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Pim Iii

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE TECNOLOGIA DE GESTÃO DE RECUROS HUMANOS

ADRIANA BARBOSA DOS SANTOS

RA 1940836

GILSA VIEIRA LOPES DOS SANTOS

RA 1909709

LORENA VIEIRA TAVARES

RA 1909696

Rancho dos Queijos

Projeto Integrado Multidisciplinar II

PIÚMA – ES

2019
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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE TECNOLOGIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ADRIANA BARBOSA DOS SANTOS

RA: 1940836

GILSA VIEIRA LOPES DOS SANTOS

RA: 1909709

LORENA VIEIRA TAVARES

RA: 1909696

Rancho dos Queijos

Projeto Integrado Multidisciplinar II

Projeto Integrado Multidisciplinar


(PIM) II para obtenção do título de
Gestor de Tecnologia de Recursos
Humanos apresentado á
Universidade Paulista – UNIP

Orientador: Professor.

PIÚMA – ES

2019
3

RESUMO

Este estudo trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar II (PIM II),


referente ao projeto de pesquisa realizado no segundo bimestre do Curso
Gestão de Recursos Humanos da Universidade Paulista – UNIP – realizado na
cidade de Piúma, estado do Espirito Santo na empresa Rancho dos Queijos,
relativa às disciplinas Economia e Mercado, Matemática Aplicada e Recursos
Materiais e Patrimoniais e demonstra como é importante o conhecimento
teórico-prático das disciplinas elencadas, pois faz-se necessário atualmente
domínio do assunto para então aplicar o conhecimento adquirido em prol do
bom desenvolvimento da empresa, sendo que tais disciplinas estão
intrinsecamente ligadas em relação à sua utilização no dia a dia de qualquer
empresa que queira prosperar e isso poderá ser visto ao longo deste projeto.

Palavras Chaves: Economia e Mercado, Matemática Aplicada e Recursos


Materiais e Patromoniais.
4

ABSTRACT

This study is an Integrated Multidisciplinary Project II (PIM II), referring to the


research project carried out in the second bimester of the Human Resources
Management Course of Universidade Paulista - UNIP - held in the city of
Piúma, state of Espirito Santo, in the company Rancho of Cheese, on the
subjects of Economics and Market, Applied Mathematics and Material and
Patrimonial Resources, and demonstrates how important is the theoretical-
practical knowledge of the disciplines listed, since it is now necessary to master
the subject in order to apply the knowledge acquired in favor of good
development of the company, and such disciplines are intrinsically linked to
their day-to-day use of any company that wants to prosper and this can be seen
throughout this project.
5

Key Words: Economics and Market, Applied Mathematics and Material and
Patrimonial Resources.
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO...........................................................................................01

2.DESENVOLVIMENTO...............................................................................02

2.1- ECONOMIA E MERCADO....................................................................02

2.1.1-.............................................................................................................02
2.1.2-.............................................................................................................03
2.1.3-.............................................................................................................03
2.1.4- ............................................................................................................04

2.2- MATEMÁTICA APLICADA....................................................................06

2.2.1- Função Custo.....................................................................................06

2.2.2- Função Receita..................................................................................06

2.2.3- Função Lucro.....................................................................................07

2.2.4- Porcentagem.....................................................................................07

2.3- RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS.......................................07

2.3.1-............................................................................................................07
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................08
4.REFERÊNCIAS........................................................................................09
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1. INTRODUÇÃO

Neste PIM II, referente ao segundo Bimestre de 2019, do Curso Superior de


Gestão de Recursos Humanos diagnóstico da empresa
Rancho dos Queijos, identificando suas práticas de gestão baseadas nas
disciplinas Economia e Mercado, Matemática Aplicada e Recursos Materiais e
Patrimoniais.

Conforme nos foi ensinado recentemente através das matérias em questão do


curso de Recursos Humanos ,
atualmente questão de obrigação, não mais um diferencial, ela
ligada em todos os setores dentro da organização. A empresa eficiente
tem que pensar como manter o fluxo produtivo atendendo a demanda do
mercado e ao mesmo tempo estar focada nos processos e recursos
necessários -la ativa, garantindo matéria-prima para produzir e
vender.

Espera-se que ao fi
demonstrar como se pode melhorar a gestão de um negócio aplicando técnicas
corretas, métodos precisos, podendo então indicar através da ligação teórico-
prática o que se pode melhorar, o que pode ser alterado para aperfeiçoar o
negócio e mesmo apontar alternativas de melhorias no empreendimento.
2

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 – ECONOMIA E MERCADO

É fundamental para o empreendedor que se lança na aventura de montar e


operar uma empresa, que conheça os fundamentos básicos da Economia em
suas vertentes de microeconomia, macroeconomia e desenvolvimento
econômico e suas inter-relações com o mercado; as implicações entre oferta e
demanda, taxas de juros, controle da inflação, formação de preços, custos e
receitas, impostos, encargos incidentes sobre o lucro, etc.... Nos próximos
tópicos veremos algumas implicações econômicas no Brasil e seus reflexos
sobre a empresa pesquisada, Pharma Farmácia de Manipulação.4.1 Formas
de organização que prevaleceram no País até a data atual, situando a empresa
escolhida no contexto. Os sistemas econômicos de cada país se definem pelas
formas como cada sociedade se organiza politicamente, de sua cultura e suas
formas de troca, de produção de bens e serviços para a satisfação de suas
necessidades. No Brasil, historicamente se sucederam ciclos de exploração de
nossas riquezas naturais e extrativismo. Assim, tivemos os ciclos do pau-brasil,
da cana-de-açúcar e da mineração, onde a busca por esmeraldas e outros
minérios valiosos proporcionou a interiorização do homem bandeirante para os
territórios distantes do litoral, para o interior do brasil. Mais recente mene
tivemos o ciclo da cultura cafeeira, onde a agricultura dominava o cenário
nacional, com o surgimento dos chamados barões do café e da política café-
com-leite, que deslocava o poder político para os estados de São Paulo e
Minas Gerais. Encerrado o ciclo da cultura cafeeira, por excesso de oferta no
mercado internacional, Getúlio Vargas com seu projeto nacionalista inicia o
processo de industrialização do Brasil, focando fortemente na indústria
de base: Siderúrgica em Volta Redonda e a criação da Petrobrás. Juscelino
Kubistchek prossegue a industrialização atraindo empresas internacionais para
o Brasil, desenvolvendo a indústria automobilística com a alemã Volkswagen e
o famoso Fusca.
3

Casos isolados de empreendedorismo são notórios no Brasil Império, com o


Barão de Mauá no Rio de Janeiro e o coronel Delmiro Gouveia nas Alagoas. O
historiador Jorge Caldeira em sua obra História do Brasil com
Empreendedores, relata casos de empreendedorismo no Brasil-Colônia. Não
obstante as muitas intervenções estatais em nossa Economia, o Brasil tem se
mantido ao longo de sua história como um país de sistema capitalista, onde
predominam as livres forças de mercado, e as empresas podem se constituir
sob as mais diversas formas: empresas públicas, de economia mista, privadas,
de capital aberto ou fechado, sociedades empresariais por cotas de
responsabilidade limitada, empresas individuais, microempresas e mais
recentemente o empreendedor individual. Chegamos à primeira década dos
anos 2000 com nossa economia saneada, sem dívidas externa e com
a inflação sob controle e uma estabilidade trazida pelo plano Real nunca antes
experimentada pelo País. Nossa Pharma se insere nesse contexto de
oportunidades como uma empresa privada, sob a forma de sociedade
empresarial por cotas de responsabilidade limitada, com 08 anos de atuação
no mercado de farmácia de manipulação de medicamentos e cosméticos, com
sua marca consolidada e projetos de expansão para breve.4.2 Os fatores
responsáveis pela diversidade dos aspectos físicos e humanos do território
brasileiro e as consequências no ramo de atuação da empresa pesquisa da
Segundo Helena Brum Neto, na Revista Formação, nº. 15, volume I,
.178 ” recorte espacial brasileiro está imbuído de um processo
histórico/transformador, o qual reflete sua atual configuração, considerando o
seu nível de desenvolvimento ô ”. Ora, o Brasil, desde a sua
descoberta em 1500, foi prioritariamente colonizado pelo litoral. Assim foi como
Rio de Janeiro e tantas outras capitais brasileiras. Com as entradas e
bandeiras, no ciclo da mineração e escravização dos indígenas, houve a
expansão do povoamento do território nacional para o interior.

No aspecto humano o Brasil é de uma formação étnica multirracial desde a


sua origem. O europeu colonizador promoveu intensa miscigenação com os
indígenas nativos e posteriormente com o negro escravo africano, arrancado
4

de suas terras além-mar para prover a mão de obra do Brasil colônia e império
e estes entre si, fazendo surgir as figuras do mameluco, cafuzo, caboclo e
outros tipos étnicos folclóricos do Brasil, como a mulata. De certa forma o Brasil
privilegia os maiores centros de maior tradição pela antiguidade de seu
povoamento, como Rio de Janeiro e São Paulo, como centros irradiadores de
cultura e poder político, posto que nestes cantos do nosso território se
formaram os grandes conglomerados econômicos e financeiros, com inegável
peso na economia nacional. Foi necessário a Guerra de Canudos para que o
Brasil descobrisse, através das narrativas de Euclides da Cunha, as mazelas
de um Brasil esquecido e miserável no sertão nordestino brasileiro, porém forte
e altaneiro resistindo a um meio inóspito e adverso. Aos poucos o Brasil vai
conhecendo o Brasil e nossos diferenças regionais, nosso pluralismo étnico e
cultural se constitui numa riqueza aos olhos do mundo e o nosso país
dá exemplo de tolerância e convivência pacífica com adversidade. Nossa
pesquisada, a empresa Pharma Farmácia de Manipulação, situada na região
amazônica, se beneficia desse regionalismo territorial e humano. Prepara
linhas de cosméticos baseados em produtos naturais da região, a exemplo de
outras empresas, até de grande porte, como a Natura, por exemplo, de grande
apelo para exportação.4.3 O efeito da globalização no negócio, bem como o
papel do Estado nas atividades empresariais Quando o governo Vargas
implantou o processo de industrialização do Brasil, pretendia criar um modelo
de substituição das importações, gerando uma indústria nacional forte que
pudesse suprir satisfatoriamente o mercado interno. Esse cunho nacionalista
permeou nossas relações com o comércio internacional a ponto de criarmos
a reserva de mercado para os produtos de informática na década de 80. Nossa
economia foi taxada de “f ” e nossos produtos, por não sofrerem a
concorrência dos importados, em grande escala, foram sofrendo um processo
de obsolescência tecnológica, ao ponto do presidente Collor, em 1990, afirmar
que nossos carros eram “v ç ”.

Nesse período o governo promoveu mais fortemente o processo de abertura


econômica e uma desregulamentação dos mercados. De lá para cá a onda de
globalização que varreu o mundo tem se firmado e mostra que é uma realidade
que veio para ficar. O Brasil se inseriu muito bem nesse contexto internacional
5

e é parceiro comercial de importantes economias mundiais. No caso


particular de nossa empresa pesquisada entendemos como benéfica a
globalização, visto a possibilidade de novos mercados para exportação como
mencionamos no item anterior. Tratando sobre a intervenção Estatal na
atividade econômica, vemos que historicamente alterna momentos de maior ou
menor intervenção, conforme acorrente política e ideológica que está no poder.
A corrente liberal ou neo-
liberal é mais afeita a acreditar na “ ã v ív ” do mercado, teoria do
fundador da teoria econômica, Adam Smith, de que as forças do mercado, por
si só, com cada um buscando seu próprio interesse, ajustariam as coisas a
bom termo. Esta hipótese foi posta à prova na década dos anos 30, quando a
quebra da bolsa de valores de Nova York gerou desemprego em escala jamais
vista e uma queda brutal na atividade econômica. Nesse cenário, o Estado
interveio com medidas de regulamentação do mercado e programas de
elevação de gastos do governo, com o objetivo de provocar o aumento da
demanda agregada, emprego e renda. O sucesso de iniciativas como o New
Deal , programa de fomento do governo americano em resposta à crise dos
anos 30, e estudos do economista John Maynard Keynes (Teoria Geral do
emprego, juro e moeda), inseririam de vez o Estado na economia, que passou
a fornecer bens e serviços antes da alçada da iniciativa privada. Não obstante
uma onda privatista em vários países do mundo, inclusive o Brasil nos dois
mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso, o Estado não abre mão
das políticas de macroeconomia, intervindo nos mercados de bens e serviços,
mercado de trabalho, mercado financeiro e mercado cambial, fixando metas de
inflação e de controle de juros.

2.1.1 A Empresa

RANCHO DOS QUEIJOS LIMITADA EPP, é uma distribuidora, de médio


porte, voltada para o comércio de varejista de laticínios, casa de chá e
similares, mini mercado e lanchonete. A empresa é constituída por cotas partes
de responsabilidade limitada, com capital próprio, inscrita no CNPJ
:05.529.033.0001-47, foi fundada em 2003, para ser distribuidora dos produtos
6

PIF PAF, SADIA, SELITA, COFRIL, GODAN, PREDILECTA, SÃO ROQUE,


LIRA, PERDIGÃO em toda região Sudeste.

Com matriz em PIÚMA - ES e filial em Iconha – ES, a empresa conta


com a ajuda de mais de 20 colaboradores e uma frota de 5 veículos, visando
constantemente o atendimento com qualidade, tecnologia e rapidez a seus
clientes. O RANCHO DOS QUEIJOS é responsável pelo comércio e
distribuição de frios em geral, enlatados, embalagens, lanches e conservas e
embutidos.

Atuando com responsabilidade social, tem um programa de coleta e


reciclagem das embalagens de óleos, latas, papelão, promovendo o descarte
apropriado destes materiais, buscando impedir a poluição do meio ambiente,
através de parcerias com empresas especializadas.

Buscando cada vez mais a fidelização e agrado de seus clientes o


RANCHO DOS QUEIJOS implantou um processo de planejamento estratégico,
no qual foi definida a missão da empresa, que é: o bom atendimento e
comissão para aqueles funcionários que vendem a maior quantia de queijos.

2.1.2 Fornecedores, Produtos e Serviços

Para Kotler e Armstrong (1999), afirmam que se deve controlar a


disponibilidade e o prazo de entrega dos suprimentos, bem como a tendência
de preços, para que o cliente não seja prejudicado em relação aos produtos e
serviços oferecidos. Diante disso, pode-se dizer que, para uma empresa
corresponder às expectativas de seus clientes, o primeiro passo é a formação
de uma parceria com seus fornecedores. Afinal, caso o elemento fornecedor
desta cadeia saia da engrenagem, implicará em consequências diretas aos
clientes.

Com isso, o RANCHO DOS QUEIJOS utiliza-se da seguinte


classificação de prioridades para definir seus fornecedores: disponibilidade,
7

qualidade, agilidade de entrega e preço. Tal critério foi estabelecido devido a


empresa primar pela qualidade e dos seus produtos.

Assim podemos citar os seguintes fornecedores do RANCHO DOS


QUEIJOS:

PIF PAF -Presunto, salsicha, lasanha, apresuntado, batata palito, peito


de Frango, linguiça calabresa e bacon;

SADIA -Peito de peru, presunto, mortadela, linguiça e salsicha;

SELITA -Manteiga, requeijão, leite, doce de leite, queijo parmesão,


queijo minas e mussarela;

COFRIL -Presunto, linguiça, mortadela, linguiça calabresa, apresuntado,


bacon e lombinho defumado;

PREDILECTA -Molho de tomate, ketchup, goiabada, milho cozido,


mostarda, maionese, molho de pimenta, miojo e doces.

2.1.3 Clientes

CZINKOTA, 2001 relata que as empresas que detém altos níveis de


satisfação dos clientes, também parecem ter capacidade de se isolarem das
pressões competitivas. Frequentemente, os clientes estão dispostos a pagar
mais e ficar com uma empresa que satisfaça suas necessidades e desejos.

A visão de cada cliente sobre o valor do produto ou serviços que busca,


difere em cada um. Assim, ele reage de diferentes formas, desde não perceber
a importância de determinado serviço à sua empresa, até a valorizar itens que
nada melhorarão seu desempenho organizacional (COBRA, 1992). Cabe à
empresa atrair seus possíveis clientes e cativar os de fato, visto que todas
buscam a satisfação das necessidades e desejos dos consumidores.

Na visão do RANCHO DOS QUEIJOS, a qualidade de seus serviços


vem a ser o diferencial, ou seja, o fator que gera valor ao cliente. Na dinâmica
atual do mundo dos negócios, ela opta por uma margem de lucro menor em
8

favor da segurança do trabalho que desenvolve junto aos clientes. Assim os


principais clientes do RANCHO DOS QUEIJOS são:

Restaurantes e lanchonetes, atendendo a demanda na parte alimentícia:

RESTAURANTE E PIZZARIA AVENIDA, PIÚMA – ES;

BAR E LANCHONETE SABOREAR, PIÚMA – ES;

LANCHONETE LA CHAPA, PIÚMA – ES;

QUIOSQUES – PIÚMA / ANCHIETA – ES;

LANCHONETE BOM SABOR, ICONHA – ES;

LANCHONETE NOVO ESTILO, ICONHA – ES.

2.1.4 – Principais Concorrentes

De acordo com Oliveira (2002), a análise dos concorrentes decompõe


um aspecto da análise externa da organização. Ele acredita que seu
tratamento deve ser detalhado, pois seu produto final irá proporcionar a
identificação das vantagens competitivas da própria empresa e a dos
concorrentes. Ressalta, ainda, que as diversas opções de empresas que
ofertam produtos iguais ou similares no mercado, fazem com que os
consumidores se tornem cada vez mais exigentes em suas escolhas. Assim, a
empresa precisa se adaptar às novas exigências, a fim de se manter no
mercado e concorrer com outras organizações, permanecendo competitiva e
com boa saúde financeira.

A DCCO tem a certeza, que seus produtos e serviços não são os


mesmos das ditas concorrentes. Entretanto, se faz importante considerá-las,
uma vez que a percepção do cliente ainda não alcançou este ponto.

Na área de locação de geradores seus concorrentes são:

ATACADÃO, MULTI SHOW, SANTO ANTÔNIO, JUCY e DEDÉ.


9

Estes se destacam pelo menor preço de suas diárias, porém assistência


técnica e suporte, inferiores aos oferecidos pela DCCO, onde possui de uma
equipe altamente qualificada e com plantão 24hs aos seus clientes e
disponibilidade de diferentes tipos de potência, as mais variadas soluções para
geração de energia para atender qualquer tipo de necessidade do cliente.

2.2 MATEMÁTICA APLICADA

A matemática aplicada aos negócios é importante ferramenta de gestão.


Podemos, com seu uso, determinar custos de estoques, visando seu equilíbrio;
custos de produção, custos totais médios e marginais de produção, ponto de
equilíbrio para otimização do lucro. As funções matemáticas e seus respectivos
gráficos nos permitem prever comportamentos e calcular variáveis que auxiliam
na tomada de decisões. A grande variedade de softwares hoje disponíveis para
a área de gestão, incorporam em seus conteúdos as mais diversas ferramentas
da matemática, como as planilhas Excel e seus gráficos. Calculadoras
financeiras permitem com agilidade levantar elementos para a tomada de
decisões envolvendo custos financeiros, juros, prazos, capitais e montantes.
Não obstante todas as facilidades da tecnologia, que nos dispensam de
“f z contas de ç ” é importante que o gestor domine os princípios da
Matemática aplicada aos negócios e matemática financeira para uma correta
utilização dessas ferramentas e a tomada de decisões com propriedade e
qualidade.
Na empresa Rancho dos Queijos pudemos observar o uso intensivo de
planilhas Excel e da calculadora financeira HP 12, no cálculo de estoques
(demanda dependente), decisões de compras com juros nos parcelamentos, e
nas atividades administrativas de folha de pagamento, recolhimento de
impostos, projeções de vendas, custos de pedidos e vendas.
10

2.2.1 Função Custo

Para o cálculo do custo dos produtos são levados em consideração além dos
custos fixos tais como: energia elétrica, salários, impostos, comunicação,
aluguel, seguros e os custos variáveis.

2.2.2 Função Receita

A função Receita é calculada através do número de produtos vendidos no mês,


ou seja é a receita bruta das mercadorias entregues.

2.2.3 Função Lucro

A função lucro é calculada através da subtração da receita de faturamento


bruto os custos de produtos e mão de obra.

2.2.4 Porcentagem

A porcentagem é uma medida de razão com base 100. É um modo de


expressar uma proporção ou uma relação entre 2 valores (um é a parte e o
outro é o inteiro) a partir de uma fração cujo denominador é 100, ou seja, é
dividir um número por 100.Na empresa Rancho dos Queijos a porcentagem é
usado na compra e venda de mercadorias

2.3 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

2.3.1 Programa Mestre de Produção


O Programa Mestre de Produção é uma continuação do planejamento
agregado da produção, mas com um horizonte menor de planejamento,
normalmente o programa mestre de produção é um planejamento para os
próximos 2 a 6 meses, portanto é um plano de médio a curto prazo.
O programa mestre de produção é mais detalhado que o planejamento
agregado de produção, pois considera o mix de produtos a ser fabricado e não
11

somente o volume de produção, com isso o foco é direcionado à produção e às


necessidades do cliente quanto à quantidade e prazo de entrega no período.
Na empresa, os dados que são utilizados como entradas para
elaboração do plano mestre são originários das demandas (previsões, pedidos
de clientes, carteiras etc) e recursos (estoques, mão-de-obra, máquinas e
fornecedores).
Com esses dados os pedidos dos clientes são agrupados em lotes e
distribuídos durante as semanas e são determinas as quantidades de recursos
e capacidade que será necessário no período para atendimento das
necessidades do cliente. Além dos pedido de clientes, há ainda o planejamento
de materiais de clientes com estoques administrados pela Clopay do Brasil,
chamados de SMI (Supplier Management Invetory) “E A
F ” Kambam, onde a Clopay visualiza
diariamente o estoque do cliente e só envia material quando o estoque atinge o
ponto de reposição do produto. Esse sistema é utilizado para grandes clientes,
portanto devem ser mantidos estoques de materiais na empresa para atendê-
los.
Portanto, o PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção)
da empresa trabalha com dois ambientes de produção, a produção para
estoque (MTS – make-to-stock), onde os produtos são produzidos para
estoque para pedidos posteriores do cliente, ou expedição de material quando
houver ponto de reposição no estoque do cliente. E o outro ambiente é a
produção sob pedido (MTO – make-to-order), a produção é liberada após a
emissão do pedido pelo cliente. Para alguns clientes a produção só é liberada
após o pedido do cliente e para outros são produzidos estoques para pedidos
posteriores.
No primeiro caso, o planejamento trabalha com previsões que muitas
vezes apresentam erros ou variações de demandas, com isso pode haver
desperdícios de materiais ou de recursos, como o tempo de armazenagem, ou
falta de materiais. Na empresa, esse tipo de ambiente de PPCP agiliza o
atendimento ao cliente, pois eleva o nível de serviço ao cliente, mas há o risco
de produção de produtos que tenham baixa rotatividade em estoque, ou falte
material em estoque.
12

Enquanto o segundo ambiente, produção sob pedido é mais eficiente no


planejamento de materiais, pois o pedido é firme e com data de entrega
determinada, não há desperdícios. Mas como já ocorreu na Clopay do Brasil
esse tipo de ambiente dificulta em alguns casos o atendimento as
necessidades do cliente no tempo definido, pois não há produtos para pronta
entrega.
O segundo tipo de ambiente é mais utilizado em ambientes de produção
de empresas japonesas, onde são adotadas as filosofias Just-in-time e
Kanban.
O programa mestre de produção da empresa é uma interface entre a
manufatura e o mercado, onde são gerenciadas as disponibilidades de
produtos para entrega ao cliente.
Quanto a capacidade, o programa mestre de produção minimiza o tempo
de ociosidade das máquinas e o estoque excessivo. Apesar do programa
mestre ser elaborado mensalmente, diariamente ele é revisado para atender as
alterações de demandas.
O programa mestre da produção é realizado em uma planilha onde são
colocados os lotes de acordo com as capacidades e restrições de cada
máquina em relação a determinados produtos.
Por exemplo, alguns produtos só podem ser produzidos em
determinadas máquinas, portanto, os lotes desses produtos são alocados nas
máquinas com restrições de acordo com o prazo de atendimento ao cliente e
depois são alocados os lotes que podem ser produzidos em qualquer máquina,
mas é necessário analisar também em qual máquina a performance do produto
é melhor para aumentar a produtividade e não exceder a capacidade da
máquina com produtos que poderiam ser produzidos em outras máquinas.
O programa mestre da produção é elaborado para cada máquina e fica
disponível para a determinação de seqüência e período pela programação e
requisição de materiais através do MRP (Planejamento de Necessidades de
Materiais).
Devido o grande número de mudanças na demanda e pedido de
clientes, o programa mestre da produção da empresa abrange um período
curto, podendo ser de apenas algumas semanas.
13

Nessa etapa também são planejados os testes de desenvolvimento de


produtos ou matéria-prima para devida preparação e planejamento das
atividades com antecedência. Normalmente esses testes devem ser realizados
durante o dia e a semana útil.
Um programa mestre de produção bem elaborado auxilia no
planejamento das atividades da manufatura e das áreas de suporte.

2.3.2 Planejamento de Necessidades de Materiais


O Planejamento de Necessidades de Materiais, ou MRP (Material
Requirements Planning) é uma técnica para converter a previsão de demanda
de um item para uma programação de necessidades de materiais para
solicitação aos fornecedores.
Como dados de entradas para o Planejamento de Necessidades de
Materiais temos o programa mestre de produção, controle de estoques, lista de
materiais e programação da produção.
O programa mestre de produção e a programação de produção
informam quais produtos serão produzidos e em que período, essa informação
define quando pedir o material, quanto e quais materiais devem ser solicitados.
O controle de estoque é necessário para análise da quantidade de
material que será pedido, pois avalia a necessidade bruta e desconta a
quantidade em estoque, assim serão pedidos somente os materiais que não há
em estoque.
A lista de materiais contém as informações de composição do produto,
ou seja, quais materiais são utilizados para a produção de determinado
produto. Essa lista permite analisar quais materiais devem ser pedidos ao
fornecedor para a produção.
O Planejamento de Necessidades de Materiais, na Clopay do Brasil, é
elaborada após a conclusão do plano mestre de produção e da programação
de produção da semana seguinte. Normalmente, o MRP é realizado no meio da
semana.
Nessa planilha há todos os itens que serão produzidos na semana
seguinte com as respectivas quantidades, todos esses itens são explodidos em
necessidades de materiais. O procedimento para cálculo e as unidades
14

utilizadas para pedido das necessidades das principais matérias-primas estão


descritas na tabela 1.

Cálculo de Matéria-Prima

Matéria-Prima Unidade Procedimento para cálculo

Porcentagem de uso da resina na


Resina Kg
formulação do produto

Masterbatch
Porcentagem de uso do masterbatch
(resinas com Kg
na formulação do produto
pigmentos)

Divisão da quantidade total do lote


Tubos Pçs
com o peso de cada bobina

Divisão da quantidade total do lote


Tintas e Solventes Kg com a quantidade utilizada por cada
kg de material produzido

Tabela 1.

Após a explosão de necessidades de materiais, o MRP define quando


serão realizadas as datas de entregas dos materiais, conciliando com as datas
de produção definidos no programa mestre de produção e programação de
produção.
Para pedir a necessidade líquida, o MRP calcula as necessidades brutas
de material e desconta a quantidade em estoque, assim só serão pedidas as
quantidades de materiais que são necessários (necessidades líquidas).
Essas necessidades líquidas são processadas e requisitadas à área de
compras que realiza a negociação e compra dos materiais.
A explosão de materiais é realizada com base nos documentos com
estruturas dos produtos. Na Ficha Técnica do Produto é possível buscar a
formulação que está descrita detalhadamente na lista de formulações que é
15

controlada pela área de Processos e na Ficha também podemos buscar


informações do peso da bobina e código das matérias-primas.
O MRP da empresa é elaborado em todas as semanas sempre com
pedidos para as semanas seguintes, o lead time do fornecedor em média é de
7 dias.
Para alguns materiais como resinas e masterbatches, o Planejamento de
Necessidades de Materiais é realizado uma vez por mês com revisões
semanais com base no Forecast de Vendas, os pedidos são explodidos em
necessidades que são alocados também nas datas necessárias de entregas.
Pelo grande volume de materiais e por ter um lead time de entrega maior, os
fornecedores desses materiais exigem que sejam realizadas programações
mensais para planejamento de produção do fornecedor.
A programação mensal de necessidades de materiais também é
necessária, pois há contratos e negociações de preços com esses
fornecedores, assim com um volume maior de materiais a facilidade de
negociação e realização de compras estratégicas são maiores.
Atualmente, está sendo implantado na empresa um módulo de ERP para
MRP, do Logix, com isso o Planejamento de Necessidades de Materiais será
realizado pelo sistema integrado e também será possível calcular o lote
econômico de compra e minimizar os custos com compras.

2.3.3 Compras
A área de compras é subordinada à área de Supply Chain e se relaciona
com a área produtiva através de negociações de preço e prazo de materiais
com os fornecedores e também na emissão de pedidos.
A requisição de materiais produtivos é preenchida pela área de PPCP,
que emite a requisição para compras com as aprovações da gerência e se
necessário da diretoria.
Ao receber a requisição, a área de compras emite um pedido interno à
área de Recebimento e um pedido ao fornecedor.
O lead time de entrega do fornecedor varia de acordo com o tipo de
material, o lead time médio é de 7 a 10 dias. Por exemplo, para fornecimento
de tubos o lead time é de 5 a 7 dias.
16

Normalmente, no início de fornecimento de materiais, a área de compras


atua intensamente para definir contratos e negociações de preços e prazos.

As importações de materiais são de responsabilidade da área de


importação e exportação, portanto, a área de compras atua como suporte
dessa área para negociar preços dos produtos importados e acompanhar o
andamento das entregas. O lead time para importação varia entre 30 a 45 dias.
A gestão de fornecedores é de responsabilidade da área de compras
que acompanha o desempenho dos fornecedores baseado nas performances
de entrega, quantidade e qualidade de fornecimento. Com esse
acompanhamento a área de compras avalia o desempenho do fornecedor e
toma algumas decisões que pode resultar no corte de fornecimento do
fornecedor que apresenta desempenho baixo nas avaliações. Essas avaliações
são realizadas com regras definidas no procedimento de Desempenho e
Avaliação de Fornecedores.
A área de compras é uma área fundamental para suporte da produção,
pois ela negocia os fornecimentos de materiais produtivos e improdutivos para
a fábrica.
17

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A empresa por sua vez visa um melhor atendimento, para atingir uma
margem de lucro, porém necessidade de algumas adaptações para atingir ao
público com deficiência visual, auditiva cadeirantes e turistas estrangeiros.

Para isso notamos que a empresa precisa passar por treinamentos,


pessoas qualificadas e se adaptar na área da acessibilidade é excelente no
atendimento, mas visamos que ainda precisa dessas adaptações.
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4. REFERÊNCIAS

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. Rio de


Janeiro: LTC, 1999.

KOTTER, John P. Liderando mudanças. Rio de Janeiro: Campus; São Paulo:


Publifolha, 1999.

CZINKOTA, Michael R. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre:


Bookman, 2001.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1992.

OLIVEIRA, Djalma. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e


práticas. 19ed. São Paulo: Atlas, 2002.

PIMENTA, Comunicação Empresarial: Comunicação Interpessoal. Livro


texto – unip, pag 142, 2015.
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