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Trabalho Complementos II FREIO

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Universidade Federal do Piauı́

Departamento de Engenharia Mecânica


Centro de Tecnologia - CT
Disciplina: Complementos de elementos de máquinas II
Prof.: Márcio Davi Tenório Correia Alves

Sistema de freio

Brenda Maria Belo dos Santos

Teresina - PI
2018
Conteúdo

1 Introdução 1
1.1 Conceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Principais componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

2 Sistemas ABS e EBD 3

3 Funcionamento 4
3.1 Freio a tambor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2 Freio a disco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.3 Freio de mão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

4 Vantagens e desvantagens do freio a disco e a tambor 5

5 Sinais de desgaste nos componentes 5

6 Manutenção do sistema de freio 7

7 Vida útil dos componentes 7


7.1 Fluido, tubulações, pastilhas e lonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
7.2 Servo freio, cilindro mestre, disco de freio e tambor . . . . . . . . . . . . . . 8

8 Cuidados a ser tomados 8

9 Referências Bibliográficas 9
Sistema de freio

1 Introdução

1.1 Conceito

O sistema de freio automotivo é composto por uma série de componentes que


trabalham em conjunto para desacelerar e parar completamente um veı́culo. Além disso,
ele também é responsável por manter o carro parado quando estacionado. Com exceção
dos automóveis adaptados para pessoas com deficiência, esse sistema tem basicamente
dois modos de acionamento manual: pedal e alavanca.
Alguns modelos mais modernos de carros contam também com um acionamento
automático que, utilizando uma série de sensores para detectar possı́veis colisões, freia
automaticamente o automóvel sempre que um sinal de perigo for constatado.
Em veı́culos leves, o sistema de freio se divide em dois tipos: a disco ou tambor,
ambos hidráulicos. Nos pesados, como ônibus e caminhões, são encontrados também os
freios a ar — ou pneumáticos.

1.2 Principais componentes

Pedal e alavanca
Essas peças são responsáveis pelo acionamento do sistema de freio. São as únicas
partes com as quais o motorista tem contato durante a condução do veı́culo. Quando o
pedal é pressionado, todas as rodas do veı́culo são bloqueadas. Ao puxar a alavanca,
somente as rodas traseiras sofrem esse efeito — e é por isso que o freio de mão é indicado
apenas para manter o veı́culo parado e nunca para reduzir a sua velocidade.
Outro detalhe importante é que os dois sistemas são independentes um do outro.
Enquanto o pedal usa um conjunto hidráulico para movimentar os componentes que de-
saceleraram as rodas, o freio de mão aciona diretamente os dispositivos de frenagem por
meio de um cabo de aço.
Disco de freio e tambor
O disco de freio tem formato circular, sendo semelhante a um CD ou DVD. Ele fica
conectado à roda, acompanhando seu movimento, e é utilizado para desacelerar e parar o

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carro quando um material abrasivo é pressionado contra ele. Normalmente, é composto por
ferro fundido, carbono, kevlar ou sı́lica.
O tambor tem a mesma função do disco de freio, gerar atrito para desacelerar o
veı́culo. Ele tem o formato semelhante a de uma panela e, normalmente, está presente nas
rodas traseiras do veı́culo. Geralmente, é fabricado em ferro fundido.
Patilhas e lonas
Esses componentes, quando pressionados contra o disco ou o tambor, geram o
atrito necessário para desacelerar o veı́culo. As pastilhas são usadas em sistemas com
freio a disco; as lonas, em modelos a tambor.
Os materiais mais comuns utilizados na sua fabricação são resinas fenólicas, grafite,
pó de ferro, carbono, entre outros. Há algum tempo, usava-se também o amianto. Porém,
por ser nocivo à saúde, foi gradativamente sendo substituı́do. Em 2017, sua utilização foi
proibida por lei.
Pinça e sapata de freio
A pinça é o atuador do sistema de freio a disco. Além de servir de suporte e
proteção para as pastilhas, é responsável por pressioná-las contra o disco por meio de um
ou mais cilindros hidráulicos com pistões internos. São chamadas de pinças flutuantes ou
deslizantes quando têm apenas um cilindro. Versões com mais de um pistão são chamadas
de pinça tipo fixa. Normalmente são fabricadas em ferro fundido.
As sapatas são encontradas nos sistemas a tambor. Elas têm o formato de um
semicı́rculo e sua função é apoiar as lonas de freio, servindo de suporte. São classificadas
como primárias — quando a força aplicada segue o mesmo sentido de rotação do tambor
— e secundárias — quando aplicada em sentido contrário.
Servo freio e cilindro de roda
A função do servo freio — ou multiplicador de forças — é aumentar e distribuir a
força exercida pelo pedal através do diferencial de pressão. Com isso, o motorista consegue
parar o veı́culo sem fazer muito esforço. Ele aproveita o vácuo gerado pelo motor para
realizar essa tarefa — isso explica por que o pedal fica muito duro quando o veı́culo está
desligado.
O cilindro de roda faz parte do sistema a tambor e é responsável por movimentar as
sapatas, sendo o atuador do sistema de freio a tambor. Ele faz isso por meio de pistões —
ou êmbolos — que, quando acionados pelo fluido hidráulico, empurram as lonas contra o

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tambor, bloqueando o movimento das rodas.
Cilindro mestre e fluido
Esse componente tem forma cilı́ndrica e um ou dois pistões e um reservatório para
fluido, que pode ser integrado a ele ou independente. É responsável por converter força
mecânica em pressão hidráulica e, geralmente, é fabricado em ferro fundido ou alumı́nio.
O fluido é um dos componentes mais importantes do freio. Ele é o responsável
pela transferência de movimento, fazendo com que todo o sistema hidráulico funcione
adequadamente. É feito à base de glycol ou silicone e classificado de acordo com a sua
composição e ponto de ebulição.
Cabo de freio e tubulações
Ao puxar a alavanca de freio, um cabo de aço é acionado movimentando a alavanca
presa às sapatas que por sua vez é pressionada contra o tambor de freio.
Quando você pressiona o pedal transfere esse movimento ao servo freio e este
ao cilindro mestre. Por ser um sistema assistido hidraulicamente, é preciso que um fluido
percorra alguns componentes.
Para isso, são utilizados alguns canos, que podem ser rı́gidos ou flexı́veis. As
tubulações rı́gidas e as flexı́veis podem ser encontradas em borracha, aço, nylon e em
combinações desses materiais. As maleáveis são necessárias para acompanhar os movi-
mentos das rodas do veı́culo.

2 Sistemas ABS e EBD

Esses dois sistemas trabalham em conjunto com o freio para aprimorar o seu
desempenho. O ABS (Sistema Antibloqueio do Freio) é um dispositivo auxiliar que evita
o travamento das rodas durante freadas bruscas. Isso é extremamente importante, pois
diminui a distância e o tempo de parada do automóvel, reduzindo bastante as chances de
acidentes. Desde 2014, todo veı́culo novo comercializado no Brasil tem que estar equipado
com ABS.
O EBD (Distribuição Eletrônica de Frenagem) controla a força de frenagem enviada
às rodas do veı́culo. Ele trabalha em conjunto com o ABS e evita que o carro derrape,
especialmente quando há muito peso no automóvel e ele é freado durante uma curva.

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3 Funcionamento

Para compreender melhor o princı́pio básico de funcionamento do sistema, vamos


usar o exemplo de um veı́culo padrão, com freio a disco na dianteira e a tambor na traseira
— modelo encontrado na maioria dos veı́culos comercializados no Brasil.
Ao pressionar o pedal, o movimento é transferido ao servo freio por meio de uma
alavanca ou acionador eletrônico. Ele, então, amplifica e entrega a força gerada ao cilindro
mestre. Uma vez que isso acontece, o fluido hidráulico é empurrado e conduzido aos
demais componentes pela tubulação do sistema. Depois da etapa do cilindro mestre, o freio
funciona de duas formas diferentes, dependendo do modelo:

3.1 Freio a tambor

O fluido hidráulico comprimido pelo cilindro mestre é enviado ao cilindro de roda.


Então, ele aciona um par de pistões conectados às sapatas de freio — nas quais as lonas
estão instaladas —, que, por sua vez, são forçadas contra a parede interna do tambor,
fazendo com a velocidade das rodas seja diminuı́da.
Ao soltar o pedal de freio, um sistema de molas força os pistões e sapatas a voltarem
as suas posições de origem, liberando as rodas para girarem normalmente.

3.2 Freio a disco

No sistema de freio a disco, o fluido hidráulico é enviado ao pistão (ou pistões)


da pinça. Eles forçam as pastilhas contra o disco, gerando muito atrito — necessário
para reduzir a velocidade das rodas. Em cada pinça são encontradas duas pastilhas,
posicionadas uma em cada lado do disco e alinhadas entre si.
Quando o pedal do freio é liberado, o fluido deixa de exercer força nos pistões da
pinça e as pastilhas são afastadas do disco.

3.3 Freio de mão

Por ser um dispositivo de segurança, ele tem que funcionar de forma independente
em relação ao sistema hidráulico de frenagem. Quando a alavanca de freio de mão é
puxada, ela aciona um cabo de aço que é conectado às sapatas, que, por sua vez, são

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movimentadas e pressionam as lonas contra a parede do tambor — mesmo que o pedal
não tenha sido acionado.
Quando a alavanca do freio de mão é movimentada para baixo, o cabo de aço é
liberado, as sapatas deixam de ser forçadas contra o tambor e as rodas ficam livres para
girar.

4 Vantagens e desvantagens do freio a disco e a tambor

Como quase tudo na vida, os dois sistemas têm vantagens e desvantagens. Os


principais benefı́cios do modelo a tambor estão relacionados à durabilidade e ao seu custo
mais baixo — quando comparado a outros modelos. Porém, ele tem um desempenho
inferior aos freios a disco, especialmente quando as lonas estão molhadas.
O freio a disco, por outro lado, não sofre perda significativa de eficiência quando
molhado e não necessita de ajustes ao longo do uso. Contudo, ele é mais caro e apresenta
desgastes mais rapidamente, principalmente quando são utilizadas pastilhas fabricadas
com materiais inferiores.

5 Sinais de desgaste nos componentes

Independentemente de ser a disco ou a tambor, você precisa ficar atento aos sinais
de desgaste nos componentes para evitar problemas no sistema de freio. Afinal, ele é
diretamente responsável pela sua segurança ao dirigir.
Carro desviando para um lado durante a frenagem
Quando você pisa no pedal, o carro tende a virar para um dos lados? Pode significar
que o sistema de freio tenha alguns problemas. Isso pode acontecer, por exemplo, quando
os êmbolos da pinça estão prendendo — seja por oxidação ou defeito. Essa falha causa o
desgaste prematuro das pastilhas, fazendo com que as rodas recebam forças de frenagens
diferentes.
Mangueiras entupidas e discos de freio empenados também podem causar esse pro-
blema, mas, normalmente, vêm associados a outros sintomas, como vibrações e alterações
no pedal. Se o carro desvia para os lados durante a condução, componentes da suspensão,
direção, rodas e pneus também devem ser verificados.

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Ruı́dos agudos
Ruı́dos não são um indicativo muito bom, mas nem sempre estão associados a
uma falha. Especialmente quando as pastilhas ou lonas são trocadas, é normal que façam
barulho por um tempo até que estejam totalmente assentadas — principalmente no caso de
alguns tipos de materiais especı́ficos.
Porém, se o barulho persistir ou aparecer após muito tempo de uso do veı́culo, é
preciso verificar se as pastilhas ou lonas foram instaladas incorretamente ou estão gastas.
Vibrações
Em carros que têm ABS, é normal que, em frenagens mais bruscas, o pedal de freio
vibre um pouco. Porém, se a vibração durante a frenagem se estende ao volante, pode
haver algum problema.
O empenamento do disco ou deformação no tambor são alguns dos defeitos que
causam esse sintoma. Cubo de roda empenado também pode gerar o mesmo sinal.
Tome cuidado com diagnósticos incorretos! Se o volante trepida mesmo sem o
acionamento do freio, é provável que existam falhas em outros componentes — como rodas
desbalanceadas ou folgas nos sistema de direção
Pedal muito duro ou muito baixo
Quando você pressiona o pedal do freio e percebe que ele está muito duro, as
causas podem ser:
· servo freio com problema;
· material de atrito de origem duvidosa;
· problemas entre o pedal e o servo freio.
Caso o pedal esteja muito baixo — quase tocando o assoalho —, significa que,
provavelmente, existe algum vazamento de fluido no sistema. Ele ocorre principalmente:
· no cilindro mestre;
· em tubulações rı́gidas ou flexı́veis;
· nas pinças ou cilindros de rodas.
Normalmente, esses sintomas são acompanhados pela diminuição do nı́vel de fluido
no reservatório. Pode acontecer também de o pedal começar a baixar conforme o uso.
Excesso de água no sistema — devido a fluido muito velho — ou ar na tubulação podem
causar esse tipo de comportamento.

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6 Manutenção do sistema de freio

Se você notar qualquer sinal de problema no freio, não deixe de procurar um


especialista. Apesar de parecer simples, existem muitos detalhes — como tirar o ar do
sistema após a troca de componentes — que não podem ser ignorados e, somente um
profissional qualificado terá condições de fazer a correta manutenção, bem como os ajustes
necessários para obter máximo desempenho.
Uma boa dica é sempre prestar atenção ao nı́vel do fluido e altura do pedal. Nı́vel
baixando e pedal desconfortável são sinais de que algo está errado. Porém, a melhor forma
de garantir que o veı́culo sempre estará em ordem é não esperar um problema acontecer
para fazer a revisão do carro.
Faça a manutenção preventiva do veı́culo; ela possibilita antecipar problemas e evitar
que pequenas falhas se tornem uma tremenda dor de cabeça. Nesse tipo de manutenção,
são verificados sinais de desgaste em várias partes do automóvel. Corrigi-los antes que
afetem outras peças é muito importante e poupa muito dinheiro. Lembre-se de que os
componentes de um carro têm vida útil e trabalham em conjunto.
Um exemplo de componente que afeta muito o desempenho dos freios é o amor-
tecedor. Quando desgastados, eles aumentam a distância de frenagem do veı́culo. Isso
acontece porque o contato dos pneus com o solo não é o ideal e, por mais que a roda seja
bloqueada, o carro não vai parar rapidamente.

7 Vida útil dos componentes

É muito importante prestar atenção à vida útil dos componentes de um carro, espe-
cialmente os do sistema de freio. Ignorá-la pode colocar a sua segurança em risco e causar
graves acidentes.

7.1 Fluido, tubulações, pastilhas e lonas

A sua atenção tem de ser redobrada em relação ao fluido de freio. Como você
percebeu ao longo deste texto, ele é fundamental para o bom funcionamento do sistema.
A substituição deve ser feita de acordo com a recomendação da montadora do veı́culo. É
importante mencionar que o nı́vel não deve ser completado. Se o nı́vel cair, leve o veı́culo a

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uma oficina especializada apurar a causa e fazer a troca.
As tubulações — especialmente as flexı́veis — devem ser verificadas a cada 10 mil
quilômetros rodados. Aconselha-se que isso seja feito junto com a substituição do fluido.
Pastilhas e lonas são os componentes do sistema de freio que apresentam mais desgastes.
As lonas costumam ser trocadas a partir de 50 mil quilômetros rodados; as pastilhas,
até 20 mil. Porém, é importante deixar claro que o desgaste desses componentes depende
muito da forma como o condutor utiliza o veı́culo. A durabilidade pode variar muito e deve
ser verificada constantemente.

7.2 Servo freio, cilindro mestre, disco de freio e tambor

Algumas peças do sistema de freio têm uma vida útil bem longa. Apesar disso, é
recomendado sempre prestar atenção aos sinais de desgaste. Os componentes e suas
expectativas de duração, em quilômetros rodados, são:
· servo freio: entre 120 e 200 mil;
· cilindro mestre: cerca de 100 mil.
Tambor e disco de freio não têm um prazo especı́fico para realizar a substituição.
Os seus desgastes dependem muito da forma como o veı́culo é conduzido. Por serem
componentes de longa durabilidade, se a troca for necessária é aconselhável usar peças
novas — fazer a retı́fica é possı́vel em alguns casos.

8 Cuidados a ser tomados

Realizar manutenções preventivas no veı́culo e manter o sistema de freio em ordem


evitam muitas dores de cabeça e garantem a sua segurança. Mas só isso não basta;
também é preciso ter alguns cuidados para não desgastar componentes como pastilhas e
lonas de forma precoce — especialmente quando novos.
Evite abusar dos freios quando recém-instalados
Ao trocar pastilhas de freio ou lonas, é comum observar uma perda no desempenho
das frenagens. Isso acontece porque o material demora um tempo para assentar, ou seja,
para se ajustar aos demais componentes. Nos primeiros 500 quilômetros após a troca,
recomenda-se usar o freio mais suavemente e evitar situações de frenagem brusca.

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Aliás, frear bruscamente o veı́culo deve ser evitado sempre que possı́vel. O sistema
de freio suporta forças intensas, mas, se submetidos ao estresse repetidas vezes, os
componentes vão se desgastar de forma mais rápida e, em muitos casos, podem até falhar
completamente.
Sempre deixe o carro engatado durante descidas
Um erro comum que causa muitos problemas é usar o freio constantemente durante
descidas. Em declives, mantenha o carro engatado e use o freio motor. O sistema de
freio automotivo funciona por atrito, o que gera bastante calor. Usá-lo por muito tempo faz
com que os componentes esquentem demais, causando seu desgaste precoce e perda de
eficiência.
Não trafegue com peso excessivo no veı́culo
Outro grande problema é trafegar acima do limite de peso do veı́culo. Lembre-se de
que o sistema de freio terá de suportar o peso do carro, dos ocupantes e seus pertences.
Ultrapassar o limite máximo permitido, além de reduzir a sua funcionalidade, pode danificar
outros componentes do automóvel — como amortecedores e pneus.
Não use o freio de mão nem desligue o veı́culo quando em movimento
Como você viu ao longo deste texto, o freio de mão é indicado somente quando
o veı́culo está parado. Usá-lo com o veı́culo em movimento, além de pouco eficaz, pode
danificar componentes e causar sérios acidentes. Ao frear apenas as rodas traseiras do
veı́culo durante uma curva ou em um solo com baixa aderência, as chances de perder o
controle do carro são enormes.
Nunca desligue o veı́culo quando ele estiver em movimento! Lembra do que falamos
sobre o servo freio? Ele usa o vácuo gerado pelo motor para auxiliar na frenagem. Se o
motor estiver desligado, esse componente para de funcionar, deixando o pedal muito mais
duro e reduzindo muito a capacidade de frear o carro.

9 Referências Bibliográficas

https://blog.nakata.com.br/sistema-de-freio-tudo-o-que-voce-precisa-saber-para-nao-
correr-perigo/

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