Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Aula 07 Micro:EPP Patentes

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 64

Livro Eletrônico

Aula 07

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital

Alessandro Sanchez

50843516100 - susy darley f c resende


Alessandro Sanchez
Aula 07

SUMÁRIO
Sumário .......................................................................................................................1
Direito Empresarial Para Concursos ............................................................................2
Apresentação Pessoal ........................................................................................................ 2
1-Considerações Iniciais .............................................................................................. 3
2- MICROEMPRESÁ RIOS E EMPRESÁ RIOS DE PEQUENO PORTE .................................3
2.1 - Exclusões ao regime do tratamento diferenciado ...................................................... 5
2.2 - Tratamento diferenciado ........................................................................................... 6
13501
3 - Microempreendedor Individual – MEI ................................................................. 10
4-Resumo .................................................................................................................. 10
Microempresá rios E Empresá rios De Pequeno Porte........................................................ 11
Microempreendedor Individual – MEI .............................................................................. 11
5-Questões ................................................................................................................ 11
5.1- Questões Sem Comentário ........................................................................................ 11
5.2- Gabarito ................................................................................................................... 25
5.3- Questões Comentadas .............................................................................................. 25
6– Considerações Finais ............................................................................................ 63

1
Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital
63
www.estrategiaconcursos.com.br

50843516100 - susy darley f c resende


Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

APRESENTAÇÃO DO CURSO
DIREITO EMPRESARIAL PARA CONCURSOS

APRESENTAÇÃO PESSOAL

Alessandro Sanchez: Sou professor de Direito Econômico e Financeiro do Estratégia Carreiras


Jurídicas, tendo atuado em grandes cursos preparatórios do país. Na carreira docente fui
Professor das Universidades São Francisco e São Judas desde 2002 e outras grandes
universidades do País. Palestrante e conferencista em temas relacionados ao Direito
Econômico, Empresarial e Financeiro. Escritor de diversas obras jurídicas pelas Editoras
GEN/Método e Saraiva. Advogado especialista em Direito Empresarial. A minha carreira hoje
é exclusivamente voltada para a docência em Concursos Públicos e assim desenvolvo a minha
carreira desde o ano de 2009.
Agora, vamos aos estudos de nossa primeira aula.
Um grande abraço,
Alessandro Sanchez
Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, acesse nossas redes sociais:
Instagram - Professor Alessandro Sanchez:
https://www.instagram.com/Prof_SANCHEZ/
Canal do YouTube do Professor Alessandro Sanchez:
https://www.youtube.com/channel/alessandrosanchez

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 2


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO


EMPRESARIAL

1-CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Na aula de hoje iremos tratar dos assuntos iniciais de Direito Empresarial. Em termos de
estrutura, a aula será composta dos seguintes capítulos:

Micro Empresários e
Empresários de
Pequeno Porte

2- MICROEMPRESÁRIOS E EMPRESÁRIOS DE PEQUENO


PORTE
O texto constitucional vigente reconhece que nossa economia é movimentada
principalmente pelo exercício empresarial de micro e pequeno capital, assim considerado
aquele que se movimenta de acordo com uma receita não superior a R$ 360.000,00
(microempresa) e, em outro momento, aquele que ultrapassa esse valor, chegando até o
faturamento de R$ 3.600.000,00 (empresa de pequeno porte), merecendo tratamento
diferenciado de uma grande companhia, a titulo de exemplo. Vale lembrar que, conforme a
LC 155/2016, a partir de janeiro de 2018 o valor será alterado para R$ 4.800.000,00.

É de extrema importância esclarecer que o termo empresa


é utilizado pelo legislador constitucional e infraconstitucional de modo impróprio, já que
tal tratamento diferenciado é também atribui ́do aos exercentes de outras atividades
econô micas não empresárias, como é o caso do intelectual de modo individual ou por
intermé dio de uma sociedade simples.

A Lei Complementar 123/2006 enquadra as microempresas naquelas cuja receita bruta anual
seja igual ou inferior a R$ 360.000,00 e empresas de pequeno porte naquelas em que o
faturamento supera R$ 360.000,00, porém nã o ultrapassa R$ 3.600.000,00 (R$ 4.800.000,00
a partir de janeiro de 2018). A receita bruta anual corresponde ao produto da venda de bens

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 3


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

ou serviços nas operações de conta própria, ao preço dos serviços prestados e ao resultado
nas operações em conta alheia, exclui ́das as vendas canceladas.

Importa delimitar-se, segundo a própria lei complementar nº 123/2006, qual o conceito de


microempresas e de empresas de pequeno porte:
Art. 3º Para os efeitos desta lei complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno
porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada
e o empresário a que se refere o art. 966 da lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) ,
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e
oitocentos mil reais). (Redação dada pela lei complementar nº 155, de 2016)Produção de efeito

Lei Complementar n. 155/16 - Receita Bruta Anual

ME Igual ou Inferior a R$ 360.000,00

Superior a R$ 360.000,00 e igual a R$


EPP
4.800.000,00

O Estatuto da microempresa e empresa de pequeno porte foi nasceu com o intuito de


impulsionar o empreendedorismo, com redução da burocracia exorbitante, que barrava o
surgimento de novos negócios, visto que suas estruturas não se apresentavam da forma
imposta.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 4


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Dentro desta raciocínio, meios para simplificação de rotinas tributárias, acesso a crédito,
assim como benefícios para que o poder público fosse obrigado a contratar
preferencialmente as micro e pequenas empresas foram criados pelo legislador.
Essa conduta do legislador se alicerciou na CF/88, que consagrou, em várias de suas
passagens, a necessidade de um tratamento diferenciado e que trouxesse benefícios para
as microempresas e empresas de pequeno porte:
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por
fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
(...)
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que
tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão à s microempresas e à s
empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a
incentivá -las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e
creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.
Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o
desenvolvimento cultural e sócio- econômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do
País, nos termos de lei federal.

Ainda prevê o art. 1o da lei complementar n. 123/2006 que o tratamento diferenciado e


beneficiario a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte deve ocorrer
no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
Art. 1º Esta lei complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e
favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere [...]

2.1 - EXCLUSÕ ES AO REGIME DO TRATAMENTO DIFERENCIADO

O legislador visou proteger atividades que tivessem por


́
caracteristica nã o somente um faturamento menor, mas també m aquelas envolvidas em
atividades de pequena complexidade.

Excluiu as atividades mais complexas, as que exigem fiscalização diferenciada, além de


eliminar algumas possibilidades e mecanismos em que a somatória das atividades dos sócios,
administradores, empresários, sociedades e sujeitos envolvidos na proteção pudesse
organizar mecanismos para a divisão do faturamento entre os entes, gozando do tratamento
diferenciado por terem desenvolvido formas de burlar a lei.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 5


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

As exclusõ es sã o as seguintes:

a) pessoa juri ́dica que tenha por sócio outra pessoa juri ́dica;

b) pessoa juri ́dica que tenha sede no exterior;

c) sociedade que tenha sócio que seja inscrito como empresário individual ou sociedade
enquadrada no tratamento diferenciado;

d) sociedade em que o sócio participe como titular de mais de 10% do capital de outra
sociedade;

e) pessoa juri ́dica na qual o titular ou sócio seja administrador de sociedade cuja receita
somada ultrapasse os limites de enquadramento;

f) cooperativas, salvo as de consumo;

g) sociedade que seja resultante ou remanescente de cisão ocorrida nos cinco últimos anos;

h) sociedade exercente de atividade bancária, de crédito, corretagem, câmbio, seguros,


capitalização e previdê ncia complementar.

2.2 - TRATAMENTO DIFERENCIADO

Neste tó pico, nos servimos a explicar que as microempresas e empresas de pequeno porte
representam uma classificação para conferir tratamento diferenciado aos tipos econô micos
(empresários e intelectuais) que se enquadram nos critérios também econô micos definidos
́
pelo legislador quanto ao faturamento do beneficiado, e agora trataremos os beneficios da
classificação.

Inicialmente, diga-se que o tratamento tributário


diferenciado possibilita a unificação de tributos e contribuições devidas ao beneficiado.
Além da unificação, temos também a simplificação dos recolhimentos, para que a criação do
Sistema Simples Nacional por força da Lei Complementar 123/2006, reunindo o Imposto de
Renda, as Contribuições Sociais (PIS, COFINS, CSLL), os Impostos sobre Produtos
Industrializados (IPI), os Impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
(ICMS), o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e a contribuição previdenciária
patronal. Vale esclarecer que alguns tributos não foram reunidos, ainda que seja possi ́vel
listar os principais, como acima.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 6


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Tal tratamento também dispensa o beneficiado do pagamento de determinadas


contribuições institui ́das pela União, como é o caso das contribuições para as entidades
privadas, como o SESI e o SENAI. O fato de a espécie empresarial trazer sócios domiciliados
no exterior, integrantes da administração pública, débitos tributários e o exerci ́cio de
determinadas atividades, exclui o sujeito econô mico do benefi ́cio.

A diferenciação no tratamento trabalhista engloba a dispensa da afixação de quadro de


trabalho em suas dependências, anotação de férias dos empregados nos respectivos livros
ou fichas de registro, posse do livro intitulado “Inspeção do Trabalho”, entre algumas outras
hipóteses, todas presentes no art. 51 da Lei Complementar 123/2006.

O tratamento se estende à s licitações quando há determinação para que, nas licitações
públicas, a comprovação da regularidade fiscal e trabalhista das microem- presas e empresas
de pequeno porte somente seja exigida quando da assinatura do contrato, que, inclusive,
terá preferê ncia como critério de desempate, entre outros benefi ́cios no decorrer do
certame.

O rito do Juizado Especial prevê as microempresas e


empresas de pequeno porte na condição de autores, trazendo facilidade de acesso a um
procedimento mais cé lere, simples e econô mico.

Tais espécies também terã o o benefi ́cio da facilitação da inscrição no registro público de
empresas mercantis ou registro civil das pessoas juri ́dicas, já que as alterações poderã o ser
realizadas independentemente de apresentação de certidõ es negativas de débitos
tributários.

Tais espécies terão a inclusã o das expressõ es “microempresa” ou “empresa de pequeno


porte” na formação de seu nome empresarial.

Nesse sentido a jurisprudê ncia:

Tributário. Agravo regimental no recurso especial. Débitos tributá rios. Regime de recolhimento
denominado Simples. Adesã o ao parcelamento previsto pela Lei 11.941/2009. Impossibilidade.
1. O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), foi instituído pela Lei Complementar
123, de 2006, estabelecendo tratamento tributário diferenciado e favorecido a empresas no âmbito da

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 7


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Uniã o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação dos
tributos.
2. O Simples Nacional é administrado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela Receita
Federal, sendo regulado pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), instituído pelo Decreto 6.038,
de 07.02.2007, vinculado ao Ministério da Fazenda e composto por representantes da Uniã o, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
3. Na hipótese, o Tribunal de origem consignou que “no caso, os débitos foram parcelados nos termos
do art. 79 da LC 123/2006 com vistas ao ingresso no Simples Nacional (...). O fato de esses débitos
constituírem saldo remanescente do parcelamento para ingresso no Simples Nacional não obsta a
pretensã o da impetrante de sua inclusã o no parcelamento da Lei 11.941/09 (...)”.
4. Esta Corte já se pronunciou no sentido da legalidade da Portaria Conjunta PGFN/RFB 06/2009, a qual
vedou a inclusã o das empresas optantes pelo Simples Nacional no parcelamento previsto na Lei
11.941/2009, por entender que apenas Lei Complementar pode criar parcelamento de débitos que
englobam tributos de outros entes da federação, nos termos do art. 146 da Constituição Federal. Assim,
em nã o havendo a referida lei, nã o se pode autorizar a inclusã o dos optantes pelo Simples Nacional no
referido parcelamento.
5. Ademais, a jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que as Leis 10.522/2002 e 11.941/2009 nã o
permitem o parcelamento de débitos apurados sob o regime de recolhimento denominado SIMPLES,
seja o Federal, anterior- mente regulado pela Lei 9.317/1996, a qual expressamente vedava a concessã o
do benefício; seja o nacional, que substituiu o anterior, regulado pela LC 123/2006, a qual abrange tanto
tributos federais quanto outros não alcançados pelos re- feridos parcelamentos.
6. Agravo Regimental nã o provido (AgRg no REsp 1.565.979/RS, 2a Turma, Rel. Min. Herman Benjamin,
j. 16.02.2016, DJe 23.05.2016).

Além de termos a receita bruta e o registro como forma de exclusã o ao regime das
microempresas e empresas de pequeno porte, há uma lista de exclusõ es elencadas pelo art.
3o, § 4o, da Lei Complementar 123/2006.2

Assim, nã o poderá se beneficiar do tratamento diferenciado dado à s microempresas ou


empresas de pequeno porte a pessoa juridica ́ que tenha por sócio outra pessoa juridica ́ ou
́
que participe de outra pessoa juridica, ou seja, uma vez tendo como sócio uma pessoa
juri ́dica ou verificada a participação em outra pessoa juri ́dica, não se justifica o tratamento
diferenciado, pois há uma complexidade maior na estrutura da atividade, evidenciando a
desnecessidade de uma maior proteção.

Do mesmo modo, estã o excluidas ́ ́


do regime diferenciado as pessoas juridicas que sejam
filiais, sucursais, agências ou representações no paiś de pessoa juridica
́ com sede no
exterior, justamente pela evidê ncia de estrutura complexa, tendo em vista a relação
econô mica com pessoas juri ́dicas estrangeiras, dispensando-se a necessidade do tratamento
diferenciado.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 8


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Também está exclui ́da do tratamento diferenciado a sociedade que tenha como sócio
empresário individual, enquadrado como microempresa ou empresa de pe- queno porte, ou
que participe de outra sociedade já beneficiada pelo tratamento diferenciado das
microempresas e empresas de pequeno porte, cuja receita bruta global, ou seja, cuja soma
da receita da primeira sociedade com a da atividade do empresário individual ou da outra
sociedade de que participe ultrapasse os R$ 4.800.000,00 (quatro milhõ es e oitocentos mil
reais). Isso porque nã o é possi ́vel di- vidir a atividade da sociedade para enquadrá-la em uma
faixa à qual nã o pertence, na realidade, ou seja, para ludibriar o regime de enquadramento
estabelecido para as pequenas empresas e empresas de pequeno porte.

Seguindo com as hipóteses de exclusõ es, nã o se encaixa no regime de enquadramento a


sociedade cujo sócio ou titular participe com mais de 10% do capital de outra sociedade
cuja receita ultrapasse R$ 4.800.000,00 (quatro milhõ es e oitocentos mil reais). Observa-se
que a participação deve ser superior a 10% do capital, de- monstrando-se ser importante,
pois, do contrário, seria apenas simples participação, que não justifica a desqualificação do
enquadramento.

A pessoa juri ́dica em que o titular ou sócio seja administrador ou equiparado de outra
sociedade, cuja receita extrapole os limites de enquadramento, não faz jus ao regime
diferenciado, porque a condição de administrador de outra socieda- de evidencia a
participação importante nas atividades da empresa, o que poderia representar fraude ao
regime de enquadramento.

Nã o se admite o enquadramento como microempresa ou


empresa de pequeno porte das sociedades que exerçam atividade de banco mercantil de
investimentos e de desenvolvimento, de caixa econô mica, de sociedade de crédito
financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou distribuidora de
ti ́tulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros
privados e capitalização ou de previdê ncia complementar. Isso porque o interesse público
predomina nessas atividades e, por isso, estã o sujeitas a uma maior fisca- lização, o que é
incompati ́vel com o regime diferenciado.

́ as cooperativas, salvo as de consumo e as sociedades por ações, pois


Ainda, estã o excluidas
já possuem um tratamento diferenciado e próprio, sendo suficiente para sua proteção. E as
sociedades anô nimas sã o exclui ́das, obviamente, por sua estrutura complexa, que dispensa
proteção diferenciada da microempresa e empresa de pequeno porte.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 9


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Por fim, nã o poderá se beneficiar do tratamento juri ́dico


diferenciado a pessoa juri ́dica cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o
contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade,
caracteri ́sticas essas de relação de emprego.

3 - MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI

Tal classificação vem institui ́da diante da Lei Complementar


128/2008, que altera o texto da Lei Complementar 123/2006, incentivando a regularização
da vida do pequeno empresário e dando acesso a crédito diferenciado, sendo considerado
nesta espécie o Microempreendedor Individual que tenha receita bruta anual nã o superior
a R$ 60.000,00. Conforme a LC 155/2016, a partir de janeiro de 2018 o valor será alterado
para R$ 81.000,00.

Além do reduzido faturamento frisado no parágrafo anterior, para tal tratamento é


necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:

I – seja optante pelo Simples Nacional – adesã o voluntá ria ao sistema simplificado de arrecadação de
tributos;
II – exerça tã o somente atividades constantes do Anexo Ú nico da Resolução 58/2009 – Comitê Gestor
de Tributação das Microempresas e Empresas de Pe- queno Porte – CGSN;
III – possua um único estabelecimento;
IV – nã o seja empresário individual em outra atividade, nem seja sócio ou admi- nistrador de sociedade;
V – contrate, no má ximo, um empregado que receba exclusivamente 1 (um) salá rio mínimo ou o piso
salarial da categoria profissional.

4-RESUMO
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo
dos principais aspectos estudados ao longo da aula.
Sugerimos que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao início da aula seguinte, como forma de
“refrescar” a memória. Além disso, segundo a organização de estudos de vocês, a cada ciclo

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 10


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

de estudos é fundamental retomar esses resumos. Caso encontrem dificuldade em


compreender alguma informação, não deixem de retornar à aula.

MICROEMPRESÁ RIOS E EMPRESÁ RIOS DE PEQUENO PORTE

 Microempresarial - cuja receita bruta anual seja igual ou inferior a R$ 360.000,00.


 Empresas de pequeno porte - naquelas em que o faturamento supera R$ 360.000,00, porém não
ultrapassa R$ 3.600.000,00 (R$ 4.800.000,00 a partir de janeiro de 2018).
 Quem não pode ser microempresário ou EPP? Excluiu as atividades mais complexas, as que exigem
fiscalização diferenciada, além de eliminar algumas possibilidades e mecanismos em que a somatória
das atividades dos sócios, administradores, empresários, sociedades e sujeitos envolvidos na proteção
pudesse organizar mecanismos para a divisão do faturamento entre os entes, gozando do tratamento
diferenciado por terem desenvolvido formas de burlar a lei.

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI

 Quem é? Aquele que tenha receita bruta anual não superior a R$ 60.000,00. Conforme a LC 155/2016,
a partir de janeiro de 2018 o valor será alterado para R$ 81.000,00.

5-QUESTÕES

5.1- QUESTÕES SEM COMENTÁRIO

1.(VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2019) Órgão da Administração estadual direta precisa
realizar procedimento licitatório para a aquisição de cadeiras para substituir aquelas
que se deterioram com o tempo. O valor estimado da licitação é de R$ 55.000,00
(cinquenta e cinco mil reais). Considerando as disposições da Lei Estadual no 13.122/08,
é correto afirmar que a Administração Pública
a) poderá realizar procedimento licitatório destinado exclusivamente às
microempresas e empresas de pequeno porte desde que demonstrada a vantagem ou
economia de escala para a Administração Pública.
b) deverá realizar procedimento licitatório destinado exclusivamente à participação de
microempresas e de empresas de pequeno porte.
c) deverá exigir que os licitantes subcontratem até 50% (cinquenta por cento) do total
licitado para microempresa ou de empresa de pequeno porte.
d) poderá estabelecer cota de até 30% (trinta por cento) do objeto para a contratação
de microempresas e de empresas de pequeno porte, pois se trata de aquisição de bens
e serviços de natureza divisível.
e) não poderá realizar procedimento licitatório destinado à participação exclusiva de
microempresas e de empresas de pequeno porte se a contratação das cadeiras for
destinada à área da educação.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 11


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

2.(CESGRANRIO - Admin (PETRO)/PETROBRAS/Júnior/2018) Nos termos da Lei


Complementar n° 123 de 14/12/2006, nas licitações públicas, a comprovação de
regularidade fiscal e trabalhista das microempresas e das empresas de pequeno porte
somente será exigida para efeito de
a) habilitação
b) retirada de documentos
c) seleção de propostas
d) comprovação de aprovação
e) assinatura do contrato

3.(CESGRANRIO - Eng (PETRO)/PETROBRAS/Produção Júnior/2018) De acordo com a


Lei Complementar n° 123/2006, havendo alguma restrição na comprovação da
regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o prazo cujo termo inicial
corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame,
para regularização da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e
para emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão
negativa.
O referido prazo será de
a) um dia
b) dois dias
c) três dias
d) quatro dias
e) cinco dias

4.(FCC - Ana Gest (SABESP)/SABESP/Administração/2018) O tratamento diferenciado


conferido pela legislação de regência às microempresas e empresas de pequeno porte
contempla, no que concerne às contratações com a Administração pública:

I. Preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte,


como critério de desempate nas licitações.

II. Obrigatoriedade, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, de cota


de até 5% do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno
porte.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 12


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

III. Exigência aos licitantes de subcontratação de microempresa ou empresa de


pequeno porte, que não pode ser afastada sob alegação de prejuízo ao conjunto do
objeto a ser contratado.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) II e III.
b) I e II.
c) II.
d) I e III.
e) I.

5.(COPESE-UFT - Asst (CM Palmas)/CM Palmas/Compras/2018) De acordo com a Lei


Complementar nº 123 de 2006, sobre a participação de microempresas e empresas de
pequeno porte em licitações, assinale a alternativa CORRETA.
a) As microempresas e empresas de pequeno porte estão dispensadas de apresentar
toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal e
trabalhista em certames licitatórios.
b) No caso de haver alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e
trabalhista, será assegurado o prazo de 08 (oito) dias úteis para a regularização da
documentação.
c) Será assegurada, como critério de desempate, a preferência de contratação para as
microempresas e empresas de pequeno porte.
d) A administração pública poderá realizar processo licitatório com a participação
exclusiva de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação
cujo valor seja inferior a R$90.000,00 (noventa mil reais).

6.(CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Suprimento de Bens e Serviços


Júnior/Administração/2018) De acordo com a Lei Complementar nº 123/2006, no que
diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevier legislação estadual, municipal
ou regulamento específico de cada órgão mais favorável à microempresa e empresa de
pequeno porte, aplica-se a
a) Constituição Federal
b) Constituição Estadual
c) Lei Orgânica
d) Lei federal

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 13


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

e) Lei delegada

7.(CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Suprimento de Bens e Serviços


Júnior/Mecânica/2018) Nos termos da Lei Complementar no 123/2006, havendo
alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, por ocasião de
participação de microempresas ou empresas de pequeno porte em certames
licitatórios, qual o prazo assegurado, em dias úteis, para regularização da
documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de
eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa?
a) Dois
b) Três
c) Quatro
d) Cinco
e) Seis

8.(CEBRASPE (CESPE) - Proc (João Pessoa)/Pref João Pessoa/2018) No curso de um


contrato administrativo decorrente de regular procedimento licitatório, houve o
desenquadramento da sociedade contratada como microempresa, por esta auferir
receita bruta superior ao limite legal estabelecido para empresas dessa natureza.

Nessa situação hipotética, o contrato administrativo deverá


a) ser revisto, depois de notificada a contratada.
b) ser alterado quanto à forma de pagamento.
c) continuar vigente na forma como pactuado.
d) seguir com plenos efeitos, desde que seja provada a imprescindibilidade da sua
manutenção.
e) ser rescindido por superveniente quebra da isonomia entre os sujeitos que
concorreram no processo licitatório.

9.(CONSULPLAN - AJ TRF2/TRF 2/Apoio Especializado/Arquitetura/2017)


Relativamente à participação de microempresas em licitações realizadas por entidades
da Administração Pública Indireta, assinale a alternativa correta.
a) Nas licitações as microempresas e empresas de pequeno porte estão dispensadas
de apresentar a comprovação de regularidade fiscal e trabalhista.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 14


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

b) As licitações para contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 deverão ser
destinadas exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno
porte.
c) Para fins de dispensa de licitação em razão do valor, às microempresas e empresas
de pequeno porte será considerado o dobro do valor previsto no Art. 24, I da Lei nº
8.666/93.
d) Ressalvados os contratos que envolvam a concessão de serviços públicos, ao menos
10% dos contratos administrativos para aquisição de bens e serviços pela Administração
Pública devem ser celebrados com microempresas e empresas de pequeno porte.

10.(CETRO - NeR (TJ RJ)/TJ RJ/Admissão/2017) Microempresários e empresários de


pequeno porte de determinado município correram ao cartório para solicitar cópias
autenticadas de modo a participarem de processo de licitação e contratação com a
Administração Pública local. Acerca deste caso, assinale a alternativa correta.
a) É facultativo o critério de limitação do valor do contrato em R$80.000,00.
b) A licitação e contratação de micro e pequenas empresas obedecem à limitação do
valor do contrato em R$80.000,00 e, para aquisição de bens de natureza divisível, quota
de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto do contrato.
c) A única obrigação a ser observada pela Administração Pública é o valor de
R$80.000,00, sendo a ela facultado o estabelecimento de percentual de contratação
anual de 25% (vinte e cinco por cento) das licitações.
d) É garantido às micro e pequenas empresas o percentual de contratação anual de
25% (vinte e cinco por cento) das licitações do órgão público.
e) Em processo licitatório envolvendo micro e pequenas empresas para aquisição de
obras e serviços à Administração Pública, é obrigatório exigir subcontratação de outras
empresas do mesmo tipo.

11.(CEBRASPE (CESPE) - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2019) O Simples Nacional


a) depende, para o seu ingresso, da formalização dessa opção pelas sociedades
empresariais.
b) é obrigatório para microempresas e facultativo para empresas de pequeno porte.
c) afasta a incidência de tributos federais, estaduais e daqueles que o Distrito Federal
fiscaliza na condição de estado-membro.
d) pode ser retratado no mesmo ano-calendário em que a microempresa exceder o
limite de faturamento relativo ao seu enquadramento.
e) é inaplicável a sociedade limitada cujas cotas sociais pertençam, em um terço ou
mais, a empregado público.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 15


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

12.(FCC - Ana Fom (AFAP)/AFAP/Advogado/2019) Considere os enunciados abaixo,


que dizem respeito às microempresas e empresas de pequeno porte.

I. Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade


empresária, a sociedade simples e a empresa individual de responsabilidade limitada,
devidamente registradas ou não no Registro de Empresas Mercantis, em Títulos e
Documentos ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso.

II. O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como


microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não
implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas
anteriormente firmados.

III. Poderá beneficiar-se do tratamento jurídico diferenciado previsto para as


microempresas e empresas de pequeno porte a pessoa jurídica constituída sob a forma
de cooperativas, salvo as de consumo.

IV. Não poderá beneficiar-se do tratamento jurídico diferenciado previsto para as


microempresas e empresas de pequeno porte a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios
guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade,
subordinação e habitualidade.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II e IV.
d) I e III.
e) II, III e IV.

13.(CEBRASPE (CESPE) - JE TJSC/TJ SC/2019) Para os efeitos da Lei Complementar n.º


123/2006, observados os limites de receita bruta e os demais requisitos legais,
consideram-se como microempresas, além da sociedade empresária,
a) a sociedade por ações, as cooperativas de consumo e o empresário.
b) a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 16


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

c) a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e as


cooperativas que não sejam de consumo.
d) a empresa individual de responsabilidade limitada, o empresário e as cooperativas
que não sejam de consumo.
e) a sociedade simples, a sociedade por ações e o empresário.

14.(CEBRASPE (CESPE) - JE TJPR/TJ PR/2019) De acordo com disposição do Estatuto


Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, poderá ser beneficiária de
tratamento jurídico diferenciado a pessoa jurídica que
a) tiver filial no Brasil e sede no exterior.
b) tiver sido constituída sob a forma de cooperativa de consumo.
c) tiver sido constituída sob a forma de sociedade por ações.
d) tiver derivado da cisão de empresas, ocorrida em até três anos-calendário
anteriores.

15.(FCC - Ass TF (Manaus)/Pref Manaus/"Sem Área"/2019) A Lei Complementar


federal nº 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa
de Pequeno Porte (Simples Nacional) estabelece normas gerais relativas ao tratamento
diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno
porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios. De acordo com esta Lei, as normas gerais por ela estabelecidas dizem
respeito a várias matérias, dentre as quais se encontra a
a) dispensa de cadastramento da empresa, nos termos de regulamentação
estabelecida pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, no exercício em que iniciar suas
atividades, desde que a expectativa de faturamento, nesse exercício, seja inferior a R$
155.300,00.
b) isenção, por período não inferior a 2 anos, de impostos sobre o patrimônio e de
contribuições previdenciárias, inclusive de contribuições de melhoria.
c) dispensa de cadastramento da empresa e de emissão de documentos fiscais, no
exercício em que iniciar suas atividades, quando a expectativa de faturamento, nesse
exercício, for inferior a R$ 155.300,00.
d) dispensa de cadastramento da empresa e de emissão de documentos fiscais, no
exercício em que iniciar suas atividades, e no exercício subsequente, quando a
expectativa de faturamento, nesse exercício, for inferior a R$ 310.600,00.
e) apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive
obrigações acessórias.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 17


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

16.(CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGE PE)/PGE PE/2018) Desde 2016, Lia é


microempreendedora individual no ramo de venda de calçados nacionais e opta pelo
recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em
valores fixos mensais. Em 2017, ela auferiu renda bruta anual de R$ 80.500 e estima,
para 2018, o crescimento dessa renda em mais de R$ 1.000 em relação ao ano anterior.
Neste ano, ela pretende expandir seu comércio com a abertura de mais um ponto de
venda e participar, como sócia, em empresa de sua irmã, cuja atividade é a venda a
varejo de roupas.

Nessa situação hipotética, à luz da Lei Complementar n.º 123/2006, Lia será
desenquadrada do atual regime de recolhimento caso

I sua renda bruta aumente conforme o esperado em 2018;

II se torne sócia da empresa de sua irmã;

III abra o novo estabelecimento.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

17.(FAUEL - Proc Mun (Paranavaí)/Pref Paranavaí/2018) Sobre o tratamento


diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno
porte, é INCORRETO afirmar que:
a) Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional
serão ajuizados em face da União. Mediante convênio a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional poderá delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual
e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e municipais relativos ao Simples
Nacional.
b) Os mandados de segurança nos quais se impugnem atos de autoridade coatora
pertencente a Estado, Distrito Federal ou Município deverão, ainda assim, ser ajuizados

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 18


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

contra a União, uma vez que o Comitê Gestor do Simples Nacional vincula-se ao
Ministério da Fazenda do Governo Federal.
c) O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de
arrecadação, dentre outros tributos, do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ
e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.
d) Não são recolhidos por meio do Simples Nacional, devendo ser observada a
legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, a Contribuição para o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e o Imposto de Renda relativo aos ganhos de
capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente.
e) A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de
microempresa e empresa de pequeno porte dar-se-á na forma a ser estabelecida em
ato do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-calendário.

18.(CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGM Manaus)/Pref Manaus/2018) Tendo por base o que
dispõem as Leis Complementares n.º 116/2003 e n.º 123/2006 e a Lei municipal n.º
1.628/2011, do município de Manaus, julgue o seguinte item.

No regime tributário do SIMPLES Nacional, os valores pagos pela empresa individual de


responsabilidade limitada ao seu titular, na qualidade de pro labore, são isentos de
imposto de renda.

19.(IESES - NeR (TJ AM)/TJ AM/Provimento/2018) Analise as sentenças abaixo e assinale


a opção correta com relação às normas da Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, a qual trata do Simples Nacional:

I. As empresas de pequeno porte podem aderir ao Simples Nacional desde que não
possuam receita bruta anual igual ou superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e
seiscentos mil reais).

II. Não poderá beneficiar-se do tratamento diferenciado previsto na lei do Simples


Nacional a pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade por ações.

III. Quando o devedor for microempresário ou empresa de pequeno porte, não


incidirão, sobre os emolumentos do tabelião, quaisquer acréscimos a título de taxas,
custas e contribuições detalhadas na LC nº 123/2006 em protesto de títulos, ressalvada
a cobrança do devedor das despesas de correio, condução e publicação de edital para
realização da intimação.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 19


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

a) Apenas as alternativas II e III estão corretas.


b) Apenas a alternativa II está correta.
c) Apenas I e III estão corretas
d) Todas as alternativas estão corretas.

20.(VUNESP - JE TJRS/TJ RS/2018) Para os efeitos da Lei Complementar n o 123/2006,


consideram- se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade
empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário a que se refere o artigo 966 do Código Civil em vigor, devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
conforme o caso, desde que:
a) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais); no caso de empresa de pequeno
porte, aufira receita bruta superior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e igual ou
inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
b) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); no caso de empresa de
pequeno porte aufira receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
c) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais); no caso de empresa de pequeno
porte, aufira receita bruta superior a R$ 380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais) e
igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
d) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); no caso de empresa de
pequeno porte, aufira receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) e igual ou inferior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
e) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais); no caso de empresa de pequeno porte
aufira receita bruta superior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e igual ou inferior
a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).

21.(FCC - AFT I (São Luís)/Pref SL/Abrangência Geral/2018) De acordo com a disciplina


estabelecida pela Lei Complementar federal nº 123/2006, acerca do SIMPLES
NACIONAL, os Municípios têm competência
a) para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao
Simples Nacional, desde que o estabelecimento fiscalizado seja prestador de serviços e
se localize no Município que tem competência para proceder à sua fiscalização.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 20


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

b) para fiscalizar uma empresa de transporte intramunicipal localizada em seu


território, relativamente ao cumprimento das obrigações principais e acessórias
relativas ao Simples Nacional, mas não têm competência para verificar a ocorrência das
hipóteses de exclusão de ofício desta empresa deste regime de tributação.
c) para efetuar, por meio de suas autoridades fiscais, o lançamento do IRPJ, do IPI, do
ITCMD e do ITBI, dentre outros, apurados na forma do Simples Nacional, relativamente
a todos os estabelecimentos da empresa, independentemente do ente federado
instituidor.
d) concorrente para efetuar, por meio de suas autoridades fiscais, o lançamento do
PIS, do CONFINS, do ICMS e do ISS, apurados na forma do Simples Nacional, e de
promover a autuação por descumprimento de obrigação acessória relacionada com
esses impostos e contribuições, relativamente a todos os estabelecimentos da empresa,
independentemente do ente federado instituidor da obrigação tributária.
e) para fiscalizar um hotel localizado em seu território, relativamente ao cumprimento
das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional, e para verificar a
ocorrência das hipóteses de sua exclusão, de ofício, deste regime de tributação, mas
não têm competência para promover a autuação deste estabelecimento por
descumprimento de obrigação acessória relativa ao IRPJ.

22.(COPESE-UFT - Asst (CM Palmas)/CM Palmas/Compras/2018) O Simples Nacional


implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos
seguintes impostos e contribuições, EXCETO:
a) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.
b) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS.
c) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.
d) Imposto sobre a Renda da Pessoa Física – IRPF.

23.(FCC - AFRE SC/SEF SC/Auditoria e Fiscalização/2018) Em relação ao


Microempreendedor Individual (MEI), considere:

I. O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade de pessoa física


é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade de empresário
individual.

II. Permite-se aos conselhos representativos de categorias econômicas a exigência de


inscrição e a execução de ações fiscalizadoras quando a ocupação do MEI não exigir
registro profissional da pessoa física a fim de suprir a não exigência.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 21


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

III. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte poderão


ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem
custos para o empreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples
Nacional.

IV. O MEI poderá utilizar sua residência como sede do estabelecimento, quando for
indispensável a existência de local próprio para o exercício da atividade empresarial.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e III.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, II e IV.

24.(FCC - AFRE SC/SEF SC/Auditoria e Fiscalização/2018) Conforme estabelece a Lei


Complementar nº 123/2206, as microempresas e as empresas de pequeno porte
optantes pelo Simples Nacional (SN) não farão jus à apropriação nem transferirão
créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. Esta
mesma lei dispõe que
a) o contribuinte do ICMS, que adquirir mercadoria de fornecedor do SN, poderá se
creditar, por ocasião da entrada, do produto do valor de mercadoria pela alíquota
interna do ICMS.
b) o contribuinte do IPI, PIS e COFINS poderá se creditar, na entrada da mercadoria
adquirida de fornecedor do SN, do valor da base de cálculo multiplicado pela alíquota
de cada tributo, tal como se tivesse realizado a aquisição de um fornecedor não optante.
c) o contribuinte do ISS não cumulativo poderá se creditar, a título de crédito
outorgado, do valor da operação vezes a alíquota do ISS no município.
d) caso o destinatário da mercadoria realize qualquer crédito, isto equivale a redução
ou supressão de tributos para fins penais.
e) o contribuinte do ICMS, não optante pelo SN, terá direito a crédito correspondente
ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias provenientes de empresas
do SN, desde que destinadas à comercialização ou industrialização com saída tributada,
no valor do ICMS pago pelo fornecedor em relação à venda.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 22


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

25.(FCC - DP MA/DPE MA/2018) Pode se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado


previsto para a Microempresa a pessoa jurídica
a) filial de pessoa jurídica com sede no exterior.
b) constituída sob a forma de cooperativa.
c) que tenha participação no capital de cooperativas de crédito.
d) constituída sob a forma de sociedade por ações.
e) cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço,
relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

26.(FCC - JE TJSC/TJ SC/2017) De acordo com o Regime Especial Unificado de


Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte − Simples Nacional −, instituído pela Lei Complementar n o 123/2006,
a) a contribuição previdenciária patronal devida pela empresa optante pelo sistema
simplificado está, para qualquer atividade, embutida na alíquota única aplicável ao
contribuinte.
b) o Imposto Sobre Serviços devido pela empresa optante pelo sistema simplificado é
sempre calculado pela alíquota fixa de 5% e assim somado à alíquota aplicável ao
contribuinte.
c) será regular a opção pela tributação simplificada feita por microempresa ou empresa
de pequeno porte incorporadora de imóveis e locadora de imóveis próprios.
d) a contratante de serviços de vigilância prestados por empresa com opção regular
pelo regime simplificado deverá reter a contribuição previdenciária patronal, quando
dos pagamentos à contratada.
e) a prestação de serviços advocatícios veda a opção pelo regime simplificado de
tributação, por se tratar de serviços regulados por lei especial.

27.(CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGE SE)/PGE SE/2017) Considerando as normas do


regime tributário do SIMPLES Nacional e o disposto no Estatuto da Microempresa e da
Empresa de Pequeno Porte — Lei Complementar n.º 123/2006 —, julgue os itens a
seguir.

I A empresa individual de responsabilidade limitada não pode ser enquadrada como


microempresa para efeito de adesão ao SIMPLES Nacional.

II Para o enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, a


sociedade empresária deve, em cada ano-calendário, ter receita bruta inferior a

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 23


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

determinado montante legal, excluídas as vendas canceladas e os descontos


incondicionais eventualmente concedidos.

III O recolhimento de tributo pelo regime especial unificado de arrecadação do


SIMPLES Nacional não exclui a incidência do ICMS devido nas operações sujeitas ao
regime de substituição tributária.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Estão certos apenas os itens I e II.
c) Estão certos apenas os itens I e III.
d) Estão certos apenas os itens II e III.
e) Todos os itens estão certos.

28.(FCC - Fisc DC (PROCON MA)/PROCON MA/2017) Sobre o regime jurídico das


microempresas e empresas de pequeno porte, é correto afirmar:
a) Nesse regime não podem ser incluídas, entre outras, pessoas jurídicas constituídas
sob a forma de sociedade por ações ou que participem de capital de outra pessoa
fiduciária ou que exerçam atividade de arrendamento mercantil.
b) Para os efeitos legais, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno
porte a sociedade empresária, a sociedade simples, as empresas de responsabilidade
limitada e as sociedades anônimas familiares, de capital fechado.
c) Não se poderão beneficiar do tratamento jurídico concedido às microempresas e às
empresas de pequeno porte as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de
cooperativas, mesmo as de consumo.
d) O enquadramento do empresário ou da sociedade empresária como microempresa
ou empresa de pequeno porte implicará a resilição dos contratos por elas firmados
anteriormente, com nova celebração compatível com sua atual natureza jurídica.
e) O enquadramento das microempresas e empresas de pequeno porte a seu regime
jurídico próprio atualmente independe da receita bruta que aufiram no ano calendário,
relevando apenas a natureza de suas atividades empresariais.

29.(IESES - Con (GASBRASILIANO)/GASBRASILIANO/2017) Uma empresa que faz parte


do simples nacional, está unificando o pagamento de vários impostos. Abaixo temos
alguns deles, EXCETO.
a) COFINS.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 24


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

b) PIS.
c) IRPF.
d) IRPJ

30.(IBAM - AFTM (Jundiaí)/Pref Jundiaí/2017) Considera-se microempresa, de acordo


com a legislação aplicável a que se enquadra na seguinte situação:
a) constituída como sociedade por ações
b) que exerça atividade bancária, financeira, de crédito ou similar.
c) constituída como sociedade empresária
d) que tenha a participação de outra pessoa jurídica em seu capital

5.2- GABARITO

1) B
2) E 17) B
3) E 18) Errado
4) E 19) A
5) C 20) B
6) D 21) E
7) D 22) D
8) C 23) A
9) B 24) E
10) B 25) C
11) A 26) D
12) C 27) D
13) B 28) A
14) B 29) C
15) E 30) C
16) E

5.3- QUESTÕES COMENTADAS

1.(VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2019) Órgão da Administração estadual direta precisa
realizar procedimento licitatório para a aquisição de cadeiras para substituir aquelas
que se deterioram com o tempo. O valor estimado da licitação é de R$ 55.000,00
(cinquenta e cinco mil reais). Considerando as disposições da Lei Estadual no 13.122/08,
é correto afirmar que a Administração Pública

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 25


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

a) poderá realizar procedimento licitatório destinado exclusivamente às


microempresas e empresas de pequeno porte desde que demonstrada a vantagem ou
economia de escala para a Administração Pública.
b) deverá realizar procedimento licitatório destinado exclusivamente à participação de
microempresas e de empresas de pequeno porte.
c) deverá exigir que os licitantes subcontratem até 50% (cinquenta por cento) do total
licitado para microempresa ou de empresa de pequeno porte.
d) poderá estabelecer cota de até 30% (trinta por cento) do objeto para a contratação
de microempresas e de empresas de pequeno porte, pois se trata de aquisição de bens
e serviços de natureza divisível.
e) não poderá realizar procedimento licitatório destinado à participação exclusiva de
microempresas e de empresas de pequeno porte se a contratação das cadeiras for
destinada à área da educação.
Gabarito: B
Comentário: A Lei local não pode contrair a LC 123. Essa é lei nacional. Portanto, sem
conhecer nadinha da lei local, conseguimos resolver a questão. A LC contempla outras
facilidades, incentivos, às MP e EPP? Na verdade, sim. Entretanto, a LC (art. 47) exige
que a União, os Estados, o Distrito Federal, e os Municípios editem legislação sobre o
tema, com a previsão dos seguintes benefícios:
- DEVERÁ realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de
microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações cujo valor seja de até
R$ 80.000,00;
-PODERÁ exigir dos licitantes a subcontratação de microempresa ou de empresa de
pequeno porte, permitindo-se o pagamento pela execução contratual, pela
Administração, diretamente às subcontratadas[1];
-DEVERÁ estabelecer cota de até 25% do objeto para a contratação de microempresas
e empresas de pequeno porte, em certames para a aquisição de bens e serviços de
natureza divisível.
No § 2.º do art. 48, o legislador esclarece que, na hipótese de subcontratação, os
empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da Administração Pública poderão ser
destinados diretamente às microempresas e empresas de pequeno porte
subcontratadas.

2.(CESGRANRIO - Admin (PETRO)/PETROBRAS/Júnior/2018) Nos termos da Lei


Complementar n° 123 de 14/12/2006, nas licitações públicas, a comprovação de
regularidade fiscal e trabalhista das microempresas e das empresas de pequeno porte
somente será exigida para efeito de
a) habilitação

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 26


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

b) retirada de documentos
c) seleção de propostas
d) comprovação de aprovação
e) assinatura do contrato
Gabarito: E
Comentário: O art. 42 da LC 123 exige a comprovação de regularidade fiscal e
trabalhista por parte da ME e da EPP somente para efeitos de assinatura do contrato,
ou seja, permite às empresas, por exemplo, a participação nas licitações promovidas
pelo Poder Público, ainda que se encontrem em débito junto aos fiscos. Poderão
contratar com a Administração ainda que sujeitas a restrições? Obviamente, não.

3.(CESGRANRIO - Eng (PETRO)/PETROBRAS/Produção Júnior/2018) De acordo com a


Lei Complementar n° 123/2006, havendo alguma restrição na comprovação da
regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o prazo cujo termo inicial
corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame,
para regularização da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e
para emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão
negativa.
O referido prazo será de
a) um dia
b) dois dias
c) três dias
d) quatro dias
e) cinco dias
Gabarito: E
Comentário: O § 1.º do art. 43 da LC abre o prazo de cinco dias úteis do momento em
que o proponente é declarado vencedor, prorrogável por igual período a critério da
Administração, para a regularização da documentação fiscal ou/e trabalhista,
pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou
positivas com efeito de certidão negativa.

O prazo, percebe, é atualmente de 5 dias úteis. Daí a correção da letra "E".

4.(FCC - Ana Gest (SABESP)/SABESP/Administração/2018) O tratamento diferenciado


conferido pela legislação de regência às microempresas e empresas de pequeno porte
contempla, no que concerne às contratações com a Administração pública:

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 27


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

I. Preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte,


como critério de desempate nas licitações.

II. Obrigatoriedade, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, de cota


de até 5% do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno
porte.

III. Exigência aos licitantes de subcontratação de microempresa ou empresa de


pequeno porte, que não pode ser afastada sob alegação de prejuízo ao conjunto do
objeto a ser contratado.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) II e III.
b) I e II.
c) II.
d) I e III.
e) I.
Gabarito: E
Comentário: Passemos a análise das assertivas:

I. CERTO - Realmente, de acordo com a Lei 8.666/93, as preferências definidas na


normas de licitação no que tange as microempresas e empresas de pequeno porte serão
tratadas na forma da Lei. Sendo assim, a LC 123/2006 que é o estatuto das
microempresas e empresas de pequeno porte, afirma que nas licitações será
assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as
microempresas e empresas de pequeno porte. Portanto, item correto. Vejamos o texto
da Lei 8.666/93 e da LC 123.2006, respectivamente: “Art. 3º (...)§ 14. As preferências
definidas neste artigo e nas demais normas de licitação e contratos devem privilegiar o
tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte
na forma da lei.
“Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de
contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.”

II. ERRADA - Na verdade, a LC 123/2006 estabelece que a administração deverá


estabelecer, para aquisição de bens divisíveis cota de até 25%, e não 5% como traz o
item. Portanto, item incorreto.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 28


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Vejamos o texto legal:


“Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a
administração pública:
III - deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, cota
de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e
empresas de pequeno porte.”

III. ERRADA - Na verdade, a LC 123/2006 afirma que a administração


pública poderá exigir dos licitantes a subcontratação de microempresa e empresa de
pequeno porte. No entanto, diferente do que afirma o item, essa previsão não se
aplicará caso resulte prejuízo ao conjunto do objeto a ser contratado. Portanto,
assertiva incorreta. “Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei
Complementar, a administração pública: II - poderá, em relação aos processos
licitatórios destinados à aquisição de obras e serviços, exigir dos licitantes a
subcontratação de microempresa ou empresa de pequeno porte;
Art. 49. Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:
III - o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de
pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou representar prejuízo
ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;”

Sendo assim, a alternativa correta é a letra E, a qual afirma ser apenas o item I correto.

5.(COPESE-UFT - Asst (CM Palmas)/CM Palmas/Compras/2018) De acordo com a Lei


Complementar nº 123 de 2006, sobre a participação de microempresas e empresas de
pequeno porte em licitações, assinale a alternativa CORRETA.
a) As microempresas e empresas de pequeno porte estão dispensadas de apresentar
toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal e
trabalhista em certames licitatórios.
b) No caso de haver alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e
trabalhista, será assegurado o prazo de 08 (oito) dias úteis para a regularização da
documentação.
c) Será assegurada, como critério de desempate, a preferência de contratação para as
microempresas e empresas de pequeno porte.
d) A administração pública poderá realizar processo licitatório com a participação
exclusiva de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação
cujo valor seja inferior a R$90.000,00 (noventa mil reais).
Gabarito: C

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 29


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Comentário: a) ERRADA. Veja que essa apresentação de documentação é obrigatória


para microempresas e empresas de pequeno porte: Art. 43. As microempresas e as
empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames
licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de
comprovação de regularidade fiscal e trabalhista, mesmo que esta apresente alguma
restrição.

b) ERRADA. O prazo é de 5 dias úteis: Art. 43, § 1º Havendo alguma restrição na


comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o prazo de cinco dias
úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado
vencedor do certame, prorrogável por igual período, a critério da administração pública,
para regularização da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e
para emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão
negativa.

c) CORRETA: Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate,
preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.

d) ERRADA. Esse valor é de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais): Art. 48. Para o
cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administração pública:
I - deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de
microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja
de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

6.(CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Suprimento de Bens e Serviços


Júnior/Administração/2018) De acordo com a Lei Complementar nº 123/2006, no que
diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevier legislação estadual, municipal
ou regulamento específico de cada órgão mais favorável à microempresa e empresa de
pequeno porte, aplica-se a
a) Constituição Federal
b) Constituição Estadual
c) Lei Orgânica
d) Lei federal
e) Lei delegada
Gabarito: D
Comentário: A questão versa sobre a Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de
2006, que Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 30


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Porte. Nesse contexto, enquanto não sobrevier legislação estadual, municipal ou


regulamento específico de cada órgão mais favorável à microempresa e empresa de
pequeno porte, aplica-se a Legislação Federal, no que concerne às compras
públicas, conforme o art. 47, parágrafo único, da Lei Complementar: Art. 47. Nas
contratações públicas da administração direta e indireta, autárquica e fundacional,
federal, estadual e municipal, deverá ser concedido tratamento diferenciado e
simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a
promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional, a
ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo à inovação tecnológica.
Parágrafo único. No que diz respeito às compras públicas, enquanto não sobrevier
legislação estadual, municipal ou regulamento específico de cada órgão mais
favorável à microempresa e empresa de pequeno porte, aplica-se a legislação federal.

7.(CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Suprimento de Bens e Serviços


Júnior/Mecânica/2018) Nos termos da Lei Complementar no 123/2006, havendo
alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, por ocasião de
participação de microempresas ou empresas de pequeno porte em certames
licitatórios, qual o prazo assegurado, em dias úteis, para regularização da
documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de
eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa?
a) Dois
b) Três
c) Quatro
d) Cinco
e) Seis
Gabarito: D
Comentário: A questão versa sobre a Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de
2006, que Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno
Porte. Nesse contexto, o prazo será de 5 (cinco) dias úteis, para regularização da
documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de
eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa, conforme
determina o art. 43, §1º, da Lei Complementar: Art. 43. As microempresas e as empresas
de pequeno porte, por ocasião da participação em certames licitatórios, deverão
apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade
fiscal e trabalhista, mesmo que esta apresente alguma restrição. [...] § 1º
Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, será
assegurado o prazo de cinco dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento
em que o proponente for declarado vencedor do certame, prorrogável por igual período,
a critério da administração pública, para regularização da documentação, para

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 31


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de eventuais certidões


negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

8.(CEBRASPE (CESPE) - Proc (João Pessoa)/Pref João Pessoa/2018) No curso de um


contrato administrativo decorrente de regular procedimento licitatório, houve o
desenquadramento da sociedade contratada como microempresa, por esta auferir
receita bruta superior ao limite legal estabelecido para empresas dessa natureza.

Nessa situação hipotética, o contrato administrativo deverá


a) ser revisto, depois de notificada a contratada.
b) ser alterado quanto à forma de pagamento.
c) continuar vigente na forma como pactuado.
d) seguir com plenos efeitos, desde que seja provada a imprescindibilidade da sua
manutenção.
e) ser rescindido por superveniente quebra da isonomia entre os sujeitos que
concorreram no processo licitatório.
Gabarito: C
Comentário: Se a Empresa de Pequeno Porte ou ME for desenquadrada, não poderá
mais fazer uso da preferência em processos de licitações. Porém, os contratos
celebrados continuarão válidos até a data de seu encerramento. É o que prevê o §3º do
inc. II da LC 123/2006:
O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como
microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não
implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas
anteriormente firmados.

9.(CONSULPLAN - AJ TRF2/TRF 2/Apoio Especializado/Arquitetura/2017)


Relativamente à participação de microempresas em licitações realizadas por entidades
da Administração Pública Indireta, assinale a alternativa correta.
a) Nas licitações as microempresas e empresas de pequeno porte estão dispensadas
de apresentar a comprovação de regularidade fiscal e trabalhista.
b) As licitações para contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 deverão ser
destinadas exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno
porte.
c) Para fins de dispensa de licitação em razão do valor, às microempresas e empresas
de pequeno porte será considerado o dobro do valor previsto no Art. 24, I da Lei nº
8.666/93.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 32


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

d) Ressalvados os contratos que envolvam a concessão de serviços públicos, ao menos


10% dos contratos administrativos para aquisição de bens e serviços pela Administração
Pública devem ser celebrados com microempresas e empresas de pequeno porte.
Gabarito: B
Comentário: a) ERRADA - Na verdade, de acordo com a LC 123/2006 – a qual institui o
estatuto das microempresas e empresas de pequeno porte, as microempresas e
empresas de pequeno porte comprovarão a sua regularidade fiscal e trabalhista na
assinatura no contrata. Portanto, não estão dispensadas desse requisito. Sendo assim,
alternativa incorreta.: “Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade
fiscal e trabalhista das microempresas e das empresas de pequeno porte somente será
exigida para efeito de assinatura do contrato.”
b) CERTA - Realmente, de acordo com a LC 123/2006 – a qual institui o estatuto das
microempresas e empresas de pequeno porte, as licitações para contratações cujo valor
seja de até R$ 80.000,00 deverão ser destinadas exclusivamente à participação de
microempresas e empresas de pequeno porte. Portanto, item correto: “Art. 48. Para o
cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administração pública: I
- deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de
microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja
de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);”
c) ERRADA - Na verdade, de acordo com a LC 123/2006 – a qual institui o estatuto das
microempresas e empresas de pequeno porte, quando a licitação for caso de dispensa
de licitação o art. 49, IV da LC 123/06 traz que o valor considerado será o que está
previsto no art. 48, I, ou seja, de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) e não o dobro do
valor previsto no Art. 24, I da Lei nº 8.666/93, como traz o item. Sendo assim, alternativa
incorreta: “Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar,
a administração pública: I - deverá realizar processo licitatório destinado
exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nos
itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); Art. 49. Não
se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:
IV - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993, excetuando-se as dispensas tratadas pelos incisos I e II
do art. 24 da mesma Lei, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente de
microempresas e empresas de pequeno porte, aplicando-se o disposto no inciso I do
art. 48.”

d) ERRADA -Ao analisar a própria Lei 8.666/93 que trata sobre licitações e contratos e
o Estatuto das microempresas e empresas de pequeno porte – LC 123/06, é possível
constatar que não há essa exigência em nenhuma delas. Portanto, item incorreto.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 33


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

10.(CETRO - NeR (TJ RJ)/TJ RJ/Admissão/2017) Microempresários e empresários de


pequeno porte de determinado município correram ao cartório para solicitar cópias
autenticadas de modo a participarem de processo de licitação e contratação com a
Administração Pública local. Acerca deste caso, assinale a alternativa correta.
a) É facultativo o critério de limitação do valor do contrato em R$80.000,00.
b) A licitação e contratação de micro e pequenas empresas obedecem à limitação do
valor do contrato em R$80.000,00 e, para aquisição de bens de natureza divisível, quota
de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto do contrato.
c) A única obrigação a ser observada pela Administração Pública é o valor de
R$80.000,00, sendo a ela facultado o estabelecimento de percentual de contratação
anual de 25% (vinte e cinco por cento) das licitações.
d) É garantido às micro e pequenas empresas o percentual de contratação anual de
25% (vinte e cinco por cento) das licitações do órgão público.
e) Em processo licitatório envolvendo micro e pequenas empresas para aquisição de
obras e serviços à Administração Pública, é obrigatório exigir subcontratação de outras
empresas do mesmo tipo.
Gabarito: B
Comentário: a) ERRADA - Conforme visto supra (art.48, I), o critério de limitação do
valor do contrato em R$80.000,00 é um dever, e não uma faculdade da Administração
Pública.
Logo, incorreta a alternativa
b) CERTO - Realmente, a licitação e contratação de micro e pequenas empresas
obedecem à limitação do valor do contrato em R$80.000,00 (art.48, I). Ainda, em
certames para aquisição de bens de natureza divisível deverá ser estabelecida quota de
até 25% do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte
(art.48, III).
Está correta, portanto, a alternativa, devendo ser assinalada.
c) ERRADA - Em verdade, a obrigação de realizar processo licitatório destinado
exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nos
itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) não é a única
imposta à Administração Pública. Isso porque ela deverá também (é dizer, tem o
dever, e não a faculdade) estabelecer quota de até 25% do objeto para a contratação
de microempresas e empresas de pequeno porte em certames para aquisição de bens
de natureza divisível (art.48, III).
Incorreta a alternativa, portanto.
d) ERRADA - Não é isso que determina a LC 123/06, mas sim que, em certames para
aquisição de bens de natureza divisível, seja estabelecida quota de até 25% do objeto
para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte (art.48, III). Não há

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 34


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

que se falar em garantia de contratação anual em 25% das licitações do órgão público,
pelo que está incorreta a alternativa.
e) ERRADA - Em verdade, a exigência de subcontratação de microempresa ou empresa
de pequeno porte em processos licitatórios destinados à aquisição de obras e serviço é
uma faculdade da Administração Pública (art.48, II), e não um dever, razão pela qual
está incorreta a alternativa.

11.(CEBRASPE (CESPE) - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2019) O Simples Nacional


a) depende, para o seu ingresso, da formalização dessa opção pelas sociedades
empresariais.
b) é obrigatório para microempresas e facultativo para empresas de pequeno porte.
c) afasta a incidência de tributos federais, estaduais e daqueles que o Distrito Federal
fiscaliza na condição de estado-membro.
d) pode ser retratado no mesmo ano-calendário em que a microempresa exceder o
limite de faturamento relativo ao seu enquadramento.
e) é inaplicável a sociedade limitada cujas cotas sociais pertençam, em um terço ou
mais, a empregado público.
Gabarito: A
Comentário: Letra A – CORRETA. O enquadramento no Simples Nacional, atendidas as
previsões dispostas em lei, depende de opção pelo próprio contribuinte. Faz-se
necessário, portanto, manifestação do interessado neste sentido, visto tratar-se de
ingresso facultativo (IN SRF nº 608/2006):
Art. 16, § 1º A pessoa jurídica, inscrita no CNPJ, formalizará sua opção para adesão ao
Simples, mediante alteração cadastral.
Letra B – ERRADA. A opção pelo Simples Nacional é facultativa para ME e EPP (CF):
Art. 146, Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá
instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que:
I - será opcional para o contribuinte;
Letra C – ERRADA. O Simples Nacional implica o recolhimento de tributos federais,
estaduais e, também, municipais (Lei Complementar nº 123/2006):
Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único
de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do §
1o deste artigo;

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 35


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;


IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o
disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste
artigo;
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da
pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no
caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de
prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar;
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.
Letra D – ERRADA. A opção pelo Simples Nacional é irretratável para todo o ano-
calendário da manifestação do contribuinte (Lei Complementar nº 123/2006):
Art. 16. A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de
microempresa e empresa de pequeno porte dar-se-á na forma a ser estabelecida em ato
do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-calendário.
Letra E – ERRADA. Não há na legislação correlata dispositivo que preveja tal vedação.

12.(FCC - Ana Fom (AFAP)/AFAP/Advogado/2019) Considere os enunciados abaixo,


que dizem respeito às microempresas e empresas de pequeno porte.

I. Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade


empresária, a sociedade simples e a empresa individual de responsabilidade limitada,
devidamente registradas ou não no Registro de Empresas Mercantis, em Títulos e
Documentos ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso.

II. O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como


microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não
implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas
anteriormente firmados.

III. Poderá beneficiar-se do tratamento jurídico diferenciado previsto para as


microempresas e empresas de pequeno porte a pessoa jurídica constituída sob a forma
de cooperativas, salvo as de consumo.

IV. Não poderá beneficiar-se do tratamento jurídico diferenciado previsto para as


microempresas e empresas de pequeno porte a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 36


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade,


subordinação e habitualidade.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II e IV.
d) I e III.
e) II, III e IV.
Gabarito: C
Comentário: I. ERRADA. Conforme disposto na Lei Complementar 123/2006:
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou
empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa
individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei
nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro
de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,
desde que:

II. CERTO. Conforme disposto na Lei Complementar 123/2006:


Art. 3º, § 3º O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária
como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o
seu desenquadramento não implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em
relação a contratos por elas anteriormente firmados.

III. ERRADA - Art. 3º. § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado
previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei
Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com
sede no exterior;
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia
de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei
Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso
II do caput deste artigo;
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra
empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 37


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com
fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso
II do caput deste artigo;
VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento,
de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de
crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e
câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização
ou de previdência complementar;
IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento
de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
==34bd==

X - constituída sob a forma de sociedade por ações.


XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço,
relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

IV.CERTO. Conforme disposto no inciso XI, do art. 3º, §4º exposto acima.

13.(CEBRASPE (CESPE) - JE TJSC/TJ SC/2019) Para os efeitos da Lei Complementar n.º


123/2006, observados os limites de receita bruta e os demais requisitos legais,
consideram-se como microempresas, além da sociedade empresária,
a) a sociedade por ações, as cooperativas de consumo e o empresário.
b) a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário.
c) a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e as
cooperativas que não sejam de consumo.
d) a empresa individual de responsabilidade limitada, o empresário e as cooperativas
que não sejam de consumo.
e) a sociedade simples, a sociedade por ações e o empresário.
Gabarito: B
Comentário: Vamos verificar o que diz a Lei Complementar n.º 123/2006 sobre o
assunto: "Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se
microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade
simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se
refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
conforme o caso, desde que:"

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 38


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

14.(CEBRASPE (CESPE) - JE TJPR/TJ PR/2019) De acordo com disposição do Estatuto


Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, poderá ser beneficiária de
tratamento jurídico diferenciado a pessoa jurídica que
a) tiver filial no Brasil e sede no exterior.
b) tiver sido constituída sob a forma de cooperativa de consumo.
c) tiver sido constituída sob a forma de sociedade por ações.
d) tiver derivado da cisão de empresas, ocorrida em até três anos-calendário
anteriores.
Gabarito: B
Comentário: a) Incorreta, conforme inciso II do § 4º do art. 3º da lei: "Art. 3º (...)
§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei
Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para
nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: II - que seja filial, sucursal, agência ou
representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;"

b) Correta, conforme inciso VI do § 4º do art. 3º da lei: "Art. 3º (...) § 4º Não poderá se


beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar,
incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito
legal, a pessoa jurídica: VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de
consumo;"

c) Incorreta, conforme inciso X do § 4º do art. 3º da lei: "Art. 3º (...) § 4º Não poderá se


beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar,
incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito
legal, a pessoa jurídica: X - constituída sob a forma de sociedade por ações."

d) Incorreta, conforme inciso IX do § 4º do art. 3º da lei: "Art. 3º (...) § 4º Não poderá se


beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar,
incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito
legal, a pessoa jurídica: IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra
forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco)
anos-calendário anteriores;"

15.(FCC - Ass TF (Manaus)/Pref Manaus/"Sem Área"/2019) A Lei Complementar


federal nº 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa
de Pequeno Porte (Simples Nacional) estabelece normas gerais relativas ao tratamento

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 39


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno


porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios. De acordo com esta Lei, as normas gerais por ela estabelecidas dizem
respeito a várias matérias, dentre as quais se encontra a
a) dispensa de cadastramento da empresa, nos termos de regulamentação
estabelecida pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, no exercício em que iniciar suas
atividades, desde que a expectativa de faturamento, nesse exercício, seja inferior a R$
155.300,00.
b) isenção, por período não inferior a 2 anos, de impostos sobre o patrimônio e de
contribuições previdenciárias, inclusive de contribuições de melhoria.
c) dispensa de cadastramento da empresa e de emissão de documentos fiscais, no
exercício em que iniciar suas atividades, quando a expectativa de faturamento, nesse
exercício, for inferior a R$ 155.300,00.
d) dispensa de cadastramento da empresa e de emissão de documentos fiscais, no
exercício em que iniciar suas atividades, e no exercício subsequente, quando a
expectativa de faturamento, nesse exercício, for inferior a R$ 310.600,00.
e) apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive
obrigações acessórias.
Gabarito: E
Comentário: O enunciado pede para assinalar a alternativa CORRETA. Conforme
disposto expressamente na Lei Complementar nº 123/2006 – Lei do Simples Nacional:
Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento
diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno
porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
especialmente no que se refere: I - à apuração e recolhimento dos impostos e
contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante
regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; (Letra E - CORRETA)
II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações
acessórias;
III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de
bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de
inclusão.
IV - ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso IV do parágrafo
único do art. 146, in fine, da Constituição Federal.
Letra A – ERRADA. Não há dispositivo neste sentido na LC 123/2006. Na verdade, é o
prévio cadastramento do empreendimento, registrando-o no Simples Nacional,
requisito para o gozo das prerrogativas disciplinadas pela lei.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 40


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Letra B – ERRADA. Não há que se falar em isenção relativa a impostos sobre patrimônio
ou contribuições de melhoria na Lei do Simples Nacional.
Letra C – ERRADA. Semelhante à letra A, não há na Lei do Simples Nacional qualquer
menção dispensa de cadastramento ou emissão de documentos fiscais, independente
da faixa de faturamento.
Letra D – ERRADA. Novamente, não há na Lei do Simples Nacional qualquer menção
dispensa de cadastramento ou emissão de documentos fiscais, independente da faixa
de faturamento.

16.(CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGE PE)/PGE PE/2018) Desde 2016, Lia é


microempreendedora individual no ramo de venda de calçados nacionais e opta pelo
recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em
valores fixos mensais. Em 2017, ela auferiu renda bruta anual de R$ 80.500 e estima,
para 2018, o crescimento dessa renda em mais de R$ 1.000 em relação ao ano anterior.
Neste ano, ela pretende expandir seu comércio com a abertura de mais um ponto de
venda e participar, como sócia, em empresa de sua irmã, cuja atividade é a venda a
varejo de roupas.

Nessa situação hipotética, à luz da Lei Complementar n.º 123/2006, Lia será
desenquadrada do atual regime de recolhimento caso

I sua renda bruta aumente conforme o esperado em 2018;

II se torne sócia da empresa de sua irmã;

III abra o novo estabelecimento.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Gabarito: E

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 41


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Comentário: I - CERTO: Se o MEI ultrapassar o limite de R$ 81.000 ele será


desenquadrado do regime:
Art. 18-A § 7º O desenquadramento mediante comunicação do MEI à Secretaria da
Receita Federal do Brasil - RFB dar-se-á:
III - obrigatoriamente, quando o MEI exceder, no ano-calendário, o limite de receita
bruta previsto no § 1º deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o último
dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrido o excesso (...)
II - CERTO: é vedado ao MEI a participação em outra empresa como titular, sócio ou
administrador
Art. 18-A § 7º O desenquadramento mediante comunicação do MEI à Secretaria da
Receita Federal do Brasil - RFB dar-se-á:
II - obrigatoriamente, quando o MEI incorrer em alguma das situações previstas no §
4º deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês
subseqüente àquele em que ocorrida a situação de vedação, produzindo efeitos a partir
do mês subseqüente ao da ocorrência da situação impeditiva

III - CERTO: Trata-se de outra limitação do Art. 18-A § 4o, assim, é vedado ao MEI
possuir mais de um estabelecimento.

17.(FAUEL - Proc Mun (Paranavaí)/Pref Paranavaí/2018) Sobre o tratamento


diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno
porte, é INCORRETO afirmar que:
a) Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional
serão ajuizados em face da União. Mediante convênio a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional poderá delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa estadual
e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e municipais relativos ao Simples
Nacional.
b) Os mandados de segurança nos quais se impugnem atos de autoridade coatora
pertencente a Estado, Distrito Federal ou Município deverão, ainda assim, ser ajuizados
contra a União, uma vez que o Comitê Gestor do Simples Nacional vincula-se ao
Ministério da Fazenda do Governo Federal.
c) O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de
arrecadação, dentre outros tributos, do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ
e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.
d) Não são recolhidos por meio do Simples Nacional, devendo ser observada a
legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, a Contribuição para o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e o Imposto de Renda relativo aos ganhos de
capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 42


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

e) A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de


microempresa e empresa de pequeno porte dar-se-á na forma a ser estabelecida em
ato do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-calendário.
Gabarito: B
Comentário: a) CERTO: A lei complementar 123 de 2006 permite que a União faça essa
delegação por convênio: Art. 41. Os processos relativos a impostos e contribuições
abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será
representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o
disposto no § 5º deste artigo (...) § 3o Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional poderá delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa
estadual e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e municipais a que se
refere esta Lei Complementar
b) ERRADA - Quando houver mandados de segurança em que se impugnem atos de
autoridade coatora pertencente a Estado, Distrito Federal ou Município, essas ações
não serão ajuizadas em face da União, mas sim contra os respectivos entes. É o que
estabelece a LC 123/06:
Art. 41. Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples
Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto no § 5º deste artigo (...)
§ 5º Excetuam-se do disposto no caput deste artigo
I - os mandados de segurança nos quais se impugnem atos de autoridade coatora
pertencente a Estado, Distrito Federal ou Município
II - as ações que tratem exclusivamente de tributos de competência dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios, as quais serão propostas em face desses entes
federativos, representados em juízo por suas respectivas procuradorias
III - as ações promovidas na hipótese de celebração do convênio de que trata o § 3º deste
artigo;
IV - o crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente em face
de descumprimento de obrigação acessória, observado o disposto no § 1o-D do art. 33;
V - o crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS de que tratam as alíneas b e c do inciso
V do § 3o do art. 18-A desta Lei Complementar
c) CERTO: o SIMPLES abrange 4 impostos: IRPJ, IPI, ICMS e ICMS; e 4 contribuições:
CSLL, COFINS, PIS/PASEP E CPP (Art. 13 da LC 123)
Com exceção do CPP, todos guardam relação com faturamento da empresa
CONTRIBUINTE ou RESPONSÁVEL
d) CERTO: o SIMPLES abrange 4 impostos: IRPJ, IPI, ICMS e ICMS; e 4 contribuições:
CSLL, COFINS, PIS/PASEP E CPP (Art. 13 da LC 123). Logo: o FGTS e IR em ganhos de
capital não estão na sistemática:
LC 123/06 Art. 13 § 1o O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência
dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 43


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais


pessoas jurídicas
VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do
ativo permanente
VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;
e) CERTO: É o que estabelece a lei do SIMPLES nacional:
Art. 16. A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de
microempresa e empresa de pequeno porte dar-se-á na forma a ser estabelecida em ato
do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-calendário

18.(CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGM Manaus)/Pref Manaus/2018) Tendo por base o que
dispõem as Leis Complementares n.º 116/2003 e n.º 123/2006 e a Lei municipal n.º
1.628/2011, do município de Manaus, julgue o seguinte item.

No regime tributário do SIMPLES Nacional, os valores pagos pela empresa individual de


responsabilidade limitada ao seu titular, na qualidade de pro labore, são isentos de
imposto de renda.

Gabarito: ERRADO
Comentário: O SIMPLES nacional é a lei destinada a implementar o regime unificado de
pagamento de impostos e contribuições, cumprimento de obrigações acessórias e o
cumprimento de obrigações principais e acessórias trabalhistas e previdenciárias. A
questão teve como base na isenção prevista no art. 14 da LC 123/2006: Art.
14. Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do
beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da
microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os
que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. § 1o A isenção de
que trata o caput deste artigo fica limitada ao valor resultante da aplicação dos
percentuais de que trata o art. 15 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a
receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual,
tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples
Nacional no período. § 2o O disposto no § 1o deste artigo não se aplica na hipótese de a
pessoa jurídica manter escrituração contábil e evidenciar lucro superior àquele limite.
Portanto, goza de isenção de IR os valores pagos ao titular e sócio às ME e EPP, tais
como dividendos.
Contudo, NÃO ESTÁ abrangida pela isenção os seguintes pagamentos:
pró-labore
aluguéis

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 44


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

remuneração pelos serviços prestados

19.(IESES - NeR (TJ AM)/TJ AM/Provimento/2018) Analise as sentenças abaixo e assinale


a opção correta com relação às normas da Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, a qual trata do Simples Nacional:

I. As empresas de pequeno porte podem aderir ao Simples Nacional desde que não
possuam receita bruta anual igual ou superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e
seiscentos mil reais).

II. Não poderá beneficiar-se do tratamento diferenciado previsto na lei do Simples


Nacional a pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade por ações.

III. Quando o devedor for microempresário ou empresa de pequeno porte, não


incidirão, sobre os emolumentos do tabelião, quaisquer acréscimos a título de taxas,
custas e contribuições detalhadas na LC nº 123/2006 em protesto de títulos, ressalvada
a cobrança do devedor das despesas de correio, condução e publicação de edital para
realização da intimação.

a) Apenas as alternativas II e III estão corretas.


b) Apenas a alternativa II está correta.
c) Apenas I e III estão corretas
d) Todas as alternativas estão corretas.
Gabarito: A
Comentário: I. ERRADA -Considera-se empresa de pequeno porte aquela que aufere,
em cada ano-calendário, receita bruta superior a 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) até o limite de 4.800.000,00, conforme o artigo 3º da LC 123/06.
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas
ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a
empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art.
966 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados
no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme
o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 45


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita


bruta superior a R$ 360.00 0,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$
4.800.000,00(quatro milhões e oitocentos mil reais).
II. CORRETO - É exatamente o que dispõe o art. 3º, §4º, X da LC n.º 123/2006:
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou
empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa
individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei
n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro
de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde
que: § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta
Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar,
para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: (...) X - constituída sob a forma de
sociedade por ações.
III. CORRETO - Assim dispõe o artigo 73 da LC n.º 123/2006:
Art. 73. O protesto de título, quando o devedor for microempresário ou empresa de
pequeno porte, é sujeito às seguintes condições:
I - sobre os emolumentos do tabelião não incidirão quaisquer acréscimos a título de
taxas, custas e contribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de previdência,
fundo de custeio de atos gratuitos, fundos especiais do Tribunal de Justiça, bem como
de associação de classe, criados ou que venham a ser criados sob qualquer título ou
denominação, ressalvada a cobrança do devedor das despesas de correio, condução e
publicação de edital para realização da intimação;

20.(VUNESP - JE TJRS/TJ RS/2018) Para os efeitos da Lei Complementar n o 123/2006,


consideram- se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade
empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário a que se refere o artigo 966 do Código Civil em vigor, devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
conforme o caso, desde que:
a) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais); no caso de empresa de pequeno
porte, aufira receita bruta superior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e igual ou
inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
b) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); no caso de empresa de
pequeno porte aufira receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
c) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais); no caso de empresa de pequeno

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 46


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

porte, aufira receita bruta superior a R$ 380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais) e
igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
d) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); no caso de empresa de
pequeno porte, aufira receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) e igual ou inferior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
e) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais); no caso de empresa de pequeno porte
aufira receita bruta superior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e igual ou inferior
a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Gabarito: B
Comentário: a) ERRADA -A assertiva está incorreta por deturpar o conceito legal de
microempresa e empresa de pequeno porte previsto no art. 3º da Lei Complementar nº
123/06: Art. 3º da Lei Complementar nº 123/06. Para os efeitos desta Lei
Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a
sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade
limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I – no caso da
microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior
a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); II – no caso de empresa de pequeno
porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$360.000,00 (trezentos
e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos
mil reais). (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) (…).
b) CORRETA. A assertiva está correta por reproduzir o conceito legal de microempresa
e empresa de pequeno porte previsto no art. 3º da Lei Complementar nº 123/06: Art.
3º da Lei Complementar nº 123/06. Para os efeitos desta Lei Complementar,
consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária,
a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário
a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I – no caso da microempresa, aufira, em
cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais); II – no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta superior a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual
ou inferior a R$4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada
pela Lei Complementar nº 155, de 2016) (…).
c) ERRADA - A assertiva está incorreta por deturpar o conceito legal de microempresa e
empresa de pequeno porte previsto no art. 3º da Lei Complementar nº 123/06: Art. 3º
da Lei Complementar nº 123/06. Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-
se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 47


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se


refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
conforme o caso, desde que: I – no caso da microempresa, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta igual ou inferior a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais); II – no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita
bruta superior a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior
a R$4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 155, de 2016) (…).
d) ERRADA - A assertiva está incorreta por deturpar o conceito legal de microempresa
e empresa de pequeno porte previsto no art. 3º da Lei Complementar nº 123/06: Art.
3º da Lei Complementar nº 123/06. Para os efeitos desta Lei Complementar,
consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária,
a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário
a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I – no caso da microempresa, aufira, em
cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais); II – no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta superior a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual
ou inferior a R$4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada
pela Lei Complementar nº 155, de 2016) (…).
e) ERRADA - A assertiva está incorreta por deturpar o conceito legal de microempresa e
empresa de pequeno porte previsto no art. 3º da Lei Complementar nº 123/06: Art. 3º
da Lei Complementar nº 123/06. Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-
se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade
simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se
refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
conforme o caso, desde que: I – no caso da microempresa, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta igual ou inferior a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais); II – no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita
bruta superior a R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior
a R$4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 155, de 2016) (…).

21.(FCC - AFT I (São Luís)/Pref SL/Abrangência Geral/2018) De acordo com a disciplina


estabelecida pela Lei Complementar federal nº 123/2006, acerca do SIMPLES
NACIONAL, os Municípios têm competência

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 48


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

a) para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao


Simples Nacional, desde que o estabelecimento fiscalizado seja prestador de serviços e
se localize no Município que tem competência para proceder à sua fiscalização.
b) para fiscalizar uma empresa de transporte intramunicipal localizada em seu
território, relativamente ao cumprimento das obrigações principais e acessórias
relativas ao Simples Nacional, mas não têm competência para verificar a ocorrência das
hipóteses de exclusão de ofício desta empresa deste regime de tributação.
c) para efetuar, por meio de suas autoridades fiscais, o lançamento do IRPJ, do IPI, do
ITCMD e do ITBI, dentre outros, apurados na forma do Simples Nacional, relativamente
a todos os estabelecimentos da empresa, independentemente do ente federado
instituidor.
d) concorrente para efetuar, por meio de suas autoridades fiscais, o lançamento do
PIS, do CONFINS, do ICMS e do ISS, apurados na forma do Simples Nacional, e de
promover a autuação por descumprimento de obrigação acessória relacionada com
esses impostos e contribuições, relativamente a todos os estabelecimentos da empresa,
independentemente do ente federado instituidor da obrigação tributária.
e) para fiscalizar um hotel localizado em seu território, relativamente ao cumprimento
das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional, e para verificar a
ocorrência das hipóteses de sua exclusão, de ofício, deste regime de tributação, mas
não têm competência para promover a autuação deste estabelecimento por
descumprimento de obrigação acessória relativa ao IRPJ.
Gabarito: E
Comentário: a) ERRADA - Segundo o artigo 33 da LC 123/06, apenas haverá
competência para fiscalizar pelo Município quando o dito estabelecimento tiver como
objeto a prestação de serviços INCLUÍDOS na competência tributária municipal, e não
a simples prestação de serviços, daí o motivo da incorreção.

b) ERRADA - Conforme o artigo 33 da LC 123/06, quando cabível a fiscalização aos


Municípios, eles poderão analisar os casos previstos no art. 29 da mesma lei, que trata
da exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional.

c) ERRADA - o ITBI e ITCMD são tributos que estão fora da sistemática do SIMPLES (ver
Art. 13). Com efeito, não poderia o município fiscalizá-los com fulcro na LC 123/06. Por
fim, a fiscalização municipal restringe-se aos estabelecimentos aos que prestam
serviços incluídos na competência tributária municipal, no entanto, após iniciada essa
fiscalização, ela poderá abranger todos os demais estabelecimentos da ME ou EPP,
independentemente da atividade por eles exercida ou de sua localização: Art. 33 § 1o-
B. A fiscalização de que trata o caput, após iniciada, poderá abranger todos os demais
estabelecimentos da microempresa ou da empresa de pequeno porte,
independentemente da atividade por eles exercida ou de sua localização, na forma e

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 49


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

condições estabelecidas pelo CGSN.§ 1o-C. As autoridades fiscais de que trata o caput
têm competência para efetuar o lançamento de todos os tributos previstos nos incisos
I a VIII do art. 13, apurados na forma do Simples Nacional, relativamente a todos os
estabelecimentos da empresa, independentemente do ente federado instituidor.

d) c ERRADA - os Municípios não poderiam autuar pelo descumprimento de obrigações


acessórias de tributo de outro ente, pois, essa atribuição, é privativa da Administração
Tributaria do ente perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida: Art. 33 §1o-D.
A competência para autuação por descumprimento de obrigação acessória é privativa
da administração tributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida.

e) CERTO: Nos termos da lei do SIMPLES, o município pode fiscalizar os


estabelecimentos que prestam serviços incluídos na competência tributária municipal.
Nessa hipótese, eles podem verificar os casos de exclusão de ofícios previstas no art. 29
e autuar por descumprimento de obrigações principais e acessórias relativos ao ISS.
Assim, ele não poderia autuar no descumprimento de obrigação acessória relativa ao
IRPJ: Art. 33. A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e
acessórias relativas ao Simples Nacional e para verificar a ocorrência das hipóteses
previstas no art. 29 desta Lei Complementar é da Secretaria da Receita Federal e das
Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a
localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na
competência tributária municipal, a competência será também do respectivo
Município

22.(COPESE-UFT - Asst (CM Palmas)/CM Palmas/Compras/2018) O Simples Nacional


implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos
seguintes impostos e contribuições, EXCETO:
a) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.
b) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS.
c) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.
d) Imposto sobre a Renda da Pessoa Física – IRPF.
Gabarito: D
Comentário: Segundo a LEI DO SIMPLES NACIONAL: Art. 13. O Simples Nacional implica
o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes
impostos e contribuições:
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ Letra D);
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do §
1º deste artigo;

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 50


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL Letra A);


IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Letra B), observado
o disposto no inciso XII do § 1º deste artigo;
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1º deste artigo;
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da
pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no
caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de
prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar;
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS Letra C).

23.(FCC - AFRE SC/SEF SC/Auditoria e Fiscalização/2018) Em relação ao


Microempreendedor Individual (MEI), considere:

I. O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade de pessoa física


é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade de empresário
individual.

II. Permite-se aos conselhos representativos de categorias econômicas a exigência de


inscrição e a execução de ações fiscalizadoras quando a ocupação do MEI não exigir
registro profissional da pessoa física a fim de suprir a não exigência.

III. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte poderão


ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem
custos para o empreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples
Nacional.

IV. O MEI poderá utilizar sua residência como sede do estabelecimento, quando for
indispensável a existência de local próprio para o exercício da atividade empresarial.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e III.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, II e IV.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 51


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Gabarito: A
Comentário: I. CORRETO. Literalidade da Lei Complementar 123/2006:
Art. 18-A, § 19-A O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade
de pessoa física é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na
qualidade de empresário individual.
O dispositivo é autoexplicativo, se o microempreendedor já está inscrito como Pessoa
Física no respectivo conselho profissional, não haverá a necessidade de se inscrever no
mesmo conselho como MEI.
II. ERRADA -Literalidade da Lei Complementar 123/2006:
Art. 18-A, § 19-B. São vedadas aos conselhos profissionais, sob pena de
responsabilidade, a exigência de inscrição e a execução de qualquer tipo de ação
fiscalizadora quando a ocupação do MEI não exigir registro profissional da pessoa física.
Aqui a lógica é a seguinte: se a ocupação do MEI dispensar o registro profissional de
pessoa física, não será permitido que os conselhos profissionais exijam a inscrição e
executem ações fiscalizatórias nesse sentido, sob pena de responsabilidade.
III. CERTO. Literalidade da Lei Complementar 123/2006:
Art. 18-A, § 20. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte
poderão ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet,
sem custos para o empreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do
Simples Nacional.
A ideia sempre será aquela da redução do ônus e da simplificação das obrigações. Nesse
sentido, o dispositivo em questão vem facilitar a emissão dos documentos fiscais por
parte das ME e EPPs, as quais poderão fazer isso pela internet e sem custos.
IV. ERRADA -Literalidade da Lei Complementar 123/2006
Art. 18-A, § 25. O MEI poderá utilizar sua residência como sede do estabelecimento,
quando não for indispensável a existência de local próprio para o exercício da atividade.
Será possível que o MEI utilize sua residência como sede do estabelecimento nos casos
em que atividade exercida dispense a existência de local próprio.

24.(FCC - AFRE SC/SEF SC/Auditoria e Fiscalização/2018) Conforme estabelece a Lei


Complementar nº 123/2206, as microempresas e as empresas de pequeno porte
optantes pelo Simples Nacional (SN) não farão jus à apropriação nem transferirão
créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. Esta
mesma lei dispõe que
a) o contribuinte do ICMS, que adquirir mercadoria de fornecedor do SN, poderá se
creditar, por ocasião da entrada, do produto do valor de mercadoria pela alíquota
interna do ICMS.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 52


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

b) o contribuinte do IPI, PIS e COFINS poderá se creditar, na entrada da mercadoria


adquirida de fornecedor do SN, do valor da base de cálculo multiplicado pela alíquota
de cada tributo, tal como se tivesse realizado a aquisição de um fornecedor não optante.
c) o contribuinte do ISS não cumulativo poderá se creditar, a título de crédito
outorgado, do valor da operação vezes a alíquota do ISS no município.
d) caso o destinatário da mercadoria realize qualquer crédito, isto equivale a redução
ou supressão de tributos para fins penais.
e) o contribuinte do ICMS, não optante pelo SN, terá direito a crédito correspondente
ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias provenientes de empresas
do SN, desde que destinadas à comercialização ou industrialização com saída tributada,
no valor do ICMS pago pelo fornecedor em relação à venda.
Gabarito: E
Comentário:
a) ERRADA -Diferentemente do que afirma a alternativa, nessa hipótese, a alíquota a
ser utilizada será a dos anexos, e não a alíquota interna. Observar que esse crédito
somente ocorrerá quando a compra realizada pelo contribuinte do ICMS for destinada
para uma posterior comercialização ou industrialização: Art. 23 § 1º As pessoas
jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo
Simples Nacional terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas
aquisições de mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo
Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou industrialização e
observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples
Nacional em relação a essas aquisições. § 2º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito
de que trata o § 1º deste artigo deverá ser informada no documento fiscal e
corresponderá ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II desta Lei
Complementar para a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa de
pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da operação.

b) ERRADA - Conforme vimos na alternativa "A", o crédito excepcionalmente ocorrerá


quando estivermos diante de um contribuinte de ICMS, e não do IPI, PIS e COFINS. Além
disso, a alíquota utilizável será aquelas previstas nos Anexos da LC123/06, e não aquelas
previstas na legislação de cada tributo.

c) ERRADA - Conforme já vimos, a transferência de crédito, via de regra, não é


permitida. Contudo, é possível conceder crédito decorrentes de compras destinadas
para comercialização ou industrialização para contribuintes do ICMS em alguns casos.
Observe que o contribuinte do ISS não está no escopo da norma e, com efeito, não
poderá gozar de crédito relativo ao ISS: Art. 23. As microempresas e as empresas de
pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 53


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples


Nacional.

d) ERRADA - No caso de contribuinte do ICMS que adquirirem mercadorias de ME ou


EPP optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou
industrialização e observado o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples
Nacional em relação a essas aquisições, existe possibilidade de haver crédito dessa
aquisição: Art. 23 § 1º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação
tributária não optantes pelo Simples Nacional terão direito a crédito correspondente
ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de microempresa ou
empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à
comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente
devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições.
Portanto, nem todo crédito será considerado como redução ou supressão de tributos
para fins penais, daí a incorreção da alternativa.

e) CERTO: Aqui está a alternativa que apresenta a hipótese de haver crédito no âmbito
das operações do SN com contribuintes do ICMS: Art. 23 § 1º As pessoas jurídicas e
aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples
Nacional terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas
aquisições de mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo
Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou industrialização e
observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples
Nacional em relação a essas aquisições.

25.(FCC - DP MA/DPE MA/2018) Pode se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado


previsto para a Microempresa a pessoa jurídica
a) filial de pessoa jurídica com sede no exterior.
b) constituída sob a forma de cooperativa.
c) que tenha participação no capital de cooperativas de crédito.
d) constituída sob a forma de sociedade por ações.
e) cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço,
relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

Gabarito: C
Comentário: A LC 123/06 traz 2 grupos de empresas que não poderão se beneficiar do
Simples Nacional:
Para nenhum efeito legal (art. 3º, §4º) - vedação plena

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 54


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Poderão gozar dos benefícios não tributários, porém não poderão recolher os impostos
e contribuições na forma do Simples Nacional (art. 17) - vedação parcial
Pode se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto para a Microempresa a
pessoa jurídica. Desse modo, no §5º do art. 3º o legislador traz ressalva ("participação
no capital de cooperativa de crédito") aos casos de vedação plena dos benefícios
decorrentes do Simples Nacional.

26.(FCC - JE TJSC/TJ SC/2017) De acordo com o Regime Especial Unificado de


Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte − Simples Nacional −, instituído pela Lei Complementar n o 123/2006,
a) a contribuição previdenciária patronal devida pela empresa optante pelo sistema
simplificado está, para qualquer atividade, embutida na alíquota única aplicável ao
contribuinte.
b) o Imposto Sobre Serviços devido pela empresa optante pelo sistema simplificado é
sempre calculado pela alíquota fixa de 5% e assim somado à alíquota aplicável ao
contribuinte.
c) será regular a opção pela tributação simplificada feita por microempresa ou empresa
de pequeno porte incorporadora de imóveis e locadora de imóveis próprios.
d) a contratante de serviços de vigilância prestados por empresa com opção regular
pelo regime simplificado deverá reter a contribuição previdenciária patronal, quando
dos pagamentos à contratada.
e) a prestação de serviços advocatícios veda a opção pelo regime simplificado de
tributação, por se tratar de serviços regulados por lei especial.
Gabarito: D
Comentário: Letra A – ERRADA. De acordo com a Lei Complementar nº 123/2006: Art.
18, § 5º-C Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as
atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV
desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a
contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar
[Contribuição Patronal Previdenciária – CPP], devendo ela ser recolhida segundo a
legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis:
I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de
subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração
de interiores;
VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação.
VII - serviços advocatícios.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 55


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Em outras palavras, a Contribuição Patronal Previdenciária – CPP não é incluída na


alíquota única aplicável ao contribuinte em todas as atividades prestadas, mas apenas
àqueles casos estabelecidos em lei.

Letra B – ERRADA. No caso das microempresas ou EPP optantes pelos Simples Nacional,
com o disposto pela LC 128/2008, a retenção do ISS deixa de observar as alíquotas
municipais, passando a ser utilizados os percentuais previstos nos Anexos III, IV e V da
Lei do Simples Nacional. Segundo a Lei Complementar nº 123/2006:
Art. 21, § 4º A retenção na fonte de ISS das microempresas ou das empresas de pequeno
porte optantes pelo Simples Nacional somente será permitida se observado o disposto
no art. 3º da Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003, e deverá observar as
seguintes normas:
I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal
e corresponderá à alíquota efetiva de ISS a que a microempresa ou a empresa de
pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da prestação;
II - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês
de início de atividades da microempresa ou da empresa de pequeno
porte, deverá ser aplicada pelo tomador a alíquota efetiva de 2% (dois por cento);
III – na hipótese do inciso II deste parágrafo, constatando-se que houve diferença entre
a alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá à microempresa ou empresa de
pequeno porte prestadora dos serviços efetuar o recolhimento dessa diferença no mês
subsequente ao do início de atividade em guia própria do Município;
IV – na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte estar sujeita à
tributação do ISS no Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá a retenção
a que se refere o caput deste parágrafo;
V - na hipótese de a microempresa ou a empresa de pequeno porte não informar a
alíquota de que tratam os incisos I e II deste parágrafo no documento fiscal, aplicar-se-
á a alíquota efetiva de 5% (cinco por cento);
VI – não será eximida a responsabilidade do prestador de serviços quando a alíquota do
ISS informada no documento fiscal for inferior à devida, hipótese em que o recolhimento
dessa diferença será realizado em guia própria do Município;
VII – o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, não sendo objeto de partilha
com os municípios, e sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a retenção não
haverá incidência de ISS a ser recolhido no Simples Nacional.
A alíquota de 5% aplicada ao ISS representa um valor máximo, valendo para os casos
estabelecidos na lei ou para os quais a empresa não informar a alíquota aplicada. Ou
seja, nem sempre será aplicada a alíquota de 5%.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 56


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

Letra C – ERRADA. De acordo com a Lei do Simples Nacional:


Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples
Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:
XIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;
XV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a
prestação de serviços tributados pelo ISS;

Letra D – CORRETA. A situação descrita enquadra-se na hipótese exposta na letra A, na


qual a CPP é recolhida à parte (LC 123/2006):
Art. 18, § 5º-C Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as
atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV
desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a
contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar
[Contribuição Patronal Previdenciária – CPP], devendo ela ser recolhida segundo a
legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis:
VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação.
Ademais, a responsabilidade do recolhimento pela contratante encontra amparo na Lei
nº 8.212/1991, que dispõe sobre a Seguridade Social:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do
valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da
empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à
disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que
realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa,
quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação.
§ 4º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros
estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços:
II - vigilância e segurança;
Letra E – ERRADA. A Lei Complementar nº 147/2014 incluiu os serviços advocatícios
entre as atividades de prestação de serviços que permitem a opção pelo Simples
Nacional.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 57


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

27.(CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGE SE)/PGE SE/2017) Considerando as normas do


regime tributário do SIMPLES Nacional e o disposto no Estatuto da Microempresa e da
Empresa de Pequeno Porte — Lei Complementar n.º 123/2006 —, julgue os itens a
seguir.

I A empresa individual de responsabilidade limitada não pode ser enquadrada como


microempresa para efeito de adesão ao SIMPLES Nacional.

II Para o enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, a


sociedade empresária deve, em cada ano-calendário, ter receita bruta inferior a
determinado montante legal, excluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais eventualmente concedidos.

III O recolhimento de tributo pelo regime especial unificado de arrecadação do


SIMPLES Nacional não exclui a incidência do ICMS devido nas operações sujeitas ao
regime de substituição tributária.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Estão certos apenas os itens I e II.
c) Estão certos apenas os itens I e III.
d) Estão certos apenas os itens II e III.
e) Todos os itens estão certos.
Gabarito: D
Comentário: Vamos analisar cada assertiva com base na Lei Complementar n.º
123/2006:

I- Incorreta, conforme art. 3º da lei: "Art. 3º Para os efeitos desta Lei


Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a
sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade
limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:"

II- Correta, conforme § 1º do art. 3º da lei: Art. 3º (...) § 1º Considera-se receita bruta,
para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas
operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 58


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais


concedidos."
III- Correta, conforme disposto no §1º do art. 13 da lei: "Art. 13. (...) § 1o O recolhimento
na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições,
devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será
observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:
XIII - ICMS devido: a) nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária,
tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e sujeitas ao regime de
antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, (...)"

28.(FCC - Fisc DC (PROCON MA)/PROCON MA/2017) Sobre o regime jurídico das


microempresas e empresas de pequeno porte, é correto afirmar:
a) Nesse regime não podem ser incluídas, entre outras, pessoas jurídicas constituídas
sob a forma de sociedade por ações ou que participem de capital de outra pessoa
fiduciária ou que exerçam atividade de arrendamento mercantil.
b) Para os efeitos legais, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno
porte a sociedade empresária, a sociedade simples, as empresas de responsabilidade
limitada e as sociedades anônimas familiares, de capital fechado.
c) Não se poderão beneficiar do tratamento jurídico concedido às microempresas e às
empresas de pequeno porte as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de
cooperativas, mesmo as de consumo.
d) O enquadramento do empresário ou da sociedade empresária como microempresa
ou empresa de pequeno porte implicará a resilição dos contratos por elas firmados
anteriormente, com nova celebração compatível com sua atual natureza jurídica.
e) O enquadramento das microempresas e empresas de pequeno porte a seu regime
jurídico próprio atualmente independe da receita bruta que aufiram no ano calendário,
relevando apenas a natureza de suas atividades empresariais.
Gabarito: A
Comentário:
a) CERTA. É o que está disposto no § 4º, incisos VII, VIII e X, do Art. 3º da LC 123/06. No
que se refere ao termo "fiduciária" constante do enunciado, ao meu ver o certo seria a
palavra "jurídica" em seu lugar, como está expresso no dispositivo legal: "§ 4º Não
poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei
Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para
nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento,
de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 59


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e


câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de
capitalização ou de previdência complementar;
X - constituída sob a forma de sociedade por ações".
b) ERRADA - Conforme estabelecido pelo Art. 3º, caput, e incisos I e II, da LC
123/06, para os efeitos da Lei Complementar 123/06, consideram-se microempresas
ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, as
empresas individuais de responsabilidade limitada e o empresário individual,
devidamente registrados e que aufiram, no caso da microempresa, receita bruta igual
ou inferior a trezentos e sessenta mil reais em cada ano-calendário, e, no caso da
empresa de pequeno porte, receita bruta superior a trezentos e sessenta mil reais e
igual ou inferior a quatro milhões e oitocentos mil reais.
c) ERRADA - Determina o § 4º, inciso VI, do Art. 3º, da LC 123/06, que não poderão se
beneficiar do tratamento jurídico concedido às microempresas e às empresas de
pequeno porte as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de cooperativas, salvo as
de consumo.
"§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei
Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para
nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: VI - constituída sob a forma de
cooperativas, salvo as de consumo".
d) ERRADA - Com base no § 3º do Art. 3º da LC 123/06, o enquadramento do empresário
ou da sociedade empresária como microempresa ou empresa de pequeno porte não
implicará a resilição dos contratos por elas firmados anteriormente, pois não poderá
haver alteração, denúncia ou qualquer restrição a tais contratos.
"§ 3º O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como
microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não
implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas
anteriormente firmados".
e) ERRADA - O enquadramento das microempresas e empresas de pequeno porte a seu
regime jurídico próprio atualmente depende da receita bruta que aufiram no ano
calendário, além da natureza de suas atividades empresariais, como estipulado pelo
Art. 3º, caput, incisos I e II, e §§ 1º e 2º, da LC 123/06:
"Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou
empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa
individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da
Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no
Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o
caso, desde que: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita
bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II - no caso
de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 60


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00


(quatro milhões e oitocentos mil reais). § 1º Considera-se receita bruta, para fins do
disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de
conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta
alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. §
2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite a que se refere o
caput deste artigo será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a
empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses".

29.(IESES - Con (GASBRASILIANO)/GASBRASILIANO/2017) Uma empresa que faz parte


do simples nacional, está unificando o pagamento de vários impostos. Abaixo temos
alguns deles, EXCETO.
a) COFINS.
b) PIS.
c) IRPF.
d) IRPJ
Gabarito: C
Comentário: Segundo a Lei do SIMPLES NACIONAL: Art. 13. O Simples Nacional implica
o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes
impostos e contribuições:
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ Letra D);
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do §
1o deste artigo;
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Letra A) ,

observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;


V - Contribuição para o PIS/Pasep Letra B), observado o disposto no inciso XII do § 1o deste
artigo;
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da
pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no
caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de
prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar;
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 61


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

30.(IBAM - AFTM (Jundiaí)/Pref Jundiaí/2017) Considera-se microempresa, de acordo


com a legislação aplicável a que se enquadra na seguinte situação:
a) constituída como sociedade por ações
b) que exerça atividade bancária, financeira, de crédito ou similar.
c) constituída como sociedade empresária
d) que tenha a participação de outra pessoa jurídica em seu capital
Gabarito: C
Comentário: Questão busca saber sob quais circunstâncias uma empresa pode se
beneficiar do regime simplificado de obrigações do SIMPLES nacional, nos termos da LC
123/06. Vejamos:
a) ERRADA - Trata-se de uma hipótese em que não se admite a opção pelo regime da LC
123./06.
Art. 3 § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta
Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar,
para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: X - constituída sob a forma de sociedade
por ações.
b) ERRADA - Bancos e afins não gozam dos benefícios da LC 123/06 em razão da vedação
total ao regime.
Art. 3 § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta
Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar,
para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: VIII - que exerça atividade de banco
comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de
crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de
distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento
mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
c) CERTO - Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se
microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade
simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se
refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas

d) ERRADA - Essa é uma hipótese em que as causas de vedação total ao SIMPLES são
aplicadas.
Art. 3 § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta
Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar,
para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
(...) VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 62


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende
Alessandro Sanchez
Aula 07
13501

6– CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final da nossa aula inaugural! Vimos uma pequena parte da matéria, a qual é,
sobremaneira, um assunto muito relevante para a compreensão da disciplina como um todo.
A pretensão desta aula é a de situá-los no mundo do Direito Empresarial, a fim de que não
tenham dificuldades em assimilar os conteúdos relevantes que virão na sequência.
Além disso, procuramos demonstrar como será desenvolvido nosso trabalho ao longo do
Curso.
Um grande abraço,
Alessandro Sanchez
Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, acesse nossas redes sociais:
Instagram - Professor Alessandro Sanchez:
https://www.instagram.com/Prof_SANCHEZ/
Canal do YouTube do Professor Alessandro Sanchez:
https://www.youtube.com/channel/alessandrosanchez

Direito Empresarial p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) - Pós-Edital 63


www.estrategiaconcursos.com.br 63
50843516100 - susy darley f c resende

Você também pode gostar