Real Trabalho - Cultura de Feijão Vulgar e Feijão Nhemba
Real Trabalho - Cultura de Feijão Vulgar e Feijão Nhemba
Real Trabalho - Cultura de Feijão Vulgar e Feijão Nhemba
Bernardino Governo
Boaventura Francisco Mulimo
Chabir José Almeida Lucas da Silva
Cristenzi Adel Júlio Matope
Stélio das Neves Munissa
Rachide Abdul Jaime Suluba
Universidade Pedagógica
Quelimane
2011
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1. Introdução
O feijão é um dos mais importantes componentes da dieta alimentar do mundo, por ser
reconhecidamente uma excelente fonte protéica, além de possuir bom conteúdo de
carboidratos, vitaminas, minerais, fibras e compostos fenólicos com acção antioxidante
que podem reduzir a incidência de doenças (sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br).
A cultura do feijão, sendo este Vulgar ou Nhemba, sempre foi reconhecida como uma
cultura importante dentro do sistema de produção da população moçambicana. Contudo,
o Instituto Nacional de Investigação Agronómica tem desenvolvido um programa de
investigação sobre esta cultura com objectivo de melhorar a produção no sector familiar,
essa mesma investigação, que inclui o estudo das pragas, das doenças, das ervas
daninhas, etc.
Assim, este presente trabalho pretende dar de formas exaustivas um resumo dos
resultados do trabalho feito no que concerne ao conhecimento das doenças, das
sintomatologias, do historial, dos agentes causadores, dos ciclos biológicos, dos métodos
de controlo, etc, sobre o cultivo da cultura de feijão Vulgar e Feijão Nhemba e, redefinir
as prioridades para investigação futura.
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1.1 Objectivos:
Geral:
Identificar Pragas e Doenças na Cultura de Feijão e os Métodos Integrados de
Controlo.
Específicos:
Determinar Danos ou Perdas na Cultura de Feijão Vulgar e Nhemba;
Estudar a Prevalência das Doenças na Cultura de Feijão Vulgar e Nhemba;
Estudar o Historial, Sintomatologia, agente causador das doenças na Cultura de
Feijão Vulgar e Nhemba.
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2. FEIJÃO
Segundo BAPTISTA (2007), feijão é uma variedade de sementes do feijoeiro que é da
família do Fabaceae, que é chamado de leguminosas. O feijão vulgar é o mais
consumido, do género "Phaseolus vulgaris" e feijão nhemba, do género “vigna
unguiculata”.
Conforme KIMATI (1997), existem diversidades genéticas tanto para as espécies
silvestres como as cultivadas. Do género Phaseolus, existe aproximadamente 55 espécies,
das quais só cinco são cultivadas. O feijoeiro tem uma boa adaptação em diversos climas
o que permite seu cultivo durante todo ano. O consumo do feijão inibe o surgimento de
doenças e controla as dosagens do sangue.
Sintomas:
Fusarium provoca inicialmente amarelecimento das folhas e depois uma murcha rápida
de toda a planta. Cortando longitudinalmente a base do caule, observam-se os vasos
colonizados pelo fungo descorados. Pode aparecer um micélio branco na base do caule.
Os caules atacados por Pythium mostram lesões cinzento-esverdeadas e aguadas de
consistência mole. Em condições húmidas aparece um micélio esbranquiçado na base do
caule; também as pontas das raízes aparecem escuras, redução e necrose do sistema
radicular e morte das plantas (www.nostramamma.com.br).
Ciclo Biológico:
Fonte: www.scielo.br/img/revistas/sp/v37n1/a08fig02m.jpg
Condições Predisponentes:
Segundo o Instituto Nacional de Investigação Agronómica (1994), são condições
predisponentes:
Água da chuva, água superficial e o material vegetal (mudas);
Clima tropical com temperatura média em 25ºC (18º a 30ºC) com chuvas;
Solos areno-argilosos, com pH em torno de 6,0 (5,0 a 6,5).
Métodos de Transmissão:
De acordo com PAULA JÚNIOR (2007) o Fusarium é transmitido pela semente. A
disseminação faz-se através do solo, do vento, dos salpicos de terra e pelas alfaias
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agrícolas. No entanto, é com o tempo seco e quente, que são mais evidentes os
emurchecimentos das plantas infectadas.
Métodos de Controlo:
Segundo o site (www.nostramamma.com.br), perfazem métodos de controlo:
O emprego de agroquímicos tem sido a forma mais comum utilizada no controle
desses fungos, porém verificam-se algumas desvantagens, principalmente por
contaminar o meio ambiente com resíduos tóxicos não biodegradáveis e pela
resistência desenvolvida pelos microrganismos a esses compostos;
A aplicação de óleo essencial de algumas plantas, como Nardostachys jatamansi
em sementes inibiu o crescimento de F. oxysporum;
A utilização de mudas sadias, considerando que estas mudas são naturalmente
resistentes as doenças, porém, em alguns momentos podem ficar “estressadas” e
susceptíveis às doenças.
Métodos de Prevenção:
Para SANTOS (1999), as condições de:
Eliminar as plantas atacadas e queimar o restolho no fim da campanha, para
destruir a fonte de infecção;
Usar semente limpa e sã;
O tratamento da solução nutritiva, que pode ser térmico, químico, através de
radiação e de controlo biológico; em que estes controles biológicos, podem ser
utilizados como microrganismos promissores as Pseudomonas fluorescens,
Clonostachys rósea, Bacilluss subtilis, Trichoderma spp.
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Ciclo Biológico:
Esporos produzidos: zoosporos, clamidiósporos, oósporos.
— Os esporos sobrevivem saproficamente no solo:
• Zoósporos sobrevivem no solo por um curto período.
• Clamidósporos – 8 anos no solo.
• Raízes infectadas – 15 anos.
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Condições Predisponentes:
O desenvolvimento da doença é favorecido por temperaturas variadas em torno de entre
21ºC a 30 ºC, com humidade elevada por vários dias.
Métodos de Transmissão:
A disseminação se dá por meio de sementes, solo contaminado e enxurrada. O fungo
produz conídios e pode sobreviver no solo na forma de clamidósporo ou como saprófito.
A doença é mais prejudicial em solos compactados (VIEIRA, 1998).
Métodos de Controlo:
Para LOPES (2005), uma vez invadidas a cultura, são difíceis os métodos de controlo,
mas Como se trata de doença que pode ser transmitida pela semente é recomendável o
uso de sementes sadias, rotação de culturas, pré-incorporação dos resíduo culturais
através de aração profunda, calagem e adubação profundas, tratamento da semente com
fungicidas, plantio directo e superficial, controle da água de irrigação, eliminação dos
resíduos culturais e evitar o plantio sucessivo do feijão na mesma área.
Métodos de Prevenção:
BIANCHINI (2005), afirma medidas preventivas para a podridão do pé e do caule as
seguintes.
Uso de variedades resistentes ou menos susceptíveis;
Fazer rotação de culturas com culturas não-hospedeiras;
Não semear em campos com má drenagem.
Usar alguns produtos químicos defensivos agrícolas indicados para controlo de
pragas de feijão, caso da Mosca-do-feijão, usar monocrotophos.
Pulverizações foliares protectoras com produtos químicos com base química
Benomyl, Mancozeb, tiofonato metílico (Cerconil) entre outros.
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Sintomatologia:
Os sintomas da pústula bacteriana são semelhantes aos do crestamento, podendo causar
confusão nas pessoas menos treinadas. Inicia-se por pequenas manchas, ou seja,
pequenos pontos salientes, nunca de aparência translúcida, de coloração verde-amarelada
e com centro elevado de cor amarelo-palha, que se tornam necróticas em pouco tempo,
geralmente com estreito halo amarelo circundante, que pode alargar-se nas lesões mais
velhas da página inferior das folhas, que se transformam em pústulas. Na página superior
aparecem manchas necróticas castanho-escuras. As folhas seriamente afectadas ficam
amarelas pela semente. As manchas, dispostas irregularmente na superfície da folha,
aumentam de tamanho com a evolução da doença. Em ataques intensos desta bacteriose
tornam a superfície da folha quase totalmente necrosada (www.grupocultivar.com.br).
Ciclo Biológico:
Para FURLAN (2004) a bactéria penetra na planta pelas aberturas naturais e por
ferimentos. O inóculo difunde-se pelo salpico da água da chuva e da rega e a penetração é
feita pelos estomas e feridas. As infecções secundárias são favorecidas por chuva e vento,
que transportam a bactéria das plantas doentes para as sadias.
Quando a infecção é intensa, a coalescência das lesões causa rupturas no limbo foliar e
queda prematura de folíolos.
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Condições Predisponentes:
Temperaturas entre 25ºC e 30ºC favorecem o desenvolvimento da doença, a rega por
aspersão. A doença é mais severa nas épocas chuvosas e quentes do ano.
Métodos de Transmissão:
O patógeno (bactéria) é transmitido pelas sementes, as quais não apresentam
diferença visível entre as sadias e as infectadas. Os restos de cultura também são
fonte de transmissão dos propágulos para as plantas jovens sadias.
Ventos associados a chuvas finas e contínuas favorecem a disseminação da
bactéria.
Métodos de Controlo/Prevenção:
O uso de cultivares resistentes é o principal método de controlo desta doença;
Aplicações de produtos a base de cobre na fase inicial da doença podem retardar o
seu desenvolvimento;
Bom preparo do solo com aração profunda dos restos culturais;
Evitar a realização de tratos culturais quando as folhas estiveram molhadas;
Fazer rotação de culturas e usar semente de boa qualidade.
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Historial da doença: O mosaico angular amarelo foi descrito pela primeira vez em
Brasil. Recentemente, foi detectado em campos de feijão, na região da Província de Salta,
ao norte da Argentina, causando sintomas de clorose e de mosqueado fraco nas plantas da
leguminosa (FARIA, 1996).
Sintomatologia:
Os sintomas variam muito nas diferentes variedades de feijão nhemba. Pode
desenvolver/se nas folhas um mosaico de cor amarelo-brilhante ou verde-clara. Os
sintomas são mais graves nas folhas jovens que se tornam raquíticas e deformadas.
Outros são os casos de necrose da haste e das folhas causando seca, murchamento e
morte de plantas (FURLAN, 2004).
Métodos de Controlo/Prevenção:
Arrancar as plantas infectadas logo que apareçam os primeiros sintomas, para
diminuir os focos de infecção;
Remover outras plantas hospedeiras, principalmente leguminosas;
Usar variedades resistentes;
A população da mosca branca está directamente relacionada com a maior taxa de
transmissão do vírus, pelo que, pode-se reduzir a incidência do CpMMV em
culturas susceptíveis com o controle eficiente desse vector.
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Historial da doença: Até o final da década de 80, a mancha angular era tida como
doença de pouca importância económica. Nos últimos anos, entretanto, têm ocorrido
surtos cada vez mais precoces e intensos da doença, que resultam em grandes perdas na
produção. Encontra-se amplamente distribuída, abrangendo todas as regiões onde se
cultiva esta leguminosa (KIMATI H 1997). Em Moçambique, aparece em condições
húmidas na Zona Norte; Zona Sul só tem expressão quando se usa a rega por aspersão.
Sintomatologia:
Lesões nas folhas, caules, ramos, pecíolos e vagens. As lesões nas folhas podem ser
visualizadas na forma de manchas, inicialmente, irregulares, cinzas ou marrons. Mas
tarde após a infecção inicia-se o processo necrótico. As lesões das nervuras, assumem
formato angular e, quando atingem um grande número, coalescem, causando o
amarelecimento e desfolhamento prematuro da planta, que prejudica o enchimento das
vagens, reduzindo o tamanho dos grãos. No início, as lesões nas vagens são superficiais,
de coloração castanho-avermelhada, quase circulares e com bordas escuras, de tamanho
variável e, quando numerosas, cobrem toda a largura da vagem. As vagens infectadas
podem produzir sementes mal desenvolvidas e/ou totalmente enrugadas. As lesões nos
caules, ramos e pecíolos são alongadas e de coloração castanho-escura
(www.sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br).
Ciclo Biológico: Para o início da esporulação, o fungo necessita de alta humidade a 24º
C, durante 24 e 48 horas, respectivamente. Os conídios de P. griseola germinam sobre a
superfície das folhas sob condições de alta humidade e, três dias após, as hifas penetram
pelos estomas, crescendo entre as células. As células infectadas se desintegram, o
citoplasma celular se desorganiza, e as células são destruídas com a proliferação do
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Métodos de Transmissão: pode ser transmitido pela semente, mas a percentagem desta
transmissão é baixa. É facilmente disseminado por vento e água de chuva, respingos de
água no solo, daí a importância do cuidado na irrigação.
Métodos de Controlo/Prevenção:
Segundo o site (www.nostramamma.com.br), perfazem métodos de controlo:
Uso de sementes sadias e tratadas com fungicidas;
Rotação de culturas e a utilização de cultivares resistentes com gramíneas;
Como o fungo sobrevive nos resíduos das culturas, esses devem ser eliminados
logo após a colheita;
Semear em solos bem drenados;
O uso de produtos químicos adequados, logo após o florescimento, a titulo de
exemplo, são os casos de: clorotalonil, difenoconazole, hidróxido de cobre,
mancozeb, oxicloreto de cobre, tebuconazole, tiofanato metílico e triforine.
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Historial da doença: está presente em todas as regiões onde se cultiva esta leguminosa.
É considerada um dos mais importantes problemas fitopatológicos relacionados à cultura
do feijoeiro, ocorrendo em regiões tropicais húmidas e subtropicais.
Sintomatologia: A ferrugem ocorre mais frequentemente nas folhas, mas pode ser
encontrada também nas vagens e hastes. Os primeiros sintomas podem ser observados na
parte inferior das folhas, como pintas pequenas, esbranquiçadas e levemente salientes,
que aumentam de tamanho até produzirem pústulas maduras (punctiformes), de cor
castanho-avermelhada, nas quais são encontrados os uredósporos; As folhas seriamente
atacadas amarelecem, secam e caem; As vezes aparecem pústulas também nos pecíolos e
nas vagens, mas raramente nos caules (Paula Júnior, 2007).
Ciclo Biológico: Para Paula Júnior (2007) os esporos são estruturas de dispersão dos
fungos, semelhantes às sementes das plantas. Seu tamanho é diminuto e cada lesão pode
conter milhões de esporos sendo que, para haver nova infecção, basta que um único
esporo germine em condições ideais de temperatura e humidade. No entanto a viabilidade
germinativa dos esporos é restrita e nem todos os produzidos acabam por gerar novas
infecções. Observam maiores incidências em anos chuvosos e propensos a formação de
orvalho sobre as folhas. Estes factores se relacionam com a necessidade de haver
molhamento das folhas para que o esporo germine.
Métodos de Transmissão: A doença não é transmitida pela semente, mas os esporos são
facilmente espalhados pelas máquinas, insectos, homem, implementos agrícolas, outros
animais e especialmente pelo vento. As pústulas desenvolvidas na superfície foliar
produzem os uredosporos que infectam as plantas, dando origem a novas pústulas,
ocasionando infecções sucessivas durante o ciclo vegetativo da planta.
Ciclo Biológico: De modo geral, não há muitos relatos que comprovem até que ponto a
humidade relativa é importante no crescimento da fitobactéria, mas é sabido que para a
sua locomoção pela superfície da planta até o sítio de penetração há a necessidade de
água. Com isso, a disseminação a longas distâncias como também fonte de inóculo
primário é sementes infectadas. Segundo alguns autores a viabilidade do patógeno na
semente pode chegar a 15 anos. Já a curtas distâncias, os mecanismos de dispersão
incluem implementos agrícolas, água de irrigação como também água provenientes das
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Historial da doença: Esta doença foi inicialmente descrita por Hedges (1922), em
Dakota do Sul, nos E.U.A e, hoje, por ser uma doença observada recentemente na cultura,
não se conhece as perdas na produção por ela ocasionadas.
Historial da doença: O primeiro relato do nematoide das galhas foi feito por Berkeley
em 1855, o qual observou os danos causados em plantas de pepino. Em um artigo
publicado em 1887 (reimpresso em 1892), descreveu Meloidogyne exigua, a espécie-tipo
do género. A partir desta descrição, Chitwood obteve o nome que nós correntemente
usamos para os nematoides das galhas, o nome Meloidogyne, de origem grega. Os
nematoides das galhas são primariamente organismos tropicais e subtropicais.
Ciclo Biológico:
Fonte: www.apsnet.org/edcenter/intropp/lesso...
A duração do ciclo de vida do nematoide das galhas varia entre as espécies, podendo
durar apenas duas semanas. Nematoides em regiões mais frias tipicamente tem ciclos de
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vida mais longos. Os ovos podem permanecer dentro das raízes ou podem ser liberados
na matriz do solo. Os ovos eclodem ao acaso. Sob condições favoráveis, os ovos podem
sobreviver pelo menos um ano no solo.
Métodos de Transmissão: feita por sementes infectadas; o que garante o seu transporte a
longas distâncias e a sua introdução em novas regiões (AGRIOS, 2005).
Métodos de Controlo/Prevenção:
Segundo Margarida Fumiko (2003), o uso de substrato livre de nematoide, bem como
aquisição de plantas sadias, destruição de restos de plantas infectadas; Aração profunda
logo após a colheita da cultura anterior, por outras:
Evita-se, plantando mudas de tagetes ("cravo de defunto") nas bordas do canteiro (duas
mudas por canteiro, uma em cada extremidade). O sol ajuda a combatê-los. Caso surjam,
será preciso arrancar todas plantas atacadas, retirar a terra e cobrir o canteiro com lona
preta, deixando o sol agir;
Para LOPES (2005), existem muitos tipos de fungos nematófagos (que se alimentam de
nematoides). Alguns fungos usam armadilhas formadas no micélio ou nódulos adesivos
para capturar os nematoides, por exemplo, Arthrobotrys spp. e Monacrosporium spp.
Outros fungos parasitam ovos e fêmeas do nematoide das galhas, a exemplo de Pochonia
chlamydosporia e Paecilomyces lilacinus. Os principais antagonistas bacterianos são
Pasteuria penetrans e espécies de Bacillus. Os endósporos de P. penetrans se aderem à
cutícula do nematoide na fase juvenil, produzem estruturas que penetram o corpo do
nematoide e lentamente o consomem.
3. Conclusão
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Do trabalho feito, constataram que um nível de infecção nas sementes, pode ocasionar
séria epidemia na cultura resultante, desta feita na cultura do feijoeiro. Por isto é
importante que, para diminuir as perdas devidas as doença, o controle seja feito de forma
integrada utilizando-se as práticas culturais, os produtos químicos e a resistência
genética. Dentre estas medidas preconizam-se: o uso de sementes sadias e tratadas com
fungicidas, a rotação de culturas com gramíneas, uso de produtos químicos adequados, o
bom preparo do solo com pré-incorporação dos restos da cultura anterior, o uso de
herbicidas pré e pós-emergentes, o uso de cultivares resistentes disponíveis e
recomendadas pela pesquisa e, finalmente, evitar o trânsito dentro da cultura enquanto as
plantas estiverem húmidas. Embora com resultados contraditórios e com baixa eficiência
de controlo, quando necessário, recomenda-se pulverizações da parte aérea da planta com
fungicidas à base de cobre.
4. Bibliografia
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