Manual UFCD 0749
Manual UFCD 0749
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MANUAL DE FORMAÇÃO
Objetivos gerais
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Índice
1. Introdução .......................................................................................... 4
2. Terminologias ..................................................................................... 9
6. Motherboards .................................................................................... 18
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1. Introdução
Observamos uma atuação cada vez maior dos computadores nas diversas atividades do
nosso dia-a-dia, como as operações bancárias, as telecomunicações e o manuseio de muitos
aparelhos eletrodomésticos são exemplos claros das facilidades trazidas pela utilização dos
computadores, isto sem falar em aplicações mais clássicas, como os sistemas de reservas de
passagens aéreas e a previsão meteorológica. A evolução da informática foi caracterizada
pelo desenvolvimento de computadores com características diversas, traduzidas pelos
diferentes parâmetros, cada vez mais conhecidos da maioria de usuários de computador: a
CPU adotada, a capacidade de memória, a capacidade do disco rígido, a existência de
memória cache e outros menos conhecidos. A definição destes parâmetros e a forma como os
diversos componentes de um computador são organizados, define aquilo que é conhecido por
arquitetura de computador e vai determinar aspetos relacionados à qualidade, ao
desempenho e à aplicação para a qual o computador vai ser orientado. A população tem a
cada dia que passa maior acesso aos novos computadores, com preços baixos devido a alta
concorrência entre os fabricantes. Isso não significa que os micros fabricados hoje tenham
melhor qualidade ou maior vida útil, sendo proporcionalmente o inverso das décadas de 80 e
90, onde os custos eram altíssimos, pouquíssimas pessoas tinham acesso aos computadores,
porém, eram equipamentos com longa vida útil e excelente qualidade, para época. Falava-se
em 18 meses entre o lançamento de uma tecnologia e outra. Já hoje, a cada 72 horas os
lançamentos são renovados. Com a aceleração no desenvolvimento de novas tecnologias,
também cresce rapidamente o descarte de lixo tecnológico, o que acarreta em um impacto
ambiental incalculável. Apesar de 80% dos materiais usados para a montagem de hardwares
ser reciclável, não estamos nem perto de dar conta da reciclagem de todo este material, que
apesar de ultrapassado, ainda pode ser utilizado em inúmeras funções, antes de virar sucata.
Nas últimas décadas, diversos aspetos da nossa vida têm sofrido grandes transformações e,
sem dúvida, os computadores e a moderna tecnologia da informática cumprem um papel
decisivo nessas transformações.
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eram, na mais otimista das hipóteses, temas de livros de ficção científica, possíveis apenas
num futuro ainda distante. Hoje, podemos constatar o avanço tecnológico em diversas áreas
como: medicina, telecomunicações, transportes, educação, etc. Sem dúvida, esta tecnologia
permitirá que novos progressos venham a ser conquistados, em prazos cada vez mais curtos,
alterando ainda mais os nossos hábitos e a organização social, transformando o FUTURO em
PRESENTE. Para compreendermos melhor essa transformação, é necessário conhecermos o
processo através do qual a informática se desenvolveu, e a trajetória do computador, até
chegar ao microcomputador atual. Nos dias de hoje, graças ao desenvolvimento dos
computadores e da tecnologia da informação, essa ficção futurista tornou-se realidade no
nosso dia-a-dia. A informática que torna a informação automática não deve intimidar e tão
pouco iludir. A informação automática e os computadores foram criados para resolver
problemas e auxiliar as pessoas. Os primeiros instrumentos que o ser humano utilizou para
facilitar os cálculos foram, sem dúvida, os dedos das mãos. Essa "ferramenta" era suficiente
para a época, pois as operações aritméticas a serem efetuadas eram muito simples.
Com a evolução da sociedade em que vivia, o homem deparou-se com situações que
envolviam cálculos cada vez maiores e complexos. Dessa necessidade surge o primeiro
instrumento criado especialmente para auxiliar a realização dos cálculos: o Ábaco.
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Outro inventor importante nesse processo de evolução, foi Charles Babbage, que em
1823 projetou a "máquina diferencial" e em 1834 a máquina analítica; embora elas não
tenham sido concluídas, inspiraram uma série de equipamentos desenvolvidos anos depois.
Por essa colaboração, foi considerado o pai dos computadores. Em 1880 Herman Hollerith
criou uma máquina para tabular o censo nos EUA. O sucesso com os resultados obtidos, levou
Hollerith a procurar generalizar o uso dela para aplicações comerciais.
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2. Terminologias
2.1. Hardware
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2.2. Software
Software de sistema que inclui a BIOS, o sistema operativo, e os drivers dos diferentes
dispositivos. Em conjunto, o software de sistema permite ao utilizador interagir com
o computador e com os seus periféricos.
Software de programação que permitem ao programador desenvolver programas de
computador usando diferentes linguagens de programação e que inclui editores de
texto, compiladores, depuradores, entre outros.
Software aplicativo que se refere a programas que permitem aos utilizadores executar
uma ou mais tarefas específicas, tais como processadores de texto, folhas de cálculo,
editores de imagem, gestores de bases de dados, browsers, jogos de computador,
antivírus, e muitas outras aplicações de uso específico na gestão, na ciência, na
medicina, na engenharia, etc. Ex: Windows, Word, Excel, PowerPoint, etc.
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3. Tipo de computadores
3.2. Desktop
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levemente maior que um livro de capa dura, monitor, teclado e mouse (ou trackball),
processador, memória e disco rígido. A grande vantagem do laptop é que eles dão mobilidade
ao usuário sem perda de performance. Uma variação recente dos laptops são os netbooks e os
PCs ultramóveis (UMPCs).
3.4. PDA
Os Personal Digital Assistants (PDAs) são computadores firmemente integrados que, com
frequência, usam memória flash em vez de disco rígido para
armazenamento. Esses computadores geralmente não têm teclado,
mas se baseiam na tecnologia de tela sensível ao toque para a
entrada de dados pelo usuário. Os PDAs são geralmente menores
que um livro de bolso, muito leves e com bateria de duração e vida
útil razoável. Uma versão levemente maior e mais pesada do PDA é
o computador de mão, ou handheld.
3.5. Workstation
3.6. Servidor
Um servidor é um computador que foi otimizado para fornecer serviços para outros
computadores de uma rede. Dependendo da rede, os servidores podem
ter processadores poderosos, muita memória e discos rígidos grandes. Mas
há servidores que são computadores comuns, usados ou para redes
pequenas, ou para armazenar dados remotamente ou para uso dedicado
de web sites.
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3.7. Minicomputador
3.8. Mainframe
3.9. Supercomputadores
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Os elementos de escolha principais de um CPU são seu fator de forma, suas dimensões,
o número de lugares para os leitores, sua alimentação, a conectividade de fachada e enfim
seu design e suas cores. Assim, se no início todos os CPUs eram parecidos, atualmente eles
apresentam-se sob uma multitude de formas, as vezes mesmo transparentes para permitir aos
usuários de fazer um tuning, com ajuda por exemplo de néons.
Bloco de alimentação
A maioria dos CPUs são fornecidos com um bloco de alimentação (em inglês power
supply). A alimentação permite fornecer a corrente elétrica para o conjunto dos componentes
do computador. Nos Estados Unidos os blocos de alimentação fornecem uma força de 110V et
à 60 Hz, enquanto que na Europa a norma é 220V com uma frequência de 50 Hz, é a razão
pela qual os blocos de alimentação possui na maior parte do tempo um comutador que
permite escolher o tipo de tensão correta.
O essencial é assegurar que o computador esteja bem posicionado com a boa voltagem,
para evitar o risco de deteorização dos elementos da unidade central.
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Fator de forma:
O fator de forma (em inglês form factor) designa o formato do lugar previsto para a
placa mãe, os tipos de conectivos e seu agenciamento. Ele condiciona assim o tipo e designa
o formato do lugar previsto para a placa mãe Placa mãe que a unidade central pode acolher.
Tamanho:
Torre grande: Trata-se das unidades centrais de tamanho grande (60 à 70 cm de altura)
possuindo 4 a 6 lugares 5 » ¼ e 2 ou 3 em fachada, bem como dois ou três lugares 3 » ½).
Ventilação:
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Conectividade
Por razões evidentes de ergonomia, de mais em mais as unidades centrais propões um painel
de conectores na fachada. Estes conectores devem, para ser funcionais, serem ligados
internamente com a placa mãe.
Periféricos de entrada:
Teclado: periférico que permite o usuário inserir dados através de diversas teclas, inclusive
com combinações.
Mouse: periférico que permite o usuário posicionar uma seta (apontador) através da interface
gráfica dos aplicativos. O mouse possui 2 botões padrões, o esquerdo e o direito. Botão
esquerdo tem a função de selecionar com um clique e executar com 2 cliques. Botão direito
tem a função auxiliar e na maioria dos aplicativos aciona um menu contextual de atalhos e
comandos. Há diversos tipos de modelos, como touchpad, trackball e óptico.
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Scanner de mesa
Monitor
Impressora
Caixas de som
Resolução de tela: A resolução é dada pelo número de linhas horizontais por linhas
verticais. O encontro dessas linhas formam pontos chamados de pixels, que são a menor
unidade visual. As configurações mais comuns são 800×600, 1024×768, 1280×1024 – para o
formato padrão 4:3 (proporção) e 1280×800 e 1440×900 para formato widescreen, 16:9
(proporção). O tamanho de uma tela é dado pelo diâmetro em polegadas, exemplo: 15″, 17″,
19″, 22″, etc.
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Monitor TouchScreen
Modem Pendrive
Modem – Hardware que pode ser instalado no interior do gabinete ou externamente (logo,
torna-se um periférico). Seu nome vem de Modulador e Demodulador de sinais, ou seja,
transforma tipos de sinais para o tráfego de dados. Um modem ADSL (de internet de alta
velocidade) é capaz de demodular o sinal analógico do telefone e modular o sinal digital do
computador, para troca de dados através do cabo do telefone.
Principais exemplos:
Fax-modem
ADSL modem
Cable modem
WiFi modem
6. MotherBoards
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Para percebemos a sua real importância podemos compará-la com uma cidade de
média dimensão, em termos de número de habitantes e que para além disso tinha sido bem
estruturada e bem planeada, ao nível das suas infra-estruturas (rede viária, lojas, centro
comerciais, habitações, etc.). Tal como esta cidade que possui as infra-estruturas rodoviárias
(ruas, avenidas, vias rápidas, etc.) necessárias para a ligar entre si, uma placa-mãe integra
um eficaz sistema de transporte de informação e de dados que é denominado “sistema de
barramentos”.
Tal como a cidade, que utiliza um sistema de sinalização com sinais de trânsito e
semáforos para que não haja acidentes de viação, engarrafamentos e problemas com o
tráfego, uma motherboard tem incorporado um sistema semelhante de forma a garantir o
fluxo de informação e de dados, sem erros, entre os diversos componentes que a integram.
Slots de expansão;
BIOS;
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Tipos de Motherboard
AT
Os modelos AT geralmente são encontrados com slots ISA, EISA, VESA nos primeiro
modelos e, ISA e PCI nos mais novos AT (chamando de baby AT quando a placa-mãe apresenta
um tamanho mais reduzido que os dos primeiros modelos AT). Somente um conector "soldado"
na própria placa-mãe, que no caso, é o do teclado que segue o padrão DIN e o mouse utiliza a
conexão serial.
A posição dos slots de memória RAM e soquete de CPU sao sempre na mesma região
na placamãe, mesmo quando as placas de fabricantes são diferentes. Nas placas AT são
comuns os slots de memória SIMM ou SDRAM, podendo vir com mais de um dos padrões na
mesma placa-mãe. Embora cada um destes tenha de ser utilizado individualmente.
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ATX
O padrão ATX corrigiu vários problemas relativos a irritações de seu padrão anterior, o
AT, inúmeras revisões já foram feitas e atualmente o padrão encontra-se na versão 2.2. Hoje
em dia esse formato ainda é o mais usado nos computadores pessoais vendidos no mercado,
mesmo com o lançamento do padrão BTX pela Intel em 2003, que é considerado seu sucessor.
Dentre todas as mudanças de padrão ocorridas em muitos anos, essa foi a primeira no que diz
respeito a placa-mãe e design, praticamente houve a rotação de uma placa-mãe Baby AT em
noventa graus dentro do gabineteproporcionando uma nova montagem e nova configuração
para o suprimento de energia.
O processador foi descolado para longe dos slots de expansão, aumentando o espaço
para inserção de periféricos;
Houve o acréscimo aos reguladores de tensão de 12 volts devido ao aumento do poder
de processamento dos computadores atuais;
Conectores seriais e paralelos fixados na placa mãe e localizados na retaguarda do
gabinete, reduzindo a quantia de cabos;
Conector de potência único e a prova de falhas;
Maior organização dos componentes internos facilitando a ventilação;
Melhor gerenciamento de energia.
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BTX
O gabinete BTX foi criado para otimizar o fluxo de ar, facilitando a refrigeração do
sistema e para tentar padronizar formatos de placas-mãe de tamanho reduzido.
As placas-mãe do formato BTX são incompatíveis com placas do formato ATX, pois o
posicionamento dessas placas são diferentes. Como as placas-mãe BTX possuem slots PCI-
Express, elas precisarão de fontes mais potentes, pois placas-mãe com este novo tipo de slot
necessitam de uma nova fonte de alimentação e, portanto, são incompatíveis com fontes
ATX. Contudo todos os conectores são compatíveis incluindo a fonte de alimentação.
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ITX
A intenção da placa ITX é ter tudo on-board, ou seja, vídeo, áudio, modem e rede
integrados na placa-mãe.
Outra diferença dessa placa-mãe está em sua fonte de alimentação. Como possui
menos periféricos, reduzindo assim o consumo de energia, sua fonte de alimentação pode ser
fisicamente menor, possibilitando montar um computador mais compacto.
7. Tipos de Processadores
PENTIUM D
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PENTIUM M
O Pentium M representa uma mudança radical para Intel, já que não é uma versão de
baixo consumo do Pentium 4, mas sim uma versão fortemente modificada do desenho do
Pentium 3 (que por sua vez é uma modificação do Pentium Pro). Está otimizado para um
consumo de potência eficiente, uma característica vital para ampliar a duração da bateria
dos computadores portáteis.
Funciona com um consumo médio muito baixo e liberta muito menos calor que os
processadores de computadores de mesa (Desktop), o Pentium M funciona a uma frequência
de relógio mais baixa que os processadores Pentium 4 normais, porém com um rendimento
similar.
PENTIUM 4
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PENTIUM 3
A primeira versão era muito parecida com o Pentium 2 que usava um processo de
fabricação de 250 nm, utilizava o Slot 1 mas tinha instruções SSE incluídas. O seu controlador
de cache L1 foi melhorado, o que aumentava um pouco o desempenho. Os primeiros modelos
tinham frequências de 450 e 500 MHz.
PENTIUM 2
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O Pentium 2 usa um encaixe chamado Slot 1, próprio para ele (e Celerons derivados) e
incompatível com o Socket 7, utilizado no Pentium clássico, no Pentium MMX, no IDT C6/
Winchip no AMD-K5/ K6 e no Cyrix 5/6x86. Foi inicialmente produzido com a técnica de 0.35
micróns, apelidado de "Klamath" que durou até o Pentium 2 de 333 MHz. Essa arquitetura
também se comunicava com a placa-mãe a 66.8 MHz.
CELERON
Essas diferenças fazem com que esses processadores sejam mais baratos que os outros
processadores de maior poder de processamento, sendo assim, indicado para o mercado de
usuários domésticos ou para usuários que não necessitem de um poder computacional muito
elevado.
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O Celeron foi introduzido como uma resposta da Intel à perda do mercado de CPUs
de baixo custo, particularmente para os Cyrix 6x86, AMD K6 e outros (como o IDT Winchip). A
alternativa económica da empresa até então era o Pentium MMX, que já há muito tempo não
apresentava uma performace competitiva. Embora fosse uma aposta segura, o Pentium MMX,
com seus 233 Mhz, enfrentava concorrentes muito mais poderosos que utilizavam a mesma
placa mãe, e muitas vezes a preços similares. Ao invés de continuar a prolongar a vida útil do
Pentium MMX (e por extensão do padrão Socket 7, utilizado pelos concorrentes), a Intel optou
por uma solução que já havia aplicado na época dos 486 DX e SX: desenvolver uma versão
limitada do seu modelo "topo de linha" - o Pentium 2 - e vendê-la a preços mais acessíveis,
esperando capitalizar sobre a marca. Apesar de alguns percalços iniciais o Celeron acabou por
ganhar a aceitação e, de certa forma, acabou por se tornar quase um padrão para máquinas
direcionadas ao uso em escritórios.
CELERON D
O Celeron D trabalha com chipsets i845 e i855. O sufixo D serve apenas para
diferencia-los das gerações anteriores, já que diferente do Pentium D, o Celeron D não tem
núcleo duplo.
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CELERON M
CORE 2
O Core 2 é uma geração de processadores lançada pela Intel (os primeiros modelos
foram lançados oficialmente em 27 de julho de 2006). A chegada do Core 2 significou a
substituição da marca Pentium como designação dos modelos topo de linha, como tinha sido
feito pela companhia desde 1993 (recentemente, a Intel voltou a usar a marca Pentium, mas
para modelos intermediários e de entrada). O Core 2 também é a reunião das linhas de
processadores para micros de mesa e portáteis, o que não acontecia desde 2003, quando
houve a divisão entre a linhas Pentium 4 e Pentium M. Apesar de ele ser o sucessor do
Pentium 4, a sua arquitetura foi baseada maioritariamente no Pentium 3, com várias
melhorias, algumas presentes também no Pentium M.
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Os modelos mais comuns e conhecidos do Core 2 chamam-se Core 2 Duo (com núcleo
duplo), mas existem também os modelos Core 2 Quad (com núcleo quádruplo), Core 2
Extreme (para entusiastas) e Core 2 Solo (com núcleo simples, para portáteis).
CORE 2 QUAD
Apesar de contar com uma estrutura semelhante, os processadores Core 2 Quad não
tinham especificações modestas como seus antecessores. Além do dobro de núcleos, alguns
modelos traziam duas vezes mais memória cache, frequências mais elevadas, maior consumo
de energia e diferentes valores de multiplicador. Vale a pena salientar, no entanto, que os
Core 2 Quad não contavam com quatro núcleos independentes. Na verdade, esses modelos
traziam dois módulos de processamento, cada qual com dois núcleos do tipo Core 2 Duo.
CORE 2 DUO
O Core 2 Duo é o sucessor do Pentium 4. Ele nasceu como uma evolução do Pentium-
M, que é, por sua vez, uma versão aprimorada do antigo Pentium III, um processador com
menos estágios e menos transístores, incapaz de atingir frequências de operação muito altas,
mas que, em compensação, oferecia um desempenho por clock muito superior ao do Pentium
4. A ideia era trabalhar para reforçar os pontos fortes do Pentium III e minimizar seus pontos
fracos, produzindo um processador com um desempenho por ciclo ainda melhor, mas que, ao
mesmo tempo, consumisse menos energia e fosse capaz de operar a frequências mais altas.
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Como forma de continuação ao tópico anterior no qual demos introdução ás diferentes tipo de
memória, debruçamo-nos agora sobre as suas características e utilidades.
Memória Principal
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Memória Secundária
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Memória Cache
A memória cache surgiu quando percebeu-se que as memórias não eram mais capazes
de acompanhar o processador em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele tivesse que
ficar "esperando" os dados serem liberados pela memória RAM para poder concluir suas
tarefas, perdendo muito ao nível de desempenho.
Para solucionar este problema, começou a ser usada a memória cache, um tipo ultra-
rápido de memória que serve para armazenar os dados mais frequentemente usados pelo
processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à comparativamente
lenta memória RAM.
Assim a memória cache é um tipo de memória de alta velocidade que fica próxima à
CPU e consegue acompanhar a velocidade de trabalho da CPU.
O disco rígido é o órgão que serve para conservar os dados de maneira permanente,
contrariamente à memória viva, que se apaga a cada reinício do computador, é a razão pela
qual se fala, às vezes, de memória de massa para designar os discos duros.
O disco rígido liga-se à placa-mãe através de um controlador de disco duro que faz a
conversão entre o processador e o disco duro. O controlador de disco rígido gere os discos que
a ele estão ligados, interpreta os comandos enviados pelo processador e encaminha-os para o
disco interessado. Distinguem-se geralmente os seguintes interfaces:
IDE
SCSI
Serial ATA
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9.1. Estrutura
Um disco rígido é constituído não por um só um disco, mas vários discos rígidos (em
inglês hard disk significa disco duro) em metal, vidro ou cerâmica, empilhados uns sobre os
outros a uma distância muito reduzida e chamados bandejas (em inglês platters).
A leitura e a escrita faz-se graças a cabeças de leitura (em inglês heads) situadas de
uma lado e outro de cada uma das bandejas. Estas cabeças são electroímãs que se baixam e
se levantam para poder ler a informação ou escrevê-la. As cabeças estão a apenas alguns
mícrons da superfície, separadas por uma camada de ar provocada pela rotação dos discos
que cria um vento que sopra a cerca de 250km/h! Além disso, estas cabeças são lateralmente
móveis a fim de poder varrer o conjunto da superfície do disco.
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Contudo, as cabeças estão ligadas entre elas e apenas só uma cabeça pode ler ou
escrever a um momento dado. Fala-se por conseguinte de cilindro para designar o conjunto
dos dados armazenados verticalmente sobre a totalidade dos discos.
9.2. Funcionamento
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As pistas são separadas em quartos (entre dois raios) que se chamam sectores,
contendo os dados (no mínimo 512 bytes por sector, em geral).
Chama-se cilindro ao conjunto dos dados situados numa mesma pista sobre bandejas
diferentes (ou seja, à vertical uns dos outros) porque isto forma no espaço "um cilindro" de
dados.
Chama-se por último cluster (ou em português unidade de subsídio) à zona mínimo
que pode ocupar um ficheiro no disco. Com efeito o sistema de exploração explora blocos que
são com efeito vários sectores (entre 1 e 16 sectores). Um ficheiro minúsculo deverá por
conseguinte ocupar vários sectores (um cluster).
Nos discos duros antigos, o endereçamento fazia-se assim de maneira física definindo
a posição do dado pelas coordenadas cilindro/cabeça/sector (em inglês CHS para
Cylinder/Head/Sector).
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por bloco, ou seja por pacotes de 512 bytes geralmente, o que evita ao processador que
tenha de tratar uma multidão de minúsculos pacotes de um bit. O processador tem então
"tempo" para efetuar outras operações.
Este modo de transferência dos dados tem infelizmente uma verdadeira utilidade
apenas em sistemas de exploração antigos (como MS-DOS), porque os sistemas de exploração
recentes utilizam o seu próprio gestor de disco duro, que torna este gestor obsoleto.
Uma opção do BIOS (IDE HDD block mode ou Multi Sector Transfer) permite às vezes
determinar o número de blocos que podem ser geridos simultaneamente. Este número situa-
se entre 2 e 32. Se não o conhecer, várias soluções lhe são oferecidas:
O modo bloco pode contudo gerar erros sob certos sistemas, devido a uma redundância de
gestor de disco duro. A solução consiste então em desativar um dos dois gestores:
O modo 32 bits (por oposição ao modo 16 bits) carateriza-se por uma transferência
dos dados em 32 bits. A transferência dos 32 bits corresponde às 32 portas que se abrem e se
fecham simultaneamente. Em modo 32 bits, duas palavras (conjunto de bits) de 16 bits são
transmitidas sucessivamente, e seguidamente montadas.
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A solução neste tipo de casos consiste em ligar na mesma cobertura que o leitor de
CD-ROM um disco duro que suporta o modo 32 bits.
Taxa de transferência (ou débito): quantidade de dados que ser lidos ou escritos no disco
por unidade de tempo. Exprime-se em bits por segundo.
Tempo de latência (também chamado prazo rotatório): tempo decorrido entre o momento
em que o disco encontra a pista e o momento onde encontra os dados.
Tempo de acesso médio: Representa o tempo médio que a cabeça demora entre o momento
em que recebeu a ordem de fornecer dados e o momento em que os fornece realmente. Deve
assim ser o mais curto possível.
Densidade radial: números de pistas por polegada (<ital>tpi: Track per Inch).
Densidade linear: números de bits por polegada sobre uma pista dada (<ital>bpi: Bit per
Inch).
Conversão: trata-se da técnica das conexões do disco duro. As principais conversões para
discos duros são as seguintes:
IDE/ATA ;
Serial ATA ;
SCSI ;
Existem, além disso, caixas externas que permitem conectar discos rígidos em USB ou
firewire.
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Os bus têm como objetivo reduzir o número "de vias" necessárias para a comunicação
dos diferentes componentes, passando as comunicações por uma só via de dados. É a razão
pela qual a metáfora "de autoestrada de dados" às vezes é utilizada.
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Por outro lado, a velocidade do canal é definida igualmente pela sua frequência
(exprimida em Hertz), ou seja o número de pacotes de dados enviados ou recebidos por
segundo. Fala-se de ciclo para designar cada envio ou receção de dados.
</pre>
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O canal sistema (chamado também canais internos, em inglês internal bus ou front-
side bus, notados FSB). O canal sistema permite ao processador comunicar com a
memória central do sistema (memória viva ou RAM).
O canal de extensão (às vezes chamado canais de entrada/saída) permite aos diversos
componentes da placa mãe (USB, série, paralela, placas ligadas aos conectores PCI,
discos duros, leitores e gravadores de CD-ROM, etc.) comunicar entre eles mas
permite sobretudo a adição de novos periféricos graças aos conectores de extensão
(chamados slots) ligados ao canal de entrada/saída.
No contacto diário com o computador todos nós já tivemos problemas com os quais
não soubemos lidar e resolver. Pois bem, será desses mesmos pequenos grandes problemas
que vamos falar hoje na tentativa de estarmos preparados para quando estes problemas
voltarem a dar-nos sinais de vida.
1. Problemas no arranque;
2. Problemas na placa-mãe;
5. Instalação de drivers;
6. Os códigos Beeps.
1.Problemas no arranque
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O computador liga mas não arranca: Verificamos se temos sinal no monitor, caso
contrário, verifique se emite beeps. Se esse for o caso, conte o número de beeps e consulte a
tabela de erros.Caso não ouça nenhum beep, verifique se os cabos dos periféricos IDE estão
corretamente ligados, ou seja, se a ligação da placa ao disco rígido, ao CDROM ou a outro
periférico está ligado.
Não arranca nada no monitor: Verifique se o monitor está devidamente ligado, tanto a
nível da alimentação, como do cabo de vídeo; Verifique os controlos de brilho e contraste,
rode os botões e verifique se aparece imagem; Verifique os pinos do cabo de vídeo. Por
vezes, os pinos da ficha do monitor dobram e muitas vezes partem, se não tiver devido
cuidado a ligá-los à placa mãe. Se possível troque a placa de vídeo.
2.Problemas na placa-mãe
Muitas vezes culpamos a placa mãe por problemas que na realidade provêm de outros
componentes ou periféricos. Problemas na placa mãe, normalmente são raros, por isso, antes
de culparmos a placa, convém verificar inicialmente as ligações a outro hardware: se os cabos
estão convenientemente ligados e as placas bem encaixadas.
A placa mãe está estalada: Infelizmente não é tão difícil acontecer como se possa
imaginar. Por vezes, na montagem, não é dada a devida atenção aos encaixes e deixam-se
áreas relativamente grandes da placa sem qualquer apoio base. Devemos ter especial atenção
aos cantos e ter cuidado e ter o cuidado de colocar os pinos de suporte nos buracos
respectivos. Se for o caso devemos substituir a placa.
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“C: Drive Failure insert boot disk” : Arranque com um cd de sistema e verifique se
consegue ler a drive C. Se não conseguir ler o conteúdo do disco, então, deve ter o disco
avariado.
5. Instalação de drivers
6. Os códigos Beeps
Como interpretar
os beeps:
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13. Webgrafia
www.literaciadigital.pt
http://windows.microsoft.com/pt
http://arquiteturafilipa.blogspot.pt
http://pt.kioskea.net
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