Apostila de Geoprocessamento
Apostila de Geoprocessamento
Apostila de Geoprocessamento
Apostila do curso
GEOPROCESSAMENTO UTILIZANDO O QGIS
Palmas – TO
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GEOPROCESSAMENTO
Sumário
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GEOPROCESSAMENTO
O (QGIS) apresenta uma interface bastante simples e intuitiva que pode ser completamente
customizada de acordo com as suas necessidades. Nesta figura está um panorama geral do
programa.
MENU
BARRA DE
FERRAMENTAS
VIZUALIZADOR DO
MAPA
ESCALA
No QGIS 3.0 foi criada a concepção de perfil do usuário. O perfil consiste em separar,
por autoria, os diferentes projetos realizados no ambiente. O endereço de gravação do projeto
continua sendo na estrutura de pastas do Windows, no entanto somente o usuário, autor do projeto,
poderá praticar o projeto em questão.
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remotos. Para isso, clique em Adicionar Camada Vetorial e adicione o dado vetorial
Limites Municipais.shp, como mostra a Figura 01.a;
5. Somente clicando em Adicionar, o sistema já executa o dado no data frame, sem precisar
sair do painel. Dessa forma, não há o retrabalho de acessar o recurso de execução de
dados novamente para abrir um segundo dado. A Figura 01.b ilustra a lista de recursos
dentro do painel;
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6. A aba camadas ao lado funciona como uma tabela de conteúdo. Contém todos os mapas
adicionados ao projeto e permite acessar propriedades, tabelas de atributos, editar dentre
outras ações;
7. A Figura 01.c ilustra a barra de recursos de visualização de camadas;
8. Para enquadrar seu dado nos limites de visualização do data frame, clique com o botão
direito no mesmo e clique em Aproximar para a camada;
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GEOPROCESSAMENTO
9. Ainda no botão direito, o recurso de duplicar cria uma réplica de seu dado geográfico, no
entanto sem estar registrado em pasta. Para registrar, é preciso clicar em Salvar como
dentro das opções do clique com o botão direito na camada;
10. Para remover ou renomear a camada, não alterando o nome original do dado, clique com
o botão direito na camada e clique em Renome ou Remover;
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3. Uma vez nomeado, clique em Ok e o QGIS abre uma réplica do próprio sistema, agora
em nome do perfil;
4. Assim, na aba Configurações/Personalização de Interface o usuário pode modificar
nomes de ferramentas e outros recursos;
5. E na aba Configurações/Opções, o usuário é capaz de customizar o sistema de referência
de seu data frame, assim como as regras de simbologias para a execução de dados
geográficos, a Figura 01.g ilustra a janela Opções;
Figura 01.g: Janela de Opções de customização do sistema QGIS para o perfil em questão.
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5. Uma outra ferramenta importante é a de medição. Representado por uma régua, na parte
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Para elaboração de um projeto, você deverá configurar suas opções. As configurações são
únicas para o computador, onde uma fez realizada, estará sempre disponível no computador.
Abaixo será apresentado como configurar um novo projeto, bem como, seu caminho de
salvamento.
Acessando a barra de menu, vá em Configurações / Opções, será aberta uma janela com
a seguinte configuração: Sendo a primeira aba Geral, verifique se o seu Quantum Gis está
configurado desta forma:
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3.2.SRC
Na aba SRC, você pode definir o sistema de coordenadas desejadas. Lembre-se de habilitar
Prompt para SRC, pois quando você tiver importando ou criando uma camada ou arquivo, e que
ela não tenha a informação, o QGis vai perguntar em qual Datum ele foi criado.
É nesta aba em que se define o Datum de referência. Os que mais serão utilizados são:
Coordenadas Geográficas
EPSG: 4291 SAD69
EPSG: 4674 SIRGAS 2000
EPSG: 4326 WGS 84
Coordenadas UTM
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4. GEORREFERENCIAMENTO
Após isto, irá abrir uma nova janela do QGIS, nesta janela vá em: Arquivo / Abrir raster
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Após o carregamento da carta nesta janela, iremos iniciar adicionando pontos (1)
marcando os pontos (2) e dando suas coordenadas X e Y (3) e depois ok.
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Nota 01: Caso ocorra erros de script python na execução da base cartográfica, só é
possível contorna-lo fechando ou abrindo o software novamente. Isso acontece por uma
incompatibilidade do sistema de referência da imagem (em centímetros) e a referência
espacial da base.
9. Na aba Raster acesse a ferramenta do georreferenciamento. Para isso, vá em á em
Raster/Georreferenciador/Georreferenciar;
10. Uma nova janela se abre, como mostra a Figura 04.f;
11. Na opção Abrir Imagem , aponte para a imagem do Google Earth, e faça as
seguintes associações de pontos da imagem em relação aos mesmos pontos na base
cartográfica;
12. Para inserir o primeiro ponto, clique em , escolha um ponto bem nítido, como
esquinas, vértices de terreno ou cruzamentos de ruas. Ao clicar, clique na opção A
partir do mapa na tela e marque seu ponto homólogo na base cartográfica, como
mostra as Figuras 04.g;
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13. Faça a seleção de no mínimo 6 pontos e no máximo 10, como foi feito no ítem
anterior. Os pontos devem ser bem distribuídos ao longo de toda a imagem a ser
georreferenciada. A Figura 04.h mostra todos os pontos coletados na imagem;
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Criar, alterar, modificar e levantar dados geográficos são ações a serem desempenhadas
no ambiente SIG, com muitas ferramentas a disposição do usuário. A edição de dados vetoriais
abrange tanto a criação de feições ou dados como a modificação da estrutura física da feição.
O trabalho de edição se mostra denso, repetitivo e até mesmo cansativo, pois depende da
extensão geográfica do dado objeto de edição. Dessa forma, deve-se tomar cuidado em manter a
consistência geográfica do dado, a fim de garantir qualidade do resultado.
Serão vistas as aplicações de vetorização (criação de dados vetoriais a partir de imagens),
de modificação do dado (edição) e gestão de conteúdo do Shapefile (gestão das informações da
tabela). Siga os passos abaixo.
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http://mt0.google.com/vt/lyrs=y&hl=en&x={x}&y={y}&z={z}&s=Ga
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12. Clique na opção Adicionar Nova Feição e realize o traçado sobre a imagem orbital
de base. Para garantir consistência de escala, vamos fixar uma escala de vetorização em
1:25.000. Essa escala será a base para as vetorizações de todas as geometrias (ponto, linha
e polígono);
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13. Realize o mesmo procedimento anterior para a criação da camada do tipo Linha com o
nome Percurso_Aluno. Crie os campos:
i. Nome; Tipo: Dados de Texto; Comprimento: 80;
ii. Extensão; Tipo: Numero decimal (real); Comprimento: 20; Precisão: 3
14. Faça o traçado do estacionamento até o complexo laboratorial, como ilustra a Figura 05.c:
15. Realize o mesmo procedimento anterior para a criação da camada do tipo Ponto. No
entanto, escolha a referência WGS 84, sem projeção. Crie os campos:
i. Nome; Tipo: Dados de Texto; Comprimento: 80;
ii. X_Long; Tipo: Numero decimal (real); Comprimento: 20; Precisão: 5;
iii. Y_Lat; Tipo: Numero decimal (real); Comprimento: 20; Precisão: 5;
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16. Represente como um ponto: Entrada do estacionamento dos alunos e reitoria, como ilustra
a Figura 05.d:
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Neste passo, vamos editar a tabela de atributos dos dados recém-criados. Serão
explorados as opções de criação e exclusão de campos e o preenchimento de registros.
1. Abra a tabela de atributos do dado Locais criado no passo anterior;
2. Com a tabela aberta alterne o modo de edição pela própria tabela. Ou alterne pelo modo
tradicional, ensinado no passo anterior;
3. A tabela de atributos também apresenta as funções de salvar e desfazer a seleção efetuada,
não precisando acessar o menu suspenso da janela principal;
4. Em modo de edição, para a criação de campos novos, usa-se a opção Novo Campo
, onde abre-se uma janela com todas as configurações a serem feitas;
5. Para a exclusão de campo, é usada a opção Excluir Campo, no menu suspenso, ao lado
do ícone de criação de campo;
6. Para preencher o registro referente ao nome, clique duas vezes no campo vazio da coluna
Nome e escreva Reitoria_1. Como mostra a Figura 05.e:
7. A feição é marcada quando a mesma é editada na sua tabela. Isso facilita o usuário a
não cometer erros de conteúdo do dado;
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Nesta parte, iremos explorar a ferramenta de calculadora de campo. Será feita o cálculo
de área, perímetro, extensão, assim como a geração de valores de coordenadas dos pontos criados.
Outros tipos de cálculos são permitidos na ferramenta como: Geração de valores percentuais,
soma, média, dentre outros.
1. Para a geração dos valores de área, precisamos que os dados estejam projetados. Assim,
clique com o botão direito no dado Polígonos_Ulbra e vá em Propriedades;
2. Na aba Geral, veja que o sistema de referência do dado está em WGS 84 UTM 23S;
3. Partindo do passo anterior, abra a tabela de atributos do dado Polígonos_Ulbra e entre
em modo de edição;
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10. Para a exportação somente da tabela, clique com o botão direito no dado Locais e vá em
Salvar como...;
11. Na janela da ferramenta, modifique o formato de exportação para Planilha separada por
vírgulas (CSV), formato compatível com o MS Excel. Salve com o nome que achar
melhor;
12. Para garantir a consistência da exportação, abra a planilha no ambiente Excel.
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3. Marque a opção CSV (Delimitado por vírgulas), caso a tabela abaixo não tenha se
modificado, marque a opção Delimitadores Personalizados e marque a opção
Ponto e vírgula. Isso varia de acordo com as planilhas;
4. Em definição de Geometria, aponte para os respectivos campos X Field e Y Field,
as colunas X_Long e Y_Lat;
5. Em Geomtetry CRS escolha a opção WGS 84, pois os pontos foram levantados
neste sistema de referência planimétrica;
6. Realize a mesma configuração exemplificada na Figura 05.h;
7. Clique em Adicionar e aguarde o resultado. Exporte o dado gerado para a pasta da prática
como Locais.shp;
8. Abra o dado vetorial Limite_Bairros e visualize em conjunto com os dados recém
gerados.
6. FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO
Esta parte irá iniciar o aluno no uso das ferramentas de processamento de dados vetoriais.
Essas ferramentas permitem otimizar a análise geográfica, pois garante o foco somente na feição
de interesse de determinado dado.
As seguintes operações serão abordadas:
a. União: Operação que combina múltiplos Inputs, de um mesmo tipo vetorial, em uma
única camada de saída. Só une feições.
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6.1. Recortar
Como estava na definição acima, vamos utilizar a ferramenta Recortar para extrair uma feição
nos moldes de uma outra. Ferramenta utilizada somente em dados vetoriais poligonais.
1. Abra os dados vetoriais de Hidrografia.shp e LimitePalmas.shp, dados obtidos no site da SEPLAN
Tocantins.
Obs: O Mapa de Palmas foi separado a feição a partir do shape LimiteMunicipal.shp
2.
Figura 06 a: Dado de hidrografia do Tocantins e o município de Palmas.
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6.2. União
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6.3. Dissolver
A ferramenta Dissolver une feições, de um dado geográfico, que contêm valores iguais
registrados em determinado campo da tabela de atributos. Ferramenta utilizada para gerarmos
dados geográficos com classificação mais genérica do que o dado original. Também é utilizado
para resumir os registros da tabela a partir de único campo.
1. Em um projeto novo, abra o dado gerado pela união de
Municipios_PalmasPorto_uniao.shp e Limite_Lajeado;
2. Acesse a ferramenta de Dissolver, em Vetor/Geoprocessar/Dissolver e faça:
6.4. Buffer
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1. Em um projeto novo, adicione abra a imagem do google, logo em seguida crie a camada
de contorno do aeroporto;
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7. ELABORAÇÃO DE LAYOUT
Em qualquer projeto, precisamos de uma apresentação dos dados geográficos utilizados com
todos os elementos relativos ao mapa, como: norte geográfico, grade de coordenadas, informações
do projeto, barra de escala, dentre outros.
1. Em um projeto novo, abra o shape Hidrografia_Palmas do passo 6.1;
2. Essa etapa é de extrema importância, pois é o produto final do geoprocessamento.
Geralmente, as decisões são tomadas sobre esse produto. Logo, há uma exigência grande
na geração de um layout simples e direto;
3. Para iniciar no projeto de construção do layout, no menu suspenso, clique em
Projeto/Layout Manager;
4. No painel de gerenciamento de layouts, selecione Empty Layout;
5. Coloque como título o seguinte texto: Layout referente ao Mapa da Hidrografia de
Palmas - TO
6. Há uma conexão entre as camadas ativas e as camadas que aparecem na interface de
layout, tenha cuidado ao modificar as ordens das camadas ou desativá-las no QGIS. Seu
layout ficará diferente com essas modificações;
7. Na janela que se abre (Figura 07.a), vamos configurar o tamanho da folha na qual vamos
elaborar o produto. Vá em Esboço/Page Setup e escolha o tamanho A1, esse tamanho
é adequado para a publicação de mapas temáticos em ambiente SIG;
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24. Salve em PDF, clicando no ícone , na parte superior da janela. Salve com o
nome do Mapa na pasta da prática e visualize o resultado.
8. INTERPOLAÇÃO DE DADOS
Uma vez definida o grau de dependência espacial, os métodos de interpolação surgem como
ferramenta de geração de superfícies com valores de um determinado atributo escolhido
levantados como objeto da interpolação. A interpolação utiliza de valores conhecidos (amostras)
para estimar valores desconhecidos nos locais não-amostrados.
A superfície estatística é nomeada por ser o resultado do processo de interpolação. No método
IDW (Inverse Distance Weighted) as amostras são consideradas de acordo com a influência de
um ponto em relação à amostra mais próxima, declinando a influência com as amostras
distantes. No entanto, esse método pressupões que os pontos estejam próximos entre si, com
espaçamento curto e regular ao longo da área-base de interpolação. Dessa forma, a ferramenta
pode gerar os Bull-eyes, que são superfícies geradas em torno de pontos isolados na área. O
levantamento amostral deve apresentar regularidade de espaçamento entre as amostras, para que
a técnica seja eficiente.
A ferramenta de IDW parte do pressuposto de que as coisas mais próximas entre si são
mais parecidas do que as mais distantes. Para estimar um valor para algum local não
medido, o IDW usará os valores amostrados à sua volta, que terão um maior peso do que os
valores mais distantes, ou seja, cada ponto possui uma influência no novo ponto, que
diminui na medida em que a distância aumenta.
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A ferramenta de IDW parte do pressuposto de que as coisas mais próximas entre si são mais
parecidas do que as mais distantes. Para estimar um valor para algum local não medido, o IDW
usará os valores amostrados à sua volta, que terão um maior peso do que os valores mais
distantes, ou seja, cada ponto possui uma influência no novo ponto, que diminui na medida em
que a distância aumenta.
1. Em um projeto novo no QGis, abra os dados vetoriais limite_palmas.shp e
pts_cot_Palmas.shp e, em seguida, acesse sua tabela de atributos;
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Após a realização da interpolação, onde os locais não conhecidos, são ajustados de que as
coisas mais próximas entre si são mais parecidas do que as mais distantes. Com esse ajuste é
possível extrair os contornos equidistantes entre si.
Para extrair os contornos, siga os seguintes passos:
1. Na barra de menu, click em Raster-Extrair-Contorno
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3. A camada de entrada: Deverá ser selecionado o raster onde se deseja extrair o contorno
4. Equidistância: Valor da distância entre os contornos.
5. Nome do atributo: Nome do campo que será criado na tabela de atributos.
6. Depois mandar rodar o arquivo.
9. PROCESSAMENTO DE IMAGENS
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O acervo de imagens disponibilizados pelo serviço geológico dos Estados Unidos, USGS
(United States Geological Survey), está armazenado no portal Earth Explorer, no site
https://earthexplorer.usgs.gov/. Antes de tudo, é preciso realizar o cadastro para ter acesso aos
downloads dos dados disponíveis, para isso clique em register no menu suspenso e se cadastre no
portal.
1. A interface de pesquisa se mostra bem intuitiva, podendo colocar somente o nome da
região de interesse ou subir um dado vetorial de recorte diretamente na base de imagens
apresentada. Assim, digite Palmas e clique no retorno, abaixo, que o sistema gerar;
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2. Clique em Coordinates e, em seguida, em Use Map. Essa opção aplica um recorte envolvente
a região especificada acima. É possível o ajuste dos pontos ao clicar sobre os mesmos;
3. Na aba Data Range, escolha um período de imagens a ser coletado. Dessa forma, selecione
01/08/2018 a 30/08/2018;
4. Em seguida, clique em Data Sets;
5. Nesta aba, há um amplo conjunto de base de dados matriciais disponíveis. Primeiramente,
para visualizar a abrangência de imageamento dos satélites, clique em Toogle Coverage Image
Faça isso com todos os satélites, a fim de determinar quais recobrem o território brasileiro;
7. Vamos baixar as imagens do satélite Landsat 8. Para isso no conjunto Landsat/Landsat
Collection 1 Level-1/Landsat 8 OLI/TIRS C1 Level-1. Os sensores OLI e TIRS correspondem
ao Operational Land Imager e Thermal Infrarred Sensor. Para mais informações, basta clicar
no ícone i para obter informações;
8. Uma vez marcado a opção do landsat, clique em Results;
9. O resultado é uma gama de imagens referentes ao período de agosto. Sua variação temporal,
também chamado de resolução temporal, é de 16 dias.
10. A barra de exploração de cada imagem é expressa na Figura 01.h e descrita da esquerda para
a direita;
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Operações aritméticas são operações "pixel" a "pixel" entre imagens de bandas diferentes,
através de uma regra matemática definida, tendo como resultado uma banda representando a
combinação das bandas originais. As operações mais comuns são a soma, subtração, divisão (ou
razão entre bandas) e a multiplicação de uma banda por uma constante (realce linear).
Para realizarmos as operações aritméticas, precisamos calibrar as imagens a partir da
radiância e reflectância espectrais, a fim de normalizar dentro de uma escala radiométrica comum.
Isso permitirá a geração de produtos confiáveis e expressivos no ponto de vista analítico da região
de interesse.
NDVI é a abreviação da expressão em inglês para Normalized Difference Vegetation Index,
o que equivale em português a Índice de Vegetação da Diferença Normalizada. Serve para analisar
a condição da vegetação natural ou agrícola nas imagens geradas por sensores remotos. É
frequentemente usado para medir a intensidade de atividade da vegetação, enaltecendo altos
valores de pixel.
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Onde:
ρ λ = Reflexão planetária TOA
Ângulo de elevação do sol local. O ângulo de elevação do sol do centro da cena em graus é
θ SE =
fornecido nos metadados (SUN_ELEVATION).
Θ SZ = Ângulo do zênite solar local; θ SZ = 90 ° - θ SE
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Nota 01: O valor do seno do sun_elevation, deve ser calculado na calculadora em graus. Após
o cálculo na calculadora, inserir o valor com todas as casas decimais na formula.
O índice de vegetação por diferença normalizada é uma técnica aritmética de bandas que
tem como objetivo a identificação de perdas de vegetação na área de interesse. Para a realização
do cálculo do NDVI, é preciso calibrar as bandas espectrais envolvidas, ou seja, transformar os
níveis digitais de cinza (DN) para reflectância espectral apresentada pelo sensor, realizado no
passo anterior.
O índice de vegetação da diferença normalizada - NDVI utiliza a diferença da reflectância
entre a faixa do infravermelho próximo e a reflectância da faixa de visível. O NDVI é
constantemente utilizado para detecção de seca. Os valores do índice variam de -1 a 1, sendo
que quanto mais próximo de 1, mais densa é a vegetação e que o valor zero se refere aos pixels
não vegetados. O NDVI é o índice mais usado até hoje e reduz o efeito topográfico.
Neste passo, é realizada a subtração e a divisão como operadores aritméticos na extração de
informação espectral
1. A fórmula do NDVI a ser realizado neste passo é:
NDVI = (Banda Infra Vermelho – Banda Vermelho) / (Banda Infra Vermelho + Banda
Vermelho)
2. Considerando que estamos utilizando o sensor TM, do satélite Landsat 8, vamos
aplicar a fórmula do NDVI para o ano de 2018, com o resultado do ajuste de
reflectancia. No satélite Landsat 8, as bandas são:
NDVI = (Ref_Banda5 – Ref_Banda4)/(Ref_Banda5 + Ref_Banda4)
3. Para aplicar a fórmula, acesse a Calculadora Raster e insira a fórmula abaixo:
( "Ref_Band5@1" - "Ref_band4@1" ) / ( " Ref_Band5@1" + "Ref_band4@1" )
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