Direito e Legislação Ambiental PDF
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MATERIAL DIDÁTICO
Impressão
e
Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
UNIDADE 1 – NOÇÕES BÁSICAS AO DIREITO AMBIENTAL ................................. 4
1.1 DIREITO AMBIENTAL: DEFINIÇÃO ............................................................................ 4
1.2 DIREITO AMBIENTAL NO BRASIL ............................................................................. 4
1.3 HISTÓRICO ........................................................................................................... 5
1.4 CONCEITOS IMPORTANTES .................................................................................... 8
1.4.1 MEIO AMBIENTE ................................................................................................. 8
1.4.2 BEM AMBIENTAL ................................................................................................ 8
1.4.3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...................................................................... 8
1.4.4 DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL ............................................................. 8
1.4.5 POLUIÇÃO ......................................................................................................... 8
1.4.6 POLUIDOR ......................................................................................................... 9
1.4.7 RECURSOS AMBIENTAIS ..................................................................................... 9
1.4.8 DIREITO AMBIENTAL ........................................................................................... 9
1.5 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL ....................................................................... 9
1.6 ÉTICA AMBIENTAL ............................................................................................... 14
1.7 CLASSIFICAÇÕES DO MEIO AMBIENTE ................................................................... 17
1.8 RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL .................................................................. 18
1.9 AÇÃO CIVIL PÚBLICA ........................................................................................... 21
1.10 PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NA PROBLEMÁTICA AMBIENTAL.............................. 24
1.11 DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA NA QUESTÃO AMBIENTAL ..................... 26
UNIDADE 2 – LEI 6.938/81....................................................................................... 29
2.1 SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE ............................................................... 31
2.2 CONSTITUIÇÃO FEDERAL E O MEIO AMBIENTE ....................................................... 33
UNIDADE 3 - LEGISLAÇÃO AMBIENTAL .............................................................. 38
3.1 RELAÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PRINCIPAL .................................................. 38
3.2 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO E AFINS ............................................................. 53
3.2.1. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ........................................................... 53
3.2.2. ÁREAS DE RESERVA LEGAL ............................................................................. 53
3.2.3 FAUNA ............................................................................................................ 54
3.2.4 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ........................................................................... 54
3.3 CRIMES AMBIENTAIS ........................................................................................... 57
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 68
3
INTRODUÇÃO
1
As Ordenações Filipinas, ou Código Filipino, é uma compilação jurídica que resultou da reforma do
código manuelino, por Filipe II de Espanha (Felipe I de Portugal), durante o domínio castelhano. Ao
fim da União Ibérica (1580-1640), o Código Filipino foi confirmado para continuar vigente em Portugal
por D. João IV.
2 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4717.htm que regula a ação popular
5
1.3 Histórico
No Século XXI, é fácil observar que a sobrevivência humana no planeta
esteve sempre condicionada à sua interação com o meio ambiente. Historicamente,
essa percepção nem sempre se deu de forma tão nítida como a que temos nos dias
de hoje, já que a primeira ideia de proteção da natureza foi concebida não pela
consciência de sua necessidade e utilidade na vida do homem, mas sim pelo temor
a Deus. Ao longo do tempo, com as descobertas e revoluções tecnológicas, adquire-
se o entendimento de que a preservação do meio ambiente como um todo é questão
primordial para a manutenção da vida na Terra.
Esse despertar ecológico é bastante recente, dado que até os anos 1960,
poluir era permitido. Espantoso também é o teor da Lei Federal 2.126/60 que definia
padrões para o lançamento de esgotos domésticos e industriais nos cursos d’água,
estabelecendo o prazo de um ano para que as prefeituras com mais de 10 mil
habitantes e indústrias se adequassem às absurdas exigências. Mesmo assim,
alguns passos importantes foram dados, como a edição do Código Florestal
abordando conceitos utilizados ainda hoje.
A relação homem-natureza foi consagrada em 1972 na Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, que reuniu representantes de diversos
países para discutirem a responsabilidade de cada um na busca da implementação
de um modelo que levasse em conta a grave crise ambiental, econômica e social
pelo qual a humanidade passava. No entanto, os representantes brasileiros, na
contramão daquela tendência, afirmaram que em nosso território a poluição era bem
vinda, por gerar o tão almejado desenvolvimento industrial, fato que foi amplamente
criticado pela comunidade internacional.
No Brasil, algumas medidas foram tomadas para mitigar a postura adotada,
mas é certo que o marco inicial se deu com a Lei da Política Nacional do Meio
Ambiente de 1981 (Lei nº 6.938/81), ainda vigente, substituindo a antiga legislação
antes setorizada. A referida lei instituiu o SISNAMA – Sistema Nacional de Meio
Ambiente (art. 6), visando harmonizar o desenvolvimento socioeconômico e o meio
ambiente, mediante a adoção de condições para o desenvolvimento sustentável, ou
seja, explorando os recursos naturais conscientemente, de acordo com os
interesses da segurança nacional, garantindo principalmente à proteção da
dignidade da vida humana. Posteriormente, a Constituição da República consagra
esse entendimento, ao dedicar pela primeira vez um capítulo ao meio ambiente. E
mais, busca nossa Lei Maior preservar não só o bem jurídico vida, como também a
sadia qualidade de vida em um ambiente ecologicamente equilibrado, minimizando
os riscos para as presentes e futuras gerações.
Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem
Brundtland para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento. Burtland foi uma escolha natural para este papel, à medida que
sua visão da saúde ultrapassa as barreiras do mundo médico para os assuntos
ambientais e de desenvolvimento humano. Em abril de 1987, a Comissão
Brundtland, como ficou conhecida, publicou um relatório inovador, “Nosso Futuro
7
1.4.5 Poluição
Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades, que ou
indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem
condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente
a biota7; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem
matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
(Conceito extraído do Art. 3, § I, da Lei 6.938/81 da Política Nacional do Meio
Ambiente).
7
Biota representa o conjunto de todos os seres vivos de uma determinada região.
9
1.4.6 Poluidor
Pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental (Conceito extraído
do Art. 3, § IV, da Lei 6.938/81 da Política Nacional do Meio Ambiente).
1.4.7 Recursos Ambientais
A atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o
mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora
(Conceito extraído do Art. 3, § V, da Lei 6.938/81 da Política Nacional do Meio
Ambiente).
- Art. 216, § 2º, da CF: disciplina o patrimônio cultural, traz especificamente que
“cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação
governamental e as providências para franquear a sua consulta a quantos dela
necessitem”.
- Lei 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente): prevê a divulgação de dados e
informações ambientais para a formação de consciência pública sobre a
necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico (art.
8
Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=60
12
4º, V). No art. 9º, XI, diz que entre os instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente está a garantia da prestação de informações relativas ao meio ambiente,
obrigando-se o Poder Público a produzi-las quando inexistentes, inclusive.
- Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor): traz a obrigação de informação
em vários de seus artigos.
- Lei 8.974/959 (Lei da Biossegurança): está previsto que os órgãos responsáveis
pela fiscalização dos Ministérios envolvidos na temática e ali citados devem
“encaminhar para publicação no Diário Oficial da União, resultado dos processos
que lhe forem submetidos a julgamento, bem como a conclusão do parecer técnico”.
(art. 7º VIII).
- Lei 9.433/9710 (Política Nacional de Recursos Hídricos): estabelece como um de
seus instrumentos, o sistema de informações sobre os recursos hídricos (art. 5º).
- Lei 7.661/9811 (Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro): determina em seu art.
8º que os dados e as informações resultantes do monitoramento exercido sob
responsabilidade Municipal, Estadual ou Federal na Zona Costeira, comporão o
Subsistema Gerenciamento Costeiro, integrante do Sistema Nacional de Informação
sobre o Meio Ambiente – SINIMA.
- Agenda 21, capítulo 40: determina, em suma, que no processo do desenvolvimento
sustentável, tanto o usuário, quanto o provedor de informação devem melhorar a
disponibilidade da informação.
- Decreto 2.51912, de 1998: a Convenção sobre Diversidade Biológica aderida pelo
Brasil pelo citado decreto prevê (art. 17º) a obrigatoriedade do intercâmbio de
informações, disponibilizando-as ao público.
- Dec. 2.741, de 199813: na Convenção Internacional de Combate à Desertificação,
determina a divulgação das informações obtidas nos trabalhos científicos sobre a
temática (art. 18).
às profissões, não havendo mais uma ética universal. Dessa forma, passamos por
uma crise ética e moral, faltando uma orientação ética geral.
Como ciência da moral, a ética como conhecemos está relegada a um plano
inferior social, deixando de ser uma orientadora do comportamento humano como
dantes. Uma nova forma de relação ética vem surgindo, como pretendemos
demonstrar, ante a degradação ambiental em larga escala e o desenvolvimento
científico, o qual vem desvendando a origem do homem, tirando-o do pedestal de
espécie superior.
Toda a sociedade é responsável pela degradação ambiental, pois o rico polui
com sua atividade industrial, comercial, entre outras; o pobre polui por falta de
condições econômicas de viver condignamente e por falta de informações, já que a
maioria é semi-analfabeta; e o Estado polui por falta de informações ecológicas de
seus administradores, gerando uma política desvinculada dos compromissos com o
meio ambiente.
Somando isso aos novos conhecimentos científicos que concluem que o
homem faz parte da natureza, como vemos, por exemplo, na teoria evolucionista de
Darwin, pela qual a raça humana tem origem no mesmo ancestral dos grandes
macacos e evolui como todos os demais seres viventes. E, ainda, a Teoria de Gaia
de Lovelock para a qual a Terra, Gaia, é um ser vivo que pulsa em vida plena com
todos os seus seres, incluindo o homem, em igualdade de condições, surgiu a
necessidade do ser humano rever a sua ação predatória e, consequentemente, seu
comportamento integral, fazendo com que a visão antropocêntrica que rege a
conduta humana, tendo o homem como o centro do universo, comece a perder
força.
Ética antropocêntrica: a ética antropocêntrica, defendida principalmente por
Kant, que orientou e deu base para as doutrinas posteriores, estuda o
comportamento social do homem entre si, levando-o a condição de espécie superior
pela razão, perde campo para uma nova visão: a visão ecocêntrica.
Ética ecocêntrica: essa nova visão ecocêntrica que podemos definir como o
homem centrado em sua casa – “oikos” = casa em grego –, ou seja, o homem
centrado no tudo ou no planeta como sua morada, permite o surgimento de uma
ética que estuda também o comportamento do homem em relação à natureza global;
com ela, o ser humano passa a entender melhor a sua atuação e responsabilidade
para com os demais seres vivos. Então, surge a necessidade de uma nova forma de
16
Previsão Legal:
Decreto-Lei nº 79.437/7718: promulgou a Convenção Internacional sobre
Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo.
Lei nº 6.453, de 17 de outubro de 1977: trata da responsabilidade civil por
danos nucleares, prevendo em seu artigo 4º que “será exclusiva do operador da
instalação nuclear, nos termos desta Lei, independentemente da existência de culpa,
a responsabilidade civil pela reparação de dano nuclear causado por acidente
nuclear”.
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981: lei na Política Nacional do Meio
Ambiente, artigo 14, § 1º:
19
Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1).
25
Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc96.htm).
35
Competência Comum
O Art. 23 concede à União, Estados, Municípios e o Distrito Federal
competência comum, pela qual os entes integrantes da federação atuam em
cooperação administrativa recíproca, visando alcançar os objetivos descritos pela
própria Constituição. Nesse caso, prevalecem as regras gerais estabelecidas pela
União, salvo quando houver lacunas, as quais poderão ser supridas, por exemplo,
pelos Estados, no uso de sua competência supletiva ou suplementar.
Competência Concorrente
Implica no estabelecimento de moldes pela União a serem observados pelos
Estados e Distrito Federal.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
VI- florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e
dos recursos naturais, proteção ao meio ambiente e controle da poluição;
VII- proteção ao patrimônio histórico, artístico, turístico e paisagístico;
VIII- responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, turístico e paisagístico.
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á
a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados.
§3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão
competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia
da lei estadual, no que lhe for contrário.
Competência Municipal
A Constituição estabelece que mediante a observação da legislação Federal e
Estadual, os municípios podem editar normas que atendam à realidade local ou até
mesmo preencham lacunas das legislações Federal e Estadual (Competência
Municipal Suplementar).
Art. 30. Compete aos Municípios:
I- legislar sobre assuntos de interesse local;
II- suplementar a legislação Federal e a Estadual no que couber.
38
Agricultura
Lei nº 6.894, de 16.2.80 – dispõe sobre a inspeção e a fiscalização da
produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou
biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas, destinados à
agricultura, e dá outras providências. Regulamentada pelo Decreto nº 86.955, de
18.2.82.
Lei nº 7.802, de 11.7.89 – dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a
produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a
comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação,
o destino final dos resíduos e embalagem, o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras
providências. Regulamenta pelo Decreto nº 98.816/90.
Lei nº 8.171, de 17.1.91 – dispõe sobre a política agrícola.
Lei n° 9.272, de 03.05.96 – acrescenta incisos ao Artigo 30 da Lei 8.171, de
17 de Janeiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola.
Lei nº 9.974, de 6.6.00 – altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que
dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem,
o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a
utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o
registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus
componentes e afins, e dá outras providências.
Decreto nº 3.550, de 27.7.00 – dá nova redação a dispositivos do Decreto nº
98.816, de 11 de janeiro de 1990, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a
39
Água
Decreto nº 23.777, de 23.1.34 – regulariza o lançamento de resíduo industrial
das usinas açucareiras nas águas pluviais.
Decreto nº 24.643, de 10.07.34 – decreta o Código de Águas.
Decreto-lei nº 3.094, de 05.03.41 – dispõe sobre as fontes de águas minerais,
termais e gasosas.
Decreto-lei nº 3.763, de 25.10.41 – consolida disposições sobre águas e
energia elétrica, e dá outras providências.
Decreto-lei nº 7.841, de 08.08.45 – código de Águas Minerais.
Lei n° 3.824, de 23.11.60 – torna obrigatória a destoca e consequente limpeza
das bacias hidráulicas, dos açudes, represas ou lagos artificiais.
40
Amianto
Lei nº 9.055, de 01.06.95 – disciplina a extração, industrialização, utilização,
comercialização e transporte do asbesto/amianto e dos produtos que o contenham,
bem como das fibras naturais e artificiais, de qualquer origem, utilizadas para o
mesmo fim, e dá outras providências.
41
Ar
Resolução CONAMA nº 3/1990 – estabelece os padrões de qualidade do ar
no Brasil.
Biossegurança/ Biodiversidade
Decreto nº 2.519, de 16.3.98 – promulga a Convenção sobre Diversidade
Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 5 de junho de 1992.
Decreto nº 4.284, de 26.06.02 – institui o Programa Brasileiro de Ecologia
Molecular para o Uso Sustentável da Biodiversidade da Amazônia – PROBEM, e dá
outras providências.
Decreto nº 4.339, de 22.08.02 – institui princípios e diretrizes para a
implementação da Política Nacional da Biodiversidade.
Lei nº 11.105, de 24.3.2005 – regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art.
225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de
fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados –
OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS,
reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre
a Política Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro
de 1995, e a Medida Provisória nº 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º,
6º, 7º, 8º, 9º, 10º e 16º da Lei nº 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras
providências.
Biotecnologia/Engenharia Genética
Decreto nº 2.929, de 11.1.99 – promulga o Estatuto e o Protocolo do Centro
Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia, adotados em Madri, em 13 de
setembro de 1983, e em Viena, em 4 de abril de 1984, respectivamente, e assinados
pelo Brasil, em 5 de maio de 1986.
Decreto nº 3.945, de 28.09.01 – define a composição do Conselho de Gestão
do Patrimônio Genético e estabelece as normas para o seu funcionamento,
mediante a regulamentação dos arts. 10, 11, 12, 14, 15, 16, 18 e 19 da Medida
Provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001, que dispõem sobre o acesso ao
patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a
repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para
sua conservação e utilização, e dá outras providências.
42
Crimes ambientais
Lei nº 9.456, de 28.4.97 – institui o direito de proteção de cultivares, e dá
outras providências.
Lei nº 9.605, de 13.2.98 – dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Decreto nº 3.179, de 21.9.99 – dispõe sobre a especificação de sanções
aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Lei nº 13.052, de 8 de dezembro de 2014 – altera o art. 25 da Lei nº 9.605, de
12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências, para determinar que animais apreendidos sejam libertados
prioritariamente em seu habitat e estabelecer condições necessárias ao bem-estar
desses animais.
Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006 – dispõe sobre a utilização e
proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências.
Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 – regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I,
II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza, e dá outras providências.
43
Cultura
Lei nº 8.313/91 (Lei Rouanet) – restabelece princípios da Lei n° 7.505, de 2 de
julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac); e dá outras
providências.
Lei nº 8.685/93 – cria mecanismos de fomento à atividade audiovisual; e dá
outras providências.
Desertificação
Decreto nº 2.741, de 20.08.98 – promulga a Convenção Internacional de Combate à
Desertificação nos Países Afetados por Seca Grave e/ou Desertificação,
particularmente na África.
Direito Espacial
Lei nº 9.994, de 24.07.00 – institui o Programa de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico do Setor Espacial; e dá outras providências.
Ecoturismo
Lei n° 6.513, de 20/12/77 – dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de Locais
de Interesse Turístico; sobre o inventário com finalidades turísticas dos bens de
valor cultural e natural.
44
Educação Ambiental
Lei nº 9.795, de 27.4.99 – dispõe sobre a educação ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental; e dá outras providências.
Decreto nº 4.281, de 25.06.02 – regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental; e dá outras
providências.
Energia Elétrica
Lei nº 10.847, de 15.03.04 – autoriza a criação da Empresa de Pesquisa
Energética – EPE; e dá outras providências.
Estatuto da Cidade
Lei nº 10.257, de 10.7.01 – regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana; e dá outras providências.
Estatuto da Terra
Lei nº 4.504, de 30.11.64 – dispõe sobre o Estatuto da Terra; e dá outras
providências.
Fauna
Decreto nº 24.645, de 10.7.34 – dispõe sobre maus tratos em animais.
Decreto nº 28.524, de 18.08.50 – promulga a Convenção Internacional para a
Regulamentação da Pesca da Baleia e o Regimento anexo à mesma, assinados em
Washington, em 2 de dezembro de 1946.
Decreto nº 46.873, de 16.09.59 – promulga o Protocolo Adicional à
Convenção Internacional para a Regulamentação da Pesca da Baleia, entre os
Estados Unidos do Brasil e outros países, assinado em Washington, em 4 de
dezembro de 1956.
Lei nº 5.197, de 31.1.67 – dispõe sobre a proteção à fauna.
Decreto-Lei nº 221, de 28.2.67 – dispõe sobre a proteção e estímulo à pesca.
Decreto nº 63.234, de 12.09.68 – institui o “Dia da Ave”, e dá outras
providências.
45
Geral
Decreto nº 58.054, de 23.03.66 – promulga a Convenção para a proteção da
flora, fauna e das belezas cênicas dos países da América.
Decreto nº 80.978, de 12.12.77 – promulga a convenção relativa à proteção
do patrimônio mundial, cultura e natural, de 1972.
Decreto nº 86.028, de 27.05.81 – institui em todo o Território Nacional a
Semana Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências.
47
Índios
Lei nº 5.371, de 05.12.67 – autoriza a instituição da “Fundação Nacional do
Índio”, e dá outras providências.
Lei n° 6.001, de 19.12.73 – dispõe sobre o Estatuto do Índio.
Decreto nº 1.141, de 19.05.94 – dispõe sobre as ações de proteção
ambiental, saúde e apoio às atividades produtivas para as comunidades indígenas.
Decreto nº 1.775, de 08.01.96 – dispõe sobre o procedimento administrativo
de demarcação das terras indígenas, e dá outras providências.
Decreto nº 3.799, de 19.04.01 – altera dispositivos do Decreto nº 1.141, de 19
de maio de 1994, que dispõe sobre as ações de proteção ambiental, saúde e apoio
às atividades produtivas para as comunidades indígenas.
Informação Ambiental
Lei nº 10.650, de 16.04.03 - dispõe sobre o acesso público aos dados e
informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sisnama.
Mar
Lei n° 2.419, de 10.02.55 – institui a Patrulha Costeira, e dá outras
providências.
Lei nº 7.542, de 26.09.86 – dispõe sobre a pesquisa, exploração, remoção e
demolição de coisas ou bens afundados, submersos, encalhados e perdidos em
águas sob jurisdição nacional, em terreno de marinha e seus acrescidos e em
48
Mudanças Climáticas
Decreto nº 3.515, de 20.06.00 – cria o Fórum Brasileiro de Mudanças
Climáticas, e dá outras providências.
Decreto nº 6.263, de 21.11.2007 – institui o Comitê Interministerial sobre
Mudança do Clima – CIM, orienta a elaboração do Plano Nacional sobre Mudança
do Clima, e dá outras providências.
Lei nº 12.187/2009 – institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima –
PNMC, e dá outras providências.
Decreto nº 7.390/2010 – regulamenta a PNMC; estabelece os planos setoriais
de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas.
Ozônio
Decreto Legislativo nº 91, de 15.12.89 – aprova os textos da Convenção de
Viena para a Proteção da Camada de Ozônio, de 1985, e do Protocolo de Montreal
sobre Substâncias que destroem a Camada de Ozônio, de 1987.
Decreto nº 99.280, de 06.06.90 – promulgação da Convenção de Viena para a
Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que
Destroem a Camada de Ozônio.
Decreto nº 181, de 24.07.91 – promulga os Ajustes ao Protocolo de Montreal
Sobre Substâncias que destroem a Camada de Ozônio, de 1987.
49
Parcelamento do Solo
Lei n° 6.766, de 19.12.79 – dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano, e
dá outras providências.
Pesca
Decreto-Lei nº 221, de 28.2.67 – dispõe sobre a proteção e estímulo à pesca.
Lei n° 7.643, de 18.12.87 – proíbe a Pesca de Cetáceos nas Águas
Jurisdicionais Brasileiras, e dá outras providências.
Decreto nº 1.694, de 13.11.95 – cria o Sistema Nacional de Informações da
Pesca e Aquicultura – SINPESQ, e dá outras providências.
Decreto nº 2.840, de 10.11.98 – estabelece normas para operação de
embarcações pesqueiras nas águas sob jurisdição brasileira, e dá outras
providências.
50
Poluição
Decreto-Lei nº 1.413, de 14.08.75 – dispõe sobre o controle da poluição do
meio ambiente provocada por atividades industriais.
Decreto nº 76.389, de 03.10.75 – dispõe sobre as medidas de prevenção e
controle da poluição industrial de que trata o Decreto-Lei 1.413, de 14 de agosto de
1975, e dá outras providências.
Decreto Legislativo nº 74, de 30.09.76 – aprova o texto da Convenção
Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por
Óleo.
Decreto nº 79.437, de 28.03.77 – promulga a Convenção Internacional sobre
Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo, 1969.
Decreto nº 83.540, de 04.06.79 – regulamenta a aplicação da Convenção
Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por
Óleo, de 1969, e dá outras providências.
Decreto nº 87.566, de 16.09.82 – promulga o texto da Convenção sobre
Prevenção da Poluição Marinha por Alijamento de Resíduos e Outras Matérias,
concluída em Londres, em 29 de dezembro de 1972.
Lei nº 8.723, de 28.10.93 – dispõe sobre a redução de emissão de poluentes
por veículos automotores, e dá outras providências.
51
Processual
Lei n° 1.533, de 31/12/51 – Mandato de Segurança.
Lei n° 4.717, de 29/06/65 – Ação Popular.
Lei n° 7.347, de 24/07/85 – Ação Civil Pública.
Queimadas
Decreto nº 2.661, de 8.7.98 – regulamenta o artigo 27 da Lei nº 4.771/65.
Lei nº 9.605, de 13.2.98 – dos crimes ambientais, arts.14 e 15.
Lei nº 12.651, de 2012 – institui o novo Código Florestal. Dispõe sobre a
proteção da vegetação nativa.
Saneamento
Lei n° 5.318, de 26.09.67 – institui a Política Nacional de Saneamento e cria o
Conselho Nacional de Saneamento.
52
Segurança Nuclear
Lei nº 6.453, de 17 de outubro de 1977 - Dispõe sobre a responsabilidade civil
por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com
atividades nucleares, e dá outras providências.
Decreto nº 2.648, de 01.07.98 – promulga o Protocolo da Convenção de
Segurança Nuclear, assinada em Viena, em 20.09.1994.
Solo
Lei nº 6.766, de 19.12.79 – dispõe sobre parcelamento do solo urbano.
Lei nº 7.876, de 13.11.89 – institui o Dia Nacional da Conservação do Solo a
ser comemorado, em todo o País, no dia 15 de abril de cada ano.
Lei nº 10.257, de 10.07.01 – regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana, e dá outras providências.
Taxas Ambientais
Lei nº 9.960, de 28.1.00 – institui a Taxa de Serviços Administrativos – TSA,
em favor da Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, estabelece
preços a serem cobrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA, cria a Taxa de Fiscalização Ambiental – TFA.
Terceiro Setor
Lei nº 9.790, de 23.3.99 – dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.
53
3.2.3 Fauna
Conjunto de espécies animais que vivem num determinado país ou região,
entendendo-se que fauna silvestre não significa exclusivamente a fauna encontrada
na selva, pois o marco referencial legal para diferenciar fauna doméstica da não
domesticada, foi “a vida natural em liberdade” ou “fora do cativeiro”, segundo o
estabelecido na lei que caracterizou a fauna a ser protegida como os animais que
vivem naturalmente fora do cativeiro (art. 1º da Lei 5.197/67).
Competência para Legislar Sobre Fauna: a Constituição Federal inseriu o
tema “fauna” na competência concorrente da União e dos Estados (art. 24, VI da
CF/88). A Lei 9.605/98 definiu com espécies de fauna silvestre todos aqueles
pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou
terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos
limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. (art. 29, § 3 º da Lei
9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais).
conservação são criadas por ato do Poder Público. Nada impede, contudo, que se
utilize à lei, como instrumento para sua criação.
Unidades de Conservação
Lei nº 9.985, de 18.6.00 – regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e dá
outras providências.
Decreto nº 4.340, de 22.08.02 – regulamenta artigos da Lei 9.985, de 18 de
julho de 2.000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação
da Natureza – SNUC, e dá outras providências.
essa seria uma forma de tentar recuperá-la incentivando uma entidade da área.
Inclusive entendemos que a entidade que iniciou o processo ou que participou com
informações deve ter preferência da justiça para receber o auxílio do réu.
As multas administrativas ficaram bem mais inibidoras, pois podem chegar a
R$ 50 milhões (art. 75), bem como autoriza a sua lavratura por funcionários de
órgãos ambientais oficiais (art. 70), o que termina a dúvida quanto à
constitucionalidade de sua aplicação por agente ambiental.
Esses são alguns dos principais pontos a destacar na Lei dos Crimes
Ambientais, que define os crimes e as infrações administrativas contra o meio
ambiente, faltando agora à sociedade assimila-la para que se diminua a degradação
ambiental, juntamente com as autoridades competentes que têm a responsabilidade
de aplicá-la efetivamente.
Espaços Territoriais Especialmente Protegidos (CF, art. 225, § 1º, III), que são
as Reservas Biológicas, Reservas Ecológicas, Estações Ecológicas, Parques
Nacionais, Estaduais e Municipais, Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais,
Área de Proteção Ambiental, Áreas de Relevante Interesse Ecológico e Reservas
Extrativistas.
Patrimônio Nacional (CF, art. 225, § 4º), sendo a Floresta Amazônica, Mata
Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato-Grossense e Zona Costeira.
No Brasil, pela existência de grande diversidade de vegetação, há uma
divisão da flora em quatro tipos:
- Formações Vegetais;
- Formações Complexas;
- Formações Herbáceas;
- Formações Litorâneas.
Uma das inovações é a punição à pessoa jurídica que cometer qualquer dos
crimes tipificados na Lei de Crimes Ambientais. A pessoa jurídica infratora submeter-
se-á às penas de multa, restritivas de direitos (suspensão parcial ou total das
atividades; interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; proibição de
contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou
doações) e prestação de serviços à comunidade (custeio de programas e de
projetos ambientais; execução de obras de recuperação de áreas degradadas;
contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas).
Crimes Juninos-Balões
A importantíssima e muito mencionada Lei 9.605/98, sobre condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, estabelece no art. 42 que fabricar, vender,
transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais
formas de vegetação é crime contra a flora, com pena de um a três anos de
detenção e/ou multa. Essa multa, conforme o art. 59 do decreto nº 6.514, de 22 de
julho de 2008, é de mil a dez mil reais por unidade. No caso de reincidência, o valor
pode ser triplicado.
A proibição contra soltura de balões é antiga e também constou do Cód.
Florestal de 1965, art. 26, “f”, como contravenção e já estava capitulada na Lei das
Contravenções Penais de 1941, parágrafo único do art. 28, junto com outras
infrações contra a incolumidade pública.
Assim, o que antes era só contravenção penal, agora é crime mesmo, sendo
justa a aplicação de sanções severas, diante dos grandes riscos e prejuízos que os
balões juninos indiscutivelmente podem provocar, especialmente na época da seca.
Há até uma nota oficial de alerta do Ministério da Aeronáutica (atual Comando da
Aeronáutica) para os pilotos, principalmente estrangeiros, que não conhecem e se
assustam com esse perigoso folclore. Isso porque, na capital paulista, a área de
maior incidência desses crimes é a zona norte, nas proximidades dos Aeroportos de
Guarulhos e de Marte. As autoridades desse setor chamam os balões de “objetos
voadores não tripulados” e muitos deles carregam fogos de artifício, ampliando os
riscos para o ambiente e para as pessoas. Portanto, balão é caso de polícia!
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REFERÊNCIAS
Básicas
MARCHESAN, Ana Maria Moreira; STEIGLEDER, Annelise Monteiro; CAPPELLI,
Sílvia. Direito Ambiental. 7 ed. São Paulo: Verbo Jurídico, 2013. 414 p.
Complementares
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 4 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2000
COPOLA, Gina. Elementos de Direito Penal. 1 ed. São Paulo: Temas e Ideias, 2003.
256p.
FIORI, Ana Maria; LARA, Graça; JARDIM, Simone Silva. Anos de PNMA – A lei que
implantou nossa política ambiental atinge a maturidade (2006). Disponível em:
http://www.ambientelegal.com.br/25-anos-a-lei-que-implantou-nossa-politica-
ambiental-atinge-a-maturidade/
JESUS, Damásio E. Direito Penal - parte geral. 36 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
807p.
LUSTOSA, Maria Cecília Junqueira et al. Política ambiental. In: MAY, Peter H.,
LUSTOSA, Maria Cecília Junqueira e VINHA, Valéria da (orgs). Economia do meio
ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro, Elsevier, 2003.
SILVA, Bruno Campos. Direito Ambiental: Enfoques Variados. 1 ed. Rio de Janeiro:
Lemos & Cruz, 2004. 640 p.
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 10 ed. São Paulo:
Malheiros, 2013. 374p.
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. 3 ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
69
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Tutela Penal do Meio Ambiente. 4 ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. 14 ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 1993.