Recepção em Serviços de Saúde
Recepção em Serviços de Saúde
Recepção em Serviços de Saúde
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2- Apresentação do Curso: Período, Metodologia,
Avaliação e Competências.
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1.Adotar postura ética e discrição em suas relações pessoais e
profissionais.
RODA DE CONVERSA
E o tema é ... Etiqueta social e Ética profissional:
legalidade, moralidade e suas implicações no
exercício da profissão.
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arcando com as responsabilidades sobre suas ações e meios utilizados para
alcançar determinado fim.
ATIVIDADE INDIVIDUAL
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TEXTO COMPLEMENTAR:
Ética na Saúde
"Para que haja conduta ética é preciso que exista o
agente consciente, isto é, aquele que conhece a
diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e
proibido, virtude e vício. A consciência moral não só
conhece tais diferenças, mas também reconhece-se
como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas
e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsável
por suas ações e seus sentimentos pelas consequências do que faz e sente.
Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética. A
consciência moral manifesta-se, antes de tudo, na capacidade para deliberar
diante de alternativas possíveis, decidindo e escolhendo uma delas antes de
lançar-se na ação. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivações
pessoais, as exigências feitas pela situação, as consequências para si e para os
outros, a conformidade entre meios e fins (empregar meios imorais para alcançar
fins morais é impossível), a obrigação de respeitar o estabelecido ou de
transgredi-lo (se o estabelecido for moral ou injusto). A vontade é esse poder
deliberativo e decisório do agente moral. Para que se exerça tal poder sobre o
sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, não pode estar submetida à
vontade de um outro nem pode estar submetida aos instintos e às paixões, mas,
ao contrário, deve ter poder sobre eles e elas. O campo ético é, assim,
constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das
condutas morais, isto é, as virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito moral,
principal constituinte da existência ética." (SPOB - Dr. Heitor A. da Silva e Dra.
Ivone Boechat).
TRABALHO EM GRUPO.
Apresentar para a turma uma cena com a aplicação
real dos conhecimentos adquiridos.
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2.Acolher o usuário e acompanhante de acordo com a política nacional de
humanização do Ministério da Saúde.
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QUALIDADE NA RECEPÇÃO – TEASER
QUALIDADE NA RECEPÇÃO – Encantando o
paciente dia a dia
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Apresentando o que aprendemos.
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A Política Nacional de Humanização existe
desde 2003 para efetivar os princípios do SUS
no cotidiano das práticas de atenção e gestão,
qualificando a saúde pública no Brasil e
incentivando trocas solidárias entre gestores,
trabalhadores e usuários.
Princípios:
• Transversalidade
A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e estar inserida em
todas as políticas e programas do SUS. A PNH busca transformar as relações
de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da comunicação entre as
pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das relações de poder
hierarquizadas. Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades
e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido.
Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável.
Método
O Humaniza SUS, aposta na INCLUSÃO de trabalhadores, usuários e gestores
na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho. A comunicação
entre esses três atores do SUS provoca movimentos de perturbação e
inquietação que a PNH considera o “motor” de mudanças e que também
precisam ser incluídos como recursos para a produção de saúde.
Humanizar se traduz, então, como inclusão das diferenças nos processos de
gestão e de cuidado. Tais mudanças são construídas não por uma pessoa ou
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grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada. Incluir para estimular a
produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho.
Acolhimento
O QUE É?
Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade
de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre
equipes/serviços e usuários/populações. Como valor das práticas de saúde, o
acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de
trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança,
compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário
com sua rede sócio afetiva.
COMO FAZER?
Com uma escuta qualificada oferecida pelos trabalhadores às necessidades do
usuário, é possível garantir o acesso oportuno desses usuários a tecnologias
adequadas às suas necessidades, ampliando a efetividade das práticas de
saúde. Isso assegura, por exemplo, que todos sejam atendidos com prioridades
a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco.
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movimentos de desestabilização que favoreçam mudanças nas práticas de
gestão e de atenção. A PNH destaca dois grupos de dispositivos de cogestão:
aqueles que dizem respeito à organização de um espaço coletivo de gestão que
permita o acordo entre necessidades e interesses de usuários, trabalhadores e
gestores; e aqueles que se referem aos mecanismos que garantem a
participação ativa de usuários e familiares no cotidiano das unidades de saúde.
Colegiados gestores, Mesas de negociação, Contratos Internos de Gestão,
Câmara Técnica de Humanização (CTH), Grupo de Trabalho de Humanização
(GTH), Gerência de Porta Aberta, entre outros, são arranjos de trabalho que
permitem a experimentação da cogestão no cotidiano da saúde.
Ambiência
O QUE É?
Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a
privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de
encontro entre as pessoas.
COMO FAZER?
A discussão compartilhada do projeto arquitetônico, das reformas e do uso dos
espaços de acordo com as necessidades de usuários e trabalhadores de cada
serviço é uma orientação que pode melhorar o trabalho em saúde.
Valorização do Trabalhador
O QUE É?
É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na
tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e qualificar
os processos de trabalho.
COMO FAZER?
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O Programa de Formação em Saúde e Trabalho e a Comunidade Ampliada de
Pesquisa são possibilidades que tornam possível o diálogo, intervenção e
análise do que gera sofrimento e adoecimento, do que fortalece o grupo de
trabalhadores e do que propicia os acordos de como agir no serviço de saúde. É
importante também assegurar a participação dos trabalhadores nos espaços
coletivos de gestão.
Formação é intervenção
... e intervenção é mudança
TEXTO COMPLEMENTAR.
Construção de uma Cultura de Humanização
Uma das diferenças entre o ser humano os
animais irracionais é que seu corpo biológico é
envolvido, desde a infância, por uma rede de
imagens e palavras, apresentadas primeiro pelos
pais, pelos familiares e, em seguida, pela escola,
pelo trabalho, enfim, por todas as relações sociais. É esse “banho” de imagem e
de linguagem que vai moldando o desenvolvimento do corpo biológico,
transformando-o em um ser humano, com um estilo de vida singular.
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e que nos dão uma identidade cultural. Dessa forma, somos capazes de
transformar imagens em escultura e pintura, sons em música e palavras,
palavras em poesia e literatura, ignorância em religião, arte, saber e ciência.
Somos capazes de produzir cultura e, a partir dela, intervir e modificar a
natureza. Transformar doença em saúde, por exemplo.
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evolução de uma doença, por exemplo. Quando preenchemos uma ficha de
histórico clínico, não estamos escutando a palavra do paciente. As informações
são indispensáveis, sem dúvida. Mas o lado humano ficou excluído. O ato
técnico, por definição, elimina a dignidade ética da palavra, pois esta é
necessariamente pessoal, subjetiva e precisa ser reconhecida na palavra do
outro. Um hospital ou um posto de saúde pode ser excelente do ponto de vista
tecnológico e, mesmo assim, ser desumano no atendimento. Isso acontece
quando os pacientes são tratados como simples objetos de intervenção técnica
e não acolhidos em suas angústias, temores e expectativas, ou sequer são
informados sobre procedimentos necessários.
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3.Orientar o usuário e acompanhante conforme suas necessidades e
normas do serviço de saúde.
ATIVIDADE
Contribua com no mínimo mais 3 orientações voltadas para os
acompanhantes.
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NORMAS E ROTINAS
Vamos pesquisar sobre as normas e rotinas em
ambientes com serviços de saúde. Leitura, anotação
dos principais tópicos para socialização e
contextualização com a turma.
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4.Organizar as atividades de recepção, estabelecendo prioridades
conforme procedimentos e necessidades organizacionais.
LEITURA COMPARTILHADA
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O que faz uma Recepcionista, e Quais áreas
estão sob suas responsabilidades?
O que faz?
Atua com atendimento aos clientes, faz abertura de fichas ambulatoriais, contato
telefônico com operadoras e organização de processos. Direciona os clientes até
as salas de exame. Prepara e abastece salas de exames, coleta e box de
atendimento.
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O que deve fazer a recepcionista/ secretária em uma
clínica?
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• Uma recepcionista eficiente deve ser capaz de fazer encaixes e ajustes
de emergências, sem promover caos e desordem, para isso, deve
procurar conhecer os pacientes, estabelecer prioridades, comunicar
possíveis atrasos com respeito e atenção;
• A recepcionista é a guardiã da porta de entrada, local onde o paciente e
seu acompanhante permanecem, antes da consulta. Por isso é importante
que este ambiente esteja impecavelmente arrumado, limpo, agradável,
não haja barulho, discussões, bagunça e excesso de ruídos que possam
incomodar os pacientes;
• Banheiros higienizados, copas impecáveis, sofás e arrumação de revistas
(atuais e de interesse do seu público-alvo) devem sempre ser verificados
pela recepcionista para garantir harmonia e bem estar na espera;
• Entender o recado, ouvir atentamente, anotar todos os detalhes, sempre
confirmar dados: nome, telefone de contato (mesmo quando o paciente
insiste que ele já sabe) e/ou e-mail e garantir prazo de resposta.
Quando um paciente chega no consultório médico, o contato inicial será feito por
meio da recepcionista. E, como a primeira impressão é a que fica, é muito
importante que o modo de atender o paciente seja feito de maneira apropriada.
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Familiaridade com a tecnologia
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É extremamente importante que a recepcionista de consultório seja simpática e
receba a todos com um sorriso no rosto. Esse é um gesto simples, mas que
já acolhe o paciente desde o momento de sua chegada.
Problemas pessoais ou atritos no trabalho devem ser deixados de lado, e
tratados em particular.
Ter empatia pelo o que o paciente está passando é essencial para que ele se
sinta a vontade e acolhido no consultório. Se colocar no lugar dele, entender o
que ele está dizendo e responder da melhor maneira possível é muito importante.
Estar sempre aberta para tirar dúvidas e ouvir críticas com naturalidade é
também uma maneira de se mostrar cordial.
Organização e planejamento
É muito difícil que uma recepção desorganizada seja
eficaz.
Para que todos os vários processos que você realiza ao longo do dia sejam bem
feitos e tenham o retorno esperado, é preciso ter muita organização e
planejamento. Além de capacidade de priorização e eficiência.
Ser organizada é uma forma de evitar eventuais enganos que possam prejudicar
a imagem do consultório em relação a seus pacientes e colaboradores.
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Saber lidar com imprevistos
O que é Equidade:
Equidade é o substantivo feminino com origem no latim aequitas, que significa
igualdade, simetria, retidão, imparcialidade, conformidade.
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Este conceito também revela o uso da imparcialidade para reconhecer o direito
de cada um, usando a equivalência para se tornarem iguais. A equidade adapta
a regra para um determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa.
Equidade no SUS
A equidade é uma das doutrinas fundamentais que constituem o SUS. Isto
significa que todos os cidadãos têm o direito de usufruir do sistema de saúde.
Apesar de todos terem acesso a cuidados prestados pelo sistema de saúde, a
equidade contempla a realidade que locais e pessoas diferentes têm
necessidades diferentes, e por isso soluções e esforços diferentes devem ser
feitos de acordo com o contexto em questão.
TRABALHO DE ENCERRAMENTO
Apresentação dos conhecimentos desenvolvidos
no curso.
BIBLIOGRAFIA
http://www.redehumanizasus.net/acolhimento-no-sus-conceito-e-
opiniao
http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php
https://www.catho.com.br/profissoes/recepcionista-hospitalar
http://www.marciawirth.com.br/o-que-deve-fazer-a-
recepcionista-secretaria-da-sua-clinica
http://blog.iclinic.com.br/5-coisas-que-toda-recepcionista-de-consultorio-precisa-saber
https://www.infojobs.com.br/artigos/Recepcionista
http://www.ocupacoes.com.br/cbo-mte/recepcionista-de-consultorio-medico-ou-dentario
http://docslide.com.br/normas-e-rotinas-operacionais-dolaboratorio-de-analises-clinicas
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