PCD
PCD
PCD
Exame:
afirmações para classificar V/F
Afirmações para justificar
Desenvolvimento
Introdução à PCD
disciplinas:
biologia
psicologia
sociologia/antropologia
epistemologias:
positivismo
construtivista
não há slides
documento detalhado
avaliação:
exame época de exames
25% da cotação é repetição de exercícios da aula
a APA não reconhece a área da PCD e a OPP tem apenas uma especialidade
avançada da psicologia da saúde
Atividade 1
meu:
consumo de substância ilícitas. é desvio porque com o decorrer do tempo os
consumidores tendem a ter comportamentos que se desviam da norma e dos
costumes da sociedade em que se inserem.
cleptomania
pedofilia
criminoso - assaltante
criminoso - agressor
criminoso - mentiroso compulsivo
turma:
desviância:
violar normas sociais
relativismo de alguns k (Ex: poligamia)
expectativa social
Atividade 2
Ordenar por gravidade
vagabundagem
roubo de 1000 euros
prostituição
consumo de drogas
rapto
homicídio na sequência de assalto à mão armada
violação de mulher
violação de criança
A forma como encaramos os riscos da saúde sexual de homens que tem sexo
com homens
Para isto temos que estar conscientes do conhecimento que temos sobre os
assuntos
o discurso não pode ser sempre olhando através da psicopatologia. nem sempre
a pessoa que consome tem uma perturbação de dependência
que tipo de esforço é que temos de ter para ter uma compreensão rica sobre os
fenômenos que ultrapassa a psicologia.
Definição Jurídica
Crime - ato tipificado como tal pela lei e ao qual está associada uma sanção
penal...
Ex:
suicídio
consumo de drogas
doença mental
homossexualidade
pornografia
epistemologias:
Positivismo
o Absolutista
o Objetivista: o método científico traz um contributo/é válido
para a desviância
o Determinismo: acreditar que a desviância é produtiva da
causalidade
Individual
ambiental
construtivista
o relativismo
o subjetivismo
o voluntarismo: k desviante é fruto do livre-arbítrio.
O que é que implica ter um discurso positivista sobre a desviância?
3 coisas:
absolutista- significa acreditar que a desviância é real, existe, é material e
não é relativista
Sartre, Beauvoir, Foucault, bart...diziam que as crianças tinham também
desejos sexuais e desde que elas quisessem era natural haver
sexo entre crianças e adultos. uma visão contrária era moralista.
Eram a favor da pedofilia.
objetivista - significa que podemos usar métodos científicos para observar
e explicar os fenômenos da desviância. é possível medir a desviância.
determinismo - se estiverem reunidas condições é expectável que a
desviância vá acontecer. determinismo pode ser individual ou ambiental.
passa para
A sociedade disciplinar e
a microfísica do poder
O poder disciplinar
- Escola
- Prisão
- Sistema de saúde
- Vigilância (Ex camaras)
- Media (artigo: the great british brexit robbery)
Os mecanismos contemporâneos de controle social:
Poder disciplinar
|
v
Sociedade disciplinar (o controlo difunde-se a todo o corpo social visando
a sua normalização)
Panótico: cortina que cria a ilusão da vigilância --> suficiente para manter
as coisas sobre o controlo;
Como foi encarado o louco pela vida social medieval, até ao surgimento do
asilo?
(medo da falta de normalidade – o que é normal vai para o asilo)
vs.
Sumário aula 3
Retribuição (pagar pelas suas faltas, tem efeito dissuasor, Ex: tortura, pena
de morte)
é mais barato
ideologia pode justificar esta abordagem (Ex: regimes totalitários)
vs.
- Função da punição:
- Atribuir à vítima (sua família) e ao agressor o que lhes é devido., o
que “apazigua a ordem publica e dissuade a vingança privada)
- Exemplaridade: “aviso a todos os que se sintam tentados a imitar o
culpado”
O Iluminismo
).
Rei francês é absolutamente totalitário. Constrói Versailles com o suor e a fome
dos pobres.
Denúncia:
Do obscurantismo religioso
Do absolutismo real
Dos erros da justiça pena (tortura, suplicio, erros judiciários)
Duma organização social assente na superstição, na tradição e no
despotismo.
Utilitarismo
Beccaria.
Castigos corporais dolorosos nunca deveriam ser aplicados, são Ex de
fanatismo, são fundados nos orgulhos e glorificam a perseguição.
“É esse código informe, que não passa de produção monstruosa dos séculos
mais bárbaros, que eu quero examinar nesta obra. Limitar-me-ei, porém, ao
sistema criminal, cujos abusos ousarei assimilar aos que estão encarregados de
proteger a felicidade publica, sem preocupação de dar ao meu estilo o encanto
que seduz a impaciência dos leitores vulgares. Se pude investigar livremente a
verdade,
“Abramos a história, veremos que as leis, que deveriam ser convenções feitas
livremente entre homens livres, não foram, o mais das vezes, senão o
instrumento das paiões da minoria, ou o produto do acaso e do momento, e
nunca a obra de um prudente observador da natureza humana, que tenha sabido
dirigir todas as ações da sociedade com este único fim: todo o bem-estar
possível para a maioria.” (Beccaria)
Para Beccaria, descartes não comete erro nenhum e tem toda a razão (a
liberdade de escolha está sempre presente na forma como se avalia o crime
– há escolha informada/esclarecida)
Alguns princípios:
As penas moderadas e certas são mais eficazes do que os castigos
terríveis.
A probabilidade da aplicação da pena varia na razão inversa do
excesso de severidade.
A sanção penal é apenas um meio, entre outros, de incitar os
cidadãos a comportarem-se bem. O seu efeito tende a ser nulo
quando as sanções não penais recompensam o que ela pune.
O estado não pode provocar o dano das pessoas, este existe para
promover o bem-estar às pessoas; um estado que mata pessoas (pena de
morte), dá um péssimo exemplo para a sociedade – reconhecimento de
incapacidade de dissuadir os cidadãos (reforçando a barbária
Os atos que são desviantes são os que violam o bem público e quem
são prejudicais para a sociedade, só esses é que podem ser alvo da
justiça
O poder disciplinar:
Controlo social:
Mais refinado e expandido nos mecanismos de controlo e disciplina
nas sociedades modernas (Ex: redes sociais)
Diluição de fronteiras entre controlo social formal e informal (polícia
e cidadãos comuns)
Progressiva expansão e intensificação da presença do sistema
(microfísica do poder, camaras em espaço publico, telemóveis, etc.)
Aumento da invisibilidade do controlo social
Fenómeno “Droga”
Introdução
Notas:
História:
Tudo começa na época das bruxas, curandeiras, etc.
O LSD vem do trigo
No período medieval há uma grande infestação de cravagem no trigo e as
pessoas comiam muito trigo logo as pessoas pareciam “doidas” (drogadas).
Movimentos expansionista transforma Portugal ao longo do período dos
descobrimentos. Permite conhecer a farmacopeia de outros países. Vão daqui
pessoas com intenção de registar os produtos que os outros países têm para
oferecer. Uma parte é sobre produtos botânicos. Alguns deles são produtos que
modificam a consciência (drogas naturais)
Garcia da Horta, médico que estudou muitas plantas medicinais do oriente
modernizando a nossa farmacopeia.
Nos anos 50 as donas de casa compravam anfetaminas na farmácia e havia um
xarope para a tosse para crianças de folhas de coca.
O ópio na China era amplamente usado. Inicio séc. 19.
Livros:
As criminosas do chiado
Os loucos anos 20
E este produto é mais lucrativo. Já que se corre risco mais vale que seja mais
lucrativo.
É a proibição que cria um grande problema de tráfico no país.
Aumento de popularidade de algumas drogas que provocam dependência
(opiáceos). É então criado o primeiro centro de tratamento de dependentes.
Centro de Estudo e Profilaxia da Droga (1976). Linha aberta em 1988. Em 1999
surge a lei da descriminalização do consumo de drogas e também o Instituto
Português da Droga e da Toxicodependência.
A metadona também é viciante, mas não tens os efeitos que se esperam das
drogas (as trips?) e por isso a pessoa consegue ser funcional, ter mais saúde e
não ter que ter a vida em redor da questão “como arranjar droga para hoje”.
Problema grave em Portugal antes existia uma lei que dizia que consumir
drogas e matar alguém era o mesmo. E as prisões cheias de consumidores
problemas sociais e sanitários aumentaram muito.
Pressupostos
O crime enquanto resultado de uma predisposição biológica.
O individuo que exibe k criminal tem traços que o distinguem do individuo
“normal”.
Dominam o “estudo científico do k desviante”.
Diversidade de fatores biológicos considerados.
Atividade
Crime:
maldade
resultado de uma anatomia que que resulta em k criminal
crime é uma inevitabilidade
Criminosa:
Maquiavélica
Premeditado
Maior tolerância à dor
Imaturidade = deficiente sentido moral
Inconsistências – Ex: tão sofisticada nos crimes, mas com o
desenvolvimento moral de uma criança
Ciência:
Sim?
Há dados bio anatómicos
Há suporte no discurso de outros
Não?
Não há dados.
É errada a associação anatomia-comportamento.
Crença
1. Platão
2. s. paúlo
3. idade média
4. séc. XIX – lombroso
5. séc. XIX-XX darwinismo social e limpeza nazi
6. ciências sociais – Durkheim – falha na socialização adequada
7. Watson – nós somos o que fazemos e o que fazemos é o que o meio
nos faz fazer.
Mau uso dos argumentos biológicos:
UK
Alemanha:
Partido Nazi persegue qualquer pessoa que seja diferente da raça pura
ariana.
USA:
Emigração. os americanos achavam que sustentavam os emigrantes.
Será que se justifica que um bebé deficiente nasça apenas pela questão da
humanidade?
Estudos com ratos têm mostrado que n´só conseguimos selecioná-los com base
no nível de agressividade agressão tem uma componente genética.
Fatores biológicos:
Fatores genéticos
F. Hormonais
F. Gestacionais e parto
F. Neurofisiológicos
F. Química cerebral
Antropologia criminal
Perigosidade
Personalidade criminal
Crime enquanto:
o Expressão simbólica de conflitos inconscientes
o Forma de resolução de tensões
o Forma de resolução de conflitos internos com origem em
recalcamentos de experiências negativas durante a infância.
Contributos:
o Quando dominam perspetivas biológicas, estas abordagens vêm
chamar a atenção para o papel dos determinantes psicológicos
através da noção de “psicocriminogénese”.
o Revelam papel das dimensões inconscientes na concretização do
comportamento criminal
o Alertam para a dimensão processual (ao longo tempo, na sua
trajetória individual) do envolvimento no crime, quer para as
significações de que o ato criminal se reveste – relaciona-se como
o seu autor e com os outros k humanos.
Narrativa da origem do crime baseada na psicocriminogénese – a origem do
crime, está na psicologia (forma de resoluções de conflitos internos do
criminoso)
Múltiplos argumentos:
Atividade prática
Notas:
Mãe era uma mulher odiosa e a irmã era cúmplice da mãe. O irmão é uma
vítima porque ele não quer que ele fique sozinho no mundo.
Traumatizado:
Determinismo (causalismo)-----------------------------------------------------
indeterminismo
Positivismo-----------------------------------------fenomenologia-------------
construtivismos
bio -------------------------------------psicologia----------------------------------------eco-
socio
Determinismo
psicanalise esta mais próxima do construtivismo do que do positivismo
psicologia
Teresa Summavielle
Por isso para um medico é difícil ver a questão das dependências como não
sendo uma doença.
Ele diz que a medicina só chega as estas conclusões por causa da falta de
estudo das questões sociais.
Foco no individuo
Primeiras propostas baseadas na genética, inteligência,
funcionamento psíquico
Diferenças individuais
Spearman, Lombros, Garofalo Ferri
Freud:
Tem pouco a dizer…
Contributo maior pelos pós freudianos
Delinquência latente e funcionamento pelo princípio do prazer
o Aichorn explica o k criminoso na falha da socialização e
desenvolvimento emocional.
Sublimação
o Healey & Broner explica a delinquência pela canalização dos
impulsos psicológicos não satisfeitos (os difíceis de
satisfazer) na ação.
Vinculação
o Bowlby explica a delinquência por falta de vinculação materna
(rejeição e separação, negligencia)
Tratamento
Reabilitação
Ideologia da reabilitação
São todos doentes e têm que ser todos tratados. E tratados de forma
individual.
Personalidade criminal
Autores:
Eysenk
Pinatel
Genética
Determinismo
Diferenciação
Patologia
Transição
Autores:
E. de Greef
Foco clínico
Fenomenologia
Construtivismo
Autores:
Debuyst
Psicologia criminal
Evoluir em Explicações
deterministas e positivista |----------------------------------| indeterministas e
construtivistas
EYSENK (1977):
Os traços não devem ser vistos como existindo ou não, mas sim
como diferentes graus de um continuo.
Importância da socialização
Fator G – capacidade
Personalidade “normal”
o Equilíbrio
Neuroticismo 7 estabilidade
Nem extro nem introvertidos
Limitações:
PINATEL (1963)
Criminologia clínica
Dentro do grupo que passa ao ato vãos tentar perceber que traços estão
presentes nos períodos de criminalidade.
Egocentrismo:
o Autocentração condiciona atitudes face ao meio e aos outros
o Satisfação do próprio através da transgressão
o Permite neutralização dos julgamentos sociais desfavoráveis
à prática do crime
o É o traço que menor peso tem na determinação da passagem
ao ato, mas está presente em todos os delinquentes
Labilidade afetiva:
o Instabilidade emocional – também ao nível das cognições e k
o Revela-se através da incapacidade de inibição da ação.
Agressividade
o Capacidade de agir negativamente /violentamente sobre o
outro independentemente dos danos que possa causar
o Traço com forte determinação na passagem ao ato criminoso
Diferença entre agressividade e violência – tem a ver com a intenção;
agressividade faz parte das emoções básicas, em que há um impulso
agressivo, faz parte da natureza humana, é difícil de eliminar
Indiferença afetiva
o Dos 4 traços do nó central é o mais poderoso e mais específico
da P criminal
o Indiferença face ao outro e ao seu sofrimento
o Falta de empatia, incapacidade de experienciar emoções
altruístas
o Traduz-se na falha na inibição de k que acarretam sofrimento
para os outros.
Em síntese:
Síndrome
Personalidade
delinquente
Enraizamento Egocentrismo
Dissocialidade
criminal (3 exacerbado
perdurável
processos) (personalidade)
Fatores Hipossocialidade /
Ativação Agravamento criminogenese – Isolamento social falta de ressonância
meio empática
Congrega em si os diferentes
Reação social Fatores
Desistência
(formal e informal) desenvolvimento fatores de personalidade
envolvidos no
desencadeamento e
manutenção do
comportamento delinquente;
Ausênsia ligações
92% dos delinquentes Impacto punições afetivas, traços que medeiam o impacto
significativas dos fatores do meio;
estudados evoluíram ao
longo destes 3 processos) isolamento social e
interpessoal
Psicologia “Criminal”
Deterministas
Indeterministas
(positivistas)
Construtivistas
Em meados do séc. XX... Fenomenológicas
Viragem epistemológica
Corrente fenomenológica
(Étienne de Greef)
Indivíduos que ao longo de toda a sua vida, tudo conduziu para aquele
momento, aquele crime --- a maioria dos casos
Na atualidade
acessibilidade
estrutura de vida (tem a ver se há trabalho, relação significativa,
apoio dos pais, amigos, sítio para viver, etc.…)
Há vários perfis:
“The Street Junkie” - já não consegue recursos para comprar nada, nem
ajuda para viver de maneira nenhuma – o mais vulnerável, o mais doente
(baixa acessibilidade e baixa estrutura de vida)
“The occasional user” (baixa acessibilidade e alta estrutura de vida)
“The stabilized junkie” (alta acessibilidade e alta estrutura de vida
“The free-wheeling junkie” (alta acessibilidade e baixa estrutura de vida)
Pode ser linear ou não – uma pessoa pode passar por vários perfis
Trajetórias de relação droga-crime (Agra e Matos)
toxicodependente – delinquente
delinquente – toxicodependente
especialista droga-crime
COMPORTAMENTO DESVIANTE
Crime
Droga
|--------------------------------------------------------------------------------------------------------|
Realista Psicológicas
FUNCIONALISMO
consenso
Rótulo
Teorias de Labelling
Pressupostos funcionalistas
Durkheim e o suicídio
Temos a ideia de que o suicido é algo profundamente individual e psicológica
(biográfica) mas o D desenvolveu o primeiro grande estudo sociológico e
constatou que o suicídio era a consequência da dessolidarização das
sociedades.
Normal
____ linha que separa o normal da desviância____
Desviância /patológico
(I)
Dois “problemas identificados”:
Tendência para enfatizar mais os objetivos do que os meios.
valoriza-se mais o sucesso do que os meios utilizados ao seu
alcance.
Se não há internalização adequada da necessidade de adotar meios
legítimos, prevalece a vontade de alcançar objetivos.
(II)
Objetivos definidos igualitariamente na sociedade; sem ter em conta
a estrutura social.
Cohen diz que o Merton não explica aquele crime que não tem nenhuma
base utilitária. Não tem finalidade. Ele não consegue explicar o crime
gratuito.
Funcionalismo de Durkheim
Teoria da anomia de Merton
Teorias das subculturas de AK Cohen e Aholin
Teorias de controlo de Hirschi
Escola de Chicago (antropologia urbana e desorganização social)
TEORIAS DE CONTROLO
Park (1925)
o The city – autores propõem a aprsentação da cidade como um
organismo vivo, feito de diferentes círculos concêntricos, que
vão agregando grupos e estruturas diferenciados)
o A cidade como um superorganismo, uma amalgama de
subpopulações, cada uma com uma característica central
(etnia, interesse económico, etc.)
o Cada subpopulação desempenha um papel na cidade e
interatua entre si
o Observação participante/abordagem ecológica
o ….
Burgess (1925)
o As cidades modernas expandem-se através de zonas
concêntricas
Business disctrict
Zona de transição – muita emigração e pobreza
Working class housing
Middle-class housing
Afluent suburbs
Na zona de transição há constante procura de mobilidade
para a zona 3 e há invasão de negócios – pouca
estabilidade/desorganização social
Shaw & Mckay (1931, 1942)
o Elevada prevalência de delinquência juvenil nas zonas de
maior desorganização social
o Importância das culturas juvenis na criação de valores
delinquentes (maior importância da vizinhança
comparativamente com a família)
o “Bairros/vizinhança com elevada desorganização social
contribuem para a transmissão cultural de padrões
comportamentais desviantes através de gerações sucessivas,
tal como acontece com comportamentos normativos”
Sutherland (1947)
o Teoria da Associação diferencial
o Crime como resposta aprendida
o O comportamento criminal é uma resposta aprendida, não
tendo uma natureza distinta dos restantes comportamentos –
poder do ambiente como modelador de comportamentos
o O processo de aprendizagem ocorre junto dos grupos mais
próximos do individuo que comete crimes (que não são
necessariamente grupos delinquentes)
o Abordagem ecológica
o Etnografia
o Observação participante
TEORIAS DO LABELLING
Sistema é irónico:
Propõem-se diminuir a criminalidade
Mas contribui para a criação de identidades desviantes
Controlo
social
crime
criminoso
Estudar a desviância não só com o foco no crime e no criminoso, mas também na
produção da desviância olhar o controlo social. É uma das variantes mais importantes
que explicam o crime.
Em Inglaterra nos anos 70 acontece a crise do petróleo e vai atirar para o desemprego
uma grande fatia de trabalhadores. Aqui a criminologia tenta encontrar razões para a
desorganização em que as pessoas passaram a viver.
A crise do petróleo vai afetar muito mais os grupos mais vulneráveis.
Há uma grande crise económica, as pessoas dedicam-se a negócios paralelos, mas isto
não é assim tão mau porque as pessoas estão a sobreviver.
Não é só na criminalidade mais organizada que isto se nota, mas quando os jovens
caem na toxicodependência essa ocupação é a tempo inteiro. Esta desviância dá-lhe
uma ocupação enquanto estão desempregados. É uma alternativa, mas é uma
alternativa horrível.
É uma razão para que esta faixa etária tenha passado por esses ks desviantes de
consumos e de uma vida à volta da droga.
Reforça-se a relação da desviancia à pobreza.
A “nova criminologia” (Taylor, Walton & Young, 1973) constitui o início da criminologia
critica (E. Laurrauri, 1991)
Propõe-se estudar:
o Os fatores da estrutura da sociedade que facilitam o desvio.
o As origens imediatas do desvio:
como se opta racionalmente pelo desvio como resposta aos
problemas do sistema social
o As origens imediatas da reação social:
produz-se em função de quê? Qual o clima moral? Quais os
interesses políticos e económicos que serve?
o A relação entre as necessidades do Estado e a criminalização de
determinados atos
Controlo
crime social
criminoso
vítima
É essencial para compreender a nova criminologia olhar para as diferenças entre classes
sociais. Os donos do controlo social são os mais poderosos, os mais ricos. Os ricos olham
evidentemente para quem acham que é a ameaça, naturalmente as classes mais
desfavorecidas. Estas classes mais desfavorecidas lutam por mudança para melhor
qualidade de vida e os ricos lutam para manter o status quo.
Abordagens biológicas
Abordagens psicológicas
Abordagens ecossociais
Livro: Outsiders
A droga tem o poder de determinar o k individual atuando diretamente no cérebro.
Principais contributos:
Um estudo sobre o consumo de drogas entre um grupo de muscos de jazz e nos seus
contextos naturais de vida.
Há um processo que permite ao individuo consumidor saber reconhecer e experienciar
os efeitos desejados na substância, aprendendo a reconhecê-los e a reproduzi-los a
partir do contato com os pares.
Becker, 1985 (na sequência de Lindesmith, 1947)
Um estudo clássico, com contributos diversos para a sociologia da desviância…
Para viver o efeito e para atribuir significado e ate uma experiência fisiológica eles
precisam de alguém do seu grupo de pares para lhe explicar o que estão a sentir,
sozinhas as pessoas não reconhecem os efeitos.
As pessoas identificam-se como drogados logo no primeiro encontro por causa do
significado que lhe é atribuído. Fisiologicamente não ocorre dependência nas primeiras
vezes.
Livro: Drug, Set, and Setting
Zinberg, 1974
“O consumo abusivo leva à perda de controle da vontade e do sentido de
responsabilidade”.
No trinómio drug-set-setting, os fatores contextuais são mais determinantes do que a
substância ou personalidade do sujeito.
O contexto faz emergir rituais e sanções que permitem a aprendizagem do iniciado
sobre as reras do “bom uso”.
Não consumir diariamente
Consumir em bons locais, no momento certo, e em boa companhia.
Saber identificar e corrigir efeitos negativos
Saber comportar-se adequadamente fora do contexto de uso.
Set condições de vida, humor, antecedentes, etc
Setting onde estou
CONSUMO DE DROGAS
PREVENÇÃO
Ações pontuais
Informações (sobre drogas, riscos e efeitos)
“Inocular através do medo”
Nos EUA – “D.A.R.E.” - Um polícia formado para o efeito visitava a turma para
explicar a questão das drogas. Programa financiado durante décadas. Depois foi
feita uma avaliação do programa e percebeu-se que não só diminuía o consumo
como aumentava.
Mesmo assim o programa continuou porque tinha outras vantagens (os pais
gostava, a policia ficava com melhor imagem de proximidade com a população).
Universal
Seletiva
Indicada
++++++++ +
prevenção
seletiva
++++++++ +
++++++++ +
+ indicada
+ + + + + + + + ++
universal
(nível de risco desconhecido e variável )
Governo SICAD
SICAD
PROJETOS NA COMUNIDADE
“PORI”
“PROGRAMA ESCOLHAS”
TRATAMENTO *
Terapias farmacológicas (terapia de substituição ou de abstinência)
Existem mais pedidos de tratamento por dependência de cannabis do que
heroína (europa).
O médico vai avaliar qual a melhor forma de tratar aquela pessoa. Ver qual o
objetivo da pessoa (o quanto ela quer ver-se livre das drogas)
No caso dos opiáceos a farmacologia é muito importante (ex: metadona)
Para quem está muito motivado para deixar o médico tenta perceber quais os
sintomas mais graves e o medico vai medicar de acordo eles para ajudar a pessoa
a sentir-me melhor.
Pessoas com mais suporte social tem mais êxito no abandono das drogas do que
as que por ex vivem nas ruas.
Intervenção social
o CT – recebem as pessoas por mais tempo e ajudam a pessoa a
reestruturar a sua vida
o Unidade de desabituação (cerca de 8/10 dias)
Intervenção psicológica – não há propriamente orientações universais.
REABILITAÇÃO
Todas as respostas que ajudam as pessoas a sair da trajetória de consumo para uma vida
normal de cidadão comum.
Apoiam nas:
Questões práticas
Emocional
POPULAÇÃO CRIMINAL
Sinalização das crianças e jovens em risco
o População vulnerável ainda pouco
o CPCJ – organismos que atuam orientados pela lei de promoção e
proteção a crianças e jovens (LPPJ).
o Retirada das crianças as famílias em casos extremos de risco.
o Verificam se as famílias têm condições de controlar o risco.
o Fazem acordos com as famílias para tentar controlar esse risco.
o Trabalho de primeira linha de resolução de problemas
o EMAT’s (equipas de apoio aos tribunais) e TFM – se a família é sinalizada
e há ali um crime contra as crianças o Tribunal de Família e Menores tem
que intervir. (há estágios nas EMAT e TFM). Há um psicólogo que apoia o
juiz neste papel.
o INML/ Porto. Os psis participam na fase de inquérito que permitem
responder a vários quesitos que os juízes possam ter. os psi recebem num
gabinete estas pessoas usam instrumentos para recolher e informação
elaboram um relatório para responder a as questões dos tribunais.
o LIP- lares de infância e juventude. Recebem as crianças que são retiradas
as famílias. A maioria são retiradas porque estão sinalizadas por
absentismo escolar grave. Infelizmente apos a retirada, continuam sem
ir à escola. Fugas e violência dentro dos lares. Não têm intervenção
estruturada para os problemas apresentados.
Delinquência juvenil
o LTE- lei tutelar educativa que regula as medidas aplicadas aos jovens que
tem pratica criminal que se fossem adultos seria crime. Como não são
adultos não estão sob a alçada dos tribunais, mas sim da LTE.
o Estes jovens estão nos CE –(ex: CESA- Centro Educativo de Santo
António). Há jovens que estão separados das famílias, mas vão a escola
fora do centro, outros que estão privados da liberdade e ainda outros que
estão lá de dia, mas de noite estão com as famílias.
o Muitos jovens têm psicopatologias e histórias de vida muito
desafiadores. Estes jovens precisam de respostas a estas realidades.
o
Crime
o População adulta com prática no crime
o Agressores
Estabelecimentos prisionais.
Podem acolher psicólogos como técnicos de reinserção (ou
sociólogos, assistentes sociais, juristas...) apoio psicológico direto
ao utente com todo o tipo de problemáticas. Elaboração de
programas de reinserção.
o Vítimas
APAV
CIG
OUTROS
(há estágios nestas instituições)
CRUZ VERMELHA
S. CIRILO (estrangeiros)
UHSA – Unidade Habitacional de Santo António (emigração ilegal) gerido pelo
SEF.