Trabalho A Enviar FP078-IE Por Trabajo
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TRABALHO DA DISCIPLINA:
INTERCULTURALIDADE E EDUCAÇÃO
Usuário: AOFPMME2997007
Grupo nº 2:
António Lourenço Tembo
Catomba Muiamba
José Adolfo Soares
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TRABALHO – IE
ÍNDICE
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Este trabalho tem como o foco apresentar duas actividades interculturais a serem
desenvolvidas na Escola do Iº Ciclo do ensino secundário Geral Kizito com objectivo
de oferecer ao aluno mestrando em educação oportunidades para viver as
experiências desejadas, estruturando as actividades, isto é, estabelecer e promover
situações de ensino-aprendizagem, em que haja maior probabilidade de realização de
experiências que possibilitem uma formação, organização, regulação, optimização,
oportunização de estratégias didácticas, base para reflexão, formação, perfilação,
adequação e ajuste de experiência e prática docente que permita uma experiência de
aprendizagem e de actividades de ensino-aprendizagem significativo, flexível,
democrático, intercultural e pacífico (Bordenave & Pereira, 2012).
As duas actividades visam fundamentalmente propiciar a interacção entre os sujeitos
sociais de diversas culturas, favorecendo a integração e a socialização entre eles
numa convivência pacífica, privilegiando a formação participativa, respeitante,
valorante, equitativa, inclusiva do outro em sua alteridade, que compartilha-saberes,
numa prática educativa libertária, flexível, democrática e fomentadora da pesquisa da
educação a partir do encontro de diferentes.
As referidas actividades têm como grupo alvo alunos-adolescentes de 12 a 14 anos
recém-Ingressados e repetentes da 7ª classe, provenientes de diferentes estratos
sociais, regiões, etnias com a meta de facilitar e promover o encontro e o
relacionamento entre eles, buscando o atendimento à diversidade cultural e linguística.
A escola em referência localiza-se na cidade de Saurimo, província da
Lunda/Sul/Angola, a qual faz fronteira com a República Democrática do Congo. Por
esta particularidade, pelo espírito comerciante do povo congolês, pelos conflitos
armados, tribais e étnicos resultando em más condições de vida para as populações
obrigam a emigração, a província da Lunda Sul, consequentemente a escola, recebe
muitos imigrantes com culturas diferentes o que constitui um desafio para a educação.
Um contexto assim, exige, por um lado, recursos de ensino adequados que sirvam de
mola impulsionadora para elucidação e contextualização de ensino ao mesmo tempo
que, no caso concreto neste trabalho, exercem a função de tornar a aprendizagem
mais significativa e contextualizada, facilitando a compreensão e o espírito crítico do
aluno (Lebâneo, 1994). Por outro, apreciação avaliativa permanente, que acompanha
todos os passos do processo de ensino e aprendizagem auxiliando na tomada de
decisões de todos os implicados no referido processo.
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2. Desenvolvimento da actividade
Partindo do preceito que “para poder pertencer a um grupo (…) é preciso ter acesso a
ele,” (Cámara & Pantoja, 2018), a presente actividade inicia por dar acesso ao grupo.
Assim, no primeiro dia das aulas, 30 alunos, dos dois géneros sexuais (masculino e
feminino), de diversas regiões, culturas, estratos sociais, famílias e religiões que foram
selecionados e integrados numa mesma sala de aulas pela subdireção pedagógica
através do critério de faixa etária, tomam contacto com a sala de aulas em que foram
enquadrados através do guia base que apresenta as salas.
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Por último, um ambiente escolar que nos permita acomodar-se. Uma sala ou espaço
de convívio que albergasse 31 pessoas com carteiras que pudessem acomodar os
participantes.
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2. Desenvolvimento da actividade
No planejamento de actividades extra curricular inserir a fogueira de conselho que
deve ser realizado com toda a comunidade académica. Este conselho consiste num
determinado dia, que pode ser sábado, uma vez por mês, depois de identificados os
alunos por proveniência (origem cultural ou país, etnia ou região dos alunos ou grupo
de alunos da mesma cultura), encarrega-se para aquele sábado três grupos de
diferentes culturas para fazerem as honras da escola. Cada um dos grupos apresenta-
se com a indumentária típica da sua região ou cultura; oferecem alimentos ou seja os
pratos típicos das suas regiões de origem (os encargos financeiros, para aquisição
destes bens a serem confeccionados pelos autores responsáveis do dia, são fruto da
contribuição e comparticipação de todos com o apoio da escola e as famílias) aos
participantes do evento. A volta da fogueira, o grupo exibe alguma actividade
característica da sua localidade que pode ser: brindes de peças artesanais, as danças,
teatros, poesia, contos de provérbios, rituais de puberdade, rituais de iniciação
masculina ou mitos.
Ao longo da actividade, o grupo elege três porta-vozes: um que se expressa na língua
da cultura ou seja a língua materna, o outro que traduz na língua que seja de
compreensão de todos e o terceiro o que faz na linguagem gestual para os alunos com
necessidades educativas especiais (surdez e mudez).
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Referências
Unesco. (2009). Investir na diversidade cultural e no diálogo intercultural. Unesco .