Minerais e Rochas
Minerais e Rochas
Minerais e Rochas
Feldspato (formula química (K, Na Ca) (Si, Al)4 O8), (do alemão feld, campo; e spat,
uma rocha que não contém minério) é uma importante família de minerais, do grupo
dos tectossilicatos, constituintes de rochas que formam cerca de 60% da crosta
terrestre. Cristalizam nos sistemas triclínicoou monoclínico.
Eles cristalizam do magma tanto em rochas intrusivas quanto extrusivas; os feldspatos
ocorrem como minerais compactos, como filões, em pegmatitas e se desenvolvem em
muitos tipos de rochas metamórficas. Também podem ser encontrados em alguns
tipos de rochas sedimentares.O perfeito entendimento das relações entre os
feldspatos apenas é atingido com a caracterização química e estrutural, aspectos
dependentes da temperatura e pressão de cristalização e da história termal e
deformacional subsequente. Ele pode ser de alta temperatura quando preserva a
estrutura de geração a alta temperatura e de baixa temperatura quando as estruturas
de alta temperatura sofrerem modificação lenta e total para formas de baixa
temperatura, ou quando cristalizar em ambiente de baixa temperatura (cristalização
plutônica). Os feldspatos podem ocorrer também em estados estruturais
correspondentes a temperaturas intermediárias
São uma combinação química entre silicatos de alumínio com potássio, sódio, cálcio e,
raramente, bário. Devido a sua grande complexidade química e extraordinária
presença na crosta terrestre serve de base para a classificação das rochas ígneas.
Aplicações econômicas
Outras Aplicações
Gabro é uma rocha plutónica intrusiva de cor escura com textura fanerítica e
granulação média a grossa. É uma rocha composta essencialmente
por plagioclases[1] (labradorite a anortite), piroxenas[1] e titanomagnetite. A olivina
magnesiana (forsterite)[1]pode ocorrer como mineral acessório, bem como magnetite,
sulfetos, apatite, espinela (verde ou castanha), titanite e rutilo.[1] O gabro é o
equivalente plutónico do basalto, formando-se pelo arrefecimento lento de magmas de
composição basáltica. Comercialmente os gabros são vendidos como granito negro.[2]
Esta rocha ígnea apresenta uma textura fanerítica, ou granular. Neste caso, os
minerais distinguem-se uns dos outros e podem ser identificados à vista desarmada.
As rochas magmáticas ou rochas igneas resultam do arrefecimento e da solidificação
do magma. Se essa solidificação ocorre no interior da Terra, a grande profundidade,
as rochas que se formam são designadas por rochas plutónicas ou rochas intrusivas.
Caso o magma ascenda do interior da Terra e consolide à superfície, ou perto dela, as
rochas resultantes designam-se por rochas vulcânicas ou rochas extrusivas.
Uma grande parte do manto superior é constituído por peridotito. O peridotito é uma
rocha holomelanocrata, bastante rica em minerais máficos, como a olivina e a
piroxena. Quando uma porção de peridotito se desloca na astenosfera, com um
sentido ascendente, a diminuição da pressão provoca a fusão de minerais
ferromagnesianos, possibilitanto assim a formação de um magma de composição
basáltica. O gabro é portanto uma rocha proveniente da consolidação de um magma
do tipo basáltico, que consolida em profundidade.
O magma é mistura essencialmente líquida, com uma fração gasosa e fragmentos
rochosos, resultante da fusão de rochas em profundidade. Tendo em conta a
composição do interior rochoso do nosso planeta, trata-se de um produto slicatado, ou
seja, é rico em sílica. Os elementos mais abundantes são o oxigénio, o silício, o
alumínio, o ferro, o cálcio, o sódio, o potássio e o magnésio.
A fusão que está na base da formação dos magmas não é conseguida apenas pelo
aumento da temperatura. Outras alterações ocorridas no interior da Terra produzem
esse efeito. É o caso da diminuição de pressão e da adição de água, esta bastante
ligada às zonas de subducção, nos limites de placas convergentes. Com efeito, as
rochas hidratadas da crosta oceânica que se afundam nas fossas, ao serem
arrastadas para o interior da Terra, libertam água, facilitando a fusão das rochas do
manto que se encontram acima delas.
A intensa atividade magmática nessas regiões reflete-se na concentração de grande
parte do vulcanismo emerso que acompanha o traçado das fossas oceânicas,
nomeadamente nas margens do oceano Pacífico, o chamado Anel de Fogo. Ainda
assim, este não representa um quinto da totalidade do magmatismo terrestre, o qual
está, sobretudo, associado aos limites divergentes de placas, onde se produzem as
grandes extensões de rochas dos fundos oceânicos.
A fusão das rochas tanto no topo do manto, como na base da crosta, é um
acontecimento muito localizado. Se existisse uma camada contínua fundida àquelas
profundidades, as ondas sísmicas do tipo S não se propagariam nessa faixa. Isto só
se verifica em zonas muito internas do globo, como na transição do manto para o
núcleo.
Após a fusão, os magmas, impulsionados pela sua menor densidade, tendem a subir,
quando a pressão gerada é suficiente para abrir caminho em direção à superfície.
Nalguns casos, conseguem atingi-la, originando fenómenos vulcânicos, e noutros
casos, acabam por se instalar no interior da crosta, num fenómemo designado
plutonismo.
A quantidade de sílica presente na composição magmática é um importante parâmetro
de classificação dos magmas, que permite dividi-los em magmas pobres em sílica,
ricos em sílica e magmas de classificação intermédia. Este líquido rochoso ocorre a
temperaturas muito elevadas compreendidas entre os 800 e 1500ºC.
Se os magmas consolidam no interior da crosta terrestre, originam rochas magmáticas
intrusivas ou plutonitos, como exemplo deste fenómeno tem-se o granito. Caso os
magmas consolidem à superfície ou próxima dela, originam rochas magmáticas
extrusivas ou vulcanitos, como o basalto. Plutonitos e vulcanitos apresentam
diferentes aspetos texturais que fornecem informações sobre as condições da sua
génese. Os plutonitos apresentam geralmente minerais desenvolvidos identificáveis à
vista desarmada. Tal fato deve-se a um arrefecimento lento em profundidade. Os
vulcanitos apresentam minerais de pequenas dimensões, podendo, em alguns casos,
existir pequenas quantidades de matéria ainda por cristalizar. Esta textura deve-se a
um arrefecimento bastante rápido do magma
Obsidiana
Obsidiana é uma rocha ígnea extrusiva constituída quase integralmente por um tipo
de vidro vulcânico[4] com 70% ou mais de sílica (SiO2 - dióxido de silício) na
sua composição química. Forma-se quando uma lava de composição félsica e baixo
teor em água (menos que 2-3% mássicos) arrefece rapidamente sem permitir
a formação de cristais em quantidade substancial.[5] Apesar do rápido arrefecimento
ser necessário, a vitrificação ocorre essencialmente porque a riqueza em silicato das
lavas félsicas induz uma elevada viscosidade e polimerização que dificultam
a cristalogénese. A obsidiana é classificada como um mineralóide por não
ser cristalina, já que ter estrutura cristalinaé condição necessária para que um material
geológico de ocorrência natural possa ser considerado um mineral.
Descrição
Propriedades físicas
Densidade ~2.4
Dureza 5–6
Clivagem Ausente
Fratura Concoide
Brilho Vítreo
Risca Branco-amarelado
Conclusão
Feldspato
Acantita
Obsidiana
Gabro