E Book Administracao Empreendedorismo e Inovacao 4
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E Book Administracao Empreendedorismo e Inovacao 4
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Conselho Editorial
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Profª Drª Adriana Demite Stephani – Universidade Federal do Tocantins
Prof. Dr. Álvaro Augusto de Borba Barreto – Universidade Federal de Pelotas
Prof. Dr. Alexandre Jose Schumacher – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso
Prof. Dr. Antonio Carlos Frasson – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
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Prof. Dr. Deyvison de Lima Oliveira – Universidade Federal de Rondônia
Prof. Dr. Edvaldo Antunes de Faria – Universidade Estácio de Sá
Prof. Dr. Eloi Martins Senhora – Universidade Federal de Roraima
Prof. Dr. Fabiano Tadeu Grazioli – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Prof. Dr. Gilmei Fleck – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Profª Drª Ivone Goulart Lopes – Istituto Internazionele delle Figlie de Maria Ausiliatrice
Prof. Dr. Julio Candido de Meirelles Junior – Universidade Federal Fluminense
Profª Drª Keyla Christina Almeida Portela – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso
Profª Drª Lina Maria Gonçalves – Universidade Federal do Tocantins
Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Prof. Dr. Marcelo Pereira da Silva – Universidade Federal do Maranhão
Profª Drª Miranilde Oliveira Neves – Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Profª Drª Paola Andressa Scortegagna – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Rita de Cássia da Silva Oliveira – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Sandra Regina Gardacho Pietrobon – Universidade Estadual do Centro-Oeste
Profª Drª Sheila Marta Carregosa Rocha – Universidade do Estado da Bahia
Prof. Dr. Rui Maia Diamantino – Universidade Salvador
Prof. Dr. Urandi João Rodrigues Junior – Universidade Federal do Oeste do Pará
Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande
Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme – Universidade Federal do Tocantins
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Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-774-1
DOI 10.22533/at.ed.741191111
Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná - Brasil
www.atenaeditora.com.br
contato@atenaeditora.com.br
APRESENTAÇÃO
Boa leitura
João Dallamuta
Luiz César de Oliveira
Henrique Ajuz Holzmann
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1................................................................................................................. 1
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: DELINIAMENTO DE AÇÕES
DIDÁTICAS PARA GESTORES EMPREENDEDORES
Creuza Martins França
Jair de Oliveira
DOI 10.22533/at.ed.7411911111
CAPÍTULO 2............................................................................................................... 13
ALICERCES DO DESENVOLVIMENTO: CULTURA EMPREENDEDORA E REDES
DE SUPORTE AO EMPREENDEDORISMO (ECOSSISTEMA)
Audemir Leuzinger de Queiroz
Celia Lima Paradela
DOI 10.22533/at.ed.7411911112
CAPÍTULO 3............................................................................................................... 25
DESAFIOS E FACILIDADES QUE IMPACTAM NA CRIAÇÃO DE STARTUPS
Antonio Aparecido de Carvalho
Maria do Socorro de Souza
Milton Carlos Farina
DOI 10.22533/at.ed.7411911113
CAPÍTULO 4............................................................................................................... 44
EMPREENDEDORISMO COMPORTAMENTAL NA GERAÇÃO Z: UM ESTUDO COM
ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PROFISSIONALIZANTE
Henrique Pereira da Silva
Jorge Lucas Nogueira
Valter de Souza Pinho
DOI 10.22533/at.ed.7411911114
CAPÍTULO 5............................................................................................................... 56
EVOLUÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO
BRASIL
Patricia Gava Ribeiro
Vanessa Ishikawa Rasoto
DOI 10.22533/at.ed.7411911115
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 75
O EMPREENDEDORISMO E O EMPREENDEDORISMO SOCIAL: UM ESTUDO DA
ÁREA RURAL
Antonio Costa Gomes Filho
Roni Antonio Garcia da Silva
Luana da Silva Garcia
Chrislaine Caroline de Souza
Adriane de Fátima Machado
DOI 10.22533/at.ed.7411911116
SUMÁRIO
CAPÍTULO 7............................................................................................................... 82
ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTER NO POLO SETORIAL
MOVELEIRO DO OESTE DE SANTA CATARINA
José Valci Pereira Rios
Rodrigo Barichello
DOI 10.22533/at.ed.7411911117
CAPÍTULO 8............................................................................................................... 98
FATORES DETERIMANTES PARA O SUCESSO EM NOVOS EMPREENDIMENTOS
Douglas Schmidt
Tania Marques Tybusch
DOI 10.22533/at.ed.7411911118
SUMÁRIO
Eliete Cristina Pessôa
DOI 10.22533/at.ed.74119111113
SUMÁRIO
Marcus Vinicius Lopes Bezerra
DOI 10.22533/at.ed.74119111118
CAPÍTULO 19........................................................................................................... 262
REDES DE COOPERAÇÃO: TRAÇANDO UM NOVO MAPA CONCEITUAL
Franciani Fernandes Galvão Mulina
DOI 10.22533/at.ed.74119111119
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
doi
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES:
DELINIAMENTO DE AÇÕES DIDÁTICAS PARA GESTORES
EMPREENDEDORES
Unidade Curricular
Concepções teóricas sobre
Unidade de os princípios educativos na X X 06
Estudos escola
Planejamento sob a pers-
pectiva educacional - saber X X X 06
empreendedor
Análise da realidade e inter-
venções possíveis – saber X X X 06
fazer empreendedor
• Gerenciamento de projetos
24 horas X X X 06
– saber ser empreendedor
Quadro 1 - Programação
Fonte: Elaboração própria
• Semana 02
Leitura do texto “O que é Planejamento?”
Atividades 01 – Fórum: Planejar é...
Atividades 01 – Tarefa: Quais os principais desafios que as instituições enfrentam tendo
em vista a elaboração de propostas/projetos sobre Educação empreendedora?
Atividades 03 – Blog: A partir das pesquisas, construir uma visão colaborativa sobre o ato
de se Planejamento e Planejamento em Empreendedorismo Escolar
• Semana 03
Leitura e resumo do texto: “Empreendedorismo: da Gênese à contemporaneidade”;
Atividades 01 – Fórum: Debatendo sobre a Educação Empreendedora, em contextos es-
colares (prazo para participação até...).
• Semana 04
Leitura do texto “Empreendedorismo na prática”
Atividades 01 – Brainstorming: Principais ideias da autora e sua concepção de educação
• Semana 05
Leitura do texto “Perfil empreendedor: uma reflexão sobre a formação empreendedora
baseada na cultura, poder e estratégia”;
Atividades 01 - Tarefa: Refletindo sobre o conceito de Empreendedorismo e Educação
(prazo para participação até ).
Atividades 02 - Banco de Dados: Elaborando um roteiro para Projeto em Educação em-
preendedora;
• Semana 02
Leitura dos textos “Discutindo o uso das mídias (vídeo e tevê) para o Ensino de Educa-
ção Empreendedora”
Atividades 01 - Tarefa: A partir do vídeo: Adorável Professor, escolha um trecho e comen-
te o resultado a partir da visão empreendedora
Atividades 02 – Fórum: Uma janela aberta – Buscando um significado para o processo
de “empreendedorismo”
• Semana 03
Leitura dos textos “O que dizem os teóricos sobre a Educação e empreendedorismo?”
Atividades 01 - Tarefa: Guia de Estudos
• Semana 04
Leitura dos textos “Materiais didáticos e a estruturação do termo Empreendedorismo”
Atividades 01 – Pesquisando: Propor Modelo de ensino que compreenda o aluno como
principal protagonista
• Semana 01
Leitura e resumo do texto: “Referenciais para a Educação empreendedora”
Atividade 01 – Tarefa: Distribuição dos grupos
Atividade 02 – Fórum: Para elaboração da Proposta de Projetos em Educação empreen-
dedora;
Atividades 03 – Instruções sobre o uso da Plataforma (Roteiro)
Atividades 04 – Ferramenta Wiki para elaboração da Atividade 01
Atividades 05 – Modelo Básico de Projetos em Educação empreendedora;
Atividades 06 – Esboço de proposta de Projetos em Educação empreendedora
• Semana 02
Leitura dos textos “Como Elaborar Projetos na EaD”
• Semana 03
Leitura dos textos “Estilos de aprendizagem”
Atividades 01 – Modelo de Matriz de uma proposta de Projeto
Atividades 02 – Fórum para elaboração da Matriz
Atividades 03 – (Wiki) opcional para elaboração da Matriz
Atividades 04 – (Wiki) Elaborando a Matriz de um Curso em Educação empreendedora –
a partir de uma Unidade de Aprendizagem
• Semana 03
Leitura do texto “Implementando o Projeto em Educação empreendedora”
Leitura do texto “Guia do Ambiente Virtual de Aprendizagem”
Atividades 01 – Elaborando a Unidade Introdutória no AVEA
Tarefa: Avaliação das participações na Unidade 3
• Semana 01
Leitura do texto “Gestores empreendedores e seus papéis na performance das escolas
de referência do Estado de Pernambuco”
Atividades 01 – Produção na prática – Criando um Projeto de Educação empreendedora
• Semana 03 – 13 a 20 de outubro
Publicação de um Projeto Educação empreendedora
Atividades 02 – Fórum: Relato de Experiências
• Semana 04 – 21 a 01 de novembro
Atividades 01 – Aplicando o Projeto na realidade escolar
Atividades 02 – Fórum: Avaliação sobre as principais dificuldades
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste artigo, procurou-se analisar algumas dimensões que envolvem o trabalho
docente na atualidade, dialogando com os princípios do Empreendedorismo. Assim,
as reflexões referentes à formação continuada se fizeram pertinentes à elaboração
de uma proposta de um curso, na modalidade a distância.
O estudo apresentou que o trabalho docente com o enfoque no
REFERÊNCIAS
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1982.
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reflexão sobre a formação empreendedora baseada em cultura, poder e estratégia. Administração de
Empresas em Revista, v. 10, p. 191-206, 2011.
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da profissão do professor? IN: TARDIF, M; LESSARD, C. (Org.). O ofício do professor: história,
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LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5. ed. Porto Alegre:
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EMPREENDEDORISMO
DO EMPREENDEDORISMO
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
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1969–2009. World Review of Entrepreneurship, Managementand Sustainable Development, 2012.
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Innovation Economics & Management, 2013.
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Commercialization: Building Innovative Ecosystems. Edward Elgar Publishing, 2011.
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of Management Executive, v16, n.3,. 2002.
SINGER, Saul. SENOR, Dan. Start-up Nation: The Story of Israel’s Economic Miracle. 1ªEd. New
York: Grand Central Publishing. 2009.
WEF; WORLD ECONOMIC FORUM. Entrepreneurial Ecosystems Around the Globe and
Company Growth Dynamics. Stanford University; Endeavor; Ernst & Young. Set. 2013.
1 | INTRODUÇÃO
2 | REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Empreendedorismo
2.2 Startups
Segundo Domingos (2009), o desafio que todas startups enfrentam logo que
3 | METODOLOGIA
Para Vergara (2016), uma pesquisa pode ser caracterizada de acordo com os
20%4%6,10%
Quanto ao argumento de Domingos (2009) sobre os desafios financeiros que
startups enfrentam, a pesquisa apresentou que 54,7% dos empreendedores utilizam
capital próprio para iniciar sua startup, 15,1% recorrem a empréstimo bancário, outros
15,1% à ajuda de familiares e 15,1% conseguem investidores, da amostra entrevistada
nenhuma das startups recorreu ao auxílio do governo, conforme demonstrado no
gráfico 4.
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Oxford University Press.
TELLES, André, MATTOS, Carlos. O empreendedor viável: uma mentoria para a empresa na era da
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1 | INTRODUÇÃO
2.1 Metodologia
3 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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em: https://revistapegn.globo.com/Negocios/noticia/2018/08/geracao-z-sera-maioria-em-2019.html
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TELLES JUNIOR, H. O. Olhares acadêmicos sobre a educação. Porto Alegre, RS: Plus/
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2 | REFERENCIAL TEÓRICO
Figura 1: Cinco ondas sucessivas, períodos recorrentes paralelos e principais crises financeiras
Fonte: AREND; FONSECA (2012).
4 | POLÍTICAS INDUSTRIAIS
Historicamente, pode-se afirmar que o Brasil possui períodos em que foi dada
maior relevância à política industrial do que em outros. Um dos períodos relevantes
quanto à política industrial, foi o Plano de Metas do Governo Juscelino Kubitschek
Quadro 1: Características das políticas industriais adotadas pelo Brasil e pelos países asiáticos
Uma das principais políticas industriais adotadas pelo Brasil foi a Política
Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), de 2004 a 2008, a qual
procurou promover um catching up em relação à países desenvolvidos, por meio
de estratégias de estímulo à inovação. Entretanto, de acordo com Arend e Fonseca
(2012), há que se observar a possibilidade de que economias periféricas (como é o
caso do Brasil), possam vir a iniciar um caminho de atraso tecnológico gradativo, ao
estarem presas a um padrão de catching up dependente.
A Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), de 2008 a 2010, sofreu os
revezes de uma crise internacional ocorrida em 2008. A partir dessa crise, os países
desenvolvidos estimularam as políticas industriais, objetivando elevar a importância
interna da manufatura como mecanismo para reaver crescimento e empregos, e mais
ainda, para intensificar a atuação na busca pelo progresso tecnológico (BRASIL,
2015).
O Plano Brasil Maior (PBM), de 2011 a 2014, possuía como lema: “Inovar
para competir, competir para crescer”. É preservada a amplitude setorial da PDP e
ampliadas as metas anteriores. Entretanto, a PDP ocorreu num período de maiores
incertezas no mercado internacional, o que fez com que fossem elevadas as condições
já existentes: 20 anos de apreciação cambial, reduzido desenvolvimento tecnológico
da indústria de transformação e infraestrutura humana e física ineptas (BRASIL,
2017e).
A fim de atingir esse objetivo, foram eleitos 25 setores (conforme Figura 4),
com potencial de se firmarem como líderes mundiais, os quais seriam alavancados
por estratégias de impulsionamento. Entretanto, pouco tempo após a apresentação
O Plano Brasil Maior (PBM), pretendeu contribuir com avanços em relação aos
planos anteriores – PITCE e PDP, estabelecendo a política industrial, de serviços,
tecnologia e comércio exterior para os anos de 2011 a 2014. Objetivando impulsionar
a competitividade da indústria, por meio do estímulo à inovação, tanto interna quanto
externamente, o país buscava acelerar seu desenvolvimento socioeconômico. A
pretensão do plano era utilizar as competências já existentes nas empresas, instituições
de ensino e na sociedade a fim de elevar os níveis de prosperidade e inclusividade, a
fim de obter ganhos em termos de geração de emprego e renda. Dentre as medidas
tomadas tem-se: 1) Elevação e facilidade de acesso à financiamentos para estímulo
ao investimento e exportações; 2) Incremento de capital destinado à inovação; 3)
Otimização do marco regulatório da inovação; 4) Geração de condições especiais
para incremento de valor e de tecnologia voltadas às cadeias produtivas; 5) Impulso
ao desenvolvimento de micro e pequenos negócios, entre outras (BRASIL, 2017e).
Sua organização desdobra-se em ações sistêmicas, que objetivam o incremento
produtivo da economia e ações setoriais, definidas em cinco Diretrizes Estruturantes
(DEs), que organizam a criação e implementação de planos (MATTOS, 2013): 1)
Impulso às cadeias produtivas nacionais para fortalecer as indústrias afetadas pela
concorrência das importações; 2) Aumento e concepção de novas competências
tecnológicas; 3) Incremento dos setores de suprimento em energias; 4) Variação de
exportações e internacionalização corporativa; 5) Incentivo de produtos manufaturados
resultantes da aplicação de tecnologias intermediárias com fortalecimento de
competências na economia de ciência natural.
O BNDES exerce papel de destaque para o PBM, financiando programas e
investindo em capacitação profissional, inovação, variação de exportações, entre
outros. No ano de 2011, o BNDES teve 86% de seus desembolsos direcionados aos
setores de indústria, agropecuária, serviços e comércio do PBM (BNDES, 2011).
6 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
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inpi.gov.br/noticias/elaborada-pelo-ibge-pintec-2014-tem-contribuicoes-do-inpi>. Acesso em: 11 maio.
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KOHLI, A. Coping with globalization: Asian versus Latin American strategies of development, 1980-
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KUPFER, D. Dez anos de política industrial - Jornal Valor Econômico. Disponível em: <http://www.
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LABIAK JUNIOR, S.; MATOS, E. Á. DE; LIMA, I. A. DE. Fontes de fomento à Inovação. Curitiba:
Aymará, 2011.
MATTOS, C. Brasil Economia e Governo – O que é o Plano Brasil Maior? Disponível em: <http://
www.brasil-economia-governo.org.br/2013/10/23/o-que-e-o-plano-brasil-maior/>. Acesso em: 8 jun.
2017.
MOTA, C. V. Instabilidade vai frear retomada, aponta Ibre/FGV. Disponível em: <http://www.valor.
com.br/brasil/4975748/instabilidade-vai-frear-retomada-aponta-ibrefgv>. Acesso em: 22 maio. 2017.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. rev. a ed. São Paulo: Cortez, 2007.
ENTREPRENEURSHIP, SOCIAL
ENTREPRENEURSHIP AND RURAL
RESUMO: Na atualidade o Empreendedorismo é
ENTREPRENEURSHIP
muito discutido, isso decorre do fato de existirem
muitas pessoas envolvidas em negócios ABSTRACT: Nowadays Entrepreneurship is
empreendedores, estas buscam ampliar suas much discussed, this is due to the fact that there
metas buscando inovar na sua própria empresa, are many people involved in entrepreneurial
gerando lucro pelos seus próprios esforços e businesses, they seek to broaden their goals
méritos. Já o empreendedorismo rural tem por seeking to innovate in their own company,
propósito trazer benefícios para a sociedade, generating profit by their own efforts and
sendo movimentado pelo estímulo a projetos que merits. Rural entrepreneurship aims to bring
1 | INTRODUÇÃO
2 | PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
No perfil dos produtores rurais, a faixa etária que mais se encontra é dos 41
aos 50 anos de idade, que é 37% no total. Ao gênero que se encontra, 51% é do sexo
masculino, já 44% é do sexo feminino e os que se autodeclararam – outro – somam
um total de 3%. Quanto à escolaridade dos produtores rurais, 12% afirmaram possuir
o Ensino Fundamental completo. Já 1% dizem possuir o Ensino Médio completo,
e também 1% afirma ter curso superior completo. Dos pesquisados, 1% respondeu
possuir pós graduação e 3% marcou a opção – outro.
Já em hectares, com maior destaque foi de 0 a 10 hectares com 62%,
em seguida, de 11 a 20 hectares com 15%, depois com poucos que afirmam ter
propriedades maiores, de 41 a 50 hectares com 3%, de 21 a 30 com 5% , 51 ou mais
80%
60%
65% 58% 52% 40%
20%
-15%-30% 0%
-36%-37%-40%-42%-45%
-20%
tu nt o
lcu t o
Pl m aç s
Bu im e ual ão
Bu om con cia
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de m e nça
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Ri
a
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le
ige
nc
Ex
e
nd
Es
Série1
e
ep
d
In
Os autores (2016)
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRACHT, D. E.; WERLANG, N. B. Competências empreendedoras: uma investigação com produtores
rurais catarinenses. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v. 4, n. 1, p.
101-124, 2015.
TOMEI, P. A., SOUZA, A. Análise das barreiras que dificultam a transformação do agricultor familiar
em empreendedor rural no contexto brasileiro. Revista Ibero-Americana de Estratégia – RIAE, [S.l]
v.13, n.3, p. 107-122, jul./set. 2014.
1 | INTRODUÇÃO
2 | REVISÃO DA LITERATURA
Porter (1989, p.9) afirma que independente de uma empresa possuir inúmeros
pontos fortes e pontos fracos, comparados com a concorrência, “[...] existem dois
tipos básicos de vantagem competitiva que uma empresa pode possuir: baixo
custo ou diferenciação.” Afirma ainda que a importância de qualquer ponto forte ou
ponto fraco de uma empresa é uma função do seu impacto sobre o custo relativo
ou a diferenciação. A vantagem de custo e a diferenciação originam-se da estrutura
industrial e resultam da habilidade de uma empresa lidar melhor com as cinco forças
do que seus rivais.
Esses “[...] dois tipos básicos de vantagem competitiva combinados com o escopo
de atividades para as quais uma empresa procura obtê-los levam a três estratégias
genéricas para alcançar o desempenho acima da média em uma indústria: liderança
de custo, diferenciação e enfoque.” (PORTER, 1989, p. 10). Isso é apresentado na
Figura 1.
Vantagem Competitiva
Baixo Custo Diferenciação
Escopo Competitivo
Alvo 1. Liderança em
2. Diferenciação
Amplo Custo
2.2.3 Foco
Município Empresas
Chapecó 2
Coronel Freitas 2
Maravilha 1
Nova Erechim 1
Pinhalzinho 2
São José do Cedro 2
TOTAL DE EMPRESAS 10
Quadro 3 – Análise proporcional das variáveis consideradas e suas frequências por tipo de
resposta e percepção temporal
Fonte: elaboração do autor (2017).
Diferenciação - Xp = 3,97
VAR 04 - Controle 4,43 >2
VAR 05 - Treinamento 3,90
VAR 07 - Marca 3,87
VAR 08 - Marketing 3,73
VAR 13 - Promoção 2,90 <
VAR 14 - Vendas 4,23
VAR 16 - Entrega 4,47 >1
VAR 20 - Nome 4,33
VAR 03 - Eficiência 4,43 >1
Baixo Custo
VAR 06 - Competitividade
Xp = 3,84
4,07
VAR 10 - Matérias primas 4,37 >2
VAR 15 - Florestas 2,13 <
VAR 18 - Tecnologia 4,20
VAR 09 - Distribuição 3,53
VAR 11 - Regiões 3,93 >1
Xp = 3,49
Foco
Estratégia
Xp Diferenciação Baixo Custo
Genérica
Diferenciação 3,97
Baixo Custo 3,84 -0,03
Foco 3,49 -0,14 -0,10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise de proporção ou das frequências de respostas, configurada pela
REFERÊNCIAS
ANSOFF, H. I; McDONNELL, E. J. Implantando a administração estratégica. 2. ed. Tradução
Antônio Zorato Sanvicente e Guilherme Ary Plonsky. São Paulo: Atlas, 1993.
CRONBACH, L. J. Coefficient alpha and the internal structure of tests. Psychometrika, v. 16, n. 3, p.
297-334, Sept. 1951.
DESS, G. G.; DAVIS, P. S. P. Generic strategies as determinants of strategic group membership and
organizational performance. Academy of Management Journal, Champaign, v. 27, n. 3, p. 467-488,
1984.
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Publications, 1991.
FIESC – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina.. Santa Catarina em dados 2015.
Florianópolis: FIESC, 2015.
HAYES, B. E. Measuring Customer Satisfaction: Survey design, use, and statistical analysis
methods. Milwaukee: ASQC Quality Press, 1998.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,
2001. 719 p.
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Hill, 1978.
MOVERGS – Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul. MOVERGS
apresenta números exportações. In: Mega Moveleiros. 20 dez 2016. Disponível em: <http://www.
megamoveleiros/movergs-apresenta-numeros-exportacoes/>.
PORTER, M. E. Competitive strategy: techniques for analysing industries and competitors. New
York: Free Press, 1980.
ROSA, E. S. da R. et al. O setor de móveis na atualidade: uma análise preliminar. BNDES Setorial,
Rio de Janeiro, n. 25, p. 65-106, mar. 2007.
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Estudo Setorial da Indústria
Catarinense – Móveis. Estudo Setorial Móveis de Santa Catarina. Florianópolis: SEBRAE, 2013.
STREINER, D. L. Being inconsistent about consistency: when coefficient alpha does and doesn’t
matter. Journal of Personality Assessment, v. 80, p. 217-222, 2003.
VEGINI, G.; LEITE, A. L.; FIATES, G. G. Desempenho Competitivo da WEG: uma análise à luz da
adaptação estratégica. Contextus, Fortaleza, v. 9, n. 2, p. 39-53, jul./dez. 2011. Disponível em: <http://
www.contextus.ufc.br/index.php/contextus/article/view/144>.
2 | REVISÃO DE LITERATURA
De acordo com Ferreira (2005), uma empresa de cunho social é definida como
um novo tipo de organização, diferente das tradicionais organizações da economia
social. Suas características são: o objetivo explícito de beneficiar a comunidade,
partirem da iniciativa de um grupo de cidadãos, não estar o poder de decisão da
organização baseado na propriedade de capital, possuírem uma natureza participativa
que envolve as pessoas afetadas pela atividade, terem uma distribuição de lucros
limitada, existir nelas uma atividade contínua de produção/venda de bens e/ou
serviços, possuírem um elevado grau de autonomia em termos de gestão, existir um
nível de risco econômico significativo assumido pelos seus fundadores e haver uma
quantidade mínima de assalariado na organização;
Ao englobar estes aspectos, se introduz as bases para a descrição da empresa
abordada, que, trata-se de uma empresa de fins religiosos a qual possui cadastro
nacional de pessoa jurídica (CNPJ) e dispõe de uma livraria para realização de
movimentações comerciais, que contribuem para a sua sustentabilidade, uma vez
que as atividades ofertadas ao público são totalmente gratuitas. Possui uma diretoria,
com Presidente, Vice-presidente, primeiro e segundo tesoureiros, conselheiros fiscais,
além de primeira e segunda secretária. Destaca-se que todos os envolvidos nestes
cargos não recebem salários e/ou pró-labores, pois trabalham voluntariamente e, por
força de legislação, não poderia ser de modo diferente.
A empresa realiza compras em grande escala de livros para revendê-los
posteriormente e através de uma política chamada “Clube do Livro”, tem a quantia
necessária de livros que necessita comprar, além de uma margem maior para futuros
associados neste clube. Desse modo, consegue descontos consideráveis pela grande
demanda de um mesmo título comprado, o que facilita o momento da revenda, pois
permite vendagens com valor abaixo em relação ao preço de capa praticado em
outras livrarias e, também, conquista maiores resultados.
Com o método praticado, custeia as despesas fixas, como água, luz, telefone
e estrutura geral para realização de palestras (sem custos aos participantes), assim
como o salário de poucos funcionários: uma pessoa responsável pelo setor financeiro,
uma pessoa a frente da livraria para vendagens, além de duas auxiliares de limpeza,
cada uma em meio expediente. A vista disso, a empresa mantém suas atividades
e atinge a sua finalidade institucional: disseminar os estudos religiosos propostos,
não só por palestras, mas também com grupos de estudos diários e sem onerar os
3.2 A grande demanda garante que uma nova sede suprirá todas as necessidades
dos clientes
4 | METODOLOGIA
5 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
6 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BENEDETTI, Maurício Henrique et al. Empreendedorismo e Inovação: contribuições para a estratégia
do empreendimento. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa (RECADM). Disponível em: <
http://revistas.facecla.com.br/index.php/recadm/article/view/375/278 >. Acesso em: 28 ago. 2011.
BONACIM, Carlos Alberto Grespan et al. Mortalidade dos Empreendimentos de Micro e Pequenas
Empresas: causas e aprendizagem. Gestão & Regionalidade. Disponível em: < http://seer.uscs.edu.
br/index.php/revista_gestao/article/viewFile/220/95 >. Acesso em: 28 ago. 2011.
PEDROSO, José Pedro Penteado et al. A relação entre o Jeitinho Brasileiro e o Perfil Empreendedor:
possíveis interfaces no contexto da atividade empreendedora no Brasil. RAM – Revista de
Administração Makenzie. Disponível em: < http://www.contextus.ufc.br/index.php/contextus/article/
view/92/92 >. Acesso em: 28 ago. 2011.
1 | INTRODUÇÃO
Tornam-se cada vez mais frequentes os debates acerca dos altos custos que
envolvem as operações produtivas no Brasil, bem como, a precária infraestrutura do
país que acaba por elevar ainda mais o custo da indústria.
O cenário econômico do Brasil caracteriza-se por desencadear vários fatores
que tendem a prejudicar o desenvolvimento das empresas. Esses fatores estruturais,
burocráticos e econômicos, combinados, formam o que muitos economistas chamam
de “Custo Brasil”.
O principal fator relacionado na literatura é a alta carga tributária brasileira,
causando inibição de investimentos no país, impedindo que as empresas brasileiras
forneçam seus produtos a preços mais acessíveis, tornando-as menos competitivas
no mercado globalizado.
Os altos encargos e a complexidade das leis trabalhistas do Brasil também
influenciam negativamente no desempenho das organizações. As empresas poderiam
remunerar melhor seus empregados e fornecer melhores benefícios se a folha de
pagamento não fosse onerada pelos encargos e se a relação entre empregadores e
empregados não fosse por demais prejudicada pelo emaranhado de leis, inviabilizando
um equilíbrio de renda e negociações coletivas.
Os problemas de infraestrutura e logística no Brasil são enormes. Rodovias
mal conservadas encarecem os produtos, pois tornam o frete mais elevado, além
de ocorrer maior desperdício da produção. A falta de investimentos que possibilite
a diversificação de modais de transporte faz com que as empresas optem pela
disponibilidade de modais e não pelo modal mais econômico.
Há outros fatores que afetam a gestão organizacional das empresas brasileiras,
como o custo de capital brasileiro com altas taxas de juros; a energia elétrica e as
telecomunicações com as tarifas mais elevadas; a corrupção que tornou-se presente
em várias relações brasileiras; a burocracia que retarda o desenvolvimento e
impede a agilidade nas transações; e a instabilidade cambial formam as barreiras
que as empresas brasileiras precisam ultrapassar para manterem-se competitivas e
prosperar.
Esse conjunto de dificuldades afeta o desenvolvimento nacional, comprometendo
a competitividade e eficiência das empresas brasileiras, além de encarecer o
investimento no Brasil.
O presente trabalho tem o objetivo de verificar a relação das variáveis do Custo
2 | REFERENCIAL TEÓRICO
As indústrias brasileiras precisam lidar com um fenômeno interno que diminui sua
competitividade e atrapalha o seu desenvolvimento (TREGENNA, 2009). As causas
desse fenômeno são apontadas por vários autores como sendo os formadores CB,
conforme ver-se-á a seguir.
CB pode ser definido como sendo um termo genérico, usado para descrever
o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas, que encarecem
o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando
o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Por
isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e
a eficiência da indústria nacional (BARROS et al., 1997; CASTOR, 1999; OLIVEIRA,
2000; LAFER, 2000; BOMFIM, 2013).
Na visão de Costa e Gameiro (2005), não há uma definição exata sobre o tema,
mas destaca:
Alguns autores definem Custo Brasil como o conjunto de todos os gastos internos
que acabam onerando produtos ou serviços brasileiros. Outros o descrevem
como sendo impostos em cascata, corrupção na máquina burocrática, distorções
presentes na estrutura tributária e custos com transportes terrestres, portos e
comunicações. Existe, ainda, quem trate Custo Brasil relacionado às exportações,
enfatizando as desigualdades comerciais que o Brasil enfrenta em relação a
grandes potências mundiais (COSTA; GAMEIRO, 2005, p. 1).
A logística brasileira é sem dúvidas um fator que deve ser analisado quando se fala
de Custo Brasil. São os transportes de carga que movem a economia levando a
produção agrícola, insumos e a produção industrial para todos os cantos do país
e para o exterior.
2.1.6 Telecomunicações
2.1.7 Corrupção
2.1.8 Burocracia
3 | METODOLOGIA
Testes/Resultados
PRESSUPOSTO
Tolerância VIF
Ausência de Autocorrelação Serial Durbin Watson 1,821
Normalidade Kolmogorov-Smirnov 0,316
Homoscedasticidade Pesarán-Pesarán 0,407
Com a realização da regressão é possível afirmar que o Custo Brasil tem impacto
na competitividade nacional das empresas da amostra. Cada ponto percentual que se
eleva no Custo Brasil, aumenta 0,381% a competitividade das empresas no mercado
interno.
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARROS, José Roberto Mendonça de; et al. A Agricultura e o Custo Brasil. Revista de Política
Agrícola, Ano VI, N.01, Jan-Fev-Mar 1997.
CASTOR, Belmiro Valverde Jobim. Custo Brasil: Muito Além dos Suspeitos Habituais. Revista
FAE, V.2, N2, Curitiba, Mai/Ago 1999.
CASTRO, et al. A Gestão Estratégica de Custos como Diferencial Competitivo para Micro e
Pequenas Empresas. UNISEPE/FUR, 2014.
COSTA, Ana Carolina Ribeiro. Burocracia e Comércio Exterior: Os Desafios à Exportação Sob
a ótica das Micro e Pequenas Empresas Exportadoras do Rio Grande do Norte. Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.
COSTA, Sandra Bueno Cardoso da; GAMEIRO, Augusto Hauber. Entendendo o Custo Brasil. IFMA-
ABAR, Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP, 2005.
D’AGOSTO, Marcelo. Queda do Custo de Capital no Impasse do Setor Elétrico. Disponível em:
http://www.valor.com.br/valor-investe/o-consultor-financeiro/2915744/queda-do-custo-de-capital-no-
impasse-do-setor-eletrico. Acesso em 29/02/2016.
FAVERO, Luiz P. et al. Análise de Dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de
Janeiro: Campus, 2009.
FIRJAN. Tarifa de Energia para Indústria Brasileira está 50% acima da Média Mundial. Disponível
em: http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CEC30E85C950131B3B6A4069BE.htm Acesso em
01/03/2016.
LAFER, Celso. Brasil: Dilemas e Desafios da Política Externa. Estudos Avançados da Faculdade
de Direito da USP, São Paulo: 2000.
LIMA, José Raimundo Oliveira; SILVA, Joabe Márlus Lopes da. A Eficiência da Política Monetária
Brasileira como Instrumento Indicativo de Orientação Econômica no Período de 1994 a 2002.
Sitientibus, Feira de Santana, N.43, Jul/Dez 2010.
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de Estudos Logísticos. UFRJ, Rio de Janeiro, 2013.
OLIVEIRA, Dennison de. A Cultura dos Assuntos Públicos: O Caso do “Custo Brasil”. Revista de
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OREIRO, José Luiz; et al. Porque o Custo de Capital no Brasil é Tão Alto? UFPR, Curitiba-PR,
2007.
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New York. Free Press, 1980.
REIS, L. M. Determinantes da Apreciação da Taxa de Câmbio Real Brasileira nos Anos 2000.
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RESENDE, Paulo; SOUSA, Paulo Renato de. Custos Logísticos no Brasil 2014. Fundação Dom
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RICCIARDI, Alex. O Enigma do Alto Preço da Energia. Revista O Setor Elétrico, Ed. 80, 2012.
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e%20Pequena%20Empresa_2013.pdf, acesso em 19/01/2016.
SILVA, Luiz Henrique Barbosa da. Efeito do Custo Brasil nas Telecomunicações. Revista Telcomp,
Ano IV, N.50, 2011.
1 | INTRODUÇÃO
Uma grande vantagem da Educação Financeira é que ela nos dá condições para
usar nossa renda de forma eficiente. Saber o que fazer com o que recebemos é
fundamental para facilitar a formação de um patrimônio que, por sua vez, pode
garantir um futuro tranquilo.
Ao contrario do que muita gente acredita educação financeira não significa somente
fazer cursos ou ter uma formação superior em uma carreira neste segmento. Assim
como os princípios de educação básica que aprendemos com nossos pais e
Não há nada pior do que virar um refém das suas dívidas, principalmente, se
elas são maiores do que seus ganhos. Muitas vezes, o prazer de uma compra
tão efêmero quanto o seu tempo de permanência no "shopping center", porém o
pagamento por esta extravagância pode durar muitos meses.
Uma criança passa oito anos no ensino fundamental, três anos no ensino médio
e, durante esses onze anos de educação básica,é obrigada a memorizar nomes
e datas de pouca utilidade na vida real. Em pouco tempo tudo, ou quase tudo, é
esquecido. (Hoje o ensino fundamental tem 9 anos)
Gil (2002, p. 17) define uma pesquisa como o procedimento racional e sistemático
que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A
pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder
ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de
desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema.
Ainda segundo o autor, a pesquisa classifica-se como descritiva, pois descreve
as características de uma determinada população e analisa os dados sem manipulá-
los. O procedimento dessa pesquisa pode ser classificado como estudo de caso, uma
vez que, o pesquisador não tem muito controle sobre o objeto de estudo.
De acordo com Motta (2015), "o critério de abordagem desta pesquisa é
classificado como quantitativa, pois utiliza questionário com perguntas fechadas que
facilitam a tabulação e análise de dados".
Rauen (1999) define população como "um conjunto de indivíduos participantes
da pesquisa, que possuem pelo menos uma característica comum, dentro de um
limite”.
A pesquisa teve como população alvo os professores da rede pública estadual,
nos vários municípios de acordo com as localidades dos alunos participantes do
Prodel que auxiliaram no projeto. Foi utilizada uma amostra intencional.
Segundo Mattar (2007), utilizando a amostra intencional, pode-se selecionar uma
parte da população a qual se quer explorar. Na pesquisa, utilizou-se como amostra
alguns professores em função da proximidade e dos locais de origem dos alunos.
Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário com perguntas fechadas
aplicado pelos alunos do Prodel, para avaliar os itens de maior fragilidade do
conhecimento de Educação Financeira dos professores multiplicadores. A pesquisa
foi realizada na região sul de Santa Catarina, entre os meses de maio a outubro de
2016.
Após aplicação do questionário, os alunos do Prodel colocavam no sistema de
coleta, onde o sistema transformava as respostas em gráficos como seguem:
4 | RESULTADO E DISCUSSÃO
Observa-se, pelas respostas (gráfico 07), que 82,4% dos professores não se
consideram endividados.
Gráfico 8 - Numa compra de R$ 1.000,00, com juros de 10% ao mês, pergunta se: afinal de 30
dias sua dívida é de?
Fonte: Elaborado pelos autores, 2016.
Ainda que se tenha uma boa parcela dos professores afirmando que não
encontram dificuldade sobre o tema, a maioria absoluta deles por algum motivo encontra
dificuldade de incluir o assunto em suas disciplinas, evidenciando desconhecimento
ou insegurança no trato do tema.
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA BRASIL NOTÍCIAS. Endividamento das famílias cresce e atinge 58,2%. Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-09/endividamento-das-familias-cresce-e-
atinge-582>.Acesso em: 05 set. 2016.
CERBASI, Gustavo. Casais inteligentes enriquecem juntos. São Paulo: Gente, 2004.
______. Dinheiro: os segredos de quem tem. 7. ed. São Paulo: Gente, 2003
FRANKENBERG, Louis. Seu futuro financeiro: você é o maior responsável. 6. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
INEP. Estudo exploratório sobre o professor brasileiro. 2007. Disponível em: <http://download.
inep.gov.br/download/censo/2009/Estudo_Professor_1.pdf> Acesso em: 05. Set. 2016.
LUQUET, Mara; ASSEF, Andrea (Coord.). 20 lições essenciais para ter as contas em dia. São
Paulo: Saraiva,2007.
MARTINS, José Pio. Educação financeira ao alcance de todos. São Paulo: Fundamento, 2004.
MOTTA, Alexandre de Medeiros. O TCC e o fazer científico. 2. ed. Tubarão: Copiart, 2015.
PINHEIRO, Ricardo Pena. Educação financeira e previdenciária, a nova fronteira dos fundos de
pensão. 2008. Disponível em: <http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/outrosAssuntos/superavit.
RAUEN, Fábio José. Elementos de iniciação á pesquisa. São Paulo: Nova Era, 1999.
TOMMASI, Alessandro; LIMA, Fernanda de. Viva melhor sabendo administrar suas finanças. São
Paulo: Saraiva, 2007.
1 | INTRODUÇÃO
• Virtual de ensino-aprendizagem;
• Validar o curso.
3 | JUSTIFICATIVA
4 | REVISÃO DE LITERATURA
5 | MÉTODOS
Com o curso estruturado, foi iniciada a fase de validação pelos peritos. Para isto,
foram escolhidos 10 (dez) especialistas na área de Bioprodutos e 10 (dez) da área de
Empreendedorismo. Os mesmos, após a apreciação do curso, responderam a um
questionário inserido dentro do próprio ambiente do curso, dando seu parecer sobre
cada tópico disponibilizado (videoaulas, tarefas, módulos didáticos, avaliação, etc). A
partir dos resultados da análise dos peritos, foi aplicado o Índice de Validação de
Conteúdo (IVC) para correção de possíveis erros e validação do curso. O método
empregou uma escala tipo Likert com pontuação de um (1) a cinco (5).
Segundo o método, os itens que receberem pontuação “1”, “2” ou "3" devem
ser revisados ou eliminados. A fórmula aplicada para validação deste curso foi a
proposta por Alexandre (2011), ou seja, o número total de respostas “4” e “5” dividido
pelo número total de respostas. O valor considerado para validação do conteúdo
deste curso foi de 80% ou mais de aprovação nos itens. A presente pesquisa teve
a aprovação do comitê de ética da Faculdade de Medicina de Botucatu sob o CAAE
83424618.3.0000.5411.
7 | DISCUSSÃO
Existem diversos cursos em nível de pós-graduação stricto sensu e latu
sensu na área de empreendedorismo, fornecidos por várias escolas e também a
diversidade de curso na área de bioprodutos, a excelência está concentrada nas
grandes universidades públicas e privadas Brasileiras, destacando-se as públicas
neste contexto. Porém, são cursos que sempre se concentraram nesses dois temas
de formas separadas, ou seja, falando de empreendedorismo ou de bioprodutos. É
preciso levar em conta que os alunos da área da saúde, ao terminarem seu curso e
voltar ao mercado de trabalho, não tratarão esses temas separadamente. Também é
necessário considerar a conjuntura que o país passa na atualidade: a falta de empregos
em todas as áreas, o que leva cada vez mais os profissionais a procurar a abertura
da própria empresa, mais um motivo para que o encontro entre o empreendedorismo
seja lecionado nessa área (LUCENA, 2018). Com essa diversidade de possibilidades
de formação em vários níveis de ensino, aferir a qualidade de um curso torna-se um
grande diferencial tanto para a instituição como para os alunos, pois, além do curso
ser oferecido por um docente que possui alto nível de formação e vivência didática,
o mesmo pode ser validado por especialistas reconhecidos no mercado (DUARTE,
2016). A relevância de um curso de “Empreendedorismo de Bioprodutos” é tão
evidente neste momento que outros programas de pós-graduação já demonstraram
interesse no curso, como o programa de Pós-Graduação – Mestrado Profissional
8 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALEXANDRE, N. M. C. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de
instrumentos de medidas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, p. 3061-3068, 2011.
1 | INTRODUÇÃO
2 | FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 | METODOLOGIA
4 | RESULTADOS DA PESQUISA
5 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
AL MAMUN, A.; EKPE, I. Entrepreneurial traits and micro-enterprise performance: a study
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dezembro de 2008>
CHATTERJEE, N.; DAS, N. A Study on the Impact of Key Entrepreneurial Skills on Business
Success of Indian Micro-entrepreneurs: A Case of Jharkhand Region. Global Business Review, v.
17, n. 1, p. 226–237, 2016.
CORSEUIL, C. H. L.; NERI, M. C.; ULYSSEA, G. L. Uma análise exploratória dos efeitos da
política de formalização dos microempreendedores individuais. 2011.
REIS, M.; AGUAS, M. Duraçao do desemprego e transições para o emprego formal, a inatividade
e a informalidade. Economia aplicada, p. 35–50, 2014.
1 | INTRODUÇÃO
2 | REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Senge (2004) coloca que o novo perfil de liderança é diferente do líder tradicional,
que trabalhava com orientações claras e manipulações bem-intencionadas para fazer
com que as pessoas trabalhassem juntas em busca de objetivos. Nesse novo perfil,
os líderes “são responsáveis por construir organizações onde as pessoas expandem
suas capacidades de entender complexidades, esclarecer visões e aperfeiçoar
modelos mentais compartilhados” (SENGE, 2004, p. 368).
Segundo Senge (2004), o novo perfil exige que os líderes aprendam a exercer
três novos papéis:
1) Papel de projetista de políticas, estratégias e sistemas da organização
para que as pessoas possam lidar produtivamente com os problemas e desenvolvam
a capacidade de aprender;
2) Papel de regente de uma visão pessoal, que muda ao aprender a ouvir
atentamente as visões dos outros e transformar a visão pessoal em uma visão
coletiva; e
3) Papel de professor, não apenas para ensinar as pessoas como alcançar a
visão, mas principalmente para estimular as pessoas a aprenderem e entenderem as
forças da mudança, tendo a capacidade de aprender e de mudar a visão se necessário.
Os líderes influenciam as pessoas a fazer coisas através do uso do poder e da
autoridade. O poder é a habilidade ou potencial de influenciar decisões e controlar
recursos. Pessoas poderosas têm o potencial de exercer influência e o exercitam
frequentemente. Por exemplo, um executivo poderoso pode influenciar um executivo
de outra empresa a fazer negócios com a sua empresa. A autoridade é o direito formal
para conseguir que as pessoas façam coisas ou o direito formal de controlar recursos.
Os fatores internos da personalidade, como o talento ou o charme, podem ajudar a
obter poder. Apenas a organização, no entanto, pode conceder a autoridade. Para
compreender como os líderes usam o poder e a autoridade, examinamos os vários
tipos de poder, táticas de influência, e como os líderes compartilham o poder com os
membros da equipe. Compreender estas diferentes abordagens para o exercício da
influência pode auxiliar um administrador a se tornar um líder eficaz.
3 | METODOLOGIA
Para Michel (2009, p.53), “O método de pesquisa a ser utilizado será o que
consiste na investigação de casos isolados ou de pequenos grupos, com o propósito
básico de entender fatos, fenômenos sociais”.
Observa-se que o tema do artigo sobre liderança tem como propósito
identificar as relações da liderança nos ambientes organizacionais. As características
diferenciadas estão na forma de trabalhar em equipe e conquistar os resultados
através de pessoas e manter a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
O método quantitativo esta relacionado com dados em uma amostra que
apresentam números. Bonat (2009, p.11) define que o método quantitativo é aquele
que “vai aferir aquilo que pode ser mensurado, medido, contado. Possui, portanto, um
alto teor descritivo”. Dentro dessas características a pesquisa teve 352 participantes
na sua maioria de nível superior e que mantém um cargo de liderança nas empresas.
Já o método qualitativo segundo Minayo (1998, p.81) “possibilita ao pesquisador
a compreensão interpretativa ação social, o método qualitativo possibilitaria uma
apreensão mais efetividade acerca das características e limites de cada ator social
envolvido”. No método qualitativo houve perguntas com manifestações da qualidade
das informações com escalas de menor e maior importância para que as pessoas
pudessem manifestar as suas opiniões de forma efetiva.
Neste artigo foi utilizado o método de pesquisa exploratória. Segundo Godoy
et al (2006), para a realização de uma pesquisa de análise exploratória, é necessário
um levantamento bibliográfico e também que seja realizada uma sequência de
entrevistas com a pessoa que possui total conhecimento do problema de estudo da
pesquisa.
Pergunta 4. Observa-se que somente 15,3% dos entrevistados considera o
chefe como sendo um líder, conforme mencionado na diferença entre o chefe e o líder,
alguns autores da base científica não fazem menção da chefia, indicando a liderança
autoritária como sendo a forma de chefe. Importante destacar que o conceito da
liderança é a influência, explica-se o fato de algumas organizações manterem o estilo
autoritário como forma de manter ordem e disciplina.
Autocrático 11 3,1%
Democrático 145 41,2%
9 - Qual o seu estilo de Liberal 14 4%
liderança? Carismático 64 18,2%
Situacional 88 25%
Não sei responder 30 8,5%
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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BOYETT, Joseph H.;BOYETT, Jimmie. O guia dos gurus: os melhores conceitos e práticas de
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3ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MICHEL, Maria H. Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais: um guia prático para
acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos monográficos. 2ª Ed. São Paulo: Atlas,
2009.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal: treinamento em grupo. 22. ed. Rio de Janeiro: José
Olympio, 2013.
RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
ROBBINS, S.P; COULTER, M. Administração. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 2003.
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Pearson Education do Brasil, 2014.
WILBER, Ken. Uma breve história do universo. 2 ed. Rio de Janeiro: Record/Nova Era, 2004.
1 | INTRODUÇÃO
2 | RELEVÂNCIA
A especificidade com que o presente estudo foi elaborado parece ser inédita. A
abordagem do tema tomada de decisão em fundos de Venture Capital voltados para
empresas de base tecnológica no Brasil se mostrou ser um grande desafio acadêmico.
Entretanto, a escassez de estudos com gestores de fundos brasileiros especializados
nesse tipo de investimento aumentou ainda mais sua relevância.
Com o objetivo de contribuir para a cobertura dessa lacuna, o presente trabalho
foca em buscar respostas relevantes para os atores envolvidos nesse mercado. Por
isso, usa o conhecimento acumulado de FC, subsidiariamente, como referência do
comportamento esperado sob essa perspectiva, já estudada inúmeras vezes em
testes clássicos envolvendo, principalmente, discentes e docentes acadêmicos.
Nessa direção, o questionário foi cuidadosamente adaptado a partir da fusão
das literaturas de FC e VC para obter questões que fossem estritamente de interesse
do público pesquisado. Assim, as hipóteses discutidas no presente trabalho poderão
contribuir para a prática diária dessas firmas. Além disso, a importância econômica
dos fundos TVC para o desenvolvimento das startups, e consequentemente do país,
serviu como motivação extra para que esse trabalho fosse realizado.
A análise de Passos, Pereira e Martins (2012), ilustra a distribuição das publicações
em relação aos temas de finanças que mais frequentemente são conjugados aos
estudos de finanças comportamentais. O tema que mais se aproxima da discussão
de Venture Capital é Investimento e Apreçamento de Ativos, o qual representa 25%
das pesquisas brasileiras sobre finanças comportamentais realizadas no período de
1997 a 2010, segundo os autores.
Não foram encontrados trabalhos que conjugassem os estudos empíricos
de finanças comportamentais com as pesquisas do mercado brasileiro de Venture
Capital. Quando foi buscado pela amostra com fundos que investem em empresas de
base tecnológica, ainda mais específica, confirmou-se o ineditismo. Em vista disso,
acredita-se que a realização desse trabalho vai colaborar de maneira singular frente
às pesquisas já realizadas sobre os temas.
Q06.Suponha as duas opções abaixo para entrada em investimento e selecione a que você
acha mais vantajosa.
Tabela1:
Tabela 2:
3.2 Amostra
4 | RESULTADOS
As variáveis estatísticas extraídas das questões Q06 e Q07 foram usadas como
proxies para análise da propensão ao risco dos gestores TVC, através do estudo do
efeito certeza e do efeito reflexo. Repetiu-se os níveis de probabilidades (80/100),
apresentados no problema 3 do estudo original de Kahneman e Tversky(1979) e foi
assumido que U(0)=0, ou seja, que a utilidade de zero é igual a zero. Vale ressaltar
que optou-se por utilizar somente o problema 3 considerando a baixa disponibilidade
dos gestores para responder pesquisas.
As respostas da questão Q06 indicam que os gestores TVC se comportaram de
forma indiferente ao efeito certeza no que diz respeito à menor propensão ao risco no
domínio do ganho. Pela teoria de FC, era esperado que os respondentes indicassem
preferência pela a alternativa B com a certeza de ganhar menos (U=3000) ao invés
de correr o risco de ganhar mais (U=3200) ou nada (U=0). Optaram pela alternativa
A 57% dos respondentes da amostra. A escolha foi feita durante a decisão de entrar
em um investimento com 100% de probabilidade de ganhar 3 milhões ou entrar em
um investimento com 80% de probabilidade de perder 4 milhões. A hipótese nula não
foi rejeitada, logo, não existe indicação de aversão ao risco de ganho.
O teste foi refeito somente com a amostra dos gestores sócios. Houve uma
pequena acentuação na escolha pelo evento incerto, elevando sua preferência para
59%. Essa pode ser uma indicação de que os decisores mais importantes dos fundos
são ainda menos avessos ao risco no domínio dos ganhos. A hipótese nula continuou
Administração, Empreendedorismo e Inovação 4 Capítulo 14 183
não sendo rejeitada.
O teste foi refeito mais uma vez somente com a amostra de fundos com capital
comprometido acima de R$ 100MM. Houve uma nova acentuação na escolha pelo
evento incerto. Dessa vez, 62% dos gestores informaram preferir o evento incerto,
pode ser a indicação de que fundos maiores (em capital) são ainda menos avessos
ao risco no domínio dos ganhos. A hipótese nula continuou não sendo rejeitada.
Por último, o efeito certeza foi retestado com a amostra dos fundos que informaram
investir em startups somente em estágios inciais (semente, inicial e médio) e fundos
que informaram investir em startups em estágio final (avançado/crescimento) ou
todos os estágios. O resultado dessa amostra representou exatamente o mesmo
comportamento da amostra total para ambos os cortes. Ou seja, optaram pela
alternativa de evento incerto 57% dos respondentes, tanto de fundos que preferem
investir em estágios iniciais quanto fundos que preferem investir em estágio final. A
hipótese nula continuou não sendo rejeitada, o que manteve a indicação de indiferença
quanto à aversão ao risco no domínio dos ganhos.
O teste foi refeito somente com a amostra dos gestores sócios. Houve uma
pequena diminuição na escolha pelo evento incerto para 73%. O que parece manter
a indicação de que os decisores mais importantes dos fundos são propensos ao risco
no domínio das perdas. A hipótese nula continuou sendo rejeitada.
O teste foi refeito mais uma vez somente com a amostra de fundos com capital
comprometido acima de R$ 100MM. Dessa vez, houve uma acentuação na escolha
pelo evento incerto. Informaram preferir o evento incerto 85% dos gestores. Essa pode
O teste foi refeito mais uma vez somente com a amostra dos fundos que
informaram investir em startups em estágio final (avançado/crescimento) ou todos
os estágios. O resultado dessa amostra mostrou que os fundos de estágio final tem
expressivo aumento na escolha pelo evento incerto, elevando o resultado para 93%.
Essa pode ser a indicação de que esses fundos estão dispostos a correr mais riscos
no lado da perda em startups que já passaram pelos estágios iniciais, e por isso já
tem dinheiro investido, ás vezes do próprio fundo.
Finalmente, a análise simétrica das respostas das questões Q06 e Q07 permite
interpretar que os gestores TVC são propensos à risco como foi levantado na hipótese
1 do estudo. Os prospectos que apresentam perdas certas são menos preferidos que
as alternativas que envolvem probabilidades incertas na Q07. Contudo, não pode-se
afirmar que os prospectos que apresentam ganhos certos são preferidas em relação
às alternativas que envolvem probabilidades incertas, pois a não rejeição de H0 na
Q06 leva a crer que há, pelo menos, indiferença ao risco no domínio do ganho.
As respostas da questão Q08 indicam que os gestores TVC se comportaram de
acordo com a heurística de representatividade demonstrando ter forte preferência por
fundadores de startups com formação em engenharia, mesmo quando as taxas de
sucesso não são favoráveis à eles. Optaram pela alternativa B 93% dos respondentes
em um ambiente com taxa de sucesso geral de 50% onde 70% do fundadores eram
advogados e apenas 30% eram engenheiros. O teste qui-quadrado de H0 resultou em
p-valor próximo a zero.
O teste foi refeito somente com a amostra dos gestores sócios. Houve um
aumento na seleção das alternativas A, B e C, as quais representavam a ancoragem,
elevando a frequência para 73%. Essa pode ser uma indicação de que os decisores
mais importantes dos fundos são ainda mais influenciados pela ancoragem do cálculo
da valuation. A hipótese nula continuou sendo rejeitada.
O teste foi refeito mais uma vez somente com a amostra de fundos com capital
comprometido abaixo de R$ 100MM. Dessa vez, houve uma nova acentuação da
ancoragem. Informaram preferir as opções ao redor do alvo 80% dos gestores. Essa
pode ser uma indicação de que gestores de fundos menores (em capital) - os quais
têm maior relevância para a questão, visto que normalmente investem em startups
em estágios iniciais - são ainda mais influenciados pela ancoragem do cálculo da
valuation. A hipótese nula continuou rejeitada.
O teste foi refeito uma última vez considerando somente a amostra dos fundos
que informaram investir em startups em estágios iniciais (semente, inicial e médio).
O resultado dessa amostra mostrou que os fundos de estágios iniciais aumentaram
a ancoragem. Informaram preferir as opções ao redor do alvo 79% dos gestores.
Esses gestores são os de maior relevância para a questão, visto tratar de cálculo de
valuation para startup em estágio inicial. A hipótese nula continuou sendo rejeitada.
Vale comentar que o mais relevante corte da amostra para esse teste também
tem sua hipótese nula rejeitada mesmo quando considera-se apenas duas classes
de respostas.
Vale destacar que de acordo Luppe et al (2007), existem muitos estudos sobre
ancoragem. Optou-se aqui por não utilizar todos os passos do experimento original
de Kahneman e Tversky(1974), realizado presencialmente com discentes e docentes
acadêmicos. Nele há mais espaços ajustes e verificação mais ampla do conceito
de ancoragem. Contudo, a necessidade de realização de teste presencial tornaria o
estudo da amostra com gestores de fundos TVC praticamente inviável.
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRUSTELO, Flávio Crepardi. Finanças comportamentais em decisões de jogos de empresa na
graduação da UMESP. Dissertação de mestrado em Administração. Faculdade de Administração e
Economia da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2011.
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1 | INTRODUÇÃO
2.1 Empreendedorismo
3 | ANÁLISE
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
BRITTO, Francisco. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes nomes. Rio
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DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo.
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KEYNES, John Maynard. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo, Ed. Nova
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LIMA, Thaís Damasceno; DEUS, Larissa Naves. A crise de 2008 e seus efeitos na economia
brasileira. Revista Cadernos de Economia, Chapecó, v. 32, n. 17, p.52-65, jul. 2013.
MCCLELLAND, David Clarence . A sociedade competitiva. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura.
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pós-keyensiana. Dísponivel em : <https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23453>. Acesso em :
05 Maio 2019 .2018
SARFATI, Gilberto. Crise é oportunidade para abrir negócio, defendem empreendedores. G1,
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em: <http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2015/12/crise-e-oportunidade-para-abrir-negócio-
defendem-empreendedores.html>. Acesso em: 10 maio 2018.
SCHUMPETER, Joseph Alois. Can capitalism survive? New York: Harper & Row, 1952.
1 | INTRODUÇÃO
2 | REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Definição
2.2 Histórico
3 | METODOLOGIA
A Empresa Júnior SERAGROJt foi desenvolvida com base nas atuais ferramentas
de gestão empresarial as quais buscam desenvolver competências, habilidades
e atitudes, calcadas nas atuais ferramentas da gestão de negócios a exemplo de
Designer Thinking, Bussines Model Canvas, Bussines plan, ferramentas da qualidade
e exemplo do Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) e a ferramenta do Scamper, e
Projetos Agroindustriais.
As ferramentas foram aplicadas sob a forma de oficinas, reuniões e treinamento
de capacitações de forma híbrida com a presença de palestrantes externos do Núcleo
de Empreededorismo da UFS, que teve um papel relevante na formatação atual da
SERAGROJr, através do curso de incubação para de Empresários Juniores onde os
participantes recebem treinamento desde a atual legislação de Empresas Juniores
até Gestão de Projetos.
As ferramentas educacionais e metodológicas utilizadas no desenvolvimento de
competências técnicas e comportamentais na área de empreendedorismo permitiram
que os discentes desenvolvessem seu próprio portfólio de competências de gestão
dentro do Movimento de Empresas Juniores.
Dessa forma os discentes que compuseram a primeira equipe de gestão da
Empresa Junior do curso Agroindústria, participaram de oficinas de designer thinking,
oficinas de modelagem de negócios canvas, palestras sobre ferramentas da gestão
da qualidade, palestras sobre gestão de projetos, visitas técnicas a empresas, além
de capacitação para compreensão do organograma de uma EJ.
Como resultado da primeira gestão da SERAGROJr, foi montado um Plano de
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Diretoria Administrativa-Financeira;
• Diretoria de Projetos;
5 | CONCLUSÃO
REFERENCIAS
AVENI, A., FIACO, R. M. D., GOIS, C. de. Empresas Junior: suas características com base as
pesquisas nacionais da Brasil Junior e em Brasília no Distrito Federal. Universitas Gestão e TI,
Brasília, v. 6, n. 1, p. 21-31, 2016.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3ª ed. Rio
de Janeiro: Elsever, 2008.
SILVA, J. G. R. da, ANDRADE, A. R. de. A empresa júnior e sua contribuição para a formação do
administrador. In: Simpósio de excelência em gestão e tecnologia, 2015, Resende. Anais... Resende:
XIISEGT 2015.
1 | INTRODUÇÃO
1.1 Problemática
1.2 Justificativa
Objetivo Geral
O objetivo geral é avaliar economicamente a introdução de produção de energia
fotovoltaica em uma unidade familiar em comparação com o modelo convencional de
energia elétrica.
Objetivos Específicos
a) Avaliar economicamente o uso de energia convencional em uma unidade
familiar de 04 indivíduos;
b) Avaliar economicamente a introdução de produção de energia solar foto-
voltaica em uma unidade familiar de 04 indivíduos;
c) Analisar comparativamente os resultados obtidos nos dois casos.
2 | REFERENCIAL TEÓRICO
Figura 1 - Painel solar fotovoltaico que usa energia da luz solar para sustentar telefone celular
público em local isolado na Austrália
Fonte: Luccas, Campos e Abreu (2012)
O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o sol carrega) incidem
sobre átomos (no caso átomos de silício), provocando a emissão de elétrons, gerando
corrente elétrica. (LUCCAS, CAMPOS E ABREU, 2012, p. 30).
Como explicita Di Souza (2017) a energia solar fotovoltaica é uma das energias
mais promissoras de desenvolvimento das demais energias em substituição à
energia convencional. Ela foi descoberta por Edmond Bequerel no ano de 1839 e a
mesma consiste no aparecimento de uma diferença de potencial nos extremos de um
semicodutor, quando este absorve a luz visível.
A energia solar fotovoltaica possui seus pontos positivos e negativos. Entre eles,
podem-se destacar os positivos: apelo à questão ambiental, onde não são emitidos
poluentes durante a geração da eletricidade por parte da mesma; Os sistemas solares
fotovoltaicos podem ser instalados em qualquer lugar que se obtém a luz solar e a
matéria prima não se esgotam, sempre disponível.
1- Painel fotovoltaico;
2- Controlador de carga/Descarga das baterias;
3- Banco de baterias
4- Inversor autônomo, para cargas em CA;
5- Cargas CC ou CA
1- Módulos fotovoltaicos
2- Inversor Grid-Tie -Transforma a corrente contínua do painel em corrente
alternada de 127V/ 220 V e 60Hz, compatível com a eletricidade da rede.
3- Interruptor de Segurança.
4- Quadro de Luz – distribui energia para casa.
5- A eletricidade alimenta os utensílios e eletrodomésticos
6- O excedente volta para a rede elétrica através do medidor fazendo-o rodar
ao contrário, reduzindo a tarifa de energia elétrica.
1- Painel fotovoltaico;
2- Caixa de junção do painel fotovoltaico;
3- Cabeamento;
4- Inversor Grid- Tie;
5- Medidor(es) de energia;
Ainda ANEEL,
3 | METODOLOGIA
De acordo com Assaf (2012) o fluxo de caixa representa uma série de pagamentos
ou recebimentos que se estima ocorrer em um determinado tempo.
Onde:
R representa o valor da receita do fluxo de caixa;
C= representa o valor do custo do fluxo de caixa;
r= representa a taxa de desconto
i= representa os anos do projeto
Continuando com Camargo (2007) o resultado do valor presente líquido
representa o ganho que excede o rendimento obtido em relação com a taxa mínima
de atratividade. Vale a seguinte regra para a tomada de decisão:
VPL>0 – O projeto continua sendo analisado, sendo este viável e com retorno
do capital empregado com uma taxa maior do que a taxa mínima de atratividade.
VPL=0 – O projeto ainda é viável e terá um retorno do capital empregado com
taxa igual à taxa mínima de atratividade.
VPL<0 – O projeto é rejeitado, pois se torna inviável, onde o retorno do capital
empregado será menor que a taxa mínima de atratividade.
Segundo Camargo (2007) A taxa interna de retorno pode ser definida como a
taxa de remuneração que se obtém dado um determinado fluxo de caixa, este sendo
aplicado sobre a mesma taxa, podendo ser também a taxa de desconto para a qual
se tem VPL=0.
Hochheim (2002) afirma que a TIR é estabelecida por tentativas, obtendo-se a
mesma através dos testes de várias taxas de desconto, onde para dado teste tiver
VPL>0, precisa aumentar a taxa; VPL<0, diminuir. A seguinte fórmula da TIR:
Onde:
R= Receita obtida
C= Custo obtido
r= Taxa de desconto
r*= Taxa interna de retorno
i= Anos do projeto
O projeto é considerável viável se a TIR TMA.
4 | RESULTADOS
VENTILADOR 3h às 6h
2 200 30 5h 60
DE COLUNA 18 às 20h
Eletrodomésticos que contém em uma casa de quatro pessoas e o seu tempo de uso para cada
um deles para obter o consumo médio:
Fonte: Eletrobrás Amazonas Energia
Com a tabela acima, pode obter os seguintes dados: O total em kW/h por mês
do consumo da unidade familiar é de 368.16 (consumo médio em kW). Com a tarifa
de energia elétrica baixa tensão sendo de R$ 0,941413 (kW/h) mais a respectiva
bandeira tarifária do mês de maio sendo amarela que acrescenta R$ 0,50 a cada 100
kW consumidos, chega-se à conclusão que a fatura da residência analisada tem valor
de R$ 352,00.
7 8 9 10 11 12 13
R$ R$ R$
R$ 4.224,00 4.224,00 4.224,00 4.224,00 R$ 4.224,00 R$ 4.224,00 R$ 4.224,00
R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00
14 15 16 17 18 19 20
R$ 4.224,00 R$ 4.224,00 R$ 4.224,00 R$ 4.224,00 R$ 4.224,00 R$ 4.224,00 R$ 4.224,00
R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00 R$1.060,00
Após ter sido feito o cálculo do VPB e VPC, é feito o cálculo do VPL, que é o
valor presente bruto menos o valor presente dos custos:
E, por último, é feita a análise da taxa interna de retorno (TIR), onde é feito o
seguinte cálculo:
VPB: R$ 15.019,03;
VPC: R$ 16.980,36;
VPL: R$ -1.961,33;
B/C: R$ 0, 8844
Para 47,92%:
VPB: R$ 8.811,19;
VPL: R$ -4825,05;
B/C: R$ 0,6461
5 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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2 HARVARD ANGELS Brasil. (2017). Status de Corporate Venture no Brasil: Como Grandes
Empresas estão se relacionando com o Ecossistema Empreendedor. Disponível em http://hbsangels.
com.br/pesquisa/
3 ANPROTEC/SEBRAE (2018). Corporate venture no Brasil: co-inovando em rede.
Projetar a imagem de
Digitalização 27% 4%
uma marca inovadora
Rejuvenescimento da
Alto risco no processo de cultura corporativa
1%
20%
inovação
Obrigações de investimento
12%
por questões de regulação
a) Desafio tecnológico
Uma empresa âncora lança uma chamada a partir de um gargalo tecnológico,
no qual pequenos negócios aplicam suas soluções para atender à proposta. A média
ou grande empresa escolhe as microempresas ou empresa de pequeno porte (MPE)
que melhor se encaixam em sua rota tecnológica e, assim, se inicia o processo
relacional. Nesse processo pode estar previsto o desenvolvimento da tecnologia
pela competência interna do pequeno negócio ou por uma instituição de ciência e
tecnologia (ICT). Outra possibilidade é a tecnologia já estar desenvolvida e testada
no mercado, sendo que a âncora opte pela sua compra total (spin in) ou participação
(equity). Nessa seara podem acontecer inúmeros casos que não cabe aqui discorrer,
como, por exemplo, negociação de propriedade industrial e royalties. Na interação
entre pequenas e grandes empresas pode estar previsto, também, um processo de
incubação/aceleração, seja interno, seja com incubadoras/aceleradoras externas.
Um ponto pacífico e fator crítico de sucesso é a realização de um matching bem
feito. Entende-se por matching a identificação de perfis adequados e convergentes
entre as empresas demandantes e as ofertantes ou entre mentores e mentorados.
b) Hackathon
Termo oriundo do inglês que, em tradução livre, significa maratona de
programação. Trata-se, na verdade, de um evento de imersão que pode ser presencial
ou à distância, com 1 dia ou até uma semana de duração, no qual há o desenvolvimento
de uma solução ou de um protótipo a partir de uma demanda específica.
• GATE 5 – FOLLOW-UP
A ORIGEM
Tudo começa com a história de empreendedorismo do Cláudio. De origem
humilde, filho caçula do Sérvulo Correa e da Maria das Graças de Castro, Cláudio
nasceu no município de Pará de Minas, em Minas Gerais. Esse município tem sua
economia baseada no comércio e serviços, e na indústria, conta ainda com uma
pequena participação do setor agropecuário.
Desde pequeno, Cláudio viu seus pais trabalharem com vendas autônomas e
com costura para proporcionarem o sustento da família, e por todo esse período não
os viu trabalharem de carteira assinada para os outros, o que despertou nele desde
cedo uma motivação para empreender.
Concluiu seu ensino fundamental na escola E.E. Nossa Senhora Auxiliadora e
o ensino médio na Escola Técnica Municipal de Sete Lagoas o que possibilitou a ele
desenvolver um curso técnico em eletrônica, abrindo assim as portas para o mercado
de trabalho.
Desencorajado por sua mãe a montar seu próprio negócio, devido às diversas
dificuldades vividas por seus pais, conseguiu seu primeiro emprego com carteira
assinada em uma grande empresa, realizando, desse modo, o desejo da Senhora
Maria das Graças. Cláudio manteve-se nessa condição por 7 anos, mas nunca
deixou de lado o sonho de empreender, até que certo dia, como um dia qualquer
em sua rotina de trabalho, foi comunicado sobre sua demissão, e viu a tão sonhada
estabilidade desaparecer da noite para o dia.
4 RACHID, Mario. Uma breve história da Cloud Computing. iMasters, 20 jan. 2017. Disponível
em: <https://imasters.com.br/cloud/uma-breve-historia-da-cloud-computing> Acesso em 30 out. 2018.
5 Ibidem.
6 Ibidem.
EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL
Apesar da existência de um conceito geral de que toda startup nasce com seu
mindset global, no Brasil ainda existe um desafio a ser enfrentado, ou seja, segundo
dados do Global Startup Ecosystem Report 2017 – Startup Genome, apenas 9% das
startups do Estado de São Paulo tem como foco os mercados dos Estados Unidos e
Reino Unido, sendo que a média global é de 36%. O mesmo estudo revela, ainda, que
somente 7% das startups de São Paulo tem algum cliente internacional, e a média
global é de 23%. Cabe registrar que, São Paulo, atualmente, é um dos ecossistemas
mais maduros na temática de internacionalização de empresas.
É importante salientar que, a baixa penetração de empresas brasileiras em
mercados internacionais é um problema estrutural da nossa economia. Fortalecer a
inserção das startups brasileiras no cenário internacional, conectadas com problemas
mundiais, é uma oportunidade real de mudar esse padrão no médio prazo e criar as
bases de uma cultura de inovação com visão global.
É nesse contexto de internacionalização que Cláudio teve uma oportunidade
O DIVISOR DE ÁGUAS
Cláudio retornou ao Brasil em 2014 e ainda não tinha tirado do papel a ideia que
teve nos Estados Unidos, até decidir participar do Startup Weekend que aconteceu
em Belo Horizonte em abril daquele ano. Este é um evento que acontece no
mundo todo, uma iniciativa da Techstars – aceleradora de startups norte-americana
fundada em Boulder, Colorado, em 2006 – e impacta positivamente ecossistemas de
empreendedorismo e inovação.
O objetivo principal do Startup Weekend é tirar ideias do papel em apenas 54 horas.
Para isso, os participantes, que são pessoas interessadas em empreendedorismo
com ou sem experiência prévia no mundo das startups, entram em uma imersão
de final de semana e experimentam os altos e baixos, a diversão e a pressão que
compõem a realidade de uma startup. É um aprendizado sobre como criar uma
empresa de verdade rodeado de mentores, investidores e patrocinadores que apoiam
os participantes a começar um negócio. Algumas startups notáveis tiveram suas
raízes no Startup Weekend: Easy Taxi, Zapier, Hidrate, Rover e Haiku Deck.
Comunidades de startups são criadas ou fortalecidas com estes eventos, que
acontecem com a chancela e apoio do time da Techstars, mas são organizados
localmente por pessoas que já participaram de algum Startup Weekend e têm
interesse em realizar mais eventos em sua região. Mais de 23 mil times já foram
formados em mais de 150 países nos mais de 2.900 eventos realizados. Os grandes
números ajudaram a formar essa comunidade, que conta com mais de 193 mil alumni
(ex-participantes).
No primeiro dia de evento, os participantes se conhecem, fazem pitches das suas
ideias e montam times. Cláudio fez o pitch de sua ideia, iniciada na sua experiência da
Califórnia, de um broker de computação em nuvem. A metodologia do evento permite
que todos os participantes possam escolher as melhores ideias, depois da sessão
de pitches. Todos ganham 3 adesivos para colar nas ideias que desejarem e depois
há uma contagem daquelas com maior número de adesivos. Os times são formados
A ONE CLOUD
A partir do Startup Weekend foi que nasceu formalmente a One Cloud. Com essa
conquista, Cláudio tomou sua primeira decisão radical, que foi formalizar a abertura
da empresa na junta comercial e dedicar-se somente a ela. O empreendimento iniciou
com várias pessoas, mas ao longo do tempo alguns colaboradores que trabalharam
na ideia não prosseguiram e saíram da empresa.
Em determinado momento de desenvolvimento empresarial, Cláudio encontrava-
Administração, Empreendedorismo e Inovação 4 Capítulo 18 257
se trabalhando sozinho novamente, e alguns colegas falavam que não era One Cloud,
mas, sim, “One Claúdio” da startup. Nesse período o empreendedor trabalhou na One
Cloud sozinho, em um espaço de coworking, e tinha um sócio desenvolvedor que teve
que sair do projeto. Isso o levou a tomar uma decisão radical: terceirizar a mão de obra
na Índia, contratando alguns indianos para desenvolverem o sistema. Cabe destacar
que esse foi um dos grandes aprendizados, não terceirizar o seu core business, mas,
sim, encontrar a opção mais viável. Ter outras 3 pessoas trabalhando no produto
ajudou Cláudio a desenvolver com os indianos uma plataforma que serviu de MVP
‒ Mínimo Produto Viável, mas que ainda era pouco funcional, mas já demonstrava o
potencial dos negócios e foi fundamental para a participação no Start-up Brasil.
O Start-Up Brasil é o programa nacional de aceleração de startups, do Governo
Federal brasileiro, criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC) que tem por objetivo apoiar as empresas nascentes de base
tecnológica, as startups. Os benefícios do Programa para as startups são: acesso a
aceleradoras, bolsas de P,D&I, visto de 12 meses para pesquisadores estrangeiros
atuarem junto as startups, espaço de trabalho, demo days (eventos) nacionais e
internacionais para apresentação da startup a investidores, networking (eventos) de
capacitação e mentorias.
As startups cumprem com a função de continuamente revitalizar o mercado, mas
precisam de um ambiente propício para que se desenvolvam e tenham sucesso. A
figura da aceleradora surge nesse contexto como um agente fortemente orientado ao
mercado, geralmente de origem privada e com capacidade de investimento financeiro,
que tem a função de direcionar e potencializar o desenvolvimento das startups.
No Start-up Brasil Cláudio teve oportunidade de conhecer os atores do
ecossistema de inovação, validar seu produto com mentores e aceleradoras, iniciar
relacionamento com investidores e teve acesso a grandes corporações, e a partir
dessas interações conseguiu desenvolver sua plataforma a partir do zero. Um ano
antes do Start-up Brasil, a One Cloud ficou sem gerar receita por um período, pois
não havia pessoas interessadas em seu produto, o empreendedor já tinha sua equipe
instalada na aceleradora em Belo Horizonte, até que foi contatado por um cliente em
potencial que buscava por um produto para monitoramento de gastos de computação
em nuvem. Nesse momento, o empreendedor tomou uma decisão ousada e respondeu
que tinha o produto, mesmo sem tê-lo disponível em sua prateleira.
A partir desse primeiro cliente, a One Cloud desenvolveu a solução solicitada,
que foi responsável pela redução de aproximadamente 20% dos seus custos no
primeiro mês. Esse cliente virou um caso de sucesso para a startup, foi estratégico,
pois foi a partir deste serviço que a One Cloud encontrou um nicho de mercado muito
interessante, no que se refere a monitoramento de gastos e pagamento de serviços
de computação em nuvem. E o legal desta história é que esta empresa é cliente da
solução da One Cloud até os duas atuais.
Para atendimento deste cliente, a One Cloud, desenvolveu uma plataforma
Administração, Empreendedorismo e Inovação 4 Capítulo 18 258
muito simples, mas que começou a gerar receitas substantivas para a startup. Em um
ano, saíram de um faturamento de R$ 500,00 para R$ 1.200.000,00, ou seja, foi um
crescimento exponencial, nível startup, o que levou a One Cloud a chamar a atenção
do mercado.
A AQUISIÇÃO DA ONE CLOUD
Com boa repercussão no mercado, a One Cloud acabou chamando a atenção
de uma multinacional da área de tecnologia, a Tivit, uma das empresas líderes de
mercado do Brasil e da América Latina. Foi então que alguns representantes da Tivit
chamaram os sócios da One Cloud para conversar sobre possibilidades de parceria.
Quando Cláudio apresentou o produto para o pessoal da Tivit eles disseram que
tinham muito interesse em usar e revendê-lo. Disseram que iriam fazer exatamente
o mesmo que a One Cloud estava fazendo, mas que, pelo fato de a startup já ter o
produto pronto, seria mais rápido fazer uma parceria do que iniciar um processo de
desenvolvimento do zero. Foi nesse momento que eles deixaram claro que a One
Cloud poderia se juntar à Tivit ou concorrer com ela.
Foi com essa frase que se iniciou o processo de negociação e de aquisição da
One Cloud pela Tivit. O código fonte do produto entrou na negociação, assim como
a contratação de toda a equipe da One Cloud e dos sócios como executivos da Tivit.
Um roadmap de continuidade do desenvolvimento da solução fez parte do
acordo. Neste mapa, os interesses da Tivit foram considerados, mas a opinião do
time da One Cloud sobre o que era importante para a plataforma também foi levada
em conta. O fim da negociação se deu com a celebração de um contrato com base
em entregas técnicas do desenvolvimento do software.
No contrato, havia cláusulas de não concorrência com o negócio da empresa.
Além disso, a equipe da One Cloud que passou a fazer parte do quadro da Tivit teve
que considerar uma cláusula de lock-in, que prevê a continuidade dos colaboradores
na nova empresa pela vigência do contrato, geralmente de 4 anos.
Como uma forma de compensação desta cláusula, a equipe tem participação nos
lucros por meio de bônus (earn outs). Não houve acordo sobre dedicação exclusiva,
mas não é permitida atuação em frentes concorrentes.
Toda a equipe da One Cloud foi trabalhar na Tivit, especificamente para o
desenvolvimento dos serviços ligados à computação em nuvem. Atualmente, a
equipe está alocada, no que se transformou em unidade de negócio rentável, na
multinacional que conta com cerca de vinte pessoas. A previsão de faturamento desta
frente é de 12 a 13 milhões de reais em 2018.
CONCLUSÃO E APRENDIZADOS
Cláudio comenta sobre uma visão comum no mercado a respeito de situações
similares a que aconteceu com a empresa dele, de que: comprar uma startup como a
Quais ações podem ser feitas pelas grandes empresas para mitigar os riscos
dos principais problemas para o corporate venture?
GLOSSÁRIO
Pitch: apresentação objetiva de uma ideia de negócio, produto ou serviço feita
em um tempo limitado, geralmente curto (entre 1 a 5 minutos), a um grupo de pessoas,
sendo comumente investidores ou clientes.
REFERÊNCIAS
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3 | MÉTODO
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve como objetivo identificar os tipos de redes classificadas por
autores da área e efetuar sugestão de enquadramento ao Mapa conceitual das redes
de cooperação desenvolvido por Marcon e Moinet (2000) e adaptado por Balestrin e
Verschoore (2008).
Os resultados apontaram os diferentes tipos de classificação de Redes
de cooperação, e quando descritos visualmente no Mapa, pode-se perceber a
importância de se compreender os direcionamentos de simetria e assimetria de
poder, bem como as redes formais e informais. Esta sugestão de enquadramento
das redes de cooperação facilita a compreensão pois o mapa com as diversas
conceituações de redes depreende um resumo e ao mesmo tempo a junção dos
ideais e ideias de diversos pesquisadores de Redes de cooperação. O interessante
a ser salientado nesta sugestão de configuração do mapa conceitual das redes de
cooperação, é que as redes descritas pelos autores estão concentradas em maior
Administração, Empreendedorismo e Inovação 4 Capítulo 19 272
número no quadrante 3. Como sugestão para futuras pesquisas, é importante sugerir
a aplicação de pesquisa para identificação correta do enquadramento dessas ideias
no mapa. Sugerimos que sejam agregadas mais tipologias de redes para aprimorar a
associação dos conteúdos.
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1 | INTRODUÇÃO
2 | SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Conceição, Sou-
za e Siqueira Proporciona visão das atividades desenvolvidas,
bem como as operações financeiras que são realiza-
(2013) das diariamente
Stair auxiliam respectivamente, no monitoramento e con-
trole do fluxo de saída de fundos aos fornecedores
(1998) da organização e no monitoramento das atividades
de venda e fluxo de caixa
Gitmann
Iudícibus, Mar-
tins e Gelbcke
Contas a receber representam, normalmente, um
(2010) dos mais importantes ativos da empresa. As contas
a pagar são obrigações decorrentes do fornecimento
de utilidade e da prestação de serviços
Stair acompanha o giro de mercadorias, com o objetivo de
torná-lo o mais rápido possível, sem perder vendas
(1998) por falta de estoques. Permite a análise do proces-
so de produção e auxilia a determinar quando pedir
Controle de Esto- mais e minimiar rupturas de estoque
ques
Gitmann
O objetivo da administração de estoques é girá-lo o
(2004) mais rapidamente possível, sem perder vendas por
falta de estoques
Gitmann identifica a situação financeira da empresa, fornecen-
do uma visão estratégica para o alcance dos objeti-
(2004) vos da entidade . Os índices são efetuados com base
na análise das demonstrações contábeis/financeiras
Índices Financeiros
3 | MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa se configura como um estudo de caso. Yin (2005) explica que o
estudo de caso é a estratégia de pesquisa preferida quando as questões são colocadas
sob a forma de “como” ou “por que”. Yin (2005) explica que seis fontes de evidências
devem ser utilizadas, na medida do possível, para que se obtenha um bom estudo de
caso, a saber: documentação; registro em arquivos; entrevistas; observações diretas;
observações participantes; artefatos físicos. Especificamente no caso desta pesquisa
o estudo de caso se aplica, pois os clientes cujas percepções estão sendo analisadas
referem-se aos clientes de uma única empresa que presta serviços terceirizados no
apoio às práticas legais, jurídicas, contábeis e financeiras aos seus clientes.
A coleta de dados utiliza-se de técnicas padronizadas, como questionários,
entrevistas, e observações sistemáticas. A coleta de dados para este estudo de caso
contou com entrevistas semi-estruturadas realizadas com os gestores da empresa
que presta o serviço terceirizado e com seus clientes.
As entrevistas semi-estruturadas foram essenciais, ao informar o contexto da
empresa prestadora de serviços, suas atividades, práticas e formas de relacionamento
com seus clientes. Ass entrevistas semi-estruturadas, aliada aos aspectos teóricos
pesquisados, foi estruturado o questionário, o qual busca delinear práticas quanto à
forma que os clientes fazem uso das informações geradas pela empresa terceirizada.
Cervo e Bervian (1996) explicam que a entrevista semi-estruturada se trata de
uma conversa orientada para um objetivo definido para se coletar informações do
entrevistado acerca dos dados para a pesquisa
Em complemento com as entrevistas, foram utilizados questionários. Cervo e
Bervian (1996, p. 138) definem questionário como “a forma mais usada para coletar
dados, pois possibilita medir com melhor exatidão o que se deseja”. O questionário
apresentou questões fechadas e abertas, a fim de identificar a percepção dos
empresários quanto às informações geradas pela empresa terceirizada, a cerca de
suas limitações, potencialidades, dificuldades e sugestões quanto aos aspectos que
poderiam proporcionar uma melhoria no uso das informações disponibilizadas. A
tabulação dos questionários foram realizadas em planilhas eletrônicas, neste sentido
foi construído o quadro 2.
Com relação aos questionários cabe observar que ao todo foram obtidos 41
questionários respondidos dos 50 aplicados. Os questionários foram aplicados in loco
por um período de 90 dias, por meio de visitas realizadas e cada um dos clientes da
empresa. Houve uma parcela de 18% de respondentes que optaram por não participar
do questionário, na maioria dos casos porque não estava presente na empresa uma
pessoa que tivesse conhecimentos necessários para proceder seu preenchimento.
Administração, Empreendedorismo e Inovação 4 Capítulo 20 282
Nestes casos os questionários foram deixados na empresa e recolhidos posteriormente,
entretanto tais eles não retornaram preenchidos. Cabe observar que no questionário
descrito no quadro 2, existem questões em que o respondente poderia assinalar
mais de uma alternativa, ou ainda poderia listar quantos elementos ele considere-se
necessário para responder ao questionamento.
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 | RECONHECIMENTO
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YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
2 | REFERENCIAL TEÓRICO
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Circulante Circulante
o Caixa o Fornecedores
o Bancos o Funcionários
o Duplicatas a Receber o Governo
o Outros o Outros
Não Circulante Não Circulante
o Realizável em longo prazo o Exigível a longo
o Investimentos prazo
o Imobilizado
o Intangível Patrimônio Liquido
Capital Social
• Reserva de lucros
2.2.4 PayBack
O giro do ativo demonstra a capacidade que a empresa tem de usar seus ativos
para operacionalizar vendas (Rasoto, et. al. 2012), quanto maior for esse índice maior
será a eficiência das operações na organização. Encontrado através da divisão do
valor das vendas líquidas pelos ativos.
O outro grupo de índices são os de endividamento que mede o quanto a empresa
precisou de valores emprestados para poder realizar as suas atividades. Esse índice
também se subdivide em índice de endividamento geral, participação de capital de
terceiros e composição do endividamento.
O índice de endividamento geral revela a dependência de recursos de
terceiros para financiar o ativo. Números muitos altos desse índice podem indicar
um endividamento excessivo. Esse índice pode ser encontrado através da seguinte
fórmula:
3 | METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
A nova visão contábil após a Lei 11.638/2007. Disponível em:> http://www.contabeis.com.br/
artigos/790/a-nova-visao-contabil-apos-a-lei-116382007/. Acesso em 08 de setembro de 2017.
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RASOTO, Armando [et.al.]. Gestão Financeira: enfoque em Inovação. Curitiba: Aymará Educação,
2012.
ABSTRACT: A special class of waste refers to solid health waste (SSR), commonly
referred to as "hospital waste", being those produced in health facilities, consisting of
common waste, infectious or biological risk wastes, as well as special waste. However,
the final disposal of hospital waste is a problem, as it can cause contamination to the
environment, so they can not have the same destination of common waste. Quality
programs offered by hospitals must include prevention of diseases, promotion of public
health, diagnosis of highly dangerous diseases, treatment of patients and rehabilitation
of the same, always emphasizing research and studies on diseases, always updating
the team on new risks public health. The concept of quality, which involves hospital
waste, focuses on the preservation of the environment and the prevention of diseases
that can be transmitted through contact or through groundwater pollution, which is
very common in landfills that are not adequately prepared for waste. This study aims
to identify the characteristics of hospital waste in a hospital unit of São José do Rio
Preto and to evaluate sustainable disposal management models. With the information
collected, it will be possible to provide improvements in the disposal of health and reduce
the logistics of materials, aiming at competitiveness for companies and collaborate with
the environment.
KEYWORDS: Chemical residue; Hospital administration; Administration tools.
1 | INTRODUÇÃO
2.1 Resíduos
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 7º Os planos de benefícios atenderão a padrões mínimos fixados pelo órgão
regulador e fiscalizador, com o objetivo de assegurar transparência, solvência,
liquidez e equilíbrio econômico-financeiro e atuarial.
(1) IBGE, 2014(2) RFB, (3) DATAPREV,CNIS, (10) BEPS, dez 2016.(11) reestimado em dez. de 2015, MF/MPOG;
Tabela resumida pelo autor.
O que se pode verificar nessas tabelas é que quanto maior o déficit atuarial
o RPPS apresentar em relação à receita corrente líquida, maior será a parcela do
orçamento e dos orçamentos futuros que o poder público terá que destinar para
custear os benefícios previdenciários, reduzindo a capacidade de investimentos nas
outras áreas prioritárias.
6 | METODOLOGIA
7 | ANALISE DE DADOS
As diferenças entre o RGPS e os RPPS acabam por criar dois tipos de segurados,
demonstrando a total ausência de equidade ente os regimes. Isso porque as regras
para a concessão de aposentadoria e pensão e os valores dos benefícios entre os
RGPS RPPS
Aplicam-se as regras previstas Aplicam-se as regras previstas no art. 40
no art. 201 da CF e Lei Federal da CF e nas Emendas Constitucionais n°
Base Legal 8.213/91. 20/98, 41/03, 47/05 e 70/12.
Exige carência de 1 ano para a Não exige tempo mínimo de serviço público
Carência aposentadoria por invalidez. e cargo.
3 http://www.planejamento.gov.br/assuntos/orcamento-1/orcamentos-anuais/2018/pldo-2018/
anexo-iv-7-avaliacao-atuarial-do-regime-proprio-de-previdencia-social-dos-servidores-civis.pdf/view
9.1 RPPS
Uma das maneiras que os RPPS encontraram para equacionar os seus déficits
atuariais e restabelecer o equilíbrio de seus planos foi por meio da segregação de
massas, que é a separação dos membros do regime próprio em dois grupos, tratados
separadamente no que concerne à gestão financeira e contábil, com contabilidade
própria e individualizados quanto ao cadastro e escrituração, e recursos financeiros
administrados separadamente.
Na segregação de massas o Tesouro é o responsável pela cobertura do déficit
atuarial, e este será equacionado não através da instituição de novas e crescentes
alíquotas de contribuição patronal, mas sim através do pagamento direto (ou
compromisso de pagamento direto presente e futuro) ente público de origem dos
benefícios previdenciários aos segurados.
Além da segregação de massas, outra maneira para equacionar o déficit atuarial
é a da adoção do regime de capitalização para seus planos e ainda a criação de
Previdência Complementar para os servidores públicos, a seguir contextualizado.
4 “Serviço passado é (...) a tradução do service past americano. Quer dizer a cobertura de periódicos espe-
cificados em cada caso, espécie de jóia, desembolso havido com a obtenção de recursos para cobrir, por exemplo,
o período de trabalho do participante antes da admissão na EFPC.” MARTINEZ, Wladmir Novaes. Comentários à
Lei Básica da Previdência Complementar. São Paulo: LTr, 2003. p. 202.
6 http://www.fazenda.gov.br/noticias/2017/abril/analise-das-mudancas-na-pec-287-2016-2013-reforma-da-
-previdencia, visualizado em 10/06/2017
11 | CONCLUSÃO
Por meio da presente análise, foi possível demonstrar que as políticas de
governo no Brasil para a Previdência Social, até a edição da EC nº 20/98, não
tinham por objetivo a capitalização dos recursos e reservas com vistas a custear as
aposentadorias e pensões dos sistemas previdenciários.
O caráter contributivo e a orientação de observância do equilíbrio financeiro
e atuarial trazido pela EC nº 20/98 iniciou um novo ciclo para a Previdência, que
por si só, não foi suficiente para equilibrar décadas de dilapidação no sistema,
principalmente para os regimes de previdência dos servidores, que tinham
suas reservas vinculadas aos orçamentos dos entes públicos.
Considerando que os custos previdenciários do funcionalismo exercem grande
pressão nas finanças dos entes federados, a Previdência Complementar aparece
como uma das alternativas para a diminuição dos gastos dos recursos públicos.
Outro aspecto relevante é que se institui a equidade entre o RGPS e os RPPS, já
que as aposentadorias não serão mais concedidas aos servidores públicos com base
nos salários de contribuição da remuneração integral, mas sim, com base no valor
máximo do teto previdenciário, como já ocorre no RGPS. Isso afastará as vantagens
dos servidores públicos em relação aos trabalhadores do setor privado, possibilitando
aos entes uma maior aplicação dos recursos públicos em favor de toda a sociedade.
As alterações no sistema previdenciário, efetivadas e atualmente propostas,
objetivam sua manutenção, sem o comprometimento dos investimentos nas demais
áreas. Além disso, os regimes próprios de Previdência, que por anos estiveram
vinculados aos orçamentos dos entes públicos, contribuíram para seu desiquilíbrio.
O que se pode observar, é que todas as alterações, visam buscar equilíbrio atuarial
ao tornar as finanças previdenciárias mais sustentáveis no longo prazo, desvinculando
o pagamento dos proventos de forma gradual das reservas orçamentárias.
A sustentabilidade em longo prazo de um sistema de previdência é complexa e
influenciada por grande quantidade de fatores, como o modelo de financiamento, a
relação entre tempo contributivo e de tempo recebimento do benefício, regras gerais
de concessão de benefício, entre outros. Deste modo, a sustentabilidade pode ser
considerada um objetivo de constante busca, de evolução permanente das regras, de
racionalização geral da relação entre receitas e despesas do sistema, devendo ser
uma meta a ser atingida. Destaca-se que a percepção do atingimento dessa meta é
de difícil visualização, em especial em razão do expressivo passivo previdenciário já
existente.
Sob esse prisma, não se deve entender a previdência complementar como a
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Ações didáticas 1, 2, 5
Agricultura familiar 75, 76, 77, 78, 80, 217
ANEEL 220, 221, 224, 228, 229, 230, 231, 232, 243, 251, 252
Desafios 2, 8, 11, 25, 26, 27, 30, 31, 32, 33, 36, 37, 39, 40, 44, 47, 51, 52, 55, 98, 99, 102, 103,
105, 108, 109, 116, 121, 136, 138, 158, 159, 162, 163, 171, 175, 177, 208, 213, 222, 223, 226,
240, 244, 250, 255, 263, 269, 318
Desenvolvimento 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 27,
29, 31, 32, 34, 35, 37, 38, 39, 40, 45, 46, 47, 48, 49, 54, 56, 57, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66,
67, 68, 69, 71, 72, 73, 74, 76, 80, 83, 86, 99, 110, 111, 112, 113, 116, 117, 118, 120, 121, 136,
138, 139, 141, 144, 148, 150, 157, 159, 164, 171, 174, 177, 198, 204, 208, 209, 212, 213, 214,
216, 217, 218, 219, 223, 225, 232, 240, 244, 246, 247, 250, 251, 252, 253, 257, 258, 259, 260,
266, 268, 270, 271, 272, 273, 276, 281, 283, 289, 290, 291, 299, 300, 308, 312, 315, 316, 318,
323, 324, 327, 330, 340, 344, 345, 346
Desenvolvimento organizacional 110, 216, 217
Dívidas 32, 123, 125, 295
Finanças 19, 105, 123, 124, 127, 131, 134, 135, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 182, 191, 192,
193, 194, 245, 286, 287, 289, 290, 294, 297, 300, 335, 343
Finanças comportamentais 173, 174, 176, 177, 178, 182, 191, 192, 193, 194
Forças competitivas 84, 96
Liderança 47, 71, 85, 86, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 164, 165, 166, 167, 168, 169, 170,
171, 209
Mercado 17, 18, 19, 23, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 37, 38, 39, 40, 41, 59, 63, 65, 71, 72, 83,
86, 92, 100, 102, 103, 105, 106, 111, 114, 116, 119, 120, 126, 143, 145, 146, 147, 149, 153,
174, 175, 176, 177, 179, 181, 192, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 199, 201, 203, 204, 205, 208,
209, 210, 211, 213, 216, 222, 228, 246, 247, 250, 251, 252, 253, 254, 258, 259, 261, 264, 265,
266, 268, 270, 278, 289, 290, 291, 300, 311, 340
Microempresas 145, 146, 148, 149, 150, 250
Móveis 82, 83, 84, 86, 87, 88, 96, 97
Mudança 99, 100, 158, 160, 161, 168, 170, 182, 249, 305, 306, 308, 315
Necessidade 1, 3, 4, 16, 27, 28, 29, 31, 39, 40, 46, 47, 59, 63, 65, 69, 72, 80, 93, 102, 105,
127, 140, 147, 190, 195, 196, 197, 198, 199, 202, 203, 204, 211, 230, 232, 238, 249, 267, 271,
277, 299, 301, 304, 305, 314, 315, 316, 318, 321, 325, 332, 333, 337, 340, 341, 344
Oportunidade 2, 27, 28, 29, 42, 51, 59, 99, 100, 106, 137, 147, 150, 162, 195, 197, 198, 200,
202, 203, 204, 206, 255, 256, 258, 309
Perfil 4, 7, 9, 11, 24, 45, 46, 50, 53, 54, 55, 78, 80, 105, 106, 109, 113, 157, 158, 159, 161, 166,
167, 170, 171, 182, 187, 204, 206, 215, 219
Política industrial 56, 57, 59, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 72, 73, 74
Porter 82, 83, 84, 85, 86, 88, 89, 92, 96, 97, 122, 150, 157
Produtor rural 75
Propriedade intelectual 56, 62, 71, 72, 73, 245
Redes 13, 14, 17, 18, 19, 21, 22, 35, 48, 52, 59, 105, 108, 115, 218, 226, 246, 251, 262, 263,
264, 265, 266, 267, 268, 269, 270, 271, 272, 273, 274
Redes de cooperação 262, 263, 264, 266, 267, 268, 270, 272, 273
Startup 25, 26, 27, 29, 30, 33, 34, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 173, 174, 177, 178, 179, 180,
181, 182, 187, 189, 190, 191, 245, 246, 253, 255, 256, 257, 258, 259, 260, 261