Cinemática Escalar - Apostila
Cinemática Escalar - Apostila
Cinemática Escalar - Apostila
A mecânica clássica é o estudo do movimento das partículas e dos fluidos. Este estudo pode ser dividido,
didaticamente, em: cinemática, estática e dinâmica. A cinemática é o estudo descrito dos corpos em
movimento, sem se preocupar com as causas destes movimentos.
É importante lembrar que um corpo está em movimento quando, à medida que o tempo passa, sua
posição varia em relação a um referencial. Na cinemática vamos estudar dois tipos de movimento
retilíneo, o movimento uniforme e o movimento uniformemente variado, logo em seguida, vamos estudar o
movimento circular que também pode ser dividido da mesma maneira, movimento circular uniforme e
movimento circular uniformemente variado.
A cinemática escalar é o estudo da cinemática utilizando, para fim de cálculos, grandezas escalares, ou
seja, grandezas que tem apenas um valor numérico, onde não nos preocupamos com a direção e o
sentido desta grandeza que são características de um vetor.
A mecânica clássica (logo a cinemática também) foi desenvolvida por Galileu Galilei (1564 – 1642) e por
Isaac Newton (1642 – 1727) que conseguiu elaborar uma teoria unificada da física descrita em três leis,
conhecidas coma as leis de Newton.
Fonte: www.efeitojoule.com
Introdução
A cinemática escalar é a parte da Mecânica que apenas descreve o movimento, sem se preocupar com a
sua causa.
Só podemos dizer que conhecemos o movimento de um corpo se, e somente se, em qualquer instante,
pudermos informar qual a posição, a velocidade e a aceleração que esse corpo terá.
1.3. Trajetória
Linha que une todas as sucessivas posições de um objeto.
A forma da trajetória depende do referencial adotado.
Exemplo:
Um estudante, sentado no banco de um ônibus em movimento retilíneo uniforme, lança uma borracha
para cima, na vertical. Para o estudante, a trajetória da borracha, será uma reta. Para um observador
parado na estrada, a trajetória será um arco de parábola.
1.4. Movimento e repouso.
Um ponto material está em repouso em relação a um certo referencial quando sua posição não varia para
este referencial. Caso ocorra variação na posição, o ponto material estará em movimento para aquele
referencial.
t SVm ?
Para converter km/h em m/s, basta dividir o valor em km/h pelo fator de conversão 3,6. Para a
transformação inversa ? converter m/s em km/h ? basta multiplicar o valor em km/h por 3,6.
Dizer que a velocidade de um móvel é constante significa que essa velocidade é a mesma em qualquer
instante e que é igual à velocidade escalar média em qualquer intervalo de tempo.
Fonte: www.vestibulandoweb.com.br
Cinemática Escalar
1. Espaço
O espaço de um corpo é determinado pela sua trajetória que informa sua posição. O espaço pode ser
positivo ou negativo que chamado de sentido da trajetória, indica o sentido em que os espaços crescem.
2. Deslocamento Escalar
A variação de espaço é dada por: S = S2 – S1
Desta forma, o corpo se desloca no sentido da trajetória: S2>S1 = S >0
No sentido oposto ao da trajetória: S2 <S1= S < 0
Se nos instantes t1 e t2, o corpo estiver na mesma posição terá: S = 0.
3. Velocidade Escalar Média
Velocidade escalar média é a variação de espaço ou o deslocamento escalar que ocorre, na unidade de
tempo.
Para estabelecer a fórmula de definição da velocidade escalar média Vm, consideremos:
CONCEITO DE GRANDEZA
Grandeza é um conceito fundamental na ciência. Mas o que é uma grandeza? O conceito científico para
grandeza é tudo o que pode ser medido.
Assim, o comprimento é uma grandeza? Sim, você pode medir o comprimento de uma mesa.
A massa é uma grandeza? Sim, você pode medir a massa do seu corpo.
Amor é uma grandeza? Não, você não pode medir sentimentos. Não existe um “amorômetro”.
Vamos agora aprender a diferença entre uma grandeza escalar e uma grandeza vetorial.
Grandeza escalar
Grandeza escalar é aquela que fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um número ou um
número e uma unidade.
A massa é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um
número e uma unidade. A massa de uma pessoa é 57 kg.
A temperatura é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um
número e uma unidade. A temperatura da sala de aula é 27 ºC.
O volume é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando conhecemos um
número e uma unidade. O volume de uma caixa de leite é um litro.
O intervalo de tempo é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando
conhecemos um número e uma unidade. A sessão de cinema durou 2 horas.
O índice de refração absoluto de um material é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente
caracterizado apenas por um número. Quando afirmamos que o índice de refração absoluto do acrílico
vale 2,0 esta grandeza fica perfeitamente caracterizada.
GRANDEZA VETORIAL
Grandeza vetorial é aquela que somente fica caracterizada quando conhecemos, pelo menos, uma
direção, um sentido, um número e uma unidade.
O deslocamento de uma pessoa entre dois pontos é uma grandeza vetorial. Para caracterizarmos
perfeitamente o deslocamento entre a sua casa e a sua escola precisamos conhecer direção (Leste-
Oeste), um sentido (indo para Oeste), um número e uma unidade (10 km).
Como representar uma grandeza vetorial
Sabemos, da Matemática, que um segmento de reta é um trecho limitado de uma reta.
Desse modo, um segmento de reta não pode representar uma grandeza vetorial porque falta-lhe sentido.
Não esqueça que um segmento de reta não tem sentido, isto é, o segmento AB é igual ao segmento BA.
Se colocarmos um sentido em um segmento de reta, obteremos um vetor que é um segmento de reta
orientado e pode ser utilizado para representar graficamente uma grandeza vetorial.
VETOR SOMA
João e Maria estão juntos no centro de um campo de futebol. Maria anda 4,0m para leste e 3,0m para o
norte, como mostra a figura abaixo.
João deseja percorre a menor distância possível para reencontrar a sua amada. Como fazer?
A figura abaixo mostra o caminho de João para reencontrar Maria.
Nesta história, podemos considerar que os deslocamentos de Maria formam um conjunto de vetores e o
deslocamento de João representa o vetor soma do conjunto de vetores, isto é, vetor soma de um conjunto
de vetores é o vetor capaz de produzir o mesmo efeito que o conjunto dos vetores.
MÉTODO GRÁFICO
Desejamos somar os vetores da figura abaixo.
Devemos definir uma origem (ponto O). A seguir vamos transportar o vetor a→ de modo que sua
origem coincida com o ponto O.
Isso feito, vamos transportar o vetor b→ de modo que sua origem coincida com a extremidade do
vetor a→.
E assim, sucessivamente, até terminarem os vetores que devem ser somados. É como se você estivesse
encaixando os vetores.
Essa reta vai encontrar o eixo x no ponto P. A projeção do vetor a→ sobre o eixo x (a→x) é obtida
ligando-se a origem do sistema de eixos ao ponto P.
Procedendo de modo análogo podemos obter a projeção do vetor a→ sobre o eixo y (a→y). A
figura abaixo mostra as projeções do vetor a→ sobre o sistema de eixos coordenados.
a→x = projeção do vetor a→ sobre o eixo x
a→y = projeção do vetor a→ sobre o eixo y
a→x e a→y são as componentes do vetor a→.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
Um avião parte de São Paulo e após 40 minutos seu vetor posição (com origem em São
Paulo) tem módulo 400 km e aponta de oeste para leste;
a) onde está o avião?
Na figura P é o ponto onde está o avião. Sendo d = 400 m o avião está a 400 km à leste de
São Paulo
b) E quando o vetor posição tem 2000 km e aponta para nordeste fazendo ângulo de 35 °
com a direção Sul-Norte?
Questão 3
Um carro anda 30 km para leste, depois vira e anda 45 km para norte e finalmente
muda de direção para percorrer 60 km para oeste. Faça um esboço de sua
trajetória e indique os deslocamentos parciais e total de sua viagem.
Em B temos:
Deslocamentos parciais:
Em A temos:
Questão 5
Dados os vetores abaixo determine soma dos vetores e a subtração entre os vetores.
Questão 6
Demonstre que um vetor é sempre igual à soma de suas componentes ao longo de um
sistema de eixos cartesianos ortogonais.
Questão 7
Demonstre que a condição necessária e suficiente para
que um vetor não nulo seja perpendicular a um eixo é que
a sua componente a longo deste seja nula.
Questão 9
Descreva módulo, direção e sentido dos seguintes vetores: (0,0,1) e (0,1,1)
Questão 10
Demonstre que as componentes da soma de dois vetores são iguais à soma das
componentes respectivas das parcelas.
Questão 11
Demonstre que quando um vetor é multiplicado por um número, o vetor resultante tem
componentes iguais às do vetor inicial multiplicadas pelo mesmo número.
Questão 12
Dados dois vetores que formam ângulo q entre si, demonstre que o quadrado
por .
Questão 13
Quais as componentes segundo Ox e Oy do vetor deslocamento de módulo 6 cm e que
faz ângulo de 330° com o eixo Ox?
Questão 14
a) o módulo de
b) o ângulo de com Ox
Questão 16
Mostre a equivalência das definições do produto escalar dadas no início da seção 5
(apostila)
Questão 17
Quando o produto de dois números é zero, necessariamente um dos fatores é nulo. Vale
o mesmo para o produto escalar de dois vetores? Por que?
Questão 18
Questão 19
Questão 21
Questão 22
Calcule o ângulo entre os vetores e de Q15;
Questão 25
Um índio atira uma flecha com um arco. A flecha tem direção, sentido e comprimento. É
um vetor? Por que?
A flecha em si não é um vetor. O deslocamento da flecha é um vetor.
Questão 26
Quais das grandezas abaixo são vetoriais e quais são escalares Justifique. Massa,
volume, força, campo gravitacional, comprimento, tempo, vazão (litros por minuto),
quantidade de movimento, energia, temperatura.
As grandezas vetoriais tem direção e sentido, (vetor posição deslocamento com dimensão de
comprimento): velocidade, aceleração força, quantidade de movimento, momento angular,
torque, campo elétrico, polarização magnética, densidade de corrente elétrica, campo
gravitacional.
Grandezas descritas por valor numérico e uma unidade de medida sem direção e sentido são
Grandezas escalares: massa, volume, comprimento, tempo, vazão, temperatura, energia.
Questão 28
Questão 29
Questão 30
Demonstre que valem as seguintes relações entre os versores :
Questão 31
é perpendicular ao plano
definido por
Força resultante
Força resultante (ou resultante das forças) é a força capaz de produzir o mesmo efeito que um conjunto
de forças aplicadas sobre um corpo.
Considere a figura abaixo.
Nela, podemos imaginar que uma pessoa está puxando o bloco com uma força de 40 newtons (vetor
vermelho) e outra pessoa empurra o mesmo bloco com uma força de 30 newtons (vetor azul).
Evidentemente, a pessoa que empurra o bloco está ajudando a pessoa que puxa o bloco. Neste caso, a
força resultante seria de 70 newtons (40 N + 30 N = 70 N), isto é, o conjunto acima poderia ser substituído
por uma força única de 70 newtons, como mostra a figura abaixo.
E se a pessoa que estava ajudando decidisse atrapalhar a vida de quem estava puxando, como mostra a
figura abaixo?
A resultante das forças que agem sobre o projétil na posição indicada pode ser representada pelo vetor:
(A) A→
(B) B→
(C) C→
(D) D→
(E) E→
De acordo com o texto, a trajetória é parabólica. Isto significa que a única força que atua sobre o corpo é
o seu peso (o corpo realiza um movimento de queda livre). Sendo assim, a resposta é a letra D.
Aplicação 3
A aceleração da gravidade na superfície da Lua vale um sexto da aceleração da gravidade na superfície
da Terra. Considere gTerra = 10 m/s2. Calcule o peso de uma pessoa na Lua sabendo que a sua massa
na Terra vale 60 kg.
A massa de um corpo é invariável, isto é, a massa de um corpo não depende do local onde ele se
encontra.
A aceleração da gravidade na superfície da Lua será:
gLua = ,16. gTerra = 16. ×10 m/s2 = ,106. m/s2.
O peso da pessoa na Lua será:
PLua = massa × gLua = (60 kg)×( 106. m/s2) = 100 N
Força elástica
Considere uma mola de massa desprezível (mola ideal) presa ao teto de uma sala. Vamos aplicar sobre a
mola uma força de módulo F, conforme mostra a figura abaixo:
Podemos supor que, dentro de certos limites, a deformação da mola é proporcional ao módulo da força
aplicada sobre ela. Isso pode ser escrito matematicamente do seguinte modo:
F=k⋅x
F = módulo da força aplicada à mola;
k = constante elástica da mola;
x = deformação da mola.
A unidade da constante elástica no sistema internacional de unidades é N/m.
Aplicação 4
Os gráficos abaixo mostram o módulo da força aplicada sobre uma mola (F) em função da elongação (x)
sofrida por cada mola.
Qual a mola mais dura?
Podemos determinar qual é a mola mais dura pelo cálculo de sua constante elástica.
A constante elástica da mola 1 será: k1 = ,4,0
EQUILÍBRIO
A primeira Lei de Newton é um dos conceitos cobrados nos principais vestibulares do país e na prova do
Enem. A Introdução às Leis de Newton apresenta alguns termos e explicações importantes para
entender a teoria elaborada por Issac Newton. Confira o conteúdo e boas provas.
Uma partícula está em equilíbrio quando o seu vetor velocidade é constante.
Não esqueça que, para que um vetor seja constante, ele deve ter sempre a mesma direção, o mesmo
sentido e o mesmo módulo.
Na natureza você vai encontrar um número muito grande de situações nas quais podemos analisar o
vetor velocidade, porém em apenas duas o vetor velocidade será constante: quando a partícula estiver
em repouso ou em movimento retilíneo uniforme.
No ponto mais alto da trajetória a velocidade é nula ( v→=0→), porém atua sobre a partícula o seu
peso, isto é, uma força vertical orientada de cima para baixo. Logo, a resposta correta é a letra E.
Uma partícula está submetida à ação de três forças coplanares. Assinale, dentre as opções abaixo,
aquela em que a partícula em questão está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme em um
referencial inercial. (Os comprimentos das setas são proporcionais aos módulos das forças que elas
representam).
De acordo com o texto, a partícula está em equilíbrio e, como consequência, a força resultante que atua
sobre ela deverá ser nula, o que ocorre na opção D.
Aplicação 4
Um paraquedista, cujo peso é 800 newtons, desce com velocidade vetorial constante de 8,0 m/s.
Determine a direção, o sentido e o módulo da força exercida sobre o corpo do paraquedista pelos tirantes
do paraquedas.
Neste caso, o paraquedista está em equilíbrio dinâmico e a força resultante que atua sobre ele vale zero.
Para baixo vai atuar o peso do paraquedista de módulo 800 N e para cima a força exercida sobre o corpo
do paraquedista pelos tirantes do paraquedas que deverá ser de 800 N. Logo, a força exercida sobre o
corpo do paraquedista pelos tirantes do paraquedas deverá ser vertical, orientada de baixo para cima e
de módulo 800 N.
Aplicação 5
UFRJ - A figura ao lado mostra um alpinista de massa igual a 70 kg escalando uma fenda estreita em uma
montanha. No instante considerado o alpinista encontra-se em repouso.
Calcule o módulo e indique a direção e o sentido da resultante das forças exercidas pelas paredes da
fenda sobre o alpinista. Considere g = 10 m/s2.
Neste caso, o alpinista está em equilíbrio estático e a força resultante que atua sobre ele vale zero.
Para baixo vai atuar o peso do alpinista de módulo 700 N e para cima a resultante das forças exercidas
pelas paredes da fenda sobre o alpinista que deverá ser de 700 N. Logo, resultante das forças exercidas
pelas paredes da fenda sobre o alpinista que deverá ser de 700 N, direção vertical e orientada de baixo
para cima.
Aplicação 6
Três blocos de madeira estão empilhados sobre uma mesa horizontal.
Puxando-se o bloco do meio horizontalmente, observa-se que o conjunto dos três blocos anda com
velocidade constante. O dinamômetro indica 2,0 N. Quais são as forças horizontais exercidas sobre cada
um dos blocos?
De acordo com o texto, o bloco está em equilíbrio dinâmico e, como consequência, a força resultante que
atua sobre ela deverá ser nula o que somente ocorre na opção B.
Aplicação 7
Considere um helicóptero movimentando-se no ar em três situações diferentes:
(I) subindo verticalmente com velocidade constante;
(II) descendo verticalmente com velocidade constante;
(III) deslocando-se horizontalmente para a direita com velocidade constante.
A resultante das forças exercidas pelo ar sobre o helicóptero, em cada uma dessas situações, é
corretamente representada por:
Observe que nas três situações propostas o helicóptero está em equilíbrio dinâmico, isto é, a força
resultante que atua sobre ele é nula.
Sobre o helicóptero atua o seu peso que é uma força vertical orientada de cima para baixo e resultante
das forças exercidas pelo ar sobre o helicóptero. Para que a força resultante seja zero a resultante das
forças exercidas pelo ar sobre o helicóptero deverá ser vertical orientada de baixo para cima e de módulo
igual ao peso do helicóptero. Logo a resposta correta é a letra A.
APLICAÇÕES
Aplicação 1
A figura representa um caminhão que se move em uma estrada plana e horizontal, com
aceleração a→ constante e de módulo igual a 1,2 m/s2. O caminhão transporta um bloco de mármore
de 6,0 toneladas, em repouso em relação ao caminhão.
Determine a direção e o sentido da resultante das forças que atuam sobre o bloco de mármore e calcule o
seu módulo.
Pela Segunda Lei de Newton, a resultante das forças que atuam sobre o bloco de mármore tem a mesma
direção e o mesmo sentido que o vetor aceleração, isto é, a força resultante que atua sobre o bloco de
mármore é horizontal e orientada para a direita.
O módulo da força resultante sobre o bloco de mármore é calculado pela seguinte expressão:
FR = m·a = (6,0×103 kg)×(1,2 m/s2) = 7,2×103 N
Aplicação 2
UFRJ - A figura mostra uma locomotiva puxando um comboio no instante em que a aceleração tem
módulo igual a 0,20 m/s2 e direção e sentido indicados na figura. A locomotiva tem massa M =
5,0×104 kg e cada vagão têm massa m = 8,0×103 kg.
Indique a direção e o sentido da força resultante sobre a locomotiva e calcule o seu módulo.
Pela Segunda Lei de Newton, a força resultante que atua sobre a locomotiva tem a mesma direção e o
mesmo sentido que o vetor aceleração, isto é, a força resultante que atua sobre a locomotiva é horizontal
e orientada para a esquerda.
O módulo da força resultante que atua sobre a locomotiva é calculado pela seguinte expressão:
FR = mlocomotiva· a = (5,0×104 kg)×(0,2 m/s2) = 1,0×104N
Indique, agora, a direção e o sentido da força resultante sobre o primeiro vagão e calcule o seu módulo.
Pela Segunda Lei de Newton, a força resultante que atua sobre o primeiro vagão tem a mesma direção e
o mesmo sentido que o vetor aceleração, isto é, a força resultante que atua sobre o primeiro vagão é
horizontal e orientada para a esquerda.
O módulo da força resultante que atua sobre o primeiro vagão é calculado pela seguinte expressão:
FR = mprimeiro vagão · a = (8,0×103 kg) × (0,2 m/s2) = 1,6×103N
Aplicação 3
Uma pessoa empurra um caixote de massa igual a 40 kg sobre o piso horizontal de uma sala com uma
força constante e horizontal de módulo igual a 60 N. Supondo desprezíveis os atritos, calcule a distância
percorrida pelo caixote, a partir do repouso, durante os primeiros 10 s de movimento.
Como a força resultante é constante, ela gera uma aceleração constante, isto é, o movimento do caixote é
uniformemente variado. O deslocamento ( Δs), no movimento uniformemente variado, é calculado
pela expressão: s=v0⋅t+a⋅t22
Inicialmente, devemos calcular a aceleração a partir da Segunda Lei de Newton
FR=m⋅a
60=40⋅a⇒a=1,5m/s2
Finalmente, s=v0⋅t+a⋅t22=0+1,5⋅1022=75m
Aplicação 4
Um automóvel de massa 1,0×103 kg deslocava-se com velocidade escalar de 72 km/h. O automóvel é
freado com movimento uniformemente retardado e para após percorrer 50 m.
Calcule o módulo da força retardadora que atuou sobre o automóvel.
De acordo com o texto, o movimento é uniformemente retardado, isto é, a aceleração do movimento é
constante.
O módulo da força resultante é calculado pela seguinte expressão: FR=m⋅a assim, é necessário
calcular, em primeiro lugar, a aceleração do carro.
Temos os seguintes dados: velocidade inicial igual a 72 km/h = 20 m/s; velocidade final igual a zero e o
deslocamento de 50 m. Aplicando estes valores na equação de Torricelli:
v2=v20+2⋅a⋅Δs
02=202+2⋅a⋅50⇒a=−4,0m/s2
Finalmente, o módulo da força resultante que atua sobre o carro será:
FR=mcarro⋅a⇒FR = (1,0×103 kg)×(|-4,0 m/s2|) = 4,0×103 N
Aplicação 5
UNICAMP - Dois objetos A e B equilibram-se quando colocados em pratos opostos de uma balança de
pratos iguais. Quando colocados em um mesmo prato da balança eles equilibram um terceiro objeto C,
colocado no outro prato.
Suponha que sobre uma mesa horizontal sem atrito, certa força imprima ao objeto A uma aceleração de
10 m/s2.
Qual será a aceleração adquirida pelo objeto C quando submetido a essa mesma força?
De acordo com o texto, os corpos A e B têm massas iguais e a massa de C é o dobro da massa de A.
De acordo com a Segunda Lei de Newton, para uma força de módulo constante, a massa e a aceleração
são inversamente proporcionais. Sendo assim, como a massa de C é o dobro da massa de A, a sua
aceleração será de 5,0 m/s2.
Aplicação 6
UNICAMP - Considere um avião a jato, com massa total de 100 toneladas (1,0×105kg), durante a
decolagem em uma pista horizontal. Partindo do repouso, o avião necessita de 2.000 m de pista para
atingir a velocidade de 360 km/h, a partir da qual ele começa a voar. No local a aceleração da gravidade
vale 10 m/s2.
Qual é o módulo da força de sustentação, na direção vertical, no momento em que o avião começa a
voar?
No momento em que o avião começa a voar o módulo da força de sustentação deverá ser igual ao peso
do avião.
P = m·g = (1,0×105 kg)×(10 m/s2) = 1,0×106N
Qual é a força média horizontal sobre o avião enquanto ele está em contato com o solo durante o
processo de aceleração?
A velocidade inicial do avião é zero e a sua velocidade final (ao decolar 360 km/h ou 100 m/s), esta
variação ocorre em um deslocamento de 2.000 m. Aplicando a equação de Torricelli podemos obter a
aceleração do avião que é de 2,5 m/s2.
Sendo assim, força média horizontal sobre o avião enquanto ele está em contato com o solo será:
FR=m⋅a⇒FR = (1,0×105 kg)×(2,5 m/s2) = 2,5×105 N
Aplicação 7
UERJ - Um corpo de massa igual a 6,0 kg move-se com velocidade constante de 0,40 m/s, no intervalo
de 0 s a 0,50 s. Considere que, a partir de 0,50 s, esse corpo é impulsionado por uma força de módulo
constante e de mesmo sentido que a velocidade, durante 1,0 s.
O gráfico acima ilustra o comportamento da força em função do tempo.
Calcule a velocidade do corpo no instante t = 1,5 s.
A aceleração do corpo entre 0,50 s e 1,5 s vale:
FR=m⋅a⇒12=6,0⋅a⇒a = 2,0 m/s2
Como entre 0,50 s e 1,5 s a força resultante é constante, o movimento é uniformemente acelerado.
v=v0+a⋅t⇒ v = 0,40 + 2,0×1,0 = 2,4 m/s
No instante 1,5 s a velocidade do corpo é de 2,4 m/s.
A gravidade está relacionada com a massa e com o raio de um dado planeta (veja o que é raio na figura
ao lado), se o imaginarmos como uma bola esférica. A massa da Terra, por exemplo, é cerca de oitenta
vezes maior que a da Lua, e o raio da Terra é pouco menos de 4 vezes maior que o da Lua. Por isso os
astronautas na Lua podem dar pulos bem longos sem grande esforço.
Isaac Newton descobriu que a mesma força, a chamada força gravitacional, poderia explicar tanto a
queda da maçã de uma árvore como a atração que o Sol exerce sobre os planetas e vice-versa e a
atração entre satélites e planetas, que mantém um girando em torno do outro. O astrônomo alemão
Johannes Kepler havia descoberto antes que os planetas se movem em torno do Sol formando uma
elipse (basta você inclinar um copo d'água para ver que a superfície da água em contato com o copo
forma uma elipse). Usando a sua segunda lei, Newton descobriu uma força que fazia com que as órbitas
dos planetas em torno do Sol fossem as elipses de Kepler. Essa força, segundo Newton, dependia da
massa do planeta e de sua distância ao Sol. Newton sempre reconheceu a importância do trabalho de
seus antecessores, dizendo que se pôde ver mais longe é porque havia "se apoiado nos ombros de
gigantes".
Você deve estar imaginando que há algo errado! E a terceira lei de Newton? Se a Terra atrai a maçã e a
maçã atrai a Terra com igual força, o que acontece com a Terra? É muito simples! A maçã tem uma massa
bem menor que a da Terra, daí o efeito da gravidade ser maior sobre ela do que sobre o nosso planeta. É
a mesma história do carro e do caminhão. Que sorte Newton ter pensado em solucionar o enigma da
maçã em vez de ter reclamado ou simplesmente comido o fruto, não acha?
Passaremos à parte da mecânica que estuda os movimentos dos corpos e a causas que os originam,
chamada Dinâmica.
Há três princípios fundamentais, conhecidos como Leis de Newton, que enunciaremos a seguir:
Princípio da Inércia (1ª Lei de Newton)
Todo corpo tende a permanecer em seu estado de repouso ou de movimento
Princípio Fundamental da Dinâmica (2ª Lei de Newton)
A força resultante que age em um ponto material é igual ao produto da massa desse corpo pela sua
aceleração
e considerando FR como sendo o somatório de todas as forças que agem no corpo, poderá ser escrita na
forma
Considere um corpo A de massa m sendo puxado por uma força horizontal F, imprimindo ao corpo uma
aceleração de acordo com a 2ª Lei de Newton. Como esta é uma equação vetorial podemos decompô-la
segundo os eixos vertical e horizontal, fazendo o somatório de todas as forças que agem na direção x e o
somatório de todas as forças que agem na direção y da seguinte maneira:
Componente da força resultante na direção x (Fx)
Sendo F uma força horizontal de módulo F, não apresenta componente vertical de modo que Fx = F e
escreve-se então Fx = max. Como o movimento se processa apenas numa direção (eixo dos x), o módulo
da aceleração na direção do movimento ax será apenas conhecido por a.
Componente da força resultante na direção y (Fy)
As forças que atuam na vertical são o peso do corpo A dado por P = mg (força de atração da Terra sobre
o corpo) e também a força normal N (reação do plano que suporta o corpo). Como o movimento não
ocorre na direção y, a aceleração é nula, da mesma forma, também é nula a componente de F na direção
vertical.
A partir das considerações acima, as equações para o somatório das forças resultantes segundo
cada eixo são:
de 1, obtém-se a aceleração do corpo
Como seriam as equações para a aceleração e para a força normal quando uma força externa for
aplicada formando uma ângulo com a horizontal? A força F tem componentes segundo os eixos x e y,
imprimindo uma aceleração horizontal a e como o bloco está em contato com o plano não há movimento
Leis de Newton
1ª Lei de Newton
Introdução
Durante séculos, o estudo do movimento e suas causas tornou-se o tema central da filosofia natural.
Entretanto, somente na época de Galileu e Newton foi realizado extraordinário progresso na solução do
mesmo.
O inglês Isaac Newton (1642-1727), nascido no natal do ano da morte de Galileu, foi o principal arquiteto
da Mecânica clássica. Ele conseguiu sintetizar as idéias de Galileu e de outros que o precederam,
reunindo-as em três leis, publicadas pela primeira vez em 1686, no livro Principia Mathematica
Philosophiae Naturalis.
Para que possamos entender a essência de tais leis, necessitamos antes apresentar algumas idéias de
Galileu sobre o movimento.
1. Conceito de Inércia
Antes de Galileu, a maioria dos pensadores acreditava que um corpo em movimento encontraria-se num
estado forçado, enquanto que o repouso seria o seu estado natural.
A experiência diária parece confirmar essa afirmativa. Quando depositamos um livro sobre uma mesa é
fácil constatar seu estado natural de repouso. Se colocarmos o livro em movimento, dando-lhe apenas um
rápido empurrão, notamos que ele não irá se mover indefinidamente: o livro deslizará sobre a mesa até
parar. Ou seja, é fácil observar que cessada a força de empurrão da mão, o livro retorna ao seu estado
natural de repouso. Logo, para que o livro mantenha-se em movimento retilíneo uniforme é necessária a
ação contínua de uma força de empurrão.
Galileu, entretanto, foi contra essa idéia de movimento ser um estado necessariamente forçado,
argumentando que o livro só interrompeu seu deslizamento (vindo a parar) em razão da existência de
atrito com a mesa. Isto é, se lançássemos o livro sobre uma mesa menos áspera, haveria menos
resistência ao seu deslizamento. Se o seu lançamento ocorresse sobre uma mesa perfeitamente polida,
livre de atritos, o livro manter-se-ia em movimento retilíneo uniforme indefinidamente, sem a necessidade
de estar sendo continuamente empurrado.
Em virtude disso, Galileu conclui ser uma tendência natural dos corpos a manutenção de seu estado de
repouso ou de seu estado de movimento retilíneo uniforme, promovendo aos corpos uma propriedade
denominada inércia.
Assim, todo corpo em repouso tende a permanecer em repouso e todo corpo em movimento tende a
permanecer em movimento retilíneo uniforme.
Galileu Galilei
Isaac Newton
No cotidiano, notamos essas tendências ao observarmos uma pessoa de pé no interior de um ônibus.
Quando o ônibus arranca, o passageiro por inércia tende a permanecer em repouso em relação ao solo
terrestre. Como o ônibus vai para frente, a pessoa que não estava se segurando cai para trás no ônibus.
Agora, se o ônibus estivesse em movimento e de repente freasse, a pessoa cairia para frente. Graças à
inércia, o passageiro exibe, nesse caso, sua vontade de continuar em movimento em relação ao solo
terrestre: o ônibus pára, o passageiro não.
Logo, o cinto de segurança nos automóveis tem a função de proteger o passageiro da inércia de seu
movimento, no caso de uma freada brusca ou colisão.
(Tradução do Principia)
Notamos, no enunciado acima, a clara intensão de se definir força como o agente que altera a velocidade
do corpo, vencendo assim a inércia (tendência natural de manter velocidade). Podemos concluir, então,
que um corpo livre de ação de forças, ou com resultante de forças nula, conservará (por inércia) sua
velocidade constante.
Ou seja:
3. Referencial Inercial
Sistema de referência inercial é aquele relativo ao qual um corpo permanece em repouso ou em
movimento retilíneo uniforme, quando nenhuma força (ou resultante) atua sobre ele. Isto é, um referencial
inercial é aquele em que a primeira lei de Newton descreve corretamente o movimento de um corpo em
equilíbrio.
Normalmente, adota-se como sistema de referência inercial todo sistema de referência em repouso ou em
translação retilínea e uniforme em relação às estrelas fixas, que são estrelas que aparentam manter fixas
suas posições no céu após muitos séculos de observações astronômicas.
Para a grande parte dos problemas de Dinâmica, envolvendo movimentos de curta duração na superfície
terrestre, podemos considerar um sistema de referência fixo na superfície da Terra como inercial. Muito
embora, a Terra não seja um perfeito referencial inercial por causa da sua rotação e translação curvilínea.
Quando um ônibus arranca, freia ou executa uma curva, ele possui aceleração em relação ao solo.
Nessas situações, os passageiros não podem justificar seus comportamentos pela Dinâmica newtoniana,
quando tomam o ônibus como referencial. Em tais casos, cada passageiro deve ter seu movimento
analisado em relação ao solo terrestre (referencial inercial).
Princípio da Inércia
Referencial Inercial
Referencial que torna válido o princípio da inércia: sistema de referência não acelerado (em relação às
estrelas fixas).
Fonte: www.fisica-potierj.pro.br
Leis de Newton
A Força é uma interação entre dois corpos, perceptível pelos seus efeitos. Uma força pode causar vários
efeitos diferentes em um corpo, como por exemplo: imprimir movimento, cessar um movimento, sustentar
um corpo, deformar um corpo.
Uma atenção a mais deve ser dado ao estudo das forças, pois trata-se de uma grandeza vetorial e como
tal possui módulo, direção e sentido.
A Unidade de medida de força no S.I. é o Newton ( N ). Para se ter uma noção do seu valor, saiba que um
Newton (1N) é a força necessária para erguer uma pequena xícara de café (100 ml) e 100N é a força
necessária para levantar dois pacotes de açúcar de 5 kg cada um.
Outra unidade também utilizadas, é o quilograma-força (kgf). Uma força de 1 kgf é a força necessária
para erguer um pacote de sal de 1 kg e 10 kgf é a força necessária para levantar dois pacotes de açúcar
de 5 kg cada um. Daí, uma relação entre as duas unidades:
Existem dois tipos de força: força de contato e força de campo.
As forças de contato são aquelas em que há necessidade de um contato físico entre os corpos para que
neles atuem a força, como no caso de uma pessoa fazendo força em um carro para se movimentar, ou
um boxeador socando o seu adversário.
As forças de campo são aquelas que atuam à distância, sem a necessidade de contato entre os corpos,
como é o caso da força da gravidade da Terra, da força de um imã sobre um prego, etc.
O comportamento geral das forças foi muito bem descrito por Isaac Newton, que escreveu as três leis que
levaram o sue nome.
Matematicamente,
Note que a equação acima envolve a resultante das forças, isto é, o efeito combinado de todas as forças
que atuam no corpo. A não ser no caso de atuar somente uma força no corpo, em que a resultante é a
própria força.
Outra observação importante é que se trata de uma equação vetorial, entre duas grandezas vetoriais, o
que indica que a força resultante terá a mesma direção e sentido da aceleração e vice-versa.
FORÇAS IMPORTANTES
A força Peso (P) é uma força de campo, gerada pela Terra, que atrai todos os
corpos próximos à sua superfície. A sua direção é vertical, seu sentido é sempre de cima para baixo, para
o centro da Terra (veja figuras) e o seu módulo é determinado por:
A força Normal (N)é a força gerada pela compressão de um apoio por um corpo apoiado sobre ele. A
Normal é a reação do apoio. O apoio é comprimido pelo corpo para baixo e reage com uma força igual
para cima. A sua direção é perpendicular ao apoio e o seu sentido é saindo do corpo, oposto ao apoio
(veja figuras). O seu módulo é igual à força de compressão do corpo.
A Tração ou Tensão (T) é uma força de contato presente em fios ou cabos, quando os mesmos são
submetidos à forças de alongamento. Sua direção é a mesma do fio e o seu sentido é oposto ao
alongamento, saindo do corpo (veja figuras). O seu módulo pode adquirir diferentes valores, de acordo
com a situação apresentada.
FORÇA DE ATRITO
A Força de atrito ( Fa) é uma força de contato que atua contrária ao movimento ou à tendência de
movimento. Sua direção é sempre a mesma do movimento e o sentido é contrário ao movimento.
A força de atrito pode existir sob uma das duas formas seguintes:
Força de atrito estático (Fae): Força que atua num corpo em repouso
dificultando o início do seu movimento. Seu módulo varia de acordo com a força aplicada. O seu valor
máximo pode ser calculado por:
Força de atrito cinético (Fac): Força que atua num corpo em movimento
dificultando a realização do mesmo. Seu módulo é constante e pode ser calculado como:
Onde: me é o coeficiente de atrito estático; mc é o coeficiente de atrito cinético; e N é a força normal. É
importante ressaltar que o valor dos coeficientes de atrito é constante para determinado par de meios e
depende exclusivamente das superfícies de contato entre estes meios.
PLANO INCLINADO
Um estudo especial se faz necessário para o plano inclinado, uma vez que o comportamento da força
normal e, consequentemente da força de atrito é um caso especial. Observe a figura abaixo:
Como pode-se observar, a direção da força peso não acompanha a inclinação do plano, mas permanece
vertical, enquanto que a força normal é perpendicular ao mesmo. Em virtude disto a força peso causa dois
efeitos distintos: pressiona o corpo contra o apoio (assim como nos planos horizontais) e tende a deslocar
o bloco pelo plano.
Para melhor relacionar estes efeitos às suas forças causadoras, a força peso é decomposta em duas
componentes:
a componente tangencial ao plano ( Px ), que desloca o corpo pelo plano;
a componente normal ao plano ( Py ), que apoia o corpo contra o plano.
O módulo das componentes são calculados em função do peso e do ângulo de inclinação do plano (a)
Fonte: www.vestibular1.com.br
Leis de Newton
Primeira Lei
"Qualquer corpo permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme a menos que alguma força
seja aplicada sobre ele."
Pergunta: os carregamentos não exercem uma força sobre a estrutura? Resposta: Sim
Pergunta: a estrutura deixa de estar em repouso? Resposta: Não
Pergunta: o que acontece?
Segunda Lei
"A aceleração de um corpo é diretamente proporcional à força aplicada sobre ele e inversamente
proporcional à sua massa."
a=F/mF=m.a
Terceira Lei
"A toda ação, corresponde uma reação igual e contrária."
Resposta à última pergunta da Primeira Lei: do ponto de vista estrutural, a toda ação (carregamentos, na
maioria para baixo), corresponde uma reação igual e contrária (para cima). Logo: a resultante é nula e
consequentemente a estrutura está em repouso.
Exemplo:
Fonte: www.lami.pucpr.br
Leis de Newton
Newton estudou e desenvolveu as ideias de Galileu sobre o movimento, e estabeleceu três leis que hoje
têm o seu nome. Estas leis físicas são um conjunto de definições e afirmações que de momento se
revelam corretas acerca do modo como ocorrem os fenómenos, sabendo que uma lei não tem carácter
eterno.
"A aceleração adquirida é diretamente proporcional à intensidade da resultante das forças que atuam
sobre o corpo, tem a direção e sentido dessa força resultante e é inversamente proporcional à sua massa"
Fonte: www.esec-m-teixeira-gomes.rcts.pt
Leis de Newton
Exemplo
Um foguete no espaço pode se movimentar sem o auxilio dos propulsores apenas por Inércia.
Quando os propulsores do foguete são desligados ele continua seu movimento em linha reta e com
velocidade constante.
Exemplo
Os carros podem aumentar e diminuir suas velocidades graças ação de forças aplicadas pelo motor e
pelo freio respectivamente.
Leis de Newton
Em 1642, alguns meses após a morte de Galileu Galilei, nascia Isaac Newton.
Aos 23 anos de idade, Newton havia desenvolvido suas famosas leis do movimento, derrubando de vez
as idéias de Aristóteles que dominaram as grandes mentes por 2000 anos.
A primeira lei é o estabelecimento do conceito de inércia, proposto antes por Galileu. A segunda lei
relaciona a aceleração à sua causa, a força. A terceira lei é a bem conhecida 'Lei da Ação e Reação'.
Essas três leis apareceram em um dos mais importantes livros: o PRINCIPIA de Newton.
A 1ª Lei de Newton
Até o início do século XVII, pensava-se que para se manter um corpo em movimento era necessária uma
força atuando sobre ele.
Essa idéia foi totalmente revirada por Galileu, que afirmou: "Na ausência de uma força, um objeto
continuará se movendo em linha reta e com velocidade constante".
Galileu chamou de Inércia a tendência que os corpos apresentam de resistir à uma mudança em seu
movimento.
Alguns anos mais tarde, Newton refinou a idéia de Galileu e a tornou sua primeira lei, também conhecida
como Lei da Inércia:
"Todo corpo continua em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme, a menos que uma força atue
sobre ele".
Assim, se ele está em repouso continuará em repouso; se estiver em movimento, continuará se movendo
em linha reta e com velocidade constante.
Veja o exemplo da pessoa cavalgando. Quando o cavalo pára subitamente, a pessoa que estava em
movimento tende a continuar seu movimento, sendo lançada para frente. Este exemplo também ilustra a
importância do uso do cinto de segurança em um automóvel. Seu corpo está solto dentro do automóvel,
assim qualquer movimento brusco, como em uma batida, onde o automóvel irá parar subitamente, seu
corpo será lançado, tendendo a continuar o movimento que possuía antes. O cinto é a maneira de
prender seu corpo ao banco do carro.
Já no exemplo da esquerda, você coloca um pedaço de cartolina sobre um copo, e sobre a cartolina uma
pequena moeda. Quando você dá um forte 'peteleco' na cartolina, pode ver que a moeda cai dentro do
copo. Com o que foi aprendido, pode dizer por quê isso acontece?
2ª Lei de Newton
A primeira lei explica o que acontece com um corpo quando a resultante (soma vetorial) de todas as
forças externas que atuam sobre ele é zero: o corpo pode tanto permanecer em repouso quanto continuar
movendo-se em linha reta com velocidade constante. A segunda lei explica o que acontece com um corpo
quando aquela resultante não é zero.
Imagine que você está empurrando um caixa sobre uma superfície lisa (pode-se desprezar a influência de
qualquer atrito). Quando você exerce uma certa força horizontal F, a caixa adquire uma aceleração a. Se
você aplicar uma força 2 vezes maior, a aceleração da caixa também será 2 vezes maior e assim por
diante. Ou seja,a aceleração de um corpo é diretamente proporcional à força resultante que atua sobre
ele.
Entretanto, a aceleração de um corpo também depende da sua massa. Imagine, como no exemplo
anterior, que você aplica a mesma força F em um corpo com massa 2 vezes maior. A aceleração
produzida será, então, a/2. Se a massa for triplicada, a mesma força aplicada irá produzir uma aceleração
a/3. E assim por diante.
De acordo com esta observação, conclui-se que:
A aceleração de um objeto é inversamente proporcional à sua massa.
Essas observações formam a 2a Lei de Newton:
Quando a massa é dada em Kg e a aceleração, em m/s2, a unidade de força será kg.m/s2, chamada de
Newton (N).
A 3ª Lei de Newton
A terceira lei estabelece que, quando dois corpos interagem, a força que o corpo 1 exerce sobre o
corpo 2 é igual e oposta à força que o corpo 2 exerce sobre o corpo 1:
Repare que a expressão acima é vetorial. Ou seja o vetor F12 é igual a menos o vetor F21.
Esta lei é equivalente a dizer que as forças semrpe ocorrem em pares, ou que uma única força isolada
não pode existir. Neste par de forças, uma é chamada de ação, e a outra, de reação.
A forças de ação e reação são iguais em intensidade (módulo) e direção, mas possuem sentidos opostos.
E sempre atuam em corpos diferentes, assim nunca se anulam.
Como exemplo, imagine um corpo em queda livre. O peso (P = m × g) deste corpo é a força exercida pela
Terra sobre ele. A reação à esta força é a força que o corpo exerce sobre a Terra, P' = - P. A força de
reação, P', deve acelerar a Terra em direção ao corpo, assim como a força de ação, P, acelera o corpo em
direção à Terra. Entretanto, como a Terra possui uma massa muito superior à do corpo, sua aceleração é
muito inferior àquela do corpo (veja a 2a Lei).
Fonte: www.pucsp.br
Leis de Newton
O conceito de força
Quando se estuda física por gosto ou porque você precisa tirar nota no colégio, é de fundamental
importância perceber que muito do que lhe ensinam está ocorrendo a sua volta. Observe a sua situação
nesse exato momento, provavelmente você está sentado em uma cadeira lendo esse texto. Sem que
perceba você está constantemente interagindo com outros objetos que estão a sua volta, como a cadeira,
e por isso pode se dizer que você está exercendo e recebendo forças, pois força é fruto da interação
entre os corpos.
Essa interação pode ocorrer com o contato entre os corpos, como ocorre com a força de atrito, quando
isso acontece temos uma força conhecida como força de contato. Também podem ocorrer interações à
distância, como a força de gravidade, e essas forças são conhecidas como forças de campo.
Equilíbrio
Voltando a sua atual situação, ou seja, sentado em uma cadeira lendo esse texto. Nesse momento
existem forças agindo sobre você: elas vem da cadeira, do chão e de algum outro objeto em que esteja
encostado. Observe que mesmo com a existência delas, você continua parado e isso ocorre porque elas
estão se cancelando, então podemos dizer que você se encontra em equilíbrio.
O repouso não é a única situação de equilíbrio possível, existe outra de não tão fácil aceitação. Imagine
você de pé em um ônibus em movimento, nessa situação existem três casos que podem ocasionar uma
queda sua. Quando o ônibus acelera, quando ele freia e quando ele faz uma curva, mas existe um caso
que mesmo ele estando em movimento não haverá perigo nenhum de você cair.
Isso acontece quando o ônibus executa um movimento retilíneo e uniforme, em outras palavras, quando
ele se movimenta em linha reta e com velocidade constante. Nesse caso mesmo com o ônibus em
movimento, podemos dizer que ele está em equilíbrio.
Os dois casos exemplificados anteriormente ilustram situações de corpos em equilíbrio. O primeiro mostra
o equilíbrio dos corpos em repouso que é conhecido como equilíbrio estático, o segundo mostra o
equilíbrio dos corpos em movimento que é conhecido como equilíbrio dinâmico, mas nos dois casos
temos algo em comum que define a situação de equilíbrio, e esse algo em comum é o fato de que todas
as forças que estão atuando estarem se anulando, então:
O equilíbrio ocorre em toda a situação em que as forças atuantes em determinado corpo se cancelam.
Força Resultante
No nosso cotidiano, é praticamente impossível encontrarmos um corpo em que não existam forças
atuando sobre ele. Só o fato de vivermos na Terra já nos obriga a estarmos submetidos à força da
gravidade. A verdade é que no nosso dia-a-dia, os corpos que nos rodeiam, assim como nós mesmos,
estamos submetidos a varias forças.
Essas forças inúmeras vezes se cancelam, como se disse no caso do equilíbrio, assim como muitas
vezes elas não se anulam e, quando isso ocorre, o resultado dessas forças é definido como força
resultante.
A determinação de uma força resultante não é algo simples, pois quando tratamos de força é preciso
lembrar que ela é uma grandeza vetorial, ou seja, para definir uma força é preciso de uma intensidade,
uma direção e um sentido. O fato de a força ser uma grandeza vetorial não nos permite determinar a força
resultante com a álgebra que estamos acostumados a usar no nosso dia-a-dia. Ao contrário, é preciso o
conhecimento de um processo matemático chamado de soma vetorial.
A seguir, estão ilustrados os casos mais conhecidos para a determinação da força resultante de duas
forças aplicadas em um corpo.
Caso 1 - Forças com mesma direção e sentido.
Onde é o símbolo de proporção. A equação acima não tem muita utilidade prática, pois para nós o
interessante é que tivéssemos um sinal de igualdade e não um sinal de proporção. Para que possamos
trocar a proporção por uma igualdade precisamos inserir na equação acima uma constante de
proporcionalidade, e essa constante é a massa do corpo onde é aplicada a força resultante. Por isso a
Segunda lei de Newton é matematicamente representada pela sua famosa fórmula:
A Segunda lei de Newton também nos ensina que força resultante e aceleração serão vetores sempre
com a mesma direção e sentido.
Unidades de força e massa no Sistema Internacional.
Força - newton (N).
Massa - quilograma (kg).
Leis de Newton
Como já vimos no texto sobre Isaac Newton, as leis de Newton mudaram a maneira de como o homem
encara o universo. Agora vamos entender melhor quais são as três leis de Newton.
Newton conseguiu elaborar uma teoria unificada para a Física e esta teoria é descrita em três leis,
conhecidas como as leis de Newton.
Primeira lei de Newton ou Princípio da Inércia.
Enunciado:
Na ausência de forças externas, um objeto em repouso permanece em repouso, e um objeto em
movimento permanece em movimento.
Este princípio foi estudado por Galileu e, antes destes estudos prevalecia o pensamento de Aristóteles
que associava a idéia de força à de movimento. Segundo Aristóteles não existia movimento sem a
presença de força.
Para Galileu e Newton a velocidade de um ponto material não sofre variação se este estiver livre de ação
de forças. Esta propriedade que os corpos possuem de permanecerem em repouso ou em movimento
retilíneo e uniforme quando livres da ação de forças é chamada de inércia. Quanto maior a massa do
corpo maior será sua inércia e, assim, temos uma definição para massa que seria uma constante
característica do corpo que mede sua inércia.
Um bom exemplo para entender a inércia foi ilustrado pelo amigo Tainan Rocha. Quando estamos no
ônibus, ou no metrô, e este freia bruscamente, nossos corpos continuam em movimento e temos que nos
segurar para não cairmos.
Da primeira lei de Newton temos também uma definição para força: agente físico capaz de produzir
aceleração. Isto é, capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento dos corpos.
Segunda lei de Newton ou Princípio Fundamental da Dinâmica.
Enunciado:
A segunda Lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica diz que, a força aplicada a um objeto é
igual à massa do objeto multiplicado por sua aceleração.
A 2º lei de Newton também foi estudada por Galileu e pode ser escrita matematicamente da seguinte
forma:
F=m.a
Onde:
F é a força aplicada;
m é a massa do corpo;
a é a aceleração do corpo;
A segunda lei é a mais importante da Mecânica e podemos utilizá-la para analisar movimentos de objetos
próximos a Terra e também de corpos celestes.
Princípio da ação e reação ou terceira lei de Newton.
Enunciado:
Se um objeto exerce uma força sobre outro objeto, este outro exerce uma força de mesma intensidade,
de mesma direção e em sentido oposto.
Newton propôs que toda força de ação estava associada a uma força de reação, assim, numa interação
entre dois corpos teremos um par de forças. É importante lembrar que as forças de ação e reação estão
aplicadas em corpos distintos e, portanto, nunca se equilibram.
As leis de movimento de Newton explicam o movimento de carros, aviões ou quaisquer outros objetos no
espaço. Com estas três leis chega-se a Lei da Gravitação Universal mais uma ferramenta para descrever
como os planetas giram em torno do sol, os movimentos das marés e muito mais que veremos nos
próximos textos.
Fonte: www.efeitojoule.com
Leis de Newton
Isaac Newton (1642-1727) nasceu em Woolsthorpe(Inglaterra). Foi educado na Universidade de
Cambridge e considerado aluno excelente e aplicado. Newton fez descobertas importantes em
Matemática, Óptica e Mecânica. Em sua obra “Princípios Matemáticos de Filoso?a Natural”, enunciou as
três leis fundamentais do movimento, conhecidas hoje como leis de Newton.
Exemplos
Quando o ônibus freia, os passageiros tendem, por inércia, a prosseguir com a velocidade que tinham,
em relação ao solo. Assim, são atirados para frente em relação ao ônibus.
Quando o cão entra em movimento, o menino em repouso em relação ao solo, tende a permanecer em
repouso. Note que em relação ao carrinho o menino é atirado para trás.
Por inércia, o cavaleiro tende a prosseguir com sua velocidade.
Terceira lei de Newton (Princípio da ação-e-reação)
Toda vez que um corpo A exerce num corpo B uma força , este também exerce em A outra força tal
que essas forças:
a) têm a mesma intensidade;
b) têm a mesma direção;
c) têm sentidos opostos;
d) têm mesma natureza, sendo ambas de campo ou ambas de contato.
Exemplo
Fonte: www.moderna.com