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NBR 13723-1-Fev-03 PDF

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FEV 2003 NBR 13723-1


Aparelho doméstico de cocção a gás
Parte 1: Desempenho e segurança
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13/28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 3974-2300 Origem: Projeto de Emenda NBR 13723-1:2002
Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 ABNT/CB-09 - Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br CE-09:601.02 - Comissão de Estudo de Aparelhos de Cocção a Gás
NBR 13723-1 - Domestic cooking appliance burning gas - Part 1: Perfomance
and safety
Copyright © 2003,
Descriptors: Oven. Independent hotplate. Cooker
ABNT–Associação Brasileira de Esta Emenda complementa a NBR 13723-1:1999
Normas Técnicas Válida a partir de 31.03.2003
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Palavras-chave: Fogão. Forno. Cocção 1 página

Esta Emenda nº 1 de FEV 2003, em conjunto com a NBR 13723-1:1999, equivale à NBR 13723-1:2003.
Esta Emenda nº 1 de FEV 2003 tem por objetivo alterar a NBR 13723-1:1999 no seguinte:
- Substituir a tabela 6 pela tabela abaixo:
Tabela 6 - Caraterísticas dos gases de ensaio
1) Índice de Densidade
PCS Wobbe
2)
Composição em volume 3 relativa de
Família Gases de ensaio Designação MJ/m 3
% 3 MJ/m massa
3
(kcal/m ) (kcal/m ) (ar = 1)
Referência e limite H2(36),CH4(28),N2(19) 16,96 22,28
de deslocamento G10 0,5796
de chama CO2(9),CO(6),C2H6(2) (4052) (5322)
Limite de
Primeira H2(31)CH4(32)N2(19) 18,53 23,75
combustão G11
família CO2(9),CO(6),C2H6(3) (4426) (5673) 0,6087
incompleta
Limite de retorno H2(42),CH4(23),N2(19) 15,14 20,50
G12 0,5456
de chama CO2(9),C2H6(1),CO(6) (3616) (4896)
Referência e limite N2(2),CH4(90)C3H8(2) 39,87 50,98
de descolamento G20 0,6118
de chama C2H6(6) (9524) (12176)

Segunda Limite de CH4(86),C3H8(7) 43,09 53,18


combustão G21 0,6565
família incompleta C2H6(6),N2(1) (10292) (12702)

Limite de retorno H2(10),CH4(82)C3H8(3) 38,33 51,23


G22 0,5597
de chama C2H6(5) (9154) (12237)
Referência e limite 126,21 87,54
de combustão G30 C4H10(100) 2,0788
incompleta (30144) (20908)

Terceira Limite de 95,65 76,84


descolamento de G31 C3H8(100) 1,5497
família chama (22846) (18353)

Limite de retorno 88,52 72,86


C3H6(100) 1,4760
de chama G32 (21142) (17402)
1)
Medido a 15°C e 101,33 kPa (1 013,25 mbar).
2)
Índice de Wobbe medido sobre PCS.
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ABR 1999 NBR 13723-1


Aparelho doméstico de cocção a gás

ABNT-Associação
Parte 1: Desempenho e segurança
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Origem: Projeto NBR 13723-1:1998
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis
CE-09:601.02 - Comissão de Estudo de Fogões e Fogareiros a Gás de Uso
Doméstico
NBR 13723-1 - Domestic cooking appliance burning gas - Part 1: Performance
and safety
Descriptors: Oven. Independent hotplate. Cooker
Esta Norma foi baseada na CEN EN-30-Part 1:1996 (Draft)
Copyright © 1999, Esta Norma substitui a NBR 13723-1:1996
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 31.05.1999
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Fogão. Forno. Cocção 58 páginas

Sumário A NBR 13723 consiste nas seguintes partes, sob o título


Prefácio geral de "Aparelho doméstico de cocção a gás":
1 Objetivo
2 Referências normativas - Parte 1: Desempenho e segurança;
3 Definições
4 Classificação - Parte 2: Uso racional de energia.
5 Características de construção
6 Características de desempenho Esta parte da Norma inclui os anexos A, B e C, os quais
7 Método de ensaio são informativos.
8 Identificação e instruções
ANEXOS 1 Objetivo
A Figuras
B Recipientes para ensaio 1.1 Esta Norma fixa as características de construção e
C Ponta-de-prova desempenho, bem como os requisitos e métodos de en-
saio para a segurança e identificação de aparelhos do-
Prefácio mésticos de cocção a gás, embutíveis e não embutíveis,
referidos no corpo desta Norma como “aparelhos”.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- 1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes tipos de aparelhos
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês domésticos de cocção, como definido na seção 3 e perten-
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se- centes às classes definidas em 4.3:
torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envolvi- a) fogão de mesa de embutir;
dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e
neutros (universidades, laboratórios e outros). b) fogão de mesa independente (em estudo);

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito c) forno de embutir;


dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados. d) forno independente (em estudo);

Esta parte da NBR 13723, em conjunto com a e) fogão independente;


NBR 13723-2, substitui as NBR 13723-1:1996 e
NBR 13723-2:1996, quando da sua entrada em vigor. f) fogão de embutir;
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g) grelhadeira por irradiação (em estudo); NBR 8473:1997 - Regulador de baixa pressão para
gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade
h) grelhadeira por contato (em estudo). até 4 kg/h

As especificações se aplicam a todos os aparelhos, sejam NBR 10857:1987 - Fogões a gás - Requisitos de se-
independentes ou incorporados em um conjunto, mesmo gurança dos equipamentos elétricos
se outros componentes deste conjunto não utilizarem
combustíveis gasosos (por exemplo: aparelhos combina- NBR 10858:1988 - Fogões a gás - Ensaios de se-
dos gás-eletricidade). gurança dos equipamentos elétricos

1.3 Esta Norma não se aplica a: NBR 13866:1997 - Aparelho doméstico de cocção -
Vidros de segurança temperados - Requisitos e mé-
a) aparelhos exclusivamente para uso externo; todos de ensaio

b) aparelhos que possuam um forno autolimpante ISO 5732:1978 - Kitchen equipment - Sizes of
pirolítico a gás; openings for built-in appliances

c) aparelhos possuindo queimadores cobertos situa- 3 Definições


dos em um circuito de combustão que previna os
produtos de combustão de escaparem livremente Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
para a atmosfera; definições.

d) aparelhos incorporando dispositivos sensores de 3.1 acessórios do forno e da grelhadeira por irradiação
chama que tenham um dispositivo automático de (oven and grill accessories): Acessórios fornecidos com
reignição para o qual a duração da tentativa de igni- o aparelho, usados para a cocção no forno e na grelhadei-
ção é limitada; ra por irradiação. Estes são, por exemplo:

e) aparelhos equipados com um queimador que é a) a grade, destinada a suportar o alimento que é
periodicamente aceso e apagado sob o controle de cozido no forno sob a grelhadeira por irradiação e
um termostato elétrico; que mantém o alimento afastado do contato com os
sucos do cozimento. Ela serve também como uma
f) aparelhos equipados com um forno tendo um venti- prateleira para suportar os pratos no forno;
lador:
b) a bandeja de carnes, recipiente usado para coletar
- para suprimento do ar de combustão, ou para a os sucos do cozimento na grelhadeira por irradiação
remoção dos produtos de combustão; ou ou para colocar o alimento cozido no forno;

- para a circulação dos produtos de combustão c) o tabuleiro, bandeja destinada a conter pequenas
dentro do forno; massas.

g) fogareiro; 3.2 ajustador de vazão do gás (gas rate adjuster): Dis-


positivo que permite que a vazão do gás a um queimador
h) aparelhos portáteis (em estudo). seja ajustada a um valor predeterminado de acordo com
as condições de fornecimento. O ajuste pode ser contínuo
Um aparelho suprido com gás da terceira família, direta- (parafuso de ajuste) ou descontínuo (mudança de orifícios
mente de um cilindro com pressão maior que a indicada calibrados). A operação de mudança de posição neste
em 7.2, está fora do campo de aplicação desta Norma. dispositivo é chamada de “ajuste da vazão do gás”.

1.4 Os equipamentos auxiliares e os meios de vedação 3.3 ajustador do ar primário (primary air adjuster): Dis-
devem ser ensaiados de acordo com a norma brasileira positivo que permite que a aeração de um queimador
correspondente. seja fixada em um valor predeterminado de acordo com
as condições de fornecimento. A operação de mudança
2 Referências normativas de fixação deste dispositivo é chamada de “ajuste do ar
primário”.
As normas relacionadas a seguir contêm disposições
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições 3.4 ajustador ou controle fora de funcionamento
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor (putting an adjuster or control out of service): Um ajus-
no momento desta publicação. Como toda norma está tador ou controle (de vazão, de pressão, etc.) é dito estar
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam fora de funcionamento se ele é colocado fora de ação e
acordos com base nesta que verifiquem a conveniência travado nesta posição. O aparelho funciona, então, como
de se usarem as edições mais recentes das normas cita- se este dispositivo tivesse sido removido.
das a seguir. A ABNT possui a informação das normas
em vigor em um dado momento. 3.5 aparelho de embutir em um único móvel (nicho)
(appliance for building into a furniture unit): Aparelho
NBR 6414:1983 - Rosca para tubos onde a vedação destinado a ser instalado em um gabinete de cozinha ou
é feita pela rosca - Designação, dimensões e tolerân- em um nicho localizado em uma parede ou sob condi-
cias - Padronização ções similares. Por esta razão o aparelho não precisa
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necessariamente ter fechamento de todos os lados. Apa- 3.19 descolamento da chama (flame lift): Fenômeno
relhos desse tipo são de classe 3 (ver figura A.1). caracterizado pelo movimento parcial ou total da base
da chama para longe das aberturas do queimador.
3.6 aparelho de embutir entre dois móveis (appliance
for building-in between two furniture units): Aparelho 3.20 dispositivo de ignição (ignition device): Dispositivo
que pode ter seus painéis laterais em contato direto com para acender um ou mais queimadores direta ou indireta-
os móveis adjacentes e em contato com o piso. Quando mente, podendo ser:
instalado, o aparelho pode estar em contato somente
com um dos móveis. Aparelhos desse tipo são de clas- a) um meio elétrico (resistência, centelha, etc.);
se 2 (ver figura A.1).
b) um meio térmico (chama-piloto, etc.).
3.7 aparelho doméstico de cocção (domestic cooking
appliance): Aparelho de cocção que é destinado a ser 3.21 dispositivo supervisor de chama ( flame
usado em um ambiente doméstico. Isto deve ser informa- supervision device): Dispositivo o qual sob a influência
do nas instruções de utilização, bem como nas instruções de uma chama em um sensor mantém aberta a passagem
de assistência técnica. de gás ao queimador e piloto, e que fecha a passagem
deste no caso de extinção da chama supervisionada.
3.8 aparelho incorporando um cilindro (appliance
3.22 equipamentos auxiliares (auxiliary equipment):
incorporating a cylinder): Aparelho que trabalha com
Todos os controles e dispositivos que podem afetar a se-
gás liquefeito de petróleo (GLP), o qual inclui um compar-
gurança de operação do aparelho a gás ou a parte a gás
timento para o cilindro.
de um aparelho combinado gás-eletricidade, como:

3.9 aparelho independente (freestanding appliance): a) registros e válvulas;


Aparelho que não tem contato direto com móveis ou pare-
des adjacentes e que está em contato com o piso. Apare- b) reguladores de pressão (quando incorporados
lhos desse tipo são de classe 1 (ver figura A.1). ao aparelho);

3.10 aparelho portátil de cocção (portable cooking c) dispositivos supervisores de chama;


appliance): Aparelho de cocção, com massa inferior a
18 kg, destinado a permanecer em um suporte elevado d) termostatos;
ou balcão.
e) controles multifuncionais;
3.11 ar primário (primary air): Volume de ar arrastado
pelo deslocamento do gás no injetor. f) válvulas de bloqueio automático de gás.

3.12 ar teórico (theoretical air): Volume de ar necessário 3.23 estabilidade da chama (stability of flames): As
para a combustão estequiométrica de uma unidade de chamas são consideradas estáveis nas aberturas do
volume de gás. queimador, quando os fenômenos de descolamento ou
retorno de chama não ocorrem.
3.13 centro do forno (centre of the oven): Centro geomé-
3.24 fogão (cooker): aparelho de cocção que consiste
trico do compartimento do forno.
em uma mesa com dois ou mais queimadores, podendo
ou não conter:
3.14 circuito da combustão (combustion circuit): Sis-
tema que consiste em uma câmara de combustão e um - um ou mais forno(s), com ou sem termostato;
circuito para a remoção dos produtos da combustão.
- uma ou mais grelhadeira(s) por contato;
3.15 CNTP - condição normal de temperatura e pressão
(normal reference conditions): - uma ou mais grelhadeira(s) por irradiação.

T= 0°C, P= 101,33 kPa (1013,25 mbar)(760 mmHg), seco 3.25 fogareiro (independent hotplate): Aparelho de
cocção que consiste em uma mesa com um único quei-
3.16 condição de referência de ensaio (reference test mador.
conditions):
3.26 formação de fuligem (sooting): Fenômeno que apa-
rece quando ocorrem pontas amarelas e que se caracte-
T= 15°C, P= 101,33 kPa (1013,25 mbar) (760 mmHg)
riza por um depósito de fuligem nas superfícies em contato
com as chamas ou com os produtos da combustão.
3.17 conversão (conversion): Operação realizada por
um especialista em um aparelho no momento da mudança 3.27 forno (oven): Aparelho ou parte de um aparelho
de gás. que consiste em um compartimento fechado para a coc-
ção de assados, massas, etc.
3.18 densidade relativa do gás (gas relative density):
Razão da massa de um volume de gás seco pela massa 3.28 grelhadeira por contato (churrasqueira) (griddle):
de um igual volume de ar seco sob as mesmas condições Aparelho ou parte de um aparelho que consiste em uma
de temperatura e pressão. chapa situada acima de um queimador da mesa que
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permite a cocção do alimento por contato direto com sua O número de Wobbe é expresso em megajoules por metro
superfície, quando aquecida a alta temperatura. Uma gre- cúbico de gás seco (MJ/m3), sob as condições de refe-
lhadeira por contato pode ser permanente ou temporária, rência.
conforme segue:
PCS ouPCI
a) permanente: projetada de tal forma que o queima- Wobbe =
dor somente possa ser utilizado nas condições aci- densidade relativa
ma;
3.39 orifício calibrado (restrictor or calibrated orifice):
b) temporária: acessório projetado de tal forma que Dispositivo com um ou mais orifícios, que é colocado no
possa ser usado sobre um ou mais queimadores circuito de gás para reduzir a pressão e manter uma dada
descobertos. vazão.

3.29 grelhadeira por irradiação (grill): Aparelho ou parte 3.40 partes manuseáveis (handble parts): Partes exter-
de um aparelho que permite a cocção por calor radiante nas de um aparelho a serem manuseadas em uso normal.
de uma superfície que é levada a alta temperatura.
3.41 partes sujeitas a serem tocadas durante o
3.30 injetor (injector): Componente que regula a passa- manuseio (parts subject to be touchable during the
gem do gás para o interior de um queimador aerado. use): Partes externas de um aparelho que podem ser to-
Existem dois tipos de injetores: cadas durante a operação de partes manuseáveis.

a) injetor calibrado, onde a seção do orifício de saída 3.42 piloto (pilot): Pequeno queimador cuja chama desti-
é fixa; na-se a acender o queimador principal.

b) injetor ajustável, onde a seção do orifício de saída 3.43 poder calorífico (calorific value): Quantidade de
é variável. calor produzida pela combustão completa a uma pressão
constante de 101,33 kPa (1013,25 mbar) (760 mmHg) de
3.31 lacre de um ajustador (sealing of an adjuster): Se uma unidade de volume ou massa de gás, com os consti-
o bloqueio de um ajustador é obtido por meio de lacre de tuintes da mistura de combustão estando a 15°C e
tal forma que qualquer mudança no ajuste cause a sua 101,33 kPa (1013,25 mbar) (760 mmHg), e os produtos
quebra, diz-se que o ajustador está lacrado na posição da combustão sendo levados às mesmas condições.
de ajuste. Um ajustador lacrado na fábrica é considerado
não existente. A seguinte distinção é feita entre dois poderes caloríficos:

3.32 manípulo (control handle): Componente destinado a) poder calorífico superior (PCS): a água produzida
a ser operado manualmente, a fim de operar um controle pela combustão é considerada condensada;
do aparelho, tal como um registro, válvula, termostato,
etc. b) poder calorífico inferior (PCI): a água produzida
pela combustão é considerada como estando na for-
3.33 manutenção especializada (normal maintenance): ma de vapor.
Manutenção realizada por um técnico habilitado.
Os poderes caloríficos são expressos nas seguintes uni-
3.34 manutenção pelo usuário (maintenance for the dades de energia referidas:
usuary): Qualquer operação de manutenção e limpeza
descrita nas instruções de utilização do aparelho ou mar- a) pela unidade de volume de gás seco medido na
cada no aparelho, pela qual o usuário é responsável. condição de referência de ensaio. Eles são então
expressos em megajoules por metro cúbico (MJ/m3);
3.35 mecanicamente fixado (mechanically fastened): ou
Item que somente pode ser removido com o auxílio de
uma ferramenta. b) pela unidade de massa de gás seco. Eles são en-
tão expressos em megajoules por quilograma
3.36 meios para assegurar a estanqueidade (means (MJ/kg).
of assuring soundness): Qualquer componente estático
ou dinâmico destinado a assegurar a estanqueidade, 3.44 pontas amarelas (yellow tipping): Fenômeno carac-
como, por exemplo, juntas de face plana, juntas O-ring, terizado pela presença de coloração amarela no topo de
juntas cônicas, diafragmas, graxas, pastas e resinas. um cone azul de uma chama aerada.

3.37 mesa (hotplate): Parte de um aparelho de cocção 3.45 porta horizontal do forno (horizontal oven drop
que consiste em um ou mais queimadores cobertos ou door): Porta de forno com eixo de rotação horizontal.
descobertos e eventualmente uma grelhadeira por con-
tato. 3.46 porta vertical do forno (vertical oven drop door):
Porta de forno com eixo de rotação vertical.
3.38 número de Wobbe (Wobbe number): Razão entre
o poder calorífico de um gás, por unidade de volume, e a 3.47 potência (heat input): Produto da vazão em volume
raiz quadrada da densidade relativa do mesmo gás. O ou massa pelo poder calorífico do gás (convertido para
numero de Wobbe pode ser superior ou inferior, depen- as mesmas condições de referência). É expresso em
dendo se o poder calorífico é superior ou inferior. quilowatts (kW).
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3.48 potência nominal de um queimador (nominal heat quando a pressão de entrada no aparelho e a vazão de
input of a burner): Valor da potência de um queimador, gás variam dentro de uma faixa de valores determinados.
como declarado pelo fabricante.
3.57 removível (removable): Que pode ser removido
3.49 pressão de fornecimento de gás (gas supply sem a ajuda de uma ferramenta.
pressure): Pressão manométrica medida na conexão
de entrada do aparelho. Ela é expressa em quilopascal 3.58 retorno de chama (light back): Fenômeno caracteri-
(kPa) [milibar (mbar)]. zado pelo retorno da chama para o interior do queimador.

NOTA - 1 kPa = 10 mbar = 7,5025 mmHg. = 102 mmH2O. 3.59 solda fraca (soft soldering): Solda para a qual a
mais baixa temperatura de fusão, após aplicação, é menor
3.50 queimadores (burners): Componentes que permi- que 450°C.
tem a queima do gás, podendo ser de dois tipos:
3.60 suportes das prateleiras (shelf supports): Suportes
nas paredes laterais do forno ou grelhadeiras por irradia-
a) queimadores não aerados: queimadores nos
ção, destinados a suportar os acessórios destes.
quais o ar para combustão é obtido inteiramente na
saída do queimador;
3.61 tampa da mesa (shut down lid): Tampa destinada
a ser fechada sobre a mesa.
b) queimadores aerados: queimadores nos quais
parte do ar para a combustão, chamado de “ar pri- 3.62 tempo de abertura (opening time): Tempo transcorri-
mário”, é arrastado pelo fluxo de gás e é misturado do entre a ignição da chama supervisionada e o momento
ao gás antes da saída do queimador. O ar remanes- quando o efeito desta chama é suficiente para manter
cente, denominado “ar secundário”, é obtido após a aberto o dispositivo de corte de gás.
saída do queimador. Estes queimadores consistem
em: 3.63 tempo de retardo de extinção (extinction delay
time): Tempo transcorrido entre a extinção da chama su-
- um injetor de gás; pervisionada e a interrupção da passagem de gás ao
queimador principal e possivelmente ao piloto.
- um corpo (base) formando o tubo de mistura;
3.64 termostato (thermostat): Dispositivo regulável para
- um espalhador com abertura para a saída da manter automaticamente a temperatura dentro de deter-
mistura ar-gás. minados limites.

3.51 queimadores cobertos (covered burners): Quei- 3.65 travamento de um ajustador (locking of an
madores da mesa para os quais os recipientes a serem adjuster): Se um ajustador, após ter sido ajustado pelo
aquecidos são afastados do contato direto com as cha- fabricante ou instalador, for imobilizado nesta posição
mas, por meio da interposição de uma superfície (placa), por quaisquer meios (parafusos, etc.), diz-se que ele está
onde eles repousam. Um queimador coberto pode ser: travado nesta posição.

a) permanente: projetado para ser usado apenas 3.66 trempe (pan support): Suporte colocado acima do
com a placa em posição; queimador descoberto, que suporta os recipientes a se-
rem aquecidos e os mantém a determinada distância do
b) temporário: projetado de tal forma que ele possa queimador.
também ser usado como um queimador descoberto
após a retirada da placa removível. 3.67 vazão mássica (mass rate): Massa de gás que
passa em uma unidade de tempo. A vazão mássica é ex-
pressa em quilogramas por hora (kg/h) ou gramas por
3.52 queimadores descobertos (uncovered burners):
hora (g/h).
Queimadores da mesa para os quais os recipientes a
serem aquecidos estão em contato direto com as chamas.
3.68 vazão volumétrica (volume rate): Volume de gás
que passa em uma unidade de tempo. A vazão volumé-
3.53 queimadores principais ( principal burners): trica é expressa em metros cúbicos por hora (m3/h) ou
Queimadores destinados a assegurar a função térmica decímetros cúbicos por hora (dm3/h), com o gás sendo
do aparelho. Eles são denominados “Queimadores” nesta medido seco e sob as condições de referência de ensaio.
Norma.
3.69 visor do forno (oven viewing panel): Área ou parte
3.54 razão de aeração primária (primary aeration rate): de uma área de vidro ou outro material transparente, que
Relação entre o volume de ar introduzido ao nível do in- permite a visão do interior do forno.
jetor por unidade de volume de gás.
3.70 volume do forno (oven volume): Produto da área
3.55 registro (tap): Dispositivo destinado a isolar o forne- superficial pela altura, considerando-se também o volume
cimento de gás para um queimador e eventualmente ajus- gerado pelo formato interno da porta do forno (positivo
tar sua vazão de gás durante o uso. ou negativo), não considerando o volume das nervuras,
suporte das prateleiras, raios de arredondamento, sistema
3.56 regulador de pressão (governor): Dispositivo que de iluminação, prateleiras, grelhadeiras por irradiação
mantém uma pressão de saída sensivelmente constante, etc. (ver figura A.13).
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6

4 Classificação b) classe 2: aparelhos de instalar entre dois móveis:

4.1 Classificação dos gases - classe 2, subclasse 1: aparelho completo em


uma única unidade;
Os gases passíveis de serem usados são classificados
em três famílias, de acordo com o valor de seus números - classe 2, subclasse 2: aparelho que consiste
de Wobbe; a 15°C e 101,33 kPa (1013,25 mbar) (MJ/m3). em um ou mais fornos/grelhadeiras por irradiação,
colocados sob a superfície de trabalho e uma me-
a) primeira família (gases manufaturados) - Número sa removível na superfície de trabalho;
de Wobbe entre:
c) classe 3: aparelhos para embutir em um único
- 21,0 MJ/m3 e 23,7 MJ/m3 (PCS); móvel ou superfície de trabalho.

b) segunda família (gás natural) - Número de Wobbe 4.4 Tipos de queimadores de mesa
entre:
Os queimadores de mesa são classificados em vários ti-
- 51,1 MJ/m3 e 56,5 MJ/m3 (PCS); pos, de acordo com sua potência nominal, Pn, em
quilowatts (quilocaloria por hora), em relação ao PCS:
c) terceira família (gás GLP) - Número de Wobbe en-
tre: a) auxiliares:

- 77,0 MJ/m3 e 87,6 MJ/m3 (PCS); - PCS: 0,23 kW (200 kcal/h) ≤ Pn < 1,16 kW
(1 000 kcal/h);
4.2 Categoria dos aparelhos
b) semi-rápido:
Os aparelhos são classificados em categorias de acordo
com os gases para os quais foram projetados. - PCS: 1,16 kW (1 000 kcal/h) ≤ Pn < 2,30 kW
(2000 kcal/h);
4.2.1 Categoria I
c) rápido:
Aparelhos projetados exclusivamente para uso com ga-
ses de uma única família: - PCS: 2,30 kW (2 000 kcal/h) ≤ Pn < 3,50 kW
(3 000 kcal/h);
a) categoria I1: aparelhos destinados a utilizar todos
os gases da primeira família; d) ultra-rápido:

b) categoria I2: aparelhos destinados a utilizar todos - PCS: Pn ≥ 3,50 kW (3000 kcal/h).
os gases da segunda família;
5 Características de construção
c) categoria I3: aparelhos destinados a utilizar todos
os gases da terceira família. 5.1 Geral

4.2.2 Categoria II 5.1.1 Conversão para os diferentes gases

Aparelhos projetados para usar gases das duas famílias As únicas operações aceitáveis quando da conversão
e pressões de fornecimento fixas. de um gás de uma família e/ou adaptação para diferentes
pressões de distribuição de gás são dadas em 5.1.1.1 e
a) categoria II1,2: aparelhos destinados a utilizar os 5.1.1.2, para cada categoria. É recomendado que estas
gases da primeira e segunda famílias; operações sejam possíveis sem a desconexão do apa-
relho.
b) categoria II1,3: aparelhos destinados a utilizar os
gases da primeira e terceira famílias; 5.1.1.1 Categoria I

c) categoria II2,3: aparelhos destinados a utilizar os Para se adaptar às diferentes condições de alimentação
gases da segunda e terceira famílias. para um gás de uma mesma família, recomenda-se:

4.2.3 Categoria III - categorias I1, I2 e I3: regulagem de admissão de ar


primário.
Aparelhos projetados para usar gases das três famílias e
pressões de fornecimento fixas. 5.1.1.2 Categoria II e categoria III

4.3 Classes de aparelhos (ver figura A.1) Para se converter um aparelho de uma família de gás pa-
ra outra família, recomenda-se conforme seja necessário:
Os aparelhos pertencem a uma das classes definidas a substituição de injetores, injetores de pilotos, regulador
seguir: de pressão, registros, outros componentes do circuito de
gás e regulagem de admissão de ar primário, para se
a) classe 1: aparelhos independentes; manter inalterado o desempenho do aparelho.
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5.1.2 Materiais ção por um técnico seja fácil e sua substituição seja possí-
vel.
A superfície dos materiais em contato com o alimento,
deve ser de tal maneira que não possa contaminá-lo ou Partes de um circuito de gás, as quais não são destinadas
degradá-lo. a serem removidas pelo usuário e cuja remoção poderia
afetar a segurança, como os injetores, por exemplo, de-
A qualidade e a espessura dos materiais usados na cons- vem somente poder ser removidas com o auxílio de ferra-
trução de um aparelho devem ser tais que as caracterís- mentas.
ticas construtivas e funcionais (desempenho) não sejam
alteradas com o uso. Em particular, todas as partes do 5.1.4 Rigidez da montagem
aparelho, quando ele é instalado de acordo com as instru-
ções de utilização e regras apropriadas, devem suportar A construção de um aparelho deve ser tal que, durante
as condições mecânicas, químicas e térmicas às quais as condições normais de uso, não ocorram:
eles podem ser submetidos durante o seu uso normal,
a) qualquer deslocamento de partes;
por exemplo:
b) qualquer distorção;
- o circuito de fornecimento do piloto de gás não de-
ve ser feito de cobre, a menos que o metal seja prote- c) qualquer deterioração;
gido contra a ação do gás;
passíveis de prejudicar a segurança.
- a condensação produzida durante o início e/ou fun-
cionamento do aparelho não pode reduzir a sua se- As conformidade aos requisitos funcionais é verificada
gurança. visualmente pela ausência de troca de partes funcionais
e conforme 5.1.4.1 e 5.1.4.2, que devem ser realizadas
Partes feitas de materiais não resistentes à corrosão de- antes de se submeter o aparelho aos ensaios previstos
vem ser cobertas com uma proteção efetiva contra a corro- por esta Norma.
são. Este requisito não se aplica à assadeira de bolo.
5.1.4.1 Corpo dos fogões
Componentes principais em vidro (por exemplo, portas
de forno, visores frontais e tampas) devem ser tempera- Para fogões de classe 1 e classe 2, subclasse 1, a aplica-
dos, de segurança de tipo e dimensões tais que sejam ção de uma força na parte superior sob as condições de
minimizadas as condições de risco devidas à quebra em 7.4.1.1, deve atender aos requisitos de 5.1.4.
uso normal, como resultado, por exemplo, de uma eleva-
ção de temperatura ou impacto acidental. 5.1.4.2 Trempe

Componentes de vidro, incluindo seus cantos e laterais, Para todos os aparelhos, a aplicação nas trempes das
não devem possuir fissuras ou ranhuras. cargas indicadas em 7.4.1.2 sob as condições especifica-
das devem atender aos requisitos de 5.1.4.
As bordas laterais e os cantos acessíveis dos componen-
tes de vidro não devem ser agudos (afiados). 5.1.5 Estanqueidade do circuito de gás

Os meios usados para fixar componentes de vidro de um Furos para parafusos, pinos, etc., destinados à montagem
aparelho não devem permitir quaisquer tensões desne- de componentes, não devem atravessar a parede do(s)
cessárias ou risco de danos mecânicos ao vidro. Por tubo(s) do circuito de gás.
exemplo, parafusos usados na montagem não devem
entrar em contato com os componentes de vidro. A estanqueidade de peças e conjuntos conectados ao
circuito de gás deve ser assegurada por juntas metal-
Os componentes principais em vidro devem atender aos metal ou juntas com selantes (por exemplo: “O-rings”,
requisitos de fragmentação, resistência ao choque térmico gaxetas ou arruelas), ou seja, está excluído o uso de
e resistência ao impacto da NBR 13866. qualquer produto que assegure a vedação nas roscas.

Materiais contendo asbestos (amianto) não podem ser Entretanto, para partes que não requeiram ser desmon-
utilizados na construção do aparelho. tadas durante manutenção pelo usuário, o uso de com-
postos selantes nas roscas é permitido.
5.1.3 Facilidade de limpeza e manutenção
Soldas fracas, como definidas em 3.59, não devem ser
Qualquer parte do aparelho que requeira limpeza pelo usadas para assegurar a estanqueidade das conexões
usuário deve ser facilmente acessível sem ter que mover do circuito de gás. Entretanto, elas são permitidas para
o aparelho ou usar uma ferramenta para desmontagem. conexões internas no circuito de gás, quando a estanquei-
Deve ser possível recolocar tais partes corretamente e dade não é envolvida. A conformidade é verificada com
sem dificuldades de acordo com as instruções de utiliza- base nas instruções de assistência técnica.
ção. Qualquer montagem incorreta deve ficar evidente.
Os componentes removíveis ou peças rosqueadas no
Bordas e cantos vivos que poderiam causar danos ao sistema de distribuição de gás, que possam ser desmon-
usuário, por exemplo, durante a limpeza, não devem exis- tados durante manutenção especializada, devem perma-
tir. necer estanques após cinco desmontagens e remonta-
gens realizadas de acordo com as instruções de assistên-
Qualquer controle colocado no circuito de gás deve ser cia técnica, no manual de serviço (manutenção), se ne-
arranjado de tal forma que qualquer ajuste ou manuten- cessário, após a troca de uma gaxeta, quando ela existir.
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5.1.6 Conexões - a extremidade da conexão da entrada do gás pode


ser feita com um sistema de engate rápido.
5.1.6.1 Para os aparelhos que utilizam gases da terceira
família, os três casos seguintes devem ser considerados Para os aparelhos de classes 2 e 3
para a extremidade da conexão de entrada de alimenta-
ção do aparelho:
- eles devem ser projetados de tal maneira que a co-
nexão para a alimentação de gás seja facilmente
a) sem rosca: sua extremidade deve obedecer às di-
realizada, de acordo com as instruções de utilização;
mensões indicadas para o acoplamento de saída da
NBR 8473;
- o aparelho não deve ser movimentado para cone-
b) com rosca externa: sua extremidade deve possuir xão, a menos que o fabricante recomende o uso de
rosca gás, para conexão com ou sem junta de estan- tubo flexível;
queidade na rosca, segundo as recomendações da
NBR 6414. Neste caso, o diâmetro externo deve ser - a extremidade da conexão da entrada do gás, se
21 mm (denominação da rosca 1/2"), 17 mm (denomi- necessário, deve ser montada com um conector de
nação da rosca 3/8") ou 13 mm (denominação da encaixe para uso de um tubo flexível, quando o apa-
rosca 1/4"). relho for fornecido para GLP;

c) com rosca interna: sua extremidade deve possuir - a extremidade da conexão da entrada do gás, pode
rosca gás, para conexão com ou sem junta de es- ser feita com um sistema de engate rápido.
tanqueidade na rosca, segundo as recomendações
da NBR 6414. Neste caso, o diâmetro interno deve 5.1.7 Aparelhos móveis
ser 21 mm (denominação da rosca 1/2"), 17 mm (de-
nominação da rosca 3/8"), ou 13 mm (denominação
Se o aparelho possuir rodízios que permitam que ele seja
da rosca 1/4").
movimentado, deve ser providenciado um dispositivo que
bloqueie o movimento inadvertido do aparelho em uso
Os casos b) e c) podem ser realizados, se necessário,
normal. Com o dispositivo travado, o aparelho não deve
pelo uso de um adaptador ajustado ao aparelho pelo
tombar sob as condições de ensaio descritas em 7.4.2.3.
fabricante. Se tal adaptador for fornecido, deve ter uma
indicação clara do tipo de rosca. As informações sobre o
adaptador devem estar contidas nas instruções de 5.1.8 Componentes adicionais
utilização.
Para aparelhos de classes 2 e 3, todos os componentes
5.1.6.2 Para aparelhos que utilizam gases das demais adicionais para a retirada dos produtos de combustão e
famílias, a extremidade da tubulação de alimentação de- para ventilação devem ser fornecidos com o aparelho,
ve possuir uma rosca externa ou interna, segundo as com exceção daqueles existentes no mercado, cujas ca-
recomendações da NBR 6414. racterísticas e instalações são especificadas nas instru-
ções técnicas do componente adicional. Aberturas para
O diâmetro deve, segundo a vazão do aparelho, ser a o escape de ar quente e gás na parte frontal do aparelho
27 mm (denominação da rosca 3/4"), 21 mm (denomi- devem ser posicionadas e projetadas de tal forma que o
nação da rosca 1/2"), 17 mm (denominação da rosca aparelho possa ser usado sem o risco de queimaduras
3/8") ou 13 mm (denominação da rosca 1/4"). por gases quentes.

5.1.6.3 Condições complementares 5.1.9 Segurança elétrica do aparelho

A extremidade da conexão de gás deve ser posicionada


O aparelho deve atender aos requisitos das NBR 108571)
para permitir um movimento livre de conexão de um tubo
e NBR 108581). Para a determinação da seção mínima
flexível.
do condutor do cordão de alimentação, considerar a po-
tência a ser transportada e não a seção mínima de
Para os aparelhos de classe 1
0,75 mm2 como especificado em 16.3 da NBR 10857:1987.
- a conexão de entrada de gás para a alimentação
de gás deve ser possível na extremidade de ambos 5.2 Registros
os lados (esquerdo e direito) do aparelho;
5.2.1 Geral2)
- o aparelho deve ter um ou dois pontos de conexão.
Se houver apenas um ponto de conexão de entrada Cada queimador deve ser controlado por um registro ou
do gás, este deve ser de tal maneira que a conexão dispositivo que permita a abertura e fechamento do gás
da alimentação do gás possa ser feita de ambos os e, quando requerido, permita a variação de sua vazão
lados, durante uma instalação normal do aparelho. entre dois valores extremos pelo manuseio do manípulo.

1)
O projeto de norma ABNT 03:059.09-001, aplicável aos itens específicos da parte elétrica, em processo de votação na ABNT,
quando em vigência cancelará e substituirá as NBR 10857 e NBR 10858.
2)
Os requisitos de 5.2 relativos aos aspectos de construção dos registros serão substituídos por futuras Normas Brasileiras
específicas.
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Os registros devem ser posicionados de tal forma que b) dois limites intransponíveis, um na posição “fecha-
sua resistência, operação, manuseio e acessibilidade da” e outro no final do curso do registro.
não estejam sob risco de danos pelas ações às quais
eles são submetidos durante o uso normal e que eles Além disso, quando os queimadores não possuem dis-
estejam protegidos contra resíduos de alimento. positivos supervisores de chama, os registros ou seus
manípulos devem ser projetados de tal forma que eles
Todas as partes do registro devem estar limpas (por exem- não possam ser movimentados acidentalmente.
plo: livre de rebarbas).
A vazão mínima é obtida no final do curso do registro.
Os registros devem ser montados de tal forma que ne-
nhum movimento acidental relativo à conexão de entrada 5.2.3 Registro do tipo agulha
de gás seja possível. Os registros devem ser substituíveis.
Não é permitido o uso de registro do tipo agulha nos apa-
5.2.2 Registro de controle relhos cobertos por esta Norma.

5.2.4 Controles do forno e grelhadeira por irradiação


Os registros ou manípulos devem ser dotados dos seguin-
tes recursos:
Se os queimadores do forno ou da grelhadeira por irradia-
ção possuem um registro combinado, a posição “fechada”
a) um dispositivo que permita a imobilização radial
deve ser projetada para tornar impossível que o manípulo
na posição totalmente fechada e a desmobilização
seja movido inadvertidamente de uma faixa de ajuste
com o torque mínimo de 0,2 N.m;
para outra, por exemplo requerendo um deslocamento
b) um dispositivo que permita a imobilização radial axial. Se os queimadores são equipados com dispositivos
na posição ou posições intermediárias e a desmobi- de supervisão de chama, um registro combinado requer
lização com o torque mínimo de 0,2 N.m. Essa exigên- somente um dispositivo para retê-lo em sua posição
cia não se aplica a registros do tipo de controle infi- “fechada”, por exemplo um entalhe.
nito;
Se os queimadores do forno ou grelhadeira por irradiação
estão situados no mesmo compartimento e controlados
c) um curso angular máximo de 270° no registro ou
por registros diferentes, deve ser previsto um dispositivo
através do manípulo.
que garanta a passagem para um único queimador de
Os registros não devem interromper o fluxo de gás entre cada vez.
as diversas posições de vazão.
Quando um queimador e uma resistência elétrica são
situados em um mesmo compartimento, estes requisitos
Nas condições normais de trabalho do aparelho, o regis-
se aplicam aos seus respectivos manípulos.
tro, fora dos dispositivos de imobilização radial, deve abrir
ou fechar com o torque máximo de 0,2 N.m.
5.3 Manípulos
Os registros utilizados nas mesas devem resistir a 5.3.1 Projeto
40 000 ciclos na freqüência de 15 ciclos por minuto, não
devendo haver alterações funcionais destes. Cada manípulo deve ser facilmente identificado em rela-
ção ao queimador que ele comanda. Os manípulos de
Um ciclo corresponde ao seguinte movimento: partindo- controle do fluxo de gás não devem gerar dúvidas em re-
se da posição inicial, que corresponde à posição fechada, lação a manípulos de outras fontes de energia.
o movimento é efetuado até o fim do curso, retornando-
se à posição inicial. Nenhum esforço deve ser aplicado Se o manípulo opera por rotação, a direção de fechamen-
nos batentes no fim do curso. to deve ser no sentido horário. Isto não se aplica aos ma-
nípulos de registros combinados para forno e grelhadeira
O ensaio deve ser efetuado em uma estufa munida de por irradiação.
aquecimento. A temperatura deve ser ajustada do seguin-
te modo: Os manípulos devem ser dispostos uns em relação aos
outros, de tal forma que o movimento de um manípulo
a) 2 h com aquecimento ligado, com elevação de não provoque o movimento inadvertido de um outro adja-
temperatura, entre 15 min e 20 min, até 145- 05 °C; cente.

b) 2 h com aquecimento desligado, até a temperatura Os manípulos devem ser projetados de tal forma que não
ambiente. O decréscimo da temperatura deve dar- possam ser montados em posição incorreta, nem se mover
se em até 1 h. por si mesmos.

Os registros aplicados nas demais partes (fornos, grelha- Os manípulos dos vários queimadores ou pilotos somente
deiras) devem resistir a 10 000 ciclos nas mesmas condi- podem ser intercambiáveis se eles forem idênticos em
ções de ensaio descritas anteriormente. forma, cor, dimensões e marcações.

Um registro deve ter: 5.3.2 Identificação

a) um dispositivo de compensação para corrigir au- Para cada queimador as posições aberta, fechada e, se
tomaticamente a vedação de seus componentes in- existir, a posição de vazão mínima, devem ser identifica-
ternos; das de uma maneira visível, legível e durável.
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A identificação das posições (símbolos) deve ser notada b) se houver somente um único manípulo, a posição
pelo usuário em frente ao aparelho, quando o registro fechada do registro deve ser identificada como indi-
está na posição apropriada. cado anteriormente.

A posição fechada deve ser marcada da seguinte forma: Se houver risco de confusão entre o manípulo do queima-
dor do forno e o manípulo do queimador da grelhadeira
a) com o algarismo “0” de pelo menos 3 mm de diâ- por irradiação, o manípulo do queimador do forno deve
metro para controles de elementos elétricos; ser identificado por um retângulo trazendo um símbolo
claramente identificável na sua parte inferior e o manípulo
b) com um disco cheio de pelo menos 3 mm de diâ- do queimador da grelhadeira por irradiação deve ser
metro para controles de elementos a gás. (●). identificado por um retângulo trazendo o mesmo símbolo
na sua parte superior. Se houver risco de confusão quan-
Se os eixos dos manípulos forem horizontais (ou aproxi- do os queimadores do forno e da grelhadeira por irradia-
madamente horizontais), a posição fechada deve estar ção são controlados pelo mesmo manípulo, estas identifi-
situada no plano vertical que contém os eixos dos maní- cações devem ser usadas para cada uma das faixas cor-
pulos e acima destes. respondentes.

Se os eixos dos manípulos são verticais (ou aproximada- Se a posição dos manípulos for determinada pelo alinha-
mente verticais), e em um plano paralelo ao frontal do mento de símbolos com um índice, o índice deve ser fixa-
aparelho ou perpendicular ao plano da mesa, a posição do e os símbolos colocados no manípulo (ou em um dis-
fechada pode ser selecionada a partir das quatro posições positivo controlado por ele) ou vice-versa. Entretanto,
definidas pelos dois planos verticais que contêm o eixo meios alternativos de se determinar a posição de maní-
do manípulo, os quais estão paralelos e perpendiculares pulos podem ser usados se eles forem igualmente efe-
ao frontal do aparelho. A posição fechada deve ser a tivos, como, por exemplo, o aparecimento de símbolos
mesma para todos os registros. em um visor na condição que:

Em todos os casos, a identificação da posição fechada a) em qualquer posição um símbolo ou uma parte
do registro não deve dar margem a qualquer confusão significante de um símbolo sejam visíveis no visor;
com a identificação da posição aberta.
b) a direção do fechamento seja claramente aparen-
Para as outras posições, os seguintes símbolos podem te, qualquer que seja a posição do manípulo, se esta
ser usados: for diferente da direção de vazão mínima.
a) posição totalmente aberta: chama maior;
Se os manípulos não são operados por rotação, os mes-
mos critérios anteriores devem ser usados para prevenir
b) posição de vazão mínima: chama menor; qualquer ambigüidade.

c) posição de vazões: triângulo ou es- 5.4 Injetores e ajustadores


cala 1 2 3 4... ou... 4 3 2 1.
Os injetores devem ser mecanicamente fixados. Entre-
Outros símbolos, não incluindo letras, podem ser usados, tanto, para aparelhos destinados a trabalhar exclusiva-
com a condição de que eles dêem informação equivalente mente com o injetor montado pela fábrica, a interposição
de forma bem clara. de um material vedante na rosca é permitida, se as instru-
ções de assistência técnica assim recomendarem.
Marcações adicionais são permitidas, com a condição
de que elas não criem confusão para o usuário do apare- Todo injetor deve possuir um meio indelével de identifi-
lho. cação numérica em centésimo de milímetros do valor do
diâmetro mínimo do orifício, caso seja ajustável, e diâme-
Qualquer posição especial do registro que seja destinada tro nominal, caso seja calibrado (fixo).
à ignição e/ou qualquer interruptor especial que deva
ser manuseado para ignição deve ser marcado com uma Um injetor ajustável deve possuir um dispositivo que per-
estrela cheia de cinco pontas, de dimensões de um círculo mita às partes do componente serem retidas na posição
de pelo menos 5 mm de diâmetro (★ ★ ). de ajuste escolhida, por exemplo um “O-ring”. Para uso
com butano ou propano, as vazões do gás devem ser
Manípulos do queimador da grelhadeira por irradiação controladas por um injetor calibrado sem o uso de qual-
devem ser identificados como especificado anteriormente quer ajustador destinado a outros gases, se ele existir;
para as posições aberta e fechada. Se houver uma posi- entretanto, o ajuste do piloto é permitido.
ção de vazão mínima, ela deve também ser identificada.
A presença de ajustadores de vazão de gás é opcional
Quando o queimador do forno e o da grelhadeira por ir- para aparelhos da categoria III.
radiação são alimentados por um registro e um termostato,
ou por dois registros, deve-se observar o seguinte: Aparelhos das categorias I1, I2 e I3 não devem ser providos
com tais dispositivos de ajuste.
a) se houver dois manípulos, as posições aberta e
fechada do registro devem ser identificadas como Além disso, para aparelhos da categoria III, deve ser pos-
indicado anteriormente. Qualquer posição de vazão sível anular a função dos ajustadores, quando os apare-
mínima deve também ser identificada; lhos são alimentados por gases da terceira família.
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Para aparelhos da categoria III, quando eles são alimen- Deve ser providenciado um meio de cortar a alimentação
tados com um gás da segunda família, é opcional que os de gás para qualquer piloto de ignição permanente.
ajustadores de vazão mínima de gás sejam postos ou
não fora de operação. No caso de falha do sistema de ignição, deve ser possível
acender o queimador com um fósforo.
Um dispositivo de regulagem de ar primário é opcional
para aparelhos de todas as categorias. O sistema de ignição deve atender aos requisitos de 6.2.1
e 6.3.1.
Um ajustador travado em uma posição pelo fabricante é
considerado como não existente. 5.7 Dispositivo supervisor de chama

Com exceção de mesas independentes, fogões portáteis Quando um dispositivo supervisor de chama existir, ele
e aparelhos de classe 1 e classe 2, subclasse 1, os ajusta- deve ser projetado de tal forma que, no caso de falha de
dores de vazão de gás e de vazão de ar para os vários qualquer um dos componentes indispensáveis para o
queimadores devem ser facilmente acessados pelo insta- seu funcionamento, a alimentação de gás ao queimador
lador, sem ter que mover o aparelho quando ele é insta- seja cortada automaticamente e o seu restabelecimento
lado sob as condições de 7.3.2. exija intervenção manual. Ele deve ser projetado de forma
a garantir um desempenho satisfatório.
Os ajustadores devem ser movidos somente com o uso
de uma ferramenta e devem ficar travados na posição de O elemento sensor de um dispositivo supervisor de chama
operação. deve controlar somente um único queimador.

O aparelho não deve incorporar qualquer dispositivo que


Os parafusos de ajuste devem ser localizados de tal forma
permita o dispositivo supervisor de chama ser permanen-
que não possam cair nas vias de passagem de gás.
temente inutilizado.
5.5 Termostato do forno
5.8 Reguladores de pressão
A faixa de temperaturas dada pelo termostato deve ser
Os aparelhos podem estar munidos de um regulador de
identificada por uma escala claramente visível, movendo-
pressão, conforme a NBR 8473, e o seu funcionamento
se em relação a um indicador fixo (ou vice-versa).
não deve ser afetado pela temperatura.
Quando o queimador do forno e a grelhadeira por irradia- Quando um regulador de pressão é usado, o aparelho
ção são alimentados por um registro e um termostato, deve ter um ponto de tomada de pressão depois do regu-
deve-se observar o seguinte: lador. O ponto de tomada de pressão deve ter um diâmetro
externo de 9 mm ± 0,5 mm e um comprimento útil de pelo
a) se houver somente um único manípulo, a posição
menos 10 mm, para permitir a conexão de uma manguei-
fechada, bem como as posições máxima e mínima,
ra de borracha. Em pelo menos uma parte do orifício, o
devem ser identificadas. O símbolo para a posição
ponto de tomada de pressão deve ter um diâmetro que
fechada deve ser indicado como em 5.3;
não exceda 1 mm.
b) se houver dois manípulos, o manípulo do registro O projeto e a acessibilidade do regulador de pressão
deve satisfazer os requisitos de 5.3 e a identificação devem ser tais que ele possa ser facilmente ajustado e
dos manípulos do termostato deve incluir pelo menos imobilizado para uso com um outro gás, mas deve ser
uma indicação das posições máxima e mínima. providenciado um meio que impeça qualquer acesso não
autorizado ao ajustador. Quando um regulador é
5.6 Sistema de ignição
bloqueado na posição aberta e lacrado, ele é considera-
do como não existente. O lacre deve ser aplicado de tal
Quando existir um dispositivo para ignição, ele deve ga-
forma que qualquer interferência com ele seja aparente.
rantir um acendimento rápido e seguro.
5.9 Mesas
Todos os componentes do sistema de ignição devem ser
projetados de forma a evitar danos ou deslocamentos 5.9.1 Características gerais
acidentais em uso. As posições relativas do sistema de
ignição em relação ao queimador devem ser suficiente- Deve haver um número adequado de pontos de apoio
mente bem definidas para garantir o funcionamento satis- para que os recipientes permaneçam nivelados de forma
fatório do conjunto. estável nas trempes de cada queimador descoberto.

Quando os sistemas de ignição incluem uma chama-pi- Exceto onde recipientes com base convexa ou em anel
loto e um dispositivo de ignição elétrico, o dispositivo de- são requeridos, os recipientes definidos em B.1 são usa-
ve acender a chama-piloto e esta deve acender o queima- dos para verificação.
dor.
A fim de verificar esta construção, as instruções de utili-
Quando os sistemas de ignição incluem um piloto perma- zação devem indicar o diâmetro mínimo do recipiente
nente, a potência do piloto não deve exceder 0,06 kW que pode ser colocado em cada um dos queimadores. É
(52 kcal/h) sobre o PCS para cada queimador controlado. verificado que, com um recipiente de B.1 com diâmetro
igual ou menor ao indicado nas instruções de utilização
Se necessário, deve ser possível ajustar a vazão de gás deslocado 15 mm em relação ao centro, este permanece
do piloto, seja por um ajustador, seja pela troca de injetor. estável.
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No caso em que as instruções de utilização não proíbem Os furos do queimador devem ser projetados de tal forma
o uso de recipientes com base em anel na mesa ou o uso que respingos de alimentos não causem entupimento in-
de recipientes de base convexa, repousando na mesa terno.
por meio de um suporte em anel, a seguinte verificação
deve ser realizada: anéis com as seguintes dimensões: Todas as partes removíveis dos queimadores, particular-
mente os espalhadores, não devem ser intercambiáveis,
a) diâmetro externo: 140 mm, 160 mm, 180 mm e a menos que elas sejam idênticas. Qualquer montagem
200 mm; incorreta deve ficar evidente.

b) largura: 25 mm; 5.9.2.2 Queimadores cobertos e grelhadeiras por contato

c) espessura: 3 mm,
Os queimadores cobertos ou grelhadeiras por contato
podem ser permanentes ou temporários.
são colocados nas trempes sobre cada queimador e en-
tão movidos em relação ao seu centro em até 25% do
Quando um queimador coberto ou grelhadeira por contato
seu diâmetro. Em todas estas posições eles devem ser
for temporário, a placa deve ser removível (ver 3.57) e
suportados suficientemente em um nível equivalente
deve ser fornecida com o aparelho.
àquele de um recipiente de base plana do mesmo diâme-
tro.
A correta recolocação da placa no queimador para o
No caso de trempes compostas de várias partes, cada qual ela é destinada deve ser fácil e evidente. A placa
uma delas deve ser projetada de tal forma que seja fácil deve ser estável, quando em sua posição correta.
recolocá-las na posição correta. Qualquer montagem in-
correta deve ficar evidente. Os queimadores cobertos e grelhadeiras por contato de-
vem ser projetados de tal forma que todos os produtos da
Em uso normal, as trempes não devem sofrer deformação combustão sejam removidos diretamente para a atmos-
que possa prejudicar o desempenho do aparelho. fera, como, por exemplo, ao redor de sua periferia. Além
disso, visibilidade parcial das chamas deve ser possível
Possíveis derramamentos provenientes dos recipientes em operação normal.
colocados nos queimadores não devem afetar a opera-
ção dos queimadores e estes recipientes devem ser aces- As grelhadeiras por contato devem ser projetadas de tal
síveis para limpeza. Se o aparelho é fabricado de maneira forma que quaisquer gorduras ou resíduos produzidos
que o derramamento de alimentos ou líquidos é coletado durante o cozimento não possam espirrar para dentro do
em um recipiente próprio, a capacidade mínima por quei- queimador ou para dentro de partes não destinadas a
mador deve ser de 0,15 dm3.. A mesa não é considerada este propósito.
um recipiente próprio, a menos que especificado nas
instruções de utilização. 5.9.3 Dispositivos removíveis para recipientes pequenos

Sob as condições de instalação de 7.3.2, não deve ser Trempes removíveis, especialmente as que permitem o
possível tampas, trempes e bandejas coletoras de resí- uso de recipientes muito pequenos, são permitidas em
duos caírem acidentalmente quando em suas posições todos os queimadores.
elevadas. Além disso, a estabilidade das partes que po-
dem ser elevadas deve ser verificada sob as condições Elas devem ser estáveis e permanecer em uma posição
de 7.4.2.4. predeterminada na trempe, sobre o(s) queimador(es),
indicada nas instruções de utilização.
Para aparelhos que possuem uma tampa de vidro, devem
ser providenciados meios que evitem que um recipiente Elas devem ser fornecidas com o aparelho.
de ensaio de 200 mm de diâmetro (em conformidade
com B.1) e que esteja apoiado de forma plana na trempe, Um recipiente de 60 mm de diâmetro, mesmo quando
entre em contato com a parte de vidro da tampa, quando deslocado em 15 mm em relação ao centro do queimador,
esta estiver em sua posição aberta. deve permanecer apoiado de forma estável no suporte
especial.
5.9.2 Queimador da mesa

5.9.2.1 Geral
5.10 Fornos e grelhadeiras por irradiação

Os queimadores da mesa devem ser montados de tal 5.10.1 Compartimentos


forma que eles não possam ser deslocados acidental-
mente de suas posições corretas. 5.10.1.1 Resistência da porta

As partes de um queimador passíveis de ficarem sujas Portas de forno, de eixo de rotação horizontal, quando
como resultado do cozimento devem ser removíveis e fá- completamente abertas, devem ficar aproximadamente
ceis de limpar. Entretanto, se estas partes têm um formato na horizontal (entre 85° e 95° em relação ao eixo vertical)
externo que torne a limpeza fácil sem afetar o funciona- e permanecer nesta posição.
mento subseqüente, elas podem ser fixas.
Além disso, e sob as condições de 7.4.2.2, quando um
Tubos de acendimento e partes do queimador relaciona- peso de massa indicada na tabela 1 é colocado na porta
das à ignição devem ser colocados em posições bem do forno de eixo de rotação horizontal ou vertical (ver
definidas. figura A.5), esta não deve ceder mais de 15 mm.
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Tabela 1 - Resistência da porta - a prateleira do forno deve deslizar corretamente


a quente e a frio;
Massa
Tipo do forno
kg b) se necessário, a posição extrema que a prateleira
Um único forno 10 do forno e da grelhadeira por irradiação e que os
utensílios de cozimento podem ocupar deve ser
O maior 10 evidente, por exemplo com um limitador de curso, a
Forno duplo fim de não prejudicar a combustão ou causar possí-
O menor1) (3 + 0,1V)
vel superaquecimento;
1)
V é o volume do forno, em decímetros cúbicos.

5.10.1.2 Tombamento do aparelho


c) quando a bandeja da grelhadeira por irradiação
tiver um cabo, este deve ser projetado de tal forma
Sob as condições de 7.4.2.3, o aparelho não deve tombar que, quando ele for seguro para carregar a bandeja
e deve permanecer totalmente apoiado no piso ou móvel ou para despejar conteúdos líquidos, ele não dobre
(nicho) quando um peso de massa indicada na tabela 2 ou torne-se frouxo, sob as condições de 7.4.2.1.
é colocado na porta (ver figura A.5).
Para aparelhos concebidos para uso de GLP, o espaço
Se, para aparelhos de classe 1 e classe 2, subclasse 1, o situado sob os queimadores do forno deve ser projetado
aparelho é provido com um dispositivo de fixação ou esta- de tal forma que, no caso de liberação de gás não queima-
bilização (exceto um peso incorporado ao aparelho), os do, este gás possa escapar do aparelho sem risco de
requisitos devem ser satisfeitos sem este dispositivo. Este acúmulo.
requisito não se aplica a portas de grelhadeiras por irra-
diação separadas, situadas acima do forno ou mesa e 5.10.2 Queimadores do forno e da grelhadeira por irradiação
também não se aplica à grelhadeira por irradiação monta-
das na parede.
Se não houver dispositivo de ignição, deve ser possível
Se as instruções de utilização recomendarem o uso de acender os queimadores do forno e da grelhadeira ma-
determinado tipo de apoio (pé), este ensaio deve ser nualmente, cada um em um ponto único, de forma fácil e
realizado na condição mais desfavorável. segura, com a porta do compartimento aberta. Se o forno
tiver dois queimadores com dois registros, deve haver
Para aparelhos de classe 2, subclasse 2, e classe 3, os dois pontos de acendimento.
requisitos devem ser satisfeitos com o aparelho instalado
de acordo com as instruções de utilização. Tubos de acendimento e partes do queimador relaciona-
das à ignição devem ser colocados em posições bem
Quando o aparelho tem um compartimento para botijão definidas.
de GLP, de acordo com as instruções de utilização, este
requisito deve ser verificado com um botijão vazio no As chamas do queimador devem ser visíveis, total ou
compartimento. De forma alternativa, o requisito pode parcialmente, com a porta aberta ou fechada, dependendo
ser verificado com o compartimento vazio. do projeto do aparelho.
Tabela 2 - Tombamento do aparelho
Os queimadores devem ser montados de tal forma que
Massa eles não possam ser deslocados acidentalmente da posi-
Tipo do forno ção correta.
kg
Um único forno 22,5
Tabela 3 - Resistência e estabilidade dos acessórios
O maior 22,5
Forno duplo Massa
O menor1) Nenhum ensaio Acessórios
kg
5.10.1.3 Resistência e estabilidade das prateleiras do forno Fornos e fornos incorporando
e da grelhadeira grelhadeiras por irradiação:

Deve-se obedecer ao seguinte: - prateleiras do forno e da 2 + 0,08V


grelhadeira1)
a) quando elas são carregadas com um peso de - bandeja coletora de resíduo, 2 + 0,08V
massa indicada na tabela 3 e sob as condições de bandeja da grelhadeira1)
7.4.2.1:
- assadeira de bolo 3
- os suportes ou corrediças de fornos, fornos equi-
pados com grelhadeiras por irradiação e grelha- Grelhadeiras por irradiação:
deiras por irradiação independentes devem ser - prateleira da grelhadeira1) 2 + 0,08V
projetados de tal forma que as prateleiras, mesmo
quando puxadas até o meio do compartimento, - bandeja da grelhadeira 3
ainda tenham uma guia adequada e não inclinem 1)
V é o volume do forno, em decímetros cúbicos.
em mais de 10° em relação à horizontal;
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5.10.3 Saída dos produtos da combustão Não deve ser possível obstruir as aberturas de ventilação
do compartimento, quando o aparelho é colocado na po-
A saída final dos produtos da combustão do forno ou gre- sição de utilização.
lhadeira por irradiação, se ela é situada sob a mesa de
um fogão, deve ser projetada de tal forma que a obstrução 5.12 Aparelhos incorporando ventiladores de
acidental por panelas colocadas na mesa não seja possí- resfriamento
vel. Se esta condição do projeto não for possível, o resulta-
do do ensaio, 15 min após a ignição sob as condições de Quando um aparelho incorpora um ventilador de resfria-
7.5.3.2.4, não pode ser superior a um acréscimo de 0,10% mento, este ventilador deve operar automaticamente em
de (CO)N acima do valor percentual de (CO)N encontrado um dos seguintes modos:
em 7.5.3.2.1, 7.5.3.2.2 e 7.5.3.2.3.
a) o funcionamento do queimador liga automatica-
5.11 Compartimento do botijão mente o ventilador;

A abertura deste compartimento deve ser de um tamanho b) o ventilador de resfriamento é ligado ou desligado,
que permita a introdução e remoção do botijão de maneira quando necessário, por meio de um dispositivo sen-
fácil. sível de controle da temperatura.

As dimensões da abertura e da parte interna do compar- As partes móveis do ventilador devem ser posicionadas
timento devem ser suficientes para acomodar o botijão ou protegidas de tal forma que, quando em uso normal e
(com o regulador acoplado). de forma compatível com o uso e funcionamento do apa-
relho, seja provida uma proteção adequada contra aci-
Em todos os casos, as dimensões da abertura não devem dentes.
ser menores que 400 mm em largura e 650 mm em altura.
5.13 Segurança dos alimentos em fornos com controle
de tempo
Além disso o compartimento deve ser projetado de tal
forma que:
Para fornos com controle de tempo com ignição retardada
para os quais o piloto permanece aceso durante o período
a) uma ventilação efetiva seja providenciada por
de espera, a elevação de temperatura no equilíbrio não
aberturas no chão do compartimento e na parte supe-
deve exceder a temperatura ambiente em mais de 4°C.
rior; a área total das aberturas na parte superior deve
ser de 1/100 da área do chão do compartimento e a
6 Características de desempenho
área das aberturas no chão do compartimento deve
ser de 1/50 da área do compartimento;
6.1 Geral
b) o suporte do botijão deve ter resistência mecânica
6.1.1 Estanqueidade
suficiente para resistir à deformação permanente sob
a carga de um botijão cheio; a colocação do botijão
Sob as condições de ensaio especificadas de 7.5.1.1, o
diretamente no piso é inaceitável;
vazamento detectado durante cada um dos ensaios nº 1
e nº 2 não deve exceder 0,10 dm3/h.
c) o botijão conectado ao aparelho deve ser facilmen-
te inserido ou removido do compartimento; 6.1.2 Obtenção das potências

d) o registro do regulador deve ser rapidamente aces- 6.1.2.1 Obtenção da potência nominal
sado e permitir fácil manuseio quando o botijão estiver
no local; Sob as condições de ensaio especificadas em 7.5.1.2.1,
cada um dos queimadores, alimentados separadamente,
e) o fluxo excessivo de líquido das panelas na mesa deve ser capaz de fornecer a potência nominal indicada
não deve cair no compartimento do botijão; nas instruções de utilização.

f) quando o aparelho pode ser conectado por um tu- A variação entre a potência obtida com cada um dos ga-
bo flexível, este último não deve entrar em contato ses indicados em 7.5.1.2.1.1 e a potência nominal deve
com cantos vivos. O comprimento do tubo flexível estar dentro dos limites indicados a seguir:
necessário para a correta conexão do botijão deve
ser indicado nas instruções de utilização. Ele não - se a potência nominal do queimador ≤ 2,25 kW, a
deve ser inferior a 400 mm. O laboratório de ensaio tolerância deve ser ± 8%;
deve verificar se é possível remover o botijão facil-
mente do compartimento, quando ele é conectado - se 2,25 kW < potência nominal do queimador
por um tubo flexível do comprimento especificado ≤ 3,6 kW, a tolerância deve ser ± 0,177 kW;
pelo fabricante.
- se a potência nominal do queimador > 3,6 kW, a to-
Além disso, não deve existir nenhuma comunicação in- lerância deve ser ± 5%;
terna entre o compartimento do botijão e as diferentes
partes do aparelho onde os queimadores estão localiza- - a tolerância pode ser estendida para ± 10% para
dos (por exemplo, para um compartimento fechado ou queimadores equipados com injetores que tenham
bandeja coletora de resíduos). um diâmetro igual ou inferior a 0,5 mm.
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Se um aparelho pode funcionar com várias famílias de 6.1.4.2 Escape de gás não queimado
gases, a potência nominal do queimador não precisa ser
idêntica para todas as famílias de gases, entretanto: 6.1.4.2.1 Quando um queimador composto de várias partes
trabalha sob as condições de ensaio descritas em
- a variação da potência nominal entre as duas famí- 7.5.1.4.2.1, não deve haver vazamento de qualquer quan-
lias de gases não deve exceder 10%; tidade de mistura ar/gás inflamável nas juntas da monta-
gem.
- se a variação da potência nominal entre duas famí-
lias de gases é menor que 3%, a placa de identifica- 6.1.4.2.2 Quando um queimador trabalha sob as condi-
ção pode apenas informar o valor mais baixo, mas ções de ensaio descritas em 7.5.1.4.2.2, não deve haver
os documentos fornecidos ao laboratório devem es- acúmulo perigoso de gás não queimado dentro do corpo
pecificar os valores para cada família de gases; do aparelho.

- se a variação da potência nominal das várias famí- 6.1.5 Aquecimento


lias está entre 3% e 10%, a placa de identificação e
as instruções de utilização devem incluir os respec- 6.1.5.1 Aquecimento das várias partes do aparelho
tivos valores.
6.1.5.1.1 Frontal
Para aparelhos equipados com ajustador de vazão de
gás, a potência obtida deve ser menor ou igual à potência Sob as condições de ensaio de 7.5.1.5, a elevação da
nominal quando medida sob as condições de 7.5.1.2.1.1 temperatura acima da temperatura ambiente, medida em
ensaio 1 e no máximo igual à potência nominal quando contato com as superfícies frontais acessíveis do apare-
medida sob as condições de 7.5.1.2.1.1 ensaio 2. lho, não deve exceder os seguintes limites:

6.1.2.2 Obtenção da potência mínima a) metal e metal pintado: 60°C;

Sob as condições de ensaio em 7.5.1.2.2, a potência mí- b) metal esmaltado: 65 °C;


nima declarada pelo fabricante nas instruções de assis-
c) vidro e cerâmica: 80°C;
tência técnica, para cada queimador, não pode ser ex-
cedida.
d) plástico: 100°C.
As vazões mínimas podem ser tanto fixas (por orifício
6.1.5.1.2 Laterais
calibrado) quanto ajustáveis de acordo com a categoria
do aparelho e o grupo de gás usado.
Sob as condições de ensaio de 7.5.1.5, a elevação da
temperatura acima da temperatura ambiente, medida em
6.1.3 Dispositivo supervisor de chama
contato com as superfícies laterais acessíveis do apare-
lho, não deve exceder os seguintes limites:
Sob as condições de ensaio descritas em 7.5.1.3, o tempo
de inércia de acendimento deve ser igual ou inferior a
a) metal e metal pintado: 60°C;
10 s para queimadores da mesa, e igual ou inferior a 15 s
para queimadores do forno e grelhadeira por irradiação, b) metal esmaltado: 65°C;
quando há intervenção manual contínua pelo usuário;
se não há intervenção manual contínua, o tempo de inér- c) vidro e cerâmica: 80°C;
cia de acendimento pode ser ampliado para até 60 s.
d) plástico: 100°C.
O tempo de inércia de extinção deve ser inferior a 60 s,
quando o queimador está situado em um compartimento 6.1.5.1.3 Fogão de mesa de embutir
fechado, e inferior a 90 s, no caso de um queimador desco-
berto ou um queimador coberto ou sob uma grelhadeira Os fogões de mesas de classe 3 devem ser instalados de
por contato. acordo com as instruções de utilização.

Se um queimador é supervisionado por um dispositivo Se a base do fogão de mesa não é protegida do contato
supervisor de chama que possui um piloto, então, sob as por uma divisória ou placa, a temperatura da superfície
condições de ensaio dadas em 7.5.1.3.2, a ignição ou da base ou de qualquer parte da base facilmente acessí-
reignição deve permanecer satisfatória ou a alimentação vel deve ser medida e não deve exceder a temperatura
do gás ao queimador deve ser cortada no caso de blo- ambiente em mais de 100°C, sob as condições de
queio do furo que alimenta a chama de ignição ou de 7.5.1.5.2.2, ensaio nº 2.
qualquer outra parte do dispositivo de ignição, gerando
distorção ou diminuição da chama. 6.1.5.1.4 Superfícies em contato com o tubo flexível

6.1.4 Segurança de operação Nos casos em que o aparelho pode ser conectado por
meio de um tubo flexível que não inteiramente metálico,
6.1.4.1 Resistência ao superaquecimento este tubo deve ser instalado e conectado de acordo com
as instruções de utilização no dispositivo de ensaio. Neste
Após os ensaios descritos em 7.5.1.4.1, os queimadores caso a elevação de temperatura nas paredes do aparelho
não devem apresentar deterioração que possa prejudicar que possam vir a entrar em contato com o tubo não deve
o desempenho. exceder a temperatura ambiente em mais de 70°C.
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As condições de ensaio são: biente em mais de 70°C, sob as seguintes condições de


ensaio:
a) para grelhadeiras por irradiação, aquelas de
7.5.1.5.2.2; a) para grelhadeiras por irradiação, aquelas de
7.5.1.5.2.2;
b) para fornos, aquelas de 7.5.1.5.2.2, ensaio nº 2.
b) para fornos, aquela de 7.5.1.5.2.2, ensaio nº 2.
6.1.5.1.5 Equipamentos auxiliares
Além disso, para os aparelhos de classes 2 e 3, a tempe-
ratura das paredes do gabinete de embutimento, incluindo
Sob as condições definidas em 7.5.1.5, a elevação de a parte situada acima do frontal do forno, não deve exce-
temperatura dos equipamentos auxiliares não deve ser der a temperatura ambiente em mais de 70°C.
maior que a especificada pelo fabricante destes.
6.1.6 Superaquecimento do botijão de GLP e seu
6.1.5.1.6 Manípulos e partes manuseáveis compartimento

Sob as condições de ensaio de 7.5.1.5, a elevação de 6.1.6.1 Superaquecimento das paredes do compartimento
temperatura acima da temperatura ambiente das partes
destinadas a serem manuseadas em uso normal, medi- Sob as condições definidas em 7.5.1.6, a elevação da
das na área do contato, não deve exceder os seguintes temperatura das paredes do compartimento em relação
limites: à temperatura ambiente não deve exceder 30°C em
qualquer ponto que possa entrar em contato com o tubo
a) metal e metal pintado: 35°C; flexível, levando-se em conta o comprimento especifica-
do nas instruções de utilização.
b) vidro e cerâmica: 45°C;
6.1.6.2 Superaquecimento do botijão de GLP

c) plástico: 60°C. O compartimento deve ser tal que, sob as condições de


ensaio definidas em 7.5.1.6, quando o botijão está no
Superfícies sujeitas a serem tocadas durante o manuseio compartimento, não haja superaquecimento que produza
normal do aparelho não devem exceder os mesmos limi- um aumento na pressão de vapor maior que aquele de-
tes. finido na tabela 4, nas seguintes condições:

6.1.5.1.7 Elevação de temperatura na região dos manípulos, a) após 1 h com mesa e forno ligados;
puxadores e outras partes manuseáveis
b) durante os 30 min que se seguem após a extinção
Se o aparelho possui qualquer abertura na sua parte completa.
frontal para a exaustão dos produtos de combustão ou
do ar de resfriamento na direção frontal à temperatura do 6.1.7 Vazão total do aparelho
ar a uma distância de 100 mm em frente a uma abertura,
Sob as condições de ensaio definidas em 7.5.1.7, a vazão
bem como na área de aproximação normal para manu-
total do aparelho, com todos os registros na posição total-
seio dos manípulos, puxadores e outras partes manuseá-
mente aberta, não deve ser mais de 10% abaixo da soma
veis, não deve exceder a temperatura ambiente em mais
das vazões individuais dos diferentes queimadores ali-
de 130 °C conforme 7.5.1.5.2.2, ensaio 2.
mentados separadamente sob as mesmas condições.
6.1.5.2 Temperatura no suporte, paredes e superfícies 6.1.8 Desempenho do regulador de pressão
adjacentes
Um aparelho equipado com regulador de pressão é
A temperatura do suporte no qual o aparelho é colocado avaliado para assegurar que, sob as condições especi-
bem como a temperatura dos painéis situados próximos ficadas em 7.5.1.8, a vazão de gás não mude em mais de
do aparelho não devem ultrapassar a temperatura am- 7,5% da vazão obtida na pressão nominal de ensaio.

Tabela 4 - Aumento máximo de pressão de vapor dentro do botijão de GLP

Temperatura ambiente Máximo aumento aceitável de pressão1)


°C kPa (bar)
10 35,0 (0,35)
15 40,0 (0,40)
20 45,0 (0,45)
25 50,0 (0,50)
30 55,0 (0,55)
35 60,0 (0,60)
40 65,0 (0,65)
1)
Este aumento corresponde a uma elevação de temperatura de 5°C, começando da temperatura
ambiente apropriada.
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6.1.9 Aparelhos com um ventilador de resfriamento chama devem ocorrer sem ruído excessivo dentro de 5 s
do giro do manípulo para a posição máxima ou posição
Quando a alimentação de gás ao queimador é automati- de ignição, se existir.
camente cortada, no caso de falha do ventilador, todos
os ensaios desta Norma devem ser realizados com o Após a ignição sob estas condições, as chamas devem
ventilador operando normalmente. permanecer estáveis. Uma leve tendência para o descola-
Se na simulação de uma falha no ventilador o aparelho mento da chama é permitida na ignição, mas as chamas
continua a funcionar, então, além de realizar os ensaios devem ficar estáveis 60 s após a ignição.
desta Norma com o ventilador funcionando, os seguintes
ensaios adicionais são realizados com o ventilador pa- Quando os registros são colocados na sua posição de
rado: vazão mínima sob as condições de 7.5.2.1.1, as chamas
dos queimadores da mesa não devem dar retorno de
a) ensaio nº 1 - Ignição, propagação da chama e es- chama nem devem se extinguir.
tabilidade de chama:
Quando uma porta de forno ou outras do aparelho são
- realizar os ensaios de 7.5.3.1.1, com o aparelho abertas e fechadas sob as condições de 7.5.2.1.1, as
alimentado com o gás de referência; chamas dos queimadores da mesa não devem dar retorno
de chama nem devem se extinguir.
- os requisitos de 6.3.1 devem ser satisfeitos;

b) ensaio nº 2 - Combustão: Além disso, as chamas dos queimadores da mesa ou


pilotos não podem se extinguir sob as condições de ensaio
- com exceção dos ensaios referentes à grelha- definidas em 7.5.2.1.3 e 7.5.2.1.4.
deira por irradiação, os ensaios de 7.5.3.2 devem
ser realizados com o aparelho alimentado com o Entretanto, o ensaio de 7.5.2.1.3 e 7.5.2.1.4 não deve ser
gás de referência; realizado se o queimador é equipado com dispositivo
supervisor de chama.
- os requisitos de 6.3.2 devem ser satisfeitos;

c) ensaio nº 3 - Aquecimento dos painéis, paredes e As chamas dos queimadores da mesa devem permane-
gabinetes: cer estáveis quando o forno e/ou grelhadeira por irradia-
ção estiverem em funcionamento.
- os ensaios nº 1 e nº 2 de 7.5.1.5.2.2 devem ser
realizados; 6.2.2 Combustão

- os requisitos de 6.1.5.2 devem ser satisfeitos,


Para cada um dos queimadores da mesa trabalhando
mas permitindo um limite de elevação de tempe-
separadamente (ensaios 1, 2 e 3) ou simultaneamente
ratura de 150°C ao invés daqueles especificados;
(ensaio 4), a quantidade de (CO)N nos produtos da com-
d) ensaio nº 4 - Equipamento auxiliar: bustão livres de excesso de ar e vapor de água não deve
exceder os valores indicados na tabela 5. As condições
- os requisitos de 6.1.5.1.5 devem ser satisfeitos. de ensaio são especificadas em 7.5.2.2.
6.2 Requisitos especiais para mesa
Além do mais, sob as condições do ensaio descrito em
6.2.1 Ignição, propagação da chama e estabilidade da 7.5.2.1.2, onde os queimadores da mesa são alimentados
chama individualmente com o gás limite de combustão incomple-
ta, pontas amarelas são permitidas se não resultar em
Quando os queimadores da mesa são acesos nas con- um depósito de fuligem 10 min após o recipiente ter sido
dições de 7.5.2.1.1, o acendimento e a propagação da colocado sobre o queimador.

Tabela 5 - Quantidade de (CO)N nos produtos da combustão

Ensaio Queimadores Gás utilizado Posição do manípulo Pressão de % máxima


Nº em operação (vazão) ensaio de (CO)N
1 Cada queimador Gás de
Máxima Máxima 0,102)
individualmente referência
2 Cada queimador Gás de Posição correspondente
Nominal 0,15
individualmente referência 1/2 vazão nominal
3 Gás limite de
Cada queimador
combustão Máxima Máxima 0,15
individualmente
incompleta
4 Todos os queimadores da mesa1)
Gás de
e, se possível, forno e/ou grelhadeira Máxima Nominal 0,20
referência
por irradiação simultaneamente
1)
Operação simultânea do forno e da grelhadeira por irradiação se elas estão em compartimentos separados. Operação sucessiva
se eles estão no mesmo compartimento.
2)
Para terceira família, este valor é de 0,15%(CO)N.
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6.3 Requisitos especiais para fornos e grelhadeiras de 5 s da colocação do manípulo do queimador para a
por irradiação posição máxima ou posição de ignição, se existir.

6.3.1 Ignição, propagação da chama e estabilidade da Sob as condições de ensaio definidas em 7.5.3.1.1.2,
chama 7.5.3.1.1.3, 7.5.3.1.1.7 e 7.5.3.1.1.9, as chamas devem
ser estáveis e silenciosas. Uma leve tendência de as
6.3.1.1 Fornos chamas descolarem no momento da ignição é permitida,
mas elas devem ficar estáveis 60 s após a ignição.
Quando um forno é aceso em uma atmosfera sem corren-
tes de ar sob as condições de ensaio definidas em Quando o manípulo da grelhadeira por irradiação é colo-
7.5.3.1.1.2, 7.5.3.1.1.3 e, quando aplicável, 7.5.3.1.1.9, a cado na posição de vazão mínima, se ela existir, sob as
ignição e a propagação da chama devem ocorrer sem condições de ensaio definidas em 7.5.3.1.1.4, as chamas
ruído excessivo dentro de 5 s da colocação do manípulo do queimador da grelhadeira não devem dar retorno de
na posição máxima ou posição de ignição, se existir. chama nem se extinguir.

Após a ignição sob estas condições, as chamas devem Sob as condições de ensaio definidas em 7.5.3.1.1.8,
ser estáveis e silenciosas. Uma leve tendência de as não deve haver excessiva instabilidade de chama em
chamas descolarem no momento da ignição é permitida, evidência.
mas elas devem ficar estáveis 60 s após a ignição.
Em particular, as chamas não devem se estender para
Quando o manípulo do forno é colocado para a posição além do teto da grelhadeira por irradiação, mas um certo
mínima sob as condições definidas em 7.5.3.1.1.4, as movimento e alongamento de chama é aceitável.
chamas do queimador do forno não devem dar retorno
de chama nem se extinguir.
6.3.2 Combustão

Quando uma porta de forno ou outras do aparelho são


Quando o aparelho é alimentado sob as condições des-
abertas e fechadas sob as condições de ensaio definidas
critas em 7.5.3.2, com o gás de referência definido em
em 7.5.3.1.1.5 e 7.5.3.1.1.6, as chamas dos queimadores
7.1, a quantidade de (CO)N nos produtos da combustão,
do forno não devem dar retorno de chama nem devem se
livres de ar e vapor d’água, não deve exceder 0,20% pa-
extinguir.
ra aparelhos que utilizam gases da terceira família e
0,10% para aparelhos das demais famílias, 15 min após
Entretanto, se há um dispositivo de ignição permanente
a ignição.
ou um dispositivo de reignição automática, a extinção é
permitida, se a operação normal retorna sem qualquer
Quando o aparelho é alimentado sob as mesmas condi-
intervenção manual 5 s após o movimento da porta ter
ções com o gás limite de combustão incompleta definido
cessado.
em 7.1, a quantidade de (CO)N nos produtos da com-
bustão não deve exceder 0,20%, 15 min após a ignição,
Se um aparelho que possui um forno pode ser instalado
para queimadores em um compartimento3).
entre dois gabinetes, então, sob as condições de ensaio
definidas em 7.5.3.1.1.10, as chamas do queimador do
forno não devem dar retorno de chama nem devem se Quando a grelhadeira por irradiação é ensaiada sob as
extinguir. Entretanto, se há um dispositivo de ignição per- condições definidas em 7.5.3.2.3, o teor de (CO)N não
manente ou um dispositivo de reignição automática, a deve exceder 0,10%, 15 min após prévio funcionamento
extinção é permitida se a operação normal retorna sem à potência nominal.
qualquer intervenção manual 5 s após o movimento da
porta ter cessado. Além disso, quando as posições do Quando uma grelhadeira por irradiação posicionada na
manípulo são alteradas durante os ensaios, não deve parte superior do compartimento do forno é colocada de
haver inversão das correntes térmicas ou riscos que afe- tal forma que possa ser afetada pelo funcionamento dos
tem a segurança de operação. queimadores do forno ou da mesa, o teor de (CO)N nos
produtos da combustão livres de ar e vapor d’água não
6.3.1.2 Grelhadeira por irradiação deve exceder 0,20%, quando ensaiado sob as condições
de 7.5.3.2.5.
Quando a grelhadeira por irradiação é acesa em uma at-
mosfera sem correntes de ar, nas condições de ensaio 7 Método de ensaio
definidas em 7.5.3.1.1.2, 7.5.3.1.1.3 e, quando aplicável,
7.5.3.1.1.7, 7.5.3.1.1.8 e 7.5.3.1.1.9, a ignição e a propaga- Esta seção descreve os métodos de ensaio que possibi-
ção da chama devem ocorrer sem ruído excessivo dentro litam que os requisitos das seções 5 e 6 sejam verificados.

3)
Queimadores em um compartimento: qualquer queimador, em um compartimento fechado ou parcialmente fechado, tal que o gás não
queimado emitido por este queimador possa possivelmente acumular-se no aparelho. Esta definição inclui:
a) fornos;

b) grelhadeiras por irradiação;


c) outros queimadores associados com o circuito de combustão, por exemplo, uma câmara de combustão e uma chaminé.
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7.1 Gases de ensaios - propeno C3H6: 95%;

7.1.1 Composição dos gases de ensaio - propano C3H8: 95%;


A composição dos gases usados para os ensaios deve
ser o mais próximo possível daqueles indicados na tabe- - butano C4H10: 95%.
la 6. A composição destes gases deve estar de acordo
com as seguintes regras: Entretanto, estes requisitos não são obrigatórios para
cada componente, se a mistura final possui índice de
a) o índice de Wobbe do gás usado deve estar dentro Wobbe equivalente àquele de uma mistura que poderia
de ± 2% do valor indicado na tabela 6 para o gás de ser obtida se os componentes indicados acima tivessem
ensaio correspondente; sido usados. Para preparar a mistura, um gás já contendo
diversos componentes da mistura final em proporções
b) os gases usados na mistura devem ter os se- convenientes pode ser usado como ponto de partida.
guintes graus mínimos de pureza:

- nitrogênio N2: 99%; 7.2 Pressões de ensaio

- hidrogênio H2: 99%; As pressões de ensaio, ou seja, as pressões fornecidas


na conexão de entrada de gás do aparelho, são dadas
- metano CH4: 95%; na tabela 7.
Tabela 6 - Características dos gases de ensaio

PCS1) Índice de Densidade


Família Gases de ensaio Designação Composição em volume MJ/m3 Wobbe2) relativa de
% MJ/m3 massa
(kcal/m3) (kcal/m3) (ar = 1)
Referência G10 H2(37),CH4(30),N2(33) 15,8 (3773) 22,1 (5279) 0,511
Limite de
Primeira combustão G11 H2(38),CH4(32),N2(30) 16,7 (3982) 23,7 (5668) 0,494
família incompleta
Limite de retorno
de chama G12 H2(39),CH4(27),N2(34) 14,9 (3561) 21,0 (5009) 0,505

Referência e
limite de
G20 H2(2),CH4(88) C3H8(10) 42,9 (10261) 53,6 (12801) 0,643
descolamento
de chama
Segunda Limite de
família combustão G21 CH4(81),C3H8(19) 48,6 (11611) 56,5 (13494) 0,740
incompleta
Limite de retorno
G22 H2(10),CH4(85) C3H8(5) 38,0 (9088) 51,1 (12203) 0,555
de chama
Referência e
limite de
G30 C4H10(100) 126,5 (30212) 87,6 (20938) 2,082
combustão
incompleta
Terceira Limite de
família descolamento G31 C3H8(100) 95,9 (22905) 77,0 (18388) 1,552
de chama
Limite de retorno
G32 C3H6(100) 93,7 (22395) 77,9 (18600) 1,450
de chama
1)
Medido a 15°C e 101,33 kPa (1013,25 mbar).
2)
Índice de Wobbe medido sobre PCS.

Tabela 7 - Pressões de ensaio

Pressão nominal Pressão mínima Pressão máxima


Natureza dos gases
kPa kPa kPa
Primeira família 0,98 0,39 1,47
Segunda família 1,96 1,47 2,45
Terceira família 2,75 1,96 3,43
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7.3 Condições de ensaio a menor altura especificada nas instruções de utilização


e colocado na instalação de ensaio (ver figura A.7) como
A temperatura ambiente para os ensaios deve ser de descrito em 7.3.2.1.1 a 7.3.2.1.3.
20°C ± 5°C.
7.3.2.1.1 Fogões
Os ensaios definidos em 7.5.1.3, 7.5.1.3.2, 7.5.2.1, 7.5.2.2,
7.5.3.1.1 e 7.5.3.2 devem ser realizados com o gás de A instalação de ensaio consiste em painéis verticais, de
referência. madeira de 19 mm a 25 mm de espessura, pintados em
preto fosco. Um painel deve ser colocado o mais próximo
Para cada um destes ensaios o aparelho deve ser equi- possível da face traseira do aparelho, mantendo-se um
pado com os injetores correspondentes ao gás de referên- afastamento de 20 mm do primeiro ponto do aparelho
cia e à pressão nominal apropriada. Para todos os en- que possa ser tocado. Um outro deve ser colocado de
saios que requeiram gases limite indicados em 7.1, os um dos lados laterais do aparelho a uma distância igual
ensaios são realizados com o injetor e o ajuste correspon- ao mínimo declarado nas instruções de utilização, mas
dente ao gás de referência da família à qual pertence o não excedendo 20 mm; se as instruções de utilização
gás limite usado para o ensaio. não proibirem, um outro painel deve ser colocado à mes-
ma distância, do outro lado do aparelho.
Outros ensaios devem ser realizados somente com um
dos gases de referência da categoria ao qual o aparelho O(s) painel(is) lateral(is) deve(m) coincidir com o painel
pertence (ver 7.1) na pressão nominal de ensaio dada traseiro.
em 7.2 para gás de referência selecionado. O aparelho
deve ser equipado para os ensaios com os injetores cor- Qualquer material de isolação especificado nas ins-
respondentes. truções de utilização deve ser colocado entre os painéis
e o aparelho, de acordo com as instruções de utilização
7.3.1 Regulagem do queimador do aparelho.

Para todos os ensaios, o aparelho deve ser equipado O painel traseiro deve ter pelo menos 1,80 m de altura e
com o(s) injetor(es) apropriado(s) para a família ou grupo largura suficiente para se projetar pelo menos 50 mm
de gases ao qual o gás de ensaio pertence. A regulagem além dos lados do aparelho.
de ar primário deve ser ajustada de acordo com as instru-
O(s) painel(is) lateral(is) deve(m) ser da mesma altura
ções de assistência técnica. A menos que seja instruído
que a mesa do aparelho, não levando em consideração
de forma contrária, uma vez que os ajustes tenham sido
a altura das trempes. Entretanto, para um aparelho com
feitos com o gás de referência, eles não devem ser altera-
uma tampa destinada a ficar na mesma altura de móveis
dos para os ensaios nas outras pressões e com os outros
adjacentes, desenvolvidos especificamente para o apa-
gases de ensaios da família ou grupo para o qual o apare-
relho quando fechado, o painel lateral deve ter a mesma
lho é equipado e ajustado.
altura do aparelho com a tampa fechada. O painel lateral
deve ter profundidade suficiente para se projetar 50 mm
7.3.1.1 Aparelhos com ajustadores de vazão de gás
além do frontal do aparelho.
A menos que especificado de outra forma para certos en-
7.3.2.1.2 Fogões de mesa independentes e fornos
saios, qualquer regulador de pressão de gás do aparelho
independentes
e quaisquer ajustadores de vazão de gás do piloto ou
ajustadores de vazão mínima devem ser ajustados de A instalação de ensaio é similar ao de 7.3.2.1.1, exceto
acordo com as instruções de assistência técnica com o que o aparelho é colocado em um suporte horizontal, po-
gás de referência na pressão nominal para a família ou sicionado contra o painel traseiro, a uma altura tal que o
grupo a qual ele pertence. painel lateral esteja nivelado:
Os ajustadores de vazão máxima são ajustados de tal a) com a mesa ou tampa como especificado anterior-
forma que a potência térmica, quando medida como dado mente para fogões, no caso de fogões de mesa inde-
em 7.5.1.2.1, esteja conforme 6.1.2.1. pendentes;

Todos os ajustadores devem ser submetidos às restrições b) com o topo do aparelho, no caso de fornos inde-
de 5.1.1. pendentes.

7.3.1.2 Aparelhos sem ajustadores de vazão de gás A distância entre o aparelho e o painel lateral deve ser a
mínima indicada nas instruções de utilização do aparelho.
Um queimador não ajustável deve ser considerado fun-
cionando na potência nominal se, quando alimentado 7.3.2.1.3 Grelhadeiras por irradiação fixadas na parede
na pressão nominal com o gás de referência da categoria
à qual ele pertence, a potência satisfizer os requisitos de A instalação é similar à de 7.3.2.1.2, exceto que o aparelho
6.1.2.1. é fixado a um painel traseiro, a uma distância mínima
especificada nas instruções de utilização e abaixo de um
7.3.2 Instalação de ensaio painel horizontal de 600 mm de profundidade, projetando-
se a pelo menos 150 mm de cada lado do aparelho.
7.3.2.1 Aparelhos de classe 1
A distância entre o aparelho e o(s) painel(is) lateral(is) é
Exceto se especificado nas seções particulares, os en- a mínima especificada nas instruções de utilização do
saios devem ser realizados com o aparelho ajustado para aparelho.
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O painel horizontal estende-se de um painel lateral ao O painel traseiro deve ser pelo menos tão largo quanto o
outro. espaço entre os dois armários, e deve ter pelo menos
1,80 m de altura.
7.3.2.2 Aparelhos de classe 2, subclasse 1
O aparelho deve ser instalado tão próximo quanto possí-
A menos que especificado de forma contrária em itens vel à base da unidade de embutimento como recomenda
particulares, os ensaios devem ser realizados com o apa- as instruções de utilização.
relho ajustado para a menor altura especificada nas ins-
truções de utilização e colocado nas instalações de en- 7.3.2.4 Aparelhos de classe 3
saio (ver figura A.7) como descrito a seguir.
7.3.2.4.1 Geral
A instalação de ensaio compreende três painéis verticais
de madeira com 19 mm a 25 mm de espessura, com aca- A menos quando especificado o contrário em seções
bamento em tinta preta fosca. Um painel deve ser colo- particulares, os ensaios devem ser conduzidos com o
cado o mais próximo possível da face traseira do aparelho, aparelho instalado de acordo com as instruções de utili-
de acordo com as instruções de utilização ou mantendo- zação na unidade de embutimento (nicho) feita de ma-
se um afastamento de 20 mm do primeiro ponto do apare- deira:
lho que possa ser tocado, o que for menor, e os outros
dois são colocados contra as laterais do aparelho (ver fi- a) se a unidade de embutimento não está de acordo
gura A.7). com a ISO 5732, as instruções de utilização do apa-
relho devem especificar as dimensões mínimas ou
Os painéis laterais devem coincidir com o painel traseiro. críticas da unidade. O fabricante deve fornecer ao
laboratório uma unidade apropriada do tamanho mí-
nimo;
Qualquer material isolante especificado nas instruções
de utilização deve ser colocado entre os painéis e o apa-
b) se a unidade de embutimento está de acordo com
relho, de acordo com as instruções de utilização do apa-
a ISO 5732, esta não necessita ser fornecida pelo
relho.
fabricante. As dimensões devem ser as mínimas, con-
forme a ISO 5732, levando-se em conta as tolerân-
O painel traseiro deve ter pelo menos 1,80 m de altura e
cias.
largura suficiente para se projetar a pelo menos 50 mm
de cada lado do aparelho.
Se as instruções de utilização permitem algumas opções
para ventilação e evacuação dos produtos de combustão,
Os painéis laterais devem ser da mesma altura que a
os ensaios são conduzidos para cada opção.
mesa, não levando em conta a altura das trempes. Entre-
tanto, para um aparelho com uma tampa destinada a
A menos quando especificado em contrário nos capítulos
ficar na mesma altura de móveis adjacentes, quando fe-
individuais, os ensaios devem ser conduzidos com todas
chada, o painel lateral deve ter a mesma altura do apare-
as portas da unidade fechadas. Para passar as conexões
lho com a tampa fechada. O painel lateral deve ser pro-
requeridas para o aparelho operar e para as medidas de
fundo o bastante para se projetar 50 mm além do frontal
ensaio, a unidade deve ser provida com uma abertura de
do aparelho.
50 mm x 100 mm.

7.3.2.3 Aparelhos de classe 2, subclasse 2 Se o aparelho possuir uma mesa, os painéis traseiros e
laterais superiores devem ser colocados no lugar. Se
A instalação descrita a seguir consiste em painéis de não, a unidade de embutimento deve ser colocada contra
madeira. Os ensaios devem ser conduzidos com o apa- o painel traseiro.
relho em sua unidade de embutimento, compreendendo
uma mesa de apoio ligando dois armários, um em cada Quaisquer espaços que permitam o ar passar através
lado do aparelho (ver figura A.1). As instruções de utiliza- dos painéis laterais, do suporte e do painel traseiro devem
ção devem especificar a unidade de embutimento a ser ser selados com fita adesiva.
utilizada e se esta está de acordo com a ISO 5732. O fa-
bricante deve fornecer a unidade de embutimento para o 7.3.2.4.2 Requisitos de construção para a unidade de
ensaio de laboratório. embutimento para aparelhos de classe 3

A construção da unidade de embutimento deve estar de De acordo com o tipo e/ou método de instalação para o
acordo com as dimensões mínimas descritas nas ins- aparelho, a unidade deve obedecer os seguintes requisi-
truções de utilização. tos, quando apropriados.

Se as instruções de utilização especificarem o uso de um 7.3.2.4.2 1 Fornos e fornos com grelhadeiras por irradiação
painel para fechar o espaço na frente entre o topo do a serem instalados abaixo da mesa de trabalho
aparelho e a parte inferior da mesa de apoio, este também
deve ser providenciado. A unidade de embutimento deve ser constituída de um
painel superior (mesa de trabalho), um painel de fundo e
A mesa de trabalho deve ser de 30 mm ± 5 mm de espes- dois painéis laterais. Para os propósitos do ensaio, a
sura e deve projetar-se além da frente do forno ao máximo unidade de embutimento não possui um painel traseiro,
valor dado nas instruções de utilização. Todos os outros mas deve ser colocada contra um painel traseiro como
painéis devem ter pelo menos 15 mm de espessura. descrito em 7.5.1.5.1.
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A construção da unidade deve ser tal que as dimensões Se as instruções de utilização não previrem a instalação
internas para instalação do aparelho sejam os valores de um separador horizontal, os ensaios devem ser realiza-
mínimos ou críticos especificados nas instruções de utili- dos sem este, exceto para os ensaios de aquecimento,
zação. Se as instruções de utilização especificarem o os quais são conduzidos com e sem separador, conforme
uso da unidade de embutimento de acordo com a 7.5.1.5.
ISO 5732, então a unidade deve possuir as dimensões
mínimas dadas na norma, levando-se em conta as tole- Se as instruções de utilização proíbem o uso de um sepa-
râncias permitidas. rador, os ensaios devem ser conduzidos sem este.

O painel superior (mesa de trabalho) deve ter A abertura de 50 mm x 100 mm, especificada em
30 mm ± 5 mm de espessura e deve projetar-se além da 7.3.2.4.1, é colocada abaixo do nível do separador hori-
frente do aparelho até a máxima distância descrita nas zontal, se este estiver presente.
instruções de utilização. Todos os outros painéis devem
ter pelo menos 15 mm de espessura. A unidade deve ser colocada na instalação de ensaio,
compreendendo um painel traseiro e painéis superiores
7.3.2.4.2.2 Fornos e fornos com grelhadeiras por irradiação laterais colocados de acordo com as instruções de utiliza-
projetados para serem montados em uma unidade alta ção.
de cozinha
7.3.2.4.2 4 Unidades combinadas forno-mesa
A unidade especificada deve obedecer os requisitos de
7.3.2.4.2.1, exceto que o painel superior não deve possuir A unidade de embutimento deve compreender um painel
espessura inferior a 15 mm. Os painéis inferiores e supe- superior (mesa de trabalho), um painel inferior (piso) e
riores devem ser do tamanho especificado nas instruções dois painéis laterais.
de utilização.
Para os propósitos do ensaio, a unidade não deve possuir
7.3.2.4.2.3 Fogão de mesa de embutir um painel traseiro.

A unidade para embutimento compreende um painel co- A construção da unidade de embutimento deve ser tal
mo segue, fixo sobre uma unidade de cozinha. que as dimensões para instalação do aparelho sejam as
mínimas ou críticas especificadas nas instruções de utili-
O painel deve ser de 30 mm ± 5 mm de espessura e pos- zação. Se as instruções de utilização especificam o uso
suir uma abertura do tamanho mínimo especificado nas de uma unidade de embutimento de acordo com a
instruções de utilização. Esta abertura deve estar locali- ISO 5732, então a unidade deve possuir as dimensões
zada de modo que, quando o aparelho está instalado, a mínimas dadas na ISO 5732, levando-se em conta as
distância entre o aparelho e a traseira da mesa de trabalho tolerâncias permitidas.
seja a mínima dada nas instruções de utilização.
A mesa de trabalho deve possuir uma abertura do ta-
Para um aparelho com largura menor que 600 mm, o manho mínimo dado nas instruções de utilização. Esta
painel deve ser fixo sobre uma unidade de 600 mm de abertura deve estar localizada de forma que, quando o
largura, com uma porta única. aparelho está instalado, a distância entre o aparelho e a
traseira da mesa de trabalho seja a mínima dada pelas
Para um aparelho de largura de 600 mm ou mais, a instruções de utilização.
unidade para embutimento deve ser da largura mínima
especificada nas instruções de utilização, mas não inferior A mesa de trabalho deve ter 30 mm ± 5 mm de espessura
a 600 mm. A unidade deve possuir uma porta para cada e deve projetar-se além da frente do aparelho até a dis-
600 mm de largura. tância máxima dada nas instruções de utilização. Todos
os outros painéis devem ser de pelo menos 15 mm de
A(s) porta(s) deve(m) ser maciça(s), plana(s) e deve(m) espessura.
fechar bem.
A unidade de embutimento deve ser colocada na insta-
A unidade de cozinha deve possuir um painel traseiro lação de ensaio compreendendo um painel traseiro e
com pelo menos a largura da unidade. Deve ser possível painéis laterais superiores, colocados de acordo com as
remover este painel de forma a conduzir os ensaios em instruções de utilização.
7.5.1.5. Se a unidade não possuir uma base selada, quais-
quer espaços que permitam a passagem de ar devem 7.3.3 Temperatura de fornos e grelhadeiras por irradiação
ser selados com fita adesiva.
A menos que indicado ao contrário:
As espessuras dos painéis laterais e traseiros não devem
ser inferiores a 15 mm. a) forno com termostato: o termostato é ajustado para
a temperatura de 230°C, no centro geométrico do
Se as instruções de utilização requererem, a unidade de forno com o gás de referência e à pressão nominal;
embutimento deve possuir um separador horizontal abai-
xo da mesa, colocado à distância da mesa de trabalho b) forno sem termostato: o registro é colocado na po-
especificada pelas instruções de utilização; esta não deve sição máxima até que a temperatura do centro geo-
exceder 150 mm. O separador horizontal deve ter pelo métrico do forno seja de aproximadamente 230°C. E
menos 15 mm de espessura e a folga total entre o separa- então posicionado de forma a manter a temperatura
dor e o corpo da unidade de embutimento deve ser de de 230°C no centro geométrico do forno, com o gás
10 mm ± 2 mm (ver figura A.2). de referência e a pressão nominal;
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c) para todos os fornos: b) se esses danos não podem ser evitados, as peças
danificadas são substituídas por outras idênticas no-
- se o controle de temperatura do forno não é con- vas, antes de se realizarem os demais ensaios.
tínuo, o manípulo é colocado na posição que cor-
responde à temperatura mais próxima possível A figura A.3 mostra um arranjo para realizar o ensaio. A
acima de 230°C; soma das componentes horizontais das forças aplicadas
pelos dinamômetros deve ser de 500 N ± 10%.
- se a temperatura de 230°C no centro geométrico
do forno não puder ser alcançada, o manípulo é 7.4.1.2 Trempes
colocado na posição máxima;
Uma massa M, centrada sobre cada um dos queimado-
d) grelhadeira por irradiação: o registro é colocado res, deve ser colocada simultaneamente na trempe (gre-
na posição máxima. lha ou placa) de tal forma que:

7.3.4 Ensaios simultâneos M = M1 + M ’2

Onde o uso de recipientes posicionados simultaneamente onde:


em cada um dos queimadores da mesa e placas térmicas
elétricas é requerido, uma distância mínima de 10 mm M1 é o valor 5 kg ± 0,2 kg;
deve ser mantida entre a superfície lateral do recipien-
te e: M1 e M ’2 são expressas em quilogramas.

- todos os outros recipientes; A área de contato da massa M1 na trempe, grelhadeira


por contato ou placa térmica deve ser plana e ter um diâ-
- qualquer painel de ensaio; metro de 180 mm ± 4 mm.

- tampa do aparelho; O ensaio deve ser conduzido com uma série de massas
M ’2 com os seguintes valores nominais (ver figura A.4):
- qualquer dispositivo de amostragem para produtos 2,5 kg; 3,3 kg; 4,1 kg; 5,0 kg, 6,0 kg; 7,0 kg; 8,0 kg; 9,3 kg e
da combustão. 10,5 kg.

Se utilizando os recipientes descritos para os ensaios in- As massas de ensaios devem ter um valor dentro de
dividuais este arranjo não for possível, escolher um reci- ± 4% do valor nominal.
piente para cada queimador, conforme B.1, em diâmetro
adequado para atender a essas condições. A massa M ’2 a ser usada deve ser escolhida entre a série
anterior como uma que seja a mais próxima superior do
7.4 Verificação das características construtivas valor calculado de M2. Sendo:

7.4.1 Resistência mecânica do aparelho e das trempes M2 = (2,50 x Pn) ± 0,2

7.4.1.1 Estruturas do fogão onde:

O fogão deve ser colocado em um plano horizontal e M2 é expressa em quilogramas;


mantido ou segurado nesta posição, por exemplo, através
de calços. Pn é a potência nominal expressa em quilowatts (ver
6.1.2.1);
Nenhum dos componentes do aparelho pode ser remo-
vido se puder afetar a resistência da estrutura do aparelho. A massa M apropriada para cada queimador é colocada
Entretanto, componentes particulares podem ser remo- em posição, rápida e cuidadosamente.
vidos se for necessário assegurar que o ensaio verifica
corretamente a resistência da estrutura do aparelho. Uma vez que todos os queimadores tenham sido carre-
gados, as massas são mantidas em posição por 5 min e
Uma força diagonal, cuja componente horizontal é de então são removidas cuidadosamente.
500 N ± 10%, deve ser então aplicada na parte superior
frontal, na direção do frontal para a traseira (ver figu- A presença de deformações permanentes e/ou trincas
ra A.3), onde os dispositivos utilizados devem necessaria- nos componentes que afetem o funcionamento normal
mente garantir a distribuição da força tanto na parte fron- do produto é investigada por análise visual.
tal, como na parte traseira do aparelho.
7.4.2 Resistência e estabilidade
Após 5 min de aplicação da força, ela deve ser interrom-
pida. 7.4.2.1 Estabilidade das prateleiras do forno e grelhadeira
por irradiação
Durante estes ensaios:
Uma massa como mostrada na tabela 3 deve ser unifor-
a) precauções devem ser tomadas para evitar danos memente distribuída sobre a superfície útil de cada uma
provocados pelo dispositivo de ensaio na área onde das prateleiras do forno e grelhadeira por irradiação; de-
a força é aplicada, que possam causar comprometi- vem ser verificados os requisitos de 5.10.1.3 para cada
mento da operação normal do aparelho; item, um de cada vez.
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A massa deve ser distribuída sobre a superfície útil da 7.4.2.4 Estabilidade de partes que são destinadas a serem
prateleira do forno e da grelhadeira por irradiação em levantadas
questão, para ambos os ensaios, a quente e a frio.
Se partes possuindo dobradiças, localizadas na região
O ensaio de deslizamento a quente é realizado da se- de trabalho da mesa, forem destinadas a serem levanta-
guinte forma: das e não equipadas com meios mecânicos que previ-
nam que elas caiam acidentalmente, devem-se realizar
a) para o forno, manter a temperatura do seu centro os seguintes ensaios sob as condições de instalação in-
geométrico em 230°C e, após 30 min, realizar o en- dicadas em 7.3.2:
saio de deslizamento;
a) a tampa da mesa deve ser elevada até a posição
totalmente aberta e então trazida de volta em
b) para a grelhadeira por irradiação, após 15 min na
posição totalmente aberta do manípulo. 30 mm;

b) com a tampa da mesa na posição totalmente aber-


Além disso, se a bandeja da grelhadeira por irradiação
ta, a mesa deve ser elevada até a posição totalmente
tiver uma alça ou cabo, o seguinte ensaio deve ser rea-
aberta e então trazida de volta em 30 mm;
lizado:
c) com a tampa da mesa na posição totalmente aber-
a) a bandeja da grelhadeira por irradiação é preenchi-
ta, as trempes devem ser elevadas à posição total-
da com água até 25% de sua capacidade; mente aberta e então trazidas de volta em 20 mm;

b) os requisitos de 5.10.1.3 devem ser verificados. d) com a tampa da mesa e as trempes levantadas,
as bandejas coletoras de respingos devem ser total-
7.4.2.2 Resistência da porta do forno mente abertas, e então trazidas de volta em 20 mm.

No caso de portas que abram para baixo, uma massa co- Durante estes ensaios nenhum dos componentes deve
mo indicado em 5.10.1.1 deve ser colocada no centro cair, nem a tampa da mesa, a mesa ou as trempes devem
da(s) porta(s) (ver figura A.5), com a tampa da mesa, se fechar violentamente.
houver, na posição aberta.
7.5 Verificação das características de desempenho
No caso de portas com um eixo vertical, a(s) porta(s) de-
ve(m) ser aberta(s) a 90°, com a tampa da mesa, se hou- 7.5.1 Ensaios gerais
ver, na posição aberta, e a massa deve ser colocada no
centro da borda superior da porta. 7.5.1.1 Estanqueidade

Se o aparelho possuir dois fornos, os ensaios devem ser Os componentes que conduzem gás devem ser ensaia-
realizados sucessivamente. Se os dois fornos forem idên- dos sucessivamente, como segue:
ticos, ambos são considerados como fornos principais.
a) ensaio nº 1: com todos os registros e dispositivos
Deve-se medir a deformação na extremidade da porta. de bloqueio de gás fechados;

Os requisitos de 5.10.1.1 devem ser satisfeitos. b) ensaio nº 2: com todos os registros na posição
aberta, os injetores dos queimadores e pilotos tem-
7.4.2.3 Tombamento do aparelho porariamente bloqueados e quaisquer dispositivos
de bloqueio (por exemplo: válvulas de dispositivos
de segurança), quando presentes, na posição aberta.
Com o aparelho colocado em uma superfície horizontal
e com a(s) tampa(s) da mesa na posição fechada, a(s)
Os ensaios devem ser realizados a frio, com ar.
porta(s) do(s) forno(s) deve(m) ser carregada(s) como
indicado em 5.10.1.2, e os acessórios do forno devem
permanecer na sua posição de utilização. A carga deve Para os ensaios, a pressão na entrada do aparelho deve
ser aplicada cuidadosamente na superfície da porta de ser ajustada para 15 kPa.
maneira que seu centro de gravidade esteja verticalmente
sobre o centro geométrico da porta (ver figura A.5). NOTA - Aparelhos que possuem dispositivos limitadores de
pressão máxima devem ser ensaiados sem esse dispositivo,
sendo o dispositivo limitador de pressão máxima ensaiado con-
Se um aparelho possuir um determinado tipo de apoio forme as instruções de assistência técnica.
(pé), este deve ser instalado de acordo com as instruções
de utilização. Os ensaios devem ser realizados inicialmente na entrega
do aparelho (registros lubrificados/vedados pelo fabrican-
Se um aparelho possuir dois fornos idênticos, ambos te) e novamente após os ensaios nos quais o aparelho é
são considerados como sendo fornos principais. Os en- submetido com seu equipamento original, ou seja, sem
saios devem ser realizados sucessivamente. mudanças de qualquer componente (injetores, pilotos,
etc.), e então após as cinco desconexões e remontagens
Os requisitos de 5.10.1.2 devem ser satisfeitos. descritas em 5.1.5.
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O vazamento deve ser medido de tal forma que a exatidão b) ensaio 2: a potência observada deve ser menor
da medida esteja na faixa de até 0,01 dm3/h (0,01 L/h). que a potência nominal, quando o ajustador está na
posição de fluxo mínimo e quando a pressão de ali-
Em caso de confirmação, o método volumétrico mostrado mentação é ajustada ao valor máximo. Se o ajuste
na figura A.6 pode ser utilizado. da vazão de gás é realizado pela variação da pressão
de entrada do injetor, estas verificações são realiza-
7.5.1.2 Obtenção das potências das com o gás G20. Se este ajuste é realizado pela
variação da seção transversal do injetor, o ensaio 1
7.5.1.2.1 Obtenção das potências nominais é realizado apenas com o gás de referência de maior
número de Wobbe, verificando que, à pressão nomi-
7.5.1.2.1.1 As vazões do injetor devem ser verificadas com nal, o diâmetro do injetor forneça a potência nominal
o gás de referência ou gases indicados em 7.1.1 e 7.3, com variação inferior a 8%;
dependendo da categoria do aparelho, nas pressões de
ensaio apropriadas definidas em 7.2, em acordo com os c) ensaio 3: o queimador é ajustado de acordo com
valores de pressão na placa de identificação do produto as instruções de utilização na pressão nominal. Utili-
(ver 8.1) e utilizando os injetores correspondentes. zando-se o(s) gás(es) de referência à pressão nomi-
nal, é verificado que a potência não varie mais que
O equipamento de leitura deve medir a vazão a ser deter- 8% da potência nominal.
minada com uma exatidão de ± 1,7%.
7.5.1.2.1.2 A potência nominal Pn, indicada pelo fabricante,
As medidas devem ser tomadas com o queimador sob as é dada por uma das seguintes equações:
seguintes condições:
Pn = 0,278 Mn x PCS
a) queimadores da mesa:
ou
- colocar sobre o queimador um recipiente de
220 mm de diâmetro, conforme a tabela B.1, com Pn = 0,278 Vn x PCS
2 kg de água à temperatura ambiente;
onde:
- o queimador deve ser operado por 10 min, na
vazão máxima; Pn é a potência nominal, em quilowatts;

- a medida se inicia ao final de 10 min; Mn é a vazão mássica nominal, em quilogramas por


hora, obtida nas condições de referência;
b) forno com termostato:
Vn é a vazão volumétrica nominal, em metros cúbicos
- a partir do momento de ignição e ao longo dos por hora, obtida nas condições de referência;
primeiros 5 min, com o termostato na posição má-
xima e a porta do forno aberta; PCS é o poder calorífico superior do gás de refe-
rência definido na seção 3 (mássico - MJ/kg) ou (vo-
c) forno sem termostato: lumétrico - MJ/m3).

- o forno deve ser operado por 30 min com o regis- As vazões mássica e volumétrica correspondem à medida
tro na posição máxima e a porta do forno fechada; de um fluxo de gás de referência sob condições de re-
ferência, ou seja, assumindo que o gás é seco a 15°C e
- a medida se inicia ao final de 30 min; sob uma pressão de 101,33 kPa (1013,25 mbar). Na prá-
tica, os valores obtidos durante os ensaios não correspon-
d) grelhadeira por irradiação: dem àquelas condições de referência, sendo então
corrigidos e levando-os àqueles valores que poderiam
- a grelhadeira por irradiação deve ser operada ter sido obtidos se durante o ensaio existissem na saída
por 15 min com o registro na posição máxima e a do injetor as condições-padrão.
porta aberta ou fechada de acordo com as ins-
truções de utilização; Dependendo se a vazão corrigida foi obtida pela vazão
mássica ou pela vazão volumétrica, a vazão corrigida é
- a medida se inicia ao final de 15 min. calculada pelas seguintes equações:

Para queimadores sem ajuste da vazão de gás, a potência a) determinação pela massa:
deve ser medida para cada gás de referência, alimentan-
do o aparelho à pressão nominal. O valor obtido deve es-
Mo (101,33 + P) (273,15 + tg) dr
tar de acordo com os requisitos de 6.1.2.1. = x x
M (Pa + P ) 288,15 d
Para queimadores com ajuste da vazão de gás:
b) determinação pela vazão volumétrica:
a) ensaio 1: a potência observada deve estar entre
95% e 120% da vazão nominal, quando o ajustador
está na sua posição de máximo fluxo e quando a Vo (101,33 + P ) (Pa + P ) 288,15 d
= x x x
pressão de alimentação é ajustada ao valor mínimo; V 101,33 101,33 (273,15+ tg ) dr
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A vazão mássica corrigida é calculada pela seguinte 7.5.1.2.2 Obtenção das potências mínimas
equação:
O registro deve ser colocado na posição de vazão mínima.
Mo = 1,226 x Vo x dr
O queimador é alimentado de acordo com sua categoria
onde: com o gás de referência mostrado na tabela 6, à pressão
nominal mostrada na tabela 7. A potência deve ser obtida
Mo é a vazão mássica sob as condições de referência, pelo mesmo método de 7.5.1.2.1.
em quilogramas por hora;
Se a vazão mínima for fixa, deve ser verificado se a potên-
M é a vazão mássica obtida sob as condições de
cia obtida é igual ou menor que o valor declarado nas
ensaio, em quilogramas por hora;
instruções de assistência técnica.
Vo é a vazão volumétrica sob as condições de refe-
rência, em metros cúbicos por hora; Se a vazão mínima for variável, deve ser verificado se es-
te valor pode ser ajustado àquele declarado nas instru-
V é a vazão volumétrica obtida sob as condições de ções de assistência técnica.
ensaio, em metros cúbicos por hora;

Pa é a pressão atmosférica local, em quilopascals; 7.5.1.2.3 Diâmetro dos recipientes e massa de água (ver
tabela 8)
P é a pressão de alimentação do gás no medidor,
em quilopascals; Devem ser utilizados recipientes de alumínio possuindo
as características dadas em B.1.
tg é a temperatura do gás no ponto de medida, em
graus Celsius;
A menos quando especificado, um recipiente é usado de
d é a densidade relativa do gás utilizado seco (ou acordo com a área da base S (em centímetros quadrados)
úmido: dh) relativo ao ar seco; em relação à potência nominal do queimador Pn (em
quilowatts) baseado no poder calorífico superior:
dr é a densidade relativa do gás de referência seco S = 191x Pn.
relativo ao ar seco (conforme a tabela 6).

Estas equações devem ser usadas para calcular, da va- Na prática, o valor de S não corresponde a um recipiente
zão mássica M ou vazão volumétrica V, medida durante do anexo B e, deste modo, o recipiente utilizado é aquele
o ensaio, as vazões correspondentes Mo ou Vo, as quais cuja área da base é imediatamente abaixo do valor de S.
deveriam ser obtidas sob as condições de referência.
7.5.1.3 Dispositivo supervisor de chama
Os valores Mo e Vo devem ser transformados para as
vazões horárias (Mn e Vn).
7.5.1.3.1 Tempo de resposta para abertura e extinção
Estas equações são aplicáveis se o gás de ensaio utili-
zado for seco. Os ensaios para verificar os tempos de abertura e extinção
dos dispositivos de supervisão de chama especificados
Se um medidor úmido é utilizado ou se o gás utilizado é
em 6.1.3 são conduzidos sucessivamente com cada um
saturado, o valor d (densidade relativa do gás utilizado
dos gases de referência correspondentes à categoria do
seco em relação ao ar seco) deve ser trocado pelo valor
aparelho, sob a pressão nominal. Com estas condições
da densidade relativa do gás úmido dh dado pela seguinte
de alimentação, o aparelho deve ser inicialmente ajustado
equação:
na sua potência nominal. Qualquer ajustador de vazão
do piloto é ajustado para fornecer a vazão especificada
(Pa + P - W ) x d + 0,622x W
dn = nas instruções de utilização.
(Pa + P )
Após estes ajustes, o aparelho é deixado resfriar à tempe-
onde: ratura ambiente. A alimentação do gás é restaurada e
qualquer piloto é aceso. O tempo de abertura é aquele
W é a pressão de vapor d’água expressa em quilo-
entre o momento quando o gás é aceso no piloto (ou
pascals na temperatura tg, calculada por:
queimador principal, se não houver piloto) e aquele quan-
do o dispositivo supervisor de chama mantém a chama
e (x ) acesa sem a intervenção manual.
W=
10
Ao final do ensaio 2 especificado em 7.5.2.2, para quei-
Sendo: madores de mesa, e 7.5.3.2.2, para queimadores de forno
e grelhadeiras por irradiação, o tempo de extinção deve
e = número de Néper
ser medido entre o momento quando o piloto e o queima-
 5262 
x =  21,094- 273,15 + tg  dor são propositalmente apagados pelo bloqueio da ali-
  mentação do gás e o momento quando, após imediata-
NOTA - Para os gases da segunda família, a correção é desne- mente restaurada a alimentação, o fluxo de gás cessa
cessária. através da ação do dispositivo supervisor da chama.
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Tabela 8 - Diâmetro dos recipientes/massa de água

Diâmetro interno Potência sobre o PCS Massa de água no recipiente


mm kW kg
60 0,15 0,1
80 0,26 0,2
100 0,40 0,35
120 0,60 0,6
140 0,8 0,9
160 1,05 1,4
180 1,33 2,0
200 1,65 2,8
220 1,99 3,7
240 2,37 4,8
260 2,78 6,1
280 3,22 7,7
300 3,70 9,4
320 4,20 11,4

7.5.1.3.2 Chama-piloto potência máxima que cada gás deve queimar no


injetor ou no interior do queimador é verificada do
Os ensaios para verificar as características de operação seguinte modo:
da chama-piloto do dispositivo supervisor de chama são
conduzidos utilizando-se o gás de referência sob pressão - um queimador descoberto de mesa é coberto
máxima e mínima. Os requisitos em cada caso são aque- com um recipiente de diâmetro 220 mm (ver B.1),
les em que o dispositivo supervisor de chama apenas contendo 3,7 kg de água;
abre ou permanece aberto quando a ignição é possível
ou se dá de forma satisfatória, quando seguidas as instru- - para um queimador tipo peixe, um recipiente
ções de utilização para ignição a seguir: idêntico àquele descrito em 7.5.2.2.2 é colocado
sobre o queimador;
a) ensaio 1: reduzir a vazão de gás do piloto no valor
mínimo que mantém a alimentação do queimador. c) o gás é intencionalmente aceso no injetor à pressão
Certificar-se de que o queimador é corretamente ace- nominal de ensaio (ver 7.2) e também, se possível,
so pelo piloto; na cabeça do queimador;

b) ensaio 2: após aquecer o forno a uma temperatura d) se a combustão não puder ser mantida no injetor
de estabilização de 230°C, fechar o registro e, após ou no interior do queimador, quando o queimador
um período de 3 min, verificar a ignição através da opera à sua vazão nominal, o ensaio deve ser con-
chama-piloto do dispositivo supervisor de chama re- duzido pela redução da pressão ao ponto onde a
duzida à mais crítica potência encontrada no ensaio combustão possa ser mantida, sem que esta esteja
anterior; abaixo da pressão mínima;
c) ensaio 3: no caso de piloto com várias aberturas e) se a vazão mínima é provida pelo registro e se no
suscetíveis ao bloqueio, os ensaios anteriores são ensaio anterior não houve combustão no injetor ou
repetidos com todos os furos bloqueados, à exceção no interior do queimador, a vazão deve ser reduzida
daquele que alimenta o atuante sobre o elemento através do registro em direção de vazão mínima até
sensível (termopar) do dispositivo supervisor de cha- o ponto onde a combustão possa ser mantida;
ma.
f) o ensaio para resistência do superaquecimento é
7.5.1.4 Segurança de operação
então conduzido, alimentando-se o aparelho com o
7.5.1.4.1 Resistência ao superaquecimento
gás, o qual pode queimar com a maior vazão no in-
jetor ou no interior do queimador, deixando a chama
7.5.1.4.1.1 Todos os aparelhos: sob estas condições por 15 min;

a) o aparelho deve estar à temperatura ambiente g) se a chama não puder ser mantida no injetor ou
antes do início dos ensaios; no interior do queimador, este item não é aplicável;

b) o aparelho deve ser alimentado com o gás de re- h) este ensaio deve também ser realizado com o gás
ferência para a categoria a que pertence o aparelho, limite de retorno de chama para a categoria à qual
utilizando-se o injetor apropriado (ver 7.5.1.2.1). A pertence o aparelho.
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7.5.1.4.1.2 Aparelhos com queimadores de mesa: Se o ar é ajustado pelo fechamento no interior do tubo de
mistura do queimador, o ensaio deve ser conduzido com
a) se o aparelho possui queimadores de mesa, um este dispositivo ajustado à sua posição de máximo fecha-
ensaio adicional deve ser conduzido com gás(es) mento.
de referência à pressão nominal;
7.5.1.5 Aquecimento
b) no início do ensaio, cada queimador de mesa deve
ser operado de acordo com as instruções de utiliza- 7.5.1.5.1 Instalação de ensaio
ção com seu registro na posição mínima;
Para esses ensaios, o aparelho deve ser colocado na
c) os queimadores são operados por 1 h sem estarem instalação de ensaio (ver figura A.7) especificado em
cobertos com recipientes; 7.3.2, mas com as alterações de 7.5.1.5.1.1 e 7.5.1.5.1.2.

d) os requisitos de 6.1.4.1 devem ser satisfeitos. Além disso, os painéis devem ser pintados com tinta preta
fosca e termopares devem ser fixados na parte traseira
7.5.1.4.2 Escape de gás não queimado de pequenos discos escurecidos de cobre ou latão com
15 mm de diâmetro e 1 mm de espessura e acoplados
7.5.1.4.2.1 O ensaio é conduzido com o(s) gás(es) de refe- em cada painel nos centros de quadrados com os lados
rência de acordo com a categoria do aparelho, alimen- de 100 mm, passando pelos painéis do lado de fora, de
tado na pressão nominal. maneira que a superfície externa do disco esteja na super-
fície de madeira que faceia o aparelho. Termopares adi-
Cada queimador, possuindo um corpo composto de vá- cionais devem ser colocados nas áreas suscetíveis a
rias partes, deve ser ligado com os registros ou termostato altas temperaturas.
na posição de máximo.
7.5.1.5.1.1 Classe 1 e classe 2, subclasse 1
Um meio conveniente (por exemplo, um fósforo) deve
ser então utilizado para encontrar vazamento de gás pelas Deve-se proceder ao seguinte:
juntas do conjunto, que poderia ser aceso.
a) para todos os aparelhos com uma mesa, um painel
Se necessário, componentes, que não aqueles do quei- adicional deve ser colocado verticalmente do lado
mador, que possam ser removidos, devem ser retirados, do aparelho que produz o maior efeito térmico, na
desde que isto não altere as condições de ensaio. mínima distância indicada nas instruções de utiliza-
ção. Esse painel deve ser de uma profundidade sufi-
7.5.1.4.2.2 Os ensaios são conduzidos com gás(es) de re- ciente para estender do painel traseiro até pelo me-
ferência de acordo com a categoria do aparelho alimen- nos 50 mm além da frente e de uma altura suficiente
tado na pressão nominal. para estender do topo da superfície do painel lateral
até o topo do painel traseiro;
Cada queimador deve ser inicialmente ensaiado na sua
potência nominal e então sob as seguintes condições: b) para grelhadeira por irradiação fixada na parede,
painéis adicionais são colocados em cada lado do
a) queimadores da mesa: o queimador deve ser ali- aparelho na distância mínima indicada nas instruções
mentado na vazão mínima; de utilização. Esses painéis têm 600 mm de profundi-
dade e se estendem pelo menos do painel horizontal
b) queimadores do forno: com o termostato na posição abaixo do aparelho até o painel horizontal descrito
mínima ou, se não houver termostato, com o registro na alínea c);
na posição de vazão mínima;
c) para todos os aparelhos, um painel de profundida-
c) queimadores de grelhadeiras por irradiação: com de suficiente para exceder as dimensões correspon-
o registro na posição de vazão mínima, se existir. dentes do aparelho em pelo menos 50 mm e de uma
largura suficiente para alcançar os painéis laterais e
Quando cada queimador é operado sob as condições verticais (incluindo o painel adicional descrito na alí-
descritas anteriormente, um detector de gás combustível nea a), se adequado) é colocado horizontalmente
deve ser utilizado a fim de detectar gás não queimado acima do aparelho, na distância mínima indicada
nas partes do aparelho onde o gás poderia se acumular. nas instruções de utilização;

A concentração do gás no ar deve ser determinada com d) o painel traseiro deve ter 1,80 m de altura ou uma
uma exatidão de 0,005% do volume da amostra. altura suficiente para que ele se estenda pelo menos
até o painel horizontal descrito na alínea c), e uma
Os requisitos de 6.1.4.2.2 são considerados satisfeitos, largura tal que ele se estenda pelo menos até o painel
se a concentração máxima do gás no ar não exceder lateral adicional descrito na alínea a);
0,025% em volume.
e) material de isolação: se as instruções de utilização
Cuidados devem ser tomados a fim de se assegurar que especificarem que, como uma alternativa às distân-
o método de amostragem não afete o fluxo do gás e do ar cias especificadas, o material de isolação pode ser
no interior do queimador. Em particular, uma ponta-de- usado com o aparelho instalado com uma distância
prova para identificação do vazamento não deve ser colo- reduzida, o ensaio deve ser repetido sob estas condi-
cada contra a entrada de ar ou corpo do queimador. ções particulares;
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f) para aparelhos de piso, este deve ser colocado fundidade suficiente para estender pelo menos
sobre um painel horizontal representando o piso e 50 mm além das dimensões correspondentes da
estendendo-se pelo menos 100 mm além das dimen- unidade de embutimento. O piso de ensaio deve ser
sões correspondentes do aparelho. Todos os painéis levemente elevado para permitir uma livre circulação
verticais se apoiam neste painel horizontal. O painel do ar sob ele;
horizontal deve ser levemente elevado para permitir
uma livre circulação do ar sob ele mesmo. f) para fogões de mesa de embutir, um painel hori-
zontal adicional deve ser colocado debaixo do apa-
7.5.1.5.1.2 Classe 2, subclasse 2, e classe 3 relho na distância mínima do topo da superfície de
trabalho recomendado nas instruções de utilização.
Deve-se proceder ao seguinte: Caso não exista recomendação nas instruções de
utilização, utilizar distância conforme a figura A.2.
a) se painéis e paredes adicionais ou de reposição Esse painel deve ser de dimensões suficientes para
forem necessários, eles devem ser feitos de madeira, estender da frente para o lado da unidade e até o
de 19 mm a 25 mm de espessura, e cobertos com painel traseiro com uma distância livre total de
tinta preta fosca. Entretanto, o painel adicional ne- 10 mm. Se as instruções de utilização não pedirem
cessário na alínea f) para fogões de mesa indepen- para ser instalado esse painel horizontal, o ensaio
dentes deve ter 15 mm de espessura. Termopares nº 1 de 7.5.1.5.2.2 deve ser realizado com e sem
devem ser fixados na parte traseira de pequenos esse painel;
discos escurecidos de cobre ou latão com 15 mm de
diâmetro e 1 mm de espessura, que são dispostos g) para todos os aparelhos com um forno de embutir,
dentro de cada parede ou painel nos centros de qua- termopares fixados na parte traseira de pequenos
drados com lados de 100 mm, penetrando a super- discos escurecidos de cobre ou latão com 15 mm de
fície exterior de maneira que a superfície externa diâmetro e 1 mm de espessura são instalados nas
dos discos esteja na superfície de madeira que faceia paredes da unidade de embutimento no centro de
o aparelho. Termopares adicionais devem ser colo- quadrados de 100 mm de lado, penetrando a super-
cados nas áreas suscetíveis a altas temperaturas; fície exterior de maneira que a superfície externa
dos discos esteja na superfície de madeira que faceia
b) para todos os aparelhos, a parede traseira da uni- o aparelho. Termopares adicionais devem ser colo-
dade de embutimento deve ser trocada por um painel cados nas áreas prováveis a alcançar altas tempera-
que deve ser, pelo menos, tão largo quanto a parede turas. Para fogão de mesa de embutir, termopares
da unidade de embutimento e deve ser alto suficiente são colocados internamente na superfície de apoio
para alcançar o painel horizontal descrito na alínea como descrito anteriormente.
c), ou, se o painel não for necessário, deve alcançar
o topo da unidade de embutimento, mas, em todos 7.5.1.5.2 Métodos de ensaio
os casos, ter uma altura não inferior a 1,80 m;
O aparelho deve ser suprido com o gás de referência in-
c) para todos os aparelhos com uma mesa, um mí- dicado em 7.1.1 de acordo com sua categoria, à pressão
nimo de altura livre acima do aparelho deve ser pre- nominal de ensaio, e instalado com injetores apropriados.
visto. Um painel horizontal é colocado acima do apa-
relho na distância mínima indicada nas instruções O aparelho deve ser instalado e ajustado como descrito
de utilização. O painel deve ser de uma profundidade em 7.3.1.
suficiente para estender-se do painel traseiro descrito
na alínea b) até pelo menos 50 mm além da frente Quando apropriado, deve ser suprido com energia elé-
da unidade de embutimento, e deve ter uma largura trica na tensão nominal.
suficiente para estender-se do painel lateral adicional,
descrito na alínea d), até pelo menos 50 mm além do 7.5.1.5.2.1 Superfícies laterais e frontais do aparelho
lado oposto da unidade de embutimento;
Para aparelhos de classe 1, os ensaios de temperaturas
d) para todos os aparelhos com uma mesa, um painel nas superfícies laterais do aparelho devem ser realizados
adicional é colocado verticalmente do lado do apa- sem os painéis laterais. Para aparelhos de classe 2, sub-
relho que produz o maior efeito de aquecimento, na classe 1, os ensaios de temperaturas nas superfícies la-
distância mínima indicada nas instruções de utiliza- terais do aparelho devem ser realizados da mesma ma-
ção. Esse painel deve ter uma profundidade suficien- neira que para aparelhos de classe 1, a menos que as
te para estender-se do painel traseiro descrito na instruções de utilização especifiquem que o aparelho
alínea b) até pelo menos 50 mm além da frente da não possa ser usado como um aparelho independente.
unidade de embutimento, e de uma altura suficiente
para estender-se do topo da superfície de trabalho O ensaio é iniciado a frio e as medições devem ser rea-
até o topo do painel traseiro descrito na alínea b). lizadas depois de 60 min sob as seguintes condições:
Para assegurar-se de que o maior efeito de aqueci-
mento tenha sido determinado com respeito às super- a) elementos de cocção da mesa:
fícies mencionadas em 6.1.5, deve ser necessário
repetir o ensaio com o painel acima mencionado, do - um recipiente-padrão de diâmetro de 220 mm
outro lado do aparelho; (ver B.1), contendo 2 kg de água à temperatura
ambiente, deve ser colocado de forma centrada
e) aparelhos em contato com o piso devem ser colo- sobre cada queimador. Um recipiente-padrão,
cados sobre o piso de ensaio. Este deve ser de pro- contendo uma quantidade normalizada de água
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fria (ver B.2), deve ser colocado sobre cada placa para propiciar metade da potência nominal (se
térmica elétrica, se existir. Deve existir uma dis- possível) após 15 min de operação da grelhadeira
tância livre de 10 mm entre os lados adjacentes por irradiação. Após 15 min as medições devem
dos recipientes e entre o lado de um recipiente e ser realizadas;
o painel de ensaio. Se esse arranjo for impossível,
escolher um recipiente-padrão para cada queima- NOTA - Para fornos com espeto rotativo, as medições de-
dor (ver B.1), possibilitando ser encontrada essa verão ser realizadas 60 min após a grelhadeira por irradia-
condição. Os queimadores e qualquer placa térmi- ção estar operando a vazão nominal.
ca (elétrica) de cocção são postos em operação
com seus mecanismos de controle estando na e) gaveta de aquecimento e guarda-utensílios:
posição de maior potência, posição esta que deve
permanecer até o final do ensaio. Durante o en- - a gaveta de aquecimento e guarda-utensílios
saio, a água quente é adicionada para garantir deve ser posta em operação com seus mecanis-
um nível suficiente para manter a condição inicial mos de controle na posição máxima.
de ensaio;
7.5.1.5.2.2 Outras partes do aparelho
b) grelhadeira por contato de mesa:
a) ensaio nº 1:
- a grelhadeira por contato de mesa deve ser colo-
cada em operação 30 min após o início do ensaio. 1) a duração do ensaio é de 5 min;
Grelhadeiras por contato fornecidas com meios
de redução de potência são colocadas em opera- 2) as seções da mesa de trabalho devem operar
ção com o mecanismo de controle posicionado, sob as mesmas condições de 7.5.1.5.2.1, exceto
de maneira que a temperatura no centro da gre- por:
lhadeira por contato seja limitada o mais próximo
possível de 275°C, mas não menos que 245°C, a - o conteúdo do recipiente, que é de 3,7 kg de
menos que essa condição não possa ser obtida. água;
Neste caso, o mecanismo de controle deve ser
posicionado na posição de maior potência. Se - os controles, que permanecem na posição
um queimador pode operar sob um recipiente ou máxima durante o ensaio;
sob uma grelhadeira por contato, o ensaio deve
ser realizado usando-se o arranjo necessário pa-
- a grelhadeira por irradiação deve operar si-
ra o maior rendimento térmico;
multaneamente com o registro ajustado na po-
sição máxima. Cada porta do compartimento
c) fornos:
é aberta ou fechada de acordo com as instru-
ções de utilização, e cada grelha (bandeja da
- os fornos devem ser colocados em operação
grelhadeira por irradiação) está na posição
sem acessórios. O termostato, ou o manípulo de
mais alta possível sob a mesma. Uma manta
controle (se não existir nenhum termostato), deve
de isolação térmica é colocada sobre a super-
ser posicionado a uma temperatura média de
fície da grelha;
200+ 40 °C no centro geométrico do forno. Quando
as posições são predeterminadas, e se não for
b) ensaio nº 2:
possível atingir uma temperatura média de 200°C
no centro do forno, ele deve ser ajustado para a
- a duração do ensaio é de 1 h;
posição que possibilite atingir a temperatura mais
próxima possível acima de 200°C. Se o aparelho
consiste em dois fornos, eles devem ser postos - os elementos de cocção da mesa devem operar
em operação simultaneamente, com os posiciona- sob as mesmas condições que para 7.5.1.5.2.1;
mentos que permitam atingir cada um a tempera-
tura média no centro de 200°C; - se houver forno, este deve estar aceso simulta-
neamente sob as condições dadas em 7.3.3;
d) grelhadeiras por irradiação contidas em um com-
partimento de forno: - se a grelhadeira por irradiação pode operar si-
multaneamente com o forno, ele é ligado durante
- este ensaio deve ser realizado em separado, os últimos 15 min do ensaio com seu registro na
quando o fabricante estabelece em suas instru- posição máxima.
ções de utilização que a grelhadeira por irradiação
pode ser usada com a porta do forno fechada. O 7.5.1.5.3 Medidas
queimador da grelhadeira por irradiação deve ser
operado no lugar do queimador do forno, e todos Durante os ensaios de aquecimento, a temperatura ambi-
os outros queimadores no aparelho, exceto o ente na sala deve estar entre 20°C e 25°C. A temperatura
queimador do forno, devem ser operados como ambiente deve ser medida com um instrumento apro-
especificado nas alíneas a) e b). O queimador da priado sob as seguintes condições:
grelhadeira por irradiação deve ser posto em ope-
ração 30 min depois de começado o ensaio com a) a uma altura de 900 mm ± 50 mm do piso;
seus mecanismos de controle posicionados na
posição máxima. O manípulo deve ser ajustado b) a uma distância entre 1,0 m e 1,5 m do aparelho;
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c) usando um instrumento que tenha resolução superfície exposta do plano traseiro do aparelho na região
de 0,5°C; abaixo de uma faixa horizontal de 120 mm do plano da
mesa desconsiderando-se as trempes (ver figura A.14).
d) o instrumento deve ser protegido contra radiação
do aparelho. No caso de fornos independentes, adota-se como refe-
rência o topo do aparelho para determinação da faixa
No final de cada ensaio, deve ser verificado que os requi- horizontal.
sitos apropriados de 6.1.5 estejam satisfeitos.
Termopares devem ser colocados na extremidade da
7.5.1.5.3.1 Superfícies laterais e frontais do aparelho conexão de entrada ao aparelho para medir sua tempe-
ratura.
O aquecimento deve ser medido por meio de um dispo-
sitivo apropriado como o especificado no anexo C, ou As medições da temperatura do equipamento auxiliar
dispositivo equivalente. são julgadas satisfatórias se:

O dispositivo é colocado na superfície de contato do apa- tmedida ≤ tmáx. + tambiente - 25°C


relho, com uma força de 4 N ± 1 N, de maneira que possi-
bilite o melhor contato entre o dispositivo e a superfície. Entretanto, se o equipamento auxiliar é ele próprio um
provável causador da elevação da temperatura (exemplo:
O dispositivo deve ser colocado por um período suficiente válvulas eletromagnéticas), a temperatura do equipa-
de tempo para que a temperatura do elemento sensível mento auxiliar não é medida. Nesse caso, termopares
se estabilize. são colocados de maneira que meçam a temperatura do
ar próximo ao dispositivo. O resultado é julgado satisfa-
Qualquer instrumento de medição que dê os mesmos tório, de acordo com o mesmo critério da medição do
resultados que o dispositivo mostrado em C.1 pode ser próprio componente.
usado.
7.5.1.6 Superaquecimento do cilindro de GLP e seu
Uma atenção especial é necessária quando as super-
compartimento
fícies em questão não são planas.
A fim de produzir condições mais severas que na prática,
As relações de medidas para o acesso à frente e às super-
os ensaios especificados em 6.1.6 devem ser executados
fícies laterais são tomadas sob as condições de
como segue:
7.5.1.5.2.1. Estas excluem aquelas partes que:
a) o queimador do forno e aqueles na mesa, acopla-
a) não são acessíveis com um sensor de ensaio de
dos aos injetores correspondentes, devem ser ali-
diâmetro de 75 mm, com uma ponta hemisférica; ou
mentados na sua potência nominal com gás butano
b) nos fogões, estando 25 mm abaixo do nível da de referência por um cilindro fora do aparelho. Além
mesa, excluindo as trempes, ou aquelas que estão disso, se a grelhadeira por irradiação puder funcionar
acima da mesa; ou simultaneamente com o forno, seu queimador deve
ser alimentado sob as mesmas condições. Sob os
c) são de dimensões pequenas, tais como as saídas queimadores da mesa, devem ser colocados os reci-
para ventilação ou para evacuação dos produtos da pientes como descritos em B.1, conforme recomen-
combustão, dobradiças e abas que a largura da su- dado pelo fabricante, respeitando-se um distancia-
perfície de acesso tenha menos que 10 mm; ou mento mínimo de 10 mm entre as superfícies externas
dos recipientes ou qualquer outro obstáculo;
d) estão a menos de 10 mm das saídas destinadas a
evacuação dos produtos da combustão. b) o cilindro colocado no compartimento do aparelho
deve ser o maior daqueles recomendados nas instru-
Além disso, nenhuma importância deve ser dada a uma ções de utilização; este deve ser preenchido até qua-
medição, se esta referir-se a uma área menor que tro quintos de seu volume hidráulico com butano de
100 mm2. referência e deve alimentar um queimador externo
ao aparelho, em uma vazão igual à potência nominal
7.5.1.5.3.2 Outras partes do aparelho, suporte, painéis do forno. Se o aparelho não possuir um forno, o cilin-
adjacentes dro incorporado não deve ser ligado durante este
ensaio;
Termopares apropriados devem ser usados com junções
termoelétricas que tenham exatidão de ± 2°C c) as temperaturas da conexão de entrada do apa-
relho e das paredes do compartimento são verifica-
Medições nas partes indicadas em 6.1.5.1, outras que das com termopares. O aumento da pressão deve
não da frente e laterais do aparelho, devem ser tomadas ser medido com um manômetro como mostrado na
no final dos ensaios nº 1 e nº 2 de 7.5.1.5.2.2. figura A.8.

Sob essas condições, deve ser verificado que as exi- Para este ensaio, é levada em consideração a existência
gências de 6.1.5 sejam satisfeitas. de qualquer meio de guiar o tubo flexível, de instruções
apropriadas e dos avisos, escritos de forma legível e du-
Medições das temperaturas do aparelho passíveis de radoura, fixada na parte interna do compartimento sob
entrar em contato com o tubo flexível são efetuadas na uma parte não removível.
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Em caso de um forno elétrico ou grelhadeira por irradiação Cada queimador deve ser ajustado sob as condições
(elétrica), o ensaio é repetido sem o queimador da mesa descritas em 7.3.1 com cada gás de referência perten-
em operação. cente à categoria do aparelho.

7.5.1.7 Vazão total do aparelho O queimador deve ser aceso de acordo com as instru-
ções de utilização através do sistema de ignição, se hou-
De acordo com a categoria do aparelho, cada queimador ver, ou através de um fósforo, se o queimador não possuir
deve ser alimentado com gás de referência (ver 7.1) na um sistema de ignição.
pressão nominal (ver 7.2) e com o injetor correspondente.
Se a categoria do aparelho incluir vários gases de refe- Quando o sistema de ignição liberar apenas uma faísca
rência, o ensaio deve ser executado somente com aquele de cada vez, para a finalidade do ensaio, este deve ser
que possui o menor número de Wobbe. operado no máximo três vezes, em intervalos de aproxi-
madamente 1 s. A primeira tentativa de ignição é feita
Cada queimador, sendo ajustado individualmente para quando o gás chegar à saída do queimador.
fornecer, com gás de referência à pressão nominal, a po-
tência nominal dada nas instruções de utilização, o gás Para determinar o tempo de chegada do gás à saída do
deve ser trocado por ar sob as mesmas condições. A va- queimador, uma chama de ignição auxiliar é colocada
zão de ar deve ser medida para cada queimador separa- próxima às saídas do queimador. O intervalo de tempo
damente, e então a vazão total é medida com todos os medido é o decorrido entre o instante do posicionamento
registros abertos simultaneamente, na pressão nominal. do registro na posição máxima e o instante do acendimen-
Se houver um dispositivo supervisor de chama, o sensor to do queimador.
deve ser aquecido separadamente, por exemplo: para
permitir o fluxo normal do ar pelos injetores. Onde o uso de um recipiente é requerido sobre um quei-
mador nos ensaios seguintes, é utilizado um recipiente
7.5.1.8 Desempenho do regulador de pressão
de 220 mm de diâmetro, de preferência de vidro, para
permitir a observação da chama, preenchido com 2 kg
Para estes ensaios, medições são realizadas quando
de água à temperatura ambiente.
o(s) queimador(es) estiver(em) em equilíbrio térmico.

Com o aparelho em temperatura ambiente, dois ensaios No caso de grelhadeiras por contato temporário ou quei-
devem ser executados, usando-se gás de referência. Ca- madores cobertos temporariamente, o queimador é en-
da ensaio se inicia com o ajuste da vazão do gás, na saiado primeiramente com a chapa ou grelhadeira por
pressão nominal com os registros abertos, da seguinte contato no local e também com um queimador desco-
forma: berto.

a) ensaio nº 1: Onde os queimadores descobertos não têm um sistema


de ignição e os queimadores cobertos são ensaiados in-
- para um aparelho com vários queimadores, a dividualmente, os ensaios são realizados sem o recipien-
vazão do gás corresponde a dois terços da soma te. Os ensaios que são operados simultaneamente com
das potências nominais de todos os queimadores outros queimadores da mesa são realizados com os
que podem funcionar simultaneamente. Para um recipientes, conforme 7.3.4.
aparelho com apenas um queimador, a vazão de
gás corresponde à mesma da potência nominal; No caso de queimadores descobertos com um sistema
de ignição, os requisitos para o uso dos recipientes são
b) ensaio nº 2: especificados em cada ensaio.

- a carga de gás do aparelho deve ser ajustada Em todos os casos, os queimadores da mesa são ensaia-
para 0,08 m3/h para a primeira família de gases, dos sucessivamente na seguinte ordem: o queimador
0,05 m3/h para a segunda família de gases e direito traseiro, o queimador esquerdo traseiro, o queima-
0,02 m3/h para a terceira família de gases. Para dor esquerdo frontal e queimador direito frontal, quando
cada ensaio, a pressão de entrada do aparelho é o aparelho possui quatro queimadores. Se a mesa possuir
variada entre os valores mínimo e máximo (tabe- um número diferente de queimadores, a ordem de ignição
la 7) e deve ser verificado se os requisitos de é baseada na ordem dada para quatro queimadores.
6.1.8 são atendidos.
Nos ensaios que requerem a operação dos fornos e gre-
NOTA - O regulador de pressão deve atender aos requisitos da lhadeiras por irradiação colocados abaixo da mesa, estes
NBR 8473.
devem operar simultaneamente, se isto for possível.
7.5.2 Ensaios específicos para a mesa
Se a operação simultânea não é possível porque há um
7.5.2 1 Segurança de operação na mesa
forno e uma grelhadeira por irradiação no mesmo com-
partimento, os ensaios são realizados uma vez com o
7.5.2.1.1 Ignição, propagação da chama e estabilidade da forno em operação e uma vez com a grelhadeira por irra-
chama diação em operação. Se há um segundo forno ou grelha-
deira por irradiação abaixo da mesa, estes são operados
7.5.2.1.1.1 Condições gerais em ambos os casos.

O aparelho deve ser instalado de acordo com 7.3.2 em Os requisitos para ignição, propagação da chama e esta-
uma sala convenientemente ventilada. bilidade da chama conforme 6.2.1 são verificados durante
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os ensaios que se seguem. Entretanto, para as mesas 2) Com o aparelho à temperatura ambiente no
independentes, os ensaios de 7.5.2.1.1.2, segundo grupo início do ensaio, qualquer forno e/ou grelhadeira
de ensaio, requerem o uso dos gases de referência e por irradiação são operados por 3 min e conti-
aqueles de 7.5.2.1.1.3, primeiro grupo de ensaio, não nuam em operação ao longo dos ensaios.
são aplicáveis.
Queimadores descobertos são ensaiados sem
7.5.2.1.1.2 Ensaios a frio recipientes.

Com o aparelho a temperatura ambiente, a correta igni- O aparelho deve ser alimentado com o gás limite
ção e a estabilidade da chama em cada um dos queima- de descolamento de chama, da categoria à qual
dores da mesa são verificadas individualmente. o aparelho pertence e sob pressão máxima. A ig-
nição, a propagação da chama e a estabilidade
Dois grupos de ensaios são realizados sob as condições da chama de cada queimador, ensaiado indivi-
que se seguem: dualmente, são verificadas entre o 4º minuto e o
9º minuto após a ignição dos fornos e/ou grelha-
a) primeiro grupo de ensaio: deiras por irradiação.

O queimador deve estar à temperatura ambiente. Após a verificação da chamas de cada queimador,
o registro é colocado na posição fechado. Ao final
do ensaio, o aparelho é levado à temperatura
Queimadores descobertos que possuem um sistema
de ignição são ensaiados com e sem recipiente. ambiente.

7.5.2.1.1.3 Ensaios a quente


A correta ignição e a propagação da chama de cada
queimador devem ser verificadas individualmente
A correta ignição do queimador e a estabilidade da chama
com o aparelho alimentado sucessivamente com ca-
devem ser verificadas individualmente para cada quei-
da um dos gases de referência a pressão nominal.
mador da mesa.
Após 5 s de operação, o registro deve ser colocado
Quaisquer fornos e/ou grelhadeiras por irradiação colo-
na posição de vazão mínima à velocidade normal4) e
cados abaixo da mesa, a gás ou elétrico, são operados
é verificado se a chama não é extinta.
de acordo com 7.3.3.
O registro é posicionado no máximo e a estabilidade
Fornos operam inicialmente por 30 min, a grelhadeira
da chama deve ser verificada após 60 s de operação.
por irradiação, se puder operar sozinha, por 15 min. Onde
o forno e a grelhadeira por irradiação podem operar simul-
Após o exame das chamas, o registro deve ser fecha- taneamente, a grelhadeira por irradiação é colocada em
do. operação 15 min após o forno.

b) segundo grupo de ensaio: Três grupos de ensaios são realizados sob as condições
descritas abaixo.
1) o queimador deve estar à temperatura ambi-
ente. Se for necessário durante a execução do grupo de en-
saios resfriar o aparelho, por exemplo para trocar o gás,
Qualquer forno e/ou grelhadeira por irradiação as condições iniciais fixadas pelo grupo correspondente
situados abaixo da mesa, seja a gás ou elétrico, do ensaio devem ser restabelecidas antes de qualquer
são colocados em operação por 3 min e conti- ensaio adicional ser realizado.
nuam em operação ao longo do ensaio.
a) primeiro grupo de ensaio:
Queimadores descobertos que possuem um sis-
tema de ignição são ensaiados com e sem reci- Os fornos e/ou grelhadeiras por irradiação são man-
piente. tidos em operação.

Com o aparelho alimentado sucessivamente com Os ensaios são realizados sem um recipiente.
cada um dos gases de referência sob pressão de
ensaio nominal, a correta ignição de cada um dos 1) Com o aparelho alimentado sucessivamente
queimadores é ensaiada individualmente. Esta é com cada um dos gases de referência à pressão
verificada entre o 4º minuto e o 6º minuto após a nominal, a correta ignição de cada um dos quei-
ignição do forno e/ou grelhadeira por irradiação. madores, ensaiada individualmente de acordo
com 7.5.2.1.1.1, é verificada.
Uma vez que cada queimador tenha sido ensaia-
do, o registro é colocado na posição fechado. Ao 2) Com o aparelho alimentado com o gás limite
final do ensaio o aparelho é levado à temperatura de descolamento de chama da categoria à qual o
ambiente. aparelho pertence a uma pressão máxima, a igni-

4)
Operação em uma velocidade constante, em um tempo aproximado de 1 s.
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ção, a propagação da chama e a estabilidade da nal, nenhuma extinção ou retorno da chama é


chama são verificadas por cada queimador quan- observado:
do ensaiados individualmente.
- durante abertura ou fechamento da porta do
Após a verificação da chama de cada queimador, forno em velocidade normal6);
o registro é colocado na posição fechado.
- durante abertura ou fechamento a uma veloci-
b) segundo grupo de ensaio: dade normal6) da porta de cada compartimento
sucessivamente, se houver várias.
Para os propósitos do ensaio, o segundo grupo é
realizado imediatamente após o primeiro grupo, com Um intervalo de 15 s é observado entre a aber-
os fornos ainda em operação. tura e fechamento de uma porta.

Entretanto, se o primeiro grupo inclui a operação de c) terceiro grupo de ensaio:


uma grelhadeira por irradiação, o aparelho é levado
à temperatura ambiente, e então colocado novamen- Para os propósitos dos ensaios, o terceiro grupo é
te em operação sob as condições requeridas para o realizado imediatamente após o segundo grupo, com
primeiro grupo de ensaio. os fornos e placas térmicas elétricas ainda em opera-
ção.
Um recipiente é colocado centralizado em cada um
dos queimadores e das placas térmicas elétricas, de Entretanto, se o segundo grupo de ensaios inclui a
acordo com 7.3.4. operação de uma grelhadeira por irradiação, o apa-
relho é levado à temperatura ambiente, quando colo-
Todos os queimadores da mesa ou das placas tér- cado em operação novamente sob as condições es-
micas elétricas são operados inicialmente a vazão tabelecidas para o ensaio do segundo grupo.
mínima por 10 min e então cada queimador é suces-
sivamente: Um recipiente é colocado centralizado em cada quei-
mador e placas térmicas elétricas, de acordo com
- desligado; 7.3.4.

- aceso de acordo com as instruções de utilização. Cada queimador da mesa é alimentado com o gás
limite de retorno de chama à pressão mínima. Colo-
Se há um sistema de ignição, um recipiente não é cando os registros à velocidade normal5) da posição
removido. Se a ignição é realizada com um fósforo, máxima para a mínima, é verificado se não ocorre
o recipiente é removido para acender o queimador e extinção ou retorno da chama.
então recolocado.
7.5.2.1.2 Formação de fuligem
Para estes ensaios, os procedimentos que se se-
guem devem ser utilizados: No final do ensaio nº 3 de 7.5.2.2.1, usando o(s) gás(es)
limite de combustão incompleta, à pressão nominal cor-
1) com o aparelho alimentado sucessivamente respondente à categoria do aparelho.
com cada um dos gases de referência à pressão
nominal, a correta ignição e a propagação da cha- O recipiente que cobre o queimador é substituído por um
ma de cada queimador, ensaiado individualmente, idêntico limpo e os requisitos de 6.2.2, segundo parágrafo,
são verificadas. são verificados após 10 min de operação.

2) com o aparelho alimentado com o gás limite de 7.5.2.1.3 Resistência à corrente de ar


descolamento de chama da categoria à qual o
aparelho pertence à pressão máxima, a ignição, Para este ensaio os painéis superiores laterais montados
a propagação da chama e a estabilidade da cha- acima do nível da mesa não são instalados.
ma são verificadas para cada queimador quando
ensaiado individualmente. Cada queimador deve operar de acordo com as condi-
ções de 7.3.1 para cada gás limite de descolamento de
Após a verificação da chama, o registro é colocado chama da categoria à qual pertence o aparelho, sendo
da posição máxima para a posição mínima a uma os ajustadores imobilizados nas posições determinadas.
velocidade normal5). No curso desta operação, a
extinção não deve ocorrer. O ensaio deve ser realizado com o queimador quente.
Para este propósito, o recipiente de 220 mm, descrito em
3) Com os registros dos queimadores da mesa 7.5.2.1.4, contendo a massa de água fria indicada, é co-
ajustados para a posição mínima, é então verifica- locado sobre o queimador, o qual é operado na sua po-
do que, com o gás de referência à pressão nomi- tência nominal, por 10 min.

5)
Operação a uma velocidade constante, em um tempo aproximado de 1 s.
6)
Completa abertura ou fechamento, a uma velocidade constante, em um tempo aproximado de 1 s.
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O aparelho é alimentado na pressão nominal correspon- com estes componentes onde sua função tenha
dente à categoria do aparelho (ver 7.1.1 e 7.2). sido anulada, a pressão de ensaio é a máxima
indicada em 7.2 para os gases de ensaio usados
O manípulo deve ser colocado na posição de vazão míni- (ver 7.1.1), apropriados à categoria do aparelho;
ma; quando a vazão mínima for ajustável, seu valor deve
ser ajustado como aquele indicado em 7.5.1.2.2. - para aparelhos com ajustadores de vazão de
gás, mas sem reguladores, o ensaio é realizado
O recipiente deve ser removido e o dispositivo de ensaio
com o queimador ajustado para dar uma vazão
mostrado na figura A.9 é então colocado de forma que a
igual a 1,10 vez a vazão nominal;
lâmina do pêndulo esteja no centro do queimador. A dis-
tância entre a borda inferior do pêndulo e o plano da
b) ensaio nº 2:
trempe deve ser de 25 mm.

O pêndulo é posicionado inicialmente a 30° em relação - a vazão do queimador é ajustada para metade
à vertical, e seu plano de oscilação deve ser paralelo à da vazão nominal, usando o registro do queima-
frente do aparelho. Uma vez posicionado, este é liberado dor, e a pressão de ensaio é a nominal indicada
para executar o movimento em um sentido, sendo que, em 7.2;
ao atingir o ponto máximo do lado oposto, deve ser seguro,
reposicionado a 30° e, após 10 s, deve ser liberado para c) ensaio nº 3:
movimentação em sentido contrário.
- o gás limite de combustão incompleta é utilizado
O ensaio deve ser repetido para cada queimador da me- sem mudanças nos ajustes e pressões correspon-
sa. dentes ao gás de referência do ensaio nº 1;

7.5.2.1.4 Resistência ao transbordamento de líquido d) ensaio nº 4:


Todos os queimadores, incluindo aqueles com um dispo-
- o ensaio é realizado com o gás de referência na
sitivo supervisor de chama, operados na sua potência
pressão nominal;
nominal e alimentados apenas com o gás de referência
sob as condições especificadas em 7.5.2.1.3, são utiliza-
- os queimadores são equipados com o injetor
dos para manter a ebulição em um recipiente de
apropriado para o gás de referência;
160 mm, preenchido com água até 10 mm da borda, sem
tampa. Um recipiente de 220 mm é utilizado para quei-
madores ultra-rápidos. O ensaio é conduzido até que - se existir um ajustador, ele é ajustado de acordo
não haja mais derramamento. com as instruções de assistência técnica;

A extinção parcial do queimador é tolerada, desde que - se os queimadores possuírem um ajustador de


haja o seu restabelecimento automático em 5 s. Após es- vazão de gás, eles são ajustados individualmente
te ensaio deve ser possível o reacendimento do quei- na vazão nominal dentro da tolerância permitida
mador facilmente. (± 2%);

7.5.2.2 Combustão - se não houver ajustadores individuais, verifica-


se que a vazão nominal seja atingida, para cada
7.5.2.2.1 Condições de alimentação queimador individualmente, dentro da tolerância
permitida (± 5%).
O aparelho deve ser instalado de acordo com as condi-
ções definidas em 7.5.2.1.1, com cada um dos queima-
Se existir uma grelhadeira por irradiação, esta não deve
dores tendo sido previamente ajustado de acordo com
ser operada.
as condições especificadas em 7.3.1.

Os ajustadores de ar primário são imobilizados nas po- 7.5.2.2.2 Amostragem dos produtos da combustão
sições previamente determinadas.
A amostragem deve obedecer o seguinte:
Quatro ensaios devem ser então realizados de acordo
com a tabela 5. a) ensaios nos 1, 2 e 3:

Para um aparelho combinado, o ensaio nº 4 é realizado 1) a amostragem dos produtos da combustão é


com todos os elementos da mesa e (se possível) o forno conduzida com cada queimador em funciona-
e/ou grelhadeira por irradiação operando simultanea- mento;
mente. Placas térmicas elétricas devem ser operadas na
potência máxima. 2) um queimador circular ou um queimador tipo
peixe, de comprimento menor que 140 mm, deve
Estes ensaios devem ser realizados com e sem a trempe
ser coberto com um recipiente de 220 mm (de-
especial removível para recipientes pequenos (minitrem-
finido no anexo B), contendo 3,7 kg de água, se o
pe), se esta for fornecida junto com o aparelho:
queimador possuir uma potência acima de
a) ensaio nº 1: 1,2 kW ou 1,8 kg de água, em outros casos;

- para aparelhos que não possuam ajustadores 3) o recipiente é coberto com um dispositivo de
de vazão de gás ou para aparelhos equipados amostragem como mostrado na figura A.10;
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4) um queimador tipo peixe, de comprimento maior 6) este dispositivo deve coletar todos os produtos
que 140 mm, é coberto com um recipiente retan- da combustão (incluindo aqueles do forno ou gre-
gular, de forma que o comprimento e a largura lhadeira por irradiação em funcionamento), mas
cubram o queimador em mais de 60 mm em todos não deve alterar o curso de forma a alterar a
os lados, e com 140 mm de altura. Este recipiente qualidade da combustão. Em particular, a distân-
contém a mesma quantidade de água do recipien- cia entre 20 mm e 80 mm na qual a base do dispo-
te descrito acima; sitivo é colocada acima do nível das trempes da
mesa deve ser tal que:
5) nenhum recipiente deve ser colocado sobre as
grelhadeiras por contato nem colocado sobre - a qualidade da combustão dos queimadores
queimadores cobertos, se a placa não estiver intei- da mesa não seja alterada;
ramente coberta por um recipiente de 220 mm.
- não haja escape dos produtos da combustão
No caso anterior, o dispositivo de ensaio é uma na base do dispositivo de ensaio;
cobertura de 500 mm x 300 mm, como mostrado
na figura A.11, colocado a uma distância entre - a quantidade de CO2 esteja acima de 1%;
20 mm e 80 mm acima do nível das trempes ou
da placa da grelhadeira por contato;
7) se a quantidade de CO2 dos produtos da com-
bustão for menor que 1%, um restritor deve ser
6) os produtos da combustão são coletados
colocado na parte superior deste dispositivo, de
20 min após o início do ensaio, pela sucção des-
forma a alterar esta quantidade a um valor ligeira-
tes gases na parte superior do dispositivo de en-
mente acima de 1%. Entretanto, este restritor não
saio;
é utilizado se alterar a qualidade da combustão
ou se, como resultado de sua presença, os produ-
7) a quantidade de CO2 da amostra deve estar
tos da combustão vazarem por fora do dispositivo,
acima de 1%. Um restritor pode ser utilizado para
devendo o laboratório de ensaio então assegurar
obter a quantidade de CO2;
que esta amostra seja representativa.
8) se for impossível obter a quantidade de CO2
acima de 1% sem comprometer o resultado, um 7.5.2.2.3 Análise dos produtos da combustão
valor inferior a 1% é aceitável, mas o laboratório
de ensaio deve assegurar que a amostra tomada Para estes ensaios, o monóxido de carbono é medido
é representativa; por um método seletivo, com sensibilidade de medição
de 0,005% em volume.
b) ensaio nº 4:
A quantidade de (CO)N livre de vapor de água e do ex-
1) cada queimador da mesa deve ser coberto com cesso de ar (combustão neutra) é dada pela seguinte
um recipiente correspondente àquele usado nos equação:
ensaios nos 1, 2 e 3, contendo a quantidade de
(CO)M
água mencionada anteriormente. Deve haver uma % (CO)N = % (CO2)N (combustão neutra) x
distância de pelo menos 10 mm entre os lados do (CO2 )M
recipiente e do recipiente vizinho ou do dispositivo onde:
de amostragem;
%(CO)N é a porcentagem de CO relativa aos produtos
2) se este arranjo for impossível, deve-se escolher, secos e livres de ar;
para cada um dos queimadores, um recipiente
descrito no anexo B com o qual seja possível atin-
%(CO2)N é a porcentagem de CO2 calculada para os
gir esta condição;
produtos secos, livres de ar (combustão neutra);
3) o ensaio é conduzido com todos os queimado-
res operados simultaneamente, exceto a grelha- %(CO)M e %(CO2)M são as quantidades de CO e
deira por irradiação. O acessório da grelhadeira CO2 medidas na amostra durante o ensaio de com-
por irradiação, situado abaixo da mesa de traba- bustão, expressas nas mesmas unidades.
lho, é colocado na posição normal de uso. Os
produtos da combustão são coletados após Os valores de (CO2)N (combustão neutra) para os gases
20 min do início do ensaio; de ensaios são dados na tabela 9.

4) um dispositivo de amostragem é colocado sobre Para medições de CO e CO2, um método que garanta um
o aparelho, como mostrado na figura A.11, esco- erro relativo menor que 6% deve ser utilizado. O uso de
lhido de acordo com o formato da mesa; analisadores de absorção infravermelho é recomendado.

5) o dispositivo deve ultrapassar as dimensões Tabela 9 - Porcentagem de (CO2)N


da mesa em pelo menos 40 mm. Se o aparelho
possui uma tampa móvel ou uma grelhadeira por Designação
do gás G10 G11 G20 G21 G30 G31
irradiação que impeça este arranjo, esta deve ser
retirada, devendo o dispositivo ultrapassar em
%(CO2)N 8,4 8,6 12,2 12,5 14,0 13,7
40 mm os lados do aparelho;
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7.5.3 Ensaios específicos para fornos e grelhadeiras por - o(s) gás(es) limite de descolamento de chama, à
irradiação pressão máxima, para a categoria à qual pertence o
aparelho;
7.5.3.1 Segurança de operação no forno
- o(s) gás(es) limite de combustão incompleta, à pres-
7.5.3.1.1 Ignição, propagação da chama e estabilidade da são nominal, para a categoria à qual pertence o apa-
chama relho;
7.5.3.1.1.1 Condições gerais 7.5.3.1.1.3 Ignição a quente e propagação da chama

O aparelho deve ser instalado de acordo com 7.3.2 em


Com o aparelho em temperatura ambiente, o forno ou a
uma sala convenientemente ventilada.
grelhadeira por irradiação é operado separadamente por
Cada queimador deve ser ajustado sob as condições 10 min com um dispositivo de controle na posição máxima
descritas em 7.3.1 com cada gás de referência pertencen- e a porta fechada, se as instruções de utilização não proi-
te à categoria do aparelho. birem. Retornar o manípulo para a posição fechado. Após
1 min, colocar o manípulo na posição de ignição indicada
A menos que especificado ao contrário: nas instruções de utilização e acender o queimador.

- as portas do forno são fechadas se a ignição pode Os ensaios são realizados com:
ser realizada sob essas condições; a porta da grelha-
deira por irradiação é fechada se as instruções de - cada gás de referência à pressão nominal;
utilização permitirem;
- o(s) gás(es) limite de descolamento de chama, à
- os ensaios são realizados sem os acessórios da pressão máxima, para a categoria à qual pertence o
grelhadeira por irradiação e do forno. aparelho;

O queimador deve ser aceso de acordo com as instru- - o(s) gás(es) limite de retorno de chama, à pressão
ções de utilização através do sistema de ignição, se hou- mínima, para a categoria à qual pertence o aparelho;
ver, ou através de um fósforo se o queimador não possuir
um sistema de ignição. - o(s) gás(es) limite de combustão incompleta, à pres-
são nominal, para a categoria à qual pertence o apa-
Quando o sistema de ignição liberar apenas uma faísca relho;
de cada vez, para a finalidade de ensaio, este deve ser
operado no máximo três vezes, em intervalos de aproxi- 7.5.3.1.1.4 Vazão mínima
madamente 1 s. A primeira tentativa de ignição é feita
quando o gás chegar à saída do queimador. Após previamente operado o forno ou a grelhadeira por
irradiação por 10 min, sob as condições de 7.5.3.1.1.3,
Para determinar o tempo de chegada do gás à saída do com os seguintes gases:
queimador, uma chama de ignição auxiliar é colocada
próxima às saídas do queimador. O intervalo de tempo - cada gás de referência à pressão nominal;
medido é o decorrido entre o instante do posicionamento
do registro na posição máxima e o instante do acendimen- - o(s) gás(es) limite de descolamento de chama, à
to do queimador. pressão máxima, para a categoria à qual pertence o
aparelho;
Os requisitos de 6.3.1 são verificados como segue:
- o(s) gás(es) limite de retorno de chama, à pressão
7.5.3.1.1.2 Ignição a frio e propagação da chama mínima, para a categoria à qual pertence o aparelho;
Com o aparelho à temperatura ambiente, a correta igni-
O manípulo é girado a uma velocidade normal7) para a
ção, a propagação da chama e a estabilidade da chama
posição mínima, se houver uma.
de cada um dos queimadores do forno ou da grelhadeira
por irradiação, quando operando individualmente, são
Se o aparelho tem dois fornos ou grelhadeiras por irradia-
verificadas nas condições que seguem:
ção, gás ou elétrico, os quais podem operar simultanea-
mente, os queimadores são ajustados sucessivamente,
- o queimador deve estar à temperatura ambiente;
se isto for possível, para a posição de mínima após
- o gás do circuito é inicialmente purgado até o injetor/ 10 min de operação simultânea, com o outro forno ou
queimador; grelhadeira por irradiação, gás ou elétrico, mantido na
posição máxima.
- o registro é colocado na posição de ignição, indica-
da nas instruções de utilização; 7.5.3.1.1.5 Operação da porta do forno

Os requisitos de 6.3.1, de acordo com a ignição e a propa- A estabilidade das chamas do queimador do forno para
gação da chama, devem ser verificados com: movimentos da porta do forno é verificada como segue
sob as condições de fornecimento de gás como em
- cada gás de referência à pressão nominal; 7.5.3.1.1.4.

7)
Operação a uma velocidade constante, em um tempo aproximado de 1 s.
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Com a porta do forno aberta e o piloto aceso, se existir, da mesa e/ou queimadores do forno, o seguinte ensaio
acender o queimador do forno, colocando o registro na deve ser realizado:
posição de ignição indicado nas instruções de utilização.
Fechar a porta do forno e verificar que o queimador do - acender os queimadores da mesa com seus regis-
forno e piloto permaneçam acesos. tros na posição de máxima, utilizando cada gás de
referência à pressão nominal;
Após 30 min de operação de acordo com 7.3.3, o manípulo
é girado à velocidade normal8) para a posição mínima: - em cada queimador, colocar um recipiente confor-
me 7.3.4;
- após aproximadamente 15 s, abrir a porta8) do forno
e observar as chamas; - assim que a água ferver, ajustar o registro do quei-
8) mador de maneira que a água continue em estado
- aproximadamente 15 s mais tarde, fechar a porta
de ebulição;
do forno;

- após 15 s, abrir a porta8) do forno e observar as cha- - acender os queimadores do forno ao mesmo tempo
mas; que os queimadores da mesa e operar de acordo
com 7.3.3;
- fechar a porta8) e aproximadamente 15 s mais tarde,
girar o manípulo para a posição máxima a uma velo- - colocar os acessórios da grelhadeira por irradiação
cidade normal8); na sua posição normal e, 30 min após o início do en-
saio, verificar se a ignição da grelhadeira por irradia-
- após aproximadamente 15 s, abrir a porta do forno ção é satisfatória. Repetir a ignição sem os acessó-
e verificar se o queimador e o piloto, se existir, estão rios da grelhadeira por irradiação;
operando normalmente.
- durante estes ensaios, observar a estabilidade da
O movimento da porta é realizado em velocidade normal8). chama da grelhadeira por irradiação com e sem os
acessórios;
Se o aparelho possuir fornos ou grelhadeiras por irradia-
ção, os quais podem ser operados simultaneamente e - os ensaios devem ser repetidos com o(s) gás(es)
os quais podem ter um efeito sobre o outro, eles também limite de deslocamento de chama à pressão máxima.
são ensaiados durante a operação simultânea. O efeito
de abertura da porta do forno ou fornos é examinado
7.5.3.1.1.9 Influência entre dois fornos ou grelhadeiras por
após o(s) forno(s) ou grelhadeira(s) por irradiação terem
irradiação
sido operados como descrito em 7.5.3.1.1.2.

7.5.3.1.1.6 Operação da porta na unidade de embutimento


Se dois fornos ou grelhadeiras por irradiação puderem
operar simultaneamente e se a operação de um puder
Fornos de classe 3 são instalados em uma unidade alta afetar a ignição, a propagação da chama e a estabilidade
de embutir tendo uma ou mais portas, de acordo com de chama do outro, o seguinte ensaio é realizado com
7.3.2.4.2.2. um dos gases de referência à pressão nominal, sob as
seguintes condições:
Após o preaquecimento do forno por 30 min, girando o
manípulo para a posição mínima e seguindo o indicado - se um forno afetar um outro forno ou grelhadeira
em 7.5.3.1.1.5, as portas do armário são abertas a 90° e por irradiação, ele deve ser inicialmente operado
então fechadas sucessivamente a uma velocidade nor- por 30 min, de acordo com 7.3.3;
mal9).
- se uma grelhadeira por irradiação afetar um outro
7.5.3.1.1.7 Grelhadeira por irradiação em compartimento forno ou grelhadeira por irradiação, ela deve ser ini-
do forno cialmente operada por 15 min na vazão máxima.

Se o forno é equipado com uma grelhadeira por irradia- 7.5.3.1.1.10 Fornos de embutir
ção, esta deve ser ensaiada nas seguintes condições:
Se um aparelho possuir um forno, o seguinte ensaio é
Após operar o forno por 30 min sob as condições de
realizado, exceto no caso de aparelho de classe 1, o
7.3.3, este é desligado.
qual, de acordo com as instruções de utilização, pode
Um ensaio de ignição do queimador da grelhadeira por somente ser instalado com um dos lados adjacentes a
irradiação é realizado imediatamente usando o gás de uma parede ou a uma outra unidade.
referência.
Para este ensaio, o aparelho é instalado sob as condições
7.5.3.1.1.8 Grelhadeira por irradiação elevada definidas em 7.3.2 com as seguintes exceções:

Se uma grelhadeira por irradiação é situada de tal manei- - a unidade de embutir para aparelhos classe 3 é for-
ra que possa ser afetada pela operação dos queimadores necida com uma ventilação especificada pelo fa-

8)
Completa abertura e fechamento, a uma velocidade constante, em um tempo aproximado de 1 s.
9)
Operação a uma velocidade constante, em um tempo aproximado de 1 s.
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bricante nas instruções de utilização (ver 8.2.2.3). A c) a amostragem dos produtos da combustão deve
ventilação localizada abaixo do queimador do forno ser realizada de tal forma que a amostra tomada
deve ter o menor corte transversal indicado nas ins- seja representativa, isto é, o mais próximo possível
truções de utilização; ventilação localizada acima da composição média de todos os produtos da com-
do queimador do forno deve ter o maior corte transver- bustão.
sal permitido.
Por exemplo, para uma grelhadeira por irradiação em
- se, de acordo com as instruções de utilização, um posição elevada, uma coifa pode ser usada (ver figu-
produto classe 3 for capaz de ser instalado sob a ra A.12). Nestes casos, a coifa é colocada a uma distância
mesa e em um armário alto, o ensaio é realizado não inferior a 25 mm acima da grelhadeira por irradiação.
apenas na unidade de armário alta.
A menos que instruído de forma diferente, os ensaios
O ensaio é realizado com o aparelho alimentado com um são realizados com o gás de referência e então com o
dos gases de referência, à pressão nominal. gás limite de combustão incompleta, especificado em
7.1.1, de acordo com a categoria do aparelho.
O forno é aceso e então operado com a porta fechada
por 30 min, com o manípulo do forno na posição corres-
7.5.3.2.2 Para aparelhos que não possuem ajustadores
pondente às especificações de 7.3.3. O manípulo é então
de vazão de gás ou para aparelhos equipados com esses
movido para sua posição máxima e retornado à posição
componentes, onde sua função tenha sido anulada, a
mínima, certificando-se de que as chamas são observa-
pressão de ensaio é a máxima especificada em 7.2 para
das. Se um distúrbio das chamas é observado, o manípulo
os gases de ensaio usados (ver 7.1.1), correspondendo
é então mantido nessa posição, para verificar, sob esta
à categoria do aparelho.
condição, se o aparelho está danificado ou se a seguran-
ça de operação é afetada.
Para aparelhos com ajustadores de vazão de gás, mas
Com o manípulo na posição mínima por 15 s, a porta é sem reguladores de pressão, o ensaio é feito ajustando-
aberta e o manípulo colocado na posição máxima, certifi- se o queimador para 1,10 vez a potência nominal.
cando-se de que as chamas são observadas. Se um dis-
túrbio das chamas é observado, o manípulo é então man- 7.5.3.2.3 Para a grelhadeira por irradiação, um ensaio
tido nessa posição, para verificar, sob esta condição, se suplementar é realizado utilizando-se o gás de referência
o aparelho está danificado ou se a segurança de opera- para a faixa de vazão entre 100% e 50% da potência no-
ção é afetada. minal, ou a potência mínima obtida pelos controles, quan-
do esta for maior que 50% da potência nominal.
7.5.3.2 Combustão
Entretanto, se o projeto do registro apenas fornece a ope-
7.5.3.2.1 Os produtos da combustão devem ser analisados ração da grelhadeira por irradiação na potência nominal,
de acordo com 7.5.2.2.3 e o aparelho deve ser instalado ou se é claro por marcação, ou a partir das instruções de
sob as condições de 7.3.2. utilização para a grelhadeira por irradiação deve apenas
ser utilizada nesta potência nominal, um ensaio na pres-
Sucessivamente, os queimadores do forno e da grelha- são mínima de acordo com 7.2 é realizado.
deira por irradiação devem ser primeiro alimentados e
ajustados sob as condições dadas em 7.3.1. Todos os 7.5.3.2.4 Fornos e grelhadeiras por irradiação localizadas
ajustadores devem ser imobilizados nas posições previa- abaixo da mesa, quando operados com gás de referência
mente determinadas. na pressão nominal, devem satisfazer os requisitos de
5.10.3.
Os ensaios devem ser realizados sob as seguintes con-
dições: O termostato ou registro deve ser colocado na posição
máxima.
a) o termostato deve ser colocado na posição máxi-
ma;
Dois recipientes de 220 mm, conforme B.1, devem ser
colocados na trempe da mesa e então ser movidos tão
b) a tampa deve ser aberta.
fora do centro de seus queimadores quanto possível, de
No caso em que a tampa do fogão na sua posição fechada modo a causar a máxima obstrução do fluxo dos produtos
possa interferir no caminho dos produtos da combustão de combustão do forno.
do forno ou grelhadeira por irradiação, os quais possam
funcionar nestas circunstâncias, os ensaios devem ser 7.5.3.2.5 A combustão em grelhadeiras por irradiação em
repetidos com a tampa fechada sob as seguintes condi- posição elevada, se elas puderem ser afetadas pelo fun-
ções: cionamento dos queimadores do forno ou mesa, deve
satisfazer os requisitos de 6.3.2, quando o aparelho é
a) a porta do forno deve ser fechada. A bandeja do operado com o gás de referência, sob as condições de
forno, fornecida junto com o aparelho, tendo a maior 7.5.3.1.1.8, com os acessórios da grelhadeira por irra-
área que se oponha à circulação dos produtos da diação posicionados.
combustão, é colocada aproximadamente no centro
do forno; A amostragem dos produtos da combustão é realizada
com a coifa descrita na figura A.12, após a grelhadeira
b) a porta da grelhadeira por irradiação é aberta ou por irradiação ter sido acesa e estar operando por
fechada, de acordo com as instruções de utilização; 15 min.
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8 Identificação e instruções Em particular, as instruções de utilização devem alertar o


usuário sobre o uso incorreto do aparelho. Se as instru-
8.1 Placa de identificação ções de utilização recomendam ao usuário usar o forno
com uma grelhadeira por irradiação com a porta aberta,
Todos os aparelhos devem possuir, em uma posição vi- estas devem possuir o seguinte conteúdo:
sível para o instalador, uma placa de identificação durável
que indique, em caracteres indeléveis, pelo menos o se- “CUIDADO! Partes acessíveis podem ficar quentes
guinte: quando a grelhadeira por irradiação é usada.”

a) o nome e/ou marca comercial, com o endereço “Crianças devem ser mantidas afastadas!”
completo para correspondência;
Se, para limpeza, as instruções de utilização instruem o
b) a designação comercial sob a qual o tipo do apa- usuário para ajustar o dispositivo de controle para uma
relho é apresentado pelo solicitante para certificação; posição mais elevada de temperatura que para as opera-
ções normais de cozimento, estas devem conter uma
c) a categoria do aparelho; declaração dizendo que sob estas condições as superfí-
cies podem ficar mais quentes que em uso normal e que
d) a potência nominal de todos os queimadores em as crianças devem ser mantidas afastadas.
conjunto (expressa em quilowatts);
Além disso, estas instruções de utilização devem especi-
e) a pressão de alimentação. ficar as dimensões de cilindros para serem usados no
país onde o aparelho deve ser comercializado, de acordo
com as dimensões da abertura e do interior do compar-
Além disso, na entrada de alimentação do gás, o aparelho
timento para cilindros de GLP.
deve possuir uma etiqueta auto-adesiva ou plaqueta,
fixada firmemente, em posição facilmente visível, com
As instruções de utilização devem especificar o tipo e po-
letras de pelo menos 2,5 mm de altura, indicando a natu-
sição de toda tubulação flexível que pode ser utilizada
reza e a pressão do gás para o qual o aparelho foi ajustado
para instalação do gás.
pelo fabricante (por exemplo: aparelho ajustado para G20
a 2,0 kPa (20 mbar).
As instruções de utilização devem conter as informações
conforme 8.2.2.2 e 8.2.2.3.
Quando o aparelho for equipado com um regulador, a
indicação de pressão pode ser na plaqueta de identifica-
8.2.2 Instruções de assistência técnica
ção do aparelho. Esta informação pode também ser dada
na placa fixada no regulador.
8.2.2.1 Todos os aparelhos

Todas estas informações devem ser dadas de acordo


Estas instruções, destinadas à assistência técnica, devem
com os requisitos desta Norma no idioma do país no qual
indicar a categoria do aparelho e necessariamente cobrir
o aparelho será usado.
as potências dos diversos queimadores, os ajustadores,
a colocação de partes soltas e, se necessário, a lubrifica-
8.2 Instruções ção de registros. Elas devem também especificar o mé-
todo de verificação do funcionamento dos queimadores,
As instruções do aparelho devem ser divididas da seguin- particularmente no que se refere à estabilidade das cha-
te forma: mas do queimador.

a) instruções de utilização; Se o aparelho for conectado a uma fonte de energia elé-


trica, as instruções assistência técnica devem incluir um
b) instruções de assistência técnica. diagrama da fiação.

Todas as instruções devem ser dadas no idioma oficial No caso de um aparelho que possa funcionar com mais
do país importador e seguindo as práticas desse país. de um gás, as instruções de assistência técnica devem
também lidar com as operações e ajustes a serem realiza-
8.2.1 Instruções de utilização dos durante a conversão de um gás para outro. No caso
de injetores intercambiáveis, eles devem dar as marca-
As instruções de utilização são destinadas ao usuário, ções para cada gás que possa ser usado.
devendo ser fornecidas com o aparelho e conter informa-
ções referentes à utilização, limpeza e instalação, quando Estas instruções de assistência técnica devem também
estas são feitas pelo usuário, para que o aparelho seja conter indicações precisas para conexão do aparelho e
utilizado de forma correta e segura. Em particular, as ins- uma referência às regulamentações de instalação em
truções de utilização devem indicar a potência nominal vigor no país em que o aparelho deve ser comercializado.
para cada queimador e como operar a ignição; instruções Em particular, as instruções de assistência técnica devem
para uso do forno e, em particular, para o uso do termos- especificar o tipo e posição de toda tubulação flexível
tato e posicionamento das prateleiras do forno; instruções que pode ser usada para alimentação de gás.
para o uso da grelhadeira por irradiação, em particular,
se ela é utilizada somente na sua potência nominal e as Se a temperatura nas superfícies em contato com o tubo
dimensões mínimas dos recipientes a serem utilizados flexível exceder as especificações em 6.1.5.1.4, segundo
nos vários queimadores da mesa. as instruções de assistência técnica, a máxima tempera-
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tura deve ser declarada e uma etiqueta deve ser fixada qualquer superfície adjacente acima do nível da me-
próxima à conexão de entrada, com letras de pelo menos sa;
2,5 mm de altura, declarando que um tubo flexível metá-
lico deve ser utilizado. d) no caso de mesas independentes, informações
especificando a distância abaixo da superfície de
8.2.2.2 Aparelhos de classe 1 e classe 2, subclasse 1 trabalho para qualquer painel horizontal que possa
ser fixado abaixo da base da mesa. Esta distância
As instruções de assistência técnica devem também es- não deve exceder o valor indicado nas instruções
pecificar as distâncias mínimas de qualquer superfície de utilização;
acima ou aos lados do aparelho. Entretanto, com exceção
de grelhadeiras por irradiação montadas na parede do e) no caso de um aparelho incorporando um forno,
forno, as distâncias mínimas especificadas não devem informações contendo a posição apropriada de insta-
exceder 20 mm das superfícies laterais adjacentes, as lação.
quais estão:
Além disso, onde o uso de um tubo(s) flexível(eis) é espe-
a) abaixo da mesa, não incluindo a projeção da trem- cificado, as instruções de utilização devem estabelecer
pe; ou que o tubo flexível deve ser fixado de tal forma que:
b) abaixo do topo do aparelho, no caso de fornos in-
a) não possa fazer contato com qualquer parte móvel
dependentes.
de uma unidade de embutimento (móvel de cozinha),
por exemplo uma gaveta; e
8.2.2.3 Aparelhos de classe 2, subclasse 2, e classe 3

As instruções de assistência técnica devem prover todas b) não passe através de qualquer área de estoca-
as informações necessárias para a realização do embu- gem.
timento e fixação do aparelho. Em particular elas devem
incluir o seguinte: 8.2.3 Instruções para conversão para outros gases

a) para todos os aparelhos, informações dando as Partes destinadas à conversão para um outro tipo de gás
dimensões mínimas do espaço no qual o aparelho ou uma outra pressão devem ser fornecidas com instru-
deve ser instalado e, quando necessário, as dimen- ções de assistência técnica adequadas e claras para
sões máximas; troca de partes, limpeza, ajuste e controle do aparelho.
No caso de injetores intercambiáveis, as marcações para
b) instruções de assistência técnica precisas que cada tipo de gás passível de ser usado devem ser forne-
devem ser observadas para a remoção dos produtos cidas.
da combustão e para ventilação, quando os compo-
nentes de exaustão e ventilação não são fornecidos Além disso, o aparelho deve possuir uma placa ou etique-
com o aparelho; ta auto-adesiva firmemente fixada, em uma posição de
fácil leitura, com caracteres de pelo menos 2,5 mm de al-
c) no caso de aparelhos incorporando uma mesa, tura, indicando a natureza e a pressão do gás para o
informações apropriadas às distâncias mínimas de qual o aparelho foi ajustado.

/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Figuras

Figura A.1 - Classe de aparelhos (3.4, 3.5, 3.8, 4.3, 7.3.2.3)


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NOTA - Posições e dimensões de acordo com as instruções de utilização do aparelho

Figura A.2 - Instalação de unidade de embutimento (7.3.2.4.2.3 e 7.5.1.5.1.2)


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a) medir as dimensões A e B;
b) calcular α, onde: α = arctg B/A;

c) calcular a força resultante para cada dinamômetro: F dinamômetro = 250/cos α (em newtons)

NOTA - A componente horizontal a ser aplicada em cada dinamômetro é de (250 ± 25) N.

Figura A.3 - Ensaio de resistência mecânica (7.4.1.1)


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Dimensões em milímetros

Massa nominal H21)


kg (± 4%) mm
2,5 24
3,3 31
4,1 36
5 47
6 56
7 65
8 74
9,3 86
10,5 97

1) Os volumes de 30 e H2 para as alturas de M1 e M ’2 estão calculados para um material com densidade de 7,8 kg/dm3.

2) Os ângulos assinalados estão arredondados ou chanfrados com 1 mm.

Figura A.4 - Massas M1 e M ’2 - Exemplos de projetos (7.4.1.2)


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Figura A.5 -Estabilidade dos acessórios e da porta do forno (5.10.1.1, 7.4.2.2 e 7.4.2.3) e
tombamento do aparelho (5.10.1.2)
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Dimensões em milímetros

NOTA - Os valores de “l” são correspondentes às pressões dadas em 7.5.1.1.

Figura A.6 - Aparelho para ensaio de estanqueidade (7.5.1.1)


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Dimensões em milímetros

NOTA - X1 e X2 conforme especificado nas instruções de utilização.

Figura A.7 - Triedo - Instalação de ensaio para medir as temperaturas do piso e paredes
adjacentes (7.3.2.1, 7.3.2.2, 7.5.1.5.1)
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Figura A.8 - Medição do aumento da pressão de vapor (7.5.1.6)


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Dimensões em milímetros

NOTAS

1 Se o pêndulo mostrado acima não puder ser utilizado (por exemplo: fogão com uma grelhadeira por irradiação elevada), utilizar um
pêndulo com eixo afastado, concebido de modo que a velocidade da lâmina ao nível do queimador seja a mesma que a obtida com o
pêndulo indicado.

2 A regulagem da altura deve ser feita através da haste “a”.

Figura A.9 - Pêndulo para ensaio de resistência às correntes de ar dos queimadores da mesa
de trabalho (7.5.2.1.3)
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Dimensões em milímetros

Figura A.10 - Ensaio de combustão: coifa de amostragem para queimadores individuais da


mesa de trabalho (7.5.2.2.2)
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Dimensões em milímetros

Tabela A.1 - Dimensões a e b

A 300 500 580 680 710 630 790

B 500 600 700 680 780 1 140 1 000

NOTAS

1 As dimensões a e b do dispositivo de amostragem são escolhidas de acordo com os requisitos de 7.5.2.2.


2 Os sete exemplos de dispositivos cujas dimensões estão na Tabela A.1 cobrem a maioria dos casos encontrados.
3 h ≥ 320 para permitir a abertura da tampa e permitir um livre espaço entre a coifa e a grelhadeira por irradiação elevada.

Figura A.11 - Ensaio de combustão: coifa de todos os queimadores da mesa juntos (7.5.2.2.2)
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Dimensões em milímetros

Figura A.12 - Coifa para amostragem na grelhadeira por irradiação em posição elevada (7.5.3.2.5)
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1 Lâmpada do forno a Altura


2 Queimador da grelhadeira por irradiação b Largura
3 Bulbo do termostato c Profundidade
4 Porta do forno

5 Prateleira do forno
6 Chão do forno
7 Traseiro

Figura A.13 - Volume do forno (3.70)

Dimensões em milímetros

NOTA - Região indicada para medição da temperatura.

Figura A.14 - Medição de temperatura da região em contato com o tubo flexível (7.5.1.5.3.2)

/ANEXO B
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Anexo B (informativo)
Recipientes para ensaio

B.1 Características dos recipientes e tampas para Se a placa térmica elétrica possuir diâmetro nominal como
ensaio de queimadores a gás (7.5.1.5.2.1) mostrado na figura B.2 e tabela B.2, o diâmetro do fundo
do recipiente é aproximadamente igual ao diâmetro nomi-
Conforme as figuras B.1 e B.2, e tabela B.1. nal da placa térmica elétrica.
B.2 Características dos recipientes utilizados para
os ensaios das placas térmicas elétricas Se a placa térmica elétrica de cozimento possui um diâme-
(7.5.1.5.2.1) tro diferente do indicado na tabela B.2, o diâmetro do re-
cipiente e a quantidade de água são aqueles especifica-
Para estes ensaios, os recipientes devem ser de alumínio dos para o diâmetro nominal imediatamente superior.
de qualidade comercial, não polido e com fundo plano.

Recipiente Tampa para o recipiente

Onde:
a = diâmetro interno da tampa
A = diâmetro interno medido na parte superior h = altura interna
H = altura interna
c = espessura
D = espessura lateral
C = espessura do fundo
E = raio interno

Figura B.1 - Recipiente e tampa para ensaio para queimadores a gás

Tabela B.1 - Dimensões dos recipientes e tampas para ensaio para queimadores a gás

Dimensões Tolerância

Recipiente 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34

A mm 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 ± 5%

H mm 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 ± 5%

C mm 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,8 2,0 2,0 2,0 2,0 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 ± 5%

D mm 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 ± 5%

E máx. mm 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 15 15 15 15 15 15 15 15 15


E mín. mm 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5

Área de base cm2 28 50 78 113 154 201 254 314 380 452 531 615 707 804 908

Tampa

a mm A + 4D A + 4D A + 4D A + 4D

h mm 10 10 10 10 ± 5%

c mín. mm 0,9 0,9 0,9 0,9


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Dimensões em milímetros

Figura B.2 - Recipientes para ensaio para placas térmicas elétricas

Tabela B.2 - Dimensões dos recipientes para ensaio para placas térmicas elétricas

Diâmetro nominal da a b c Quantidade de água


placa térmica elétrica
mm mm mm mm L
110 110 140 8 0,6
145 145 140 8 1,0
180 180 140 9 1,5
220 220 120 10 2,0
300 300 100 10 3,0
NOTA - A base do recipiente é plana com tolerância de 0,05 mm somente na direção côncava.

/ANEXO C
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Anexo C (informativo)
Ponta-de-prova

C.1 Construção da ponta-de-prova para medidas Uma placa plana de vidro, de 5 mm de espessura, é colo-
da temperatura superficial (7.5.1.5.3.1) cada sobre o béquer.

Conforme a figura C.1.


A água deve ser conduzida à fervura por meio de uma
C.2 Ensaio para validação de ponta-de-prova placa térmica quente de aproximadamente 145 mm de
diâmetro.
C.2.1 Princípio

A ponta-de-prova deve ser aplicada no centro de uma C.2.3 Validação


placa plana de vidro, a qual a face oposta está em contato
com vapor de água. A ponta-de-prova é considerada satisfatória para utiliza-
ção, se ela indicar um valor de equilíbrio de (85 ± 3)°C,
C.2.2 Modo de operação
após um tempo de contato não excedendo 150 s.
A água destilada deve ser colocada em um béquer, pro-
vido com um bico, aproximadamente 260 mm de altura e NOTA - Ver figura C.2.
165 mm de diâmetro.

NOTAS
1 A face de contato com o disco deve ser plana.
2 O termopar deve ser soldado com cuidado para assegurar a medição de temperatura no disco.

Figura C.1 - Construção da ponta-de-prova para medidas da temperatura superficial


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Dimensões em milímetros

1 Ponta-de-prova;

2 Placa plana de vidro com espessura de (5 ± 0,2) mm;


3 Água destilada;
4 Temperatura ambiente (20 ± 5)°C;

5 Placa térmica de (1 000 ± 100) W e diâmetro de 145 mm;


6 Béquer.

NOTA - A ponta-de-prova deve estar no centro da placa de vidro, em relação ao centro do béquer.

Figura C.2 - Dispositivo de ensaio para validação da ponta-de-prova

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