Manual M5 Fpif
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de Formadores
Módulo 5 - Operacionalização da
Formação: Do Plano à Ação
Ano 2018
Turma: 2/2018
ÍNDICE
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Definição de objetivos
Pretende-se que cada formando, após este módulo esteja apto a:
Distinguir finalidades, metas, competências, objetivos gerais e objetivos específicos;
Redigir objetivos pedagógicos em termos operacionais;
Hierarquizar objetivos segundo os domínios do saber;
Planificar momentos de ensino-aprendizagem;
Identificar os princípios orientadores para a conceção e elaboração de planos de
unidades de formação;
Preencher fichas de planificação da formação (plano de ação de formação/ módulo/
sessão).
Conteúdos
Objetivos da formação e da aprendizagem
Metodologias e técnicas de definição de objetivos
Objetivos pedagógicos: função, níveis, componentes e domínios
Redação de objetivos operacionais
Conceito de competência
Das competências aos objetivos
Métodos e técnicas de organização e planeamento da formação (presencial e/ou a
distância)
Técnicas e estratégias de caracterização do grupo de formação
Módulo 5- Operacionalização da Formação: Do Plano à Ação
Os Objetivos Pedagógicos
“...se não se sabe para onde se vai arriscamo-nos a nos encontrar noutro lugar qualquer...” F.
R. Mager.
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1. Objetivos da formação e da aprendizagem
Os objetivos de formação podem ser definidos, como o enunciado claro e explícito dos
resultados que se esperam alcançar com uma dada ação de formação – como um
conjunto de intenções elaboradas de forma estruturada e objectiva, que possibilitam a
expressão dos resultados que se pretendem alcançar. Eles constituem o resultado final da
aprendizagem e são expressos em termos de modificação no comportamento do Formando.
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2. Objetivos pedagógicos: função, níveis, componentes e
domínios
Não existe formação eficaz sem se ter uma ideia precisa do que se pretende que
os Formandos fiquem a saber, no final da formação. Só sabendo para onde se vai,
se poderá encontrar o caminho para lá chegar. Com a prévia definição dos objetivos
da formação, fica-se a saber o que realmente se pretende alcançar com as sessões
de formação que se projectam e realizam
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ou interessados na formação: Formandos, Formadores, avaliadores, futuros
empregadores, etc.
O conhecimento dos objetivos por parte do Formando é talvez um dos meios mais
eficazes para a consecução da aprendizagem. Permite-lhe situar-se em relação ao fim
a atingir; tomar consciência do que lhe vai ser exigido; distinguir o essencial do
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acessório; possuir um ponto de referência para avaliar e controlar os seus progressos,
são um guia que lhe permite direccionar a sua atividade e organizar os seus esforços.
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A existência de objetivos claramente definidos, permitindo um controlo mais objetivo de
desenvolvimento e resultados das acções de formação, vem dar oportunidade às
revisões e reformulações que asseguram maior adequação da formação e
consequentemente uma mais elevada rentabilidade do sistema
Em Síntese
O conceito de objetivo, como enunciado dos resultados que se espera alcançar com a
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Os objetivos ou os resultados de uma ação de formação, podem ser formulados por diferentes
entidades e com diversos níveis de generalidade, desde a indicação que será capaz de fazer o
Formando numa situação muito específica.
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Finalidades
Metas (Fins)
Objetivos Gerais
Objetivos Específicos
1- Finalidades
2- Metas (Fins)
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3- Objetivos Gerais
4- Objetivos Específicos
de atividades de aprendizagem
Resultam da decomposição dos objetivos gerais
A sua formulação compete ao formador
Devem ser determinados em termos operacionais
Ex: Dada uma lista de comportamentos, o Formando deverá indicar aqueles que correspondem
a comportamentos característicos dos jovens, sem recorrer a consultas e sem qualquer erro”.
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2.3. Componentes dos objetivos
Objetivos Terminais
São aqueles que os Formandos deverão ser capazes de realizar no termo de uma ação de
formação completa.
Objetivos Intermédios
Objetivos de Desenvolvimento
Formandos.
A definição de objetivos tem em vista a aquisição por parte dos Formandos de determinadas
capacidades ou comportamentos de tipo muito diverso.
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Domínio Cognitivo
Domínio Afectivo
Domínio Psicomotor
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3. Redação de objetivos operacionais
Para que um objetivo possa cumprir as funções que com ele se visam é necessário que seja
correcta e completamente formulado, isto é, de forma operacional.
1- Comportamento esperado
Que descreve com precisão a atividade que o Formando deverá realizar no final da formulação
para demonstrar que adquiriu a competência desejada. Deve ser formulado em termos de
comportamento observável.
2- Condição de realização
Compreende:
Equipamentos
(Indicação dos meios com os quais o Formando efetuará o trabalho; ex.: capaz de engomar um
par de calças com ferro elétrico a vapor).
Locais
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(Indicação dos lugares onde se realizará a tarefa; ex.: capaz de colocar uma antena de
televisão, instalado num telhado).
Meios
(Indicação dos suportes ou auxiliares de trabalho, eventualmente permitidos ou recusados; ex.:
resolver uma questão jurídica-laboral, sem consultar a legislação respectiva).
Exigências especiais
(Indicação de circunstâncias especiais que possam rodear o desenvolvimento da atividade em
causa; ex.: capaz de substituir uma peça num poste, em situação de equilíbrio instável).
3- Critérios de Êxito
Critérios de qualidade:
Fixam padrões qualitativos orientadores do comportamento do Formando. Dizem respeito às
características observáveis, que o trabalho deverá apresentar.
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Critérios de quantidade:
Indicam padrões de realização facilmente mensuráveis, dando lugar a uma avaliação
essencialmente numérica.
Ex.: Capaz de medir ao centésimo de milímetro, uma peça de aço macio, utilizando o
micrómetro adequado.
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Um sujeito – como sendo quem produz o comportamento e que é sempre o
Formando;
Exemplos:
Sujeito – o formando
Verbo operatório – construir
Produto – 3 triângulos
Sujeito – O formando
Verbo operatório – não contém
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2. Escolher verbos que revelem os comportamentos desejáveis, que indicam uma ação
observável, que indicam uma ação visível.
Em Síntese
Comportamento Esperado
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Que descreve com precisão a atividade que o Formando deverá realizar no final da formação
para demonstrar que adquiriu a competência desejada, e que deve ser formulado em termos
de comportamento directamente observável e mensurável.
Condição de Realização
Que define circunstâncias várias ou condições em que o comportamento esperado deve
manifestar-se.
Critério de Êxito
Que indica os níveis de qualidade que o comportamento (ou seu produto) deverá apresentar
para ser considerado aceitável e garantir que o objetivo foi alcançado.
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4. Das competências aos objetivos
A palavra competência (do latim competentĭa) tem várias vertentes: pode referir-se à aptidão,
ao designar a qualidade de quem é capaz de resolver determinados problemas ou de exercer
determinadas funções; à idoneidade, quando estamos perante um sujeito capaz de avaliar algo
ou alguém.
Por competente, entende-se uma pessoa com notabilidade numa certa matéria.
é a capacidade de
- operações de raciocínio
- conhecimentos
- activações da memória
- juízos e avaliações
- capacidades relacionais
- esquemas comportamentais.
Conteúdos Competências
1) Regras matemáticas O aluno é competente matematicamente, conhecendo a
sabendo utilizar as respetivas regras
2) Batalhas e autores
contemporâneos O aluno sabe mobilizar o conhecimento e estuda para
conhecer o mundo e a cultura.
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Qual a relação existente entre os conteúdos e os objetivos?
e atitudes
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- de modo a conferir-lhes utilidade, ou seja a evidenciar que competências (gerais e/ou
específicas, transversais e/ou disciplinares) se pretende construir a partir desses
objetivos.
- Na capacidade construída;
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5. Métodos e técnicas de organização e planeamento da
formação
1- Política de formação
Nesta etapa são definidas, embora em termos gerias, as orientações que determinam a política
de formação a seguir. Estas orientações são fornecidas pelo responsável da política geral da
empresa ou da instituição (dependendo do âmbito) e focam essencialmente os seguintes
aspectos:
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São também definidos
• Prioridades
• Valores a preservar
• Estratégias a seguir
Esta etapa consiste na análise das condições iniciais. Antes de se iniciar a formação é
necessário conhecer as características da população a formar, onde vai ser recrutada e
quais as condições de admissão. Esta análise comporta também a determinação dos recursos
disponíveis (materiais financeiros e humanos).
É necessário saber à partida qual o tempo, pessoal, local e materiais disponíveis para
realizar a formação.
Podemos resumir esta etapa nos seus quatro aspectos mais significativos:
- Condições de admissão;
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- Recursos disponíveis;
- Condicionalismos.
Exemplo:
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3- Análise das funções e atividades profissionais
Em função dos resultados que se esperam obter com a formação que dependem, como
sabemos, dos objetivos e das necessidades da empresa/instituição, teremos de analisar o(s)
posto(s) de trabalho ou a profissão que nos vai servir de modelo, isto é, aquele cujo
desempenho satisfaz o perfil final que pretendemos obter.
Para que possamos realizar esta análise é fundamental obter respostas para as seguintes
questões:
Para que se possam obter respostas a estas questões, podemos utilizar, entre outras, as
seguintes técnicas:
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Uma vez definida a política de formação, que aponta para as necessidades de formação
em termos globais e feita a análise da situação inicial, que nos fornece as características da
população a formar, é necessário identificar e especificar as necessidades da
empresa/instituição ao nível do seu pessoal.
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Este levantamento de necessidades visa essencialmente diagnosticar o tipo de situações
que podem ser ultrapassadas com a formação e situar os indivíduos, naquilo que poderemos
chamar ponto de partida.
1 - Análise qualitativa
2- Análise quantitativa
EXEMPLOS:
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- Incluir na formação materiais que abordem técnicas de gestão de forma a proporcionar aos
participantes a oportunidade de melhorar as suas capacidades de planificação.
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5- Especificação dos objetivos
Para além dos aspectos focados, a expressão dos objetivos sob forma operacional
apresenta vantagens pedagógicas evidentes: com a especificação dos objetivos operacionais
visa-se a obtenção de uma lista de todos os saberes, saber-fazer e saber-estar que
devem constituir o objecto da formação.
A lista deve ser bastante precisa e detalhada, para que cada assunto possa ser objecto de
uma só sequência de aprendizagem.
EXEMPLOS:
- O participante deverá ser capaz de distinguir os efeitos provocados por causas sistemáticas e
os efeitos atribuídos ao acaso;
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- Os técnicos formados deverão ser capazes de identificar três causas possíveis de insucesso
num dado sistema;
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Para isso deve ter-se em conta os seguintes aspetos:
Exemplos:
- Os futuros vendedores serão colocados em situação real a fim de adquirirem, com ajuda de
vendedores experimentados, as atitudes e os conhecimentos necessários;
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• Prever o que fazer com os formandos que não atinge de forma satisfatória o
domínio dos objetivos.
Nas etapas anteriores estudamos como preparar o plano desde o levantamento das
necessidades de formação empresa até à concepção dos meios pedagógicos, que há de servir
de suporte ao desenvolvimento da ação.
Agora iremos debruçar-nos sobre a forma de o concretizar, isto é, determinar como se vão
mobilizar e organizar os recursos de que se dispõe ou que se seleccionarão para seguir o
caminho planeado.
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Exemplo:
- A ação vai decorrer durante 6 semanas, tendo início no próximo dia - do mês terminando no
dia - do mês seguinte.
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6. Construir um módulo de formação
A. Introdução
A sessão deve iniciar-se com uma introdução, na qual o formador deve comunicar aos
formandos os principais objetivos da mesma (expressos em termos de comportamentos
observáveis).
A motivação é de tal forma importante, que o formador tem, por vezes, que
sobrevalorizar a matéria a abordar, socorrendo-se do papel de «actor» que em muitas ocasiões
tem de assumir.
Processo de motivação
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B. Desenvolvimento
Após a introdução do tema, respeitando os aspectos atrás citados, entra-se no
desenvolvimento da sessão. Esta fase consiste na abordagem da matéria que serve de base
às atividades de Ensino/aprendizagem a desenvolver na sessão.
C. Conclusão
Na conclusão deve proceder-se sempre a uma breve síntese dos conteúdos abordados
na sessão, por forma a relembra aos formandos o que foi desenvolvido ao longo da sessão de
formação. Só após o encerramento dos conteúdos podemos avançar para avaliação (quando
aplicável).
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se, como é evidente, a testar as competências adquiridas em função dos objetivos
fixados.
O formador deve ter, portanto, uma visão clara e precisa dos objetivos a atingir, não
só para que oriente a aprendizagem com segurança, como também para elaborar os
instrumentos de avaliação que realmente meçam o que foi estabelecido como meta a
alcançar durante o processo de aprendizagem dos formandos.
A verificação dos resultados não deve ocorrer somente no final da sessão, mas
também durante todo o processo de ensino/aprendizagem, isto é, a avaliação deve ser
(sempre que possível) contínua.
Servem para determinar, por um lado, em que graus foram atingidos os objetivos fixados e, por
outro lado, a eficiência do ensino e das atividades planeadas e promovidas pelo formador.
Instrumentos de avaliação
Os vários tipos de provas deverão ser testados previamente. A escolha do tipo de prova
depende, como é óbvio, dos objetivos que se pretendem atingir.
Pontos-chave na avaliação
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� A primeira preocupação do formador deve ser clarificar o que avaliar e não como
avaliar;
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7. Conceção e elaboração do Plano de sessão
Define:
Por esse facto, um plano de sessão deve reflectir preocupações ao nível da:
Preparação
Desenvolvimento
Análise de resultados
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Preparação
A sessão deve ser cuidadosamente preparada, o que não exclui o improviso se ele se
impuser.
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Um plano bem elaborado é também um auxiliar de memória útil, e permite:
� Antes da sessão
� Durante a sessão
Permite ainda:
Exemplo 1
CURSO: ___________________________
MÓDULO: __________________________
PLANO DE SESSÃO
Resumo
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Objetivos
Material a requisitar:
O formador:
_________________________
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Exemplo 2
PLANO DE SESSÃO
TEMA: ______________________
DATA: ________
Destinatários: _________________________________________________________
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Observações: O formador
Exemplo 3
PLANO DE SESSÃO
TEMA/TAREFA: __________________
PRÉ-REQUISITOS: ____________________________________________________
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÃO FINAL
Observações: O formador
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7.3. Elementos constituintes do plano de sessão
Tema
Consideramos importante que o plano seja identificado pelo tema ou título da matéria a
desenvolver.
• Ser definidos de forma precisa (em termos de comportamentos observáveis) que seja
possível verificar/avaliar/controlar o grau de domínio atingido, ambiguidade. Caso os
mesmos não tenham sido plenamente alcançados devem ser analisados os
motivos/causas e identificadas as recuperações a fazer.
• Ser redigidos de forma clara tendo em vista não só as capacidades que se espera
que venham a serem adquiridas pelos formandos ao nível de saber e saber-fazer, mas
também ao nível das atitudes/comportamentos.
Exemplo
Objetivo geral
Objetivos específicos
. Desenhar a planta
Avaliação
O controlo oral e/ou visual no final da sessão pode não ser suficiente. Justifica-se, em
alguns casos, exercer o controlo através de testes escritos e/ou de exercícios práticos.
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Estes instrumentos de avaliação devem ser seleccionados ou concebidos aquando da
preparação da sessão e testados antes da sua aplicação prática.
Estratégia
Materiais e equipamentos
A preparação da sessão deve conter uma descrição breve das atividades de ordem
pedagógico-didática que deverão conduzir o formando à aquisição dos saberes.
A planificação das atividades poderá ser elaborada sob a forma de lista sequencial,
contendo os pontos-chave (momentos importantes) a observar no decorrer da sessão.
Tempo previsto
O plano deve conter a duração prevista para a realização da sessão. Este aspeto
permite verificar se foi ou não possível atingir os objetivos nesse espaço de tempo.
Exemplo
Introdução – 15 min
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BIBLIOGRAFIA
BARLOW, M. (1996). Formuler et évaluer ses objectifs en formation. Lyon: Cronique Sociale.
BLOOM, B. (1956). Taxonomia de Objectivos Educacionais. Domínio Cognitivo. São Paulo: Editora Globo.
BOTERF, Guy, Le Schéma Directeur des Emplois et des Ressources Humaines, Les Éditions
D´Organisation, Paris, 1988.
CAMARA, Pedro; GUERRA, Paulo, RODRIGUES, Joaquim, Humanator - Recursos Humanos e Sucesso
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos, Ed. Compacta, 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1992.
DIAS, José Manuel, Elaboração de Programas de Formação, Colecção Formar Pedagogicamente, IEFP,
Lisboa, 1992
D`HAINAUT, L.; VASALILLET, C., Concepção de um Plano de Formação, Turim O.I.T., 1984.
D’HAINAUT, L. (1980). A Educação dos Fins aos Objectivos. Coimbra: Livraria Almedina.
MEIGNANT, Alain, A Gestão da Formação, Colecção Gestão e Inovação, Publicações Dom Quixote,
Lisboa, 1999.
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