Teoria Plasma
Teoria Plasma
Teoria Plasma
2.2 Plasma
Pode-se gerar um plasma de baixa temperatura de modo relativamente
simples através da aplicação de uma diferença de potencial entre dois
eletrodos contidos em um sistema hermeticamente fechado contendo um gás e
com pressão suficientemente baixa (ALVES JR., 2001; CHABERT e
BRAITHWAITE, 2011; GERMAN FEDERAL MINISTRY OF EDUCATION AND
RESEARCH, 2001). A aplicação de uma diferença de potencial entre dois
eletrodos faz com que os elétrons livres sejam acelerados pelo campo elétrico,
adquirindo assim energia cinética o suficiente para ionizar, através de colisões,
os átomos e moléculas presentes na atmosfera do sistema. As colisões
ionizantes produzem, além dos íons, novos elétrons que também são
acelerados pelo campo elétrico gerando assim um efeito em cascata que
resulta na descarga luminescente (ALVES JR., 2001; CHEN, 2008; GERMAN
FEDERAL MINISTRY OF EDUCATION AND RESEARCH, 2001). Além das
colisões ionizantes, ocorrem também colisões com elétrons com energia
inferior à necessária para a ionização do átomo ou molécula, mas o suficiente
para promover elétrons da partícula para um nível de maior energia, gerando
assim um estado excitado. Este átomo ou molécula excitado pode então
transferir essa energia para outra partícula através de impacto ou então emitir
essa energia como um fóton, processo que é o responsável pela luminosidade
característica dos plasmas (ALVES JR., 2001; YASUDA, 1985).
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