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Português Jurídico

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PORTUGUÊS JURÍDICO CPI


Fernanda dos Santos Nascimento

Aula 01
22 de Julho de 2019
Prof. Alda Valverde
(aldavalverde21@hotmail.com)
Biografia: Linguagem e Argumentação Jurídica.

TEMA: INTERPRETAÇÃO E ESTILÍSTICA DO TEXTO JURÍDICO I

Tipologia: conhecimento para interpretação do texto.

Interpretar é extrair sentido e verbalizar esse sentido. Quando você consegue extrair a partir das
suas palavras o sentido, e quando se fala com as próprias palavras, diz-se que houve a
interpretação. A decisão judicial implica necessariamente elementos emotivo e volitivos, dado
que o juiz decide sempre dentro de uma situação histórica determinada, antecipando da
consciência social de seu tempo.

1. Métodos de interpretação (método significa procedimento). Devemos utilizar todas no


momento do ato interpretativo.

1.1 Gramatical: Consiste em uma leitura do texto, compreendo as palavras em relação as


demais ali contidas, ou seja, é extrair o sentido literal.
1.2 Método sistemático: Objetiva analisar a norma jurídica em consonância com outras normas
diversas, mas referentes ao mesmo objeto.
1.3 Teleológico: Analisa o bem a sociedade
1.4 Histórico: analisa como a norma foi criada, ou seja, os antecedentes e todo o contexto
político, social e econômico que influenciaram a criação desta norma.

Narração: interpretação analógica.

Caso concreto: O agravante constitui-se no único herdeiro, instituído por testamento, de ICC,
tomando parte do inventário tão somente um bem imóvel, gravado com cláusula de
inalienabilidade e impenhorabilidade temporária (até que o herdeiros atingisse 50 anos), assim
como incomunicabilidade vitalícia. Em sendo, o agravante portador de AIDS e estando já a esta
altura em estado precário, ocasionado pelo reduzido nível de resistência do seu sistema
imunológico, postulou autorização para venda do bem inventariada, com o fito exclusivo de
possibilitar a continuidade do seu tratamento.
Juíza analisou de forma gramatical.

A argumentação, só existe quando há outras teses a serem rebatidas. Temos que trazer o
argumento de oposição do texto e fragiliza-lo. (técnica a do enquadramento). Utilizar sempre no
1º parágrafo do desenvolvimento.

Instrumento básico para que se processe a interpretação textual. Ela deve ser o mais objetiva.

2. Técnica de leitura
2

2.1Leitura de Reconhecimento: ampliação da leitura.

Significado explícito. (foto do texto difícil)


2.2 Leitura Analítica
Analisa cada parágrafo, procurando estabelece uma relação de sentido entre eles.
Pressuposto: deixa uma marca no texto, que permite que se faça inferências (o que se
pressupõe, a idéia que surge.)
Subentendido:
Enunciação: é o que se quer dizer.

2.3 Leitura Crítica

3. Conhecimento da tipologia textual

3.1 descrição: tem como objetivo fornecer a imagem de algo.


3.2 narração: (ex.: relatório)
3.3 dissertação: expositivo (extrai somente informações) ou argumentativo ( extrai-se
informações e a fundamentação da tese que esta sendo defendida)
3.4 injunção (texto que orienta, ordena e aconselha) - Decisão do Juiz, o que deve ser.

Na sentença, há todas essas tipologias.

Cálculo da coerência textual: qual deve ser os fatores de coerência de um texto.

1. Informatividade: quantas informações novas vou registrar no texto. Temos que prever qual
vai ser o leitor do texto, qual o alcance desse leitor. Tem que haver equilíbrio, nem muita
informação, nem pouca.
2. Focalização: São pistas de Conhecimento de mundo colocadas no texto, acreditando que o
leitor vai identificar, a partir da análise que o conhecimento de mundo dele vai fazer que ele
identifique.
3. Intencionalidade:
4. Intertextualidade: uma conversa entre textos. Ps: Tem que prever se o leitor vai ser capaz de
perceber a intertextualidade.
5. Aceitabilidade: o texto tem que ser claro, objetivo e conciso. Tem haver com a forma que o
texto é produzido.
6. Consistência: É que não haja incoerência.

Grau de informatividade baixo: quando não há informações novas.

3. Estilística do Texto Jurídico:

É o ramo da linguística que estuda as variações da língua e sua utilização, incluindo o uso
estético da linguagem.

a) Uso de termos técnicos (ex: furto e roubo)


b) Objetividade
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c) Utilização de técnicas argumentativas e de figuras retóricas: convencer e persuadir. Busca


pela aderência a minha idéia por meio da. A persuasão gerencia a emoção e o
convencimento, a razão. O convencimento é levar a crer, persuadir é levar alguém a fazer.

Alguns tipos de figuras de linguagem.

Comparação: comparação implícita. Substituiu e cria uma imagem que o outro admita. A
escolha se justifica pela intencionalidade e pela condenação do resto do texto.
Metáfora: As vezes é usada para condensar uma idéia e dar força a ela, pois além do atributo
que traz, ela amplia. Argumento por analogia. Ex.: Moro pôs a bola em campo.
• Símbolo: quando há uso de símbolo que representam algo, ex: espada representado a
lei e cruz a condenação.
• Personificação: Quando se atribui a algo.. Ex.: Boca da lei, a lei não tem boca.
Alegoria: Usa algo concreto para demonstrar uma idéia abstrata. O objetivo é tornar algo mais
real, concretizar uma idéia. Ato possível.
Metonímia: Emprego de um nome por outro, é algo bem claro, isso difere da metáfora que por
sua vez é subjetiva. Ex.: Substituir o nome de alguém pela profissão (metonímia)

- Autonomásia: é um tipo de metonímia, quando há substituição por alguma qualidade.


- Perífrase: assemelha-se a antonomásia, só que se refere também, a nomes comuns ou
nome próprio, sempre abordando o que há de particular naquele elemento.
- Diáfora: uma espécie de trocadilho. custos .. custas.

Aula 02
23 de julho de 2019
Prof. Leonardo Jacinto Teixeira

TEMA: ARGUMENTAÇÃO

Livro do Periman.

Premissa maior, analisar.


Público é auditório, que é o destinatário da argumentação. Qual estratégia vai ser usada para
alcançar esse público, a partir do convencimento, que não é obrigatoriamente necessário, não é
o resultado que configura, mas a argumentação é o processo.

Ao argumentar, se é um processo, haverá elementos que irão se estruturar para alcançar o


produto. Argumentar -Convencer - Persuadir. (argumentar e persuadir não são sinônimos,
embora o objetivo, que é o convencimento, seja o objetivo de ambos.) A admissibilidade da
razão do outro já o convencimento. Ao entender a lógica, o réu vai admitir como correta e isso
já o convencimento, não importando se o mesmo concorda ou não.

Argumentação: Organização lógica, causalidade e consequência. Ficar atentos se todos os


argumentos tem a natureza de fundamentar. Todos os argumentos tem que vir estruturados de
forma lógica, por isso não chamados de argumentos sólidos, pois podem ser empregados na
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relação de admissibilidade. Os argumentos sólidos devem trazer plausibilidade e


verossimilhança.

‣ Distinção entre convicção e crença. Convicção é tudo que você tem e que pode ser
defendido com argumentos sólidos e crença é o que você defende, mas sem conseguir
defender com argumentos sólidos. Convicção com base na lei analisando o caso concreto.
Opinião que o indivíduo tem e que é a única opção válida, aquela pessoa que só acha que a
opinião dela é válida. (indiosincrazia)

Pacto argumentativo: Temos que ter uma tese para ser convencida e que é apresentada por
argumentos sólidos. Antes de tudo, temos que conhecer o auditório, universal ou particular, o
universal é o mundo inteiro, o particular, quando há alguma condição.
Obs.: Nem todo auditório particular é particular, pois, por detrás, há algo universal. Para que os
argumentos ganhem em grau de admissibilidade, é necessário que poucos pensem. (técnica de
enquadramento)

Técnica de Enquadramento é unificar e planificar o auditório. O que o auditório universal trás


de crença sobre aquele assunto? E sobre a crença tentar argumentar e demonstrar seu ponto
de vista.

Persuasão: saber o que empregar, exemplo, fidelização de nível emotivo. (Ex. Galvão Bueno).
Não há argumentos sólidos, nem processo argumentativo, ou seja, você irá querer convencer
sem que o outro perceba. Logo, são mecanismos diversos, inclusive falaciosos, de “sedução”.
O juiz não pode argumentar com sabe em falácias, mas pode ser utilizado mecanismo
(metáfora) persuasivo. Quando não houver lógica, o convencimento não vai funcionar, portanto,
usamos métodos da sedução para atingir o público (ex.: Criança para comer brócolis)

Certeza que o auditório vai querer chegar ao final, mesmo que não haja convencimento, o
auditório deve ouvir a argumentação. Não começar radicalizando, pois isso enfraquece.
Devemos trazer um convite ao debate, então, irá continuar lendo. Alguns auditórios já possuem
um pacto prevenido, o que não quer dizer que não tenhamos que manter o pacto, devemos
manter o pacto e agregar ao auditório um grau de conhecimento, para que o mesmo
mantenha-se interessado.

Há dois elementos, um deles, é

- Visão Aristotélica: A pessoa tem logos (o saber), o orador tem que ter conhecimento sobre o
que pretende. O segundo, ethos (base ética de valores que representam o que a sociedade
quer), e o pathos (essência do indivíduo, a identidade - elemento subjetivo), a apresentação
da linguagem.

Construção de um argumento oculto da competência linguística: Quando houver pathos no


plano da linguagem, a expressão argumento oculto parece contraditório, o argumento que está
na fundamento. Os argumento vem numa ordem lógica, explícita (????)

Lei Complementar n 95 (Lei que cuida do texto normativo legislativo, o judiciário não tem)
5

A ausência da normatização no judiciário nos faz buscar nessa alternativas. As disposições


normativas serão redigidas com clareza, precisão, lógica, observadas.
Obtenção de clareza, evitar palavras ônibus (coisa, trem, levar..), evitar preciosismo, neologismo
(inventar palavras), adjetivação desnecessária e dispensáveis (as vezes é sua impressão, logo,
não deve ficar dizendo, “é triste”, “é lamentável” …)

à uma (unanimidade)

Art. 11

★ Dicas:

1 ao 9: Usar ordinal
10 e demais: Usar cardinal
Se os algarismo romano vai ser sempre ordinal se for antes do nome. Ex.: XXVII Congresso.

Vislumbrar: só funciona em frases negativas, porque, é enxergar mal, com pouca clareza.
inconteste: não é sinônimo de incontestável, inconteste significa inválido.

Alegar x Arguir: Alegar significa trazer algo novo ao conhecimento e usa para questões de
mérito. Tudo que for alegação é informação nova. Arguir significa questionar, usado para
questões processuais.

Alegar, afirmar, apresentar, aduzir. O contrário de aduzir (sinônimo de acrescentar) é abduzir.

Relembrar: relembrar o conhecimento


Recordar: trazer de volta a emoção, viver emocionalmente de novo.

Aula 03
23 de Julho de 2019
Prof. Maria Augusta

TEMA: CONCORDÂNCIA VERBAL

Legenda
verde: sujeito
laranja: verbo
azul: explicação

Tratou-se o tema com sensatez. // Trataram-se os temas com sensatez.


É uma passiva.

Tratou-se da causa com sensatez. // Tratou-se das causas com sensatez.


O verbo vai manter no plural por causa da preposição.

Aboliu-se qualquer gasto supérfluo e abdicou-se de qualquer regalia. // Aboliram-se quaisquer


gastos supérfluos e abdicou-se de quaisquer regalias.
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O verbo vai manter no plural por causa da preposição.

Haverá de haver uma saída. // Haverá de haver saídas.


Quem manda no locução é o verbo principal, que sempre será o último, ele pede o outro
obedece, como o haver é sempre singular, vai ficar haverá também no plural. O verbo haver, no
sentido de existir, não tem plural.

Haverá de surgir uma saída. // Haverão de surgir saídas.

Poderia ter havido uma rebelião. // Poderia ter havido rebeliões.


Haver no sentido de existir é sempre singular, logo, tem que ser singular e o poderia não vai
mudar, vai ficar no singular.

Poderia ter ocorrido uma greve. // Poderia ter ocorrido greves.


O policial parecia conhecer a região. // Os policiais parecia conhecerem a região.
Convém, uma decisão célere. Convém decisões céleres.
Convém que se contrate um bom profissional. Convêm que se contratem bons profissionais.
Urge uma reforma. Urgem reformas.
Urge que se avalize a reforma. Urge que se avalizem as reformas.
Ele provê o orfanato. Eles proveem o orfanato. (sem acento porque a reforma tirou)
Ele provém do interior. Eles provêm do interior.

‣ Regras:
Regra 1: Sujeito acompanha o verbo. O verbo concorda com o sujeito.
Regra 2: Não há sujeito preposicionado. Se houve preposição, o verbo fica no singular.
O verbo principal é que manda na locução, o ultimo verbo é que vai ser o principal.
Haverá é mero verbo auxiliar da locução.
Plural tem acento circunflexo.
Sujeito Oracional: sujeito representado por uma oração inteira.
Se o sujeito é outra oração, o verbo principal não vai ao plural.

Estudar sempre: Ortografia, crase, concordância, regência e pontuação. Rodrigo Bezerra e


Professor Pestana.

EXERCÍCIOS DE CONCORDÂNCIA VERBAL

Regra 1: A regra básica é, sem dúvida, a de que o verbo concorda com o sujeito.

Regra 2: Sujeito compostos por pessoas verbais distintas:

Regra 3: Sujeito composto por elementos sinônimos ou que sugerem gradação:

Regra 4: Sujeito representado por expressões fracionárias:


Concorda com o numerador (dez) ou com o que vem depois (clientela)

Regra 5: Nem um nem outro.

Regra 6: Parte de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de:
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Pode escolher qual vai concordar.

Regra 7: Um dos que: singular ou plural.


Nenhuma: sempre vai singular.
Cada um: sempre vai ser singular.

Regra 8: Qual de nós, Qual de vós (concorda com o qual, logo, singular)

Regra 9: Sujeito compostos com elementos ligados por OU:


Exclusão: usar singular.

Regra 10: QUE / QUEM

Quando optar pelo “que”, o verbo precisa concordar com o elemento que vem antes do “que”.

Regra 11: VERBO FAZER indicativo de tempo decorrido.


Verbo fazer indicando tempo decorrido é invariável.

Regra 12: VERBO SER


Pode escolher, exceto se houver nome, que vai ser singular.

Regra 13:

Regra 14: MAIS DE UM. (ver folha)

Regra 15: Algum de nós/Alguns de Nós


Alguns: vai mudar o sentido, se você se inclui ou não.

Regra 16: A VOZ PASSIVA PRONOMIAL:

USO DA VÍRGULA

Regra básica: Quando há duas orações,

Explicativa: com vírgulas.


Restritiva: sem vírgulas.

Não (advérbio, que se atrai o se e o nos) se nos fariam críticas descabidas, pois seríamos
criteriosos com quaisquer apartes. (fazer) //

Aludiu -se aos erros do advogado para que se corrigissem quaisquer deslizes na redação do
processo. (aludir- corrigir)

Aula 04
24 de Julho de 2019
Prof. Nelson
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TEMA: TIPOLOGIA TEXTUAL

➡ Texto Narrativo: consiste em contar uma história. Alterar a ordem pode mudar a
compreensão.
Peça processual é gênero.

➡ Texto descritivo: consiste em representar verbalmente um objeto, uma pessoa, uma lugar,
mediante a indicação de características, de pormenores individualizantes. Se o fim for narrar
algo, vai ser narrativo.

➡ Texto dissertativo argumentativo: consiste em apresentar ideias, analisá-las, defender um


ponto de vista sustentado por lógicos. Difere da dispositiva, apenas apresenta a tese, no
dissertativo argumentativo, você defende o seu ponto de vista. No Direito, tudo que for
sustentado tem que ser fundamentado, portanto, não basta apenas dissertar de forma
dispositiva. Ainda que o que caracteriza, no todo, a intenção é que importa, se você quer
persuadir, o texto vai ser argumentativo, embora você tenha usado a descrição ou narração
como forma textual.

➡ Texto injuntivo: exprimir uma ordem ou um desejo.

Para saber, tem que atentar para o caminho da fundamentação e não apenas o conteúdo.

Estudo do Parágrafo

Cap. 6 do Livro indicado pela professora na Biografia.

Cada texto tem um parágrafo. Cada parágrafo tem um assunto e cada um vai ter um tópico
frasal (ideia que constitui a idéia principal que o assunto vai desenvolver). A ideia central, a
depender a estratégia, em geral se recomenda que seja no começo e depois desenvolve.
• Os diferentes tipos de tópico frasal:
1. Argumento por declaração inicial: usado mais em temas polêmicos

Ex.: É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violente elevação do


consumo. O Estado perderá (…)

2. Por definição: forma simples e muito usada, a definição possui característica didática e deve
ser usada para institutos novos ou para conceitos usados de maneira diverso do usual.

Ex.: definição de propriedade (“… o próprio direito exclusivo ou o poder ..”)

3. Por contraste: Pode dar origem a um argumento de oposição, o argumento vai falar de
como a estrutura do parágrafo vai ser desenvolvida.
Ainda que, … (concessiva) + …. -
X, porém, Y, então, tese. (restritiva)
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Se você quiser persuadir alguém que tenha um posicionamento diferente, você deve buscar a
base que essas pessoas possuem e construir sua tese.

4. Por interrogação: A pergunta serve pra despertar a atenção do leitor para o tema, sendo
respondida ao longo da argumentação.

5. Por alusão histórica: Pega um assunto atual e se vale de algo histórico para explicar, tipo
aplicando analogia.

6. Por citação: Inicia-se o parágrafo com a citação de alguma frase interessante dita por algum
autor renomado, se valendo a credibilidade da fonte citada.
7. Sequência de frases nominais: tem a finalidade de impactar.

Ex.: Desabamento em Osasco. Morte de Crianças. A vida é dura.

8. Ilustração: inicia-se com o fato, ou seja, argumenta-se pelo exemplo.

Indução: o caso que condiciona a norma deve se comportar. (particular pro geral).

Endutivo: pelo caso, você tem que construir o argumento.

Aula 05
26 de julho de 2019
Prof. Leonardo Jacinto Teixeira

Uniformidade do tempo verbal: tratar todos os atos processuais no presente. E todos os fatos,
aquilo que foi falado, no passado.

Cada ato processual é um paragrafo.

Usar os recursos de pontuação estilístico:

Para obtenção de precisão:

A) articular a linguagem, técnicas objetivo da lei e a permitir que seu texto…

Não mudar os termos técnicos, ex.: Petição Inicial.

Perífrase: quando você substitui a palavra por outra para persuadir.


Obs.: Memoriais e não alegações finais, pois não traz nada de novo.

B) Evitar ambiguidade.
C) Evitar termos e uso de expressões locais
D) Usar apenas siglas consagradas pelo uso. A primeira vez que a sigla aparecer, deve ser
explicada. CRFB e parágrafo único (sempre por extenso). O fato de ter uma folha antes
explicando a sigla, não exime de explicar a sigla na primeira vez. Não precisa colocar 88 no
10

Até 3 letras, sempre MAIÚSCULO.

Se ler como palavra, fica como palavra. Se não conseguir, você coloca em maiúsculo. UFRJ x
Uerj (nome próprio). No português, todos os impostos são maiúsculo. Em português, os nomes
das doenças, se escrevem de maneira minúscula. (aids). óvni

Plural de sigla:

p. = páginas. // pp. = páginas


f. = folha // ff = folhas ou a fls. E de fls. (singular e plural). fls. 5-8, fls. 5/8. fls. 5v 5/v (inclui a folha
5)

Conjugar: seria conjugar duas normas mas que estão em dispositivos diferentes.(tipo de
redução que não cabe, por isso, não é ideal usar c/c)

Ilmo. Exmo. Mmo. // M.M Juízes

E) Precisa especificar, por isso, não pode usar ss., ou seguintes. Toda vez que você citar um
artigo, você tem que colocar o espalhamento (ex.: da supracitada carta).

ADC, ADI, ADIn


Lei Complementar no. 95 (nº.,mas não precisa escrever no. Porque a lei ja remete a ideia
de que vai ter algum número)

F) 2-8-2019 ou 2/8/2019 (coloca-se o zero apenas para evitar fraude)

Re ratificar (retificar e ratificar)

G) Numerais, frações, são masculinos.

As 3 milhares (concorda)
Os 3 milhões (não concorda)

Atenciosamente

Respeitosamente (apenas para autoridades em que são tratadas como vossa excelência)

Cargos feminismo, ou seja, que tenha a versão, segue-se o protocolo de usar o feminimo.
Pronome feminino combinando com o adjetivo. (Vossa Excelência esta cansaDO), seguindo o
protocolo.

Pag. 83 a 100.
Todo o item 12 e as expressões viciosas.

• Homônimos e parônimos
Mesma grafia e mesma pronuncia mas com significado diferente. Pronuncia parecida, mas não
iguais.
11

A: futuro
Ha: passado. Temporalidade.

Cerca de: usar quando não há certeza.

Incidente: um episódio, sem o elemento surpresa.

Afim: que apresenta afinidade, semelhança, relação (de parentesco).


A fim de: para, com a finalidade de, com o fito de.

Ao invés de: ao contrário de. (usa para algo que é contrário)


Em vez de: em lugar de. (equivalência, trocar algo que é equivalente)

Derrogar: revogar parcialmente


Abrrogar: revogar integralmente

Folhar: produzir folhas, ornar com folhagem, revestir lâminas. Folhear: percorrer as folhas de um
livro, compulsar, consultar.
Locador: que dá de aluguel, senhorio, arrendador.
Locatário: alugador, inquilino. (aquele que usufrui)

À medida que: (locução proporcional) – à proporção que, ao passo que, conforme. Na medida
em que o professor falava…
Na medida em que: (locução causal) – pelo fato de que, uma vez que.

A partir de: deve ser empregado preferencialmente no sentido temporal.



Evite repeti-la com o sentido de com base em, preferindo considerando, tomando-se por base,
fundando-se em, baseando-em.

A princípio: no começo, inicialmente.



Em princípio: antes de qualquer consideração; de maneira geral; em tese.

Ao nível de: a locução tem o sentido de à mesma altura de.



Evite seu uso com o sentido de em nível, com relação a, no que se refere a.


Em nível (de): significa nessa instância, quando tiver hierarquia. Na área, no âmbito, político.

Cada: tem que colocar sempre com uma palavra complementar e nunca sozinho.
Enquanto: só tem sentido proporcional. Advogo enquanto

Em face de: significa diante de.

Face a: significa algo contrário.

Inclusive: é oposto de exclusive.


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Eu li o livro. Ela fez o mesmo. (mesmo não pode ser substituído por ele)

Eu li o livro. O mesmo estava rasgado. (pode trocar o mesmo por ele, é porque está errado,
segundo o professor, é uma pobreza gramatical.

Mesmo x igual: A comida muda a cada momento, logo, a comida é igual e não o mesmo.

Nem: conjunção aditiva que significa “e não”, “e tampouco”, dispensando, portanto, a conjunção

Onde: como pronome relativo significa “em que (lugar)”. Sociedade em que vivemos e não
sociedade onde.

Protocolar = Protocolizar (dar característica extremamente formal a algo que é normal)

Posição: pode ser alternado com: postura, ponto de vista, atitude, maneira, modo.
Posicionamento: significa “localização geográfica”, “arranjo”, e não deve ser confundido com
posição. STF tem o posicionamento em Brasília.

Posto que: é conjunção concessiva(sinônimo de embora, apesar de que, ainda que, sebem
que). NÃO USAR.


TEORIA DO ENQUADRAMENTO

Dogmas: É uma verdade absoluta.

Axioma:

Analisar a teologia com o método teológico. Falando de aborto, em uma ambiente científico,
pode agregar ao auditório particular (ponto de vista jurídico). Direito a vida é o argumento mais
forte do opositor, então, você traz esse argumento, garantir o aborto é garantir o direito a vida.
Raciocínio que conseguiu manter o pacto argumentativo.
O importante nesse discurso é o caminho argumentativo. (não criar a rejeição).

Construir o texto de qualidade objetivo.


1. Parte expositiva: demonstrar o conhecimento do conteúdo para mostrar que você sabe. É
tudo aquilo que você fala sobre o tema de forma global e delimita o tema (localizar o leitor
no auditório também é um dos quesitos da técnica de enquadramento)

Roteiro:

a. Introdução: Apresentar o tema e convidar ao debate


b. Desenvolvimento
i. A tese; (tem que vir ao final do desenvolvimento)
ii. A onde pretende chegar?
Tecnicamente, devemos evoluir os argumentos, indo dos mais genéricos para os argumentos
mais específicos (dedutivo). E contra argumentação.
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1 parágrafo tem que ter no mínimo dois períodos.

c. A conclusão é o fechamento do texto.

Número de linhas da introdução + conclusão tem que ser menor que o do desenvolvimento.

Não usar adjetivos impressionistas e argumentos de caráter partidário.

O instrumento de persuasão é extremamente importante.

1) Decisão da presidência de acabar com a ANCINE (quais argumentos você emprega)


(devemos ver a motivação do presidente sobre a ANCINE)

O que eu penso?
Qual opinião da sociedade?
Que tipo de argumento irei utilizar?
Qual argumento contrário mais forte que irei rebater?
Quais serão os meus argumentos?

Identificar que a população saiba o que é a ANCINE. A construção de parágrafos de introdução


- Declaração inicial: lança uma afirmativa a cerca do tema. Seja opinativa ou confirmativa, não pode
colocar o verbo SER. É algo opinativo.
- Definição: VERBO SER. Não é passível de questionamento. Pode ser inserido em textos para criticar a
própria definição. É categórica.

- Divisão: Utilizado em textos dissertativos, se aproximando da definição.


- Questionamento: cenário+ convite a reflexão.

Enquadramento (tirar a visão equivocada que a sociedade tem do assunto) + Contra-argumentação:


A economia é irrisório, pois haverá perda de emprego e arrecadação de impostos.

Argumentos sólidos (2)

2) Os animais devem ser titulares de Direito? Proibir qualquer trabalho ou somente alguns?

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