b) lavar minuciosamente a superfície com detergente.
c) remover completamente a pintura.
d) escovar a superfície até reduzir a camada de tinta à metade.
18.Qual das técnicas abaixo podem ser utilizadas para a aplicação do líquido
penetrante ?
a) mergulhando a peça em banho no penetrante.
b) pulverizando o penetrante sobre a peça.
c) através de rolo de pintura.
d) todas as técnicas acima podem ser utilizadas.
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 43
20.O termo usado para definir o período de tempo que o penetrante fica sobre a
superfície ensaiada denomina-se:
a) tempo de espera
b) tempo de escoamento
c) tempo de impregnação
d) tempo de penetração
23.O problema do re-ensaio de uma peça por LP , que já tenha sido ensaiada por
este método, é:
a) o penetrante perderá parte de seu brilho e cor
b) o penetrante terá dificuldade na molhabilidade da superfície
c) o resíduo seco de penetrante dentro das descontinuidades, pode não dissolver
, apresentando resultados pouco confiáveis.
d) todas as alternativas são corretas
26.No ensaio por líquidos penetrantes de uma solda o inspetor utilizou-se de uma
luz negra para realizar o laudo final. Conclui-se que:
a) o inspetor deve ter se enganado com o tipo de luz recomendada para
iluminação da superfície.
b) o inspetor deve ter utilizado revelador fluorescente
c) o inspetor deve ter utilizado penetrante classificado como Tipo I.
d) o inspetor deve ter utilizado a luz negra para aquecer a superfície ,até a
temperatura permitida.
28.Os tipos de reveladores que dispomos para a inspeção por líquidos penetrantes ,
são:
a) pós secos.
b) não aquosos
c) aquosos
d) todas as alternativas são corretas.
32.O tipo de penetrante classificado como "Tipo II C" de acordo com ASME SEC.V
SE-165 trata-se de:
a) penetrante fluorescente ,lavável com água.
b) penetrante visível com luz natural , lavável com água.
c) penetrante visível com luz natural , removível com solvente.
d) penetrante fluorescente , removível com solvente.
34.O tipo de penetrante classificado como "Tipo I A" de acordo com ASME SEC.V
SE-165 , trata-se de :
a) penetrante fluorescente ,lavável com água.
b) penetrante visível com luz natural , lavável com água.
c) penetrante visível com luz natural , removível com solvente.
d) penetrante fluorescente , removível com solvente.
37.Das afirmações abaixo, qual a que define melhor o perigo do jateamento com
areia para a limpeza da superfície ?
a) a descontinuidade pode ser fechada
b) o óleo contaminante pode ser fechado dentro da descontinuidade.
c)a areia utilizada na operação de jateamento pode ser introduzida dentro da
descontinuidade,obstruindo a mesma.
d) a operação com jateamento pode produzir outras descontinuidades.
41.Qual dos tipos de penetrantes é mais indicado para o ensaio de peças fundidas
ou com acabamento superficial grosseiro ?
a) penetrante visível colorido, lavável em água
b) penetrante fluorescente, removível com solvente
c) penetrante visível colorido, removível com solvente
d) as alternativas (b) e (c) podem ser usadas
49.A faixa limite de temperatura padrão, que a superfície pode estar, para ser
aplicado o ensaio por líquidos penetrantes, conforme o ASME Sec.V Art. 6, é:
a) 10 a 52 C
b) 5 a 50 C
c) 16 a 60 C
d) 15 a 60 C
51.Qual é a única fase do ensaio por líquidos penetrantes que é exigido uma certa
habilidade manual do inspetor ?
a) na aplicação do penetrante
b) na limpeza inicial
c) na aplicação do revelador
d) na agitação dos produtos aerosol
54.Indicações consideradas relevantes conforme o Código ASME Sec. VIII Div.1 são
:
a) qualquer mancha do penetrante no revelador com dimensões acima de 1,5 mm
b) qualquer indicação proveniente de descontinuidade com dimensões acima de
1,5 mm.
c) indicações circulares ou elípticas com comprimento maior que três vêzes a
largura.
d) qualquer indicação proveniente de descontinuidade com dimensões menores
que 1,5 mm.
62.A limpeza do excesso de líquido penetrante lavável a água deve ser feita através
de:
a) por jato vigoroso de água sobre a superfície.
b) por pano umedecido com solvente.
c) por jato de água com pressão e temperatura controlada
d) escovas especiais.
1 = metal depositado
2 = metal base
3 = zona térmicamente afetada
4 = raiz da solda
69.Associe as colunas:
72.Qual dos métodos abaixo é que deve ser utilizado jato de água com pressão e
temperatura controlada ?
a) na lavagem do excesso de penetrante lavável em água
b) na lavagem do revelador após o ensaio
c) na limpeza prévia do ensaio por líquido penetrante
d) nunca deve ser utilizada tal técnica no ensaio por líquido penetrante
75.Qual dos produtos abaixo é mais indicado para limpeza prévia de uma peça
contendo resíduos oleosos ?
a) limpeza com água
b) escovamento com querosene
c) uso de solventes ou removedores
d) todas as alternativas
1
4
3
5
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 56
83.Qual das seguintes , poderia ser uma fonte para falsas indicações sobre a
superfície da peça no ensaio por líquidos penetrantes ?
a) resíduo de penetrante sobre a bancada de ensaio
b) penetrante nas mãos do inspetor
c) contaminação do revelador com penetrante
d) todas as alternativas são possíveis
85.O resultado das forças de coesão entre as moléculas que formam a superfície
dos líquidos é conhecido como uma propriedade denominada:
a) molhabilidade
b) inércia química
c) penetrabilidade
d) tensão superficial
86.O ponto de fulgor dos líquidos é um fator importante para a segurança de sua
utilização. Em geral os fabricantes desses produtos o fazem com qual ponto de
fulgor ?
a) >100 0C
b) >200 0C
c) >300 0C
d) >500 0C
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 57
88.O líquido penetrante quando estocado não deve reagir com sua embalagem
tampouco com o material a ser inspecionado quando utilizado. Esta propriedade
denomina-se:
a) viscosidade
b) tensão superficial
c) inércia química
d) volatilidade
91.Peças com acabamento superficial grosseiro, por exemplo fundidos, que devam
ser inspecionadas por líquidos penetrantes, é mais adequado o uso de
penetrantes:
a) Tipo II C
b) Tipo I B
c) Tipo II A
d) Tipo I
Ensaio por Líquidos Penetrantes - Ricardo Andreucci 58
O
B
BRAS CONSULTADAS
2. Leite, Paulo G.P , “Curso de Ensaios Não Destrutivos”, 8a. edição , Associação
Brasileira de Metais-ABM , 1966 ;
4. Mac Master R ; "Non Destructive Testing Handbook, N.York , Ronald Press, 1959
Vol. 1