Arte Moçambicana - Um Breve Olhar Sobre A Pintura, Arquitectura e Escultura
Arte Moçambicana - Um Breve Olhar Sobre A Pintura, Arquitectura e Escultura
Arte Moçambicana - Um Breve Olhar Sobre A Pintura, Arquitectura e Escultura
Autobiografia
imaginarias, que incidem na sensibilidade humana. A arte (do latim ars) é o conceito que
engloba todas as criações realizadas
Com o passar do tempo a arte observa vários estágios. Destes, a pelo ser humano para expressar
uma visão/abordagem sensível do
que destacar o seguinte: mundo, seja este real ou fruto da
imaginação. Através de recursos
Arte Bizantina plásticos, linguísticos ou sonoros, a
arte permite expressar ideias,
O termo Bizantina refere-se emoções, percepções e sensações.
fronteiras imperiais.
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A
rte Gótica
Arte Romana
Desenvolveu-se durante 6 séculos (146 a.C) até século IV d.C, quando perde originalidade este
disca vina crista primitiva e bizantina. A arte romana foi influenciada por: arte truscal voltada
para expansão do ideal da beleza. Um dos culturais mais importante que os estruscos deixaram
aos romanos foi o uso do arcor abordada nas construções
Arte Românica
É um nome dado a estilo artístico vigente na Europa entre o século X e XIII durante da história
de arte comumente conhecido como românico, o estilo é visto na igreja católica construída apos
a expansão cristicinismo pela Europa e foi primeiro apos do império romano.
Arte Contemporânea
2. Arte Moçambicana
Actualmente existe pouca literatura acerca da história da arte moçambicana, apesar da sua
vastidão e riqueza, sendo de destacar as obras que têm, ao longo dos anos, o património
artístico nacional, assim sendo, a pintura, a escultura, a cerâmica e a cestaria são algumas das
manifestações artísticas que integram o universo cultural moçambicano.
Algumas contribuições que cada um de nós pode dar ao nível do património podem ser Acções
de sensibilização sobre o valor do património, ajudando a identificar elementos do nosso
património ainda desconhecidos participando na sua inventariação e em acções de restauro e
conservação.
O
colonialismo continuava a procurar adaptar-se aos novos tempos. O pensamento
imperial cedeu lugar à Nação pluricontinental e multirracial. Com o objectivo de
materializar esta política e de alargar a base social de apoio, alguns colonizados, vivendo
e trabalhando nas cidades e exercendo as profissões que o colonialismo lhes destinava, foram
encorajados pelo governo colonial a receber lições de arte, a aprender técnicas europeias, a
tornar-se artistas. Jacob Estevão, Elias Estêvão (1937-1960), Vasco Campira (n.1933),
Agostinho Mutemba tiveram aulas com Frederico Ayres, um pintor naturalista que se destacou
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Malangatana (1936-2011), um outro jovem colonizado que ambicionava ser artista, começou a
desenhar e a pintar nesta mesma época. Preferiu, como me disse, ter lições de arte no Núcleo
de Arte onde ensinava João Ayres, um artista moderno que apreciava, e onde se encontravam
pessoas que admirava. Pouco depois, no Núcleo de Arte, conheceu Pancho Guedes. Foi um
encontro que mudou a sua vida e sobre o qual já muito se escreveu. Malangatana abandonará
algum tempo depois o Núcleo de Arte, por conselho do arquitecto, para encontrar um caminho
tanto quanto possível livre de influências e a sua carreira seguiu, fruto do seu esforço pessoal e
de condicionalismos históricos, um rumo completamente diferente nos anos seguintes. A sua
primeira exposição individual aconteceu em 1961. O seu nome passou a ser associado a uma
expressão moderna ‘puramente’ africana. Foi considerado ‘um dos primeiros pintores de África’,
‘um pintor natural, autêntico, verdadeiro e sincero’, um pintor em cujo trabalho ‘a composição e
a harmonia de cores aconteciam tão naturalmente como as histórias e as visões’. Malangatana
estava interessado em ‘mostrar as coisas dos antigos pois era possível ser civilizado sem
deixar o que era seu/nosso’.
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Manjate (2010)
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Na mesma época, um outro jovem, Abdias (n.1940), pintor de automóveis durante o dia, à
noite estudante na Escola Industrial, tinha a mesma ambição que Malangatana. Tal como ele
expressava-se livremente sobre as suas experiências de vida e sobre a situação que se vivia
em Moçambique. Pancho Guedes seleccionou trabalhos dos dois (e de outros três jovens,
Mitine Macie, Augusto Naftal e Alberto Mati) para a exposição de arte africana contemporânea
integrada no Congresso Internacional de Cultura Africana realizado em Salisbury (actual Harare
no Zimbabwe), na então Rodésia do Sul, em 1962.
Silva Dunduro: é outro dos grandes pintores de Moçambique, que se detém a retratar os
marginalizados como deficientes, velhos, prostitutas, etc. os seus quadros, de cores vibrantes e
de formas vigorosas, reflectem a sua preocupação com a sociedade moçambicana.
2.2. Pintura
A
pintura é a representação que resulta da aplicação de tinta numa superfície. A
realização da pintura requer sempre a presença de um suporte de tinta e, se possível,
de fixador. Todo o trabalho de pintura caracteriza-se pela presença de cor.
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O conceito de pintura vai sendo aperfeiçoado a medida que os tempos passam e de acordo
com os ideais. Inicialmente, a pintura estava relacionada com a aplicação ou uso de pigmentos
em forma liquida a uma superfície de modo a colori-la. Com o desenvolvimento tecnológico
permitiu a elaboração de obras de pintura no computador, sem no entanto recorrer o uso de
pigmento em forma líquida.
Ao longo dos tempos, a pintura à óleo algumas das mais importantes obras de pintura, a
mesma que também é usada por muitos pintores moçambicanos.
Toda pintura é formada por um meio líquido, chamado médium ou aglutinante, que tem o poder
de fixar os pigmentos (meio sólido e indivisível) sobre um suporte.
A escolha dos materiais e técnica adequadas está directamente ligada ao resultado desejado
para o trabalho e como se pretende que ele seja entendido. Desta forma, a análise de qualquer
obra artística passa pela identificação do suporte e das técnicas utilizadas.
Um dos maiores pintores da época contemporânea é Malangatana Valente Guenha, que alem
de pintor, cantava, dançava, escrevia poemas, participava nas pecas teatrais, trabalhava com a
cerâmica, a escultura entre outras actividades, passando assim a ser considerado o
embondeiro das Artes plásticas de Moçambique.2
3. Arquitectura Moçambicana
Arquitectura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito
primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a
determinada intenção. Ou, arquitectura é uma actividade que esta virada para a criação de
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Manjate (2010)
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A técnica de construção usada e mais conhecida é a técnica tradicional mas podemos também
chamar a técnica de pau-a-pique, aquela que implica uma construção à base de material
natural (bambu) ou varas entrecruzadas, posteriormente “maticadas” o que significa cobertas de
barro ou com arreia, para se compor as paredes da casa.
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Em nossa forma de actuação, procura mos desenvolver e criar opções criativas, não
convencionais, aos conceitos de cada empreendimento s públicos ou privados em seu aspecto
institucional e técnico, normalmente com soluções inovadoras. Em significativas oportunidades,
nossa participação se iniciou no apoio ao cliente, na procura de soluções alternativas a estudos
e projectos, muitos dos quais, em fase adiantada de desenvolvimento, quando por nossa
analise e sugestões , trocou-se de partido para um mais interessante e a custos menores,
obtendo melhor retorno social e económico.
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4. Escultura
Escultura Ntaluma
Embora seja mais frequente o uso de pedra, nomeadamente do mármore, é também possível o
emprego de madeira ou de outros materiais mais raros, como o marfim. Tanto as esculturas em
madeira como as de pedra são muitas vezes policromadas.
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Referências Bibliográficas
JAMISSE, Elídio Gabriel & ZIMBICO, Octávio José. Educação Visual Para Todos. 8ª Classe. 1ª Ed,
DINAME. 2009.
MANJATE, Ranjel et al. EV11 – Educaçao visual 11a classe. Textos editores.2010.pp.(4-23.)
SAUÉ, Albero Félix Traquinho. Arte Moçambicana: pintura, arquitectura e escultura. [Online] -
Disponível em:
https://www.academia.edu/6589837/ARTE_MOCAMBICANA_Pintura_Arquitetura_e_escultura
www.infopedia.com/escultura
www.infopedia.com/pintura
www.google.com/historia_da-Arte-mocambicana
www.mocambique-para-todos.blogspot.com/arte-mocambicana
www.wikipedia.wiki/arquitectura+urbana+mocambicana