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Mamografia Introdução - 1 PDF

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 Sou muito jovem para fazer o

exame.

 Câncer de mama não


acometeu nenhum membro da
minha família, por isso eu não
corro risco.

 A radiação é muito arriscada.


 Eu não tenho nódulos nas
mamas tenho que fazer
mamografia.

 A mamografia dói.

 Homem não precisa de


preocupar.
Há dezoito anos após a descoberta dos raios X,
começaram a ser feitas radiografias de lesões mamárias.

O primeiro aparelho de mamografia foi desenvolvido pelo


medico alemão, Albert Salomon, considerado o inventor da
radiologia mamaria. Suas primeiras pesquisas foram
publicadas em 1913.

Em 1934
Descreveram a pneumomamografia, como um método
para melhorar a delimitação das lesões. O procedimento
exigia a injeção de dióxido de carbono nos espaços retro
mamários e pré mamários.
Em 1950
O médico radiologista uruguaio Raul Leborgne, descobre a
importância de um melhor posicionamento e a necessidade da
compressão. Ele concluiu que comprimindo-se a mama obtém-se uma
melhor qualidade de imagem.
A compressão é um fator importantíssimo para uma boa imagem
radiográfica.

Em 1960
Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a
resolução da imagem, tendo Robert publicado em 1962, 53 casos de
carcinoma oculto detectados em exames de mamografia e criou uma
equipe de médicos e técnicos treinados e especializados em
mamografia.

Em 1963
Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não
palpável. Tornando as retiradas de tecido mamário menor.
A tecnologia da mamografia desenvolveu-
se muito quando os cientistas descobriram o
que era basicamente um tripé apoiando
uma câmera especial de raios-x.
Assim foi criada a primeira maquina
projetada especificamente para produzir
mamografias.
1971 o Instituto Brasileiro de Controle do
Câncer (IBCC), localizado em São
Paulo trouxeram o primeiro mamógrafo
para o Brasil.

O equipamento protagonizou uma das


maiores conquistas da Mastologia no
País.
• Menor radiação dispersa, melhorando assim, o
controle de contraste nas imagens.

• Menor radiação no tecido mamário.

• Menos borramento cinético devido á melhora da


geometria e da imobilização.

• Menos sobreposição, e traz a lesão para mais


perto do RI.

• Densidade mais homogênea no filme.


• Lobo mamário (15/20): Conjunto de lóbulos
mamários, que se liga ao mamilo, através dos
ductos mamários/lactíferos.

• Lóbulo mamário: Conjunto de ácinos.

• Ácinos: Responsável pela produção do leite.

• Ductos lactíferos ou ductos mamários: São de 15


a 20 canais, conduzem o leite do lobo mamário
até o mamilo.
• Pele: recobre toda a estrutura mamaria.

• Mamilo: pigmentado por melanina, tem


características elásticas para facilitar a
alimentação do bebê, apresenta orifícios
chamado de tubérculos. (Ápice)

• Tubérculos: possuem glândulas sebáceas e tem


função de lubrificação, para a amamentação.

• Aréola: possui musculo areolar que é um musculo


liso, para facilitar a saída do leite.
• Prolongamento axilar: parte lateral da
mama. (cauda da mama)

• Prega infra-mamaria: limite inferior da


mama com a parede torácica. (base)
• Mama fibroglandular: Possui sustentação e
é o mais denso. (15 aos 35 anos)

• Mama fibroadiposa: 50% glandular e 50%


adiposo, tem a função de proteção e de
sustentação. (35 aos 50 anos)

• Mama adiposa: Preenche e proteger a


mama e é o menos denso. (+ 50 anos)
Fibroglandular Fibrogorduroso Adiposo
A mama tem origem embrionária,
que forma também outras
glândulas do tipo exócrina.

As glândulas exócrinas secretam os


seus produtos através de um ducto
na superfície do corpo ou nas
cavidades corporais.
Com 5/6 semanas de vida intra-
uterina, surge no embrião a linha
láctea que dará origem a mama.
Essa linha se estende desde a
região axilar ate a região inguinal.

No 5 mês a linha láctea regride e


permanecera somente na região
supero-anterior do tórax.
As mamas se localizam na parede
anterior do tórax, e aproximadamente
metade da mama repousa sobre o
musculo grande peitoral.

A mama tem projeção cônica e a parte


junto ao tórax é chamada de base, e
seu ápice é chamado de mamilo.

O limite superior se encontra em geral


ao nível do 2°/3° par de costelas.

Seu limite inferior na 6 ou 7 cartilagem


costal, onde localizamos a prega infra-
mamaria.

O limite interno é o osso Esterno, e a


região axilar é o limite externo.
Método dos quadrantes -> Divide-se a
mama com duas linhas imaginarias,
formando quatro quadrantes com base
inicial no mamilo.
Método do relógio -> Divide a mama igual
um relógio, deixando mais precisa a
localização das lesões.
Estabelece no Capítulo 4, item 4.18, as especificações
técnicas mínimas que os mamógrafos devem ter:

a)Dispositivos para manter compressão firme na mama


de forma a assegurar uma espessura uniforme na
porção radiografada. A força de compressão do
dispositivo deve estar entre 11 e 18kgf.

b)Tubo especificamente projetado para mamografia,


com janela de berílio.

c) Gerador trifásico ou de alta frequência.

d)Tamanho nominal do ponto focal não superior a


0,4mm.
Dois eletrodos em um tubo a vácuo.
O feixe de elétrons saindo do catodo ao se
chocar com o anodo produzirá calor e raios
x.

Usa-se anodo de molibdênio ou ródio e


catodo com dois filamentos de Tungstênio.

A energia de cada fóton do feixe de raios x


não é uniforme, alguns serão pouco
energéticos e outros muito energéticos. Há
a necessidade de filtros para canalizar essa
energia.
A combinação anodo/filtro tem que ser
adequado.

Em radiodiagnóstico, as normalizações
exigem que qualquer equipamento de
mamografia tenha uma filtração mínima de
0,03 mm de molibdênio.

• Mo-Mo: Ideal para mamas pequenas e


médias.
• Mo-Rh: Anodo de molibdênio e filtro de
ródio, ideal para mamas densas.
CAE (controle automático de exposição)ou
AEC (automatic exposure control).

Localizada abaixo da gaveta do R.I, a célula


fotoelétrica faz a leitura da densidade da mama e
seleciona parâmetros técnicos para cada tipo de
densidade mamária.

- Deve ser posicionado sobre a área de interesse


da mama permitindo uma exposição ideal.
- Podemos posicionar o CAE anteriormente ou
posteriormente, mas nunca lateralmente.
 Cabeçote – local que se encontra a
ampola.

 Filtro – filtros adicionais de molibdênio ou


ródio, que são utilizados para filtrar os raios
x de baixa energia.

 Colimador – Diferente do raio x ele é fixo,


é como um acessório, você muda de
acordo com o filme utilizado. Responsável
pelo tamanho do campo, e da redução
da radiação espalhada.
 Grade antidifusora – responsável pela redução
dos efeitos de borramento da radiação
espalhada na imagem radiográfica.

 Porta R.I – estrutura metálica onde é colocado o


receptor de imagem.

 CAE – sensor que determina o tempo de


exposição de acordo com alguns parâmetros
técnicos pré estabelecidos e parâmetros físicos
da mama irradiada.

 Compressor – usado para fixar, uniformizar e


diminuir a espessura da mama.
Braço que gira até 180 graus.
Modos de operação:

• Automático: o aparelho seleciona Kv e


MaS adequados de acordo com a
espessura da mama.
• Semi automático: o operador seleciona Kv
de acordo com a espessura da mama
comprimida, e o aparelho calcula MaS.
• Manual: o operador seleciona Kv e MaS.

Obs: 22 a 32Kv – 70 a 100mAs.


Também conhecida como mamografia 3D,
foi desenvolvida com a finalidade de reduzir
os efeitos da sobreposição de tecido
mamário denso na mamografia
convencional 2D.

Diversos estudos têm demonstrado que seu


uso está associado a um aumento de até
40% na taxa de detecção do câncer de
mama e a uma redução significativa na
necessidade de incidências mamográficas
complementares.
São 11
ângulos
diferentes e
cortes de até
1mm.
Indicações:

- Avaliação e triagem de pacientes com mamas densas e


implantes mamários;
- Avaliação da ruptura de implantes mamários.
- Determinação da extensão de tumores malignos;
- Monitorização da resposta à quimioterapia ou
radioterapia.
Fat Sat
Quando as imagens são reveladas, o que o
médico que lauda o exame deixa escrito é a
impressão dele de quanto aquela imagem que ele
vê poderia representar um câncer, ou seja, o laudo
da mamografia não é o DIAGNÓSTICO.

Em todos os laudos deverá haver uma parte


(descrição) em que é descrito tudo o que foi
encontrado, e uma segunda parte (conclusão) na
qual deverá estar escrito a classificação do que foi
encontrado.

Os laudos foram padronizados para serem feitos


com termos bem conhecidos.
Na parte da conclusão, deve-se incluir o:

Breast Image Reporting and Data System -


Relatório de imagem e sistema de dados mamário.

Essa classificação foi padronizada em todo o


mundo por médicos especialistas da área, além de
ser utilizado para mamografia, ultra e ressonância.
Essa classificação tem as seguintes categorias:

0: Foi encontrado algo, não necessariamente grave, mas o


médico entendeu que não foram ainda usados todos os
recursos possíveis para esclarecer o que foi encontrado.

1: Significa que ele não encontrou nada.

2: Significa que ele encontrou algo, mas que ele tem


certeza ser benigno, ou seja, não traz nenhuma ameaça à
paciente. (anual)

3: Significa que ele encontrou algo no exame que quase


com certeza é benigno.
Menos de 1% de chance de virar algo maligno, mas mesmo
que vire, em 6 meses, estaria com 99,9% de chance de
cura. (6 em 6 meses)
4: Significa que ele achou algo no exame que precisa de
uma amostra física para ser estudada(biópsia). A chance
de que a paciente tenha câncer vai de 2% até 95%, e ela
foi subdividida em três grupos de risco, que são:

4a temos quase certeza que o resultado será benigno


(risco em torno de 10%), mas não achamos seguro esperar
seis meses para saber o resultado.

4b, o risco é um pouco maior, mas em geral é de menos de


50%.

4c, o risco já é de mais de 50%, porém menos de 95%.

(3 em 3 meses)
5 : Significa que ele achou algo muito suspeito no
exame, que tem mais de 95% de chance de ser
câncer.

6 : Ela é dada quando uma paciente que já se


sabe ser portadora de um câncer faz outro exame
de imagem, e nesse exame aparece o câncer já
conhecido. Criou-se uma nova categoria para que
o mesmo câncer não fosse contabilizado duas
vezes.
Convencional – Manual e automático.
Digital – CR e DR.

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