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MRTV 367 - Novembro 1978

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Corlar 22 pedaços de Íio flexivel de 10 cm, - esta medida prevê u'a melhor manuteneão
de Íorma a ser usado o maior número de cores (ÌaÌa) do relógio, pois o môduÌo ficará com
dos fios; estes deveráo ser soldados aos pinos uma certa Ílexibilidade de movimento em re-
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1 9 ,2 L, 23, 24, 2' l e 2 8 d o mó d u l o , l o g o â p ó s
terem uma das pontas desencapadâse devida- Uma vez realizadas todas as soldas dos fios
mente estanhadas. As pontas devem seÌ inse- provenientes do módulo, inserir mais umâ
Ìidas do lado alos compotr,en,es lraÌa o lado porcâ em cada um dos quatro paraÍusos de
cobÌêado da placa do rnódulo, procurando al- fixâção, de tal Íorma que ela flque a uns 5 mm
ternar. ao máximo, as cores dos fios - este distânciada das extremidades dos mesmos;
procedimento Íâcilita enormemeÍtte a monta-
como veremos, êstes parafusos, aÌém de ser-
gem e identiÍicação dos pinos, Culila.do parâ
virem de fixação pâra o módulo, constituem-se
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em espaçadores para o mesmo.
ala Dlaca alo móalulo quando ala solda,gem! Isto
pode, na maioria dos câsos, danificâr irreme-
diavelmente o módulo! Com muilo cuidâdo, encaixar o módulo nos
quatro parafusos, procurândo "acamâr" os Íios
InterligaÌ o flo correspondente ao pino 8 entre a placa e o módulo. Á seguir colocar
pino 22 e, neste último, soldar quatro arruelas de mica, ou mesmo de papelão,
do módulo
de tamsnho tal que não sejam curto-circuita-
um outro Íio^ode uns _8cm de comprimento.
dos os filetes de cobre da plaquinhâ pela porca
adiclonal que irá prender o conjunto (o diâ-
Colocando o móduÌo em direção aos quatro
pâÌafusos de Íixação e ligeiramente aíâstado metto das arÌuelas não deve ser inÍerior a
dos mesmos, digamos para a direita e de forma ? mm). Em hipót€se âlgrrma os componentês
que os plnos âpontem para o relé RL1, soldaÌ do módulo alevem encostaÌ ou íazer Dresgão
os Íios presos ao mesmo nâ placa, obedecendo sobÌe a plaga de circuito impÌesso; se isto
à tabela da figura l8 em consonância com
os pontos asslnalados no "lay-out"; os tlos 'Dügenüsiro al& TELEEJ

36?. NOVEMBRO DE I9?8 25


OA P L A CA
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Ífigura 16

t'oÌms alc corectaÌ os 22 ÍroË .los plnos ato móilülo, betn


somo oE pÌoveDrrotes"T,"::ì*.,t$:"j",í ko e RM6, a

ocorrer, distanciar ainda mals as contÌarpõi- martelo ou alicâte a pârte refletora do espe-
cas dos quatro parâfusos dâ placa. lho' isto é, de lora para dentro, até que o
Ìhesmo venha quebrar-se (o pano profege o
a foto Iv dá uma idéia, aproxlmafa, do re- "operário" dos cacos de vidro); arrancar, a
ÀuÌtado Íinal desta fase da montagem. segulr' o resto dâ "arÍuela" plástlca que o
prendia - esta não será mais utilizada'
PBEPAAAQÃO DÂ CÁIXÁ
Nos furos I, II e III (Íig. 18) dâ placa, inse-
A caixa recomendâde apresenta, em prlnel- rir e prender os três pârâÍusos de 1,5" à placa
pio, très partes móveis, sendo a que contém
o espelho â primeira a ser aÍastada.

Caso o montador quelra aproveitar o espelho


como frontispicio, deve primeiramente ârran-
car, com muito cuidado, a "Íita" plástica que
o prende (esta pode ser quebrâda, pois náo
mais será utilizada) sem, lÌo entanto, quebraÌ
o vidro (o espelho pode ser arranhado); com
a ponta de uma Íaca raspâr toda â parte es-
pelhada do vidro até que desapareça DoÌ .com-
Dleto. Se o montâdor resolveu adotâr o acri-
lico, o procedimento é o seguinte: cobrir toda
estâ parte com um pano e golpeâr com um roto rv

REVISTA MONITOR de Rádio e Teìevisão


26
atrâvés de porcas, de forma que a cabeça dos - ajuste "desllgâ alarme" - entre os para-
mesmos fique do lado dos comporentes da fuso da direitâ e o centrsl (mats próximo
mencionada placâ; "pintândo" as suas extre- deste do que do outro e de Íorma que a base
midâdes com esmalte de unhas, "deposttâr" â quase eônica que acompanha â caixa náo
placa sobre esta caixa e fâzer uma pequena o cubra, porém, em u?n lugar de dilicil
pressão na mesma para que o esmalte mar- acesso, pois assim o usuário terâ que se
que a tampa; uma vez corüteguido isto, reti- "sacrlíicar", ou realmente acordar, Dara des-
rá-los da plâca. Raspar com a ponta de uma ligar o alarme) - ver figura 24.
faca ou uma tesoura o plástico nas cercanias
das três marcas deixadas peìo esmalte (isto
provê u'a maior rugosidade do plástlco e, por-
tanto, u'a maior eiicácia de colagem). Limpar
com álcool estas regiões, bem como â cabeça 3úhl ?---\ r| l
dos três paraÍusos (os malores); preparar, a Ì ?:ì;"../rr :,.üú
seguir, uma pequena quantidade do preparado
"durepoxi" e depositar uma certa quanf,r& eÍn Fiaurâ 19
cada área raspada, de Íormâ que o mesmo Dlst buiçõo dos contactos no Drct6tlDo'
penetre o máximo posslvel no plástico dâ tâm-
pa. Inserir, em cada pâsta de cola' a cabeça A distância relativa entre dois comandos
do paraÍuso corespondente, de modo que ve- próximos foi estabelecida em celca de 30 mm,
nha coincidir o mâis próximo possivel da mâr- ênquânto que a distância entre os dois alfine-
ca do esmâlte, e que Íique tota.lrnente lmeÌsa tes que constltuem um contâcto íoi dâ ordem
na massa (se necessário, adicionar mais cola); de 5 mm, sendo fixados a aproximadâmente
aprumar veriicalmente os paraÍusos Íazendo 10mm da periferia dâ parte externa da tam-
uma pequena pressáo nâ extremldâde Ìivre pa (fig. l9). O método de lixação empregado
do mesmo, a qual deverá íica,r a uns 3 ou foi o seguinte:
5 mm afastada da borda da tâmpa em questão.
a) rlscar, a partir da parte frontal da tam-
Mal se tenham decorridos 2 minutos, pro' pa, com uÍi lápis macio, duas linhas pâra-
curar inserir a placa do circuito na tampâ, lelas distdntes entre si uns ã mm, estando
movlmentândo de leve os pârafusos âté que a mais externa a uns '15mm dâ periferia
haja a justa e perÍeita coincidência entre eles da câixa;
e os fuios I, II e III (fig. 18); retirar a placa
e delxar secar a cola por uns 10 minutos' b) assinalar, ainda com o lápis, os 14 pontos
(?cm cada uma destas linhâs), obede-
ATENçÃO: Á limpeza das mãos ou mesmo cendo Ò padrão mostrâdo nâ Íigura 19 e
da caixâ deve ser feita com álcooÌ ANTES procuÌando oíerecer a maior estética e
que o "durepoxl" solidiflque. simetria à caixa;

A fase seguinte é â colocação dos 14 alfi- c) marcar, ligeiramentê, com um punçáo ou


netes nesta tampâ, e que corresponderáo aos a ponta fina de uma tesoura, estes pontos
na tampa plástica - tom&r culdado para
sete comandos atrâvés de toque (CT I a CT ?
üão ana,nhá-la;
- ftg. U - Pârte II). A disposição dos mes-
mos ao longo da tâmpa é algo pessoal, porém,
d) com uma broca bem fina Í&zer os 14
no protótipo, foram colocados dois a dois, de furos nos locais marcâdos - esta opera-
acordo com a sua Íina.lidade de uso, da se- ção exige muita atenção: a'broca Pode
guinte forma: vir â "iugir" do local e arranhar irreme-
diavelmente a câixa (iodâ vez que Íor
- âJustes "rápido" e "lento" - próximos ao feito um furo, retirar o residuo de plás-
parafuso esquerdo quando a tampa é vistâ tico que aderiu. à broca por aquecimento) ;
pela frenüe;
e) cortâr as pontas dos alfinetes de forma
- ajustes "sleep" e "alârme" - prÕximos ao que tenham um comprimento de uns
parafuso da direita; 15mm;

- ajustes "soneca" e "segundos" - na parte f) passar uma pequenÍssima camâda de


superior da tâmpa, ou seja, diametrâlmente cola para plástico ("Super Bonder", por
opostos ao Parâluso "central"; exempÌo) nas cercanias da cabeça do al-

36?. NOVEMBRO DE 19?8 27


finete e inserilo imediatamente no res- -.encaixar a tâmpa, já preparada, nesta ü_
pectiyo furo, de foÌa paÌa alentÍo e de tima até sentir uma pequena pressão;
marÌ€rra que, externamente, só apareça a
cabeça,do mesmo; a seguiÌ, com a âjuda - girar todo o conjunto até que o parafuso
do alicate de ponta, lazer uma pequena central (correspondente ao furo III da fig.
dobra na sua extremidade livre. de tal 18) se encontre rra posição mais baixâ -
forma que o mesmo náo possa mais ser os dois alfinetes da tampa ficaÌão bem na
extraÍdo (fig. 20); proceder iguâlmente parte supertor;
Para os demais alfinetes.
- riscar, nestas condições, exteÌnamente, a
parte posterior da caixa, de torma que
estas diminutas marcâs correspondam à
posição mais baixa e à posição mais altà
do conjunto;

- Ìepetir o procedimento, assinalando a lo-


calização dos parafusos horizontais (I e II)
ÍiguÌâ 20 na tampa posterior da caixa;
DobrÀ a seÌ Íeita nos atlinêtês.
- passaÌ estas quatro marcas para o interior
 operação seguinte é a de soldar um único da tampa maior e uni-las duas a duas por
fio (rigido) que interligue toalos os alfinetes meio de um Ìisco interno, de forma que
de um mesmo "lâdo" (convém estanhálos pre- umâ linha indique a posição horizontal e
viamente sem, no entantor aquecêlos em de- a outra a vertical dA caixa;
masia, pois podeÌá ocasionâr a fusáo do plás-
tico) - os alfinetes a serem interligados nesta - na parte inferior da linha verticâl e a
primeira operação são os ? que estão mais 10mm da borda, fazer um iuro de forma
pÌóximos à tâmpa. SoÌdar a cada um dos ? que possa pâssar, de dentÌo para fora, â
aÌfinetes restantes um pedaço de fio flexivel rosca de uma chave; em posiçõesequidis-
adotando, de preferência, a distribuição apre- tantes a esta repetir o procedÍmenio de
sentada na figura 24; as pontâs destes fios Iorma que as trés chaves possam ser inse
deyem apresentar um comptimento de ? a ridas sem eslorço algum ao longo desta
10cm sobressaindoda tampa; repetir o pÌo- tampa (yer foto V);
cedimento para o fio comum que interìiga os
? alfinetes mais internos. ProcuraÌ acâmar os
fios no lundo da caixa - usar um pouco de
"durepoxi" em diversos pontos da forma que
eles não se levantem, o que diflcultâria a fi
xação da placa à caixa.

Com a ajuda de uma serrinha, cortar o acrí-


lico no formato circular. de maneira que se
encaixe de uma forma justa e perfeita na tam-
pa (o pÌocedimento a seguir é o mesmo que
o empregado para a placa de circuito impres-
so: cuialaalopaÌa não aÌranhá.lo!) - aqueles
que optarem pelo uso do espelho estão dis-
pensados desta tarefa. Â sua fixação à caixa
consiste em colocar de 3 a 5 gotÍcuÌas de coìa
para plástico ("Super BondeÌ") na periferia
do mesmo e encostá-Ìo no locaÌ adequado exer-
cendo uma pequena pressão sobre as duas par-
tes durante 20 segundose... esta parte (ula!)
está "Jóia"l

A pârte posterio! da caixa ê o próximo assun-


to, exigindo mais atenção e esmeÌo do mon-
tador. As providèncias a serem tomadas sáo
as seguintes: t oto v

28 REVISTAMONITORde Rádioe T€levisão


- entre as chaves e um pouco mais interna- - molhândo as abas ("pés") do tranaforma-
mente, Íazer dois íuros: um se destina ao dor, inseri-lo de modo que os parafusos se
contacto N.A. (ver pârte inferioÌ da Íoto V) encaixem nos buracos. das abâs (se isto
e outro para a pâssagem do fio da Ìede não ocorrer, movimentar os paraíusos); fa-
elétrica: zer uma forte pressão, de cima para baixo,
no mesmo, de _forma que o "durepoxi" es-
- Íixar as três chaves e o interruptor con- pirre e crie a devida cama (os paraÍusos
foÌme o indicado acima (cuidado para não deyem sobressair dâ aba no minimo 3 mm) ;
arrânlrar a caixa quando do aperto das com uma Íaca umedecida em águâ, cortar
por c as ! ) . e extrair a mâssa de "durepoxi" que espir-
rou do - contorno das âbas e alisar estes
Para efeito de dissipaçáo do calot desenvol- contornos coÌÌ! o dedo (umedecido em
vido por Q1, teremos que furar a caixâ ade- água), para um melhor âcabamento;
quadamente para prover a devida ventilação;
o processo recomèndado é o seguinte: - deixar o transformador nesta posição por
uns 2 minutos a mais e retirálo com muito
- traçar de 3 a 5 linhas (no protótipo foram cuidado, esperar por mais 5 minuios para
empregadas apenas 3) pâralelas e igual, que a massa solidifique e então teremos
mente equidistantes entre si (aproximada- um aspecto semelhante ao dâ Íoto V;
mente 8 a 1.0mm), a partir da borda da
caixa e na sua pârte superior (ver foto V): - caso se Íaça necessário, dar os devidos re-
toques nas duas bases de sustentação.
- traçar l5 ltnhâs perpendiculares às primei-
ras de forma estética (no protótipo foram O alto-falânte é fixado por um processo se-
traçadas cerca de I linhas, conforme se melhante:
pode ver na foto V, porém, na práticâ é
um tanto Ínsuficiente pâra a finalidâde - com o transÍormador no seu lugar (não é
propostâ); a distância entre estas 15 linhas necessário prendê-lo com as porcas) e junto
deve ser uniÍorme, em torno de 5 a ?rum; a ele, risca-se o contorno do alto-Íalante
procurando centráìo e colocá-lo o mais
- marcar e'Íurar, de acordo com o procedi- baixo possivel, levando em conta se o trans-
mento anterÍor, para â outra iâmpa, a jun- formador pode ser retirado (ou colocado)
ção ilestâs linhas - usar broca de 1 a sem retirar o alto-falante;
1.5mm.
- empregando o mesmo método visto ante-
A fixação do transformador à tampa tam- riormente, fazem-se uns 50 furos dentro do
bém é muito simples de ser realizada; senão circulo contido pelo tisco correspondente
vejamos: ao alto-falante - é de Íundamental Ímpor-
tância a estética (ver loto V);
- dobrar os "pés" do transformador para â
posiçáo horizontal e a seguir enioriá-los - logo após râspam-se de três a quatro áreas
com o alicate de Íormâ que os mesmos do ptástico, próximas porém externas ao
tendam a apoiar-se por completo no plás- rÂfail.l^ .iÍ.rrl^.

tico dâ tampa: o trânsformador deve ficar


pfóÍmo sem no entanto encostar no botão - trxa-se o alto-falante, no local a ele desti-
de pressão; por outro lado, ele deve si- nâdo, por m€io de "durepoxi" aplicado nes-
tuar-se simetricamente em relâção à linha tas áreas e ligeÍramente por cimâ da parte
verticâl; metálica do mesmo - os seus terminais
devem ser colocados para o Ìâdo direito de
- marcar os furos dos "pés" do transformador quem olha a calxa de frente (ver foto VI).
na caixa e a segulr raspar o plfutico nas
ceÍcaniâs dâ5 marcas: Ágora só nos resta fixar a tomâda e o jaque
à caixa. No protótipo estes componentes lica,-
- nestas áreas colocar um montÍculo de -du- ram totalmente lniernos e no lado esquerdo
repoxi" e lnserir a cabeça de um paraÍuso da calxa - parte inferlor (ver Íoto VI).
de 3,/8" em cada umâ destas massas - a
cabeça deve Íicar totalmente cobeÌta en- Com o transformador em suâ posiçào, es-
quanto a outra extremidâde deve encon- colhe-se um lugar adequado para a tomadâ
trar-se totaìmene ìivre; deixar secar IX)r e o jaque, preÍerivelmente de um mesmo lado
não bais que 1 minuto; e na região inferior da tampa posterior, po"

36?-.NOVEMBRO DE 19?8 29
Foto vÍt

Fcto VI suas partes EXTERNAS, tomando o cuidado


de veriÍicar se a tomada macho realmente
rém, que não veÌrha a ser coberta pelo sUporte entra nos oliflcios dâquela (ver Íotos V e VII).
cônico que a acompanha. Internamente mar- Deixar secar por 5 minutos, após o que faz-se
cam-se os dols Íuros da tomada e o do iaque; com "durepoxi" u'a "máo francesa" (ou será
com uma broca fina sáo Íeitos os três furos que é brago?!) que vâi ter desde a tor4ada até
e depols deve-se alargá-los de íorma que nâ- a caixa (náo esquecer de raspar as pârtes em
queles destinados à tomada possam entrâr as que irá ser depositada a massa, conÍorme se
duâs colunas, ou pinos, de uma tomada ma- mostra na li9]ura 22r, tomando, depois de pron-
cho. Proceder da mesmâ forme para o iaque to, o aspecto visto na foto VII, onde se vé a
- OS F'T]ROS DA TOMÁDÁ DEVEM FICÁR massa de "durepoxi" envolvendo parte da to-
A UNS 20 InÌn DA BORDÂ DA TAMPA PAR'A mada e a parte posteÌior do jâque.
QÌ'E O RADIADOR DO TRANSISTOR Q1 NÀO
ENCOSTE NA MESMÂ.

Uma vez conseguldo isto, râspar toda a su- .- sustÉflÌÂçao


perfÍcie interna em voltâ dos frros Íeitos, bem
como em volia e embaixo das duas peças. co-
locâr uma boa camada de "durepoxi" na su-
perÍicie do jaque, pe{to.da Ìoscâ, e outro tanto
nas cercanias do furo, inseri-lo no respectivo FlSuÌ& 22
furo até que a massa esplrre e, com o dedo
da tomad. na câlxa.
molhâdo, trazer esta massa em direção ao
colagem

corpo do jaque atê que se encontre parciâl- De trabalhos manuais só nos resta o se-
mente coberto (fig. 21). guinte: cortar um ped4ço de cârtolina' nas
dimensões mostradas na Íigura 23, e recortâr
a janela com uma lâmina de bârbear (no
caso de usar-se o acrÍlico vermelho, a carto-
lina também deve se! vermelha; para o caso
do vidro pode-se empregar cartolina preta; nâ
verdade a cartolina pode ser substituidâ por
napa n& cor desejada, a qual tâmbéÌn é iácil
rrgutr 21 de ser cortada). Observamos que estâ peça
apresenta um diâmetro ligeiramente maioÍ que
colagemdo JaqueDa cÀlxa.
o frontispicio anteriormente construído. É cla-
Para e tomâda repete-se todo o procedimen- ro que a finalidade desta peça (peça "4") é
to acima, só que parã u'a metsde (aquela que a de esconder, como se verá âdiante, a fiâçáo,
possui a porca do parafuso de fixaçáo), tendo pelo lado cobreado da plâca, oÍerecendo slmul-
o cuidado de espalhar a massa adesiva nas taneamente um aspecto agradáveli e é justâ-

REVISTAMONITOBde Rádio e T€levisão


30.
A conexão da placs aos dl$posltlvos lnstaìa-
das na tampa posterior é telta por meio de
15 flos ÍleÍveis, conforme mostra o chapeado
da Ílgurá 24; estes Íios devem ter um com-
pdmento adequado, de maneira que a placa
flque lgualmÊnte afastada desta tampa, sem
haver fios mais ou meiìos estlcados que outros.

Estândo pronta esta fase, interligamos os


olto fios dâ tampa posterior à plâca nos res-
pectivos pontos assinalados nâ figura 24 -
estes fios serão soldados na placa inserindo-os
do lado do cobre para o lado dos componentes
da pìâca, em situação contrária mostrada na
Íigura 24; este procedimento Íará com que os
I'igura ?3 mesmos liquem escondidos através da placâ
Peçr (Á." - O retâ,lsülo cetrtÌd d€ve 3eÌ êxü{idô. (o quando da montagem deÍinitiva.
de.eÌüo está em escah t:2).

menie. nesta "janela" que Ílcerá exposto o A base cônica, que se corìstitui no apoio da
mostrador do relógio. calxa, deve soÍrer na parte da malor cifcun-
ferêncla um pequeno corte, para permitir a
passagem do Íio de alimentaçáo, conÍorme
MONTÁGEM T'INAL
iÌustra a figura 25; primeiramente fazem-se
Depois de muito trâbalho manual voltamos, dois pequenos cortes de me$mo tamanho e,
com o auxilio de uma lima, extrai-se cuidado-
temporâriamente. à EletrÕnica!
samente o plástico limitado pelos dois cortes,
âté que se obtenha o formato retangulâr mos-
Passar o fio da rede através dò buraco da
trado na Íigura 25. IntroduzÌr a tomada e o
tampa posterior e dar um nó (bem âpertado)
fio pela parte mais flna desta peça e... estará
no mesmo; uma das "pernas" lrá ter à to- quâse pronio o relôgio! FAZF;R UMA RE.irISÃO
mâda e de6ta partirá um fio que será soldado GERAL EM TODAS AS LIGAçõES, PROCU-
ao portâ-fusivel; ao outro termlnal deste será RÁNDO CORRIGIR, OS ERROS PORVENTURA
soÌdado um dos Íios do primário do transfor- EXISTENTES.
mador, a outra "perna" do Íio da rede irâ teÌ
?p outro termlnâl lÍvre do primârio do trans- Ligar o fio blindado, encâpâdo, aos dols plu-
foÌmador, destâ junbão, e do terminal livre gues e prepârar o rádio a pilhas, conÍorme
da tomada parthá um pedaço de fio (extraldo ilustrado na Íigura 26, adotando um dos dois
do da Ìede) de uns 10 a 15 cm, cujds extremi- processos apresentados, dependendo das pos-
dâdes serão soldadas aos pontos A e B da placa sibiÌldades que o tádio apresentar - o jaque
(fig. i4). ISOLAR ADEQUADAMENTE TODAS deverá ser colocâdo em qualquer espaço vazio
ESTAS CONEXÕF"S, EM ESPECIAL AS DO da Catxa do mesmo. se a montagem estiver
"1ç0%", o rádio deve funcionar normalmente
PORTA-TUSÍVEL.
e, quando o jaque Íor inserido, o rádio del-
Soldâr aos terminais do secundário do tÌans- xará . de Íuncionar: curto-circuitândo-se os
dois contactos Ìlvres, da outra extremidade, o
Íormador (depois de cortados - devem ficar
rádio deverá voltar a Íuncionar.
com uns 2 cm de comprimento - raspados e
estanhados) dois pedaços de Íio flexível Íino TESTES
- lsolar estas llgâções. Pa,ssandouma fita iso-
lante em volta do transformador tazer com Ântes de fechar por completo a caixa deve-
que os seus quatro termlnâls (dois de câdâ -se realizar alguns testes preÌiminares, visando
lado) ftquem presos a ele; a seguir fixá-lo no verificar o funcionamento do relôgio.
seu lugar usa!Ìdo âs duas porcas Ìestantes,
tomando a precaução de bassar, bem junto à - comutaÌ as chaves K1, K2 e xl paia a
caixa, os Íios que conduzem CA do transfor- posição "ON", isto é, para a posição con-
mador e "Íechar" finalmente a tomada e ins- trária à apresentada na Íigura 2,Í, caso se
talar umâ outra na extremidade do fio da trenham realizadas as ligaçòes dos fios con-
rede. forme já indicado.

36?- NOVEMBRO DE 19?8 31


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32 de Rádioe Televisão
BEVISTAIVIONITOR
cadenclado com o pisc&r do LED central do
displâ,y.

- Encostando o dedo do CT? (flg. 24), visuâ-


lizaremos no dlsplay dols algarlsmos que
indicam o tempo de temporlzagáo; slÌnul-
taneamente seráo ativados o Jaque (râdlo)
Frgula 25 ' e â tomada (abaJur); a interrupção de cha-
Entalhe a !eÌ Íelto na bâ〠d€ €ustent.!ão da cÊlxa, ve K2 Íará dêsügar o abaJur, mas o rádio
continuârá Íuncionabdo.
- Ligar uma lâmpadâ (um abaJur, por exem-.
plo) à tomada temporizada do relógio e - o contacto momentâneo em cT1 Íará dei
interllgar este ao rádio a.travésdo "rabinho" sativâr tanto o rádlo como o abÈjur,
-&clma mencionado.
- Um contacto manual em CTô Íarâ aparecer
- Evitando curtos entre âs diversas partes no dtsplay a hora para acordar; ela deve
metâlicâs das partes que constituem o re- ser alterada se flzermos um contacto tanto
lógio, interligar, manuãlmente, dois a dois, em CTg coino em CT4.
os dois "strâps" e ajustar os potenciômetros
lnternos ("trtmpots") no seu ponto n.ìédio. - A comutação da chave K4 Íará apagar o
LED à direita do displ8y; o mesmo ocorre
- Deixando vislyel o display, Ìlgâr a tomada durante o perlodo em que Íizermos con-
tacto em gf2.
do relógto à rede elétrica e, se tudo estiver
"Jóia", o display plscârâ intermÍtentemente.
- Fazendo contacto em CT6 memorizamos a
hora parâ acord&r; com o auxÍlio de CT3
- Encostando o dedo errÌ CT3 (lig. 24), o nú-
e CT2 fazemos com qÌre coincidâ a horâ
mero indicado no displâ,y irá varlar rapi-
indicada no displây com a hora anterior-
dâmente e o display náo mêis piscará.
mente visualizada; tão logo isto ocorra o
rádlo serâ ativado pelo circuito; enqua,nto
- O mesmo procedimento aplicado em CTz isso ouvir-se-â um "bip-bip" (a coÌrÍutaçáo
Íará com que o avango das horas e minutos
de K3 deverá interromper o "bip-bip'; da
seja lento, mesma foÌmâ, a extraçáo do plugue Íará
emudecer o rádio) : o volume do mesmo
- Curto-circuitando com o dedo as cabeçâs deverá alterar-se ao movimentarmos o cur-
doó alflnetes reÍerentes ao cT5, poderemos
sor de P4 (fig. 16 - revista anterior); o
visualtzar os segundos; o seu.avanço está tom do "bip-bip" também poderá ser mo-
diflcâdo pelo movimento do cursor de P2
(fig. 16); se fizermos contacto em Ctl (íig.
24) constetaremos o desligamento dos dois
dlspositiyos; airavés do avanço lento (CT4)
âdiantâmos â hora em, exâtamente, nove
minutos e o siclo se repetlrá eom o rádio
acionado e o "bip-bip" no âlto-falante; o
contacto em ef2 Íat^ emudecer os dois.
mesmo que a\rancemosa hora marcada em
nove mlnutos, como no caso precedente;
porém, em qualquer hipótese, o abaJur não
serâ ativado.

- O movimento do cursor de Pl (Í1g. 16) íaÉ


variâr a luminosidade do disptray.

- A aberturâ do "strap" mais interno fará


6ì poic^ oo passar do modo 24 para'o modo de 12 hoÌas,
' ,r ^ cr ' enquanto que a abertura do outro inibirâ
I.rg!ÌÀ 26
os contâctos CT3 e CT4 (fig. 24), porém
os demais funclonârão de acordo.com o
Formes dê ligaÌ-s€ o Jaque ao rútlo. tu (A). coÌtanllo o
"+" da allmentaçõo, e em (B) cort to o "-". $tabelecido actmB.

367- NOVEMBRO DE T9?8 JJ


Câso tudo tenha sucedldo conlorme o des- toüna venha colar-se a eles). EncaixaÌ todo
crito o relógio estâ, praticamente, funcionan- o conjunto na respectiva tampa da caixa, pro-
do de acoÌdo com o projeto. Se alguma função curando lazer com que estes lios Íiquem entre
não for realizével é sinal de que houve engeno esta cartolina e a châpa cobreadâ. lïxar esta
por paÌte do montador, o qual deverá corrlgiÌ última âtravés das três porcas restantes (náo
o defeito orlentando-se peÌo circuito (fig. 11 é necessário apertá-las em demâslâ), de modo
da revista anterior) e de âcordo com os cha- que ela Íique imóvel.
peados e orientações contidas no texto- Agora
só nos resta fazer alguns testes com a inclu- Acamar os demais Íios da parte posteÍior
são da bâteria. da tâmpÀ e acomodar a bateria nas proximi-
dades do transÍormador, Fechar a caixa con.
- Uma vez estando ela insedda no respecirvo venientemente, por pressão, coÌocar a suâ base
"rabicho" ou "clip", desligamos a tomada cônice, a quaÌ esconderá as qurtro châves
do relógio da rede elétricâ e o display ap&- (K1 a K4) e... pronto! O relógto assumlrá um
gâr-se-á automaticamente; pressionando-se aspecto como o visio na loto VIII quândo Íor
a chave Kl o mesmo acenderâ, mostrando empregado acrilico vermelho e cartollna ver-
a hora certa, alndâ que com menor lumi- melha, oú como na foto IX quando aprovei-
nosidade. tamos o vidÌo da caixa e fizemos o seu lundo
em ÌÌapa pretâ (em ambos os casos podemos
- Observamos o LED centrâl do display nes- observar os âlfinetes que constiiuem os CT *
tas condlções e, movlmentando lentamente contactos de toque).
o cursor de P3 (fig. 16) fazemos com que
as "plscadelas" deste LED Íiquem num Ìit- De resto. . . bom despertar!
mo de aproximadamente I Hz, isto é, o LED
deverá piscar e cada segundo; câso isto
não seja conseguido nem mesmo nas con-
dições limttes do cursor de P3, soldar um
capacitor de 0,1 a 0,33 pF na placa do mó-
dulo, conÍorme ilustra o circuito da Íigura 7
ou o ehapeado da figura 10 (mostrados na
revistâ anterior).

- Nestâs condições toalas as Íunções âcima


citadas serão realizadas pelo relógio, exceto
a de ligar o abâJur, indicândo que tudo
está Íuncionândo perfeltamente.

INSTÁLAçÃO DO CIRCUITO NA
-CANTA
Uma vez que o circuito tenha passado por
todos os testes aclÍÌê descritos, estâ apto â t.oto vtll
ser "encaixotado"!

Nos três parâÍusos da tampa colocam-se âs


contra-porcas, de tal Íormâ que Íiquem aías-
tâdas cerca de lomm da extremldade llvre
do parafuso; encalxa-se a ploca e verlfica-se
se o módulo eneosia no frontispÍcio (regular a
alturâ de cada contra-porqa de forma que o
displây fique o mais próximo possivel do acrÍ- -
lico ou vldro). Quando isto Íor conseguido,
lâcrâr cada porca com esmaltê, por exemplo,
pârâ que náo mais venha a movimentar-se.
Ácamam-se os oito Íios que vão ter aos alÍine-
tes o mâls próÍmo possivel do módulo e a
seguir colocâ-se a peça "Â" (Íig, 23) de forma
a ficar presa âo display (convém colocâr um
pouco de cola em cada extremldade de cada
um dos quatro parafusos de forma que a car- Foto rx

34 REVISTAMONITOBdê Rádloe T€lsvisão


DISPLAY

Figura 22
(A) Eêróaio visto de ÍÌ€nte. (B) Prüa imprêssÊ (int€rna).

oPEeaSÃo Do RELÕGIO horas, com indicação P.M.


("post meridian").
No inÍcio, o usuário ver-se-á um tanto con-
fuso no manuseio do relógio; porém, com o 2. Externos
decorrer do tempo, constatará que o "negócio" A - Perllite ajustar a horâ certa, a horâ
é bem mais slmples do que parece à primeira de âcordar e o perÍodo de temporiza-
vista! ção, lentâmente.
B - Permite ajustar a hora certa, a hóÌa
Para ajudar o usuário, aqui vão algumas de acordar e o periodo de temporizâ-
"dicas", supondo que o montador tenhâ seguido ção, rapidamente.
fielmente os chapeados apresentados nâ fi- C - Possibilitâ visualizar as dezenas de mi-
guÍa 24, Para tal convém oÌientar-se pela nutos e os segundos no display.
figura 27, que apresenta iodos os comandos D - Este comando tem dupla finalidade:
do relógio, num total de 17. desligar os periÍéricos associados ao
relógio ou interromper o processo de
IdenttÍicação dos comanalos acordar durante nove minutos após a
sua ativação.
1. Internos E - Permite ativar os periÍéricos associâ-
dos ao relógio durânte um periodo de
Pl, - Permlte aÌterar, de Íorma contÍnua, a tempo que será yisualizado no display.
luminosidade do display. tr' - O acionâmento deste comando faz com
P2 - Permite variar a tonâlidâde do "bip- que no disptay se veja a hora prevÍs-
-bip" de acoÌdar. ta pâÌa acordar o usuário.
P3 - Permite ajustâr o relógio caso este se G - Uma vez iniciado o processo de acor-
atrase ou aüante. dar (despertâr), acionando-se este
P4 - ControÌe de volume do "bip-bip" do contacto o mesmo só irá repetir-se
despertador. no dia seguinte à mesma hora.
K1 - Na Íalta de energia elétricâ, a pressão
"Strap" 1 - Quando . operado, permite que deste interruptor fará com que sejam
o ajuste da hora certa possa visuallzades a hora certa, a hora de
ser realizado. despertar, os segundos e o periodo de
"Strap" 2 - Quando operado, o display temporlzação, ambos no display.
apresentará as horas no Íor- K2 - Na poslgáo indicada na figura 27 a
mato 00.00 até 23.59; quando "tomada temporizada" esúará desati-
aberto o formato será de.12 vada.

36?- NOVEMBRO DE 19?8 5f,


K3 - Na posição indlcada nâ figurâ 2? o Para os ajustes internos veja o parâgrafo I,
tom de acordar ("bip-bip") se encon- na página anterior,
tÌará desatlvâdo.
K4 - Quando acionada lnibe a função "des- Modos de alonnÈ
pertador"; ao mesmo tempo o IJID à
direita do dlsplay será desligado. - Somente com o rádio: manter Kz na
poslção indicada nâ figura 2?.
AJustcs (extenos) - Somente com a tomâda; comutar K2 para
a esquerda e retirar o plugue do rádlo
(ou do relógio).
- PâÌa a horâ ceÌta:
- Com os dois: manter o Plugue no seu
Calcar o comando "B" (Íig,27) até que a lugar e K2 para a esquerda; calcar "8"
hora visuallzâdâ se aproxlme da desejada; e progÌâmar o t€mpo deseiado.
ajustar os mlnutos através do comando "Á'
(toda vez que Íor variada a unidade dos mi- Obs.: Caso se queirâ interromper o processo,
nutos, os segundos serão levados, automatlca- basta calcar o comando "D".
mente, a zero). Obs.: O contacto simultâneo
Modos alc acoÍdar
destes dois controles situa a hora em 0.00,
para o lormato de 24 horas, ou em 12.00 para
- Somente com o bip-bip": passar K3 para
o formato Â.M,,/P.M.; de qualquer Íorma, os a esquerda e retirar o plugue do rádio.
segundos serão zerados e enquanio se manti- Somehte com o rádlo: pâssar K3 pâra a
-
ver esta condiçáo o circuito não oscilará, ou dlÌêita e inserir o plugue no rádio e no
seja, náo marcará o tempo. relógio.
- Com os dois (simultaneamente): qolocar
- Para a hora de despertar: K3 para a esquerda e inserir nos dois
dispositivos o plugue de interligaçáo.
Calcar o comando '.F." e, srmultaneamente.
ativando o comando "B", faz-se avançar rapi- Obs.: Se o usuârio foÌ dormir com o rádio
damente a hora de despertar; câlcando, ao ligado, obúgatoÍiarnoute será acorda-
mesmo tempo, "F" e "4", a hora de acordar do com o mesmo e/ou com o "bip-blp"
avançará lentamente. Obs.: O contacto simul- do relógio.
tâneo do comaÌÌdo "F" e dos comandoÈ "4" e
"8" irá situar a hora de acordar em 0.00 ou TGste do6 segmenúo6 alo dlsplay
12.00, conforme o formato progrâmado.
Operar, simultaneamente, os controles "8"
- Para â temporizagão: e "F" (Íig. 2?) e no display surgirão três oitos
e um pseudo seis, conÍorme Íoi ilustrado na
Caìcar o comBndo "8"; o periodo de tempo- Ílgura 5 da primeira parte deste srtlgo.
rlzação pode ser alterado, râplda ou leniamen-
Compllcado, né? Aparentementel . .. Ah! Vm
te, conforme Íor presslonado este e o coEando
conselho: não diga aos seus amigos que você
respectivamente. Obs.: 'O âciona-
Íoi o "construtor" do "bichinho", senão terá,
mento simultàneo dos contactos "E', "8" e '.{" com certeza, que montâr alguns relógios pera
situa o perlodo de temporizêção em 59 minu- os âmigos mais chegados!!!
tos (máximos). o

0R(urTos
soM- cAssEïEs- rMpREssos
- vÁtYUtAs

ïil Su
ffirì =m _ NOVQ DEcoMÉRctoEMELETRôN|Ca

a. uÌôftA, 339 -ÌEL,: 22ío2oz 221-o2i3. s.Flllo - sP

ALTO.FATANIES GÏEISA. SOTDAS


. PRODUTOS BESÏ,ETC
3ó REVISTAMONTTORd€ Rádio e Tel€vlsão
Controle

de

Potência
ENG.OJOMAN NAPOLEÃO DÁ SILVÁ

I. INTRODUçÃO Este artigo mostrará u'â maneira de vâriar-


mos esta tensáo eÍicâZ, âlterando asslm a
Muitas vezes tornâ-se necessâriâ a variação potência entregue a umâ câÍga.
da potência eletiva em uma carga de C,{.. Po-
demos ter interesse, por exempÌo, em varlar 2. CONCEImS BÁSICOS
o nivel de ilurdnâção de nosso dormitÓrio ou
sala, ou então varlarmos a velocidade de àl- Este ttem d€stina-se mâis ao prlncipiante;
gum pequeno motor universal (liquidilicador, o leitor Já experiente pode passâr âo ltem
ventlÌâdor, luradeirâ); podemos, íinalmente' seguinte.
contrclar a temperatura de um aquecedor
elétrico.
2.1, O TlÌlstor

como sabemos, a potência entregue a uma


c4rga é dada pela já conhecida fórmula: Este disposÍtlvo, cujo slmbolo é dâdo na li'
gura 2, possui 3 terminais. É uma espécie de
P = U .I diodo, porém nele a corrente cltcula somente
do anodo para o catodo quôndo um slnal de
onde ÌJ é â tensão eÍicaz na carga. controle é âplicâdo ao gatllho ou porta ("ga-
te"). Poderâ âinda permltir â condução, mes-
mo sem o slnal de controle, quândo a tensão
Sabemos ainda que a tensão alteÌnsda da direta ultrepqssar um valor máJaimo, dado
rede tem a forma s€noldal (Ílg. 1), cujo valor pelo Íabrlcante, chamado tensão de bÌoqueio.
mâxlmo é ,'/n $; paru Ü = 110 v el. teremos
U máx = 110 VT = 166 v. Àr'onodol
, €Íi.ra) Flaüra ?
sÍmbolo do scR.

scn

Se a tensão no SCR Íor senoidal (ver Íig. 3)


e não apÌlcarmos o sinal de co,ntroÌe e, alndâ,
sendo V mâ](. inÍerior à tensão de bloqueio,
. rer,rsÀotrenuor
não haverá tensão na carga. Porém, se apu-
. Flgulâ I carmos um sinâl de controle durante o seml-
lormr il. onda da tcDsío ãlternld.. -clclo posltivo, o SCR passará a conduzlr.

36?. NOVEMBRO DE 19?8 JI


FlgüÌa 4
coutrole de onda

"i^""^]''";'

onde VBB é a tensáo entre bases


ê a tazâo intrÍnseca de corte e vale
entre 0.53 e 0,82,conlorme o dispositivo
VD é a tensáo de diodo equivalente e
DeÍlnimos então o ângulo a, que é o ânguÌo vale 0,7 V
em que âplicamos o slnâÌ de controle. Se (!
for igual a 0" teremos tensào máxima na car temos que a corrente entre as bases começa
ga; para a = 1800teremos tensão nula. Para a subir grandemente, ao mesmo tempo em que
valores entre 0o e 180'a tensão vâria conÍorme a tensão VE começa a cair, isto é, tem-se uma
a Íigura. Este clrcuito, como se vê, só permite resistência negativa. A tensão VE, ao cair, atin-
que tenhamos no máximo uma tensão cotres- ge um valor mínimo a partiÌ do qual o UJT
pondente ao semi-cicÌo positivo, com uma Íor- entra em corte, voltândo ao estado anterior.
te componente contínua (retiÍicadot d'e l/2
onds).

Se usarmos dois SCR, em anti-paralelo, te- FlgüÌâ 5


Ìemos controle sobre os dois ciclos (ver fig. 4),
resultando em um bom clrcuito para controlâr TrarstutoÌ uniJürção.

potência em corrente alternada.

2.2. O Transistor de U[tiuttção


Pâra maiores detalhes sugedmos a leitura
Este dispositivo de três terminais (ver fig. 5) do aïtlgo "Semicondutores Especiais" I e II,
apresenta â seguinte carâcterÍstica básica: publicado nas revistas n."s 330 e 331.
quando a tensão VE aplicada entre o seu emis-
sor e a base 1 atingir o valor de disparo, dado Pois bem: a principal aplicação do UJT é
pela expressão, no oscilador de relaxação (lig. 6). Podemos
notar que o câpacitor c1, ao ser carregado
V e: 4V aa*V o pelo potqnciômetro P1, irá atingir o valor Vp

38 REVISTAMONITORde Rádioô Televisão


Fl8lta 6

CtÌrulto bàrlco do osctladoÌ d€ ÌGlanção.

6-px
\------o Y

Figürâ z
circüto compr€to do contÌore dê potêrcte.

Quando isto ocorre o aumento repentino de umâ curvâ caracteristica deste diodo. Antes
corrente entÌe as bases, e sua posterior quedâ, do "joelho" o zener náo regula. Quândo a sua
fornece um pulso em RBl. O capasitor entáo corrente for taì que ele ultrapassa o "joelho",
se descarrega, preparando-se para um novo o mesmo passa a regular e mantém os 18 v
ciclo. até que a tensão começa a cair abaixo dâquele
vaÌor mÍnimo. a ÍiguÌa I elucida este prln-
A Íreqtlência deste oscllador é ajustada pelo cipio.
potenciômetro Pl, que altera a constante de
tempo de cârga. A Íunção do diodo neste circuito é, além de
lorneceÌ a tensão de cârga para o capacitor
3. O CIRO'UITO Cl e a polârizaqáo do UJT, lazer com que, ao
fim de um semlciclo, a tensáo entrè bases
Na figura ? temos o circulto completo. Po-
demos dividi-ìo em 2 partes: circuito de con-
trole e circulto de poiência.

o circuito de controle emprega o oscilador


de relaxação, sincronizâdo com ê rede. A ponte
retificadora PR1 entrega tensão retificada pul-
sânte tendo dois semi-ciclos positivos a câda
ciclo de entradâ da rede.

o diodo zeneÌ DZl, como sabemos, estabiliza


a iensào entre os seus ierminais, porém ape-
nâs a partir de um Yalor mÍnimo, abaixo do
quâl ele não regula. No nosso caso usamos um Fiaura E
diodo para 18 V. Na figurâ 8 podemos ver Culva caract€ÌÍstica alo dioilo zeneÌ.

36?. NOVEMBR,O DE 19?8 5t


A tensáo nâ carga será dada pêla exprêssáo:

tt th
Vc = -----1 (- - a + l/2 sen 2o')
t/z .
Este clrcuito è largamente empregado sem-
pre que desejarmos controlar poténcla em cor-
rente âlternada através de ajuste manual.

O circuito dê potência é o mesmo já vlsto


no inicio, usando dois SCR em antl-paralêlo.
ìu
A rede RC colocada em pâralelo serve para
melhorar o desempenho com carga indutiva,
cuJa corrente ainda permanece circulando após
a tensão calr a zero, impedindo que o SCn,
entÌe em corte. Esta rede âcelera a queda da
corrente. melhorando âssim o íunclonâmento
do sistema.
FlguÌl e
l.ormâ! d€ onala êYoloLirs,

comece a cair sensivelmente. Nestâs condições


o UJT dispara, descaÌregando assim o capaci
tor, que começa o novo cicìo descarregâdo
Temos. assim. sincronismo com a rede.

O coração do ciÌcuito é o oscilâdor de rela.


xação, cujos pulsos são enviados aos "gates'
dos SCR âtravés de um transÍormador de pul-
sos TPl. Portanto, âtravés de P1 âjustâmos a
poslção dos pulsos em Ìelaçáo ao zero da rede
(ver Íig, 10) e assim variamos o ângulo de
conduqão q, que por sua vez controla a po-
tência da carga.

Fl8uE ll
Placa de clÌculto lmpÌêsso, em tamsnào natütal, vllta
do ldo cobÌeado.

4. MONTAGEM

Em nosso protótipo utilizamos uma caixa


de aluminio de 13 x 13 x 6 cm ê montâmos os
componentes em placa de circuito impresso
{Iaür. l0 que pode ser apreciâda nas Íiguras ll e 12.
Prlsos p.Ì! ír = 3@ (C) € Í = 90o (E), Jurtamertc com Os SCn, utilizam disslpâdores térmicos de alu-
âs re.pectlvõ tên5õcs üo dlpacttot (B e D), s€rdo a mÍnio enêgrecido. Escolhemos o SCR tlpo TIC
a tensão ÌetlÍlcad&

40 RÊVISTAMONITORde Rádio e Telovisão


Rt DZr ct R2

f t+l
RE O€

Frautr t2
DlspoltçÃo do6 componelics na ptâca dê.tr.uito
lmpÌêrf4

1lG B, cuja capacldade é 200 V a 8 A, ou seja,


ele é adequado pârâ trabalhar em redes de
110 V e pode eontrolar cargâs de âté cerca de
800 W. O leitor poderá usar outro tipo, con-
forme a cargâ ã ser utilizada,

Como sempÌe, recomendamos muito cuidado


ao soldar os semicondutores, sendo convenien-
te delxá-los para o final.

Para a barga, utilizamos um plugue fêmea


comum, porém poder-se-á utillzar umâ toma-
da do tipo para parede, fixada na caixâ. Caso
o leitor julgue conveniente, poderá introduzir
um interruptor liga-desliga, bem como lâmpa-
da piloto.

Trata-se de u'a inontagem simples que não Fisura 13


trará malores problemas para su& execução,
AsD€cto tnterno do Drotótlpo.

LISTA DE MÂTERIÂL
scR1, 6CR2 - TrC 116 B R 3-100O-!/2W
IUT - 2N2646 R 4-2,2Ì[Q-r/2W
Ret I - BY164 (,ponte Ìêt1ÍtcadoÌa) Pl - Dotenclômetro llneu - 50 ko
DZI - diodo zeneÌ 1N96í (18 V, 400 mW) cl , ci - o.r rF - 2oo v - pol tGi er
Rl-6 8 0 0 ( ) - 2 w DisslpÀdoles tipo 8R812, transfolmâdoÌ de pulsos 1:1:1,
R2 - 330 O--- 1/2 W clrouito irnprêsso. caixa, etc.

36? - NOVEII4BRO DE 19?8 41


H. F. SILVEIRA *
H. FUJITÂ *

coNcLltsÁo

Módulo prlnclpal remos êpenas um deles, sendo üue tudo que


se dlsser aqui é vôlido para os quatro eanals.
Já tlvemos oporüunldade de menclonar, por
ocssláo da descrlç4o do dlagrama em blocos,' Â entrada de cada cânal temos uma chave
que a Íunção do'choppeÌ" é conectar ao osci- que, juntamente com um capacitor, Í.az o ãco-
loscóplo epenas um dos qÌratro carÌal8 por vez, plamento CA ou CC, llgaBdo ou curto-clrcul-
manteÌido os outros três desconectealos en- tândo o capacitor, respectlvamente. Estas cha-
quônto o osclloscópio realiza & èmostragem ves. bem como os dem&ls controles, são inde-
do sinal .referente ao catÌal conectado. Men- pendentes para eada canal, Em seguida o sinal
clonamos também que estâ têrefa é reallzada passâ através de qE2-Â para o circuito de
lelo lntegrâdo RC 4066,que é uma chave ló- âmpllficação primárla, o qual regula o gânho
gleâ que apresenta entte os terminsls de cada'
do respectlvo canal e, simultaneaÌn€nte, aiug-
-\uma de suas quatro chsves um& rèsistência
ta o poslcionamento vêrtlcal conÍorme as ne-
. dâ ordem de 120 ohms, quando o respectivo
terqünâl de porta é mantido s um nivel lógico cessldades do operador. Para compreendeÌ o
de tensão '1", e uma reslstênciâ de 10'ooÌrms funcionamento deste clrculto basta lembrar
para o outro caso. Coívém lembrar, ainda, que ele é um ampllÍlcador onerâclonal ligado
que e lDuntdade dos terÍúnals da chave em em conÍiguragáo de somador de tensão, e que
relação à suâ porta de -controle é multo gran- é Ìegido pel& segulnte equaçÃo
de, lá que e teslstêncla entre. esses terminais
é da ordem de l0ú ohms. Com estes conheci- RF RF RF
ttrentos, Já é possÍvel compreender o Íunclo' vs: -y i1 + -v iz + . . . . . . + -. -_ v ln
Ri1 Ri2 Rin
namênto bástco do "chopper", com um simples
passar de olbos pela -flgura ?, onde se encon- (ver flg. 8), na quâl Íizemos n = 2, sendo que
tra o esquema do módulo principal, contendo uma das tensões de entrada é reÍerente ao
poÌtanto os demals controles do aparelho. posicionamento vertical e pode ser.ajustada
.
por um potenclômetro, e â outra é o nosso
Nota-se Íacilmente que todos os componèn-
tes deste módulo, exceção felta ao CI'3 e com-
ponentes pâsslYoscorrespondentes, se repetem * EngcD.heiÌos alo LaboÌatóÌlo ale Âplicacão
lara cada canal, motivo pelo qual descreve- de semlcondutores da Phllco

42 de Rádlo e Tel€visáo
REVISTAMONTTOR
ct- 2

t----l

tË'

Ë"

,_ ,l

FtgüÌa ?

Módulo pÌlnclpet do ..choppêÍ".

sinal de entradâ que. Íica multiplicâdo pelo portanto à saida do RC 4066 só comBarece o
ganho sele€lonado pela ch&ve CH2-À. slnal reÍerente a um canal em cadâ instante,
slnâl esüe que é levado a atravessar um novo
O operaclonal utllizâdo fol o 3030, aümen- operaclonal de gÀnho unitário, como pode-se
tado por umâ Íonte slrnétrlca dé 12 V e com depreender Íacilmente pelos valores dos resis-
um capacltôr de 56 ptr' entÌe os termtnâls
tores a ele assoclâCos.Este operacional Ìeâliza
I e l0 para compensâção das altas Íreqüên-
â,ampllflcâCão secUndárla torna,ndo o sinâl de
clas por recomendaçã,odo Íabricante. A tenôão
Vo, como sabemos,é deÍasada de 1000em rela- salda do "chopppst' em Íase com o sinal de
çáo às tensões de entrada (caÌacteristica esta entradâ e, simultâíeamente, Íomece uma lm-
lnerente aoa ampliÍicâdores operacionÈis qusn- pedância ale caiga constante aos circuitos que
do se utiltza & sus entrâda lnversora). À solda o pregedem, bem como, devido à suâ baixâ im-
de cada,um destes operâcionâis está conectedâ pedância de saÍda, Berm&nece indiÍerente à
uma chave do RC 4068o qual, em câda instan- carga imposta pelo osciloscópio.
te, têm apenas uma chave no estsdo "ON" e
Módulo alo geÌadoÌ ale pulsos (cotttÌotrador)

O diagrÂma esquemâtico do gerador de pul-


sos encontra-se na Íigura 9, sendo que na Íi-
gura 5 vemos o aspecto que devem ter âs ond&s
de saÍdâ do cortrolador em seus quatro ter-
mlnais, onde devem ser ligadas as quatro por-
tas do nC 4066. Parâ Íacilltsr a sua compre-
ensão, re-desenhamos o circuito do multivi-
rlgüÌ. 8
brador astável, que é constltuldo de dols in-
AmpllÍtcaaloi ot|tlaclonal Ugailo em conttgÌrÌaçõo de so-
badoÌ dê t€t|,ãô. versores encontrado$'no integÌado DM ?416

36? - NOVEMBRO DE T9?8


+3
.e

>.____J> .-:) > l' l.


'L_tï t|_--lt "'-ì
"-r
FiguÌa l0
Circutto simDllÍlcaalo do muÌttvlbÌaalor $tóvel (g€Ìrdo!
d€ onde quâdÌâatê),

saida de um inversor pode ser consideradâ


como uma fonte idêal que gera dols valores
discretos d€ tensão, dependendo apenas do
nivel lóglco do sinal de entrâdã.

Há que se notar, porém, que a tensão de


entrada de um inversor independe do mesmo
(caso ideal), sendo lunção exclusivê dos com-
ponentes a ele âssociadoa.O Hex lnverter uti-
Ìizado no projeto deste astável (gerador de
onda quadrada), por ser do tipo TTL, inter-
preta qualquer tensão entre 0 V e 0,4 V à
entrâda como sendo de nivel "0", enquanto que
tensões acima de 2,4 V sào considerêdas de
niyel "1" (fig. ll), As tensões compreendidas
na lacuna ("9âp") existente entre 0,4 V e 2,4 V
podem ser interpretadas tanto como sendo de
nivel "0" como sendo de nivel "1". Particular-
mente, se a tensào na entrâdâ, do inversor va-
riar lentâ,mente de 0 V a 4,75 V (que é a má-
xlma tensão de saÍda de integrados TTL), a
comutâção do inversor dar-se-á quando a ten-
são na entrada estiver perto de 2,4 V e, para
c outro caso, se a tensão decrescer de 4,?5V em
direção a 0 V, então a comutação ocorrerá parê
níyels de entrâda próxlmos a 0,4 V; este lenô-
merio é chamado, algumàs vezes, de hlsterese.

ú9

'c  P'

o,1v -r.---r.---:r_->----7----, 11--_--_-,


o, L ,,,"ft o ,tl*,r 7777

FìluÌa 1l
(IÍex inverter), e que passaremos a analisar Nivels rógicos de t€nsão sêguniló & tecnologlô TTL.
( Í lg. 1 0 )., '
Retornando à ttgura 10, suponhamos que ao
Primeiramente devemos levar em conside- se ligar o aparelho À entrâda do primeiro in-
ração que um lnvçrsor é um componente que, versor, este esteJaâ um nlvel lógico "0"; entáo,
tendo sus entrada no nivel "0". mantém a sua. quase de imediato sua salda será levada ao
saÍda do nivel "1", e vlce-Ve$a, qualquer que nivel "1"; o capacltor C2 atue como um curto
scla a cargâ que haja all (dentro de llmites instantâneo, transmitlndo o pulso positivo re-
determlnados pelas caracteristicaa de "Ían- cebido à entràda do segundo lnversor. Asslm,
-out" do integrado). consluimos asslm gue â a saida deste é levada ao nivel "0", gerando

,M REVISTAMONITORde Rádioe Telovlsão


deste modo um pulso nêgatlvo no ponto "D", tÌacejada na fig. l2), porém, uma possivel co-
que é trensúltldo. aq ponto "Á" (entrada do mutação de estado ocorreria somente no ins-
primeiro lnveÌsor) âtÌavés de Cl, confirmando tante T, maior que Tr; logo, a mudança de
asslm o estado no qual este pouto já se encon- estado è sempre devida ao inversor cuja èn-
trava,. Portanto, esta é uma situâção consis- trada se encontra inlclalmente em nivel "0',
te[te e, a menos que hâJa algumâ alteração
nos valores das tensões nos pontos A e,/ou c, Flnalnente, levando em conta que na rea-
o clÌculto permanece neste estâdo. Porém, nes- lidade as correntes de manutenção de estado
tâs condlções (1.o est&do nâ Íig. 1O), Ílui uma
lóglco podem assu[úr valores mâ*mos de 40
corrente L âtravés de R1 que, Juntamente com
pA e 1,6 mÂ, respectlvamente, para os niveis
I' (que numa primelra aprodmação será con-
siderada desprezivel), lrá cârregar o capaciiot "1" e "0" à entrada do inversor e com os sen-
Cl com uma constante de tgmpo òr = R'lCl e, tidos representados, também respectivamente
portanto, elevar cor4 esta ÌDÊ8maconstante de pelo das correntes 16 e It (lig. l0 - válldos
tempo a tensão no ponto  (Ílg. 12), já que apenas para o primeiro estado descrito acima),
no ponto D a tensão é Ílxãda em nivel "0" vemos que o tempo T, é levemente menor que
pelo segundo inversor. o caìculado anteriormente, enquanto que Tr
solre umâ redução bem mais acentuada, o que
vem reforçãr a nossa conclusõo âcltna de que
a mudança de estados é sempre dêvlde ao in-
versor cuJa entrada está a um nlvel bâixo de
tensáo e a Íreqüência de oscilação é agora
calculadâ como sendo Ì : 1/e Tir, onde Tr' é
o novo seml-periodo.

Na saida deste gerador de onda quadrada


Flgüra l? temos um Ílip-flop tipo JK com seus dois ter-
Queala e clêv.4ão dc têrBõo !4ÌElnalo ümê €rponcnclâÌ minais de entreda ligados diretamente ao nlYel
com 6 = RC e mostÌaDilo güê, IlaÌô ü'a meshr con:,-
tâEae dc tGEI,o Á, â Erdenq. de cst{do ocoÌÌe eÌtr um ìógico "1" (+V), o que o trânsÍorma num llip-
r€mpo meroÌ quendo r t lD$o m clevaÌ do Dlvel "0" = O , alterâçào
€m dlreção -flop do tipo T. ou seja. A r+r
esta que só ocorre por ocâsião da chegada do
Âpós um intervalo de tempo Tr, a tensão em puìso "clock" que é Íornecido pelo gerador des-
A atlnge 2,4 V (tensão esta que será por nós crito Àcima, de modo que se a salda Q está
conõlderada como limiar de comutação para o em n0" no lnstânte T", à chegâda do primeiro
caso de se elevar â tensáo de entrâde, bem pulso de "clock" elâ passará para "1", e 60-
como 0,4 V o será para o câso contrârlo) e, mente à chegada do segundo pulso é que esta
conseqüerÌtemente, o ponto B é levado ao nivel salda tornará a "0". Este tipo de circuito é
"0" arrastando consigo âtravés do cÊpacitor C2 conhecido por "ripple countor" ou por "dlvisor
o ponto C. Como decorrèncie natural, o ponto de freqüência por 2"; se à saÍda Q do prlmeiro
D é levado so nÍvel "1" e, atrâvés de Cl (que flip-flop (ou divisor por 2) colocarmos outro
novamenJe se comlrcrta como um curto e trans- divisor, teremos a freqüência inielâl dlvididà
mlte o pulso positivo ao quâl foi submetido), por 2r, e assim por diante; se colocarmos n Ílip-
conÍlrmâ o novo estado no qual se encontra o -flops em série teremos â íreqüência dividida
ponto A. Dâ simetria do circuito podemos con- por 2n. No nosso caso precisaremos apenas de
cluir que agora é a tensão no ponto C que se 4 estados diferentes (1 pâra cada chave do
eleva com a mesma const8nte de tenpo com lntegrado RC 4086) e isto Já é conseguldo com
que o Íez o ponto  (note qué R'1 = R2 e Cl dois íllp-flops, como pode seÌ visto na Íigurâ
= C2r, o que implicarát decorridos T' segun- 9, como pelâ Tabela de Verdâdes I.
dos, numa nova mudança, voltando ao estado
anterior. Este ciclo se repete indeÍinidamente. TÂBELA DE VDBDADES I
gerando asttim à saÍdâ de ambos os inversores
uma onda quadÌada de freqüência determinÀ- N," de pulsos CLK Q2 QI
da pelo lntervÂlo de tempo Tr (Í : 1/(2 Tr) (instante t)
- Já que Tr é o semi-periodo de oscilação). 0
t.:0 0 0 0
t,:1 I I 0
É claro que enquanto a tensáo na entrada
de um dos lnversores se eleva, no outro ela t,:2 2 0 1 0
decai com è tnesma constânte de tempo (linha t!:3 3 I 1 t

3O?, NOVEMBRO DE 19?8 45


Lêmbre-se de que os Ílip-flops são sensíYels Como cada "1" dos quatro estados de Ql e
ao pulso negatlvo, ou seJâ, à passagem do Q2 permanece sem se alterar por uma unidade
"clock" do nlvel "1" para o nlvel "0". Observe de tempo, vemos que o gráflco na salda das
tâmbém que âssim como Íoram colocados na quatro portas NAND permanece èm nlqel ló-
glco "0" apenas por üma unldâd€ de tempo,
tabela de verdades Q2 e Ql em poslções lnver-
-tldâs, temos nestas duâs coluDÈs a represen- e em nivel "1" por três unidades de tempo, o
, que é justament€ o òposto do que nós neces-
taçÁo blnâÌia do núÈreÌo de pulsos da'l.ê co-
sitamos (ver Íig. 5); resta-nos portânto colo-
luna, e lìsto é vâlldo parâ qualquer número de car um inversor na sÈlda de câda portâ e
bits; por lsto é que este clrculto é chamado teremos exatamente as formas de pulso dese-
de 'rjpple counter" ou "up eounter". Jadas para comandar as chaves RC 4066,como
vemos nâs últimâs colunas da &bela III.
TÁBELA II
É interessante nota,r que os integrados usa-
x Y NAND dos no 'chopper" necessltam apenas que a di-
ferençs de potencial entre os seus dols terml-
o 0 nais de âlime_ntação sejâ dentro dos ümltes
o I I especlÍlcâdos pelo Íabricante, náo sendo lm-
I o 1 poÌtante o valor da tensão entre a terra e
I I 0 cada um destes terrúnais; sssim, por exemplo,
o lfex Inverter Íunclonerâ igualmente bem e
sem mudar. nenhuma dâs suas caracterÍstlcas,
Passemos tlnaknente à anallse do endere-
tanto se Íor âlim€ntado com 0 e +5 V como'se
çador de pulsos, que é constitúdo de quatro o Ío r com -5e0V .
portas NAND e quatro inversores. Na Tabela
lI, para recordar, temos uma tabel& da Íunção
, Até aqui estlvemos descrevendo o Íuncions-
NAND de duas entradas e, na Tabelâ ÌII' os
mento do "chopper" de mâneira teóricâ, quase
valoreìs de al, Ql, QZ e 82 e as respectiYas sem considerâções pÌáticâs. No entanto, como'
saidas das quatro portas NAND llgadas como todo dispositivo ÍÍslco, o "chopper" tem um
na tlgura 13. comportamento levemente diÍerente do mode-
lo ideel que analisamos até agora, de modo
que cheggmos a um ponto em que se faz ne-
cessária uma análise do seu comportamento
õz na práticô.

O "chopper" tem por finalidade aumentâr


de maneira sensÍyel a versatilidade de um os-
a, ciloscópio comum, dando â este a possibilidâde
de reallzsr medidas e comparações de curvas
que ântgriormente lhe seria impossivel fazer
ou que se tornariam por demais dificultosas'
demandando um tempo excessivâmente longo,
pois a única âlternativa possivel seriâ â obser-
vação de apenas uma curva por vez, mudando
a ponta de prova de um poüto a outro do
circuito sob teste; linalmente, devemos levar
em conslderaçáo que se assim procedêssemos,
rEuta 13
dificilmente conseguirÍamos Íazer u'a medida
Llsr4õ€3 dss portas NE prÌr oDterçõo dÀl ÍoÌmas dê
conÍiável de Íase.
ooda drs ll8lrlâs 5-d, e. Í, s.

T AB EL Á III

IN V E R TID OS
Q1 Q1 s2 @ NÂND.A NAND-B NÁND.C NAND-D
ABCD
0 1 0 I 0 1 I 1 1 0 0
0 1 1 0 1 0 1 1 0 1 q 0
1 0 0 I I I 0 1 0 0 1 0
I 0 I 0 I 1 1 0 0 0 0 I

46 REVISTAMONITORde Fádio e Têlevistu


Fica clâro, portânto, que sempÍê que tiver- laclonâdâ com a obtenção das curvas por amos-
mos um clrculto onde as formas de onda em trâgem dos sinais de entrada. Ao ligarmos o
dlversos pontos são inter-relâcionadas e que "chopper", vemos na tela quatÌo curvâs dife-
nos lntefesse saber os atrasos no tempo entre rentes que apârentemente são formadâs por
uma e outra (desloeamento de fase), bem linhas contínuas e não por pontos, a menos
como observ&r e vâriâção relativâ de duas ou que o oseiloscópio esteja sincronizado numa
mÀls curvas quando se alterâm os parâmetros freqüência múÌtipta ou submúltipla da Íre_
do clrcuito (câpâcitores, bobinas ou potenclô- qüôncia de varredura de canals do ,,chopper",.
metros) ou alnda quando uma destas ondas quândo então vê-se claramente que âs curvas
é alteÌada externâmente, Íaz-se necessárla a são feltas por pequenoÊ pontos (ou tr&ços re-
utillzagão de um osciÌoscóplo multicanal, ou lativamente cúrtos), o que prejudlca a vlsuali-
,do "chopper" descÌlto acime. zagão dos slna,is; porém, como lsto ocorre râ_
ramente e sempre por intervalos de tempo de
Com relação âo uso do mesr4o, devemos ter curta duração, já que sempre há elterações
em mente que à sua salda temos quatro Íor- mÍnlmas nas relações de lreqüência de leitura
mâs de ondâ que não deveú ser necessarla- do osciloscóplo e oscllaçáo do contÌotadoÌ. não
mente slncÌonlzâdas e portanto será um es- é necessário que se tomem provldências no
lorço inútll usar o sincronismo do osciloscóplo sentido de mlnimizar o problema.
selecionado em "int" (lembre-se que neste
caso o osciloscópio estârá na realidade sincro-. Com estas conslderações cremos que o leitor
nlzado com â íreqÍlêncla do gerador de onda que se'dispuser a montar o aparelho já terá
quadradâ do módulo controlador). um conhecimento básico sobrc o Íuncionamen_
to do "chopper", de suÍiciente envergadurâ
O pÌocedlmento correto é decidir qual das pa.a enlrentar quaisquer problemas que adve_
Íormas de onda nos servlrâ de base para o nhâm, e conhecer desde Ìogo âs vantagens e
sincronismo e entáo conect&rmos o ponto do limitações do apârelho, estando habilitado a
circuito de onde elâ é extralda à entrada de obter dele o máximo rendimento.
slncronlsmo externo do osclloscópio, que deve
estar seleclonado pâra esta posiçáo (ext sinc). Como. uma orientação Íinal ao montador,
Hí alnda uma outra opção para se realizar o devemos salientar que a chave RC 4066, éendo.
sincronismq, que consiste em se selecionar por de tecnologia MOS, teme a eÌetricidade estâ-
meio de uma chave (lnseridâ 40 circuito do tica, podendo ser danlficada pelo simples to-
módulo principal do "chopper") o canâl de que de nossas mãos. RecomeÌìdamos que seus
bâse para o sincroÌrismo. Esta possibilldade terminais sejam mantidos curto-clrcuitados
será discutida eom mais detalhes no tópico enquanto não , estiver instalâdo e que esta .
segulnte, sob o tttulo de "sugestões". lnstalâção seja feita por melo de um soquete
âproprlâdo. Quanto aos demâis cotrl,ponentes,
A chave lógica RC 4066 é alimentada por as recomendações são apenas as usuais.
umã Íonte simétrica de 5 V e. como era de se
esperar, a tensáo em quaisquer de seus termi- Sugestões
nals não deve ultrâpassar estes valores, caso
em qUe a onda que deveriâ passar através dos Há ainda alguns recursos adlcionais que po-
termlnals controlados é ceiÍada: concluimos dem,ser incorporados ao projeto bâsico do
"chopper" e que, dependendo dâs apllcações a
então que a amplitude máxtma de entÌâda é
que o usuárlo irá destinar o aparelho, podem
de aproxlmadâmente 45 Vpicoquando o ganho
aumentar bastanüe â versaiilidade do mesmo
estiver selecionado para X0,1, e de 0,45 Vpi". Os três recursos mais importântes são:
quando estlver em x10 (o que equivâte res-
pectiyamente a 90 Vpe e 0,9 Vpp). Uma última a) salda seleclonável para o sincronismo do
caracterlstica que nos interessâ analisar é re- osciloõcóplo;

FlguÌa 14
Saíil4 de slncÌonkrlo.

:ìO?- NOIrEMBRO DE 19?8


^'l
g
.:

rBura l5
ModlÍkaç6€s Drra rêrll'lêr I rom ê rrlDtr|ç1o dc ctüÂb.

b) somador de canais; o iltegrêdo 4066 estsrô desligÈdo do clrcuito


c) subtraçáo de ondss entre dois can&is. è, portanto, o traço obttdo no osclloscópio será
contÍnuo. Outra particularldade deste clrcuito
Na Íigurâ 14 encontra-se o esquema para é que à salda teremoa oE canals  ê B somados
realizar o sincronlsmo por melo do "chopper". entre si e subirsldos do canâl C; logo, pode-
Este clrcúto ô praticamente auto-explicstivo, mos fazer quaisquer dÈs segulntes operações:
o canal a seÌvir de base para o stncroqismo é A + B, a - C, B - C, bastando Para lsso
seleclonado pêla cbave CIl3 e, então, após conectar apenas os dols cenals deseiados, det-
atravesaar um ampllflcador de gânho unitá- xando o tercelro desllgado de qualquer clrcutto
rto. é enviado à entrsda do slncronlsmo exter- externo.
no do osclloscóplo,
Com ClI4 selecionada pare somâdor, pode-
Na tlgura 15 vemos que, para realizar o clr- mos âlnda obter r somâ de A e B subtrâlda
culto somedor, baste acrescentaÌ um4 chave de C, ou seja, A + B - C, bem como apenâs
(CE4) tlpo HH (tÌlpla) e dois reslstoÌes de inverter uma Íorma de onda s ser envl&da ao
22 kA (L/4 W) ao môdulo prlncipsl e, utill- osciìoscópio (caso o próprlo osciloscóplo não
zando atnda os ampüllcâdores operacionais tenha esta possibuidade); isto é lelto slmples-
qomo somadore8 de tênsão (Ílg. 8), pode-se mente conect&ndo-se o canâl C e deixando-se
finalnente executar a Íunção desejada. No- os dêmals dêsligsdos.
te-se qÌre o circulto do módulo pÍlnclpal peÌ-
manecêu lntactq, 4penas Íoi acrescentado âo Uma última sugestão se rêÍere à impedâncle
mesmo o ctrculto desenbado em tricerado. O de entrada do "chopper", que embora seJa de
lettor mals atento terâ obseÌvado que quando um valor razoavelmente alto, pode haver sl-
est& cbave estivêr selecloÀaala para "somador", tuações em que seria necessário elevar bem

4E REVISTAMONTTORde Rádio e Tel€vlsão

I
C5, C6, C?, c8, Cg - 56 pF - poliéster
Cro - 10 pF - poliéster
C11, CLz, C13, C19 - 10(X) pF - 35V -
eletrolÍtlco
c14, c1?, @q C23 - 0,1 pF - poliéster
metâlizado
Cr5, Cl6, C18, C21, @2, C24 - 1000 pr. -
16 V - eletrollttco
rtguÌa 16

"Bü!ÍGÌ" p a onúada dè dta lÌnpedâDctâ-


Semicondutoles:
mâls este vâlor,. e â solução é dada slmples-
mente colocando-se o "buÍÍer" da tigura 16 Dl, D2, D3, Dt - 8Y164 ou equlvalente
entre as chaves CIIl e CIl2 do módulo prin- cr-lA, cI-18, Cr-lC, Cr-lD, Cr-3 - CA 3030
cityà1. (ampliÍicadoÌ operacional)
CI-2 - 4066 (chave lógicâ, CMos)
Relação alos cotlr,ponentos cI-4 - 7416 ("IIex inverter")
CI-5 - 7413 ("dual JK Ílip-flop")
Reslstores (1,/4 ï9): CI-6 - ?400 ("quâd NAND", 2 entradâs)
CI-?, CI-g - ?812 (regulador de tensão)
Rl, R4, R7, R10 - 2,2 kO
CÌ-8, CI-10 - ?805 (regulador de tensão)
R2, R5, R8, Rll, R21, F"22, R23, F"24 -
22 kO
R3, R6, R9, R12 - 220 kA Diversos:
R1?, R18, R19,4,20, R25, R26 - 10 kQ
R13, R14, Rl5, R16 - potenciômetros10 kQ, 5 conectores BNC
lineares 1 lâmpada l1o V
R 28, R30- 1k O I fuslvel 2 A
R29, R31 - 39 çr 6 châves lll{ simples
R32, R33, R34, R35 - 4,7 kO 4 châves 1 pólo x 3 Poslções
transÍormador
Capacitores: Íios, solda, etc.
Cl, C2, C3, C4 - 100 kPI' - Poliéster

NOVOVIADUTOCOM
TLUMINAçAO
A MA|S EFTCIENTE
O novo viaduto de acesso ao MunicÍpio de Mauá (SP), situado numa áÌea suJeita a neblina
durante considerável parte do ano, foi dotado de um moderno sistema de lluminaçáo, que
utiliza lâmpâdas de sódio de baixa pressão, a fonte de luz de mâis alta eliciência atuâlmeBte
existente. Essas lâmpadâs, tipo SOX de 90 $ratts, produzidas pelâ PhiÌips, têm bâixâ luminân-
ciâ que, agregadâ ao sistema óptico âdotado, permite um eÌevado grau de coníorto visuâÌ aos
usuários, não causãndo oÍuscâmento.
O vtaduto "Jucelino Kubitschek". de Mauá, tem quatfo pistas, divididâs duas a duas por
uma ilha central que se estende por todos os seus 300 metros de comprimento. A iluminação,
em ambos os lâdos do viaduto, é proporcioÌÌadâ por 180 conjuntos de Ìâmpadâs, embutida,snas
muretas laterais, a 80cm de altura. A colocâção das lumi!árias a bâixa altura peÌmite'
âo mesmo tempo, boa iluminaçáo e condições ideais de balizamento. E a Íonte de luz utilizâda
é especialmente adequada duÌante a ocorrência de neblina, pois sua radiação se concentra
na cor âmarela, em relação à qual o homem tem maior sensibilidade visual.
As lumÍnárias sáo consiruidas em chapa de aluminlo, com reÍletores assimétricoõ também
de alumlnlo de alta pureza, e possuem equlpamelìto âuxiliar incorporado e vldro frontal tem-
perado, permitlndo elevado rendimento, granle resistêncla mecânica, facilidade de manutenção
e grande durabilidade.

36?- NOVEMBRO DE I9?8 49


GERADORDE SINAIS

G ST -2
o GEnADOIOE5tNÂtSQUt O CsÍUOANÌE,pRtN-
CIP'ÂNÌE OU PTO;ISSIONAI NE€ESJITAPATA
cAUERAR RÁDIos.
pEouENo, Ro8usïo E DE ptEctsÃo. stRvÊ
ÍANTO PARACAIIBRARRADIOSCOMO TNTETON
Dl SINAIS (doi. opor.lho. c|n urttl. PAINEI!ü
DUASCORESE DE TÂCII ICIÍURA.
acol.rpÂNHA f,taNual DE tNsÌtuçoEs DE USO,
EN5INÂN0OINGIUSIVEco,íIo sE EFETUAUTrA
cauBraçÃo.
Alin.nt;!õo

4 pilhos pêquên.Í., .onrtlluindo umo bot.rh qu.


torn..ci6.nêígia rufi.i.nt. poÍ€ o r,to do dpo-
Í.ixÉr d. ondo. r.lho por oprorimodon.nt. 300 ho.o., í|n rubF
lirüiÍ6o da. pilho..
N' I - 42O kHt o I O00 kHr (fund.n.nloll
Conru|||o
Ni 2 - 900 kHr o I 80O kHr l2r hornani.ôl
Âprôrimodomml. 3 nA.
Ni 3 - 3,4 ,úHr o 9,0 ,úHz {Íundonânroll Dlm.n.6..
N. ,t - ó,9 llHr a l8,O lúHt (2r hornSnl.ol ' !5 X tOX 8.âr.

P r e ç o : C r" $9 9 0 ,0 0(+ C r$ '5 0,00de fr ete)


PROVADORDE DIODOS
E TRANSISÏORES

PDT .2
INSÌRUMENÍOINDISPENSAVET PARA OS CSÌU.
oaNÌÉs E TÉcNtcosEt EtEÍRôNtca. coÀ4pto-
va RÂP|DAMENIE sE o rrÂNsrsÍot tsÌA lorl
Ou NÃo, oUERSEJAINP oU NPN. coÀtPRovA
tÂM8ÉM otoDos, lcrtFtcaDoREs,oETEcÌoREs,
scf,, ÌItÂc E tED.

TNJEIOn oE stNÂts:atÉl DE cot ptovat Dto-


oo5 c IRÂN5|SÌORES, pODÉ r^r BÉn SÊr UÌt-
r.lzÀDo coÀ,to ExcELENTE rN.rEÍoRoE sl
^ls.
ot r n E N s ô E s , ì 5 x l o - x o . 'n
PÉSO! 7OOs
ar .r Í ú c N T A ç Ã o , 2 x r , 5 v

D
l
FeôYv!^ ^ . a
vl
ht T/n nn

(+ cr $ 50,00 de fr ete)
Pedidosatravês p a g ã veìem S. Pauìoou vale postal;
Atendemostambãmp q ìo reem boìsopostal.
RÃ DI O T É C N IC Ã A U RO RÃ [ T DA.
01208 - Rucdo: Timbircs,
2ô3 - CcixaPostcl5009 - SãoPaulo - s P

50. REVISTAMONITORde Rádio€ T€levisão

II
0nrurci0
E
REPR||IIU
D0s||M
PIRTE
II
DIMEilSÍ|ES
ESPIGIIIE ÏEMPÍ|RIL
Amar G. Bose *

Em 19ó4 criamos um alto-falanie cuio radiação omnidirecional. Uma vez que o


s_om era subjetivamente indistinguível nosso altG.falante, constituído de uni con-
daquele de uma esfera pulsante ìdea[, junto de 22 radiadores numa esfera. soa-
som esse que foi simulado com a ajuda va- identicamente à esfera ideal simulada,
de um computador. Mas quando a mú- sabíamos_que os sons indesejáveis produ-
sica foi reproduzida por esse alto-falan- zidos pelo nosso alto-falanie não eram
te, ele âpresentou diversas das caracte- causados por resposta de freqüência, res-
rísticas de estridência e aspereza que ha- posta a transientes, distorção ou por
víamos ouvido nos alto-fâlantes conven- quaisquer desvios da radiação omnidìre-
cionais. Pode parecer, de início, que após cional que o alto-falante deveria ter. Esta
oito anos de pesquisa estávamos de võtta constatação foi sem dúvida surpreenden-
ao maìrco zero, isto é, que haviamos cria. te, uma vez que essas quatro caracterís-
do um alto-falante com caÌacterísticas in- ticas eram tidas como as determinantes
desejáveis, como as dos alto-falantes que da qualidade do som de um alto-falante.
estudamos no início de nossa pesquisa. Encontrávamo-nos então numa situacão
na qual essas características estavam Ii-
Na realidade, estávamos nesse tempo teralmente fora de qúestão, mas a natu-
bem acima de nossa posição em 195ó,póis reza indesejável do som permanecia. Isto
estávamos ãptos a enumerar certos fa- marcou a primeira vez que podíamos es-
tores como possíveis causas dos sons in- labelecer conclusivamenteque tentar me-
desejáveis. A esfera pulsante ideal possui, lhorar a resposta de freqüência, resposta
por âefinição, resposta plana de friqüên- a transientes, distorção ou radiação om-
cra, perterta resposta a lransientes, au- nidirecional do nosso alto-falante não
sência de distorção de qualquer tipo e traria posteriores benefícios audíveis,

* Professor de Engenharia Elétrica do M.LT. (USA)


( Direitos ile publicação ceilídos a esta rettista por G. A, Boleckis)

367- NOVEMBRODE 19?8 51


Dos experimentos que completamos em
19ó4 havia uma única conclusão a ser ti-
rada: deveria haver outros Darâmetros
importantes para a audição a que ainda
não haviam sido considerados no projeto
de alto-falantes. Em 19ó5 partimos em
busca desses parâmetros.

GRAVAÇÃO BINAT]RAL

Começamos por estudar o método de


gravação e reprodução de som que havia
ganho a reputação de ser o mais acurado:
o então denominado método binaural. As
gravações binaurais são feitas com dois
microfones colocados nos ouvidos de um
modelo de cabega humana, o qual é posto figura 5
no auditório de um salão de concertos
O rnodalo dc crb€ç. hudârìr ua.do falo &!or . aaüa colaga.
onde se executa música ao vivo. À repro- paE Ía:er s.âvaçõ.! blnri|tlr m "Tlrgl.vflod Mü.lc Fortlv.l".
dução dessa execução é feita reproduzin- O! mlcrúooc. coloc.dor ro3 "oüvldo." .r$.rdo . dh.lto d.
c€bsçr gr.vam o total d.a pr€3rõêa loírorâr qua artaÌl.'rl
do-se os sons, gravados dos microfones Prtt.nto. nor oüvldoa da un ouvlntr Éal.
esquerdo e direito do modelo de cabeça,
atrãvés de fones nos ouvidos esquerdo pondentes aos ouvidos esquerdo e direito.
e direito do ouvinte. Tenta-se, dessa ma. Quando reproduzimos as gravações pude-
neira, duplicar nos ouvidos do ouvinte mos evidenciar imediatamente oÌre os si-
os sinais acústicos que estavam presentes naÍs binaurais reproduzidos não apresen-
nos ouvidos do modelo de cabeça duran- tavam nenhum som áspero ou estridente,
te a execução ao vivo. como era característico dos alto-falantes.

Se você teve oportunidade de ouvir O resultado mais significativo do nosso


boas gravações binaurais, sabe que elas experimento ocorreu quando fizemos a
são superiores em muitos áspectos ao adição dos sinais esquerdo e direito a fim
som oue você possa ter ouvido dos me- de obtermos um sinal monaural, o qual
lhores sistemai de alto-falantes. A prin- foi aplicado identicamente a cada um dos
cipal limitação (aliás muito importante) ouviãos do ouvinte. Quando este sinal
dã gravação. e reprodução. binaural resi monaural foi reproduzido através dos fo-
de no fato de que os sinais nos ouvidos nes, os sons ásperos surgiram novamente.
do ouvirrte não-se aìteram com os movi- Diversos músicos e maestros colaboraram
mentos da cabeça, como aconteceria com conosco nesta experiência de audição bi-
a audição ao vivo. A falha da reprodução naural/monaural, e os resultados foram
binaurâl em produzir corretamente as al- sempre os mesmos. De fato, quando um
teraÇões do sìnal em função do movimen- dos maestros de Tanglewood colaborava
to dã cabeça é responsável pela sensação, com nossas experiências, quando comu-
muitas vezes observada, de que a fonte tamos o sinal de binaural Dara monautal
sonora está dentro da cabeça do ouvinte, ele retirou os fones e exclãmou esDanta-
e não fora dela. do: "Que é que vocês fizeram? Toàas as
desgraças da minha Hi-Fi retornaram!"
Nosso primeiro grande experimento
com a srãvacão binaural foi feito no É importante notar que neste exPeri-
"Tansleúod Music Festival", com a co' mento A-B, entre o som binaural e mo-
operaião da "Boston Symphony Orches- naural, os parâmetros convencionais.tais
tia". Õ modelo de cabeça foi coÌocado no como respõsta de freqüência, resposta a
centro da quinta fila (fig. 5) e foram fei- transientes e distorção dos apareÌhos de
tas duas trilhas de gravação com os si- gravação e reprodução foram mantidos
nais provenientes dos microfones corres- inalterados entre os sinais binaural e mo-

52 REVISTA d€ Rádioe Televisão


MONITOR
naural, uma vez que o sinaÌ monaural
era formado pela simples adição dos dois
canais. Este era exatamente o tipo de
experimento que desejávamos - um ex-
peiimento n9 qual os parâmetros básicos, Nosso experimento mostrou que os si-
que já havíamos estudado previamente, nais monaurais produzem sons ãsperos e
Dermaneceram fixos e novos parâmetros estridentes, típicos dos alto-falantes con-
ie alteraram. Sem sabermos ainda por vencionais, e que quando os sinais nos
que isso aconteceu, estávamos aPtos a su- fones foram transformados em binaurais
primir pela primeira vez a estridência e esses efeitos indesej áveis desapareceram.
os sons "raspados" sem perdermos as Isto nos sugeriu fortemente que os efei
propriedades desejáveis da música. Diri' tos indesejáveis produzidos pelos alto-fa-
gimos então nossa atenção Para o sistema lantes poderiam estar relacionados com
a distribuição dos ângulos segundo os
blnaural e interpretamos os resultados de
quais o som qúe eles produzem atingem
nosso experimento. o ouvinte. De fato, isso sugere que a fo-
calização das ondas sonoras no ouvinte
Numa audição ao vivo, as ondas sono- pode ser a causa da estridência, aspereza
ras radiadas pelos instrumentos musicais e outros efeitos não naturais.
são refletidas por todas as superfícies do
salão de concertos e chegam aos ouvidos Motivados pelos resultados deste expe-
do ouvinte provenienteó de todas as dire- rimento binaural, dirigimos o foco de
ções. Consideremos uma onda sonora che- nossa pesquisa aos aspectos espaciais das
gando à cabeça e sendo proveniente de ondas sonoras que incidem no ouvinte.
uma determinada direção. Exceto no caso Conduzimos uma série de experimentos
de fontes sonoras exatamente na frente destinados a determinar o efeito que cau-
ou atrás do ouvinte, estas ondas chegam sa na percepção a variação da. distribui
a um dos ouvidos antes de chegarem ao ção dos ângulos das ondas sonoras que
outro, uma vez que as distâncias dos per- incidem no ouvinte. Um. de nossos pri-
cursos aos ouvidos são desiguais. Além meiros experimentos deste lipo envolvia
disso, dependendo da gama de freqüên- a coÌocação de cinco alto-falantes simila-
cias do som que chega, o espectro do res e de radiação direta ao redor do ou-
vinte; o experimento era conduzido de
sinal que resulta desta onda será dife-
maneira que o ouvinte sentisse primeiro
rente io ouvido esquerdo e no ouvido
direito. As altas freqüências, por exem- um alto-falante na sua frente, e a seguir
plo, serão atenuadas à medida que so- sentisse o som dos cinco alto-falantes
Írem difração ao redor da cabeça. Assim ajustados de maneira a criarem o mesmo
espectro de freqüências na posiçáo do
sendo, vemos que, €m geral, existe dife-
ouvinte, como havia sido criado por oca-
rença de tempo e diferença espectral en-
sião da experiência com o alto-falante
tre os sinais nos dois ouvidos para qual-
quer direção de chegada das ondas so- singelo. (Este experimento deve ser feito
em um ambiente anecóico). Observamos
noras.
que as estridênciâs e asperezas indesejá-
veis, observadas quando da experiência
Ao fazermos uma gravâção binaural,
pavilhão com um único alto-falante, foram signifi-
medimos ã pressão no plano do
pressão essa causada pela cativamente reduzidas quando todos os
de cada ouvido,
alto-falantes foram acionados simultanea-
soma de todas as ondas que chegavam,
mente. Este experimento e outros mos-
e tentamos reproduzir essa pressão no
atra- traram a importância de se levar ao ou-
ouvido correspondente do ouvinte
vinte ondas sonoras provenientes de uma
vés de fones. Ìmagine agora que adicio-
de ângulos.
namos os sinais do canal esquerdo aos ampla distribuição
do canal direito e o sinal resultante foi
introduzido em ambos os fones. O ouvin- CAMPOS DIRETOS
te recebe o mesmo siaal em cada ouvido. E REVERBERANTES
Isto também pode ser conseguido sem
fones, simplesmente dirigindo o som de Os resultados de diversos experimentos
um alto-falante próximo diretamente para espaciais nos encorajaram a estudar as
a face do ouvinte. caiacterísticas das ondas sonoras que in-

367- NOVEMBRODE 19?8 53


Consideremos agora, por conveniência
de análise, os campos produzidos por
uma fonte omnidi recional-de som susDen-
sa sobre o palco de um salão de conìer-
cidem no ouvinte em um salão de con- tos. A pressão do som do campo direto
certos- Logo descobrimos que já havia racliado da fonte para o auditório varia
uma grande quantidade de informações inversamente com a distância entre a fon-
a respeito desse assunto, resultantes de te e um ouvinte, conforme se mostra na
dezenas de anos de pesquisa em acústica figura ó. Esta é a mesma situação que
ligada à arquitetura. Embora essa pes- prevaÌeceria se a fonte e o ouvinte esti
quisa tenha sido dirigida para o projeto vessem ao ar livre, onde não houvesse
de.grandes ambientes para a execução de meios do som atinsir o ouvinte atra-
muslca ao vlvo, serla oe se esperar que vés de refÌexões. Entietanto, a pressão do
um conhecimento da acústica em um de- som do campo reverberante comporta-se
sempenho ao vivo pudesse nos trazer va- de maneira bastante diferente. Exceto
liosas informações para o projeto de sis- para a máxima e mínima local, em fre-
temas musicais domésticos. qüências específicas associadas com os
modos normais (iessonâncias) do salão,
É conveniente dividir-se em duas cate. a pressão do som no campo reverberante
.gorias o som que incide em um ouvinte é essencialmente uniforme, independente
que se encontre em um salão de concer- da posição na sala, conforme se mostra
tos: som direto e som reverberante. O som na figura 5.
direto é definido como sendo o comDo- -do
nenl.e de som que chega aos ouvidos As duas curvas reveÌam alguns aspec-
. ouvinte diretamente da fonte - um ins- . tos interessantes do campo sonoro total
trumento musical, por exemplo - sem e seus componentes diretos e reverberan-
quaisquer reflexões; é o som que se des- tes. Note que a uma certa distância da
loca diretamente do instrumento Dara o Ionte (assinalada peÌa letra D na ilustra-
ouvinte. O som reverberante é dèfinido ção) a pressão do som do campo direto
como sendo o som que atinge o ouvinte é iguaÌ à do som reverberante. A distân-
após uma ou mais reflexões nas superfí- cias da fonte inferiores a D, a pressão do
cies do salão de concertos ou nos obietos som do campo direto predomina e a pres-
nele existentes. Torna-se claro, por èssas -aumenta -rapidamente
são do som f me.
definições, que o som direto e o som re- dida que nos aproximamos da fonte. A
verbeÍante englobam a totalidade do som distâncias da fonte superiores a D, a pres-
que atinge os ouvidos do ouvinte a partir são do som reverberante predomina è, de
do instrumento musical. tato, a pressão sonora totaì se torna vir-
tuaìmente independente da distância da
fonte. Você prõvavelmente deve ter ex-
perimentado em sua casa a conseqüência
desta curva de pressão sonora total em
função da distância se ouviu um rádio,
primeiramente com o ouvido próximo ao
alto-falante e depois distanciando-se dele
vagarosamente. Quando você estava pró-
ximo ao alto-falante - a cerca de trinta
centímetros - o som era bastante alto
(forte); o som ia diminuindo à medida
que você se afastata do alto-falante, mas,
dependendo do tamanho da sala, depois
de você estar a um ou a um e meio metro
de distância do alto-faÌante, o nível do
volume permanecia constante à medida
que você se deslocava pela sala.

As naturezas espaciais dos campos so-


figuÌa 6 noros nas regiões mais próximas ou mais
distantes da fonte que D são muito dife-
csrnllo Eororo total e reüÊ coúDotreÀte8 dlrcto6
reviêrb€rllte6. rentes. Na região ém que predomina o

g REVISTÂ
MONITOR
de Rádioe Têlêvisão
campo direto, o som obviamente chega
aos ouvidos do ouvinte predominante-
-
mente de uma direção - a direção da
fonte. Mas na região em que predomina
o campo reverberante, o som atinge o da fonte, na qual as pressões do som do
ouvinte a partir de uma distribuição de campo direto e reverberante se tornam
ânguÌos praticamente uniforme, uma vez iguais, torna-se maior. Para fontes omni-
que o campo reverberante consiste de direcionais essa distância varia desde 50
ondas sonoras refletindo-se de todas as centímetros a 1 metro, em pequenas sa-
superfícies da sala e de todos os objetos las, até ó metros nó salão de concertos
contidos nessa sala. De fato, como nos da Orquestra Sinfônica de Boston. Para
mostram as curvas da figura 5, à medida fontes direcionais as distâncias sào maio-
que nos deslocamos para maiores distân- res, dependendo do grau de direcionaÌi-
cias em relação à fonte, a magnitude da dade da fonte. O que é claro é que vir.-
pressão sonora direta se torna negligiveÌ- tualmente toda a audiência, em um salão
mente pequena quando comparada com de concertos, está sentada na região em
que predomina o campo reverberante.
a do campo reverberante. A distâncias
maiores, como essas, a pressão sonora Assim sendo, os aspectos espectrais do
das ondas que incidem em um ouvinte som que incide no ouvinte são aqueles
estaria essencialmente no mesmo níveÌ oescrrÌos para essa regrao,
para todos os ângulos - inclusive o ân-
gulo correspondente à direção da fonte, As características físicas do çampo so-
uma vez que a magnitude do campo di- noro podem, à primeira vista, coátradi-
reto é muito pequena em comparação à zer as capacidades da percepção humana.
do campo reverberante. Quando consideramos o resultado de oue
o campo reverberante é dominante no ãu-
Uma outra importante diferença entre ditório e que ele chega com intensidade
o campo nas duas regiões é quanto ao virtuaÌmente igual de todas as direções,
espectro de freqüências. O espectro de estamos tentados a concluir oue essa si-
freqüências nas proximidades de uma tuação impediria nossa capaciãade de lo-
fonte, isto é, na região em que predomina calizar a direção dos instrumentos must-
'o campo direto, é aquele no qual a fonte cais, ou mesmo a direção do palco onde
radia ao longo do eixo entre ela e o ponto está a orquestra. Evidentemente, não é
de medição. No campo reverberante, en- esse o caso. Enquanto um instrumento
tretanto, o espectro de freqüência está está sendo executado, ele está emitindo
relacionado corn a potência acústica to- continuamente novos sinais acústicos,
taÌ que a fonte radiaèm todas as direções, cada um deles atingindo nossos ouvidos
uma ve2 que ela é a potência total repre- primeiramente através do percurso mais
sentada pelo campo reverberante. (CÌara- curto e, depois, dezenas de milisegundos
mente, as carâcterísticas de absorção da mais tarde, Òhega repetidamente através
sala entram no espectro do campo rever- de diversas refÌexões como parte do cam-
po reverberante. Está bem estabelecido
berante, mas o ponto que desejamos es-
que fazemos uso da primeira onda que
cÌarecer aqui é que a potência totaÌ ra-
diada a partir da fonte, além da radiação chega (isto e, o campo direto) para de-
de qualquer eixo em particular, é que tectar a direção, e que podemos ìocalizar
cria o espectro do campo reverberante). a fonte através dessa primeira onda mes-
Tendo examinado aÌgumas das caracteris- mo que sua pressão sonora esteja bem
ticas dos campos direto e reverberante, abaixo da pressão do campo reverbe-
determinemos em que região estamos Io- rante.
caiizados quando assistimos a uma exe-
cucão ao vivo num salão de concertos. O campo reverberante, embora não
Paia uma dada fonte sonora, o nível de contribua em nada para a nossa capaci-
um camDo reverberante altera-se com o dade de local.ização, desempenha um im-
volume ãa sala e com as propriedades portante papel na nossa percepção do
acústicas dos materiais na sala. O níveÌ timbre da música. Uma vez que o campo
do campo reverberante diminui com o reverberante é dominante no saÌão de
aumento do volume da saìa e com o au- concertos, ele determina as.relações en-
mento da absorção do som pelas paredes tre harmônicas e fundamentais e, portan-
e objetos presentes na sala; e a distância to, o timbre dos instrumentos musicais.

36?- NOVEMBRODE 19?8 55


de projeto prático, isso foi conseguido
com uma caixa com um único alto-talante
colocado na frente e quatro alto-falantes
similares montados em cada um dos dois
(Àngulos de incidência e efeitos tempo- painéis traseiros (fig. 7), que formam ân-
raislambém influem fortemente na nossa gulos de 30'em relação à parede poste-
oerceocão do timbre dos instrumentos rior e que funciona agora como a parede
inuslóais. mas esses também estão asso- do palco, que se encontra atrás dos ins-
ciados com o campo reverberairte, além trumentos numa audicão ao vivo. Uma
do campo direto). vez que nos encontrãmos muito mais
próximos do alto-falante do que dos ins-
P ROJETO DE ALTO-FALANT ES trumentos num salão de concertos, nosso
sistema exigiu u'a maior relação entre o
Nossa motivação original para estudar som refletido e o som direto. A pequena
o camDo sonoro em um salão de concer- quantidade de som direto é'tudo o que
tos veio com â gravâção binaural, bem se requer para a localização.
como com outros experimentos que indi
caram que muitos dos sons ásperos e es' Sumarizando o que aprendemos em
tridente!, verificados na reproduçâo de nossa pesquisa:
música através de alto-falantes, podem
ser devidos ao fato de que os alto-falantes a) Multiplicidade de alto-falantes de
foram projetados para.dirigir o som di- gama total. À partir dos exPerimentos
retamenle Dara o ouvinte, ao invés de com centelha, descritos na primeira Parte
dirisilo atrãvés de uma ampla distribui- deste artigo, aprendemos que é possível
-audível
ção-de ângulos de incidência. Nosso es- produzir íúsiôa sem coloração
iudo do sáÌão de concertos revelou que por distorção, ressonâncias ou irregulari-
de fato o som chega à cabeça do ouvinte dades na resposta a transientes, utilizan-
com ângulos de diitribuição virtualmente do-se uma multiplicidade de alto-falantes
untrormes. de gama total.

Assim sendo, nosso objetivo deveria ser b) Som direto e refletido. De nossos
projetar um alto-falante que radiasse so- estudos das caracteristicas espaciais dos
mente uma pequena porção de sua ener- campos sonoros, aprendemos que deve.
eia diretaménte para o ouvinte e distri- ríamos projetar alto-falantes de maneira
6uir a maior porção de sua radiação pelas que eles coÌocassem o ouvinte em um
oaredes da sala de audição, de maneira campo predominantemente reverberante
à criar os padrões espaciais que ocorrem por meio do uso de proporções corretas
numa audção ao' vivo. Experimentando de som direto e refletido.
com este conceito, verificamos que exce-
lentes resultados podem sèr obtidos em- c) Critério de potência plana. Tar:,:,bém
pregando-se cerca de l0ozo e,m radiação aprendemos que o espectro de freqüên-
ãi.eit. ao ouvinte e cerca de 900/o em cias de um camoo reverberante está re-
radiação com ângulos de 30' em direção lacionado com o espectro da potência to-
à parede atrás do alto-falante. Em termos tal radiada pela fonte ou alto-falante.

FlruÌa 7

Vllte tmntâl . posteÌloÌ de ìIln slstêma de rlto-Íaleni€s


ptotetado palr ÌadÌrÍ s malor paÌt€ do som p.la Dâtte
aÌeaelrâ, qüc se!ó ÌeÍl.udo pêla pâr€dc que se ercontÍ.
atrilÊ ilo conjüt]to.

)o REVISTAMONITORde Rádio e T€levisão


Portanto, se desejarmos conseguir o mes-
mo equilíbrio de freqüências em nossa
sala de audição como experimentamos no
concerto ao vivo, o alto-falante deve ser
projetado para um critério de potência mente poderemos fazê.lo melhor no fu-
plana, além do critério de resposta plana turo, uma vez que é essa a natureza do
de freqüências no eixo. progresso. Entretanto, com relação a ta-
refas específicas, a pesquisa pode (e feal-
d) Equalização. Os alto-falantes não mente o faz) levar o estado dos trabalhos
Dossuem inerentemente o critério de res- a um ponto onde quaisquer esforços adi-
losta pÌana de potência, uma vez que eles cionais com vistas a essas tarefas esoecí-
têm sido tradicionalmente projetados de ficas resulta apenas em diminutos rètor-
maneira a se aproximarem da resposta nos. Por exempÌo, pode-se dizer com se-
plana de freQüência. Entretanto, com gurança que a tecnoÌogia eletrônica levou
equalização adequada, podemos ajustar o o estado do projeto de amplificadores a
equilíbrio de freqüências dos sinais elé- um ponto em que amplificadores bem
tricos aplicados ao alto-falante de manei- projetados não introduzem coloração au-
ra que as onoas sonoras que emergem dível nos sinais por eles amplificados.
satisfaçam o critério de potência plana. Essa situação não será melhorada no fu-
Isto pode ser conseguido com a ajuda de turo por qualquer técnica. Mas o pro-
uma rede eletrônica de equalização de gresso poderá nos proporcionar amplifi-
freqüência. caoores com menores dlmensoes, menor
peso, menor consumo de energia e, pos-
Tendo incorporado os resuÌtados de siVeÌmente, menor custo.
nossa pesquisa no projeto de um sistema
de alto-faÌaates, defrontamo-nos nova- Nossa resposta à questão, "Poderemos
mente com o problema básico que dis- esperar, para o futuro, melhor reprodu-
cutimos na primeira parte deste artigo: ção de música no lar?", é um sonorõ SÌM.
não existe medida objetiva para o espaço Pensamos que os próximos cinco ou dez
de sons, e portanto não h:í um meio obje- anos irão nos trazer uma reprodução de
tivo de se dizer se o desempenho de um música no Ìar muiio melhor, mas é pos-
sistema é superior ao de um outro. A úni- sível que essas m.. .rorias venham poi ca-
ca coisa que pudemos estabelecer foi que, minhos muito diferentes daqueles que
baseados em nossa pesquisa na acústica possamos imaginar.
física e na psico-acústica, cada um dos
conceitos de projeto do novo alto-falante Olhando-se-para o que já foi conseguido
deve representar degraus em direção a e para o que falta conseguir, torna-se con-
uma reprodução mais realística da mú- veniente, bem como acurado, organizar o
sica. Ainda não temos um meio objetivo prollema em três grupos:
de predizer se os degraus que já escaÌa-
mos são muito pequenos ou bastante sig- x) Problemas espectrais, sob os quais
nificativos em relação ao som percebido. incìuimos, por definição, os tópicos de
À última palavra caberia ao público, que resposta de freqüência, distorção e res-
seria o juiz desta questão. Em l9ó8 foi posta a transientes.
iniciada a fabricação do alto-falante em
pauta, e a aceitação que se seguiu nos y) Problemas espaciais: a distribuição
indicou que os conceitos envolvidos pro- dos ângulos de incidência do som no ou-
duziram alterações que o público classi vinte. Isto não deve ser confundido com
ficou como melhorias significativas. a localização do som pelo ouvinte, o que
pode ser afetado pelo equilíbrio dos ca-
OLHANDO MA]S ADIANTE: nais estéreo durante o processo de gra-
A REPRODUÇÃO DO SOM.. vação. Estamos aqui envolvidos em con-
siderações geométricas relacionadas com
Para onde iremos, a partir daqui? Já os alto-falantes, a sala e o ouvinte.
otimizamos todos os parâmetros para a
reprodução de música_nc__lar, ou podemcs z) Problemas temporais: aqueles con.
esperar fazer um trabaiho significativa- cernentes às características ambientais
rn3nte nelhor no futuro? Poãerncs ncs nrre no" nnçsihilifarn dictin.-.uira acústica
sentir currrpciitios a drzet que ev.icieti'rc- cie urn vasto saião daqueia de uma pe-

367- NOVEMBRODE 1978


quena sala. Fazemos essa distinção usan-
do primariamente as caraeterísticas dos
sinais musicais, que são melhor descritos
no domínio do tempo, como veremos.

Consideremos primeiro os problemas


da reproducão do som. Os resultados do
experimentò que simulou a esfera pul-
sante ideal são súicientes para nos asse-
gurarem que os problemas espectrais do
irojeto dã alto-fàlantes já esìtão firmes
em nossas mãos. Tal experimento nos fl8üÌa E

mostrou que através da técnica de multi- U'& manelÌa de slrnular a sênsrçÍo ale som êtúDôdo dc
plicidade ãe aÌto-falantes de gama total, um grânde prlco,
redtarte eB todâs as
sem 3e t€Ì unr!
pÀÌedes
supeíície sorota
dÊ 6ala, Cada c8laf €!Éreo
e equalrzaçao, podemos reouzlr os pro- exctta dok alto-trhntêr.
blemas na categoÌia espectral a um ponto
abaixo do Ìimiar de audição. Em.aplica- Os probÌemas temporais oferecem a
ções práticas, podemos.esperarcontinuar maior oportunidade para a melhoria da
a ter pequenas melhorias devido à mini- reprodução de música. Como veremos, os
miz çã.o das tolerâncias nas unidades de parâmetros temporais não estão sob o
produção, mas no.nível,de pesquisa os controle do projetista do alto-falante, Po-
problemas espectrais podem ser conside- rém, eles podem ser afetados por canais
iados como iesolvidos. adicionais de informação e processamen-
tos de sinais ainda a serem desenvolvidos.
Ainda há lugar para significativas me-
lhorias nas características espaciais dos Para enlender os pafâmetros tempo-
sistemas musicais domésticos. Afinal, fi- rais, consideremos o seguinte experimen-
camos bastante satisfeitos quando conse- to. Imagine que você está òom os olhos
guimos quaisquer resultados decentes vendados e é introduzido num salão de
óuando tenl.amos reproduzir o som de concertos e depois numa sala muito me-
uma orquestra de 70 figuras, gravado num nor. Em cada èaso você foi convidado a
salão dè concertos, através de dois alto- falar ou a ouvir a execução de um instru-
-faÌantes em nossa sala de estar. Ainda mento ao vivo. Você facilmente estaria
nâo podemos esperar obter maiores me- apto a dizer quaÌ era o salão de concertos
lhoriãs nas carãcterísticas espaciais de e qual a pequena sala. Diz-se algumas ve-
um alto-falante do tipo desenvoÌvido em zes que a distinção é feita com base no
nossa Desquisa. A especie de melhoria maior tempo de reverberação do salão de
espaciai nêcessária dève ser produzida concertos. Embora você certamente per-
por uma enorme superficie radiante que ceba isso, ele não é o fator dominante que
òubra a parede frontal de uma sala e tam- lhe possibilita julgar o tamanho de uma
bem parte das paredes laterais, a fim de sala. Banheiros azulejados, com dimen-
prodrlzir a sensação do som proveniente sões de apenas 4 a ó metros, possuem
àe um palco de 15 metros. Este transdu- muitas vezes tempos de reverberação sig-
tor impraticável pode ser substituÍdo, nificantemente maiores que os tempos de
com resultados satisfatórios, por um se- reverberação de salões de concerto, em-
qundo par de alto-falantes contra as Pa- bora você esteja consciente de que está
iedes làterais da sala formando um ân- em um ambiente pequeno se for levado
sulo de 30' a 45 na frente do ouvinte de oihos vendados a um banheiro. Daí
'deduzimos que os tempos entre as ÍeÍle-
ífig. a). Assim, esperamos que- maiores
meÍhorias nos aspectos espaciais da re- xões do som são parâmetros mais signi
produção musicaf venham do uso de al- ficativos para que se sinta o tamanlo de
-tempo
io-falantes adicioúais, ao invés do apri- uma sala. E o médio entre refle-
moramento do projeto de alto-falantes xões em um erande salão de concerfos e
individuais . uma ordem ãe magnitude superior ao


REVISTA de Rádioe T€lsvisão
MONITOR
daquele de uma saÌa de estar média. Isto
aponta para um significante problema dos
sistemas musicais domésticos que tentam
apresentar um desempenho que se apro-.
xime ao de um saÌão de concertos. Todos tra-se na gravação estéreo normaÌ. Para
os sons emitidos peÌos alto-falantes na atingir os resultados que desejamos, gra-
sala ricocheteiam em seu interior com varnos os sinais próximo à orquestra,
um tempo médio entre reflexões da or- como é feito em muitas das técnicas nor-
dem de ãpenas 7 a l2ms, dependendo do mais de gravação estéreo, e processaÌnos
tamanho da sala. Assim sendo. não Do- esses sinais de tal maneira que, quando
demos esperar que nenhum par de aito- eÌes sejam reproduzidos nos canais adi-
-falantes estéreo, localizado numa sala de cionais em uma pequena sala, produzam
estar, proporcione as sensaçõestemporais algumas das sensaçôesque se experimen-
que são tão importantes numa execução ta num grande salão de concertos. Ainda
ao vivo. não é certo que isso possa ser conseguido,
mas com base em algumas pesquisas que
Em pequena quantidade, alguma sen- já efetuamos, o prognóstico é bom. Neste
sação de reverberação pode ser introdu- ponto no tempo, o.\proc€ssamento do si-
zida nas gravações. Entretanto, essa téc- nal requereria mai3 equipamentos no lar
nica tem um efeito muito limitado, pois do que atualmente é possível. Entretanto,
ouando o som reverberante é emitido do com o rápido desenvolvimento dos circui-
Ãesmo Ìocal que o som original, e quan- tos integrados, não seria surpresa se os
do ele se reflete nas paredes e móveis de processadores de sinal para a derivação
uma pequena sala juntamente com o som dos canais adicionais fossem viáveis den-
original, o resultado tende a ser uma tro de poucos anos no tamanho e preço
perda de definição e outros efeitos desa- dos receptores atuais.
gradáveis muito antes que a quantidade
de reverberação adicionada na gravação Um sistema de aplicar canais adicio-
se torne comparável àquela experimenta- nais na reprodução doméstica de música
da na execuçãoao vivo. Para se conseguir é conhecido comercialmente como som
com sucesso a impressão auditiva de se quadrafônico. Embora os princípios ge-
estar numa grande sala, quando na reali rais de canais adicionais tenham excelen-
dade se encontra numa sala pequena, pa- tes perspectivas, a prâtica presente deixa
rece-nos que seria necessário empregar muito a desejar. Existem atualmente vá-
alto-falantes localizados na parte poste- rios sistemas utiÌizando os métodos de
rior da sala de audição e excitar esses matriciação, os quais tentam combinar
alto-falantes com sinais que proporcio- quatro canais em dois para transmissão
nem ao ouvinte algumas das sensações ou gravação e recuperá-Ìos no receptor, o
que ele teria com as ondas sonoras que qual lambém sintetiza quatro canais a
se refletem nas paredes laterais e poste- partir dos doi3 canais de uma transmis-
riores do salão de concertos. Os sinais são ou gravação estéreo normal. O pro-
oue são alimentados nesses alto-falantes blema de compressão de quatro canais de
adicionais serão diferentes daqueles que informação ern dois, sem aumentar a lar-
alimentam os dois canais estéreo frontais. gura de faixa tru gama dinâmica dos ca-
Cada sinal diferente deve ser ampiificado nais existentes, é análogo aos problemaÉ.
Dor um canal adicional do sisiema de enfrentados há vinte e cinco anos, quan-
ieprodução de música. do a informação adicional requerida para
a televisão a cores foi incluída com su-
Isso não significa que os sinais apro- cesso na largura de faixa previamente uti-
priados para serem aplicados a esses ca- lizada apenas para transmissão em bran-
nais adicionais sejam gravações efetuadas co e preto. A diferença é que a intensidade
no salão de concertos. Tais gravações e a competência da pesquisa aplicada para
apresentariam a reverberação do salão, resolver os problemas da televisão a cores
bem como da sala de audicão e conduzi- foi bem maior que aquelas que têm sido
riam a resultados indesejáveis. aplicadas na indústria de áudio no pro-
blema do som quadrafônico. Pode-se di-
Fund amen tal mente, parece-nos que zer com segurança que nenhum dos mé.
toda informação necessária para derivar todos de matriz existentes estão bem fun-
os sinais para os canais ddicionais encon- damentados do ponto de vista técnico, e

367- NOVEMBRODE 19?8 \o


peciais podem ser tomadas para a finali-
àade do exoerimento, é possível fazer-se
gravações qle sejam relaiivamente livres
de ruído. A comparação dessas gravações
oue seus desempenhos são consistentes com a maioria das gravações comerciais
óom o nível de seus desenvolvimentos é um tanto imDressionante: a eliminação
técnicos. O sorn quadrafônico, de acordo do ruído tem um efeito no ouvinte maior
com a técnica atual, é um exemplo vivo do oue seria de se esperar considerando-
p-re-
do perigo de se permitir aos departamen- ." á peq,.rena quantiãade do ruído
tos de comerciãlização estabèlecer pa- sente nas sravações comerciais. Está ha-
gra-
drões de tecnologia baseados aPenas nos vendo prog-resso:o nível de ruído nas
primeiros esforços dos engenheiros. Se vações- coinerciais está sendo reduzido.
gran-
ãs pressões da indústria resultarem na Nos últimos anos temos visto uma
aceiìaçào pela " Federal Communications de melhoria nas fitas magnéticas, bem
Comislion' dos presentes métodos de como o desenvolvimento de dois eficien-
matriciação, os grãndes benefícios poten- tes sistemas para compressão de ruído
progresso pros-
ciais exiitentes nos sistemas musicais de durante a gravação. Se o
poderão nunca ser atin- sesuir nessa direQão poderemos testemu-
canais múltiplos
gidos. n h'ar a eliminaçãõ do-problema nesta dé-
cada.
PeÌo lado positivo, suponho que se pos-
sa pensar qúe os sistemas quadrafônicos Os problemas na gravação que estão
existentes possuem um papeÌ qug, seja associados com os campos acústicos são
produzam,
o oue for oue eles -consumidor é suficiente
no'iulgamènto do para jus-
tifiiar uma compra. Em conexão com
isso. devemos sempre manter a mente
aberta em relação áos objetivos de qual-
quer meio de entretenimento. Enquanto
á maioria do nosso trabalho tem sido
dedicada à reprodução mais acurada das
sensacões de uma audição ao vivo, exis-
tem Certamente buscas válidas, as quais
simplesmente criam efeitos interessantes
com a esperança de que artistas - apren-
dam a usar estes novos sistemas da mes-
ma forma que eles possam aPrender a
usar novos instrumentos.

...E GRAVÃÇÃ0

Olhando para o futuro dos sistemas


musicais dómésticos, devemos também
considerar as técnicas de gravação- Os
oroblemas caem em duas categorias: li
initaçoes de equipamento e limitações do
camoo acústico no ambiente de gravação.

Com respeito às limitações de equipa-


mento. o óroblema mais saliente é o da
euma áittâmica, o qual se manifesta como
õ nível de ruído que se torna óbvio quan-
do as passagens musicais se apresentam
em baixo nÍvel' A menor quanÌlcace oe
chiado audível em uma gravação, Por
exemplo, preiudica marcantemente o rea- FlEura 9
^ Em situações
lis*o' dâ reó.odução' -de P4arõês de Ìtiunção da cords Sol de ìrm tloÍno (660 E ;
péiãui.u, nai quaii poucas ,cópias.de fita ;"d;Ã;-";;t;t'e â e.' baÌbôolca dcssa Dota (6 000 Ezi
lao Ì"itu. do oiiginal, e onde medidas es- mdrto lDí.Ìtot).

REVISTA iTONITOR de Rádio e Tôlevisão


60
bem maiores e requerem uma pesquisa
significativa. Vejamos rapidamente um
desses problemas: a gravação de um solo
de vioÌino. Como no caso com vários ins-
trumentos musicais, o padrão polar (uma Ao contrário, ele captará o equiÌíbrio de
plotação do nível de pressão sonora ver- freqüências proporcional ao raio do pa-
sus direção de radiação) da radiação drão oolar em cada uma das diferentes
acústica do violino torna-se bastante com- freqüências para o ângulo da posição do
plexo à medida que o comprimento de mlcrorone.
onda do som se torna pequeno em com-
paração ao tamanho do instrumento. Os A solução para esse problema não con-
padrões polares para 6ó0 Hz (a 4." corda siste simDÌesmente em Ìemover o micro-
do violino em aberto) e ó000 Hz (a 9.' fone parã o campo reverberante, porque
harmônica da nota Sol da 4.' corda do gravando nesse Ìocal encontraremos to-
vioÌino) são mostrados na figura 9. Lem- áos os modos normais do ambiente de
bre-se de que o espectro de freqüência gravação, os quais, quando reproduzidos
do campo reverberante está mais relacio- através de um segundo conjunto de mo-
nado cõm o espectro de freqüência da dos normais (aqueles da saÌa de audição),
potência total radiada pela fonte acústica produzem um "som de barril", o que é
do que o equilíbrio de freqüência em totalmente inaceitável.
qualquer um dos eixos de radiação. A fim
de se determinar a potência total radiada O engenheiro de gravação encontra-se
pelo violino em ó 000 Hz, seria necessário reaÌmente entre dois limites indeseiáveis.
integrar uma série de padrões polares do Se ele colocar o microfone próximo ao
tipo mostrado na figura_9, cada um deles executante no campo direto, ele captará
representando a radiação em um plano, um equilíbrio espectral que é criticamen-
até que tenhamos abrangido uma super- te dependente da posição do microfone,
lície'esférica com o violin--ono seu cenrro. e que não é o desejado equilíbrio do cam-
po reverberante. Mas se ele, procurando
Se colocarmos um microfone de gra- evitar esse problema, mover o microfone
vação suficientemente próximo ao violino, mais para longe no campo reverberante,
de maneira a estar predominantemente no encontrará o problema do modo normal.
campo direto, veremos pela plotação po-
lar que o nível de pressão sonora capta- É interessante notar que, sem conhecer
do pèlo microfone poderia facilmente va- a na;tuÍeza da tecnologia envolvida, a
riai de 20 dB, dependendo de sua posição. maioria dos engenheiros de gravação ge-
Por exemplo, se o microfone estiver 1o- raìmente coloca seus microfones a uma
caÌizado numa posição correspondente a distância (quando normalizado para ca-
90' na plotação de ó 000 Hz, o nível de racterísticas de direcionalidade de micro-
pressão de som será 20 dB maior que o fone) do executante que está próxima da-
irível de pressão de som que o microfone quela na qual os niveis dos campos di-
câDtaria ie estivesse localizado a um ân- reto e reverberante são iguais. Desta for-
zuìo de 70". Nas outras freqüências, a si- ma, o espectro da gravação é influenciado
fuação é bastante diferente. Por exemplo, da mesma maneira pelo espectro do cam-
podemos ver no padrão polar para ó60 Hz po reverberante, sem sofrer grandes in-
que os ângulos de 70' e 90' mantêm essen- fluências dos modos normais.
cialmente a mesma pressão de som. Evi-
dentemente, não podemos esperar encon' Isto representa um bom compromisso
trar qualquer ângulo para a local?ação entre más alternativas. Nós gostaríamos
do microfóne oue mantenha em todas as de poder gravar de u'a maneira tal
freqüências uni sinal proporcional à po- que captássemos o espectro da potência
tênõia total radiada naquela freqüência atústicã total radiadà pelo executante,
peÌo vioÌino. Em outras palavras, quando inalterada pelos modos normais do am-
õ microfone é localizado suficientemente biente de gravação. Estamos estudando
oróximo ao violino, de maneira a estar atualmente as possibilidades de projetar
iredominantemente no campo direto, ele ambientes acústicos que nos levem a essa
irãg captará o equilíbrio espectral do cam- direção. Não nos surpreenderíamôs se
po reverberante que experimentamos encontrássemos essas gravações do futu-
luando estamos num salão de concertos. ro feitas em ambientes cuja configuração

36?- NOVEìiIBRODE 19?8 ól


zar novos e notavelmente superiores sis-
temas musicais. Esse é exatamente o
curso que a indústria eletrônica tem se-
atuasse como "lentes acústicas" dè ma- guido. Pritneiro foram desenvolvidos os
neira a focalizar a potência radiada, e elementos individuais de circúto; a se-
que essas gravações fossem introduzidas guir os circuitos. foram sintetizados e
em computadores, os quais processariam agora o desenvolvimento de sistemas
os sinais de maneira que, quando eles combinou esses blocos de desenvolvimen-
fossem reproduzidos no ãmbiênte domés- to de circuitos para completar sistemas
t_ico,produzissem uma razoável sensação de alto desempeirho em tdd,r" os serores,
do grande ambiente da execução ao vivo. desde o controle de Drocessamento indus-
trial até os sistemaè de orientação para
Em síntese, nossas predições para o veícuÌos espaciais. A indústria de Hi-Fi
^
tuÌuro: está agora pronta para o desenvolvimento
de sistemas.Minha profissâo habituou-me
(t) O estado da arte em componentes a passar tarefas de õasa na conclusão das
de HiFi é tal que, com exceção àa gama apresentações. Esta tarefa é mais leve do
dinâmica nas gravações,não podemos es- que foi a apresentação e é tediosamente
perar maiores melhorias no desempenho apropriada: leia "The Emperor's New
dos componentes individuais. A evólução Clothes", de Hans Christian Anderson. e
dos co-mponentes será em confiabilidade, substitua "HiFi" por "clothes". Na con-
tamanho, peso e custo. clusão dessa tarefa vbcê terá uma boa
imagem do muito dos esforços de "desen-
Ê) Esperamos dramáticas melhorias no volvimento" e "avaliação" que caracteri-
desempenho global dos sistemas musicais zam o campo da HiFi. Mas com um Dou-
domésticos, mas cremos que elas virão co de sorté nós estaremos em um ponto
através do desenvolvimento de sistemas. decisivo no qual veremos mais pesquisas
ao invés do desenvolvimenÍo de comDo- sérias e o conseqüente progresso. Com
nentes. Por desenvolvimento de sistemas o risco de estar errado, deixem-me con-
queremos significar aquele desenvolvi- cÌuir com a predição que eu julgo per-
mento que considera todo o sistema, meada de esperança.Se a pesquisa pro-
desde a, gravação até a reprodução, que duzir os frutos que creio possíveis, o sis-
oesenvotve aproprraoamente o processa- tema musicaì doméstico do futuro trará
mento do sinai, utilizando componentes a muitos uma apreciação da música de
existentes, ou versões modificadãs deles, maneirainimaginávelatualmente.
como blocos de construção para sinteti- o

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AdolÍo Toyomaro lchiki

coNcLUSÃO

DIAGRAMA óPTICO noso antes de incidir sobre o filtro. Aoós


DO FOÏOCOLORíMEÌRO o filtro existe uma fendade saídaque di-
minui a banda.O feixe atravessaa solução
Na figura 6 damos o diagrama óptico do sob análise e a parcelaemergente(não
fotocolorímetro.Como Íonte luminosa em- absorvida)é captadapelo detectorde se-
pregamos uma lâmpada incandescentede lênio,ou foto-transistor. A luz que analisa
tungstênio,de 12 V,21 W, com Íilamento a solução está em foco, na cubeta,ou um
retilíneo. A Íonte que alimenta a lâmpada
oouco antes,
deve ser estabilizada,para evitâr Ílutua- O filtro que empregamos é um filtro de
ções nas emissões de energia. interferênciacontínuo,mas podêmosèm-
pregarfiltros de vidro. A mudançado fil-
Na parte óptica temos a lente conden- tro é Íeita atravésde botõesou alavancas
sadora, que concentrã o feixe luminoso, no painel.
aumentandoâ energia do raio incidente.
O raio luminoso passa através da Íenda e As fendas usadassão fixas, com aber-
atinge a lente que paralelizao feixe lumi- tura de 0,5 a 1,0mm de largura,com al-

Colr .lM AooRA FENDA PaRALELÁ F tLÌR o OESAíO A

Figura 6

DiagÌarÍa óptico do ÍotocoloriÍFtÌo.

36?- NOVTMBRO DE 19t8 63


tura de í 0 a '15mm. Nos colorímetrosnão
há necessidadede uma boa resolução,
como num espectroÍotômetro.Por isso
mesmonãose empregafendavariável,que
é mais onerosa devido ao emprego de
maiornúmerode peças,dimensões maio-
res, tecnologiamais sofisticada,mecâni-
ca de precisão,etc.
A banda de comprimentosde onda é
limitadaquandosão empregados filtros de
' vidro ou de interferência.
: As curvas de absorçãoverdadeiranão
podemser.obtidas;além disso,a Lei de
Beernão é obedecida, portantoa absorção
varia em funçãoda concentração e o pior
é que varia de aparelhopara aparelho.O
usuárioterá que levantaruma curva pa'
drão para o aparelhoa partir de uma so- o
lução conheciila.
do Íotocolorímetro
A repetibilidade tam-
bém não é boa.
CIBCUITOELETRONICO
O circuito eletrônicoempregadono fo-
tocolorímetroé constituídopelo amplifica-
dor e pela fonte de alimentação. No am-
pliíicador empregamosum circuito com
Íoto-transistor.Por economiavamos em-
pregar apenas um estágio amplificador
(íig. 7-A); entretanto,este circuito náo é
muito interessante, pois seu ajustede ga-
nho, isto é, o aiustede 100o/o,é feito pela
variaçáodo ganhodo operacional. O aiuste
de 0o/otambémé Íeito no mesmooperâ-
cional,o que acarretaum desaiustedo 0o/o
quandose efetua á calibraçãodos 100o/o.
Devemospor isso reajustartanto o 0o/o
quantoos 100o/o pelo menosduas vezes.
Figura 7
No circuito(fig.7-B) eliminamosprati-
camenteeste tipo de problema.O ajuste Circuit(,s ampllf icedò6,
de l00o/oé feito pela limitaçãoda corren'
te máxima do galvanômetro. venientede dissiparmuito calor.Na figura
7-B damoso circuito reguladorsérie utili-
Fonte de alimentação- Devemosem- zando um amplificadordifèrencialcomo
pÍegaruma fonte regulada,paraevitar flu- comparador.
. tuâções,pois qualqúerflutuaçãona lâm-
Na íigura o diagrama
pada acarr€taráuma flutuaçãoindeseiável esquemáticoIdeapresentamos
um reguladorde tênsão
na leitura de absorbânciaou de transrni" sérieconstituído de:
tância. Podemosutilizar um estabilizador
CA ou uma soluçãomelhor,que é empre- Retificador- Compostode transÍorma-
gar uma fonte de alimentação estabilizada. Ccr e dicCcsretiÍicadores(Dí e D?) que
A opçãoé a segunda.pois é mais êconô- retificam em onclacompleta.O capacitor
rn!ca,é rneoo!'e possib!!!t3urne estab!!!- C'! trsbe!haconìo un'ìf!ltrc carecitivc ern
' zaçâolneihor,cmbora apÍesúiltèo ii!úúii- paiaiÉiülcapãúitúri]a eartràdaì.
o+ REVISTAMONITORde Rádioe Tel€visão
Figura I

Diegrama esqusmático da Íqnte de tensão positiva,


êom Ìegulador sórle.

Pré-regulador - O circuito pré-regulador dadaoelo diodo zenerCR3 e a tensãode


é constituído 01 e CHI e, obviamente, saídaobtidaatravésdo divisor de tensão
por
por Rl e 82. É um pré-regulador-de tensão. Íormadopor R8, R9 e Rí0. O diÍerencial
polarizao amplificadorCC quê controlaa
Beguladorsérie - Os transistores de correntedo Darlington"Íazendoa regula-
ootênciaQ2 e Q3, montadosem Darling- gem automática'do sinal de saída.
ion, funcionam como regulador série. Eles
devem ser instaladdi em radiadoresde Esta análisecorrespondeà fonte posi-
cator. n, . + tiva, mas a fonte negativaÍunciona da
mesmamaneira.Na Íonte negativanão co'
AmpliÍicador -CC 04 e CR2 formam o locamostransistorde potênciaporque a
ampliÍicadorCC de etapa singela.O re- alimentaçãoda lâmpadaé feita somente
sisior R3 llmita a corrbnteque circulapelo pela fonte positiva,enquantoque a fonto
diodo.zenerCR2. negativaé destinadaapenasà polarizaçáo
ê alimentacãodo circuito eletrônico.Na
Gomparador - O amplificadordiÍeren' figuraI temoso diagramaesquemático da
cial Íaz a comparaçãoentre a reíerência fonte negativa.

Flgoru 9
Diagrama esquemático da íonte de tènsáo negaüv8,
com r€gulador sérle.

36?. NOVEMBRO DE 1978 ó5


ALINHAMENTOÓPTICO VERIFICAçÃODO APARELHO
COM O PADRÃO
O ajustê do feixe luminosoé feito, na
faixa do verde, próximo aos 536nm, de ConÍormedissemos,o íotocolorímetro
modo que num anteparobrancocolocado não obedeceà Lei de Beer e varia com a
no compartimefltode amostrapossamos concentração.Entretanto,seu comporta-
veriflcara imagemdo filamentoou o foco mento com o mesmo padráo permanece
do feixe luminoso.Feito o ajuste do Íoco quaseinalterado. O padrãonão precisaser
devemosÍixar todas as partes móveisdo necessariamente uma solução; pode ser
sistemaóptico. um filtro conhecido.Normalmenteempre-
gamosÍiltros padrãode Holmiumou Dy-
O ajustedo comprimento de ondaé feito
mium,ou um outro qualquer.
entre a escalae o filtro, quandoemprega-
mos o filtro.de interferênciacontínuo.O A verificaçãode rotina é Íeita normal-
procedimentoque se deve seguir é sele-
mente padrãodo própriousuário,
Cionarum comprimentode onda bem de' que com um.
Íinido comoo amarelo,vermelhoou azul, se baseianuma curva levantadaante-
oor meio visualou com o auxíliode filtros riormente.
badrão.Uma vez Íixadaa escalao fotoco-
'lorímetro
terá calibradatoda a faixa de O ajuste que o operadordeve realizar
comprimentode onda.Esteajuste,ou me- antes de Íazer uma leitura é o aiuste de
lhor,a calibraçãodo comprimento de onda, 0o/oe de 100o/ode transmitância,com-água
é um ajustemecânico. Terminado o aiuste destilada, para um determinado comprl-
do Íeixeluminoso, alinhadotodo o sistema. mento de onda. Feitoeste ajusteretiiamos
óptlco e posicionadacorretamentea es- a águae colocamosem seu lugar,no com-
cala em relaçãoao filtro contínuo,a parte partimentode amostra,a soluçãodesco-
óoticado colorímetroestá calibradae em nhecida(problema).Se forem necessárias
condiçóesde Íuncionar. diversasleiturasem diversoscomprimen-
tos de onda,deveremosprocederconÍor-
CATIBRAçÃOELEIRONICA me a explicaçãoanteriortoda vez que mu-
darmoso comprimentode onda.
Fonte dê alimêntação
Se estivermosempregando um Íotocolo-
Calibrar as duas tensões (*VCC e rímetro com {iltros não contínuos,deve-
-VCC) para 15 V e veriÍicara ondulação remos também fazer esses ajustes em
(" ri,pple
') e a estabilização. todos eles. Algumas vezes os analistas
precisamanalisarnum determinadocom-
AmpliÍicador primento de onda; neste caso, pode-se
ajustarapenasuma vez e, esporadicamen-
Verificarse o ampliÍicadorestá Íuncio- te, úeriÍicar se o 0o/oe o 100o/onão se
nando;se estiver,entãoajustara corrente deslocaram.
de escuro,bloqueando o feixe luminoso
incidentesobre o íoto-transistor. O aiuste Paràlevantarmos a curva padrãode um
da correntede escuroé Íêito atravésdo colorímetroprocedemosconformea expli-
potenciômetroR4 da íigura 7' Ajustadaa cação acima para uma determinadasolu-
correntede escuro,isto é, o 0 de transmi- ção,ou melhor,paraum padrão,em todos
tância. dêveremosregular a corrente de os comprimentos de onda do espectro.
fundo de escala,ou sêja, 100o/o de trans"
mitância.Este ajuste é feito por meio de A lâmpadade tungstênio requer um
R8 da Íigura 7-A ou atravésde R9 da fi- tempo de aquecimento de cerca de 5 Íni-
gura 7-8. Devemossempre verificar se nutos para atingir a máxima emissão
tanto o ajuste de 0% quantoo aiuste de ("warm-uptime")- Algumaslâmpadas po-
100o/o de transmitânciasão possíveisem dem gastarde 15 a 60 minutosparaa es-
todo o espectrode operaçáodo coloríme' tabilizaçãocompleta.A parte eletrônica
tro. Normalmenteisto acontece se em não requer pré-aquecimento, pois é total-
ambosos extremosÍorempossíveis.A ve- mentede êstadosólido.
riÍicaçãoé Íeita com uma soluçãopadrão. a

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I dellaveuação Á. M. BUDTIN '

A despeito de profecias em çontrário, a utiìização das bandas de


freqüência de LF, MF, Htr" e canais baixos de VI{F, para fins de comu-
nicações e navegação,não dá mostras de declínio; mesmo o advento
das comunicaçõespor satélite poucosefeitos produziu. Assim, a pÌocura
de instrumentos de calibraçáo para receptoresutilizados nessasbandas
prosseguesem cessar por parte de oficinas, laboratórios e linhas de
produção.Neste artigo se descreveuma soluçãomodular de baixo preço
que satisfaz estas exigências: um noyo modeio portátil de gerador de
sinais que abrange toda a gama de Íreqüências de 10 kHz a 120 MHz;
e uma escolhade duas unidades que a ele podem ser ligadas por meÍo
de contactos de encaixee que o convertem,ou num sintetizador manual
de I paÌte em 106,ou num instrumento moduÌador de impulsos desti-
na.doa ensa.iarsistemas modernos de râdar.

As bandâs mâis baixas de lreqüênciâs de Os progressos aìcançâdos durante os últimos


comunÍcações, ou sejam, as inferiores â 120 20 anos no domÍnio da tecnologia de semicon-
MIIZ, continuam sobrecartegadas como sem- dutores permitirâm melhoÌar o funcionamento
pre. Os canals mais baixos de VIllF, por exem- dos receptores de rádio parâ estas bandas de
plo, sáo utilizados por estações de rádio de freqüência, sem um aumento signiÍicativo do
redes nacionais de !.M e, em alguns paÍ,ses, custo por unidâde. As unidades com sensibill-
por serviços de urgência, como a policia, as
dade superior a I pV são agora & normè e náo
corporabões de combaüe ao logo e os serviços
a exceção. Esta melhoria de luncionamento
de ambulância.a. Tanto .a banda de IIF como
criou um probÌema às organizações dos usuá-
os canais balxos de ÌrIIF estão ocupãdos com
rios por estas nã,o terem podido dispor de
o Ìnovimento de comunicações militares e co-
meios para verÍficâr se essesreceptores de alta
merciais, e as posslbilidades são de que conti-
sensibilidade satisfazem na realidade as esDe-
nuem a estar assim ocupados. A série "clans-
ciiicações dos Íabricantes.
man" de equipamento militar de comunica-
ções, recentemente adotada pela OTÂN, poÌ
Tradicionalmente, as bandas de lreqüêncla
exemplo, inclui unidades para funcionamento
abaixo de 120 MIIZ têm sido cobertâs Dor dois
em HF e em canais baixos de VHF. As bandas
de LF e MF sáo usadas, evidentêmente, por es-
ìações de rádio das redes nacionâis e pelos . B. Sc. (Eng.) Hons., da
sistemas de nâvegâção utiÌizados em navios MaÌcoDi fnstruments Ltd., St. âlbad,
e aviões. InglateÌÌa

. 36?- NOVEMBRO DE 19?8 69


ügüÌ4 I

O novo geÌailoÌ de 6lnalE TF ?016 ila Mârconl


In6tÌurtrentc.

tipos distintos de gerador de sinais - uma ciados com os instrumentos mais antigos, mas
fonte de IIF com dispositivos para modulação o seu preço impede a suâ utlltzâção legular em
de ampìitude e uma fonte de VHF com capa- aplicações normais de manutenção. Existe, por-
cidade de modulação de amplitude e lreqüên- tanto, uma necessidade óbvia de um irü'tru-
cia. Os primeiros geradores de sinais quÊ mento de preço econômico que possa satisla-
abrangiam estas bandas eram solidamente ba- zer as exigências de quem utiliza as bandas
seados em sistemas mecânicos de sintonia que de MI' e IIF e canais baixos de 1lÌIF, e que
Ìornavam os instÌumentos volumosos. e o re- não apresente as desvantagens associadas com
gime de flutuação dâ freqÍiôncia portadora, os geradores mâis antigos, de sintonia mecâ-
embora seja aceltável pâra ensaiâr receptores ntca.
de banda larga é, muitâs vezes, demasiado
elevâdo para efetuar medições no equipamento Um instrumento que abÌaÌrge Írcqüências
moderno de banda estreita. ile 10 kHz a 120 MHz

Podem ser adquiridos geradores de sinais de A empresa britânica Marconi Instruments


tipo de laboratóÌio, que sáo instrumentos dis- Ltd. produziu um apârelho com essas carac-
pendiosos e que solucionam os problemas asso- teristicas ao construir um instrumento de apli-

FiguÌâ. 2
o TF 2016 € o TE 2l?3 s€ndo
ututzailos para ensâiat üm
moderno Ìecepto! sint€tlza-
alo, ale MF/Er.

70 RÊVISTA MONITOR de Rádio e Televisão


'l'i::..':,

rtaürâ 3
vlsta Intema do TF 2016, mos-
''1 tranalo e disposlção stmples atos
os.itadores ÍündrÌnentâis.

cação generalizadâ, o Gerador de Slnais AM/ funcionamento em CI{ ou FM, de modo a pd-
F'M TF 2016 (figs. 1 e 3), o qual pode ser utili- derem ser facilmente ensaladas as condições
zâdo tanto em trabalhos de campo como nas de sobrecaÌga dos receptores.
oficinas e nas linhas de pÌoduçào. para en-
saio de receptores de rádio comerciais e mili- O instrumento pode ser utilizado por pessoal
tares (íig. 2). .não especializado e a sua comblnação de pe-
quenas dimensões (l4cm de altura x 28,6cm
O TF 2016 abrange a gama de treqüências de lârgula x 31,1cÌn de comprimento) e de
de 10 kHz a 120 MIlz em 12 bandas selecioná- leveza (7 kg) fazem dele um âparelho parti-
veis por um comutador. Cada uma das bandas cularmente âdequado pâra prestar assistênciâ
possul a sua escala de leitura fácil, sendo vi- técnica nos p!óprios locais onde está instaÌa-
sível apenas a escala em utilização. Á sintonla do o equipamento do usuário. Pode funclonar
é efetuada por meio de uma combinação de com 24 V CC, bem como a partir de uma fonte
comandos de sintonia grosseirâ e sintonia de CA (95 a 132 V/rgO a 264 1í, 45 a 500 Hz).
fina, com um contxole de sintoniâ extra-fino
de 10 voltas que permite efetuar-se ajustes de Baixo nivel de luga
lreqüência rigorosos qüando se sintoniza o
gerador com a fleqüência do canal de comu- A despeito da suâ saidâ de R!' muito alta,
nicações de um receptor. Utilizâ-se um sistema a quantidâde de râdiâção emitida pelo 1T'2016
que consiste em se fazer com que o gerador é ião pequena que não pode ser detectada por
de sinais foÌneçâ apenas a freqúência funda- uma antena elementar de ensaio constituÍdâ
mentâI, gâraniindo assim a náo existência de por 2 espiras de fio, com 2,5cm de diâmetÌo,
harmônlcas, de modo que â rejeiçáo de ima- ligada a um receptor de 0,5 pV de sensibiüdade
gens e a rejeiçáo de sinais espúrios dos recep- e colocada a 2,5cm do instrumento. Assim, o
torcs flquem igualmente âsseguradas. O gera- instrumento poderá ser usado para eÍetuar me-
dor fornece uma Xensáo de RF', em vazio, de dições em Ìeceptores com sensibilidades al,
até 2 V, com modulação em amplitude até tas, da ordem de 0,1 pV, ou seja, tem a mesmâ
l0A%, ot até 4 V, igualmente em vazio, para qualidade que a mâioria dos instrumentos de

36?. NOVEMBRO DE 19?8 '71


laborâtório utilizados como padrões de refe- zação de um cristal de referêrìcia, de alta qua-
rência. lidade, integrado nâ unidade sincronizadora,
garante que a preclsão e a estabilidâde da Íre-
callbração alc saíala qüência de saida do gerador são mântidâs
dentro dos limites de t1 parte em 10! por ano.
o sinal de sâida pode seÌ variado em esca- A caixa do sincronizador está dotada de con-
lóes de 10 dB, existindo no entanto um siste- .tactos de encaÌxe que permitem a sua ligação
ma de aluste fino que permite uma variação fiÌme ao geÌador de sinais de modo a ÍoÌmar
fina de tensáo erÌtre escalões,numâ bâse con- uma unidade compacta e estável (ver fie. 4).
tinuamente variável, de modo a que a tensão
possa ser aiustada com toda a exatidáo de O sincronizador bloqueia o sinal do geradoÌ
acordo com as exigências de luncionamento numa freqüência de referência altamente es-
do aparelho. os dtspositivos de controÌe esiáo tável e pré-seleciolrada. Qualquer flutuação
normalmente calibÌados para tensões em cir- subseqüente da ireqüência de sâida do gera-
cuito aberto (pV, mV e V em vazio), mâs po- dor, após efetuado o bloqueio, leva o sincroni-
dem ser âdaptadas outras escalas calibradas zador a produzir um sinâÌ de correçáo do erlo,
pâra leituras de tensão em carga e dBm, ou realimentando automaticamente os circuitos
em dBpV (em vazio) e dBpV (em carga). O de ajuste de sintonia do geÌador TT' 2016. O
grau de precisáo global está contido dentro modo de controle utiìizâdo elimina as flutua-
gerar e de
dos limites de t1 dB pala nÍveis de sâida ções e não afeta as capacidades de
superloÌes a 1 F,V (em cârga) pâra todas as modular os sinais.
posições do controle do âtenuadÓr, da sintonÍa
e da modulaçáo, permitindo ao usuário obter A opelação ocupa apenas alguns segundds
o m€smo níveÌ de precisão alcançado com um e é especialmente útil quando se laz o ensaio
dispendioso instrumento de laboratório. de equipamento dotado de vários canals, umâ
vez que reduz a Írecessidade de slutonizar de
Sistêna DtodulaÌ noyo o gelador de sinais câda vez que se sele'
ciona um novo canâI. Ao invés disso, a fre-
pode ser mudada
A estabilldade do novo gerador de sinais é qüência do gerâdor de sinais
controles do slncÌonizador em
satisfatória para uma ampla série de ensaios âlterando-se os
quando se torna escalões iguais ao do espaçamento entre ca-
em receptores de rádio, mas
necessárla uma estabilidâde mais elevada po- nais, até a um desvio máximo da freqúência
derâ ser utilizada uma unidâde suplementaÌ portadora de 2%.
sincronizadora de Íreqüênclâs. Esta unidâde'
o TF 21?3, converte eficazmente o gerador de O terceiro módulo do sistema é o Modulador
sinais num sintetlzador manual,. por dispor de Impulsos T!' 2169 (ver fig. 5), que foi con-
de freqüência
de um dispositivo de escala digitalircom acÌés- cebido para ensâ14Ì os estágios
intermediária dos sistemas de radar. A rapidez
cimos que podem ser de 10 Hz apenas. A ütili-

Flsula 4
O rovo g€ÌailoÌ de slnÀi6
TI' 2016 de AM,/FM l0
kgz- l. z 0NI Ã t e o s i n c Ì o -
ÌrlradoÌ illgltal TF ?u3,
arnbos Í4DÌlcâdo8 Pêla
Mâaconi lastrume[tsr ao
lâilo dê um gelaìtot ale
sldtonla mecânlca, d€ mo_
alelo mals aìttigo.

72 REVISTAMONITORde Rádio e Televisáo


Flau.a 5

O modulâdoÌ d€ impìrlsos TF 2169


da MaÌconi InstÌumêüts.

dos impulsos faz dele uma unidade de ensâio que cobrem as Íreqüências normalmente uti-
particularmente âpropriada para instalações Ìizadas: 455 kllz, 470 k'}lz e 10,? MIIZ. Alimen'
modernas de râdar de alta discriminação. O tâdas pelo Gerador -de Sinais TÍ' 2016, estas
modulador pode ser tâmbém conectado firme- pontas de prova simplificam a sintonia dos
mente ao gerador de sinals. receptores equipados com "squelch" ou com
sistemâs de economia de baterias. Podem ser
Acessórios tâmbém usadas palâ garantir que o r€ceptor
se encontta rigorosamente sintonizâdo com a
O gerador de sinals, o sincroniiador e o mo- sua freqüência de canal
dulador de impulsossào acompanhadosde ma-
nuâ,is que Íornecem as instruções de funcio- A característica mais significativa do TF
namento, descrlções técnicas pormenorizadas 2016 é, provavelmente, a do seu custo não ex-
e amplas informações sobre mânutenção. Adl- ceder o do Gerador de Sinais de IF da Mar,-
cionalmente, um resumo breve das ilrstruções coni .Instruments modelo TF 144, um hstru-
de funcionamerìto está impresso no painel su- mento de Ìâborâtório unlcamente aplicável em
perior da caixa do gerador de sinais. modulação em amplitude que esta companhia
vem produzindo durante os úÌtimos 40 anos'
Entre os acessórlos opcionais que poderão e que o TF 2016 veio agorâ substituir. Com
ser adquirldos, estão incluídos uma extensà efeito, o custo combinado dos três instrumen-
série de malhâs de adaptaçáo e de atenuado- tos menclonados - o ÏT' 2016, o Tl' 21?3 e o
res, pontas de prova de oscilador de freqüên- TF 2169 - pode ser considerado relativamente
cia intermediária e unidades de proteção de baixo.
inversão de alimentaçáo. Existem tâmbém três
pontâs de prova de freqüênciâ intermediária

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367. NOVENÍBRO DE 19?8 IJ
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e geÌaalor de. varrcalura 'qúênciâ, utilizâ-se uma entrada horizontal, por
onde é injetado um sinal externo ao invés
Parâ que se reproduza uma certa forma de daquele que é pÌoduzido pelo gerador de var-
onda na tetâ do TRC ito osciloscópio é neces- redura horizontal do osciloscópio.
sário que se apliquem tensões de Íorma apro-
priada às plâcas delletoras verticais e hori- A figura 1 mostra um diagrama em blocos
zontals desse TRC. Âs placas defletoras verti- básico, demonstrando a situação do gerador
de varredura horizontal e do amplificador ho-
cals receb€m, âtravés de üm amplificador ver-
rizontaÌ de um osciloscópio. Uma châve sele-
tlcal, o slnal que se quer reproduzir.
tora CHI permlte escolher entre sincronismo
externo ou interno. Quando em posição de
As placas defletorâs Ììorizontâis podem re-
sincronismo interno o gerador de varredura
ceber uma tensáo externa de forma apropria- é sincronlzado pela freqüência do próprio sinal
da, ou, como na mâloria das vezes, recebem que está sendo apllcâdo à entrada verticâI.
uma tensãq de forma dente-de-serra, que é Quândo em sincronismo externo, um sinal er
gerada dentro do próprio osclloscópio. Nos ca- terno qualquer que é apltcado â uma entrada
sos de rèparo de receptoÌes de fV, onde se especlal é quem comanda o gerâdor de varre.
procura enallsâr a Íorma de onda encontradâ dura horizontal,
em determlnado circúto, utiliza-se o gerador
de v&rredura horizontal interno do osciloscó- Â chave CH2 permite escolÌrer entre tensão
pio, O slnal a ser analisado é aplicado à en- de varredura externâ ou interna; produzida
pelo gerador. Um potenclômetÌo para ajuste
trâda vertical do osciloscôpio e a Íreqüência
de Íreqüêncla (P1) perntte ajustar a Írêqüên-
da tensão dente.de-serra gerada poÌ aquele
gorâdor de varreduÌa é aiustada de acordo com
s freqüência do slnal que está sendo observado, ' ProÍessoÌ do SENAI

76 REVISTAMONITORde Rádio e Telsvisáo


flgürr 1

Po6lção do geradoi de varredura


hoÌlzontâl e do aírplltlcadoÌ bo-
rlzontãl d€ntÌo do oscüo6coplo.

ÂJUsÍ. oE Pos r ç ao BoF r z onÌÀ!

--l-
=

cia do gerâdor de varredura, de acordo com a


freqüência do sinal que é aplicado à entradâ
veÌtical,

A função do ampliÍicador horizontal, da


mesma forma que o ampliÍicador Yertical, é
proporcionar suliciente ampÌitude à tensáo
que será aplicâda às plâcas defletorâs. A li-
gura 2 mostra a tensão dente-de-serra que é O jd -- l l A xl tl o n:errtvo
nÁxtno ||E GA TTV o
-==-
produzida no gerador de vârredura horizontaÌ
de um oscilossóplo. A parte do tragado que rtcuÍa 2
yai de "a" até'b" é aquela que proYoca uma I'ensão al€nte-ile-serÌa pÌodüzida ro gerador ate vôtÌealuÌÃ
horlrontal de üm oscuoscóDlo.
excursão do leixe desde a esquerda da tela
até ao meio da mesma. Â parte do mesmo
Para intelceptar o feixe, ou seja, apagá-lo
traçado que segue de "b" até "c" provoca ex-
da tela, utlliza-se o artiÍicio de aplicar os pró-
cursão do feixe desde o centro dâ tela até âo
prios impulsos de retorno desde o gerador de
lado direito da mesma. A linha mârcada "re-
vaÌredura ao catodo ou grade do TRC do osci-
torno do feixe" replesenta a queda da tensão
loscópio.
dente-de-serra desde o pico positivo máximo
dessa tensáo até a um máximo negativo' pas-
sando por zero. Esta mudançâ no valor da Composlçáo do geraaloÌ ale varredura
tensão dente-de-serrâ vai provocar o retoÍllo
do Íeixe desde o lado direito da teÌa até ao O gerador de vârredura de um osciloscópio
lado esquerdo da mesma. No movimento de é geralmente lormâdo por um multivibrador
retorno o feixe é geralmente interceptado e astável, um circuito IIC que peÍmite mudança
portanto náo provoca qualquer linha visivel na lreqüência do multivibrador e um ou dols
nâ teÌa, o que virta provocar inierpretações capacitores de saida para formação da tensão
elrâdas da lorma de onda observâda' dente-de-serra.

rigura 3
Mìrrüvrbra.roÌ aBtóvetgï,tlii'#ï.em osctloscóploÉnão

36?. NOVEMBRO DE 19?8 77


Jl-
-.---l
Ei ÍR A DA 001
PUL 3O s O E
cAÍtL|llrE|lÍo

Figurâ 4

Multjvibrad.it monoestável utitizado em osciloscópios


gâtilhâdos.

Figürâ 5

sitüa(ãtr ale um Schmttt TÌigger'a üm


rnonoestável

Nos osciloscópios gatilhados utiÌiza-se gerâl- produz ondas retangulares de saida sem ne-
mente um multivibradqr monoestável, âo ln- cessidade de qualquer aplicação de pulsos ga-
vés de um astável, para permitir que um sinal tiÌhadores. Um exemplo de multivibrador astá-
que é injetado na entxada veÌtical possa, por vel existe nos circuitos osciladores apÌicados
uma açáo de "gâtilho" ("triggeÌ"), manter o nos geradores de vaÌÌedura horizontaÌ ou ver-
gerador de varredura sincÌonizado com esse tical de um televisor.
sinâ1.
Um multivibrador monoestável só possui um
Um multivibrador astável é aquele que não
estado estàvel. Sendo assim, é necessárioum
tem qualquer estado estável, isto é, ele Íun-
ciona livremente ("free-running") com a fre- impulso externo para Ìazer o multivibrador
qúênciâ e duraçáo dos pulsos produzidos, de- entrar no seu estadonáo estável.O estado não
termlnados por um circuito RC que peÌtence €stável é agora controlado por um ciÌcuito RC
ao próprio muìtivibrâdor. Este multivibradoÌ peÍtencente ao própÌio muÌtivibÌador.

FisüÌa 6

Fonte de altmentação PâÌa


osciloscóPlo

78 REVISTA MONITOR de Rádio e Telêvisão


Figura ?
Alimentaçio de üm TRC de osciloscópio.

 figura 3 mostra um circuito muìtivibra- âplicâdo à entrada vertical promove o disparo


dor astável e â figura 4 mostra um muìtivi- do Schmitt TÌigger que, por sua vez, produz
bÌador monoestável, Os dois tipos podem ser impulsos retangulares que em segulda irão ga-
utilizados como gerador de varredura para tilhar o gerador de varredura com monoes-
osciloscópios. tável.

Para que uma forma de onda apresentada Fonte de alim€ntação


se mantenha estável na teÌa do TRC é neces-
sário que haja um gâtilhamento eÍicãz do Um circuito de fonte de a,limentaçáo utiÌi-
gerador de yarredura do osciloscópio. Quem zado em osciloscópios pode ser dividido em
promove esse gatilhamento é o próprio sinal duas par|es: uma, incumbida de Íornecer bâixa
que está sendo ânâlisâdo e que está sendo tensão parâ âlimentâção dos ampliiicâdores,
aplicado na entrada vertical do instrumento. dos circuitos de controÌe do TRC e do gerador
Esse sinal, da forma como ele vem para a de varredura. e outra, incumbida de produzir
entradâ vertical (muitas vezes umâ onda se- uma alta tensão para alimentar os eletrodos
noidâl), náo pode ser aplicado diretamente aceleradores do TRC. A baixa tensáo fornecida
para comandar o gerâdor de varredura. os mo- pela fonte é geralmente fiositivâ, enquanto que
dernos osciÌoscópiosusam um circuito Schmitt a alta tensão é negativâ. A ligura 6 mostra
Trigger (gatiÌhador Schmitt) para. gâtilhar um uma fonte de alimentaçao composta de baixa
muìtivibrador .monoestável que, por sua vez. e alta tensão,
produz a tensão de varredura horizontal.
Na figura ? vemos uma lorma tÍpica de alÌ-
A figura 5 mostra um diagrame em blocos mentar um TRC de osciloscópio
do Schmitt Trigger e do gerâdoÌ de varredura
com monoestâvel. Um sinal senoidal que é

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82 REVISTAMONITORde Rádioe Televisão


SECÇAO
DO PRINCIPIANT

ESTA SECçÃO TEM POR, FINALIDADE AUXILIAR ÊSTUDANTES DE ELETRO-


NICA E PRINCIPIANTES EM GERAL, QUER SEJA NA ELUCIDAçÃO DOS
PR,INCÍPIOS BÁSICOS DE ELET]ìICIDADE E ELETRÔNICA, QUER COMO
COMPLEMENTAÇÃO DÁS LIÇÕES NORMAIS DO CIJRRÍCULO ESCOLAR. OS
ASSUNTOS ABORDADOS SERÃO TANTO DE CARÁTER TEÓRICO QUANTO
DE APLICÁCÕES PRÁTICAS.

(ONYERSANDO (IN(U|ÏOS
SOBRE INTEúRADOS
Aquilino R. Leal

Introdução jamais estagnarão.Suasaplicaçõesse estendem


desde o desenvolvimentode circuitos pelos
O transistorrepresentauma inovaçãoradical amadoresaté a tecnologiaespacial.
em Eletrônica, sendo universalmenteutilizado
como elementofundamentaldos circuitos ele-
Suaspequenasdimensões,associadasà sua
trônicos.
excelente confiabilidade, são vantagensbem
principal-
Esta inovaçào trouxe como conseqüènciamarcantesdos circuitos integrados,
de criar novos métodosteóricos mente quando essasvantâgens estãoassociadas
a necessidade
baixo custo, extremamentecompatível
de estudo dos circuitos, de desenvolvernovos ao seu
processosde fabricaçãoe de adaptar as linhas nas aplicações industriaise para o grande pú-
blico em geral.
de montagem e produção para â grande de-
manda exigida.Em conseqüência foram neces-
sários de dez a quinze anos para que a Ele- Enfim, os circuitos integradosprovocaranì
trônica dos semicondutoresfosse totalmente uma reviravolta na concepçãode equipamen-
implantada.Ainda que a influênciado transis- tos eletrônicos,iá que têm permitido reduzir
tor tenha sido revolucionária,seus efeitos só as dimensõesde volume, energiae custo; para-
se fizeram sentir a longo prazo. lelamente fizeram com que a Eletrônica pu-
dessesubstituir os clássicossistemasde Ìegu-
O circuito integradomonolíticode silício lação e controle, de naturezaelétrica ou me-
representaum novo progressodas pesquisas cânica.
da produção industrial de semicondutores.A
experiênciaadquirida com os transistoresfoi
diretamentetranspostapara os circuitos inte- Circuitos integrados
grados; esta é a nzão pela qual os circuitos
integradoseletrônicosforam implantadoscom Os circuitosintegradossão componentesele-
maior rapidez - gm aproximadamente sete trônicos (ativos ou passivos) de pequeno ta-
anos- que para o caso dos transistores. manho que realizam total ou parcialmentea
função de um ou mais circuitos eletrônicos,
A importânciados circuitos integrados,bem ou que podem reallzá-lacom a ajuda de um
como o seu campo de aplicações,com certeza, númeroreduzidode comDonentes externosadi-

367. NOVEMBRODE 19?8 83


cionais. Constam de elementos de circuito in- circuito integrado) e sobÍe ela (ou no seu
separáveisassociadosa um suporte ou saàs- interior) encontram-seos elementosde circuito.
tÌato adeouado.sendoobtidos simultaneamen- (transistores, diodos, resistores, etc.), bem
te no traiscurso das operaçõesde fabricação. como as conexões entÍe os elementose as
superlíciesde conexão;nessassão soldadosos
Externamente os circuitos integrados se apre- fios, que vão ter do circuito aos terminais da
sentam. normalmente, sob a forma e dimen- capsula.
sões de um transistor, exceto quanto ao maioÍ
número de terminais.A cápsulae os terminais O substrt:to é o material sobre o qual se
representama maior parte do componente, en- encontrâm os elementos do circuito e suas
qüanto que o circuito integrado, pÍopriamente conexões; é utilizado principalmente como
dito, é na realidade uma pequenâplaca com suporte mecânico,podendo, porém, desempe-
a configuração de um paralelepípedo retangu- nhar simultaneamente uma função térmicae,/ou
lar de base quadrada, de lado em torno de elétrica. Caso o substrato contribua para a
1,5 mm e de altura igual a 0,2 mm, em média. formaçãode algurnelementode circuito, diz-se
Esta diminuta placa, apesar do seu reduzido que o substratoé atívo; como exemplode subs-
tamanho,pode conter elevadonúmero de ele- tÍatos ativospodem ser citadosos monocristaìJ
mentos de circuito, como por exemplo todos de materiais sen'Licondutores,tais como o silí-
os transistores,diodos, resistorese capacitores cio, e os substratosde lerrite, nos quaiso fluxo
necessáriospara a rcalízação das secções de magnéticose dispõe de forma que possareali-
pré-amplificação e amplificação de sinais de zar as funçõesde memóriaou de passagem,en-
áudio. quanto no primeiro se encontram,no seu mte-
rior, os elementosde circüto.
S€u pequeno tamanho se constitui, eviden-
temente,em um fato impoÍtante no que tange Caso o substratonão contÍibua pâra a for-
ao campode aplicaçãodessecomponente;exis- mação de nenhum elemento de circuito, de-
tem, porém, outros fatores que são, pelo me- sempenhandounicamenteuma {unção mecâ-
nos, igualmenteimPortantes,como: srÌa con- nica e térmica, diz-se que o substratoé pas-
fiabilidade é muito maior que a dos circuitos sivo; como exemplos de substratos.passivos
que empregamcomponentesdiscretos,simpli- tem-se: cerâmica,vidro e materiais isolantes
ficam a construçãode aparelhos,reduzem os similares.Os substratospassivossão emprega-
custos de montãgeme de manutenção,como dos como suporte para os elementosde cir-
tambémreduzemos cálculosde projeto e, por- cuito de películadelgada.
tanto, o seu custo,etc.
Os elementosde circuito constituemas me-
já nores partes de um integrado, tais como um
Os circuitos integradosatualmente estão
equÈ transistor, um diodo, um resistor,um capacitor,
sendo empregados em qualquer tipo de
pamento eletrônico e não somente' como Po- etc. De acordo com a função que realizamcos-
tumam ser classificados em ativos e passivos;
ãeria parecer,em computadores,instÍumentos
os orimeiros rnodificam ou controlam sinais,
oara Medicina, satélites artiticiais' etc', nos e o diodo; os
um fator pri- oodèndo ser citados o trânsistor
àuais seu tamanho representa (passivos) não realizam tais funções
iegundos
mordial. Também encontram aPlicação em os resistores e os
e como exemplos tem-se:
eouiDamentosindustriais e domésticos, nos
quaii o tamanho pode ter uma imponância capacitores.
secundária em relação à confiabilidade e facÈ Em consonância com a técnica emPregada
tidade de montagem.Podemosobservar, por na sua fabricação,os elementosde circuito dos
exemplo,que a maioria dos televisoresa cores circuitos integradosclassificam-seem:
emprêga circuitos integÌadosque podem subs-
-com
titúr, larga vantagem, um número ex- - elementosmonolíticos- que são obtidos
traordinário dé componentes,cada um dos a Dartir de substratosativos mediante di
quais requer sua própria manipulação,espaço fuião seletivae controlada de impurezas;
e soldagerr'
- elementos de película delgada - que são
Partes componentesdo circuito íntegrado obtidos mediante o depósito de películas
delgadasna suPerfíciedos substÍatos;
O circuito integrado propriamente dito,
como iá foi indicado,é formado por uma p1ãca - 21srn1n165metal-óxido-semicondutor-
(a maior parte da que são obtidos atÍavés de técnicas de
de dimensõesreduzidas
placa é denominada suporte ot subs'rato do difusão e de películadelgada.

de Rádloe Televisáo
MONITOR
REVISTA
84
As conexões(interconexões)entre os ele- trato, neste câso, pode ser ativo ou passivo;
mentosde circúto e as superfíciesde conexão no primeiro casoos elementosativossão mono-
para os fios, que vão ter aos teÍminais, são líticos e se obtêm atravésde processosde difu-
obtidas através do depósito de películas del- são; no segundocaso os elementosativos são
gadasde metais. incorporados ao circuito sob a forma de com-
ponentes discretos, obüdos separadamente.
De acordo com a sua estrutura,os circuitos
integrados podem ser classificadosem dois De acordo com a função que realüam, os
grandes grupos: circuitos integrados monolí- circuitos integradossão classificadosen dois
ticos e circuitos íntegrados híbridos. grandesgrupos:

Os circuitos integrados monolíticos, que - circuitos integrqdos lineares ou analógicos


constituemo grupo mais importante, são for- - nestes, o sinal de saída ê uma função
rnados oor urn único substrato de material contínua do sinal de entrada; são empre-
semiconãutor,no qual se obtêm os diversos gadospara a regulaçâode tensões, corren-
elementosde circuito através de difusões se- tes, amplificaçãode sinais, reprodução de
letivas, cuidadosamentecontroladas,de deter- sinais,oscilação,etc.
minadas irnpurezas- todos os elementosde
circuito . são obtidos no transcurso de uma - Circuitos integrados digitais ou lógicos -
única série de processosde difusão. nestes, düeÍentemente dos anteriores, é
assumidoum dentre dois valoÍes: "tudo"
Os circuitos intêgrados híbridos, ao con- ou "nada" (na realidade consiste,unica-
trário dos anteÍiores, constam de elementosde mente,na presença- "tudo" - ou ausên-
circuito obtidos por meio de diversastécnicas cia - "nada" - do sinal); estescircuitos
diferentes: elementos monolíticos, elementos são empregados,principalmente,pâra con-
de película delgada e componentesdiscretos trole digital.
especi4lmente fabricadospara tal fim. O subs-

367- NOVEMBRO DE 19?8 ò)


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o Escalade cinza para lesles no circuito o Cobre os cônais4 a 8.
de vídeo.
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366- OUTT'BRO DE 19?8 87


REGULAMENTODO XX CONCURSO
DE RADIOAMADORES
ALMIRANTE MAROIJÊSDE TAMANDARÉ

t
ll
I - Ftnaltalaale c) Aos grêmios ou clubes ê permltlda a ope.
ração em equipes, concorrendo apenas ao prê-
O Concurso de Radloamâdores Almlrante nìio do ltem 10, alinea Í.
MaÍquês de Tamandaré reaUzou-se pela prl-
melra vez em 1959, como paÌtq das homena- d) Um mesmo radioamâdor pode participâr
gens tributadas ao Almirante Joaquim Mar- de todas as modalidades previstas no ltem 4.
ques Llsbôa, no tran6curso do seu aniversáúo Os prêmios não poderão ser acumulados.
natalÍcio, e tem por Íinalidade estreitaÌ, êm
torno do .Patrono da Marinha do Brasil, os e) Não será permitida a repetiçáo de con-
laços que unem a Íamllias dâ Marlnha e ex- tacto com a mesma estagão,em Íalxas diÍeren-
tra-MarinÌra. les, para a mesma modâlldade.

2 - Organlração 4 - Moat ldâde e erDl€são dê íaLaE

O Concurso é supervisionado diretamente Os contactos podeÌão ser realizados nas mo-


por uma Comissão designada por Portaria do dalidades AM, SSB e CW. gomente seÌáo com-
putados os contactos transmitidos e recebidos
Excelentisslmo Sr. Mlnistro da Marinha, in-
numa mesma modalidade. Ás emissões pode-
cumblda de coordenar, divulgaÌ, recolher os
ráo ser ,eltas nas faixas de 80,40, 15 e l0
dad.os reÌativos ao mesmo e proceder à sua
metros, Ìeservadas aos radioamadores, deven-
apuração. do, contudo, serem deixados livres os primei-
ros e últimos 50 kHz de cada Íaixa, para que
3 - PsEUcnDr!ão possam ser uiilizados em outros comunicados
que não os do Concurso.
â) Poderáo partlclpar do Concurso todos os
Ìsdloamadores do Brasil, desde que legalmente 5 -D a taedrl ração
llcenclados pelos órgãos competentes.
Pâra todas as modalidades, a d.uraçáo serâ
b) A parttcipaçÉo é individual. sendò proi- de 24 horas, tendo .inlcio às 12 horas do dla
bida qualquer assistência ou coopetâgão de 16 de dezembro e térúino àÉ 12 horas do dia
tercelros na operaçóo da estação. l? dê dezembro de 19781

88 BEVISTAMONITORde Rádioe Televisáo


6 - Chamarlas 8 - fï.scaliraçeo

Os participantes farão âs chamadas do se- Durante o transcorrer do Concurso, a Co-


gulnte modo: missão Ofganizâdora exercerá Ílscallzação.

a) TeleÍonia (AM e SÍtB) I - Oonúagem dc pontos


I) Estação do Pessoal extra-Marinha:
"Concurso Almirante Marquês de a) Cada concorrente obtêrá por contacto
Tamandaré, Indicativo do Partici- completado o segulnte número de pontos:
pÀntq/Nome do Estado ou Territó-
rio, CHÂMANDO". I) com estações de rsdloamadores extra-
-Marinha: 1 ponto;
II) Estaqões do Pestoal da Marinha do II) com estações de râdloamadores perten-
Brasil: "Concurso ÁlmiÌante Mar- centesàMB :5pontos,
' quês de Tamandaré, Indicativo do
Partlclpantq/Marinha do Brasll, b) O total de pontos será multlpllcado pelo
CIXAMANDO". número de Estados e Terrltórlos trabÊlbados.
Nos câsos de empâte, as colocaçõesseróo deci-
b) Telegratia (C\Ãt) dldâs pelo mâior número dè contactos.
I) Ebtações do Pessoal êxtra-Marinha:
rcQ MÂR, DE Indlc&tivo do Partici- c) Parâ a conquista de prèmios constantes
pânte/sigla do Estado ou Território". do ltem 10, os coÍrcorrentes extrs-Marinha te-
rão de ter um Itünimo de 5 contactos com as
II) Estações do Pessoal da Mari[ha do eõtações de radioemadores da MB.
Brasil: 'CQ MAR DE Indicativo do
Partlcipantq/MB". l0 - TÌoÍéu, pÌênios e rlinüomar

7 - Preenchfun€tlt,o alo "los" a) Troléu Almhante Marquês de Tamandaré

Os "log" deverão obedecer, Íielnente, às Doado pela PreÍeltura do Municiplo do Rlo


INSTR.UçÕES DE PREEÌ.ÌCIíIMENTO constân- Grande (RS) e destinado à Diretorla Seccional
tes do modelo e devem ser remetidos, até o da LÁBRE que mais se destacar no Concurso.
dia 3i de dezembro do âno do Concurso, parà Parâ a âpuração deste prêmio será dividido
o enderego âbaixo, acompânhados do Q.RA e o número total de pontos obtidos, pelo número
QTE completos e atualizados: de particlpantes do Estado ou Terrltórlo, em
número minÍmo de 10. Â sua posse será tran-
X,r CONCURSO DE R,ÂDIOAMÂDOREf' ÂL- sitória, devendo a Seccional restituí-lo à Dire-
MIR'ANTE MAR,QIXES DE TAMÁNDÁRÉ torla d€ ArmÂmento e Comunicagões de Mâ-
DIRETORIÂ DE ARMÂMENTO E COMI'NI- rinha, em data a ser indicada pela Comissáo
CÂçÕES DA MÁRINHA Organizâdora. A posse deÍinitiva deste prêmlo
RUA 1." DE MARçO, 118, 19.o será outorgâdâ à SeccioÌÌal que vencer três
CEP 2OO1O - RIO DE JÂNEMO - RJ anos consecutivos ou cinco intercâlados.

Estas sáo as siglas das Unidades da tr'ede- b) Prêmlo Mintstro da Mârinha


ração, a serem utilizâdas no preenchlmento
dos "logs": Destinado ao radioamador classe  que to-
talizar o maior número de pontos na modali-
Distriio Federal: DF; Acre: ÂC; AÌagoas: dade SSB.
AL: Amâzonas: AM; Bahia: BA; Ceará: CE; c) Prêmio Comando de Operações Naváis
EspÍrito Santo: ESi Goiás: GO; Maranháo:
MA: Mato Grosso: MT: Mato Grosso do Sul: Destinado ao radioamador classe A que to-
MSI: Minas Gerais: MG; Pará: PA; Paraíba: talizar o maior número de pontos na modali-
PB: Paraná: PR; Pernambuco: PE; Piaut: PI; dade CW.
Rio Grande do Norte: RN; Rio Grânde do Sul:
d) Prémio Comando-em-CheÍe da Isquadra
RS; Eio de Janeiro: RJ; Santa Catarina: SC;
São Paulo: 8P; Sergipe: SE; Territórios -- Destinado ao radioamadot classe B que to-
Amapá: AP; !'ernando de Noronha: !.N; IÌ,on- talizar o malor número de pontos na modali-
dôniâ: RO; Roraime: RR. dade CÍL

367 - NOVEr@RO DE 19?8 89


e) Prêmio Conando do 1,'Distrito Nával m) Prêmio Centro de Eletrônica da Marinha

Destinado ao râdioamador classe  que to- Destinado ao râdioamador da MB que mals


taÌizãr o maior número de pontos na modali- se destacar, independentemente de cÌasse, na
dade AM. modalidade SSB

Í) Prêmio Corpo de Fuzileiros Navais n) QSL-comemoratlYo

Desiinado ao grêmio ou clube de radioâma- Destinado a todos os radioamadores que en'


dores, devidamente licenciados, com o maio! viârem seus "logs", como comprovante de pâr-
ticipação no concurso'
número totsl de pontos.

g) Prêmio Diretoriâ GeraÌ do Matelial da o) Diplomâ de Honra


Marlnha
Destinaclo aos Ìadioemadores que participa
Ìem por 10 vezes do concurso
Destinado âo radioamador classe B que to-
talizar o maior número de pontos na modali- I - .'Dservacao
dade AM,
. Qualquer iÌÌegulaÌidade constatada pela Co-
h) Prêmio Arsenal de Marinha do Rio de missao ìcarretara a desclâssificação do parti-
Janelro clpanre.

Desilnâdo ao radioamador classe C com o COMISSÃO DO CONCURSO


maior número total de Pontos.
' vice-Almirânte - R'aphael de Ázevedo
i) Prêmio Diretoria de llidrografÍa e Nave- Branco
88,çá'o Capitão-de-Fragata - Âloysio José de
FÌeltas Rocha
Destlnado ao radioamador dâ MB que mals caDitão-de-coryeta - José Carlos
se destacar em CW. Moutinho dos Reis
Capitáo-de-Corvetâ - Julio Soares de
j) Prêmio Vice-Almirante Zetho Cardoso Moura Neto
Câldas capitão-de-CoÌveta (IM) - José cesario
1." Tenente (QC-EN) - Ilicardo do Couto
Destinado ao radioamâdor classe B que to- Lrz
talizar o maior número de pontos na modall- l.o Tenente (ÁÁ) - Nilo Josè de oliYeira
dade SSB.
CiYis
l) Prêmio Diretoria de Armamento e Comu-
nicações da Marinha Agente de TelecomunicaçÕes- silvlno correa
Machado
Destinado ao râdioamador possuidoÌ de Di- Agente Administrativo - Jayme José
ploma de Honra que obtiver o maior número de Oliveira
totaÌ de pontos. ç)

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"lnput-0utput"
da Motorola

Onde termina o mundo controlado dos Os módulos de encaixe vertical, codi-


sinais lógicos MPU, e começa o mundo ficados por cores, são introduzidos numa
dos sensores de entrada, das cargas de base I/O da Motorola, a qual pode inter-
linha e dos grandes lransientes... é aí facear como mini "standard" tais como
que se torna necessária a nova série de
o PDP-II, Supernova, Motorola e Intel
Módulos I/O ("Input/Output"). Quatro
módulos opticamente isolados, introdu- micros, e com quaÌquer sistema com ló-
zidos peÌa Motorola Subsystems Pro- gica CMOS, TTL, LS, NMOS ou PMOS.
ducts, protegem os terminais de micro-
-processadores enquanto permÍtem que O módulo de entrada CC, IDC5, traduz
eles recebam entradas e controlem car- sinais de entrada de l0 a 32 V em níveis
gas de potência, tanto em CA como em lógicos MPU padronizados, enquanto que
cc. o módulo de entrada CA, IAC5, faz o mes-

36?. NOVEMBR,O DE 19?8 o?


mo Dara estímulos de CA de 95 a 130V. 12 a I40 V RMS, com cruzamento zero
Ambãs possuem um terminal indicador e gatilhamento interno de baixo ruído,
de estado, destinado a excitar um LED
para aplicações em reparação visual, Os quatro módulos suportam transien-
tes de I 500 V entre os terminais isolados.
O módulo de saída CC, CDC5, Pode for-
necer 3 À a uma carga, enquanto suPorta
até 60 V entre seus terminais de saída. (Motorola Semiconductor Products Inc.
O módulo de saída CA, OAC5, comuta - P.O. B,ox 2O912, Phoenix, Àrizona,
3 À numa linha de carga sob tensões de u.s.A.).

dô Faixado (idadõo
NovatontepatôÏÍônsmissotes
A Indústria Eletrônica Itamarason, de
Ribeirão Preto, está lançando sua nova
fonte de alimentação especialmente des-
tinada ao emprego com transmissores da
Faixa do Cidadão: Ela fornece 13,8 V es-
tabilizados e permite um consumo máxi-
mo de 5 ampères. Pode também ser utili-
zada para aÌimentar amplificadores e to-
ca-fitas projetados para 12 V.

A indústria está também capacitada a


fornecer uma fonte especial para labora-
tórios, com tensão ajustável de ó a 30 V,
sob 15 ampères, e que pode ser utilizada
como carregador automático de bateria.

(Indústria Eletrônica Itamatason -


Rua Amador Bueno, 159/1ó3 - CEP
14100- Ribeirão Preto - SP).

C(-001
Stereoroder
A tarefa do codificador estéreo "Ste- a freqüência do tom piloto no sinal de
reocoder GC-001", fabricado pela Rohde saída é gerada por um circuito oscilador
& Schwarz (Àlemanha) é proporcionar controlado a cristal. O aparelho pode ser
um sinal estéreo codificado (sinal multi
plex) proveniente de dois sinais: canal aÌimentado por CA ou bateria.
ãireito- canal esquerdo, podendo assim
modular" o transmissor de FM estéreo. (G. A. Boleckis - Audio-Video-Light-
ing, Técnicos & Consultores - Caixa
O aparelho opera segundo o método de
tom tiloto ( recomendado pela C.C.LR.); Postai 1ló2 - CEP 24000- Niterói - RJ).

,..:
't_'

94 REVISTAMONITORde Rádio ê Telovisâo


NOSSACAPA

sPG-08
IIE
GERIII||R . TÉCNICA
DIGIÌAL

BIRRIS
ill-lrl
O Geradorde Barras SPG-08é um instrumento compacto e versátil, apresen-
tando excelentes característicasde desempenho. Foi especialmente proietado
para teste e calibraçãode receptoresde TV a cores (sistemas PAL-Me NTSG)ou
preto e bÍanco. Dadas suas características,ele se toÍna altamenteindicado não
só para laboratóriose escolas, mas também para oÍicinas de Ìêparação, tanto
para seÍviços inteÍnos como externos Íiá que uma de suas pÌincipais caÌacte-
rísticas é a portabilidade).Sua construção compacta e Íobustâ está aliada a
uma apresentação impecávele de linhas modernas.
Devidoao empregode osciladorescontroladosa cristal, circuitos lógicos e
contadoÍes com circuitos integrados,o SPG-08produz sinais de sincronismo e
barrascom grandeprecisãoe estabilidade, sem necessidade de aiustes.

CARACTERISTICAS
PadÍãoCONVERGÊNCIA, para aiustes de convergênciaestática e dinâmica,linearidadee eÍeito
pi|l.cushion(almoÍada).
a Escala de cinza para testes no circuito de vídeo.
a Sinal de video com amplitüde e polaridadeaiustável.
a Saída de RF aiustável para teste no ciÌcuito de AGC.
a Sinal para sincÍonizarosciloscópio.
a Padrão8 barras de cores paÌa ajustes nos circuitos de croma.
a Padrãovermelho para veÍiÍicação de pureza,
a Coberturados canais 4 a 8.
o Construçãocompacta.
a Equipadocom alça paÌa trãnsporte.
o Dimensões:altuÌa = 80mm; Iargura = 220mm; profundidade= 200mm.
À VENDANAS BOASCASASDO RAMO

ffi EuïRoNl61rïDA.
BUA CARNEIRODA CUNHÂ.565- FONE:577.6929
cEP 04144- SÃO PAULO.SP

36?- NOVEMBRO DE 19?8 95


Indice dos
Anunciantes

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mont&gzn. Mi l ton Mol i narl ....... 4,5
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Recornpel 85
RÃDI O T É C N IC Ã R e rrz ... .............. 22

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Telestasi ..
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16
01208 - Rua dos Timbiras,2ó3 Transistécnica I
Ccixc Postal 5009 - 5ão Paulo - SP

96 REVISIA MONITOR dê Rádio e Telêvisão


Porq nós: peçq eslompqdo
é soluçóo, nóo probleJTrd...
Sobemosmuilobem o quonlocusloo follo de um componenteno horoem quese píecisodele.
Osproblemosde ponluolidodee quolidodeonuolmentgcousomslêvodospfejuizos poÍo osempr€-
sosmonloooros.
A K^SY^L, ciente dislo rêsolveudesde o iôicio que isio nóo deve o mois ocqntecer com
componenlesmetólicosestompodos.poí islo,elo é hojeumq dos moisbem eduipodosindúsÍrios
fornecêdoros dos hnhosde monlogemdo poís.
A I(ASYALnoo se limío o "bq|.Í paçqa" elo conlÌolo Íigoíosomêrìlôsuoquoljdode eto proiêÌoe
conslróiseufeíromentol, úilizondo-sedê uÍrìosofislicodoÍeíÍonìenloÍloe d€ umobemÍonrìodo€auiDede
Ìécnicos.Elopíolegsr pinlondo,golvonizondoccnirolordo poro que no hoíodo píoduçóo e do rnonlo-
gêm seusclierìtesnóo Ìenhompíobbmos.

mefotúrsico
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RuoOurinhos,l9ó-Viìo Berliogo,SóoPoulo F.273-1071
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pOrÊNCn (SOr-32)
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TRANSTSÍORES 10-126
TransistorespaÍa
saída de vídeo - 12,5 watts
BF 457 - 160 V
BF 458 - 250 V
BF 459 - 300 v

Pares complementaÍes
para uso geral - 'l2,5 watts.r.
NPN PNP
8D135- 45V 8D136- 45V
8D137- 60V 8D138- 60V
BD 139- 100v BD 140- 100V
Para maioresinformações:
PhilcoRádio e TelevisãoLtda.
Fábricade Semicondutores
Deoartamento de Vendas
RuaSantaVirgínia,299 - São Paulo EiEMICONEIIJTG'FIES
CEP03084 - Caixa Postal4753
Tel.:295-3011 - Ramal398 PHILCO

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