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PARA PESQUISADORES E
PROFISSIONAIS
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PRESSÃO
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BELO HORIZONTE
Este livro ou parte dele não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização escrita do Editor.
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CONSELHO EDITORIAL:
António Luiz Pinho Ribeiro, Beatriz Rezende Dantas, Carlos António Leite Brandão, Heloisa Maria Murgeí
Starling, Luiz Otávio Fagundes Amaral, Maria das Graças Santa Bárbara, Maria Helena Damasceno e Silva
Megale, Romeu Cardoso Guimarães, Wander Melo Miranda (Presidente)
SUPLENTES
Cristiano Machado Gontijo, Denise Ribeiro Soares, Leonardo Barci Castriota, Lucas José Bretãs dos
Santos, Maria Aparecida dos Santos Paiva, Maurílio Nunes Vieira, Newton Bignotto de Souza, Reinaldo
Martiniano Marques, Ricardo Castanheira Pimenta Figueiredo
CDD: 025.5
CDU: 025.5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO |7
3 Pesquisas em andamento
Bernadete Santos Campello 49
4 Encontros científicos
Bernadete Santos Campello 55
5 O periódico científico
Suzana Pinheiro Machado Mueller 73
11 Literatura cinzenta
Sandra Lúcia Rebel Gomes
Marília Alvarenga Rocha Mendonça
Clarice Muhlethaler de Souza 97
7 Relatórios técnicos
Bernadete Santos Campello 105
8 Publicações governamentais
Waldomiro Vergueiro 111
M Teses e dissertações
Bernadete Santos Campello 121
10 Traduções
Bernadete Santos Campello 129
"íliNormas técnicas
Maria Matilde Kronka Dias 137
m A patente
Ricardo Oriandi França 153
ff Literatura comercial
Eduardo Wense Dias
Bemadete Santos Campello 183
M* Revisões de literatura
Daisy Pires Noronha
Sueli Mara Soares Pinto Ferreira 191
ISiObras de referência
Eduardo Wense Dias 199
Uí Serviços de indexação e resumo
Beatriz Valadares Cendón 217
17* índices de citação
Daisy Pires Noronha
Sueli Mara Soares Pinto Ferreira 249
18 Guias de literatura
Paulo da Terra Caldeira 263
Mi A Internet
Beatriz Valadares Cendón 275
Anexo
índice 307
Sobre os autores
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MA Master ofArts
Documentação Agrícola
Network
I. Embora aqui considerados como fontes terciárias, os serviços bibliográficos são também
chamados de serviços secundários, com base em algumas classificações da literatura, cujos
autores consideram que há apenas dois tipos de fontes: primárias (a literatura propriamente
dita) e secundárias (os serviços bibliográficos).
Desde o desenvolvimento do modelo de Garvey e Griffith,
quase trinta anos atrás, houve um avanço enorme das tecnologias
da informação, que mudaram de maneira dramática alguns aspectos
da comunicação científica, oferecendo alternativas inovadoras para
cada ponto daquele modelo. Por exemplo, o uso do computador na
editoração e publicação de documentos tradicionais impressos pro-
piciou a emergência de bases de dados online e textos legíveis por
máquina; em seguida apareceram também periódicos inteiramente
eletrônicos. O computador pessoal ligado em rede abriu novas
possibilidades de comunicação pessoal — o correio eletrônico e
suas variações — enquanto as redes, especialmente a Internet, colocou
à disposição de pesquisadores formas de comunicação e divulgação
nunca antes sonhadas, oferecendo ainda possibilidades de conexão
entre textos, de busca, localização e aquisição de informação.
Em resumo, o modelo inicial proposto por Garvey e Griffith
já não representa tão bem o processo de comunicação científica
moderno. Todas as fases desse processo foram e continuam sendo
afetadas pelo emprego da tecnologia (CRAWFORD, HURT e
WELLER, 1996). O quadro geral está mudando e já se antevêem
formas de comunicação que provavelmente colocarão o periódico
tradicional em cheque, num futuro próximo.
As mudanças causadas pela tecnologia têm sido tão
abrangentes e inovadoras que até mesmo conceitos estabelecidos
como canais informais e canais formais são questionados por alguns
autores, que alegam já não ser possível distinguir com clareza as
diferenças entre eles. De fato, tornou-se difícil definir o que seja
comunicação formal e informal, documento primário ou secundário.
Dada a importância da literatura especializada para uma deter-
minada área de conhecimento, a sua identificação, coleta, organização
e preservação estão entre as responsabilidades mais importantes do
profissional da informação. Não é uma tarefa muito fácil pois, como
foi dito, o volume de publicações é muito grande e continua a crescer,
e os formatos em que ocorrem estão também em evolução, com-
plicando a identificação do material pertinente. Faltam instrumentos
de busca adequados e abrangentes, especialmente quando a questão
envolve pesquisas produzidas no Brasil.
Apesar de toda a evolução tecnológica — e mesmo por
causa dela — a necessidade de se conhecer as fontes e saber
identificar e promover o acesso à informação pertinente continua
sendo tão importante quanto sempre foi para os profissionais
que se dedicam ao atendimento do usuário. A finalidade deste
manual é contribuir para isso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOLLA PRICE, D. J. Little science, big science. New York: Columbia University
Press, 1993.